Procura-se. Desesperadamente - Monet

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sĂŠries >>> estreias

Conversamos com os criadores e astros da nova sĂŠrie Missing e Ashley Judd contou como ĂŠ viver uma ex-agente secreta. Sua personagem precisa relembrar suas habilidades de quando era da CIA para viajar pela Europa em busca do filho desaparecido por Sarah Mund, de Los Angeles*

Procura-se.

Desesperadamente

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Território europeu – Da esquerda para a direita, o elenco principal conta com: Sean Bean, Ashley Judd, Cliff Curtis, Adriano Giannini, Laura Donnelly e Nick Eversman; todos os episódios foram gravados na Europa, incluindo Rússia, Itália, Turquia, França, Áustria, Croácia, República Tcheca e Bulgária

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por toda a Europa. a trama é característica de um filme de suspense, mas neste caso, estamos falando da série Missing. “a ideia era simples e boa, e como se isso não fosse atraente o suficiente, estávamos falando de dez episódios inteiramente filmados na Europa. Então, a não ser comparando com trabalhar em casa, no meio do tennessee, isso era perfeito”, explicou ashley Judd sobre por que aceitou o convite de voltar a atuar depois de quase três anos longe das telas. “E eu ainda pude fazer outra coisa que adoro em filmagens, que é lutar e eu mesma fazer as cenas de ação”, completou. aos 44 anos de idade, a atriz entra para o time de mulheres que está conquistando espaço em Hollywood. Julianna Margulies (The Good Wife), Edie Falco (Nurse Jackie), Dana Delany (Body of Proof) e Kyra sedgwick (The Closer) chegaram lá, e provaram que mulheres mais velhas podem, sim, ter papéis principais na televisão. “Como produtora, para mim é importante e me sinto pessoalmente responsável por achar maneiras de dar poder às mulheres e criar modelos positivos”, explica gina Matthews, uma das criadoras da série. Mas a atriz vai além: “Eu sou uma lutadora na vida real. Cresci lutando por diferentes motivos e uma das coisas que mais me traz satisfação na vida é fazer meu trabalho internacional como feminista, em busca da

Fotos: shutterstock e divulgação

B

BECCa WinstonE (asHlEy JuDD) FiCou viúva depois que seu marido Paul (sean Bean) morreu em uma misteriosa explosão de carro durante uma viagem com o filho Michael (nick Eversman). Dez anos depois, ela se vê apreensiva com a partida do filho, agora com 18 anos, para um curso de intercâmbio na itália. ao que tudo indica, sua intuição materna estava certa, porque depois de um curto período o garoto simplesmente deixa de dar notícias, atender ao telefone ou responder às mensagens desesperadas da mãe. Ela não pensa duas vezes e embarca em um avião com destino a Roma para esclarecer o que está acontecendo, mas, ao chegar lá, seus piores temores se mostram verdadeiros: tudo indica que seu filho foi sequestrado. É aí que acontece a primeira grande revelação, papai e mamãe Winstone eram na verdade agentes da Cia e agora Becca irá retomar sua antiga forma e MISSING I dia 8, relembrar suas habilidades para quarta, 21h, aXN, 34 e 534 (hd) sair em uma busca implacável

Retratos de uma busca – À esquerda, Becca (Ashley Judd) se frustra ao chegar a um beco sem saída na tentativa de resgatar o filho; acima, o casamento de Becca e Paul (Sean Bean) durante um flashback; à direita, bastidores de uma cena de investigação de Dax (Cliff Curtis), que segue os rastros de Becca

Os MAis PrOCUrADOs Não é de hoje que pequenos (outros nem tanto) rebentos desaparecem por aí. Seja por causa de tramas obscuras, alienígenas ou crimes, os filmes com pais desesperados e dispostos a tudo em busca da prole já se tornaram um gênero

