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NUTRIÇÃO
ANTIDEPRESSIVO
O chocolate é um dos alimentos mais populares e consumido por pessoas de todas as idades. Este alimento é feito a partir da torra do cacau e teve origem na América Central, onde se tornou um dos alimentos exclusivos da nobreza, geralmente para ser consumido na forma de bebida quente e amarga. O chocolate, da forma que é consumido hoje, é, no entanto, bastante diferente, resultando de sucessivos aperfeiçoamentos de processos industriais e culinários.
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Apesar do chocolate ser muitas vezes associado a um alimento não saudável e que, em muitas pessoas, pode ser o gatilho para comer compulsivamente, este pode ter vários benefícios, nomeadamente na saúde cardiovascular, na regulação da pressão arterial e na regulação do humor, tendo sido várias vezes demonstrado que o consumo de chocolate reforça a boa disposição, quando consumido com moderação.
Estes benefícios devem-se ao facto de o cacau ser um alimento rico em flavonoides, substâncias com efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. No entanto, nem todos os chocolates que encontramos nas prateleiras do supermercado têm altos valores de flavonoides, uma vez que estes se encontram presentes no cacau, o seu teor será tanto mais alto quanto maior for a percentagem de cacau do chocolate.
Para ganhar ou perder peso, tem de existir um equilíbrio entre a energia ingerida (calorias) ao longo do dia e aquela que é gasta. Para o organismo manter as suas funções vitais em repouso, como a respiração ou os batimentos cardíacos, necessita de energia, que vai buscar aos alimentos que ingerimos. A este valor energético dá-se o nome de taxa metabólica de repouso.
Quando ingerimos mais calorias do que aquelas que o corpo gasta, ganhamos peso; no entanto, se ingerirmos menos calorias do que aquelas que o corpo gasta, conseguimos perder. O exercício físico aumenta o gasto energético do corpo, contribuindo também para um aumento da taxa metabólica de repouso.
Desta forma, conseguimos perceber que não existem alimentos que engordem e outros que emagreçam. Existem, sim, alimentos com uma menor densidade calórica e mais nutritivos, por serem ricos em
A feniletilamina, substância relacionada com as anfetaminas, pode produzir um suave efeito antidepressivo. Outra substância, a anadamida, igualmente presente no chocolate, produz sensação de calma e bem-estar. O efeito de ambas é muito reduzido, mas ainda assim existente. Estes estimulantes atuam como neurotransmissores, contribuindo para um estado de bem-estar, ainda que de efeito pouco evidente, devido à sua baixa concentração no chocolate.
4Tem ação antienvelhecimento
Um estudo holandês publicado pelo The Lancet afirma que o chocolate negro possui mais catequinas – um tipo de flavonoide – do que o chá.
4Controla a tensão arterial
Consumir chocolate negro pode ajudar a controlar a tensão arterial. Um estudo levado a cabo pela Universidade de Colónia, na Alemanha, assegura que uns pigmentos designados por polifenois, presentes no chocolate negro, são semelhantes aos que se encontram num copo de vinho. O estudo foi efetuado com 13 pessoas que sofriam de hipertensão; uns ingeriam uma dose de chocolate branco e outros de chocolate negro, durante 2 semanas. Estes últimos viram a sua tensão sistólica baixar em cerca de 5 pontos.
4Reduz o colesterol
Membros do Conselho Superior de Investigações Científicas de Espanha comprovaram que o consumo habitual de fibras de cacau pode reduzir até 30% os níveis de colesterol total e até 40% os níveis de triglicéridos.
A longo prazo, o seu consumo pode constituir um fator de proteção contra as doenças cardiovasculares.
Além disso, a fibra do cacau pode exercer uma proteção direta sobre as paredes do intestino grosso, o que pode prevenir doenças degenerativas, como o cancro do