Negócios Digitais

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NEGÓCIOS DIGITAIS Apresentação e orientações sobre vendas pela internet


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EVOLUÇÃO DA INTERNET NO BRASIL

A internet tornou-se uma ferramenta essencial na vida de todos nós e alterou significativamente o comportamento das pessoas, inclusive a forma como consumimos e compramos.

Falando em negócios digitais podemos citar além do ecommerce tradicional de produtos, o mercado de serviços digitais e o mercado de conteúdo ou infoprodutos.

No Brasil, de acordo com dados da Ebit, os números do segmento só vêm aumentando ano após ano. Mesmo com a instabilidade do mercado e a alta do dólar, foi registrado no primeiro semestre de 2017 um crescimento de 3,9% em volume de pedidos, e tíquete médio de R$ 418,00 (valor médio por compra).

Partindo do ecommerce, mercado já bastante conhecido, as vendas online alcançaram a cifra de R$ 21,0 bilhões no primeiro semestre de 2017, o que corresponde a um salto de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a E-Bit, o tíquete médio (valor médio por compra) chegou em 2016 a R$403,50, o que significa um aumento de 3,5% no ticket médio dos consumidores online no primeiro semestre de 2017. São números bastante expressivos e que comprovam o crescimento do e-commerce no País.

Ao mesmo tempo que o ecommerce se consolida em nosso pais, outras oportunidades de negócios digitais surgem alavancados pela maciça presença online de clientes e fornecedores.

EVOLUÇÃO FATURAMENTO, PEDIDOS E CONSUMIDORES ATIVOS E-COMMERCE BRASIL (1o semestre) 2011 2012

53,7 (↑34%) 18,7 (↑26%) 66,7 (↑25%) 22,5 (↑20%) 14,1

2013

88,3 (↑32%) 28,8 (↑24%) 18,9

2014

103,4 (↑17%) 35,8 (↑24%) 17,6

2015

eConsumidores Ativos (milhões) Volume de pedidos (milhões) Faturamento (bilhões de R$)

106,5 (↑3%) 41,3 (↑15%) 23,1 (↑31%)

2016

106,5 (0%) 44,6 (↑8%) 25,5 (↑10%)

2017

113,2 (↑6%) 48,8 (↑9%)

Fonte: ebit

2018 Mesmo em épocas de grande instabilidade econômica e política no país, ter um negócio digital passou a ser uma opção lucrativa para muitos empreendedores no Brasil. Essa é uma ótima alternativa para elevar o potencial de faturamento das empresas, ampliar seus canais de vendas e divulgar seus produtos e serviços para quem navega e compra na internet.

Mas lembre-se de que um negócio digital também é um canal de vendas para a sua empresa administrar. Antes de abrir o seu e-commerce ou plataforma de serviços e conteúdo, é importante que você estude bastante e, principalmente, planeje como será feita toda a gestão do seu novo negócio.


FATURAMENTO (COMPARATIVO DOS PRIMEIROS SEMESTRES)

18,6 Bilhões 1º SEM/2016: 19,6 Bilhões 1º SEM/2017: 21,0 Bilhões 1º SEM/2015:

31,5% das vendas são feitas através de marketplaces

VENDAS REGISTRADAS

FORMAS DE PAGAMENTO

CRESCIMENTO

2016

42,0%

25,1%

33,0%

1º sem/2015: 15,3% 1º sem/2016: 5,2% 1º sem/2017: 7,5%

2017

48,2%

19,4%

32,4%

2-3 VEZES

À VISTA

Tíquete Médio 1º sem/2015: R$ 376,60 1º sem/2016: R$ 403,40 1º sem/2017: R$ 418,00

4-12 VEZES OU MAIS

NOVOS / FRETE Em 2017 se manteve a diminuição das promoções de entrega com frete grátis. Chegamos a R$1,03 bilhão em valor total no 1ºSem/2017. Se manteve também as ações para ativação do modelo “Omnichannel” em muitos segmentos de negócios que fizeram com que o cliente se deslocasse até os pontos de vendas para retirada das compras. Frete médio no 1ºSem/2017: R$29,93

Nº DE PEDIDOS 1° sem/2015: R$49,4 milhões 1º sem/2016: R$48,5 milhões 1º sem/2017: R$50,3 milhões Fonte: e-Bit

O QUE SE VENDE NA INTERNET? EBIT 2017 EM VOLUME DE PEDIDOS

EM VOLUME DE FATURAMENTO

14,8%

Moda e Acessórios

22,3%

Telefonia/celulares

12,2%

Saúde, cosméticos e perfumaria

18,8%

Eletrodomésticos

10,6%

Casa e decoração

9,6%

Eletrônicos

10,3%

Eletrodomésticos

9,2%

Informática

9,5%

Telefones/celulares

8,3%

Casa e decoração

8,5%

Livros/apostilas e assinaturas

6,4%

Moda e acessórios

6,1%

Esporte e lazer

4,8%

Saúde, cosméticos e perfumaria

4,8%

Informática

3,8%

Esporte e lazer

4,6%

Alimentos e bebidas

2,4%

Alimentos e bebidas

10º

3,5%

Eletrônicos

10º

2,3%

Acessórios automotivos

Fonte: e-Bit


PERFIL DO CONSUMIDOR DIGITAL GÊNERO

FAIXA ETÁRIA

FEMININO

MASCULINO

50,04%

49,96%

1s 2017

1s 2017

51,87%

48,13%

1s 2016

1s 2016

ATÉ 24 ANOS

8

ENTRE 25 E 34 ANOS

23

ENTRE 35 E 49 ANOS

IDADE MÉDIA (ANOS)

