Jornal de
negócios
Ano XX | # 247 | outubro de 2014 | www.sebraesp.com.br | 0800 570 0800 | radio.sebraesp.com.br facebook.com/sebraesp
baixada santista
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Empresária de Santos mostra que nunca é tarde para realizar um sonho
Programa incentiva inovação na Baixada
Maria Ester de Barros, dona da Estilo Ester, trabalhou 25 anos em um banco antes de abrir sua loja de roupas
Iniciativa do Sebrae-SP, em conjunto com o CNPq, orienta empresários a inovar e aumentar faturamento
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página 24
Hora de empreender Negócio próprio atrai cada vez mais brasileiros, como Luís Machado, criador do iCasei. Faça o teste e confira se você está pronto para ser patrão | páginas 10 e 11
edição especial de outubro Mês do Empreendedor
Veja dicas para atender melhor os clientes pelas redes sociais Consumidores usam cada vez mais as plataformas digitais para interagir com empresas e reclamar sobre produtos e serviços. Tendência abre oportunidade para mostrar diferenciais, mas exige rapidez e conhecimento do público-alvo
Empresários lucram com a reinvenção da coxinha Salgadinho tradicional ganha novos recheios, formatos e sabores, provando que a inovação pode ser simples e um bom negócio página 6
Cartilha ensina a economizar energia e a cortar custos medidas simples, como a troca de lâmpadas, reduzem a conta de luz página 8
Planejamento na palma da mão facilita o dia a dia metodologia em cinco passos permite acompanhamento mais eficaz
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página 15
20 anos
do Jornal de Negócios
500 mil exemplares
42 anos do Sebrae-SP
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Dia Nacional do Empreendedor
2 | jornal de negócios | baixada santista
Empreendedorismo Gestão cloud tags
Planejamento Gastos Cursos Negócios Inovação Atendimento Redes sociais Cenário Economia Equipe Investimento Capacitação
Semana do Empreendedor movimenta Baixada Santista Fomentar ainda mais a cultura empreendedora nas cidades da Baixada Santista: este é o objetivo da Semana do Empreendedor, que ocorre entre os dias 13 e 18 de outubro. A programação terá mais de 15 ações, entre palestras, workshops e oficinas, além de atendimento no Escritório Regional do Sebrae‑SP. A região recebe, também, nos dias 13 e 14 de outubro, a Caravana do Sebrae Móvel, composta por oito veículos. A expectativa é que o evento envolva cerca de 600 empreendedores. “Na última edição, tivemos uma boa aceitação do público e esperamos neste ano re‑ petir o sucesso. A visibilidade do evento chama a
atenção para o impacto social e econômico positivo que ocorre quando há aumento da atividade empre‑ sarial”, destaca o gerente regional do Sebrae‑SP na Baixada Santista, Paulo Sergio Brito Franzosi. Duas oficinas implantadas recentemente pelo Sebrae‑SP, Como Criar uma Página Empresarial no Facebook e Planeja Fácil, prometem ser os des‑ taques desta edição da Semana do Empreendedor na Baixada Santista. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 0800 570 0800 ou no Escritório Regio‑ nal do Sebrae‑SP na Baixada Santista (Avenida Ana Costa, 418 – Gonzaga), das 9h às 17 horas. Confira a programação:
TER • 14/10 SEG • 13/10
16h | Palestra Por Dentro do Código de Defesa do Consumidor
9h | Workshop Como Vender pela Internet 16h | Palestra Faça do Crédito 15h | Palestra Como se Tornar um MEI
seu Aliado e Não uma Armadilha 19h | Palestra Empresa Organizada tem Melhor Desempenho
QUI • 16/10 9h30 | Palestra Como a Qualidade Contribui para o seu Negócio 9h30 | Palestra Organize o Caixa de sua Empresa e Não Perca Dinheiro
Curso Aprender a Empreender – Boas Vendas 13 a 17/10 e 20/10 18h às 22h Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista Av. D. Ana Costa, 25 – Gonzaga, Santos
QUA • 15/10 9h | Encontro sobre Inovação – Modernize sua Loja 9h30 | Palestra Tudo que o MEI Precisa Saber para Estar Legal 16h | Palestra Controle seu Estoque e Não Perca Dinheiro
QUI • 16/10
sex • 17/10
14h | Oficina Planeja Fácil
9h | Oficina Como Criar uma Página
Evento pago
Empresarial no Facebook Evento pago
16h | Palestra Como Comprar uma Franquia 9h30 | Palestra Planejamento: O Primeiro Passo 19h | Palestra Empretec
para Começar seu Negócio
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interior será motor do crescimento
Estudo da consultoria americana Boston Consulting Group (BCG) aponta que famílias de classe média de municípios do interior do Brasil formarão um mercado superior a US$ 600 bilhões em 2020. Apesar do provável mercado crescente, segundo o estudo, poucas empresas estão preparadas para aproveitar as oportunidades. Muitas cidades não contam com lojas físicas que atendam adequadamente a essa demanda e infraestrutura (aeroportos, rodovias, ferrovias e portos) para impulsionar setores como o turismo.
Inspiração na cabeceira Autores ensinam dicas de como melhorar e inovar no cotidiano de sua empresa 1001 Maneiras de Premiar seus Colaboradores (Editora Sextante) Reconhecer o trabalho bem-feito é uma das maneiras mais eficientes de motivar sua equipe de trabalho. Bob Nelson mostra que a remuneração não é o único fator importante na satisfação. Sonho Grande (Editora Primeira Pessoa) Cristiane Correa apresenta a trajetória de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira até construírem o maior império do capitalismo brasileiro, dono de marcas como Budweiser, Burger King e Heinz.
errata
Na reportagem Pagamento do 13º começa bem antes do fim do ano, publicada na edição 246 do Jornal de Negócios, quando o texto menciona o salário de R$ 1,2 mil, o correto seria dizer o custo total do empregado no mês. Citando o mesmo exemplo, considerando o custo mensal de um funcionário para empresa de R$ 1,2 mil, a quantia a ser depositada é de 1/12 desse valor, ou seja, R$ 100 ao mês.
expediente
Publicação mensal do Sebrae-SP Tiragem 500 mil exemplares
CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Alencar Burti ACSP, ANPEI, Banco do Brasil, Faesp, FecomercioSP, Fiesp, Fundação Parqtec, IPT, Desenvolve SP, SEBRAE, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Sindibancos-SP, Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal. DIRETORIA EXECUTIVA Diretor Técnico: Ivan Hussni Diretor de Administração e Finanças: Pedro Jehá
ELOGIE. SUGIRA. CRITIQUE. RECLAME. Queremos ouvi-lo: 0800 570 0800 ouvidoria@sebraesp.com.br www.sebraesp.com.br > clique em OUVIDORIA.
Os desafios do empreender Alencar Burti, Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae‑SP
A busca de realizar o sonho de empreender impulsiona, todos os anos, centenas de milhares de brasileiros. No País existem hoje 9 milhões de pequenos negócios e microempreendimentos individuais, responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) – cerca de R$ 600 bilhões – e por 16 milhões de empregos com carteira assinada. Somam-se a estes, inúmeros brasileiros que começam a pensar em sua entrada no mundo dos negócios. Esse é o cenário com o qual os colaboradores do Sebrae-SP se deparam diariamente, nos mais diversos canais de atendimento da entidade. Com eles, chegam também as dúvidas que podem transformar o sonho em pesadelo. Pesquisa recente mostra que a falta de planejamento prévio e as deficiências de gestão são os principais fatores que levam ao encerramento de suas atividades. De cada 10 empresários, cinco não planejaram o mínimo necessário nem sabiam o número de clientes potenciais e seus hábitos de consumo. A conjugação desses
JORNAL DE NEGÓCIOS Unidade Inteligência de Mercado Gerente: Eduardo Pugnali Editora responsável: Marcelle Carvalho - MTB 00885 Editores - assistentes: Roberto Capisano Filho e Daniel Lopes Apoio comercial: Unidade Comercial Giulliano Antonelli (gerente) Projeto gráfico e produção Impressão: Plural Indústria Gráfica
SEBRAE-SP Rua Vergueiro, 1.117, Paraíso, CEP: 01504-001 Escritórios Regionais Sebrae-SP Alto Tietê 11 4722-8244 Araçatuba 18 3622-4426 Araraquara 16 3332-3590 Baixada Santista 13 3289-5818 Barretos 17 3323-2899 Bauru 14 3234-1499 Botucatu 14 3815-9020
fatores faz com que um quarto dos empreendimentos não complete um ano de atividade. Tais resultados são preocupantes e aumentam nossa responsabilidade de colocar o conhecimento de especialistas a serviço dos empresários e futuros empreendedores por multicanais de forma mais ágil e criativa. Por tudo isso, Planejamento foi escolhido entre os temas-chave para estrear o novo Jornal de Negócios. Agora, mensalmente, 500 mil exemplares serão distribuídos gratuitamente em todo o Estado, levando orientação em administração, finanças, marketing, investimentos, inovação, entre outros. No mês em que se comemora o Dia da Pequena Empresa (5/10), este é nosso presente para os paulistas que sonham em alcançar a autorrealização por meio da atividade empreendedora. Trata-se de uma pequena amostra do universo de produtos e serviços que colocamos à sua disposição. É a nossa maneira de ajudar a concretizar seu sonho numa realidade de sucesso.