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Rússia

Turquia

Rep. Tcheca

França

OnDe está MiChAel? igualdade entre os gêneros”. E, como boa ativista que é, ela conseguiu colocar a pauta em discussão também na produção. “se vamos ter locações e elenco internacionais, na minha opinião devemos ter temas internacionais também. um dos meus objetivos de vida é ajudar na erradicação da escravidão sexual, e logo no começo de Missing dá para notar que existe um esquema de tráfico sexual”, enfatiza. “Falando como um cara que adora filmes de ação, mesmo quando você tem uma protagonista feminina, a fórmula geral do gênero é que ela tem a justiça ao seu lado e simplesmente inicia uma busca incansável. a nossa heroína luta contra o sistema, e eu acho que esse é um diferencial. E você sabe, é a ashley”, defendeu Cliff Curtis, que na trama dá vida ao detetive Dax Miller que, apesar de investigar as ações de Becca, acaba por ajudá-la em sua procura.

Áustria Itália Croácia

Bulgária Turquia

Depois de desaparecer de seu dormitório estudantil em Roma, na Itália, o filho de Becca rodou o Velho Continente, com sua mãe no encalço de seus sequestradores. As filmagens aconteceram em oito países europeus

Mas vale lembrar que para grant scharbo, marido de gina Matthews e responsável por criar a atração ao lado dela, a trama não é só focada em ação. “na essência, trata-se de um drama familiar e eu sempre encarei desta forma. a cada episódio, antes de planejar o que vamos explodir ou para onde vamos correr, pensamos na questão emocional e realmente nos importamos com isso.” ok, o sofrimento de uma mãe é sempre tocante, mas o que move Missing é ver ashley Judd dando socos, chutes, arrombando portas, fazendo manobras de moto e, no tempo livre, procurando pelo filho. ninguém segura essa mulher. * A jornalista viajou a convite do canal AXN

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D A TV, às Vezes, pode ser mAis AmbiciosA, porque precisA de um período de Tempo e Tem que consTruir umA AudiênciA” 36+Monet+agosto

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K EN N Et h BR a Nagh

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um cavaleiro de verdade

O diretor e ator britânico fala sobre a sua carreira, do desafio de estrelar uma série de televisão e como nada mudou desde que se tornou Sir

D

por raquel Temistocles

E tUDo UM pouco. Esse é o lema de Kenne­ th Branagh, que adora pular de uma mídia para outra. o ator e di­ retor, conhecido pelas adaptações de shakespeare para os cinemas, fechou o ano de 2011 com chave de ouro ao dirigir a produção sobre o herói thor e interpretar seu grande ídolo, sir Laurence olivier, em Sete Dias com Marilyn (o que lhe rendeu uma indicação ao oscar). Exemplo de que a vida imita a arte, já que agora ele é também oficialmente um cavaleiro da Rainha, o ator falou sobre a estreia da segunda temporada WALLAnder de Wallander, na i dia 24, sexta, qual faz o papel do 22h, BBC hd, 531 policial Kurt.

foto: aP Photo/Matt sayles

o que podemos esperar de Wallander?

Ele é um inspetor de polícia em uma cidade pequena, na suécia, em uma parte que tem uma atmosfera muito poética, onde as estações são muito marcantes. É uma cidade pequena, mas tem todos os tipos de violência e crueldade humana, todos os tipos de coisas que você pode esperar encontrar em uma espécie de filme noir. Mas também acho que a poesia da paisagem é refletida no caráter do personagem. Ele sente a mudança emocional das pessoas que estão envolvidas com esses

crimes. E é um detetive bom, mas tem uma vida pessoal muito complicada. a história é o tipo de equilíbrio entre as lutas que ele tem em sua própria vida e como elas são refletidas nos seus problemas com esses crimes.

depois de todo esse tempo fazendo cinema, como é se dedicar para um projeto de televisão?

gosto do fato de que é mais longe [risos], nós fizemos muito rápido, a programação era rápida, o que é um de­ safio também, porque você tem de ter certeza que a qualidade do trabalho está alta. Eu gosto do fato de que você pode alcançar um grande público em um ano. Às vezes, você realiza um filme e passa três anos fazendo, e apenas algu­ mas poucas pessoas o veem no cinema. tudo acaba muito rápido. Você tem uma triagem, uma noite na televisão BBC no Reino Unido e um monte de pessoas está ligada na televisão. a tV, às vezes, pode ser mais ambiciosa, por­ que precisa daquele período de tempo e tem que construir uma audiência. Após dirigir Thor, você tem outros projetos da marvel?