ACIMA DE 50 ANOS

38

31

43

% 1s 2017

% 1s 2017

% 1s 2017

% 1s 2017

1s 2017

8% 1s 2016

23% 1s 2016

37% 1s 2016

32% 1s 2016

1s 2016

43

RENDA FAMILIAR MENOS DE R$ 3.000

ENTRE R$ 3.001 E R$ 5.000

ENTRE R$ 5.001 E R$ 8.000

33,4% 37,5% 23,7% 23,0%

RENDA FAMILIAR MÉDIA

R$ 5.573

18,3%

1s 2017

17,9%

R$ 5.174 1s 2016

ACIMA DE R$ 8.000

24,5% 20,8% 0%

10%

20%

30%

40%

1s 2016

1s2017

Fonte: e-Bit Informação

Outro aspecto importante é o crescimento das compras online feitas por meio de dispositivos móveis, o chamado M-Commerce ou Mobile Commerce, isto é, a compra feita por telefones celulares. Com o número cada vez maior de usuários de smartphones, o comércio virtual mobile ganhou estatísticas expressivas no Brasil.


EVOLUÇÃO DE COMPRAS NO M-COMMERCE | FATURAMENTO M-COMMERCE VARIAÇÃO: 1º SEMESTRE 2016X2017

M-commerce

Mercado (inclui m-commerce)

3,9% 7,5% 3,5%

PEDIDOS FATURAMENTO TÍQUETE MÉDIO

35,9% 56,2% 14,9%

Fonte: e-Bit Informação

1º SEM/2015

10,1% DAS COMPRAS REALIZADAS EM TODO E-COMMERCE FORAM

PERFIL DE CLASSE SOCIAL DO CONSUMIDOR: M-COMMERCE X E-COMMERCE

PELO CELULAR

E-commerce (geral) M-commerce (celular)

1º SEM/2016

23% DAS COMPRAS REALIZADAS Não informou

Ce D AeB Renda Média

EM TODO E-COMMERCE FORAM

7% 11%

PELO CELULAR

44% 27% 49% 62%

1º SEM/2017

R$ 4.378 R$ 6.128

24,6% DAS TRANSAÇÕES FORAM REALIZADAS POR MEIO DE

DISPOSITIVOS MÓVEIS RANKING DE CATEGORIAS MAIS VENDIDAS NO M-COMMERCE

1º 16,2%

2º 14,4%

3º 11,5%

4º 7,8%

Cosméticos, Cuidados Pessoais e Saúde

Moda e Acessórios

Eletrodomésticos

5º 7,7%

Casa e Decoração

Livros, Assinaturas e Revistas

PARA SABER, ACESSE OS RELATÓRIOS - e-Bit webshoppers - http://www.ebit.com.br/webshoppers - 3ª Pesquisa Nacional do Varejo Online - Sebrae http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/ b75677f56f064ccd29949d2a23fa262d/$File/7227.pdf


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TIPOS DE NEGÓCIOS DIGITAIS

E-COMMERCE Já imaginou uma loja que fique aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem a necessidade de atendentes ou vendedores? É o que o e-commerce te possibilita! Tudo isso, com possibilidades de automatização de inúmeros processos e vendas escaláveis para todo o país e até para todo o mundo! O mercado de e-commerce cresce exponencialmente, ano após ano. Porém, muitas pessoas acreditam que este crescimento se dá apenas pelos grandes players, empresas com uma estrutura gigantesca. Se você também pensa assim, está enganado! O E-commerce cada vez mais tem micro-nichos, segmentos onde os grandes players não conseguem entrar. Ali, estão milhares de oportunidades. Neste caso, identificar o nicho que você atenderá, se fará parte de um marketplace ou qual a abrangência de sua atuação é um passo inicial muito importante.

Mas o que é ecommerce e o que é marketplace? Imagine o marketplace como um shopping center, onde várias pequenas lojas (ecommerces) estão instaladas. Então marketplace trata-se de uma grande plataforma comum que vários empreendedores colocam seus ecommeces para venda de seus produtos. Essa plataforma intermedia o processo de cobrança e em alguns casos atua também na logística de entrega dos produtos vendidos. Como exemplos de marketplaces temos: Mercado Livre, Americanas. com, Submarino entre outros. Já o ecommerce, podemos entender como uma loja online própria, com uma plataforma não compartilhada e onde todas as operações estão sob controle único e exclusivo do empreendedor. Esse formato permite mais liberdade ao empreendedor, definindo toda a estrutura e design de sua loja. Muitas vezes essa liberdade se torna indispensável para criação de promoções, inclusão de novas categorias de produtos ou a inclusão de filtros próprios na ferramenta de busca interna do site.

COMPRAR

ABERTO


Qual é o modelo ideal? Depende... A avaliação ficará a cargo de cada empreendedor. Temos que avaliar prós e contras de ambos os modelos para tomarmos essa decisão. E nada nos impede de iniciarmos em um modelo e com o tempo migrarmos para o outro. Em geral, as preocupações dos empreendedores quando vão decidir sobre qual modelo optar, giram em torno: da taxa cobrada pelo marketplace que acabam diminuindo as margens do negócio, do grande número de concorrentes nesses ambientes e na limitação de customização de design e de promoções por ter que usar templates já prontos e disponibilizados pelo marketplace. Por outro lado, nesses ambientes temos: um grande fluxo de visitantes, o que ajuda na visibilidade da loja, resultados mais relevantes em buscadores, ferramentas de monitoramento mais complexas e compartilhamento de algumas responsabilidades com o marketplace, como cobrança e logística em alguns casos. Em poucas palavras este modelo de negócio digital é baseado na venda de produtos na internet.