Campinas 19 3243-0277 Capital Centro 11 3253-2121 Capital Leste I 11 2225-2177 Capital Leste II 11 2074-6601 Capital Norte 11 2976-2988 Capital Oeste 11 3832-5210 Capital Sul 11 5522-0500 Franca 16 3723-4188 Grande ABC 11 4990-1911 Guaratinguetá 12 3132-6777 Guarulhos 11 2440-1009 Jundiaí 11 4587-3540 Marília 14 3422-5111
Osasco 11 3682-7100 Ourinhos 14 3326-4413 Piracicaba 19 3434-0600 Pres. Prudente 18 3222-6891 Ribeirão Preto 16 3621-4050 São Carlos 16 3372-9503 S. J. da Boa Vista 19 3622-3166 S. J. do Rio Preto 17 3222-2777 S. J. dos Campos 12 3922-2977 Sorocaba 15 3224-4342 Sudoeste Paulista 15 3522-4444 Vale do Ribeira 13 3821-7111 Votuporanga 17 3421-8366
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tecnologia lidera crescimento
Empresas de tecnologia lideram o levantamento das PMEs que mais crescem no Brasil. Segundo estudo produzido pela Deloitte junto com a Exame PME, entre as 250 empresas de maior crescimento no ano passado, 27% são de tecnologia, 19% operam em telecomunicações e 9% pertencem ao setor de construção.
Jornal de Negócios ganha novo projeto editorial
Em comemoração aos 20 anos, a publicação fica maior e passa a ter conteúdo específico de todas os Escritórios Regionais do Sebrae-SP
O
utubro é um mês especial para o Sebrae-SP. É quando se come‑ moram o Dia da Pequena Empresa e o Dia Nacional do Empreendedor, ambos celebrados no dia 5. Também marca os 42 anos do Sebrae-SP e os 20 anos deste periódico. Em 2014, outu‑ bro é ainda mais especial, porque é o mês escolhido para o lançamento do novo Jornal de Negócios. A publica‑
ção, que já é referência em empreen‑ dedorismo, ganha a partir de agora novos projetos gráfico e editorial, feitos sob medida para mais de 30 regiões do Estado. Cada um dos 28 Escritórios Re‑ gionais do Sebrae-SP, assim como os seis escritórios regionais da en‑ tidade na capital paulista, passa a ser representado no Jornal de Ne-
gócios, em edições regionalizadas, que acompanham mais de perto a realidade da qual faz parte a micro e pequena empresa. A publicação passa de 12 para 24 páginas, aumentando a riqueza de seu conteúdo. De forma clara e obje‑ tiva, o empreendedor receberá orien‑ tações que colaboram para o dia a dia dos negócios, com informações sobre
gestão, marketing, finanças, entre outros temas. A tiragem do Jornal de Negócios também aumentou. Agora, são 500 mil exemplares distribuídos gratuita‑ mente em todo o Estado. Considerando a média de três leitores por exemplar, como atestam pesquisas internacio‑ nais, 1,5 milhão de pessoas serão im‑ pactadas pelo conteúdo da publicação.
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cálculo do regime tributário
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) criou uma calculadora para ajudar os empresários a escolher o regime tributário. A ferramenta compara Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, indicando carga tributária e lucro em cada opção. Basta indicar a renda bruta mensal para que o sistema faça o cálculo. O programa pode ser acessado gratuitamente pelo site http://www.programarelaciona.com.br/planejamento-tributario.php.
Rei das oportunidades
CEO do Grupo Ornatus, Jae Ho Lee conta como construiu marcas que são referências em acessórios femininos e em fast-food Foto: Emiliano Hagge
entender as oportunidades no merca‑ do e desenvolver algum produto ou serviço para atender à demanda. Por isso, nosso plano de negócios muda o tempo inteiro.
Empresário recomenda aos empreendedores paixão pelo negócio e atenção às oportunidades o sul-coreano jae ho lee enxergou novas possibilidades de negócios a partir da inserção
das mulheres no mercado de trabalho brasileiro. ao prever a mudança cultural, ele
construiu o grupo ornatus, uma referência
no universo feminino (com as marcas mo-
rana e balonè) e de alimentação (com jin jin wok, jin jin sushi, mysandwich e little tokyo). com mais de
20 anos de mercado, o conglomerado soma cerca de 400 lojas – entre próprias e franquias espalhadas por todos os estados –, fechando 2013 com faturamento de r$ 300 milhões. em entrevista ao jornal de negócios sebrae-sp, o ceo do grupo ornatus comenta as razões do seu sucesso. Qual é a importância de se preparar para empreender? Preparação é tudo. O medo é natural quando se começa, porém, a prepara‑
ção ajuda a calcular os riscos. Errar faz parte do sucesso. Eu fiz Administra‑ ção de Empresas na USP e foi durante minha graduação que percebi que o mercado brasileiro tinha uma opor‑ tunidade para a culinária chinesa fast-food, que ainda não era forte no País. Preparar-se é uma parte da cons‑ trução do empreendedor, mas ele tem de ser apaixonado pelo que faz e ficar sempre atento às oportunidades. Como faz para gerir segmentos tão diferentes? O ponto em comum entre os setores é a inserção da mulher no mercado de trabalho, que cresce ao ritmo de dois dígitos anualmente. Percebemos que existia uma forte demanda e, até hoje, o Grupo Ornatus tem essa vocação de
O que deu certo e o que não funcionou na sua experiência de negócios? O sistema de franquia para expandir as marcas é fantástico, pois é um con‑ trato comercial entre dois empresá‑ rios. O franqueador está preocupado com a estratégia, a comunicação e o posicionamento. Já o franqueado, com a execução e o conhecimento de mer‑ cado. Ambos os lados se dedicam e se desenvolvem. Um deslize ocorreu quando tenta‑ mos a internacionalização, pois não estávamos no momento adequado. O mercado brasileiro exigia muita aten‑ ção e não demos o suporte necessário para ingressar em novos mercados. Entretanto, o erro faz parte do proces‑ so de evolução. O que aconselha que o empreendedor não faça? Um dos assuntos mais delicados ao abrir uma empresa é a questão so‑ cietária. Você não deve se associar a alguém apenas pela necessidade financeira. O sócio deve ser capaz de agregar à empresa. Se for apenas in‑ teresse, em algum momento essa re‑ lação acabará. Isso se aplica também a empresas familiares: se ela estiver bem estruturada, é o melhor modelo que existe, porque há confiança, cum‑ plicidade e velocidade nas decisões.
Deu certo “Optei pelo sistema de franquias para expandir as marcas e foi um sucesso, pois é um contrato comercial entre dois empresários.”
Não deu certo “Partimos para a internacionalização quando o mercado brasileiro ainda exigia muita dedicação e não demos a atenção necessária aos novos mercados.”
Jae Ho Lee
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investimento em startups
Estudo da organização Anjos do Brasil aponta que 58% das startups receberam até R$ 100 mil em investimentos. Outras 25% receberam entre R$ 100 mil e R$ 500 mil, enquanto 12% ganharam aporte entre R$ 500 mil a R$ 1 milhão. Apenas 5% dos investidores aplicaram mais de R$ 1 milhão nas startups brasileiras.
Coxinha inovadora
Salgadinho tradicional ganha variações de tamanho e sabor, comprovando que é possível inovar em produtos tradicionais
coxinha como é conhecida hoje tem mais de um século de exis‑ tência e é praticamente unanimida‑ de entre adultos e crianças. O fato de o salgadinho ser tão tradicional não impede muitas empresas de inovar na apresentação: produto gourmet, coxinha de um quilo, minicoxinhas servidas no copo, coxinha doce e até sabores pouco convencionais, como
Com tradição de 18 anos na venda do famoso salgado, a padaria Panet‑ teria ZN, na zona norte de São Pau‑ lo, seguiu caminho contrário e ficou conhecida no ano passado pela pro‑ moção da supercoxinha: ela tem um quilo e sai de graça para quem comer tudo em menos de dez minutos. Com a ação inovadora – e sem mudar a tradicional receita –, o estabeleci‑
Para quem deseja inovar na receita, a dica é colocar os produtos diferentes aos poucos, sem eliminar os tradicionais do cardápio bife à parmegiana. Continua sendo coxinha, mas carrega a marca da inovação do estabelecimento. “O primeiro passo para se diferen‑ ciar no setor é focar no público-alvo. Quem você pretende atingir?”, orien‑ ta o consultor do Escritório Regional do Sebrae-SP em Presidente Pruden‑ te, Wagner Moreira Lopes. Para os que buscam sabores diferentes, a Santa Coxinha, localizada na zona leste de São Paulo, oferece mais de 40 opções. Já a Coxinha Du Chef, com nove pontos espalhados pela capital paulista, criou dois sabores doces: brigadeiro e doce de leite. A decisão também pode ser baseada em aspec‑ tos econômicos. Para ganhos de es‑ cala, por exemplo, uma alternativa são as minicoxinhas no copo.
mento conseguiu atrair atenção do público e da mídia. A iniciativa dobrou as vendas da coxinha em tamanho tradicional. “Como não conseguem comer a su‑ percoxinha, os clientes acabam ex‑ perimentando a normal para pro‑ var o sabor”, aponta a proprietária da padaria, Fátima Oliveira Dias. A qualidade reconhecida pelos clien‑ tes rendeu à Panetteria ZN o primei‑ ro lugar na enquete da revista Veja São Paulo para eleger a melhor coxi‑ nha da cidade (edição 2014). O curioso é que todo o sucesso co‑ meçou com o erro de uma das cozi‑ nheiras, que fez o salgado grande demais. A falha virou piada entre os funcionários, que duvidaram se al‑ guém seria capaz de comer o quitute.