Não, não neste momento. Thor 2 será feito, mas não vou trabalhar nele. tenho um relacionamento muito bom com a família Marvel, adorei assistir a Os Vingadores, fiquei emocionado ao ver o quanto o universo thor foi transmitido para o filme. Mas meu próximo projeto é um filme chamado Jack Ryan, que conta com o personagem dos livros de tom Clancy e mostra o início de sua carreira como analista da CIa. É um suspense com um ritmo muito contemporâneo.

com tantas adaptações de outras mídias para filmes, você acha que faltam mais roteiros originais?

Às vezes, a indústria do cinema é tão cara e tão arriscada que eles buscam algo comprovado, como uma série de televisão que deu certo antes ou quadrinhos ou livros que fizeram sucesso. Às vezes é, em parte, o medo da dificuldade em lidar com uma ideia original. Eu acho que é lamentável e certamente gostaria de estar fazendo mais projetos originais. Estou muito animado, porque Jack Ryan não é ne­ cessariamente um personagem precon­ cebido. Ele não é de um dos livros, é totalmente novo, estamos imaginando o que aconteceu com esse personagem antes de qualquer um desses romances serem escritos. Mas eu concordo com você que é um desafio. Mesmo assim, é claro, venho de um mundo clássico e tenho gosto em adaptar livros. Você dirigiu um longa sobre Hamlet. Há planos de levar esse projeto para a TV?

Não. acho que é interessante, mas a televisão teve um boom de shakespea­ re acontecendo neste ano para nós [britânicos]. Eu acho que shakespeare é uma ótima maneira de explorar os meios de comunicação. o que sei é que eu gosto de estar em todos esses meios. Recentemente, voltei de uma peça, para a qual vou retornar no ano que vem. gosto de variar de mídia para mídia e espero continuar fazendo isso em todos os tipos de projetos em que eu trabalho, originais e adaptações.

como foi a experiência de ser condecorado pela rainha?

Fui agraciado com o título de cavalei­ ro. Na Inglaterra, isso significa que as pessoas podem me chamar de sir. Bem, eu não acho que alguém vai ter que me chamar de sir, mas é muito bom que no Jubileu de Diamante da Rainha – e ela está no trono minha vida inteira –, no seu aniversário, ela reconhece milhares de pessoas que fazem todos os tipos de coisas, não só em filmes ou televisão, mas todos os ti­ pos de coisas pela comunidade. É uma grande honra ser reconhecido pelas coisas que fiz, e todas as pessoas que trabalharam comigo. Do meu ponto de vista, é uma grande honra, mas não espero que alguém me chame de sir. agosto+Monet+37

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séries >>> estreias

Cartão Vermelho Roteirista conta como foi transformar um juiz, a figura mais odiada de uma partida de futebol, em protagonista de (fdp), nova produção nacional da HBO

por José Roberto Torero

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Sonho – Eucir de Souza vive Juarez Gomes da Silva, um árbitro que tem como objetivo apitar uma final da Copa Libertadores e precisa enfrentar as pressões da vida fora do gramado e de todos os tipos que transitam no universo do futebol

