Informe Empreender - Revista Courobusiness - Março de 2013

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MARÇO/2013 – SEBRAE.COM.BR – 0800 570 0800

MERCADO E CRIATIVIDADE

Luiz Prado – Agência Luz

Sebrae ajuda empresários a conquistar novos clientes

José Joaquim Camilo de Mendonça, da Soft Mania, de Franca (SP) participou da Couromoda em janeiro deste ano

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AMBI E N T E LE G A L

LEI GERAL REPRESENTA OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO PARA PEQUENOS NEGÓCIOS Sebrae e Tribunais de Contas atuarão juntos para que municípios apoiem as empresas de pequeno porte com base no que está na legislação

ANA CANÊDO

E R$ 2 BILHÕES FORAM VENDIDOS PELAS MPE, EM 2006, PARA O GOVERNO FEDERAL (15% DO TOTAL)

R$ 15,2 BILHÕES FORAM VENDIDOS EM 2011. UM AUMENTO PARA 30% DO TOTAL

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EMPREENDER / SEBRAE

m 2006, as vendas das micro e pequenas empresas para o governo federal somaram R$ 2 bilhões em todo o Brasil, ou 15% do total. Cinco anos depois, este percentual chegou a 30%, somando R$ 15,2 bilhões. O crescimento da participação dos pequenos negócios nas compras governamentais é um dos efeitos positivos da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, já aprovada em 3.931 municípios, mas implementada em apenas 854. Para buscar mudar esse quadro, o Sebrae e a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) promoverão, no dia 13 de março, encontros simultâneos nos 26 estados e no Distrito Federal. Os encontros – denominados “Os tribunais de contas e o desenvolvimento local”-, são direcionados a prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e servidores públicos.

“Os Tribunais de Contas são parceiros estratégicos porque garantem segurança jurídica aos gestores públicos para a aplicação da legislação. Juntos, conseguiremos avançar no desenvolvimento local dos municípios utilizando o potencial dos pequenos negócios”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. O resultado almejado é tirar do papel e tornar realidade nos municípios a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em seus principais eixos, com especial atenção ao tema das compras governamentais. “A democracia exige controle”, afirma o presidente da Atricon, Antonio Joaquim, ao apontar que identificou a falta de informação como um dos principais motivos da não efetivação da Lei Geral na maioria dos municípios brasileiros. Daí porque, na avaliação dele, orientar, num primeiro momento, e depois fiscalizar a aplicação dessa legislação significa “contribuir decisivamente com o desenvolvimento econômico nacional”. E


MER C A D O

EXPOSITORES BUSCAM COMPRADORES INTERNACIONAIS Sebrae apoiou a participação de 172 pequenos negócios na Couromoda

PAULO FORTUNA AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS

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empresário José Joaquim Camilo de Mendonça é dono da Soft Mania em Franca (SP). O ponto forte de sua linha é a fabricação de produtos de E.V.A. – Etileno Acetato de Vinila, material usado na indústria de transformação - como sapatilhas e calçados de segurança, utilizados em hospitais e cozinhas profissionais. Mendonça participou pela terceira vez da Couromoda realizada em janeiro deste ano e admite que é difícil concorrer com produtos asiáticos no fator preço, mas tem suas estratégias para continuar competitivo nos mercados que disputa. “Nossos calçados de segurança têm a mesma tecnologia do solado das botas usadas nas plataformas de petróleo. Isso faz uma grande diferença para os consumidores”, diz Mendonça. O empresário lembra ainda que em linhas como a de artigos femininos a empresa pode responder rapidamente às demandas dos fregueses, o que é um diferencial no mercado. “Temos flexibilidade para atender aos clientes de acordo com as mudanças

da moda. Ao menos por enquanto, isso ainda é muito difícil para quem fabrica em escalas gigantescas e exporta para o mundo todo, como os chineses”, ressalta. A indústria brasileira de couro e calçados ainda é fortemente baseada na produção dos pequenos negócios, destaca o diretor Administrativo e Financeiro do Sebrae, José Claudio dos Santos. Segundo ele, hoje 86% do setor no Brasil é formado por micro e pequenas empresas, empregando 337,5 mil pessoas, com um faturamento de R$ 21,8 bilhões. Veterano da Couromoda, José Rubens de Lima, proprietário da Meli Calçados Infantis, de Birigui (SP), já tem clientes em todo o Brasil. Mas, de acordo com ele, o evento também é uma oportunidade para conhecer novos compradores do mercado internacional. “O custo de enviar um representante para outros países é muito alto, mas na Couromoda temos a oportunidade de ter contato com esses compradores”. Logo no início da feira, o empresário recebeu consultas de importadores do Uruguai e Bolívia. E

