O futuro de seus alu no s
ENSINO FUNDAMENTAL I – ANOS INICIAIS
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1º ao 5º ano
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OBRAS INSCRITAS
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experiência e qualidade sempre ao seu lado.
Material de divulgação da Editora Saraiva
Sumário CONHEÇA O PROJETO...............................................................................2 COMPONENTES DO PROJETO............................................................... 4 ESTRUTURA DO PROJETO...................................................................... 6 PROJETO LIGADOS.COM – DISCIPLINAS........................................... 11 LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA..................................................................... 12 ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA E MATEMÁTICA...................................................................................... 80 CIÊNCIAS............................................................................................. 154 GEOGRAFIA........................................................................................180 HISTÓRIA........................................................................................... 202 ARTE.................................................................................................... 230
CONHEÇA MAIS SOBRE AS OBRAS DA SARAIVA NO PNLD 2016! ACESSE: pnld.editorasaraiva.com.br
Professor, participe do processo de escolha
dos livros didáticos em sua escola. Seu envolvimento nesse processo é muito importante para o futuro de seus alunos! Conheça as possibilidades de escolha das obras deste PNLD: Letramento e Alfabetização 1º, 2º e 3º ano
CICLO 1 ALFABETIZAÇÃO
1º, 2º e 3º ano
Alfabetização Matemática 1º, 2º e 3º ano
Língua Portuguesa 4º e 5º ano
CICLO 2 4º e 5º ano
Matemática 4º e 5º ano
Ciências 2º e 3º ano História 2º e 3º ano Geografia 2º e 3º ano
NOVIDADE!
Ciências cias Humana Humanas as e da Natureza 4º e 5º ano Ciências 4º e 5º ano História 4º e 5º ano Geografia 4º e 5º ano
No PNLD 2016, há 2 tipos de composição das coleções. Veja como cada coleção poderá ser escolhida por sua escola: Coleções Tipo 1
Tipo 1
Livro do Aluno: impresso + PDF
Manual do Professor: impresso + digital
Manual do Professor: impresso + PDF
Tipo 2
Matemática Tipo 1
Tipo 2
História Tipo 1
Coleções Tipo 2
Tipo 2
Língua Portuguesa Tipo 1
Tipo 2
Regionais Tipo 1
Tipo 2
Arte Tipo 1
Tipo 2
Alfabetização Matemática Tipo 1
Tipo 2
Ciências Tipo 1
Tipo 2
Ciências Humanas e da Natureza Tipo 1
Tipo 2
Geografia Tipo 1
Ciências Humanas e da Natureza 1º, 2º e 3º ano
NOVIDADE!
Arte e volume único para 4º e 5º ano
Regional volume único para 4º ou 5º ano
Manual do Professor digital + conteúdo + interatividade! O Manual do Professor digital apresenta o mesmo conteúdo do impresso, integrado a objetos educacionais digitais (OEDs), clicáveis na própria página, para uso individual do professor e coletivo com os alunos.
Livro do Aluno: impresso + PDF
Letramento e Alfabetização
NOVIDADE!
Tipo 2
Os OEDs são vídeos, imagens, áudios, textos, gráficos, tabelas, tutoriais, aplicações, mapas, jogos educacionais, animações, infográficos, páginas web e outros elementos.
JETO O R P CONHEÇA O Projeto
O Projeto Ligados.com tem como eixos norteadores:
Grade de conteúdos Seleção de conteúdos abrangente e criteriosa.
Ligados.com Alfabetização Matemática, 2º ano, p. 96-97 O objetivo desta atividade é colocar os alunos em contato com problemas dos campos aditivo e multiplicativo, que envolvem as
PROBLEMAS À VISTA
3. RESOLVA OS PROBLEMAS A SEGUIR, REGISTRANDO O MODO COMO
ideias de juntar (adição), de tirar (subtração) e de
VOCÊ PENSOU PARA RESOLVER CADA UM. fazer adições sucessivas de parcelas iguais (multiplicação). Todas as formas de resolução devem ser consideradas e discutidas, uma vez que a busca de procedimentos é tão importante quanto o resultado correto.
O objetivo destas atividades é discutir com os alunos a diversidade de problemas que enfrentamos no dia a dia, chamando a atenção para os que envolvem números, medidas ou operações.
A) NA AULA DE NATAÇÃO, SÃO 8 MENINOS E 7 MENINAS. QUANTAS CRIANÇAS FAZEM AULA DE NATAÇÃO NESSA TURMA? Jim Davis © 2004 Paws, Inc. All Rights Reserved/ Dist. Universal Uclick
REFLITA SOBRE ISSO.
Fonte: Folha de S.Paulo. Folha Ilustrada São Paulo, 10 de julho de 2004.
Exemplos de resolução: |||||||| ||||||| 15 ou 8 ||||||| 15 ou 8 1 2 5 10 10 1 5 5 15 7
RESPOSTA:
15 crianças.
B) AMANDA FOI PESCAR COM A FAMÍLIA E ELES PESCARAM 12 PEIXES, MAS DEVOLVERAM 5 PEIXES PARA A ÁGUA, POIS ERAM MUITO PEQUENOS. QUANTOS PEIXES ELES LEVARAM?
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
1. O QUE É UM PROBLEMA? ACOMPANHE A LEITURA DA TIRINHA E
Pensamento lógico
Trabalho intencional e planejado com as estruturas lógicas e de pensamento, por meio da resolução RESPOSTA: de problemas e do desenvolvimento C) MARCOS TEM 4 CACHORROS. ELE DÁ UM OSSO PARA CADA da autonomia dos alunos para UM TODAS AS SEMANAS. EM 4 SEMANAS, QUANTOS OSSOS resolver desafios. MARCOS DEU AOS SEUS CACHORROS?
■ CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE A
Exemplos de resolução:
TIRINHA E TAMBÉM SOBRE ESTAS QUESTÕES. Respostas pessoais.
A) VOCÊ JÁ TEVE ALGUM PROBLEMA PARA RESOLVER? QUAL?
ou
12 2 11 2 10 2 9 2 8 2 7
B) VOCÊ JÁ RESOLVEU ALGUM PROBLEMA USANDO CONTAS OU
1
NÚMEROS? QUAL? COMO VOCÊ RESOLVEU?
2. ESCREVA UM PROBLEMA QUE VOCÊ OU ALGUM COLEGA TEVE E QUE ENVOLVEU CÁLCULOS PARA SER RESOLVIDO. Resposta pessoal.
2 3 7 peixes.
Exemplos de resolução: |||| |||| ||||
4
||||
5
16
ou 4
8
14
■ AGORA, MOSTRE COMO ESSE PROBLEMA FOI RESOLVIDO.
RESPOSTA:
14
12
16
14
Marcos deu 16 ossos.
O cálculo mental também deve ser incentivado e considerado válido, principalmente para a resolução de problemas com números “baixos” como esses. O cálculo escrito, assim como o apoio proporcionado pela utilização de materiais concretos e desenhos, deve
Resposta pessoal.
■ os VOCÊ E SEUS COLEGAS RESOLVERAM OS PROBLEMAS ser incentivado para alunos que dele necessitem – e não imposto – como forma de registro e comunicação de ideias.
DA MESMA MANEIRA E ENCONTRARAM OS MESMOS RESULTADOS? O QUE ACONTECEU? Resposta pessoal.
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O comércio ilegal de animais
NOVENTA E SEIS
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NOVENTA E SETE
O objetivo desta lição é compreender que o comércio de animais silvestres é ilegal e valorizar os cuidados com o ambiente como forma de preservação da vida.
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97 17/06/14 10:30
Se for oportuno, convide um biólogo ou veterinário para falar sobre o tráfico de animais, a reprodução em cativeiro e a preservação ambiental.
Rivaldo Gomes/Folhapress
2. Muitos jabutis morrem de desnutrição, por exemplo, porque as pessoas acham que eles comem apenas folhas, quando, na verdade, precisam também de um pouco de carne e de outros alimentos.
outras.
Jabutis que seriam vendidos sem permissão em feira livre de São Paulo, no estado de São Paulo. Fotografia de 2010.
37 cm
Competência comunicativa
Filhotes de papagaio apreendidos pela Polícia Federal. Eles seriam vendidos de forma ilegal. Fotografia de 2008.
■ O que você sente quando lê esse texto e olha para essas
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos apontem sentimentos negativos, como tristeza, pena, indignação, e também manifestem apoio à causa que envolve não maltratar os animais. 3. Resposta pessoal. Comentar que a compra e venda de animais silvestres é ilegal em todo o território nacional, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605/98). Papagaios, jabutis ou quaisquer outros animais da fauna brasileira não podem ser comercia-
fotografias?
1. Acompanhe a leitura do texto de um site de notícias. No endereço eletrônico ao final do texto, há um vídeo com a reportagem feita pelo telejornal. Se possível, assista com os alunos antes da leitura.
Estudo dos gêneros e de seus portadores sociais. Possibilita o desenvolvimento gradativo das capacidades de ler, escrever, expressar-se oralmente e ouvir.
3. Animais silvestres só são vendidos nas feiras porque existem pessoas que os compram. É correto comprar um animal nessas condições?
lizados, a menos que venham de criadouros credenciados pelo IBAMA. Quem compra animais silvestres nessas feiras, além de cometer um crime, estimula vendedores ilegais a continuarem tal negócio ilícito.
Imagens flagram comércio ilegal de animais silvestres em feira no RJ
4. Organize com os colegas um grupo de ajuda aos animais silvestres comercializados de forma ilegal.
Imagens registradas por uma equipe [...] mostram animais silvestres sendo comercializados em uma feira em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na reportagem [...] aparecem macacos dopados, passarinhos empilhados em gaiolas, além de bichos sufocados dentro de sacolas. Todos são vendidos ilegalmente. [...] Nas imagens aparecem também os vendedores dos animais agindo livremente na feira. Eles ainda usam crianças como vendedores e chegam a dar garantia sobre os “produtos”. [...]
■ Faça um folheto
explicando por que é ilegal comprar animais em feiras livres. Vocês podem usar dados da reportagem que leram e também de outras fontes que pesquisarem.
Baixada Fluminense: região do estado do Rio de Janeiro. Dopados: fortemente medicados, sonolentos. Ilegalmente: fora da lei.
Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/01/imagens-flagramcomercio-ilegal-de-animais-silvestres-em-feira-no-rj.html>. Acesso em: março de 2013. © g1 Rio / Globo Comunicação e Participações. Janeiro de 2013.
Para o trabalho ser mais completo, a classe pode pesquisar outras notícias sobre o comércio ilegal de animais silvestres. Incentive-os a citar a fonte dos dados nos próprios folhetos. Se desejar, os alunos podem formar grupos e explicar oralmente o significado dos trabalhos, em um horário combinado com o professor, para outras turmas da escola.
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2
Ligados.com Ciências Humanas e da Natureza, 4º ano, p. 60-61 HUNA4_Uni2_038a079.indd 60
45 cm
Ilustrações: Biry Sarkis
Pedro Pantoja/Futura Press
Criar um animal silvestre, como um papagaio ou um mico, é o mesmo que criar um animal doméstico, como um cão animais silvestres precisam de condições ou um gato? Os especiais de alimentação e de abrigo, entre
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www.editorasaraiva.com .br/pnld2 016 Ligados.com Alfabetização Matemática, 1º ano, p. 30-31
ITÁLIA NO JOGO “MOCA”, DUAS PESSOAS ESCONDEM AS MÃOS NAS COSTAS E FICAM DE FRENTE UMA PARA A OUTRA. ELAS DEVEM ESCOLHER UMA QUANTIDADE DE DEDOS PARA MOSTRAR, AO MESMO TEMPO EM QUE TENTAM IMAGINAR QUANTO DARÁ A SOMA DE SEUS DEDOS COM OS DEDOS DO OUTRO JOGADOR. JUNTAS, MOSTRAM OS DEDOS E
BRINCADEIRAS NO MUNDO
GRITAM O NÚMERO QUE PENSAM QUE É A SOMA. QUEM ACERTAR VENCE.
Adilson Farias
BRASIL NO “JOGO DA AMARELINHA”, AS CRIANÇAS DESENHAM QUADRADOS NO CHÃO, NUMERADOS DE 1 A 10 E CHAMADOS DE CASAS. DEPOIS, JOGAM UMA PEDRINHA NA CASA DO NÚMERO 1 E PULAM EM UM PÉ SÓ NAS CASAS ATÉ O FIM. NINGUÉM PODE PISAR NA CASA EM QUE A PEDRINHA ESTÁ. GANHA O JOGO QUEM ACERTAR A PEDRA EM TODAS AS CASAS E NÃO PISAR NA LINHA.
SENEGAL
JAPÃO
NO SENEGAL, AS CRIANÇAS GOSTAM DE PULAR CORDA CANTANDO
O “JÓ-QUEM-PÔ” É MUITO POPULAR NESSE PAÍS. AS CRIANÇAS BRINCAM COMO AQUI,
NÚMEROS, SÓ QUE A PERGUNTA FEITA NO INÍCIO É: “QUANTOS
FAZENDO GESTOS QUE REPRESENTAM PAPEL, PEDRA OU TESOURA.
FILHOS VOCÊ VAI TER?”. A QUANTIDADE DE PULOS É A RESPOSTA.
A DIFERENÇA É QUE, LÁ DO OUTRO LADO DO MUNDO, ELAS GRITAM “JAN-KEN-PON”!
Apresentar o mapa-múndi contando que ele representa a Terra de forma planificada. Fazer a leitura dos textos de cada país explorando sua compreensão com os alunos. Realizar com eles a identificação dos países. Espera-se que as crianças percebam que alguns países estão bem distantes, mas têm brincadeiras muito parecidas, como é o caso do Japão e do Brasil, com o Jó-quem-pô.
1
3
VOCÊ CONHECE AS BRINCADEIRAS QUE APARECEM NESSE MAPA? CONVERSE SOBRE ELAS COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
Explorar as brincadeiras apresentadas no infográfico, estimulando os alunos a relacionar com brincadeiras que conhecem e que são parecidas. Permitir que os alunos possam falar e interagir com as observações que fizeram sobre o mapa.
2
PESQUISE COM OS ADULTOS COM QUEM VOCÊ MORA JOGOS E BRINCADEIRAS QUE ELES FAZIAM QUANDO CRIANÇAS Orientar a pesquisa com os adultos em casa, dizendo que, caso tenham dificuldade de registrar as informaE ANOTE.ções, desenhem e peçam ajuda ao adulto para escrever. Caso ocorram variações entre as brincadeiras, per-
JULIANA E ANDRÉ ESTÃO BRINCANDO DO JOGO “MOCA”. JULIANA ESCOLHEU QUE VAI MOSTRAR 3 DEDOS E IMAGINOU QUE O TOTAL SERÁ 7. QUANTOS DEDOS ANDRÉ PRECISA MOSTRAR PARA O TOTAL DAR 7?
4
mitir que explorem as diferenças e semelhanças, comentando que muitas brincadeiras são transmitidas de geração em geração e variam conforme os costumes e a cultura. Resposta pessoal.
4
BRINCANDO DO JOGO “MOCA”, FILIPE E ADRIANA RESOLVERAM MOSTRAR OS NÚMEROS DE OUTRA MANEIRA. DE QUE OUTRA MANEIRA FILIPE E ADRIANA PODEM MOSTRAR OS NÚMEROS QUE ESCOLHERAM? Registrando em papel, em uma pequena placa, por exemplo, com tracinhos, bolinhas ou com o próprio algarismo. Ou, ainda, com palitinhos.
■ COMPARE SUAS ANOTAÇÕES COM AS DOS COLEGAS.
Contextualização e interdisciplinaridade 31
OS ADULTOS MENCIONARAM BRINCADEIRAS IGUAIS? FALARAM DE BRINCADEIRAS DIFERENTES? Resposta pessoal.
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TRINTA
TRINTA E UM
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Abordagem contextualizada dos conceitos favorece a articulação com outras áreas do conhecimento.
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Sustentabilidade Temas para a reflexão sobre valores relacionados à sustentabilidade, que contribuem para a construção de atitudes de convivência e o exercício da cidadania.
Fazer uma leitura coletiva, explorar o vocabulário do texto e discutir o problema causado ao ambiente quando um aparelho eletrônico é descartado no lixo comum.
1. LEIA ESTE TEXTO COM O PROFESSOR PROFESSOR.
Kevin Rolly/Barcroft Media/Getty Images
peg AdA
QUAL É A reciclagem
?
Steven Rodrig
O QUE É O LIXO ELETRÔNICO?
VEZ MAIS O CONSUMIDOR QUER SUBSTITUIR SEUS APARELHOS POR OUTROS MAIS MODERNOS, MESMO QUE
PODEMOS DEFINIR COMO LIXO ELETRÔNICO OU E-LIXO TUDO
OS “ANTIGOS” AINDA ESTEJAM FUNCIONANDO. [...] A PARTE MAIS GRAVE É O CONTEÚDO DO E-LIXO, QUE INCLUI METAIS PESADOS [...] ALÉM DE OUTROS ELEMENTOS TÓXICOS.
Ann. P. Smith
O QUE É PROVENIENTE DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS, INCLUINDO CELULARES,
/Getty Thinkstock
Images
COMPUTADORES, IMPRESSORAS ETC. MILHARES DE APARELHOS SÃO DESCARTADOS DIARIAMENTE, E COM A RAPIDEZ DA TECNOLOGIA, CADA
POR ESTE MOTIVO, ESSES RESÍDUOS PRECISAM DE TRATAMENTO ADEQUADO PARA NÃO CAUSAR DANOS À SAÚDE E AO MEIO AMBIENTE. DISPONÍVEL EM: <WWW.INSTITUTOGEA.ORG.BR/ELIXO.HTML>. ACESSO EM: MAIO DE 2013. Explicar que metais pesados são elementos tóxicos, isto é, que fazem mal à saúde, como o mercúrio e o chumbo. Resíduo significa resto, aquilo que sobra.
Espera-se que os alunos concluam que lixo eletrônico refere-se a equipamentos como computador, celular, televisor e outros que são descartados.
2. VOCÊ SABE O QUE É LIXO ELETRÔNICO? OBSERVE A IMAGEM DA
5. EM SUA CIDADE EXISTE ALGUM LOCAL APROPRIADO PARA O
Resposta pessoal. Auxiliar os alunos na busca
ESQUERDA E CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
DESCARTE DE OBJETOS ELETRÔNICOS?dessas informações. Explicar que pilhas e baterias também devem ser descartadas em lixo especial.
Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre aparelhos eletrônicos: Você utiliza algum aparelho eletrônico?; Que aparelhos eletrônicos há na sua casa? Após a discussão coletiva, propor que respondam às questões seguintes.
3. O QUE VOCÊ FAZ COM OS APARELHOS ELETRÔNICOS QUE
6. VOCÊ E SEU GRUPO VÃO ELABORAR UMA LISTA DE AÇÕES
NÃO USA MAIS?
QUE AJUDEM AS PESSOAS A MUDAR OS HÁBITOS RELACIONADOS AO DESCARTE DO LIXO ELETRÔNICO. Organizar a formação de grupos de quatro alunos.
Resposta pessoal.
Sugestões: procurar conserto para os aparelhos; não trocar de aparelho se o seu ainda funciona; caso precise descartar algum aparelho,
■ VOCÊ ACHA QUE É NECESSÁRIO DESCARTAR OBJETOS
ELETRÔNICOS QUE AINDA FUNCIONAM APENAS PARA
Proporcionar uma discussão sobre a diferença entre o que realmente é necessário e o que é apenas o desejo de obter um equipamento mais moderno. Espera-se que os alunos consigam perceber que não há necessidade de trocar de aparelho a todo momento, a menos que o novo aparelho seja útil e facilite o trabalho, por exemplo. Conversar sobre consumo consciente: consumir apenas o necessário, ficar atento ao tipo de produto e de embalagem para causar o mínimo de impacto ao meio ambiente.
procurar o lugar adequado para isso; sugerir que a escola instale, para o uso da comunidade, um lixo especial para descarte de eletrônicos.
TER UM NOVO MODELO?
4. POR QUE NÃO SE DEVE DESCARTAR UM TELEFONE CELULAR Porque o telefone celular contém substâncias tóxicas
EM UM LIXO COMUM? e nocivas à saúde, que podem contaminar o ambiente.
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Ligados.com Letramento e Alfabetização, 1º ano, p. 76-77
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20/05/14 17:13
3
ETO J O R P DO S E T COMPONEN O Projeto Ligados.com contempla todas as disciplinas previstas no Programa Nacional do Livro Didático – PNLD 2016, incluindo Arte e, como opção, a coleção integrada de Ciências Humanas e da Natureza.
Letramento e Alfabetização AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE
1o ANO
Alfabetização Matemática 1-
DANIELA ADOVAN IVONILDES MILAN
o ANO
COM
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
1-
o ANO
1º ano
o
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
DANIELA ADOVAN IVONILDES MILAN
AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE 25/11/14 16:38 LIGADOS COM Matematica - 1º ano - professor.indd 1
AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE
2o
ANO
25/11/14 16:02
2-
DANIELA ADOVAN IVONILDES MILAN
o
ANO
COM
COM
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
2o ANO
2º ano
2o
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
DANIELA ADOVAN IVONILDES MILAN
AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE 25/11/14 16:34 LIGADOS COM Matematica - 2º ano - professor.indd 1
AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE
3o ANO
25/11/14 16:04
3-
DANIELA ADOVAN IVONILDES MILAN
o ANO
COM
COM
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
3
-o
3º ano
ANO
3
-o
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
MANUAL DO PROFESSOR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
DANIELA ADOVAN IVONILDES MILAN
AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE
LIGADOS COM Letram-Alfabet - 3º ano - professor.indd 1
25/11/14 - 3º 16:35 LIGADOS COM Matematica ano - professor.indd 1
Língua Portuguesa AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE
4o ANO
4ANO-
o ANO
4º ano
no programa!
DANIELA ADOVAN RISCILA MONTEIRO
o
COM
4-
NOVIDADE
25/11/14 16:11
Matemática COM
LÍN UA ORTU UESA
4o
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
MATEMÁTICA
Arte
MANUAL DO PROFESSOR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
RISCILA DE CARVALHO OKINO
RISCILA DE CARVALHO OKINO
DANIELA ADOVAN IVONILDES MILAN
AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE
COM
COMPONENTE CURRICULAR
ARTE VOLUME ÚNICO 4O E 5O ANOS ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS LIGADOS COM Letram-Alfabet - 4º ano - professor.indd 1
LIGADOS COM25/11/14 Matematica 16:36 - 4º ano - professor.indd 1
ARTE MANUAL DO PROFESSOR
25/11/14 16:15
COM
ARTE
AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE
5o ANO
DANIELA ADOVAN RISCILA MONTEIRO
5ANOo
COM
COM
LÍN UA ORTU UESA
5o
5º ano
ANO
5o
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR CAPA-JANARTE-VU-LOMBADA-LP.indd 1
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
LIGADOS COM25/11/14 Matematica - 5º ano - professor.indd 1 16:37
27/11/14 15:17
Volume Único de Arte, para o 4º e 5º anos
DANIELA ADOVAN IVONILDES MILAN
AN ÉLICA RADO CRISTINA HÜLLE
LIGADOS COM Lingua Portuguesa - 5º ano - professor.indd 1
VOLUME ÚNICO 4o E 5o ANOS
CICLO 2
MANUAL DO PROFESSOR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
LIGADOS COM Letram-Alfabet - 2º ano - professor.indd 1
4
MANUAL DO PROFESSOR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
LIGADOS COM Letram-Alfabet - 1º ano - professor.indd 1
CICLO 1
COM
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
1-
25/11/14 16:17
www.editorasaraiva.com .br/pnld2 016 Cada coleção apresenta organização e distribuição dos conteúdos que facilitam o planejamento do professor e permitem que as disciplinas sejam trabalhadas adequadamente ao longo do período letivo.
NOVIDADE! Possibilidades de escolha Tanto para o CICLO 1 como para o CICLO 2, o professor deverá escolher uma das duas composições: ou a Coleção Integrada de Ciências Humanas e da Natureza ou as Coleções de Ciências, Geografia e História. Neste catálogo você encontrará detalhes das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História e Arte do Projeto Ligados.com. Para conhecer as obras de Ciências Humanas e da Natureza, acesse pnld.editorasaraiva.com.br ou solicite o catálogo ao representante da Editora Saraiva de sua região.
NOVIDADE
no programa! Ciências Humanas e da Natureza EDITORA SARAIVA SILVANA ROSSI ÚLIO
OR ANIZADORA: EDITORA RES ONSÁVEL:
1o ANO
COM COM
CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
1º ano
1o
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
OR ANIZADORA:
EDITORA SARAIVA SILVANA ROSSI ÚLIO
EDITORA RES ONSÁVEL:
Ciências
LIGADOS COM Huna - 1º ano - professor.indd 1
Geografia
História
12/08/14 16:39
EDITORA SARAIVA SILVANA ROSSI ÚLIO
2ANO-
OR ANIZADORA: EDITORA RES ONSÁVEL:
MAÍRA ROSA CARNEVALLE
o
2ANO-
AN ELA RAMA MARCELO MORAES AULA
o
2ANO-
LEYLAH DE CARVALHAES RE INA NO UEIRA BORELLA
o
2o ANO
COM COM
CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
2º ano
o
COM
COM
CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
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MANUAL DO PROFESSOR
ANO
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CIÊNCIAS
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MANUAL DO PROFESSOR
ANO
LIGADOS COM Ciencias - 2º ano - professor.indd 1
o
HISTÓRIA MANUAL DO PROFESSOR
LIGADOS COM Historia - 2º ano - professor.indd 1 24/11/14 17:02
25/11/14 LIGADOS COM Geografia - 2º ano - professor.indd 1 15:20
MAÍRA ROSA CARNEVALLE
3ANO-
ANO
LEYLAH DE CARVALHAES RE INA NO UEIRA BORELLA
12/08/14 16:50
EDITORA SARAIVA EDITORA RES ONSÁVEL: SILVANA ROSSI ÚLIO OR ANIZADORA:
o
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
AN ELA RAMA MARCELO MORAES AULA
EDITORA SARAIVA SILVANA ROSSI ÚLIO
MAÍRA ROSA CARNEVALLE
OR ANIZADORA:
EDITORA RES ONSÁVEL:
LIGADOS COM Huna - 2º ano - professor.indd 1
2-
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
COM
EO RAFIA
MANUAL DO PROFESSOR
3ANO-
AN ELA RAMA MARCELO MORAES AULA
o
25/11/14 16:45
3ANO-
ALEXANDRE ALVES LETÍCIA FA UNDES DE OLIVEIRA RE INA NO UEIRA BORELLA
o
3o ANO
COM
COM COM
CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
3º ano
3o
3o
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
ANO
COM
CIÊNCIAS
3o
MANUAL DO PROFESSOR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
EDITORA SARAIVA SILVANA ROSSI ÚLIO
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
LIGADOS COM Historia - 3º ano - professor.indd 1 25/11/14 11:47
25/11/14 15:22 LIGADOS COM Geografia - 3º ano - professor.indd 1
4ANO-
OR ANIZADORA: EDITORA RES ONSÁVEL:
MAÍRA ROSA CARNEVALLE
o
HISTÓRIA MANUAL DO PROFESSOR
ALEXANDRE ALVES LETÍCIA FA UNDES DE OLIVEIRA RE INA NO UEIRA BORELLA
LIGADOS COM Ciencias - 3º ano - professor.indd 1
o ANO
AN ELA RAMA MARCELO MORAES AULA
EDITORA SARAIVA SILVANA ROSSI ÚLIO 12/08/14 16:56
3-
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
MAÍRA ROSA CARNEVALLE
OR ANIZADORA:
EDITORA RES ONSÁVEL:
LIGADOS COM Huna - 3º ano - professor.indd 1
COM
EO RAFIA
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
4ANO-
AN ELA RAMA MARCELO MORAES AULA
o
4-
25/11/14 16:47
4ANO-
ALEXANDRE ALVES LETÍCIA FA UNDES DE OLIVEIRA RE INA NO UEIRA BORELLA
o
o ANO
COM COM
CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
4º ano
o
COM
COM
CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
4-
4o
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
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CIÊNCIAS
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MANUAL DO PROFESSOR
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ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
MAÍRA ROSA CARNEVALLE
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HISTÓRIA MANUAL DO PROFESSOR
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ALEXANDRE ALVES LETÍCIA FA UNDES DE OLIVEIRA RE INA NO UEIRA BORELLA
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ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
AN ELA RAMA MARCELO MORAES AULA
EDITORA SARAIVA SILVANA ROSSI ÚLIO 12/08/14 16:59
EDITORA SARAIVA EDITORA RES ONSÁVEL: SILVANA ROSSI ÚLIO OR ANIZADORA:
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ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
MAÍRA ROSA CARNEVALLE
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EDITORA RES ONSÁVEL:
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AN ELA RAMA MARCELO MORAES AULA
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ALEXANDRE ALVES LETÍCIA FA UNDES DE OLIVEIRA RE INA NO UEIRA BORELLA
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CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
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CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
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ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
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HISTÓRIA
MANUAL DO PROFESSOR
ANO
ALEXANDRE ALVES LETÍCIA FA UNDES DE OLIVEIRA RE INA NO UEIRA BORELLA
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5ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
AN ELA RAMA MARCELO MORAES AULA
EDITORA SARAIVA SILVANA ROSSI ÚLIO 12/08/14 17:03
COM
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ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
MAÍRA ROSA CARNEVALLE
OR ANIZADORA:
EDITORA RES ONSÁVEL:
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CIÊNCIAS MANUAL DO PROFESSOR
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
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TO E J O R OP D A R ESTRUTU Todos os livros que compõem o Projeto Ligados.com possuem estrutura semelhante.
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
Gerson Gerloff /Pulsar Imagens
Ligados.com Ciências, 4º ano, p. 154-155
UNIDADE 8 Biomas brasileiros
Da esquerda para a direita, paisagens típicas dos biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal e Pampa.
Resposta pessoal. É possível
1. No Brasil, as paisagens naturais podem ser muito diferentes. que alguns alunos relacionem
o Sul do Brasil à presença das
a) Vocês já viram como são as paisagens naturais no Sul do Brasil? E no Nordeste?
Araucárias ou aos extensos campos de gramíneas e que lembrem do aspecto seco da caatinga associada à região Nordeste. Incentivar a discussão sobre o aspecto da paisagem da região onde os alunos vivem. Comentar sobre o clima, o período de chuva, as plantas e os animais típicos.
Alguns conceitos de ecologia (como bioma, biodiversidade, impacto ambiental e área de proteção ambiental) serão apresentados nesta unidade. Garantir que os alunos compreendam esses conceitos dentro do contexto em que forem apresentados.
b) E no estado onde vocês moram?
2. Diversas ações e atividades dos seres humanos modificam o ambiente. Citem duas ações que prejudicam a natureza e duas que ajudam a preservá-la.
Resposta pessoal. Por exemplo, para construir cidades e estabelecer áreas agrícolas, o ser humano retira a vegetação de ambientes naturais e, consequentemente, prejudica os demais seres vivos do local. Além disso, podem ser citados o tráfico de animais, a exploração de madeira e de recursos minerais do solo, a caça e a pesca predatórias, entre outras atividades. Incentivar a discussão sobre a exploração sustentável dos recursos naturais, pois isso minimiza os impactos antrópicos sobre o ambiente: evita o esgotamento dos recursos e preserva a biodiversidade local.
Abertura de unidade Dupla de páginas com imagens e questões orais ou atividades de levantamento de conhecimentos prévios dos assuntos da unidade.
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Gente que faz! Seção procedimental, com diferentes funções em cada área.
GENTE QUE FAZ!
Matemática
Procedimentos para jogos
História
Pesquisa, fontes históricas
Geografia
Alfabetização cartográfica
Ciências
Experimentos
Ilustrações: Ilustra Cartoon
■
RECORTAR O PAPEL DE ACORDO COM OS CONTORNOS TRAÇADOS.
EM GRUPO, VOCÊS VÃO FAZER UM BONECO DE PAPEL. TRAGAM OS MATERIAIS E DEPOIS SIGAM AS ETAPAS DE TRABALHO.
Para a realização desta atividade, sugerimos papel kraft. Se não for possível, usar folhas de jornal. Caso não seja possível providenciar os outros materiais sugeridos, o boneco pode ser feito com canetas e lápis disponíveis. É recomendável que a confecção do boneco e as atividades posteriores sejam realizadas em um local amplo e espaçoso, como a quadra ou o pátio da escola.
ETAPA 3: FAZER DESENHOS NO BONECO E PINTAR
MATERIAIS ■
Produção de texto
ETAPA 2: RECORTAR O BONECO
REPRESENTANDO O CORPO 1
Língua Portuguesa
ALGUNS MATERIAIS DEVEM SER PROVIDENCIADOS PELO GRUPO.
■
DESENHAR NO BONECO UM ROSTO,
PAPEL KRAFT GRANDE
LÁPIS GRAFITE
TESOURA SEM PONTA
TINTA GUACHE E PINCÉIS
CABELOS, ROUPAS
CANETAS E LÁPIS COLORIDOS
E SAPATOS.
Ilustrações: Ilustra Cartoon
É importante auxiliar os alunos na identificação dos lados esquerdo e direito do boneco para a realização das atividades 2 a 5.
2
ESCREVAM A PALAVRA DIREITO NO BRAÇO DIREITO DO BONECO. DEPOIS, ESCREVAM A PALAVRA ESQUERDO NO BRAÇO ESQUERDO DO BONECO.
3
ESCREVAM DIREITA NA PERNA DIREITA E ESQUERDA NA PERNA ESQUERDA DO BONECO.
4
DESENHEM NO BONECO: A) UM RELÓGIO NO BRAÇO ESQUERDO. B) UM BOLSO NA PERNA DIREITA.
5
ETAPA 1:
A) COM O BONECO DE COSTAS PARA VOCÊS, LEVANTEM O BRAÇO DIREITO DELE E O DE VOCÊS.
DESENHAR O BONECO ■
AGORA, FAÇAM ESTAS ATIVIDADES.
FAZER O CONTORNO DO CORPO
OS BRAÇOS LEVANTADOS ESTÃO DO MESMO LADO? Espera-se que os alunos respondam sim. B) COM O BONECO DE FRENTE PARA VOCÊS, LEVANTEM O BRAÇO DIREITO DELE E O DE VOCÊS. E AGORA, OS BRAÇOS LEVANTADOS ESTÃO DO MESMO LADO? Espera-se que os alunos respondam que o braço do boneco não POR QUE ISSO ACONTECEU? ficou do mesmo lado que os braços deles, pois o boneco foi virado. ■
DE UM DOS COLEGAS, QUE DEVERÁ ESTAR DEITADO SOBRE O PAPEL.
■
Se julgar necessário, aplicar outras atividades para desenvolver a relatividade das direções. Sugerir que os alunos brinquem um pouco mais com o boneco, para se sentirem mais seguros nos comandos. Dar outros comandos para que os alunos movimentem o boneco de frente e de costas para eles e que localizem os bonecos dos outros grupos e outros objetos.
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Atividades. 1. Escreva os principais nutrientes fornecidos por cada grupo de alimentos.
Atividades Atividades que retomam, em contextos variados, conteúdos estudados na unidade. É uma forma de sistematização e de revisão do conhecimento.
Grupo dos cereais, dos pães, das raízes e dos tubérculos
Carboidratos.
Grupo das hortaliças e grupo das frutas e dos sucos de frutas
Vitaminas e minerais.
Grupo das carnes e dos ovos e grupo das leguminosas
Proteínas.
Grupo dos óleos e das gorduras
Lipídios.
Thinkstock/Getty Images
Renato Soares/Pulsar Imagens
2. Assinale a fotografia que mostra maior gasto de energia pela(s) criança(s). x
Espera-se que os alunos assinalem a fotografia da esquerda, pois mostra crianças correndo, ou seja, movimentando muito mais o corpo em comparação à criança sentada da outra fotografia.
Rede de ideias
■ Justifique sua escolha.
3. Circule no texto abaixo duas substâncias presentes no arroz integral que
Articulação de diferentes campos do saber em torno de um tema comum para desenvolvimento de competências e habilidades fundamentais.
o fazem mais saudável que o arroz branco.
O arroz integral é diferente do arroz branco: é mais escurinho, contém mais vitaminas e muita gente acha que é mais gostoso. O arroz integral contém muitas fibras. As fibras não são nutrientes, mas são importantes para o bom funcionamento do intestino, porque facilitam a eliminação das fezes. ■ Em sua casa as pessoas consomem alimentos integrais, ricos
em fibras? Quais?
Resposta pessoal. Podemos citar farinha integral e pães integrais, por exemplo.
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O País das Maravilhas
Se possível, ler para os alunos alguns trechos da resenha ou do livro Alice no País das Maravilhas. Ou ainda exibir a animação ou o filme. Conversar com os alunos sobre a história, questionando quais cenas seriam do “mundo real” e quais seriam do “mundo imaginário” e por que eles acham isso. Chamar a atenção para os lugares que aparecem no filme e que estão representados no mapa, perguntando: Como é o lugar? Quem mora nele? O que Alice vai fazer nesse lugar?
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4. a) Orientar os alunos a imaginarem que estão no Salão das Portas. Os pontos de referência a serem citados deverão ser os lugares que se encontram no trajeto para o lugar escolhido, como o Roseiral da Rainha e a Prisão, por exemplo.
Qual o caminho mais curto entre o Salão de Chá do Chapeleiro Maluco e o Bosque? Fale que lugares há nesse caminho.
Seguindo pelo caminho mais curto há a árvore do Gato de Cheshire, a Cozinha da Duquesa e o Centro de Informação da Lagarta.
Você já ouviu falar em Alice no País das Maravilhas? É uma história escrita há muitos anos por Lewis Carroll e deu origem a um desenho animado e, mais recentemente, a um filme. Na história, Alice cai em um buraco (o Buraco do Coelho) e chega ao País das Maravilhas. Lá há seres bem estranhos, como o Chapeleiro Maluco, o Coelho Branco, o Gato e a Rainha de Copas, entre muitos outros. Observe o mapa que representa os lugares onde a história se passa e depois faça as atividades no caderno.
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Depois de cair no Buraco do Coelho, Alice segue por um túnel e chega a um lugar bem estranho, que fica entre o Roseiral da Rainha e a Lagoa das Lágrimas. Circule esse lugar. O Salão das Portas.
4
Escolha o lugar do País das Maravilhas que você achou mais 4. b) Deixar os alunos livres para criarem um lugar que poderia existir interessante e faça a atividade. no País das Maravilhas. Mesmo que eles não conheçam nenhuma das versões da história, poderão se inspirar nos personagens e lugares apresentados nesta seção. Poderão imaginar, por exemplo, a casa ou a oficina do Chapeleiro Maluco ou os diferentes cômodos do Palácio de Copas.
a) Trace no mapa o trajeto para chegar ao lugar escolhido, a partir do Salão das Portas. Descreva esse trajeto no caderno usando alguns pontos de referência e direções como à esquerda, à direita e em frente. b) Com um colega, imagine outro lugar que poderia existir no País das Maravilhas. Em uma folha à parte, façam um desenho para mostrar a criação de vocês. Organize com os colegas e o professor uma exposição na sala de aula.
Alice mora em Oxford, um lugar do mundo real, localizado na Inglaterra. No mapa, indique com uma seta onde Alice caiu no início da história.
Fonte: Alberto Manguel e Gianni Guadalupi.Dicionário dos lugares imaginários. São Paulo: Cia. das Letras, 2003. p. 271.
Hagaquezat estúdio
O Buraco do Coelho.
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Qual é a pegada? Propostas de reflexão que têm o objetivo de desenvolver atitudes relacionadas à conservação do lugar em que se vive. Trabalho com valores que contribuem para uma postura participativa e para a formação cidadã.
peg AdA
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O CICLO DO PAPEL 1
O tronco de árvore é cortado em pedaços pequenos (chamados cavacos), que são triturados e cozidos, até se transformarem em uma pasta chamada celulose.
Tudo é feito seguindo cuidados rigorosos com o meio ambiente e a preservação da mata nativa.
Thinkstock/Getty
O papel produzido no Brasil vem de florestas plantadas para uso nas indústrias. Quando uma árvore é derrubada, uma semente é plantada no lugar. Assim se mantém um ciclo que fornece madeira para fabricação de celulose, que é a principal matéria-prima de todos os tipos de papel.
Images
O papel está presente em muitos materiais escolares: livro, caderno, cartolina.
Na empresa em que trabalho, tão importante quanto colaborar com a recuperação de materiais que vieram da natureza é evitar o desperdício. Matéria-prima: material retirado da natureza e O consumo consciente do papel exige de cada um utilizado para fabricar algo. de nós um comportamento novo. Existem cinco palavras que podem entrar para a rotina de cada um e ajudar a criar novos hábitos. São elas: repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar.
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Depois, a pasta vai para uma máquina que a deixa seca e lisa e a enrola em enormes tubos.
O campeão no descarte ck/ Qual é o material que se joga no lixo em maior quantidade? ksto Thin Images ty Antes de responder plástico, olhe em volta, no trabalho, nas Get escolas, nas ruas, em casa, nas lojas. O que mais se vê, além de plástico? Cartazes, avisos, envelopes, boletos, caixas, cartões, lenços, toalhas, cadernos, agendas, livros, jornais, revistas, impressos, embalagens – tudo de papel. O papel é o material que mais jogamos fora. Em cada 100 kg de lixo, 39 kg são de papel. kg: quilograma
1. Pinte no texto o trecho que explica como o ciclo que fornece madeira para
Disponível em: <http://wap.educacao.uol.com.br/geografia/desperdicio-alimentojogado-fora-poe-em-risco-o-ambiente.htm>. Acesso em: maio de 2014.
2. Apresente uma sugestão para reduzir, reutilizar ou reciclar
fabricação de celulose se mantém.
o papel descartado na escola. A classe vai escolher quatro sugestões. Anotar as sugestões na lousa e organizar a votação das sugestões.
a) Na sua opinião, o que Elizabeth quis dizer com a frase destacada no texto?
■ Criem cartazes com as sugestões escolhidas e exponham
Espera-se que o aluno perceba que devemos evitar o desperdício do papel, e para isso é preciso mudar o comportamento.
Organizar os alunos em pequenos grupos e orientar que elaborem cartazes com
pela escola. palavras, frases e imagens bastante representativas.
b) No dia a dia, como você evita o desperdício de papel? Resposta pessoal.
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VOCÊ SABIA?
Depoimento de Elizabeth, presidente de uma associação de celulose e papel, especialmente para esta obra.
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Por fim, outra máquina corta a folha para dar o formato desejado.
Essa pasta é lavada e branqueada com produtos químicos. Em seguida, é colocada em um grande liquidificador para ser misturada com água. Nessa etapa, é possível adicionar pigmentos para dar cor ao papel.
Cecilia Andrade
QUAL É A papel
Ler o infográfico com os alunos e explicar os termos mais específicos do assunto ou que eles desconheçam.
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PALAVRA PUXA PALAVRA
3. JUNTE AS SÍLABAS DA MESMA COR E DESCUBRA O QUE UMA MENINA PODE GUARDAR NO PORTA-TRECOS.
Falar o nome de cada material, na ordem desejada, e pedir aos alunos que selecionem a imagem correspondente. Antes da colagem, solicitar que façam a leitura em voz alta, coletivamente, dos nomes dos materiais.
BRIN
1. QUAIS MATERIAIS SÃO NECESSÁRIOS PARA FAZER O PORTA-TRECOS?
TI
LHA
LÁS
TÃO
RECORTE AS ILUSTRAÇÕES DA PÁGINA 227 DO MATERIAL COMPLEMENTAR E COLE NO QUADRO CORRESPONDENTE A CADA MATERIAL.
BO
CO
PRE
E
SI
CO
POTE
PINCEL
TINTA
COLA
BOLA DE
LÁPIS
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
Botão, elástico, brinco, presilha.
ISOPOR TESOURA
CANETINHA
POMPOM
PAPELÃO
4. VAMOS FAZER O JOGO DAS SÍLABAS? ESCOLHA DOIS COLEGAS 2. COPIE DA LISTA DE MATERIAS AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA P.
Etapa 3
Apresentação
Pote, pincel, pompom, papelão. ■
PARA JOGAR COM VOCÊ. SIGAM AS INSTRUÇÕES. Organizar os grupos para que os alunos possam jogar.
■
RECORTEM OS CARTÕES DA PÁGINA 227 DO MATERIAL COMPLEMENTAR.
■
ESCREVAM UMA SÍLABA EM CADA CARTÃO COM CANETINHAS COLORIDAS. Os alunos também podem, a cada rodada, escrever palavras que tenham essas sílabas no início, no meio ou no fim.
Comecem a apresentação oral falando os C O PO LoA nome T E doCanimal A T I e justificando NE BO PA motivos da escolha. COLOQUEM OS CARTÕES SOBRE A MESA, VIRADOS PARA BAIXO.
PE
■
A) CIRCULE A SÍLABA INICIAL DESSAS PALAVRAS.
O JOGO VIRA O CARTÃO DEesse CIMA animal. E DIZ EM VOZ ALTA Em seguida, contem aos colegasAQUELE tudo oQUE queINICIA vocês descobriram sobre ■
■ O aluno deverá circular as silabas PO, PIN, POM, PA.
A SÍLABA SORTEADA. EM SEGUIDA, ESCREVE UMA PALAVRA QUE TENHA
de quem inicia o jogo pode ser feita por meio de uma parlenda. asA escolha informações. B) ESCREVA OUTRAS PALAVRAS QUE INICIAM COM ESSAS A ficha técnica pode ajudar a relembrar ESSA SÍLABA. Orientar os alunos a escrever as palavras em uma folha à parte. Os colegas poderão fazer perguntas. Respondam as queCONSIDERAREM vocês souberem. SE OS OUTROS PARTICIPANTES A PALAVRA CORRETA, O SÍLABAS. ANTES, CONVERSE COM UM COLEGA. ■
■
■
Sugestões: polenta, polícia, pingo, pintar, pomba, pompa, papel, pato.
■
JOGADOR GANHA UM PONTO. As respostas que vocês não souberem dar podem ser pesquisadas e ■
O JOGO TERMINA QUANDO TODOS OS CARTÕES FOREM VIRADOS.
transmitidas em outro momento. VENCE QUEM TIVER MARCADO O MAIOR NÚMERO DE PONTOS. ■
Thinkstock/Getty Images
Chamar a atenção para o número de letras que compõem cada sílaba e a relação grafema/fonema. Levar os alunos a perceber a nasalidade das sílabas POM e PIN conferida pelas letras M e N.
Orientar os grupos a fazer uma tabela para marcar os pontos. Os alunos podem jogar mais de uma rodada.
Ícones organizadores 34
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Ao longo da obra podem ser identificados ícones que auxiliam a visualização dos tipos de atividades propostas.
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Ampliando horizontes... livros Árvores do Brasil: cada poema no seu galho, de Lalau e Laurabeatriz, Peirópolis. Conheça algumas das árvores mais importantes do Brasil, cada uma com seu poema e a companhia de um bicho que mantém alguma relação de vida com ela. No final da obra você encontra informações sobre seus nomes científicos, principais características e problemas que enfrentam na natureza, entre outras. O guia completo dos animais, de Jinny Johnson, Girassol Brasil Edições. Este guia traz informações sobre criaturas de todas as partes do globo acompanhadas de muitas ilustrações, além de um mapa que mostra a distribuição de cada animal. Entre nessa incrível viagem pelo mundo animal!
Ampliando horizontes... Sugestões de livros, revistas, músicas, filmes ou sites para o aluno, com um pequeno texto explicativo.
site O site do Zoológico de São Paulo traz informações técnicas sobre os animais, atividades de educação ambiental, notícias e curiosidades. Disponível em: <www.zoologico.com.br/>. Acesso em: maio de 2014.
filme Madagascar 3 – Os procurados. Direção de Eric Darnell, Tom McGrath, Conrad Vernon. Estados Unidos. Os amigos Alex, Marty, Melman, Glória, rei Julien e os pinguins partem para a Europa. Perseguidos por uma agente de controle animal, o grupo encontra abrigo em um circo em crise. Com sua ajuda, o circo poderá fazer uma turnê nos Estados Unidos, levando-os, assim, de volta para casa.
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Projeto
Conheça agora os diferenciais de cada disciplina que compõe o projeto completo do Ligados.com, assim como o sumário das obras e uma amostra dos conteúdos.
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TIZAÇÃO E B A F L A NTO E E M A ETR LIGADOS.COM L AUTORAS:
Angélica Prado Formada em Letras pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila (FATEA). Pós-graduação lato sensu pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino.
Cristina Hülle Bacharel e licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Licenciada em Pedagogia pela PUC-SP. Professora de Língua Portuguesa na rede particular de ensino.
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E LÍNGUA PORTUGUESA
Ligados.com Língua Portuguesa, 5º ano, p. 68-69
O cordel foi no passado O jornal do sertanejo Sem TV nem internet Num pequeno vilarejo Esperavam o poeta Com a rima e com gracejo.
Quem escreve o cordel É chamado cordelista E quem canta improvisado É chamado repentista Seja escrito ou de improviso Rimas são a sua pista.
Apresentação
Hoje é muito diferente De alguns anos atrás Porque hoje está presente Nas maiores capitais Todo o mundo já conhece Suas rimas naturais.
Rimas são terminações Que possuem o mesmo som Por exemplo “tédio” e “prédio” “Batom” rima com “bombom” “Céu” não rima com “cresceu” Nem “feijão” rima com “dom”.
[…] Trago rimas saborosas Bem mais doces do que mel Com estrofes muito ricas E a voz de menestrel Apresento o universo Do repente e do cordel.
O cordel também é feito Por migrante nordestino Mesmo longe de sua terra Não esquece seu destino E preserva sua cultura Como um grande peregrino.
Xilogravura na capa O folheto recebeu Um desenho na madeira Que o verso engrandeceu Acho que você é capaz De também fazer o seu...
As rimas do cordel Você já ouviu alguém declamar um cordel? Já ouviu um repentista cantando com seu violão? Ouça a leitura deste cordel pelo professor.
Fazer a leitura do texto completo, enfatizando o ritmo, as rimas e a musicalidade do texto. Em seguida, ler estrofe por estrofe discutindo com os alunos o tema apresentado.
César Obeid. Vida rima com cordel. São Paulo: Salesiana, 2007. p.6-11.
A diversidade proposta tem como objetivo favorecer o desenvolvimento dos conteúdos de linguagem e o estudo da estrutura de cada gênero.
O cordel é diferente Do repente improvisado O cordel é sempre escrito Em folheto e declamado O repente é improvisado Sem ter nada decorado.
Luis Matuto
O cordel desenvolveu-se Nas quebradas do sertão Do agreste ou cariri Toda aquela região Onde a chuva é abençoada E o sol faz judiação. Mas o nome do “cordel” Provém lá de Portugal Os cordéis ali ficavam Pendurados num varal No Brasil é diferente “Folheto” é o nome usual.
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Diversidade de gêneros textuais
VAMOS REVER ALGUMAS CARACTERÍSTICAS QUE OS POEMAS COSTUMAM APRESENTAR?
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Cariri: caatinga que apresenta uma vegetação menos rude. Fazer judiação: castigar. Menestrel: poeta e cantor. Migrante: pessoa que se muda para outra região. Peregrino: indivíduo que percorre terras estranhas. Repente: canto com versos improvisados. Sertão: região do interior brasileiro, em geral com vegetação característica de lugares secos.
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GENTE QUE FAZ!
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LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
Capítulo 1
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OS POEMAS SÃO ESCRITOS EM FORMA DE VERSOS. OS VERSOS DO POEMA, EM GERAL, NÃO OCUPAM TODA A LINHA. MUITAS VEZES O POEMA TEM RIMAS. OS VERSOS SÃO AGRUPADOS EM ESTROFES. UM POEMA PODE TER UMA OU VÁRIAS ESTROFES.
Produção de textos
O aluno coloca em prática o que aprendeu na unidade, trabalhando a criatividade COMÉDIA ENTRE OS BICHOS e desenvolvendo a língua BIGODE ERA O NOME DE UM GATO, escrita ao produzir MOLHADO ERA NOME DE UM PATO. TROMPETE ERA O DO ELEFANTE textos.
LEIA ESTE POEMA COM O PROFESSOR. Ler o poema com os alunos e explorar as características do gênero citadas.
E O DO BOI ERA RUMINANTE.
BIGODE IA SEMPRE AO BARBEIRO, UM BODE DE NOME ESTRANGEIRO, QUE NÃO FAZIA O CAVANHAQUE E SÓ FALAVA COM SOTAQUE.
RUMINANTE ERA UM BOI SABIDO QUE ADORAVA A VACA ROSADA, POR ISSO SOLTAVA UM MUGIDO AO VER O LEITEIRO NA ESTRADA. DUDA MACHADO. TUDO TEM A SUA HISTÓRIA. SÃO PAULO: EDITORA 34, 2005. P. 6-7.
Ilustrações: Mathias Townsend
MOLHADO ERA AMIGO DE UM CÃO, UM MASTIM CHAMADO LOBÃO, QUE TINHA UM LATIDO BEM TRISTE E ERA FÃ DE MEL COM ALPISTE.
TROMPETE GOSTAVA DE ROSA, UMA COBRA MUITO DENGOSA QUE SEU CORPO TODO ENROSCAVA SEMPRE QUE TROMPETE PASSAVA.
1
PINTE EM CADA ESTROFE AS PALAVRAS QUE RIMAM.
2
ESCOLHA, COM UM COLEGA, UM DOS ANIMAIS DO POEMA. VOCÊS VÃO ESCREVER UMA NOVA ESTROFE SOBRE O Orientar a formação das duplas. A produção BICHO ESCOLHIDO. deverá ser feita em uma folha à parte. Resposta pessoal. Compartilhar a produção das duplas. Se achar conveniente, definir o animal para cada dupla. As estrofes produzidas podem compor um novo poema. ■
■
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IMAGINE COMO ELE VAI SER DESCRITO, O QUE GOSTA DE FAZER, O QUE GOSTA DE COMER, QUEM SÃO SEUS AMIGOS. A ESTROFE DEVE TER QUATRO VERSOS E AS RIMAS DEVEM SEGUIR A MESMA ORDEM DO POEMA: PRIMEIRO E TERCEIRO VERSOS, SEGUNDO E QUARTO VERSOS.
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TIZAÇÃO E B A F L A NTO E E M A ETR LIGADOS.COM L Programa de Gramática e Ortografia abrangente, que permite análise e reflexão sobre regularidades da língua.
Ortografia Ligados.com Letramento e Alfabetização, 3º ano, p. 128-129
Sopa de letrinhas
2. Depois de jogar, copie os verbos da trilha que terminam em ÃO.
Providenciar um dado para cada grupo e algumas peças para marcar a trilha – pode ser feijão ou botão.
Cantarão, olharão, brincarão, sorrirão, venderão, correrão, falarão, comerão, rirão.
1. Vamos jogar? Convide dois colegas para seguirem a trilha com você. Leia as regras.
3. Agora, escreva os verbos que terminam em AM. ■
O primeiro participante joga os dados e move sua peça pelas casas de acordo Brincaram, olharam, cantaram, cantam, sorriram, brincam, olham, venderam, correram, falaram, falam, comeram, riram.
com o número indicado. ■
O participante deve falar uma frase com o verbo que está na casa que ele ocupa.
■
Na mesma rodada, ele precisa dizer se a frase está no futuro, presente ou passado.
4. Registre uma conclusão sobre os verbos que você copiou.
O participante que conseguir fazer tudo corretamente marca um ponto.
■
Ganha o jogo quem chegar ao final da trilha com mais pontos.
antes que os alunos completem as frases, chamar a atenção para as sílabas tônicas dessas formas verbais: nos verbos terminados em ão a sílaba tônica é a última.
a) Os verbos no futuro terminam com as letras
ão
.
b) Os verbos no presente ou no passado terminam com as letras
.
am
Biry Sarkis
■
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Palavra puxa palavra
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4. Releia este outro trecho.
O objetivo das atividades é levar os alunos a perceber a função dos adjetivos no texto. Chamar a atenção para as palavras que usamos ao descrever algo ou alguém. Pedir que descrevam, por exemplo, algum familiar ou a escola.
E a velha foi tão impiedosa, que levou a pobre Rapunzel para um lugar solitário e deserto, onde ela teve de ficar vivendo em grande tristeza e desalento.
1. Leia este trecho da história de Rapunzel. Rapunzel tinha cabelos longos e maravilhosos, sedosos como ouro fino.
Gramática
■ Que palavras caracterizam o lugar para onde Rapunzel foi
■ Que palavras descrevem os cabelos de Rapunzel?
levada? Grife no texto.
Longos, maravilhosos, sedosos.
5. As palavras usadas para caracterizar pessoas e outros seres, lugares e objetos são importantes em uma história? Por quê?
2. Leia agora este outro trecho.
Espera-se que os alunos percebam que essas palavras (os adjetivos ou locuções adjetivas) são importantes nas histórias, pois é por meio delas que as personagens e outros elementos ganham dimensão e ajudam a explicar ou determinar muitas ações e acontecimentos no desenrolar da narrativa.
6. Trace o caminho que leva o príncipe até Rapunzel.
Certo dia estava a mulher diante dessa janela, olhando para o jardim, quando viu um canteiro cheio dos mais lindos raponços, que são plantas de salada. Estavam tão viçosos e verdes, que ela sentiu o maior desejo de comer daqueles raponços. O desejo foi aumentando todos os dias, e como ela sabia que não podia consegui-los, começou a emagrecer e ficou pálida e tristonha.
Pista: no caminho certo, o príncipe passará por palavras que indicam características de algo ou de alguém. cabelos triste
longos claros bonito
príncipe
corajoso
Leninha Lacerda
lindo
a) Circule as palavras que descrevem os raponços.
infeliz
ela ficou desde então?
Leninha Lacerda
b) A mulher não conseguiu os raponços e começou a emagrecer. Como Ela ficou pálida e tristonha.
3. Para responder às perguntas das atividades 1 e 2, você utilizou
má
raponços
palavras que mostram: X
as características de algo ou de alguém.
feliz
os nomes de algo ou de alguém.
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viçosos mulher maravilhoso
torre
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elegante
verdes
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E LÍNGUA PORTUGUESA
Oralidade
CONVERSA VAI, CONVERSA VEM...
4. QUEM SERÁ O PRIMEIRO A JOGAR O LENÇO? RECITEM ESTA PARLENDA PARA ESCOLHER.
1. VOCÊ JÁ BRINCOU DE “LENÇO ATRÁS”? COMO É ESSA BRINCADEIRA?
Conversar com os alunos sobre a brincadeira e a parlenda que se recita. Compartilhar as versões que eles conhecem.
2. LEIA A PARLENDA COM O PROFESSOR. ELA VAI SER RECITADA
Fabiana Salomão
Solicitar aos alunos que sigam a leitura com o dedo. Ler com a entonação e o ritmo de quem está participando da brincadeira.
Biry Sarkis
DURANTE A BRINCADEIRA.
UNI, DUNI, TÊ, SALAMÊ MINGUÊ, UM SORVETE COLORÊ, O ESCOLHIDO FOI VO... CÊ!
CORRE CUTIA NA CASA DA TIA. CORRE CIPÓ NA CASA DA AVÓ. LENCINHO NA MÃO CAIU NO CHÃO. MOÇA BONITA DO MEU CORAÇÃO.
5. DEPOIS DA BRINCADEIRA, CONVERSE COM OS COLEGAS. A) A BRINCADEIRA DEU CERTO? POR QUÊ? B) TODOS PARTICIPARAM?
PARLENDA POPULAR.
Incentivar a troca de ideias e ressaltar a importância de tratar os colegas com respeito, mesmo que tenham opiniões diferentes.
AMPLIANDO HORIZONTES... LIVROS AGORA É MINHA VEZ, DE ZECA SAMPAIO E ELLEN PESTILI, BRINQUE-BOOK. AS POESIAS DESSE LIVRO SE JUNTAM A DESENHOS E CORES PARA FORMAR HISTÓRIAS DELICIOSAS E DIVERTIDAS.
3. AGORA É HORA DE BRINCAR. FIQUE ATENTO À EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR. ■
Garantir um espaço aberto na sala, movendo as carteiras, ou fazer a brincadeira no pátio da escola. As crianças devem fazer uma roda e sentar no chão.
MEIO-DIA MACACO ASSOBIA, DE BEL LINARES E ALCY, FORMATO. AS ILUSTRAÇÕES DO LIVRO PROPÕEM UM DESAFIO PARA AS CRIANÇAS DECIFRAREM AS PARLENDAS A QUE SE REFEREM, EM UM JOGO QUE ENVOLVE OS CÓDIGOS DA LEITURA E DA ESCRITA.
ENQUANTO A PARLENDA É RECITADA, QUEM COMEÇA A BRINCADEIRA CORRE EM VOLTA DA RODA E JOGA UM LENÇO ATRÁS DE UMA DAS
SITE
CRIANÇAS SENTADAS. ■
O ESCOLHIDO PEGA O LENÇO E TENTA ALCANÇAR QUEM JOGOU, ANTES
MAPA DO BRINCAR, DA FOLHINHA, SUPLEMENTO INFANTIL DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO. ESSE SITE REÚNE 750 BRINCADEIRAS DE TODO O PAÍS. DISPONÍVEL EM: <HTTP://MAPADOBRINCAR.FOLHA.COM.BR/BRINCADEIRA/>. ACESSO EM: MAIO DE 2014.
QUE ELE SE SENTE NA RODA. ■
SE CONSEGUIR ALCANÇAR, SERÁ O NOVO PEGADOR.
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Ligados.com Letramento e Alfabetização, 1º ano, p. 48-49 21/06/14 11:56
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
Atividades que propiciam o desenvolvimento das capacidades de expressão oral, possibilitando o domínio de diferentes práticas, desde as informais até as mais formais.
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TIZAÇÃO E B A F L A NTO E E M A ETR LIGADOS.COM L Ligados.com Letramento e Alfabetização, 2º ano, p. 174
No curso da letra 1. Vamos recordar o alfabeto em letra cursiva? Observe que há um quadro com letras minúsculas e outro com letras maiúsculas.
Letras minúscuLas
Treino caligráfico Nos livros de 2º e 3º anos, atividades de escrita exploram o traçado das letras.
Uso do dicionário
a ∫ c d e f g h i j k l µ n ó p q r Í t u v w x y z Letras maiúscuLas
A b C d E f G H i J K L M N o P Q R S ˇ U v w X Y Z a) As letras são as mesmas nos dois quadros? Qual é a diferença entre Apontar algumas letras minúsculas e suas correspondentes as maiúsculas e as minúsculas? maiúsculas, de forma que os alunos comprovem que é a mesma letra. O que muda é o tamanho e o traçado próprios.
b) Você sabe quando usamos letras maiúsculas?
Os alunos de 4º e 5º anos são conduzidos a entender como se consulta um dicionário e a saber em que situações podem usar os significados de determinadas palavras.
Ouvir as hipóteses dos alunos. Eles poderão responder que usamos as letras maiúsculas na escrita dos nomes de pessoas, de cidades, estados e países, no início das frases e como fator de destaque (em cartazes, por exemplo).
2. Escreva em letra cursiva o que se pede. Use letra inicial maiúscula quando for o caso. a) Nome que se dá a uma pessoa que ensina, dá aulas. Professor ou professora.
b) Nome do seu professor ou da sua professora. Verificar se os alunos utilizaram letra inicial maiúscula.
Resposta pessoal.
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Uso do dicionário
5. A palavra antepassado, trabalhada no texto O baobá e eu, é formada
Para esta atividade é preciso disponibilizar dicionários para que os alunos possam procurar as palavras.
pelo prefixo ante-, que significa, no caso, “antes de”. a) Observe a reprodução de uma página de dicionário que traz esse verbete. Editora Saraiva
Trabalhem em grupo para responder às questões.
1. Vamos fazer um jogo do dicionário? Forme um grupo com mais três colegas. Sigam as instruções.
02/06/14 09:24
Organizar grupos de quatro alunos. Antepassados, ensinamentos, fon-
■ ■ ■
te, implorar, imponente, intrigado, Cada grupo vai receber uma folha de papel. sabedoria, tradição, vilarejo. Um aluno do grupo será responsável por fazer as anotações. Antepassado: pessoa de quem se descende; ensinamento: exemplo, Escrevam as palavras do quadro em ordem alfabética. lição; fonte: nascente de água,
vilarejo
imponente
tradição
antepassados
fonte ■
■ ■
intrigado
ensinamentos sabedoria
implorar
manancial; implorar: pedir ajuda, invocar; imponente: que se impõe, que causa admiração ou respeito por sua importância ou grandeza; intrigado: desconfiado, cismado; sabedoria: conjunto de conhecimentos, grande instrução, erudição; tradição: conjunto de costumes, de conhecimentos, de valores que são transmitidos de uma geração a outra; vilarejo: pequeno povoado, vila.
Levantem hipóteses sobre o significado das palavras e depois confiram os significados no dicionário. Releiam o relato O baobá e eu e anotem o significado mais adequado ao texto. O grupo que conseguir escrever, antes dos outros, todos os significados, será o vencedor do jogo do dicionário.
2. Vocês encontraram todas as palavras da forma como estão escritas? Espera-se que os alunos percebam que as palavras ensinamentos e antepassados foram encontradas no singular, pois o dicionário não apresenta o plural como verbete.
3. Há alguma outra palavra do texto cujo significado vocês não conhecem? Arrisquem uma hipótese e depois confiram no dicionário se vocês acertaram. Resposta pessoal. Compartilhar as respostas e verificar as hipóteses de cada grupo.
4. Converse com os colegas: o que vocês fariam para organizar em ordem alfabética as palavras seguintes? relato relaxado
Espera-se que os alunos percebam que devem observar a quinta letra da palavra, pois as quatro primeiras são iguais, e assim por diante, a começar da quinta letra.
relatar
relaxante
relaxamento
relatório Antônio Soares Amora. Minidicionário Soares Amora da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 43.
a) Qual seria a primeira palavra a ser encontrada?
b) Escolham três verbetes formados pelo prefixo ante- nessa mesma acepção. Escrevam uma frase com cada um deles que sirva como exemplo do signifipessoal. Compartilhar as respostas das duplas, observando a escolha do verbete e a cado escolhido. Resposta coerência das frases em relação ao significado.
Relato.
b) Qual é o significado dessa palavra mais adequado aos textos lidos nesta O relato é a exposição escrita ou oral sobre um acontecimento. unidade? É o mesmo que narração, descrição, informação.
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E LÍNGUA PORTUGUESA Relação interdisciplinar Trabalha de forma interdisciplinar um conceito anteriormente desenvolvido na unidade.
Ligados.com Língua Portuguesa, 3º ano, p. 88-89
2 Leia com o professor um trecho de uma notícia. Explicar aos alunos que o rio Piracicaba é um dos mais importantes rios paulistas, passando pelas regiões mais desenvolvidas do estado. É responsável pelo abastecimento da região de Campinas e parte da Grande São Paulo.
Faxina retira 8,5 toneladas de lixo em dois dias e até sofá do rio Piracicaba
Fazer a leitura compartilhada e levantar hipóteses a respeito da temática do poema. Questionar: O que o rio está solicitando? Por que ele está fazendo este pedido? Qual é o significado de gentileza? O que é brinde? O que significa desumanidade? Quais são as outras desumanidades que estão no rio?
1 Leia este poema e converse com os colegas e o professor sobre as questões.
Equipes da Prefeitura aproveitam a baixa vazão para limpar o manancial. Trabalho visa conscientizar população a não descartar resíduos Após a leitura do texto, fazer uma sondagem a respeito do conceito de tonelada. Verificar se os no local. alunos já ouviram falar sobre essa unidade de medida de massa e se acham que foi retirado
Biry Sarkis
Rio solicita A quem se distraiu E perdeu um sofá, Que, por gentileza, o venha retirar. Está em sua margem esquerda, Enroscado no que sobrou Do frondoso pé de ingá. De brinde, pode levar Todas as outras desumanidades Que estão por lá.
muito ou pouco lixo do rio Piracicaba. Ouvir as hipóteses e comentar que essa quantidade de lixo equivale a mais de 850 sacos de 200 litros.
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
Equipes de limpeza da Prefeitura de PiraciBaixa vazão: momento caba (SP) aproveitam o período de estiagem e a em que o rio está com menor volume de água. consequente baixa vazão do rio que dá nome e Manacial: nascente. atravessa a cidade para recolher materiais e lixo jogados irregularmente no leito do manancial. Em apenas dois dias de trabalho [...] foram recolhidas 8,5 toneladas de resíduos. E entre os itens, há de tudo: de garrafas PET a pneus velhos, pedaços de móveis e até um sofá. [...] Disponível em: <http://m.g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2013/09/faxina-retira-85-toneladas-delixo-em-dois-dias-e-ate-sofa-do-rio-piracicaba.html>. Acesso em: maio de 2014. 3. Sugerir uma pesquisa para descobrir quais animais pesam mais de uma tonelada. O site <www.recreio.com.br/licaode-casa/alguns-filhotes-ja-nascem-com-toneladas-veja-os-cinco-bichos-mais-pesados-do-mundo> (acesso em: maio de 2014) mostra os cinco bichos mais pesados do mundo: a baleia, o elefante, a morsa, o rinoceronte e a girafa.
João Proteti. Classificados desclassificados. Campinas: Papirus, 2011. p. 22-23.
a) Na sua opinião, um fato como esse ajudou o poeta a criar o Espera-se que os alunos percebam que fatos como poema Rio solicita? Por quê? esses podem levar escritores a retratarem em suas obras algo que consideram errado.
b) Quais são as consequências do lixo que vai parar nos rios? O que fazer para que isso não aconteça?
Promover uma conversa sobre o assunto. O lixo que vai parar nos rios e canais causa poluição da água, doenças, degradação ambiental. Também é responsável pelo transbordamento dos rios na época das chuvas, o que provoca alagamentos e enchentes. A população deve ser estimulada por meio de campanhas a descartar o lixo nos locais adequados.
Comentar o título do livro que traz o poema. O autor faz uma brincadeira com as palavras classificados, seção de jornal e revista que publica anúncios, e desclassificados, adjetivo empregado para caracterizar algo ou alguém como indigno de consideração.
3 Uma tonelada é igual a 1 000 quilos. Sabendo isso, complete a
c) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que na realidade o sofá foi largado no rio por alguém. O poeta foi sutil ao dizer que alguém se distraiu.
tabela com um colega e descubram quantos quilos de materiais, aproximadamente, foram retirados do rio Piracicaba.
a) De acordo com o poema, como o sofá foi parar no rio? Alguém se distraiu e o perdeu.
b) Qual é a solicitação do poeta?
Depois que os alunos completarem a tabela, explicar que 8,5 mil toneladas significa 8 mil e 500 toneladas, o que equivale a 8 500 quilos.
1 tonelada = 1 000 quilos
d) O poeta oferece como “brinde” a quem retirar o sofá do rio todas as outras desumanidades que lá se encontram. A que desumanidades Espera-se que os alunos percebam que essas desumanidades são toda espécie de lixo que as ele se refere? pessoas jogam nos rios. Também podem citar como desumanidade os detritos que saem das indústrias e poluem as águas dos rios.
e) Na sua opinião, qual foi a intenção do poeta ao criar um poema provavelmente, não teve apenas a intenção de divertir os leitores e brincar com sobre esse assunto? Oaspoeta, palavras, mas também a de denunciar e alertar as pessoas sobre o assunto tratado.
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quilos
6 toneladas =
6 000
quilos
3 toneladas =
3 000
quilos
7 toneladas =
7 000
quilos
4 toneladas =
4 000
quilos
8 toneladas =
8 000
quilos
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?
2. MUITOS ANIMAIS SE ALIMENTAM DE PLANTAS, DESDE ABELHAS E
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BORBOLETAS ATÉ RINOCERONTES, GIRAFAS E ELEFANTES.
Comentar que a cigarra-do-campo é uma ave considerada quase extinta porque o lugar onde ela vive na natureza, o cerrado, encontra-se ameaçado em função do desmatamento.
■ O QUE ACONTECERIA COM ESSES
ANIMAIS SE O AMBIENTE EM QUE ELES VIVEM FOSSE DESTRUÍDO?
CIGARRA-DO-CAMPO: A MASCARADA
3. COMO A CIGARRA-DO-CAMPO ESTÁ
A CIGARRA-DO-CAMPO, TAMBÉM CONHECIDA COMO TIÊ-DO-CERRADO, É UMA AVE CARACTERÍSTICA DO CERRADO.
CONSEGUINDO SOBREVIVER, SE O LUGAR ONDE ELA VIVE ENCONTRA-SE AMEAÇADO?
ALIMENTA-SE DE INSETOS, SEMENTES E FRUTOS, NO CHÃO OU EM ARBUSTOS. POSSUI UMA MÁSCARA ESCURA AO REDOR DOS OLHOS E A GARGANTA BRANCA. ESSA AVE JÁ É CONSIDERADA “QUASE AMEAÇADA” DE EXTINÇÃO, POR CAUSA DA FORTE REDUÇÃO DO BIOMA CERRADO. MESMO COM SUA GRANDE ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO, O CERRADO VEM DIMINUINDO DE TAMANHO EM RAZÃO DO DESMATAMENTO. A RESERVA NATURAL SERRA DO TOMBADOR CONTRIBUI COM A CONSERVAÇÃO DE APROXIMADAMENTE 9 000 HECTARES DESSE BIOMA, BEM COMO DA FLORA E FAUNA NELA CONTIDOS.
A Reserva Natural Serra do Tombador protege a fauna e a flora do Cerrado, portanto oferece refúgio também para a cigarra-do-campo.
4. NA REGIÃO ONDE VOCÊ VIVE EXISTE UMA ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL? FAÇA UMA PESQUISA COM O PROFESSOR E DESCUBRA: ■ O NOME DESSA ÁREA DE PRESERVAÇÃO; ■ SUA LOCALIZAÇÃO; ■ POR QUE É IMPORTANTE MANTER ESSA
ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.
5. O QUE CADA UM DE NÓS PODE FAZER PARA AJUDAR NA PRESERVAÇÃO DE UMA ESPÉCIE ANIMAL?
FONTE: <HTTP://DIRETODARESERVA.TUMBLR.COM/POST/ 28918419026/CIGARRA-DO-CAMPO-A-MASCARADA>. ACESSO EM: JULHO DE 2013.
Levantar coletivamente os cuidados que as pessoas devem ter com a natureza e com os animais. Algumas ações podem ser realizadas, como preservar a vegetação, não ter animais silvestres em casa, respeitar os períodos de proibição da pesca, não criar peixes sem licença, não poluir o ambiente, não jogar lixo na natureza, entre outros cuidados.
Explicar aos alunos que bioma é um espaço geográfico caracterizado de acordo com o clima, o aspecto da vegetação, o solo e a altitude específicos. Reserva natural é uma área protegida para conservar a fauna, a flora e a paisagem características de determinado lugar. A Reserva Natural Serra do Tombador fica no estado de Goiás. Hectare é uma unidade de medida de superfície agrária correspondente a 10 mil metros quadrados.
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quilos
2 000
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1. LEIA O TEXTO COM O PROFESSOR.
5 000
2 toneladas =
peg AdA
QUAL É A preservação
Opção Brasil
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5 toneladas =
Marcio Luiz de Castro
Ele solicita a quem perdeu o sofá que o retire da margem do rio.
c) Você acha que é possível alguém se distrair e perder um sofá?
2. Levar os alunos a refletir sobre a importância do meio ambiente para a preservação das espécies. Espera-se que percebam a importância de preservar o ambiente para que as espécies animais possam viver na natureza. 4. Fazer previamente a pesquisa e selecionar as informações que considerar importantes para os alunos do 1º ano. Essa pesquisa pode ser feita na internet (site selecionado pelo professor) ou em livros e revistas. Outra possibilidade é convidar algum especialista para falar sobre o assunto proposto.
Sustentabilidade
Atividades que levam os alunos a perceber atitudes do dia a dia que podem ajudar a preservar o lugar em que vivemos.
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Objetos Educacionais Digitais (OEDs) Os OEDs (jogo, galeria de imagens, vídeo, áudio), disponíveis no Manual do Professor digital, articulam-se aos conteúdos da obra impressa. São sempre acompanhados de orientações didáticas e sugestões de exploração com os alunos.
Ligados.com Letramento e Alfabetização, 1º ano, p. 217
AlfAbeto Móvel
B
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A
D
E
F
G
H
Fabio R. Martins
Os livros do 1º ao 3º ano trazem material recortável, que complementa as atividades do livro e incentiva os alunos a interagir com o conteúdo.