Fátima gostou da reação de surpresa e apostou que aquilo poderia ser um diferencial. “Muitas vezes, grandes su‑ cessos estão nas coisas simples e feitas com carinho”, explica. Para quem deseja inovar na receita, a dica é colocar os produtos diferentes aos poucos, sem eliminar os tradicio‑ nais do cardápio. “A estratégia é espe‑ rar o público aderir a um sabor para depois lançar outro. Às vezes você cria muitas opções, mas não se dedica como deveria e nenhuma delas empla‑ ca, exatamente porque não teve tempo de obter o retorno”, aponta Lopes. Uma boa estratégia para testar a aceitação de novos produtos com os clientes, segundo o consultor, é investir em amostras grátis e em miniaturas a serem distribuídas na vizinhança em horários estratégicos entre as refeições. O empresário pode também investir em recheios dife‑ rentes e caprichar no atendimento, o que fidelizará o cliente.
Pulo do gato Uma estratégia interessante para o setor de alimentação é oferecer um menu de degustação, que nada mais é do que apresentar vários produtos em miniatura para que o cliente possa conhecer os sabores. Além disso, o estabelecimento pode lucrar com a iniciativa: ao diminuir o tamanho e aumentar a variedade, é possível cobrar mais e gastar menos com a matéria-prima. Faça as contas e experimente. Lições rápidas:
Foto: Emiliano Hagge
A
• Todo mundo adora promoções; • U ma simples mudança no tamanho dos produtos influencia na visão do cliente e no lucro; • I novações acontecem quando se está disposto a tentar coisas diferentes.
Fátima, da Panetteria ZN, ficou conhecida pela supercoxinha
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cresce o número de franquias
Dados da Rizzo Franchise mostram que 6.589 franquias foram criadas no Brasil no primeiro semestre, com uma média de cinco novas lojas por dia. Segundo o levantamento, 63 novas marcas franqueadoras entraram no mercado nacional no mesmo período e 80% dos futuros empresários pretendem começar um novo negócio em sociedade com algum familiar.
NO VI DA DES sebrae móvel divulga produtos e serviços
Uma parceria de sucesso Milton Luiz de Melo Santos é economista, presidente da Desenvolve SP e conselheiro do Sebrae-SP
O crédito de longo prazo está deixando de ser um problema no Estado de São Paulo. Antes restrito a poucos empresários, o financiamento sustentável que impulsiona o crescimento econômico está cada vez mais presente no dia a dia do empreendedor paulista, graças, principalmente, à sinergia de parcerias entre instituições como o Sebrae-SP e a Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista. O papel do Sebrae-SP na formação do empreendedor é fundamental para aumentar a competitividade da economia paulista. Conceitos como planejamento, organização e gestão, tão brilhantemente difundidos pelo Sebrae-SP, são os alicerces para que os empreendedores tenham acesso ao crédito de longo prazo da Desenvolve SP.
Nos cinco anos de história da instituição, criamos linhas especiais com juros a partir de zero; aumentamos os prazos de pagamento – que agora chegam a até dez anos –; e apostamos na inovação do empreendedor paulista como forma de incentivar o crescimento da economia. Nesse período, mais de R$ 1,5 bilhão já foi financiado para mais de 1,2 mil empresas em 230 municípios paulistas. A parceria entre o Sebrae-SP e a Desenvolve SP oferece o apoio que o dono de pequena e média empresa precisa para fazer a economia paulista crescer. Afinal, capacitação profissional, inovação e crédito sustentável são as senhas para transformar o empreendedor em um empresário de sucesso.
As unidades móveis do Sebrae-SP poderão ser adesivadas para promoção e divulgação de produtos ou serviços. O Sebrae Móvel é um escritório montado em uma van customizada para o atendimento gratuito ao público. Os veículos percorrem todo o Estado e ficam estacionados em pontos movimentados dos municípios, além de grandes eventos. Os interessados em divulgar sua marca ou produto no Sebrae Móvel devem procurar o escritório do Sebrae-SP na região ou ligar para 0800 570 0800.
isenção fiscal para startups
Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que pretende isentar dos impostos federais startups voltadas à tecnologia e informática que tenham faturamento trimestral de até R$ 30 mil e quatro funcionários. Analistas acreditam que a medida beneficiará principalmente os empreendedores que não encontraram um parceiro investidor.
serviço de armazenamento nas nuvens
A NET traz uma novidade para as pequenas empresas: o NET Cloud, serviço de armazenamento de documentos na nuvem. São três pacotes com valores de R$ 8,90, R$ 13,50 e R$ 18,40 por mês (variando de acordo com o conjunto de serviços contratados). As opções incluem backup online, hospedagem, construção de site e domínio personalizado.
aplicativo para chamar motoboy
Os empresários Alexandre Bazzi e Diego Nunes criaram um aplicativo para contratar serviço de entrega de motoboy. No site www. smartentrega.com.br, o cliente pode encontrar um dos 300 motoboys habilitados a realizar sua entrega. Para se cadastrar, o motoboy precisa ser um Microempreendedor Individual (MEI) e possuir um smartphone. O sistema cobra 20% de cada corrida.
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maior participação no pib
Os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, ou 27%, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas realizado a pedido do SEBRAE. O País registra 9 milhões de micros e pequenas empresas em operação. O último dado era do IBGE, de 1985, e apontava participação de 21% para os pequenos negócios no PIB brasileiro.
Cortar para ganhar Foto: Emiliano Hagge
Ações simples como trocar lâmpadas, telhas e pintar paredes com cores claras podem ajudar a economizar nas contas das empresas
Dono de uma confecção, Roberto Lopes trocou as lâmpadas para economizar na conta de luz
E
m época de escassez de água, como a que vivemos em São Paulo, é importante que as empresas adotem ações que resultem em economia de recursos naturais e em impacto posi‑ tivo sobre as finanças. Além de fazer valer os conceitos de sustentabilida‑ de, é possível economizar energia e água a partir da adoção de pequenas mudanças que não custam muito, mas são capazes de aumentar o lucro
da companhia. “Uma simples troca de lâmpadas ou manutenção preventiva de equipamentos pode diminuir subs‑ tancialmente a conta de luz no fim do mês”, afirma a consultora do Escritório Regional Capital Oeste do Sebrae-SP, Dorli Martins. Foi o que fez o empresário Roberto Lopes, proprietário da confecção infan‑ tojuvenil Barrigudinhos, localizada na zona leste de São Paulo. “Troquei todas
as lâmpadas por fluorescentes duplas e, no primeiro mês, a conta já caiu pela metade”, afirma. O ganho de Lopes deve-se ao fato de as lâmpadas fluores‑ centes serem 60% mais eficientes do que as lâmpadas comuns de mercúrio. A economia foi ainda maior quan‑ do o empresário resolveu investir tam‑ bém na manutenção preventiva dos equipamentos. As máquinas de casear e pregar botões estavam sempre com problemas na parte elétrica e utiliza‑ vam mais energia do que a necessária para a produção. A manutenção pre‑ ventiva, além de acabar com o “roubo” de energia, ainda garantiu que a pro‑ dução não sofresse interrupções. O primeiro passo para diminuir os custos com energia e água é identifi‑ car em que parte a economia pode ser feita. “Se a empresa utiliza água em algum processo de produção, seria in‑
teressante investir em uma cisterna para captar a água da chuva e utilizá‑ -la no processo”, declara Dorli. A me‑ dida vale para qualquer setor: basta o empresário identificar os pontos nos quais pode economizar e buscar infor‑ mações sobre as melhores maneiras de fazer isso. Para ajudar as indústrias na busca de eficiência energética, o Sebrae-SP e a Associação Brasileira de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) lançaram uma cartilha com dicas sobre as vantagens e as possibi‑ lidades de redução de custo e aumento da produtividade e competitividade a partir de ações sustentáveis. Na confecção de Lopes, por exem‑ plo, a próxima ação de economia será a substituição das descargas dos ba‑ nheiros por modelos que reservam a quantidade necessária em um depósi‑ to – evitando, assim, o desperdício.