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C R ES C I M E N T O

CONSULTORIA AJUDA EMPRESÁRIO A MONTAR REDE DE LOJAS A Dom Manuel começou com a venda de porta em porta e hoje é uma referência no mercado de Cuiabá

MARIA TERRADAS AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS/MT

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trajetória empresarial de Manoel Benedito de Barros, proprietário da Dom Manuel Moda Masculina, uma rede que hoje tem quatro lojas em Cuiabá, é bem parecida com a de muitos empresários que iniciaram no mercado de forma simples e com trabalho duro. Em companhia de um amigo, ele começou como sacoleiro, vendendo roupas no Norte de Mato Grosso, especialmente em Alta Floresta, região de garimpo, e nas proximidades do rio Teles Pirespercurso feito por meio de balsa. “O dinheiro circulava nessa região e as pessoas não tinham opções para com-

prar roupas. Nós atendíamos a essa demanda”, lembra. Manoel observa que na época em que começou a vender roupas, em 1982, juntamente com o amigo Aylon Neves, a forma de negócio ainda era bastante simples. “O produto atendia apenas a uma necessidade básica, sem compromisso com a moda. Tempos depois essa realidade mudou”, analisa o empresário, frisando que mais tarde o nome de Aylon deu origem à marca Aylon’s Jeans. A grife exclusiva da primeira loja aberta pelos sócios, no tradicional Centro Histórico de Cuiabá, se firmou na década de 1980. A sociedade durou até 1992. “Aylon resolveu seguir outras atividades, pois o auge das vendas havia passado e a

loja já não ia muito bem. Mesmo assim, vi naquela decadência a oportunidade de reinvestir no negócio com uma proposta diferente”, conta. Manoel explica que o objetivo não era apenas vender roupas, mas também conceitos, com serviços personalizados e marcas importantes da moda para homens. O empresário conta que foi orientado pelo Sebrae desde o início, mas que passou a buscar informações sobre como melhorar o negócio quando a empresa começou a atrair um público mais exigente. Com mais de 20 mil peças entre vestuário e acessórios de marcas importantes, a empresa investiu ainda em alfaiataria própria para consertos e ajustes, com sistema de atendimento vip. E

O EMPRESÁRIO CONTA QUE FOI ORIENTADO PELO SEBRAE DESDE O COMEÇO, MAS QUE COMEÇOU A BUSCAR INFORMAÇÕES SOBRE COMO MELHORAR O NEGÓCIO QUANDO A EMPRESA COMEÇOU A ATRAIR UM PÚBLICO MAIS EXIGENTE

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E- C O M M E R C E

GOIANA DEIXA EMPREGO PÚBLICO PARA ABRIR LOJA Em 2013, expectativa da empresária é investir em gestão financeira

AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS/GO

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estilo de vestir de Daniela Brandão, de 31 anos, sempre foi motivo de admiração entre as amigas. Inspirada pelo sucesso que fazia com suas roupas, ela deixou a vida de funcionária pública e a formação em Turismo para investir em moda. Há três anos, a empresária decidiu começar um novo negócio: a comercialização de roupas. Nasceu assim a Maria Sacola, e-commerce de roupas voltadas para mulheres entre 20 e 50 anos, com estoque em Goiânia (GO). Com o apoio da mãe, Mônica Alves Brandão, a jovem empresária iniciou a empreitada sem grandes investimentos. As primeiras peças foram adquiridas com cheques pré-datados, que eram posteriormente quitados com o dinheiro arrecadado nas vendas. Ao longo dos meses, a Maria Sacola foi aumentando a clientela e hoje é a única fonte de renda de Daniela, que reside na casa dos pais. A loja oferece grande variedade de roupas e acessórios femininos. “As camisas e blusas estão entre as mais procuradas pelas clientes, pois as medidas são mais fáceis de acertar”, explica a empresária Daniela. E