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Fernando Favoretto/Criar Imagem
C
Material complementar
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Conheça aqui os sumários das obras do Projeto Ligados.com – Letramento e Alfabetização e Língua Portuguesa
UNIDADE 1 MINHA TURMA 1. NOMES E MAIS NOMES GÊNERO: QUADRINHA PALAVRA PUXA PALAVRA – NOMES PRÓPRIOS E COMUNS. OBSERVAÇÃO DO NÚMERO DE LETRAS SOPA DE LETRINHAS – DISTINÇÃO ENTRE LETRAS, SÍMBOLOS E NÚMEROS. OBSERVAÇÃO DO NÚMERO DE LETRAS 2. COMO EU GOSTO DE VOCÊ! GÊNERO: QUADRINHA PALAVRA PUXA PALAVRA – LETRAS FINAIS DOS NOMES PRÓPRIOS. RECONHECIMENTO DE MASCULINO E FEMININO SOPA DE LETRINHAS – VOGAL. RECONHECI MENTO DE LETRAS INICIAIS GENTE QUE FAZ! – QUADRINHA COM APOIO EM IMAGENS CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – SARAU DE QUADRINHAS NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – REGISTRO DE NASCIMENTO. IMPORTÂNCIA DO NOME E DO SOBRENOME QUAL É A PEGADA? – COMUNIDADE
UNIDADE 2 VAMOS BRINCAR? 1. A BRINCADEIRA VAI COMEÇAR GÊNERO: PARLENDA PALAVRA PUXA PALAVRA – LETRA INICIAL E NÚMERO DE LETRAS. ESCRITA DE PALAVRAS SOPA DE LETRINHAS – LETRAS INICIAIS E FINAIS 2. PAPAGAIO LEVA CARTA? GÊNERO: PARLENDA PALAVRA PUXA PALAVRA – RELAÇÃO PALAVRA/IMAGEM. ESCRITA DE PALAVRAS. ATIVIDADES COM VOGAIS SOPA DE LETRINHAS – RECONHECIMENTO DE LETRAS INICIAIS. FORMAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS GENTE QUE FAZ! – ESCRITA DE PARLENDA CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – DECLAMAÇÃO DE PARLENDA EM BRINCADEIRA DE RODA NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – VARIAÇÕES REGIONAIS DAS PARLENDAS
UNIDADE 3 QUEM ESTÁ FALANDO? 1. MINHA AGENDA DE TELEFONES GÊNERO: AGENDA DE TELEFONES PALAVRA PUXA PALAVRA – ALFABETO E ESCRITA DE PALAVRAS SOPA DE LETRINHAS – RECONHECIMENTO DE LETRAS NA FORMAÇÃO DE PALAVRAS 2. MEUS CONTATOS GÊNERO: AGENDA DE TELEFONE CELULAR PALAVRA PUXA PALAVRA – ORDEM ALFABÉTICA SOPA DE LETRINHAS – GRAFEMAS E FONEMAS GENTE QUE FAZ! – ELABORAÇÃO DE AGENDA DE TELEFONES DA CLASSE CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – ENCENAÇÃO DE CONVERSA TELEFÔNICA COM INTERLOCUTORES DIVERSOS NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – FORMAS DE COMUNICAÇÃO. EVOLUÇÃO DO TELEFONE QUAL É A PEGADA? – RECICLAGEM
UNIDADE 4 BRINCADEIRAS DE RODA 1. VOCÊ CONHECE ESTA CANTIGA? GÊNERO: CANTIGA DE RODA PALAVRA PUXA PALAVRA – VOGAIS E CONSOANTES SOPA DE LETRINHAS – SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS 2. ESTAVA A VELHA A FIAR... GÊNERO: CANTIGA DE REPETIÇÃO PALAVRA PUXA PALAVRA – MASCULINO E FEMININO SOPA DE LETRINHAS – SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS GENTE QUE FAZ! – ESCRITA DE VERSOS DE CANTIGA CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – CANTIGA EM BRINCADEIRAS DE RODA NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – LEITURA DE IMAGENS. RELAÇÃO PASSADO/PRESENTE
UNIDADE 5 DIFERENTES OCASIÕES 1. CONVITE PARA A FESTA GÊNERO: CONVITE PESSOAL PALAVRA PUXA PALAVRA – SÍLABAS SOPA DE LETRINHAS – LETRAS P E B 2. É TEMPO DE FRUTA! GÊNERO: CONVITE PÚBLICO PALAVRA PUXA PALAVRA – FORMAÇÃO DE PALAVRAS A PARTIR DE SÍLABAS
SOPA DE LETRINHAS – LETRAS P E B GENTE QUE FAZ! – ESCRITA DE CONVITE CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – CONVITE ORAL NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – CALENDÁRIO AGRÍCOLA: ÉPOCA DE PRODUÇÃO E COLHEITA DE ALIMENTOS
UNIDADE 6 AS RECEITAS 1. VOCÊ SABE FAZER BRIGADEIRO? GÊNERO: RECEITA CULINÁRIA PALAVRA PUXA PALAVRA – ORGANIZAÇÃO DE SÍLABAS PARA FORMAÇÃO DE PALAVRAS SOPA DE LETRINHAS – LETRA R EM FINAL DE PALAVRA (VERBO) 2. SUCO DE FRUTAS GÊNERO: RECEITA CULINÁRIA JUJU NA COZINHA DO CARLOTA, CARLA PERNAMBUCO PALAVRA PUXA PALAVRA – FORMAÇÃO DE PALAVRAS A PARTIR DE SÍLABAS. NÚMERO DE SÍLABAS SOPA DE LETRINHAS – LETRA S COMO MARCA DE PLURAL GENTE QUE FAZ! – ESCRITA DE RECEITA CULINÁRIA CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – SIMULAÇÃO DE PROGRAMA DE CULINÁRIA DE TV NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITE QUAL É A PEGADA? – VOLUNTARIADO
UNIDADE 7 BILHETES EM VÁRIOS LUGARES 1. BILHETES EM CASA GÊNERO: BILHETE PALAVRA PUXA PALAVRA – ORGANIZAÇÃO DAS PALAVRAS NA FORMAÇÃO DE FRASES SOPA DE LETRINHAS – LETRAS T E D 2. BILHETINHOS NA ESCOLA GÊNERO: BILHETE PALAVRA PUXA PALAVRA – SEGMENTAÇÃO DE PALAVRAS. ORGANIZAÇÃO DE FRASES SOPA DE LETRINHAS – LETRAS T E D GENTE QUE FAZ! – ESCRITA DE BILHETE CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – MENSAGEM DE VOZ NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – RELAÇÕES FAMILIARES. ESTRUTURA FAMILIAR
UNIDADE 8 AS HISTÓRIAS TAMBÉM ENSINAM 1. COMO VOCÊ DESEJA SER TRATADO? GÊNERO: FÁBULA A RAPOSA E A CEGONHA, LA FONTAINE PALAVRA PUXA PALAVRA – PONTO FINAL. ORGANIZAÇÃO DE FRASES E USO DA PONTUAÇÃO SOPA DE LETRINHAS – LETRAS F E V 2. DIVERSÃO OU TRABALHO? GÊNERO: FÁBULA A CIGARRA E AS FORMIGAS, LA FONTAINE PALAVRA PUXA PALAVRA – PONTO DE INTERROGAÇÃO E PONTO DE EXCLAMAÇÃO SOPA DE LETRINHAS – LETRAS F E V EM SÍLABAS COMPLEXAS GENTE QUE FAZ! – ESCRITA DE FÁBULA CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – ENCENAÇÃO DE FÁBULA NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – FICHA TÉCNICA DA CIGARRA VERSUS FÁBULA A CIGARRA E AS FORMIGAS QUAL É A PEGADA? – PRESERVAÇÃO
BIBLIOGRAFIA MATERIAL COMPLEMENTAR MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
2º ANO UNIDADE 1 BRINCANDO COM AS PALAVRAS GÊNERO: POEMA 1. O SOL VIROU POEMA O SOL E A MENINA, DE ELIAS JOSÉ PALAVRA PUXA PALAVRA – VOGAIS E CONSOANTES SOPA DE LETRINHAS – SONS SEMELHANTES EM FINAL DE PALAVRA 2. POEMAS E MAIS POEMAS ZUMBIDO, DE ALICE GOMES PALAVRA PUXA PALAVRA – SEPARAÇÃO DE SÍLABAS SOPA DE LETRINHAS – SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS NOS SONS DAS PALAVRAS
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
1º ANO
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GENTE QUE FAZ! – ESCRITA DE POEMA CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – SARAU POÉTICO NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – LEITURA DE IMAGEM E POEMA
UNIDADE 2 MÃOS À OBRA! GÊNERO: TEXTO INSTRUCIONAL 1. VOCÊ É CAPAZ DE FAZER! PORTA-TRECOS DE CENTOPEIA, DE BERNADETTE CUXART PALAVRA PUXA PALAVRA – FORMAÇÃO DE PALAVRAS A PARTIR DE SÍLABAS 2. FÁBRICA DE SONS DISTINGUIR SONS, DE ORIOL RIPOLL E FRANCESC MARTÍN AFINANDO OS OUVIDOS... – ANÁLISE DE TEXTO USO DO DICIONÁRIO – ESTRUTURA DE PÁGINA DE DICIONÁRIO PALAVRA PUXA PALAVRA – ESCRITA DE FRASES E USO DO PONTO FINAL SOPA DE LETRINHAS – R INICIAL GENTE QUE FAZ! – ESCRITA DE INSTRUÇÕES A PARTIR DE IMAGENS RAIOS X DA ESCRITA – PLANEJANDO A REESCRITA CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – EXPOSIÇÃO ORAL DE CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDO NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – MÚSICA E DANÇA COMO EXPRESSÃO DA CULTURA QUAL É A PEGADA? – MÚSICA COMO INCLUSÃO SOCIOCULTURAL
UNIDADE 3 EM CARTAZ GÊNERO: CARTAZ 1. LEIA MAIS! CARTAZ DE INCENTIVO À LEITURA PALAVRA PUXA PALAVRA – VOGAIS. ORDEM ALFABÉTICA SOPA DE LETRINHAS – R NO MEIO DA SÍLABA. SÍLABAS DE TRÊS LETRAS 2. O LIVRO VIROU ESPETÁCULO CARTAZ DE UMA PEÇA DE TEATRO PALAVRA PUXA PALAVRA – INTRODUÇÃO À LETRA CURSIVA SOPA DE LETRINHAS – R E RR NO CURSO DA LETRA – APRIMORANDO A LETRA CURSIVA GENTE QUE FAZ! – ELABORAÇÃO DE CARTAZ CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – RODA DE LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO QUAL É A PEGADA? – PROJETO LEITURA ALIMENTA
UNIDADE 4 HISTÓRIAS DO NOSSO POVO GÊNERO: LENDA 1. O SOL E A LUA VÃO SE CASAR? COMO NASCEU O RIO AMAZONAS, DE ARLETE PIAI E MARIA JÚLIA PACCINI PALAVRA PUXA PALAVRA – SUBSTANTIVO PRÓPRIO E SUBSTANTIVO COMUM SOPA DE LETRINHAS – S E SS ENTRE VOGAIS USO DO DICIONÁRIO – ESTRUTURA DA PÁGINA DE DICIONÁRIO NO CURSO DA LETRA – APRIMORANDO A LETRA CURSIVA 2. A ESTRELA DAS ÁGUAS A LENDA DA VITÓRIA-RÉGIA, DE TÂNIA DIAS QUEIROZ E LEILA MARIA GRILLO PALAVRA PUXA PALAVRA – PARÁGRAFO SOPA DE LETRINHAS – S FINAL. PLURAL GENTE QUE FAZ! – REPRODUÇÃO DE LENDA RAIOS X DA ESCRITA – PLANEJANDO A REESCRITA CONVERSA VAI, CONVERSA VEM... – ENCENAÇÃO DE LENDA NA PONTA DA LÍNGUA – ATIVIDADES DE REVISÃO REDE DE IDEIAS – CONCEITO DE FOLCLORE. MANIFESTAÇÕES DO FOLCLORE BRASILEIRO
UNIDADE 5 Belezas da natureza Gênero: ficha técnica 1. Há flores por aqui… Ficha técnica do ipê-amarelo, de Vinícius Casagrande e Valério Romahn Palavra puxa palavra – Substantivo simples e substantivo composto Sopa de letrinhas – H inicial Uso do dicionário – Análise de verbete No curso da letra – Aprimorando a letra cursiva 2. Aruanã: peixe ou macaco? Ficha técnica do aruanã, de Etson Bini Palavra puxa palavra – Artigo como indicação de masculino e feminino Sopa de letrinhas – nh, ch, lh Gente que faz! – Organização de informações de ficha técnica Conversa vai, conversa vem... – Apresentação de informações sobre uma espécie animal Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Texto informativo e poema Qual é a pegada? – Processo de compostagem
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UNIDADE 6 O tempo passa e a história fica... Gênero: fábula 1. O conselho da garça A garça velha, de Esopo, recontada por Ivana Arruda Leite Palavra puxa palavra – Travessão e revisão de sinais de pontuação Sopa de letrinhas – M e n em final de sílaba No curso da letra – Aprimorando a letra cursiva 2. Outras fábulas O galo e a raposa, de La Fontaine Palavra puxa palavra – Sinônimo e antônimo Sopa de letrinhas – Palavras terminadas em ÃO e à Gente que faz! – Reprodução de fábula Raios X da escrita – Planejando a reescrita Conversa vai, conversa vem... – Encenação de fábula e criação de máscaras Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Fábula e texto informativo
UNIDADE 7 Tem histórias em quadrinhos! Gênero: história em quadrinhos 1. Você tem um amigo de pelúcia? Calvin e Haroldo, de Bill Watterson Palavra puxa palavra – Ponto de exclamação e ponto de interrogação Sopa de letrinhas – Sons representados pela letra C No curso da letra – Aprimorando a letra cursiva 2. Quadrinhos Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa Balões e sons – Balões e onomatopeias nos quadrinhos Palavra puxa palavra – Diálogo na HQ e no texto narrativo Sopa de letrinhas – R final: marcas da oralidade Gente que faz! – Escrita de HQ Conversa vai, conversa vem... – Entrevista Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Releitura em HQ de obra de arte Qual é a pegada? – Tratamento e abastecimento da água
UNIDADE 8 Há muitos e muitos anos... Gênero: conto maravilhoso 1. Era uma vez... Rapunzel, dos Irmãos Grimm Como tudo começou – Interpretação de texto Rapunzel, solta o teu cabelo! – Continuação do conto Rapunzel E viveram felizes e contentes – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Adjetivo No curso da letra – Aprimorando a letra cursiva 2. Outras histórias O sapateiro e os anões, dos Irmãos Grimm, recontado por Clarissa Pinkola Estés Comentando a história – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Parágrafo Gente que faz! – Reprodução de conto maravilhoso Raios X da escrita – Planejando a reescrita Conversa vai, conversa vem... – Identificação de conto maravilhoso e reprodução oral Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Origem dos contos maravilhosos e linha do tempo dos Irmãos Grimm
Bibliografia Material Complementar Manual do Professor – Orientações didáticas
3º ANO UNIDADE 1 Participe você também! Gênero: cartaz 1. Ajude a divulgar! Cartaz de campanha de vacinação Palavra puxa palavra – Classificação das palavras quanto ao número de sílabas Sopa de letrinhas – Palavras terminadas em L e U 2. Consciência no trânsito Cartaz de segurança no trânsito Palavra puxa palavra – Sílaba tônica Sopa de letrinhas – Palavras terminadas em AL, EL, OL, UL Gente que faz! – Elaboração de cartaz sobre segurança no trânsito Raios X da escrita – Estrutura do cartaz. Coerência entre texto verbal e imagem
jingle Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – O pedestre no trânsito Qual é a pegada? – Espaço público compartilhado
UNIDADE 2 Registros do dia a dia Gênero: diário 1. Diário e segredos O diário escondido de Serafina, de Cristina Porto Palavra puxa palavra – Verbos (ação) Sopa de letrinhas – R e RR Uso do dicionário – Estrutura do dicionário No curso da letra – Letra cursiva no diário. Escrita de texto em letra cursiva 2. Diário virtual Diário da Julieta 3: o blog de férias da Menina Maluquinha, de Ziraldo Comentando o blog – Estrutura e características do blog Palavra puxa palavra – Substantivo próprio e comum Uso de inicial maiúscula e minúscula Sopa de letrinhas – Substantivos terminados em ÃO Gente que faz! – Escrita de página de um diário Raios X da escrita – Estrutura e características do diário. Pontuação. Parágrafo. Uso de inicial maiúscula Conversa vai, conversa vem... – Lembranças da infância Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Diário de um paleontólogo
UNIDADE 3 Palavras, formas e poemas Gênero: poema 1. Tudo é poema! Fogão a lenha, de Lalau e Laurabeatriz Uso do dicionário – Análise de verbetes Palavra puxa palavra – Substantivos: gênero Sopa de letrinhas – Palavras escritas com E e I 2. Rimas na natureza Sítio, de Glaucia Lemos Palavras em movimento – Poema visual Palavra puxa palavra – Artigos Sopa de letrinhas – Sílaba tônica. Palavras terminadas em O e U Gente que faz! – Escrita de poema Conversa vai, conversa vem... – Contação de histórias Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Literatura e preservação do meio ambiente Qual é a pegada? – Poluição das águas
UNIDADE 4 Você sabe o que é uma entrevista? Gênero: entrevista 1. Vamos à entrevista? Entrevista da jogadora de futebol Marta para o suplemento “Folhinha” do jornal Folha de S. Paulo Palavra puxa palavra – Sinais de pontuação: ponto de interrogação, ponto de exclamação e ponto final Sopa de letrinhas – M antes de P e B. M e N em final de sílaba No curso da letra – Aprimoramento da letra cursiva 2. Férias na Antártica Entrevista de Marina Klink para a revista Veja BH Por dentro da entrevista – Estrutura da entrevista Palavra puxa palavra – Frases interrogativas, declarativas e exclamativas Sopa de letrinhas – Palavras escritas com S e SS Gente que faz! – Planejamento e execução de uma entrevista Raios X da escrita – Planejando a reescrita Conversa vai, conversa vem... – Apresentação oral da entrevista realizada Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Nova base na Antártica
UNIDADE 5 O mundo da ciência Gênero: texto de divulgação científica 1. Pesquisa e descoberta Chega de chororô, revista Ciência Hoje das Crianças Uso do dicionário – Como procurar um verbete Palavra puxa palavra – Tempos verbais: presente, passado e futuro Sopa de letrinhas – Ão e am em final de palavra 2. A maior ave de rapina Rei das rapinas, revista Ciência Hoje das Crianças Vida animal – Análise e interpretação do texto Rei das rapinas Palavra puxa palavra – Substantivo próprio e substantivo comum Sopa de letrinhas – C e Ç
Gente que faz! – Escrita de texto de divulgação científica com base em uma ficha técnica Conversa vai, conversa vem... – Debate sobre animais silvestres domesticados Na ponta da língua – Atividades de revisão A vida das abelhas – Comparação entre HQ, texto de divulgação científica e cartaz de peça teatral tendo a abelha como tema Rede de ideias – Biografia da botânica Graziela Maciel Barroso
UNIDADE 6 Você recebeu uma carta! Gênero: carta 1. Cartas e histórias Trecho de A bolsa amarela, de Lygia Bojunga Palavra puxa palavra – Tempos verbais: presente, passado e futuro Sopa de letrinhas – C e Q 2. Cartas entre irmãos Carta pessoal do acervo do autor Comentando a carta – Análise de carta pessoal Palavra puxa palavra – Singular e plural: concordância Sopa de letrinhas – CH, NH e LH Gente que faz! – Escrita de carta pessoal Raios X da escrita – Planejando a reescrita No curso da letra – Aprimoramento da letra cursiva Conversa vai, conversa vem... – Escrita de carta ditada, nos moldes do Projeto Escreve Cartas Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Carta do leitor Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 7 Histórias de todos os tempos Gênero: conto maravilhoso 1. Tem final feliz? As três penas, dos Irmãos Grimm Desvendando o conto maravilhoso – Análise e interpretação de texto Quer saber o final da história? – Continuação do conto As três penas Palavra puxa palavra – Adjetivos Sopa de letrinhas – GE, GUE, GI, GUI No curso da letra – Aprimoramento da letra cursiva 2. Reis, rainhas e princesas A Bela Adormecida no bosque, sinopse de Alfredina Nery e Lourdes Aité Palavra puxa palavra – Sinônimos Sopa de letrinhas – Palavras no singular terminadas com S. Palavras terminadas com Z Gente que faz! – Reprodução do conto A Bela Adormecida Raios X da escrita – Planejando a reescrita Conversa vai, conversa vem... – Encenação de conto História em versos – Poema com temática de conto maravilhoso Na ponta da língua – Atividades de revisão Rede de ideias – Chapeuzinho Vermelho de raiva, de Mario Prata Qual é a pegada? – Poluição do ar
UNIDADE 8 Histórias da África Gênero: contos da cultura africana 1. Ananse: bicho ou gente? Ananse e o casaco musical, de Adwoa Badoe Palavra puxa palavra – Parágrafo e travessão Sopa de letrinhas – X ou CH? Uso do dicionário – Palavras que podem ser verbetes 2. História curiosa Por que a galinha-d’angola tem pintas brancas?, de Rogério Andrade Barbosa Palavra puxa palavra – Substantivo e adjetivo Sopa de letrinhas – G e J Gente que faz! – Reprodução do conto A gata que entrou em casa (Meus contos africanos, seleção de Nelson Mandela) Conversa vai, conversa vem... – Pesquisa sobre países africanos de língua portuguesa Na ponta da língua – Atividades de revisão A tradição africana da tecelagem – Tecidos africanos e seu significado social Rede de ideias – África Central e culinária
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
ÍNGU EL POR Conversa vai,A conversa vem... – Criação de TU GUEe apresentação SA
Bibliografia Material Complementar Manual do Professor – Orientações didáticas
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4º ANO UNIDADE 1 Atenção! O jogo vai começar! Gênero: texto instrucional (regras de jogos) 1. Quer jogar? Três em linha, de Renata Meirelles Entendendo o jogo – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Verbos no infinitivo Sopa de letrinhas – Palavras terminadas em L e U Uso do dicionário – Organização da página 2. Bolinha de gude Como jogar borroca, de Renata Meirelles Outros jeitos de brincar – Buraco e Fubeca, Mapa do brincar Palavra puxa palavra – Tempos verbais Sopa de letrinhas – Sons representados pela letra G Gente que faz! – Escrita de regras de jogo Conversa vai, conversa vem... – Debate sobre jogos eletrônicos Rede de ideias – O brincar na Amazônia
UNIDADE 2 Em busca de aventuras Gênero: narrativa de aventura 1. Histórias de aventuras Simbá, o marujo, de Edson Rocha Braga Palavra puxa palavra – Artigos Sopa de letrinhas – M e N em final de sílaba Estudando as classes gramaticais – Substantivos, adjetivos e artigos 2. A bordo de um navio Robinson Crusoé, de Daniel Defoe Mergulhando na história – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas Sopa de letrinhas – Palavras terminadas em -EZA e -ESA Gente que faz! – Escrita de narrativa de aventura Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Apresentação oral de entrevista Rede de ideias – Aventura em forma de canção Qual é a pegada? – Mares poluídos
UNIDADE 3 Solte a imaginação e comece a criar! Gênero: poesia 1. Os diferentes sentidos das palavras Alice no país da poesia, de Elias José Palavra puxa palavra – Comparação e metáfora Sopa de letrinhas – Palavras escritas com G e J Outros poemas e rimas – Limeriques 2. Histórias em poemas A velhinha, de Sonia Salerno Forjaz Palavra puxa palavra – Sinônimo e antônimo Sopa de letrinhas – Formação de adjetivos terminados em -OSO Gente que faz! – Escrita de poema Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Apresentação de pesquisa sobre poetas brasileiros Rede de ideias – Estações do ano em forma de arte
UNIDADE 4 Gente que faz história Gênero: biografia e autobiografia 1. Um escritor famoso Ziraldo: a biografia Uso do dicionário – Análise de verbetes Palavra puxa palavra – Pronomes pessoais Sopa de letrinhas – Porque e Por que Um inesquecível autor brasileiro – Biografia de Monteiro Lobato, de Cristiane Madanêlo de Oliveira 2. Tarsila para sempre Tarsila do Amaral, de Nereide S. Santa Rosa Desvendando Tarsila – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – As pessoas do discurso Sopa de letrinhas – Onde e aonde Linha do tempo – Eva Furnari Gente que faz! – Escrita de autobiografia Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Dramatização de biografia Rede de ideias – Autorretratos de artistas Qual é a pegada? – Arte sustentável
UNIDADE 5 Embarque nessa viagem! Gênero: relato de viagem 1. Arrumando as malas Férias na Antártica, de Laura, Tamara e Marininha Klink Comentando a viagem – Interpretação de texto Tem diversão na viagem? – Continuação do texto Palavra puxa palavra – Grau superlativo Sopa de letrinhas – Palavras com C e Ç 2. Volta ao mundo Em busca do sonho – Vinte anos de aventuras da família Schürmann, de Heloisa Schürmann Palavra puxa palavra – Adjetivo e locução adjetiva Sopa de letrinhas – Mas e mais Gente que faz! – Escrita de relato de viagem Conversa vai, conversa vem... – Apresentação oral de ponto turístico Rede de ideias – Diferentes relatos de viagem Qual é a pegada? – Energia sustentável
UNIDADE 6 Histórias de tradição popular Gênero: contos do folclore brasileiro 1. Existe serpente de ouro? A serpente de ouro, de Rosane Pamplona Uso do dicionário – Análise de verbetes Palavra puxa palavra – Revisão de sinais de pontuação. Uso da vírgula Sopa de letrinhas – Encontro vocálico e encontro consonantal Conheça uma história de Pedro Malasarte – A árvore que dava dinheiro 2. Quem manda na floresta: a onça ou o macaco? O bicho-folha, de Vera do Val Palavra puxa palavra – Marcadores temporais na narrativa Sopa de letrinhas – Terminações verbais -OU e -NDO Gente que faz! – Reprodução de conto com mudança do foco narrativo Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Dramatização de conto Rede de ideias – Festa brasileira
UNIDADE 7 Últimas notícias Gênero: notícia 1. De olho nos fatos Leitura e interpretação de notícia Tem mais notícia! – Leitura e interpretação de notícia Palavra puxa palavra – Uso das aspas na delimitação de citação Sopa de letrinhas – Palavras escritas com X e CH Analisando notícias – Manchete e legenda de fotografia 2. Plantando árvores Leitura e interpretação de notícia Palavra puxa palavra – Tempos verbais nas notícias Sopa de letrinhas – Sons representados pela letra X Gente que faz! – Escrita de notícia Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Escrita do jornal da classe e dramatização de telejornal Rede de ideias – Papel das árvores nos centros urbanos Qual é a pegada? – Recursos naturais
UNIDADE 8 Histórias da mitologia grega Gênero: mitologia grega 1. E assim nasceu a Terra Prometeu, mito recontado por Eric A. Kimmel Mito e ficção – Interpretação de texto Uso do dicionário – Análise de verbetes Tem mais mito por aqui – Minotauro, recontado por Arthur Nestrovski Palavra puxa palavra – Concordância nominal 0 Sopa de letrinhas – Há e A 2. O habilidoso escultor da Grécia Pigmalião e Galateia, mito recontado por Eric A. Kimmel A decisão de Afrodite – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Coesão Sopa de letrinhas – Trás e traz Gente que faz! – Reprodução de mito Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Encenação de mito: teatro de fantoches Rede de ideias – Origem do fogo: mito e ciência
Bibliografia Manual do Professor – Orientações Didáticas
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UNIDADE 1 Histórias de medo Gênero: conto de medo ou conto fantástico 1. Enfrentando o medo As pérolas de Cadija, de Joel Rufino dos Santos Palavra puxa palavra – Adjetivo e locução adjetiva Sopa de letrinhas – Mau/mal Monstros nos quadrinhos – Leitura e interpretação de HQ 2. Uma história estranha A pele nova da mulher velha, de Daniel Munduruku Desvendando o segredo – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Advérbio Sopa de letrinhas – Sons representados pela letra S Gente que faz! – Escrita de conto de medo Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Relato de conto/“causo” Rede de ideias – Análise de obras de arte
UNIDADE 2 Hoje tem espetáculo? Gênero: texto teatral 1. O espetáculo vai começar! As cartas não mentem jamais, de Ana Maria Machado Estudando a cena – Interpretação de texto Uso do dicionário – Análise de verbetes Palavra puxa palavra – Palavras escritas com SC e XC Sopa de letrinhas – Palavras terminadas em ÃO e formação do plural 2. A fórmula mágica Inventa-desinventa, de Cláudia Vasconcellos Palavra puxa palavra – Sinais de pontuação. Vírgula e reticências Sopa de letrinhas – Palavras terminadas em GEM Gente que faz! – Escrita de cena de peça de teatro Conversa vai, conversa vem... – Encenação do texto produzido Rede de ideias – História do teatro Qual é a pegada? – Cultura sustentável
UNIDADE 3 Você conhece literatura de cordel? Gênero: literatura de cordel 1. As rimas do cordel Apresentação, de César Obeid Por dentro do cordel – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Advérbio e locução adverbial Sopa de letrinhas – Verbos terminados em -IZAR e -ISAR 2. Mulher dengosa em cordel A história da mulher dengosa, de César Obeid Desvendando o cordel – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Prefixos e sufixos Sopa de letrinhas – Correção de ortografia de cartazes populares Desafio dos cantadores – Duelo poético de Patativa do Assaré e Inácio Gente que faz! – Reescrita de conto maravilhoso em forma de cordel Conversa vai, conversa vem... – Apresentação oral do cordel produzido Rede de ideias – A leitura no Brasil Qual é a pegada? – Economia de água
UNIDADE 4 Memórias e lembranças Gênero: relato pessoal 1. Relatos de vida O baobá e eu, de Heloisa Pires Lima, Georges Gneka e Mário Lemos A caminho do baobá – Interpretação de texto Uso do dicionário – Significado das palavras Palavra puxa palavra – Locução verbal. Flexão de verbo em tempo, número e pessoa Sopa de letrinhas – Em cima/embaixo/debaixo. Ora/hora Outras formas de relato – Relato pessoal em forma de poema 2. Lembranças da infância Catando piolhos, ouvindo histórias, de Daniel Munduruku Palavra puxa palavra – Pronomes possessivos Sopa de letrinhas – Sobre/sob Gente que faz! – Escrita de relato pessoal Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Apresentação oral de uma vivência pessoal Rede de ideias – Museu da Pessoa
UNIDADE 5 A ciência e suas descobertas Gênero: texto de divulgação científica 1. Os dentes e a cárie
Flúor, para que te quero?, de Joab Trajano Silva Observação e descoberta – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Coerência: relação entre parágrafos Sopa de letrinhas – Palavras escritas com gue/gui Uso do dicionário – Dicionário eletrônico Vamos fazer um experimento? – Eletrização dos corpos 2. Pesquisas e descobertas Falta de sono pode provocar perda de neurônios, BBC Brasil Analisando a descoberta – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Acentuação gráfica Sopa de letrinhas – Jogo de dificuldades ortográficas Gente que faz! – Pesquisa e escrita de texto de divulgação científica Conversa vai, conversa vem... – Relato oral da pesquisa efetuada Rede de ideias – Paulo Vanzolini, o cientista-poeta
UNIDADE 6 Notícia ou reportagem? Gênero: texto jornalístico 1. Arte a céu aberto Perca-se em Inhotim, de Cecilia Reis Desvendando Inhotim – Interpretação de texto Palavra puxa palavra – Tempos verbais e verbos irregulares Sopa de letrinhas – Senão/se não 2. O jornal e a população Moradores reclamam do mato alto e lixo em terrenos baldios de Leme, SP, G1 Boas notícias – Leitura e interpretação de notícia Palavra puxa palavra – Concordância verbal Sopa de letrinhas – S ou z na formação de palavras Tecnologia a favor da informação – Leitura e interpretação de reportagem Gente que faz! – Escrita de notícia Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Apresentação de jornal falado Rede de ideias – Intervenções urbanas Qual é a pegada? – Lixo e saúde
UNIDADE 7 O dia a dia de cada um Gênero: crônica 1. Acontecimentos Um bicho bem porcalhão, de Fernando Bonassi O mundo dos sonhos – Leitura e interpretação da crônica Rick e a girafa, de Carlos Drummond de Andrade Palavra puxa palavra – Substantivos primitivos e derivados Sopa de letrinhas – Meio/meia 2. Novidades na era da informática Dinossauro na internet, de Walcyr Carrasco Palavra puxa palavra – Uso da vírgula Sopa de letrinhas – Há cerca de/cerca de/acerca de. A fim de/ afim Gente que faz! – Escrita de crônica Raios X da escrita – Revisão e reescrita do texto produzido Conversa vai, conversa vem... – Entrevista e relato da entrevista Rede de ideias – Linha do tempo do computador Qual é a pegada? – Descarte de eletrônicos
UNIDADE 8 Histórias de ficção Gênero: narrativa de ficção científica 1. Viagem fantástica Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne Embarque nessa viagem! – Interpretação de texto Mais história pela frente... – Continuação do texto Saiba quem foi Júlio Verne – Júlio Verne, um escritor apaixonado pela ciência,de Clara Meirelles O pai da ficção científica – As adivinhações de Júlio Verne, de Clara Meirelles Palavra puxa palavra – Verbo: modos indicativo e subjuntivo Sopa de letrinhas – Palavras terminadas em isse/ice 2. O universo da ficção científica Planetas habitados, de André Carneiro O terceiro planeta – Interpretação de texto Uso do dicionário – Significado das palavras A ficção à frente da invenção – 10 invenções que a ficção científica inventou, de Solon Brochado Palavra puxa palavra – Verbo: modo imperativo Sopa de letrinhas – Palavras escritas com L ou U Gente que faz! – Escrita de texto de ficção científica Conversa vai, conversa vem... – Roda de conversa sobre filme assistido Rede de ideias – Leitura de entrevista com um cientista
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA
5º ANO
Bibliografia Manual do Professor – Orientações Didáticas
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Projeto
Confira a partir daqui uma amostra do conteúdo da obra do Projeto Ligados.com Letramento e Alfabetização – 2o ano, Unidade 7.
1963
1967
Mauricio de Sousa Editora Ltda.
1966
UNIDADE 7
Tem histórias em quadrinhos! 24
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1985 2013
2º ANO, UNIDADE 7
1970
Converse com os colegas e responda às questões.
1. Você conhece essa personagem das histórias em quadrinhos? Conte o que sabe sobre ela.
Resposta pessoal. Ouvir o que os alunos sabem a respeito da Mônica, personagem criada por Mauricio de Sousa. Explorar as imagens e contar aos alunos quando e como aconteceu a criação da personagem. Ver Manual do Professor.
2. Observe as imagens e responda: o que aconteceu com os traços dessa personagem ao longo dos anos?
Espera-se que os alunos observem que os traços da personagem foram se modificando. No início, sua expressão mostrava uma personagem mais zangada, depois foi ganhando suavidade.
3. Qual é a sua personagem favorita das histórias em quadrinhos?
Resposta pessoal. A partir das respostas dadas, verificar o que os alunos sabem a respeito das histórias em quadrinhos: como se compõe o texto, em que publicações são encontradas, o que é uma tira ou tirinha e quais são as preferidas dos alunos.
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TIZAÇÃO E B A F L A NTO E E M A ETR LIGADOS.COM L
Capítulo 1
Você tem um amigo de pelúcia? Leia esta tirinha do Calvin e do Haroldo.
Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1986 Watterson/Dist. by Universal Uclick
Antes da leitura, perguntar aos alunos se conhecem essas personagens. Calvin é um garoto de 6 anos de idade que tem como companheiro o Haroldo, um tigre cheio de sabedoria, que só existe de verdade na imaginação do menino. Para os outros, Haroldo é apenas um tigre de pelúcia.
Bill Watterson. Calvin e Haroldo: e foi assim que tudo começou. São Paulo: Conrad, 2007. p. 91.
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Explicar aos alunos o significado de excêntrico: que tem comportamento fora dos padrões considerados normais ou comuns.
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E LÍNGUA PORTUGUESA
1. O que aconteceu para Calvin ficar tão nervoso? Haroldo, seu tigre de pelúcia, foi roubado por um cachorro.
■ Observe o primeiro quadrinho. Que elementos ajudam a mostrar
que o menino está muito nervoso?
Espera-se que os alunos citem a boca muita aberta, como a de quem está gritando; os olhos arregalados de pavor; o balão de fala diferente dos demais; letras grandes e destacadas.
2. Marque com um X um outro quadrinho em que Calvin está falando muito alto.
2º ANO, UNIDADE 7
■ Como você chegou a essa conclusão? Nesse quadrinho as letras são maiores.
3. Por que a mãe de Calvin diz ao menino que ele é culpado de ter perdido o Haroldo? Porque Calvin carrega seu tigre por toda parte.
4. Calvin está muito triste com a perda do tigre. Que elementos demonstram isso? No quarto quadrinho, ele tem lágrimas nos olhos e, no sexto quadrinho, há a expressão SNIFF, que representa o som do choro,
seguida da frase “O que foi que eu fiz para merecer isso?”.
5. Calvin decidiu fazer um cartaz para tentar achar o Haroldo. Ao descrever o tigre, que características ele destacou? O tigre é muito na dele, um pouco excêntrico, meio esquisito, mas é bom companheiro. 6. Espera-se que os alunos percebam que pela imagem podemos saber como é a fisionomia das personagens e onde a história se passa. Os balões mostram quem está falando, e seus diferentes formatos, aliados ao uso de letras maiores e destacadas, permitem ao leitor perceber o tom de voz que a personagem está usando.
■ Essas características ajudam as pessoas a saber como é o
tigre para encontrá-lo? Explique. Espera-se que os alunos concluam que essas características mostram apenas a importância do Haroldo para o Calvin. A descrição não iria ajudá-lo na busca, pois as pessoas não saberão como é a aparência do tigre.
6. Em uma história em quadrinhos, de que forma a imagem colabora para a compreensão? Converse com os colegas e o professor.
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Palavra puxa palavra
Antes de iniciar as atividades, pôr à disposição dos alunos revistas em quadrinhos para que eles possam consultar e observar os sinais de pontuação e os balões de fala.
1. Leia os dois conjuntos de quadrinhos e circule o sinal de pontuação
2
Ilustrações: Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1986 Watterson/Dist. by Universal Uclick
1
utilizado no final das frases do conjunto 1.
a) Como se chama o sinal de pontuação que você circulou? Ponto de exclamação.
■ Explique por que esse sinal foi utilizado nesses quadrinhos. Espera-se que os alunos observem que o ponto de exclamação está ligado à expressão de sentimentos. É usado para chamar a atenção do leitor e dar ênfase às ideias que se quer transmitir. No caso, ajuda a mostrar que Calvin está agitado, nervoso, aos gritos.
b) Agora, circule o sinal de pontuação utilizado no final das frases dos quadrinhos do conjunto 2. ■ Como se chama esse sinal? O que ele indica na escrita? Chama-se ponto de interrogação. Indica uma pergunta. No caso, no primeiro quadrinho, Calvin pergunta a si mesmo por que está sofrendo. No outro, a mãe faz uma pergunta ao filho.
2. Reúna-se com um colega. Procurem nas revistas em quadrinhos uma frase que apresente o ponto de exclamação e copiem. Expliquem por que esse sinal foi utilizado. Resposta pessoal, pois depende do quadrinho encontrado. O importante é que os alunos percebam a utilização do sinal de
pontuação.
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3. Imagine que o Calvin e a mãe continuaram a conversar. Complete o diálogo com frases adequadas à situação. ■ Escreva nos quadrinhos os sinais de pontuação que faltam:
ponto de exclamação ou ponto de interrogação. Resposta pessoal. Compartilhar as frases criadas.
— Muito bem bairro
!
?
2º ANO, UNIDADE 7
— Calvin, você terminou de escrever como é o Haroldo
Agora vamos espalhar os cartazes pelo
!
— Não fique triste
!
Nós vamos achar o Haroldo
!
4. Complete os balões com os sinais de pontuação adequados à Mostrar aos alunos os sinais que constam do original. No primeiro e no último quadrinhos pode-se usar apenas um ponto de interrogação.
??
? ?
.
.
!
Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1986 Watterson/Dist. by Universal Uclick
situação.
?!?
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Sopa de letrinhas 1. Você conhece estas personagens de história em quadrinhos? Ligue as imagens aos nomes. Aline Alves
Cebolinha
Mauricio de Sousa Editora Ltda.
Horácio
Cuca
Capitão Pitoco a) Leia os nomes em voz alta e observe o som que a letra C representa. Ele é o mesmo em todas as palavras?
Ler os nomes com os alunos, enfatizando as sílabas com a letra C. Os alunos devem perceber que o som não é o mesmo em todas as palavras.
b) Separe os nomes das personagens de acordo com o som representado pela letra C.
■ Nomes em que a letra C representa o mesmo som que a letra S no
início de palavras. Cebolinha, Horácio.
■ Nomes em que a letra C representa o mesmo som que a letra K. Cuca, Capitão Pitoco.
c) Observe as vogais que seguem a letra C nesses nomes e complete as frases. ■ A letra C seguida das vogais
e
E
representa o som do
I
S inicial. ■ A letra C seguida das vogais
A
,
O
e
U
representa o
mesmo som da letra K.
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2. Ajude a Mônica a sair do labirinto para encontrar seu coelhinho. Pista: é o único caminho em que a letra C dos nomes das ilustrações representa o mesmo som. Ajudar os alunos a identificar as figuras. macaco Mauricio de Sousa Editora Ltda.
coruja cesta
2º ANO, UNIDADE 7
cubo foca cenoura
Edson Farias
cigarra
cálice
casa cebola hélice
cereja jacaré
Mauricio de Sousa Editora Ltda.
cisne cobra alface
■ Escreva os nomes das ilustrações do caminho que levou a
Mônica à saída do labirinto. Cenoura, cigarra, cebola, cereja, cisne.
3. Complete as palavras com as vogais que faltam. c
o
leira
c
c
i
dade
soc
suc
o
c
rau
u o e
rro lular
bonec mac c
a i
a
o
chorro
■ Leia as palavras em voz alta e circule aquelas em que a letra C
representa o mesmo som que a letra K.
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No curso da letra 1. Vamos recordar o alfabeto em letra cursiva? Observe que há um quadro com letras minúsculas e outro com letras maiúsculas.
Letras minúscuLas
a ∫ c d e f g h i j k l µ n ó p q r Í t u v w x y z Letras maiúscuLas
A b C d E f G H i J K L M N o P Q R S ˇ U v w X Y Z a) As letras são as mesmas nos dois quadros? Qual é a diferença entre Apontar algumas letras minúsculas e suas correspondentes as maiúsculas e as minúsculas? maiúsculas, de forma que os alunos comprovem que é a mesma letra. O que muda é o tamanho e o traçado próprios.
b) Você sabe quando usamos letras maiúsculas?
Ouvir as hipóteses dos alunos. Eles poderão responder que usamos as letras maiúsculas na escrita dos nomes de pessoas, de cidades, estados e países, no início das frases e como fator de destaque (em cartazes, por exemplo).
2. Escreva em letra cursiva o que se pede. Use letra inicial maiúscula quando for o caso. a) Nome que se dá a uma pessoa que ensina, dá aulas. Professor ou professora.
b) Nome do seu professor ou da sua professora. Verificar se os alunos utilizaram letra inicial maiúscula.
Resposta pessoal.
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Mauricio de Sousa nasceu em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, interior de São Paulo. Ainda criança, mudou-se para Mogi das Cruzes, onde descobriu sua paixão pelo desenho e começou a criar os primeiros personagens. Em 1959, publicou sua primeira tira de histórias em quadrinhos com as aventuras do garoto Franjinha e do seu cão Bidu. As tiras de Mauricio de Sousa espalharam-se por jornais do país, levando-o a montar um estúdio que hoje dá vida a mais de 200 personagens. Em 1970, lançou a revista Mônica e, em 1971, ganhou o mais importante prêmio de quadrinhos, o troféu Yellow Kid, em Lucca, na Itália. [...] Mauricio de Sousa. História em quadrões com a Turma da Mônica 2. São Paulo: Globo, 2010. p. 9.
2º ANO, UNIDADE 7
3. Leia este texto sobre o criador da Turma da Mônica.
a) Sublinhe as palavras que têm letra inicial maiúscula. b) Converse com os colegas e o professor sobre o uso da letra Os alunos devem perceber que maiúscula em cada uma dessas palavras.a letra maiúscula foi usada no
início das frases, no nome de uma pessoa (Mauricio de Sousa) e das personagens (Franjinha, Bidu), no nome da revista (Mônica), no nome de cidades (Santa Isabel, Mogi das Cruzes, Lucca), de estado (São Paulo) e de país (Itália) e no nome do prêmio que Mauricio recebeu.
c) Escreva palavras do texto utilizando a letra cursiva. Orientar os alunos a observar o traçado das letras na página anterior.
■ Nome de uma pessoa ou de uma personagem: Mauricio de Sousa, Franjinha, Bidu, Mônica.
■ Nome de uma cidade: Santa Isabel, Mogi das Cruzes, Lucca.
■ Nome de um estado e nome de um país: São Paulo, Itália.
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Capítulo 2
Cascão é uma personagem bem conhecida, e os alunos devem saber que ele tem pavor de tomar banho, daí o nome que recebeu. Explorar o significado da palavra cascão: camada de sujeira que fica aderida à pele. Deixar que os alunos façam, individualmente, a leitura da HQ. Mesmo os que ainda não tenham se apropriado do sistema alfabético poderão tentar compreender a história pelas imagens. Após a leitura, explorar passo a passo cada quadrinho, chamando a atenção para os recursos visuais apresentados: as personagens e suas expressões, o cenário, os balões, as onomatopeias.
Quadrinhos
Mauricio de Sousa Editora Ltda.
Você sabe qual é o maior pavor do Cascão? Esta história mostra bem do que a personagem tem medo...
Disponível em: <www.monica.com.br/comics/tabloide/tab188.htm>. Acesso em: agosto de 2013.
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1. Descreva a cena do primeiro quadrinho. Cascão está fugindo do pai porque não quer tomar banho.
X
Ele está com a boca bem aberta. Seus braços estão abertos.
X
O contorno do balão indica que a personagem está gritando.
X
As palavras AI e SOCORRO foram escritas com letras maiores e em negrito, seguidas de pontos de exclamação.
2. No terceiro quadrinho, apesar de não estar vendo o Cascão, o pai percebe que o filho está em apuros. Como ele sabe disso?
2º ANO, UNIDADE 7
■ Que elementos visuais indicam que Cascão está gritando?
Ele escuta o rosnado de um cão, que está representado pela palavra GRRRR.
Comentar que se trata de uma onomatopeia, isto é, uma palavra cuja pronúncia lembra o som produzido por determinado objeto ou ser.
3. Observe o sexto quadrinho. Por que o pai aparece com dois rostos? Esse recurso foi usado para mostrar que o pai olhou rapidamente de um lado para outro, procurando o cachorro.
4. O que aconteceu com o cachorro? Ele desmaiou ao sentir o mau cheiro do Cascão.
5. Depois de ver o cachorro desmaiado, o pai diz que sente orgulho do filho, mas logo volta a correr atrás dele. Por quê? Porque percebeu que a causa do desmaio do cão não foi nenhum gesto de bravura do filho, e sim seu mau cheiro.
6. Converse com os colegas: em quais situações os pais podem sentir orgulho dos filhos?
Resposta pessoal. Os alunos podem dar diferentes exemplos.
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Balões e sons
Trazer revistas em quadrinhos para a sala e deixar que os alunos observem os diferentes tipos de balões antes de iniciar as atividades.
Nas histórias em quadrinhos, as falas das personagens geralmente aparecem dentro de balões. Os balões têm traçados diferentes, de acordo com sua função. Comentar que em alguns balões há textos visuais como figuras, sinais, símbolos.
1. Recorte os balões da página 231 do Material Complementar e cole no local adequado, de acordo com sua função. Indica alguém gritando.
Indica alguém cochichando.
Indica alguém pensando.
Indica alguém falando.
GRRRR é uma onomatopeia, isto é, uma palavra que imita o som produzido por algo (no caso, o rosnado de um cão). Agora, observe o quadrinho ao lado. a) Qual é a onomatopeia que aparece nele? A palavra VUP.
Mauricio de Sousa Editora Ltda.
2. No terceiro quadrinho da página 176, a palavra
2. b) Espera-se que os alunos percebam que o som VUP representa uma ação rápida — no caso, o ato de pular a cerca, o que se percebe pelo recurso gráfico que mostra a trajetória da personagem. Comentar que essa onomatopeia pode também ser escrita com um T final: VUPT.
b) O que ela representa? Explorar outras histórias em quadrinhos que apresentem onomatopeias e discutir o que elas indicam.
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3. Observe este quadro de onomatopeias. BUÁÁÁ!! KKKKKK!
TRRIIMM! PSIU...
SPLASH!! CABRUM!!
PSIU... BUÁÁÁ!!
CABRUM!!!
Ilustrações: Wilson Jorge Filho
adequada a cada situação.
2º ANO, UNIDADE 7
■ Escreva nos balões ou nos quadrinhos a onomatopeia mais
SPLASH!!
TRRIIMM!
KKKKKK!
4. Troque de livro com um colega e verifique se ele escreveu as onomatopeias nas mesmas figuras que você. ■ Conversem sobre as diferenças, se houver.
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Palavra puxa palavra Propor a leitura silenciosa do texto. Em seguida, perguntar aos alunos se eles reconhecem em que história aparece a pergunta que a Mônica faz ao espelho. Relembrar oralmennte a história da Branca de Neve. Chamar a atenção para o comportamento da Mônica nos quadrinhos seguintes. Os alunos devem perceber que ela se irritou por não ouvir a resposta, mas acaba concluindo que espelho não fala. Perguntar por que o espelho fica aliviado ao perceber que Mônica foi embora. Maurício de Sousa Editora Ltda.
1. Leia esta história em quadrinhos.
Mauricio de Sousa. Almanaque Historinhas de uma Página — Turma da Mônica. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora, n. 9, p. 17.
■ Como o leitor pode identificar, nessa história, quem está falando? Pelos balões de fala apontando para as imagens das personagens.
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2. Leia agora este trecho da história da Branca de Neve. Então a rainha ficava satisfeita pois sabia que o espelho falava a verdade. [...] Branca de Neve cresceu e se tornou cada vez mais bela, e quando chegou aos sete anos de idade era linda como o dia, superando de longe a rainha. Certo dia, quando ela perguntou ao espelho: X — Espelho, espelho meu, há no mundo alguém mais bela do que eu? O espelho respondeu: X — Sois a mais bela aqui, reafirmo, mas Branca de Neve é mil vezes mais bela. Clarissa Pinkola Estés. Contos dos Irmãos Grimm. Rio de Janeiro: Rocco, 2005. p. 33.
a) Marque com um X as falas desse trecho e explique como você conseguiu identificar o que é fala.
2º ANO, UNIDADE 7
Comentar que, antes de Branca de Neve crescer, o espelho respondia para a madrasta que não havia no mundo ninguém mais bela do que ela.
Espera-se que os alunos citem o travessão como marca da fala das personagens.
b) Copie o que a rainha perguntou ao espelho. — Espelho, espelho meu, há no mundo alguém mais bela do que eu?
c) Como você conseguiu identificar a fala da rainha?
Espera-se que os alunos percebam que, no parágrafo anterior, o narrador anuncia quem vai falar. Reler o trecho da história e chamar a atenção para os dois-pontos que antecedem a fala.
3. Por que nas histórias em quadrinhos as falas não precisam ser marcadas pelo travessão? Explique. Porque as falas estão dentro de balões e eles indicam quem está falando. Pôr à disposição dos alunos livros de histórias infantis e pedir que verifiquem se apresentam diálogos e como eles são marcados. Em algumas histórias as falas podem aparecer entre aspas.
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Sopa de letrinhas 1. Leia esta tirinha do Menino Maluquinho. Ziraldo
Perguntar aos alunos se conhecem essa personagem do cartunista Ziraldo.
Disponível em: <http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=20022013>. Acesso em: maio de 2014. Pedir a algumas duplas que se apresentem para a classe. O objetivo é que os alunos falem de maneira espontânea, para que as marcas da oralidade nas palavras terminadas em R possam ser analisadas. Depois das apresentações, propor as questões seguintes.
2. Vamos dramatizar essa cena da história em quadrinhos? Reúna-se com um colega para memorizar as falas. Um fará o papel do Menino Maluquinho e o outro será a mãe. a) As duplas que se apresentaram pronunciaram o R no final das palavras? Converse com os colegas e o professor.
Analisar coletivamente a omissão ou não do R final na fala dos alunos. A tendência, na maioria das regiões do Brasil, é omitir o R na pronúncia, sobretudo das formas verbais.
b) Na sua opinião, às vezes as pessoas se esquecem de colocar o R quando falam palavras que terminam com essa letra? Explique. c) Copie da tira todas as palavras que terminam com a letra R.
b) Resposta pessoal. Explorar as diferentes formas de pronúncia do R final. A omissão do R final constitui marca de oralidade. Muitas pessoas falam “almoçá” em vez de “almoçar”, por exemplo. Chamar a atenção para essa ocorrência previne equívocos na escrita. Almoçar, crescer, virar.
3. Desta lista, quais são suas atividades preferidas? conversar
dormir
cantar
passear
jogar
brincar
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Resposta pessoal.
■ Que outra coisa você gosta de fazer? Resposta pessoal.
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4. Complete a cruzadinha com as palavras do quadro. Pista: observe o número de letras. amar
ler C
P
E
L
E
A
perguntar L
A
chorar R
H
T
A
O
I
M
R
G
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A
G
R
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calar
T
A
2º ANO, UNIDADE 7
atingir
R
R
R
5. Ordene as sílabas e descubra o que essas crianças gostam de fazer.
dar
ver
cre
escrever
qui
ar
pas
se
nadar
pes
sar
pesquisar Ilustrações: Ilustra Cartoon
es
na
passear
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Gente que faz!
Se possível, pôr à disposição dos alunos revistas de HQ para que sejam observadas.
Vamos relembrar as características da história em quadrinhos. Converse com um colega e respondam às questões 1, 2, 3 e 4.
1 A história em quadrinhos (HQ) pode ser contada: X
só com imagens.
X
com imagens e texto.
só com texto.
2 Pelas imagens de uma HQ, o leitor pode observar: X
o lugar onde ocorre a história. o que a personagem diz.
X
o momento em que a ação acontece.
X
a expressão e os gestos das personagens.
3 Como o texto pode aparecer nas histórias em quadrinhos? Em balões e legendas.
4 Pelo formato do balão, o leitor percebe se: X
a personagem está falando.
X
a personagem está pensando. a personagem é criança ou adulto.
5 Onde podemos encontrar histórias em quadrinhos? Em gibis, revistas, jornais, internet e livros.
6. As histórias em quadrinhos são uma forma de arte que mistura imagens e palavras com o objetivo de narrar histórias de gêneros e estilos variados. Além de divertir o leitor, há HQs produzidas especialmente para informá-lo, de forma leve e divertida, sobre assuntos importantes como saúde e meio ambiente.
6 Qual é a finalidade das histórias em quadrinhos? 184
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7 Leia esta história em quadrinhos. Observe que ela apresenta somente imagens.
Explorar oralmente a história e perguntar aos alunos como é possível compreendê-la. Eles devem observar que a sequência das imagens, as ações e expressões das personagens permitem que o leitor compreenda a história.
2º ANO, UNIDADE 7
Mauricio de Sousa Editora Ltda.
Mauricio de Sousa. Almanaque Historinhas de uma Página – Turma da Mônica. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora, n. 5, p. 82. Orientar o processo da produção de texto. Os alunos só devem colar os balões quando estiver tudo organizado. Eles podem, primeiramente, montar a história, verificar se está coerente e, por último, fazer a colagem dos balões. Incentivá-los a criar onomatopeias.
■ Recorte os balões da página 231 do Material Complementar
e escreva dentro deles as falas de acordo com os acontecimentos da história. Depois, cole nos quadrinhos.
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Conversa vai, conversa vem...
Ouvir as hipóteses dos alunos e encaminhar a conversa de forma que eles concluam que entrevista é um diálogo que se estabelece com alguém a fim de obter informações de interesse público, pessoal ou profissional. Perguntar aos alunos se já ouviram ou leram alguma entrevista, quem foi o entrevistado, qual era o assunto e a finalidade da entrevista.
1. Vamos fazer uma entrevista? Antes, converse com os colegas e o
Wilson Jorge Filho
professor sobre o que é uma entrevista e qual é sua função.
2. Você vai entrevistar um adulto de sua família. O assunto será histórias
Orientar todo o processo da produção da entrevista. Trazer como modelo uma entrevista impressa
em quadrinhos. que trate de um assunto adequado à idade dos alunos. Também é possível selecionar um vídeo que mostre uma entrevista com Mauricio de Sousa. Antes, você terá que elaborar as perguntas. Mãos à obra! a) Reúna-se com três colegas e juntos elaborem seis perguntas sobre o assunto da entrevista. As perguntas podem partir destas ideias: ■
Histórias mais conhecidas.
■
Personagem preferida.
■
Leitura de gibis na infância.
■
Personagens favoritas da infância.
■
A importância da leitura de gibis na escola.
■
Criadores das histórias em quadrinhos.
b) Leiam as perguntas para os outros grupos e o professor. ■ Analisem se estão claras e coerentes com o assunto. ■ Façam as correções necessárias. ■ Se for o caso, modifiquem as perguntas ou acrescentem outras.
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3. Recorte a página 237 do Material Complementar. Você irá registrar
Orientar os alunos a escrever nessa página os dados do entrevistado: nome completo, idade, profissão, relação de parentesco (pai, mãe, tio ou tia, avô ou avó etc.)
nessa página as perguntas que fará ao entrevistado.
■ Você pode gravar a entrevista ou escrever as respostas na folha. Se
for gravar, peça ajuda a um adulto. ■ Você também pode pedir ao entrevistado que escreva as próprias
2º ANO, UNIDADE 7
respostas.
Durante a entrevista ■
Faça uma pergunta de cada vez.
■
Fale de modo que a pessoa consiga entender o que você fala.
■
Ouça as respostas com atenção e faça o registro.
Após a entrevista ■
Traga o material da entrevista para a classe e conte o que você descobriu a respeito do entrevistado.
Ampliando horizontes... livro Curta o Menino Maluquinho 2, de Ziraldo Alves Pinto, Globo Livros. Junim perde os óculos, o Maluquinho decide fazer tudo ao contrário... O Menino Maluquinho e sua turma vivem novas histórias, curiosas e divertidas, em mais essa obra do cartunista Ziraldo.
sites No site UOL Crianças, você monta sua própria história em quadrinhos. É só escolher o cenário, as personagens, as falas. Disponível em: <http://criancas.uol.com.br/atividades/criesua-hq.jhtm>. Acesso em: agosto de 2013. Leia divertidas histórias em quadrinhos em Ecokids Brasil. Disponível em: <www2.uol.com. br/ecokids/hq.htm>. Acesso em: agosto de 2013. No site do Senninha, você se diverte com as tirinhas, as histórias, o cineminha, os jogos e passatempos. Disponível em: <http://senna.globo.com/senninha/turma.asp>. Acesso em: agosto de 2013.
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Na ponta da língua Explorar oralmente a história. Verificar se os alunos compreenderam o humor da tira: Magali come todo o bolo, apesar de dizer, depois, que ele tem pouco chantili. Explicar que chantili é um creme de leite fresco batido com açúcar. Mauricio de Sousa Editora Ltda.
1. Leia esta tira.
Mauricio de Sousa. 120 tirinhas da Turma da Mônica. Porto Alegre: L&PM, 2012. p. 29.
a) Escreva com letra cursiva o diálogo entre Mônica e Magali. Não se esqueça do travessão! — Magali! Experimente o doce e veja se está bom!
— Pouco chantili!
b) Ao escrever o diálogo, você usou letras maiúsculas no início das palavras? Em quais situações? Não usei letras iniciais maiúsculas. X
Usei no início das frases.
X
Usei no nome de uma personagem. Usei no nome de uma cidade.
2. Escreva duas frases de um diálogo. Utilize o ponto de interrogação na primeira frase e o ponto de exclamação na segunda. Orientar os alunos a utilizar o travessão na escrita das falas do diálogo. Resposta pessoal.
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3. Releia a história em quadrinhos e crie uma onomatopeia para a ação realizada pela Magali no último quadrinho. Resposta pessoal. Sugestão: NHOC, NHOC!
4. Copie da tira:
2º ANO, UNIDADE 7
a) a palavra em que a letra C representa o mesmo som das letras SS. Doce.
b) a palavra em que a letra C representa o mesmo som da letra K. Pouco.
5. Encontre no diagrama as ações mostradas nas imagens. Veja o
A
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Comentar que a releitura é uma nova visão sobre uma obra já existente, mantendo algumas características da obra original. No livro História em Quadrões, de Mauricio de Sousa, as releituras são chamadas de paródias.
Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, produziu uma exposição de arte intitulada História em Quadrões. Nessa exposição, o cartunista faz uma releitura de obras de arte famosas utilizando suas personagens. Veja uma obra de arte original e a releitura de Mauricio de Sousa. Quadro B
The Bridgeman Art Library/Keystone Brasil
Mauricio de Sousa Produções. Rosinha Camponesa, 2007.
Quadro A
A camponesa com vara, de Camille Pissarro, 1881. Óleo sobre tela, 81 x 64,7 cm. Museu d’Orsay, Paris, França.
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Rosinha camponesa, de Mauricio de Sousa, 2007. Acrílica sobre tela, 112 x 90 cm. Em: Mauricio de Sousa, História em Quadrões 2. São Paulo: Globo, 2010. p. 34.
Compare o quadro A com o quadro B. a) Quais são as semelhanças entre eles? Espera-se que os alunos apontem o cenário e o modo como as meninas estão sentadas.
b) Que diferenças você percebe entre as duas obras?
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2. Antes que os alunos respondam, relembrar oralmente que as personagens Rosinha e Chico Bento fazem parte do núcleo rural.
1. b) Rosinha, de Mauricio de Sousa, ocupou o lugar da camponesa de Pissarro. Ela segura a fotografia de Chico Bento, outra personagem da Turma da Mônica. A cor do vestido da Rosinha é rosa e o da menina, na obra original, é azul. Verificar se os alunos sabem o que é uma camponesa: mulher que trabalha ou mora no campo.
Por que Mauricio de Sousa escolheu Rosinha, entre tantas personagens, para compor a releitura da obra A camponesa com vara? Porque Rosinha é uma personagem que vive no campo.
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Os dois quadros têm o mesmo tamanho? Como é possível descobrir essa informação? Converse com os colegas e o professor.
Espera-se que os alunos respondam que o quadro B é maior, embora na reprodução pareçam ser do mesmo tamanho. A informação sobre as dimensões de cada obra está na legenda. Se achar pertinente, mostrar, com a ajuda de uma trena, as dimensões reais dos quadros.
Complete a tabela com informações das legendas. TÍTULO
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QUADRO A
A camponesa com vara
QUADRO B
Rosinha camponesa
AUTOR
Camille Pissarro
1881
TÉCNICA
Óleo sobre tela
Mauricio de Sousa Acrílica sobre tela 2007 Comentar os tipos de tinta utilizados nos quadros: tinta a óleo e tinta acrílica. Explicar que a obra de Mauricio de Sousa foi publicada em um livro. O quadro de Pissarro encontra-se exposto em um museu na cidade de Paris. Localizar a França e Paris em um mapa.
Mauricio de Sousa quis aproximar as crianças brasileiras do universo da arte brasileira e mundial e assim recriou muitas obras. a) Por que uma obra com personagens de histórias em quadrinhos pode aproximar as crianças do universo da arte? b) Você considera importante conhecer e apreciar obras de arte? Por quê? Resposta pessoal.
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DATA
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Espera-se que os alunos concluam que, como as personagens das histórias em quadrinhos fazem parte do universo infantil, chamam a atenção das crianças. Com isso, elas passam a conhecer obras de grandes artistas.
Comentar que, ao observar uma obra de arte, podemos descobrir hábitos de diferentes épocas e culturas, além de perceber como o artista retrata determinados temas e quais recursos visuais e artísticos ele usa.
Agora o artista é você! Desenhe sua versão da obra A camponesa com vara e crie um novo título.
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QUAL É A água limpa
peg AdA
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As histórias em quadrinhos também podem tratar de temas importantes para a vida das pessoas, com a intenção de transmitir informações.
Explorar a imagem e relacioná-la ao texto verbal. Chamar a atenção para os detritos na água e a água suja que sai das casas. Levar os alunos a refletir sobre esta questão: para onde vai a água suja que sai de nossas casas? Explicar os conceitos de água encanada e esgoto. Os alunos devem perceber que o tema a ser explorado é o abastecimento e tratamento da água.
Mauricio de Sousa Editora Ltda.
1. Leia esta tirinha.
■ Converse com os colegas e o professor sobre estas questões.
a) O que é uma água limpa e saudável?
Ouvir as hipóteses dos alunos. Explicar que água limpa e saudável é aquela que não está contaminada por substâncias tóxicas ou germes que causam doenças. Para ser adequada ao consumo humano, a água deve ser tratada.
b) Quais são as consequências para a população que consome água que os alunos concluam que não adequada ao ser humano? Espera-se as pessoas podem ficar doentes. c) Por que nem todas as pessoas conseguem consumir água limpa? X
Porque não há encanamentos para distribuição de água em todos os lugares.
X
Porque alguns lugares ainda não têm estação de tratamento de água.
d) O que pode ser feito para todas as pessoas receberem água as hipóteses dos alunos. Explicar que é dever dos governantes garantir que toda casa tenha redes de saudável? Ouvir canos para trazer água limpa e levar a água suja para grandes centrais de tratamento. e) De que outras maneiras é possível tratar a água para beber?
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Orientar a conversa de forma que os alunos percebam que em locais que não tenham abastecimento de água tratada, a água para consumo deve ser fervida e, de preferência, também filtrada, para eliminar as impurezas.
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2. Observe de onde vem a água que abastece as comunidades e o que
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acontece até ela chegar à sua casa.
Resposta pessoal.
a) Procure saber de onde vem a água que abastece o lugar onde você Proporcionar um momento de discussão com os alunos para saber como a água chega até a casa deles. Esperavive. -se que eles percebam que é pelo encanamento que a água tratada chega às casas; por isso, é importante que as casas tenham as ligações de encanamento feitas corretamente.
b) Faça uma pesquisa para descobrir se essa água passa por um tratamento para ficar limpa e saudável. Resposta pessoal. 4. Caso descubram que o lugar onde moram não tem esses serviços, podem iniciar uma campanha de conscientização na comunidade, conversando com seus familiares para incentivar que se mobilizem e reivindiquem uma ação dos governantes. Se a escola achar
3. O que você pode fazer para ajudar a manter a água limpa?
interessante, convidar os pais dos alunos para discutir a questão, levando-os a exercer a cidadania.
Não poluir os rios e lagos que levam água para os lugares. Fazer a coleta seletiva para que os aterros sanitários não contaminem o solo e os rios. Verificar se o lugar onde você mora tem ligação com a rede Todas as alternativas são verdadeiras. É importante discutir com os alunos cada coletora de esgoto. uma delas e suas consequências. Os alunos devem perceber que a população deve ter uma participação ativa na sociedade, colaborando com ações e buscando seus direitos.
4. O que as pessoas da sua comunidade podem fazer para garantir a distribuição e o tratamento da água em suas casas?
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Projeto
Confira a partir daqui uma amostra do conteúdo da obra do Projeto Ligados.com Língua Portuguesa – 4o ano, Unidade 5.
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Embarque nessa viagem! 52
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4º ANO, UNIDADE 5 1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem a escolha do destino, o meio de transporte, reserva de hotel, o que levar, documentos necessários, entre outros.
Converse com os colegas e responda às questões. Explorar os elementos das imagens com os alunos.
1. Você já planejou uma viagem? O que é necessário fazer antes de viajar? 2. Que lugares você gostaria de conhecer? Resposta pessoal. 3. Como você faria os registros de sua viagem?
Explorar quais seriam os registros que os alunos poderiam fazer em uma viagem: Tirariam fotos? Usariam o celular para tirar fotografias ou filmar? Usariam uma máquina fotográfica? Quais são as vantagens e desvantagens de cada registro? Fariam um diário em um caderno ou publicariam em um blog ou página de rede social? Discutir a diferença do registro público (blogs, rede sociais) ao qual muitas pessoas têm acesso e o registro particular: diário ou página “fechada” da rede social à qual só os amigos têm acesso.
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Capítulo 1
Explorar os tipos de registro que os alunos possam ter feito: fotografias, vídeos, blogs, cartões-postais, carta ou e-mail falando da viagem, mensagens de texto, redes sociais. Retomar a conversa anterior para explorar os registros públicos e os registros particulares. Explorar os assuntos tratados em um registro de viagem: impressões sobre o lugar, comentários sobre sua história, impressões sobre os habitantes ou outros turistas que encontraram na viagem.
Arrumando as malas Você já fez um diário de viagem ou escreveu sobre o local visitado? Propor a leitura silenciosa do texto e comentar os aspectos principais do relato após a leitura.
As meninas Laura, Tamara e Marininha Klink registraram em um livro a viagem aos alunos que as meninas são filhas do navegador que fizeram com a família para a Antártica. Contar Amyr Klink e da fotógrafa Marina Bandeira Klink. Nos relatos viagem, estão as lembranças de cinco expedições em faLeia um trecho do registro feito por elas. de mília à Antártica.
Partir Nascemos numa família que gosta de viajar de barco, e muito. Crescemos enquanto nosso pai construía um novo veleiro, o Paratii 2. Pessoas que nunca tinham visto um barco antes também participaram da sua construção, que aconteceu devagar, longe do mar e com muito esforço. Quando ficou pronto, tornou-se famoso pelas viagens que fez e por ser um dos barcos mais modernos do mundo. Nossa mãe sabia que o barco era seguro e que poderia levar toda a nossa família. Então pediu para irmos todos juntos numa próxima vez e nosso pai concordou! Ficamos felizes porque, finalmente, não ficaríamos na areia da praia dando tchau. Partimos para uma longa viagem e deixamos nossos avós com saudades. Viajamos para um lugar que muitas pessoas nem imaginam como é. Para chegarmos lá, balançamos para cima e para baixo, para um lado e para o outro, com movimentos nem um pouco agradáveis, nada parecidos com os que experimentamos em terra firme. Fomos para um continente que não tem dono, bandeira ou hino, onde sentimos temperaturas abaixo de zero. Dizem que ali é tudo branco e só tem gelo, mas enquanto viajávamos fomos descobrindo muitas cores e diferentes tons de branco. [...]
Marina Klink
Irmãs Klink em férias na Antártica.
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Kit de sobrevivência Todo lugar é especial e interessante para se começar uma história. Esta começa no nosso quarto. É lá que fica o armário onde fazemos nossas primeiras “escavações” para achar tudo o que precisamos levar. E não são poucas coisas! Luvas, gorros, capas, roupas grossas, roupas de tecido que grudam no corpo (segunda pele), botas, óculos escuros, protetor solar... Nada pode ser esquecido, porque na Antártica não tem nenhuma lojinha para comprar o que deixamos para trás. Aprendemos com a nossa mãe que não existe tempo ruim; existe roupa inadequada. Ela nos contou que em uma de suas viagens para lugares frios encontrou uma moça com seu bebê na rua. Acostumada a ver crianças passearem em dias ensolarados tipicamente tropicais, ela ficou impressionada ao ver um pequeno bebê passeando tranquilamente em seu carrinho pela rua coberta de neve, que mais parecia uma imensa “geladeira”, ao invés de estar bem quentinho dentro de casa. Mas não havia com que se preocupar, pois o bebê estava com a roupa certa para aquele inverno rigoroso. A preparação dessa viagem exige atenção com a segurança o tempo todo. Estar seguro na Antártica é diferente de estar seguro na cidade. Numa cidade, parece que tudo está perto, inclusive os guardas que multam, os carros e os perigos. Na Antártica, ganhamos liberdade. Mas sempre temos que ter o cuidado de nos proteger do frio e da fome. Para enfrentar o que vem pela frente temos que estar sempre bem preparados. Se o Drake não existisse Uma parte inesquecível dessa viagem é a travessia do Drake. O encontro das águas do oceano Pacífico com o Atlântico deixa o mar muito instável, e nossos estômagos ficam bastante remexidos. Não dá vontade de fazer nada... Ficar na cama o dia inteiro é a melhor opção. Ficamos dois ou três dias sem comer, só tomando líquidos, e mesmo assim em pouca quantidade. Mas isso é bom porque ficamos com menos vontade de ir ao banheiro. Levantar da cama com o barco chacoalhando de um lado pro outro não é uma das coisas mais fáceis de se fazer! E banho? Se você acha que ficamos livres dele todos esses dias, acertou! Num clima tão frio e seco, quase não transpiramos e todo mundo acaba dando férias para o chuveiro. E o melhor é que ninguém reclama... Sorte de quem não se sente mal e consegue ficar no convés do barco admirando o voo dos pássaros que nos acompanham durante quase toda a travessia. São petréis gigantes e albatrozes que, por gostar de voar com vento forte, planam alto no céu e rente ao mar. As pequenas pombas-do-cabo, curiosas, seguem-nos o tempo todo, mesmo quando não tem vento. Laura, Tamara e Marininha Klink. Férias na Antártica. São Paulo: Grão, 2010. p. 9, 11-12.
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Comentando a viagem
Espera-se que os alunos percebam que esse fato certamente despertou nelas a vontade de conhecer o continente antártico, influenciadas pelas viagens do pai (e algumas vezes da mãe).
1. Na sua opinião, o fato de as meninas serem filhas de um navegador que já realizou 15 expedições para a Antártica influenciou na escolha 1. a) Espera-se que os alunos percebam que as meninas cresceram enquanto o pai construía um da viagem? veleiro, portanto desde pequenas estavam de certa forma envolvidas nesse estilo de vida. Além disso, as viagens Marina Klink
de veleiro à Antártica são muito longas, e assim elas passavam muito tempo longe do convívio paterno.
a) Explique por que as meninas ficaram felizes de poder acompanhar o pai em uma viagem.
b) No terceiro parágrafo elas comentam que iriam para um lugar que não tem dono, bandeira ou hino. O que isso significa? Converse com os colegas e o professor. c) Pela descrição do lugar como um país sem “dono, bandeira ou hino” e pelos comentários de que lá é tudo branco e só tem gelo, você Família Klink em viagem pela Antártica. saberia dizer o destino das viajantes? Explique. d) Em que momento da narrativa é possível saber para onde as meninas foram? No primeiro parágrafo da parte intitulada Kit de sobrevivência. c) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que elas estão falando da Antártica, já que cresceram ouvindo o pai falar de suas viagens a esse continente.
Responda às questões seguintes no caderno.
2. As meninas contam que a mãe ficou surpresa ao ver um bebê passeando na rua em pleno inverno rigoroso, mas que não havia motivo de preocupação. Por quê? Porque o bebê estava com vestes adequadas ao intenso frio que fazia.
3. Leia esta frase do relato.
1. b) A Antártica é um continente coberto por gelo, sem população humana permanente, regido pelo Tratado da Antártida, escrito em 1959 e assinado por vários países, que concordaram em manter essa região livre de atividades militares, dedicada exclusivamente à pesquisa e à troca de informações, com total proteção ao ambiente natural.
Uma parte inesquecível dessa viagem é a travessia do Drake. ■ O que significa inesquecível? Se precisar, consulte o dicionário. Inesquecível significa “que não se pode esquecer”.
4. Copie as alternativas que explicam os motivos para a travessia do Drake ter sido um acontecimento inesquecível. a) As viajantes sentiram enjoo, pois o mar é muito agitado.
X
b) Ficaram dois ou três dias sem comer, só tomando um pouco de líquidos. c) Os pássaros acompanhavam o barco e a imagem é muito bonita.
X
X
d) O lugar é horrível e a travessia é muito perigosa.
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5. Leia esta informação sobre a passagem de Drake e observe a imagem. St u dio
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A passagem de Drake é a parte do oceano Antártico situada entre a extremidade sul da América do Sul e a Antártica. É uma das zonas que conhecem as piores condições meteorológicas marítimas do mundo. A passagem deve seu nome ao explorador britânico do século XVI Sir Francis Drake, apesar de ele, ironicamente, jamais ter passado por essa rota, optando pelas águas menos turbulentas do estreito de Magalhães. A primeira menção da passagem de um navio pela passagem de Drake foi a do navio Eendracht do capitão Willem Schouten, em 1616. A passagem, cuja largura é de cerca de 650 km, constitui a distância mais curta entre a Antártica e as outras terras do mundo. [...] Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Passagem_de_Drake>. Acesso em: março de 2014.
■ Com essas informações, você consegue entender por que o título do capítulo
é Se o Drake não existisse? Copie a alternativa correta. a) A viagem seria mais fácil. b) A viagem seria mais demorada, pois este é o caminho mais curto.
X
c) A viagem seria ainda mais difícil.
6. As meninas explicam que não precisaram tomar banho todos os dias e ninguém reclamou. Aponte um motivo para isso.
Como o clima é muito frio e seco, elas não transpiravam, por isso não era necessário tomar banho todos os dias.
AKPE/Amyr Klink
7. Apesar das dificuldades na passagem de Drake, as viajantes contam que há uma beleza a ser admirada para quem consegue ficar no convés. O que é? O voo dos albatrozes e dos petréis planando ao acompanhar o barco.
8. O item Kit de sobrevivência mostra a preparação da viagem das irmãs Klink. Por que elas consideraram relevante fazer esse registro? Para mostrar como é importante preparar a viagem, escolher as roupas certas e saber o que se vai enfrentar no caminho.
Paratii 2, barco de Amyr Klink.
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Tem diversão na viagem?
Explorar o título do relato e levantar hipóteses sobre quais seriam as brincadeiras. Propor a leitura silenciosa e depois verificar se as hipóteses foram (ou não) confirmadas.
O que será que as meninas Laura, Tamara e Marininha faziam para se distrair durante a viagem à Antártica? Será que elas brincavam? Leia mais um trecho do livro Férias na Antártica. Paradisíaco: extremamente agradável, encantador.
Brincadeiras a bordo
Snowboard: um esporte radical no qual o participante, sobre uma prancha, desliza na neve fazendo manobras.
Na Antártica, o tempo muda muito rápido, e um lugar paradisíaco, com sol, mar calmo e bem lisinho, pode, de repente, se transformar totalmente com a chegada de uma forte tempestade! Às vezes, ficamos horas, ou dias, sem poder ir para o lado de fora do barco por causa do vento, então procuramos alguma coisa para fazer dentro do barco. Brincamos de teatro, de lojinha, inventamos jogos, cozinhamos, assistimos a filmes. Como não tem TV, é comum assistirmos a um filme que uma de nós gostou muitas vezes. Vemos até saber o filme todo de cor! Uma das nossas brincadeiras é improvisar patins, colocando papel debaixo dos pés para escorregar enquanto o barco balança. Mas de vez em quando não dá muito certo... Quando o tempo melhora, dá pra sair para brincar e ver o que tem lá fora. Há brincadeiras que só podem ser feitas em lugares como a Antártica: inclinar para trás contra o vento sem cair no chão; pegar pedaços compridos de gelo que ficam pendurados nas bordas de pedras grandes e fingir que são picolés; imaginar esculturas nos icebergs, como as pessoas fazem quando olham as nuvens; improvisar escorregadores; fazer bonecos de neve; pular do alto de morros gelados na neve fofa; fazer snowboard; construir labirintos, esconderijos e até uma casa de gelo. m, construíNa nossa última viage com portas e jamos uma casa de gelo dentro dela! Tinelas e cabíamos todos ília francesa fam vemos a ajuda de uma menos da ou is com quatro crianças ma nte. Eram a Josemesma idade que a ge -Yves e a France. phine, a Eliette, o Jean barco porEles adoravam ir ao nosso olate no armário! que tínhamos muito choc isas sobre o Ensinamos muitas co ive a fazer brigaBrasil para eles, inclus nheciam. deiros que eles não co Laura
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Laura, Tamara e Marininha Klink. Férias na Antártica. São Paulo: Grão, 2010. p. 18-21.
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Responda às questões no caderno.
1. a) Brincavam de teatro, lojinha, assistiam a filmes, cozinhavam, inventavam jogos, improvisavam patins de papel para escorregar com o balanço do barco.
1. O que às vezes impedia as meninas de ir para o lado de fora do barco? O vento muito forte. a) Sem poder ir para fora, o que elas faziam para passar o tempo, se divertir? b) Por que a brincadeira de patins de papel às vezes não dava muito certo? Provavelmente porque o barco balançava muito e elas acabavam caindo.
c) Quando saíam do barco, elas faziam brincadeiras que só podem ser feitas em lugares como a Antártica. Por quê?
2. Você já fez alguma brincadeira parecida com as que as meninas contam no relato?
Resposta pessoal.
3. Observe como o texto foi escrito. O que o caracteriza como um relato de viagem? Copie a(s) alternativa(s) adequada(s). a) As meninas contam o que fizeram em alguns dias da viagem. b) As meninas explicam como era sua rotina durante a viagem.
X
X
c) As meninas contam suas impressões sobre o lugar que viram.
X
d) As meninas registram as datas e os eventos.
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Porque as brincadeiras todas giravam em torno da neve e do gelo, que só existem em lugares onde as temperaturas são muito baixas.
4. As viajantes faziam anotações em pequenos papéis. De que forma essas anotaCada uma anotou algo que considerava importante e que
ções contribuem para o relato da viagem? chamou sua atenção. Essas anotações fizeram o relato mais interessante, pois temos o ponto de vista de cada uma a respeito da viagem. Era uma forma de não deixar passar o que as impressionou em determinado momento.
5. Observe um outro trecho do relato das irmãs Klink, na página 22 do livro citado. Depois de devorar todos os livros que trouxe, descobri no barco um de receitas culinárias e de etiqueta à mesa. Li o livro inteiro e resolvi fazer as receitas. Mas no barco é preciso improvisar com os ingredientes que temos. Isso acaba virando uma brincadeira que às vezes dá certo; outras vezes percebo que os adultos falam que ficou bom só por educação. Tamara Significa o conjunto de regras que devem ser observadas durante uma refeição, como não falar de boca cheia, segurar os talheres adequadamente, ter uma boa postura, não apoiar os cotovelos sobre a mesa etc.
a) Você sabe o que significa “etiquetas à mesa”?
b) Por que Tamara diz que algumas vezes os adultos dizem que “ficou bom só por educação”? Copie a alternativa correta. ■ Significa que não deu muito certo, mas, para não deixar a menina chateada,
os adultos dizem que está bom.