SERVIÇOS

Quando falamos em negócios digitais direcionados a serviços, vemos uma demanda crescente e ainda pouco explorada em sua totalidade. Por se tratar de algo novo ainda temos a resistência de alguns clientes em aceitar esse modelo. Muitas vezes nos deparamos com um problema de credibilidade, pois todo o processo de negociação, desenvolvimento e entrega, em alguns casos, é feita de forma totalmente virtual, sem contato pessoal algum entre cliente e fornecedor. É muito comum vermos ingressos, reservas em hotéis, passagens aéreas, passeios e pacotes turísticos sendo vendidos online. Nesses modelos de negócios trabalhamos a negociação, compra e agendamentos no ambiente virtual, porém a entrega é física. Nesses casos, os clientes já sabem o que irão receber. Mas o mercado de serviços na internet não se limita a isso. Podemos ofertar serviços como: programação, design, geração de conteúdo, edição de vídeo, consultorias, agendamentos de serviços entre outros, que podem ser feitos à distância e tem um grande mercado potencial. Hoje podemos trabalhar um design de um site ou campanha publicitária ou um projeto de desenvolvimento de um aplicativo para uma empresa sediada no Japão, sem sairmos de casa, totalmente de forma virtual e online.


“Quando vendemos um serviço online, somos o produto, nosso trabalho é o produto.” Um corretor de imóveis, um profissional liberal, um salão de beleza, uma oficina mecânica, um personal trainer ou um consultor de finanças, vende seu conhecimento, seu tempo, suas habilidades em fazer ou trabalhar em algo, com a promessa de uma entrega, de um resultado específico. O segredo deste perfil de negócio está em seu cliente entender o que você irá entregar a ele, e o que ele pode esperar de você. Ao contrário do ecommerce tradicional, em que o cliente pode ver uma foto do produto que está comprando, quando vendemos serviços online a referência torna-se outra. Por isso, você precisa explicar com clareza o processo de prestação de seu serviço. Por exemplo, se você é programador, você deve deixar claro quais as etapas do seu trabalho, como serão e quais serão as entregas parciais, como seu cliente acompanhará a evolução do trabalho e como ficará o produto final após seu desenvolvimento. É importante também deixar claro como será o pós venda disso, o tempo de suporte e etc. Assim capriche na descrição dos serviços! Uma outra boa dica, é manter opiniões de outros clientes, avaliações e registros de serviços já feitos em seu site. Isso ajuda bastante no momento da análise, avaliação e da compra de outros clientes;


CONHECIMENTO (INFOPRODUTO) E o que são infoprodutos? De forma geral e ampla, são informações pagas ou gratuitas distribuídas ou vendidas em ambiente digital. Um bom exemplo disso é a educação à distância (EAD), uma das maiores tendências do século XXI. Em um cenário onde as pessoas estão sedentas por conhecimento real e aplicável, você pode produzir o conhecimento certo para suprir essa demanda. Assim, dar aulas, mostrar como resolver problemas e vender seu conhecimento é uma oportunidade cada vez mais latente. Os formatos de produção e distribuição são os mais variados. Fotos, infográficos, cursos ead, ebooks, vídeos, streaming e lives, todos podem ser usados quando falamos em infoprodutos.

Ebooks, e-pubs ou livros digitais: são textos produzidos em formato de livros, que podem ser interativos linkados a sites ou seguindo o formato tradicional de livros e apostilas. Videoaulas: são mais indicadas para casos em que e necessário a demonstração de algo, a apresentação de um passo a passo. Audiobooks: são arquivos de áudio onde narramos algo, um curso, uma história e etc. Podcast: são gravações em áudio que simulam um programa de radio. Streaming ou live: são similares aos podcast mas são feitos a partir de gravações ao vivo de vídeos. Fotos e Infográficos: são formatos mais visuais de informação, em grande maioria usam poucos textos para transmitir a informação. e-Zines: são revistas eletrônicas, que podem ter sua assinatura mensal ou complementar outros formatos já citados. EAD: são cursos estruturados em aulas ou módulos, que em muitos casos englobam vários dos itens citados acima.


Os temas abordados também são infinitos, podemos ter algo como: “aprenda a trocar as fraldas de recém-nascidos”, ou “como trocar uma resistência de chuveiro”, passando por “como editar fotos com um determinado software”, “como adestrar seu cão” ou “como pilotar um drone”, até temas como “aulas de inglês para adolescentes direcionadas para conversação”. Para ter sucesso em um negócio como este, o empreendedor precisa primeiramente, identificar algo que ele faça, ou possua as qualificações, habilidades e experiências necessárias para que seu conteúdo desenvolvido se torne relevante para seus clientes. O próximo passo é divulgar isso para encontrar alguém que pague por esse conhecimento. Um caminho muitas vezes longo para iniciantes, mas muito vantajoso visto que seus lucros são escaláveis em um modelo como este. Uma vez que a produção ou elaboração esta pronta, você consegue comercializar e entregar esse produto para uma infinidade de clientes, sem limitação de distância e sem o risco de ficar sem estoques. E onde hospedar meu infoproduto? Hoje temos algumas plataformas que possibilitam isso como Youtube, Hotmart, ClickBank e etc. Além dessas plataformas especializadas outros canais como blogs, portais e redes sociais também são usados para a difusão desses produtos. Esse tipo de produtos, têm um enorme poder de escala e trazem inúmeras oportunidades de crescimento. E como todo tipo de comércio online, devem seguir como os demais modelos anteriores, as regulamentações do comércio digital. A diante vamos abordar vários pontos importantes para a abertura de seu negócio digital.


