Especial Conexão - informe 014 // Sebrae

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Por que comprar do pequeno negócio?

Especial

O Movimento Compre do Pequeno Negócio conta com um site (www.compredopequeno. com.br), em que donos, clientes e parceiros de pequenos negócios cadastram suas informações. Assim, é possível encontrar produtos e serviços próximos de casa ou do trabalho, estimulando a parceria da sociedade com as pequenas empresas. E por que comprar do pequeno? Abaixo, cinco razões para aderir à causa:

É PERTO DA SUA CASA

tunidades, gerar mais empregos

formar o País: ganha o pequeno

A padaria da esquina, o merca-

e distribuir melhor a renda. Além

negócio, ganha o consumidor,

dinho do bairro, a borracharia, a

disso, valorizar o pequeno negócio

ganha o cidadão, ganha o Brasil.

lanchonete, a loja de calçados e

da vizinhança na hora da compra

Comprar do pequeno negócio é

uma infinidade de outros produ-

é uma decisão que resulta em me-

um grande negócio para todos.

tos e serviços sempre pertinho de

nos deslocamentos pela cidade,

casa. É tão comum ter tudo isso ao

menos stress no trânsito, menos

nosso alcance que nem percebe-

poluição ambiental. Isso também

mos como os pequenos negócios

é qualidade de vida!

fazem parte da nossa história, tornando o nosso dia mais simples.

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Expediente

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O PEQUENO NEGÓCIO

DESENVOLVE A COMUNIDADE ELE É RESPONSÁVEL POR

Pequenos

negócios

valorizados

Informe Conexão Especial Movimento Compre do Pequeno Negócio Ano III, nº 14, Setembro de 2015

52% DOS EMPREGOS FOR-

movimentam o comércio local e

MAIS

promovem

Somam mais de 10 milhões, en-

social. Ao comprar da pequena

tre microempreendedores indivi-

empresa, o consumidor ajuda os

duais, microempresas e empre-

pequenos negócios a se fortale-

sas de pequeno porte. Além de

cerem. Isso estimula a empresa a

4,2 milhões de produtores rurais.

inovar, a melhorar o seu desempe-

Juntos, são eles que mais geram

nho, a diversificar a oferta de pro-

empregos no Brasil. Isso faz muita

dutos e serviços, a atender melhor

diferença para milhões de traba-

o cliente. A comunidade agradece

Unidade de Marketing e Comunicação Adriana Mira (gerente), Alice Vargas, Isabela Santana, Mauro Viana, Pedro Soledade, Rafael Pastori e Vanessa Câmera. Estagiárias: Alana Caiusca, Isabel Tavares, Laise Cruz e Lannah Cerqueira.

lhadores que tiveram o primeiro

a preferência.

marketing@ba.sebrae.com.br

o

desenvolvimento

emprego em um pequeno negócio e para milhões de brasileiros que sustentam suas famílias a partir

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COMPRAR DO PEQUENO

do trabalho em uma pequena em-

NEGÓCIO É UM ATO TRANS-

presa.

FORMADOR O consumidor tem o poder de es-

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colha. Eleger o pequeno negócio

O DINHEIRO FICA NO SEU

Presidente do Conselho Deliberativo Antonio Ricardo Alvarez Alban Diretores Adhvan Novais Furtado Franklin Santana Santos Lauro Alberto Chaves Ramos

Ano III, nº 14, Setembro de 2015

Todo dia é dia de comprar do pequeno 5 de outubro de 1999. A data representa um marco para as micro e pequenas empresas (MPE) no Brasil. Foi neste dia que se deu a sanção do Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, a Lei 9.841/99. Desde então, muitos foram os avanços. Em 2006, entra em vigor a Lei do Simples Nacional, unificando oito tributos em um único boleto, reduzindo custos e a burocracia para esses empreendimentos. Em 2009, é criada a figura do Microempreendedor Individual (MEI), que permitiu tirar milhões de empreendedores brasileiros da informalidade. Mais recentemente, em 2014, a aprovação da Lei 147/14 trouxe mais de 80 alterações importantes em benefício da micro e pequena empresa, a exemplo da universalização do Simples, que garante a adesão ao regime pelo porte de faturamento e não pela atividade exercida.

