FIQUE DE OLHO
ANTECIPAMOS AS NOVIDADES E CURIOSIDADES DE UM DOS DESTAQUES DO MÊS
Nos bastidores da notícia
Acompanhamos as gravações da nova temporada de Clube dos Correspondentes, que mostra como é a rotina de jornalistas estrangeiros que noticiam para o exterior o que acontece no Brasil
por Sarah Mund
FOTOS: GUILHERME ZAUITH
O Brasil lá fora – A apresentadora do Globo News, Leila Sterenberg (sentada), acompanha o trabalho do australiano Joe Leahy e da britânica Samantha Pearson, do Financial Times, entrevistando uma moradora de São Paulo que perdeu o emprego e sofre no dia a dia as consequências da crise econômica
Clube dos Correspondentes A PARTIR DO DIA 26, DOMINGOS, 23H30, GLOBO NEWS, 40 E 540 (HD)
O SOTAQUE LOGO DE CARA JÁ ENTREGA QUE OS dois jornalistas que chegam ao apartamento de Rachel Dolcinotti Frigo Silva, na zona leste da capital paulista, não são brasileiros. O australiano Joe Leahy e a britânica Samantha Pearson estão fazendo uma reportagem sobre a crise econômica no Brasil para o jornal Financial Times. E colada a eles está Leila Sterenberg, apresentadora do Globo News que comanda os quatro episódios da nova temporada de Clube dos Correspondentes, que vai ao ar durante as férias
de um dos programas mais conhecidos do canal, Manhattan Connection. Em novo formato, a atração sai dos estúdios para não só ouvir as opiniões de correspondentes internacionais que atuam no Brasil como também acompanhar o trabalho deles no dia a dia. Com gravações em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, é possível entender como os estrangeiros enxergam o país e o que acontece aqui que pode virar notícia em outros lugares. “A ideia é mostrar quem são as pessoas que estão levando essa visão do Brasil para fora”, explica Leila.
As câmeras do canal captaram o trabalho de profissionais das mais variadas nacionalidades produzindo notícias para inúmeros países, incluindo nossos vizinhos na América do Sul, asiáticos, europeus e norte-americanos. “A gente está tentando acompanhar uma gama bem diversa”, contou a apresentadora ao explicar os tópicos abordados pela imprensa internacional que ela pode ver de perto, como cultura, economia, esporte e sociedade. Mas para entender como a nossa realidade é vista por essas pessoas é
preciso entender mais do que a forma como trabalham, mas também como são suas relações como moradores no país. Muitos deles há anos vivendo aqui, já construíram suas vidas e não têm dificuldades com a língua. Outros recém-chegados, enfrentam as barreiras culturais e até mesmo problemas estruturais, incluindo a violência cotidiana nas grandes cidades. “O que eu noto é que eles fazem perguntas que não passariam pela nossa cabeça por que são questões comuns para nós. Então dá para notar essa diferença de cultura, um olhar diferenciado”, analisa Leila. No final das contas, todos eles acabam se conhecendo e formando um “clubinho” de colegas que se ajudam, e inclusive colaboraram com o programa indicando outros candidatos para mostrar a labuta diária na TV. Agora você está convidado para entrar nele – sempre com uma visão estrangeira. J U L H O + M on e t + 2 7