X
■ Significa que ficou bom e os adultos agradecem educadamente.
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Palavra puxa palavra
Após as atividades iniciais, explorar a função dos adjetivos nos textos. Relembrar textos já trabalhados e os adjetivos empregados.
Responda às questões no caderno.
1. Observe as palavras destacadas. Todo lugar é especial e interessante para se começar uma história. ■ Copie a alternativa correta.
a) As palavras destacadas nomeiam lugares – são substantivos. b) As palavras destacadas caracterizam o substantivo – são adjetivos.
X
c) As palavras destacadas indicam ações – são verbos.
2. Leia este trecho do relato de viagem e copie os adjetivos. Indique a que substantivo se refere cada adjetivo.
Frios/lugares; ensolarados/dias. No caso de impressionada, o pronome ela está substituindo o substantivo mãe.
Ela nos contou que em uma de suas viagens para lugares frios encontrou uma moça com seu bebê na rua. Acostumada a ver crianças passearem em dias ensolarados tipicamente tropicais, ela ficou impressionada ao ver o pequeno bebê passeando tranquilamente em seu carrinho pela rua coberta de neve [...]. a) Você sabe como podemos intensificar os adjetivos, dando ideia de acréscimo Frios/lugares; ensolarados/dias. No caso de impressionada, o pronome ela está substituindo o mãe. à qualidade que substantivo ele representa? Veja um exemplo e faça o mesmo com os friíssimos (ou frigidíssimos); adjetivos que você localizou nesse trecho. Frios: impressionada: impressionadíssima. Fotografias: Thinkstock/ Getty Images
quente
quentíssimo
b) Que alteração deve ser feita para intensificar os adjetivos? Retira-se a letra final do adjetivo e acrescenta-se a terminação -íssimo.
3. Como ficarão os adjetivos seguintes se quisermos intensificar a qualidade que ele representa? Escreva no caderno.
bela
esquisito
Belíssima, esquisitíssimo, lindíssimo, tristíssimo, quietíssimo, alegríssimo.
lindo
triste
quieto
alegre
■ Escolha dois adjetivos que você escreveu e componha uma frase com cada
um deles.
Resposta pessoal.
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Para intensificar a qualidade de um adjetivo acrescentamos a terminação -íssimo. Essa ideia também pode ser representada com o auxílio de palavras como muito, extremamente, bastante, entre outras. Veja os exemplos: muito quente
extremamente quente
bastante quente
Comentar que alguns adjetivos sofrem transformações quando acrescentamos a eles a terminação -íssimo.
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4. Siga as coordenadas e descubra adjetivos terminados em -íssimo.
a) D5 + A4 + B2 + C4 + C3 + D1 + A1 + D4 + A3 + B2 + A4 comuníssimo b) D3 + C1 + E3 + E5 + C2 + D1 + A1 + A1 + E5 + B2 + E1
felicíssimo
c) D3 + C1 + E4 + A4 + C2 + E2 + A1 + D4 + A3 + B2 + A4
ferocíssimo
d) F3 + F2 + E4 + A5 + F4 + F3 + F5 + A3 + E3 + D1 + A1 + D4 + E5 + F1 + A4 agradabilíssimo
■ Agora, retire a terminação -íssimo e escreva os adjetivos correspondentes. Comum, feliz, feroz, agradável.
5. Leia este outro trecho do relato de viagem das irmãs Klink. [...] ela ficou impressionada ao ver o pequeno bebê passeando tranquilamente em seu carrinho pela rua coberta de neve, que mais parecia uma imensa “geladeira”, ao invés de estar bem quentinho dentro de casa. a) Qual das palavras destacadas é substantivo?
A palavra carrinho.
b) Que ideia a terminação -inho acrescentou ao substantivo?
A ideia de diminutivo.
c) Que ideia a terminação -inho acrescentou ao adjetivo quente? Copie as alterExplicar aos alunos que a terminação -inho aplicada ao nativas corretas. adjetivo pode exprimir mais de uma ideia ao mesmo ■ A ideia de algo muito pequeno. ■ A ideia de intensificação da qualidade. ■ A ideia de afetividade.
X
X
tempo. Por exemplo, se dizemos que alguém é bonitinho, isso pode significar um modo afetivo de se exprimir, bem como uma ideia de que a pessoa não é muito bonita (é “pouco bonita”). Muitas vezes depende do contexto. Dar outros exemplos.
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Sopa de letrinhas Michael S Nolan/AGE Fotostock/Keystone Brasil
Responda às questões no caderno.
1. Releia este trecho do relato de viagem das irmãs Klink.
Uma parte inesquecível dessa viagem é a travessia do Drake. O encontro das águas do oceano Pacífico com o Atlântico deixa o mar muito instável, e nossos estômagos ficam bastante remexidos. Mar revolto na passagem de Drake.
a) Copie as palavras que têm a letra c na escrita. Inesquecível, encontro, Oceano, Pacífico, Atlântico, ficam.
b) Leia essas palavras em voz alta. Em quais delas a letra c representa o mesmo som que a letra k? Encontro, Pacífico, Atlântico, ficam. c) Você consegue escrever outras palavras que tenham a letra c com som de k? Sugestão: caminho, corrida, cubo, articular, acolher, jacaré, óculos.
d) Que letras aparecem depois do c quando ele representa o som de k? As vogais a, o, u.
e) Em quais palavras a letra c soa como o s inicial?
Oceano, inesquecível.
f) Que letras aparecem depois do c quando representa o mesmo som do s inicial? As vogais e, i.
2. Leia em voz alta as palavras do quadro. parecer aconteceu cidade cozinha
especial esquecido
picolé cuidado casa paradisíaco comum
a) Faça no caderno uma tabela como a do modelo e escreva nela as palavras do quadro. Verifiquem se as palavras que você escreveu em cada coluna confirC com de som de S inicial: parecer, aconteceu, mam as descobertas dos exercícios anteriores. especial, cidade, esquecido. C com som de K: picolé, cuidado, casa, comum, paradisíaco, cozinha.
C com som de S inicial
MODELO para COpiar
C com som de K
b) Procure em jornais e revistas outras palavras com a letra c. Recorte e cole na coluna adequada da tabela. Resposta pessoal.
3. Copie e complete a frase que conclui o que você aprendeu sobre os sons representados pela letra c.
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■ Quando a letra c é seguida das vogais
a
ao da letra k. Quando seguida das vogais ao do s inicial.
,
o
e
e e
i
ela representa som igual o som representado é igual
u
4. Observe com um colega as palavras deste quadro. boneco
raça
recado
a) Que letras aparecem depois da letra c?
acusar
açude
As vogais a, o, u.
b) Que nome recebe o sinal gráfico aplicado na letra c em algumas palavras? Cedilha.
c) Que letras aparecem depois do ç?
As vogais a, o, u.
d) Leiam essas palavras em voz alta e respondam: o que acontece com a letra tem o som modificado. Nesse caso, c quando recebe a cedilha? Ela passa a representar o som do s inicial.
5. Copie e complete as palavras com c ou ç. Você, cacique, recibo, doce, doçura, moça, açougue, silêncio.
vo
ê
do
ura
a
mo
ique
re
a
a
ibo
do
ougue
e
silên
4º ANO, UNIDADE 5
pedaço
io
6. Converse com um colega e respondam juntos a estas questões. a) A letra c seguida de e ou i recebe cedilha? Justifiquem a resposta.
Espera-se que os alunos concluam que não se usa cedilha nesses casos, porque conseguimos o mesmo som usando a letra c sem cedilha.
b) Existe alguma palavra iniciada por ç?
Espera-se que os alunos percebam que não há palavra iniciada por ç. Sugerir que consultem o dicionário.
7. Acrescente cedilha nestas palavras e veja o que acontece. Escreva no caderno. Trança, calçar, louça, força, troça.
tranca
calcar
louca
forca
■ O que aconteceu com o sentido das palavras?
troca
O sentido mudou e formou-se uma nova palavra.
8. Copie e complete a frase que conclui o que você aprendeu sobre a função da cedilha. ■ O sinal cedilha é usado sob a letra
antes das vogais modificar o som representado pela letra c . c
a
,
o
,
u
para
9. Em uma folha à parte, faça um diagrama para esconder seis palavras com ç. Desenhe uma tabela com os quadrinhos e escreva as letras em cada linha. Misture letras e entre elas escreva a palavra que o colega deve encontrar. ■ Troque de folha com um colega. Cada um deve encontrar as palavras que o
outro escondeu. Quem encontrar as palavras primeiro é o vencedor.
Com esta atividade, espera-se que os alunos demonstrem e incorporem o entendimento do uso do ç.
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Capítulo 2
Ouvir as hipóteses dos alunos. Contar que o texto a seguir é um trecho do livro Em busca do sonho, que relata uma das viagens da família Schürmann. Em sua primeira aventura, iniciada em 1984, os Schürmann passaram 10 anos a bordo de um veleiro. Propor a leitura silenciosa e depois ler com os alunos cada trecho do texto, comentando os acontecimentos relatados.
Volta ao mundo
Você já imaginou quanto tempo uma pessoa pode levar para dar uma volta ao mundo a bordo de um veleiro? Leia este relato de viagem contado por Heloisa Schürmann. Em 1997, a família deu a volta ao mundo pela segunda vez em uma viagem que durou dois anos e meio.
Regressando ao Brasil 3 de abril — David, Jaime e Wilhelm levantaram as velas enquanto Kat e eu ajudávamos no cockpit. Uma rajada de vento adernou o barco e ele aumentou a velocidade. Vilfredo, no timão, alinhou a proa para o rumo de destino. — Na nossa proa está o Brasil. Nada faz o barco andar mais rápido do que a saudade — ele me disse. Eu não sabia o que falar. Por um lado, eu queria voltar para abraçar todo mundo, matar as saudades. Mas, por outro, queria continuar a viver no mar. 9 de abril — Wilhelm e eu olhamos a carta náutica e anunciamos: — Estamos no través do ponto mais oriental do Brasil, as pedras do penedo São Pedro e São Paulo. A alegria aumentou. Cruzamos o Equador pela terceira vez na viagem. Faltando apenas 13 dias para nossa chegada, o bom tempo continuava nos saudando no retorno para casa. Colocamos o CD do hino nacional, para Kat aprender. A tripulação inteira fez coro com ela! Cada um lhe falava e ensinava um pouco sobre o Brasil. Ela não se lembrava de quase nada, pois só tinha cinco anos quando partimos para essa aventura. 10 de abril — No meio da noite, o telefone tocou. Era Pierre: — Oi, gente! Surpresa! Estou indo para o barco hoje! — Vai ter que nadar muito — brinquei. — Estou vendo pela internet que vocês estão perto de Fernando de Noronha. Embarco no próximo voo que sai de São Paulo. Vocês podem me pegar? — Não vamos parar em Fernando de Noronha. Nossa chegada é só em Porto Seguro — o capitão foi firme. — Não se preocupem. Pego um barco e os encontro no meio do oceano, OK?
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12 de abril — Desde o dia anterior muitos pássaros sobrevoavam o Aysso. Estávamos chegando perto de Fernando de Noronha! A ideia era passar ao largo da ilha, para vê-la. Cedinho pela manhã, várias nuvens no horizonte. E, então, entre elas, surgiu uma mancha; minutos depois, um formato definido: Fernando de Noronha, território brasiCapa do documentário O mundo em duas voltas, direção leiro! Gritamos: “Terra à vista!”, nos abraça- de David Schürmann. Brasil, 2007. O filme relata a volta ao mos, pulando como crianças, dançando ao mundo feita pela família Schürmann em 1997. som de um samba que tocava no volume máximo. Kat não entendia muito bem. — O que está acontecendo? Ficou todo mundo maluco? — Explicamos que estávamos vendo o Brasil, depois de dois anos e quatro meses. Calculamos que iríamos passar pela ilha à noite. A três milhas ao norte da ilha, eu vasculhava o mar com os binóculos infravermelhos. Procurava o marinheiro que faltava. — Vilfredo, devagar! Um barco se aproxima a bombordo! Todo mundo correu para o cockpit. Apontamos a luz para a direção de onde vinha o barulho de um motor. De um barco de pesca, sorridente, Pierre pulou para meu abraço. Pronto! A tripulação estava completa. [...] 21 de abril de 2000 — Chovia a cântaros. Um verdadeiro dilúvio. Mas David viu na internet a previsão meteorológica e animou-nos: — Amanhã vai abrir uma janela no tempo. Não se preocupem, vai parar de chover. Acordei com Vilfredo falando ao rádio com a capitania. Tinha chegado o dia. No radar, vimos Porto Seguro na nossa proa. Devagar, nos aproximamos da costa. Ainda chovia. Às 13 horas, uma lancha se aproximou. A bordo, as autoridades da Polícia Federal, Alfândega e Vigilância Sanitária, que embarcaram no Aysso para fazer a vistoria e dar a nossa entrada oficial no país. Às 15 horas a chuva parou. Um solzinho tímido apareceu atrás das nuvens. No horizonte, vimos vários barcos vindo em nossa direção, tocando buzinas, fazendo festa. Eram nossas famílias e nossos amigos, cantando, gritando, dando-nos as boas-vindas. Uma brisa, leve o suficiente, soprou para inflar a vela balão que nos levou até a entrada da barra, perto dos recifes. Estávamos olhando para a terra e para o que parecia ser um muro. Só então nos demos conta: uma multidão nos esperava na beira-mar! [...]
4º ANO, UNIDADE 5
Europa Filmes
Netuno continuava a nos presentear com um mar lisinho, e Vilfredo fez espaguete com frutos do mar, o famoso “Espaguete do Capitão”.
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Desembarcamos no píer. Finalmente, depois de dois anos e cinco meses, em meio a muita felicidade, amarramos o Aysso em terra brasileira! Um indiozinho pataxó de 8 anos veio receber a bandeira que Kat trazia. Procurei minha mãe no meio da confusão. Que bom vê-la novamente! Um abraço apertado nos uniu e tudo parou ao meu redor. Só escutava o bater de meu coração. Não via mais nada, me entreguei à emoção e às lágrimas. Foi então que entendi a imensidão da palavra saudade! Comentar que o nome da embarcação, Aysso, Heloisa Schürmann. Em busca do sonho – Vinte anos de aventuras da família significa “coragem” em tupi-guarani. Schürmann. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 237-240. Alguns termos náuticos serão trabalhados na seção seguinte. Antes, sondar o conhecimento prévio dos alunos acerca desses termos.
Píer: Estrutura que se estende sobre o mar para atracação de embarcações. Timão: roda ou volante na parte traseira da embarcação que determina sua direção. Través: direção perpendicular ao plano proa-popa da embarcação. Carta náutica: mapa elaborado especialmente para navegação.
Responda às questões no caderno. Verificar se os alunos sabem o significado das palavras antes de iniciar a atividade. Incentivar o uso do dicionário para buscar os significados e depois iniciar a atividade.
1. Reúna-se com um colega. Copiem e completem as frases seguintes com as palavras dos quadros.
cockpit
adernar
proa
bombordo
a) A parte da frente de uma embarcação, oposta à popa, recebe o nome de b)
é o lado esquerdo da embarcação, olhando da popa à proa.
.
proa
Bombordo
c)
significa fazer inclinar (ou inclinar-se) a embarcação para um dos lados.
Adernar
d) O espaço da embarcação no qual ficam os instrumentos de controle é o ■ Consultem o dicionário para verificar se vocês acertaram as questões.
.
cockpit
2. Resposta pessoal. Sugestões: para registrar momentos importantes vividos durante a viagem e torná-los inesquecíveis; para mostrar a parentes e amigos o que a pessoa fez dia a dia; para escrever um livro sobre a viagem e as aventuras vividas.
2. Na sua opinião, por que alguém decide escrever um diário de viagem? ■ Para quem o autor do diário de viagem escreve? Para ele mesmo ou para ser publicado, caso haja interesse no tipo de viagem que foi feito.
3. Ao voltar para o Brasil, Heloisa, a autora do diário de viagem, estava dividida entre dois sentimentos. Quais eram eles?
De um lado, ela queria voltar para abraçar todo mundo, matar as saudades; de outro, queria continuar a viver no mar.
4. Por que a família Schürmann colocou o CD do hino nacional, faltando 13 dias queriam que Kat aprendesse o hino nacional antes de chegar ao Brasil, pois ela tinha para chegar ao Brasil? Porque apenas 5 anos quando a família embarcou nessa viagem.
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5. Qual foi o primeiro lugar do Brasil que os viajantes avistaram? Foi Fernando de Noronha.
■ O que você sabe sobre
Fabio Colombini
Fernando de Noronha é um arquipélago pertencente ao estado de Pernambuco. Formado por 21 ilhas, fica a 543 km da capital pernambucana, Recife. Se achar conveniente, sugerir aos alunos uma pesquisa sobre esse lugar, cuja maior parte foi declarada Parque Nacional em 1988.
4º ANO, UNIDADE 5
esse lugar? Converse com os colegas e o professor.
Vista aérea de Fernando de Noronha.
6. Leia este trecho do diário de Heloisa. Fernando de Noronha, território brasileiro! Gritamos: “Terra à vista!”, nos abraçamos, pulando como crianças, dançando ao som de um samba que tocava no volume máximo. que se pode avistar, da embarcação, a) O que significa a expressão “Terra à vista!”? Significa terra firme, solo.
b) Por que a família Schürmann dançou ao som de um samba?
Porque o samba é um ritmo tipicamente brasileiro e, provavelmente, depois de dois anos e meio longe do Brasil, queriam comemorar a volta para casa.
7. Leia estes trechos e copie a alternativa que explica o significado das palavras destacadas.
É importante levar os alunos a compreender o sentido figurado das expressões.
a) “Chovia a cântaros.” ■ Chovia muito.
X
■ Chovia pouco.
b) “Um solzinho tímido apareceu atrás das nuvens.” ■ Um sol fraco apareceu atrás das nuvens.
X
■ Um sol envergonhado apareceu atrás das nuvens.
8. a) Os acontecimentos foram registrados em ordem cronológica. O texto foi dividido em partes, considerando as datas. A autora também inseriu falas das pessoas que participaram da viagem.
8. Sobre a organização do relato, responda às questões seguintes. a) Como os acontecimentos foram registrados? b) O relato é escrito em 1· pessoa ou 3· pessoa?
Em 1a pessoa. 9. Sugestão: Só escutava o bater de meu coração. Não via mais nada, me entreguei à emoção e às lágrimas”. Os alunos podem copiar outros trechos que mostram as emoções e sentimentos da autora.
9. Além de relatar os acontecimentos, Heloisa expressa seus sentimentos e emoções. Copie do texto um trecho como exemplo.
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Palavra puxa palavra Responda às questões no caderno.
1. Observe as palavras destacadas nestes trechos de Regressando ao Brasil. Gritamos: “Terra à vista!”, nos abraçamos, pulando como crianças, dançando ao som de um samba que tocava no volume máximo. Procurei minha mãe no meio da confusão. Que bom vê-la novamente! Um abraço apertado nos uniu e tudo parou ao meu redor. Só escutava o bater de meu coração. Não via mais nada, me entreguei à emoção e às lágrimas. a) A que se refere a palavra máximo? E a palavra apertado? Máximo refere-se a volume e apertado refere-se a abraço.
b) Copie a alternativa que corresponde às palavras destacadas. ■ As palavras destacadas indicam características: são adjetivos.
X
■ As palavras destacadas dão nomes aos seres: são substantivos. ■ As palavras destacadas acompanham ou substituem o nome: são pronomes.
2. Leia estes outros trechos e indique no caderno a que substantivos as expressões destacadas se referem.
Frutos e barco, respectivamente.
Netuno continuava a nos presentear com um mar lisinho, e Vilfredo fez espaguete com frutos do mar, o famoso “Espaguete do Capitão”. De um barco de pesca, sorridente, Pierre pulou para meu abraço. Pronto! A tripulação estava completa.
3. Escreva estas frases no caderno substituindo as locuções adjetivas por adjetivos correspondentes. Veja o exemplo.
Thinkstock/Getty Images
As expressões destacadas são chamadas de locuções adjetivas. Elas têm valor e função de adjetivo, pois caracterizam os substantivos. São, geralmente, introduzidas pela palavra de.
Vimos um barco de pesca se aproximando. Vimos um barco pesqueiro se aproximando.
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a) Troquei minha lanterna a pilha por uma movida a energia do sol. Troquei minha lanterna a pilha por uma movida a energia solar.
b) A bandeira do Brasil é um dos símbolos oficiais do país. A bandeira brasileira é um dos símbolos oficiais do país.
c) A professora ganhou dos alunos um lindo buquê de flores do campo. A professora ganhou dos alunos um lindo buquê de flores campestres.
d) Comprei objetos de decoração para o escritório. Comprei objetos decorativos para o escritório.
4. Qual é a locução adjetiva que pode substituir o adjetivo destacado na frase Do tempo.
Antes de viajar, meu pai tem o hábito de consultar a previsão meteorológica.
5. Faça no caderno uma tabela como a do modelo. Complete-a com os adjetivos e Lunar – da lua; maternal – da mãe; bucal – da boca; paternal – do pai; glacial – do gelo; facial – da face; infantil – de criança; hidratante – de hidratação.
as locuções adjetivas correspondentes.
lunar glacial
maternal bucal facial infantil
paternal hidratante
de pai da boca de gelo de criança de hidratação de mãe da lua da face Locução adjetiva
4º ANO, UNIDADE 5
seguinte?
Adjetivo
MODELO para COpiar
6. Copie e complete as frases com os adjetivos dos quadros. suína escolar
canino angelical
popular
a) No início do ano letivo compramos todo o material b) Carne
suína
mal cozida pode transmitir parasitas.
c) O tapete da casa estava cheio de pelo
.
canino
d) Depois de aprontar, o menininho fazia uma carinha e) A participação
.
escolar
.
angelical
é fundamental para ajudar na administração da cidade.
popular
■ Transforme em locuções adjetivas os adjetivos que você usou para completar
as frases.
Escolar: da escola; suína: de porco; canino: de cão; angelical: de anjo; popular: do povo.
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Sopa de letrinhas
Escrever na lousa mas e mais e pedir aos alunos que leiam as duas palavras em voz alta. A tendência é que mas seja pronunciada como se tivesse um i entre as letras a e s, o que torna igual a pronúncia de ambas, gerando confusão na escrita. Dar algumas frases como exemplo do uso de mais e mas.
Responda às questões no caderno.
1. Você já confundiu na escrita as palavras mas e mais? Por que será que às vezes elas geram confusão na escrita?
2. Leia este trecho do texto Regressando ao Brasil. Eu não sabia o que falar. Por um lado, eu queria voltar para abraçar todo mundo, matar as saudades. Mas, por outro, queria continuar a viver no mar. ■ Qual é, nesse caso, a palavra que melhor substitui o termo mas? Escreva no
caderno.
então
X
porém
por isso
porque
3. Observe este outro trecho do texto. — Estamos no través do ponto mais oriental do Brasil, as pedras do penedo São Pedro e São Paulo. A alegria aumentou. ■ Na primeira frase, o que a palavra mais indica? Indica que o penedo fica no extremo leste do Brasil.
4. Copie e complete os trechos seguintes do texto Regressando ao Brasil com as palavras mas ou mais. a) “— Na nossa proa está o Brasil. Nada faz o barco andar saudade — ele me disse.” mais b) “Chovia a cântaros. Um verdadeiro dilúvio. são meteorológica e animou-nos:” Mas
rápido do que a
David viu na internet a previ-
■ Em qual ou quais dessas frases é possível usar o termo porém?
Na frase b: “Chovia a cântaros. Um verdadeiro dilúvio. Porém David viu na internet a previsão meteorológica e animou-nos”.
5. Pesquise com um colega (em jornais, revistas, folhetos, internet) frases com as palavras mas e mais.
Providenciar materiais para a realização da atividade.
■ Recortem e colem as frases em um cartaz, identificando o uso de mas e
mais em cada situação.
Depois de verificar a pertinência das explicações para o uso de mais e mas, afixar os cartazes no mural da classe.
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6. Desafio! Cada uma destas frases tem, ao mesmo tempo, as palavras mas e mais. Veja se você consegue saber quando se trata de uma ou de outra. ■ Copie e complete as frases, substituindo os símbolos por uma dessas palavras.
a) Quanto ele corria, cansado ficava, não desistiu e foi até o final da prova. Quanto mais ele corria, mais cansado ficava, mas não desistiu e foi até o final da prova.
c) Estudei,
não foi suficiente; preciso me esforçar
Estudei, mas não foi suficiente; preciso me esforçar mais.
4º ANO, UNIDADE 5
b) Tentei prestar atenção, mesmo assim não consegui entender o que ele dizia. Tentei prestar mais atenção, mas mesmo assim não consegui entender o que ele dizia. .
7. Reúna-se com mais três colegas. Preparem-se para o jogo do mas ou mais. Leiam as instruções.
Preparação do jogo ■
Providenciem uma moeda ou outro objeto semelhante.
■
Façam dois círculos de papel do tamanho da moeda.
■
Escrevam a palavra mas em um círculo e a palavra mais no outro.
■
Colem os círculos nos dois lados da moeda.
■
Façam dez fichas de papel e escrevam nelas as seguintes palavras: chuva, escola, bolo de cenoura, onça-pintada, barco, esconde-esconde, livros, vacina, aventura, futebol.
■
Deixem as fichas viradas para baixo. Giz de Cera
Como jogar ■
O primeiro participante joga a moeda e pega uma ficha. Ele deve ler as palavras da moeda e da ficha. Por exemplo: mas – chuva.
■
Todos os participantes devem escrever uma frase com as duas palavras.
■
Assim que todos terminarem, devem ler a frase que escreveram.
■
O participante que empregou corretamente a palavra mas ou mais na frase com a palavra da ficha ganha 5 pontos.
■
Anotem, em uma folha à parte, o nome de quem ganhou cada rodada. Marquem os pontos para saber qual será o resultado final.
8. O termo mas indica oposição ao que foi sugerido anteriormente. Pode ser substituído pelas palavras porém, contudo, todavia, entretanto. O termo mais expressa maior quantidade ou intensidade. Um jeito prático de não trocar a grafia dessas palavras é tentar usar, no lugar, a palavra porém; se a substituição for possível, usa-se mas.
8. Quando devemos usar a palavra mas e quando devemos usar mais? Converse com os colegas e o o professor.
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Gente que faz! Nos relatos de viagem, as pessoas escrevem os acontecimentos vividos durante uma viagem. Descrevem os lugares pelos quais passaram e contam o que foi significativo para elas. Também podem detalhar a preparação da viagem, seus sentimentos ao partir ou na hora de voltar para casa, as descobertas e as sensações vividas. Muitos relatos de viagem viraram livros e foram publicados. Também é comum encontrarmos relatos de viagem em blogs e sites na internet. Geralmente os fatos relatados são escritos em 1· pessoa, isto é, pela própria pessoa que vive os acontecimentos. A linguagem utilizada pode ser informal, ou seja, mais próxima da que utilizamos no cotidiano.
1
Escreva no caderno o relato de uma viagem que você fez. Conte todos os detaalunos também podem relatar uma viagem imaginária lhes de que você se lembra. Os que gostariam de ter feito.
■ ■
■ ■
■ ■ ■
Para onde você viajou? Com quem você foi? Que meio de transporte você usou? Qual foi sua sensação ao utilizar esse meio de transporte? O que você viu no caminho? O que havia de diferente na paisagem? Como foi chegar ao lugar e olhar para ele pela primeira vez? O que você sentiu? O que você fez por lá? Aprendeu algo novo? Quais as boas lembranças que você tem desse lugar?
Thinkstock/Getty Images
a) Leia estes itens. Eles poderão ajudar você na produção de seu relato.
b) Responda às perguntas no caderno para montar um roteiro de sua viagem e organizar as informações. Este exemplo ajudará você na escrita do relato. Fui com meus pais para Fortaleza. Foi a primeira vez que viajei de avião. Na hora da decolagem, senti um friozinho na barriga!
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2
Na hora de escrever, lembre-se dos itens seguintes. ■
Capriche na descrição. Ela é fundamental em um relato de viagem, pois permite ao leitor (que não fez parte da viagem) imaginar melhor os lugares Demonstre a sua opinião sobre o que viu durante a viagem.
■
Conte suas sensações enquanto visitava o lugar.
■
Registre o que você aprendeu,
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visitados e as pessoas conhecidas durante o passeio. ■
conte um pouco sobre a história do lugar. ■
Utilize os adjetivos adequados para caracterizar o que você viu e mostrar como se sentiu ao conhecer tudo aquilo.
■
Fique atento aos sinais de pontuação e à ortografia das palavras. Fotografias: Thinkstock/Getty Images
3
Ao terminar, leia novamente seu relato de viagem para conferir se o texto está claro e se é possível, para quem nunca esteve lá, imaginar o lugar por onde você viajou.
4
Troque o seu texto com o de um colega. Cada um vai ler o relato do outro, observando os itens relacionados. ■
O texto está com uma linguagem clara, compreensível?
■
Todas as informações necessárias para alguém compreender a viagem foram fornecidas no relato?
■
É possível perceber as sensações que o narrador viveu ao fazer a visita?
■
A letra está legível, permitindo a compreensão do texto?
■
Houve alguma parte do texto difícil de compreender? Qual?
■ Em uma folha à parte, escreva o que você acha que pode ser melhorado no
relato do colega.
5
Destroquem os relatos de viagem. Cada um reescreverá os trechos que podem ser melhorados depois de ler a avaliação feita pelo colega.
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Conversa vai, conversa vem... Você sabe o que é uma cidade turística? É aquela cidade que oferece aos seus visitantes, os turistas, atrações características da região, como praias, dunas, grutas, artesanato, patrimônios históricos, festas populares, entre outras. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, recebe todos os anos milhares e milhares de turistas do Brasil e do mundo todo. O Cristo Redentor e o Pão de Açúcar estão entre os pontos turísticos mais visitados. Alamy/Glow Images
Thinkstock/Getty Images
Vista aérea do Cristo Redentor, Rio de Janeiro.
Pão de Açúcar, Rio de Janeiro, visto da praia de Botafogo.
Mas toda cidade tem algum ponto turístico, um lugar que as pessoas gostam de 2. Resposta pessoal. Os alunos podem fazer frequentar e os visitantes têm interesse em conhecer. uma pequena pesquisa com as pessoas próximas para saber a respeito do lugar mais visitado na cidade ou na região. Após a coleta de informações, socializar com a classe e verificar os lugares que foram mais mencionados. Assim, poderão encaminhar o assunto para a apresentação a seguir.
1. Você sabe qual é o ponto turístico de sua cidade ou de sua região? Resposta pessoal.
2. Procure saber qual é o lugar de sua cidade ou região mais visitado pelos moradores ou pelos visitantes. Descubra por que ele atrai a atenção das pessoas. ■ Você vai apresentar aos colegas e ao professor sua pesquisa sobre o local
turístico de sua cidade ou de sua região. Registre as informações da ficha. ■ ■ ■ ■ ■
Nome do local. Cidade e localização. Referências para as pessoas poderem chegar ao local. Características: como é o lugar, o que atrai as pessoas. Outras informações para despertar o interesse das pessoas a visitarem o local.
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3. Prepare-se para apresentar o local turístico para a classe conhecer. Siga as orientações.
■ ■ ■
■
■ ■
Organize a ordem das informações. Leia várias vezes o que pesquisou ou criou. Ensaie para contar com suas palavras como é o ponto turístico a ser apresentado. Se possível, apresente um mapa para todos saberem como chegar ao local. Descreva com detalhes o local. Se quiser, utilize cartazes, mapas ou fotos do local para seus colegas saberem como é.
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Durante a apresentação ■ ■ ■ ■ ■ ■
Informe o nome da cidade e do ponto turístico. Explique o motivo de sua escolha. Olhe para os colegas enquanto apresenta os dados turísticos. Comente as belezas do lugar ou explique por que o local precisa ser preservado. Ao terminar, abra um espaço para questões. Finalize a apresentação após as questões e agradeça a atenção de todos.
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Antes da apresentação
4. Após todas as apresentações, converse com os colegas. Juntos observem os seguintes aspectos: a) O local escolhido foi o mesmo? b) O que é necessário fazer para que o local seja preservado? c) O que vocês podem fazer para colaborar na preservação deste local?
Ampliando horizontes… livro Férias na Antártica, de Laura, Tamara e Marininha Klink, Grão. Neste livro, as meninas contam a viagem que fizeram à Antártica. O livro traz fotografias e anotações sobre o que elas viram nessa incrível aventura.
site O site Viagens para crianças dá sugestões de viagens e de lugares interessantes para visitar e conhecer. Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/criancas/>. Acesso em: janeiro de 2014.
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Diferentes relatos de viagem Você leu, no capítulo 2, que a família Schürmann aportou em Porto Seguro, na Bahia, depois de dois anos e meio velejando pelos mares. Pois foi também em Porto Seguro, há mais de 500 anos, que a esquadra de Pedro Álvares Cabral aportou no Brasil. A bordo de uma das caravelas havia um escrivão, Pero Vaz de Caminha, que enviou uma carta ao rei de Portugal, D. Manuel I, relatando com detalhes a paisagem do litoral, seus habitantes e os primeiros contatos entre os portugueses e os indígenas. A Carta de Caminha constitui uma das principais fontes históricas sobre o descobrimento do Brasil. No trecho reproduzido, Caminha conta suas impressões sobre a terra descoberta. Thinkstock/Getty Images
Ler o texto para os alunos, que devem seguir a leitura no livro.
Carta de Pero Vaz de Caminha a El Rei D. Manuel Primeiro de maio de 1500
[...] Esta terra, senhor, me parece que — da ponta que vimos, mais para o sul, até a outra ponta que vem do norte, de que nós houvemos vista deste porto — será tamanha que haverá nela bem 20 ou 25 léguas de costa. Traz ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras, [algumas] delas vermelhas e [algumas] delas brancas. A terra por cima [é] toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta é toda praia palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, [vista] do mar, muito grande, porque a estender os olhos não podíamos ver senão terra e arvoredos, que nos parecia mui longa terra. Não pudemos saber até agora que nela haja ouro, nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro, nem lho vimos. Porém, a terra em si é de muito bons ares, frios e temperados, como os de Entre Douro e Minho, porque, neste tempo de agora, assim os achávamos como os de lá. Águas Chã: plana. são muitas, infindas. E de tal maneira é graEntre Douro e Minho: antiga região de Portugal. ciosa que, querendo aproveitá-la, dar-se-á Légua: medida de distância cujo valor varia de nela tudo, por bem das águas que tem. [...] acordo com a época, país ou região. No Brasil, hoje, representa aproximadamente 6 600 metros. Palma: palmeira.
A Carta de Caminha. Disponível em: <www.educacaopublica.rj.gov.br/ biblioteca/historia/0015.html>. Acesso em: janeiro de 2013.
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1
Converse com os colegas e o professor sobre as impressões de Caminha a respeito da terra recém-descoberta.
2
A função da carta de Caminha e do relato de Heloisa Schürmann (páginas 138-140) é a mesma? Copie no caderno a(s) alternativa(s) verdadeira(s).
b) O relato de Heloisa conta com emoção a chegada de volta ao Brasil e o desembarque em Porto Seguro. X c) Os dois informes descrevem objetivamente o que encontraram em Porto 1. Propor questões aos alunos para auxiliá-los na compreensão do texto: Para Caminha, a terra é grande ou Seguro. pequena? Como é a praia? A terra tem riquezas? Como é o clima? Tem bastante água doce? É produtiva?
3
Os alunos devem concluir que, para o escrivão, a terra é imensa, de praias planas formosas, muitas árvores, água abundante e clima agradável. No entanto, ainda não dava para saber se possuía metais preciosos.
Observe a imagem que representa a chegada dos portugueses ao Brasil e a fotografia do mesmo local nos dias de hoje. Oscar Pereira da Silva, Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, 1922
Desembarque de Cabral em Porto Seguro, de Oscar Pereira da Silva, 1922. Óleo sobre tela. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, Brasil.
Thinkstock/Getty Images
4º ANO, UNIDADE 5
a) A carta de Caminha informa ao rei as impressões dele sobre a terra recém-descoberta pelo que viu em Porto Seguro. X
Vista aérea de Porto Seguro, Bahia, Brasil.
■ Que transformações a paisagem de Porto Seguro sofreu desde a
chegada dos portugueses em 1500?
4
Espera-se que os alunos percebam que a cidade passou por muitas transformações. Agora apresenta a intervenção humana nas construções de edifícios, casas, ruas etc. A praia passou a ser um local de habitação e lazer.
Você sabe o que é um documento histórico?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o documento histórico registra um aspecto da história de um país ou mesmo de alguém, por isso é fonte de estudo para historiadores na reconstrução da história de um lugar ou de um povo.
■ A carta de Pero Vaz de Caminha e outros relatos de viagem podem ser considerados documentos históricos? Por quê?
Sim, porque descrevem fatos e impressões sobre um local. Essas descrições podem servir como objetos de estudo.
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peg AdA
?
energia sustentável
Vista aérea do Rio de Janeiro. No detalhe, torre de transmissão de energia elétrica. Compartilhar as hipóteses dos alunos. Explicar
que a maior parte da energia elétrica que utilizamos vem das chamadas usinas hidrelétricas, que usam as quedas-d’água dos rios para gerar eletricidade. A energia elétrica vai para as cidades através das linhas e torres de transmissão. Depois de alguns processos, segue pela rede de distribuição por meio de fios instalados nos postes. Dos postes, é feita a ligação até as casas.
1. Você já parou para pensar em quanta energia elétrica utilizamos no
nosso dia a dia? Faça com um colega uma lista de tudo que necessite de energia elétrica para Os alunos podem citar lâmpadas, compufuncionar nas casas, na escola, na rua, nos edifícios. tadores, celulares, eletrodomésticos, telen Como a energia elétrica chega até esses locais?
visores, chuveiro, elevador.
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E LÍNGUA PORTUGUESA
2. Você leu o relato de viagem da família Schürmann no barco Aysso. Saiba que esse barco é muito bem equipado. Possui geladeira, freezer, TV, computador, luz elétrica.
Ouvir as hipóteses dos alunos. Contar que, em uma entrevista ao site <www.procaveblog.com.br/institucional/aysso-o-barco-da-familia-schurmann-no-blog-da-procave/>, Vilfredo Schürmann explicou como morar em um veleiro utilizando energia sustentável: o barco dispõe
n Como os Schürmann obtêm energia elétrica para fazer todos esses equipamentos funcionarem? Converse com os colegas e levantem de sete baterias de grande capacidade, que são carregadas por meio de hipóteses sobre essa questão. painéis solares e energia eólica; as lâmpadas são de LED, uma tecnologia
3. Observe as imagens. Elas mostram formas de captação de energia elétrica. A fotografia 1 mostra painéis de captação de energia solar em uma casa. A fotografia 2 mostra um parque eólico para a captação da energia do vento (energia eólica).
n Você já viu, na sua cidade, alguma dessas formas de captar energia? Fotografias: Thinkstock/Getty Images
1
Painéis de captação solar em uma residência.
2
Cesar Diniz/Pulsar Imagens
Resposta pessoal. Verificar antecipadamente se há alguma dessas formas de captação de energia na cidade para mostrar/comentar.
4º ANO, UNIDADE 5
de baixo consumo de energia. Se achar propício, compartilhar a entrevista no site. Acesso em: março de 2014.
Parque Eólico de Gargaú, São Francisco de Itabapoana-RJ, 2011.
Proporcionar um momento para pesquisa. Ver sugestões e orientações no Manual do Professor. A energia eólica é produzida a partir da força dos ventos. As hélices captam o vento, que aciona um gerador elétrico. A energia solar é captada por painéis instalados nos telhados
4. Faça uma pesquisa sobre a produção de energia eólica e energia solar. das casas. A luz solar, ao atingir o painel, é diretamente convertida em eletricidade. a) Por que esse tipo de energia é considerado sustentável?
Esse tipo de energia é sustentável porque não retira recursos do ambiente, causando o mínimo de impacto ambiental. Tanto a energia eólica como a energia solar são renováveis, estão disponíveis na natureza, podem ser produzidas em qualquer lugar e não poluem. São consideradas energias limpas.
b) De que forma é possível fazer o uso racional de energia?
Os alunos podem citar, entre outras, estas medidas: apagar as luzes dos cômodos que não estão sendo usados; utilizar lâmpadas econôEspera-se que os alunos cimicas; desligar os aparelhos que não estão em uso; tomar banhos rápidos. tem, entre outros, a utilização de energia eólica e solar (energia sustentável), o consumo e o uso de produtos ecológicos nos níveis mais diversos, como alimentação, vestuário, mobiliário, materiais de construção, a prática dos 5 Rs, o consumo moderado, descarte correto do lixo. É possível viver confortavelmente utilizando o mínimo de recursos não renováveis do ambiente.
5. Você sabe o que significa viver de forma sustentável?
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A AUTORAS:
Daniela Padovan Mestre em Educação e licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). Diretora de Escola na Rede Municipal de Educação de São Paulo.
Ivonildes Milan Licenciada em Pedagogia pelas Faculdades Tibiriçá. Coordenadora Pedagógica Educacional. Assessora Pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
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E MATEMÁTICA
Ligados.com Alfabetização Matemática, 2º ano, p. 142
Sólidos geométricos
Os objetivos didáticos destas atividades são a observação e a identificação de objetos parecidos com os sólidos geométricos e a identificação de figuras planas e não planas.
1. Observe estas fotografias.
Fotografias: Thinkstock/ Getty Images
Ligados.com Alfabetização Matemática, 3º ano, p. 16
Gelo
Bola de vôlei
Pirâmide egípcia
cubo
esfera
pirâmide
Retas e quadros numéricos
Elementos não representados em proporção de tamanho entre si. Representação para fins didáticos.
Ligados.com Alfabetização Matemática, 1º ano, p. 86
cato rze
quin ze
13
14
15
nque
quar
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150
ento e trez mil
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139 140
mil e quat roce ntos mil e qu inhe ntos
130
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120
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110
m
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750 700 800
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250 300
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70
cem
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onze 11
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nove 9
e
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oito 8
1 250 1 499 999 1 001 1 000 1 100 1 200 1 300 1 400 1 500
15, 21, 35, 49, 75, 91, 105 e 139. b) Marque na reta C a posição aproximada dos seguintes números: 99, 250, 501, 750, 999, 1 001, 1 250 e 1 499.
Cada unidade aborda os cinco eixos da Matemática: Números e operações, Pensamento 2. NA HORA DA SAÍDA, CAROLINA PEDIU AOS ALUNOS QUE PEGASSEM SUAS MOCHILAS. algébrico, Grandeza e medidas, Espaço RECORTE DA PÁGINA 213 A FIGURA QUE CORRESPONDE ÀS MOCHILAS DOS ALUNOS DE CAROLINA E COLE AQUI.e forma e Tratamento da informação. LEMBRE QUE NÃO PODERÃO FALTAR NEM SOBRAR MOCHILAS. Cada bloco de conteúdos é trabalhado em situações contextualizadas e dividido em minissequências Que didáticas. cento e quarenta e dois
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7
a) Marque na reta B a posição aproximada dos seguintes números:
Conteúdos
Do cubo.
15
quin
Cone
6
5
c) Converse com os colegas e o professor sobre as questões a seguir. ■ Como você fez para localizar a posição mais adequada para
cada número nas retas? Resposta pessoal. Em que número começa e em que número termina cada reta?
04/07/14 09:42
O aluno deve colar a figura com 15 mochilas.
■ A reta A começa no zero e termina no quinze. A reta B começa no zero e termina no cento e cinquenta. A reta C começa no zero e termina no mil e quinhentos. ■ De quanto em quanto avança cada reta?
A reta A avança de 1 em 1. A reta B avança de 10 em 10. A reta C avança de 100 em 100.
■ Quantos números estão entre dois números vizinhos já colocados
em cada reta?
16
Não há nenhum número natural entre dois números colocados na reta A (só números racionais). Há nove números entre dois números vizinhos na reta B. Há 99 números entre dois números vizinhos colocados na reta C.
dezesseis
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6/30/14 3:38 PM
símbolo é este: %?
O objetivo desta atividade é iniciar uma reflexão acerca da porcentagem. Seria interessante discutir cada recorte de jornal com os alunos, propondo exemplos numéricos para que eles tentem calcular os novos valores.
1. Observe estes recortes de um jornal em que aparecem números junto com o sím-
OITENTA E sEIs
bolo % . Converse com os colegas e o professor sobre estes anúncios e notícias.
Propor aos alunos que pesquisem em jornais, revistas e folhetos de propaganda outras situações em que se encontram porcentagens.
Explorando medidas 6/6/14 4:44 PM
O objetivo destas atividades é promover uma reflexão sobre os diferentes instrumentos de medida, o que medem e como medem.
1. Existem diferentes instrumentos de medida e elementos para serem medidos. Observe estas ilustrações e converse com os colegas e o professor sobre estas diferentes situações que envolvem a realização de medições.
Ilustrações: Reinaldo Rosa
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Calendário
Relógio analógico
Balança de pratos
Balança digital
Fita métrica
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA E MATEMÁTICA
Todas as suas faces são iguais. Suas faces são quadradas.
10
trezen
Paralelepípedo
0
duze
Pirâmide
seis
cin co
qua tro 4
cem
Esfera
■ De qual sólido ela está falando?
86
3
zero
Cilindro
da atividade 1 e deu pistas para os alunos descobrirem qual é. Veja ao lado.
142
2
C
Reinaldo Rosa
reinaldo rosa
Cubo
2. A professora Helena escolheu um dos sólidos
Fotografias: Cristina Xavier/FinePhoto
com algum dos sólidos geométricos abaixo? Com qual?
Desenho de 15 cadernos.
1
B
■ Você 1. ESTES SÃO OS ALUNOS DA PROFESSORA CAROLINA. DESENHE UM acha que algum dos objetos dessas fotografias é parecido
CADERNO PARA CADA ALUNO.
0
os
paralelepípedo
cent
cone
O objetivo didático destas atividades é problematizar a contagem e a comparação de quantidades. Ver orientação no Manual do Professor.
seis
cilindro
CONTAR E REGISTRAR
dois
Bloco de construção
trê s
Cone de sinalização
zero
A Lata
um
1. Utilize as retas numéricas para fazer as atividades a seguir.
Jarra graduada WMO/reprodução
■ Responda no caderno.
a) Como se lê um número seguido de %?
Lemos o número seguido das palavras “por cento”; por exemplo: “dez por cento” (10%), “vinte e cinco por cento” (25%) ou “um vírgula três por cento” (1,3%).
b) Em que situações você já observou números seguidos desse símbolo?
Resposta possível: em descontos ou acréscimos de preços, em gráficos ou tabelas, dados estatísticos, entre outras situações.
O símbolo % indica porcentagem, isto é, parte de um total de 100 partes.
Termômetro
Régua
204
Cronômetro
2. Você conhece os instrumentos de medida que apareceram nas ilustrações
Ligados.com Matemática, 5º ano, p. 204
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da atividade 1? Converse com os colegas e o professor sobre o que cada Aproveitar para conversar com os alunos sobre o uso do termômetro instrumento mede e como mede. para medir a temperatura corporal e do termômetro para medir a tem-
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peratura do ambiente, que é de outro tipo.
setenta
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duzentos e quatro
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O desenvolvimento dos conteúdos é realizado a partir da observação de situações do dia a dia. 13/07/14 17:16
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A Sistematização do aprendizado Atividades retomam, em contextos variados, os conteúdos estudados na unidade, sistematizando e revisando o conhecimento.
Avançar na aprendizagem O aluno avança um pouco mais fazendo atividades reais e desafiadoras.
Ligados.com Alfabetização Matemática, 3º ano, p. 62-63
O que estudamos
Avançar na aprendizagem
1. Pense nas peças do Tangram para completar as figuras e desenhe as linhas que indicam cada peça. Lembre-se de usar as sete peças, sem sobreposição ou espaços em branco entre elas. a)
b)
Pista: use as peças da página 283 como apoio, se necessário.
1. Complete o friso de acordo com o início dado.
■ Pinte-o como quiser, procurando usar as mesmas cores nas figuras
que se parecem.
2. Escreva um problema que possa ser resolvido com as informações da ilustração. Em seguida, troque de livro com um colega para que cada um resolva o problema criado pelo outro.
2. Utilize o que você aprendeu para copiar a figura ao lado na malha da página 281. Em seguida, recorte Ligados.com Matemática, 4º ano, p. 34-35
Exemplos de problemas: a) Quantas frutas há na barraca?; b) Quantos mamões há a mais que mangas?
a que você desenhou e sobreponha à original. ■ A figura que você copiou ficou igual à original? O que aconteceu?
R$ 2,50 a unidade
R$ 2,00 a unidade
R$ 4,00 a unidade
MELÃO
MAMÃO
ABACATE
R$ 1,00 a unidade
MANGA
Kanton
Se julgar oportuno, solicitar aos alunos que colem a figura que desenharam em cima da original.
3. Siga o exemplo e escreva por extenso o preço de cada produto. Ilustrações:Graphorama Estúdio
Antes de realizar esta atividade, discutir com os alunos como se leem diferentes valores, a função da vírgula etc.
Boné:
Nove reais e noventa centavos.
Maiô:
Dezenove reais e noventa centavos.
62
Seis reais e cinquenta centavos.
sessenta e dois
Jogo Caça ao tesouro O objetivo do jogo é explorar a localização em malha, através da indicação do 2 jogadores
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
K
L
M
N
O
2
Resposta:
Resolvido por:
Material necessário para cada participante
■
06/07/14 14:21
da página seguinte.
6
Antes de começar a jogar, esconda seu tesouro no mapa A. Utilize um anteparo para que seu adversário não veja seus mapas.
■
7
Coloque as fichas do tesouro sobre o mapa A dispondo-as da seguinte maneira: Joias da rainha
Baú de moedas de ouro
Cruz incrustada de rubis
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
1
2
Observação: não é permitido que dois tesouros se toquem.
3
Após esconder os tesouros, os jogadores jogam alternadamente procurando os tesouros um do outro. Cada jogador, na sua vez, indica a coordenada de um quadrinho dizendo a
4
letra da coluna e o número da linha que definem sua posição. Por exemplo: E4 ou L3. ■
Marque os palpites certos e errados que você deu.
MAPA B Ilustrações: Diego Munhoz
Coroa do rei
■
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5
Modo de jogar ■
63
4
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32 fichas de um tipo (fichas do tesouro) e 73 fichas de outro tipo (as fichas podem ser: papéis recortados, botões ou qualquer ficha que caiba nos quadrinhos dos mapas
Jogos
sessenta e três
3
Os dois tabuleiros da página seguinte, um para esconder seu tesouro e outro para marcar o tesouro do oponente.
Jogos e atividades práticas possibilitam a vivência e a aplicação de conteúdos matemáticos.
B
1
Número de participantes ■
■
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Os alunos deverão combinar antes do jogo se os tesouros poderão ser enterrados no mar.
A
cruzamento de linhas e colunas.
Chinelo:
Esconda os seus tesouros.
MAPA A
Ilustrações: Diego Munhoz
Gente que faz!
Short: Quinze reais e trinta centavos.
Se o quadrinho escolhido tiver um tesouro escondido, o oponente avisa “Cave e
5
encontre...” (a coroa, por exemplo). Então o jogador marca com uma ficha do tesouro o quadrinho correspondente no mapa B. ■
6
Se o quadrinho escolhido não tiver nenhum tesouro escondido, o oponente diz “Errou”. Então, o jogador marca com uma ficha de outro tipo o quadrinho do mapa B.
■
34
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7
O jogo termina quando um dos jogadores encontra todos os tesouros do seu oponente. trinta e quatro
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trinta e cinco
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Relação interdisciplinar
E MATEMÁTICA
Trabalha de forma interdisciplinar um conceito anteriormente desenvolvido na unidade. Ligados.com Alfabetização Matemática, 3º ano, p. 38-39
O Tangram
2. Recorte um conjunto de 7 peças do Tangram da página 283 e, com elas, faça várias figuras. Escolha uma das figuras que você fez para colar neste quadro e Reservar um tempo para que os alunos brinquem com as peças, usando a imaginacomplete-a com desenhos. ção. Se achar necessário, organizá-los em duplas ou em pequenos grupos.
1. Você conhece a origem do Tangram? Leia no texto uma das muitas BIS
versões da lenda sobre sua criação.
■ Converse com os colegas e o professor sobre o que você leu. trinta e oito
Partindo da informação de que podem ser montadas 16 000 figuras com o Tangram, desafiar a imaginação dos alunos e pedir que criem figuras com as peças para depois apresentar as atividades do livro.
trinta e nove
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peg AdA
?
1. NO BRASIL, COMO EM DIVERSOS PAÍSES, O FUTEBOL É UM ESPORTE MUITO POPULAR. OBSERVE A PLANTA DESTE ESTÁDIO E RESPONDA.
3
2
1
22
20
B
6
7
C
A
B
B
C
C
18
17
B
16
A ESTRUTURA DO ESTÁDIO TERÁ UM SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA PARA UTILIZAÇÃO NA IRRIGAÇÃO DO GRAMADO, NOS VASOS SANITÁRIOS E NA LIMPEZA GERAL. COMO A QUANTIDADE DE ÁGUA CAPTADA VARIA NO DECORRER DO ANO, NA ÉPOCA DAS CHUVAS, SERÁ POSSÍVEL SUPRIR 72% DA NECESSIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO E LIMPEZA. EM OUTROS PERÍODOS, SERÁ POSSÍVEL SUPRIR MAIS OU MENOS A METADE DA METADE. NA MÉDIA, A QUANTIDADE UTILIZADA VAI PERMITIR ECONOMIZAR, POR ANO, O QUE SERIA GASTO COM ÁGUA EM 4 MESES.
9
10
D
C
15
COM A ECONOMIA DE RECURSOS NATURAIS. OBSERVE ESSE ASPECTO NO TEXTO ABAIXO, SOBRE O PROJETO DE UM ESTÁDIO.
D
A
A
19
5
8
A
21
4
2. ATUALMENTE, EXISTE UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO
Zubartez
QUAL É A economia de água
14
39
NESTE LOCAL, APROVEITAMOS A ÁGUA DA CHUVA PARA DIVERSAS ATIVIDADES.
Biry Sarkis
38
72% SE LÊ SETENTA 13
12
E DOIS POR CENTO E SIGNIFICA QUE, DE CADA
11
SustentabilidadeA) QUANTOS SÃO OS PORTÕES DE ACESSO, MARCADOS COM SETAS
100 LITROS DE ÁGUA, É POSSÍVEL CONSEGUIR 72
Atividades que levam osAZUIS? alunos a perceber atitudes B) SÃO 48 ROLETAS. QUANTAS HÁ EM CADA PORTÃO? C) NESTE PISO HÁ ALGUMAS LANCHONETES, INDICADAS EM VERDE. do dia a dia que podem SE NO PISO INFERIOR HÁ O MESMO NÚMERO DE LANCHONETES, ajudar a preservar QUANTAS SÃO NO TOTAL? o lugar em D) QUAL É O NÚMERO DO BANHEIRO MAIS PRÓXIMO PARA O TORCEDOR que vivemos. QUE COMPROU UM INGRESSO PARA O SETOR AZUL-C?
LITROS COLETANDO A ÁGUA DA CHUVA.
8
6
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA E MATEMÁTICA
BIS
Muitas são as lendas que cercam a origem do Tangram, um antigo quebra-cabeça chinês composto por 7 peças de formatos geométricos que, unidas, formam um quadrado. Numa dessas lendas, o desastrado mensageiro de um rei deixou cair uma placa de mármore quadrada, que estava transportando. Na tentativa de remontá-la, montou várias figuras interessantes antes de chegar ao quadrado. As peças foram, então, reproduzidas em diversos materiais e, ao longo do tempo, as pessoas continuaram brincando com essas peças e formando muitas outras figuras. Hoje são conhecidas aproximadamente 16 mil figuras que se pode montar com o Tangram.
■ REPRESENTE ESSE NÚMERO NA MALHA QUADRICULADA.
Aproveitar a oportunidade para ver se os alunos percebem que podem contar de 10 em 10 utilizando as linhas da malha.
3. NA SUA CASA, É POSSÍVEL APROVEITAR A ÁGUA DA CHUVA PARA
16
ALGUMA ATIVIDADE?
Resposta pessoal.
12
E) UM TORCEDOR QUE ESTÁ NA ARQUIBANCADA VERDE-B TEM QUAL PORTÃO MAIS PRÓXIMO PARA A SAÍDA?
64
4. O QUE VOCÊ PODERIA FAZER NO DIA A DIA PARA ECONOMIZAR ÁGUA?
O portão 19.
SESSENTA E QUATRO
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Resposta pessoal. Deixar que os alunos discutam e avaliem as propostas apresentadas. Se possível, aproveite a discussão para incentivar a adoção de algumas dessas atitudes na escola.
SESSENTA E CINCO
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Objetos Educacionais Digitais (OEDs) Os OEDs (jogo, galeria de imagens, vídeo, áudio), disponíveis no Manual do Professor digital, articulam-se aos conteúdos da obra impressa. São sempre acompanhados de orientações didáticas e sugestões de exploração com os alunos.
✃
Adilson Farias
Desafio lógico – páginas 216/217
Material complementar Os livros do 1º ao 3º ano trazem material recortável para complementar as atividades: jogos, cédulas e moedas, planificações de sólidos, calendários, figuras geométricas, entre outros.
Tabela para o jogo PERDE O MAIOR – página 186 Jogador
Número escolhido
1a jogada
2a jogada
3a jogada
4a jogada
Número final
duzentos e vinte e sete
Ligados.com Alfabetização Matemática, 2º ano, p. 227 PROSA_Matem2_U9MC_225a272.indd 227
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Conheça aqui os sumários das obras do Projeto Ligados.com – Alfabetização Matemática e Matemática
UNIDADE 1 CONTAR E REGISTRAR VAMOS CONTAR CONTAR FICHAS CONTAR E DESENHAR GENTE QUE FAZ! — JOGO BOLAS AO ALVO PENSANDO NO JOGO BOLAS AO ALVO QUANTO MEDE? QUEM QUER DESENHAR? O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — BRINCADEIRAS NO MUNDO
UNIDADE 2 NÚMEROS PARA USAR E CONTAR NÚMEROS E ALGARISMOS DESENHAR E CONTAR GENTE QUE FAZ! — JOGO DE COBRIR 1 PENSANDO NO JOGO DE COBRIR 1 COMPARAR QUANTIDADES NÚMEROS E MEDIDAS INFORMAÇÕES PESSOAIS LOCALIZAR ELEMENTOS LOCALIZAR PESSOAS O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — VAMOS AO CINEMA? QUAL É A PEGADA? — PRESERVAÇÃO
UNIDADE 3 C0NSULTAR O CALENDÁRIO O CALENDÁRIO CONTAR E REGISTRAR CONTAR E CALCULAR GENTE QUE FAZ! — JOGO NA TRILHA DO MAR PENSANDO NO JOGO NA TRILHA DO MAR EXPLORAR FIGURAS BRINCADEIRAS COM O TANGRAM O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — O CALENDÁRIO E AS ESTAÇÕES DO ANO
UNIDADE 4 INFORMAÇÕES E PERCURSOS DIFERENTES CAMINHOS PONTOS DE REFERÊNCIA ENCONTRAR INFORMAÇÕES CONTAR E REGISTRAR ESTIMAR E CONTAR GENTE QUE FAZ! — JOGO MEMÓRIA DE 10 PENSANDO NO JOGO MEMÓRIA DE 10 ORDENAR QUANTIDADES O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — COMPRAS NA PAPELARIA QUAL É A PEGADA? — RECICLAGEM
UNIDADE 5 MEDIDAS E FIGURAS MEDIDAS DE MASSA OS NÚMEROS NO QUADRO NUMÉRICO CÁLCULOS NO QUADRO NUMÉRICO GENTE QUE FAZ! — JOGO DA COBRINHA PENSANDO NO JOGO DA COBRINHA QUANTAS FIGURAS? O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — TUDO VIRA PIZZA!
UNIDADE 6 MUNDO COM FIGURAS OBSERVAR OBJETOS MEDIDAS DE CAPACIDADE
MEDINDO A ÁGUA GENTE QUE FAZ! — JOGO DA CAIXA PENSANDO NO JOGO DA CAIXA CONTAR E ORGANIZAR VAMOS RESOLVER PROBLEMAS? O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — RÉPLICA DE TREM QUAL É A PEGADA? — REUTILIZAÇÃO
UNIDADE 7 NÚMEROS, NOTAS E MOEDAS NOTAS E MOEDAS CALCULAR E COMPRAR ORGANIZAR QUANTIDADES TABELA E GRÁFICO GENTE QUE FAZ! — JOGO BATALHA DE SOMA PENSANDO NO JOGO BATALHA DE SOMA COMPARAR E ORDENAR PENSAR NOS NÚMEROS O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — TARTARUGAS MARINHAS
UNIDADE 8 PADRÕES E PROBLEMAS SEQUÊNCIAS QUE SE REPETEM COPIAR FIGURAS SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS GENTE QUE FAZ! — JOGO DESCUBRA O NÚMERO PENSANDO NO JOGO DESCUBRA O NÚMERO RESOLVER PROBLEMAS O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — CICLO DE PRODUÇÃO DE LÁPIS QUAL É A PEGADA? — PRESERVAÇÃO
BIBLIOGRAFIA MATERIAL COMPLEMENTAR MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
2º ANO UNIDADE 1 COLEÇÕES E NÚMEROS CONTAR, CALCULAR E REGISTRAR ESTIMAR E CONTAR QUANTOS ALUNOS? O CALENDÁRIO MEDIDAS DE TEMPO OS ANIVERSÁRIOS USAR A RÉGUA DESENHAR E PINTAR GENTE QUE FAZ! — JOGO DE COBRIR 2 PENSANDO NO JOGO DE COBRIR 2 O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — COLEÇÕES
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA E MATEMÁTICA
1º ano
UNIDADE 2 LOCALIZAR NÚMEROS E FIGURAS LER E ESCREVER OS NÚMEROS GENTE QUE FAZ! — JOGO DO BINGO PENSANDO SOBRE O JOGO DO BINGO QUADRO NUMÉRICO O QUE FALTA NO QUADRO? QUANTO MEDE? COMPARAÇÃO DE COMPRIMENTOS LOCALIZAÇÃO DE OBJETOS COMPLETAR DESENHOS UM TREM ESPECIAL IDENTIFICAÇÃO DE POSIÇÕES GENTE QUE FAZ! — JOGO TABULEIRO DAS FRUTAS
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PENSANDO SOBRE O JOGO TABULEIRO DAS FRUTAS O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO QUAL É A PEGADA? — ECONOMIA DE ÁGUA
UNIDADE 3 MEDIDAS DE COMPRIMENTO COMPARAR MEDIDAS MEDIR E DESENHAR FIGURAS EM MALHAS CONTAR QUADRINHOS CRIAR PERGUNTAS PERGUNTAS E RESPOSTAS COMPLETAR PROBLEMAS GENTE QUE FAZ! — JOGO SOME 10 PENSANDO NO JOGO SOME 10 CONTAS E SINAIS O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — ESPORTES RADICAIS
UNIDADE 4 CONTAR E CALCULAR PROBLEMAS À VISTA RESOLVER PROBLEMAS VÁRIOS JEITOS DE PENSAR POR DENTRO DO QUADRO NUMÉRICO PESOS E MEDIDAS AS MEDIDAS NOS RÓTULOS COMPOR FIGURAS COMPARAÇÃO DE FIGURAS GENTE QUE FAZ! — DOBRADURAS E CRIAÇÕES O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL QUAL É A PEGADA? — SEM DESPERDÍCIO
UNIDADE 5 CONTAR E COMPOR VALORES EM DINHEIRO QUANTO CUSTA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS QUANTO VALE? NÚMEROS REDONDOS GENTE QUE FAZ! — JOGO PÕE 10, TIRA 10 PENSANDO NO JOGO PÕE 10, TIRA 10 PESQUISA DE OPINIÃO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS EXPLORANDO OS SÓLIDOS O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — USO DO DINHEIRO
UNIDADE 6 INFORMAÇÕES NUMÉRICAS E ESPACIAIS O QUE TEM NO MAPA? USANDO OS NÚMEROS OS LUGARES E OS NÚMEROS DA ESCOLA LUGARES E CAMINHOS AMBIENTES E CAMINHOS PROBLEMAS E OPERAÇÕES REFLETIR SOBRE PROBLEMAS FORMAS DE SOMAR GENTE QUE FAZ! — JOGO SÓ 100 PENSANDO SOBRE O JOGO SÓ 100 O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — QUEM É O MORCEGO? QUAL É A PEGADA? — PRESERVAÇÃO
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UNIDADE 7 PERGUNTAS, PROBLEMAS E CÁLCULOS UM POUCO DE HISTÓRIA A CALCULADORA A CONTA ARMADA GENTE QUE FAZ! — JOGO PERDE O MAIOR PENSANDO NO JOGO PERDE O MAIOR INVENTAR PERGUNTAS E RESPONDER A ELAS QUAL É O PROBLEMA? RESOLVER PROBLEMAS CRIAÇÃO COM FIGURAS GEOMÉTRICAS QUAL É A FIGURA? O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
UNIDADE 8 PADRÕES TRAMAS GEOMÉTRICAS GEOMETRIA NOS AZULEJOS RESOLVER PROBLEMAS REFLETIR SOBRE SUBTRAÇÕES PREENCHER E INTERPRETAR GRÁFICOS GENTE QUE FAZ! — DESAFIO LÓGICO O QUE ESTUDAMOS AVANÇAR NA APRENDIZAGEM REDE DE IDEIAS — CRIANÇA E TRABALHO: ISSO NÃO COMBINA QUAL É A PEGADA? — UMA ESCOLA DO FUTURO
BIBLIOGRAFIA MATERIAL COMPLEMENTAR MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
3º ANO UNIDADE 1 Números, retas, quadros e cálculos Matemática em toda parte Explorando os números Retas e quadros numéricos Ordenação de números Gente que faz! — Jogo Vizinho mais próximo Pensando no jogo Vizinho mais próximo Estimar e contar Linhas e colunas O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Colcha de retalhos
UNIDADE 2 Problemas, figuras e dinheiro O Tangram Explorar o Tangram Construir figuras Copiar figuras Gente que faz! — Jogo Ta-Te-Ti Explorando o Jogo Ta-Te-Ti Registro de dados Explorando cheques Contas, cartões e senhas Problemas envolvendo dinheiro Cálculos com dinheiro O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Boleto e cupom fiscal Qual é a pegada? — Consumismo
Explorando medidas Estimativas Problemas e medidas Problemas e cálculos Problemas com tabelas Calcular e compor valores Gente que faz! — Jogo das Bolinhas Explorando o jogo das Bolinhas Gente que faz! — Jogo dos Pontinhos Adições com mais de duas parcelas O algoritmo da adição O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — O rio Amazonas
UNIDADE 4 Sólidos geométricos, problemas e cálculos Figuras geométricas Investigando os sólidos geométricos Planificações Construções e representações Gente que faz! — Jogos das Quatro Cores Medir comprimentos Resolver problemas Cálculos diversos O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Notícia que interessa Qual é a pegada? — Lixo eletrônico
UNIDADE 5 Números e medidas Calculando tempo Horas e minutos Períodos de tempo Medindo a temperatura Cálculos na papelaria Resolver problemas Desenhos em malhas Gente que faz! — Jogo dos Palitos Pensando no Jogo dos Palitos O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — O primeiro avião
UNIDADE 6 Resolver problemas Números e cálculos Para pensar e calcular Pistas para resolver problemas Cálculos diversos Sentenças matemáticas Usando a calculadora Gente que faz! — Jogo Megadados Pensando no Jogo Megadados Quanto tempo o tempo tem Problemas com relógios e calendários O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — A Copa no mundo Qual é a pegada? — Reciclar
UNIDADE 7 Mapas e estratégias Diferentes caminhos Plantas baixas Ler plantas e mapas Problemas na escola Medida de capacidade Quantas vezes? Um jeito de multiplicar
A tabela de Pitágoras O que aprendemos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — A multiplicação egípcia
UNIDADE 8 Cálculos e medidas Vamos pesar Sobre as tabuadas Organizando em partes iguais Desvendando espaços Para ler, pensar e calcular O que aprendemos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Jogos africanos Qual é a pegada? — Reutilizar
Bibliografia consultada Material Complementar Manual do Professor — Orientações didáticas
4º ANO UNIDADE 1 Medidas de tempo e mapas Organizar a agenda Números: para recordar Retomar e ampliar Adições e subtrações Resolução de problemas Analisar enunciados O espaço da escola Comunicar percursos Leitura de mapas Malha quadriculada Gente que faz! – Jogo Caça ao tesouro O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias – Calendários
UNIDADE 2 Quadriláteros e gráficos Áreas e populações Nosso sistema de numeração Usar a calculadora Estudar tabuadas Com algo em comum Quadriláteros Gente que faz! – Jogo Cartas com figuras Diferentes grandezas e unidades de medidas Organizar a informação O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias – Mobilidade urbana Qual é a pegada? – Mobilidade e poluição
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA E MATEMÁTICA
UNIDADE 3 Medidas, problemas e tabelas
UNIDADE 3 Malhas e medidas Medidas de comprimento Resolver problemas Avançar nas tabuadas Gente que faz! – Jogo Batalha das multiplicações Multiplicar por 10 Diferentes maneiras de calcular O campo multiplicativo Boletos e comprovantes O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias – Pinturas rupestres
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UNIDADE 4 Padrões geométricos Cópias de figuras Frisos, faixas e padrões Diferentes procedimentos Números redondos Evolução do dinheiro O sistema monetário Medidas e frações Cesta básica Gente que faz! – Jogo Multiplico e somo O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias – A cultura das tramas Qual é a pegada? – Comunidade sustentável
UNIDADE 5 Corpos geométricos Os corpos geométricos Gente que faz! – Dobraduras e cortes Resolver problemas Diferentes procedimentos Problemas e cálculos Cálculos mil Corrigir multiplicações Frações O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias – Esculturas
UNIDADE 6 Frações e medidas Medindo massas Medidas de capacidade Cálculos com frações Gente que faz! – Jogo Batalha de frações Medindo o tempo Análise de gráficos Incidência de fenômenos O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias – Parques aquáticos Qual é a pegada? – Água – recursos e escassez
UNIDADE 7 Dinheiro e figuras Estimativas Várias operações Cálculos com dinheiro Procedimentos para dividir Gente que faz! – Quantos quadrados? Figuras geométricas O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias – A importância do esporte Qual é a pegada? – Feira de trocas
UNIDADE 8 Números no tempo Textos numéricos Organizar a informação O sistema egípcio O sistema romano Problemas com frações Simetria Eixo de simetria Gente que faz! – Desafios lógicos O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias – O tempo do tempo
Bibliografia Manual do Professor – Orientações Didáticas
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5º ANO UNIDADE 1 Números grandes Escrever e comparar Retas numéricas Compor e decompor Não é mágica Estratégias de multiplicação Gente que faz! — Jogo Descobrir a carta Pensando sobre o jogo Descobrir a carta Resolver com vários cálculos Grandezas e medidas Medir comprimentos Pontos, retas e segmentos de reta Ponto médio Construir com régua O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — As camadas da atmosfera
UNIDADE 2 Números do mundo todo Diferentes sistemas Cálculos conhecidos Gente que faz! — Calculadora ou cálculo mental? Refletindo sobre o jogo Calculadora ou cálculo mental? Campo multiplicativo Grandezas e medidas Representações do espaço Mapas e escalas Tratamento da informação O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Medidas de temperatura Qual é a pegada? — aquecimento global
UNIDADE 3 Polígonos, operações e procedimentos Polígonos Comparar polígonos Gente que faz! — Tangram Pensando sobre o Tangram Multiplicar e dividir Problemas e procedimentos Refletir sobre divisões O resto na divisão Múltiplos e divisores Gente que faz! — Jogo Caracol do Resto Interpretar gráficos Gráficos e tabelas O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Pipa, arraia e papagaio Qual é a pegada? — reciclagem de papel
UNIDADE 4 As partes e o todo Diferentes cálculos Expressões numéricas Formular problemas Desafios com frações Gente que faz! — Jogo Completar um inteiro Refletindo sobre o jogo Completar um inteiro Décimos e centésimos do real Dividir em 10, 100 e 1 000 pedaços Números com vírgula Frações e decimais Diferentes unidades de medidas
UNIDADE 5 Cálculos, poliedros e corpos redondos Corpos geométricos Planificações Gente que faz! — Desenhar e construir poliedros Gente que faz! — Construções e pontos de vista Vários cálculos Cálculos diversos Termos das 4 operações O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Aldeias indígenas
UNIDADE 6 Ângulos e frações Cálculos e problemas Problemas com frações Frações e medidas Gente que faz! — Jogo Batalha de Frações Refletindo sobre o jogo Batalha de Frações Medidas de ângulos Espaço e forma Quadrados e retângulos O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Acessibilidade Qual é a pegada? — reaproveitar
UNIDADE 7 Descobertas e desafios Números em notícias Que símbolo é este: %? De quanto é o desconto? Refletindo sobre porcentagens Calculando porcentagens Trabalhar com dinheiro Comparação e ordenação de números na forma decimal Gente que faz! — Jogo Stop da Porcentagem Calcular porcentagens Problemas e cálculos O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — População Qual é a pegada? — recursos da Terra
UNIDADE 8 Operações e figuras Calcular com números naturais Múltiplos Divisores Números decimais Média aritmética Círculo e circunferência Desafios numéricos O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Tráfego aéreo
Bibliografia Manual do Professor — Orientações didáticas
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA E MATEMÁTICA
Perímetro Comparar áreas e perímetros O que estudamos Avançar na aprendizagem Rede de ideias — Biblioteca Nacional
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Projeto
Confira a partir daqui uma amostra do conteúdo da obra do Projeto Ligados.com Alfabetização Matemática – 2o ano, Unidade 4.
UNIDADE 4
CONTAR E CALCULAR 90
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2º ANO, UNIDADE 4 Adilson Farias
OBSERVE A IMAGEM E CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE AS QUESTÕES.
1. COMO AS FRUTAS ESTÃO ORGANIZADAS? Em caixas; em linhas e colunas. 2. POR QUE VOCÊ ACHA QUE AS FRUTAS FORAM ORGANIZADAS DESSA MANEIRA?
Possíveis respostas: Para não amassar; para facilitar a contagem; para não sobrepô-las.
3. É POSSÍVEL CONTAR ESSAS FRUTAS SEM SER DE UMA EM UMA? HÁ ALGUMA MANEIRA DE CONTÁ-LAS MAIS RAPIDAMENTE?
Espera-se que os alunos percebam que é possível obter o total multiplicando as linhas pelas colunas. Aproveitar a oportunidade para observar as estratégias apresentadas pelos alunos e permitir que debatam sobre o que é mais adequado.
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PROBLEMAS À VISTA
O objetivo destas atividades é discutir com os alunos a diversidade de problemas que enfrentamos no dia a dia, chamando a atenção para os que envolvem números, medidas ou operações.
1. O QUE É UM PROBLEMA? ACOMPANHE A LEITURA DA TIRINHA E
Jim Davis © 2004 Paws, Inc. All Rights Reserved/ Dist. Universal Uclick
REFLITA SOBRE ISSO.
Fonte: Folha de S.Paulo. Folha Ilustrada São Paulo, 10 de julho de 2004.
■ CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE A
TIRINHA E TAMBÉM SOBRE ESTAS QUESTÕES. Respostas pessoais.
A) VOCÊ JÁ TEVE ALGUM PROBLEMA PARA RESOLVER? QUAL? B) VOCÊ JÁ RESOLVEU ALGUM PROBLEMA USANDO CONTAS OU NÚMEROS? QUAL? COMO VOCÊ RESOLVEU?
2. ESCREVA UM PROBLEMA QUE VOCÊ OU ALGUM COLEGA TEVE E QUE ENVOLVEU CÁLCULOS PARA SER RESOLVIDO. Resposta pessoal.
■ AGORA, MOSTRE COMO ESSE PROBLEMA FOI RESOLVIDO. Resposta pessoal.
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NOVENTA E SEIS
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E MATEMÁTICA
O objetivo desta atividade é colocar os alunos em contato com problemas dos campos aditivo e multiplicativo, que envolvem as
3. RESOLVA OS PROBLEMAS A SEGUIR, REGISTRANDO O MODO COMO
ideias de juntar (adição), de tirar (subtração) e de
VOCÊ PENSOU PARA RESOLVER CADA UM. fazer adições sucessivas de parcelas iguais (multiplicação). Todas as formas de resolução devem ser consideradas e discutidas, uma vez que a busca de procedimentos é tão importante quanto o resultado correto.
Exemplos de resolução: |||||||| ||||||| 15 ou 8 ||||||| 15 ou 8 1 2 5 10 10 1 5 5 15 7
RESPOSTA:
15 crianças.
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
B) AMANDA FOI PESCAR COM A FAMÍLIA E ELES PESCARAM 12 PEIXES, MAS DEVOLVERAM 5 PEIXES PARA A ÁGUA, POIS ERAM MUITO PEQUENOS. QUANTOS PEIXES ELES LEVARAM? Exemplos de resolução:
2º ANO, UNIDADE 4
A) NA AULA DE NATAÇÃO, SÃO 8 MENINOS E 7 MENINAS. QUANTAS CRIANÇAS FAZEM AULA DE NATAÇÃO NESSA TURMA?
ou 12 2 11 2 10 2 9 2 8 2 7 1
RESPOSTA:
2 3 7 peixes.
4
5
C) MARCOS TEM 4 CACHORROS. ELE DÁ UM OSSO PARA CADA UM TODAS AS SEMANAS. EM 4 SEMANAS, QUANTOS OSSOS MARCOS DEU AOS SEUS CACHORROS? Exemplos de resolução: |||| |||| ||||
||||
16
ou 4
8
14
RESPOSTA:
14
12
16
14
Marcos deu 16 ossos.
O cálculo mental também deve ser incentivado e considerado válido, principalmente para a resolução de problemas com números “baixos” como esses. O cálculo escrito, assim como o apoio proporcionado pela utilização de materiais concretos e desenhos, deve ser incentivado para os alunos que dele necessitem – e não imposto – como forma de registro e comunicação de ideias.
■ VOCÊ E SEUS COLEGAS RESOLVERAM OS PROBLEMAS
DA MESMA MANEIRA E ENCONTRARAM OS MESMOS RESULTADOS? O QUE ACONTECEU? Resposta pessoal.
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RESOLVER PROBLEMAS
Zubartez
MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
Orientar os alunos a registrar os procedimentos utilizados.
1. ARIANE TEM 18 SELOS DO BRASIL, 12 DA ARGENTINA, ONDE MORA A SUA AVÓ, E 9 SELOS DE OUTROS PAÍSES. QUANTOS SELOS ARIANE TEM? Encaminhar a discussão de tal forma que os alunos percebam que um mesmo problema pode ser resolvido de diferentes maneiras. Verifique outras orientações no Manual do Professor. Se necessário, organizar os alunos em duplas, de modo que um possa ajudar o outro. 18 1 12 5 30 30 1 9 5 39 ou 18 1 12 1 9 5 39
RESPOSTA:
Ariane tem 39 selos.