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E

Eis quE um bElo dia batEm na porta dE casa E pErguntam: “VocÊ quEr fazer o roteiro de uma série sobre um juiz de futebol?” nem pestanejei e respondi: “não”. depois, expliquei: “ninguém gosta de árbitros. Eles não disputam jogos, não vencem nem perdem. quem quer saber da vida deles?” mas o pessoal da pródigo, a produtora da série, argumentou que essa era a graça, que não existia ainda uma série sobre os apitadores, que eles já tinham feito uma pesquisa sobre o assunto e parecia ser promissor. acabei lhes dando razão. Era uma forma realmente inédita de abordar o futebol. Fala-se muito em atacantes, um bom tanto sobre goleiros, bastante em meio-campistas e um pouco sobre zagueiros, mas os árbitros, coitados, são sempre esquecidos. não sabemos se eles têm outro emprego, se queriam ser jogadores de futebol, se suas esposas são neurologistas ou dançarinas de axé, ou mesmo o que fazem no vestiário, no intervalo do jogo. para o público, o juiz é só um sujeito que existe apenas 90 minutos por semana. mas e nos outros 9.990? Ele faz ginástica? Joga videogame? sai com jogadores para as baladas? topei o trabalho e chamei marcus aurelius pimenta para escrever a série comigo. Já fizemos muitos livros e roteiros juntos, e ele gosta de futebol tanto quanto eu. depois vieram as reuniões para afinarmos o projeto. definimos, por exemplo, que a série não deveria ser apenas para “homens-que-gostam-de-futebol”, mas para um público mais amplo, pois mostraria questões comuns a todos nós, como amor, filhos, brigas em família, guerras por poder etc. neste começo, foi importante uma longa conversa que tivemos com (fdp) i dia 26, um árbitro de verdade, o que nos ajudou a entender o universo desses misterio- domingo, 22h, hBo, 71 e 571 (hd) sos sujeitos que usam uniformes pretos (hoje também amarelos, azuis e lilases).

“As cenAs de futebol precisAvAM pArecer reAis” Adriano Civita, criador de argumento e diretor-geral de (fdp), comenta as dificuldades de filmar uma partida de futebol na ficção Como surgiu a ideia de fazer um seriado tendo como protagonista um juiz de futebol? o argumento nasceu porque o meu personal trainer era um juiz de futebol. ele começou a me contar as histórias dos bastidores e eu pensei: puxa, isso é mais interessante do que as mesas-redondas da televisão. Como foi lidar com o tabu de que é impossível retratar uma partida de futebol em uma ficção? o grande desafio da série era: se as cenas de futebol não passassem a sensação da realidade do que acontece nos gramados, nunca ninguém iria acreditar no personagem principal, o árbitro. Criamos uma linguagem visual, onde usamos as câmeras de transmissão, que imitam o posicionamento que as pessoas estão acostumadas a assistir semanalmente. Somamos isso com câmeras de teledramaturgia, com imagens de dentro do campo e com a imagem do árbitro, e precisamos somar tudo isso com as reações

dos torcedores, filmados em partidas reais. Por fim, ainda tivemos um grande trabalho na edição de áudio, para modular todos os sons que surgem em um estádio. depois disso, tenho uma certeza: nunca o futebol foi filmado com a perfeição com a qual conseguimos fazer. Houve algo do roteiro que não foi possível levar para os episódios? não. Pois quando iniciamos as filmagens tínhamos trabalhado o roteiro, depois de várias reuniões e discussões. o que aconteceu é que havia coisas que não estavam no roteiro e nós sentimos falta. Como os apresentadores e narradores de televisão – profissionais da TV Bandeirantes –, pois eles ajudavam na credibilidade da transmissão de futebol. Os fãs de futebol vão identificar o personagem da série com algum árbitro real? não, de forma alguma. o juiz [da série] é um personagem completamente ficcional.

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XingAr foi preciso

Errar pode ser humano, mas para os fanáticos algumas falhas do apito nunca serão esquecidas

