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EU QUERO SER FELIZ

No maremoto da eternidade, velejarei, Nas ondas eternas da saudade, surfarei, No território da sobriedade, habitarei. Entre sonhos e realidades, contemplarei.

Concupiscência sem razão, como a bissetriz. Poder, sevícia e leviandade de quem nunca condiz. Juízo falso e mediocridade de uma meretriz. Eu quero ser feliz!

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Não escrevo por pura vaidade. Mas conjugo o verbo de uma duplicidade. Transcrevo versões de correntes verdades. De um povo perdido e tão infeliz.

Este é o meu país. Este é o meu país.

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