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Entrevistamos quem está por trás e à frente das câmeras e contamos os bastidores de programas que chegam à TV ou ganham nova temporada
The Good Wife A PARTIR DO DIA 22, SEGUNDAS, 22H, UNIVERSAL, 130 E 630 (HD)
por Sarah Mund, de Los Angeles
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Conversamos com os criadores da série. Leia a entrevista na nossa edição digital
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ão é fácil criar uma trama instigante que mantenha o público interessado ao longo de 22 episódios. Mas se tem uma atração que consegue fazer isso muito bem é The Good Wife. A série estrelada por Julianna Margulies no papel da esposa que volta a trabalhar como advogada depois de descobrir a traição pública do marido político chega à sexta temporada com tudo em cima. Mais uma vez os criadores Robert e Michelle King vão arranjar dor de cabeça para Alicia Florrick, mas é disso que os fãs gostam. “Eu tinha uma ideia vaga do que estava por vir neste ano, mas confesso que me pegaram de surpresa com muita coisa. Às vezes me pergunto o que podemos fazer para continuar surpreendendo as pessoas, mas quando vi os roteiros percebi que os King são brilhantes. Sei que não preciso me preocupar por que eles sempre vão achar maneiras de colocar os personagens em situações inesperadas”, opinou a atriz Christine Baranski (destaque), intérprete da assertiva Diane Lockhart. QUANDO A ARTE IMITA A VIDA > O casal de criadores, Robert e Michelle King, admitiu que a trama da série foi inspirada por escândalos sexuais envolvendo políticos americanos. Tanto a esposa de Bill Clinton, Hillary, quanto a de John Edwards, Elizabeth, são advogadas, assim como a personagem de Julianna Margulies.
O MITO DO ANONIMATO > Para quem anda por aí dando uma de troll da internet despejando comentários maldosos, o campo de trabalho de pesquisa da mulher que inspirou a série deixa claro que não dá para se esconder na rede mundial de computadores e pessoas brilhantes estão dedicadas a encontrar criminosos cibernéticos.
Confira nosso bate-papo com os produtores e o elenco da nova série na edição digital
CSI: Cyber A PARTIR DO DIA 10, QUARTAS, 22H, AXN, 135 E 635 (HD)
por Sarah Mund, de Los Angeles
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que vai ser um prato cheio para fãs de séries policiais pode fazer outros telespectadores se perguntarem se mais um CSI não será mais do mesmo. Não para os produtores e o elenco de CSI: Cyber. O novo spin-off da franquia chega logo depois da notícia de que a série original foi cancelada depois de 15 anos no ar. O enredo é focado em crimes cibernéticos e sua personagem principal, a especialista em comportamento na internet vivida por Patricia Arquette, foi apresentada em dois episódios da produção-mãe. “Muito pouco mudou nos programas policiais nos últimos 50 anos, mas isso é novo. Nós introduzimos esses aparelhos em nossas casas sem ter a menor ideia do que pessoas dispostas a investir em coisas terríveis são capazes de fazer com eles”, analisou a atriz. Logo no primeiro episódio, uma família tem seu bebê sequestrado por uma quadrilha que consegue observar os interiores das casas graças aos aparelhos de babá eletrônica com conexão de internet sem fio. Pode parecer impossível, mas é por isso que a atração conta com a profissional que inspirou a trama como consultora. Prova de que mulheres são inteligentes e capazes é o pioneirismo da própria Mary: “Esse é um campo científico relativamente novo. O que eu faço é coletar evidências comportamentais de um crime cibernético”, explicou. Ou seja, não existe de fato anonimato na internet. Por isso, pense duas vezes antes de deixar comentários deselegantes por aí.
Cuidado com ela! – O trabalho de Mary Aiken com crimes cibernéticos inspirou a série e a personagem de Patricia Arquette
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