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Sobre o Homem que é uma Ponte e é uma Porta Semi-Parábola dos com-Deus e dos sem-Deus
Sobre o Homem que é uma Ponte e é uma Porta
Já fui poeta libertário: Arranquei poesia das lamas por onde marchei, Das estórias de meus amigos, Das pauladas que leve(de)i. Buscava na lama sentidos: Não conhecia(ceitava) reis ou o Rei. Que Rei?, anarquizava, mesmo cônscio (moleque ainda!) dos mil e um buracos No barco da anarquia. Mas ela me parecia O barco menos furado (e quem é contra a ‘liberdade’?). Mas a liberdade só é boa, só é Sentido, se não Houver outro sentido. Mas há Sentido, há um Rei, Um Cara, sim, um Cara com C maiúsculo, Que um dia pôs-se à entrada dum sepulcro e disse: “Lázaro, saia!” Um Homem que com palavras Venceu aquilo que nem você, nem eu nem Leonardo da Vinci Van Gogh Veermer Stravinsky Rachmaninoff Freud Jung Keynes Marx Máximo Górki Rutherford Einstein seu Antônio da padaria da esquina pudemos, podemos ou poderemos (se sós) vencer: A morte. Não amigo, não imagine ainda roupas sacras, votos e Calos nos joelhos, cânticos ou celebrações ou missas Ou cultos: Imagine um Homem que venceu a MORTE e o INFERNO, Armado de AMOR até os dentes! É dEsse Rei radical que falo, Dessa intervenção total no destino da humanidade, que Rachou o tempo em dois, dessa totalidade salvífica, Dessa fusão de Deus e homem, que andou Por esta terra valendo-se dum corpo de carne como este,
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De que você agora se vale. DEUS num corpo de carne, que veio ensinar O Caminho, E o principal: Sacrificar-se por V O C Ê. Radical, santo, infinito, sem medo. O Homem-Porta, o Homem-Ponte, o Senhor da História. Não, não imagine elucubrações complicadas, Roupas longas e quentes, quinhentas leis: Imagine e aceite agora a este Rei de amor, O Herói que arcou com a dívida que não suportaríamos; Atente ao que Ele falou e ainda fala Pelo Seu Espírito Santo, Que Ele envia para consolar e fortalecer todo Aquele que nEle crer. Já pensou ouvir a voz dEsse Rei dentro de você? Ver problemas impossíveis solucionados, E uma Paz indizível aqui, agora e para sempre?! Ver suas angústias existenciais destruídas, cremadas, Desintegradas! E tudo isso, de graça! É deste Cristo VIVO que falo, é Este o Rei que é sobre mim. Você já ouviu, já leu as palavras de tantos homens, Como eu já li e ouvi: E elas no máximo conferiram novas Dimensões à sua angústia, novos nomes... Pois eu, Sammis Reachers, ex-anarquista, Ex-leitor e ex-apologista de Nietzsche, Voltaire, Bakunin,e centenas de outros homens que infelizmente Foram vencidos pela morte Lhe convido hoje a ouvir as palavras dEste vencedor da morte, dEsta intervenção mestra, dEsta Bandeira capaz de apatriar com salvação Todo aquele que simplesmente a aceitar.
PALAVRAS VIVAS: É disso que falo. Ouça-as:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” Mateus 11.28-30
“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8.12
“Na verdade, na verdade vos digo que, quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” João 5.24
“E o que vem a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6.37
“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” Isaías 53.5
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6.23
Semi-Parábola dos com-Deus e dos sem-Deus
Em águas de Maio
Atlântico Sul uma linha rasga o lençol de azul
Fragata que langorosamente aderna livre de seus (alb)atrozes
Trabalha feliz feliz no seu mar, liberta das palavras prisioneiras
Em concretos e asfaltos do mesmo Maio no centro vicinal da cidade de Agnostic City, Bloco L, 18° andar, sala 1820, Guichê 12-A do prédio que abriga o Ministério das Desconstruções Existenciais Humanas, uma Turba Civilizatória de Psico-Estruturas Estatais (TCPEE)* de Homens em Ternos Cinza realiza uma auditoria, averigua o proceder dos seus quase pares, os Homens de Ternos em Amarelo. Cabeças hão de rolar Cabeças (já) todas roladas
Quilômetros além no mar Oceano Maio langorosamente flui e o sol é farol a mais aos que navegam com o Cristo.
* ??? Não me pergunte o que é, pois não sei. Os mortos que expliquem seus mortos.