2. HENRIQUE TEM 16 SELOS DE PAÍSES DIFERENTES E ALGUNS REPETIDOS. NO TOTAL, ELE TEM 24 SELOS. QUANTOS SELOS REPETIDOS HENRIQUE TEM? 24 2 16 5 8 16 1 5 24 ou 16 1 8 5 24
RESPOSTA:
Henrique tem 8 selos repetidos.
3. LIA E ARTUR TAMBÉM COLECIONAM SELOS. LIA TEM 32 SELOS E ARTUR TEM 28. QUEM TEM MAIS SELOS? QUANTOS A MAIS? 32 2 20 5 12 12 2 8 5 4 ou 32 2 28 5 4
RESPOSTA:
Lia tem 4 selos a mais do que Artur.
4. CRISTINA TINHA 31 SELOS, MAS DEU 5 A LUIZA E 5 A SUZANA. COM QUANTOS SELOS CRISTINA FICOU? 31 2 5 5 26 26 2 5 5 21
ou
RESPOSTA:
98
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5 1 5 5 10 31 2 10 5 21
Cristina ficou com 21 selos.
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E MATEMÁTICA
Zubartez
5. LAURA COMPROU 5 PACOTINHOS COM 4 FIGURINHAS EM CADA UM PARA COLAR EM SEU ÁLBUM. MAS, DESSAS FIGURINHAS, 8 ERAM REPETIDAS. QUANTAS FIGURINHAS NOVAS LAURA PÔDE COLAR NO ÁLBUM?
2º ANO, UNIDADE 4
4 1 4 1 4 1 4 1 4 5 20 20 2 8 5 12 ou 414141414 12
RESPOSTA:
Laura pôde colar 12 figurinhas novas.
6. FLÁVIO CONVIDOU OS 33 COLEGAS DE CLASSE PARA A SUA FESTA DE ANIVERSÁRIO. JÁ CHEGARAM 24 COLEGAS. QUANTOS AINDA NÃO CHEGARAM? 33 – 24 = 9 ou 33 – 20 = 13 13 – 4 = 9
RESPOSTA:
Falta chegar 9 colegas.
7. RAFAEL LEVOU 12 CACHORROS E 19 GATOS PARA UMA FEIRA DE ADOÇÃO DE ANIMAIS. NO FINAL DA FEIRA, RAFAEL VOLTOU COM 5 CACHORROS E 7 GATOS. QUANTOS ANIMAIS DE RAFAEL FORAM ADOTADOS NA FEIRA? 12 + 19 = 31 7 + 5 = 12 e 31 – 12 = 19 ou 12 – 5 = 7 19 – 7 = 12 7 + 12 = 19
RESPOSTA:
Foram adotados 19 animais de Rafael.
■ COM AJUDA DO PROFESSOR, COMPARE OS CÁLCULOS QUE
VOCÊ FEZ PARA RESOLVER ESSES PROBLEMAS COM OS CÁLCULOS FEITOS POR SEUS COLEGAS. OBSERVE NO QUE ELES SE PARECEM OU DIFEREM. NOVENTA E NOVE
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VÁRIOS JEITOS DE PENSAR
Colocar material de contagem à disposição dos alunos que necessitarem desse apoio. Propor situações semelhantes, simuladas na classe, para que os alunos possam vivenciar outras situações-problema.
1. RESOLVA ESTES PROBLEMAS. REGISTRE TODOS OS CÁLCULOS NOS A) A CLASSE DE CARLOS TEM 30 ALUNOS. ELES MARCARAM UM PASSEIO AO CIRCO NO DIA 22, MAS APENAS 24 ALUNOS PUDERAM IR. QUANTOS ALUNOS NÃO FORAM AO PASSEIO?
Ilustrações: Marcelo Gagliano
ESPAÇOS APROPRIADOS E ESCREVA AS RESPOSTAS COMPLETAS.
Possíveis procedimentos de resolução: 1111111111 30 2 20 5 10 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ou 10 2 4 5 6 1111 | | | | | | 6
RESPOSTA:
6 alunos não foram ao passeio.
B) DONA CLARA VENDEU 22 COXINHAS NO INTERVALO DAS 10 HORAS E 17 COXINHAS NO INTERVALO DAS 15 HORAS. QUANTAS COXINHAS DONA CLARA VENDEU HOJE? | | | | |
| | | | |
| | | | | | | | | | | | | | | | ou | | | | | | | | | | | | |
RESPOSTA:
22 5
10 1 10 1 2
17 5
10 1
7
30 1
9
5
39
Dona Clara vendeu hoje 39 coxinhas.
C) SOFIA TINHA 34 FIGURINHAS. GANHOU MAIS 18 DE ANA, MAS DEU 13 REPETIDAS PARA ANDRÉ. COM QUANTAS FIGURINHAS SOFIA FICOU? 34 52 ou 18 34
1 18 5 52 2 13 5 39 2 13 5 5 1 5 5 39
RESPOSTA:
100
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Sofia ficou com 39 figurinhas.
cEM
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E MATEMÁTICA
2. OBSERVE COMO ALGUNS ALUNOS SOLUCIONARAM O PROBLEMA DO ITEM B DA ATIVIDADE 1. VEJA SE ALGUM DOS JEITOS FOI PARECIDO O objetivo destas atividades é explicitar aos alunos a existência de diferentes procedimentos para resolver COM O SEU. um mesmo problema ou operação. SEPAREI O 22 EM 20 E 2, E O 17 EM 10 E 7. DEPOIS, JUNTEI O 20 COM O 10 E DEU 30. ENTÃO, JUNTEI O 2 COM O 7 E DEU 9. AÍ JUNTEI O 30 COM O 9 E DEU 39.
Tomás decompõe apenas uma das parcelas, no caso o 17, em 1 dezena e 7 unidades, então soma essa dezena com 22 e em seguida soma as 7 unidades.
junta as duas somas parciais (dezenas e unidades) para obter o resultado.
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Thinkstock/Getty Images
Júlia resolve o problema decompondo primeiro as duas parcelas da adição, depois juntando as dezenas e as unidades. Em seguida,
JÚLIA
TOMÁS
FIZ UMA CONTA ARMADA: COLOQUEI O 17 EMBAIXO DO 22, SOMEI O 7 COM O 2 E O 10 COM O 20. DEU 39.
EU ESCREVI 22 E COLOQUEI 17 RISQUINHOS. ENTÃO, FUI CONTANDO TODOS OS RISQUINHOS A PARTIR DO 22 E DEU 39.
Ricardo usa o algoritmo convencional da adição, nesse caso, sem a necessidade de reagrupamento das unidades em dezenas.
Reprodução
Reprodução
VANESSA
Arquivo dos autores
Vanessa faz uma sobrecontagem, partindo do 22, agregando 17 riscos e contando-os até chegar ao total.
Diomedia
2º ANO, UNIDADE 4
EU FIZ 22 MAIS 10 E DEU 32. DEPOIS, EU CONTEI MAIS 7 E DEU 39.
RICARDO
3. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O PROCEDIMENTO QUE CADA UM UTILIZOU PARA RESOLVER O PROBLEMA DO ITEM B DA ATIVIDADE 1 E RESPONDA ORALMENTE A ESTAS QUESTÕES. A) TODOS ESSES PROCEDIMENTOS SERVEM PARA RESOLVER O PROBLEMA DO ITEM B?
Sim.
B) QUAL PROCEDIMENTO VOCÊ ACHOU MAIS FÁCIL DE FAZER? Resposta pessoal.
C) QUAL PROCEDIMENTO VOCÊ ACHA QUE É O MAIS RÁPIDO? Ver mais orientações no Manual do Professor. Promover uma conversa coletiva sobre qual procedimento é o mais rápido, ouvindo as justificativas dos alunos.
CENTO E UM
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
POR DENTRO DO QUADRO NUMÉRICO Você poderá usar este mesmo quadro numérico para propor outro ditado algum tempo depois.
1. LOCALIZE E PINTE NO QUADRO NUMÉRICO OS NÚMEROS QUE O PROFESSOR VAI DITAR. ■ OBSERVAR COMO COMEÇA CADA UMA DAS LINHAS AJUDA A Sugestão de números para o ditado: 6, 12, 53, 71, 30, 50, 48, 100, 15, 70.
DESCOBRIR O NÚMERO. Após o ditado, socializar os números marcados pelos alunos, aproveitando para discutir por que e como marcaram cada um deles.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
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99
Ouvir as explicações dos alunos e registrar algumas boas pistas, como: Eu olhei a linha que começava com 5 e fui contando: 50, 51, 52 e marquei o 53; Eu fui na coluna do zero e fui contando: 10, 20, 30, 40, 50, 60 e cheguei ao 70. Professor, antes de iniciar a atividade 2, dê oralmente algumas pistas para os alunos descobrirem os números. Pode-se propor a eles que façam algumas adivinhas numéricas.
100
2. RESPONDA ÀS PERGUNTAS E DESCUBRA OS NÚMEROS.
44
102
98
QUAL É O MENOR NÚMERO DO QUADRO QUE TEM DOIS ALGARISMOS?
QUAL É O MAIOR NÚMERO DO QUADRO TERMINADO EM ZERO? Fotografias: Thinkstock/Getty Images
QUAL É O NÚMERO QUE ESTÁ NA COLUNA DO E COMEÇA COM ?
Edson Sato/Pulsar Imagens
QUAL É O NÚMERO QUE TEM DOIS ALGARISMOS IGUAIS, ESTÁ ANTES DO E DEPOIS DO ?
91
10
100
cENTO E DOIS
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E MATEMÁTICA
3. A PROFESSORA DE LUÍSA DITOU ALGUNS NÚMEROS PARA SEREM
DEZOITO
CINQUENTA E QUATRO
OITENTA E OITO
QUARENTA E TRÊS
SETENTA E CINCO
TRINTA E SEIS 0
1
2
3
4
5
6
7
10
8
2º ANO, UNIDADE 4
ESCRITOS EM UM QUADRO NUMÉRICO INCOMPLETO. CONFIRA SE LUÍSA ESCREVEU TODOS OS NÚMEROS NOS LUGARES CERTOS.
9
18
20 30
x
40
43
36
43
50
54
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x
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x
75
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88 91
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99
100
A) LUÍSA ACERTOU A LOCALIZAÇÃO DE TODOS OS NÚMEROS? B) QUAL OU QUAIS NÚMEROS ELA ERROU?
Não.
36, 43 e 75.
C) ESCREVA, EM SEUS LUGARES CORRETOS, OS NÚMEROS QUE LUÍSA ERROU. D) COMO VOCÊ FEZ PARA DESCOBRIR O LUGAR DE CADA NÚMERO NO QUADRO?
Resposta pessoal.
CENTO E TRÊS
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
4. RECORTE DA PÁGINA 249 O
VOCÊ TAMBÉM DEVERÁ DESCOBRIR OS NÚMEROS QUE O COLEGA TAPAR.
QUADRO NUMÉRICO DE 0 A 100. Arquivo dos autores
■ SENTADO AO LADO DE UM
COLEGA, TAPE COM UM DEDO
UM DOS NÚMEROS DO QUADRO PARA QUE ELE DESCUBRA QUAL É. FAÇA ISSO VÁRIAS VEZES E TAMBÉM DESCUBRA OS NÚMEROS ESCONDIDOS POR ELE.
Se julgar oportuno, sugerir que os alunos utilizem pequenos quadrados de papel para cobrir os números. O objetivo didático destas atividades é promover uma reflexão sobre as regularidades do sistema de numeração decimal presente no quadro numérico.
5. AINDA EM DUPLA, CADA UM ESCOLHA UM NÚMERO NO SEU QUADRO E NÃO FALE PARA O COLEGA. FAÇAM PERGUNTAS QUE POSSAM SER
RESPONDIDAS COM SIM OU NÃO PARA UM DESCOBRIR O NÚMERO Respostas pessoais. Perguntas possíveis, entre outras: É maior que 50?; ESCOLHIDO PELO OUTRO. Está entre 20 e 40?; É um número par?; É menor que 30?.
A) QUE NÚMERO VOCÊ ESCOLHEU? B) SEU COLEGA DESCOBRIU O NÚMERO?
SIM
NÃO
C) QUAL FOI O NÚMERO ESCOLHIDO POR SEU COLEGA? D) VOCÊ CONSEGUIU DESCOBRIR O NÚMERO?
SIM
NÃO
6. CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE ESTAS QUESTÕES. A) COMO SE PODE ENCONTRAR O NÚMERO 60 NO QUADRO? Na coluna dos números terminados em zero e na linha dos “sessenta”.
B) E COMO VOCÊ FEZ PARA ENCONTRAR O NÚMERO 89? Na coluna dos números terminados em 9 e na linha dos “oitenta”.
7. ESCREVA OS NÚMEROS QUE VÊM IMEDIATAMENTE ANTES E OS QUE VÊM IMEDIATAMENTE DEPOIS DOS NÚMEROS CENTRAIS. CONSULTE O QUADRO NUMÉRICO, SE PRECISAR. 59
60
61
40
41
42
88
89
90
Se julgar oportuno, explorar as ideias de sucessor e antecessor. Ver mais orientações no Manual do Professor.
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CENTO E QUATRO
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E MATEMÁTICA
8. OBSERVE NOVAMENTE O QUADRO RECORTADO DA PÁGINA 249 E
Espera-se que os alunos respondam às perguntas dos itens c, d e e com suas pró-
RESPONDA ÀS PERGUNTAS. prias palavras, sem rigor conceitual. Aceitar as respostas valorizando o raciocínio A) QUAL É O MENOR NÚMERO DO QUADRO? B) QUAL É O MAIOR NÚMERO?
0
100
(correto ou não) do aluno. Se a hipótese levantada não for correta, deve-se ajudá-lo a refletir, contrapor com outros argumentos, confrontar situações em que o raciocínio se mostra inadequado.
C) OTodos QUE OS NÚMEROS DE CADA COLUNA TÊM DE PARECIDO? têm o mesmo algarismo na ordem das unidades ou, em uma linguagem menos formal, todos terminam com o mesmo algarismo.
2º ANO, UNIDADE 4
D) O QUE HÁ DE PARECIDO ENTRE OS NÚMEROS DE CADA LINHA?
Todos têm o mesmo algarismo na ordem das dezenas (exceto os da primeira linha) e mantêm a sequência dos algarismos de 0 a 9 na ordem das unidades ou, em uma linguagem menos formal, todos começam com o mesmo algarismo.
E) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE UM NÚMERO DO QUADRO E OUTRO QUE ESTEJA IMEDIATAMENTE ACIMA DELE?
A diferença entre eles é 10 ou o número
debaixo é o resultado do número de cima acrescido de 10.
9. COMPLETE AS LINHAS E AS COLUNAS QUE ESTÃO EM BRANCO NO QUADRO NUMÉRICO. 100
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PESOS E MEDIDAS O objetivo destas atividades é proporcionar aos alunos uma reflexão sobre o uso de diferentes instrumentos de medição e unidades convencionais de medidas.
1. OBSERVE ALGUNS INSTRUMENTOS DE MEDIDA E CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE O QUE PODEMOS MEDIR COM ELES.
Fotografias: Thinkstock/ Getty Images
Cristina Xavier/ Finephoto
■ QUAL INSTRUMENTO É MAIS ADEQUADO EM CADA CASO?
TRENA
CRONÔMETRO
BALANÇA
TERMÔMETRO
A) PARA SABER A MEDIDA DO COMPRIMENTO DOS LADOS DE UM TERRENO:
Trena.
B) PARA SABER QUANTO PESA UMA PESSOA:
Balança.
C) PARA SABER QUANTO TEMPO UM ATLETA LEVOU PARA ATRAVESSAR UMA PISCINA:
Cronômetro.
D) PARA MEDIR A TEMPERATURA DO AMBIENTE:
Termômetro.
2. LIGUE CADA PRODUTO AO INSTRUMENTO MAIS ADEQUADO PARA
Pumkimpie/Alamy/ Glow images
Fotografias: Thinkstock/ Getty Images
MEDI-LO.
NESTA PÁGINA, ELEMENTOS NÃO REPRESENTADOS EM PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE SI. REPRESENTAÇÃO PARA FINS DIDÁTICOS.
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CENTO E SEIS
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E MATEMÁTICA
3. ASSINALE COM UM X OS PRODUTOS QUE NORMALMENTE PRECISAM SER PESADOS NA HORA DA COMPRA.
xAMPU
SUCO
MELANCIA
PAPEL HIGIÊNICO
X
CARNE
OVOS
X
TECIDO
2º ANO, UNIDADE 4
X
BATATAS
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
É importante observar e discutir as variações regionais. Por exemplo, limões podem ser vendidos por dúzia, e melancias, por unidade.
4. MARQUE COM UM X O QUE VOCÊ PODE USAR PARA MEDIR MASSA.
Os hábitos regionais podem diferir. Em alguns lugares, frutas pequenas são colocadas em potes de 1 litro para serem vendidas etc. Fotografias: Thinkstock/Getty Images
X X
criar Image
m
X
X
NESTA PÁGINA, ELEMENTOS NÃO REPRESENTADOS EM PROPORÇÃO DE TAMANHO ENTRE SI. REPRESENTAÇÃO PARA FINS DIDÁTICOS.
Os alunos deverão fazer uma leitura da imagem para identificar quais instrumentos são usados para medir massa.
■ O QUE PODERIA SER MEDIDO COM OS OBJETOS QUE VOCÊ O relógio e o calendário servem para medir o tempo. A fita métrica e a régua servem para medir
NÃO ASSINALOU? comprimento. A jarra, a garrafa, o copo e a xícara podem ser usados para medir capacidade. cENTO E SETE
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
5. ALGUNS PRODUTOS SÃO VENDIDOS EM QUILOGRAMAS OU GRAMAS, OUTROS SÃO VENDIDOS EM LITROS OU MILILITROS E OUTROS EM METROS OU CENTÍMETROS, ENTRE OUTRAS POSSIBILIDADES DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS E DAS UNIDADES DE MEDIDA. ■ VOCÊ CONHECE TODAS ESSAS UNIDADES DE MEDIDA? CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE AS SITUAÇÕES DE USO DE CADA UNIDADE DE MEDIDA CITADA.
Resposta pessoal.
6. PESQUISE E DESENHE NOS QUADROS, OU RECORTE E COLE DE ENCARTES, FOLHETOS, JORNAIS OU REVISTAS, PRODUTOS QUE SÃO VENDIDOS NAS UNIDADES DE MEDIDA INDICADAS EM CADA QUADRO. Oriente os alunos. A pesquisa, nesse caso, pode ser uma conversa com um adulto que os ajude a encontrar produtos e embalagens.
Respostas possíveis: carne, açúcar, sal, arroz, feijão, batata, cebola.
MINHA MÃE COMPROU UM QUILO DE FARINHA PARA FAZER UM BOLO!
Thinkstock/Getty Images
PRODUTOS VENDIDOS EM qUILOGRAMAS OU GRAMAS
Respostas possíveis: leite, refrigerantes, sucos, água, azeite, xampu.
MEU IRMÃO TOMA UM LITRO DE LEITE POR DIA!
Thinkstock/Getty Images
PRODUTOS VENDIDOS EM LITROS OU MILILITROS
Respostas possíveis: papel higiênico, barbante, fios (extensões elétricas), fita isolante, linha, lã.
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cENTO E
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MEU PAI PRECISA DE METROS DE FIO ELÉTRICO PARA ACABAR A REFORMA DA CASA!
Moodboard RM/Latinstock
PRODUTOS VENDIDOS EM METROS OU CENTÍMETROS
Conversar com os alunos sobre a importância de conhecer medidas como quilograma, metro e litro no dia a dia e de tê-las como medidas-padrão em qualquer lugar do país. Fazer um levantamento de outros OITO produtos medidos em metros e em litros.
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E MATEMÁTICA
7. EM QUAIS SITUAÇÕES DEVEMOS USAR QUILOGRAMAS E EM QUAIS DEVEMOS USAR GRAMAS? Discutir a questão com os alunos. Eles devem perceber que é mais conveniente usar quilo-
para massas maiores que 1 kg e ■ QUANTOS GRAMAS TEM UM QUILOGRAMA? gramas gramas para massas menores que 1 kg.
8. MARQUE COM UM X A MASSA QUE VOCÊ ACREDITA SER A MAIS
O objetivo destas atividades não é os alunos a massa exata dos animais, mas conseguirem relacioná-la proporcionalmente às situações, tomando como base outras massas conhecidas, como a sua própria. Ler sobre a diferença de peso e massa no Manual do Professor.
ANIMAL
2º ANO, UNIDADE 4
ADEQUADA PARA CADA ANIMAL DO QUADRO.acertarem
MASSA APROXIMADA
HIPOPÓTAMO
30 kg
VACA
65 kg
CACHORRO
1g
GALINHA
2g
BORBOLETA
X
300 kg X
X
3 000 kg
650 kg
6 500 kg
10 kg
1 000 kg
2 kg
20 kg
2 kg
20 kg
X
X
2g
9. ESTIME A MASSA DE CADA ANIMAL E PREENCHA O QUADRO. ANIMAL
MASSA ESTIMADA
MASSA MÉDIA
CAVALO
Resposta pessoal.
450 kg
GATO
6 kg
ELEFANTE
6 500 kg
RATO
450 g
PASSARINHO
200 g
Naomy Kuroda
O objetivo aqui é fazer estimativas e confrontá-las com as medidas reais. As estimativas são pessoais e dependem das experiências e dos conhecimentos prévios de cada aluno. Elas não devem ser corrigidas, e sim discutidas.
As massas dos animais apresentadas na coluna da direita são valores de referência (valores médios) e podem variar.
■ COMPARE SUAS ESTIMATIVAS COM AS DOS COLEGAS.
DEPOIS, O PROFESSOR VAI DIZER QUANTO OS ANIMAIS PESAM, EM MÉDIA, PARA VOCÊ ANOTAR NA TABELA E VER O QUANTO SE APROXIMOU DA REALIDADE. cENTO E NOVE
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
AS MEDIDAS NOS RÓTULOS 1. OBSERVE O RÓTULO DE UMA EMBALAGEM
RÓTULO. O QUE CADA NÚMERO INDICA?
ck/Getty
PROFESSOR SOBRE AS INFORMAÇÕES DO
Thinksto
■ CONVERSE COM OS COLEGAS E O
Images
DE IOGURTE E AS INFORMAÇÕES QUE NELE APARECEM.
2. COPIE, DO RÓTULO DA ATIVIDADE 1, UMA INFORMAÇÃO QUE INDIQUE: A) UMA DATA:
20/08/2015; 06/07/2015
B) UMA MASSA: C) UM CÓDIGO: D) UM PREÇO:
100 g
1234567890; 2003255
R$ 1,50
3. OBSERVE O RÓTULO DA EMBALAGEM DA ATIVIDADE 1 E RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR. A) DURANTE QUANTO TEMPO ESTE IOGURTE É VÁLIDO?
RESPOSTA:
110
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45 dias (1 mês e meio)
CENTO E DEZ
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E MATEMÁTICA
B) QUANTO GASTARIA ALGUÉM QUE COMPRASSE 4 POTES DESSE IOGURTE?
RESPOSTA:
2º ANO, UNIDADE 4
1,50 + 1,50 = 3,00 3,00 + 3,00 = 6,00
Gastaria R$ 6,00.
C) JANAÍNA PRECISA DE 300 GRAMAS DE IOGURTE PARA A RECEITA QUE VAI PREPARAR. QUANTAS EMBALAGENS PRECISA COMPRAR? 100 + 100 + 100 = 300
RESPOSTA:
Precisa comprar 3 embalagens.
D) LUCIENE COMPROU ESSE IOGURTE NO DIA 31/07/15. O PRODUTO ERA VÁLIDO NESSA DATA? NO CASO DE SER VÁLIDO, QUANTO TEMPO LUCIENE TINHA PARA CONSUMI-LO AINDA DENTRO DA VALIDADE?
RESPOSTA:
Sim, era válido. Ela deveria consumi-lo em 20 dias.
AmpliAndo horizontes... liVro Os dez sacizinhOs, de TaTiana Belinky. Paulinas. esTe livro é uma Brincadeira maTemáTica de suBTrair sacis. enTre versos e esTrofes, dez sacizinhos vão desaParecendo, um a um, em diversos acidenTes, como ingesTão de comida esTragada, jejum exagerado e queBra de regras. o final é surPreendenTe. CENTO E ONZE
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
COMPOR FIGURAS 1. DESENHE E PINTE NA MALHA QUADRICULADA: ■ UM QUADRADO DE 5 QUADRINHOS DE LADO. ■ UM RETÂNGULO DE 6 QUADRINHOS POR 4 QUADRINHOS DE LADO.
■ QUAL FIGURA OCUPA MAIS QUADRINHOS NA MALHA, O
QUADRADO OU O RETÂNGULO QUE VOCÊ DESENHOU? O quadrado; 25 quadrinhos.
2. OBSERVE AS FIGURAS ROXAS DA PÁGINA 247 E COPIE-AS NA MALHA QUADRICULADA.
A) DEPOIS DE COPIAR AS FIGURAS, RECORTE-AS DA PÁGINA 247 E SOBREPONHA-AS ÀS QUE VOCÊ DESENHOU. ELAS FICARAM IGUAIS? POR QUÊ?
112
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Resposta pessoal.
CENTO E DOZE
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E MATEMÁTICA
B) O QUE SE DEVE FAZER PARA COPIAR BEM UMA FIGURA? Contar os quadrinhos que ocupam no original e usar o mesmo número de quadrinhos na cópia.
Se a figura não estiver quadriculada, pode-se medi-la com uma régua e reproduzir as medidas.
A) ■
2º ANO, UNIDADE 4
3. RECORTE AS FIGURAS DA PÁGINA 245 E FAÇA O QUE SE PEDE. FAÇA UMA DOBRA NO RETÂNGULO AZUL PARA OBTER DOIS TRIÂNGULOS. ■
MARQUE NO RETÂNGULO AO LADO ONDE FOI A DOBRA QUE VOCÊ FEZ.
Pode ser esta ou a outra diagonal.
B)
■
FAÇA UMA DOBRA NO RETÂNGULO AMARELO PARA OBTER DOIS QUADRADOS IGUAIS.
■
MARQUE NO RETÂNGULO AO LADO ONDE FOI A DOBRA QUE VOCÊ FEZ.
C)
■
FAÇA UMA DOBRA NO RETÂNGULO VERDE PARA OBTER DOIS NOVOS RETÂNGULOS.
■
MARQUE NO RETÂNGULO AO LADO ONDE FOI A DOBRA QUE VOCÊ FEZ.
■ COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPARE AS DOBRAS QUE
VOCÊ FEZ COM AS DOS COLEGAS. CENTO E TREZE
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
COMPARAÇÃO DE FIGURAS 1. RECORTE AS FIGURAS DA PÁGINA 245 E FAÇA O QUE SE PEDE. A) CUBRA ESTE QUADRADO COM OS QUADRADOS MENORES QUE VOCÊ RECORTOU. QUANTOS QUADRADOS VOCÊ USOU?
4 quadrados.
B) É POSSÍVEL COBRIR ESSE QUADRADO COM OS TRIÂNGULOS? QUANTOS TRIÂNGULOS SERIAM USADOS PARA COBRIR O QUADRADO?
8 triângulos.
2. CUBRA TOTALMENTE ESTA FIGURA COM OS QUADRADOS E TRIÂNGULOS QUE VOCÊ RECORTOU. A) QUANTOS QUADRADOS VOCÊ USOU?
3
B) QUANTOS TRIÂNGULOS?
2
C) É POSSÍVEL COBRIR ESTA FIGURA USANDO SOMENTE QUADRADOS? Não.
D) É POSSÍVEL COBRIR ESTA FIGURA USANDO SOMENTE TRIÂNGULOS?
114
110
Sim.
cENTO E cATORZE
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E MATEMÁTICA
3. MARQUE DUAS MANEIRAS DIFERENTES DE COBRIR ESTES CONTORNOS IDÊNTICOS COM AS FIGURAS DA PÁGINA 245. T Q
T T
Q
Q
T
T
T
T T
T
Q
T
T
T
T
T
2º ANO, UNIDADE 4
Há outras possibilidades.
T
T
■ VOCÊ E SEUS COLEGAS USARAM AS MESMAS FIGURAS? Resposta pessoal.
4. RESPONDA ÀS PERGUNTAS ANTES DE USAR AS FIGURAS DA PÁGINA 245. A) É POSSÍVEL COBRIR ESTA FIGURA: ■ USANDO APENAS
QUADRADOS? Não.
■ USANDO APENAS
TRIÂNGULOS? Sim.
■ USANDO FIGURAS DIFERENTES?
Sim.
B) QUAL É O NÚMERO MÁXIMO DE QUADRADOS QUE PODERIAM SER USADOS PARA COBRIR ESTA FIGURA? E DE TRIÂNGULOS?
4
10
cENTO E QUINZE
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GENTE QUE FAZ! DOBRADURAS E CRIAÇÕES 1
O objetivo didático destas atividades é proporcionar aos alunos a oportunidade de fazer construções utilizando figuras geométricas.
RECORTE O QUADRADO QUE ESTÁ NA PÁGINA 247 E SIGA OS PASSOS PARA FAZER UM TIRANOSSAURO.
2 DOBRE UM LADO EM DIREÇÃO À LINHA CENTRAL.
1 DOBRE AO MEIO E DESDOBRE.
4
3
DOBRE EM DIREÇÃO À LINHA CENTRAL.
Ilustrações: BIS
DOBRE NA LINHA PONTILHADA.
5 DOBRE PARA TRÁS NA LINHA PONTILHADA.
7 DOBRE NA LINHA PONTILHADA.
6 VIRE.
9
8 DOBRE PARA TRÁS NA LINHA PONTILHADA.
AGORA É SÓ DESENHAR O ROSTO E TER O SEU TIRANOSSAURO PRONTINHO.
FONTE: WWW.COMOFAZERORIGAMI.COM.BR/ORIGAMI-DE-TIRANOSSAURO. ACESSO EM: FEVEREIRO DE 2014.
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cENTO E DEZESSEIS
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E MATEMÁTICA
AGORA, RECORTE O QUADRADO QUE ESTÁ NA PÁGINA 243 PARA FAZER UM CORAÇÃO QUE PULSA.
1 DOBRE PARA MARCAR VINCO E DESDOBRE.
2º ANO, UNIDADE 4
Ilustrações: BIS
2
2 DOBRE NAS LINHAS TRACEjADAS EM DIREÇÃO AO CENTRO.
3 VIRE.
4 DOBRE NA LINHA TRACEjADA.
7 DOBRE NA LINHA TRACEjADA.
8 DOBRE E DESDOBRE.
5 DOBRE NA LINHA TRACEjADA.
6 DOBRE NA LINHA TRACEjADA.
9 VIRE.
10 MExA DOS DOIS LADOS PARA qUE ELE “PULSE”.
FONTE: WWW.COMOFAZERORIGAMI.COM.BR/WP-CONTENT/UPLOADS/2011/03/HEART1.GIF. ACESSO EM: FEVEREIRO DE 2014.
cENTO E DEZESSETE
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1. VEJA A LISTA DE PRODUTOS
Lista de compras Leite Óleo Mel Milho de pipoca Açúcar Suco de uva Sal Molho de tomate Farinha Macarrão
QUE JOANA PRECISA COMPRAR NO MERCADO. ■ QUAIS SÃO VENDIDOS POR
QUILO? E POR LITRO? Explorar com os alunos como podemos saber se algo é vendido em quilo ou litro.
BIS
O QUE ESTUDAMOS
2. ESCREVA EM SEUS LUGARES CORRETOS: ■ ■ ■ ■ ■
DUZENTOS E TRINTA E QUATRO E DUZENTOS E QUARENTA E TRÊS. DUZENTOS E DEZESSEIS, DUZENTOS E DEZESSETE E DUZENTOS E DEZOITO. TODOS OS NÚMEROS DA LINHA E DA COLUNA DO DUZENTOS. TODOS OS NÚMEROS DA LINHA DO DUZENTOS E SETENTA. TODOS OS NÚMEROS TERMINADOS EM 5 E EM 9.
200
201
202
203
204
205
206
207
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114
cENTO E DEZOITO
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E MATEMÁTICA
1. OBSERVE AS COMPRAS FEITAS POR LÍGIA, MURILO E JÚLIA, E ASSINALE QUAIS DELES COMPRARAM EXATAMENTE 1 QUILOGRAMA. MURILO
jÚLIA
X
X
Ilustrações: Zubartez
LÍGIA
2º ANO, UNIDADE 4
AVANÇAR NA APRENDIZAGEM
2. RESOLVA OS PROBLEMAS, REGISTRANDO O MODO COMO VOCÊ PENSOU. A) GISELA ORGANIZOU 48 CARTAS DE UM JOGO EM 6 LINHAS COM O MESMO NÚMERO DE CARTAS EM CADA LINHA. QUANTAS CARTAS COLOCOU EM CADA LINHA? RESPOSTA:
Gisela colocou 8 cartas em cada linha.
B) EDUARDO ARRUMOU SUAS CARTAS EM 5 LINHAS DE 7 CARTAS CADA UMA E LUCILA ARRUMOU OS SEUS EM 7 LINHAS DE 5 CARTAS CADA UMA. QUEM ORGANIZOU MAIS CARTAS? 57 ×× 75 == 35 35 RESPOSTA:
Os dois organizaram a mesma quantidade de cartas.
cENTO E DEZENOVE
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115
MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL VEJA OS PRATOS DE COMIDA DE JOÃO E LAÉRCIO.
JOÃO
1
LAÉRCIO
PINTE DE ACORDO COM O CÓDIGO. = VERMELHO = AZUL = VERDE = LARANJA = AMARELO = ROSA = MARROM
2
NA SUA OPINIÃO:
Respostas pessoais.
A) QUAL DOS DOIS VAI SENTIR FOME PRIMEIRO? B) QUAL DOS DOIS ESTÁ COMENDO COISAS MAIS SAUDÁVEIS? Pode ser interessante convidar um nutricionista ou médico de confiança para uma palestra sobre qualidade alimentar.
3
ASSINALE COM UM X, NA FIGURA ACIMA, QUAL DOS PRATOS É MAIS PARECIDO COM O QUE VOCÊ GOSTA DE COMER. ■ COMO É O LANCHE QUE VOCÊ COME NA ESCOLA? COMO
VOCÊ GOSTARIA QUE ELE FOSSE?
120
116
Respostas pessoais.
CENTO E VINTE
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E MATEMÁTICA
4
QUAIS SÃO AS FRUTAS MAIS COMUNS NA SUA REGIÃO?
A resposta depende da região em que está a escola.
■ DE QUAIS VOCÊ GOSTA? ■ TEM ALGUMA DE QUE NÃO GOSTA?
PESQUISE E RESPONDA: QUAL É A IMPORTÂNCIA DAS FRUTAS E VERDURAS PARA O ORGANISMO?
Elas fornecem nutrientes importantes, como vitaminas, minerais e fibras. Ajudam no funcionamento do intestino, na renovação das células e melhoram a defesa imunológica.
6
VOCÊ GOSTA MAIS DE BRINCAR DENTRO OU FORA DE CASA? POR QUÊ? Resposta pessoal.
7
LEIA A NOTÍCIA E OBSERVE O INFOGRÁFICO. OS HÁBITOS DE CONSUMO DO BRASILEIRO ESTÃO CONTRIBUINDO PARA O AUMENTO DE DOENÇAS CARDÍACAS. É O QUE APONTA UMA PESQUISA REALIZADA PELO IBOPE, QUE MOSTRA A QUEDA NO CONSUMO DE FRUTAS E VERDURAS PELOS BRASILEIROS. 76% DOS ENTREVISTADOS AFIRMARAM NÃO CONSUMIR AS QUANTIDADES MÍNIMAS DE FRUTAS E VERDURAS INDICADAS PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS), O QUE CONTRIBUI DIRETAMENTE PARA O AUMENTO DE RISCOS À SAÚDE CARDÍACA.
CONSOME VERDURAS
2º ANO, UNIDADE 4
5
Respostas pessoais.
NÃO CONSOME VERDURAS
DIMINUIÇÃO DO CONSUMO DE FRUTAS AFETA CORAÇÃO DE BRASILEIROS. DE GUSTAVO POMODORO. EM REVISTA EXAME, PUBLICADO EM 5/11/2013. DISPONÍVEL EM: <HTTP://EXAME.ABRIL.COM.BR/ESTILO-DE-VIDA/SAUDE/NOTICIAS/ DIMINUICAO-DO-CONSUMO-DE-FRUTAS-AFETA-CORACAO-DE-BRASILEIROS>. ACESSO EM: FEVEREIRO DE 2014.
■ AGORA RESPONDA:
SE EM CADA 100 PESSOAS 76 NÃO COMEM FRUTAS EM QUANTIDADE SUFICIENTE, QUANTAS SÃO AS PESSOAS QUE COMEM ADEQUADAMENTE?
24
CENTO E VINTE E UM
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
peg AdA
QUAL É A sem desperdício
?
1. VOCÊ CONHECE GRUPOS E INSTITUIÇÕES QUE COMBATEM A MISÉRIA E A FOME? VEJA ALGUNS PROJETOS NESSA ÁREA. BANCO DE ALIMENTOS – ESTA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) COLETA ALIMENTOS QUE “SOBRAM” EM MERCADOS OU INDÚSTRIAS E LEVA PARA INSTITUIÇÕES ONDE SÃO PREPARADOS E SERVIDOS. SUA EQUIPE TAMBÉM ENSINA A APROVEITAR CASCAS, TALOS E FOLHAS. ■ VEJA UMA RECEITA DO BANCO DE ALIMENTOS. ■ NA SUA CASA SE APROVEITAM TODAS AS PARTES DO
ALIMENTO?
Resposta pessoal.
INGREDIENTES 1 COLHER DE SOPA DE CASCA DE LIMÃO EM PEDACINHOS 1 OVO 2 COLHERES DE CHÁ DE FERMENTO EM PÓ 1 COLHER DE CHÁ DE SAL 2 4 XÍCARAS DE CHÁ DE FARINHA DE TRIGO 1 XÍCARA DE CHÁ DE AÇÚCAR 200 GRAMAS DE MARGARINA SEM SAL
Thinkstock/Getty Images
BISCOITINHOS DE CASCA DE LIMÃO
Segundo o site, esta receita rende 120 porções. Se possível, prepare com os alunos ou para eles. É uma boa oportunidade para mostrar a medida da margarina, que é em gramas, e mostrar as outras medidas. É bom pesar os biscoitinhos depois de prontos, todos juntos, um a um e em pequenos grupos.
INSTRUÇÕES BATER BEM A MARGARINA COM O AÇÚCAR. JUNTAR O OVO E AS CASCAS DE LIMÃO. BATER. ACRESCENTAR OS OUTROS INGREDIENTES. ACHATAR A MASSA COM UM ROLO DE MACARRÃO E MODELAR OS BISCOITINHOS COM UM COPO. ASSAR EM FORNO MODERADO (200 °C) ATÉ DOURAR LEVEMENTE (15 MINUTO S). DISPONÍVEL EM: WWW.BANCODEALIMENTOS.ORG.BR/RECIPE/BISCOITINHOS -DE-CASCA-DE-LIMÃO. ACESSO EM: MARÇO DE 2014.
122
118
CENTO E VINTE E DOIS
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HORTAS
2º ANO, UNIDADE 4
VEJA O QUE TÊM ALGUMAS DAS HORTAS URBANAS DE SÃO PAULO.
Rogério Reis/Pulsar
ORGANIZAÇÃO CIDADES SEM FOME DEDICA-SE A CRIAR HORTAS COMUNITÁRIAS EM REGIÕES URBANAS, AJUDANDO A SUPRIR A NECESSIDADE DE ALIMENTOS DE COMUNIDADES CARENTES. JÁ PARTICIPOU DA IMPLANTAÇÃO DE MAIS DE 20 NÚCLEOS DE HORTAS, BENEFICIANDO MILHARES DE PESSOAS.
Imagens
E MATEMÁTICA
HORTA COMUNITÁRIA ORG
ÂNICA EM FORTALEZA , CEARÁ, EM NOVEMB RO DE 2012.
ENDEREÇO
ESPÉCIE
VILA NOVA ESPERANÇA
AVENIDA ENGENHEIRO HEITOR COUVE, COENTRO, ANTÔNIO EIRAS GARCIA, 9 200, MOSTARDA, RABANETE, VILA NOVA ESPERANÇA (260 M2) X ENTRE OUTROS.
HORTA DO CICLISTA
AVENIDA PAULISTA, BELA VISTA (30 M2)
ALECRIM, AÇAFRÃO, CAFÉ, BANANA, MILHO, ENTRE OUTROS. X
VILA POMPEIA X
RUA FRANCISCO BAYARDO, POMPEIA (150 M2)
ALHO, ACEROLA, CANA, COUVE, RABANETE, RÚCULA, ENTRE OUTROS.
■ CONSULTE O QUADRO ACIMA PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES.
A) PINTE NA TABELA O QUADRINHO QUE CORRESPONDE A: ■
O ENDEREÇO DA HORTA DE VILA ESPERANÇA.
■
OS PRODUTOS ENCONTRADOS NA HORTA DO CICLISTA.
■
O NOME DO LOCAL EM QUE PODEMOS ENCONTRAR ACEROLA E RÚCULA.
B) PENSE NOS RECURSOS DISPONÍVEIS NA SUA REGIÃO E RESPONDA: COMO VOCÊ ACHA QUE PODE AJUDAR A APROVEITAR MELHOR ESSES RECURSOS PARA ALIMENTAR MAIS PESSOAS?
Resposta pessoal.
C) QUE ATITUDES VOCÊ PODERIA TOMAR NO DIA A DIA PARA Resposta pessoal. NÃO DESPERDIÇAR ALIMENTOS? Promover uma discussão sobre a disponibilidade
de solo para plantio, a possibilidade de usar vasos e pequenos canteiros, a impermeabilização do solo nas cidades. Incentive também a discussão sobre o desperdício de alimentos, da comida que sobra no prato ao não aproveitamento de cascas, talos e folhas. CENTO E VINTE E TRÊS
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Projeto
Fabio Colombini
Confira a partir daqui uma amostra do conteúdo da obra do Projeto Ligados.com Matemática – 4o ano, Unidade 2.
Unidade 2 Quadriláteros e gráficos 120
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São Paulo é a maior cidade da América do Sul. Moram na capital paulista 12 milhões de pessoas.
4º ANO, UNIDADE 2
Fundada em 25 de janeiro de 1554. A capital paulista tem 15 mil ônibus urbanos 33 500 táxis circulam na cidade. O metrô transporta cerca de 4,5 milhões de passageiros diariamente. A cidade tem 15 mil restaurantes, representando a culinária de 52 países, 20 mil bares e 3 200 padarias, que produzem 10,4 milhões de pãezinhos por dia. Fonte: <http://visitesaopaulo.com/dados_da_cidade.asp>. Acesso em fev. 2014.
Leia as informações sobre a cidade de São Paulo e converse com os colegas e o professor sobre as questões a seguir.
1. O número de táxis que circulam na cidade de São Paulo é maior ou menor que o número de ônibus?
É maior, mais que o dobro.
2. Quantos anos a cidade de São Paulo fez este ano? Que informação ajuda você a fazer esse cálculo?
Depende do ano em curso. A informação é a data da fundação da cidade: 1554.
3. Como se lê o número 4,5 milhões?
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Quatro e meio milhões, quatro milhões e meio ou quatro milhões e quinhentos mil.
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
Áreas e populações 1. Observe no mapa os estados do Brasil.
Os objetivos didáticos destas atividades são explorar a leitura e a escrita de números grandes, a comparação e ordenação desses números, a escrita numérica e por extenso, entre outros.
Mario Yoshida
BRASIL – Divisão regional 50º O
RORAIMA
Equador
AMAZONAS
AMAPÁ
PARÁ
MARANHÃO
CEARÁ
PIAUÍ ACRE
PERNAMBUCO ALAGOAS
TOCANTINS
RONDÔNIA
SERGIPE BAHIA
MATO GROSSO
OCEANO PACÍFICO
OCEANO ATLÂNTICO
DF GOIÁS MATO GROSSO DO SUL
MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO
SÃO PAULO
órnio Capric co de Trópi
RIO GRANDE DO NORTE
PARAÍBA
Norte
N L
O
Nordeste
SANTA CATARINA
Centro-Oeste Sudeste
RIO DE JANEIRO
PARANÁ
S
RIO GRANDE DO SUL
Sul
0
510
1020 km
Fonte: Atlas geográfico escolar. 4. ed. Rio de Janeiro. IBGE, 2007. p. 73.
■ Procure no mapa e escreva no caderno:
Respostas pessoais.
a) o estado onde você mora; b) o estado onde você nasceu; c) os estados onde outros colegas da classe ou outras pessoas que você conhece nasceram.
2. Ainda observando o mapa, faça estimativas e responda às questões no caderno. Respostas pessoais.
a) Na sua opinião, quais parecem ser os cinco maiores estados brasileiros, conpessoal. A ordem é: Amazonas, Pará, Mato Grosso, Minas siderando suas áreas? Resposta Gerais e Bahia. b) Na sua opinião, quais são os cinco estados brasileiros com o maior número Resposta pessoal. A sequência é: São Paulo, Minas Gerais, Rio de habitantes? de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul. c) Na sua opinião, como poderiam ser ordenadas as cinco regiões brasileiras, em ordem decrescente, considerando-se suas áreas? Resposta pessoal. A ordem correta é: Região Norte, Região Centro-Oeste, Região Nordeste, Região Sudeste e Região Sul.
■ Só depois de fazer as estimativas consulte os quadros da próxima página. ■ Observe a seguir o quadro que mostra a área e a população, em 2007, de
cada estado brasileiro e do Distrito Federal.
42
122
quarenta e dois
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Estado
Área
População
Estado
Área
População
Acre
152 581
733 559
Paraíba
56 440
3 766 528
Alagoas
27 768
3 120 494
Paraná
199 315
10 444 526
Amapá
142 815
669 526
Pernambuco
98 312
8 796 448
Amazonas
1 570 746
3 483 985
Piauí
251 529
3 118 360
Bahia
564 693
14 016 906
Rio de Janeiro
43 696
15 989 929
Ceará
148 826
8 452 381 Rio Grande do Norte
52 797
3 168 027
Distrito Federal
5 802
2 570 160
Rio Grande do Sul
281 749
10 693 929
Espírito Santo
46 078
3 514 952
Rondônia
237 576
1 562 409
Goiás
340 087
6 003 788
Roraima
224 299
450 479
Maranhão
331 983
6 574 789
Santa Catarina
95 346
6 248 436
Mato Grosso
903 358
3 035 122
São Paulo
248 209
41 262 199
Mato Grosso do Sul
357 125
2 449 024
Sergipe
21 910
2 068 017
Minas Gerais
586 528
19 597 330
Tocantins
277 621
1 383 445
Pará
1 247 690
7 581 051
4º ANO, UNIDADE 2
E MATEMÁTICA
Disponível em: <www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/contagem2007/contagem_final/tabela1_1.pdf>. Acesso em: jan. de 2013. 3.d) A diferença de densidade populacional no território brasileiro envolve grande diversidade de fatores, entre eles, condições naturais, dinâmica histórica e programas do gover1‚ São Paulo; 2‚ Minas Gerais; 3‚ Rio de Janeiro; 4‚ Bahia; 5‚ Rio Grande do Sul. no. Ver mais em: http://saladeimprensa.ibge. 1‚ Amazonas; 2‚ Pará; 3‚ Mato Grosso; 4‚ Minas Gerais; 5‚ Bahia. gov.br/noticias?view=noticia&i d=1&busca=1&idnoticia=2501 Resposta pessoal, de acordo com o estado de origem de cada aluno.
3. Consulte o quadro e responda a estas questões no caderno. a) Quais são os cinco estados mais populosos do Brasil?
b) Quais são os cinco maiores estados do Brasil em área? c) Qual é a área e a população do seu estado de origem?
d) Na sua opinião, por que os estados do Brasil de maior área não são exatamente os mesmos estados que têm mais habitantes? Converse com os colegas e o professor sobre isso e escreva suas conclusões no caderno. Resposta pessoal. Perguntar aos alunos se sabem como se lê o número 1 000 000. Em caso negativo, vale construir um quadro numérico de milhões
4. Consulte o quadro e responda no caderno. No ano de 2007, qual estado tinha: antes de propor essa atividade. Ver mais no Manual do Professor.
a) oito milhões, quatrocentos e oitenta e cinco mil, trezentos e oitenta e seis habitantes? Pernambuco. b) três milhões, seiscentos e quarenta e um mil, trezentos e noventa e cinco habitantes? Paraíba. c) dois milhões, oitocentos e cinquenta e quatro mil, seiscentos e quarenta e dois habitantes? Mato Grosso. d) quinhentos e oitenta e sete mil, trezentos e onze habitantes?
Amapá.
quarenta e três
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123
MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
Nosso sistema de numeração
O objetivo destas atividades é que os alunos explicitem as relações de recursividade (a cada 10 elementos de uma ordem se obtém 1 da ordem superior) e de equivalência entre ordens (10 unidades formam 1 dezena, 10 dezenas formam 1 centena ou 100 unidades etc.); que as utilizem nas argumentações e que estabeleçam relações entre decomposições aditivas e multiplicativas de um número (4 321 5 4 000 1 300 1 20 1 1 5 4 3 1 000 1 3 3 100 1 2 3 10 1 1 3 1).
1. Escolha e escreva no caderno o número que representa oitocentos e oitenta mil e oitenta. a)
800 080 800
b)
800 080
c)
880 080 X
d)
880 000
2. Como se lê este número: 505 555? Anote a opção correta no caderno. a) Quinhentos e cinquenta e cinco b) Quinhentos e cinquenta mil, quinhentos e cinquenta e cinco X
c) Quinhentos e cinco mil, quinhentos e cinquenta e cinco d) Quinhentos mil, quinhentos e cinquenta e cinco
3. Encontre qual ou quais das decomposições propostas para cada número estão corretas. Anote-as no caderno. a) 2 340 X 2 3 1 000 1 3 3 100 1 4 3 10 23 3 100 1 40 3 10 X 23 3 100 1 4 3 10 X 234 3 10 ■
■
■
■
c) 6 423 X 6 3 1 000 1 2 3 10 1 3 1 4 3 100 X 64 3 100 1 23 X 61 3 100 1 32 3 10 1 3 64 3 100 1 20 3 10 1 3 ■
■
■
■
b) 8 431 X
■
X
■
■
■
d) 1 078 X 10 3 100 1 7 3 10 1 8 3 1 84 3 100 1 31 3 1 X 1 3 1 000 1 1 3 70 1 1 3 8 8 3 1 000 1 3 3 10 1 4 3 100 1 1 3 1 117311831 84 3 100 1 31 3 10 100 3 10 1 78 3 10 843 3 100 1 30 3 10 1 1 3 1 ■
■
■
■
4. Anote no caderno o número formado em cada expressão: a)
12 3 100 1 6 3 10 1 4
d)
1 264
b)
22 3 100 1 5
619
e)
44
124
20 3 100 1 13 3 1 000 1 22 3 10 15 220
31 3 10 1 11 3 100 1 12 1 422
2 205
c)
4 3 100 1 21 3 10 1 9
f)
100 1 6 3 10 1 4 164
quarenta e quatro
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E MATEMÁTICA
5. Valdete é encarregada de separar lanches para cinco escolas de seu
Número de alunos
Caixas de 100
Caixas de 10
Lanches avulsos
1
630
6
3
0
2
735
7
3
5
3
900
9
0
0
4
198
1
9
8
5
502
5
0
3
MODELO para COpiar
4º ANO, UNIDADE 2
Escola
Ilustrações: Naomy Kuroda
município. Ela os transporta em caixas com 100 ou 10 lanches, para facilitar. Valdete monta as caixas de acordo com a quantidade de alunos de cada escola. Construa no caderno um quadro como este, com 5 colunas e 6 linhas, e anote a quantidade de caixas de cada tipo que Valdete entrega nas escolas, de acordo com o número de alunos.
6. Valdete vai passar a atender mais uma escola a partir do próximo mês, com 976 alunos. Ela pensou em mandar 9 caixas de 100 lanches, 7 caixas de 10 e mais 6 lanches avulsos. Ela está certa? Justifique sua resposta no caderno. Sim, porque 9 3 100 5 900, 7 3 10 5 70; então, 900 1 70 1 6 5 976.
7. Calcule a quantidade de lanches que recebem estas outras escolas e responda às perguntas no caderno. a) Uma escola de Ensino Fundamental recebeu 8 caixas de 100, 5 caixas de 10 e 8 lanches avulsos. Quantos lanches ela recebeu? 858 lanches. b) Uma escola de Ensino Infantil recebeu 2 caixas de 100 e 1 caixa de 10 para cada um de seus três turnos. Quantos lanches essa escola recebeu? 210 3 3 5 630. Recebeu 630 lanches. c) Uma creche pediu 108 lanches. Recebeu 1 caixa de 100 lanches e 8 caixas de 10. Enviaram corretamente o pedido? Não, pois enviaram 180 lanches.
d) Uma escola de Ensino Fundamental e Ensino Médio recebeu 9 caixas de 100, 7 caixas de 10 e 8 lanches avulsos. Foram servidos 300 lanches em cada um dos períodos matutino e vespertino. Quantos lanches sobraram para o noturno? 978 2 600 5 378. Sobraram 378 lanches para o período noturno.
quarenta e cinco
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
8.
André economizou para poder viajar nas férias. Ele tem 17 notas de R$ 100,00, 7 notas de R$ 10,00 e 4 moedas de R$ 1,00. Quanto dinheiro ele tem? É possível saber quanto ele tem sem fazer contas? Converse com os colegas e o professor sobre isso e registre no caderno quanto ele tem. R$ 1.774,00
Um caixa de banco tem moedas de 1 real e notas de 10 reais e de 100 reais para entregar aos clientes. Responda no caderno: será que ele consegue compor todos os valores pedidos pelos clientes usando apenas essas notas?
Sidney Meireles
9.
Se os clientes não pedirem centavos, sim.
10. O caixa que só tem moedas de 1 e notas de 10 e 100 reais entrega sempre a menor quantidade de notas possível para os clientes. Construa um quadro como este no caderno, com 5 colunas e 7 linhas, e complete-o com a quantidade de notas de cada tipo que o caixa entregou para cada cliente. Cliente
Valor solicitado
Notas de r$ 100,00
Notas de r$ 10,00
Moedas de r$ 1,00
1
R$ 244,00
2
4
4
2
R$ 528,00
5
2
8
3
R$ 373,00
3
7
3
4
R$ 1.342,00
13
4
2
5
R$ 5.239,00
52
3
9
MODELO para COpiar
35 2 1 6 R$ 3.521,00 8. Retomar a tabela da página 45 propondo que os alunos observem o posicionamento dos algarismos. Se houver dificuldade, criar uma tabela semelhante para resolver esta atividade. 17 notas de 100 reais 5 1.700 reais, 7 notas de 10 reais 5 70 reais e 4 moedas de 1 real 5 4 reais. 1.700 1 70 1 4 5 1.774.
11. Depois de tantos saques, o caixa ficou sem notas de R$ 100,00. Como poderá entregar as seguintes quantias, usando a menor quantidade possível de notas e moedas? Responda no caderno. a)
R$ 4.521,00
452 notas de R$ 10,00 e 1 moeda de R$ 1,00.
c)
R$ 2.094,00
209 notas de R$ 10,00 e 4 moedas de R$ 1,00.
b)
R$ 7.312,00
731 notas de R$ 10,00 e 2 moedas de R$ 1,00.
d)
R$ 1.820,00
182 notas de R$ 10,00.
12. Em outra ocasião, o caixa ficou sem notas de R$ 10,00. Responda no caderno como ele fará para entregar as seguintes quantias.
46
126
a)
R$ 9.732,00
97 notas de R$ 100,00 e 32 moedas de R$ 1,00.
c)
R$ 2.394,00
230 notas de R$ 100,00 e 94 moedas de R$ 1,00.
b)
R$ 7.401,00
74 notas de R$ 100,00 e 1 moeda de R$ 1,00.
d)
R$ 5.050,00
50 notas de R$ 100,00 e 50 moedas de R$ 1,00.
quarenta e seis
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E MATEMÁTICA
13. Um jogo oferece bônus nos seguintes valores:
PriWi
RANKING
Responda no caderno. a) Quantos bônus e de qual valor são necessáHá muitas possibilidades. Com a rios para formar 12 345? menor quantidade: 1 bônus de 10 000, 2 de 1 000, 3 de 100, 4 de 10 e 1 de 1.
b) Veja a pontuação de alguns participantes nesse jogo. Como eles podem ter obtido essa pontuação?
Gabriel: 15 628
Francisco: 23 456
Enzo: 32 432
Paulo: 22 003
Cristina: 16 457
Ana Clara: 43 502
c) É verdade que, com 5 bônus de 100, 5 de 10 000 e 5 de 1 000, se forma 55 500? Sim. ■ Compare a maneira como você anotou a pontuação de cada joga-
4º ANO, UNIDADE 2
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
Resposta pessoal.
dor com a maneira de seus colegas e observem se há diferentes formas de compor cada uma dessas pontuações. Utilize uma tabela como a do exemplo para anotar as diferentes possibilidades encontradas por vocês. Pontuação
de 10 000
de 1 000
de 100
de 10
de 1
Minha maneira MODELO para COPIAR
Colega 1 Colega 2
■ Como é possível saber, sem fazer a conta, quantos bônus de
cada tipo são necessários para formar os diferentes valores? É possível afirmar que com bônus de 1, 10, 100, 1 000 e 10 000 é possível formar qualquer número? Sim.
14. Em determinado momento do jogo, os bônus de 1 000 acabaram. Como os jogadores podem ter obtido as pontuações a seguir? Responda no caderno. Há diversas possibilidades.
a)
2 604
b)
23 056
c)
77 005
d)
44 000
quarenta e sete
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
Usar a calculadora O objetivo das próximas atividades é que os alunos utilizem a calculadora como apoio para investigar o valor dos algarismos dentro do número.
1. Digite na calculadora o número 4 925. Com apenas duas subtrações faça com que apareça no visor 4 005. Anote no caderno cada uma das subtrações que você fez. Existe apenas uma forma de fazê-lo? Não, há várias. ■ Qual é a maneira mais fácil de chegar ao número buscado? Por quê? Subtraindo 900 e depois 20; porque se subtraem ordens inteiras; ou subtraindo 920 diretamente.
2. Anote no caderno o número que você precisa subtrair em cada caso para encontrar o resultado indicado. a) 8 765 2 b) 8 587 2
700 80
5 8 065
c) 2 403 2
5 8 507
d) 4 567 2
400 500
5 2 003 5 4 067
3. Copie a tabela no caderno e depois complete-a utilizando a calculadora para verificar os resultados. Observe o exemplo da primeira linha. Número
1 1 000
1 100
1 10
11
3 436
4 436
3 536
3 446
3 437
7 681
8 681
7 781
7 691
7 682
8 787
9 787
8 887
8 797
8 788
1 111
2 111
1 211
1 121
1 112
MODELO para COpiar
3.a) Na coluna do 1 1 000 muda o primeiro algaris-
a) Quais algarismos mudam em cada coluna? mo, na coluna do + 100 muda o segundo algarismo, na coluna do 1 10 muda o terceiro algarismo e na coluna do 1 1 muda o quarto algarismo
Em cada coluna só muda um
b) Quais não mudam? dos algarismos, os demais permanecem os mesmos
c) Procure explicar por que alguns números mudam e outros não. d) Depois, compare sua explicação com a de alguns colegas e complete-a se for necessário.
É esperado que as crianças observem como mudam os algarismos das unidades, das dezenas, das centenas ou do milhar conforme se soma ou se subtrai 1, 10, 100 ou 1 000. Depois da discussão coletiva é possível nomear as classes.
4. Digite na calculadora o número 222 222. Anote no caderno a operação que você terá de fazer para transformá-lo em: a)
222 022
b)
202 002
2 200
2 20 220
3.c) É esperado que os alunos concluam algo como: – Se somamos 1 a um número, muda o último algarismo da direita (ou o correspondente à unidade). – Se somamos 10 a um número, muda o algarismo dos dez, vinte etc. (ou o correspondente à dezena).
c)
220 022
d)
220 222
2 2 200
2 2 000
– Se somamos 100 a um número, muda o algarismo dos cem (ou o correspondente à centena). – Se somamos 1 000 a um número, muda o algarismo dos dez mil (ou o correspondente ao milhar).
■ Agora, use a calculadora para conferir suas antecipações.
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E MATEMÁTICA
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5. Sem fazer a conta, pense em como fazer para obter na calculadora o número 372 usando apenas as teclas 0 e 1. Você pode usar as teclas das operações que julgar necessárias. Anote no caderno as possibilidades que Há várias possibilidades. Por exemplo: 100 + 100 + 100 + você encontrou. 100 – 10 – 10 – 1 – 1 – 1 – 1 – 1 – 1 – 1 – 1 = 372 ou 100 + 100 + 100 + 100 – 10 – 10 – 10 + 1 + 1 = 372.
chegou ao resultado. Se for possível, confiram com uma calculadora a estratégia de cada um. Conversem sobre as diferentes possibilidades para chegar a esse resultado e anotem no caderno. Explorar os aspectos posicionais
das escritas numéricas e as decomposições equivalentes de um mesmo número a partir de multiplicações e adições por potências de 10 (explicitar as relações aritméticas ocultas nos números).
Edson Farias
Comparar os procedimentos utilizados, analisando os válidos (vale somar 1 1 1 1 1..., mas é demorado) e os mais econômicos.
4º ANO, UNIDADE 2
■ Junte-se a um colega e comparem como cada um
6. Digite na calculadora o número 2 375. Anote em seu caderno as operações que você precisará fazer para que apareça no visor cada um destes números: Há várias possibilidades.
a) 2 075 – 300
b) 2 305
c) 2 005
– 370 – 70 Perguntar se há uma forma mais "econômica" de fazer as operações. Analisar as relações entre as diferentes posições em uma escrita numérica
7. Digite na calculadora o número 3 333. Sem fazer a conta, indique no caderno qual número aparecerá no visor se você acrescentar: a) 10
3 343
b) 100 3 433
c) 1 000 4 333
d) 1 000 cinco vezes 8 333
■ Depois, verifique com a calculadora se suas antecipações foram corretas.
Ampliando horizontes... site www.chrisjordan.com Chris Jordan é um fotógrafo norte-americano, autor de uma série de montagens que abordam os números do consumismo nos Estados Unidos. Uma de suas telas foi composta por 2 milhões de garrafas de plástico vazias. O site oficial do fotógrafo está em inglês, mas vale a pena explorar as imagens de suas obras. Entre no site, clique sobre uma das obras posicionadas do lado direito da tela e amplie seus detalhes. Antes de olhar os detalhes da obra, imagine o que Chris Jordan utilizou para compô-la. Converse com os colegas e o professor e calcule quantas peças o fotógrafo utilizou na obra. Site acessado em julho de 2014. quarenta e nove
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
Resolva as atividades desta página no caderno.
8. Digite na calculadora o número 777. Sem fazer a conta, antecipe que cálculo fazer para que, com uma única operação, apareça no visor da calculadora cada um destes números: a) 677
b) 577
c) 377
d) 177
Menos 600. Menos 100. Menos 200. Menos 400. 9. Retomar os cálculos realizados anteriormente e orientar os alunos para que conversem com um colega e procurem explicar primeiro
9. Escreva uma instrução explicando como fazer para aparecer o 0 no lugar das
oralmente e depois formulem por escrito. Espera-se que os alunos expliquem que para aparecer um 0 no lugar das dezenas é preciso
dezenas e centenas, em qualquer número, fazendo subtrações.
subtrair o algarismo que ocupa essa posição, seguido de um zero, e para aparecer o 0 no lugar das centenas é preciso subtrair o algarismo que ocupa essa posição, seguido de dois zeros.
10. Digite na calculadora o número 3 271. O que você deverá fazer para que apareça no visor o número 7 071 com apenas um cálculo?Adicionar 3 800.
11. Digite na calculadora o número 444 444. a) Qual número aparecerá no visor se você somar 4 000? b) Qual número aparecerá no visor se você somar 400?
448 444
444 844
12. No visor de uma calculadora aparece o número 3 541. Copie a sequência no caderno, substituindo cada pela adição ou subtração que é preciso fazer para que apareça no visor o número seguinte, sem apagá-lo em nenhum momento. A primeira etapa serve como pista. 3 541
3 501 240
3 521
1 20
3 621
1 100
4 621
1 1 000
■ Depois, com a ajuda do professor, compare suas respostas com as de seus
colegas.
13. Digite na calculadora o número 8 534. Depois, faça uma única subtração para que apareça o número 534 como resultado. Sem apagar o 534, realize uma operação para obter o número 34. Sem apagar, faça uma operação para obter o resultado 4. Anote no caderno as operações que você realizou. 28 000; 2500; 230
14. Digite na calculadora o número 34 567. Depois, com cinco subtrações, faça com que apareça o 0 no visor. Existe apenas uma forma de fazê-lo? Não. Uma forma possível é: 34 567 – 30 000 – 4 000 – 500 – 60 – 7 = 0
15. Digite os números abaixo na calculadora utilizando apenas os algarismos 1 e 0, e os sinais 1 e =.
Há várias possibilidades. Por exemplo: a) 10 000 + 10 000 + 10 000 + 10 000 b) 10 000 + 10 000 + 10 000 + 10 000 + 1 000 + 1 000 + 1 000 + 1 000 + 1 000 + 1 000 + 100 + 100 +1+1
a) 43 200
b) 43 002
■ Anote no caderno os cálculos que você fez.
50
130
c) 10 000 + 10 000 + 10 000
+ 10 + c) 40 032 +1010+ 000 10 + 1 + 1
cinquenta
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E MATEMÁTICA
O objetivo desta atividade é possibilitar ao aluno a tomada de decisões em relação ao procedimento mais adequado para cada cálculo.
16. Observe os cálculos a seguir e decida como quer resolver cada um, mentalmen-
a) 396 1 700 1 096
f) 4 090 1 307 4 397
b) 5 749 1 3 271 9 020
g) 1 709 1 878 2 587
c) 6 300 1 3 500 9 800
h) 8 976 – 970 8 006
d) 5 000 1 4 702 9 702
i) 7 700 – 3 600 4 100
e) 976 1 358 1 334
j) 9 560 – 8 675 885
■ Converse com os colegas e o professor sobre quais procedimentos foram
escolhidos para cada cálculo.
17. Escreva os cálculos abaixo no caderno e, ao lado, como seria mais rápido fazer cada um, mentalmente ou usando a calculadora. Resolva-os de acordo com os procedimentos escolhidos. Resposta pessoal. a) 150 1 150 1 150 1 150 1 150 1 150 900
b) 250 1 250 1 250 1 250
4º ANO, UNIDADE 2
te, com o algoritmo ou com a calculadora. Anote em seu caderno o cálculo, seu Verificar se os alunos sabem o que é um algoresultado e o modo como você resolveu cada um. ritmo. Se não souberem, explicar.
1 000
c) 300 1 300 1 300 900
d) 200 1 200 1 200 1 200 1 200 Zubartez
1 000
e) 212 1 212 1 212 1 212 848
f) 326 1 326 1 326 978
g) 750 1 750 1 750 1 750 3 000
h) 505 1 505 1 505 1 505 1 505 2 525
■ Quais cálculos você escolheu fazer mentalmente e quais escolheu fazer
com a calculadora? Converse sobre isso com os colegas e o professor.
18. Sem fazer contas, escreva no caderno se os cálculos a seguir resultarão em mil e alguma coisa ou dois mil e alguma coisa. Em seguida, confira os cálculos com a calculadora. a) 1 362 1 723 2 085 b) 984 1 1 110 2 094 c) 950 1 950 1 900 d) 6 173 – 4 861 1 312 e) 9 500 – 7 600 1 900 f) 7 360 – 5 299 2 061 cinquenta e um
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Estudar tabuadas
O objetivo destas atividades é que os alunos retomem, ampliem e sistematizem o repertório de cálculos multiplicativos conhecidos ao explorar relações numéricas nas tabelas de multiplicar.
1. Você sabe quem foi Pitágoras? Leia este texto e converse com os colegas e o professor sobre ele.
Diomedia
O filósofo Pitágoras é considerado um dos grandes matemáticos da Antiguidade. Nascido na ilha grega de Samos por volta de 580 a.C., fez muitas viagens em busca de conhecimento. No Egito e na Babilônia entrou em contato com matemáticos, desenvolvendo-se bastante nessa área. Atribui-se a ele a criação da tabela de multiplicação que leva o seu nome, a Tabela de Pitágoras, um quadro em que é possível anotar todos os resultados das multiplicações de 0 3 0 até 10 3 10. Para completá-la, deve-se multiplicar os números da coluna destacada pelos números da linha destacada e escrever os resultados nos quadrinhos em que essas linhas e colunas se encontram.
■ Utilize este quadro já preenchido para realizar as próximas atividades e para
consultar quando for necessário. Responda às questões no caderno.
52
132
3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2
2
4
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8
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12
14
16
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20
3
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4
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16
20
24
28
32
36
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5
5
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25
30
35
40
45
50
6
6
12
18
24
30
36
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7
7
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21
28
35
42
49
56
63
70
8
8
16
24
32
40
48
56
64
72
80
9
9
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36
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81
90
10
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
cinquenta e dois
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E MATEMÁTICA
2. Observe as colunas do 5 e do 10. Alguns alunos afirmam que esses produtos são fáceis de lembrar. Você concorda com essa afirmação? Por quê? Resposta pessoal.
3. Para saber o resultado de uma multiplicação é possível usar outros resultados
a) Para encontrar os produtos da coluna do 4 é só dobrar os produtos da coluna do 2. V Edson Farias
b) Para encontrar os produtos da coluna do 9 é só dobrar os produtos da coluna do 6. F c) Para encontrar os produtos da coluna do 7 é só somar os produtos das colunas do 2 e do 5. V
4º ANO, UNIDADE 2
da Tabela de Pitágoras. Leia as afirmações, anote em seu caderno quais você considera verdadeiras e explique por que, dando exemplos.
4. É possível usar os resultados da coluna do 4 para completar a coluna do 8? Como?
Sim, dobrando seus resultados.
5. Quais resultados é possível somar para encontrar o resultado de 8 3 9? 3 3 8 1 6 3 8; 3 3 9 1 5 3 9 e outros.
6. Se somarmos os produtos da coluna do 4 e do 5, de qual coluna serão os números obtidos?
Do 9.
7. Reúna-se com um colega e escreva outras afirmações que sejam verdadeiras para compartilhar com a classe.
Reposta pessoal.
8. Você observou que na Tabela de Pitágoras há números repetidos? Por exemplo, 28, que é o resultado de 4 3 7 e também de 7 3 4. Busque na tabela outros números repetidos e anote em seu caderno os fatores que os compõem. Resposta pessoal.
9. É verdade que se pode obter os produtos das multiplicações por 9 subtraindo os números da coluna do 1 dos produtos da coluna do 10? Confira com a calculadora. Sim.
10. Sem olhar a tabela, busque diferentes maneiras de encontrar os resultados destas contas:
Há várias possibilidades.
a) 7 3 9
Explorar os cálculos que as crianças sabem de memória a fim de que se apoiem neles para encontrar o resultado dessas multiplicações. Por exemplo, no item a) é possível pensar em 4 3 9 1 3 3 9, ou em 5 3 9 1 2 3 9 ou ainda em 7 3 10 2 7 3 1.
b) 9 3 6
c) 6 3 10
d) 7 3 7
cinquenta e três
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Com algo em comum
O objetivo destas atividades é que os alunos utilizem os cálculos estudados para resolver problemas e aprofundem o estudo dos diferentes sentidos dos problemas que envolvem a multiplicação e reconheçam essa operação como ferramenta para resolver problemas.
Resolva os problemas a seguir no caderno.
1. Um álbum de figurinhas tem pacotes com 4 figurinhas em cada um. a) Copie a tabela e complete-a utilizando alguns dos procedimentos que analisamos anteriormente. Quantidade de pacotes
1
Quantidade de figurinhas
2
4
4
8
8 MODELO para COPiar
16
16 32
64
b) Quais destes cálculos servem para saber quantas figurinhas vêm em 7 pacotes? 417
X
4141414141414
X
7171717
734
2. Copie a tabela e complete-a, sabendo que todas as caixas têm a mesma quantidade de sabonetes. Quantidade de caixas Quantidade de sabonetes
1 5
3 15
6
9 MODELO para COPiar
30
12 45
60
3. Dois litros de refrigerante podem encher 12 copos iguais. 4 litros de refrigerante servem quantos copos iguais a esses? E 6 litros? Copie a tabela e complete-a. Quantidade de litros de refrigerante
2
Quantidade de copos
12
4 24
6 36
8 MODELO para COPiar
10 48
60
■ A tabela do problema 3 não informa quantos copos é possível encher com 1 li-
tro de refrigerante. Você precisou dessa informação para preencher a tabela? Resposta pessoal. Provavelmente não.
4. Compare os procedimentos que você utilizou para preencher as tabelas com os de seus colegas. Todos fizeram os mesmos cálculos?
Resposta pessoal.
5. Na cantina da escola Paula comprou 3 caixinhas de suco, a 2 reais cada uma, e 4 sanduíches a 5 reais cada um. Quanto dinheiro gastou?
54
134
26 reais.
cinquenta e quatro
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E MATEMÁTICA
6. Um professor de Educação Física organizou as turmas da escola de diferentes maneiras para um campeonato esportivo. a) Para o jogo de vôlei organizou equipes com 12 alunos cada uma. Quantas crianças serão necessárias para formar 4 equipes com a mesma quantidade de integrantes em cada uma? 48
c) Cada time de basquete tem 5 alunos. Quantos times de basquete é possível formar com 30 alunos? 6 d) Com 24 alunos formou 2 equipes de voleibol. Quantas equipes de voleibol, com a mesma quantidade de integrantes, é possível formar com 36 alunos? 3
7. Para fazer o uniforme do time de futebol, a escola disponibilizou 4 camisetas de diferentes cores e 3 tipos de calções. Quantas combinações diferentes é possível formar? 12
4º ANO, UNIDADE 2
b) Com 35 alunos formou 5 times de futebol de salão. Quantos jogadores tem cada time? 7
8. Uma escola precisa trocar o piso de duas salas de aula. A sala 1 precisa de 8 fileiras com 7 peças de cerâmica cada uma e a sala 2 precisa de 6 fileiras com 9 peças cada uma. Qual das salas de aula precisa de maior quantidade de peças? A sala 1, que precisa de 8 3 7 5 56 peças. A sala 2 precisa de 6 3 9 5 54 peças.
9. A diretora da escola colocou cadeiras no pátio para uma reunião de pais. Organizou 64 cadeiras em 8 fileiras com a mesma quantidade de cadeiras em cada uma. Quantas cadeiras colocou em cada fileira? 8
10. Desenhe diferentes formas de organizar 36 cadeiras em fileiras com a mesma quantidade de cadeiras.
1 3 36; 2 3 18; 3 3 12; 4 3 9; 6 3 6; 9 3 4; 12 3 3; 18 3 2; 36 3 1
■ Compare as diferentes formas que você encontrou com as encon-
tradas por seus colegas. Depois, organize uma tabela como esta no caderno. Número de fileiras Número de cadeiras por fileira
MODELO para COPiar
11. Reúna-se com 3 colegas e reveja os problemas 6 a 10. Comparem os procedimentos utilizados e conversem sobre o que esses problemas têm de parecido. Quais problemas vocês resolveram com multiplicação? 6a, 7, 8 e 10.
cinquenta e cinco
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135
MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
Quadriláteros
O objetivo destas atividades é que os alunos construam quadriláteros, com os ângulos retos ou não, usando régua e esquadro.
Conheça o nome de alguns quadriláteros:
Quadrado
Retângulo
Losango
Paralelogramo
1. Você já sabe que o quadrado é uma figura de quatro lados, todos do mesmo tamanho, seus ângulos medem 90° e é formado por dois pares de lados paralelos. ■ Desenhe um quadrado em uma folha lisa à parte utilizando os instrumentos O conceito de quadrado deve ter sido formalizado nos anos anteriores. Retomar o que
que julgar necessários. os alunos aprenderam. Se necessário, propor uma sequência didática em torno da análise de quadrado antes de propor esta sequência. Ver Manual do Professor.
PriWi
Resposta pessoal.
2. Exponha seu desenho junto com os de seus colegas e converse sobre os procedimentos utilizados para desenhar o quadrado. Verifique se todos os desenhos têm as características de um quadrado e compare os instrumentos que cada um utilizou para desenhar. Observe se todos os quadrados ficaram do mesmo tamanho. Se for necessário, meça-os. Respostas pessoais.
a) Se os quadrados não ficaram do mesmo tamanho, construa um texto, junto com seus colegas, para orientar o desenho de um quadrado de um tamanho determinado. b) Reflita e responda no caderno se é necessário colocar as medidas de todos os lados do quadrado. Só é necessário pôr uma medida, já que todos os lados são iguais.
56
136
cinquenta e seis
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E MATEMÁTICA
3. No caderno, escreva as instruções para construir esta figura.
8 cm
4. Compare estas figuras e observe o que elas têm de parecido e o que têm de diferente. Registre as características de cada uma no caderno. Resposta pessoal.
4º ANO, UNIDADE 2
4 cm
Resposta pessoal.
Retângulo
Quadrado
Você observou que os ângulos internos do quadrado e do retângulo são iguais? Esse é o ângulo reto.
5. Existe uma figura de quatro lados (quadrilátero) que não tenha ângulos retos? Em uma folha lisa à parte desenhe quadriláteros que cumpram essa condição. Depois, compare seus desenhos com os de seus colegas e veja quais figuras vocês construíram. Resposta pessoal.
6. Anote no caderno a quantidade de ângulos retos de cada quadrilátero. A
B
C
G
E
F D
D:2; E:4; G:4; H:4. Os demais não têm ângulo reto.
H
7. É possível construir um quadrilátero que não tenha nenhum par de lados paralelos? Sim. Por exemplo:
cinquenta e sete
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
8. Copie o desenho em uma folha sem pauta e complete-o de maneira a obter uma figura de quatro lados.
Resposta pessoal. Uma possibilidade é:
A
9. Copie o desenho em uma folha sem pauta e complete-o de maneira a formar um quadrilátero em que o lado CD seja igual ao lado AB.
Resposta pessoal.
B
D A
C
10. Reúna-se com um colega, escolha um dos quadriláteros abaixo, sem que seu colega saiba, e descreva-o de tal maneira que ele descubra qual figura você selecionou. Não vale apontar. Resposta pessoal.
A
B
C
D F E
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cinquenta e oito
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E MATEMÁTICA
a) Pedro escolheu uma figura e disse “os lados do meu quadrilátero não são iguais”. Essa informação é suficiente para descobrir qual quadrilátero ele escolheu? Sim, é a figura A.
b) Sofia escolheu o quadrilátero de letra C. Quais informações poderia dar para seu colega descobrir qual quadrilátero ela escolheu? Meu quadrilátero tem os
11. Em uma folha sem pauta construa um quadrilátero seguindo estas instruções. ■ ■
■
■ ■
Trace um segmento AB de qualquer medida. Apoie o esquadro com o ângulo reto sobre o vértice A e trace um lado AD, igual ao lado AB. Apoie o esquadro com o ângulo reto sobre o vértice D e trace o lado DC da mesma medida C que AB. Una os vértices C e B. D A Qual figura você obteve? Possivelmente um quadrado, mas podem ser obtidas outras figuras. Exemplo:
B
4º ANO, UNIDADE 2
lados iguais, mas os ângulos não são iguais. E ele é mais comprido do que largo.
c) Mônica deu as seguintes informações: “O quadrilátero que eu escolhi tem dois lados iguais entre si. Os outros dois lados também são iguais entre si, mas diferentes dos outros”. Essas informações são suficientes para saber qual quadrilátero ela selecionou? Sim, é a figura A.
