ANO 25 - No 273 - Julho 2016 - R$ 12,00
CONDOMÍNIOS A revista para síndicos, administradoras e condôminos
TECNOLOGIA AO ALCANCE DOS CONDOMÍNIOS
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Recado da Editora
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rogramas e aplicativos já são uma constante no universo condominial. As administradoras abriram caminho, com a implantação de softwares de gestão. Síndicos e condôminos aderiram à moda. O principal propulsor dessa expansão foi o barateamento da tecnologia. Essas ferramentas têm agilizado os trâmites operacionais das administradoras, melhorado a integração destas com os síndicos e facilitado a comunicação com os condôminos. Apesar de ser uma grande facilitadora, a tecnologia sozinha pode deixar a desejar. Afinal, o atendimento e as dicas das administradoras continuam sendo fundamentais para o bom andamento dos condomínios. Boa leitura! Sônia Salgueiro
Índice É bom saber
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Vida de Síndico
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Legislação
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Capa
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Tira-dúvidas
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Manutenção
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Qualificação
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Dia a dia
38
Opinião
39
Gentilezas Urbanas
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Lazer
44
Carta do presidente
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DIRETORIA Presidente: Flavio Amary Vice-presidentes: Alberto Du Plessis Filho, Basilio Jafet, Caio Calfat, Caio Portugal, Carlos Borges, Emilio Kallas, Flávio Prando, Frederico Marcondes Cesar, Guilherme de Lucca, Hamilton de França Leite Júnior, Hubert Gebara, Ricardo Yazbek, Rodrigo Luna, Rolando Mifano. Conselho editorial: Hubert Gebara, Sergio Mauad, Paulo André Jorge Germanos, Ricardo Yazbek e Sergio Ferrador Superintendente: Adelmo Felizati PRODUÇÃO Assessoria de Comunicação do Secovi-SP Marketing do Secovi-SP REPORTAGEM E REDAÇÃO Redação: leitor@revistasecovi.com.br Editora Responsável: Sônia Salgueiro (MTb 15.414) Redação: Catarina Anderáos, Leandro Vieira, Luciana Ferreira, Maria do Carmo Gregório, Rosana Pinto e Shirley Valentin Assistente: Queli Peixoto Fotos: José Carlos T. Jorge Apoio: Alexandre Callé, Carlos Alberto Azevedo, Daniela de O. Rodrigues, Fernanda Silva Santana, Karina Zuanazi Negreli, Marta Cristina Pessoa, Rita de Cássia Guimarães Bracale (Jurídico), Edson Kitamura, Fabrício Pereira, Jane de Oliveira e Laryssa Basílio Kakuiti (Economia) ARTE Departamento de Marketing Secovi-SP MARKETING E COMERCIAL João Paulo Palmieri, Márcio Valeriano, Mônica Andrade e Rodolfo Teixeira PARA ANUNCIAR (11) 5591-1176 | revista@secovi.com.br Tiragem: 20.000 exemplares Impressão: Log & Print Gráfica e Logística
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CONTATOS SECOVI-SP PABX (11) 5591-1300, Disque Síndico (11) 5591-1234, Eventos (11) 5591-1279, PQE (11) 5591-1198/1250, Universidade Secovi (11) 55911221/1172/1284, Câmara de Mediação (11) 5591-1214 SECOVI NO INTERIOR Bauru (14) 3227-2616, Campinas (19) 3252-8505, Grande ABC (11) 4121-5335, Jundiaí e Região (11) 4523-0833, Santos (13) 3321-3823, São José do Rio Preto (17) 3211-4699, Sorocaba (15) 3211-0730, Vale do Paraíba (12) 3942-9975 Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Reprodução de matérias somente após expressa autorização da Redação. Os anúncios publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes. Registro nº 26.378 Foto da capa: iStock
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É bom saber
Universidade Secovi
Agende-se para os cursos que a Universidade Secovi preparou para síndicos, zeladores e profissionais de administradoras de condomínios.
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LIDERANÇA PARA ADMINISTRADORAS DE CONDOMÍNIOS
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DATA: 8, 15, 22 e 29/9, quintas-feiras, das 9 às 12 horas.
OBJETIVO: Propor aos participantes uma série de técnicas que facilitem e aprimorem a gestão de pessoas e de processos, por meio da liderança motivadora, capacitando-os para a comunicação positiva, o feedback e a assertividade, com foco nas soluções e nos resultados. PÚBLICO-ALVO: Gerentes prediais, zeladores, supervisores, síndicos, analistas e demais interessados. DOCENTES: Elisabeth Martins e José Carlos Marques.
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ATENDIMENTO A SÍNDICOS, CONDÔMINOS E MORADORES
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DATA: Dias 13 e 15/9, terça e quinta-feira, das 9 às 12 horas.
PÚBLICO-ALVO: Funcionários de administradoras. OBJETIVO: Sensibilizar os participantes do imprescindível papel do administrador de condomínios e das atitudes adequadas para o exercício da função. Contribuir para o desenvolvimento de habilidades essenciais para o atendimento aos síndicos e condôminos, por meio de modernas técnicas de relacionamento.
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INADIMPLÊNCIA NO CONDOMÍNIO – COBRANÇA JUDICIAL
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DATA: 26 e 28/9, segunda e quarta-feira, das 9 às 12 horas.
OBJETIVO: Capacitar os funcionários a preparar corretamente a documentação que dará suporte às ações judiciais de cobrança, bem como a compreender todos os passos dessas ações. DOCENTE: Leonardo Tavares Siqueira.
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APERFEIÇOAMENTO EM TÉCNICAS DE ZELADORIA
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DATA: 12/9 a 29/9, com aulas de segunda a quarta-feira, das 19 às 22 horas.