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governo compra mais das mpes
A participação da pequena e microempresa nas compras federais tem aumentado cerca de 10% a cada ano. Em 2013, do total das aquisições de bens e serviços feitas pelo governo federal, 30% (ou R$ 20,5 bilhões) correspondem às contratações de MPEs. Agora, o SEBRAE quer mapear as compras das MPEs nos Estados brasileiros. Os indicadores começam a ser medidos em quatro Estados – Ceará, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul.
12 passos para diminuir custos: 1T roque lâmpadas de mercúrio por fluorescentes ou LED; 2P inte as paredes da empresa com cores claras que dão maior luminosidade; 3 Troque telhas normais por telhas translúcidas; 4R ealize manutenção preventiva nos equipamentos e nas máquinas; 5C ertifique-se de que as instalações elétricas sempre estejam em dia; 6 Verifique o contrato com a companhia de energia para identificar a tributação (comércio, indústria ou residencial); 7 Troque torneiras e descargas por modelos mais econômicos; 8S e a empresa utiliza muita água na produção, invista em cisternas que captam a água da chuva; 9 Se possível, instale mais janelas para captar mais a luz do dia; 10 Inicie campanha de conscientização com os funcionários; 11 Substitua copos plásticos por recipientes de vidro ou louça; 12 Reveja a utilização de papel. Programe as impressões para frente e verso. Fonte: Cartilha de Eficiência Energética do Sebrae-SP para o setor industrial
Mês do empreendedor tem programação especial Ivan Hussni, diretor técnico do Sebrae-SP
O dia a dia do empreendedor envolve uma série de desafios. É preciso vencer a burocracia, a carga tributária e as dificuldades de crédito – para citar apenas algumas das provações a que são submetidos todos os dias homens e mulheres que optam por conduzir o próprio negócio. Há 42 anos, o Sebrae-SP apoia a micro e pequena empresa, colaborando para a capacitação dos empresários e para o estímulo ao empreendedorismo, na certeza de que o desenvolvimento do Brasil depende da competitividade e da sustentabilidade dessas iniciativas. O Jornal de Negócios tem sido peça fundamental desse trabalho levado adiante pelo Sebrae-SP. Mensalmente, a publicação leva a seus leitores informações e dicas que ajudam
os empreendedores a administrar melhor seus negócios. A partir deste mês, chegaremos a um universo bem maior, com o aumento da tiragem para 500 mil exemplares. Tão importante quanto falar de negócios é falar de pessoas, motivo pelo qual as páginas do Jornal de Negócios são invariavelmente ocupadas por histórias de sucesso. Para outubro, mês do empreendedor, preparamos uma edição especial, na qual destacamos também a programação do Sebrae-SP, criada especialmente para a data. São cursos, palestras e workshops sobre temas variados do universo da micro e pequena empresa. Esperamos que algum deles atenda à sua necessidade. Participe!
10 | jornal de negócios
faturamento dos pequenos cresce
0,8%
Aumento de 5,5% do setor de serviços sustentou a leve alta de 0,8% no faturamento semestral dos pequenos negócios no Estado de São Paulo. Segundo o levantamento do Sebrae-SP, foi o pior índice para o período desde 2009. O motivo é a desaceleração da atividade econômica, com inflação elevada, menores aumentos reais de salários e piora na confiança dos empresários e consumidores. A receita total dos pequenos no primeiro semestre ficou em R$ 285,4 bilhões, contra R$ 283 bilhões no mesmo período de 2013.
Todos em busca de um sonho O
empreendedorismo nunca atraiu tanta gente no Brasil. Segundo dados da última pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), de 2013, ter o negócio próprio é um dos prin‑ cipais sonhos do brasileiro, superado apenas pelo desejo da compra da casa própria e o de viajar pelo País. Apesar desse sentimento tão forte, será que as pessoas estão preparadas? “Antigamente, em épocas de crise, o empreendedorismo era a única saí‑ da para quem perdia o emprego. Mas o Brasil melhorou economicamente e, hoje, o principal motor do empreende‑ dorismo é a oportunidade”, explica o consultor da área de Atendimento Se‑ torial do Sebrae‑SP, Reinaldo Messias. A pesquisa GEM do ano passado com‑ prova o cenário: a cada 100 pessoas que abriram um negócio, 71 o fizeram por oportunidade. O dado é um marco, configurando o melhor registro des‑ de o começo do levantamento, há 12 anos. “Isso mostra que o interesse vai além de simplesmente ganhar mais di‑ nheiro. É sobre ser independente e ter a liberdade de dar os rumos à própria vida”, esclarece. Segundo ele, é uma mudança cultural, como mostra nova‑ mente a GEM: seguir carreira em uma companhia vem apenas em oitavo lu‑ gar entre os desejos dos entrevistados. Apesar de a vontade de empreen‑ der ter crescido no Brasil, os desafios continuam grandes em razão da bu‑ rocracia, dos altos custos trabalhistas e dos impostos. Além das questões estruturais, ser o dono de um empre‑ endimento exige o desenvolvimento
Em 2008, decidi abandonar o emprego porque acreditava que meu negócio podia dar certo. Senti medo, mas a vontade de empreender falou mais alto
Luís Machado montou o iCasei a partir da experiência do próprio casamento
Foto: Emiliano Hagge
Brasileiros querem abrir o próprio negócio, mas sucesso depende da superação de obstáculos e do desenvolvimento de habilidades
edição 247 | outubro de 2014 | 11
plano diretor incentiva comércio
O novo Plano Diretor de São Paulo, aprovado no fim de agosto, incentiva a instalação de espaços comerciais no saguão dos prédios residenciais e comerciais. A ideia é retomar o modelo que foi comum nos anos 60, a fachada ativa, que estimula o fluxo de pessoas pelas ruas e favorece empreendimentos de comércio e serviços.
de habilidades e muita persistência. “Uma das mudanças é ter de trabalhar muito mais, às vezes até de fim de se‑ mana. Se está dando certo, ninguém se incomoda, mas quando não dá di‑ nheiro, as pessoas começam a ques‑ tionar as escolhas”, diz Messias. Além disso, é necessário aprender a liderar, reter funcionários e, ainda, arcar com o peso de tomar todas as decisões. “To‑ das as escolhas podem gerar prejuízos. Como empregado, você levaria apenas uma bronca ao errar, mas, como dono, isso resulta em perda financeira.” Foi o que aprendeu Luís Machado, criador do iCasei, plataforma online que permite ao casal a criação de um site personalizado para organizar o ca‑ samento. O empreendedor paulistano se casou em 2006 com Priscila, de Pi‑ racicaba, e teve a ideia de montar um site para facilitar a vida dos parentes da noiva no interior. O projeto foi tão elogiado que ele pensou em ganhar dinheiro com o conceito. “Virou sonho: ter um complemento de renda e ainda ajudar outras pessoas”, conta. O desejo foi realizado em 2007, com o lançamen‑ to da plataforma. Na época, ele estava bem estabelecido em uma grande com‑ panhia de softwares, mas, conforme o negócio próprio crescia, a esposa já não conseguia cuidar sozinha de tudo e Luís fazia jornada dupla noite adentro. “Em 2008, decidi abandonar o emprego, pois acreditava que meu negócio podia dar certo. Senti medo, mas a vontade de empreender falou mais alto”, lembra. Com o crescimento, Luís teve de aprender sobre todas as áreas da empre‑ sa, desde o contato com o cliente até a parte tecnológica. “Aprendi muita coisa para não depender dos outros: o dono precisa ser generalista e saber se virar. Além disso, tomar decisões é uma gran‑ de responsabilidade. Ao me confrontar com elas, sempre penso no que o cliente gostaria e nunca de forma apressada”, completa. Mas os desafios compensa‑ ram. Atualmente, o iCasei tem 16 fun‑ cionários e cria aproximadamente 3.500 sites para casamentos por mês, sendo pioneiro e referência no setor. Prova de sucesso para quem se arrisca por um sonho. Faça o quiz ao lado para avaliar suas características empreendedoras.