A criação de um ambiente favorável para a micro e pequena empresa apresenta resultados que podem ser traduzidos na economia. São mais de 10 milhões de empresas registradas no segmento (entre MEI e MPE) no Brasil, mais de 600 mil apenas na Bahia, o que aumenta a base de arrecadação para os municípios, estados e federação. Esses empreendimentos representam 99% do tecido empresarial no País, respondendo por, aproximadamente, 1/3 do PIB nacional. Elas também são responsáveis por mais de 50% dos postos de trabalho com carteira assinada no País. Todos esses avanços e conquistas, de alguma forma, remetem ao dia 5 de outubro, quando foi lançado um olhar diferenciado para esses empreendimentos, a partir do Estatuto. É nessa

data que se celebra o Dia da Micro e Pequena Empresa. E nada mais apropriado do que escolher esse dia para ser o Dia D do Movimento Compre do Pequeno Negócio. A iniciativa, liderada pelo Sebrae, convoca as pessoas a consumirem das micro e pequenas empresas, tendo a data como o marco também do movimento. O Compre do Pequeno foi lançado em agosto em todo o País. Além da campanha de mobilização, o Sebrae também estimula a capacitação, para que os empresários possam estar ainda mais preparados, não só para o dia 5 de outubro. A ideia é que, cada vez mais, a sociedade civil abrace a causa para além desta data e valorize a micro e pequena empresa do seu bairro, da sua comunidade e do seu município. Foto: João Alvarez

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Movimento Compre do Pequeno Negócio

Agência Sebrae de Notícias Anaísa Freitas, Carla Fonseca, Carlos Baumgarten, Christiane Castro, Danielle Cristine, Fernanda Barros, Gustavo Rosário, João Alvarez (fotos), Laiana Meira, Luciane Souza, Lucilene Santos, Maria Clara Lima, Nara Zaneli, Renata Smith, Silvia Araújo, Tamara Leal e Virginia Mercês. www.ba.agenciasebrae.com.br www.ba.sebrae.com.br

na hora da compra ajuda a forta-

BAIRRO

lecer esses segmentos e impul-

Comprar do pequeno negócio local

siona a economia. Portanto, a sua

faz que o dinheiro fique no bairro,

decisão de comprar dos pequenos

possibilitando criar novas opor-

negócios é um ato que pode trans-

A utilização da marca Sebrae é de uso exclusivo do titular da mesma. Seu uso por terceiros, sem autorização prévia, expressa e formal da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae Bahia, é passível de punição, conforme previsto pela Lei da Propriedade Industrial nº 9279/96.

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Colaboradores do Sebrae Bahia abraçam o Movimento Compre do Pequeno Negócio

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No caminho do empreendedorismo

De olho nas necessidades do consumidor, delicatessen passa a investir também em produtos livres de lactose e glúten

Ex-gerente de loja monta seu próprio negócio e, três anos depois, já abre um novo estabelecimento

Arianne garante a fidelização de clientes oferecendo produtos variados e de qualidade

Há cinco anos, Arianne Conduru realizou o sonho de abrir o próprio negócio. Formada em Administração e pós-graduada em Serviços de Saúde, a empresária atuou em várias áreas até decidir pelo negócio de panificação. A Conduru Delicatessen fica localizada na região central de Juazeiro e conta com serviços especializados na pro-

dução de pães, bolos, tortas, salgados, além do serviço delivery de cafés, lanches e cestas personalizadas. A empresa iniciou suas atividades com dois funcionários e atualmente emprega 11 profissionais, sendo que cinco deles residem nas imediações da delicatessen. Com uma equipe maior e qualificada, Arianne vem ampliando a

oferta, com produtos livres de lactose e glúten, conseguindo atender às necessidades de clientes diversos. A assistente social Luciana Damasceno é cliente fiel da delicatessen há dois anos. “As delícias da Conduru estão sempre presentes nas festas de aniversário da minha família, nas datas comemorativas e nas nossas refeições diárias”, disse a consumidora, que não abre mão da comodidade, qualidade e variedade de produtos que encontra na empresa. A consolidação no mercado local, Arianne atribui ao trabalho em equipe e ao investimento constante em capacitações. “Minha equipe já participou de cursos oferecidos pelo Sebrae, a exemplo do Gestão de Pessoas/Equipes e o de Marketing, do Programa Na Medida; e do Programa Negócio a Negócio. A meta é transformar o aprendizado em melhoria e qualidade dos nosso serviços”, revela. Para 2016, os planos são de expansão dos serviços e a abertura de uma filial da empresa em outro bairro da cidade. “Nosso foco é continuar oferecendo qualidade e excelência aos nossos consumidores e, claro, contribuindo com a receita do município”, conclui.

