SE Nﾃグ FOSSE ATRIZ SERIA MAQUIADORA OU CABELEIREIRA. E LEVO JEITO PRA COISA, ENTENDEU?
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A cabeleireira da galera Enquanto diminui o ritmo, à espera do nascimento de seu primeiro filho, a atriz encara o prazeroso desafio de apresentar o reality show Por Um Fio, no GNT
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por sarah mund foto jacques dequeker/editora globo
uliana PaEs não é uma novata no quesito cabelo. Portanto, apresentar um reality com profissionais do ramo veio bem a calhar para essa dona de salão de beleza (que fica em niterói e é administrado pela mãe e pela irmã). Em Por Um Fio, ela vai poder mostrar que é escolada no assunto e irá não só apresentar os competidores e as provas que farão sob as orientações de Tiago Parente (hair stylist da atriz) como conduzirá um júri formado por especialistas e celebridades. Tudo isso enquanto espera o nascimento de seu primogênito. Como surgiu a oportunidade de fazer o programa?
A ideia surgiu de um jeito inusitado. As meninas de duas produtoras do Rio de Janeiro [Contente Entretenimento e Moonshot Pictures] curtiram a ideia do programa e comentaram com o meu amigo Tiago Parente, e ele conversou comigo. Esse é um tema que adoro: não é à toa que tenho um salão de beleza. Bem ou mal, quando você tem um negócio, você acaba sabendo das coisas. Então, foi uma empatia imediata com o projeto. Qual é o grande desafio de ser apresentadora?
Acho que é manter uma postura, porque o apresentador tem que imprimir as suas características, mas tem que se manter sempre muito neutro. E eu sou muito brincalhona. Mas acho que isso vai ser bem suave. A gente tem um programa superenxuto, então tudo vai ser feito de uma maneira, não cronometrada, mas sem muito espaço para esse tipo de brincadeira. Isso é um ganho, já que a versão americana [shear Genius] tem uma duração maior e sempre achei um pouco arrastado. Por um Fio será superdinâmico, não vai ter tempo para enrolação, e isso vai exigir que eu seja bastante objetiva. Você não se preocupa com possíveis comparações com a modelo Camila Alves, já que ela apresentou a terceira temporada do programa nos Estados Unidos? Engraçado... Não tinha pensado sobre isso. Assisti às temporadas anteriores, apresentadas pela Jaclyn Smith e com ela também. Comparações são inevitáveis, mas pretendo fazer do meu jeito, porque só vou conseguir fazer bem se for assim. Não vou estar representando nenhum personagem. Ali é a Juliana e não tem muito que inventar, sou eu. Você não acha que acompanhar a rotina de cortes e penteados não irá te deixar com vontade de experimentar o que os participantes farão durante o programa? Acho que na verdade vou ficar com mais vontade de botar a mão na massa [risos]. Fico pedindo: “Me dá esse secador e essa escova e deixa eu fazer”. Gosto mesmo de fazer! Se não fosse atriz seria maquiadora ou cabeleireira.
E levo jeito pra coisa, entendeu? O meu maior problema é que não pode ter uma festa que as minhas amigas querem ir lá pra casa. Quando tem casamento, todo mundo fica pedindo se pode ir pra lá, para que eu possa arrumá-las. Sou a maquiadora e cabeleireira oficial da galera. Entre atuar e ser você mesma apresentando um programa, com o que você se identifica mais? Ah, o meu negócio é atuar. Essa coisa de apresentação, pra mim, está sendo uma grande diversão. Realmente estou me divertindo bastante. Não teria aceitado um trabalho nesse momento tão especial, que é o da minha primeira gravidez, se não fosse uma coisa tranquila. Mas o meu métier mesmo é ser atriz. Entre teatro, cinema, série, novela, você consegue escolher qual o seu meio favorito para trabalhar? Não dá. Cada meio é tão diferente e especial, e cada um tem suas particularidades, que fica difícil você dizer que prefere um ou outro. Cada veículo tem a sua magia, o seu ônus e o seu bônus. O cinema te dá bastante tempo para se preparar para cada cena, você curte mais o processo, porque é um ciclo fechado: tem começo, meio e fim. E a novela é aquela roda-viva. Cada dia tem uma novidade, cada momento, uma surpresa. Cada um te exercita de uma maneira, e só assim, fazendo tudo, você fica completo. Como que é a sua relação com o público e seus fãs? Quando estou escrevendo no Twitter [@jupaesoficial], ou quando encontro as pessoas nas ruas, sinto que poderiam ser minha mãe, minhas tias, minhas primas, meus sobrinhos. E elas sentem esse meu comportamento, sentem que sou assim. Acho que, de alguma maneira, as pessoas se sentem próximas por causa disso. Apesar de, às vezes, existir essa aura de diva, eu me sinto uma pessoa acessível: vou ao shopping, ao supermercado, à praia. De alguma forma, as pessoas sentem como se eu pudesse ser a vizinha, sabe? Aquela vizinha gente boa que empresta uma xícara de açúcar. n POR UM FIO,
22h30, GNT, 41
dia 24, sexta,
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