Sou mesmo empreendedor? 1 N o dia a dia, você produz ideias para aproveitar as oportunidades que surgem? a. Com frequência. (2 pontos) b. De vez em quando. (1 ponto) c. Raramente. (0 ponto) 2 Com relação aos problemas e imprevistos que surgem em sua trajetória, você: a. Desanima e abandona a iniciativa. (0 ponto)
b. Enfrenta as dificuldades com intensidade e perseverança. (2 pontos) c. S ente-se enfraquecido, porém, procura a ajuda de outras pessoas para continuar. (1 ponto) 3 V ocê desperdiça tempo e outros recursos por falta de planejamento? a. Com frequência. (0 ponto) b. De vez em quando. (1 ponto) c. Raramente. (2 pontos)
7 A s pessoas dizem que você é entusiasmado? a. Sim, ouço essa afirmação com frequência. (2 pontos) b. De vez em quando as pessoas se referem a mim dessa maneira. (1 ponto) c. Dificilmente ouço essa afirmação. (0 ponto)
8 E m busca de soluções inovadoras, você questiona as maneiras como as coisas são? a. Sim, faço isso com frequência. (2 pontos) b. De vez em quando. (1 ponto) c. Raramente. (0 ponto) 9 V ocê busca qualidade em tudo o que faz? a. Procuro sempre fazer o melhor que posso. (1 ponto) b. Sim, procuro garantir a qualidade nas atividades que me proponho a realizar. (2 pontos)
4 Você age orientado para metas estabelecidas no tempo estipulado?
c. N ormalmente faço o esforço mínimo para finalizar a atividade, sem me preocupar com o resultado. (0 ponto)
a. Raramente. (0 ponto) b. De vez em quando. (1 ponto) c. Com frequência. (2 pontos)
10 Você é autoconfiante em relação ao que acredita?
5 Você lida bem com os riscos?
a. De vez em quando sou influenciado pelo que as outras pessoas dizem ou pensam.
a. Sim, os riscos são inerentes à atividade empreendedora e devem ser sempre avaliados. (2 pontos) b. Procuro enfrentar os riscos, mesmo quando tenho receio. (1 ponto) c. N ão me sinto preparado, sou avesso ao risco. (0 ponto) 6 V ocê investe na formação e na manutenção da sua rede de contatos? a. Não acho importante ter uma rede de contatos. (0 ponto) b. M inha rede de contatos é densa e me apoia na realização de projetos. (2 pontos) c. Sei a importância da rede de contatos, mas preciso melhorá-la. (1 ponto)
(1 ponto)
b. Mudo a direção conforme a influência das outras pessoas. (0 ponto) c. S im, tenho plena crença naquilo que faço. (2 pontos)
Some os pontos e veja o resultado: De 0 a 8 pontos: Você precisa aprimorar suas características de empreendedor antes de correr riscos com uma empresa. De 9 a 14 pontos: Você apresenta algumas características de empreendedores de sucesso, mas é fundamental aprimorar sempre, atualizando e buscando novos e diferentes conhecimentos. De 15 a 20 pontos: Parabéns! Você mostra sinais de maturidade presentes em comportamentos empreendedores. Não deixe de buscar sempre inovações e atualizações. * Elaborado por Renato Fonseca de Andrade, consultor do Sebrae‑SP.
12 | jornal de negócios
Ig
mercado de orgânicos em ascensão
O mercado de orgânicos movimentou R$ 1,5 bilhão em 2013 e a expectativa é alcançar R$ 2 bilhões neste ano, segundo o Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD). Cada vez mais presentes na mesa dos brasileiros, os alimentos orgânicos são livres de agrotóxicos, corantes e conservantes, o que garante maior valor nutricional para os produtos. Apesar do crescimento do mercado brasileiro, o País ainda está muito atrás de outras nações, que contabilizam faturamento anual de dois dígitos, como os Estados Unidos, onde o mercado de orgânicos faturou US$ 35 bilhões em 2013.
qua • 1º/10
qui • 2/10
seg • 6/10
Aprender a Empreender: Sabor e Gestão
Encontro de Empresário das Ruas de Comércio de Santana
Sebrae-SP Responde: Marketing para Setor de Beleza e Estética
18h30 às 20h30 | Sebrae-SP Capital – Norte | Informações
14h30 às 16h30 | Sebrae-SP Capital – Sul | Informações
e inscrições: 0800 570 0800 | 11 2976-2988
e inscrições: 0800 570 0800 | 11 5522-0500
Rua Duarte de Azevedo, 280/282 – Santana
Rua Adolfo Pinheiro, 712 – Santo Amaro
seg • 13/10
de 14 a 16/10
qua • 15/10
Workshop Encontros sobre Inovação: Loja Organizada Vende Mais
Transforme sua Ideia em Modelo de Negócios
Como se Tornar Microempreendedor Individual
9h30 às 11h30 | Sebrae-SP Capital – Sul | Informações
9h às 13h | Local: Sebrae-SP Capital – Leste II |
14h às 16h | Sebrae-SP Capital – Oeste | Informações
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 5522-0500
Informações e Inscrições: 0800 570 0800 | (11) 2074-6601
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 3832-5210
9h às 18h | Sebrae-SP Capital – Oeste | Informações e inscrições: 0800 570 0800 | 11 3832-5210 Rua Clélia, 336/344 – Perdizes
Rua Adolfo Pinheiro, 712 – Santo Amaro
| evento pago
Rua Clélia, 336/344 – Perdizes
Rua Victório Santim, 57 – Itaquera
sex • 24/10 Na Medida: Como Criar uma Página Empresarial no Facebook
9h às 12h | Sebrae-SP Capital – Oeste | Informações e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 3832-5210 | evento pago Rua Clélia, 336/344 – Perdizes
seg • 20/10
ter • 21/10
Como Criar e Manter uma Equipe Motivada
Como Vender Mais e Melhor: Black Friday
14h às 16h | Sebrae-SP Capital – Oeste | Informações
14h às 16h | Sebrae-SP Capital – Centro | Informações
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 3832-5210 | evento pago
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 3253-2121
Rua Clélia, 336/344 – Perdizes
Rua José Getúlio, 89 – Aclimação
edição 247 | outubro de 2014 | 13
D
investidores de olho em tecnologia
Pesquisa feita pelos Anjos do Brasil, organização que reúne investidores interessados em startups, aponta que 60% deles buscam empresas voltadas à tecnologia, especialmente software e soluções de internet. Aplicativos para smartphones têm a atenção de 56% dos investidores, enquanto 54% olham para negócios na área de educação. Um mesmo investidor podia demonstrar interesse por mais de uma área.
ter • 7/10
qua • 8/10
qui • 9/10
Sebrae-SP Responde: Planejando seu Portfólio de Produtos e Serviços
Como Importar da China com Segurança
Na Medida: Como Criar um Site de Sucesso
14h às 16h | Sebrae-SP Capital – Leste I | Informações
15h às 17h | Sebrae-SP Capital – Centro | Informações
14h às 17h | Sebrae-SP Capital – Leste I | Informações
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 3253-2121
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 2225-2177 | evento pago
Rua José Getúlio, 89 – Aclimação
Rua Itapura, 270 – Tatuapé
qui • 16/10
sex • 17/10
sáb • 18/10
Sebrae-SP Responde: Franquias e Aspectos Legais
Empresa Organizada Tem Melhor Desempenho
Planeja fácil
9h30 às 11h30 | Sebrae-SP Capital – Sul | Informações
9h30 às 11h30 | Sebrae-SP Capital – Leste I | Informações
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 5522-0500
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 2225-2177
Rua Adolfo Pinheiro, 712 – Santo Amaro
Rua Itapura, 270 – Tatuapé
qua • 22/10
qui • 23/10
Sebrae-SP Responde: Como Planejar Oportunidades pela Inovação Tecnológica
Escolha os Melhores Caminhos para sua Empresa
14h às 16h | Sebrae-SP Capital – Leste I | Informações
14h30 às 16h30 | Sebrae-SP Capital – Sul | Informações
e Inscrições: 0800 570 0800 | (11) 2225-2177
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 5522-0500
Rua Itapura, 270 – Tatuapé
Rua Adolfo Pinheiro, 712 – Santo Amaro
e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 2225-2177 Rua Itapura, 270 – Tatuapé
9h às 13h | Sebrae-SP Capital – Leste II Informações e Inscrições: 0800 570 0800 | (11) 2074-6601 Rua Victório Santim, 57 – Itaquera
seg • 27/10
ter • 28/10
qui • 30/10
Planejamento: O Primeiro Passo para Começar seu Negócio
Como Criar e Manter uma Equipe Motivada
Na Medida: Plano de Marketing
14h às 16h | PA – Itaim Paulista | Informações e Inscrições:
9h às 18h | PA – Brasilândia | Informações e Inscrições:
0800 570 0800 | (11) 2074-6601
0800 570 0800 | (11) 3991-4848 | evento pago
Rua Manuel Bueno da Fonseca, 129 – Itaim Paulista
Rua Parapuã, 491 – Freguesia do Ó
10h às 12h | Sebrae-SP Capital – Centro | Informações e inscrições: 0800 570 0800 | (11) 3253-2121 Rua José Getúlio, 89 – Aclimação
14 | jornal de negócios
franquia para pequenos
Ambev quer alcançar 1,5 mil franqueados com a rede Nosso Bar, uma opção de franquia popular destinada a micros e pequenos estabelecimentos. O foco da ação são, principalmente, os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, onde a cervejaria já possui cerca de 860 bares em operação neste modelo. Quem aderir terá o benefício de comprar produtos subsidiados.
Vencer a burocracia é possível
Saiba o que fazer para se tornar um Microempreendedor Individual ou uma empresa optante pelo Simples Abrir empresa no Brasil sempre foi um desafio, mas, nos últimos anos, novas modalidades de regimes tributários, como o Simples, e a criação da categoria de Microempreendedor Individual, conhecida pela sigla MEI, colaboraram para reduzir a burocracia e cortar os custos. Para facilitar, o Jornal de Negócios explica como abrir uma empresa.
Microempreendedor Individual (MEI)
Simples
O Microempreendedor Individual (MEI) é o profissional que trabalha por conta própria.