Foto: João Alvarez

Foto: Marcos Santiago

Qualidade, expansão e fidelização

Dedicação, organização e planejamento levaram Gilmara a abrir seu próprio negócio e a expandir

O perfil de Gilmara Barreto se traduz numa empresária satisfeita com a atividade que escolheu. Depois de ocupar, durante sete anos, o cargo de gerente de uma conceituada rede de lojas de roupas, Gilmara decidiu pedir demissão em 2012. Um ano depois, montou a Loja Linda Filó, no bairro de Sussuarana, em Salvador, para a venda de roupas e acessórios femininos. Ela levou sua experiência gerencial para o exercício da nova atividade e, aos poucos, foi conquistando sua clientela, adotando estratégias inovadoras e imprimindo a sua marca dentro e fora do bairro. Ela impôs um novo conceito de negócio, com a implantação de um ambiente mais confortável na loja, que é totalmente climatizada, e desenvolvendo um diferencial de atendimento personalizado. O estoque é renovado a cada três semanas. Para a divulgação, ela usa

as redes sociais, mas não descarta o tradicional “boca a boca”. “Se a pessoa tem um sonho deve ir atrás, mas é necessário planejamento e dedicação”, recomenda, lembrando que há oito meses recebeu gratuitamente a consultoria do Programa Negócio a Negócio, pelo Sebrae. A solução foi determinante para administrar com cuidado o fluxo do caixa, atenta à entrada e à saída do dinheiro, o que favoreceu o aumento do faturamento. “Com o Negócio a Negócio, adquiri uma melhor visão da vida financeira da loja. Com as orientações do agente, adotei novos procedimentos. Passei a separar as despesas pessoais do caixa da empresa, apliquei um sistema para cadastrar a mercadoria e planejar melhor minhas ações”. O negócio deu tão certo que a incentivou para novos investimentos. Recentemente, abriu a Loja Kane, ao lado da Linda Filó, voltada para o segmento masculino e infantil.

Parceria gera força Salvador Daqui se uniu a um laboratório fotográfico e ampliou os negócios

Cabeleireira aposta em sonho e alcança resultados positivos De auxiliar de cabeleireira a dona do próprio negócio. Para a microempreendedora individual Cláudia Santana, a nova etapa da carreira foi alcançada há cerca de um mês quando abriu as portas de um salão de beleza no bairro do Malhado, em Ilhéus. A experiência anterior de trabalho como empregada, neste setor, ajudou-a a ter uma visão ampla sobre o negócio. Entre os serviços prestados no salão, Cláudia faz escova, cortes, coloração, maquiagem e tratamentos. Cliente há um ano, a professora Fernanda Fernandes gostou do novo espaço e elogia o profissionalismo da

empreendedora. “O trabalho dela é excelente e, além disso, o atendimento é ótimo também”. Até o fim do ano, a dona do salão espera contratar uma ajudante. Preocupada com aprimoramento, participou da Capacitação Tecnológica Sustentabilidade no Salão de Beleza – Método Hair Size, realizada pelo Sebrae, através do Projeto Comércio e Serviços, em Itabuna e Ilhéus, no mês de agosto. “Estou muito feliz. Mantive minha clientela antiga, que atendia em casa, e agora tenho novos clientes. Minha renda já dobrou”, comemora Cláudia.

Cláudia e Fernanda: serviços bem prestados fidelizam clientela

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Desta parceria surgiu a Salvador Daqui Encadernadora, empresa líder no mercado baiano, com 10 anos de existência, que tem como sócios Carlos e Cristina

Ferrari. A Salvador Daqui presta serviço de encadernação de fotografias para quase todos os fotógrafos de Salvador e região. Sua qualidade se estendeu para mais algumas cidades de outros estados do Brasil. “Usamos na nossa linha de produção o que há de mais moderno no ramo da encadernação, mas sem deixar de lado o toque artesanal.

Hoje, além da confecção de álbuns de casamento e de 15 anos, a empresa também atua na área de molduraria e artefatos de papel”. De lá para cá, o Sebrae tem sido um parceiro fundamental, com a realização de consultorias, capacitação dos colaboradores e na melhora da gestão das duas empresas. Foto: João Alvarez

Foto: Maurício Maron

Renda dobrada

Com formação na área contábil, Carlos Ferrari pode ser considerado um autodidata. Os artefatos em papel – convites, cartões, álbuns – que comercializa começaram a ser produzidos em casa, de maneira informal, com mais um ajudante. Logo os clientes perceberam o cuidado e a técnica empregados, o que refletiu em novas encomendas e a necessidade de contratar mais pessoas para suprir a demanda. Em meio a tantos pedidos, foi necessário investir em capacitação para os colaboradores. Da mesma necessidade de adequação ao mercado, ele acaba por conhecer a empresária Maria Luiza Alvim, proprietária da Minilab, empresa na época já estabelecida no mercado. Localizado em Salvador, o laboratório fotográfico precisava incorporar novos serviços, já que a fotografia analógica estava em desuso e o sistema digital iria dominar completamente o mercado. Os empresários decidiram montar, em sociedade, uma empresa que fornecia serviços de encadernação para álbuns de fotos.

O empresário Carlos Ferrari começou informalmente e hoje é uma das referências para fotógrafos de Salvador

9/18/15 5:17 PM


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