O PLANEJAMENTO COMO ESTRUTURA FUNDAMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

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O PLANEJAMENTO COMO ESTRUTURA FUNDAMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Sandro Prass Mestrado profissional em Ensino de Ciências e Matemática – MP EnCiM Universidade de Caxias do Sul – UCS Disciplina: Planejamento em Ensino de Ciências e Matemática


Planejamento e Plano de Curso na Escola

Para Vasconcellos: “O plano de curso é a sistematização da proposta geral de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada realidade. Pode ser anual ou semestral, dependendo da modalidade em que a disciplina é oferecida.” (VASCONCELLOS, 1995, p.117 in Padilha, 2003, p.41)


Há, ainda, quem pense que sua experiência como professor seja suficiente para ministrar aulas com eficiência. (MORETTO, 2007, p. 100).


“O planejamento deveria servir como roteiro para os professores, permitindo aplicar no dia-a-dia a linha de pensamento e ação da proposta pedagógica”, afirma Ilza Martins Sant'Anna, professora da Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras.


Segundo Perrenoud (2000), uma das dez novas competĂŞncias para ensinar ĂŠ a de estimular o desejo de saber dos alunos. No entanto, sĂł se pode desejar saber [...] quando se concebem esses conhecimentos ao seu uso.


Segundo Kuhn (2000), o abandono de um conceito ou paradigma e o estabelecimento de um novo não se dá sem tensões e não ocorre de um dia para o outro. Portanto, provocar essa mudança de paradigma ou de conceito exige do docente a elaboração de um plano muito específico de trabalho.


Elementos do Plano de Aula


Objetivos - “Os objetivos indicam aquilo que o aluno deverá ser capaz de fazer como consequência de seu desempenho em atividades de uma determinada escola, série, disciplina ou mesmo uma aula.” MASETTO (1997 in Macetto, Costa, Barros, 2008, p. 3).


Metodologia - “Tratam-se de atividades, procedimentos, métodos, técnicas e modalidades de ensino, selecionados com o propósito de facilitar a aprendizagem. São, propriamente, os diversos modos de organizar as condições externas mais adequadas à promoção da aprendizagem.” (MENEGOLLA & SANT’ANNA, 2001, p.90).


Avaliação - “Na verdade, a avaliação acompanha todo o processo de aprendizagem e não só um momento privilegiado (o de prova ou teste) pois é um instrumento de feedback contínuo para o educando e para todos os participantes. Nesse sentido, fala da consecução ou não dos objetivos da aprendizagem. (...) O processo de avaliação se coloca como uma situação frequentemente carregada de ameaça, pressão ou terror.” (MASETTO, 1997, p. 98 in Macetto, Costa, Barros, 2008, p. 4)


DE CASTRO, Patricia Aparecida Pereira Penkal; TUCUNDUVA, Cristiane Costa; ARNS, Elaine Mandelli. A importância do planejamento das aulas para organização do trabalho do professor em sua prática docente. Revista Científica de Educação, p. 49, 2008.

HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio. Mediação, 2003.

LDB, Lei de Diretrizes e Base da Educação, nº 9.394/96.

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, José Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento das competências. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007.

PERRENOUD, Philippe. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

KUHN, T. Estrutura das revoluções científicas. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.


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