O Simples é um sistema de tributação diferenciado que unifica oito impostos em um só
Entre as vantagens estão o valor reduzido de contribuição, o direito à aposentadoria por
boleto aplicável às pessoas jurídicas consideradas como Microempresas (ME) e Empresas
idade, a pensão por morte, o salário-maternidade, a licença médica, entre outros.
de Pequeno Porte (EPP).
Quem pode – faturamento inferior a R$ 60 mil por ano; não ter participação em outra
Quem pode – hoje, o regime beneficia vários tipos de negócios dos segmentos de comércio
empresa como sócio ou titular; e possuir, no máximo, um empregado contratado que
e indústria. A partir de janeiro do ano que vem, 142 atividades ligadas à área de serviços
receba o salário mínimo ou o piso da categoria;
serão incluídas no regime tributário. O limite de faturamento é de R$ 360 mil por ano para microempresas e de R$ 3,6 milhões para empresas de pequeno porte;
Despesas mensais – INSS (R$ 36,20) + ISS (R$ 5, no caso de prestadores de serviço) ou ICMS (R$ 1 para comércio ou indústria) – valores baseados no salário mínimo atual.
Despesas mensais – depende do ramo de atividade (tanto para comércio como para
Algumas taxas estaduais e/ou municipais devem ser pagas, dependendo do Estado/
serviços ou indústria) e do valor do faturamento acumulado nos últimos 12 meses;
município e da atividade exercida; Como se inscrever – a empresa deve registrar o contrato social na Junta Comercial. Ao Como se inscrever – acesse o Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.
mesmo tempo, é dada entrada no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) na Receita
br) e tenha em mãos o CPF, o recibo da última declaração do imposto de renda ou o título
Federal. Tudo de maneira eletrônica. Há também a necessidade de efetuar inscrições
de eleitor. A inscrição de um CPF equivale a apenas um MEI. Se preferir, o MEI também
estaduais e municipais;
pode procurar a assessoria de um contabilista. O serviço será gratuito caso o contabilista seja optante pelo Simples. No Portal do Empreendedor há uma lista desses profissionais
Alvará – alguns alvarás podem ser emitidos eletronicamente pelo Sistema de
dividida por município;
Licenciamento de Construções (SLC) na Prefeitura de São Paulo. Para outras cidades, informe-se na sua prefeitura.
Alvará – o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI) deve ser impresso e também funciona como alvará de licença e funcionamento provisório pelo prazo
Em caso de dúvidas, o Sebrae-SP pode ajudar pelo telefone 0800 570 0800 ou pelo site
de até 180 dias. Caso o empreendedor não atenda às legislações estadual e municipal, o
www.sebraesp.com.br
respectivo alvará poderá ser cancelado pelo município. Mais informações podem ser obtidas no Portal do Empreendedor.
edição 247 | outubro de 2014 | 15
q
solteiras são mais ambiciosas
Pesquisa feita pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) aponta que as mulheres solteiras são mais ambiciosas que as casadas. As últimas, por sua vez, tendem a priorizar a carreira no empreendedorismo pela possibilidade de flexibilizar horários para cuidar da família, enquanto as solteiras estão atentas ao aumento da renda.
Na palma da mão
O sucesso de uma ação depende do estabelecimento de metas e da garantia de meios e recursos necessários para alcançá-las
O
empreendedor interessado em montar sua empresa precisa pre‑ ver ações, custos e faturamento e iden‑ tificar potenciais consumidores para, então, validar sua ideia. São aspectos a serem considerados na formulação do plano de negócios. “O plano dá uma visão melhor do negócio e minimiza os riscos”, afirma o consultor financeiro do Sebrae-SP, João Carlos Natal. Uma vez estabelecida a empresa, o sucesso depende de planejamento, que pode ser resumido em duas ações básicas: prever metas e garantir meios e recursos necessários para alcançá‑ -las. Para facilitar o planejamento, o Sebrae-SP desenvolveu uma meto‑ dologia em cinco passos, que podem ser acompanhados na palma da mão, como mostra a figura ao lado.
O polegar representa a ação a ser to‑ mada, como a contratação de pessoas, por exemplo. O indicador mostra as áreas a serem contempladas. O dedo médio define a quantidade de pessoas contratadas, enquanto o anular traz a lista de compromissos indispensáveis para isso, como anunciar as vagas e agendar as entrevistas. Por fim, o dedo mínimo estabelece o prazo para que a ação seja concluída. Para o consultor José Carmo Vieira de Oliveira, da Unidade de Desenvolvi‑ mento e Inovação do Sebrae-SP, a falta de acompanhamento dos cinco itens é a maior razão para o fracasso das ações. “Muitos empreendedores não fazem o controle de todas as etapas. Os processos não ganham atenção em to‑ dos os aspectos que merecem”, diz.
O que é planejamento?
1
2
3
4
5
Perceber a
Avaliar os
Construir um
Estruturar o
Poder e
realidade.
caminhos
horizonte, um
passo a passo
ter como
a serem
referencial de
para executar
reavaliar todo
seguidos.
futuro.
as metas
o processo ao
dentro dos
perceber que
parâmetros
os caminhos
adequados.
estão fora das metas traçadas.
Fonte: Sebrae-SP
16 | jornal de negócios
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18 | jornal de negócios
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8/13/14
Para tornar a comunicação mais acessível ao cliente com deficiência auditiva, o SEBRAE-SP disponibiliza o serviço de intérprete de Libras em seus eventos presenciais. A solicitação do serviço deverá ser comunicada no ato da inscrição e com antecedência de 5 (cinco) dias úteis à data de realização do evento. O cliente, ou seu representante, poderá se inscrever pessoalmente nos Escritórios Regionais, pelo portal do SEBRAE-SP ou pelo 0800 570 0800.
3:25 PM
edição 247 | outubro de 2014 | 19
Quais critérios devo observar para definir o preço de venda de uma mercadoria? É muito comum ter dúvidas sobre como chegar ao preço certo das mer‑ cadorias. Para definir esse valor, é preciso estar atento a alguns critérios. O preço de venda deve cobrir o custo direto da mercadoria, as despesas va‑ riáveis (como impostos e comissões), as despesas fixas do comércio (como aluguel, água, luz, telefone e salários) e, ainda, sobrar um lucro líquido ade‑ quado, mantendo a competitividade diante dos concorrentes. Além disso, o valor precisa ser justo para o consu‑ midor, ao mesmo tempo em que deve garantir a sobrevivência do negócio. Para resolver essa equação, o em‑ preendedor deve considerar três cri‑ térios: o custo da mercadoria, o preço da concorrência e as características do mercado. No primeiro item, é comum apli‑ car o índice Mark Up. Esse índice tem a intenção de cobrir tributação e co‑ missões sobre vendas, despesas admi‑ nistrativas fixas, despesas de vendas fixas, custos indiretos de produção fixos e margem de lucro. Com esse sistema de marcação, é possível fixar preços para inúmeros produtos. Em seguida, o empresário deve comparar os valores da concorrência. Nesse momento, tente não se prender à lucratividade, pois nem sempre é possível saber se a concorrência está, de fato, obtendo lucros.
No passo seguinte, a empresa deve ter um profundo conhecimento de mercado, uma vez que nesse momen‑ to será definida qual classe econômi‑ ca será atingida. Um preço mais alto atingirá os clientes de classe econô‑ mica mais alta, já um valor popular atrairá a atenção das camadas mais populares. A empresa deverá buscar o equilí‑ brio entre o preço de mercado e o valor calculado em função dos seus custos e despesas. Caso o preço de mercado seja menor do que o preço calculado, será preciso desenvolver alguma ação para diminuir custos ou despesas ou, então, aceitar um lucro líquido menor.
JÚLIO TADEU ALENCAR, consultor de produção do Sebrae-SP
20 | jornal de negócios
b
site ajuda a encontrar parceiros
A agência de promoção de investimentos do Governo do Estado, Investe SP, colocou no ar o site Encontre um Sócio. No portal, as empresas se cadastram em busca de sócio, investidor, parceiro para transferência de tecnologia e representante/distribuidor em qualquer parte do Brasil ou do mundo. O portal funciona em mão dupla: empresas paulistas podem anunciar e buscar novos negócios, enquanto empresários de outros Estados e do exterior têm a possibilidade de encontrar oportunidades no maior mercado consumidor do País.