A empresária Daniela Brandão dona da Maria Sacola

Fernando Leite

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IN OVA Ç Ã O

ARTESÃS GAÚCHAS EXPORTAM PRODUTOS PARA FRANÇA Coleção do grupo Redeiras, de Pelotas, ganha reconhecimento internacional; grupo participa de ações como capacitação em gestão e oficinas de desenvolvimento de novos produtos

DA REDAÇÃO DO SEBRAE NO RIO GRANDE DO SUL

E “ATUAMOS PARA PROFISSIONALIZAR O QUE JÁ ERA FEITO COM QUALIDADE E DEDICAÇÃO PELAS ARTESÃS”

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scamas, couro de peixe e redes de pesca transformados em colares, pulseiras, brincos, bolsas, carteiras e necessaires. Nas mãos das dez artesãs do grupo Redeiras, os materiais descartados pelos habitantes da Colônia de Pescadores São Pedro Z-3, em Pelotas (RS), são obras-primas. Orientado pelo Sebrae no Rio Grande do Sul, o grupo ganha espaço fora do país: os produtos da coleção serão exportados para França. O planejamento estratégico das Redeiras foi executado com o apoio do Sebrae que, desde 2009, auxilia o grupo por meio de consultorias na criação de peças e também na gestão do empreendimento. Atualmente, as artesãs são integrantes do Projeto Estadual de Artesanato Expoart, também desenvolvido pela instituição. Conforme a gestora dos projetos de Artesanato no Sebrae no estado, Vânia Fernandes, “a ideia é preparar esses trabalhadores para produzir e comercializar artesanato de qualidade e com

identidade para os turistas que virão ao Brasil no período dos grandes eventos como Copa das Confederações, Copa do Mundo da FIFA 2014 e Olimpíadas”. Capacitação em gestão, oficinas de desenvolvimento de novos produtos e ações de acesso a mercado, assim como a participação em grandes eventos do segmento, fazem parte do plano de ação desenvolvido com as artesãs. Em dezembro de 2012, o grupo participou da Feira Nacional de Artesanato, em Belo Horizonte. “Os organizadores trouxeram compradores de vários países para conhecerem o artesanato brasileiro e o interesse pela coleção Redeiras foi imediato”, completa Vânia. As criações originais aliadas à sustentabilidade chamam a atenção e, em breve, estarão em prateleiras de lojas francesas. Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch, o desempenho do grupo gaúcho é resultado do trabalho realizado pela instituição junto a esses profissionais. “Atuamos para profissionalizar o que já era feito com qualidade e dedicação pelas artesãs. Nossa tarefa é melhorar a gestão. E


MOD A

PEQUENO NEGÓCIO DE CONFECÇÃO APOSTA EM INOVAÇÃO A grife Nadima Chalup deve lançar pequenas coleções durante o ano, ao contrário do que é feito pelas grandes marcas

WANESSA DE ALMEIDA

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jeito pode até parecer de menina, mas o pensamento foi sempre à frente de sua idade. Aos dez anos, Nadima Chalup ganhou de uma tia uma caixa de materiais e começou a fazer colares. A diversão agradou às pessoas mais próximas e virou um pequeno negócio, que despertou na empreendedora a vontade de ter a própria marca e estudar Design de Moda. Hoje, aos 23 anos e com pós-graduação em Marketing, a jovem realizou o sonho. A grife Nadima Chalup foi lançada em novembro, com direito a ensaio fotográfico e loja virtual. Na visão da empresária, é o momento ideal para mostrar o seu ponto de vista sobre a moda. “Percebo que nunca se falou tanto de moda quanto agora. Só que o assunto começou a ficar tão banalizado que ninguém mais fala de estilo, mas sim de tendência e consumismo desenfreado. Aposto em um público que gosta de novidades, mas que não depende disso para fazer as escolhas. Acima