12. Reúna-se com três colegas para resolver esta atividade. Reformule as instruções do exercício anterior para construir um retângulo. Troque as instruções elaboradas pelo seu grupo pelas instruções elaboradas por outro grupo e utilize-as para construir o retângulo. Resposta pessoal.
13. Em uma folha sem pauta, trace um quadrado de 4 cm de lado. Depois, escreva os passos que seguiu para construí-lo.
Resposta pessoal.
14. O segmento abaixo é um dos lados de um quadrado. Copie-o em uma folha sem pauta e termine de construí-lo usando régua e esquadro.
Resposta pessoal.
5 cm
15. Leia estas afirmações. Você concorda com elas? Justifique sua opinião por escrito no caderno.
V
Se três ângulos de um quadrilátero são retos, o quarto ângulo também será reto.
F
Se dois ângulos de um quadrilátero são retos, os outros dois também serão.
F
Se um quadrilátero tem um ângulo reto, tem pelo menos outro ângulo reto. cinquenta e nove
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Gente que faz! Jogo Cartas com figuras O propósito desse jogo é trabalhar sobre as condições (necessárias e suficientes) para distinguir uma figura dentre as demais.
5
4
1
2
3
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Explicar que a dupla respondente precisa dar as respostas certas. Talvez seja conveniente jogar uma partida coletivamente para explicar as regras.
Número de participantes
Para encontrar a figura selecionada os alunos precisam considerar as perguntas feitas, analisar a perti■ 4 jogadores nência delas, analisar a conveniência de realizar uma ou outra etc. Chamar a atenção para o fato de que cada resposta permite descartar uma ou mais cartas. Os alunos podem descartar as figuras que eles acreditam que não cumprem – pela afirmativa ou pela negativa – as propriedades enunciadas.
Material necessário
■
20 cartas com figuras geométricas desenhadas
19
20
Para que os alunos melhorem suas perguntas, depois da primeira vez que jogarem, pedir às equipes que anotem as perguntas para, depois de jogar, organizar uma discussão coletiva sobre essas questões, analisando quais contêm as mesmas informações, mesmo que estejam formuladas de maneiras diferentes. Por exemplo, tem quatro lados iguais ou é um quadrado.
Modo de jogar
■
Joga-se em duplas. A primeira dupla a jogar escolhe uma das cartas e anota qual é sem
que a outra veja. Os integrantes da segunda dupla precisam adivinhar qual foi a figura selecionada, fazendo perguntas que possam ser respondidas com “sim” ou “não”. Con-
1
0 realizadas até a 1identificação 9 ta-se a quantidade de perguntas da figura selecionada e
anota-se essa quantidade de pontos para a dupla que fez as perguntas. Na jogada seguinte, alternam-se as duplas. Ganha a dupla que fizer menos pontos.
60
140
sessenta
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E MATEMÁTICA
1
3
2
Refletindo sobre o jogo Cartas com figuras Este jogo permite trabalhar com diferentes classificações de quadriláteros, utilizando nas argumentações, entre outras, as noções de paralelismo, perpendicularidade e ângulo. No desenvolvimento, os alunos terão a oportunidade de colocar em jogo suas capacidades para classificar, descrever, analisar propriedades e formulá-las oralmente.
Responda às questões desta página no caderno.
1
8
Em 5 do 4‚ ano 6fez a seguinte pergunta: 4 um jogo, um aluno 7
■ Alguns alunos alegam que essa pergunta não é válida, pois não pode ser
2
9
respondida por SIM ou NÃO. Reelabore a pergunta para que ela possa ser respondida com SIM ou NÃO.
11
13
12
Resposta pessoal. A pergunta pode ser, por exemplo: “A figura tem 4 lados?”.
10
Analise quais perguntas permitem descartar maior quantidade de figuras. Lembre-se de considerar que a resposta deve ser SIM ou NÃO. a) É um quadrado?
Se SIM, pode ser 9 ou 10. Se NÃO, pode ser 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20.
b) Tem pelo menos um ângulo reto?
Se SIM, pode ser 1, 9, 10, 12, 14, 15, 16 ou 17. Se NÃO, pode ser 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 13, 18, 19 ou 20. Se SIM, pode ser 2, 8, 9, 10, 11, 15, 16 ou 18. Se NÃO, pode ser 1, 3, 4, 5, 6, 7, 12, 13, 14, 17, 19 ou 20.
c)14Tem pelo menos um par de lados 16 paralelos?
15
d) Todos os lados são iguais?
18
17
4º ANO, UNIDADE 2
Quantos lados tem a figura?
Se SIM, pode ser 9 ou 10. Se NÃO, pode ser 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20.
e) É um quadrilátero? Se SIM, pode ser 2, 3, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 17, 19.
3
Se NÃO, pode ser 1,4, 5, 6, 13, 18 ou 20.
Se a dupla adversária escolheu a carta 10 com o quadrado, quais perguntas poderia fazer para identificá-la rapidamente? Explique como você pensou. Resposta pessoal.
4
19
Ficaram na mesa estas duas cartas:
10
20
Organizar discussão coletiva e analisar a coerência da sequência de perguntas elaboradas pelos grupos. Pode ser interessante organizar duplas de trabalho e depois trocar as explicações entre as duplas para que avaliem se a explicação dos colegas está clara.
19
■ Quais perguntas você poderia fazer para saber, com certeza, qual é a
carta escolhida? Explique como pensou.
5
Resposta pessoal.
Junte-se a um colega e joguem mais uma partida. Registrem as perguntas feitas por vocês. Selecionem aquelas que julgam ser as melhores para descobrir o mais rápido possível a figura escolhida pelo adversário e compartilhe com os demais colegas. Elaborem conjuntamente “conselhos para jogar melhor”.
Após a análise das perguntas e da discussão coletiva os alunos podem formular dicas como: perguntar sobre a quantidade de lados, se há lados paralelos, se há ângulos retos etc.
sessenta e um
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Diferentes grandezas e unidades de medidas O objetivo das próximas atividades é que os alunos explorem diferentes unidades e instrumentos de medida, selecionem os mais adequados para cada situação e estabeleçam relações entre as medidas.
1. Acompanhe a leitura do texto feita por seu professor. Depois converse com os Para pesar e medir, a metrologia está aí Veja como a ciência das medições pode nos ajudar a resolver problemas do cotidiano Desde o começo das civilizações, o homem precisa medir o que está ao seu redor: as distâncias entre os lugares, o peso de diferentes produtos, o tamanho das casas. Isso faz parte do dia a dia! Aposto que você tem na ponta da língua as unidades de medida mais usadas hoje: o metro, o litro, o quilo… Mas nem sempre foi assim. No passado, cada povo criava seu próprio sistema de medidas usando unidades como as partes do corpo de seu rei — pés, palmos, polegadas. Quando um rei morria, outro entrava em seu lugar e todos tinham que se adaptar às novas medidas. Foi só no século 17 que pensadores franceses criaram uma forma única de medir a natureza. Eles resolveram dividir a distância entre os polos Norte e Sul da Terra por quatro e, depois, dividir novamente o resultado por dez milhões. O resultado foi o que hoje entendemos por um metro e, assim, surgiu a ciência das medições, que chamamos de metrologia. A partir do metro — medida de comprimento —, os franceses determinaram também medidas de massa e volume. Por exemplo, um grama é o mesmo que um centímetro cúbico de água à temperatura de quatro graus Celsius. Já um litro é equivalente ao volume de um cubo de dez centímetros de lado, ou seja, um decímetro cúbico.
62
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Reinaldo Rosa
colegas e o professor sobre o assunto.
sessenta e dois
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A criação de um sistema de medidas universal é muito importante para o comércio entre os países, já que compradores e vendedores podem medir [...] seus produtos da mesma forma. Bem melhor do que a maneira como era no século 14: naquela época, uma unidade de medida comum era a distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio — mas cada pessoa tem o braço de um tamanho diferente! Já pensou a confusão? No Brasil, o órgão especializado na ciência das medições é o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Ele analisa com precisão as medidas de diferentes produtos, para garantir que o consumidor não seja enganado. Mariana Rocha. Ciência Hoje das crianças. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/ para-pesar-e-medir-a-metrologia-esta-ai/>. Acesso em: maio de 2013.
Responda às questões a seguir no caderno.
2. Pense em pelo menos um objeto que pode ter a medida indicada por: Respostas pessoais. Exemplos:
a) 1 quilograma
d) 75 gramas
b) 50 centímetros
e) 250 mililitros
c) 10 litros
f) 2 metros
um pacote de açúcar
g) 1 litro uma garrafa de água 2 h) meio metro um pedaço de barbante 1 i) quilograma um pacote de café 4
um tubo de cola
um pedaço de barbante
uma caixinha de suco
um galão de água
um pedaço de fio elétrico
3. As medidas e os computadores. a) Você sabe o que se mede com megabytes? b) Veja a tabela ao lado. ■ Qual medida é maior, um
quilobyte, um megabyte ou um gigabyte? Um gigabyte.
4º ANO, UNIDADE 2
E MATEMÁTICA
A capacidade de armazenamento de um dispositivo eletrônico. Também pode ser o tamanho do espaço ocupado.
Quilobyte (KB)
1 024 Bytes
Megabyte (MB)
1 024 KB
Gigabyte (GB)
1 024 MB
4. Escolha a unidade de medida mais adequada para cada situação e anote no caderno.
Os alunos podem perceber que a progressão nesse sistema não obedece às regras do sistema decimal. Se achar conveniente, explicar que esse sistema é binário, ou seja, a progressão se dá por potências de 2 e não de 10 (1 024 = 210).
Toneladas a, e
Litros b, d, f, h
Quilos
Gramas
c, g
a) A massa de um carro.
e) A massa de um elefante.
b) A capacidade de uma piscina.
f) A capacidade de uma banheira.
c) A massa de uma maçã.
g) A massa de um canário.
d) A capacidade de uma jarra de suco.
h) A capacidade de uma caixa-d’água.
5. Quanto pesa aproximadamente um gato? E um elefante? Gato: entre 2,5 kg e 7 kg. Elefante asiático: entre 3 e 5 toneladas; elefante africano: até 7 toneladas.
sessenta e três
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
Na jarra A.
Thinkstock/Getty Images
6. Em qual destas jarras cabe mais água?
7. Decida qual é o instrumento mais adequado para medir cada um dos itens e escreva suas conclusões no caderno.
d
g
f a
e, h
e
Zubartez
b
c, e
a) O tamanho do seu caderno.
e) A massa de uma saca de feijão.
b) A massa de um bebê.
f) O tamanho de um corte de tecido.
c) A massa de um contêiner.
g) A massa de um saco de legumes.
d) A altura da porta da sua sala de aula.
h) A massa de uma pessoa adulta.
8. Meça os seguintes objetos, utilizando como unidade de medida seu palmo, ou seja, sua mão aberta, da ponta do polegar até a ponta do dedo mínimo (mindinho) e anote os resultados no caderno. Respostas pessoais. a) A largura do seu livro de Matemática.
c) O comprimento de um giz.
b) A altura da carteira da sua sala de aula.
9. Reúna-se com três colegas e comparem as medidas encontradas por vocês. São todas iguais? Há diferenças? Se sim, por que você acha que ocorreram essas diferenças? Resposta pessoal.
10. Agora, meça com uma régua os mesmos objetos propostos no exercício 7. No caderno, anote os resultados em centímetros. Compare os resultados obtidos ao medir com a mão e com a régua. A que você atribui as diferenças?
Resposta pessoal.
64
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sessenta e quatro
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Espera-se que os alunos percebam que há diferentes resultados porque foram usadas diferentes unidades de medida e que utilizem as informações do texto da página 62.
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E MATEMÁTICA
11. Leia estas receitas e responda às questões no caderno. Pizza de torradas
IS
s: B
çõe
tra
s Ilu
Modo de preparo de tora com o peito de peru, passe molho Passe o requeijão em cada fatia, cub e leve ao Para finalizar, polvilhe com orégano mate, coloque o queijo e o tomate. forno médio por 3 a 5 minutos.
4º ANO, UNIDADE 2
Ingredientes 4 fatias de torrada ou pão de forma 1 colher (sopa) de requeijão 50 g de peito de peru ralado 1 colher (sopa) de molho de tomate 1 fatia de queijo minas grosso ralado 4 fatias de tomate Orégano a gosto
Musse de maracujá Ingredientes 1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite 200 mL de suco de maracujá Modo de preparo Bata os ingredientes no liquidificador por alguns minutos. Coloque em potes de sobremesa e leve-os para gelar. Enfeite com sementes de maracujá sobre a musse.
11. a) Resposta pessoal. É esperado que os alunos estabeleçam equivalências entre as medidas. Por exemplo, o pão de forma pode ser medido em gramas, 4 unidades equivalem a cerca de 150 gramas, 50 g de peito de peru ralado pode ser medido em xícara. Uma lata de leite condensado equivale a 300 gramas etc. As equivalências podem ser consultadas nas embalagens dos produtos.
a) Qual unidade pode ser utilizada para medir cada ingrediente?
b) Qual instrumento você utilizaria para medir os ingredientes? Existe apenas Usaria os instrumentos indicados: colher, lata, unidades. Para medir o que uma maneira de medi-los? está em gramas, usaria uma balança e para o que está em ml, uma jarra medidora, por exemplo. Existem outras maneiras de medir.
c) Descubra outras maneiras de medir: Resposta pessoal.
■ ■ ■
■ 1 colher de sopa cheia 1 lata de leite condensado Se possível, levar para a sala de aula 1 kg de farinha instrumentos de medida: lata de leite ■ 1 colher de sopa rasa 20 g de açúcar condensado vazia, colher de sopa, colher de chá, xícara, copo americano, balança e copo/jarra
graduada para que as crianças explorem as equivalências entre as unidades.
d) Qual é o ingrediente utilizado em maior quantidade em cada uma das reResposta pessoal. ceitas? Como você fez para decidir? Espera-se que o aluno perceba que não há como comparar
porque as quantidades são medidas em unidades diferentes. Retomar a comparação das unidades de medida e, se possível, levar rótulos de pão de forma, leite condensado e creme de leite para a sala para que as crianças possam consultar as medidas referentes às sessenta e cinco quantidades utilizadas nas receitas e compará-las.
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Organizar a informação O objetivo destas atividades é que os alunos interpretem a informação contida em tabelas e gráficos de barras e utilizem esses recursos para organizar as informações coletadas.
Responda às questões a seguir no caderno.
1. Este gráfico representa a quantidade de
40
alunos do 1‚, 2‚ e 3‚ anos de uma escola. A maior quantidade de alunos está no 3‚ ano e a menor quantidade está no 1‚ ano.
30
20
a) Que ano cada cor representa? b) Qual a quantidade de alunos de cada ano? Explique como você fez para responder a essa questão.
10
0
Resposta pessoal.
3‚ ano
2‚ ano
1‚ ano
2. Um instituto de pesquisa entrevistou 1 000 pessoas sobre a quantidade de livros lidos em um ano e organizou a seguinte tabela: Quantidade de livros lidos
1
2
3
4
5 ou mais
Quantidade de pessoas
500
100
50
50
300
■ Analise os dados da tabela e responda:
a) As pessoas entrevistadas leem com frequência?
A maioria não. Apenas 300 em mil leem com frequência.
b) Qual destes gráficos corresponde aos dados da tabela? Anote a letra correspondente em seu caderno e dê um título para ele. Gráfico B. Título: resposta pessoal.
A
66
Pessoas
500
500
400
400
300
300
200
200
100
100
0
146
B
Pessoas
1
2
3
4
5 ou mais livros
0
1
2
3
4
5 ou mais livros
sessenta e seis
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E MATEMÁTICA
3. Confeccione uma tabela com os valores que aparecem no gráfico da atividade 2 que você não selecionou.
Lanches e Salgados Lanche Natural
R$ 3,50
X-Salada
R$ 4,50
Bauru
R$ 3,50
Misto-quente
R$ 3,50
Pão na Chapa
R$ 1,50
Pão de Queijo
R$ 2,00
Queijo Quente
R$ 3,50
4º ANO, UNIDADE 2
Há diversas formas de usar as tabelas para organizar as informações. Elas podem aparecer em ordem crescente ou decrescente, no caso de números, ou em ordem alfabética, quando são compostas de nomes, por exemplo. Existem tabelas simples, usadas para apresentar a relação entre uma informação e outra (como produto e preço, por exemplo). E existem tabelas de dupla entrada, usadas para mostrar dois ou mais tipos de dados (como comparação de preços de um mesmo produto em diferentes locais).
Comparação de preços Padaria e Lanchonete Bauxita
Padaria Sabor Real
Padaria Trigobraz
Padaria, Restaurante, Lanchonete Maria Bonita
Padaria Pan-Art
Pão (unidade)
R$ 0,40
R$ 0,40
R$ 0,30
R$ 0,30
R$ 0,35
Leite
R$ 2,60
R$ 2,75
R$ 2,70
R$ 2,80
R$ 2,20
Salgados
R$ 2,50
R$ 2,00
R$ 2,00
R$ 2,50
R$ 2,50
Cafezinho
R$ 0,50
R$ 0,50
R$ 0,50
R$ 0,75
R$ 0,60
Café com leite
R$ 1,00
R$ 1,20
R$ 1,20
R$ 1,50
R$ 1,50
4. Reúna-se com um colega e organizem uma tabela contendo o nome, a sigla e as capitais dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Combinem quantas colunas e quantas linhas terá a tabela e quais informações vocês colocarão em cada linha e em cada coluna. Não se esqueçam de pôr no alto de cada coluna que tipo de informação ela contém e de dar um título à tabela. Utilizem a ordem alfabética. Resposta no Manual do Professor. sessenta e sete
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O que estudamos 1. Observe a tabela. Alguns resultados já estão escritos. Você observou que os resultados de metade da tabela pitagórica são os mesmos da outra metade? Construa no caderno e complete uma tabela pitagórica. 1
3 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2
3
4
5
6
7
8
9
10
6
8
10
12
14
16
18
20
12
15
18
21
24
27
30
20
24
28
32
36
40
30
35
40
45
50
42
48
54
60
56
63
70
72
80
2 3 4 5
MODELO para COPiar
6 7 8 9
90
10
a) Busque na tabela pitagórica estes resultados: 24; 18; 30; 32; 36. b) Busque na tabela os resultados destas contas: 7 3 9
436
338
c) Quantas vezes estes números aparecem na tabela pitagórica? 22
40
27
50
24
36
d) Quais destes números aparecem uma única vez na tabela pitagórica? 20
49
28
25
56
81
e) Explique por que alguns números aparecem apenas uma vez e outros aparecem mais vezes.
2. Anote no caderno as tabuadas ou multiplicações que você recorda facilmente e não precisa voltar a calcular a cada vez. Depois anote as multiplicações que são mais difíceis de recordar. Procure identificar quais multiplicações parecem mais difíceis, por exemplo: 7 3 1 é mais fácil do que 7 3 7. Resposta pessoal.
■ Compartilhe com os colegas e o professor as multiplicações que considera
mais difíceis e, juntos, busquem pistas que ajudem a recordá-las. Por exemplo: “7 3 7 5 7 3 5 1 7 3 2”. Anote-as no caderno para poder estudá-las.
68
148
Resposta pessoal.
sessenta e oito
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E MATEMÁTICA
Avançar na aprendizagem > (maior) ou < (menor) de acordo com os resultados. Explique o que você considerou para decidir em cada caso. a) 7 3 4 b) 9 3 1 c) 3 3 2
, ,
, Resposta pessoal.
735
d) 6 3 3
936
e) 4 3 5
433
f) 10 3 10
. .
333
g) 6 3 0
532
h) 8 3 6
.
939
i) 3 3 7
5 . 5
930 538 733
2. Sem fazer o cálculo, escreva no caderno, em ordem crescente, estas contas. Explique como você pensou. 636
3 × 5; 4 × 5; 5 × 5; 6 × 6; 6 × 7; 7 × 8; 8 × 8; 9 × 8; 9 × 10
335 837
435 938
637 9 3 10
535
4º ANO, UNIDADE 2
1. Copie estas contas em seu caderno. Sem fazer o cálculo, coloque os sinais 5 (igual),
838
3. Observe as embalagens e anote no caderno as informações numéricas que cada
Getty Images/iStockphoto
b)
c)
d) WMO/David Lee/Alamy/Glow Images
a)
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
uma contém. Converse com os colegas e o professor e, ao lado de cada informação, anote sua função.
Conversar sobre as informações numéricas contidas nos rótulos dos alimentos. Perguntar quais as crianças conhecem e se sabem o que elas informam. É possível que saibam, por exemplo, a quantidade que indica a massa do produto ou a que indica a data de validade. Propor que as crianças pesquisem as informações que não conhecem. sessenta e nove
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MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
Mobilidade urbana 1
Observe o infográfico com alguns números relativos à cidade de São Paulo. No caderno, crie três problemas contendo algumas informações numéricas apresentadas na imagem e confira se é possível resolvê-los.
Infográfico disponível em: <http://noticias.r7.com/sao-paulo/sao-paulo-faz-459-anos-enbspnumeros-damaiornbspcidade-da-america-latina-impressionam-25012013>. Acesso em: fev. 2014.
2 70
150
Troque os problemas elaborados por você com um colega e cada um resolva o problema criado pelo outro. setenta
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Para elaborar os problemas os alunos precisarão selecionar o que incluir em seu enunciado e elaborar uma pergunta para a qual terá que antecipar a ou as operações que permitam respondê-la.
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E MATEMÁTICA
3
O Portal Mobilize criou um infográfico interativo para comparar a situação da mobilidade em grandes cidades brasileiras. Observe o gráfico da porcentagem de ônibus municipais acessíveis a pessoas com deficiência física em grandes cidades brasileiras e responda às questões no caderno.
100 80
92
88,9
80,3
74,5
70,4
60
4º ANO, UNIDADE 2
Porcentagem de ônibus municipais acessíveis a pessoas com deficiência física
62,1 50,7
40
44,8
44
43,6
38,1
31,7
20 00
r iba ampo anaus oiânia elo Rio de Porto ado leza Sãolo Recife Brasília B onte C nde M G Curit iro Alegre Salv Forta Pau Jane Gra Horiz
Fonte: <http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1610303>. Acesso em: maio 2013.
a) Qual é a cidade que tem a maior frota de ônibus acessíveis a pessoas Maior: Curitiba; com deficiência física? Qual a que tem a menor frota? menor: Brasília. b) Em que colocação encontra-se a cidade de São Paulo?
Em 10o lugar.
c) Se considerarmos que 43,6% da frota é praticamente a metade (50%) da frota de ônibus de São Paulo, aproximadamente quantos ônibus são acessíveis a pessoas com deficiência física na cidade de São Paulo? Busque no infográfico da página ao lado a informação necessária sobre a frota de ônibus da cidade de São Paulo. 6 540 (15 000 43,6%)
4
Embora os alunos estejam familiarizados com o símbolo %, talvez alguns não saibam o que significa. Abordar a questão, explicando que o símbolo % significa em cada 100. Assim, por exemplo, 50% significa 50 em cada 100.
Observe o gráfico e responda às questões no caderno. Extensão de ciclovias a) Quantos quilômetros de ciclovia nas cidades brasileiras tinha Aracaju? 62 km b) Qual era a diferença em quilômetros de ciclovias entre Aracaju tinha São Paulo e Aracaju? 10 km a mais. c) Quantos quilômetros de ciclovia o Rio de Janeiro tinha a mais do que Curitiba? 122 km d) Faça uma pesquisa para saber se a situação mudou da publicação do infográfico até hoje.
Veja se os alunos conseguiram informações suficientes e, se for o caso, peça que façam um infográfico atualizado.
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RIO DE JANEIRO CURITIBA SOROCABA ARACAJU SÃO PAULO FLORIANÓPOLIS BELO HORIZONTE SANTOS
240km 118km 70km 62km 52km 36,9km 30km 20km
Fonte: <http://conteudo.extra.com.br/html/infografico/Uso-dabicicleta.html>. Acesso em: maio 2013.
setenta e um
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151
MÁTICA E T A M O IZAÇÃ T E B A LF LIGADOS.COM A
QUAL É A
peg AdA
?
mobilidade e poluição
1. Observe o infográfico e converse com os colegas e o professor sobre o assunto.
Dá para notar a Diferença? As ruas continuam do mesmo tamanho e o número de pessoas que precisam se locomover também. Mas os meios de transporte apenas se multiplicam, assim como o trânsito
Quanto mais pessoas optarem pelo transporte coletivo, menos congestionamentos haverá nas ruas. Consequentemente, menos gases causadores do aquecimento global serão emitidos.
além de ocupar menos espaço na cidade a bicicleta não polui o ar e proporciona um ótimo exercício. Pedalar por pelo menos meia hora todos os dias pode aumentar a expectativa de vida em quatro anos.
Usar o carro apenas quando for realmente necessário pode ser uma boa saída para descomplicar o trânsito da cidade. Aproveite para dar carona aos amigos e vizinhos e mantenha seu veículo sempre regulado.
Fonte: <http://planetasustentavel.abril.com.br/infograficos/#infg>. Acesso em: fev. 2014.
72
152
setenta e dois
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7/10/14 8:13 AM
E MATEMÁTICA
a) De acordo com o infográfico, qual meio de transporte usado nas grandes cidades é menos poluente?
A bicicleta.
b) É comum o uso de bicicleta como meio de transporte na sua cidade? Por que você acha que isso acontece?
Resposta pessoal.
c) Você acha possível trocar o carro pela bicicleta nas grandes cidades? Por quê? Resposta pessoal. Se alguns alunos não conhecerem essa realidade, pode-se abrir a discussão, ampliando seu repertório sobre o assunto.
passagem é acessível?
Resposta pessoal.
2. Os principais combustíveis utilizados atualmente no transporte são derivados de petróleo, uma matéria-prima que praticamente não se renova e é muito poluente. Outro combustível bastante usado é o etanol, produzido a partir de plantas. Faça uma pesquisa para saber quais outros combustíveis de fontes renováveis estão sendo desenvolvidos e testados e anote os resultados no caderno.
3. Em uma turma do 4‚ ano, foi feita uma pesquisa para saber qual o meio de locomoção que os alunos usam para ir até a escola. Veja o resultado. Meio de locomoção
Número de alunos
Ônibus
A pé
Automóvel
16
6
7
Meio de locomoção
Trem
Metrô
Bicicleta
4º ANO, UNIDADE 2
d) Você considera bom o transporte público de sua cidade? O valor da
Número de alunos 1
0
4
Responda no caderno
a) Quantos alunos tem essa turma? 34 b) Qual é o meio de locomoção mais utilizado? Ônibus 4. E você, como vai da sua casa para a escola? Quanto tempo costuma levar nesse percurso?
A resposta depende da pesquisa feita na classe.
■ Junto com os colegas e o professor, façam um cartaz com as respostas
dos alunos de sua classe organizados em uma tabela como a do exercício anterior e em um gráfico de barras. setenta e três
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153
NCIAS Ê I C LIGADOS.COM Autora:
Maíra Rosa Carnevalle Bacharel e licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Editora e autora de livros.
154
Atividades práticas Realização de experimentos e de outras atividades que levam o aluno a conhecer como a ciência funciona.
Gente que faz!
Critérios para classificar os animais
Vamos agrupar os seres vivos?
Materiais Cartolina
■
Cola
■
Revistas, jornais e material impresso da internet para recortar
■
Tesoura de ponta arredondada
De acordo com o ambiente onde vivem: aquático ou terrestre.
■
De acordo com a cobertura do corpo: pelos, penas, escamas ou não tem cobertura (pele nua).
No planeta há uma imensa variedade de seres vivos. Todos eles podem ser organizados em grupos, de diversas maneiras.
■
■
■
De acordo com o tamanho do corpo: pequeno, médio ou grande.
■
De acordo com a forma como se locomovem: andar, voar, rastejar ou nadar.
■
De acordo com a forma como nascem: de ovos ou da barriga da mãe. Aproveite o momento para recordar os conceitos de animais ovíparos, vivíparos e ovovivíparos. Outros critérios de classificação também podem ser criados.
3. Escrevam em uma folha à parte o nome de cada grupo e dos animais que fazem
Elaborar a tabela na lousa, orientando os alunos sobre como construí-la. Em seguida, indicar como os dados devem ser organizados. Promover o preenchimento da tabela de forma coletiva.
parte dele. Vejam um exemplo. Critério: de acordo com o tamanho
Procedimentos
Grupos
1. Recorte pelo menos 10 fotografias ou figuras de animais diferentes.
Animais pequenos
Caso precisem pesquisar na internet, orientar os alunos a pedir ajuda a um adulto. A imagem do animal deverá ser impressa e depois recortada.
Animais médios
Animais grandes
FLPA/Richard Becker/Easypix
Formiga, minhoca, abelha. Cachorro, macaco, ovelha, pavão. Baleia, elefante, girafa.
4. Façam isso com todos os critérios que o professor pedir.
Thinkstock/Getty Images
1 Pensando no procedimento de classificar os animais, responda. a) Quais animais foram mais difíceis de classificar? E quais foram mais fáceis? Respostas pessoais.
23 cm 3,5 m
Thinkstock/Getty Images
b) Qual foi o critério mais fácil para classificar os animais? E o mais difícil? Respostas pessoais.
2 Com o colega que formou dupla com você, escolham um dos critérios
6m
de classificação usados na atividade.
Masa Ushioda/AGE/Getty Images
56 cm Thinkstock/Getty Images
Thinkstock/Getty Images
10 mm
a) Montem uma tabela na cartolina para ser exposta no mural da sala. b) Colem na tabela as figuras dos animais que correspondem ao critério escolhido. Ao escolher um critério, os alunos estão escolhendo um dos resultados do procedimento.
3 Observem as tabelas dos colegas: 16 m
a) Há algum critério que foi usado por mais de uma dupla ou todos escolheram critérios diferentes? Resposta pessoal.
3 mm Elementos não representados em proporção de tamanho entre si.
b) Por que você acha que isso aconteceu?
2. Em sala de aula e com um colega, juntem as figuras que vocês encontraram. O professor
Resposta pessoal. Caso haja um ou mais critérios repetidos pelas duplas, pode significar que ele(s) tenha(m) sido o(s) mais fácil(eis) ou o(s) mais agradável(eis) aos alunos.
vai escolher um dos critérios a seguir para que vocês formem grupos com os animais. No Manual do Professor há questões para que os alunos compreendam melhor o conceito de “critério” neste contexto. Sugerimos discutir essas questões com a classe antes de realizar as atividades aqui propostas.
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A desidratação
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Funções da água
Lubrifica as articulações
Desidratação e soro caseiro
Ajuda a proteger órgãos vitais e tecidos
Por calor (incomum)
Sintomas:
Sintomas:
• Olho seco/choro sem lágrima
• Olho fundo
• Boca seca
• Boca seca
/Getty Imag
Remove toxinas
Por diarreia (comum)
es
Ajuda a regular a temperatura do corpo
Ajuda a prevenir prisão de ventre
Tratamento: • Leite materno ou soro oral
Ajuda a converter alimento em energia Ajuda a transportar nutrientes e oxigênio para as células
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Em certas situações, no entanto, o corpo perde muita água, deixando a pessoa debilitada. Esse quadro é chamado de desidratação. A causa de desidratação mais comum é diarreia ou vômito intensos. A exposição prolongada ao calor também pode causar a desidratação do organismo. Em caso de desidratação, uma forma de repor a água perdida pelo organismo é a ingestão de soro oral. Os postos de saúde e as unidades da rede Farmácia Popular distribuem um preparo pronto, pois a maioria das pessoas prepara o soro caseiro de maneira errada.
A água é essencial para o funcionamento do sistema urinário e do organismo como um todo. Conheça algumas funções da água no nosso corpo.
Reduz a sobrecarga nos rins e no fígado por meio da eliminação de resíduos
15
Tratamento
Thinkstock
14
CIÊNCIAS
Thinkstock/Getty Images
Aproveitar para mostrar outras características dos animais (como membros locomotores e cobertura do corpo).
• Água, chá, suco e água de coco
Modo de preparo e recomendações para o uso de soro oral:
Ajuda a dissolver minerais e outros nutrientes Dissolver todo o pó de um envelope em um litro de água filtrada ou fervida.
Thinkstock/Getty Images
Mais da metade do organismo é composto por água. A água constitui:
Não colocar açúcar nem sal no soro.
Não ferver depois de pronto.
Beber em até 24 horas.
Modo de preparo do soro caseiro (em caso de emergência):
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
1 copo cheio (200 mL) de água filtrada ou fervida
+
1 medida (a menor da colher-padrão) rasa de sal
+
2 medidas (a maior da colher-padrão) rasas de açúcar
Fonte: Ana Escobar. Em: Soro caseiro contra desidratação só é recomendado em caso de emergência. G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/soro-caseiro-contra-desidratacao-so-e-recomendado-em-caso-de-emergencia.html>. Acesso em: 26 de setembro de 2013.
Outras leituras
75% do cérebro
85% do sangue
22% dos ossos
O soro caseiro é composto por água, sal e açúcar. Porém, se a quantidade de sal e açúcar adicionados na água não for correta, a ingestão dessa mistura pode prejudicar ainda mais o organismo do doente. Por isso, o Ministério da Saúde adverte: o soro caseiro contra desidratação só é recomendado em caso de emergência e deve-se ficar atento às quantidades corretas de sal e de açúcar adicionados à água! A Unicef recomenda o uso de uma colher-padrão, fornecida em postos de saúde.
75% dos músculos
Esquema simplificado. Elementos não representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
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04/07/14 13:23
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Ao longo do livro, são apresentados textos complementares e que despertam 85 curiosidade sobre os conteúdos estudados. 23/06/14 12:21
155
NCIAS Ê I C LIGADOS.COM Sistematização e aplicação Atividades que retomam e sistematizam os conteúdos estudados e levam o aluno a aplicar os conceitos. Ligados.com Ciências, 2º ano, p. 60-61
AtividAdes
O GAROTO FEZ UM GRÁFICO PARA REPRESENTAR SUA IDADE E A IDADE DE SEUS FAMILIARES. Auxiliar os alunos na leitura do gráfico. IDADE 80
1. COMPARE AS FOTOGRAFIAS E RESPONDA ÀS QUESTÕES. A) QUE FILHOTE RECEBE O CUIDADO DOS ADULTOS: O BEBÊ HUMANO OU OS FILHOTES DE TARTARUGA MARINHA?
Thinkstock/Getty Images
A
70 60 50 40 30
O bebê humano.
PAI COM BEBÊ.
B
20
B) OS FILHOTES DE ALGUNS ANIMAIS NÃO RECEBEM O CUIDADO DOS ADULTOS. O QUE VOCÊ ACHA QUE ESSES FILHOTES PRECISAM SABER ASSIM QUE NASCEM? CIRCULE AS CARACTERÍSTICAS QUE ACHAR IMPORTANTES.
1,5 cm
RESPIRAR
10 0
PESSOAS
A) ESCREVA O NOME QUE CADA COR REPRESENTA: MARCELO, JOÃO, TEREZA OU LUÍZA. VEJA A COR QUE REPRESENTA A IDADE DE TADEU. TADEU Tereza ou João Luíza
ENCONTRAR ALIMENTO
Marcelo
João ou Tereza
Ricardo Azoury/ Pulsar Imagens
FALAR
FUGIR DE PREDADORES
DORMIR SOZINHO
FILHOTES DE TARTARUGA MARINHA INDO EM DIREÇÃO AO MAR.
B) ESCREVA EM QUE FASE DA VIDA CADA UMA DAS PESSOAS DESSA FAMÍLIA ESTÁ: INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, FASE ADULTA OU VELHICE.
LOCOMOVER-SE
MARCELO:
ENCONTRAR ABRIGO
JOÃO:
encontrar alimento / locomover-se / fugir de predadores / encontrar abrigo Caso algum aluno responda “Respirar”, comentar que essa atividade é inata a todos os seres vivos e não precisa ser aprendida.
2. MARCELO MORA COM SEUS PAIS E SEUS AVÓS. VEJA A IDADE DE PESSOA
idAdE
MARCELO
10 ANOS
TEREZA (MÃE DE MARCELO)
40 ANOS
TADEU (AVÔ DE MARCELO)
80 ANOS
JOÃO (PAI DE MARCELO)
40 ANOS
A biodiversidade em perigo LUÍZA (AVÓ DE MARCELO)
fase adulta
TEREZA:
CADA UMA DESSAS PESSOAS.
infância
TADEU: LUÍZA:
AMPLIANDO HORIZONTES... LIvRO
A leitura de As panquecas de Mama Panya apoia a discussão sobre a convivência humana, evidenciada no início da unidade, ao abordar a divisão do alimento, além de trabalhar hábitos e costumes do Quênia, destacando a cultura africana.
AS PANQUECAS DE MAMA PANYA, DE MARY E RICH CHAMBERLIN, SM.
NO QUÊNIA, UM pAíS DA áfRICA, MAMA pANYA QUER fAZER pANQUECAS E VAI AO MERCADO COM O fILHO pARA COMpRAR fARINHA. NO CAMINHO, O MENINO CONVIDA OS AMIGOS pARA JANTAR, E TODOS ApRENDEM SOBRE AMIZADE E SOBRE COMpARTILHAR.
70 ANOS
61
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27/05/14 17:47
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Você acha que a extinção de um ser vivo afeta o equilíbrio da natureza? Retomar com os alunos o conceito de relações ecológicas e cadeias alimentares. Fazer com que perExplique. cebam que os diversos seres vivos estão interligados e dependem uns dos outros e do ambiente onde
vivem. A extinção de um ser vivo pode afetar drasticamente o equilíbrio da natureza. Uma sugestão é dar um exemplo de cadeia alimentar e analisar com os alunos o que as interferências em seus elos podem acarretar para os demais integrantes da cadeia.
O termo biodiversidade é usado para se referir à variedade de seres vivos do planeta. Ao longo da história, há diversos exemplos de animais e plantas que foram extintos devido à atividade humana. A destruição dos hábitats naturais, a caça e a pesca sem controle e a introdução de espécies onde elas não existem naturalmente Biodiversidade pode referir-se também, por exemplo, à variedade são fatores que ameaçam a biodiversidade. genética (conjunto de genes) de uma população. Ver mais informações no Manual do Professor. Conheça algumas espécies que não existiam no Brasil e agora disputam espaço e alimento com as espécies nativas, muitas vezes ganhando a competição e levanExplicar que nem toda espécie exótica (ou seja, que não é natural do lugar onde do as espécies nativas à extinção. está vivendo) é invasora. Ela será considerada invasora quando expandir sua
As imagens de seres vivos são acompanhadas de informações sobre seu tamanho médio, altura e comprimento.
distribuição nesse novo hábitat e ameaçar a diversidade biológica nativa. Por exemplo, a roseira é nativa do hemisfério Norte e foi trazida para o Brasil pelos jesuítas em meados de 1500. Ela é exótica, porém, não é invasora, pois ela não ameaça a diversidade biológica nativa. Kallista Images/ Getty Images
Fabio Colombini
1m 5 mm
Mosquito Aedes aegypti É transmissor da dengue.
Fabio Colombini
Thinkstock/Getty Images
Braquiária (tipo de capim que chega a mais de 1 m de altura) Traz problemas à lavoura e invade áreas degradadas.
5m
Pinus (árvores de Natal) Pode causar erosão do solo.
12 cm
Caramujo-gigante-africano Traz prejuízo à vegetação nativa e à agricultura, além de transmitir doenças. David Tipling/Photographer’s Choice/Getty Images
David & Micha Sheldon/ Corbis/Latinstock
Javali-europeu Após atacar humanos, animais silvestres e domésticos, e trazer danos a plantações e florestas, sua caça foi autorizada em 2013.
40 cm 1,5 m
Lebre europeia Compete com o coelho-do-mato.
Fonte: As invasões bárbaras, de Karina Ninni. O Estado de S.Paulo. 23 de fevereiro de 2011. Disponível em: <www.estadao.com.br/noticias/impresso,as-invasoes-barbaras,683294,0.htm>. Acesso em: março de 2014.
156
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velhice
fase adulta
60
Elementos não representados em proporção de tamanho entre si.
velhice
13/07/14 15:51
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Relação interdisciplinar Trabalha de forma interdisciplinar um conceito anteriormente desenvolvido na unidade. Ligados.com Ciências, 3º ano, p. 42-43
1
Analise o mapa e faça o que se pede. BIS
Número de espécies comestíveis CÍRCUL O POLAR Á RT I C O
AMÉRICA
EQUADOR
BRASIL
152 C A P R I C ÓR N I O TRÓPICO DE
349 OCEANO PACÍFICO
524
Espetinhos feitos com insetos à venda no mercado de alimentos de Beijing, na China.
OCEANO PACÍFICO
ÁFRICA
OCEANO ATLÂNTICO 0°
679
C
TÁ RT I C O POLAR AN Í R C U LO
REENWICH MERIDIANO DE G
41
TRÓPICO D E CÂNCE R
OCEANO ÍNDICO
OCEANIA N O
L S
0°
0
3 190 km
CIÊNCIAS
Número de espécies de insetos comestíveis
Andrew McConnell/Alamy/ Glow Images
Em muitos países, o uso de insetos e outros invertebrados na alimentação é bastante comum e faz parte da cultura local. Vamos conhecer alguns Iguaria: comida argumentos a favor dessas delicada, incomum ou apetitosa. iguarias?
ÁSIA
EUROPA
Vai um espetinho hoje?
6 380 km
Fonte: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_034_divisao_continentes.pdf>. Acesso em: junho de 2013; Edible Forest Insects, Organização das Nações Unidas para Agricultura
Os insetos são nutritivos
Dependendo da forma como são criados, são tão apropriados para o consumo humano quanto outros animais utilizados como alimento.
Esses animais apresentam grande quantidade de proteína, um dos nutrientes presentes nas carnes.
a) O Brasil está localizado no continente
/G low
es ag
2
F ea t ur
es
Im
Tony McNicol/Rex
Jerry Lampen/R eut ers /
.
americano
b) Se você decidisse comer insetos, seria preciso ir a outro continente para encontrar maior variedade para escolher? Explique. Não, pois o continente americano apresenta a maior variedade de insetos comestíveis.
ck
La tin
sto
Ilustração: Biry Sarkis
e Alimentação. Disponível em: <www.fao.org/docrep/012/i1380e/i1380e00.pdf>. Acesso em: maio 2014.
Nem todo inseto é sujo
Larvas cultivadas para o consumo humano são usadas no preparo de diversos pratos.
Sushis de insetos vendidos em Tóquio, no Japão.
De acordo com a representação da página ao lado, 10 quilogramas de ração produzem diferentes quantidades de carne de boi e de inseto. a) Quantos quilogramas de cada tipo de alimento seriam produzidos com 30 quilogramas de ração? 3 kg de carne de boi e 24 kg de inseto.
Carne de boi × inseto
O mais vantajoso é a criação de larvas. Comentar que, além de consumirem menos ração em relação aos bois, as larvas ocupam menos espaço para serem criadas e são mais nutritivas. Jerry Lampen/Reuters/Latinstock
Criar inseto é mais barato
10 quilogramas de ração produzem
Thinkstock/ Getty Images
1 quilograma de carne de boi
3
8 quilogramas de inseto
9 bilhões de pessoas no mundo e que não haverá espaço suficiente para a criação de animais que hoje são consumidos em larga escala. Os insetos são a opção, como visto na seção, mais econômica e nutritiva, portanto, mais eficaz.
Elaborado com base em: Luiz Romero. Por que você deve começar a comer insetos. Superinteressante. São Paulo: Abril, dezembro de 2012.
42
43
2 Leia o gráfico. PROSA_Cie3_Un2_042a043.indd 42
Embora em alguns países o costume de comer insetos exista há algum tempo, hoje se recomenda que mais pessoas adquiram esse hábito. Pesquise para descobrir outro motivo dessa recomendação O principal motivo para a recomendação de insetos na alimenalém dos apontados nestas páginas. tação é o combate à fome. Estima-se que, em 2050, seremos
09/06/14 17:28
Explorar a leitura do gráfico com os alunos. É necessário que eles entendam que o número de celulares ativos e de pessoas é equivalente no ano de 2013, segundo estimativas da União Internacional de Telecomunicações (UIT).
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■
Quantidade de pessoas e de telefones celulares ativos no mundo – 2013 7
Quantidade (em bilhões)
Como é feito um telefone celular? Você sabia que no Brasil o número de telefones celulares já é maior do que o de habitantes? E de onde vem tanto celular? Th ink sto ck /G ett y Im ag es
1
6 5 4 3 2 1
O petróleo é usado para fazer as partes de plástico do celular.
Dizer que o número de celulares é quase igual ao de habitantes do mundo significa que cada pessoa do planeta possui um celular? Justifique a resposta.
09/06/14 15:10
Trabalho com imagens É bastante valorizada e diversificada a seleção de imagens e infográficos para desenvolvimento e articulação de conteúdos.
Elaborado com base em: Mundo terá mesmo número de celulares quanto de pessoas em 2013. Agência EFE. Disponível em: <www.efe.com/efe/ noticias/brasil/tecnologia/mundo-tera-mesmonumero-celulares-quanto-pessoas-2013/3/ Celulares Pessoas 2018/1981411>. Acesso em: julho de 2013. Espera-se que os alunos concluam que nem todas as pessoas do planeta têm um telefone celular; muitos povos nem os utilizam. A partir daí, devem aplicar inferências matemáticas para concluir que, sendo assim, algumas pessoas devem ter mais de um celular.
2013
4
O transporte do produto precisa de combustível, que também vem do petróleo.
Mariana Coan
Eles exigem menos espaço e menos alimento em comparação ao boi.
b) Pensando na resposta do item anterior, o que seria mais vantajoso: uma criação de bois ou de larvas para alimentar a população?
Clive Streeter/Dorling
Thinkstock /Get ty I ma ge s
Kin der sle y/G et
es ag Im ty
Antes de iniciar a atividade, disponibilizar revistas e jornais para que os alunos procurem propagandas de telefone celular. Pedir que contabilizem e mostrem o que selecionaram e que digam se foi fácil ou não concluir a tarefa.
3 As propagandas incentivam as pessoas a comprar
2
Os metais (cobre, alumínio, ferro, níquel, chumbo, prata, ouro, entre outros) são extraídos do solo e usados na fabricação dos componentes.
3
celulares cada vez mais modernos, e os aparelhos antigos vão para o lixo, mesmo funcionando e em boas condições. Sabendo que os celulares têm componentes tóxicos que prejudicam o solo e a água e que sua produção consome uma série de recursos naturais, façam uma “propaganda ao contrário”.
A embalagem e o manual de instruções são feitos de papelão e papel. Logo, vêm da madeira.
■ Incentivem as pessoas a ficar com os celulares que já têm. ■ Combinem com o professor como a propaganda será exibida: pode
1 O que fazer com os telefones celulares usados, quando
ser no formato de anúncio de revista ou jornal, TV, internet ou rádio.
compramos um novo? Qual seria a melhor opção?
116
Ligados.com Ciências, 2º ano, p. 116-117 PROSA_Cie2_Un8_116a117.indd 116
Ver mais orientações para o trabalho, que pode ser integrado com a área de Língua Portuguesa, no Manual do Professor. Na propaganda, é importante que os alunos usem os argumentos apresentados no texto, relacionados ao impacto ambiental da produção e do descarte de telefones celulares.
Os telefones celulares usados devem ser descartados corretamente. As empresas devem disponibilizar locais de coleta para que os componentes possam ser reciclados e não contaminem o ambiente. No caso de celulares ainda funcionando, uma opção seria doá-los para que possam ser reutilizados.
02/06/14 15:14
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117 05/06/14 17:06
157
Sustentabilidade
peg AdA
2
?
QUAL É A SUSTENTABILIDADE
Biry Sarkis
Atividades que levam os alunos a perceber atitudes do dia a dia que podem ajudar a preservar o lugar em que vivemos.
TROCAR PODE SER MAIS DIVERTIDO DO QUE COMPRAR...
VOCÊS SABIAM QUE CRIANÇAS DE OUTROS LUGARES E PAÍSES ADORAM TROCAR COISAS EM FEIRAS? MUITAS VEZES, FAMÍLIAS OU GRUPOS DE AMIGOS ORGANIZAM FEIRAS DE TROCA EM ESPAÇOS PÚBLICOS COMO PRAÇAS, IGREJAS OU PARQUES. A IDEIA É MUITO SIMPLES: BASTA ESCOLHER UM TEMA — ROUPAS, MATERIAL ESCOLAR, JOGOS, BRINQUEDOS, SAPATOS — E LEVAR AQUILO QUE NÃO USAMOS OU DE QUE NÃO GOSTAMOS MAIS PARA TROCAR POR OUTROS ITENS. A ÚNICA REGRA É QUERER TROCAR. E TUDO ISSO PODE FICAR MAIS DIVERTIDO SE CADA PARTICIPANTE LEVAR UM PRATO COM COMIDINHAS GOSTOSAS. TOPAM?
EXISTEM VÁRIAS MANEIRAS DE CUIDAR DO PLANETA EM QUE VIVEMOS. UMA DELAS É BUSCAR ALTERNATIVAS PARA O CONSUMO EM EXCESSO. AFINAL, LEVANTE A MÃO QUEM NUNCA FOI ÀS COMPRAS COMO OPÇÃO DE LAZER. MAS SERÁ QUE É PRECISO SEMPRE CONSUMIR PARA SE DIVERTIR? VOCÊS JÁ OUVIRAM FALAR EM CONSUMO SUSTENTÁVEL?
1
SABIA QUE LANCHES MAIS SAUDÁVEIS PODEM GERAR MENOS LIXO?
SERÁ QUE PODEMOS ESCOLHER NOSSOS LANCHES DE MANEIRA MAIS SAUDÁVEL E QUE NÃO DEIXE TANTO LIXO? FRUTAS, SUCOS NATURAIS E SANDUÍCHES FEITOS EM CASA SÃO UMA BOA OPÇÃO PARA NOSSA SAÚDE E PARA A NATUREZA. UMA BOA IDEIA É TENTAR ESCOLHER NOSSOS LANCHES NÃO SÓ PELAS PERSONAGENS QUE ESTÃO NAS EMBALAGENS, MAS PELAS COISAS BOAS QUE ESSES ALIMENTOS PODEM TRAZER PARA NOSSA SAÚDE. USAR LANCHEIRAS OU POTINHOS TAMBÉM CONTRIBUI PARA DIMINUIR O LIXO. PEÇA AJUDA PARA SEUS PAIS!
FONTE: BRASIL, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E INSTITUTO ALANA. DISPONÍVEL EM: <HTTP://BIBLIOTECA.ALANA.ORG. BR/BANCO_ARQUIVOS/ARQUIVOS/DOWNLOADS/EBOOKS/CADERNO.PDF>. ACESSO EM: MAIO DE 2013.
1. VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM SUSTENTABILIDADE? LEIA A DEFINIÇÃO.
2. VAMOS PROMOVER A SUSTENTABILIDADE NA ESCOLA?
SER SUSTENTÁVEL É CUIDAR DO PLANETA PARA NÓS E PARA AS FUTURAS GERAÇÕES.
■ O PROFESSOR VAI DIVIDIR A CLASSE EM DOIS GRUPOS: UM IRÁ
FAZER UMA CAMPANHA PELOS LANCHES SAUDÁVEIS E O OUTRO IRÁ ORGANIZAR UMA FEIRA DE TROCA DE BRINQUEDOS NA ESCOLA.
■ USE A PÁGINA 123 DO MATERIAL COMPLEMENTAR E FAÇA UM
■ FAÇAM CARTAZES PARA CONVIDAR OUTRAS CLASSES E PRODUZAM
DESENHO REPRESENTANDO O QUE É SUSTENTABILIDADE PARA VOCÊ. ESCREVA UMA FRASE SOBRE SUA IMPORTÂNCIA.
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UM FOLHETO EXPLICANDO A IMPORTÂNCIA DESSAS AÇÕES. Mais informações no Manual do Professor.
Resposta pessoal. Este é o começo da discussão de um conceito complexo; portanto, permitir que os alunos apresentem e expliquem o que desenharam à classe, de modo que possam trocar ideias sobre sustentabilidade.
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Fotografias: Thinkstock/Getty Images
Unidade 1 – página 10 – atividade 1
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Material complementar
Elementos não representados em proporção de tamanho entre si.
Fotografias: Fabio Colombini
Unidade 2 – página 39 – atividade 2
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Os livros de 2º e 3º anos dispõem de material recortável para complementar as atividades: fichas para registro de atividades e experimentos, figuras.
Conheça aqui os sumários das obras do Projeto Ligados.com – Ciências
2º ANO O CICLO VITAL O CICLO VITAL DAS PLANTAS OS SERES VIVOS E O AMBIENTE ATIVIDADES REDE DE IDEIAS - UMA GRANDE INVENÇÃO
UNIDADE 2 OS ANIMAIS A ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS SEÇÃO ESPECIAL – DINOSSAUROS A REPRODUÇÃO DOS ANIMAIS ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – COMO FOI EXTINTO O PÁSSARO DODÔ? QUAL É A PEGADA? – PRESERVAÇÃO
UNIDADE 3 OS VEGETAIS AS PLANTAS SÃO SERES VIVOS AS PLANTAS RESPIRAM E SE ALIMENTAM GENTE QUE FAZ! – PLANTANDO UMA SEMENTE DE ABACATE ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – A AGRICULTURA SEMPRE EXISTIU?
UNIDADE 4 OS SERES HUMANOS OS SERES HUMANOS NASCEMOS E CRESCEMOS GENTE QUE FAZ! – CONVIVENDO COM AS MUDANÇAS ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – COMO SURGIU A VIDA HUMANA NA TERRA? QUAL É A PEGADA? – SUSTENTABILIDADE
UNIDADE 5 SAÚDE O CORPO E AS DOENÇAS PREVENINDO DOENÇAS ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – HIGIENE É SAÚDE! QUAL É A PEGADA? – SAÚDE
UNIDADE 1 Organizando os seres vivos em grupos Organizando os elementos da natureza Classificando os animais Animais vertebrados Gente que faz! – Vamos agrupar os seres vivos? Os peixes Os anfíbios Os répteis As aves Os mamíferos Atividades Rede de ideias – Bem debaixo dos nossos pés
CIÊNCIAS
UNIDADE 1 SERES VIVOS E AMBIENTE
3º ANO
UNIDADE 2 Conhecendo outros grupos de animais Animais invertebrados Seção especial – Invertebrados causadores de doenças Grupos de animais invertebrados Seção especial – A metamorfose dos insetos Atividades Rede de ideias – Vai um espetinho hoje? Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 3 Os alimentos Por que precisamos comer? Alimentos e nutrientes Gente que faz! – A conservação dos alimentos Alimentação saudável Saúde e má alimentação Atividades Rede de ideias – A história da feijoada Qual é a pegada? – Sustentabilidade
UNIDADE 4 Movimentos e sentidos
A MATÉRIA GENTE QUE FAZ! – CABE MAIS UM? GENTE QUE FAZ! – A MATÉRIA TEM MASSA A ENERGIA VEÍCULOS: MÁQUINAS MOVIDAS A ENERGIA ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – APAGÃO, O QUE É ISSO?
Os músculos e os ossos Seção especial – Representações do corpo humano Gente que faz! – A mochila ideal O cérebro e as sensações Gente que faz! – Como sentimos o sabor dos alimentos? Seção especial – Nem sempre é o que parece! Os órgãos dos sentidos Gente que faz! – A escola e a pessoa com deficiência física. Atividades Rede de ideias – Jogos Paralímpicos
UNIDADE 7 OS RECURSOS DA TERRA
UNIDADE 5 A água
UNIDADE 6 MATÉRIA E ENERGIA
O PLANETA TERRA GENTE QUE FAZ! – O MISTÉRIO DA ÁGUA A ÁGUA O AR O SOLO ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – EROSÃO
Os estados físicos da água Gente que faz! – Água quente ou fria: qual é melhor solvente? O ciclo da água Atividades Rede de ideias – Você come água? Qual é a pegada? – Cidadania
UNIDADE 8 NÓS E O PLANETA
Um recurso precioso Economizando água Gente que faz! – O quanto desperdiçamos de água Tratamento de água e de esgoto Atividades Rede de ideias – A água que você não vê Qual é a pegada? – Cidadania
O SER HUMANO E O AMBIENTE GENTE QUE FAZ! – ÁGUA É VIDA! ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – COMO É FEITO UM TELEFONE CELULAR? QUAL É A PEGADA? – CONSUMO
BIBLIOGRAFIA MATERIAL COMPLEMENTAR MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
UNIDADE 6 Água para todos
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UNIDADE 7 O céu Como estudamos o céu? O Sistema Solar Os movimentos da Terra Gente que faz! – Vamos observar? A Lua Os dias e as noites Atividades Rede de ideias – A astronomia da bandeira brasileira
UNIDADE 8 O lixo Lixo e decomposição Lixo: problemas e soluções Reciclagem dos materiais Gente que faz! – Decomposição de materiais no solo Atividades Rede de ideias – Um rap diferente Qual é a pegada? – Consumo consciente
Bibliografia Material Complementar Manual do Professor – Orientações Didáticas
4º ANO UNIDADE 1 As plantas As plantas se alimentam A fotossíntese Gente que faz! – Germinação das sementes de feijão Reprodução dos vegetais Gente que faz! – Os frutos de uma mesma planta são todos iguais? Atividades Rede de ideias – De onde veio o que você come?
UNIDADE 2 Os seres vivos se relacionam
Gente que faz! – Medindo a frequência cardíaca O sistema urinário Organização e funcionamento do corpo humano Seção especial – A desidratação Atividades Rede de ideias – Doação de órgãos e tecidos
UNIDADE 5 A matéria e suas transformações O que é matéria? Gente que faz! – Massa e volume Flutua ou afunda? Gente que faz! – Flutua ou afunda na água? A matéria sofre transformações Os seres vivos e as transformações químicas Gente que faz! – Maçãs desidratadas Atividades Rede de ideias – O pão de cada dia
UNIDADE 6 Calor e luz Energia Calor Gente que faz! – Atividade 1: A chave e o cadeado Gente que faz! – Atividade 2: Como encher um balão sem assoprá-lo Condutores e isolantes térmicos Gente que faz! – Teste da capacidade isolante de diferentes materiais Seção especial – Como funciona uma garrafa térmica? Luz Gente que faz! – Testando o trajeto da luz A luz e as cores Gente que faz! – Enxergando as cores da luz Atividades Rede de ideias – Como funciona um termômetro? Qual é a pegada? – Economia
UNIDADE 7 O solo e o ar
A cadeia alimentar Os seres decompositores Gente que faz! – O fermento e a decomposição Outras relações ecológicas Seção especial – A sociedade dos cupins Atividades Rede de ideias – A lenda da gralha-azul Qual é a pegada? – Equilíbrio
Solo Gente que faz! – Conhecendo diferentes tipos de solo Ar Seção especial – Aquecimento global Atividades Rede de ideias – E se a temperatura subir? Qual é a pegada? – Lixo espacial
UNIDADE 3 A digestão e a respiração
UNIDADE 8 Biomas brasileiros
Os alimentos A digestão e o sistema digestório As funções do sistema digestório Gente que faz! – Atividade 1: A mastigação Gente que faz! – Atividade 2: A digestão dos lipídios A respiração e o sistema respiratório Seção especial – Simulando a respiração As trocas gasosas Atividades Rede de ideias – A gordura trans Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 4 A circulação e a excreção O sistema cardiovascular O coração e a circulação do sangue
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Biomas do Brasil Amazônia Cerrado Mata Atlântica Caatinga Pantanal Pampa Atividades Rede de ideias – Arte e ambiente
Bibliografia Manual do Professor – Orientações Didáticas
UNIDADE 1 Os sentidos e o sistema nervoso Os sentidos Olfato e gustação Gente que faz! – Cansando o olfato Visão, audição e equilíbrio Gente que faz! – Sons, tato e imagens O sistema nervoso Neurônios e impulsos nervosos Atividades Rede de ideias – O cérebro no mundo digital
UNIDADE 2 A organização do corpo humano Organização do corpo As células e os tecidos Seção especial – As células Os órgãos e os sistemas Processos vitais Seção especial – Os limites do corpo humano Os hormônios Atividades Rede de ideias – Quando as células perdem o controle Qual é a pegada? – Inclusão
UNIDADE 3 Eletricidade e magnetismo A eletricidade Cargas elétricas O movimento das cargas elétricas Gente que faz! – Gerando eletricidade com limões Seção especial – Perigo: choque elétrico O magnetismo Gente que faz! – Fazendo uma bússola Eletromagnetismo Atividades Rede de ideias – Os raios Qual é a pegada? – Economia
UNIDADE 4 Forças e movimentos Movimentos Medindo movimentos Forças e movimentos Gente que faz! – A força de atrito Para cada ação, uma reação Gravidade e peso Gente que faz! – O paraquedas e a queda livre Atividades Rede de ideias – Forças e movimentos em um automóvel
UNIDADE 5 A imensidão do Universo O Universo O Sistema Solar Geocentrismo e heliocentrismo A rotação: dias e noites A translação: estações do ano Gente que faz! – Calculando a escala das distâncias entre os planetas O Sol e a energia na Terra Atividades Rede de ideias – Os fusos horários
UNIDADE 6 Vivendo em equilíbrio com o planeta A população mundial Principais problemas ambientais Seção especial – Plantando árvores A biodiversidade em perigo O desenvolvimento sustentável Soluções para o lixo Educação ambiental Atividades Rede de ideias – População e desenvolvimento sustentável Qual é a pegada? – Sustentabilidade
CIÊNCIAS
5º ANO
UNIDADE 7 Evolução da vida A transformação da Terra Os seres vivos e seus ancestrais Os fósseis Seção especial – De onde viemos? A seleção natural A seleção artificial Gente que faz! – Caçando borboletas Atividades Rede de ideias – Conhecendo a histÓria da Terra
UNIDADE 8 Reprodução humana A adolescência O sistema genital A fecundação A gestação O desenvolvimento do bebê Seção especial – Nós e nossos pais Atividades Rede de ideias – O que é acne? Qual é a pegada? – Ambiente
Bibliografia Manual do Professor – Orientações Didáticas
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Projeto
Interfoto/Latinstock
Confira a partir daqui uma amostra do conteúdo da obra do Projeto Ligados.com Ciências – 3o ano, Unidade 3.
Unidade 3
Os alimentos
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3º ANO, UNIDADE 3 Ratatouille, direção de Brad Bird. EUA, 2007. Se possível, exibir a animação, ou trecho dela, em sala de aula.
Converse com os colegas e responda às questões.
1. Qual é a profissão do rapaz que aparece na imagem?
O rapaz é um cozinheiro. Orientar os alunos a perceber que as pessoas cozinham em suas casas por necessidade ou por lazer, mas também podem fazer isso profissionalmente, como no caso de cozinheiros e chefs de restaurantes. Resposta pessoal. Reforçar com a classe a orientação de que crianças nunca devem cozinhar sem a supervisão de adultos, pois na cozinha há vários objetos que podem causar acidentes.
2. Vocês já cozinharam? O que prepararam? Quem os ajudou?
3. O ratatouille é um prato típico de algumas regiões da França, feito com
legumes como berinjela, pimentão, tomate e abobrinha. No Brasil também há diversos pratos típicos. Cite um prato típico brasileiro. as respostas podem variar dependendo da região brasileira considerada. incentivar a classe a citar também os ingredientes dos pratos mencionados. as respostas podem ser analisadas depois, no momento em que estudarem os grupos de alimentos.
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Por que precisamos comer? Resposta pessoal. Os alunos podem ter diferentes ideias sobre a importância dos alimentos. eles podem dizer que é para crescer e ficar fortes, por exemplo. Usar as respostas dadas pelos alunos para iniciar a conversa sobre a importância dos alimentos para o organismo. explicar que é deles que retiramos as substâncias necessárias para o funcionamento do corpo, além da energia que usamos para estudar, brincar, falar etc.
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Como você responderia à pergunta do título? Todo ser vivo precisa de uma fonte de energia para sobreviver, crescer e realizar suas atividades. Para os animais, essa fonte de energia são os alimentos. Além de energia, os alimentos fornecem substâncias que utilizamos para crescer, reparar machucados, evitar doenças e manter o corpo funcionando. A energia que os alimentos fornecem é medida em quilocalorias, cujo símbolo é kcal. Quantidade de quilocalorias de alguns alimentos 190 kcal 150 kcal
150 120 kcal
100 70 kcal
50 15 kcal
15 folhas de alface
1 banana-nanica
1 copo de leite integral
Rita Barreto
Thinkstock/Getty Images
Fernando Favoretto/ Criar Imagem
Thinkstock/Getty Images
0
1 pão francês
Alimentos
Thinkstock/Getty Images
Quantidade de quilocalorias
200
1 ovo frito
Elementos não representados em proporção de tamanho entre si.
Fonte: Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira.pdf>. Acesso em: junho de 2013.
Como você viu, alguns alimentos fornecem mais energia que outros. Isso não significa que devemos comer apenas os que fornecem mais energia. Uma dieta saudável é formada por alimentos variados.
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a alimentação saudável será estudada nas próximas páginas. neste momento, conversar com a classe para levantar os conhecimentos prévios sobre o assunto.
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Uma pessoa adulta precisa, em média, de 2 000 kcal a 2 500 kcal por dia. Dependendo da pessoa, esse valor pode ser muito diferente. Os atletas e os trabalhadores que movimentam muito o corpo precisam de mais energia que as pessoas que fazem poucas atividades físicas.
[...] Os atletas queimam quilocalorias em abundância. Um ciclista de elite [profissional] [...] usa quase 5 900 kcal por dia, triatletas consomem 4 800 kcal, jogadores de futebol profissionais frequentemente gastam 1 500 kcal por dia apenas treinando, e correr uma maratona requer cerca de 3 400 kcal. Trabalhadores fisicamente ativos, como os lenhadores, usam quantidades semelhantes. Em contraposição, um telemaníaco que passa o dia no sofá só precisa de 1 500-2 000 kcal diárias (mas frequentemente ingere muito mais). Frances M. Ashcroft. A vida no limite: a ciência da sobrevivência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 191.
3º ANO, UNIDADE 3
1. Leia e responda.
Este texto pode antecipar a discussão sobre os principais problemas associados à má alimentação, que serão tratados posteriormente nesta unidade. Use-o para promover um debate e levantar os conhecimentos prévios dos alunos.
■ De acordo com o texto, escreva a quantidade média de quilocalorias
que cada pessoa das fotografias precisa consumir diariamente. A John Berry/Getty Images
Corbis RF/DIOMEDIA
B
Ciclista profissional.
Pessoa sedentária.
5 900 kcal por dia.
1 500 a 2 000 kcal por dia.
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Alimentos e nutrientes Você já viu a tabela nutricional nas embalagens de alimentos? O que significam aqueles nomes todos na tabela?
iniciar a conversa sobre a composição dos alimentos. explicar que os nutrientes são substâncias presentes nos alimentos e podem ser de diversos tipos.
Os nutrientes são substâncias presentes nos alimentos usados para o crescimento e o funcionamento do corpo. Os tipos de nutrientes são os carboidratos, os lipídios, as proteínas, as apresentamos uma explicação simplificada das funções dos nutrientes no organismo. Há ouvitaminas e os minerais. tras funções, que serão vistas posteriormente, quando os alunos tiverem mais pré-requisitos
Carboidratos
Onde eu encontro? Em pães, massas, cereais, farinha, batata, mandioca, entre outros alimentos. Como são utilizados pelo organismo? São fonte de energia para as atividades do corpo.
Maximilian Stock Ltd./Photolibrary/ Getty Images
Maximilian Stock/The food passionates/Corbis/Latinstock
para compreendê-las.
Lipídios
Imagemore Co., Ltd./Corbis/ Latinstock
Onde eu encontro? Em óleos, manteiga, algumas sementes, gordura animal, entre outros. Como são utilizados pelo organismo? São fonte de energia para as atividades do corpo e compõem algumas estruturas.
Proteínas
Onde eu encontro? Em carnes, ovos, feijão, soja, leite, queijo, lentilha, entre outros. Como são utilizadas pelo organismo? São utilizadas pelo corpo para crescer e reparar estruturas desgastadas e machucadas.
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3º ANO, UNIDADE 3
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Embora não contenha nutrientes, a água é importante para diversas funções do organismo. Devemos beber água várias vezes ao dia.
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Vitaminas e minerais
Onde eu encontro? No leite, nas frutas, nas hortaliças, entre outros. Como são utilizados pelo organismo? São essenciais para o bom funcionamento do corpo e para a prevenção de doenças.
1. Observe a refeição e indique os principais nutrientes que cada alimento Thinkstock/Getty Images
fornece. Macarrão: Carboidratos.
Bolinhos de carne com molho de tomate: Proteínas, lipídios, vitaminas e minerais.
Macarrão com molho de tomate e bolinhos de carne.
2. Destaque a página 157 do Material Complementar. Nela, liste os alimentos que você comeu em sua última refeição. Troque de folha com um colega e escreva os nutrientes presentes na refeição dele. Resposta pessoal.
Comentar que um alimento pode conter mais de um tipo de nutriente, mas consideramos sempre o que está em maior quantidade. Por exemplo, o leite é rico em proteínas, mas também contém lipídios, vitaminas e minerais.
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Gente que faz!
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A conservação dos alimentos Existem várias técnicas de conservação de alimentos. Essas técnicas são usadas para evitar ou retardar a ação de microrganismos, não permitindo que os alimentos estraguem com facilidade. Assim, eles mantêm o valor nutritivo por mais tempo. A salga e o resfriamento são exemplos dessas técnicas. Materiais
Resfriar os alimentos é uma técnica de conservação muito comum.
■
1 colher (das de sopa)
■
Geladeira
■
Caldo de carne (preparado por um adulto)
■
Sal
■
Caneta
■
Três copos plásticos transparentes
■
Etiquetas adesivas
Ver a receita de caldo de carne caseiro no Manual do Professor.
Espera-se que os alunos associem a refrigeração e a salga como métodos de conservação de alimentos. Por isso, o copo 3 deverá apresentar sinais de que está estragado, como o aparecimento de bolor. Caso a escola disponha de uma geladeira para o procedimento, pode-se preparar uma quantidade de os copos de 1 a 3, usando as etiquetas. caldo de carne para todos os alunos. Nesse caso, é possível trabalhar em duplas ou grupos, desde que a mesma quantidade de caldo de carne nos três copos. os copos sejam identificados. Garantir um local seguro para repouso dos copos que ficarão fora da geladeira.
1. Numere 2. Despeje
1
2
Marcio Luiz de Castro
Procedimentos
3
3. No copo 1, adicione 2 colheres de sal. Misture bem e mantenha o copo fora da geladeira. 4. No copo 2, não adicione nada e o mantenha na geladeira. 5. No copo 3, não adicione nada e o mantenha fora da geladeira, próximo ao copo 1. 6. Anote o dia de início do experimento:
. Em qual dos copos o caldo de
carne vai apresentar sinais de que está estragado após 5 dias? Anote isso também: . 7. Deixe os copos em repouso por cerca de 5 dias. 8. Depois desse tempo, observe os copos.
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1 A hipótese que você anotou no primeiro dia do experimento se confirmou? Resposta pessoal.
sim
não
2 Qual foi o resultado do experimento? O que aconteceu com o alimento que estava em cada copo?
espera-se que os alunos percebam a formação de bolor apenas no copo 3.
3º ANO, UNIDADE 3
Copo 1: Copo 2: Copo 3:
3 A que conclusão foi possível chegar? Assinale a alternativa correta. Apenas o sal ajuda a conservar o alimento.
auxiliar os alunos a associarem a conservação dos alimentos com a não proliferação de microrganismos sobre eles, no caso, a formação do bolor no caldo de carne.
Apenas o resfriamento ajuda a conservar o alimento.
x
Nem a adição do sal nem o resfriamento são técnicas que ajudam a conservar os alimentos. A adição de sal e o resfriamento são técnicas que ajudam a conservar o alimento.
4 Em certos alimentos industrializados, além da data de validade, é possível observar o prazo para o consumo após a embalagem ser aberta. Por que é importante respeitar o prazo de consumo descrito nas embalagens dos alimentos? Resposta pessoal.
explicar que, após aberta a embalagem, os alimentos entram em contato com os microrganismos presentes no ar. Respeitar o prazo de consumo garante que o alimento seja consumido em bom estado de conservação.
5 O professor vai dividir a classe em dois grupos. Cada grupo pesquisará um dos temas a seguir. ■
Como as pessoas conservavam os alimentos antes da invenção da geladeira?
■
Como funciona a conservação dos alimentos nas embalagens a vácuo?
a) Com o seu grupo, pesquisem informações sobre o tema em revistas, jornais ou na internet. b) No dia marcado pelo professor, troquem informações e anotem no caderno as que acharem mais interessantes.
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Alimentação saudável ■
■
O que é uma dieta saudável? Resposta pessoal. Faça uma lista dos alimentos que você acha que fazem parte de uma alimentação saudável e veja, com os colegas, se há Resposta pessoal. Uma sugestão é anotar os alimentos menciosemelhanças entre as escolhas. nados pelos alunos na lousa e dividi-los em industrializados e
naturais. explicar que, se a pessoa não tiver nenhuma restrição médica, é possível comer de tudo, porém com moderação. O que geralmente causa problemas à saúde é o consumo em excesso de certos alimentos, como embutidos e doces.
É verdade: alimentar-se bem é importante para ter saúde e prevenir doenças. Para isso, devemos ingerir todos os nutrientes em quantidades adequadas. Para orientar as pessoas a ter uma dieta saudável, foi criada a pirâmide alimentar. Essa pirâmide mostra alimentos dos diferentes grupos, quantidades sugeridas e a importância das atividades físicas.
Como é uma representação gráfica, a pirâmide alimentar pode ser trabalhada com a disciplina de Matemática. É importante salientar que há diferentes propostas de pirâmide alimentar; a apresentada aqui é apenas uma delas.
Grupo dos óleos e das gorduras (2 porções diárias).
Grupo dos açúcares, das balas, dos chocolates e dos salgadinhos (evitar ou consumir com moderação).
Grupo das carnes e dos ovos (2 porções diárias).
Grupo das leguminosas (1 porção diária).
Grupo das hortaliças (3 porções diárias).
Grupo do leite, do iogurte e do queijo (3 porções diárias).
Grupo das frutas e dos sucos de frutas (3 porções diárias).
Ligia Duque
Grupo dos cereais, dos pães, das raízes e dos tubérculos (8 porções diárias). Ing
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física
Esquema simplificado. Os elementos não foram representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
Elaborado com base em: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Guia de bolso do consumidor saudável. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/alimentos/rotulos/guiadebolso.pdf>. Acesso em: junho de 2013. (As porções foram indicadas com base em uma dieta de 2 500 kcal/dia.) Ver mais informações no Manual do Professor.
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1. Leia a tabela e responda à questão.
Biscoito recheado de chocolate (100 gramas)
Abobrinha (100 gramas)
Fornecimento de energia
472 quilocalorias
19 quilocalorias
Proteínas
7 gramas
1 grama
Lipídios
20 gramas
não contém
Carboidratos
70 gramas
4 gramas
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Thinkstock/Getty Images
Alimento
Fonte: Taco (Tabela brasileira de composição dos alimentos). 4. ed. 2011. Disponível em: <www.unicamp.br/nepa/taco>. Acesso em: junho de 2013. (Os valores foram aproximados para efeitos didáticos.)
■ Qual alimento deve ser consumido com moderação? Justifique, uti-
lizando dados da pirâmide alimentar. O biscoito recheado pertence ao grupo dos doces, que devem ser consumidos com moderação ou evitados.
Thinkstock/Getty Images
2. Uma pessoa comeu um sanduíche com 2 fatias de pão, queijo, presunto, alface e tomate. De acordo com a pirâmide alimentar, essa pessoa ingeriu alimentos de quais grupos? a pessoa ingeriu alimentos do grupo dos cereais, pães, raízes e tubérculos (pão); do grupo das hortaliças (alface e tomate); do grupo do leite, do iogurte e do queijo (queijo); e do grupo das carnes e dos ovos (presunto).
■ Quais são os principais nutrientes que essa refeição forneceu? Principais nutrientes dessa refeição: carboidratos (pão); vitaminas e minerais (alface e tomate); proteínas e lipídios (queijo e presunto).
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Saúde e má alimentação Você sabe o que significa obesidade? Resposta pessoal. a leitura do texto a seguir poderá ajudar os alunos a elaborar o conceito.
1. Leia o texto que trata de uma visita do menino Rubinho ao médico. — Doutor, o que é obesidade infantil? — Rubinho, é uma doença que faz a criança estar muito acima do seu peso ideal. Isso pode acontecer por vários motivos: alimentação errada, falta de exercício, tendência familiar, algum órgão que não está funcionando bem, algum problema psicológico. A obesidade infantil tem cura, depende de a criança se esforçar, não desistir, mesmo depois de algumas escorregadas, estar sempre tentando mudar, pra ter mais saúde. Depende também da colaboração da família, da cozinheira da casa, dos amigos... O importante, Rubinho, é que a medicina já provou que estar gordinho ou gordinha não é malandragem da criança, coisa de quem é guloso e pronto. É preciso descobrir a causa. Por que ela está engordando, o que faz com que a pessoa esteja comendo muito ou errado. Se a obesidade não for tratada, pode trazer muitos problemas [...].
explicar a “tendência familiar” à obesidade: se os pais são obesos, é provável que os filhos tenham maior ten- Leonor Corrêa. De cara com o espelho. São Paulo: Moderna, 2003. p. 47. dência a serem obesos. essa expressão também envolve os hábitos alimentares da família, que, em geral, são assimilados pelos filhos.
■ Dê dois conselhos para ajudar Rubinho a prevenir a obesidade
infantil.
exemplos de respostas: alimentar-se corretamente, priorizando alimentos saudáveis, sem muita gordura ou açúcar; praticar atividades físicas; consultar um profissional da saúde que possa dar orientações sobre alimentação equilibrada.
A obesidade é uma doença causada principalmente pela alimentação inadequada e pela falta de atividades físicas. Outro problema de saúde causado pela alimentação inadequada é a desnutrição. Quando uma pessoa não ingere todos os nutrientes necessários, ou os ingere em quantidade insuficiente para o bom funcionamento do corpo, ela pode ficar desnutrida. A desnutrição provoca fraqueza e pode matar.
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Muitas pessoas ainda morrem de desnutrição no mundo. Isso acontece, principalmente, porque há desigualdade social: enquanto algumas pessoas têm muito alimento, outras não conseguem comprar ou produzir comida suficiente para se manter.
2. Leia o texto, analise os dados e responda às questões.
3º ANO, UNIDADE 3
Desperdício de alimentos Por ano, o Brasil desperdiça muita comida. Frutas e hortaliças estragam na plantação, na colheita, no transporte ou nas lojas. Além disso, alimentos apodrecem nos supermercados, nas feiras, nos restaurantes ou na geladeira de nossas casas. discutir formas de evitar o desperdício de alimentos em casa, na escola, nas compras, no restaurante etc.
