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Introdução

AZUL: Cor maravilhosa, escolhida por Deus para pigmentar as maiores extensões dadas ao nosso humano vislumbre: Os céus e mares.

Se fosse feita uma pesquisa (e com toda certeza já o foi, eu é quenão lhe conheço os números), verificar-se-ia que é o azul a cor preferida pela grande maioria das pessoas.

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Antes de minha conversão ao Evangelho de Cristo, quando eu ainda era um poeta anarquista e meio ateu, cheguei mesmo a escrever o pequenino poema “Divino Pigmento”: As miríades que abarcas, filho, eu não sei Mas vai e domina: Pois Azul é o nome que eu lhe dei

Hoje sei que das ‘miríades’ que o azul abarca, Aquele que o criou as conhece, cada milímetro.

Mas enfim: escrevo esta introdução pois o leitor perceberá que o signo do azul perpassa boa parte deste livro (como uma leve onda), e não apenas o poema que dá título a esta obra. Mas de que falam estes versos? De um futuro onde tudo é azul? Sim, e ao mesmo tempo não. Pois não é o caso de eu crer literalmente que o futuro Universo será todo azul. Vou tecendo versos e imagens poéticas usando o signo (do) Azul como símbolo do magnífico, e mesmo como uma super-metáfora (pan-metáfora, meta-metáfora?) para a ampla maravilha do que está por vir, quando dos novos céus e nova terra, que serão livres de toda forma de corrupção, e os quais Deus de antemão planejou, preparou e prometeu aos que o amam. E também como a cor simbólica do amor maior (não o eros ou o philos, mas), o ágape, o amor de Deus.

Se uso aqui desta licença poética, faço apenas considerações parateológicas, não querendo nunca e de forma alguma ultrapassar o texto bíblico. Afinal, como a Bíblia mesma afirma, homem algum sabe como realmente serão tais grandezas (“As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.” - 1Coríntios 2.9). E creio então que imaginar tal futuro (tarefa impossível? talvez) fica a cargo de cada coração em particular. Uma coisa me parece certa: pelo texto bíblico, concluímos que a maravilha estará sempre acima (seja por um centímetro, ou um ou um milhão de anos-luz) de qualquer imaginação e/ou verbalização (colorização?) que possamos alcançar, do lado de cá do véu.

Pois façamos então poesia com o possível, da forma possível, perseverando na fé – a chave que possibilita abrir o impossível sempre sonhado – e ardentemente aguardando a Poesia Maior, a ‘explosão azul’ do amor ágape, que do Senhor nos virá.

O Grande dia da Completa Restituição de tudo aquilo que Adão tãobarato – vendeu.

“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.”

Apocalipse 21.1

“As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.”

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