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de tudo, é o estilo que manda”, assegura. Com esse pontapé inicial, a intenção de Nadima é conhecer melhor o público, saber em que linha de estilo pode investir ou não, e levar esse feedback para as próximas peças da marca. Mas, ainda nas primeiras semanas de vendas, a aceitação tem surpreendido, garante a empresária. Projetos A principal meta da empresária para alavancar a grife Nadima Chalup é lançar pequenas coleções durante o ano, ao invés de duas grandes remessas, como as grandes marcas fazem. Contar com o apoio do Sebrae em Goiás para impulsionar seu negócio também é meta de Nadima para este ano, parceiro que ela cultiva desde os tempos de faculdade. “Participei de projetos, a exemplo do Arranjo Produtivo Local (APL) de Confecção Feminina, de várias palestras, workshops e até viagens. Todo empresário tem sempre algo a mais para aprender com o Sebrae”, finaliza. E

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Fernando Leite

Nadima Chalup aposta em novos conceitos para se diferenciar no mercado

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AR TE S A N AT O

ARTESÃS DE SANTA RITA DE CÁSSIA COMEMORAM SUCESSO Trabalhadoras conseguem resgatar a identidade cultural da cidade e geram renda para as famílias

SILVIA TORRES

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m atividade desde 2006, a Associação das Artesãs de Santa Rita de Cássia (Asas) conseguiu vender mais de 500 peças somente em feiras no ano passado. Este ano, o grupo formado por 13 participantes pretende dobrar esse número. Para a artesã Geraldina Ribeiro não há limite para fazer novos negócios. “Somos felizes porque sonhamos juntas, tornando tudo possível”, conta. A Associação teve início sob orientação do Sebrae na Bahia. Com o passar dos anos, as artesãs conquistaram mercado, melhorando a qualidade de vida, firmando a marca e a padronização do produto. Costureiras e lavradoras com pouca expectativa de independência econômica hoje se dizem “donas do próprio nariz”. Mas, a mudança na vida dessas mulheres não veio do dia para noite. Além de acreditar no que produziam, elas ganharam experiência participando de

cursos técnicos e de feiras de artesanato. Atualmente, essas trabalhadoras comemoram o reconhecimento nacional e internacional. A Associação integra o programa Talentos do Brasil, uma iniciativa do governo federal em parceria com o Sebrae, que busca estruturar a atividade artesanal com base na produção agregada e sustentável. Com o programa, a Associação passou a participar de feiras e eventos importantes, envolvendo representantes de vários países. Geraldina conta que já exportaram produtos para Paris e todas as peças que levaram para a Rio+20 foram vendidas. “Tivemos uma excelente aceitação aqui no Brasil e lá fora. Os compradores consideraram autêntico o que produzimos”. Um dos pontos de destaque do artesanato é a utilização de elementos da identidade cultural da cidade. Após pesquisa, foi observado, por exemplo, que as letras das cantigas das lavadeiras da beira do Rio Preto poderiam ser bordadas em fitas coloridas que decoram

almofadas, vestidos, camisas, travesseiros e chaveiros. Para a artesã Iris dos Santos, as lavadeiras são uma forte inspiração das mulheres pela espontaneidade do cantar e força do trabalho. “Foi a partir dessa observação que também nos sentimos estimuladas a aprender técnicas, a dar continuidade ao sonho de sermos donas do próprio negócio.” A ideia de bordar as letras surgiu através de consultorias do Sebrae para se chegar a um produto genuinamente cultural de Santa Rita de Cássia. Hoje, essas mulheres são conhecidas como bordadeiras de poesias e cantigas e possuem uma boa variedade de produtos. Por conta dessa ação, a Associação gravou o disco Canções de Bordar, feito à capela, e que traz as cantigas de roda que as mulheres cantam, enquanto bordam. Segundo a artesã Anagilsa Oliveira, as músicas gravadas vão além do que elas esperavam. “Ampliou a dignidade de nosso trabalho. É uma experiência maravilhosa. Sinto-me artista”, disse. E

“TIVEMOS UMA EXCELENTE ACEITAÇÃO AQUI NO BRASIL E LÁ FORA. OS COMPRADORES CONSIDERARAM AUTÊNTICO O QUE PRODUZIMOS”

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EMPREENDER

INFORME SEBRAE. Presidente do Conselho Deliberativo Nacional: Roberto Simões. Diretor-Presidente: Luiz Barretto. Diretor-Técnico: Carlos Alberto dos Santos. Diretor de Administração e Finanças: José Claudio dos Santos. Gerente de Marketing e Comunicação: Cândida Bittencourt. Edição: Ana Canêdo, Antônio Viegas. Fone: (61) 3348-7494


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