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PASSO A PASSO PARA PLANEJAR E INICIAR SEU NEGÓCIO DIGITAL

• Crie um plano de negócios e defina um modelo de atuação na internet: todo negócio precisa de planejamento e gestão. • Conheça bem seu negócio, seu público e seu nicho de mercado. Defina para quem você quer vender. O fato de você estar na internet não significa que deva vender para todo mundo. Quanto mais segmentado for o seu negócio, mais otimizada será sua operação. • Estude seus concorrentes dentro e fora da internet. Com o avanço acelerado da tecnologia os mundos on-line e off-line estão cada vez mais próximos. Alguns exemplos latentes são: internet das coisas, realidade virtual, realidade aumentada, hologramas, inteligência artificial, entre outros, que, por meio de startups, criam um novo ecossistema para os negócios digitais. • Escolha do nome e registro de domínio: se sua empresa tiver um nome ou se você for escolher agora, o próximo passo é fazer uma pesquisa no www.registro.br, um site oficial onde se realiza a busca de domínios. Caso esteja disponível, também realiza o seu registro mediante pagamento anual.

Ele será o endereço da sua loja virtual. Vale lembrar que nomes que falam por si criam uma vantagem competitiva sobre o restante do mercado. Ele deve refletir seu nicho de negócio, a identidade da empresa e ser atraente, é claro. E, ainda, se o nome de seu site tiver alguma palavra-chave que esteja entre as mais buscadas, há a probabilidade de aparecer antes de seus concorrentes por meio de SEO (Search Engine Optimization). • Pense no mobile: prepare seu site para smartphones e tablets, pois neles é feita a maioria das pesquisas de compras e consumo de conteúdo. • Selecione quais as ferramentas você usará nas suas ações de marketing digital e defina os canais de atendimento e contato com o cliente: redes sociais, e-mail, chat, telefone. • Observe a estrutura que você tem: local para estoque, tecnologia, equipe, logística, entre outros. Tudo isso pode parecer bastante óbvio, mas são detalhes que quebram muitas operações. • Estude a viabilidade financeira.


• Estabeleça como você fará o monitoramento das suas ações, ou seja, quais indicadores serão utilizados para mensurar resultados. • Construa um site fácil de navegar: facilite a experiência do cliente em seu negócio digital. • C ontrate uma certificação de segurança e usabilidade para seu e-commerce ou portal de serviços ou conteúdo. Um site seguro transmite confiança. • Capriche nas fotos e descrições dos produtos. Na internet, o cliente não pode tocar no seu produto. Uma boa imagem despertará o desejo de compra do cliente. • Defina o mix de produtos que será oferecido/ divulgado. • Elabore um cronograma de ações de divulgação/ promoções anuais, e execute-o com um prazo de antecedência razoável para que elas sejam efetivas.

• Capte e-mails e desenvolva campanhas direcionadas. Forme sua base de clientes. Esteja nas redes sociais adequadas para o seu negócio e crie RELACIONAMENTO com seu cliente. Ao contrário de uma loja física, onde você pode servir um café como cortesia, no mundo virtual todo conteúdo relevante pode ser bastante efetivo para cativar e engajar o público no seu negócio. • Defina claramente a política de privacidade, troca e devolução. Deixe isso bem claro na sua loja virtual. Isso demonstra transparência na relação com os usuários. • Tenha um pós-venda eficiente: cuide do cliente que você conquistou. A fidelização também é importante na internet. • Utilize os indicadores criados para monitoramento das ações do e-commerce, pensados no início do planejamento.


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MARCOS LEGAIS DA INTERNET NO BRASIL

• Preste bastante atenção em tudo que é necessário desde o registro do CNPJ, aescolha do CNAE e também as leis que envolvem o e-commerce no Brasil. Uma ótima dica é ler a cartilha do Sebrae sobre“OS ASPECTOS LEGAIS DO E-COMMERCE”que você pode acessar gratuitamente nesse link http://www.bibliotecas.sebrae.com. br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/1fb2b554ec81cb7a7da2eeab6ecef4c3/$File/5051.pdf Os regulamentos do e-commerce no Brasil são o CDC (Código de Defesa do Consumidor) e também o Decreto nº 7.962/2013, portanto, faça uma leitura atenta para compreender corretamente todas essas informações.

DECRETO Nº 7962, DE 15 DE MARÇO DE 2013 Regulamenta a Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre a contratação no comércio eletrônico. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, DECRETA: Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre a contratação no comércio eletrônico, abrangendo os seguintes aspectos: I - informações claras a respeito do produto, serviço e do fornecedor; II - atendimento facilitado ao consumidor; e III - respeito ao direito de arrependimento. Art. 2o Os sítios eletrônicos ou demais meios eletrônicos utilizados para oferta ou conclusão de contrato de consumo devem disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, as seguintes informações: I - nome empresarial e número de inscrição do fornecedor, quando houver, no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda; II - endereço físico e eletrônico, e demais informações necessárias para sua localização e contato; III - características essenciais do produto ou do serviço, incluídos os riscos à saúde e à segurança dos consumidores; IV - discriminação, no preço, de quaisquer despesas adicionais ou acessórias, tais como as de entrega ou seguros; V - condições integrais da oferta, incluídas modalidades de pagamento, disponibilidade, forma e prazo da execução do serviço ou da entrega ou disponibilização do produto; e VI - informações claras e ostensivas a respeito de quaisquer restrições à fruição da oferta. Art. 3o Os sítios eletrônicos ou demais meios eletrônicos utilizados para ofertas de compras coletivas ou modalidades análogas de contratação deverão conter, além das informações previstas no art. 2o, as seguintes: I - quantidade mínima de consumidores para a efetivação do contrato; II - prazo para utilização da oferta pelo consumidor; e III - identificação do fornecedor responsável pelo sítio eletrônico e do fornecedor do produto ou serviço ofertado, nos termos dos incisos I e II do art. 2o. Art. 4o Para garantir o atendimento facilitado ao consumidor no comércio eletrônico, o fornecedor deverá: I - apresentar sumário do contrato antes da contratação, com as informações necessárias ao pleno exercício do direito de escolha do consumidor, enfatizadas as cláusulas que limitem direitos; II - fornecer ferramentas eficazes ao consumidor para identificação e correção imediata de erros ocorridos nas etapas anteriores à finalização da contratação;


