Jules (Amy Jo Johnson) Única mulher da equipe, ela ganhou o respeito dos colegas e não deixa nada a dever a homem algum
Gregory (Enrico Colantoni) O chefe do time. é também o responsável pelas negociações em situações envolvendo reféns
Ed (Hugh Dillon) Homem de família, mas ao mesmo tempo durão. Um dos atiradores de elite da unidade, é um líder natural.
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Sam (David Paetkau) O novato da turma. Chegou com uma formação de dar inveja, mas terá que conquistar seu espaço
Wordy (Michael Cram) Especialista em armas não letais e aparelhos de vigilância, é o outro membro da equipe casado
e grupo 112FlashPoint.indd 69
Spike (Sergio Di Zio) Responsável pelas detonações e desarmamentos de bombas, está sempre disposto a ajudar os colegas
Um dia com direito a tiros, sangue e comida mexicana ao lado dos astros e equipe da série policial Flashpoint por Sarah Mund de Toronto* julho+Monet+71
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Momentos de tensão – Os agentes da SRU (Strategic Response Unit) se veem frequentemente em perigo durante as negociações que envolvem reféns, como já aconteceu com Ed Lane (Hugh Dillon) e o sargento Gregory Parker (Enrico Colantoni) nas imagens menores; a equipe se reúne para mais uma ocorrência na foto maior; e Sam Braddock (David Paetkau) se posiciona para mais uma intervenção à direita
ferente: “Para mim foi chocante e inimaginável, mas aparentemente essa é a realidade. o que impressiona é que nas imagens que mostraram dá para ver que eles correm em direção aos disparos, enquanto nosso instinto natural é fugir deles”. Pelo jeito, viver em cena esse tipo de situação trouxe uma nova percepção para sergio Di Zio, que faz o simpático técnico em detonação de bombas spike: “Você percebe que essas coisas acontecem e um dia pode ser com você. Quando uma pessoa está sob um alto nível de tensão, uma má escolha traz outra. Não existem bandidos e mocinhos na vida real – pessoas agem de certa forma porque para elas pode parecer a única opção.” Visão coerente com as cenas da série, que muitas vezes mostra não só o lado dos agentes da lei, mas das vítimas e dos criminosos.
“Sei que vou chorar, mas sinto que já contamos as histórias que queríamos e estou satisfeita com isso” – diz Stephanie Morgenstern
Fotos: divUlgação
N
NormalmeNte,tiros são assustaDores. Pelo menos dessa vez eu fui preparada para o que estava por vir usando protetores auditivos. mesmo assim, as primeiras palavras que ouvi ao chegar ao estúdio onde eram realizadas as gravações de Flashpoint foram: “Vê se não vai desmaiar!”. Passada a apreensão inicial dos primeiros disparos e provada minha capacidade de manter a compostura, me vi cara a cara com um homem assustado, reclamando que ninguém havia lhe avisado que as armas já estavam prontas para disparar. era o diretor David Frazee, que entre o episódio piloto em 2008 e os capítulos finais da série (no quinto ano), foi responsável por muitos dos momentos impactantes a serem exibidos desde a primeira temporada no universal. mas, ainda sob o clima descontraído, dava para notar que todos ali estavam abalados por um acontecimento que parecia ter saído de um dos episódios da série: três dias antes da minha visita a toronto, um homem abriu FLASHPOINT fogo na praça de alimentação I dia 28, sábado, 16h, do maior shopping da cidade, Universal, 43 localizado em um dos pontos turísticos mais visitados, a Dundas square. Na verdade, a trama do sexto episódio do primeiro ano, coincidentemente intitulado “attention shoppers”, se passa no mesmo cenário, quando garotas integrantes de uma gangue de adolescentes levam armas de fogo ao local para um acerto de contas. “o interessante sobre os policiais de verdade é que eles não tentam ser heróis. Coisas ruins acontecem a toda hora e esses caras estão aí para nos confortar”, analisou o ator enrico Colantoni, que dá vida ao tranquilo negociador Gregory Parker. já hugh Dillon, intérprete do líder ed lane, pensa di-
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esses assuntos tão perturbadores foram logo interrompidos pelo anúncio de que o trailer que forneceria a refeição do dia já estava pronto, levando a atenção de todos para algo mais leve, se é que se pode classificar comida mexicana assim. “todo mundo ama tacos. e é um jeito legal de produtores e atores mostrarem sua gratidão à equipe”, explicou a assessora Karen Pidgurski sobre o alvoroço. me juntei a eles para equilibrar minha porção de tortilha de milho recheada de peixe entre armas, sangue e uma máquina de produzir fumaça – item
essencial para criar um clima sombrio nas cenas. “Nós nos divertimos muito por aqui. Não posso nem contar as piadas porque são todas tão inapropriadas! É bom ter uma segunda família no local de trabalho”, confidenciou amy jo johnson, que interpreta jules, a única atiradora de elite mulher no time da sru (strategic response unit). “Nossos dias de trabalho têm de 10 a 14 horas, então muitas vezes vemos mais essas pessoas que nossas próprias famílias”, explica Di Zio. Claro que essa conversa sobre todo o amor que existe entre equipe e elenco de produções televisivas não é novidade para quem já visitou sets de filmagem, mas é preciso reconhecer que um lugar tem um clima especial quando você fica ali por horas depois de terminar seu trabalho apenas para continuar se divertindo com aquelas pessoas. “Às vezes, fazemos coisas apenas para pagar as contas, mas aprendi o valor de trabalhar em algo do qual se sente orgulho e com pessoas que acreditam no que fazem”, falou David Paetkau, intérprete do esforçado sam Braddock. “e, claro, agora sou incrivelmente habilidoso com armas!”, completou, entre risadas, e dando fim ao momento de emoção. mas se, depois de cinco anos tudo continua tão bem, por que pôr um fim? “sinto que já contamos as histórias que queríamos e estou satisfeita com isso”, justificou stephanie morgenstern, cocriadora da série. ainda bem que pelo menos por aqui vai dar pra assistir a tudo desde o começo. * A jornalista viajou a convite do Universal julho+Monet+71
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