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SUPLÍCIO DE TÂNTALO

Como podes sufocar a Minha Paternidade, Rejeitar sem pudor o Bálsamo da Eternidade, Malograr o valor do sacrifício de Minha Vontade, Por um prazer obscuro de fútil obscenidade.

Servo tão impuro e infesto de veleidades, Hoje jazes afogado em mares de perversidade, Tua sede não será saciada pelas ricas fontes da maldade, Neste coração violento onde circula o fluido da adversidade.

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Preço pago que fostes pelo Meu Sangue Calvário, Hoje estás entregue a um agiota como otário, Não alcanças mais a Minha Foz de Bondade, Nem ao menos provas os frutos de Minha Benignidade.

Como um cárcere débil entregue à escuridão, Não entendes mais o que diz o Meu Precioso Sermão, Como uma presa perdida em um lamurioso pântano, Sois como almas esquecidas em seus suplícios de tântalo.

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