III - confirmar imediatamente o recebimento da aceitação da oferta; IV - disponibilizar o contrato ao consumidor em meio que permita sua conservação e reprodução, imediatamente após a contratação; V - manter serviço adequado e eficaz de atendimento em meio eletrônico, que possibilite ao consumidor a resolução de demandas referentes a informação, dúvida, reclamação, suspensão ou cancelamento do contrato; VI - confirmar imediatamente o recebimento das demandas do consumidor referidas no inciso, pelo mesmo meio empregado pelo consumidor; e VII - utilizar mecanismos de segurança eficazes para pagamento e para tratamento de dados do consumidor. Parágrafo único. A manifestação do fornecedor às demandas previstas no inciso V do caput será encaminhada em até cinco dias ao consumidor. Art. 5o O fornecedor deve informar, de forma clara e ostensiva, os meios adequados e eficazes para o exercício do direito de arrependimento pelo consumidor. § 1o O consumidor poderá exercer seu direito de arrependimento pela mesma ferramenta utilizada para a contratação, sem prejuízo de outros meios disponibilizados. § 2o O exercício do direito de arrependimento implica a rescisão dos contratos acessórios, sem qualquer ônus para o consumidor. § 3o O exercício do direito de arrependimento será comunicado imediatamente pelo fornecedor à instituição financeira ou à administradora do cartão de crédito ou similar, para que: I - a transação não seja lançada na fatura do consumidor; ou II - seja efetivado o estorno do valor, caso o lançamento na fatura já tenha sido realizado. § 4o O fornecedor deve enviar ao consumidor confirmação imediata do recebimento da manifestação de arrependimento. Art. 6o As contratações no comércio eletrônico deverão observar o cumprimento das condições da oferta, com a entrega dos produtos e serviços contratados, observados prazos, quantidade, qualidade e adequação. Art. 7o A inobservância das condutas descritas neste Decreto ensejará aplicação das sanções previstas no art. 56 da Lei no 8.078, de 1990. Art. 8o O Decreto no 5.903, de 20 de setembro de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 10. ........................................................................ Parágrafo único. O disposto nos arts. 2o, 3o e 9o deste Decreto aplica-se às contratações no comércio eletrônico.”(NR) Art. 9o Este Decreto entra em vigor sessenta dias após a data de sua publicação.

Brasília, 15 de março de 2013; 192º da Independência e 125º da República


PRINCIPAIS PONTOS DA LEI N0 8.078, CONTRATAÇÃO NO COMÉRCIO ELETRÔNICO:

• • • • • • • • • •

Identificação completa do fornecedor Endereço físico e eletrônico Informações claras e precisas Sumário e contrato Confirmação da realização da compra Atendimento eletrônico Segurança das informações Direito de arrependimento: informar e permitir Estornos Compras Coletivas

Por fim, é importante você ler e ficar atento ao novo “Marco Civil da Internet”, a Lei nº 12.965, publicada em 23 de abril de 2014, que promove algumas mudanças importantes, estabelece princípios, direitos e deveres relacionados à utilização da internet no Brasil. Para mais informações acesse, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2014/lei/l12965.htm. UPDATE: No decreto nº 8.771, de 11 de maio de 2016, a então presidente Dilma Rousseff regulamentou por decreto o Marco Civil da Internet e assinou as seguintes atualizações: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20152018/2016/Decreto/D8771.htm


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PLATAFORMAS E TECNOLOGIAS PARA O SEU NEGÓCIO DIGITAL

Invista tempo pesquisando qual a melhor opção para sua loja virtual, conforme seu planejamento e investimento, pois é através dela você terá acesso às informações relacionadas à sua operação de um modo geral, por exemplo, logística, dados de visitas, vendas realizadas, conteúdos consumidos, links acessados, entre muitos outros pontos diretamente ligados às informações administrativas.

Front-end: é a parte visual da plataforma onde o cliente navega, pesquisa e realiza a compra. Back-end: é a parte de trás do site, aquela que o cliente não vê, mas que é tão ou mais importante, pois é o que faz a engrenagem funcionar e é onde se gerencia o e-commerce.

Em termos tecnológicos, precisamos nos atentar a dois pontos principais de um negócio digital: o “frontend” e o “back-end”.

OPÇÕES DE PLATAFORMAS: • Open source: códigos abertos e gratuitos. Geralmente os códigos mais famosos são rapidamente atualizados por uma comunidade mundial. • Híbridas: somando o código aberto mais uma customização para sua empresa.

• Proprietárias: plataformas criadas exclusivamente para sua empresa • Aluguel de loja virtual e marketplaces: serviços que oferecem a plataforma com diversas funcionalidades prontas a um custo mensal relativamente baixo.

FUNCIONALIDADES INTERESSANTES QUE A PLATAFORMA DEVE TER: • Marketing: criação de cupons e vale-descontos, opção de frete grátis, segmentação de clientes e categorias de produtos, banners, e-mail marketing, newsletter, comparação de produtos, captura de e-mails (para leads). • Relatórios: integração com Google Analytics, vendas totais, cupons e vale- descontos, curva ABC para vendas e quantidades de clientes, produtos (ou serviços), categorias, estoque, visualizações de itens e categorias. • Otimização: SiteMap, customização de URL, SEO.

• Gerenciamento: usuários com nível de hierarquia, customização do design com templates ou programação, possibilidades para testes A/B. • Gestão de produtos: cadastro de produtos e categorias, múltiplas fotos, zoom das imagens, avaliação, ranking de produtos mais vendidos, integração com as redes sociais, inserção de vídeos demonstrativos, filtro de produtos, produtos recentes visualizados, estoque, entre outros. • Clientes: status do pedido e histórico, últimos produtos comprados, lista de e-mails.