A cada 100 alimentos... informar o valor nutritivo de alimentos que, em geral, não são aproveitados (como folhas, talos e cascas) e retomar o significado de termos como dieta saudável, nutrientes e quilocalorias.
... 1 é desperdiçado na venda. ... 8 são desperdiçados no transporte e/ou no armazenamento. ... 15 são desperdiçados na indústria. ... 20 são desperdiçados na colheita. ... 20 são desperdiçados na culinária e nos hábitos alimentares.
Elaborado com base em: Instituto Akatu. A nutrição e o consumo consciente. p. 45. Disponível em: <www.akatu.org.br/Content/Akatu/Arquivos/file/nutricao(2).pdf>. Acesso em: junho de 2013.
a) A cada 100 alimentos, quantos, no total, são desperdiçados no Brasil? auxiliar os alunos a compreender que, para se chegar a esse resultado, foi feita uma soma de todos os quadra64. dinhos pintados da malha quadriculada.
b) A cada 100 alimentos, quantos são aproveitados? 36.
auxiliar os alunos a compreender que, para se chegar a esse resultado, foram contados os quadradinhos em branco da malha quadriculada, que representam alimentos que não foram desperdiçados.
c) No Brasil, a maior parte dos alimentos produzidos é desperdiçada ou aproveitada? a maior parte dos alimentos é desperdiçada.
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Atividades. 1. Escreva os principais nutrientes fornecidos por cada grupo de alimentos. Grupo dos cereais, dos pães, das raízes e dos tubérculos
Carboidratos.
Grupo das hortaliças e grupo das frutas e dos sucos de frutas
Vitaminas e minerais.
Grupo das carnes e dos ovos e grupo das leguminosas
Proteínas.
Grupo dos óleos e das gorduras
Lipídios.
x
Thinkstock/Getty Images
Renato Soares/Pulsar Imagens
2. Assinale a fotografia que mostra maior gasto de energia pela(s) criança(s).
Espera-se que os alunos assinalem a fotografia da esquerda, pois mostra crianças correndo, ou seja, movimentando muito mais o corpo em comparação à criança sentada da outra fotografia.
■ Justifique sua escolha.
3. Circule no texto abaixo duas substâncias presentes no arroz integral que o fazem mais saudável que o arroz branco.
O arroz integral é diferente do arroz branco: é mais escurinho, contém mais vitaminas e muita gente acha que é mais gostoso. O arroz integral contém muitas fibras. As fibras não são nutrientes, mas são importantes para o bom funcionamento do intestino, porque facilitam a eliminação das fezes. ■ Em sua casa as pessoas consomem alimentos integrais, ricos
em fibras? Quais?
Resposta pessoal. Podemos citar farinha integral e pães integrais, por exemplo.
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4. Ao caminhar por 20 minutos, gastamos cerca de 100 kcal. Quanto
b)
Suco de abacaxi (1 copo): 100 kcal. 20 minutos de caminhada.
3º ANO, UNIDADE 3
a)
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
tempo de caminhada, aproximadamente, deveríamos fazer para gastar a Se desejar, fazer conexões com a disciplina de Matemática ao calcular o tempo neenergia destes alimentos? cessário de caminhada para consumir o valor calórico dos alimentos apresentados.
Biscoito recheado (2 unidades): 150 kcal. 30 minutos de caminhada.
c)
Maçã (1 unidade): 50 kcal. 10 minutos de caminhada. Elementos não representados em proporção de tamanho entre si.
Fonte dos dados: Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília, 2005. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/05_1109_M.pdf>. Acesso em: julho de 2013. (Os valores foram aproximados para efeitos didáticos.)
5. Converse com os colegas e o professor sobre a afirmação. Comer somente alimentos muito calóricos não garante uma boa alimentação. ■ Ela é verdadeira ou falsa? Explique.
Utilizando os exemplos do exercício anterior, levar os alunos a perceber que os alimentos menos calóricos podem ser mais saudáveis e nutritivos que os mais calóricos.
Ampliando horizontes... livro Sabores da América, de Ana María Pavez e Constanza Recart, SM. Conheça a história e curiosidades sobre o cultivo e o consumo de vários alimentos que eram produzidos apenas nas Américas, até o século XV. O livro permite trabalhar a história e o local de origem de diversos alimentos, como a pimenta, o chocolate e o amendoim.
filme Ratatouille, de Brad Bird. Disney Pixar, 2007. Ao conhecer Linguini, funcionário de um importante restaurante em Paris, o ratinho Rémy pôde realizar o sonho de ser um chef de cozinha. O filme é uma maneira interessante de iniciar a conversa sobre alimentos e alimentação saudável.
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A história da feijoada Sublinhe no texto as duas teorias que explicam a origem da feijoada.
Feijão-preto, pedacinhos de carne de porco, tempero. A feijoada, um dos pratos mais importantes da culinária brasileira, tem uma origem incerta. A versão mais aceita, como a defendida pela historiadora Elda Romio em “Brasil 1500-2000: 500 anos de sabor”, é que a receita foi elaborada pelos escravos com os restos de porco que sobravam da cozinha dos senhores de engenho. [...] Outra linha de pensamento defende que a feijoada é uma variação de pratos europeus que se baseiam na mistura de feijão e pedaços de carne. O escritor Luís da Câmara Cascudo afirma, no livro “História da Alimentação no Brasil”, que a união de legumes, verduras e carnes vem dos tempos do Império Romano. [...] Segundo ele, o costume veio para o Brasil com os portugueses e foi adaptada pelos negros com o uso do feijão-preto. [...] Adriana Franzin. Conheça a história e uma receita da famosa feijoada. Disponível em: <www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2012/11/conheca-ahistoria-e-uma-receita-da-famosa-feijoada>. Acesso em: junho de 2013.
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Incerto: de que não se tem certeza; em que há dúvida. Senhor de engenho: dono da propriedade (engenho) e dos escravos que trabalhavam nela. José Dias/Opção Brasil Imagens
1
A feijoada é um prato bastante conhecido na cultura brasileira.
Explicar aos alunos que uma teoria diz que a feijoada foi uma invenção dos escravos e que a outra teoria defende que foi uma variação de pratos europeus, trazidos pelos portugueses e adaptados pelos negros.
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2
Complete a cruzadinha seguindo as pistas.
1
Leguminosa que dá nome à feijoada.
4
Devemos comer 3 porções ao dia.
2
Carne de um animal.
5
Podemos comer na salada ou cozidas.
3
O que se põe na comida para dar gosto.
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Complete os quadros dos ingredientes que compõem a feijoada escrevendo os grupos da pirâmide alimentar a que cada um pertence.
Couve Laranja
5
R
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Farinha de mandioca
4
E
Grupo dos cereais, dos pães, das raízes e dos tubérculos.
Feijão-preto
Grupo das leguminosas.
Grupo das hortaliças. Grupo das frutas e dos sucos de frutas.
Carne de porco
Grupo das carnes e dos ovos.
Resposta pessoal.
Com um colega, pensem na seguinte questão: Seria saudável comer feijoada todos os dias, no almoço e no jantar? Expliquem.
A intenção é que os alunos reconheçam que uma alimentação saudável deve ser variada e equilibrada. Embora a feijoada tenha diversos ingredientes que compõem os grupos da pirâmide alimentar, é um alimento calórico e não deve ser consumido em excesso. Relembrar que moderação é uma das palavras-chave para manter a saúde.
Retome a leitura do texto e responda: Você acha que a cultura de outros povos pode influenciar nossos hábitos alimentares? Espera-se que o aluno compreenda que temos influências alimentares de outros povos, como portugueses, Por quê? africanos, indígenas, italianos, japoneses etc.
Se desejar, anote na lousa os pratos e os respectivos povos ligados a eles. Seria interessante apoiar essas informações em um planisfério ou globo terrestre, mostrando aos alunos o local de origem de cada povo citado.
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peg AdA
QUAL É A sustentabilidade
?
Na atividade final desta seção, sugere-se uma pesquisa para ser feita em casa. Se possível, solicitar a pesquisa antes de trabalhar a seção.
Alimentação sustentável
Você aprendeu o que é uma alimentação saudável. E alimentação sustentável, você sabe o que é? Geração: no contexto em que Ser sustentável significa utilizar os recursos aparece aqui, são os filhos e netos das pessoas que existem hoje no da Terra de forma que eles não faltem para nós mundo. nem para as próximas gerações. Os alimentos também são recursos naturais; então, confira algumas ideias para uma alimentação sustentável.
Compre na safra Conhecer o tempo de colheita (chamado safra) traz vantagens: os alimentos são mais baratos e usam menos agrotóxico, água e fertilizantes.
Biry Sarkis
Conheça a origem dos alimentos Se puder, compre alimentos que são produzidos perto da sua casa. Comida que vem de longe precisa ser transportada, e você já sabe: no transporte é preciso combustível e, quanto mais combustível, mais poluentes.
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1. Em grupo com mais dois colegas, escolham um alimento considerado saudável e sustentável. Criem uma propaganda para esse alimento, que será “veiculada” em um cartaz no mural da sala ou no blog da classe.
2. Em casa, converse com uma pessoa mais velha e pergunte a ela sobre: ■ formas de evitar o desperdício de alimentos;
3º ANO, UNIDADE 3
■ maneiras de aproveitar sobras de comida; ■ receitas com talos, folhas e cascas de alimentos.
a) Traga essas informações para a classe e compartilhe com os colegas. b) Vocês poderão fazer um caderno de receitas com as várias ideias sugeridas. Que tal presentear alguém da família com esse caderno? A produção do caderno de receitas pode ser feita em conjunto com a disciplina de Língua Portuguesa. Pode-se aproveitar esta atividade para promover uma coleta de dados em aula. Pedir aos alunos que tragam recortes de jornais com notícias sobre desperdício de alimentos ou fome no Brasil. Comentar as notícias em classe.
Prefira alimentos naturais Alimentos industrializados, além de caros, podem conter substâncias prejudiciais à saude, como conservantes. Eles também têm embalagens demais: saquinhos, caixas, papéis... Uma alimentação sustentável é rica em alimentos não processados, como frutas, hortaliças e cereais.
Não desperdice É sempre bom ver o que já existe na geladeira e na despensa para não comprar o que não precisa. Jogar comida fora, nem pensar! Bata um papo com a pessoa responsável pelas compras na sua casa.
Pesquise receitas diferentes Que tal pesquisar e aprender receitas que aproveitam cascas, talos e outras partes do alimento que seriam jogadas no lixo? Aproveitar é economizar recursos da Terra.
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FIA A R G O GE M O C . LIGADOS Autores:
Angela Rama Mestre em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Bacharel e licenciada em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Professora das redes particular e pública de ensino.
Marcelo Moraes Paula Bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor das redes particular e pública de ensino.
180
Exploração do conhecimento prévio Os capítulos apresentam questões iniciais que criam oportunidades para o aluno pensar sobre o assunto a ser tratado e relacioná-lo com suas vivências e conhecimentos, além de trocar ideias com os colegas. Ligados.com Geografia, 2º ano, p. 74-75 Capítulo 2
Os profissionais da escola
Informar aos alunos que os nomes dados a cada atividade profissional podem variar de acordo com a região ou com a escola. Assim, por exemplo, em algumas escolas, o faxineiro é chamado de servente ou auxiliar de limpeza, o inspetor é chamado de bedel. Explicar também que essas profissões podem ser exercidas tanto por homens quanto por mulheres, inclusive a de porteiro de escola e a de responsável pela limpeza. Além disso, algumas escolas podem não ter porteiro, mas há o zelador e o bedel, por exemplo.
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Rita Barreto
c) É a responsável pela documentação de alunos, funcionários e professores. t
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GEOGRAFIA
Colégio na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2009.
Que profissionais trabalham na escola em que você estuda? Quais são as principais atividades que cada um deles realiza? Cada profissional que trabalha na escola exerce uma função muito importante para o desenvolvimento das atividades escolares.
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Ilustrações: JLH
d) Organiza e controla os livros da biblioteca e auxilia os alunos em pesquisas.
Conversar com os alunos sobre a importância de cada profissional que trabalha na escola. Ajude-os a identificar os profissionais da escola e a função que desempenham.
1. Substitua os símbolos por letras para descobrir quem são alguns dos F
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Escola particular na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2012.
b) É responsável pelo ensino e pela aprendizagem dos alunos. P
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Escola estadual na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2010.
Fernando Favoretto/Criar Imagem
a) É a principal responsável pela administração da escola.
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e) Controla e organiza a entrada e a saída dos alunos, e das demais pessoas na escola. P
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Colégio na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2009.
Escola indígena no bairro de Parelheiros, na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2010.
2. Que outros profissionais há na escola?
Sugestão: coordenador, merendeira, vice-diretora, faxineiro, entre outros.
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Ilustrações: JLH
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Thinkstock/Getty Images
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Fernando Favoretto/Criar Imagem
profissionais que trabalham na escola.
UNIDADE 5 A produção no campo
A imagem maior mostra alguns produtos utilizados como alimentos ou fabricados pela indústria. As imagens pequenas mostram, respectivamente, da esquerda para a direita, plantação de algodão, galinha, feijão e trigo.
Converse com os colegas e o professor sobre as questões.
1. Que alimentos aparecem nessa imagem?
Arroz, feijão, frango assado, salada de folhas e tomate, suco e farinha.
2. A origem desses alimentos é a cidade ou o campo? O campo.
3. A toalha de mesa é um produto fabricado a partir da transformação de qual matéria-prima?
Ela é fabricada a partir do algodão.
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Apresentação dos conteúdos 30/06/14 15:21
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Os temas são apresentados em dupla de páginas para que a relação entre os conteúdos seja evidenciada.
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gente que faz!
Agora observe este mapa turístico muNicípio De JoiNville Daniel Klein
as direções nos mapas Todos os mapas devem ter uma rosa dos ventos ou uma seta indicando a direção norte no espaço representado. Observe o mapa.
Mirante Parque ecológico
Se necessário, esclarecer para os alunos o significado de cada sigla da rosa dos ventos: N (Norte), S (Sul), L (Leste) e O (Oeste).
Morro Boa Vista
01 012 M PROG4
Arena Joinville
gloRiNha e muNicípios viziNhos – Rio grande do sul Fórum
Sonia Vaz
51° O
Igreja da Paz
Taquara
Trabalho com a cartografia
Santo Antônio da Patrulha
Glorinha Gravataí
Rodoviária
30° S
A coleção apresenta uma proposta organizada e gradual de alfabetização cartográfica, com atividades reflexivas e práticas para o desenvolvimento dos conceitos.
Viamão
N O
BR 101 L
S 0
11 km
22 km
Lagoa dos Patos
Fonte: Mapa feito com base em GuiaSul Editora Turística, 22. ed., 2010/2011. Mapa pictórico no qual não são seguidas as convenções cartográficas. No mapa turístico de Joinville, a preocupação é representar os elementos mais importantes para o turismo no município.
Fonte: Vera Caldini e Leda Ísola. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 90.
1
Observe que nesse mapa a rosa dos ventos indica que a direção norte está para cima. Portanto, ao norte de Glorinha está o município de Taquara. Em que direção se encontram os outros municípios?
2
Observe o mapa da página 11 e responda às perguntas. a) O que se encontra a leste do Rio Grande do Sul? O Oceano Atlântico.
3
Sul: Viamão; leste: Santo Antônio da Patrulha; oeste: Gravataí.
4
b) Que estado faz limite com o Rio Grande do Sul? Esse trecho está ao Catarina. Está ao norte do Rio Grande norte ou ao sul do Rio Grande do Sul? Santa do Sul. c) Que estado faz limite com o Piauí ao sul?
Nesse mapa, a direção norte está voltada para qual lado? A direção norte está voltada para a esquerda.
Como você viu, nem todo mapa tem o norte voltado para cima. A direção norte também pode estar voltada para baixo, para a direita ou para a esquerda do mapa. Observe o mapa desta página novamente e responda às perguntas no caderno. Se uma pessoa está no Fórum de Joinville, que direção ela deverá tomar para: a) chegar à rodovia BR 101? Oeste.
Bahia.
b) assistir a uma partida de futebol na Arena Joinville? Sul.
d) Indique em que direção se encontra a UF onde você mora em relação à Resposta pessoal. Orientar os alunos a imaginarem a rosa dos ventos, com o norte capital do Brasil. voltado para cima, sobre Brasília e pedir que verifiquem em que direção está a UF
c) ver a paisagem da cidade estando no mirante? Leste.
em que eles moram. Se achar necessário, orientá-los a desenhar a rosa dos ventos em um papel transparente e colocá-la no mapa, sobre Brasília.
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Hagaquezart estúdio
CAPÍTULO 2
A LoCALiZAÇÃo Hagaquezart estúdio
LEiA A CoNVErSA ENtrE oS mENiNoS.
claro! Mas onde fica sua casa, tiago?
Marco, você quer ir eM casa Mais tarde para brincar?
X
X
fica depois do rio, eM frente à praça.
1. FAÇA Um X NoS PoNtoS dE rEFErÊNCiA USAdoS Por tiAgo PArA iNdiCAr A LoCALiZAÇÃo dA CASA dELE.
2. QUE oUtroS PoNtoS dE rEFErÊNCiA tiAgo PodEriA USAr PArA EXPLiCAr A LoCALiZAÇÃo dA CASA dELE? PiNtE o QUAdrAdiNho CorrESPoNdENtE.
tiAgo USoU ALgUNS PONTOS DE REFERÊNCIA PArA iNdiCAr A LoCALiZAÇÃo dA CASA dELE Ao Amigo, oU SEJA, PArA EXPLiCAr
PoNto dE ÔNiBUS
FArmáCiA
A)
O PONTO DE REFERÊNCIA PODE SER UMA CONSTRUÇÃO OU UM ELEMENTO DA NATUREZA (UM RIO, UM LAGO OU UM MORRO, POR ExEMPLO), QUE FICA PRÓxIMO AO LOCAL QUE QUEREMOS ENCONTRAR.
B)
A CASA EStá Em FrENtE À BiBLiotECA. X
C)
oBSErVE NA PróXimA PágiNA A LoCALiZAÇÃo dA CASA dE tiAgo.
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CArtEiro
3. mArQUE Um X NA LoCALiZAÇÃo CorrEtA dA CASA dE tiAgo.
oNdE ELA FiCA. tiAgo USoU o RIO E A PRAÇA Como PoNtoS dE rEFErÊNCiA.
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BiBLiotECA
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O trabalho com a cartografia é A CASA EStá Ao LAdo dA PrAÇA. desenvolvido progressivamente 31 da alfabetização ao letramento em educação geográfica. Ao longo da coleção, várias noções relacionadas ao uso da linguagem cartográfica são apresentadas ao aluno. A CASA EStá ENtrE A FArmáCiA E A BiBLiotECA.
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Sistematização e aplicação Atividades que retomam e sistematizam os conteúdos estudados e levam o aluno a aplicar os conceitos.
Atividades.
2. Observe uma página de um guia de ruas do município de Belo Horizonte.
Hagaquezart estúdio
Editora Cartoplam
1. Observe a ilustração.
Parte de página de guia de ruas da cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Durante a leitura da imagem, identificar com os alunos algumas abreviaturas e seus significados.
GEOGRAFIA
a) Descreva um caminho para ir da praça Flamengo até a praça Grécia. Por exemplo: pode-se sair da praça Flamengo pela rua Astolfo Dutra e virar na rua Conde d’Eu ou sair pela rua Fernão Dias,
seguir pela rua Tebas, virar na avenida Jequitinhonha e depois na rua General Osório.
b) Cite alguns pontos de referência para localizar a rua Campinas. Por exemplo: praça Abadia, igreja São João Batista, Escola Estadual Ondina A. Brandão, Escola Estadual Caminho à Luz.
a) Valéria mora na casa verde em frente ao córrego. Escreva os nomes de mais dois pontos de referência para localizar a casa da Valéria. Praça e posto de gasolina.
Ampliando horizontes...
b) Edu mora na casa verde que fica entre as casas azuis, bem em frente ao parque. Trace um caminho da casa dele até o hospital.
livro A marca da caveira, de Victor Louis Stutz, Formato.
c) Imagine que você mora em uma dessas casas. Descreva o caminho da sua casa até: o hipermercado:
Aventura sobre um rapaz que luta para não deixar que piratas se apoderem de um mapa do tesouro.
filme
■
■
o parque:
O planeta do tesouro, direção de Ron Clements e John Musker. Estados Unidos, 2002.
Orientar os alunos a usar as expressões “à direita”, “à esquerda” e “em frente”, bem como pontos de referências encontrados no caminho.
Após encontrar um mapa do tesouro que havia sido escondido por um pirata espacial, Jim Hawkins e seus companheiros partem em uma viagem pelas galáxias em busca do tesouro.
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2
O fandango caiçara é um baile popular ao som de viola e outros instrumentos, com danças de roda e sapateadas que revela o dia a dia e o estilo de vida das comunidades caiçaras e de muitas pessoas que vivem no litoral. Essa manifestação cultural é encontrada, principalmente, nos municípios de Iguape e Cananeia, no litoral paulista, e Guaraqueçaba, Paranaguá e Morretes, no Paraná. Os caiçaras comemoram com o fandango os aniversários, casamentos, batizados e festas religiosas.
Cultura caiçara
Relação interdisciplinar
Observe as fotografias, leia o texto e faça as atividades.
Quem são os caiçaras?
Trabalha de forma interdisciplinar um conceito anteriormente desenvolvido na unidade.
Henry Milleo/Gazeta do Povo/Futura Press
Fotografias: Zé Zupani/Pulsar Imagens
1
Leia o texto, observe a fotografia e faça as atividades.
Os caiçaras são grupos de brasileiros que vivem no litoral, principalmente dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Em geral vivem em pequenas comunidades onde a pesca Crianças caiçaras brincando na é a principal fonte de renda e alimentos. Gostam comunidade de Armação das Baleias, no município de Guarujá, de contar histórias, andar na mata e no estado de São Paulo, em 2014. fazer farinha da mandioca cultivada no quintal de casa, entre outras coisas. Os caiçaras possuem muitos conhecimentos sobre como orientar-se pelo vento e pelas estrelas na navegação e sobre vários tipos de peixe e outros animais marinhos. Litoral: lugar que fica Menino em canoa em comunidade caiçara no município de Bertioga, no estado de São Paulo, em 2014.
Fonte: <http://portal.iphan.gov.br>. Acesso em: junho de 2014.
Baile de fandango no Mercado do Café, no município de Paranaguá, no estado do Paraná, em 2012.
a) Sublinhe no texto o que é o fandango caiçara.
Um baile popular ao som de viola e de outros instrumentos, com danças de roda e sapateadas.
b) Circule no texto os nomes dos municípios onde ocorre esse baile.
próximo ao mar.
Iguape e Cananeia, em São Paulo; Guaraqueçaba, Paranaguá e Morretes, no Paraná.
c) Em sua opinião, o fandango caiçara promove a convivência entre as pessoas? Por quê? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o fandango
a) Pinte as respostas no texto de acordo com a legenda. Onde vivem os caiçaras? No litoral brasileiro, principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Que atividades os caiçaras desenvolvem no dia a dia? Pescar, contar histórias, andar na mata e fazer farinha de mandioca. Que conhecimentos se destacam entre os caiçaras?
3
Navegação orientada pelo vento e pelas estrelas e conhecimento sobre vários tipos de peixe e outros animais marinhos.
b) A mandioca tem nomes diferentes em outros lugares do Brasil. Procure essa palavra em um dicionário e descubra esses nomes.
caiçara reúne as pessoas, proporcionando momentos de descontração nos quais a comunidade reforça as relações de amizade e de convivência.
O fandango caiçara é um baile tradicional, ou seja, passado de geração a geração. No município ou estado onde você vive, há danças e músicas tradicionais? ■ Faça uma pesquisa e procure descobrir o nome da dança ou da
música, como é dançada ou tocada e se ocorre em festas. ■ Depois, com a ajuda do professor, você e seus colegas vão montar
Orientar os alunos no uso do dicionário. Depois que encontrarem os sinônimos, perguntar a eles qual denominação é
um mural com imagens e algumas frases sobre o que pesquisaram.
usada no lugar onde vivem. Os alunos poderão citar: aipi, aipim, castelinha, macaxeira e outros.
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Sustentabilidade Atividades que levam os alunos a perceber atitudes do dia a dia que podem ajudar a preservar o lugar em que vivemos.
peg AdA
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QUAL É A sustentabilidade
Agricultura em São Paulo Em São Paulo, uma cidade com muito asfalto e concreto, vários moradores plantam alface, couve, pimenta e outros alimentos em seus quintais, nas garagens de suas casas, nas áreas de serviço dos apartamentos ou até mesmo em vasinhos colocados nas varandas. Assim, ao mesmo tempo que aumentam a área verde da cidade, os moradores consomem produtos sem agrotóxicos.
Edson Grandisoli/Pulsar Imagens
Fotografias: Ricardo Torres/RBTRANS
Cidade e natureza Em muitas cidades do Brasil, governos e moradores adotam práticas para melhorar a vida de todos e, ao mesmo tempo, ajudar a preservar a natureza. São as chamadas práticas sustentáveis. Você conhece esses exemplos?
1. Na sua opinião, como as práticas adotadas nas cidades de Rio Branco e de São Paulo contribuem para melhorar o meio Horta comunitária da praça das Corujas, na cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em 2013. ambiente e a vida Os alunos poderão dizer que a construção de ciclofaixas e ciclovias trazem mais segurança aos ciclistas e dos habitantes? incentivam o uso da bicicleta. Usar a bicicleta como transporte também contribui para melhorar o trânsito
Rio Branco, a cidade das bicicletas Na cidade de Rio Branco, a capital do estado do Acre, a bicicleta é muito usada pelas pessoas. Para melhorar a segurança dos ciclistas, ciclovias e ciclofaixas começaram a ser construídas nessa cidade em 2006. No ano de 2013, Rio Branco já tinha mais de 110 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas em funcionamento. Ciclovia: via para bicicletas separada da rua, geralmente, por muretas, canteiros ou calçadas. Ciclofaixa: via ou faixa pintada ou demarcada na rua para a circulação de bicicletas.
Ciclovia na cidade de Rio Branco, capital do estado do Acre, em 2013.
na cidade. Além disso, a bicicleta não produz poluentes e seu uso significa a prática de atividade física pelas pessoas. A agricultura urbana promove a abertura de áreas verdes nas cidades, e os moradores podem consumir produtos sem agrotóxicos.
2. Faça uma pesquisa em jornais, revistas, livros e sites da internet sobre outras
práticas sustentáveis que ocorrem nos municípios. Depois, converse com os colegas e o professor sobre práticas sustentáveis que seriam interessantes O site <www.cidadessustentaveis.org.br> apresenta interessantes para o município onde vocês moram. práticas sustentáveis, como a coleta seletiva, a criação de cooperativas para a coleta de materiais para reciclagem, o uso de biodigestores para a produção de energia, o incentivo à economia local e a realização de jardins no topo de casas e prédios.
Ciclofaixa na cidade de Rio Branco, capital do estado do Acre, em 2009.
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Biry Sark
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Unidade 8 – Página 117 – Gente que faz!
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Ótimo
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Ligados.com Geografia, 4º ano, p. 36-37 30/06/14 14:39
Não existe
FICHA DE ENTREVISTA Tipo de serviço
Água encanada
Existe?
Como é?
Respostas pessoais.
Material complementar
Coleta de esgoto
Os livros de 2º e 3º anos dispõem de material recortável para complementar as atividades: fichas de entrevista ou para registro de atividades, figuras ou legendas.
Coleta de lixo
Limpeza de ruas e praças
Policiamento
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Ligados.com Geografia, 3º ano, p. 127
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Conheça aqui os sumários das obras do Projeto Ligados.com – Geografia
UNIDADE 1 SOU CRIANÇA 1. QUEM SOU? VOCÊ E SUAS PREFERÊNCIAS 2. LOCALIZANDO OBJETOS E PESSOAS GENTE QUE FAZ! — REPRESENTANDO O CORPO ATIVIDADES AMPLIANDO HORIZONTES... REDE DE IDEIAS — OBSERVANDO O QUE HÁ À SUA VOLTA
UNIDADE 2 LUGAR PARA MORAR 1. A MORADIA CÔMODOS DA MORADIA 2. A LOCALIZAÇÃO O ENDEREÇO ATIVIDADES AMPLIANDO HORIZONTES... REDE DE IDEIAS — CONVIVÊNCIA NA MORADIA QUAL É A PEGADA? — CONSUMO
UNIDADE 3 AS MORADIAS SÃO DIFERENTES 1. TIPOS DE MORADIA 2. A CONSTRUÇÃO DAS MORADIAS ATIVIDADES AMPLIANDO HORIZONTES... REDE DE IDEIAS — MORADIAS ANTIGAS QUAL É A PEGADA? — PRESERVAÇÃO
UNIDADE 4 A SALA DE AULA 1. A SALA DE AULA OS PONTOS DE VISTA 2. MAQUETE E PLANTA GENTE QUE FAZ! — CONSTRUINDO UMA MAQUETE MAQUETE E PLANTA DA SALA DE AULA ATIVIDADES AMPLIANDO HORIZONTES... REDE DE IDEIAS — MATERIAIS ESCOLARES E RECURSOS NATURAIS
UNIDADE 5 A ESCOLA 1. AS ESCOLAS AS DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA 2. OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA GENTE QUE FAZ! — OS PROFISSIONAIS DA MINHA ESCOLA ATIVIDADES AMPLIANDO HORIZONTES... REDE DE IDEIAS — COMO ERA MINHA ESCOLA QUAL É A PEGADA? — CONSERVAÇÃO
UNIDADE 6 DA CASA À ESCOLA 1. O TRAJETO TRAJETO CASA-ESCOLA TRANSPORTE PARA A ESCOLA 2. O TRÂNSITO CUIDADOS NO TRAJETO PARA A ESCOLA GENTE QUE FAZ! — CUIDADOS NO TRÂNSITO ATIVIDADES AMPLIANDO HORIZONTES... REDE DE IDEIAS — A CAMINHO DA ESCOLA
UNIDADE 7 AS RUAS 1. DIFERENTES RUAS NOME DAS RUAS 2. RUAS E QUARTEIRÕES ATIVIDADES
AMPLIANDO HORIZONTES... REDE DE IDEIAS — AS RUAS SE TRANSFORMAM QUAL É A PEGADA? — CONSERVAÇÃO
UNIDADE 8 CONVIVÊNCIA E TRABALHO NAS RUAS 1. A VIZINHANÇA 2. TRABALHO NAS RUAS GENTE QUE FAZ! — OS ARREDORES DA ESCOLA ATIVIDADES AMPLIANDO HORIZONTES... REDE DE IDEIAS — BRINCADEIRAS DE RUA
BIBLIOGRAFIA MATERIAL COMPLEMENTAR MANUAL DO PROFESSOR — ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
GEOGRAFIA
2º ANO
3º ANO UNIDADE 1 O lugar onde eu moro 1. Lugares do dia a dia Localização do bairro 2. O campo e a cidade Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Cultura caiçara Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 2 Representação dos lugares 1. Tipos de representação A maquete Gente que faz! – Construindo uma maquete 2. Os pontos de vista O ponto de vista vertical Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Paisagens antigas do Brasil
UNIDADE 3 A localização 1. Endereço e ponto de referência 2. Encontrando endereços O GPS e o guia de ruas Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – O País das Maravilhas Qual é a pegada? – Feira de troca
UNIDADE 4 A orientação no espaço 1. Os pontos cardeais 2. Encontrando as direções Gente que faz! – Utilizando os pontos cardeais Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Pombos-correio e a bússola
UNIDADE 5 A transformação da paisagem 1. A paisagem 2. A paisagem se transforma Seres humanos e natureza O passado e o presente na paisagem Gente que faz! – Organizando um painel fotográfico Atividades Ampliando horizontes..... rede de ideias – Transformações na paisagem e nos esportes Qual é a pegada? – Áreas verdes
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UNIDADE 6 Preservação do ambiente na cidade 1. o lixo 2. A poluição nas cidades Poluição do ar Poluição visual e sonora Poluição da água Atividades Ampliando horizontes... rede de ideias – Tipos de poluição
UNIDADE 7 Preservação do ambiente no campo 1. A poluição no campo 2. Desmatamento e solo Desmatamento e erosão Assoreamento Empobrecimento do solo Atividades Ampliando horizontes... rede de ideias – O desmatamento e a extinção de animais Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 8 os serviços públicos 1. Serviços públicos Tratamento e distribuição da água Fornecimento de energia elétrica Saúde pública 2. Quem paga pelos serviços públicos? Gente que faz! – Os serviços públicos no lugar onde moro Atividades Ampliando horizontes... rede de ideias – Serviços públicos no Brasil
Bibliografia material complementar manual do Professor — Orientações Didáticas
4º ANO UNIDADE 1 O município 1. O município e a Unidade da Federação Os limites territoriais Gente que faz! – As direções nos mapas 2. A cidade e o campo A administração do município Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Indígenas e participação política
UNIDADE 2 A paisagem urbana 1. As cidades são diferentes as diferentes paisagens de uma cidade 2. O crescimento das cidades Indústria, comércio e serviços Antes das indústrias Gente que faz! – Pesquisando a fundação do município Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Cidades planejadas Qual é a pegada? – Sustentabilidade
UNIDADE 3 O vai e vem nos lugares 1. Os meios de transporte A evolução dos meios de transporte Desigualdade no acesso aos meios de transporte Gente que faz! – Os elementos de um mapa 2. Os meios de comunicação Atividades Ampliando horizontes.. Rede de ideias – Comunicação ontem e hoje
UNIDADE 4 Da produção ao consumo 1. A indústria Indústria e meio ambiente Do artesanato à indústria 2. O comércio Os vendedores ambulantes O comércio eletrônico Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – O trabalho das mulheres Qual é a pegada? – Consumo
UNIDADE 5 A produção no campo 1. Agricultura e pecuária A agricultura no Brasil A pecuária no Brasil 2. O extrativismo Outras atividades rurais Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – O milho Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 6 Terra e trabalho no campo 1. O trabalho rural Distribuição desigual das terras 2. A modernização do campo Do campo para a cidade Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Por uma vida melhor
UNIDADE 7 Elementos naturais 1. Relevo e hidrografia O relevo A hidrografia 2. Clima e vegetação Tempo atmosférico e clima A vegetação Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Na Amazônia
UNIDADE 8 Atividades humanas e natureza 1. Atividade econômica e natureza Lazer e turismo Clima, relevo e agricultura 2. Moradias e natureza Gente que faz! – A vegetação nas encostas Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Desastres naturais ou humanos? Qual é a pegada? – Preservação
Bibliografia Manual do Professor – Orientações Didáticas
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UNIDADE 1 O planeta Terra 1. Terra: continentes e oceanos Paralelos e meridianos Os continentes em movimento 2. Movimentos do planeta Terra O movimento de rotação Movimento aparente do Sol O movimento de translação Gente que faz! – A Terra em movimento Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – A Terra, o Sistema Solar e a Via Láctea Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 2 O território brasileiro 1. O Brasil na América O Brasil e os países vizinhos 2. Aspectos do território Divisão política Dimensão do território Extensões norte-sul e leste-oeste A divisão regional Gente que faz! – Montando um quebra-cabeça Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Calculando distâncias
UNIDADE 3 Brasil: clima e vegetação 1. Brasil, país tropical Os tipos de clima no Brasil 2. A vegetação brasileira Vegetações nativas do Brasil Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – Vegetação e nomes de lugares Qual é a pegada? – Sustentabilidade
UNIDADE 4 Brasil: relevo e rios 1. O relevo As altitudes do relevo brasileiro O relevo se transforma Formas de relevo no Brasil 2. Os rios Gente que faz! – Maquete: relevo e rios Atividades Ampliando horizontes... Rede de ideias – A degradação dos rios
2. regiões Centro-oeste, Sudeste e Sul Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul Atividades Ampliando horizontes.... rede de ideias – Desigualdade regional Qual é a pegada? – Sustentabilidade
UNIDADE 6 A população brasileira 1. Quantos somos? O crescimento da população brasileira Crescimento em queda 2. Distribuição da população no território Brasil: país populoso Atividades Ampliando horizontes... rede de ideias – Um país mais velho
GEOGRAFIA
5º ANO
UNIDADE 7 o povo brasileiro 1. Povos indígenas: os primeiros habitantes Influências indígenas População indígena no Brasil Uma população em crescimento Terras Indígenas A luta indígena 2. Africanos, europeus e outros povos Origens africanas Após o fim da escravidão Terras quilombolas Europeus, asiáticos e outros Gente que faz! – A origem da minha família Atividades Ampliando horizontes... rede de ideias – A luta contra o preconceito
UNIDADE 8 migrações e condições de vida 1. De um lugar para outro Migrações no Brasil 2. Condições de vida Qualidade de vida Atividades Ampliando horizontes... rede de ideias – Em busca de uma vida melhor Qual é a pegada? – Cidadania
Bibliografia manual do Professor – Orientações Didáticas
UNIDADE 5 o Brasil e suas regiões 1. regiões Norte e Nordeste Região Norte Região Nordeste
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Confira a partir daqui uma amostra do conteúdo da obra do Projeto Ligados.com Geografia – 4o ano, Unidade 5.
Thinkstock/Getty Images
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Projeto
UNIDADE 5 A produção no campo 188
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Hagaq
uezart
estúdio
4º ANO, UNIDADE 5
Thinkstock/Getty Images
Du Zuppani
A imagem maior mostra alguns produtos utilizados como alimentos ou fabricados pela indústria. As imagens pequenas mostram, respectivamente, da esquerda para a direita, plantação de algodão, galinha, feijão e trigo.
Converse com os colegas e o professor sobre as questões.
1. Que alimentos aparecem nessa imagem?
Arroz, feijão, frango assado, salada de folhas e tomate, suco e farinha.
2. A origem desses alimentos é a cidade ou o campo? O campo.
3. A toalha de mesa é um produto fabricado a partir da transformação de qual matéria-prima?
Ela é fabricada a partir do algodão.
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Capítulo 1
Agricultura e pecuária Quando você chupa uma laranja ou come um tomate, já parou para pensar nas etapas de produção desses alimentos até eles estarem prontos esse questionamento inicial para levantar o conhecimento prévio dos para serem colhidos? Aproveitar alunos sobre a produção rural. Perguntar se eles ou alguém da família cultivam ou já cultivaram plantas em casa e como isso foi feito.
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Fotografias: Delfim Martins/Pulsar Imagens
Observe as fotografias.
2
3
Essas fotografias mostram três etapas de uma produção na área rural de Taquarival, no estado de São Paulo, em 2012. Na fotografia 1, preparo da terra para o plantio; na fotografia 2, colheita do produto; na fotografia 3, carregamento do produto.
1. Que produto foi cultivado? Qual é o destino desse produto após a colheita? Tomate. O destino desse produto é ser consumido como alimento ou utilizado como matéria-prima na produção de molhos.
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A agricultura no Brasil A agricultura é a atividade econômica de preparar e cultivar a terra para a obtenção de diversos produtos. Geralmente, a atividade agrícola é desenvolvida no campo.
O Brasil é um grande produtor agrícola. Diversos produtos cultivados no Brasil são usados na alimentação e como matéria-prima para a indústria. Entre os produtos mais cultivados no Brasil estão: soja, cana-de-açúcar, milho, mandioca, laranja, café, feijão e arroz. O feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, e a maior parte da cana-de-açúcar é utilizada na produção de etanol (álcool combustível) e de açúcar. 05 009 M PROG4 Observe os mapas e responda às questões no caderno.
60° O
RR
AP
EQUADOR
AM
PA
PI
MT
GO
IO
PRICÓRN ÓPICO DE CA
Produção municipal (1 000 toneladas) 2a5 5,1 a 10 10,1 a 124
SP
OCEANO
RJ
ES ATLÂNTICO
N
TRÓ
SC
L S
0
520 km
1 040 km
MG ES RJ
IO
Produção municipal (1 000 toneladas) 100 a 1 000 1 000,1 a 2 000 2 000,1 a 7 945,8
PE
SP
PR RS
PB
SE
AL
DF
MS
OCEANO PACÍFICO
RN
BA
MT
CÓRN PICO DE CAPRI
O
CE
TO
RO
GO
PR
RS
MA PI
DF MG
MS
0°
PA
AC
AL SE
BA
AP
AM
RN PB PE
TO
RO
TR
CE
MA
50° O
RR
EQUADOR
0°
AC
OCEANO PACÍFICO
60° O
50° O
Mapas: Sonia Vaz
PrinciPAis municíPios BrAsileiros Produtores de cAnA-de-AçúcAr
PrinciPAis municíPios BrAsileiros Produtores de feijão
4º ANO, UNIDADE 5
Temas como a desigualdade no campo, o acesso à terra, as relações de trabalho e a questão fundiária serão tratados na unidade 6.
OCEANO ATLÂNTICO
N
O
SC
L S
0
520 km
1 040 km
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 129.
2. Qual cultivo está presente em mais estados brasileiros: o cultivo de feijão ou o de cana-de-açúcar?
O cultivo de feijão.
3. Que estado concentra o maior número de municípios produtores de cana-de-açúcar? O estado de São Paulo.
4. De acordo com os mapas, na Unidade da Federação onde você mora há produção de feijão ou de cana-de-açúcar? Resposta pessoal. Auxiliar os alunos a localizarem no mapa a UF onde moram e na leitura das informações.
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A pecuária no Brasil 5. Você consome produtos de origem animal? Que produtos são esses e de que animal eles se originam? Escreva no caderno. Resposta pessoal. Observe as fotografias e leia sobre algumas das principais criações de animais que ocorrem no Brasil. Delfim Martins/Pulsar Imagens
Cláudio Gonçalves/Folhapress
Ernesto Reghran/Pulsar Imagens
No Brasil, o gado bovino (bois e vacas) é aproveitado, principalmente, para o consumo da carne e para a produção de leite e de seus derivados (manteiga, queijo, entre outros). A carne do gado bovino também é utilizada como matéria-prima na indústria de alimentos, como salsicha e linguiça, e a pele dos animais é transformada em couro para a fabricação de calçados, cintos e outros artefatos. Os ossos do gado bovino são aproveitados para a fabricação de ração animal, botões e algumas outras mercadorias. Na fotografia, gado pastando na zona rural do município de Itiquira, no estado de Mato Grosso, em 2011.
O gado suíno (porcos) é aproveitado, principalmente, para o consumo de carne e de gordura. Na indústria, a carne dos porcos é utilizada na produção de linguiça, salsicha, presunto e outros alimentos industrializados. A fotografia mostra uma criação de suínos no município de Toledo, no estado do Paraná, em 2013.
A criação de frangos e galinhas é destinada principalmente ao consumo de carne e de ovos. As penas das aves são aproveitadas para a fabricação de travesseiros, petecas, fantasias de carnaval e outros produtos. Na fotografia, criação de aves no município de Cafelândia, no estado do Paraná, em 2012.
A atividade econômica de criação de animais com o objetivo de fornecer alimentos para as pessoas e matérias-primas para a indústria é chamada de pecuária.
6. Você já viu ou conhece outros tipos de criação animal? Se sim, quais?
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Podem ser citados o gado caprino (cabras e bodes), o gado ovino (ovelhas), o gado bufalino (búfalos) e a piscicultura (criação de peixes).
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7. Observe no mapa onde estão os principais rebanhos da pecuária brasileira. Depois, responda às questões no caderno.
a) Bovino, bufalino, caprino, suíno, ovino e de aves 05(ou 014 aviário). M PROG4
b) Qual é o maior rebanho?
BRASIL – Rebanhos 50° O
60° O
RR
EQUADOR
Sonia Vaz
a) Que rebanhos estão representados no mapa?
AP
0°
AM
PA
CE
MA
RN PI
TO RO
Auxiliar os alunos na leitura das informações e na localização da UF.
AL SE
MT
BA
GO
DF
MG
ES
MS SP
TRÓPICO
PB
PE
AC
4º ANO, UNIDADE 5
Bovino.
c) Que rebanho(s) há na Unidade da Federação onde você mora?
OCEANO ATLÂNTICO
RJ
RNIO DE CAPRICÓ PR
N
SC
Fonte: Vera Caldini e Leda Ísola. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 45.
Rebanhos Aves Bovino Bufalino
O Caprino Suíno Ovino
L S
RS 0
389 km
778 km
A pecuária orgânica Em vários países do mundo, tem crescido a preocupação com a maneira como os animais são criados e abatidos, e com a qualidade da carne. Por isso, uma prática chamada pecuária orgânica tem sido cada vez mais frequente. Nessa prática, os animais são criados soltos e sua alimentação é mais natural. Além disso, os animais não recebem substâncias para crescerem mais rapidamente. Na pecuária orgânica há preocupação em não prejudicar a saúde dos animais e das pessoas. Também há preocupação em não afetar os elementos naturais (como o solo e a água).
Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo
Em geral, a carne, o leite e os ovos de animais da pecuária orgânica são mais saborosos e mais ricos em vitaminas. Nessa fotografia, aves criadas em uma granja orgânica situada no município de Jaguariúna, no estado de São Paulo, em 2008.
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Capítulo 2
O extrativismo
Levantar o conhecimento prévio dos alunos sobre a matéria-prima desses produtos. Comentar que até as matérias-primas produzidas na indústria (como o aço, por exemplo) são feitas a partir de recursos naturais obtidos no campo. No caso dos produtos citados, estamos nos referindo a minerais extraídos de jazidas naturais.
Geladeiras, fogões, panelas, joias e materiais de construção. Na sua opinião, a matéria-prima de algum desses produtos é obtida no campo? O extrativismo é a atividade econômica de extração de recursos que existem na natureza. Esses recursos podem ser minerais, animais ou vegetais. Existem minerais na constituição de diversos produtos. O minério de ferro, o cobre, a bauxita (com a qual se faz o alumínio), o petróleo, o ouro e a areia são exemplos desses minerais.
Eduardo Zappia/Pulsar Imagens
A extração de minerais pode ser realizada por garimpeiros (trabalhadores que utilizam ferramentas simples) ou por empresas mineradoras que usam máquinas e equipamentos sofisticados. Na fotografia, esteiras transportadoras de carvão, no município de Criciúma, no estado de Santa Catarina, em 2010.
A atividade econômica de retirada ou extração dos minerais da natureza denomina-se extrativismo mineral.
1. É possível sugerir aos alunos alguns minerais para a pesquisa. Os mais explorados no Brasil são o minério de ferro, a bauxita, o manganês, o ouro, o nióbio, o cobre, o silício, o estanho, o caulim e o granito. Orientar os alunos a pesquisarem os impactos ambientais gerados pela extração do minério escolhido, que podem ser: desmatamento; erosão e contaminação do solo, dos rios e das águas subterrâneas. Lembrar que existem leis para regular a exploração mineral com o objetivo de diminuir os impactos ambientais que ela causa.
1. Em trio, pesquisem um mineral que é extraído no Brasil. Em uma folha à parte,
escrevam onde e como esse mineral é extraído, se essa atividade extrativista causa danos ambientais e que uso é feito desse mineral. Colem na folha imagens sobre o que vocês pesquisaram. Depois, exponham o trabalho em um mural que deve ter como título Recursos minerais do Brasil.
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2. Observe esta fotografia. Depois responda: O que este trabalhador está fazendo? Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo
Espera-se que os alunos observem que o trabalhador está coletando ou retirando produtos da floresta ou mata.
05 020 M PROG4
60° O
Sonia Vaz
Brasil – Extrativismo vegetal 50° O
RR AP
EQUADOR
0°
OCEANO ATLÂNTICO
A atividade retratada na fotografia faz parte do extrativismo vegetal, que é a retirada de produtos como folhas, frutos, raízes e troncos das florestas e matas.
AM PA PI AC
Se achar necessário, orientar os alunos a consultarem o mapa da página 11 para identificar os nomes dos estados.
PB PE
RO
AL
TO
SE BA
MT DF GO MG
MS
Observe no mapa de onde são retirados alguns dos principais produtos do extrativismo vegetal brasileiro.
RN
CE MA
4º ANO, UNIDADE 5
Trabalhador coletando castanhas-do-pará no lago da Macaxeira, no município de Oriximiná, no estado do Pará, em 2013.
Grupos de produtos Alimentícios Aromáticos, medicinais, corantes
SP RJ
Oleaginosas
Pinheiro brasileiro
TRÓPICO DE CAPRICÓRN IO
PR
Borrachas
Ceras Fibras Madeira
ES
N
SC
O
L
RS
S 0
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Fonte: Vera Caldini e Leda Ísola. Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 44.
3. Escreva no caderno o nome de um estado onde se realiza a extração de fibras, alunos poderão citar um dos estados onde ocorrem a extração desses borrachas e produtos alimentícios. Os três produtos: Amazonas, Acre ou Pará.
O extrativismo animal refere-se às atividades de pesca e caça de animais silvestres. Depois de retirados da natureza, os peixes e os animais são utilizados como alimento ou como matéria-prima nas indústrias.
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outras atividades rurais Além da agricultura, da pecuária e do extrativismo, outras atividades econômicas são desenvolvidas no campo. Observe as fotografias e leia os textos. Delfim Martins/Pulsar Imagens
Agroindústria As agroindústrias são indústrias geralmente instaladas próximo às áreas de produção ou de extração da matéria-prima que utilizam. No Brasil, há agroindústrias de suco, pasta de celulose (retirada da madeira para a fabricação de papel), açúcar, álcool, entre outras.
Vista aérea de uma usina de açúcar e álcool no município de Sertãozinho, no estado de São Paulo, em 2013. No Brasil, o açúcar e o álcool são produzidos principalmente a partir da cana-de-açúcar. Celso Avila/Futura Press
lazer e turismo No campo, há muitos lugares destinados ao lazer e ao turismo, como os hotéis-fazenda.
Hotel-fazenda no município de Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro, em 2012. Em geral os hotéis-fazenda oferecem para seus hóspedes opções de lazer como piscinas, passeios a cavalo, lagos para pesca, entre outras, além do contato com a natureza.
4. Recorte imagens de atividades econômicas que ocorrem no meio rural brasileiro. Identifique o município e a Unidade da Federação onde a fotografia foi realizada e a atividade econômica que ela retrata. Depois, com os colegas e o professor, monte um painel, classificando as imagens de acordo com a atividade econômica: agricultura, pecuária, extrativismo, agroindústria, lazer e turismo.
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Após a montagem do painel, conversar com os alunos sobre a diversidade econômica do campo brasileiro. É possível propor que os alunos produzam um pequeno texto coletivo sobre esse tema, com base nas imagens coletadas.
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Atividades. Faça as atividades desta seção no caderno.
Carne bovina. Fernando Favoretto/ Criar Imagem
Leite.
Castanhas-do-pará.
Pedras.
Areia.
Açaí.
Copie e preencha o quadro, classificando os produtos de acordo com a atividade Agricultura: laranja e milho. econômica. Pecuária: leite e carne bovina.
4º ANO, UNIDADE 5
Espigas de milho.
Laranjas.
Funky Stock – Paul Williams/ Alamy/Diomedia
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
1. Observe os produtos.
Extrativismo: castanha-do-pará e açaí (vegetal), areia e pedra (mineral).
Agricultura
MODELO para COPIAR
Pecuária
Extrativismo
2. Observe novamente o mapa da página 75 e responda às questões. a) Cite os dois produtos que mais são extraídos no Brasil. Produtos alimentícios e madeira. b) Na Unidade da Federação onde você mora, ocorre extrativismo vegetal?
Resposta de acordo com a UF onde o aluno vive. Auxiliar os alunos a localizarem a UF onde vivem e a identificarem os produtos extraídos. Ressaltar que foram representados no mapa os principais produtos e as principais áreas produtoras. Assim, podem ocorrer outros produtos e áreas que não foram representados no mapa.
3. Além da agricultura, da pecuária e do extrativismo, que outras atividades econômicas são desenvolvidas no campo? Agroindústria e atividades de turismo e lazer.
Ampliando horizontes... livro
Ao explorar a origem dos nomes e as regiões de onde vieram algumas das plantas encontradas no Brasil, esse livro permite trabalhar Geografia, Ciências e História a partir de um único assunto. Além disso, é ferramenta de auxílio para o desenvolvimento da competência leitora.
Tudo que você queria saber sobre plantas, de Sueli Ângelo Furlan, Oficina de Textos. O livro traz informações sobre alguns vegetais encontrados no Brasil, explorando a origem do nome de vários deles e a região do planeta onde eles se originaram.
vídeo De onde vem. Disponível em: <www.youtube.com/playlist?list=PLD4F1DB452F4ADBA5>. Acesso em: novembro de 2013. Animação que explica de onde vêm os ingredientes utilizados na preparação do pão.
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O milho
1
Observe estas fotografias e leia as legendas. Depois, converse com os colegas e o professor sobre as questões.
Isis Vieira/Arte e Desi
gn
Você conhece o Visconde de Sabugosa, uma personagem criada pelo escritor Monteiro Lobato? Visconde é um boneco que mora no Sítio do Picapau Amarelo e seu corpo é feito de um sabugo, uma espiga de milho sem grãos.
Boneco Visconde de Sabugosa.
/Criar Imagem
Fernando Favoretto
João Pruden
te/Pulsar Im
agens
Nas festas juninas, o milho é o principal ingrediente de vários pratos: bolo de milho, bolo de fubá, canjica ou mugunzá, curau, cuscuz, pamonha e pipoca. À esquerda, fotografia de cuscuz doce. À direita, pamonha e bolo de milho.
a) Você já comeu ou conhece algum prato feito com milho? Resposta pessoal.
b) Além dos pratos citados, que outras comidas são típicas nas festas juninas que ocorrem na região onde você mora?
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Resposta pessoal, de acordo com a região onde o aluno vive.
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Antes da chegada dos europeus à América, o milho já era consumido pelos povos indígenas desse continente. Leia o texto.
■ Faça no caderno uma história em quadrinhos
Hoje em dia, o milho é utilizado como matéria-prima em várias indústrias.
2
Rita Barreto
Auxiliar os alunos a organizarem a apresentação. Eles poderão organizar um jornal falado ou uma pequena dramatização sobre a história e a importância do produto. Sugestões para a pesquisa: café, mandioca, feijão, banana, cana-de-açúcar, cacau, pinhão, pequi, entre outros.
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3
Fernan
Façam uma pesquisa sobre outro produto cultivado no Brasil há bastante tempo. Procurem saber como esse produto faz parte da alimentação do povo brasileiro. Se preferirem, escolham um produto típico da região onde vocês moram. Para apresentar os resultados da pesquisa, vocês podem fazer uma apresentação oral e levar um alimento ou uma bebida feita com o produto pesquisado.
Imagem
Muitos produtos (como ração animal, biscoito, pão e salgadinhos) contêm ingredientes originados do milho, como farinha e farelo de milho, xarope de milho, amido de milho, entre outros. Esses ingredientes podem ser identificados no rótulo das embalagens.
do
industrializados e verifique os ingredientes utilizados na fabricação desses produtos. Se o milho for mencionado, anote no caderno o nome do produto e o ingrediente originado do milho que ele contém.
riar etto/C Favor
■ Leia o rótulo da embalagem de dois produtos
4
Fernando
1
para ilustrar o texto sobre a história do milho.
3
Favoretto
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Sueli Ângelo Furlan. Tudo que você queria saber sobre plantas. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. p. 6.
4º ANO, UNIDADE 5
[...] o milho sofreu muitas modificações até se tornar como o conhecemos hoje. A planta que lhe deu origem era muito pequena, semelhante a uma gramínea. Seu nome era teosinte. Com o passar do tempo, ela foi sendo cultivada, criada e selecionada; atualmente, encontramos numerosas variedades: diversas formas de espiga, sementes com todos os tipos de cores (brancas, amarelas, alaranjadas, vermelhas e até pretas). O milho teve origem no México, foi domesticado há cerca de 4 000 anos, e foi levado para a Europa somente no sécuDomesticado: planta ou anilo XV. No Brasil, seu cultivo iniciou-se com a mal que tem sido cultivado ou criado pelos seres huchegada dos colonizadores, mas os indígenas manos ao longo do tempo. já consumiam esse cereal há muito tempo.
Exemplos de produtos que contêm milho em sua composição: 1. farinha de milho; 2. amido de milho; 3. óleo de milho.
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QUAL É A preservação
A mandioca virou plástico 1. Hoje em dia, muitos objetos industrializados são
Fotografias: Thinkstock/Getty Images
feitos de plástico. Observe as fotografias.
ma A matéria-pri zada geralmente utili plástico para se fazer o é o petróleo. com o O plástico feito a cerca petróleo demor ra se de 100 anos pa tureza, decompor na na o o que é um séri tal. en problema ambi
Alguns produtos feitos de plástico que estão presentes no nosso dia a dia: cadeira, sacola para comércio, caixa organizadora e garrafa PET.
Resposta pessoal. O aluno poderá citar brinquedos, materiais escolares, bolsas, entre outros.
■ Que produtos você usa no seu dia a dia que contêm ou são feitos de
plástico? Anote no caderno e depois conte aos colegas e ao professor. Nos últimos anos, pesquisadores têm procurado produzir plástico utilizando vegetais como a mandioca, o trigo, a batata, o caroço da manga e muitos outros. Leia a reportagem sobre o uso da mandioca para a produção de plástico.
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Um plástico feito de mandioca
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4º ANO, UNIDADE 5
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Ele foi desenvolvido para servir de embalagem para alimentos como bombons, balas, sanduíches e biscoitos, podendo até ser mastigado junto com o produto. É, esse plástico você pode comer! Isso porque ele é feito a partir da mandioca. Para produzi-lo, amido da mandioca, açúcares e outros componentes são misturados com água. Esse mingau é então aquecido, espalhado em placas Rolos de filme plástico feitos com amido de mandioca. e colocado em estufa para secar. O resultado é um plástico bem fininho, chamado de filme. Biodegradável: que se [...] “O Brasil é o segundo produtor mundial decompõe facilmente de mandioca. O plástico feito com este produto é na natureza. biodegradável, o que ajudaria a reduzir o impacto ambiental causado pelas embalagens plásticas convencionais”, explica a engenheira química [...]. Uma embalagem feita de plástico comum demora cerca de um século para se decompor, já a que é feita à base de mandioca e açúcares leva apenas alguns meses, reduzindo o impacto ambiental causado pelas embalagens atuais. O plástico de mandioca tem ainda outros encantos. De acordo com os ingredientes adicionados em sua receita, ele pode adquirir propriedades que ajudam na conservação dos alimentos ou mesmo mostrar quando eles estão estragados [...]. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/plasticos-do-futuro/>. Acesso em: agosto de 2013.
2. Por que é importante desenvolver outras maneiras de produzir o plástico? Explique sua resposta no caderno.
Espera-se que os alunos respondam que o plástico feito com petróleo prejudica o meio ambiente ao demorar muito tempo para se decompor. Desenvolver um plástico feito com uma matéria-prima que não seja o petróleo trará benefícios ao meio ambiente.
3. Façam uma pesquisa sobre um produto fabricado com a preocupação de
não agredir a natureza. Providenciem imagens desse produto e da principal matéria-prima utilizada em sua produção. Escrevam um pequeno texto explicando como esse produto contribui para a preservação ambiental. Apresentem os resultados da pesquisa em um cartaz e conversem sobre a possibilidade e a importância de as pessoas usarem esse tipo de produto Cada grupo pode pesquisar um tipo de produto, tais como: cadernos e agendas feitas com papel reciclano dia a dia. do, produtos feitos com madeira de reflorestamento, produtos de limpeza biodegradáveis, tintas feitas com corantes naturais, cosméticos orgânicos, entre outros.
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TÓRIA S I H LIGADOS.COM Autores:
Alexandre Alves
Doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP). Autor-colaborador de coleções didáticas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Letícia Fagundes de Oliveira
Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Autora-colaboradora de coleções didáticas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Leylah de Carvalhaes
Bacharel e licenciada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Orientadora e coordenadora pedagógica de Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
Regina Nogueira Borella
Bacharel em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Coordenadora educacional e pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
202
Exploração do conhecimento prévio Os capítulos apresentam questões iniciais que criam oportunidades para o aluno pensar sobre o assunto a ser tratado e relacioná-lo com suas vivências e conhecimentos, além de trocar ideias com os colegas.
Capítulo 2
1963
Criação do seguro-desemprego.
Cesar Diniz/Pulsar Imagens
Os trabalhadores conquistam direitos
1986
Trabalhadores rurais ganham os mesmos direitos que os trabalhadores urbanos.
Entre os principais direitos conquistados ao longo do tempo, podemos destacar a redução da jornada de trabalho, o salário mínimo, as férias remuneradas e a carteira de trabalho. Outro direito importante, reconhecido pela Constituição, é o direito ao lazer. As mulheres conquistaram o direito à licença-maternidade, salários, férias remuneradas etc. Esses direitos são importantes conquistas da cidadania, pois trazem garantias e respeito aos trabalhadores.
1988
Garantia do direito de greve. Ormuzd Alves/AE
Ligados.com História, 5º ano, p. 112-113
Os trabalhadores conquistaram seus direitos ao longo do século XX. Que
direitos do trabalhador você conhece? Converse sobre algum direito das mulheres no trabalho. Na sua opinião, por que esses direitos são importantes?
Apicultores em Santa Catarina, 2011.
1943
melhores condições de trabalho. Porém, o processo de conquista de direitos é uma luta contínua, que faz parte da cidadania. Veja alguns dos principais direitos conquistados pelos trabalhadores no Brasil.
1932
1940
Greve geral em São Paulo, março de 1989.
Imagem da nova carteira de trabalho, 82 anos após sua criação.
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Trabalhadores domésticos ganham direitos definidos na CLT.
Trabalhadora doméstica no Rio de Janeiro, 2013.
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Ligados.com História, 4º ano, p. 12-13
2013
procedimentais. 1934 conteúdos Trabalho que desenvolvem comartigos fontes históricas relatos, de jornais e revistas) fotografias,dedepoimentos, objetos, Atividades análise de diferentes fonteshistóricas históricas(mapas, (mapas,obras obrasde dearte, arte, fontes Atividades de análise de diferentes fotografias, depoimentos, objetos, relatos, artigos defontes jornais ehistóricas revistas), que com desenvolvem conteúdos Trabalho procedimentais. Direito a férias para todos os trabalhadores do comércio e da indústria.
Meninos vendedores de jornais, Rio de Janeiro, 1899. Instituto Moreira Salles, Brasil.
Criação do salário mínimo.
Reprodução/www.sintepav.org.br
Jornada de 8 horas para os trabalhadores do comércio e da indústria; proibição do trabalho noturno para mulheres; criação da carteira de trabalho.
Ilustrações: Thinkstock/Getty Images
Proibição do trabalho de crianças de até 14 anos.
Marc Ferrez
Gente que faz!
113
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2. Os vestígios são documentos que os arqueólogos analisam em laboratório, com
apoio de outros registros (fichas, diários, mapas, fotografias e depoimentos). Esses materiais ajudam o arqueólogo a interpretar informações dos povos que viveram ou frequentaram aquela área.
A cultura material: objetos com muita história
Chamar a atenção dos alunos para o fato de que os vestígios não foram enterrados propositalmente e que sua distribuição no local das escavações é também objeto de estudo dos arqueólogos. Explicar aos alunos que cada grupo humano apresentou uma maneira própria de produzir seus instrumentos de trabalho, de preparar os alimentos, de plantar, de se vestir etc. E tudo isso faz parte de sua cultura material ou imaterial.
Rafael Hupsel/Folhapress
O arqueólogo é o cientista que pesquisa a cultura e o modo de vida de sociedades do passado por meio da análise da cultura material remanescente de um povo. Cultura material são objetos produzidos por um povo ao longo do tempo: utensílios, enfeites, pinturas em rochas, marcas de fogueiras apagadas há muito tempo.
Quando um povo desaparece, os objetos que ele produziu e utilizou ao longo do tempo constituem vestígios, geralmente encontrados no lugar onde aquele povo vivia ou frequentava. Sobre eles, finas camadas de sedimentos e poeira vão sendo depositadas, resultante da ação da chuva e do vento sobre o solo e as rochas.
Arqueóloga analisando peças encontradas em sítios arqueológicos brasileiros, 2008.
3. Pelo estudo de ossadas humanas, por exemplo, esse profissional pode
Explicar também que o solo de um sítio arqueológico apresenta di-
descobrir como os povos que habitaram a região alimentavam-se, que doenças tinham e como se relacionavam. Explicar aos alunos que o estudo de ossadas humanas é muito importante na arqueologia, pois ajuda a desvendar hábitos e comportamentos do passado da humanidade.
Estúdio Ampla Arena
versas camadas de sedimentos que se formaram ao longo do temComo funciona o trabalho do arqueólogo? po, e isso permite determinar a idade dos achados arqueológicos. 1. O arqueólogo investiga um sítio arqueológico – lugar onde são encontrados vestígios do passado – e escava cuidadosamente camadas de terra, areia ou pedras. Quanto mais profunda a camada, mais antigos são os vestígios.
Adriano Gambarini/Pulsar Imagens
1927
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), código de leis que assegura os direitos dos trabalhadores.
G. Evangelista/Opção Brasil Imagens
direitos importantes. Essas conquistas foram resultado da sua luta cotidiana por
HISTÓRIA
Desde a grande greve de 1917 até a atualidade, os trabalhadores conquistaram
I
I
4. Nas cidades, o arqueólogo
III
pode desvendar as diferentes formas de ocupação e mudanças que as construções e os espaços sofreram ao longo do tempo.
II III IV
V
Danilo Verpa/Folhapress
Trabalho de retirada de fóssil de bicho-preguiça no sítio Toca do Barrigudo, Serra da Capivara, Piauí, 2002.
V A escavação realizada na Casa do Bandeirante, em São Paulo, revela cerâmicas de uso cotidiano dos séculos XVIII e XIX.
Ilustração esquemática, para fins didáticos, em corte das diferentes camadas escavadas em um sítio arqueológico. Elementos não representados em proporção de tamanho entre si. As cores não correspondem aos tons reais.
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TÓRIA S I H LIGADOS.COM
Rede do conhecimento: a arte no Brasil
A arte é uma das formas fundamentais de expressão humana. As obras de arte produzidas ou que retratam cada época da história nos ajudam a compreender vaNo decorrer da história do Brasil, diversos estilos e formas de arte se lores, ideais e costumes de um povo. desenvolveram fundindo elementos das culturas indígena, europeia e afri-
Ver no Manual do Professor orientações para o trabalho com este rede do conhecimento.
Dentre os artistas mais importantes do Barroco brasileiro, destacam-se: Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho) e Manuel da Costa Ataíde (o mestre Ataíde).
[…] Ô marinheiro, marinheiro Marinheiro só Ô quem te ensinou a nadar Marinheiro só Ou foi o tombo do navio Marinheiro só Ou foi o balanço do mar Marinheiro só
Mauritshuis, Haia
(Cantiga popular de capoeira.)
Vista de Itamaracá, de Frans Post, 1637. Óleo sobre tela. Coleção particular. Frans Post foi o primeiro artista a pintar paisagens brasileiras durante sua permanência no Nordeste entre 1637 e 1644, período de dominação holandesa.
Ricardo Azoury/Pulsar
Jogar capoeira (ou Dança da guerra), desenho de Johann Moritz Rugendas, litografado por Fréres e Engelman, 1835.
Escultura do profeta Amós, de Aleijadinho, em Congonhas, Minas Gerais. Foto de 2008.
Primeiras ocupações da manhã, de Jean-Baptiste Debret, 1826. Aquarela sobre papel. Antoine Taunay e Jean-Baptiste Debret documentaram as paisagens, os costumes e a presença do trabalho escravo no Brasil.
University of Virginia Library
Enio Berwanger/SambaPhoto
Coleção particular
sobre tela.
Reprodução
Pescadores, de Emiliano Di Cavalcante, 1951. Óleo sobre tela.
Artistas como Victor Meirelles, Pedro Américo e Almeida Júnior refletem a formação acadêmica europeia aprendida na Academia de Belas Artes. Nesse período, destacam-se a presença do indígena como símbolo da nação brasileira e a pintura histórica e do cotidiano. Calundu, a dança de Luzia Pinta, de Zacharias Wagener. 1630. Gravura em cobre. O Calundu é um tipo de dança cerimonial que era praticada pelos africanos e afrobrasileiros que viviam no Brasil colonial. A prática do calundu no passado está ligada ao candomblé no presente.
No século XVIII, na região das Minas e no Rio de Janeiro, a cultura negra dos escravos e homens livres ganhava espaço nas festas das irmandades religiosas.
Acervo Artístico-Cultural do Palácio do Governo do Estado de São Paulo
Arte brasileira moderna (1950 até o presente) Na década de 1950 o Brasil já tinha encontrado uma linguagem artística própria e original, que expressava a riqueza e a diversidade da cultura brasileira. Os mais diversos temas e linguagens conquistaram espaço a partir desse momento, revelando a plena expressão e o amadurecimento da arte brasileira.
Monumento do centenário da imigração japonesa no Brasil, obra de Tomie Ohtake, em Guarulhos (SP).
Batalha dos Guararapes, de Victor Meirelles, 1879. Óleo sobre tela.
Operários, de Tarsila do Amaral, 1933. Óleo sobre tela.
Coleção Ricard Akagawa
Teto da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG). Foto de 2005.
Bananal, de Lasar Segall, 1927. Óleo sobre tela.
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Museu Nacional de Copenhague, Dinamarca
Rita Barreto
O Brasil holandês No Brasil colônia do século XVII, pintores holandeses como Frans Post e Albert Eckhout retrataram um mundo exótico e desconhecido pelos euroDança dos Tapuias, de Albert Eckhout, 1641. Óleo peus.
O Império no Brasil O reinado de dom Pedro II marcou a preocupação com a expansão da cultura no Brasil. O imperador procurou incentivar a literatura, as ciências e as artes.
O Movimento Modernista A década de 1920 foi um período marcante para a história das artes e da literatura no Brasil. O objetivo era expressar a cultura genuinamente brasileira por meio da valorização de temas populares e do folclore em uma linguagem artisticamente moderna. Destacam-se a Semana de Arte Moderna (1922) e artistas como Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti. Em literatura, destacam-se Oswald de Andrade e Mário de Andrade.
MAC/USP
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Museus Castro Maya, RJ
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Indígena da etnia Kuikuro, na Toca da Raposa (SP), 2010.
Atabaque utilizado para marcar o ritmo da capoeira.
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo
Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
Museu
O encontro de europeus e indígenas Povos indígenas expressam uma elaborada arte de pintura corporal. Pintam o corpo com desenhos simétricos e detalhados traçados com tinta obtida da mistura do jenipapo com o pó de carvão. Os primeiros registros dessa pintura, que causou forte impressão nos europeus, datam do século XVI.
Século XX
A formação da nação brasileira Em 1808, a chegada da família real portuguesa provocou mudanças e inovações. Destacam-se a criação de instituições culturais como o Museu Real, a Biblioteca Real e a Imprensa Régia. A cultura europeia exerceu forte influência na cultura do Brasil. Os marcos são a chegada da Missão Artística Francesa ao Rio de Janeiro, em 1816, e a fundação da Imperial Academia e Escola de Belas Artes, cujo objetivo era ensinar e formar novos artistas no Brasil.
Pedro Ladeira/SambaPhoto
Peça de cerâmica Marajoara.
Século XIX
O Barroco em Minas Gerais A arte barroca brasileira está associada à religião católica e ao intenso comércio do açúcar e do ouro no Brasil colonial. Igrejas ricamente decoradas com esculturas talhadas em madeira e ouro caracterizam esse estilo, presente principalmente nas Minas Gerais, no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco.
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ia da USP
O Brasil antes dos brasileiros A arte dos povos indígenas é anterior à chegada dos europeus ao território do Brasil e reflete as tradições da comunidade na qual está inserida. O povo marajoara dominava técnicas sofisticadas de trabalho com cerâmica. As peças criadas traziam decoração elaborada e desenhos em relevo.
O tráfico negreiro tornou cativos africanos, que mantiveram no Brasil seus valores, costumes e tradições como, por exemplo, os batuques e a arte da capoeira.
cana. O estudo dessa história permite compreender melhor a riqueza do patrimônio cultural brasileiro.
Século XVIII
Ricardo Matsukawa/Futura Press
Séculos XVI e XVII
Pintura n. 11 Roma, de Rubem Valentim, 1965. Têmpera sobre tela.
Enterro na Rede, de Candido Portinari, 1944. Óleo sobre tela.
O artista alemão Zacharias Wagener viveu no Recife por sete anos durante o período da ocupação holandesa no século XVII e, mais tarde,
119
a flora, a fauna e os costumes do Brasil nesse período. Para saber sobre o artista, acessar: <http://www.itaucultural.org.br/aplice 118 retratou ternas/inciclopedia)IC/index.cfm?fuscaction=artistas_biografia&cd_verbete=520&cd_idioma=28555&cd_item=1>. Acesso em: maio de 2014.
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Releia o Rede do conhecimento: a arte no Brasil das páginas 118 e 119. Troque ideias com os colegas e o professor. Depois faça as atividades no caderno.
Identificar
2. Séculos XVI e XVII – O Brasil antes dos brasileiros, O encontro entre europeus e indígenas, O Brasil holandês. Século XVIII – O Barroco em Minas Gerais. Século XIX – A formação da nação brasileira, O Império no Brasil. Século XX – O Movimento Modernista, Arte brasileira moderna (1950 até o presente).
1. Que segmento da arte é o mais destacado nesse rede do conhecimento? As artes plásticas: pinturas e esculturas.
2. Copie no caderno os séculos indicados nas colunas e os temas de destaque a que cada um se refere. Que obras retratam elementos da cultura africana? Jogar capoeira, de Johann Moritz Rugendas, e Calundu, a dança de Luzia Pinta, de Zacharias Wagener.
3. Identifique e copie a legenda da imagem que tem uma guerra como tema. Batalha dos Guararapes, de Victor Meirelles, 1879. Óleo sobre tela.
Rede do conhecimento Nos livros de 4º e 5º anos, esta seção organiza cronologicamente fontes e testemunhos históricos, como mapas, fotografias, depoimentos, objetos, relatos, artigos de jornais e revistas, além de obras de arte e historiadores.
4. Quais artistas se destacaram na Semana de Arte Moderna em 1922?
Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti, além dos escritores Oswald de Andrade e Mário de Andrade.
Refletir
5. É correto afirmar que a arte no Brasil surgiu após a chegada dos europeus? Explique sua resposta.
6. Leia e explique a frase.
Não, pois os antepassados dos indígenas dominavam técnicas do trabalho com cerâmica, apresentando decoração bastante elaborada. A pintura corporal dos indígenas, que também é artística, e suas danças já eram feitas antes da chegada dos europeus ao território brasileiro.
Na década de 1950 o Brasil já tinha encontrado uma linguagem própria e original, que expressava a riqueza e a diversidade da cultura brasileira. O Brasil recebeu forte influência de diferentes povos: europeus, africanos, indígenas e asiáticos. E todos contribuíram para que a arte brasileira criasse uma linguagem particular que reflete essa pluralidade cultural decorrente da nossa história.
Ampliar
7. Escolham um dos artistas destacados no Rede do conhecimento, páginas 118 e 119, e façam uma pesquisa sobre sua vida e sua obra. ■
Onde e quando ele nasceu.
■
Se não era brasileiro, quando e como chegou ao Brasil.
■
Imagem das obras.
■
Temas retratados pelo artista.
Resposta pessoal.
MODELO para COPIAR
8. Em uma folha à parte, escrevam um pequeno resumo com as informações coletadas e as imagens de obras selecionadas. É importante compor legenda com título da obra, nome do artista, ano, técnica, dimensões. Resposta pessoal.
9. Apresentem para o restante da classe o resultado do trabalho do grupo. Resposta pessoal.
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Ligados.com História, 4º ano, p. 120 10/07/14 21:54
Sistematização e aplicação
Ligados.com História, 3º ano, p. 32-33
Atividades que retomam e sistematizam os conteúdos estudados e levam o aluno a aplicar os conceitos.
Atividades.
Assis Costa
2. Esta obra retrata a festa de São João nas ruas de uma cidade. Só podem participar dessa festa pessoas que foram convidadas? Por quê?
1. Leia o texto e complete o quadro. A cidade era antiga e ficava na beira do mar. Tinha ruas estreitas, igrejas lindas e pracinhas. Tinha lembranças de um tempo de muita riqueza. Tinha fortes que não serviam para mais nada, mas antigamente tinham sido usados para defender a cidade dos ataques de piratas. Tinha casas coloniais de dois andares, com jardins em pátios internos e varandinhas cheias de vasos de flores. [...]
Não, pois essa festa acontece em um lugar público, ao qual as pessoas podem ter livre acesso.
Noite de São João, de Assis Costa, 2009. Acrílica sobre tela. Coleção particular. Brasil.
Ana Maria Machado. De carta em carta. São Paulo: Salamandra, 2011. p. 4.
■ Marque com um X o que você observa na imagem. X
Característica da cidade
Antiga
Localização da cidade
À beira-mar
Espaços públicos da cidade
Ruas, igrejas, pracinhas
Edificação antiga sem função na atualidade
Fortes
Tipo de moradia
Casas coloniais de dois andares
As moradias da cidade são casas coloniais térreas ou sobrados.
Algumas pessoas estão trabalhando.
X
Há outros tipos de edificação além das moradias.
HISTÓRIA
Todas as pessoas usam roupas típicas de festa junina. X
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
■ Agora, escreva um texto contando como é a cidade onde
você vive. Biry Sarkis
Resposta pessoal.
Orientar os alunos a usar o texto que leram como modelo.
Du Zuppani/Pulsar Imagens
3. Observe as imagens.
Carteiro em Tiradentes, Minas Gerais, 2010.
Representação de carteiro no século XIX em cartão-postal da década de 1980.
a) Qual a profissão retratada? Que tipo de trabalho exerce esse profissional? A profissão de carteiro ou entregador de correspondências. Ele entrega correspondências e encomendas para empresas
Sustentabilidade
ou pessoas.
b) Essa profissão sofreu muitas mudanças no decorrer do tempo?
Atividades que levam os alunos a perceber atitudes do dia a dia que podem ajudar a preservar o lugar em que vivemos.
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Os carteiros continuam a percorrer os lugares entregando a correspondência de porta em porta, uns ainda a pé e outros de bicicleta, motocicleta, carro.
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QUAL É A Fonte renovável
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Cultivada desde o período colonial, a cana-de-açúcar se transformou em uma das principais culturas brasileiras. Além do açúcar, a cana é a matéria-prima para produção do etanol, um biocombustível produzido a partir de uma fonte renovável, isto é, que possui a capacidade de regeneração (renovação), não se esgota. O açúcar e o etanol são obtidos a partir do caldo da cana. E o bagaço que sobra? Pois saiba que ele também tem utilidade! Leia o infográfico.
A jornada da cana-de-açúcar Do canavial ao uso da planta para a geração de energia
1
colheitadeira
2
Colheita e transporte: a cana, cortada e colhida, é colocada em caminhões e levada das lavouras às usinas.
limpeza
Limpeza e preparo: ao chegar às usinas, a cana-de-açúcar passa por processo de limpeza. No preparo, a planta é cortada e suas fibras são separadas.
preparo
Cozimento: o caldo se torna um xarope e a sacarose forma cristais, que dão origem ao açúcar comercial.
5
Clarificação e decantação: as impurezas do caldo se acumulam no fundo do tanque e viram lodo. O lodo volta para a lavoura na forma de adubo.