Pelas redes sociais Atendimento ao cliente pelas plataformas digitais exige rapidez e bom senso
A
s redes sociais, como o Facebook, já são largamente utilizadas por boa parte da população. O que as pessoas es‑ tão descobrindo é que elas não servem apenas para compartilhar fotos e víde‑ os, mas também para falar com as em‑ presas. Para o consumidor, nada é pior do que ter sua mensagem ignorada quando busca atendimento pela web. Então, para as empresas que escolhe‑ ram estar presentes nas redes sociais, a dica é prestar atenção no que o seu cliente está dizendo. Facebook, LinkedIn e Twitter são as redes sociais mais conhecidas e utilizadas. Independentemente da es‑
Terceirizar o atendimento não é a melhor solução para um pequeno empreendimento colha, é importante saber como cada uma funciona, quem as usa e para quê. O consultor de marketing do Sebrae-SP Marcelo Sinelli recomenda definir quem é o cliente e descobrir qual canal ele utiliza na internet. “Muitas vezes, o empresário acha que porque todo mundo está no Facebook, ele também tem de estar.” O atendimento ao cliente deve ser focado na resolução do problema ou no retorno com uma resposta sobre a
dúvida apresentada. “A melhor coisa é resolver a questão, pedir desculpa e agir de forma simpática”, aconselha o consultor do Sebrae-SP. Ele orien‑ ta o empresário a nunca se irritar ou contestar o cliente pela própria rede. “O problema ganhará uma dimensão muito maior”, explica. Outras opções incluem o envio de mensagem privada (a chamada men‑ sagem inbox do Facebook) e a intera‑ ção de forma direta e pessoal para mi‑ nimizar a crítica. A constatação é que se o cliente for bem atendido e tiver seu problema resolvido, há inclusive boas chances de ele fazer elogios à empresa. atendimento direto Terceirizar o atendimento não é a me‑ lhor solução para um pequeno em‑ preendimento. O principal motivo é a ausência de comprometimento, além do custo extra. “A reputação demo‑ ra para ser construída, mas pode ser destruída em pouco tempo na inter‑ net”, diz Sinelli. O empresário tem de dedicar o tem‑ po que for necessário ao atendimento ao cliente e responder o mais breve possível, informando que a reclama‑ ção foi recebida e que retornará em determinado tempo com a resposta ou a solução para o caso. A RH Sites do Brasil, empresa que trabalha com recrutamento e seleção de profissionais via internet, possui clientes em todo o País e realiza aten‑ dimento aos clientes pelas redes so‑ ciais. Desde a inauguração, em 2009,
já foram mais de 10 mil. “Em seis anos, nunca fomos citados no Reclame Aqui”, informa o gerente de relaciona‑ mento da RH Sites do Brasil, Jefferson Silva, referindo-se ao portal de recla‑ mações usado para registrar queixas contra empresas. A companhia concentra os atendimentos no Facebook e no LinkedIn para respostas às dúvidas sobre mer‑ cado de trabalho ou vagas. Para tal, mantém uma equipe dedicada só a esse trabalho, que responde aos ques‑ tionamentos de imediato ou, no má‑ ximo, em 48 horas, dependendo da complexidade.
Respostas mais longas são conce‑ didas por telefone para evitar posts enormes na rede. “Quando o proble‑ ma é solucionado, pedimos um re‑ torno sobre a qualidade e o tempo do atendimento. Para 90% dos clientes, nosso diferencial é a maneira que nos comunicamos.” Estar nas redes sociais exige agili‑ dade e implica riscos, pois as críticas à empresa também ficam visíveis. Em compensação, melhora a percepção da marca e fideliza o cliente. A me‑ lhor rede para fazer atendimento é aquela que mais se liga ao seu negó‑ cio. A escolha é sua.
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Foto: Emiliano Hagge
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guia para microfranquias
Cartilha lançada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) dá dicas para quem deseja entrar no mundo das franquias, com orientações e cuidados sobre como abrir e gerenciar o negócio. A publicação foi elaborada com auxílio do Sebrae e pode ser baixada gratuitamente pelo link http://zip.net/bdphss. Na cartilha constam informações sobre avaliação financeira de uma microfranquia, responsabilidades do franqueador e do franqueado, vantagens de investir em uma franquia, dicas e cuidados para a assinatura do contrato, entre outras.
Quando o problema
Seis dicas para atender melhor o cliente via redes sociais
é solucionado, pedimos um retorno sobre a qualidade e o tempo do atendimento.
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Para 90% dos clientes, nosso diferencial é a maneira que nos comunicamos.
Jefferson Silva, da RH Sites do Brasil, concentra os atendimentos no Facebook e no LinkedIn
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Escolha a rede social mais adequada ao perfil do cliente. Pinterest e Instagram, por exemplo, são mais visuais, enquanto no Twitter há um limite de 140 caracteres para a comunicação; Páginas que apenas promovam a empresa ou o produto geram frustração no cliente. Abra espaço para o atendimento;
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Não terceirize o atendimento. Quem está na empresa sabe como ela funciona;
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Não tenha medo de propaganda negativa, mas lide com ela de maneira inteligente. Reconheça o erro, corrija-o e procure não repeti-lo. Não conteste o cliente pela rede social;
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O cliente tem tolerância zero a erros. Seja sincero e procure resolver, em definitivo, o problema;
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Responda o mais rápido que puder. Ainda que seja para comunicar que a reclamação foi recebida e que a empresa entrará em contato dentro de determinado prazo com a solução/resposta.
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finanças organizadas via web
O ZeroPaper é o novo aplicativo que simplifica a vida de Microempreendedores Individuais (MEIs), profissionais autônomos e microempresas. Com ele, o empresário pode gerir as finanças – com registro de contas a pagar e a receber, alertas sobre vencimentos e emissão de boletos bancários. A versão mais simples e gratuita permite o acesso de apenas um usuário e a inclusão de uma empresa. Com a versão paga, é possível habilitar o acesso para outros funcionários e obter mais serviços, como cadastro de clientes e fornecedores, regime por caixa e competência e importação de OFX e de arquivos dos demais sistemas.
Tabela complica o Simples
Agenda Tributária Outubro MEI 20/10 Recolhimento em valores fixos mensais. Último dia para o Pagamento do DAS referente a setembro de 2014. Simples Nacional (ME / EPP) 15/10 Diferença de Carga Tributária. Diferencial de alíquota de ICMS devido pelas empresas optantes pelo Simples referente às aquisições de produtos de outros Estados realizadas no mês de setembro de 2014.
Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP)
A nova Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, com a atualização do Supersimples, entrará em vigor no início de 2015. Mais de 140 novas atividades ligadas ao setor de serviços (cerca de 500 mil empresas) poderão aderir ao regime tributário que unifica impostos federais, estaduais e municipais. Em alguns casos, haverá redução da substituição tributária – uma melhoria conquistada, mas, também, uma pena, já que deveria ter sido eliminada por completo. O novo Simples traz avanços e representa uma vitória. As menores empresas representam 20% do PIB brasileiro, são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no País e constituem 99% dos seis milhões de estabelecimentos formais. Indiferente a essa importância, a equipe econômica do governo impede que a revisão do Simples tenha amplitude maior ao impor uma sexta tabela, variando de 16,93% a 22,45%. O governo prometeu enviar ao Congresso Nacional, em até 90 dias após a promulgação da nova lei, proposta com redução das alíquotas, especialmente do anexo VI, criado no projeto sancionado. Se não houver uma revisão, será ne-
cessário fazer e refazer contas, pois aderir ao Simples pode virar mau negócio. Em alguns casos, é preferível pagar oito tributos a um só. Falta lógica. Há outras imperfeições: o anexo VI toma por base a lógica de lucro presumido. O governo pressupõe que indústria e comércio lucrem 4%; e o setor de serviços, 32%. Os empresários e profissionais contábeis sabem bem como são complexos os cálculos dos vários segmentos de serviços. E o governo não mudará o limite para enquadramento, de R$ 360 mil para microempresas e R$ 3,6 milhões para pequenas. A ampliação desse limite provocaria o aumento da base de arrecadação do governo ao tirar milhares de empresas da informalidade. O caminho é longo e árduo, mas não vamos esmorecer. Uma vitória a ressaltar é a criação de mecanismos facilitadores para abertura e fechamento de micro e pequenas empresas. Menos burocracia é sempre bom. Depois, o importante é criar um ambiente de negócios em que micro e pequenas empresas possam sobreviver sem sobressaltos, crescer, produzir e criar mais empregos.
20/10 Recolhimento do DAS. Tributos devidos e apurados na forma do Simples Nacional. INSS (Simples Nacional – anexo IV) – Contribuição Previdenciária calculada sobre o total da folha de pagamento, bem como dos valores retidos. Recolhimento referente à competência setembro de 2014. 31/10 IR – Ganho de capital das empresas optantes pelo Simples Nacional. Imposto de Renda incidente sobre os ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de setembro de 2014. (DARF comum - duas vias código 0507). Lucro Presumido 20/10 INSS – Calculada sobre o total da folha de pagamento, bem como dos valores retidos. Referente a setembro de 2014. 24/10 PIS/Pasep Faturamento – Contribuição com base no faturamento de setembro de 2014. Código Darf: 8109 Alíquota: 0,65% Cofins Faturamento – Base: faturamento desetembro de 2014. Código DARF das empresas em geral: 2172 Alíquota: 3%.