Existem muitas outras funcionalidades, por isso, é importante reunir o máximo possível de informações sobre as opções tecnológicas disponíveis no mercado. Se tiver uma operação pequena inicialmente, vale a dica de começar por uma plataforma alugada. Geralmente, ela tem um custo baixo mensal e oferece vários dos recursos que mencionamos acima. *Cheque se sua operação está funcionando 100% do início da compra à entrega do produto. Faça uma “varredura” antes do “go live”. Já existem empresas que validam lojas virtuais, como a ValidComm e One Day Testing.


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A IMPORTÂNCIA DO DESIGN

Para qualquer tipo de produto, serviço ou conteúdo, o design é um item fundamental de atração do cliente na construção da sua loja virtual e deve atender às expectativas do usuário. Pense no design como uma vitrine do seu negócio. • Crie imagens e menus fáceis para o usuário

• Ofereça um ambiente organizado para o usuário

• Fuja de designs pesados e confusos

• Nos textos, utilize fontes legíveis e com tamanhos razoáveis

• Crie um visual atrativo e leve • Pense no layout otimizado para os buscadores • Crie um layout que facilite a busca, com um ambiente autoexplicativo • Facilite também a busca pelos menus das categorias de produtos do seu site • Tenha boas fotos para ilustrar seus produtos • Use cores adequadas à sua empresa e ao segmento que você trabalha

• Tenha certeza que seu layout esta preparado para se adaptar a dispositivos móveis (smartphones e tablets) • Quando necessário procure usar vídeos com boa qualidade de áudio e boa resolução.


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FORMAS DE PAGAMENTO

Ofereça ao cliente diferentes opções de pagamento, como cartão de crédito, boleto bancário (somente boletos com registro a partir de 2017), débito em conta, pagamento pós-pago, entre outras. Entenda melhor sobre as principais modalidades de pagamento: INTERMEDIADORES: São ferramentas que fazem o intermédio da transação de pagamento. Você pode contratar empresas como PagSeguro, Moip, Paypal, por exemplo, entre outras, que farão a integração da sua conta com a sua loja. A pesquisa antifraude é realizada pela contratada e as taxas são um pouco maiores. Porém, pela facilidade de ter tudo centralizado, é uma opção interessante para quem está começando e aprendendo. Além disso, o intermediador dá a garantia de pagamento à loja, caso o cliente não o faça. GATEWAY: é uma ferramenta de comunicação direta com os bancos. A plataforma de e-commerce que você contratar já pode oferecer essa opção. Mas você também pode instalar. As transações acontecem dentro do seu site, diferentemente dos intermediadores, onde o usuário precisa sair do ambiente do site para efetuar o pagamento. Se optar pelos gateways, você deve negociar a taxa e contratar serviços adicionais como um sistema de antifraude, por exemplo: ClearSale, Site Blindado, FControl, entre outros, além de algum selo certificador de que sua loja é um ambiente seguro, como Certisign, RapidSSL, TrustSign. São opções mais aconselháveis para lojas com faturamentos maiores devido à gestão e aos custos envolvidos, que devem ser diluídos nas vendas. *Cheque se sua operação está funcionando 100% do início da compra à entrega do produto. Faça uma“varredura” antes do “go live”. Já existem empresas que validam lojas virtuais, como a ValidComm e One Day Testing. **Sobre boletos bancários com registro, acesse: http://migre.me/vPF6z (fonte: e-commerce Brasil).


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ATENÇÃO REDOBRADA COM A LOGÍSTICA

“Como meu produto será entregue ao cliente?” Pense nessa pergunta e na resposta que você precisa dar a ela. Para ajudá-lo a refletir:

1. Pesquise e negocie as diversas opções de contratos existentes. • Para quem está começando, uma ótima opção é o contrato com os Correios, que ainda possui uma modalidade especial para e-commerce, chamada E-sedexAinda não se sabe, porém, se essa modalidade será descontinuada pelos Correios. A Associação das Agências Franqueadas dos Correios entrou com recurso para que todos possam continuar com o serviço, haja vista que esta decisão ocasionará uma queda significativa nas transações on-line. A Associação das Agências Franqueadas dos Correios entrou com recurso para que todos possam continuar com o serviço, haja vista que esta decisão ocasionará uma queda significativa nas transações on-line. (ATENÇÃO: os contratos são bem diferentes com agências próprias e franquias dos Correios). • Uma opção é contratar uma empresa de logística especializada. Nesse caso, onde você terá de negociar as taxas para inserir a tabela de frete em seu e-commerce. • Ainda existe a opção de fazer as próprias entregas, caso você tenha uma frota própria e atenda apenas sua cidade e regiões próximas. 2. Desenvolva um bom estudo de volume de vendas versus a região que você pretende atuar. Isso ajudará na escolha da melhor opção de logística. 3. Por fim, crie uma boa política para logística reversa, caso um cliente queira devolver o produto ou precise devolver por algum motivo, o que não é incomum no comércio eletrônico.

Todos os pontos acima devem também ser observados quando vendemos um serviço ou um conteúdo via internet.