Carlos Bourdiel
7a
caminhão
3 ldo
caldeira de alta pressão
7b
6b
Fermentação e destilação: o caldo das moagens também segue para a produção de álcool combustível (etanol), que se obtém por meio de fermentação e destilação.
turbina ENERGIA ELÉTRICA
ga
ETANOL
ço
caldo
reservatório de combustível
ba
6a
Moagem: o bagaço e o caldo são separados.
caldo
Evaporação: parte da água é retirada do caldo, que se torna mais concentrado em sacarose (açúcar).
ca
AÇÚCAR
4
Caldeira: o bagaço vai para caldeiras de alta pressão. O vapor gerado pela queima movimenta turbinas. As usinas que produzem mais energia que o necessário para o consumo próprio vendem o excedente para o Sistema Elétrico Nacional.
Fonte: Ruth Helena Bellinghini. Pequenas histórias de plantar e colher. p. 56 e 57. Disponível em: <http://andefedu.com.br/uploads/img/ livro/arquivo/plantar_colher06mar.pdf>. Acesso em: março de 2014.
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Ligados.com História, 4º ano, p. 88-89
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Relação interdisciplinar Trabalha de forma interdisciplinar um conceito anteriormente desenvolvido na unidade. Ligados.com História, 4º ano, p. 22-23
a) As pinturas rupestres foram feitas muito antigamente, antigamente ou recentemente? As imagens foram feitas muito antigamente.
Orientar os alunos na observação e leitura das imagens do painel, ressaltando a progressão das datas, os detalhes das imagens, o que representam etc. Ver mais orientações no Manual do professor.
b) As pinturas rupestres são todas iguais? Explique sua resposta. Não, as pinturas têm variações de cor e de tema. Algumas também são figuras feitas na pedra.
c) É possível conhecer o exato significado dessas mensagens gravadas nas Não, pois como qualquer representação sua interpretação depende paredes das cavernas e rochas? de outros elementos do contexto para ser realmente compreendida.
Das cavernas aos muros GRAFITADOS 1
d) Que formas você reconhece na imagem A? Losangos, círculos, formas ovaladas.
e) Em uma folha à parte, crie uma pintura usando figuras geométricas. Depois mostre seu trabalho para os colegas e exponha no mural da escola.
Leia o texto, observe a imagem A e responda no caderno.
Assim como você gosta de rabiscar um caderno, os habitantes do Brasil pré-histórico também tinham lá suas obras de arte — só que, há milhares de anos, o local escolhido para deixá-las eram as paredes de cavernas e rochas espalhadas por aí. Conhecidos como pinturas e gravuras rupestres, muitos desses desenhos estão preservados até hoje e vão sendo, aos poucos, descobertos pelos cientistas. […] Entre as pinturas encontradas há obras com apenas uma cor e outras com várias cores. Há também diversas gravuras — figuras esculpidas nas pedras. Os temas dos desenhos, em sua maioria, são coisas do dia a dia da pré-história, como animais e seres humanos. Mas também há figuras abstratas, como formas geométricas. […]
2
a) Qual dessas obras é a mais antiga? Em um palácio e no teto de uma igreja.
3
Ambos usam como suporte paredes, utilizam ferramentas e pigmentos disponíveis no seu tempo e são formas de expressão gráfica de
a) Compare a pintura rupestre e o grafite e aponte semelhanças e diferenças. b) Criem em um espaço reservado um grafite que represente a marca Resposta pessoal. Se a escola tiver um espaço para isso, do seu grupo, a história de vocês. permitir aos alunos que o usem. Do contrário, disponibilizar
Fabio Colombini
B
C
Afresco do Toureiro, de artista desconhecido, de cerca de 3500 anos. Museu Arqueológico Heraklion, Creta, Grécia. O afresco foi encontrado em um palácio grego.
Pintura rupestre, Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Januária, Minas Gerais. Fotografia de 2012.
Tapume: conjunto de tábuas de ma-
Atualmente muitos artistas dedicam-se ao deira usado para fechar um terreno. grafite, um estilo de arte urbana que usa como tela muros, tapumes, laterais de edifícios e viadutos. Os grafiteiros utilizam tintas industrializadas e em spray para realizar seu trabalho.
um determinado tempo. Como diferenças, o grafite, de modo geral, exibe uma variedade maior de cores, traços e imagens.
AFP
A
A obra Afresco do Toureiro, que foi feita há cerca de 3500 anos.
b) Onde essas obras foram executadas?
Lucas Conrado. Nas paredes da pré-história. Ciência hoje das crianças. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, dezembro de 2012. Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/nas-paredes-da-pre-historia/>. Acesso em: março de 2014. Renato Soares/Pulsar Imagens
A prática de decorar paredes com imagens permaneceu no decorrer da história. Observe as imagens B e C e responda no caderno.
Vista do teto da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, Minas Gerais, que tem 12 metros de altura. A pintura foi feita por Mestre Ataíde entre 1801 e 1812. Fotografia de 2011.
Clélio Tomaz/Fotoarena papel
Grafite feito em muro para comemorações antecipadas da Copa do Mundo de futebol de 2014. Recife, Pernambuco, 2012.
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Unidade 8 – página 123 – Pinturas de artistas X Claude Monet. Mulher com Sombrinha, 1875
Mauricio de Sousa Produções
Mônica com Sombrinha, de Mauricio de Sousa, 1991. Acrílico sobre tela. Obra exposta em História em Quadrões – pinturas de Mauricio de Sousa.
Material complementar
Mulher com Sombrinha, de Claude Monet, 1875. Óleo sobre tela. National Gallery of Art – Washington, D.C., Estados Unidos.
Os livros de 2º e 3º anos dispõem de material recortável para complementar as atividades: fichas de entrevista ou para registro de atividades, tabuleiro e cartas de jogo, infográfico, árvore genealógica, planta baixa, figuras.
Semelhanças e diferenças A
figura humana com sombrinha
V
data em que foram produzidas
A
a paisagem
V
nome do artista
V
as personagens retratadas
Unidade 8 – página 125 – Roteiro: festa popular Pesquisem e escrevam um pequeno texto sobre uma festa popular da região em que vocês vivem. ■
■
■
Qual é o nome da festa? Há uma data ou período especial para a festa acontecer? Qual? Quais são as principais características dessa festa? Resposta pessoal.
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kraft ou outro material para que façam o grafite.
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Conheça aqui os sumários das obras do Projeto Ligados.com – História
UNIDADE 1 MUITO PRAZER! 1. PARECIDOS, MAS DIFERENTES COMPROVANDO QUEM EU SOU 2. REGISTROS VOCÊ TEM HISTÓRIA ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – HISTÓRIA DE VIDA DE UM ARTISTA
UNIDADE 2 AMIGOS AQUI E ALI
REDE DE IDEIAS – SAÚDE, UM DIREITO DAS CRIANÇAS QUAL É A PEGADA? – CIDADANIA
BIBLIOGRAFIA MATERIAL COMPLEMENTAR MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
3º ANO UNIDADE 1 O lugar onde eu moro
1. ESTAR JUNTO RESOLVENDO CONFLITOS 2. IDEIAS E DECISÕES PARA O BEM DE TODOS ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – VALE OU NÃO VALE? QUAL É A PEGADA? – AÇÃO COMUNITÁRIA
1. Moradias Moradias do presente e do passado A casa de taipa O sobrado colonial 2. Se essa rua fosse minha... Gente que faz! – Os bairros têm história Atividades Rede de ideias – Lixo nas ruas das cidades pode sair caro!
UNIDADE 3 É BOM TER FAMÍLIA
UNIDADE 2 Vivendo nas cidades
1. VOCÊ NÃO VIVE SÓ VIDA EM FAMÍLIA 2. FAMÍLIA SEMPRE ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – ROTINA FAMILIAR
UNIDADE 4 UM LUGAR PARA MORAR 1. QUEM MORA AQUI? A CASA DE CADA UM 2. CASAS E SUAS HISTÓRIAS GENTE QUE FAZ! – MUDANÇA NA PAISAGEM ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – O QUE NOS CONTAM AS MORADIAS QUAL É A PEGADA? – TECNOLOGIA
UNIDADE 5 QUE FOME! 1. DE DAR ÁGUA NA BOCA SABOR BEM BRASILEIRO 2. ALIMENTAÇÃO EM OUTROS TEMPOS A IMPORTÂNCIA DO FOGO ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – TIPOS DE ALIMENTO
1. O cotidiano nas cidades Gente que faz! – Cidade também tem história: Olinda 2. O trabalho na cidade Profissões do presente e do passado Atividades Rede de ideias – Toda cidade tem patrimônio Qual é a pegada? – O lixo
UNIDADE 3 A formação das cidades 1. As cidades As cidades são diferentes A formação das cidades no Brasil O desenvolvimento das cidades brasileiras São Vicente: a primeira vila brasileira 2. Salvador: a primeira capital do Brasil Gente que faz! – Capitais do Brasil Atividades Rede de ideias – A cidade ideal
UNIDADE 4 Ligando pessoas e lugares
1. A ROTINA ESCOLAR CONVIVER E APRENDER 2. OUTROS TEMPOS GENTE QUE FAZ! – TODA ESCOLA TEM HISTÓRIA ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – ENSINO A DISTÂNCIA PARA JOVENS E ADULTOS QUAL É A PEGADA? – PAPEL
1. Meios de transporte O transporte rodoviário Tropas e tropeiros A chegada da ferrovia 2. Pelo céu e mar O transporte aquático O transporte aéreo Gente que faz! – Canoa caiçara: patrimônio imaterial Atividades Rede de ideias – Bicicleta: meio de transporte Qual é a pegada? – Sustentabilidade
UNIDADE 7 É HORA DE DIVERSÃO!
UNIDADE 5 O universo da comunicação
UNIDADE 6 LUGARES DE APRENDER
1. HORA DE BRINCAR JEITOS DE BRINCAR 2. BRINQUEDO TEM HISTÓRIA ATIVIDADES REDE DE IDEIAS – MAIS QUE BRINQUEDO
UNIDADE 8 É BOM SER CRIANÇA 1. DIREITOS DA CRIANÇA CRIANÇA TAMBÉM CONTRIBUI 2. IDADE DE CRIANÇA, TRABALHO DE ADULTO GENTE QUE FAZ! – OS NÚMEROS DO TRABALHO INFANTIL ATIVIDADES
HISTÓRIA
2º ANO
1. A comunicação é universal A invenção da escrita 2. Os meios de comunicação O rádio é popular Outros meios de comunicação Gente que faz! – A comunicação impressa Atividades Rede de ideias – Conectados em rede
UNIDADE 6 O trabalho 1. O cotidiano do trabalho O trabalho nas fábricas
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2. Trabalho no engenho Gente que faz! – Cacau: matéria-prima do chocolate Atividades Rede de ideias – O trabalho artesanal Qual é a pegada? – Uso consciente
UNIDADE 7 Cotidiano indígena 1. Os indígenas do Brasil O trabalho indígena Trabalhar respeitando a natureza Os direitos indígenas 2. Cotidiano na aldeia Gente que faz! – Jogos e brincadeiras indígenas Atividades Rede de ideias – Os indígenas urbanos
UNIDADE 8 Trabalho e diversão 1. É hora da diversão Fazendo teatro Gente que faz! – Memória de artista: Tatiana Belinky 2. Aprender e sonhar Teatro mamulengo O pintor naïf: um artista espontâneo Atividades Rede de ideias – Festas populares brasileiras Qual é a pegada? – Papel e arte
Bibliografia Material complementar Manual do Professor – Orientações Didáticas
4º ANO UNIDADE 1 O Brasil antes de Cabral 1. Primeiros habitantes do Brasil Gente que faz! – A cultura material: objetos com muita história Sítios arqueológicos do Brasil 2. Os antepassados dos indígenas O povo Marajoara Atividades Rede de ideias – Das cavernas aos muros grafitados Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 2 Europa, África e América: conquistas e descobertas 1. Do outro lado do mar O continente africano Portugal conquista a África Gente que faz! – Relato de viajantes 2. Dividindo o Novo Mundo A chegada dos portugueses ao Novo Mundo Atividades Rede de ideias – Da bússola ao GPS
UNIDADE 3 O encontro de culturas 1. O encontro de brancos e indígenas O indígena visto pelo europeu Gente que faz! – Como marcamos a passagem do tempo? 2. Os povos indígenas na época da chegada dos portugueses A aldeia Tupi As heranças indígenas Arte indígena: a pintura corporal
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Atividades Rede de ideias – Tradição e inovação com os indígenas
UNIDADE 4 O início da colonização 1. A árvore que virou riqueza Parceria entre portugueses e indígenas 2. A administração portuguesa no Brasil Gente que faz! – Documentando o Brasil: mapa Rede do conhecimento – Mata Atlântica Atividades Rede de ideias – A missão dos jesuítas Qual é a pegada? – Desmatamento
UNIDADE 5 Da África para o Brasil 1. Do lado de lá do Atlântico Do lado de cá do Atlântico Gente que faz! – Contos africanos: história de animação 2. A riqueza do açúcar chega ao Brasil Produção de açúcar e trabalho escravo A produção e o comércio do açúcar Atividades Rede de ideias – Resistência negra: presente e passado Qual é a pegada? – Fonte renovável
UNIDADE 6 Invasões europeias no Brasil 1. Europeus disputam o Novo Mundo A fundação da cidade do Rio de Janeiro Piratas e corsários no litoral do Brasil Gente que faz! – Piratas e aventureiros atacam o Brasil 2. O Brasil holandês Cotidiano de Recife Maurício de Nassau: um nobre holandês no Brasil Atividades Rede de ideias – Ciência e arte no Brasil
UNIDADE 7 Ocupando o sertão 1. Entradas e bandeiras Como funcionavam essas expedições? Tropeiros abastecem o interior do Brasil 2. Vida sertaneja O vaqueiro hoje Gente que faz! – Museu do Sertão Rede do conhecimento – A arte no Brasil Atividades Rede de ideias – Ciência e arte no sertão
UNIDADE 8 Brasil: um povo de muitos povos 1. Os primeiros imigrantes chegam ao Brasil Enfim, a libertação dos escravos... A vida dos imigrantes europeus no Sul do Brasil São Paulo, os imigrantes e o café Gente que faz! – Memória de imigrante 2. Novos imigrantes A chegada dos primeiros japoneses A cultura japonesa no Brasil Outras comunidades de imigrantes no Brasil Atividades Rede de ideias – Influências: arte e culinária imigrantes Qual é a pegada? – Multicultural
Bibliografia Manual do Professor – Orientações didáticas
UNIDADE 1 Viver no Brasil Colônia 1. O Brasil era de Portugal A exploração do pau-brasil As drogas do sertão As capitanias hereditárias O governo-geral 2. A sociedade colonial Caçada aos “negros da terra” Cana-de-açúcar e escravidão dos negros africanos A mulher no período colonial Uma sociedade de escravos, homens livres e senhores Gente que faz! – Direito indígena: a luta pelas terras Atividades Rede de ideias – Amazônia e suas riquezas
UNIDADE 2 A corrida do ouro 1. A economia do ouro no Brasil A corrida do ouro e a fome no sertão Rotas e caminhos dos tropeiros 2. Ouro: riqueza para poucos Revoltas contra o governo português Gente que faz! – O patrimônio de Minas Gerais Atividades Rede de ideias - Imposto: para que serve? Qual é a pegada? – Mineração
UNIDADE 3 O Brasil independente: nasce uma nação 1. A família real portuguesa no Brasil A fuga da família real para o Brasil A abertura dos portos 2. Brasil, uma nação A primeira Constituição do Brasil Gente que faz! – Monumentos da história do Brasil Atividades Rede de ideias – O cotidiano da escravidão no Brasil
UNIDADE 4 O império do café 1. A cultura do café Café e modernidade O fim do tráfico de escravos 2. Os negros conquistam direitos As leis abolicionistas A vida difícil dos ex-escravos A resistência no cotidiano Gente que faz! – A fotografia brasileira no século XIX Atividades Rede de ideias – Consumo do café: passado e presente Qual é a pegada? – Preservação
UNIDADE 5 Brasil republicano 1. Proclamação da República Da Monarquia à República 2. O Brasil no início da República A chegada dos imigrantes A transformação das cidades Gente que faz! – Cidadania em ação: projeto de lei As inovações tecnológicas Rede do conhecimento: tecnologia Atividades Rede de ideias – Dos filmes mudos ao cinema 3D
UNIDADE 6 O Brasil dos trabalhadores 1. A luta dos trabalhadores A dura rotina nas fábricas Os trabalhadores se organizam Direitos para as mulheres 2. Os trabalhadores conquistam direitos O direito ao lazer Gente que faz! – A era de ouro do rádio no Brasil Atividades Rede de ideias – A Semana de Arte Moderna Qual é a pegada? – e-lixo
HISTÓRIA
5º ANO
UNIDADE 7 O Brasil se moderniza 1. Cidades e indústrias Do campo para a cidade Novas indÚstrias A construção de Brasília Gente que faz! – Brasília: cidade planejada 2. A conquista do sertão A expedição Roncador-Xingu A criação do Parque Indígena do Xingu Atividades Rede de ideias – Amazônia
UNIDADE 8 Cidadania, uma luta de todos 1. Uma luta de todos A Constituição cidadã Os direitos das crianças e dos adolescentes Gente que faz! – Acessibilidade urbana 2. Direito de ser igual e diferente Direitos das mulheres Direitos dos afro-brasileiros Direitos dos idosos Direitos da pessoa com deficiência Rede do conhecimento: cidadania Atividades Rede de ideias – Todos os seres humanos têm direitos Qual é a pegada? – Preservação
Bibliografia Manual do Professor – Orientações didáticas
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Projeto
Confira a partir daqui uma amostra do conteúdo da obra do Projeto Ligados.com História – 5o ano, Unidade 8.
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Antonello Veneri/Coofiav/Folhapress
O trabalhador rural chamado de boia-fria sofre com condições extremamente duras de trabalho, com jornadas que chegam a 12 horas diárias, poucos direitos e baixos salários. Cortador de cana-de-açúcar, em Pitangueiras, São Paulo, 1996.
Cleo Velleda/Folhapress
Depósito de lixo próximo à cidade de Iguatu, no Ceará, 2014, que está causando danos ao meio ambiente e às pessoas. No Brasil atual ainda há muitas famílias que sobrevivem como catadores em lixões a céu aberto.
UNIDADE 8 Cidadania, uma luta de todos 210
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Salomon Cytrynowicz/Tyba
5º ANO, UNIDADE 8
Salomon Cytrynowicz/Tyba
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A prática da cidadania exige que os grupos sociais se organizem para reivindicar seus direitos e participem das decisões do Estado. Na imagem, indígenas assistem a uma das sessões que definiram a Constituição de 1988.
Fábio Motta/AE
4
Manifestação contra aumento da passagem de ônibus, Rio de Janeiro, 2014. A população brasileira tem se organizado cada vez mais para protestar contra injustiças sociais e corrupção por parte dos governos.
Observe as imagens e converse com os colegas.
1. Explique a relação entre as imagens. As imagens 1 e 2 retratam trabalhadores que não têm seus direitos sociais garantidos e as imagens 3 e 4 exibem pessoas lutando por aquilo em que acreditam, mostrando que é importante que a sociedade se mobilize e lute para que situações como as mostradas nas imagens 1 e 2 deixem de ocorrer.
2. Atualmente crianças e adolescentes e outros grupos sociais como idosos, afro-descendentes e pessoas com deficiência têm leis específicas que garantem seus direitos. Você conhece alguns direitos desses grupos? Quais? Resposta pessoal.
3. Imagine um projeto de lei para melhorar a situação das pessoas retratadas nas imagens 1, 2 ou 3. Conte aos colegas qual seria seu projeto e por que ele é importante.
Resposta pessoal. Observar se a sugestão é coerente com a realidade da comunidade escolhida e se os argumentos são adequados à defesa da proposta.
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TÓRIA S I H LIGADOS.COM
Capítulo 1
Uma luta de todos
Espera-se que os alunos entendam que a cidadania implica a participação da sociedade civil, dos governantes e da comunidade como um todo na luta pela melhoria da vida da coletividade.
Converse com os colegas: Por que a cidadania é um processo que depende da participação de todos?
Davi Ribeiro/Folhapress
O Brasil ainda é um país marcado por desigualdades sociais. No campo, a divisão desigual da terra e o desrespeito aos direitos dos trabalhadores rurais continuam sendo um sério problema. Nas cidades, as precárias condições nas periferias, a falta de empregos, moradias de qualidade e segurança são os maiores problemas. Muito tem sido feito para mudar essa situação. Iniciativas dos governos, dos movimentos sociais e das organizações não governamentais (ONGs) ajudaram a melhorar a vida dos mais necessitados e garantir cidadania a uma parcela importante da população. Uma das formas principais de luta é a reivindicação de direitos por meio da reformulação e do aperfeiçoamento das leis que regem o país.
As ONGs trabalham em parceria com os governos em busca de soluções para problemas sociais. Crianças em atividade de informática e ciências em ONG de São Paulo que visa garantir que crianças carentes possam frequentar a escola e não sejam obrigadas a trabalhar para ajudar no sustento de suas famílias. Fotografia de 2012.
1. Pesquise o significado da palavra cidadão e explique a frase no caderno. Cidadão: pessoa que goza dos direitos e cumpre os deveres estabelecidos pela Constituição do país.
A luta pela cidadania é uma luta cotidiana de todos, e de cada um, por um país e um mundo mais justos e solidários.
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Embora a Constituição estabeleça deveres e garanta direitos, nem sempre eles são respeitados. Por isso, cada cidadão deve se conscientizar e se mobilizar em relação a esses direitos, individualmente e em grupo, buscando que as leis (e os cidadãos) sejam respeitadas.
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A Constituição Federal de 1988, que ficou conhecida como Constituição cidadã, foi um grande avanço. Desde a Independência, em 1822, até a atualidade, o Brasil já teve oito Constituições. De todas Democrático: que permite elas, a Constituição cidadã é considerada a mais demaior igualdade política e mocrática de nossa história. social ao povo, aos cidadãos. Leia os benefícios trazidos pela nova Constituição: ■
■ ■ ■
Reconheceu os direitos das minorias e grupos discriminados, como os indígenas e os quilombolas. Garantiu os direitos das mulheres, a proteção das crianças e dos jovens. Proibiu qualquer forma de preconceito social, racial ou religioso entre as pessoas. Estabeleceu o direito de todos os trabalhadores a salário, moradia e condições de vida adequadas.
Contudo, para assegurar o cumprimento desses direitos, é importante que a sociedade se conscientize e se mobilize.
5º ANO, UNIDADE 8
A Constituição cidadã
2. Por que a Constituição de 1988 ficou conhecida como Constituição cidadã?
Porque é um conjunto de leis que busca tornar o Brasil um país mais justo e sem grandes desigualdades sociais.
3. Analise o gráfico e responda no caderno. BRASIL – Taxa de analfabetismo em 2012 (indivíduos com 15 anos ou mais, por região, em %) BIS
20 17,4%
15 10
10%
5 0
Norte
Nordeste
6,7%
4,8%
4,4%
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Fonte: Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílio, 2012. Disponível em: <http:// www1.fazenda.gov.br/spe/publicacoes/conjuntura/ informativo_economico/2013/2013_09/emprego_ renda/IE%202013%2009%2027%20-%20 PNAD%202012.pdf>. Acesso em: maio de 2014.
a) Qual a porcentagem de analfabetos na região onde você vive?
Resposta pessoal.
b) Considerando que 8,7% da população do Brasil é analfabeta, que regiões têm um índice superior a esse? As regiões Norte, com 10%, e a região Nordeste, com 17,4%. c) É possível perceber, pelos dados do gráfico, desigualdades entre as diferentes regiões do país? Sim, pois as porcentagens de analfabetos nas regiões Sul e Sudeste são inferiores às das regiões Norte e Nordeste.
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Os direitos das crianças e dos adolescentes
Fernando Favoretto/Criar Imagem
Por muito tempo, em nossa história, as crianças e os adolescentes não tinham direitos próprios, sofriam severas punições físicas e morais nas famílias e até mesmo nas escolas. Alguma coisa precisava ser feita para mudar essa condição. Em 1990, foi criado um conjunto de leis que visam proteger e garantir os direitos das crianças e dos adolescentes: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo o ECA, são considerados crianças toda pessoa de até 12 anos de idade e adolescentes toda pessoa com idade entre 12 e 18 anos.
Crianças em momento de lazer. Brincar e divertir-se é um direito de crianças e adolescentes brasileiros. Região Sul, 2013.
■
■ ■
■
■
■
Garantia de todas as condições para que as crianças tenham um nascimento e um desenvolvimento saudáveis. Direito a brincar, participar de esportes e de se divertir. Direito a frequentar a escola pública sem ser obrigada a trabalhar antes dos 16 anos. Proteção contra qualquer forma de exploração, violência, discriminação ou crueldade. Atendimento especializado para crianças e adolescentes portadores de deficiência. Direito a ter suas opiniões e seu pensamento respeitados por pais e professores.
Hagaquezart estúdio
Veja alguns dos direitos garantidos pelo ECA:
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Leia o que diz um artigo do ECA.
Gerson Gerloff/Pulsar Imagens
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8609, de 13 de julho de 1990. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: maio de 2014.
5º ANO, UNIDADE 8
Art. 3o A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana […], assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Crianças brincando no pátio da escola em Agudo, Rio Grande do Sul, 2013.
1. De acordo com a Constituição de 1988, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar que os direitos garantidos às crianças e aos adolescentes sejam efetivados. a) Façam uma pesquisa em jornais, revistas e na internet para conhecer iniciativas e projetos que buscam cumprir essa responsabilidade. Se possível, assistir com os alunos ao vídeo: <www.youtube.com/watch?v=-VD5Rpz9tdY&feature=related>. Acesso em: maio de 2014.
b) Selecionem imagens e textos e elaborem um painel sobre o tema: Direitos das crianças e dos adolescentes. Resposta pessoal.
2. Converse com os colegas e responda no caderno. ■ Na sua opinião, é preciso esperar ser adulto para promover mudanças em Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que crianças são capazes de benefício da comunidade? promover mudanças exercendo sua cidadania no contato cotidiano com os outros,
seja na família, na escola ou na comunidade onde vive. Ao cultivar a responsabilidade com pequenas ações como jogar lixo no lugar correto, preservar lugares públicos, auxiliar familiares no serviço doméstico ou cumprir as regras existentes na escola, a criança está exercendo sua cidadania. Da mesma forma, ao reclamar por um serviço prestado de forma inadequada é exercício de cidadania.
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Gente que faz! Acessibilidade é a condição para utilização com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte, sistemas e meios de comunicação e informação por uma pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Acessibilidade urbana
Você sabe explicar o que é acessibilidade? Dados do IBGE de 2010 informam que no Brasil existem cerca de 45 milhões de pessoas que apresentam pelo menos uma deficiência. Desse universo, a maioria vive em áreas urbanas. A preocupação em assegurar direitos às pessoas com deficiência vem crescendo nos últimos anos; há ações públicas e da comunidade nos espaços urbanos para garantir dignidade, segurança e autonomia para esses cidadãos. Leia um trecho do Decreto Federal no 5.296 sobre a acessibilidade.
[…] condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida […]. BRASIL. Decreto n. 5296, de 2 de dezembro de 2009. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>. Acesso em: maio de 2014.
Observe as imagens e responda no caderno.
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Bairro de Itaquera, São Paulo, 2013.
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Fernando Favoretto/Criar Imagem
1
Marcos André/Opção Brasil Imagens
O espaço escolar é um bom exemplo dessa mudança de atitude em relação às pessoas com deficiência. Nesse sentido, foi criado o programa nacional de acessibilidade nas escolas públicas para promover a adequação dos prédios, a oferta de transporte acessível, disponibilizar material didático e recursos de tecnologia, bem como oferecer educação bilíngue em língua portuguesa e Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Cuiabá, Mato Grosso, 2013.
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a) Que imagem mostra a lei de acessibilidade sendo cumprida?
A imagem 2.
b) Na cidade onde você vive os transportes coletivos são adaptados para cadeirantes? Resposta pessoal. Resposta possível: corrimãos, rampas, banheiros, elevadores e outros equipamentos presentes em espaços públicos e
c) Reflita e relate outros exemplos de acessibilidade que você conhece.
ambiente adaptado facilita a locomoção e o acesso a diferentes ambientes e também aborde a importância do respeito às diferenças existentes e o direito de igualdade para todos em nossa sociedade.
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Discuta com os colegas: Por que é importante que o ambiente em que vivemos seja adaptado para atender às necessidades de todos? Espera-se que o aluno cite que o Observe a imagem, leia o depoimento e responda no caderno.
Eu tenho 25 anos de lesão e, desde então, nunca mais entrei no mar. É muito legal, a emoção. Puxar a cadeira nessa areia é muito difícil, as pessoas tinham que vir para me ajudar e eu acabava desistindo. Tomava banho de balde. Me sinto uma criança de 10 anos de idade, vibrava Carlos Simon, de 49 anos. Depoimento disponível em: <www.jb.com.br/rio/noticias/2010/01/24/projeto-ajuda-portadores-de-necessidades-especiais-acurtirem-a-praia/>. Acesso em: maio de 2014.
Divulgação Adaptsurf
2
privados. Citar ainda recursos tecnológicos como linguagem de computadores adaptadas às pessoas com deficiência, como por exemplo deficientes auditivos e visuais.
Cadeira de rodas anfíbia criada por ONG no Rio de Janeiro para permitir banhos de mar a cadeirantes. A ideia faz parte do projeto Praia inclusiva, difundido e replicado pelo litoral do Brasil. Fotografia de 2010.
O projeto da cadeira anfíbia que permitiu a
a) Qual o tema da imagem e do depoimento? cadeirantes tomar banho de mar.
Resposta pessoal. Chamar a atenção dos alunos sobre como fazer coisas simples, por exemplo tomar banho de mar, pode ser muito complicado para pessoas com necessidades especiais. A praia é considerada um dos espaços mais democráticos, por estar aberta a todos e promover o lazer. Nesse sentido, a iniciativa da ONG é simples e criativa, além de bastante inclusiva.
b) O que mais chamou a sua atenção no projeto Praia inclusiva?
4
Criem uma campanha para promover a inclusão das pessoas com deficiência. Para ajudar na pesquisa, consultar o site: <www.bengalalegal.com/>. Acesso em: maio de 2014.
a) Escolham o tema e a forma de divulgação.
b) Coletem informações e depoimentos necessários para a campanha. c) Criem mensagens e façam ilustrações adequadas ao tema. d) Com o professor, organizem a forma de divulgação da campanha.
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Capítulo 2
Direito de ser igual e diferente
Discriminação é a ação ou efeito de separar, pôr à parte; preconceito é qualquer opinião, ideia ou sentimento prévio sem reflexão crítica. Espera-se que os alunos levantem hipóteses, com base no que já sabem, sobre quem seriam os grupos mais discriminados e que associem com alguma ação governamental como Lei Maria da Penha, Estatuto da Igualdade Racial, Estatuto do Idoso etc.
O que significa discriminação e preconceito? Que iniciativas a sociedade brasileira tem tomado para assegurar cidadania para grupos sociais discriminados? O Brasil é um país formado por uma pluralidade de culturas. Os indígenas e outros povos (europeus, africanos e asiáticos) que se estabeleceram no país contribuíram com seus hábitos, costumes e tradições, o que ajudou na formação da sociedade brasileira. Apesar de muitos direitos serem garantidos aos cidadãos, como respeito às suas diferenças de crenças, costumes e hábitos, o nosso país ainda apresenta desigualExplicar aos alunos que há bens e serviços essenciais para a readade, injustiça e exclusão social. lização pessoal e profissional dos indivíduos que não são acessíveis a todos da mesma maneira.
Atualmente, as mulheres contribuem com a sociedade exercendo as mais diversas ocupações e profissões. Contudo, ainda enfrentam dificuldades, como salários menores que os dos homens para as mesmas ocupações, além de ter que conciliar o trabalho fora de casa e a responsabilidade de cuidar dos filhos. Para garantir a melhoria da situação da mulher na nossa sociedade, foram aprovadas leis que a protegem antes e depois do parto, que proíbem a discriminação e os abusos no ambiente de trabalho e Apesar dessas conquistas, muito ainda deve ser feito para garantir o que a defendem de situações de direito à cidadania das mulheres de todas as esferas sociais. violência.
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Direitos das mulheres
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O afro-brasileiro Milton Santos foi um dos maiores geógrafos e intelectuais do Brasil, tendo lecionado em diversos países do mundo, como França, Canadá, EUA e Inglaterra.
[…] toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir […] o exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada […]
5º ANO, UNIDADE 8
A escravidão no Brasil excluiu os negros africanos e seus descendentes brasileiros durante muito tempo da cidadania. Mesmo com essa desvantagem, os afro-brasileiros se destacaram em diversas áreas: música, arte, esportes, literatura, ciências, entre outras. Para garantir a cidadania plena aos afro-brasileiros, foram criadas leis como o Estatuto da Igualdade Racial, de 2010, que visa combater a discriminação e diminuir a desigualdade social e racial.
Juca Varella/Folhapress
Direitos dos afro-brasileiros
BRASIL. Estatuto da Igualdade Racial. Lei n. 12288, de 20 de julho de 2010. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm>. Acesso em: maio de 2014.
Faça as atividades no caderno.
1. Na sua opinião, se todos são iguais perante a lei, por que o Brasil é marcado por Porque, no decorrer da história, nem sempre todos foram
desigualdades, exclusão e injustiças sociais? tratados de forma igual. A sociedade impôs a alguns grupos uma posição de inferioridade e uma grande diferença em relação à garantia de direitos básicos, como liberdade, respeito, educação e segurança. Reverter essa situação exige de toda a sociedade um grande empreendimento.
2. Quem são os afro-brasileiros? São todas as pessoas, negras ou não, descendentes de negros africanos. 3. Leia o depoimento.
Antes o pessoal dizia: ah! Quilombo Patioba? Olha a neguinha do quilombo! E a gente achava ruim, mesmo sabendo que éramos negros, que somos negros. Achávamos ruim de ser chamada de neguinha do quilombo. Hoje em dia não. É um orgulho para gente ser chamada de neguinha do quilombo. Somos negras sim e somos de um quilombo. Depoimento de Guilhermina S., moradora do povoado Patioba, município Jarapatuba, Sergipe. Disponível em: <www.cpisp.org.br/ comunidades/html/mulheres/materia/patioba/patioba_intro.html>. Acesso em: maio de 2014.
a) Copie o trecho que mostra que Guilhermina passou a valorizar sua identidade. É um orgulho para gente ser chamada de neguinha do quilombo. Somos negras sim e somos de um quilombo.
b) Na sua opinião a mudança de atitude de Guilhermina foi importante?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o primeiro passo para a pessoa ser respeitada e valorizada é respeitar e valorizar a si mesmo. Nesse sentido, a mudança de atitude dela foi muito importante, pois passou a ter orgulho e não vergonha de sua origem.
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Direitos dos idosos Hoje há mais de 20 milhões de idosos (pessoas maiores de 60 anos) no Brasil. A melhoria do sistema de saúde, assim como o maior acesso a medicamentos, tratamentos e alimentação de qualidade permitiram que as pessoas vivessem mais tempo, aumentando a quantidade de idosos na população brasileira.
BIS
BRASIL – Pirâmide etária de idosos (censo 2010)
Porcentagem de idosos: 10,8%
65 a 69
60 a 64 5 000 000
Giz de cera
acima de 70
homens 0
5 000 000
mulheres
População total: 190 755 799 Total de idosos: 20 590 599
Fonte: Dados do Instituto de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível em: <www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: maio de 2014.
Os idosos representam mais de 10% da população brasileira. Calcula-se que, nas próximas décadas, essa proporção aumente mais ainda. Daí a importância de aprovar leis que favoreçam essa categoria da população, pois os jovens de hoje também se tornarão idosos um dia.
Contudo, nem sempre os idosos têm seus direitos respeitados. Para garantir esses direitos, foi instituído o Estatuto do Idoso, em 2003. Essa lei visa assegurar aos maiores de 60 anos os direitos fundamentais a uma vida digna, à saúde, à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer. Dentre os direitos específicos dos idosos estão: gratuidade e reserva de assentos no transporte público; desconto de 50% em atividades de cultura, esporte e lazer; proteção contra negligência, discriminação e maus-tratos. Responda no caderno.
1. Quem é considerado idoso no Brasil? Todas as pessoas a partir de 60 anos. Gratuidade e reserva de assentos no transporte público; desconto de 50% em atividades de cultura, esporte e lazer; proteção contra negligência, discriminação e maus-tratos.
2. Que direitos específicos estão garantidos pelo Estatuto do Idoso? 3. Na sua família há idosos? Como eles são tratados? Resposta pessoal.
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Todas as famílias têm, conhecem ou ouviram falar de alguma pessoa com deficiência ou doença grave. Problemas sérios de saúde podem acometer pessoas de qualquer idade e classe social. Cerca de 24% dos brasileiros apresentam algum tipo de deficiência, leve ou grave. A maior parte das pessoas com deficiência pode trabalhar, estudar e realizar outras atividades sociais. Por isso devem receber os cuidados necessários para seu pleno desenvolvimento e autonomia, sem sofrer qualquer tipo de discriminação e preconceito. Nos últimos anos, foram criadas leis e programas públicos que visam assegurar às pessoas com deficiência qualidade de vida e independência com benefícios como descontos em impostos, adaptação de locais públicos e meios de transporte para trânsito de deficientes físicos, escolas especiais, entre outros. Dessa forma, pretende-se garantir a cidadania a essas pessoas.
1. Leia a reportagem e responda no caderno.
5º ANO, UNIDADE 8
Direitos da pessoa com deficiência
Teatro adaptado para deficientes em comunidades cariocas Entre os dias 30 de agosto e 13 de setembro, moradores da Favela do Fumacê, Caçapava, Cidade de Deus, Complexo do Alemão e Caju poderão conferir a peça “Ninguém mais vai ser bonzinho – Em Esquetes”. O espetáculo conta com intérprete de Libras, legenda eletrônica, audiodescrição das cenas, programas em braile, visita guiada ao cenário, atendimento prioritário para pessoas com deficiência e reserva de assentos para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Disponível em: <http://catracalivre.com.br/rio/agenda/indicacao/teatro-adaptadopara-deficientes-em-comunidades-cariocas/>. Acesso em: dezembro de 2013. Porque ele se preocupa em fazer a inclusão de pessoas com deficiência ao oferecer condições de acessibilidade para quem tem mobilidade reduzida, legenda eletrônica e intérprete de Libras para deficientes auditivos, audiodescrição de cenas e programa em braile para pessoas com deficiência visual.
Esquete: cena rápida.
a) Por que esse espetáculo se destaca de outros espetáculos teatrais?
b) Na sua opinião, de que forma iniciativas como essa contribuem para o exercício da cidadania? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reconheçam que pessoas com qualquer tipo de
deficiência têm o direito de serem integradas na sociedade e participar de atividades culturais faz parte dessa integração.
Ampliando horizontes... livro
Este livro permite explorar e ampliar o conceito de cidadania. Além disso, é ferramenta de auxílio para o desenvolvimento da competência leitora.
Nossa Terra – Como os jovens estão salvando o planeta, de Janet Wilson, Melhoramentos. Obra traz histórias verdadeiras de jovens de todo o mundo que exerceram a cidadania ao criar maneiras para ajudar pessoas, cultivar plantas, preservar florestas e animais e, dessa forma, mudar o mundo.
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Rede do conhecimento: cidadania Brasil Republicano
1824 – Organiza-se o Brasil independente
1930 – Posse do presidente Getúlio Vargas
• Reforma da educação - reconheceu o princípio da escola laica, livre e gratuita, que orienta a educação pública até hoje.
Arquivo do Estado de São Paulo
Reprodução
• Primeira Constituição do Brasil. • Estabelecia o direito de votar e ser votado. • Apesar da conquista dos direitos políticos, a permanência da escravidão significou a limitação dos direitos civis.
1891 – Primeira Constituição da República
Capa da Primeira Constituição do Brasil, de 1824. Fundação Biblioteca Nacional, RJ.
• Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. • A partir de 1932, regulamentação da jornada de trabalho de 8 horas, do trabalho feminino e infantil, do direito a férias e do salário mínimo. • Em 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Reprodução
Brasil Independente
Fachada da escola Caetano de Campos, São Paulo, em 1908.
• No contexto do novo regime político e com a abolição da escravatura, a educação passou a ser valorizada como o melhor caminho para se construir a cidadania.
Século XX (1910) – Política indigenista — a formação da nação
Capa da Revista Illustrada de 1888, comemora a declaração da extinção da escravidão (lei Áurea). Fundação Biblioteca Nacional, RJ.
Busca pela conquista da cidadania por meio do reconhecimento do direito à terra.
Negros livres e libertos
Parque Nacional do Xingu (criado em 1953)
Luís Gama (1838-1898), baiano, advogado, jornalista e abolicionista.
Renato Soares/Pulsar Imagens
Destaque na política de demarcação e defesa das terras indígenas, referendada nas Constituições de 1946, 1967 e 1988.
Acervo Iconographia
Autoria desconhecida
Tiveram papel fundamental na luta pela libertação dos escravos: Luís Gama, Antonio Bento e André Rebouças.
André Rebouças (1838-1898), baiano, engenheiro e abolicionista.
Autoria desconhecida
Os negros conquistam direitos • 1850 - Lei Eusébio de Queiros • 1885 - Lei dos Sexagenários • 1871 - Lei do Ventre Livre • 1888 - Lei Áurea
Aldeia Kalapalo no Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso, 2009.
Trabalhadores durante implantação da linha de bonde na rua Sebastião Pereira, cidade de São Paulo, em 1932. Fundação do Patrimônio Histórico da Energia e do Saneamento.
Século XX (1933) – As mulheres conquistam direitos políticos Há uma nova Constituinte: • Conquista do voto secreto e criação da justiça eleitoral. • As mulheres conquistaram o direito ao voto. Carlota Pereira Queiroz foi a primeira mulher a participar da Assembleia Constituinte entre 1933 e 1934. Além de votar, as mulheres também podem ser eleitas.
Acervo Iconographia
Angelo Agostini
Abolição da escravatura
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A cidadania é o exercício da conquista dos direitos civis, sociais e políticos e do cumprimento dos deveres. É uma área em constante construção, na qual as pessoas participam como integrantes de uma coletividade: “ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas”.
Brasil Republicano 1964 – Ditadura militar
Ao final da passeata contra o Golpe de 64, milhares de manifestantes segurando faixas e cartazes concentram-se em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, em 1968.
Retorna a liberdade de imprensa e de organização política. O voto foi estendido a todos os brasileiros alfabetizados com mais de 18 anos (exceto soldados).
Juca Martins/Pulsar Imagens
Manifestação pelas eleições diretas para presidente da República, na Campanha Diretas Já. Belo Horizonte, Minas Gerais, 1984.
%
15,9%
90,3% 84,1%
15,9%
9,7
alfabetizada alfabetizada 90,3% População População alfabetizada População analfabeta analfabeta 90,3% 90,3% População analfabeta 28,5% 28,5%
28,5%
28,5%
Votaram 84,1% para presidente 84,1% Não votaram
População analfabeta
71,5% Votaram 71,5% 71,5%para presidente
Votaram Votaram 71,5% para parapresidente presidente Votaram Não Nãovotaram votaram para presidente
Não votaram
Evaristo Sá/AFP
População analfabeta 15,9% 15,9%
analfabeta
População alfabetizada
9 9,,77% %
40%
alfabetizada alfabetizada População População analfabeta analfabeta
Brasil – 2010
Brasil Brasil––2010 2010 PopulaçãoBrasil – 2010 População População
%
População alfabetizada
9,7
Brasil Brasil –– 1950 1950 População Brasil – 1950 60% População
Novas conquistas sociais • 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). • 2003 - Estatuto do Idoso.
Maior e mais importante mobilização popular da história do Brasil.
Brasil – 1950 Alfabetização, política e cidadania – 1950 e 2010
Votaram 84,1% Votaram para para presidente presidente Votaram Não votaram para presidente Não votaram
Ainda em vigor, é considerada a mais democrática da história do Brasil. Organiza-se em torno dos direitos do cidadão, tais como: • voto facultativo aos analfabetos e jovens entre 16 e 18 anos; • acesso à educação fundamental; • liberdade de expressão e de imprensa.
1984 – Campanha pelas eleições diretas
Cidadã exercendo o direito de voto em uma urna eletrônica.
40%
Constituição de 1988
Reprodução
Delfim Martins/Pulsar Imagens
Houve avanços na conquista de direitos dos trabalhadores rurais e universalização da previdência social num contexto de forte intervenção estatal na economia.
Em 2010, Dilma Rousseff foi eleita pelo voto popular, a primeira mulher presidente da República do Brasil.
No processo gradual, que permanece em andamento. Nesse longo trajeto, ora de avanços, NãoBrasil, votaram a conquista da cidadania é um Não votaram ora de retrocessos, na conquista dos direitos civis, sociais e políticos, as experiências recentes no regime democrático sugerem otimismo. No entanto, há uma série de problemas ainda não solucionados, no que se refere à superação da desigualdade social por meio da garantia da educação, da saúde e dos direitos civis.
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5º ANO, UNIDADE 8
1946 – Nova Constituição
60%
Foi eleito presidente pelo voto indireto, porém morreu antes de tomar posse. Em seu lugar assumiu o vice-presidente, José Sarney.
AE
Estabeleceu o Estado Novo, fundamentado em bases autoritárias e na centralização do poder nas mãos do governante (ditadura).
População 40% 40% 60% 60%alfabetizada
1985 – Tancredo Neves
Período marcado pelo regime ditatorial e pela restrição dos direitos civis e políticos por meio da repressão.
Andre Dusek/AE
1937 – Getúlio Vargas
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Faça no caderno as atividades sobre o Rede do conhecimento: cidadania. Orientar os alunos na leitura e interpretação das informações apresentadas na Rede do conhecimento das páginas 152 e 153.
Identificar
1. A data da primeira Constituição do Brasil. 1824. 2. Qual a grande mobilização social ocorrida durante o Brasil Independente? A luta em favor da abolição da escravatura.
3. O nome da primeira mulher que participou dos trabalhos da Assembleia Constituinte e quando isso aconteceu.
Carlota Pereira de Queiroz, entre 1933 e 1934.
Refletir
4. A Constituição de 1988 tornou facultativo o voto aos jovens entre 16 e 18 anos. Leia as declarações feitas por dois jovens.
“Não tirei o título porque não tenho maturidade para escolher quem vai governar o meu estado.” (Ricardo Alves, 16 anos) “Tirei o título porque votar é ser cidadão. Estou pronta para escolher quem acho que deve ser eleito.” (Daniela Saraíba, 17 anos) a) Dividam-se em dois grupos para um debate. ■
Um grupo deve reunir argumentos em favor da posição assumida por Ricardo.
■
O outro grupo deve reunir argumentos que defendam a posição de Daniela.
b) Ao final do debate, escreva um texto defendendo a sua posição em relaO plebiscito é uma consulta prévia que se faz ao povo a respeito da conveniência ou não de deção ao assunto. terminada medida, como, por exemplo, o plebiscito ocorrido no Brasil em 1993, quando o povo foi
Resposta pessoal. consultado sobre a forma e o sistema de governo. O referendo é a consulta feita ao povo sobre uma medida já determinada pelos governantes, como o referendo ocorrido em 2005 sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições. Por meio da iniciativa popular é apresentado um projeto de lei que deve ser assinado por um número mínimo de cidadãos distribuídos por pelo menos cinco estados brasileiros. Depois segue para a Câmara dos Deputados.
Ampliar
5. Além das eleições, outras formas de participação direta da população, garantidas na Constituição de 1988 são: plebiscito
referendo
projeto de iniciativa popular
■ Pesquise e escreva como funciona cada uma delas.
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Atividades Faça as atividades no caderno.
Jefferson Galdino
Uma gata, o que é que é? — Esperta E o jumento, o que é que é? — Paciente Não é grande coisa realmente Prum bichinho se assanhar E o cachorro, o que é que é? — Leal E a galinha, o que é que é? — Teimosa Não parece mesmo grande coisa Vamos ver no que é que dá
Esperteza, Paciência Lealdade, Teimosia E mais dia menos dia A lei da selva vai mudar Todos juntos somos fortes Somos flecha e somos arco Todos nós no mesmo barco Não há nada pra temer — Ao meu lado há um amigo Que é preciso proteger Todos juntos somos fortes Não há nada pra temer
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1. Leia a letra da música.
[...] Todos juntos. Enriquez, Bardotti e Chico Buarque. Philips, 1977.
a) Qual o tema da música?
As características individuais de cada animal que, se reunidas, dão força e podem trazer mudanças.
b) Na sua opinião, há alguma relação entre essa música e o exercício da cidadania? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a luta por direitos e melhores condições de vida em uma sociedade pode ser mais bem-sucedida quando pessoas diferentes se reúnem e colocam seus talentos e sua vontade em torno de uma mesma causa.
2. Copie a explicação que corresponde à afirmativa.
O direito à igualdade e o direito à diferença são as faces de um país formado por uma pluralidade de culturas como o Brasil. ■ ■
■
O Brasil é um país de poucas diferenças. Todos, igualmente, têm seus direitos respeitados. O Brasil é formado por pessoas diferentes no aspecto cultural e nas necessidades. Todas devem igualmente ter condições dignas de vida e serem tratadas com respeito. x Como o Brasil é um país formado por diferentes culturas, a igualdade não deve fazer parte dos direitos que são garantidos a todos.
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Todos os seres humanos têm direitos 1
Apresentar aos alunos a cartilha dos Direitos Humanos feita por Ziraldo e analisar coletivamente as imagens.
Observe as imagens e responda no caderno. Disponível em: <http://portal.mj.gov.br/sedh/documentos/
2
CartilhaZiraldo.pdf>. Acesso em: maio de 2014.
Ziraldo
Ziraldo
1
Todas foram retratadas com a mesma cara, os mesmos adereços e as mesmas roupas para chamar atenção para o fato que diante da lei todos têm os mesmos direitos e garantias.
a) Na imagem 1, como as crianças foram retratadas? Explique.
b) Copie o item correto. Na imagem 1, a expressão “Todos são iguais perante a Lei” pertence a qual documento? Constituição Federal de 1988 X
Constituição Federal de 1892
Regimento Interno da Escola c) Compare as imagens e responda à pergunta do Menino Maluquinho: “Então, é para ser igual ou para ser diferente?” Resposta pessoal.
2
Os alunos devem perceber que todas as pessoas devem receber tratamento igual de acordo com a Lei, apesar de todos serem diferentes entre si, ou seja, terem direito a exercer a sua subjetividade.
Leia o texto e responda a pergunta final.
Os direitos humanos são os direitos e as liberdades básicos de todos os seres humanos. Eles foram reconhecidos coletivamente em 1948 pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Mas como nasceu esse momento é importante que os alunos levantem hipóteses sobre como esse documento nasceu. documento? Neste Na página seguinte o texto trará a informação.
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Leia o texto e responda no caderno.
Um dia, uma porção de pessoas se reuniram. Elas vinham de lugares diferentes e eram, elas mesmas, diferentes entre si. Havia homens e mulheres; suas peles, seus cabelos e seus olhos tinham cores diferentes, assim como diferentes eram o formato de seus corpos e de seus rostos. Vinham de países ricos e pobres, de lugares quentes ou frios. Vinham de reinados e de repúblicas. Falavam muitas línguas. Acreditavam em diferentes deuses. Alguns dos países que elas representavam tinham acabado de sair de uma guerra terrível, que tinha deixado muitas cidades destruídas, um número enorme de mortos, muita gente sem lar e sem família. Muitas pessoas tinham sido maltratadas e mortas por causa de sua religião, de sua raça e de suas opiniões políticas. O que reunia aquelas pessoas era o desejo de que nunca mais houvesse uma guerra, de que nunca mais ninguém fosse maltratado e que não se perseguissem mais pessoas que não tinham feito mal a ninguém. Então elas escreveram um papel. Neste documento elas fizeram um resumo dos direitos que todos os seres humanos têm e que devem ser respeitados por todos os povos. Este documento é chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos [...].
5º ANO, UNIDADE 8
3
Biry Sarkis
Ruth Rocha e Otavio Roth (adaptação). Declaração Universal dos Direitos Humanos. São Paulo: Quinteto, 1986. Não paginado.
■ A partir do que você percebe em seu cotidiano podemos dizer que esses direitos são cumpridos? Explique. Resposta pessoal. Os alunos devem perceber
4
que o documento é uma carta de princípios que busca difundir valores e educar as pessoas para que se possa atingir esse ideal. Aproveitar para explicar aos alunos a existência e a função da ONU (Organização das Nações Unidas).
Elaborem um livreto sobre os direitos humanos e divulguem o resultado na escola. Sigam a orientação do professor. Antes da atividade assista ao filme canadense educativo com a turma. Ver: <http://www.youtube.com/watch?v=pJ5LjmO9FZ8>. Acesso em: maio de 2014.
■ Convidem a comunidade escolar para divulgar o livreto.
Orientar os alunos a citar no livreto os artigos que fazem parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que podem ser ilustrados por desenhos, pinturas ou colagens. Também devem compor o livreto os dados técnicos da publicação: nome da escola, do professor, dos alunos, data etc.
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peg AdA
?
QUAL É A preservação Cesar Diniz/Pulsar Imagens
Cesar Diniz/Pulsar Imagens
Renato Soares
Comunidades tradicionais
Quilombolas em festa de São Sebastião, 2014.
A população que vive da Floresta Amazônica é formada por indígenas, comunidades quilombolas e de povos ribeirinhos, que têm um papel muito importante na preservação da floresta e seus recursos. Essas comunidades são chamadas comunidades tradicionais, pois preservam rituais religiosos, costumes e conhecimentos que passaram de geração em geração. As pessoas que nelas vivem fazem uso dos recursos da floresta e muitas trabalham no setor extrativista, como castanheiros, seringueiros etc.
Homem indígena ensinando seu filho a pescar. Aldeia Waurá Xingu, 2013.
Biry Sarkis
Ribeirinhos em comemoração religiosa, Iguape, São Paulo, 2013.
Ribeirinho: população que vive à margem dos rios.
1. Leia o texto e responda no caderno. São comunidades que preservam rituais religiosos, costumes a) O que são comunidades tradicionais? e conhecimentos tradicionais, ou seja, que passaram de geração em geração. b) Como as comunidades tradicionais ajudam a conhecer e preservar a floresta?
As comunidades tradicionais vivem dos recursos da floresta e sabem utilizá-los sem agredir a natureza. Seus saberes tradicionais permitem conhecer as propriedades medicinais de plantas e outros produtos, assim como modos sustentáveis de pesca e agricultura.
c) Que fatores ameaçam o modo de vida das comunidades tradicionais?
O crescimento das cidades, a construção de grandes obras de infraestrutura como usinas e estradas e a exploração da terra por grupos econômicos poderosos.
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Essas comunidades tradicionais têm um modo de vida que não agride o meio ambiente, conhecem a floresta e seus recursos, têm contato com uma variedade de plantas e ervas, das quais é possível extrair remédios e cosméticos. Além disso, conhecem técnicas de uso sustentável da pesca e da agricultura, como o uso de fertilizantes naturais. Contudo, o crescimento das ciRenato Soares dades, a construção de usinas e estradas e a exploração da floresta por grandes empresas têm ameaçado a existência e o modo de vida dessas populações. Há grupos econômicos que recorrem à biopirataria para lucrar com os saberes das comunidades tradicionais sem lhes trazer nenhum benefício. A valorização dos povos da floresta e a preservação de suas tradições e de seu modo de vida é Extração de essências uma questão de cidadania e um deda flora amazônica. ver de todos os brasileiros. Biopirataria: neste contexto, apropriação ilegal dos conhecimentos tradicionais dos povos da floresta por grupos privados (como indústrias farmacêuticas e de cosméticos) que visam obter lucro com esses saberes.
2. Pesquisem sobre as propriedades científicas e medicinais de alguns desses produtos da Floresta Amazônica. Cada grupo ficará responsável por um dos produtos. Açaí
Andiroba
Copaíba
Espinheira-santa
Jaborandi
■ Discutam o resultado da pesquisa, elaborem um cartaz e façam uma exposição oral sobre suas descobertas. Resposta pessoal.
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TE R A LIGADOS.COM
AUTORA:
Priscila de Carvalho Okino Licenciada em Educação Artística com especialização em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Professora da rede particular de ensino do estado de São Paulo. Pesquisadora de brinquedos e brincadeiras da cultura popular.
Obra destinada aos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. Os temas escolhidos visam unir o estudo da arte ao cotidiano do aluno, promovendo maior significação do aprendizado e interligação com outras áreas de conhecimento.
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© Succession H. Matisse/ Licenciado por AUTVIS, 2014.
Regina Silveira, Abyssal, 2010.
Gustavo Garcetti/Grupo Esparrama
Clara Cullen, courtesy: Sean Kelly Gallery
Murilo De Paula
O livro de Arte é organizado em seis temas, três para cada ano.
Regina Silveira. Abyssal. 2010. Instalação, vinil adesivo, paredes pintadas e filtros de luz (vista parcial), 10 m 3 41 m 3 13,5 m. Instalação feita na galeria Atlas Sztuki, em Lodz, Polônia. Cena da apresentação da intervenção Esparrama Pela Janela, do Grupo Esparrama em São Paulo (SP), em 2014. Leandro Erlich. O Barco. 2010. Estrutura de metal, madeira, alumínio, 220 cm 3 265 cm 3 33 cm. Sean Kelly A dançarina e coreógrafa Kanzelumuka na janela ao lado de duas bonecas namoradeiras, em 2013. Gallery, Nova York (EUA).
Ormond Gigli
TEMA
Henri Matisse. Mulher sentada, de costas para a janela aberta. 1922. Óleo sobre tela. 73,5 cm 3 92,5 cm. Coleção particular.
TEMA Não deixe de consultar o Manual do professor para sugestões de atividades extras sobre este tema.
NATUREZA
TEMA
Como sugestão, pergunte aos alunos: “Quantos ambientes estão representados na imagem? Algum deles possui elementos da natureza?”. A pintura de Matisse divide a composição em dois ambientes que se interligam pela janela: o interior da casa e a paisagem externa. No canto inferior esquerdo, uma mulher está sentada e não olha para a janela. A roupa estampada quase se funde com o desenho colorido da parede. A cena que se observa da janela é o mar, com vários tons de azul, barcos a vela, uma pequena faixa de areia, árvores e algumas figuras escuras que podem ser pessoas.
A natureza é um dos temas que pode aparecer na arte. Vários artistas, como o pintor francês Henri Matisse (1869-1954), na imagem acima, se inspiram na natureza para criar e, muitas vezes, conseguem fazer com que percebamos detalhes que estavam escondidos.
Se achar conveniente, chame a atenção dos alunos para as datas de nascimento e morte dos artistas, colocadas entre parênteses, logo após os nomes.
GENTE
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Um costume é algo que fazemos ou usamos repetidas vezes da mesma maneira. Quando algo se torna um hábito na nossa vida, dizemos que é um costume. Alguns costumes são pessoais, outros são passados de um familiar para outro e se tornam familiares. Existem costumes que pertencem a um povo todo e assim fazem parte da cultura popular.
Se você tivesse que contar Depois de estudar a natureza e os seres vivos da fauna para alguém o que é a e da flora, o tema agora é gente. natureza, o que diria? Você se lembra de Sozinhas, algum em pequenos grupos ou misturadas na multidão, outro trabalho que une como arte é a vida das pessoas? Como é seu corpo? Quais são suas emoções? O que fazem? Qual a relação e natureza? entre a arte e a vida das pessoas?
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MÁQUINAS
TEMA
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TEMA
Não deixe de consultar o Manual do professor para sugestões de atividades extras sobre este tema.
LUGARES
Você As acha que a são dispositivos inventados pelo ser humamáquinas arte no tempara a ver com possibilitar e/ou facilitar de alguma maneira suas costumes? Desde que a humanidade surgiu até os dias de atividades. Você já aprendeu hoje já foram inventados muitos tipos de máquinas. algum costume Algumas pessoas acreditam que as máquinas são o símbrasileiro neste livro? da lugar? evolução. Outras dizem que o uso de tantas máE debolo outro quinas acaba alterando o equilíbrio da natureza.
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HISTÓRIAS
Na obra acima, o artista Leandro Erlich instalou três vídeos em monitores cujo formato, moldura e disposição nos fazem imaginar que estamos dentro de uma embarcação. Aproveite e pergunte aos alunos que paisagem está representada na obra e de que ponto de vista ela está sendo observada. É provável que os alunos não percebam se tratar de vídeos e imaginem que são janelas reais. Após essa abordagem inicial da obra, com as opiniões dos alunos, explique a eles do que se trata realmente. Dependendo das experiências dos alunos, eles podem interpretar as imagens que representam o mar como um grande lago ou rio.
Que pessoas você Os costumes de um povo muitas vezes podem parecer estranhosNa para pessoas arte, as máquinas possibilitaram o surgimento de espera encontrar nas de outros lugares. Em alguns lugares, por exemplo, as pessoas sevárias cumprimentam próximas páginas? linguagens, como o cinema e a fotografia. As máapertando as mãos, em outros beijam o rosto, e em outros se abraçam. quinas também podem ser o tema da arte, tamanha é sua O que você espera aprender sobre E você, como costuma cumprimentar as pessoas? O seu jeito de cumprimentar presença na vida das pessoas, como se observa na obra Não deixe de consultar o Manual do professor para é gente? comum na sua cidade ou na região em que vive? sugestões de atividades extras acima, dotema. artista plástico argentino Leandro Erlich (1973). sobre este
Não deixe de consultar o Manual do professor para sugestões de atividades extras sobre este tema.
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TEMA
Comente com os alunos a imagem desta página e sua relação com o tema Costumes. As bonecas namoradeiras de janela são um tipo de escultura artesanal inspirado no costume antigo de ficar na janela observando o movimento da rua. Algumas pessoas dizem que o costume começou porque, antigamente, os pais não deixavam suas filhas saírem de casa. Então, elas ficavam na janela sonhando com possíveis namorados.
A imagem que compõe a abertura deste tema foi idealizada e produzida pelo fotógrafo norte-americano Ormond Gigli. Ao perceber que o prédio em frente ao seu estúdio estava sendo preparado para demolição, imaginou um meio de imortalizar a imagem da antiga construção. Convidou 43 mulheres, a maioria celebridades, como atrizes e modelos, para posarem com seus melhores trajes. Um dia antes de o prédio ser demolido, a fotografia foi tirada. A leitura da imagem pode propor que os alunos imaginem o que está acontecendo na cena, qual a história que existe por trás da imagem. As hipóteses levantadas pelos alunos podem até virar pequenos textos.
Ao olharmos por uma janela, além de podermos ver pessoas e seu comportamento, elementos da natureza, Quais são as máquinas e objetos, também podemos prestar atenção máquinas que no lugar.
Você conhece algum A palavra história possui vários significados possíveis. lugar de arte? Ela pode ser os acontecimentos da vida de uma pessoa, a Aciência que lugares que estuda o passado da humanidade até os dias imagina quee,atambém, arte de hoje pode ser usada para se referir a algo possa você?na imaginação. quelevar acontece
você conhece? Podemos Você acha pensar que nos lugares que ficam dentro ou fora dasasconstruções, máquinas nos que ficam perto ou longe de onde estamos e nospara que são cheios ou vazios. contribuem melhorar a vida você estudará a ideia de lugar de acorNeste capítulo, das pessoas? do com três tópicos: cidade, país e mundo. Será que exis-
Ao olhar por uma janela, podemos ver histórias que acontecem nas ruas. O Grupo Esparrama fez o contrário: transformou uma janela em um palco. A plateia, que fica na rua, assiste cenas com bonecos, máscaras, palhaços e música ao vivo.
Nesta obra, a artista Regina Silveira colocou desenhos de janelas sobre o chão branco de uma sala. Os desenhos lembram a forma das janelas reais do ambiente que estão nas paredes pretas. Quando observados a partir de determinado ângulo, os desenhos causam a sensação de que o chão não existe.
É comum associarmos a ideia de máquinas a objetos grandes, mas pequenos aparelhos, como os telefones e os eletrodomésticos também são máquinas.
te espaço para a arte nesses lugares? A imagem desta página é da artista gaúcha Regina Silveira (1939). Você consegue identificar quais janelas são reais e quais são desenhadas?
Para transformar a janela de um apartamento em palco, o Grupo Esparrama acrescenta à fachada real duas placas com desenhos que simulam uma janela imaginária, com estilo retirado dos desenhos animados. Na imagem apresentada nesta página, aparecem dois bonecos.
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A observar a imagem desta página, que detalhes parecem mais ligados à realidade e que partes parecem pertencer ao mundo da imaginação?
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COSTUMES
Ormond Gigli. Garotas nas Janelas. 1960. Fotografia. Nova York (EUA). O artista, nascido em 1925 na cidade de Nova York (EUA), é fotógrafo e diretor de cinema.
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ARTE
Cada tema é dividido em três capítulos, nos quais você encontrará imagens, informações e propostas de atividades de várias linguagens da arte.
Olho de detetive
Campos de expressão artística
Perguntas direcionadas a uma única obra ou imagem de apresentação que visam Os cinco campos artísticos (artes visuais, apontar aspectos da obra para a reflexão do aluno. teatro, dança, música e audiovisual) Abordam tanto questões formais e técnicas da permeiam o conteúdo da obra. Também são imagem como possibilidades de reflexão apresentadas produções híbridas entre as sobre o assunto trazido à tona. linguagens, mostrando uma visão mais Retratos com flores, frutas e vegetais contemporânea da arte. Observe a imagem. Giuseppe Arcimboldo, Outono, 1573
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Olho de detetive Que elementos o artista usou para formar a imagem desse retrato?
Tecnologia, criatividade e novas profissões
Em cena
Instalação interativa de Petros Vrellis baseada na obra A Noite Estrelada, apresentada no Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), de 2012. A obra original ganha vida, e o espectador pode interagir com a pintura, alterando-a.
Propõe vivências teatrais, ora focadas em algum aspecto particular da Giuseppe Arcimboldo. Outono.a 1573. Série “As expressão teatral, como diversidade de Quatro Estações”. Óleo 76 3 64 cm. expressões faciais ousobre otela,uso da voz, ora Museu Nacional do Louvre, Paris, França. com propostas de elaboração Em arte, a representação figura de uma ou mais pessoas dedapeças.
Petros Vrellis
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As obras de Giuseppe Arcimboldo são uma boa forma de abordar com os alunos as mudanças que ocorrem na passagem de uma estação do ano para outra. Comente com eles que as estações do ano no Brasil não são tão demarcadas e que as mudanças nessas estações variam de acordo com a região do país.
é chamada de retrato. Em um retrato, as pessoas podem estar representadas por inteiro ou por apenas uma parte. Portanto, a figura humana é o assunto principal desse tipo de obra.
O pintor italiano Giuseppe Arcimboldo (1527-1593) ficou conhecido por sua maneira diferente e inusitada de criar retratos: suas figuras humanas eram formadas por legumes, frutas, flores e outros elementos vegetais. A obra desta página, por exemplo, faz parte de uma série de pinturas do artista sobre as quatro estações do ano.
Em cena
Existem muitos tipos 40 de profissões no mundo todo. São tantas profissões diferentes que é difícil fazer uma lista completa. 033-050-T1B-JANARTEvu.indd 40
Ideias conectadas
Na imagem desta página, o visitante pode interagir com um vídeo baseado na obra de mesmo nome de Van Gogh. Dessa maneira, a pessoa tem a sensação de que está pintando sobre a obra do artista.
No capítulo anterior, havia uma obra com imagem similar a esta. Você se lembra de quem era essa obra? A obra era de Vincent van Gogh (página 104). A obra de Petros Vrellis é uma releitura tecnológica de A Noite Estrelada. 125
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Leninha Lacerda
Assim como novas maneiras de fazer Como serão as arte têm surgido com o desenvolvimento profissões daqui da tecnologia, novas profissões também a cem anos? têm sido criadas nos tempos atuais. Muitas dessas novas profissões valorizam a criatividade humana e a capacidade de integrar várias áreas do conhecimento e de utilizar equipamentos eletrônicos. Os desenvolvedores de jogos eletrônicos são um exemplo dessas profissões. A arte também tem incorporado a linguagem dos jogos de video game em obras que propõem a interação com o público. O Festival Internacional da Linguagem Eletrônica (FILE) é um evento que acontece em algumas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e mostra o que tem sido produzido em termos de arte e novas mídias.
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Rotina de trabalho Cada profissão tem uma certa rotina de trabalho. A rotina é aquilo que se repete todos os dias. Por exemplo, você, como aluno, tem uma rotina que deve incluir os momentos de estudo e de lazer, assim como os cuidados com higiene pessoal e a alimentação.
Pesquisa de profissões Pesquise sobre a rotina de trabalho
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TE R A LIGADOS.COM Luthier mirim Traz orientações para construção de objetos e brinquedos sonoros, que podem ser utilizados em exercícios de percepção sonora ou de composição musical.
Grupo Muriquinhos
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Luthier mirim
O hábito de contar histórias aos alunos contribui para o desenvolvimento de seu imaginário. Analisar as diferenças e semelhanças entre as duas versões da descoberta do fogo é uma boa atividade para perceber o grau de entendimento do aluno. Os alunos também podem ser incentivados a contar suas próprias versões das histórias da descoberta do fogo. É importante que os alunos registrem sua pesquisa com suas próprias palavras e imagens.
Quando alguém deseja falar para um grande número de pessoas, como em uma praça pública ou nas ruas, é necessário utilizar algum equipamento que aumente a intensidade de sua voz. E é justamente para isso que serve o megafone! Para fazer um megafone de brinquedo, siga as orientações.
Histórias ao redor do fogo
Megafone de brinquedo.
Em muitas culturas, é costume reunir-se em volta de fogueiras para contar histórias. Por muito tempo, essa era uma das principais maneiras de transmitir conhecimentos e tradições de geração para geração. Com o tempo, a prática ficou mais rara, mas ainda há quem se encante com o clima criado pelo calor de uma fogueira unido ao imaginário de uma bela história.
Materiais • garrafa • cartolina ou • cola • régua; • tesoura • fitas coloridas e plástica outro papel líquida; sem outros materiais para descartável; resistente grande; ponta; colorir e decorar.
O curta de animação, Ilya e o fogo, conta a história da descoberta do fogo de acordo com a crença de algumas tribos indígenas brasileiras.
Orientações 1. Peça a um adulto que 2. Na cartolina ou em outro papel 3. Faça um cone com o corte o bocal da garrafa resistente, desenhe e corte um semicírculo que você plástica para você; semicírculo de 30 cm de raio e recortou; uma tira de 15 cm de largura;
Marcio Curi
Ilustrações: Edson Farias
Ilya é um jovem guerreiro, filho da Terra. Cansado de comer alimentos crus, ele vai ao encontro da Grande Mãe para achar uma solução e descobre o fogo. Porém, a Grande Mãe não lhe ensina o segredo do fogo, Ilya decide roubá-lo e é punido por ela.
Figurinos
4. Corte a ponta do cone e encaixe o bocal da garrafa plástica;
5. Enrole a tira de papel, formando um cilindro;
O artista carioca Flávio de Carvalho (1899-1973) misturou arte e moda. Ele refletia sobre a influência das vestimentas na vida das pessoas e propunha inovações. Flávio foi responsável pelo cenário e figurino do balé A Cangaceira. Cena do curta-metragem de animação Ilya e o fogo. Direção de Caetano Curi, 2002. Momento em que Ilya pensa em como poderia conseguir o fogo para seu povo.
6. Cole o cilindro no bocal de modo que forme o cabo do seu megafone;
Fotografias: Flávio de Carvalho/Coleção MAC-USP
Observe os croquis que ele criou.
7. Decore seu megafone, pintando-o ou colando fitas coloridas e outros materiais que você tiver. Depois de pronto, guarde seu megafone para utilizá-lo na atividade da seção Em cena da página seguinte.
Aluno pesquisador Nesta página e na anterior, você conheceu duas versões diferentes para a descoberta do fogo: a da mitologia grega e a de algumas tribos indígenas. Existem outras histórias que falam sobre o tema. Uma maneira de aprender mais sobre os assuntos abordados no livro é pesquisando em outras fontes, como a internet e outros livros, ou perguntando para outras pessoas. Pesquise histórias que falem sobre a descoberta do fogo. Depois, compartilhe com os colegas.
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20 Croqui do personagem “A Professora” de Flávio de Carvalho para o balé A Cangaceira, em 1953. Guache sobre cartolina, 63,9 cm 3 44,3 cm. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), São Paulo (SP).
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Aluno pesquisador
Croqui do personagem “O Recém-Casado” de Flávio de Carvalho para o balé A Cangaceira, em 1953. Guache sobre cartolina, 63,8 cm 3 44,2 cm. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), São Paulo (SP).
Croqui do personagem “A Cangaceira” de Flávio de Carvalho para o balé A Cangaceira, em 1953. Guache sobre cartolina, 58,1 cm 3 39 cm. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), São Paulo (SP).
Dobradinha de imagem
Esta seção indica propostas de pesquisa para que o aluno amplie seus conhecimentos sobre vários assuntos.
Fotografias: Danilo Verpa/Folhapress
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Observe as imagens de dois figurinos prontos do balé A Cangaceira e responda às questões. 1. Algum dos figurinos representados nos croquis acima tem a imagem da vestimenta ao lado? Sim, o vestido preto com detalhes vermelhos.
2. Algum detalhe foi modificado do croqui para o figurino? Na segunda imagem, não há o cinturão amarelo no vestido.
Figurinos de Flávio de Carvalho para o balé A Cangaceira (1953).
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Dobradinha de imagem
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Perguntas que relacionam duas ou mais obras, propondo uma leitura comparativa.
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Ateliê Atividades com foco na questão visual, mas não só restritas ao universo das artes visuais; elas também incluem propostas relacionadas a outros campos artísticos, como o teatro.
Acorda corpo São atividades de vivência corporal que ajudam o aluno a compreender melhor as possibilidades expressivas de seu próprio corpo.
Arquivo do autor
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Ateliê Vamos fazer um brinquedo parecido com a Máquina de Desenhar de Michel Groisman? Máquina de desenhar de papelão.
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Materiais • papel de desenho grande;
• tesoura sem ponta.
Orientações
Acorda corpo
2. Faça furos nas extremidades das tiras, com a ponta do lápis;
Quando executamos um movimento rápido, nem sempre temos consciência de todo o movimento. Um exercício muito realizado por artistas da dança é o movimento em câmera lenta. Ele serve para que o dançarino tenha mais consciência do movimento que está realizando. A seguir, estão as orientações de uma atividade em que você vai se movimentar em várias É importante orientar os dois grupos sobre a tarefa que cada um deverá exercer na atividade. Após organizar os alunos em velocidades. dois grupos, escolha um dos alunos do grupo das palmas para que ele comande o ritmo dos demais. Procure alternar os
Ilustrações: Reinaldo Rosa
1. Corte várias tiras de papelão, de aproximadamente 3 cm de largura e de comprimentos variados;
Orientações
alunos nessa função, para que mais deles tenham oportunidade de exercitar uma participação maior na atividade. Também é interessante que, em algum momento, o ritmo seja bem desacelerado, para que os alunos se movimentem em câmera lenta. Em relação ao grupo que realizará os movimentos, oriente os alunos a se movimentar de acordo com o ritmo que as palmas despertarem neles, mais ou menos como ocorre quando ouvimos uma música. Depois de algum tempo, inverta as tarefas dos grupos para que todos possam experienciar as duas partes da atividade.
1. O professor irá organizar a turma em dois grupos. Um dos grupos deve ficar à frente da sala, perto do quadro; 2. O grupo que ficar à frente da sala deve marcar um ritmo batendo palmas;
3. Encaixe o lápis, aumentando o furo e prendendo duas tiras. Faça isso em todas as tiras, grudando umas às outras; 4. Para usar sua engenhoca, movimente um dos lápis sobre uma folha de papel. A engenhoca pode ser utilizada por você e seus colegas ao mesmo tempo, cada um desenhando com um dos lápis.
3. O outro grupo deve se movimentar conforme o ritmo das palmas do outro grupo; 4. Se o ritmo for acelerado, os movimentos devem ser rápidos. Se o ritmo diminuir, os movimentos devem ser mais lentos;
Caso os alunos optem por utilizar canetinhas, eles só devem retirar a tampa quando forem desenhar, para não estragar o material. A máquina de desenho pode ser feita com muitos retângulos de papelão e se tornar bem maior do que a apresentada na página, possibilitando a participação de vários alunos no mesmo desenho.
5. Se as palmas pararem, o movimento deve ser congelado; 229
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Por que nosso corpo muda com o passar do tempo? Você já reparou em alguma mudança que aconteceu no seu corpo com o passar do tempo?
6. Procure não conversar durante a realização da atividade para que você consiga se concentrar melhor; 7. Depois de algum tempo, os grupos devem inverter as tarefas.
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Em filmes, é comum vermos várias etapas da vida de um personagem em um curto espaço de tempo.
Câmera, ação! 197-215-T4A-JANARTEvu.indd 213
Para mostrar a passagem do tempo, as características dos personagens vão mudando conforme muda a sua idade.
Capa do DVD do curta-metragem de animação Vida Maria. 2006. Direção: Márcio Ramos.
O filme de animação Vida Maria é um exemplo dessa mudança. Nele, podemos ver a trajetória de uma menina desde os seus cinco anos de idade até chegar à velhice.
Câmera, ação!
ARTE
• lápis de cor ou canetinha;
Ilustrações: Nid Arts
• papelão grosso;
Após assistirem aos vídeos, proponha aos alunos que analisem a clareza de informações de cada trabalho dos demais grupos. Eles podem apontar falhas como o tempo destinado para a leitura das frases no vídeo, a sequência de imagens, se a trilha sonora acrescentou algo ao resultado final do vídeo etc. Além disso, finalize a atividade de produção de vídeo questionando os alunos sobre como foi realizá-la coletivamente, que tipo de dificuldades tiveram, como eles poderiam melhorar suas futuras produções artísticas em vídeo etc. Veja sugestão de atividade extra no Manual do professor.
O desafio desta atividade é: como você mostraria, em um filme curto, as diferentes etapas da vida de uma pessoa? Em grupo, escolham um artista apresentado neste livro e sigam as orientações. 1. Pesquisem a biografia desse artista, ou seja, busquem dados sobre sua vida, como o lugar e a data de nascimento, se teve outra profissão antes de se tornar artista, como é ou foi sua carreira artística e se ainda está vivo;
Traz propostas de experimentação na linguagem audiovisual, que possibilitam ao aluno expressar-se por meio de novas mídias e tecnologias, assim como se familiarizar com o funcionamento de tais equipamentos.
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CD de áudio CD com músicas e outros arquivos sonoros para complementar o desenvolvimento da percepção sonora e a ampliação do repertório musical.
2. Selecionem algumas das informações pesquisadas e escrevam-nas em folhas separadas, usando frases curtas e simples; 3. Pesquisem algumas fotografias do artista e imagens de suas obras; 4. Escolham uma música que poderia servir de trilha sonora; 5. Gravem um vídeo, alternando uma imagem de obra ou fotografia do artista e uma das folhas com informações escritas. Enquanto o grupo estiver gravando as imagens, deixem a música escolhida tocando como trilha sonora. Com a produção de todos os grupos, aproveitem para fazer uma sessão de vídeos em que todos possam assistir às biografias produzidas pelos demais colegas; Deem sua opinião sobre o trabalho dos demais grupos e ouçam as opiniões dos colegas em relação à sua produção. 87
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PEQUENO PROJETO O QUE É EVOLUÇÃO? Fotografias: Tronic Studio
Chegamos ao final do tema “Máquinas”. Em grupo, desenvolvam um projeto a partir da pergunta: O que é evolução?