31/10 IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Recolhimento trimestral. Meses de recolhimento: abril, julho, outubro e janeiro. CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Recolhimento trimestral. Meses de recolhimento: abril, julho, outubro e janeiro. Obrigações Diversas 06/10 Salários – Último dia para o pagamento do salário do mês de setembro. 07/10 FGTS – Recolhimento relativo à competência de setembro. Caged – Envio ao Ministério do Trabalho da relação de admissões, transferências e demissões de empregados ocorridas em setembro. 10/10 GPS – Guia de Recolhimento da Previdência Social. Entrega contra-recibo, da cópia da GPS, referente ao recolhimento do mês de setembro de 2014, ao Sindicato representativo da categoria profissional. 15/10 INSS – Contribuintes Individuais, facultativos e empregadores domésticos. INSS – Produtor Rural (pessoa física e jurídica) e Retenção de 11% na fonte (Cessão de mão de obra). 20/10 IRF – Imposto Retido na Fonte. Descontado dos pagamentos do trabalho assalariado, sem vínculo empregatício e a outras pessoas jurídicas. 31/10 Declaração de imposto de renda da pessoa física DIRPF. Último dia para a entrega da DIRPF sobre os rendimentos recebidos em 2014. Quinzenalmente Contribuições PIS/COFINS /CSLL retidas na fonte.
baixada santista | Edição 247 | outubro de 2014 | 23
bancos anunciam crédito para pequenas e médias
Os bancos Santander e Bradesco anunciaram, cada um, a liberação de R$ 10 bilhões para linhas de crédito voltadas a pequenas e médias empresas, principalmente para formação de estoques, pagamento de 13º salário, capital de giro e desconto de cheques e duplicatas. Algumas linhas, como capital de giro e estoques, têm até 90 dias de carência para o primeiro pagamento. A intenção dos bancos é dar fôlego ao pequeno e médio empresário que pretende aproveitar a maior demanda no segundo semestre. As taxas variam a partir de 1,72%.
As roupas fazem a empreendedora Dona de loja em Santos dá exemplo de como nunca é tarde demais para começar o próprio negócio maria ester de barros tinha um sonho. após 25 anos trabalhando em um banco, queria abrir sua própria loja de roupas femininas. com muita determinação, foco e auxílio do escritório regional do sebrae‑sp na baixada santista, ela conseguiu o que queria. hoje, a estilo ester está consolidada e já dá novos passos. o primeiro é a mudança para um es‑ paço novo e maior neste mês. para o futuro, a meta é comercializar sapatos e continuar crescendo.
Por que decidiu abrir a empresa? Eu trabalhei 25 anos em um ban‑ co, mas já vendia roupas, bijuterias e acessórios em casa. Quando saí
da empresa, aluguei um ponto e fui realizar o sonho de ter uma loja. Con‑ tudo, estava insegura e procurei o Sebrae‑SP. Tornei-me Microempreen‑ dedor Individual (MEI) e tive toda a ajuda possível. Quando fiz o Empre‑ tec, em 2009, ficou claro que eu tinha o perfil empreendedor. Quais são os desafios de empreender em Santos? Tem de conhecer bem o segmento e mais ainda a concorrência, que é muito acirrada. Eu procuro comer‑ cializar marcas que não sejam fá‑ ceis de encontrar em Santos e tenho uma fan page no Facebook para me comunicar com os clientes.
Foto: Anderson Nascimento
Qual é a vantagem de ter o próprio negócio? É colocar minha energia e fazer do meu jeito. Minha loja virou um pon‑ to de encontro porque amo o que faço e tenho clientes que a frequentam to‑ das as semanas. Como os cursos do Sebrae‑SP aju‑ daram? O primeiro curso que fiz foi de Quali‑ dade do Atendimento, e nunca mais parei. Todo mês olho o calendário e, se tenho agenda, assisto a uma pa‑ lestra. No entanto, o Empretec foi transformador. Só quem vivencia sabe a intensidade e o que o seminá‑ rio proporciona.
“Errei no começo porque queria ter muitas marcas na loja e não percebia que o custo não era favorável. O caminho certo foi ter determinação, foco e otimismo” Quais são seus planos para o futuro? O mais imediato é que estou saindo de uma loja pequena para um novo espaço, bem maior, em outubro. Outro plano é comercializar sapatos. Sou de Franca e pretendo trazer produtos de lá para vender.
Que dica daria para quem quer co‑ meçar ou está começando como em‑ preendedor? Comece com estrutura e com auxílio na gestão do Sebrae‑SP. É necessário também conhecer profundamente onde quer atuar e ver a demanda. A que atribui o sucesso do seu em‑ preendimento? À energia que coloco na minha em‑ presa. Levo isso para o atendimento e gosto de receber as pessoas. Quais foram as ações/decisões que deram certo para você e outras que não deram tão certo assim? Errei no começo porque queria ter muitas marcas na loja e não percebia que o custo não era favorável. O cami‑ nho certo foi ter determinação, foco e otimismo. Aprendi no Empretec que você precisa executar e não ficar ape‑ nas no planejamento.
eu recomendo “Eu só vendia roupas de numeração normal e hoje comercializo outras numerações e outros acessórios. Além disso, não faça o que o seu vizinho já faz, pois tem muita gente investindo nas mesmas coisas.” Maria Ester de Barros
24 | jornal de negócios | baixada santista
salário mínimo deve subir para
R$ 788,06
A proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) encaminhada ao Senado prevê um salário mínimo de R$ 788,06 para 2015. O valor, que serve de referência para mais de 48 milhões de pessoas, representa um aumento de 8,84% em relação ao atual, de R$ 724. O impacto para as contas públicas no próximo ano será de R$ 22 bilhões. Em abril, o governo havia estimado que o salário mínimo chegaria a R$ 779,79. Por lei, 2015 é o último ano em que será adotada a fórmula de correção do salário mínimo, que considera a variação da inflação do ano anterior e a taxa de crescimento da economia de dois anos antes.
Programa traz inovação à Baixada Iniciativa conhecida como ALI atende mais de 650 empresas na região e oferece diferencial competitivo
ivemos acesso a vários cursos e melhoramos nossa admi‑ nistração. Fizemos uma renovação geral, desde o atendimento até a produção, com a aquisição de má‑ quinas novas. Hoje, nossas vendas aumentaram e acredito que, até o fim do ano, haverá mais crescimen‑ to.” O depoimento é do empresário Freddy Rodrigues, proprietário da Panificadora Santa Cecília, que fun‑ ciona no bairro do Boqueirão (San‑ tos), e um dos empreendedores que participaram do Programa Agente Local de Inovação (ALI). O foco do programa é fazer da ino‑ vação parte do cotidiano. Ele é resul‑ tado de uma parceria entre o Sebrae Nacional e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno‑ lógico (CNPq), que viabiliza bolsas de estudo para profissionais recém-for‑ mados. Após seleção e capacitação, eles se tornam pesquisadores com o objetivo de aproximar os institutos de tecnologia das empresas acompanha‑ das pelo programa, a partir das neces‑ sidades e das características de cada empreendimento. Desde o seu início, em agosto de 2012, o ALI já atendeu mais de 650 em‑ presas nos nove municípios da Baixa‑ da Santista. “No começo, priorizamos o segmento industrial de pequeno
porte como confecção, metal mecâni‑ ca, gráfica, panificação e alimentos. Depois, focamos no setor de serviços”, explica a analista do Escritório Regio‑ nal do Sebrae‑SP na Baixada Santista e gestora do programa na região, Silvia Della Matrice.
Em seu primeiro ciclo na região, a iniciativa envolveu 12 agentes locais de inovação, que realizaram visitas e diagnósticos Um dos benefícios oferecidos aos empresários atendidos foi o direcio‑ namento para programas avança‑ dos do Sebrae‑SP, como o Gestão da Qualidade (PSGQ) e o Programa Ala‑ vancagem Tecnológica, responsá‑ veis por aumentar a produtividade das empresas. Outros avanços foram registrados no aperfeiçoamento da organização e no controle de proces‑ sos para evitar desperdícios.
A ação causou muitas mudanças nos empreendedores. “Eles percebe‑ ram que é fundamental ficarem aten‑ tos às mudanças do mercado e à neces‑ sidade de implementar inovações para se diferenciar. Outro fator importante é o compromisso constante com o pla‑ nejamento e os controles internos da empresa”, destaca Silvia. Freddy Rodrigues recorda que par‑ ticipou do programa para deixar seu negócio mais competitivo. “Quería‑ mos aumentar a variedade, a qualida‑ de dos produtos e o conforto para nos‑ sos clientes. O Programa ALI chegou na hora certa e trouxe a inovação que precisávamos”, explica. Em seu primeiro ciclo na Baixa‑ da Santista, a iniciativa envolveu 12
agentes locais de inovação – que rea‑ lizaram visitas e diagnósticos, pesqui‑ saram fontes de recursos e de apoio e contribuíram para facilitar o processo de inovação em empresas locais. Os gestores do Sebrae‑SP foram responsá‑ veis por legitimar um plano de ação a ser apresentado pelos agentes, além de promover o processo de aproximação com os empresários. Em 2015, o Programa ALI inicia um novo ciclo na Baixada Santista com a contratação de 20 novos agentes locais. Para ter uma empresa acom‑ panhada por um ALI, é preciso assi‑ nar um termo de adesão. O empresá‑ rio que tiver interesse em participar deve entrar em contato pelo telefone (13) 3289-5818. Foto: Ricardo Nogueira
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Empresários participam de capacitação no Sebrae‑SP