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EQUIPE TREINADA VENDE MAIS

Na loja virtual, toda operação e interação com o cliente é basicamente online, mas para que tudo ocorra bem é importante que você oriente corretamente sua equipe sobre os processos de vendas dos produtos ou serviços ao cliente em meio digital. Portanto, prepare a sua equipe para: 1. Atendimento ao cliente: a excelência no atendimento deve ser uma política cultural e um item de diferenciação também no e-commerce. Atendimento fideliza, seja no ponto de venda, seja na loja virtual. 2. Recebimento de pedido: é importante que o cliente acompanhe o status do seu pedido, através de um e-mail automático ou notificação por “push” via mobile, confirmando que a loja recebeu o pedido. 3. Confirmar o pagamento: da mesma forma, envie uma comunicação ao cliente, informando que o pagamento foi aceito. 4. Preparar os produtos para envio: observe seu estoque e não divulgue produtos indisponíveis. 5. Fazer expedição do pedido e contatar a empresa que irá efetuar a logística: o cliente quer e deve receber o produto no prazo determinado e sem defeitos. Se sua empresa não está preparada para cumprir um curto prazo de entrega, aumente o número de dias. Melhor surpreender seu cliente com uma entrega antecipada do que decepcioná-lo. 6. Realizaropós-vendas SEMPRE: pós-venda é uma ferramenta de acompanhamento e fidelização. O cliente se sentirá valorizado e você poderá analisar e melhorar os resultados do seu negócio.

CONQUISTE SEU CLIENTE! • Crie estratégias para retenção de clientes e não apenas para captação de novos clientes. • Disponibilize diferentes canais de contato, como redes sociais, chat, e-mail, telefone etc. • Um telefone para o qual o cliente possa ligar para tirar uma dúvida aumenta a segurança e a satisfação e ajuda muito na etapa final do funil de vendas, a conversão. • Crie uma área com perguntas e respostas mais frequentes, podendo ser em texto ou vídeo, para que o cliente encontre orientações às suas dúvidas.


O FUNIL DE VENDAS (MODELO BÁSICO) As vendas na internet, assim como nos negócios físicos tradicionais, passam pela gestão do funil de vendas. Na internet, essa é uma das principais atividades do marketing digital e deve fazer parte da rotina do e-commerce. Portanto, o processo comercial deve ser o foco de melhorias e gerenciamento da sua empresa. De forma resumida e simplificada, podemos dizer que o funil começa com atração de pessoas, através de estratégias com ações orgânicas e/ou pagas, em que o objetivo é atrair o maior número de interessados em seu negócio e gerar visitas. Em seguida, passamos pela tarefa de conversão de “leads” onde temos os clientes potenciais.

Essa é uma forma simplificada do processo, mas o ideal é você se aprofundar sobre os temas ligados ao marketing digital, e detalhes internos do funil dentro de seu e-commerce para melhor gestão. No Brasil, a média de conversão de vendas varia entre 0,5% a 1,5%, ou seja, a cada 100 pessoas que chegam até o seu site, de 0,5 a 1,5 realizará a compra. Fonte: guia da ABRADI em parceria com Sebrae SP - pag 25.

ATRAIR VISITANTES

LEADS

CLIENTES

CONVENCER RELACIONAR


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MARKETING DIGITAL

BUSCADORES, REDES SOCIAIS, E-MAIL MARKETING Com todos os recursos disponíveis hoje em dia e um pouco de dedicação, você irá conseguir abrir sua tão sonhada loja virtual. Porém, muitas pessoas erram achando que a partir do momento em que a loja é colocada no ar, os clientes simplesmente chegarão até ela sem divulgação, e como num passe de mágicas ela vai começar a vender. Isso não acontece e você vai precisar investir tempo e dinheiro para que os clientes potenciais saibam que sua loja existe e VENDER. Basicamente, todos os clientes virtuais chegam até uma loja por meio de conteúdos que despertam o seu interesse ou por meio de publicidade paga - links patrocinados, campanhas em redes sociais e rede display.

1. LINKS PATROCINADOS Link patrocinado é a publicidade feita no buscador em forma de anúncios publicitários, que são construídos com base na contratação de“palavras-chave”ligadas ao seu negócio e público-alvo, para que seu site apareça nos primeiros resultados de busca. Normalmente são pagos por cliques (CPC - custo por clique) ou por cada 1.000 visualizações (CPM - custo por mil) do seu anúncio. O serviço mais importante é do Google Adwords, onde você pode criar uma conta gratuitamente para acessar o seu painel e gerenciar suas campanhas.

2. PUBLICIDADE PAGA EM REDES SOCIAIS: Você pode criar campanhas baseadas no perfil de seu público-alvo, como sexo, idade, comportamento ou, ainda, por região, cidade, faixa etária, entre outras diversas combinações. Atualmente, a maior rede social que oferece uma ótima opção é o Facebook, com a ferramenta “FacebookAds”. No Brasil, essa rede possui de usuários ativos e é uma ferramenta completa de segmentação. Basicamente o pagamento é feito também por CPC e CPM. Vale o estudo desta plataforma ou contratação de especialistas que criam campanhas. Você pode aprender o básico gratuitamente no link http://www.empreendacomofacebook.com.br/sistema/game/loginfacebookinfo, um jogo online desenvolvido em parceria com o Sebrae. Outras redes que oferecem criação de campanhas são o Twitter, Instagram e LinkedIn