FoToS: diVulgação

ArMAndo MArques >> o

o passo seguinte seria desenhar os personagens. o primeiro, é claro, tinha que ser Juarez, o protagonista de (fdp). queríamos um sujeito um tanto normal, para gerar empatia com o público. E era importante que fosse pretensamente honesto. nada de juiz ladrão, pelo menos, não explicitamente. achamos que também seria interessante se ele estivesse passando por uma crise. assim ele começa separado da esposa, mas querendo voltar. a figura do amigo seria importante para ele ter com quem dividir angústias e aventuras. o bandeirinha carvalhosa seria um amigo fiel e mulherengo, um grosseirão daqueles que falam o que vem à cabeça. seu lema:“quem manda em mim é meu id”. se um dos assistentes é o amigo, o outro seria... a namorada. criamos Vitória para falarmos deste recente fenômeno de mulheres arbitrando jogos. E teríamos uma disputa interessante com a esposa. inimigos são fundamentais nas histórias, e inventamos dois: um para o mundo do futebol e um para o mundo amoroso. no primeiro caso, um juiz rival, que também sonha em apitar a final da copa libertadores. no segundo, o próprio advogado da esposa no divórcio (para enfrentar um juiz, nada melhor, ou pior, que um advogado). uma mãe era imprescindível. afinal, elas é que são xingadas. mas nada de velhinha fazendo crochê. optamos por uma sexagenária moderna, ativa, que gosta de sexo e até tem um namorado. um chefe é sempre fundamental, ainda mais no mundo dos árbitros, em que a comissão de arbitragem decide quem sobe ou desce na carreira. caponero é o nosso capo di tutti capi, um espertalhão de carteirinha.

pressão real – Na série, não poderia faltar a tradicional cena do árbitro e seus auxiliares saindo do gramado com a ajuda de um grande número de policiais

É bom destacar que foi permitido que falássemos sobre qualquer assunto. assim pudemos tocar em temas delicados, como a homossexualidade no futebol, o doping (você sabia que o juiz não precisa fazer exame antidoping?) e o uso de equipamentos eletrônicos. satirizamos as mesas-redondas e chegamos a assuntos mais universais, como vaidade e honestidade. também fizemos uma sequência em que o nosso herói apita um daqueles jogos de modelos seminuas, só para a gente visitar o set de gravações. mas demos azar e não pudemos ir no dia. quanto à estrutura, tentamos fazer os episódios independentes, mas com pontes. isso quer dizer que, ao mesmo tempo em que é uma novela, com um capítulo saindo do anterior e preparando o seguinte, os programas também podem ser vistos isoladamente, pois têm histórias que começam e acabam no mesmo episódio. outra coisa a se notar é que todos os capítulos começam com um sonho ou um pensamento maluco de Juarez, introduzindo o tema do programa. assim, nestas cenas iniciais podemos vê-lo tanto sendo crucificado nas traves de um campo ou mamando no colo da mãe. E em todos os episódios (menos em um) ele termina sendo chamado de f.d.p. mas é sempre um f.d.p. diferente, em tons que podem ir da raiva à paixão, passando pela admiração e pelo tesão. até agora só vi umas poucas cenas do programa. imagino que deve ter ficado bom. se eu estiver enganado, podem me chamar de f.d.p.

polêmico árbitro, além de coleção de erros em decisões, tinha problemas com a matemática. na final do Paulista de 1973, errou na simples contagem dos pênaltis na disputa entre Santos e Portuguesa.

guillerMo velásquez >> depois de expulsar Pelé

em uma partida amistosa na Colômbia, o árbitro foi retirado de campo por pressão dos torcedores, que foram lá para ver o Rei e não o homem de preto.

edilson pereirA de cArvAlho >> muitos dos seus

erros no Brasileirão de 2005 foram explicados quando se descobriu que o árbitro (foto) manipulava resultados para beneficiar grupo que bancava um esquema de apostas.

JAvier cAstrilli >> o argentino ficou conhecido por marcar dois pênaltis inexistentes para o Corinthians, um deles no final da partida, na semifinal do Campeonato Paulista de 1998. a vítima foi a Portuguesa. José roberto Wright >> os torcedores do atlético-mg

não esquecem o ex-juiz. numa partida da libertadores de 1981, ele expulsou vários jogadores do galo ainda no primeiro tempo, o que acabou beneficiando o Flamengo.

Márcio rezende de freitAs >> o mineiro “decidiu”

duas vezes o Brasileirão. em 1995, anulou um gol do Santos na final e ajudou o Botafogo. dez anos depois, não marcou um pênalti para o inter em um jogo contra o Corinthians.

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