Musicando
Para desenvolver o projeto, sigam estas etapas:
Trem de ferro
1. Pesquisem o que significa a palavra evolução em livros, na internet e em dicionários.
Além de construir objetos sonoros e de exercitar a percepção sonora, algumas atividades do livro Trem de Ferro Café com pão Ai seu foguista ao aluno Café compropõem pão Bota fogo experimentar a Café com pão Na fornalha possibilidade de composição Que eu preciso Virgem Maria que foi isto maquinista? Muita força Agora sim com elementos sonoros. Muita força Café com pão
Ouça a música de Villa-Lobos e leia o fragmento do poema “Trem de ferro”, de Manuel Bandeira, em voz alta. O que as duas obras têm em comum? A sonoridade do trem.
2. Façam uma enquete, pedindo às pessoas que digam, em uma palavra, o que é evolução. Perguntem para várias pessoas: familiares, funcionários da escola, alunos de outras turmas e outras pessoas da comunidade. Anotem todas as palavras. 3. Pesquisem imagens que representem a evolução das máquinas (de produção, comunicação ou transporte).
Muita força […]
Os quatro elementosManuel Bandeira. “Trem de Ferro”. In: Estrela da Vida Inteira. Rio de Janeiro:
Dica
José Olympio, 1986. 11. ed.
4. Escolham, na página seguinte, uma das sugestões para apresentar o produto final de seu projeto.
Ilustrações: Reinaldo Rosa
O universo da arte na escola O que essas imagens têm a ver com a evolução?
Observe a imagem. Onde você acha que fica esta sala? Cenas de uma propaganda francesa que utiliza a ideia da evolução. Pode-se propor aos alunos que confeccionem uma lista de invenções que consideram importantes para a história da humanidade. Os alunos também podem refletir sobre qual dessas invenções eles julgam ser a mais marcante. O projeto pode ser desenvolvido a partir dessa pesquisa, caso não seja possível realizar a enquete.
As imagens foram retiradas de uma propaganda em que um homem feito de papel vai se desdobrando e se transformando em objetos que marcaram a história da humanidade, como a roda e o computador.
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Labastier
Na Grécia antiga, grandes pensadores tentavam descobrir Você já reparou qual era o elemento que formava todas as coisas da natureza. que, quando bateAcabaram por formular a ideia de que tudo era formado por mos em algum obquantidades variadas destes quatro elementos: a água, o ar, o jeto, ele emite um Musicando fogo e a terra. som? A esse som damos o nome de Hojepernambucano em dia, os cientistas têm outras teorias sobre os eleO poeta Manuel Bandeira (1886-1968) percussão. mentos que formam Mas existem muitas filotambém se rendeu ao soma natureza. de um trem e ainda escreveu o poema “Trem de Ferro”. Esse poema traz um que ritmo sofias, movimentos artísticos e crenças sede inspiram na ideia A música “Chorágua” está no CD de áudio e pode ser ouvida antes da explopalavras que lembra um trem em movimento. dos quatro elementos. ração desta página. Os alunos podem ser desafiados a dizer que tipos de som Que tal musicar um trecho desse poema com seu O percussionista pernambucano Naná Vasconcelos (1944) fazem parte da música. pandeiro? lançou um CD chamado Quatro Elementos, com músicas inspiPara tocar pandeiro, siganoasfogo instruções: radas na seu água, na terra, e no ar. Nele, há uma música 1. Bata com a ponta dos dedos médio e com toda a percussão feitaindicador, com água, chamada “Chorágua”. anelar (A); 2. Bata com a base da mão (B); 3. Bata com a ponta dos dedos (A); 4. Bata com o polegar (C). Bata nos lugares indicados na figura ao lado. Comece devagar e vá acelerando conforme ganhe destreza. Para ajudar a memorização, repita com as batidas: Os alunos podem unir a percussão ensinada à declamação do poema de 1. Ca Manuel Bandeira. Oriente os alunos a dividir os versos em quatro partes para se encaixarem nas quatro batidas do pandeiro, como no verso “café com pão”, 2. Fé que foi dividido assim: ca/fé/com/pão. Por exemplo, o verso “agora sim” deve ser dividido desta maneira: “a/go/ra/sim”. Quando o verso tiver cinco sílabas, as duas últimas juntas com a 4ª- batida do pandeiro. Por exemplo: “vo/a/ 3. Com deixe fu/maça”. Nos versos longos, a batida do pandeiro pode pausar. os alunos estiverem fazendo a sequência devagar, o som vai lembrar o de uma locomotiva que está esquentando os motores. 4. Pão Quando Conforme forem acelerando o ritmo, a impressão vai ser a de que o trem começou a andar e está ganhando velocidade. Em alguns mo-
Yusuke Asai, Sem título, 2011
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mentos, os alunos também podem imitar o som do apito do trem. A dinâmica pode ser feita com os alunos em fila, caminhando conforme o ritmo da música, cada um com seu pandeiro.
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Ouvido esperto
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Sala de aula da escola Niranjana School na Índia, pintada por Yusuke Asai, em 2011, utilizando diferentes tipos de lama e poeira. Os alunos podem pesquisar imagens de salas de aula em outros lugares do mundo e comparar a construção
Pegue diferentes tipos de materiais e objetos e experimente batucar, raspar, sacudir e agitar. Mude também a velocidade do seu movimento. Perceba quantos sons você pode criar com a percussão. No final deste livro, você encontra um CD com músicas e propostas sonoras. A primeira música é “Chorágua”, de Naná Vasconcelos. Ouça um trecho dessa música e preste atenção no som que o músico conseguiu produzir percutindo a água.
e a distribuição dos móveis e outros elementos com as de sua sala. Eles também podem refletir sobre quais melhorias poderiam ser realizadas em sua própria sala de aula.
O artista japonês Yusuke Asai (1981) viajou até a Índia para realizar um trabalho em uma escola. Utilizando tintas à base de lama de diferentes tonalidades, ele pintou imagens cheias de detalhes nas paredes da escola.
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Você gostaria que essa sala de aula fosse em sua escola? Por quê?
Ideias conectadas
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No capítulo Cidade, foi apresentado outro tipo de arte feita sobre paredes. Você se lembra do nome dessa arte? Grafite, página 269.
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Ouvido esperto As propostas de percepção sonora visam promover no aluno a percepção das qualidades do som e a identificação dos elementos básicos da linguagem musical: timbre, altura, intensidade, densidade e ritmo, assim como a apreciação de diferentes combinações e composições.
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Ideias conectadas Perguntas que levam ao resgate de algum conteúdo já estudado, relacionando duas obras e mostrando sua conexão, assim como a ligação entre diferentes temas.
Pequeno projeto No final de cada tema, para que o aluno aprenda gradativamente a dinâmica do trabalho com projetos, são apresentadas propostas em que o aluno vai mostrar o que aprendeu por meio de um projeto em grupo.
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Acervo – conjunto de bens ou obras que faz parte de uma coleção. Essa coleção pode pertencer a uma pessoa ou a uma instituição, como um museu. Acrobacia – movimento ousado com o corpo, que envolve equilíbrio, flexibilidade, habilidade ou força. As acrobacias são comuns em espetáculos de circo. Adereço – objeto usado para deixar algo mais bonito ou atraente. Os adereços são muito usados para compor uma cena ou um personagem. Adorno – aquilo que se coloca como enfeite ou decoração. Andamento – em música, velocidade com que ela é tocada ou cantada. Animação – técnica que permite criar movimento a partir de desenhos e imagens fixas para se produzir um filme. É possível ser feita por meio de programas de computador ou com técnicas manuais de simulação do movimento. Arquitetura – arte e técnica de planejar espaços e construções, como casas e prédios. Articulações (do corpo) – pontos de contato de dois ou mais ossos ou de duas partes do corpo. Ateliê – lugar usado por um artista ou artesão para criar suas obras e realizar experimentações. Audiovisual – linguagem que combina sons e imagens, como filmes, desenhos de animação, programas de televisão, video game e videoclipe. Autodidata – que aprende algo sozinho, sem frequentar nenhuma escola ou ter aulas com algum professor. Baqueta – bastão fino e comprido usado para tocar alguns instrumentos musicais, como a bateria. Geralmente tem uma ponta arredondada ou almofadada. Biografia – história ou texto sobre a vida de uma pessoa. Em uma biografia, costuma-se contar cada etapa da vida da pessoa desde seu nascimento. Calunga – boneco que representa uma divindade africana e que conduz o cortejo de um bloco de maracatu. Câmera lenta – nome que se dá ao efeito especial de cinema ou vídeo em que os movimentos são apresentados em velocidade reduzida. Capoeira – luta esportiva brasileira de origem africana que mistura elementos de dança, música, jogo e expressão corporal, praticada em rodas. Cartelas – pequenos textos explicativos que apareciam entre as cenas dos filmes mudos, com falas simples ou informações sobre o lugar e o tempo. Cartum – ilustração humorística que pode conter imagens e textos. Em geral, os cartuns fazem uma crítica a um comportamento humano. Cenário – espaço onde acontece uma apresentação ou gravação artística. Pode ser sem nenhum adereço ou com vários elementos, como móveis e outros objetos.
Cenógrafo – pessoa que faz ou prepara o cenário para uma apresentação ou gravação artística. Ceramista – artesão que trabalha com argila ou barro. Após modelar o material, os ceramistas deixam a peça secar para colocá-la em um forno e realizar a “queima”, que deixará a peça resistente. Cilindro – forma geométrica que tem dois círculos iguais e paralelos como base, como as latas de refrigerante. Ciranda – dança de roda em que os participantes ficam de mãos dadas e giram enquanto cantam ou ouvem uma canção. Clave – figuras utilizadas para determinar como deve ser a distribuição de notas musicais nas partituras. Também pode ser um instrumento de percussão formado por dois bastões. Clown – personagem cômico, como os palhaços, mas que geralmente não usa tantas caracterizações nem roupas extravagantes. Os clowns podem usar roupas comuns e se diferenciar apenas com um nariz vermelho ou uma maquiagem ressaltada. Coco de roda – ritmo nordestino de música e dança que se originou do encontro da cultura indígena com a africana. O som dos tamancos ou das sandálias batendo no chão faz parte da sonoridade do coco. Compor – criar uma obra, como uma pintura, uma peça teatral, uma música, entre outras obras, organizando os elementos. Cone – forma geométrica com uma base circular de um lado e uma ponta na outra, como um funil. Contemporâneo – pode ter dois significados diferentes. Pode significar do mesmo tempo ou da mesma época. Assim, dizemos que duas personalidades históricas que viveram na mesma época foram contemporâneas. Mas também pode significar do tempo atual, ou seja, o que é do tempo de agora. É neste último sentido que a palavra contemporâneo aparece com a arte. Arte contemporânea é a arte dos dias de hoje. Conto de fadas – texto literário curto, caracterizado pela presença de encantamento e fatos maravilhosos, e em que costumam haver fadas boas ou más como personagens. Em geral, tem a intenção de transmitir conhecimentos ou valores. Corantes – substâncias naturais ou artificiais que podem dar cor a outras substâncias. Coreografia – sequência de movimentos, passos, gestos e deslocamentos de uma dança. Cortejo – festança em caminhada, geralmente liderada por um estandarte ou bandeira e acompanhada por ritmos de percussão e dança. Cubismo – movimento artístico do início do século XX, em que as formas da natureza eram representadas por meio de formas geométricas. As pinturas cubistas pro-
ARTE
Ana Terra. Rua Jardim, 75. São Paulo: Larousse Júnior, 2008. Sinopse: Às vezes, temos vontade de sair correndo e conhecer o mundo só para experimentar sensações diferentes. Por isso, o caracol também resolve explorar o mundo além do jardim em que vive. Assim, ele faz uma gostosa e simples descoberta...
Editora Globinho
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GLOSSÁRIO DA ARTE
Arthur Nestrovski. Viagens para Lugares que eu Nunca Fui. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008. Sinopse: Ficou curioso para conhecer os outros lugares imaginados por Arthur Nestrovski? Então abra seu livro e faça uma viagem por seus textos. Aproveite para admirar as ilustrações de Andrés Sandoval, que misturam desenho e colagem.
Escala Educacional
No final do livro, há um glossário com palavras que fazem parte do universo da arte. No texto do livro, os verbetes estão indicados em negrito e sublinhados.
Companhia das Letrinhas
Glossário da arte
Ulisses Tavares; Maria Galas. Meu Brasil de A a Z. São Paulo: Paulus, 2005. Sinopse: Este livro é para quem quer conhecer um pouco mais sobre os vários lugares do Brasil, por meio de poemas de Ulisses Tavares, textos de Maria Galas e obras de vários artistas, como Almeida Junior, Rugendas e Rubem Valentim.
Larousse do Brasil, 2008
Editora Paullus
BIBLIOTECA +
Stela Barbieri. O Reino dos Mamulengos. São Paulo: Escala Educacional, 2008. (Jeitos de Mudar o Mundo). Sinopse: Severino era um rapaz especialista em fazer e manipular mamulengos. Como não sabia nem ler nem escrever, quase foi enganado por um rei ciumento que não queria que sua filha se casasse com ele. Com a ajuda de seus amigos saltimbancos, ele aprendeu a ler e escrever e construiu uma biblioteca enorme para o seu povo.
Ziraldo Alves Pinto. Almanaque Maluquinho: Viagens da Carolina. São Paulo: Globo, 2008. Sinopse: Carolina, personagem da Turma do Menino Maluquinho, apresenta neste livro vários temas relacionados a turismo, como aspectos históricos e curiosos da hotelaria, como fazer uma mala, o funcionamento dos aeroportos, além de informações sobre ecoturismo.
Biblioteca+
Ao final de cada tema, há indicação de obras para aprofundar 314 o assunto abordado, como livros paradidáticos e de literatura infantil, com especial atenção para obras adquiridas pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). 292-314-T5C-JANARTEvu.indd 314
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Os OEDs (jogo, galeria de imagens, vídeo, áudio) integram-se aos conteúdos da obra impressa e são sempre acompanhados de orientações didáticas e sugestões de exploração com os alunos. Podem ser usados no momento em que o professor entender ser pertinente e necessário.
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Conheça aqui o sumário da obra do Projeto Ligados.com – Arte INTRODUÇÃO – A CASA DA ARTE Os campos Para viver na casa da arte
TEMA 1 – NATUREZA OS ELEMENTOS O que tem na natureza? Os quatro elementos Imagens do fogo Histórias ao redor do fogo Homens de barro Vestidos com argila Land art – a arte da terra Aquarela Arte aquática Balé aquático Ar, respiração e música Instrumentos de sopro Arte no ar FLORA Natureza, arte e vida Florestas imaginárias Adereços naturais A valsa das flores Retratos com flores, frutas e vegetais Releituras Cabaça musical Caixa de ressonância Entre histórias e árvores Paisagistas FAUNA Desenhos rupestres de animais Linha do tempo Música para bicho Voz de animal Animais em cena Gatos nas artes A dança dos animais na capoeira Estilos Elenco animal Curtas minúsculos Insetos PB e coloridos PEQUENO PROJETO - AINDA EXISTE NATUREZA AQUI? BIBLIOTECA +
TEMA 2 – GENTE CORPO Teatro de corpo inteiro Linguagem corporal O corpo na dança Corpo sonoro Guizos Pintura corporal Música à flor da pele A imagem das idades Corpo coletivo Silhuetas EMOÇÕES E SENTIMENTOS Alegria e tristeza no teatro da vida Máscaras Máscaras no teatro nô Máscaras na ópera Nuo Toda a emoção da dança Emoções musicais Cenas do documentário Uma carta de Fred Partitura e notas musicais Instrumentos de cordas Expressionismo Pinceladas e cores fortes As cores da emoção
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Massinha animada Histórias para assustar Emoção artificial OCUPAÇÕES Arte para operários Palhaços e clowns Nariz vermelho O teatro como profissão Artesãos Arte, as mulheres e suas profissões Cantos de trabalho Jogo de ritmo Puxada de rede Reportagem sobre profissões antigas Tecnologia, criatividade e novas profissões Criança não trabalha PEQUENO PROJETO - SOMOS IGUAIS OU DIFERENTES? BIBLIOTECA +
TEMA 3 – COSTUMES COMER Orquestra de legumes Comida animada A arte da gastronomia Ingredientes para fazer arte Música na cozinha Dança da farinhada Natureza-morta Paisagem de alimentos Piquenique atrapalhado Fome de arte VESTIR A cor da roupa A moda Padronagens da arte Tecelagem e op art Os tecidos africanos e as capulanas Figurinos A roupa do samba Sapatos para dançar A roupa nova do rei Vestindo arte Paisagem de roupas FESTEJAR Pinhatas coloridas Os ritos de passagem A arte convida todo mundo As cores nas festas do mundo O verde do dia de Saint Patrick (São Patrício) Laranja para o rei da Holanda De todas as cores Decoração temática Brasil festeiro O maracatu O frevo Passos para ferver Tambor, o rei dos folguedos Festas juninas O boi-bumbá Boi ecológico BIBLIOTECA + PROJETO I - COMO CONVIVER? Primeira ideia – De mãos juntas Segunda ideia – Invasão de poemas Terceira ideia – Cenas de guerra e paz Quarta ideia – Composições pela paz
TEMA 4 – MÁQUINAS
PRODUÇÃO A energia das máquinas Os moinhos Moinhos de imaginação A arte do tear Engenhocas Máquinas para dificultar Música eletrônica Máquina de ópera maluca . Imagens do corpo em movimento O corpo é uma máquina? Robôs dançarinos COMUNICAÇÃO Ouvidos tampados Interferências artísticas Radionovela Outros aparelhos de comunicação e a arte De olho na postura A palavra falada e escrita A imprensa Máquina de cores Cores primárias, secundárias e terciárias Máquinas de desenhar Conectados por um fio Telefone sem fio Comunicação poética TRANSPORTE Pelo ar, pela terra e pelas águas Projetos e protótipos Embarcações humanas A musicalidade dos trens Trem de ferro Transporte colorido Simetria e frases automotivas Teatro móvel A bicicleta na arte Arte sobre rodas Histórias do trânsito PEQUENO PROJETO - O QUE É EVOLUÇÃO? BIBLIOTECA +
TEMA 5 – LUGARES CIDADE Panoramas Maquetes Espaços culturais Pequenas cenas urbanas Música nos fios elétricos As notas musicais e a partitura A cidade e a dança Dança de rua Grafite A cidade ideal Os sons da cidade Acessibilidade PAÍS Relevo desenhado Histórias do sertão A música do Nordeste Acordeão Mapa dos pampas A natureza e a arte no Brasil Terras e arte indígena Viagem sonora Museus de arte no Brasil O centro da arquitetura Mais um giro pelo Brasil Balaio – região Sul Retumbão – região Norte Jongo – região Sudeste Siriri – região Centro-Oeste
Tambor de crioula – região Nordeste O retrato do Brasil MUNDO Recortes do mundo Mala de artista Arte dos países vizinhos Fotografia do outro lado do oceano Mundo abstrato Mandalas do mundo Esculturas no oceano Pacífico Espaços para a arte no mundo Museu do Louvre – França Ópera de Sydney – Austrália MoMA – Estados Unidos Teatro Odéon de Herodes Ático – Grécia Centro Nacional de Artes Cênicas de Pequim – China Teatro Soweto – África do Sul O universo da arte na escola Mundos paralelos PEQUENO PROJETO - EM QUE MUNDO QUEREMOS VIVER? BIBLIOTECA +
TEMA 6 – HISTÓRIAS MEMÓRIA Desenho de memória Enquadramentos da memória Memórias sensoriais Diários de artista Os griôs e suas histórias A memória indígena Os museus Mente criativa Memórias da infância TEMPO O relógio O tempo e a música Onomatopeias Histórias em quadrinhos As fases de um pintor A pintura e a passagem do tempo Sincronia na dança Trava-língua Calendário visual IMAGINAÇÃO Criaturas e seus sons Esculturas sonoras Contação de histórias Os cordéis Xilogravura Criaturas lendárias Teatro de sombras Brinquedo de imaginar BIBLIOTECA + PROJETO II - QUE HISTÓRIA QUEREMOS CONTAR? Primeira ideia – Telejornal do futuro Segunda ideia – Museu de todos Terceira ideia – Jogos de arte Quarta ideia – Musical animado GLOSSÁRIO DA ARTE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONTEÚDO DAS FAIXAS DO CD EM ÁUDIO MANUAL DO PROFESSOR – ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Projeto
© Succession H. Matisse/ Licenciado por AUTVIS, 2014.
TEMA 1
Confira a partir daqui uma amostra do conteúdo da obra do Projeto Ligados.com Arte – Volume Único para 4o e 5o anos, Tema 1.
Henri Matisse. Mulher sentada, de costas para a janela aberta. 1922. Óleo sobre tela. 73,5 cm 3 92,5 cm. Coleção particular.
TEMA Não deixe de consultar o Manual do professor para sugestões de atividades extras sobre este tema.
NATUREZA
Como sugestão, pergunte aos alunos: “Quantos ambientes estão representados na imagem? Algum deles possui elementos da natureza?”. A pintura de Matisse divide a composição em dois ambientes que se interligam pela janela: o interior da casa e a paisagem externa. No canto inferior esquerdo, uma mulher está sentada e não olha para a janela. A roupa estampada quase se funde com o desenho colorido da parede. A cena que se observa da janela é o mar, com vários tons de azul, barcos a vela, uma pequena faixa de areia, árvores e algumas figuras escuras que podem ser pessoas.
A natureza é um dos temas que pode aparecer na arte. Vários artistas, como o pintor francês Henri Matisse (1869-1954), na imagem acima, se inspiram na natureza para criar e, muitas vezes, conseguem fazer com que percebamos detalhes que estavam escondidos.
Se você tivesse que contar para alguém o que é a natureza, o que diria? Você se lembra de algum outro trabalho que une arte e natureza?
Se achar conveniente, chame a atenção dos alunos para as datas de nascimento e morte dos artistas, colocadas entre parênteses, logo após os nomes.
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Michel de Broin, Superficial de 2004
OS ELEMENTOS
Michel de Broin. Superficial. 2004. Espelhos, cola e cimento. 290 cm 3 523 cm 3 475 cm. FRAC Alsácia, França. 2004.
O que tem na natureza? O artista plástico Michel de Broin nasceu no Canadá em 1970.
Se você pensou nas florestas, nas árvores e em todas as outras plantas, você está certo. Mas a natureza não é só isso. Se você acrescentou os animais nessa lista, está chegando mais perto. Mas a natureza não é só isso. As pedras, a terra, a água, o ar, as nuvens, os relâmpagos, o fogo e muitos outros elementos fazem parte da natureza.
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Costuma-se dizer que o que faz parte da natureza é natural e o que foi fabricado pelo ser humano é artificial.
faz parte da natureza?
A obra Superficial, de Michel de Broin, é um rochedo recoberto com pedaços de espelhos, colados com cola e cimento. Feita no meio de uma floresta, a obra faz com que o nosso olhar seja guiado para várias direções, e possibilita que diferentes pedaços da floresta sejam vistos ao mesmo tempo. Apesar de a obra ser um produto do ser humano e, portanto, artificial, por meio dela o espectador pode olhar para aquilo que é natural na paisagem. A imagem que se forma é bem diferente daquela proporcionada pela visão direta da floresta, assemelhando-se a uma colcha de retalhos. Além das perguntas que estão na página, elabore outras, de acordo com os comentários dos alunos.
TEMA 1
Mas nem tudo faz parte da natureza. O que o ser humano fabrica não entra nessa lista. Os carros, os telefones, os eletrodomésticos e todas as outras máquinas não fazem parte da natureza. Casas, prédios, muros, calçadas e todo tipo de construção huVocê acha que mana também não. o ser humano
Dobradinha de imagem
Michel de Broin, Superficial de 2004
Observe a imagem da página anterior e responda: o que você acha que é natural e o que você acha que é artificial? Que elementos da natureza você consegue ver? Na imagem desta página vemos a mesma obra de outro ponto de vista. Pense e responda: quando olhamos uma obra de perto e de longe, muda algo em nossa percepção?
Imagem da obra Superficial, de Michel de Broin, vista de outro ângulo.
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Os quatro elementos
Dica
Na Grécia antiga, grandes pensadores tentavam descobrir qual era o elemento que formava todas as coisas da natureza. Acabaram por formular a ideia de que tudo era formado por quantidades variadas destes quatro elementos: a água, o ar, o fogo e a terra.
Você já reparou que, quando batemos em algum objeto, ele emite um som? A esse som damos o nome de percussão.
Hoje em dia, os cientistas têm outras teorias sobre os elementos que formam a natureza. Mas ainda existem muitas filosofias, movimentos artísticos e crenças que se inspiram na ideia dos quatro elementos.
A música “Chorágua” está no CD de áudio e pode ser ouvida antes da exploração desta página. Os alunos podem ser desafiados a dizer que tipos de som fazem parte da música.
Labastier
O percussionista pernambucano Naná Vasconcelos (1944) lançou um CD chamado Quatro Elementos, com músicas inspiradas na água, na terra, no fogo e no ar. Nele, há uma música com toda a percussão feita com água, chamada “Chorágua”.
Naná Vasconcelos no Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO), em 2012, Recife, PE.
Ouvido esperto
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Pegue diferentes tipos de materiais e objetos e experimente batucar, raspar, sacudir e agitar. Mude também a velocidade do seu movimento. Perceba quantos sons você pode criar com a percussão. No final deste livro, você encontra um CD com músicas e propostas sonoras. A primeira música é “Chorágua”, de Naná Vasconcelos. Ouça um trecho dessa música e preste atenção no som que o músico conseguiu produzir percutindo a água. 16
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Cada objeto ou material tem um timbre diferente do outro, por isso bater em uma madeira produz um som diferente de bater em uma lata. Quando mudamos a velocidade da percussão, estamos mudando o ritmo.
A experimentação de materiais na percussão é um ótimo exercício de percepção sonora. É possível propor aos alunos que separem os objetos por semelhanças de sons, incentivando a atenção sonora. O timbre também muda de acordo com a ação sobre o material. Assim, raspar produz um timbre diferente de bater no mesmo material. Como continuidade, os alunos podem explicar os critérios que utilizaram para agrupar diferentes sons. Esse é um bom ponto de avaliação do desenvolvimento musical do aluno.
TEMA 1
O som da percussão pode mudar de acordo com o material que é utilizado e com a velocidade da ação.
Olho de detetive
Chico Peixoto/LeiaJá Imagens
Preste atenção na percussão montada por Naná Vasconcelos nas imagens desta página e da anterior. Que elementos você consegue identificar?
Show de Naná Vasconcelos no Festival Internacional de Teatro de Objetos (FITO), em 2011, Recife, PE.
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Se achar conveniente, explique que queimada é uma técnica agrícola usada para limpar o terreno antes de um novo plantio. Porém, às vezes, o fogo foge ao controle e acaba destruindo matas e florestas próximas da plantação.
Imagens do fogo
A descoberta do fogo foi decisiva no rumo que tomou a história da humanidade. Com o fogo, o ser humano passou a cozinhar os alimentos, iluminar os ambientes e proteger-se do frio. Contudo, nos dias atuais, seu uso indiscriminado tem trazido consequências graves para o ambiente, como a destruição de florestas e poluição do ar por causa da fumaça.
Frans Krajcberg
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Muitos artistas procuram defender a causa da preservação ambiental criando obras que nos façam pensar sobre a devastação da natureza. O artista plástico polonês Frans Krajcberg (1921) é um deles. Em várias de suas obras, ele denuncia a destruição do ambiente causada por queimadas e desmatamentos.
Olho de detetive Quais elementos se repetem na escultura e na A imagem do fogo alaranjado fotografia de Frans Krajcberg? na fotografia é representada
pela cor vermelha na escultura. A madeira aparece nos dois tipos de obras, assim como a cor preta, na madeira da escultura e no fundo da fotografia.
Frans Krajcberg. Escultura Queimada. Sem data. Acervo do artista. Para fazer esta obra, o artista utilizou restos de madeira resultantes de uma queimada.
Felipe Gesteira
Nesta página estão representadas duas linguagens utilizadas pelo artista Frans Krajcberg: a fotografia e a escultura. É interessante propor uma leitura comparada das imagens: o que a fotografia tem em comum com a escultura, além do tema.
Montagem da exposição Natureza Extrema, do artista Frans Krajcberg, em 2012. Estação Cabo Branco, em João Pessoa, PB.
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A mitologia grega é fonte de material de pesquisa para muitos artistas. Conhecer esses mitos amplia a bagagem cultural dos alunos, capacitando-os para que compreendam melhor muitas produções artísticas. A versão apresentada é uma de muitas que existem sobre o mito de Prometeu.
TEMA 1
Monica Cortez
Observe a imagem.
Cena do espetáculo teatral Prometheus – a tragédia do fogo, da Cia. Teatro Balagan. A peça ficou em cartaz de 2011 a 2013, em diversas cidades do Brasil.
O fogo é um tema explorado em muitas linguagens artísticas. A beleza e o perigo Olho de detetive do fogo são capazes de provocar muitas O que as pessoas parecem estar faemoções. Na mitologia grega, o titã Prozendo? O que a cor vermelha refletida meteu furta o fogo divino de Zeus, deus nas pessoas sugere? Se a cor refletida dos deuses, e entrega-o aos homens. fosse azul, a sensação seria a mesma Com o domínio do fogo, os seres humaque com a cor vermelha? nos ganham superioridade sobre os outros animais. Furioso, Zeus castiga Prometeu, Devido ao perigo do uso do fogo, muitas apresentações teatrais usam a ilucondenando-o a ficar acorrentado no alto do monte Cáucaso. minação vermelha ou alaranjada para No espetáculo Prometheus – a tragédia do fogo, da Cia. Teatro Balagan, o mito de Prometeu ganha uma leitura contemporânea, misturando elementos do teatro, da dança e da música. Outra mistura que acontece no espetáculo é a dos cantos gregos com danças afro-brasileiras. É um cruzamento entre diferentes mundos, separados pelo tempo e pelo espaço.
causar a impressão de fogo. A cor é um elemento importante na iluminação de uma apresentação teatral, ela pode mudar totalmente a sensação causada pela cena.
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O hábito de contar histórias aos alunos contribui para o desenvolvimento de seu imaginário. Analisar as diferenças e semelhanças entre as duas versões da descoberta do fogo é uma boa atividade para perceber o grau de entendimento do aluno. Os alunos também podem ser incentivados a contar suas próprias versões das histórias da descoberta do fogo. É importante que os alunos registrem sua pesquisa com suas próprias palavras e imagens.
Histórias ao redor do fogo Em muitas culturas, é costume reunir-se em volta de fogueiras para contar histórias. Por muito tempo, essa era uma das principais maneiras de transmitir conhecimentos e tradições de geração para geração. Com o tempo, a prática ficou mais rara, mas ainda há quem se encante com o clima criado pelo calor de uma fogueira unido ao imaginário de uma bela história. O curta de animação, Ilya e o fogo, conta a história da descoberta do fogo de acordo com a crença de algumas tribos indígenas brasileiras.
Marcio Curi
Ilya é um jovem guerreiro, filho da Terra. Cansado de comer alimentos crus, ele vai ao encontro da Grande Mãe para achar uma solução e descobre o fogo. Porém, a Grande Mãe não lhe ensina o segredo do fogo, Ilya decide roubá-lo e é punido por ela.
Cena do curta-metragem de animação Ilya e o fogo. Direção de Caetano Curi, 2002. Momento em que Ilya pensa em como poderia conseguir o fogo para seu povo.
Aluno pesquisador Nesta página e na anterior, você conheceu duas versões diferentes para a descoberta do fogo: a da mitologia grega e a de algumas tribos indígenas. Existem outras histórias que falam sobre o tema. Uma maneira de aprender mais sobre os assuntos abordados no livro é pesquisando em outras fontes, como a internet e outros livros, ou perguntando para outras pessoas. Pesquise histórias que falem sobre a descoberta do fogo. Depois, compartilhe com os colegas. 20
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Câmera, ação! Ilustrações: Leninha Lacerda
Em grupo, escolham uma das versões da história da descoberta do fogo e façam um pequeno vídeo. Para fazer o vídeo, seu grupo tem duas opções:
Ver orientações no Manual do professor.
TEMA 1
1. Vídeo de desenhos com narração da história: • Escrever a história; • Desenhar uma sequência de cenas da história; • Filmar os desenhos na sequência enquanto cada um lê um trecho da história.
Dica
2. Vídeo de encenação da história: • Definir os personagens e quem vai representar cada um; • Criar um roteiro: uma sequência de ações e de falas dos personagens; • Fazer um ensaio antes de apresentar para o restante da turma; • Filmar a encenação.
Para filmar, o grupo pode utilizar filmadoras, celulares ou máquinas fotográficas digitais com filmadoras.
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Homens de barro Você já ouviu falar dos Guerreiros de Xian? Sabe quem são esses homens de barro?
Eric Feferberg/AFP
O que mais lhe impressiona na imagem abaixo?
Guerreiros de Xian. Figuras em terracota de mais de dois mil anos localizadas na cidade de Xian, na China. Foto de 2007. Pesquisar outras imagens dos Guerreiros de Xian pode levar os alunos a compreender melhor a dimensão da obra.
Desde os tempos pré-históricos, o ser humano utiliza a terra para modelar e construir objetos. A argila pode ser utilizada para produzir utensílios, artesanatos, esculturas e outros objetos como telhas e tijolos. Há escritos sagrados que contam que Deus modelou o homem a partir do pó da terra, soprou-lhe nas narinas e lhe deu a vida. Uma das mais impressionantes obras de argila que a humanidade já produziu são os Guerreiros de Xian, uma coleção de mais de oito mil estátuas de guerreiros e animais em tamanho natural. Foram encontradas por acaso na cidade de Xian, na China, em 1974, por um grupo de camponeses que escavava um poço. As esculturas em terracota estavam enterradas próximas ao túmulo do 1º- imperador chinês, chamado Qin Shi Huang, que viveu há mais de dois mil anos.
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TEMA 1
Lucas Lacaz Ruiz/Fotoarena
Barro, argila, terracota. O que é isso? Barro é qualquer tipo de terra misturada com água. Argila é um tipo de terra que, quando misturada com pequenas porções de água, se torna maleável. Terracota é um tipo de argila, geralmente de coloração avermelhada. Quando a argila é colocada em um forno para queimar, ela se transforma em cerâmica.
Artesanato feito por uma figureira de Taubaté. 2014. Casa do Artesão, Taubaté, SP.
Ateliê Em muitas cidades brasileiras é comum encontrar figuras humanas modeladas em argila. Nesta atividade, você vai criar uma figura humana com argila. Seu desafio será fazê-la parar em pé, ou seja, deixá-la na posição ereta.
Materiais • jornal velho;
• avental ou camiseta velha;
• água;
• palito de churrasco.
Orientações 1. Forre a mesa com jornal, para facilitar a limpeza no final da atividade; 2. Use um avental ou uma camiseta velha para não sujar sua roupa; 3. Procure modelar sua figura a partir de um bloco único, isto é, sem fazer partes separadas para juntar depois. Quando a argila seca, as partes se soltam; 4. Não molhe muito a argila, caso contrário, ela pode rachar ao secar; 5. Use palitos como ferramenta para conseguir modelar detalhes; 6. Crie uma base grossa para que sua figura fique em pé; 7. Não se preocupe em deixar a escultura muito realista, o que importa é que lembre uma figura humana.
Leo Teixeira
• argila;
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Esta atividade pode ser orientada de duas maneiras. A primeira opção é ditar as palavras para que todos os alunos façam as expressões. A outra opção é que os alunos formem duplas e alternem entre aquele que fará as expressões faciais e outro que ditará as palavras. O exercício também pode ser transformado em um jogo: quem se movimentar, emitir sons ou não conseguir realizar uma expressão facial corretamente sai do jogo.
Em cena
dor
tristeza
medo
calma
felicidade
dúvida
surpresa
desinteresse
Você pode definir outras palavras com os colegas. Mas lembre-se, o exercício é apenas de expressões faciais. Não vale movimentar o corpo ou emitir sons.
Detalhes das expressões faciais dos Guerreiros de Xian.
Vestidos com argila
A performance busca provocar um momento de reflexão no público, levando-o a pensar nas consequências do excesso de trabalho e da automatização da rotina. Os alunos podem brincar com a ideia de coletivo de arte, criando um nome para seu grupo em trabalhos que desenvolvam em conjunto.
Os artistas dos grupos Desvio Coletivo e Coletivo Pi cobriram o corpo de barro e se vendaram. Eles fizeram isso para realizar uma performance nas ruas de algumas cidades brasileiras como Macéio, Campinas e São Paulo. A intenção era provocar uma reflexão sobre as condições de trabalho nas grandes cidades. Eduardo Bernardino/Coletivo Pi e Desvio Coletivo
Hoje em dia é comum artistas se reunirem em grupos para criar obras. A esses grupos damos o nome de coletivos de arte. Os coletivos de arte podem reunir artistas que se expressam em diferentes linguagens.
Amy Wai/Getty Images
Observe a imagem de um detalhe dos Guerreiros de Xian e repare nas variadas expressões faciais das estátuas. As expressões faciais são importantes em muitas das formas de representação teatral, como as pantomimas. Experimente fazer expressões variadas. Você pode se basear nas seguintes palavras:
Dobradinha de imagem Observe a imagem. Você vê alguma semelhança com os Guerreiros de Xian?
Cegos, ação performática dos grupos Desvio Coletivo e Coletivo Pi, fotografada em 2012, na cidade de São Paulo, SP. Ao cobrir o corpo com barro, os artistas participantes da performance Cegos ficaram com a cor parecida com a das esculturas dos guerreiros de Xian, como se essas pessoas também fossem feitas de barro.
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Land art – a arte da terra Observe esta imagem.
Esta escultura, feita de pedras e água, foi construída pelo artista com 6 650 toneladas de pedras. Uma seca prolongada fez diminuir o nível de água do lago ao ponto de a escultura, que estava submersa, surgir encrustada de sal. Foto de 2002.
TEMA 1
© George Steinmetz/Corbis/Latinstock
Onde você acha que o artista fez este trabalho? Que materiais ele usou?
Robert Smithson. Spiral Jett. 1970. Lago Great Salt, Utah, EUA.
A land art, também chamada de arte da terra, é um tipo de arte que surgiu na década de 1960. Nela, a natureza deixa de ser apenas o tema da obra, como nos desenhos e pinturas de paisagens naturais. Na land art, o artista produz sua obra na própria natureza, fazendo uma intervenção no espaço. Essa intervenção pode ser feita com elementos retirados da natureza, ou seja, a natureza pode ser a matéria-prima desses trabalhos. Alguns trabalhos de land art têm duração muito curta, ou seja, são efêmeros. Por isso, os artistas costumam fotografá-los para poder guardar sua imagem e mostrar para outras pessoas. O escultor norte-americano Robert Smithson (1938-1973) fez essa grande espiral com pedras sobre um lago dos Estados Unidos. Essa é uma das primeiras obras de land art.
Aluno pesquisador A land art tem ganhado muitos adeptos nos últimos tempos. Uma pesquisa na internet sobre o assunto é capaz de revelar um grande número de obras e artistas. Pesquise outros artistas que fazem arte com elementos da natureza. Compartilhe sua pesquisa com os colegas e verifique quais são os materiais mais utilizados nesse tipo de trabalho de arte. 25
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Aquarela
Muitas ilustrações de livros infantis são feitas com a técnica da aquarela. Sugira aos alunos uma visita à biblioteca para pesquisar livros e outras publicações ilustrados com a técnica da aquarela.
A aquarela é uma das mais antigas técnicas de pintura já inventadas pelo ser humano. Nela, os pigmentos são misturados com diferentes quantidades de água e uma substância para fixar, que pode ser algum tipo de cola. Com a aquarela é possível criar camadas de cores transparentes e luminosas. Quando uma camada é colocada sobre outra, produz um efeito de mistura de cores. A aquarela é utilizada por vários artistas, que aproveitam essa técnica para criar animações, cenários e ilustrações de livros.
Observe as imagens e note o efeito que a técnica da aquarela deu aos cabelos da menina.
Fotografias: Technical Artist Carol Bertrand/Ubisoft (US)
No video game Criança de Luz, a visualidade é inspirada na técnica da aquarela. A movimentação dos cabelos da personagem principal e de outros elementos nos remete a um mundo de sonhos submerso na água.
Jogo de video game também é arte?
Imagens do video game Criança de Luz (Child of Light), 2014.
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As aquarelas podem ser encontradas na forma de tabletes ou bisnagas. A água é acrescentada em potinhos ou godês, que são recipientes próprios para misturar tintas. Algumas pessoas molham o papel, que deve ser grosso, antes de começar a trabalhar com a aquarela. Dessa forma, a tinta escorre mais facilmente na superfície. Existem lápis que são aquareláveis. Eles podem ter suas pontas molhadas na água, liberando a cor mais facilmente. Há também a possibilidade de pintar um desenho com esse tipo de lápis seco e depois molhar o desenho com um pincel. Você pode improvisar e experimentar os efeitos da aquarela utilizando tinta guache diluída.
Materiais
Caso a aquarela em tabletes ou bisnagas ou os lápis aquareláveis sejam de fácil acesso para os alunos, a atividade pode ser realizada com esses materiais. A turma pode ser dividida em quatro grupos, cada um ficando responsável por um dos elementos: água, ar, terra e fogo.
• tinta guache de várias cores; • papel grosso (por exemplo, cartolina); • pincel macio;
TEMA 1
Ateliê
• água; • potinhos (godês); • pano de limpeza.
Orientações Reprodução
Preparando a tinta: 1. Use potes pequenos; 2. Faça misturas com quantidades diferentes de água. Godê.
Para usar as tintas: • Você pode compartilhar as misturas de tinta feitas por você com os colegas; • Lave o pincel sempre que quiser trocar de cor.
Leo Teixeira
O que pintar: • Seu desafio é criar o cenário de um jogo que tenha como tema os quatro elementos: água, ar, terra e fogo. Para pintá-lo, você vai usar a técnica da aquarela.
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Arte aquática
Sugira uma pesquisa de vídeos de nado sincronizado, para que os alunos tenham ideia da variedade de movimentos possíveis. Os movimentos pesquisados podem ser analisados de acordo com o grau de dificuldade. Os alunos também podem pensar sobre a possibilidade de simular os movimentos do nado sincronizado fora da água.
Você sabe nadar? É mais fácil se movimentar dentro ou fora da água?
Balé aquático O balé aquático, ou nado sincronizado, é uma mistura de dança e esporte que integra elementos do teatro e da música. Para praticá-lo é preciso ter força, resistência, flexibilidade e saber controlar a respiração, pois alguns movimentos acontecem com a cabeça dentro da água. É preciso também que os participantes tenham sincronismo, ou seja, façam os movimentos no momento certo, junto com os outros participantes.
Fotografias: Robin van Lonkhuijsen/EFE/EFEVISUAL
Qual é a diferença entre os movimentos feitos dentro da água e fora dela, no ar?
Em 1948, o nado sincronizado foi incluído nos Jogos Olímpicos, em Londres.
Equipe espanhola no campeonato europeu de nado sincronizado ocorrido na Holanda, em 2012.
Acorda corpo Reúna-se com os colegas e tentem reproduzir fora da água as posições das atletas do nado sincronizado apresentadas nesta página. A seguir, imaginem como é a continuação dos movimentos representados nas imagens. Depois da atividade reflita: • Qual a diferença entre fazer os movimentos fora da água e dentro dela? • Que música você acha que seria apropriada para a apresentação? 28
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A definição da palavra “luthier” está no glossário.
Flauta de água
Nesta página você vai aprender a fazer um instrumento musical que funciona com água. Que som será que ele vai produzir?
Uma opção para substituir o cano de PVC é usar um pedaço de mangueira.
• 1 tubo de plástico (cano de PVC • 1 bexiga de • fita adesiva usado em tubulações de água) borracha; colorida; de aproximadamente 25 cm;
• água.
TEMA 1
Materiais
Flauta de água feita com tubo de plástico e bexiga.
Grupo Muriquinhos
Luthier mirim
Orientações 2. Encaixe a bexiga em uma das pontas e prenda com fita adesiva;
3. Enfeite o tubo com fita adesiva colorida ou outro material que desejar;
Ilustrações: Petra Elster
1. Peça a um adulto que corte um pedaço de tubo de plástico;
4. Coloque água na bexiga, o suficiente apenas para enchê-la;
Musicando
5. Para tocar, segure a flauta com uma das mãos e com a outra segure a bexiga; 6. Assopre para baixo na ponta solta do tubo e aperte levemente a bexiga.
Quando a bexiga é apertada, a água preenche o tubo, diminuindo o espaço vazio, ou seja, diminuindo a coluna de ar. O som produzido muda conforme o tamanho da coluna de ar. É como na flauta comum, em que os furos vão sendo tampados para formar as notas musicais. O aluno deve treinar o sopro para melhorar o som produzido. Alunos com mais facilidade podem dar dicas aos outros colegas.
Procure alterar os sons produzidos com sua flauta de água, conforme aperta ou solta a bexiga. Você também pode variar a intensidade de seu sopro e o tempo que fica assoprando. 29
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Paulo de Araújo/CB/D.A Press
Ar, respiração e música
William Gottlieb/Redferns/Getty Images
Zabé da Loca (pernambucana, 1924) é o apelido da “pifeira” Isabel Marques da Silva. O pífano é uma flauta típica do Nordeste brasileiro. Na imagem, Zabé toca pífano em um show no Museu Nacional, em Brasília, DF, em 2009.
Louis Armstrong (1901-1971) foi um músico norte-americano que cantava e tocava trompete e corneta. Na imagem, Louis Armstrong toca trompete, EUA, 1940.
Ouvido esperto
O ar é um elemento importantíssimo para a música. Um cantor precisa saber controlar a respiração para que a emissão do som pelas cordas vocais produza música de qualidade. Quem toca instrumentos de sopro precisa ter domínio sobre a respiração. A respiração também é importante para a concentração de todos os outros músicos. Por isso, os exercícios respiratórios fazem parte da preparação e do treino de qualquer músico.
Instrumentos de sopro Apesar do nome, não basta soprar para conseguir fazer música com um instrumento de sopro. O som só é produzido quando acontece a vibração da coluna de ar que existe dentro do instrumento. Então, é preciso aprender a soprar e treinar muito para conseguir provocar a vibração correta. Os furos existentes na maioria dos instrumentos de sopro servem para modificar o som. São exemplos de instrumentos de sopro: flauta, saxofone, gaita, trompete, trombone, entre outros. Se possível, promova uma apresentação de alguém que saiba tocar um instrumento de sopro. É uma oportunidade de sensibilizar os alunos para a qualidade e as características do som emitido por esse tipo de instrumento. Pode ser um funcionário da escola, alguém da comunidade ou até mesmo um aluno.
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Ouça um trecho da música “Queima”, de Zabé da Loca. E, na sequência, ouça um trecho da música “La vie en rose”, com Louis Armstrong. Após ouvir as músicas, responda: você conseguiu identificar o som do pífano e o do trompete? O que você diria sobre cada um deles? O que você sente ao ouvir cada uma dessas músicas? 30
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Alastair Muir/Rex Features/Glow Images
Rex Features/Glow Images
Você já viu algum espetáculo deste tipo? Onde?
Uma enquete sobre apresentações de acrobacias às quais os alunos já assistiram pode ampliar a ideia do grupo sobre esse tipo de atividade artística.
Artista treinando na academia de arte circense no circo Zippo, em Londres, Inglaterra, em 2008.
TEMA 1
Arte no ar
Apresentação dos artistas Colette Morrow e Igor Arefiev no espetáculo Dralion, do Cirque du Soleil, no teatro Royal Albert Hall, em Londres, Inglaterra, em 2005.
O ser humano já inventou várias formas de brincar com o ar em esportes, na arte, ou na mistura dos dois. Um bom exemplo são as acrobacias, que podem ser feitas apenas lançando o corpo para cima, com ajuda de aparatos como trapézios e cordas bambas ou com equipamentos de transporte como bicicletas, skates e motocicletas.
Você sabe fazer algum tipo de acrobacia? Dar cambalhota? Virar estrela?
Tecido acrobático é uma modalidade de acrobacias praticada por muitos artistas de circo. Eles dançam pendurados em uma tira de tecido e desafiam a gravidade.
Aluno pesquisador Pesquise imagens de acrobacias variadas feitas por seres humanos. Compartilhe as informações com os colegas e conversem sobre quais acrobacias vocês acham mais difíceis de realizar. 31
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Tomás Saraceno, in orbit, 2013
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Tomás Saraceno. Em órbita. 2013. Instalação interativa com redes de nylon e esferas infláveis. Exposição itinerante. Fotografia da instalação montada na cidade de Düsseldorf, Alemanha, em 2013.
Você já fez bolhas de sabão? Já reparou como elas se comportam no ar? Se você não se lembra, pegue uma canequinha, um canudo, um pouco de detergente ou sabão e mãos à obra!
O artista argentino Tomás SaraceComo você acha no (1973) cria instalações interativas que é a sensação em que o público é convidado a cade estar em uma minhar pelo ar. São redes de nylon, obra dessa? esferas infláveis e outras estruturas que fazem com que as pessoas imaginem que estão soltas no ar, mas com muita segurança para não caírem. A obra, que é inspirada na observação de bolhas de sabão, teias de aranha e em ideias de arquitetura contemporânea, coloca o público para se relacionar com o espaço de uma maneira nada comum. Como as estruturas são flexíveis e maleáveis, quando uma pessoa se movimenta, seu movimento afeta o das outras pessoas, como se todos estivessem na mesma cama elástica. A instalação, quando está sem ninguém é quase invisível. São as pessoas que caminham por ela que ressaltam sua existência.
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Neste capítulo, a música é apresentada na forma de canção. Inicie a abordagem com a música “Pé de sonhos”, na voz do cantor cearense Fagner. Pesquise outras canções com refrão e explique aos alunos que o refrão é a parte que se memoriza mais rapidamente, devido à sua repetição.
TEMA 1
Vive Lamour, de Niki de Saint Phalle, 1998
FLORA
Niki de Saint Phalle. Viva o Amor. 1998. Técnica mista. Coleção particular.
Pé de sonhos No quintal por trás de casa Tem um pé de sonho Que não para de florar Florar a noite inteira
A maioria das canções tem partes que aparecem mais de uma vez. O trecho que se repete mais de uma vez é chamado de refrão. O trecho da canção “Pé de sonhos”, transcrito nesta página, é um refrão. Você conhece alguma outra canção que tenha refrão? Qual? Você se lembra qual é o refrão dela?
Cada sonho seu Me faz sorrir e até cantar [...] Petrúcio Maia e Antônio Brandão. © Warner Chappell Edições Musicais.
Ouvido esperto
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No CD de áudio, a quarta música é o refrão de “Pé de sonhos”, com Fagner (cearense, 1949). Ouça e responda: se a árvore da obra criada pela artista francesa Niki de Saint Phalle (1930-2002), Viva o Amor, fosse um “pé de sonho”, que sonhos você acredita que brotariam nela? Resposta pessoal. 33
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Henri Rousseau, Tropical Forest with Monkeys, French, 1910
Natureza, arte e vida
Henri Rousseau. Floresta Tropical com Macacos. 1910. Óleo sobre tela, 129,5 cm 3 162,5 cm. John Hay Whitney Collection. National Gallery of Art, Washington, EUA.
A natureza é formada por todos os seres e coisas que não foram criados pelo ser humano: animais, plantas, ar, solo, água etc. Dentre os seres vivos que fazem parte da natureza, estão as plantas e os animais. Ao conjunto de espécies animais de determinado lugar chamamos de fauna e ao conjunto de espécies vegetais de um determinado lugar chamamos de flora. Arte e vida sempre estiveram intimamente relacionadas. Ora a vida é tema para a arte, ora a arte propõe novas formas de encararmos a vida. Neste capítulo, você irá estudar como a flora pode se relacionar com a arte e, no próximo, algumas relações entre a arte e a fauna. 34
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As imagens desta página são detalhes da obra Floresta Tropical com Macacos, do artista francês Henri Rousseau (1844-1910). Procure esses detalhes na obra completa da página anterior. Indique oralmente a quais elementos da obra correspondem os seguintes itens: atividade com os detalhes da obra torna a obsera) Flora. Avação do aluno mais atenta e o desperta para elementos que talvez possam passar despercebidos. b) Fauna. c) Outros elementos da natureza.
TEMA 1
Henri Rousseau, Tropical Forest with Monkeys, French, 1910
Olho de detetive
Para que os alunos encontrem os detalhes na obra, é preciso que prestem atenção às características de forma e cor das figuras representadas. A flora representada na obra é bastante variada, com folhagens de vários tipos e formas, em vários tons de verde. Há também folhagens vermelhas no primeiro plano que chamam atenção na composição geral. Flores brancas e amarelas estão distribuídas de modo esparso. A fauna é representada por cinco macacos e uma cobra escondida entre as folhagens. Outros elementos que aparecem são o céu, as montanhas e uma pedra na parte inferior da imagem, com um macaco sentado sobre ela.
O que os seres vivos têm de diferente dos outros elementos que fazem parte da natureza? Os seres vivos dependem de certas condições do ambiente para sobreviver: alimento, ar, água etc. Além disso, os seres vivos são capazes de se desenvolver (nascem, crescem, reproduzem-se e morrem) e agir no meio em que vivem.
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Henri Rousseau, Woman Walking in an Exotic Forest, 1905
Florestas imaginárias Dobradinha de imagem Observe a imagem desta página e compare-a com a da página 34. Leia a legenda das duas obras e responda às questões abaixo: • Quem é o autor das duas obras? Henri Rousseau. • As florestas representadas nas duas obras parecem reais? • Você acha que ambas as imagens podem representar a mesma floresta? • O que você notou com relação aos personagens?
Henri Rousseau. Mulher andando em uma floresta exótica. 1905. Óleo sobre tela, 100 cm 3 80,6 cm. The Barnes Foundation, Pennsylvania, EUA. Comente com os alunos que o artista Henri Rousseau pintou florestas em muitas obras, mas nunca visitou uma floresta de verdade. A imaginação para a variedade de plantas que representava vinha de visitas que fazia ao jardim botânico. Assim, as florestas que pintava eram frutos de sua imaginação.
Na primeira imagem, há cinco macacos e uma cobra. Os macacos parecem estar todos se deslocando para o primeiro plano da imagem. A cobra está escondida entre a vegetação. A segunda imagem apresenta uma mulher de vestido branco e chapéu, uma personagem que parece estar perdida na floresta.
Em cena Você consegue imaginar uma história que aconteça unindo as duas obras do artista Henri Rousseau? Em dupla, escolham dois personagens representados nas imagens e imaginem uma conversa possível entre eles de acordo com as obras. Escrevam o diálogo e ensaiem a encenação para apresentar para o restante da turma. Após a apresentação das demais duplas, converse com os colegas sobre a possibilidade de reunir os diálogos criados pelas duplas em uma mesma história. Se preferir, esta atividade pode ser realizada em pequenos grupos. Nesse caso, a atividade exigirá dos alunos a criação de cenas mais elaboradas.
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Adereços naturais
TEMA 1
Às margens do rio Omo, no sul da Etiópia, país do continente africano, vivem alguns povos cujos integrantes têm o hábito de se ornamentar com elementos tirados da natureza. Eles costumam cobrir seus rostos com tintas feitas a partir de terras de vários tons de cor e constroem colares, coroas e outros ornamentos com flores, folhas, sementes, vagens e galhos. Você conhece algum povo ou outras culturas que costumam ornamentar o corpo com elementos tirados da natureza? Se sim, são semelhantes à fotografia desta página? Garota Kwegu usando guirlandas feitas de rosas-do-deserto, na região do rio Omo, Etiópia.
Que tal fazer um adereço com elementos da flora? Pode ser um bracelete, um colar, um chapéu, uma coroa ou outra peça que sirva para enfeitar o corpo. Utilize elementos como folhas, flores, fibras, pequenos gravetos e sementes. Você pode prender esses elementos a um barbante, colar sobre um base de papel ou papelão ou amarrar em uma base pronta como um chapéu de palha. Combine as cores e formas dos elementos escolhidos criando um adereço bem original.
Dawidson França
Ateliê
Materiais • papel • sementes, folhas, • cola; • tesoura • barbante; • materiais para grosso; flores e outros sem ponta; colorir (lápis, elementos naturais; canetinhas etc.).
Orientações 1. Para fazer o colar, recorte uma figura no papel grosso e fure em duas extremidades; 2. Amarre um barbante nos dois furos; 3. Após fazer o adereço escolhido, pinte-o como desejar. Então, cole os elementos naturais que você escolheu para ornamentar seu adereço.
Incentive os alunos a não arrancarem folhas, flores e galhos das plantas. Eles podem utilizar elementos naturais que estejam caídos no chão, de áreas verdes da escola, parques, praças e jardins. Após os alunos finalizarem seus adereços, promova um desfile para que todos possam mostrar suas peças aos colegas. Como os adereços produzidos pelos alunos terão uma durabilidade não muito longa, por conta do uso de folhas e flores, proponha a eles que fotografem os trabalhos como forma de registro de suas produções.
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Ouvido esperto
A valsa das flores 5
Ouça um trecho da música “Valsa das flores” e responda: em sua opinião, foram utilizados muitos instrumentos nesta música? Algum deles é instrumento de sopro? A música é alegre ou triste? De que parte dela você mais gostou?
A valsa é um tipo de música clássica que surgiu no início do século XIX e, com o passar do tempo, transformou-se em uma dança de salão.
Você sabe o que é uma valsa? Na região em que você mora, as pessoas costumam dançar valsa? Em que situações?
No balé clássico russo O Quebra-Nozes, criado pelo compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), a chamada “Valsa das flores” é uma das partes integrantes do espetáculo. Além dela, o espetáculo também mostra danças de várias partes do mundo. Desde sua primeira apresentação, em 1892, muitas companhias de dança têm criado suas versões para O Quebra-Nozes. A bailarina brasileira Fernanda Bianchini criou uma associação para ensinar pessoas com deficiência visual a dançar balé clássico. Nesta apresentação, de 2014, algumas bailarinas da associação mostraram a valsa das flores.
Associação Fernanda Bianchini
No trecho, é possível perceber que há muitos instrumentos, principalmente os de corda (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos). Os instrumentos de sopro que conseguimos ouvir são, nesta ordem: trompas, clarinetes e flautas.
O trabalho desenvolvido pela Associação de Balé e Artes para Cegos Fernanda Bianchini mostra a superação das dificuldades e a possibilidade de pessoas com deficiência se sentirem realizadas.
Valsa das flores, apresentada por bailarinas com deficiência visual, em montagem do balé clássico russo O Quebra-Nozes, em São Paulo, SP, 2013. Associação de Balé e Artes para Cegos Fernanda Bianchini.
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Pergunte para seus familiares se alguém sabe alguma dança de salão. Tente aprender algum passo com eles e depois mostre como é para seus colegas.
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Aluno pesquisador
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TEMA 1
Observe o desenho do passo básico da valsa e tente segui-lo: • A letra E representa o pé esquerdo; • A letra D, o pé direito; • Os números indicam a sequência dos movimentos. Depois de treinar bastante a sequência de movimentos dos pés, experimente repetir o passo da dança.
Mauro Nakata
Acorda corpo
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É importante contar aos alunos que as bailarinas tiveram que treinar muito para conseguir participar do espetáculo. Essa informação pode ser utilizada para encorajá-los a exercitar o passo básico da valsa, mesmo que encontrem dificuldades.
Assim como a valsa, existem outros tipos de dança que, com o passar do tempo, se tornaram danças de salão. Pesquise que outros tipos de dança de salão existem e escolha um deles para coletar informações e compartilhar com seus colegas. Busque e anote dados importantes, como: • nome da dança; • história que deu origem à dança; • gênero de música que acompanha essa dança; • tipos de roupas usadas pelas pessoas que a dançam. 39
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Retratos com flores, frutas e vegetais Giuseppe Arcimboldo, Outono, 1573
Observe a imagem.
Olho de detetive Que elementos o artista usou para formar a imagem desse retrato?
Giuseppe Arcimboldo. Outono. 1573. Série “As Quatro Estações”. Óleo sobre tela, 76 3 64 cm. Museu Nacional do Louvre, Paris, França. As obras de Giuseppe Arcimboldo são uma boa forma de abordar com os alunos as mudanças que ocorrem na passagem de uma estação do ano para outra. Comente com eles que as estações do ano no Brasil não são tão demarcadas e que as mudanças nessas estações variam de acordo com a região do país.
Em arte, a representação da figura de uma ou mais pessoas é chamada de retrato. Em um retrato, as pessoas podem estar representadas por inteiro ou por apenas uma parte. Portanto, a figura humana é o assunto principal desse tipo de obra. O pintor italiano Giuseppe Arcimboldo (1527-1593) ficou conhecido por sua maneira diferente e inusitada de criar retratos: suas figuras humanas eram formadas por legumes, frutas, flores e outros elementos vegetais. A obra desta página, por exemplo, faz parte de uma série de pinturas do artista sobre as quatro estações do ano.
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Ateliê Que tal criar um retrato inspirado na obra de Giuseppe Arcimboldo fazendo um trabalho de colagem?
O tipo de imagem solicitado na atividade para recorte também pode ser encontrado em encartes publicitários de supermercados. Oriente os alunos para que recortem as figuras atentando-se aos limites e contornos que elas possuem no suporte em que foram encontradas. Ao final da atividade, proponha aos alunos uma exposição dos retratos criados por eles e permita a cada um que visualize a criação dos demais colegas.
Materiais • folha de papel;
• cola líquida;
• tesoura sem ponta.
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• revistas e jornais usados;
Orientações 2. Recorte as figuras que encontrar, prestando atenção em seu contorno;
3. Sobre a folha de papel, organize as figuras de maneira que formem um retrato. Você pode colocá-las lado a lado ou sobrepô-las;
Ilustrações: Petra Elster
1. Procure imagens de flores, frutas, legumes e outros elementos vegetais em revistas ou jornais usados;
4. Após a montagem das figuras, cole-as sobre a folha de papel;
5. Aproveite e dê um nome para seu trabalho.
Na obra de Giuseppe Arcimboldo, os vegetais estão apresentados de maneira sobreposta e não estão totalmente visíveis. Portanto, espera-se que os alunos respondam que a sobreposição de figuras durante a montagem do retrato contribuirá para o resultado final do trabalho.
Dica No momento da montagem de seu retrato, você pode tanto colocar as figuras lado a lado como sobrepor uma a outra. “Sobrepor” significa “colocar uma figura em cima da outra”, escondendo alguns pedaços da figura que ficar por baixo. Volte à página anterior e tente responder à seguinte questão: que tipo de procedimento fará com que seu trabalho fique mais parecido com a obra de Giuseppe Arcimboldo? 41
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Ivo M. Vermeulen/NYBG
Releituras
Philip Haas. As Quatro Estações – depois de Arcimboldo. 2013. Jardim Botânico de Nova York, Nova York, EUA.
Quando um artista faz uma obra inspirado na obra de outro artista é comum chamar a nova obra de releitura. Em uma releitura, o artista mantém algumas características da obra original e recria outras.
Você já ouviu falar em releitura?
Um bom exemplo de releitura são as gigantescas esculturas criadas pelo diretor de cinema e artista norte-americano Philip Haas (1954), inspiradas na série de pinturas As Quatro Estações, do artista italiano Giuseppe Arcimboldo. Comente com os alunos que a atividade realizada por eles na página anterior também pode ser considerada um tipo de releitura.
Musicando Com um aparelho de gravar sons ou um celular com esta função, registre sons que representem uma das estações do ano. Para isso, imagine o que acontece em cada estação e como fica o clima. Por exemplo, pense em como você representaria o vento que é comum no outono. Como seria o som da chuva de verão e assim por diante. 42
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Proponha aos alunos uma reflexão sobre as características de uma obra original e suas releituras, auxiliando-os a entender a diferença entre a mera cópia e uma releitura plausível.
Dica Quando uma obra de arte possui apenas altura e largura, dizemos que se trata de uma obra bidimensional. As obras bidimensionais não possuem profundidade. Alguns exemplos são: o desenho, a pintura e a fotografia. Quando uma obra pode ser observada de diferentes ângulos, ou seja, quando ela possui altura, largura e profundidade, dizemos que se trata de uma obra tridimensional. As obras tridimensionais podem ser vistas de frente, de costas, de lado e até de cima. Algumas obras bidimensionais iludem nossa percepção e nos dão a impressão de serem tridimensionais, como nas imagens da animação da obra de Giuseppe Arcimboldo ao lado.
TEMA 1
Fotografias: drawlight – art in 3D project www.drawlight.net
Já a empresa Draw Light.net criou uma animação a partir de algumas obras de Giuseppe Arcimboldo. No início, todos os elementos estão soltos no chão e, à medida que a animação avança, a cabeça vai sendo formada. Após a formação dessa figura humana, a animação nos mostra como a cabeça poderia ser vista em diferentes ângulos.
Imagens da animação em 3D Outono a partir da obra de Giuseppe Arcimboldo. 2010.
Dobradinha de imagem Esculturas da parte superior da imagem (da esquerda para a
1. Em relação às esculturas de Philip Haas, vistas na página anterior, você consegue identificar a que estação do ano corresponde cada uma delas? direita): inverno e outono; esculturas da parte inferior da imagem (da esquerda para a direita): verão e primavera. 2. Entre as obras desta página e da anterior, quais você acha que são bidimensionais e quais são tridimensionais? Apenas as esculturas de Philip Haas são obras tridimensionais.
Tanto a pintura de Giuseppe Arcimboldo quanto o vídeo de animação são obras bidimensionais. Contudo, na animação, as três dimensões são simuladas por recursos de computação gráfica, criando a ilusão de tridimensionalidade, ainda que a tela de projeção da imagem do vídeo continue tendo apenas altura e largura. A profundidade, neste caso, é apenas uma ilusão.
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É possível que a cabaça receba outros nomes de acordo com a região do país ou de outro território estrangeiro. Em alguns lugares ela é conhecida como porongo. Entre os praticantes de capoeira é fácil encontrar pessoas que saibam tocar o berimbau. Aborde com os alunos as características da capoeira. O uso desse instrumento musical é uma boa forma de relembrar a influência da cultura africana na formação da identidade brasileira.
Cabaça musical Você já ouviu falar de cabaça? Ou nem imagina o que é? A cabaça é o fruto de uma planta usado em diversos artesanatos, utensílios e na fabricação de alguns tipos de instrumentos musicais.
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B Christopher/Alamy/Glow Images
Em vez de comer esses frutos, as pessoas os colhem, retiram seu interior e os deixam secando ao ar livre. Dessa forma, sua casca fica dura e seu interior, oco e seco. É nesse estado que a cabaça serve para fazer instrumentos musicais.
Frutos de cabaça colhidos e em processo de secagem para serem utilizados em artesanatos, utensílios e na fabricação de instrumentos musicais. 2011, EUA.
Frutos de cabaça verde no pé.
verga dobrão
arame caxixi
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baqueta
Um dos instrumentos musicais fabricados com o fruto da cabaça seco é o berimbau, utilizado nas rodas de capoeira. A parte do instrumento que parece uma bola cortada é uma cabaça, já a verga e a baqueta são feitas de madeira. O caxixi, um tipo de chocalho que acompanha o berimbau, é feito de fibras vegetais e seu fundo é feito com um pedaço de cabaça.
cabaça
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Grupo Muriquinhos
Caixa de ressonância Nos instrumentos musicais, a cabaça funciona como uma caixa de ressonância. A caixa de ressonância, também chamada de caixa acústica, é o que amplifica e dá força ao som.
Luthier mirim Além da cabaça, é possível fazer caixas de ressonância com diferentes materiais. Siga as orientações abaixo e aprenda a fazer uma caixa de ressonância reaproveitando uma garrafa plástica.
TEMA 1
Cornetas zumbidoras feitas com garrafas plásticas.
Materiais • uma garrafa plástica;
• um elástico;
• uma sacola plástica;
• tesoura sem ponta.
Construindo: 3. Corte um pedaço de sacola plástica e prenda-o no bocal da garrafa com o elástico. Se desejar, enfeite a garrafa com fita adesiva colorida ou outros materiais que você preferir;
Ilustrações: Petra Elster
1. Lave a garrafa e 2. Após secar, corte-a coloque-a de cabeça ao meio e use a para baixo para que parte superior da seque; garrafa;
Utilizando:
Percebendo:
Como funciona?
4. Faça um bico bem fino com sua boca e aproxime-o do bocal da garrafa;
6. Repita o mesmo som sem a caixa de ressonância e perceba como o som é diferente em cada caso.
7. O som produzido por sua boca se propaga pelo material da garrafa plástica e faz com que ele também vibre, amplificando o som produzido.
5. Com seu bico, faça um som vocalizado, por exemplo, um “uuuuuuuuuuuu”;
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Entre histórias e árvores
Proponha aos alunos uma reflexão sobre os diferentes tipos de árvore existentes. Solicite a eles que mencionem árvores típicas da região em que vivem, se seus frutos são utilizados em sua alimentação, se elas produzem matéria-prima para a fabricação de algum utensílio etc. Uma forma de aprofundamento da discussão seria organizar um trabalho fotográfico de catalogação das espécies que existem na região.
Existem muitas pinturas, desenhos e histórias sobre árvores. Elas podem ser enormes, frondosas, ter diferentes tons de verde e diferentes formatos de folhas. Proporcionam sombra, geram frutos, além de ajudar a limpar o ar que respiramos. As árvores também servem Se achar conveniente, pergunte aos alunos se eles conhecem alguma história relacionada a árvores. de abrigo para vários animais. Essa é uma boa forma de explorar o assunto desta aula e fazer um levantamento sobre o conhecimento dos alunos acerca de lendas, mitos e contos, principalmente os da tradição oral.
Rita Barreto
Em alguns lugares do mundo, é costume plantar uma árvore cada vez que uma criança nasce. O grupo indígena Kuikuro, do Alto Xingu, no estado de Mato Grosso, tem a tradição de plantar para cada filho vários pés de pequi, uma fruta que serve para fazer alimentos doces e salgados. Assim, garantem que quando o filho estiver mais velho terá de onde colher frutos.
Caciques do grupo indígena Kuikuro dançando o Kuarup na aldeia Iptse, no Alto do Xingu, Mato Grosso. 2012.
Comente com os alunos que, entre os povos indígenas do Alto Xingu, a dança do Kuarup é realizada como cerimônia intertribal de caráter religioso e também social. Essa cerimônia está ligada ao mito do herói Mavotsinim (criador do Sol e da Lua) e nela se celebram os mortos.
Ilustrações do livro O Pequeno Príncipe, feitas em aquarela pelo próprio autor da obra, o francês Antoine de Saint-Exupéry.
© Saint-Exupéry, de, Antoine/Licenciado por AUTVIS, Brasil, 2014
© Saint-Exupéry, de, Antoine/Licenciado por AUTVIS, Brasil, 2014
No livro O Pequeno Príncipe, do escritor e ilustrador francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), o personagem principal vive em um pequeno planeta na companhia de uma rosa falante, três pequenos vulcões e muitas sementes de baobá no solo. O baobá é um tipo de árvore encontrado em lugares como as regiões tropicais da África e da Austrália. São árvores de tronco bem largo, podendo alcançar até 7 metros de diâmetro.
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Reginaldo Azevedo
O espetáculo é uma releitura, por meio da dança, do livro O Pequeno Príncipe. Na nova versão, o personagem Pequeno Príncipe vem até a Terra e acaba por encontrar outro personagem que não existe na história original: um príncipe afro-brasileiro. Os dois se tornam amigos e conversam sobre como é a vida e a natureza em planetas diferentes.
As questões ambientais já colocadas no livro O Pequeno Príncipe são reforçadas na versão da Companhia de Dança Cisne Negro. É um espetáculo de cunho educativo, tratando tanto do tema da sustentabilidade quanto da diversidade cultural.
TEMA 1
No espetáculo Baobá, da companhia de dança paulista Cisne Negro, há um momento em que os bailarinos se unem para formar o tronco de uma árvore: o baobá.
Câmera, ação!
Cena do espetáculo Baobá. 2010. Cisne Negro Cia de Dança. Direção geral: José Possi Neto.
Em grupo, faça uma pesquisa para descobrir histórias sobre alguma árvore da região em que você vive. Pergunte a funcionários da escola, a seus familiares ou para outras pessoas que você conhece. Procure descobrir também a que espécie a árvore pesquisada pertence. Planeje com os demais integrantes do grupo um horário para que todos possam ir até a árvore pesquisada. Faça filmagens da árvore, mostrando seus diferentes lados e alguns detalhes do tronco e das folhas, se for possível. Você pode utilizar uma câmera filmadora ou um aparelho de telefone celular. Em dia e horário planejado pelo professor, o grupo deve exibir seus vídeos para os colegas e, assim, todos podem conhecer um pouco mais sobre as árvores da região em que vivem. Não se esqueça de comentar também os dados coletados pela pesquisa. 47
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Félix-Émile Taunay. Vista de um mato virgem que se está reduzindo a carvão, 1843
Paisagistas
Félix-Émile Taunay. Vista de um mato virgem que se está reduzindo a carvão. 1843. Óleo sobre tela. 134 cm 3 195 cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro (RJ).
Aborde com os alunos os elementos presentes nesta página, fomentando assuntos como a biodiversidade e a preservação da natureza. Artistas como Félix Taunay já manifestavam preocupação com a degradação do meio ambiente no século XIX, problema que se agravou com o avanço da industrialização do país.
Quando alguém diz a palavra paisagem, logo imaginamos que se trata de uma cena com muitas plantas, árvores e outros elementos da natureza. Mas a paisagem pode apresentar também detalhes que incluem as intervenções que o ser humano faz no mundo, como as construções, as estradas, os meios de transporte etc.
Ideias conectadas
Nos dias de hoje, podemos até pensar que uma paisagem pode mostrar mais elementos artificiais do que naturais, como no caso das paisagens urbanas. Mas, antigamente, o que se chamava de paisagem era mesmo o ambiente natural. E quem pintava ou desenhava paisagens era chamado de paisagista.
No tema “Imagens do fogo”, do capítulo anterior, também havia um artista que denunciava a devastação do meio ambiente. Você lembra quem é?
Frans Krajcberg, página 18.
Na obra desta página, o paisagista francês Félix Taunay (1795-1881) denuncia a devastação da natureza que já ocorria na época em que viveu. Você observou o ano em que a obra foi criada?
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Atualmente, paisagista também é a pessoa que planeja e cria jardins, parques e outras áreas com plantas e árvores. Um dos maiores paisagistas brasileiros foi o arquiteto Roberto Burle Marx, que realizou projetos em vários lugares do Brasil. Durante sua carreira, ele estudou as florestas brasileiras e conheceu uma grande diversidade de plantas.
Fábio Motta/Estadão Conteúdo
TEMA 1
Em seus projetos de jardins, aproveitava a forma e a cor das plantas para formar desenhos, fazendo com que a arquitetura do local harmonizasse com a vegetação.
Vista do jardim projetado pelo arquiteto Roberto Burle Marx (1909-1994), no prédio do Palácio Gustavo A pintura de Félix Taunay representa uma paisagem vista de frente, e a fotografia tirada do Capanema, no Rio de Janeiro, RJ. 2008. jardim projetado por Roberto Burle Marx é uma imagem aérea.
Os tons de verde também podem ser objeto de observação em uma visita a um parque, bosque ou jardim. Se for possível, leve os alunos a uma área verde da escola ou do bairro e realize essa atividade de observação com eles. Uma possibilidade de ampliação da atividade é propor aos alunos que repitam a tarefa atentando-se a outras cores presentes no local em que estiverem.
Dobradinha de imagem Nesta foto do jardim projetado por Roberto Burle Marx, quantos tons diferentes de verde você consegue perceber? Resposta pessoal. O jardim projetado por Roberto Burle Marx e a pintura de Félix Taunay, da página anterior, estão representados a partir do mesmo ponto de vista?
Dica Uma mesma cor pode ter muitas variações. Essas variações são chamadas de tons. Por exemplo, existem vários tons da cor verde: verde-claro, verde-escuro, verde-amarelado, verde-azulado etc. Alguns tons ganham nomes especiais como: verde-lima, verde-bandeira e verde-água. 49
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Oriente os alunos a aproveitar potes ou embalagens plásticas (de iogurte, de margarina etc.), para fazer as misturas de tinta ou lavar o pincel usado. As misturas de tinta devem ser feitas em quantidades pequenas para evitar o desperdício ou para que não sequem antes de terem sido utilizadas. Os alunos também podem inventar um nome para cada tom de verde que criaram na mistura e escrevê-lo no pote correspondente.
Ateliê
Para encerrar este capítulo sobre a flora, que tal uma obra em verde? Faça uma pintura monocromática, em diferentes tons de verde. Para definir o tema de sua pintura, relembre tudo o que você teve oportunidade de conhecer neste capítulo.
Materiais • papel grosso (cartolina ou outro tipo);
• tinta guache;
• potes plásticos pequenos para mistura;
• um pincel;
• um pouco de água;
• jornal para forrar.
• pedaço de pano para limpeza;
Orientações Para preparar os diferentes tons de tinta verde: 1. Em potes plásticos, misture um pouco de tinta verde com pequenas quantidades de outra cor. Para não transformar a cor verde em outra, é importante que a quantidade de verde seja sempre maior do que a quantidade da outra cor; 2. Se você quiser clarear o seu tom de verde, acrescente um pouco de tinta branca à mistura; 3. Se você quiser escurecer o seu tom de verde, acrescente um pouco de tinta preta. Tome cuidado, pois pequenas quantidades de tinta preta já escurecem bastante o tom da outra cor; 4. Faça alguns tons e compartilhe com seus colegas. Dessa maneira, a turma toda terá muito mais opções de verde; Para fazer a pintura: 5. Forre a mesa com jornal; 6. Se possível, use avental ou camiseta velha que possa sujar de tinta;
8. Ao finalizar sua pintura, organize o material que utilizou e o espaço de trabalho;
Rodval Matias
7. Lave o pincel toda vez que desejar trocar de tom de tinta;
9. Deixe sua pintura em um lugar arejado para que seque totalmente.
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TEMA 1
Yuzhakov, Sergei N., editor; scanned
FAUNA
Fauna Australiana. Ilustração da Grande Enciclopédia Yuzhakov. 1900-1907. Biblioteca Estadual da Rússia, Moscou.
Olho de detetive Observe a ilustração dessa antiga enciclopédia russa e responda: Há várias espécies diferentes de como a cacatua e o kiwi, além Você conhece algum desses animais? aves, de répteis e mamíferos. Você acha possível tirar uma fotografia com todos esses animais juntos como na ilustração?
Dificilmente um fotógrafo conseguiria capturar a imagem de animais de tantas espécies diferentes e soltos na natureza em uma única fotografia. Vale lembrar que muitas espécies são predadoras de outras.
Em algumas bibliotecas ainda é possível encontrar enciclopédias antigas. Ao observar essas obras, o aluno pode analisar as mudanças ocorridas na ilustração utilizada e compará-las com as usadas nos dias de hoje. É interessante contar aos alunos que, quando não existia internet, as enciclopédias eram a fonte de pesquisa mais utilizada por alunos.
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CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA
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ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
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LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
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LEYLAH DE CARVALHAES RE INA NO UEIRA BORELLA
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VOLUME ÚNICO
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CICLO 2
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ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
LIGADOS COM Historia - 5º ano - professor.indd 1
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