3. RESULTADOS VIA BUSCA ORGÂNICA: GERAÇÃO DE CONTEÚDO + SEO Ao contrário do link patrocinado, esse resultado se dá quando um cliente busca algo na internet, no Google, no YouTube, Facebook etc., e o resultado que aparece é de alguma informação estratégica da sua empresa, criada e planejada por você. Para isso há técnicas de SEO e criação de conteúdos em diversas fontes. Com o SEO (Search Enginee Optimization), seu site será “otimizado” para que os buscadores o encontrem naturalmente e levem sua empresa às primeiras páginas de busca. Isso é o que chamamos de busca orgânica. Um profissional especializado irá realizar um serviço com códigos no seu site pensando nas expressões-chave – não apenas com palavras-chave genéricas, mas trabalhando seus textos, artigos e tags com suas palavras-chave. Dicas de criação de conteúdo: • Crie conteúdos interessantes sobre temas relativos ao seu negócio e fale PARA o seu cliente, fale a linguagem dele. • Disponibilize textos, fotos, vídeos, áudios, PDFs, slides, planilhas etc. • Produza conteúdos relevantes para o usuário como forma de pesquisa e suporte técnico • Vídeo-aula, passo a passo, avaliações e comparações de produtos, perguntas e respostas, filmes, entrevistas, datas comemorativas, principais eventos do segmento etc. • Publique estes conteúdos simultaneamente no seu blog, nas redes sociais e no link de notícias no seu site. As dicas acima são muito importantes e necessitam de intensa dedicação para que sua loja virtual tenha uma boa audiência. Se possível contrate algum especialista no assunto. Dicas de gestão de conteúdo: • Publique nas diversas plataformas, como blog, redes sociais, site. • Mantenha o usuário no foco do seu conteúdo. • Crie um design agradável para leitura dos textos. • Crie títulos mais curtos e chamativos. • Gere links que levem para outras páginas do seu site, assim você possibilitará que o usuário passe mais tempo em contato com os conteúdos do seu negócio. Lembre-se: é muito importante definir a estratégia que será adotada para o seu negócio. Estabeleça métricas para que você consiga avaliar o que foi positivo ou negativo. Loja virtual é um aprendizado diário.


4. E-MAIL MARKETING É uma ferramenta de contato com os clientes e deve ser usada de forma estratégica e eficaz. Dicas para otimizar seu e-mail marketing: • Crie sua própria lista de endereços, tanto dos clientes da loja quanto dos leads (como vimos no funil de vendas). • Envie com frequência para seu cadastro informativos online, artigos e ofertas direcionadas ou realize ações de relacionamento em datas especiais. • Segmente sua comunicação: quanto mais segmentada, maior o retorno de cliques e visualizações. É uma das estratégias mais importantes para a conversão em vendas. • Utilize sempre um software para gerenciar o disparo, pois com ele você terá estatísticas como e-mails recebidos, e-mails abertos, e-mails descadastrados, entre outros dados importantes para a gestão da sua estratégia. • Atente-se a inconveniências e use do bom senso para não “lotar” a caixa dos clientes com muitos e-mails seguidos. Avalie qual a melhor estratégia para o seu negócio.


5. REDE DISPLAY A rede display é uma ferramenta que permite a exibição de anúncios, normalmente banners e texto, exibidos em uma rede de sites parceiros como portais e blogs. Você pode optar por grades de segmentações, o que possibilita o anúncio ser visto por uma audiência ainda maior. Para essa estratégia, você precisa contratar a empresa que disponibiliza esse serviço. Algumas delas são: • Google Ads: http://www.google.com.br/ads/displaynetwork • Boo-Box: http://boo-box.com • Criteo: http://www.criteo.com/br

6. REMARKETING (OU RETARGETING) Sabe quando você entra em uma loja virtual e, depois disso, anúncios em formato de banner aparecem na sua tela ou mesmo dentro do Facebook mostrando exatamente os produtos que você pesquisou? Já entrou num e-commerce, pesquisou algo, colocou no carrinho, não comprou, e dias depois recebeu um cupom de desconto via e-mail? Essas e outras são estratégias em que o cliente é reimpactado com o anúncio de um possível produto/serviço que ele gosta. Basicamente, um cookie (arquivo com um código) é armazenado em seu computador, e assim ele passa a mostrar o que você deseja. Você pode ter uma equipe interna que entenda do assunto ou contratar uma consultoria especializada para criar essas campanhas e monitorá-las. É possível fazer isso por meio de anúncios em banners vinculados à rede display (descrita acima). *Cheque se sua operação está funcionando 100% do início da compra à entrega do produto. Faça uma “varredura” antes do “go live”. Já existem empresas que validam lojas virtuais, como a ValidComm e One Day Testing. **Sobre boletos bancários com registro, acesse: http://migre.me/vPF6z (fonte: e-commerce Brasil).


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ESTATÍSTICAS E MONITORAMENTO

Os indicadores ajudam você mensurar a eficácia das estratégias adotadas. Para escolher o indicador, pense no resultado desejado, e possível de ser obtido, com o uso de determinada ferramenta, seja ela gratuita ou paga, e também com as originais de sua plataforma. A principal e mais popular ferramenta gratuita é o Google Analytics. Tenha no mínimo ela instalada em seu e-commerce. Alguns exemplos de indicadores que você deve avaliar em seu negócio: • • • • • • • •

Tempo de permanência no site Taxa de rejeição do site Volume diário de vendas Tíquete médio Relatório de e-mails Relatório de ligações Relatório de vendas por categoria/tipo de produto Taxa de conversão

Existem muitos outros, avalie suas necessidades e capriche no monitoramento.

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SAIBA MAIS:

Os negócios digitais, atualmente, estão presentes na vida de todos, e exigem do empreendedor muita vontade e dedicação. Estude e aprenda pesquisando no Google, em livros, faça cursos, treine sua equipe e sempre que possível contrate profissionais que entendam do assunto. Será uma evolução diária e constante para que sua loja se mantenha 100% online. • Guia de Ecommerce da ABRADI – SEBRAE-SP http://comunicacao.abradi-sp.com.br/guia-de-e-commerce-2017 • Ecommerce Brasil http://www.ecommercebrasil.com.br • Associação Brasileira de Comércio Eletrônico http://www.abcomm.org • Notícias de ecommerce http://www.ecommercenews.com.br • Pesquisa webshopers: https://www.ebit.com.br/webshoppers • 3ª Pesquisa Nacional do Varejo Online - Sebrae http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/ b75677f56f064ccd29949d2a23fa262d/$File/7227.pdf • ecommeceCAMP: ecommercecamp.com.br/metodo363


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