OBJETIVO: Capacitar profissionais para atuar na área de zeladoria, propiciando conhecimento de técnicas e métodos atualizados. PÚBLICO-ALVO: Zeladores e demais interessados. DOCENTES: Equipe técnica do Senac.
Local: Universidade Secovi (Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 2.344 – 9º andar – São Paulo, SP) Para mais informações, acesse www.universidadesecovi.com.br ou ligue para (11) 5591-1304 a 1308
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É bom saber
Vem aí o Enacon 2016
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roprietários, diretores, gerentes e demais profissionais de administradoras têm compromisso marcado para os dias 5 e 6 de outubro, quando acontece a edição 2016 do Encontro das Administradoras de Condomínios (Enacon). Entre os temas que serão abordados nos painéis estão “Inovação e tecnologia”, com representantes do Google e Facebook; “O que esperar da gestão condominial nos próximos cinco anos”, com Pepe
Gutierrez (professor da Universidade de Alicante e membro do IREM®) e Antônio Pacheco Couto (Lello); “Liderança em tempos de transformação”, com Dulce Magalhães (mestre em Comunicação Empresarial pela Universidade de Londres); e “Jeitinho brasileiro: vida sem ética dá mais trabalho”, apresentado pelo historiador e filósofo Leandro Karnal. Inscrições pelo telefone (11) 5591-1306 ou e-mail enacon2016@ secovi.com.br.
Participe da Convenção Secovi
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Fotos: Arquivo Secovi-SP/Calão Jorge
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hora de se reinventar. Este é o tema que permeará a Convenção Secovi 2016, que se estende de 27 a 31 de agosto na sede do Sindicato da Habitação (Rua Dr. Bacelar, 1.043 - Vila Mariana - Capital). Um dos destaques do evento será a apresentação de um estudo inédito sobre a viabilidade de empreendimentos destinados a locação residencial a preços acessíveis. Esse modelo de negócios, conhecido no exterior como affordable rentals, prevê uma conjugação de investimentos da iniciativa privada e de incentivos do governo, de forma a oferecer moradia para locação com baixo custo a famílias com menor renda e retorno
no longo prazo para investidores. O evento terá, ainda, painel focado em apresentar o que o mercado imobiliário tem pensado e oferecido em termos de modelos de negócios, produtos e processos inovadores. Somam-se a isso palestras sobre finanças e segurança em condomínios, as
diretrizes globais de planejamento urbano debatidas no Habitat III, os números de mercado mais atualizados do setor (vendas, lançamentos, loteamentos, locação e habitação econômica), sustentabilidade, entre outros. Mais informações e inscrições pelo telefone (11) 5591-1306.
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Vida de Síndico
Experiência acumulada Síndica há cinco anos do Condomínio Indiana Residencial Garden, Fernanda Parnes Teixeira traz na bagagem 12 anos como subsíndica do mesmo local
Por Sônia Salgueiro
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ernanda Parnes Teixeira está no seu terceiro mandato como síndica do Condomínio Indiana Residencial Garden, complexo com duas torres e cem apartamentos localizado na zona oeste da Capital. Depois de tocar uma grande obra de impermeabilização, feita em etapas, ela pensa em reformar os elevadores. Gosta de ser síndica, mas não sabe até quando fica no posto. “É uma distração para mim. Ninguém quer que eu saia, mas não sei até que ponto vou aguentar”, comenta.
Já tinha sido síndica antes de comandar o Indiana? Nunca. Moro no condomínio desde que ele foi entregue, há 29 anos. Fiquei 12 anos como subsíndica e, quando a síndica da época resolveu sair, me candidatei e fui eleita. Então eu já conhecia bem o Indiana. 8
Qual foi sua maior realização como síndica? A síndica anterior ficou muito tempo gerindo o prédio. Ela sempre teve dificuldade para conseguir fazer rateios. Por isso não fez nada de vultoso no prédio. Quando o prédio tinha 15 anos, ainda na gestão dela – eu era sub-
síndica –, foi instituído um fundo para pagar a impermeabilização do complexo, pois tínhamos infiltrações na garagem. Depois que assumi, vimos que o dinheiro em caixa dava para fazer parte da impermeabilização. Como é uma obra muito cara, estamos fazendo em etapas.
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Fotos: Arquivo Secovi-SP/Calão Jorge
Vida de Síndico
Muita gente aproveita a impermeabilização para realizar outras obras. Isso aconteceu no Indiana Garden? Fiz uma grande reforma. Comecei impermeabilizando a área da churrasqueira e o playground e aproveitei para melhorar esses dois espaços. Na verdade, tínhamos dois playgrounds, um com brinquedos de madeira e outro com brinquedos plásticos. Como precisaria tirar todos os brinquedos para impermeabilizar esse espaço, da junção dos dois fiz um playground maior. Essa etapa da obra durou uns sete meses e já está concluída.
Deu sequência à impermeabilização? Sim, só que na base do rateio. Fizemos a impermeabilização da piscina e dos halls de entrada dos dois prédios. Construímos rampas de acesso para deficientes físicos nos dois blocos e na piscina. Na realidade, fizemos dois tipos de impermeabilização. Na piscina, usamos a técnica tradicional. No restante, fizemos a chamada impermeabilização por baixo, para não termos que quebrar tudo. Antes de decidirmos por esse tipo de impermeabilização, visitamos prédios que recorreram à mesma técnica,
para confirmar se estavam satisfeitos. Essas intervenções foram concluídas agora em abril.
A reforma está completa? Agora só precisamos trocar o piso. Como temos muita área, ficará bem caro. Então vou esperar um pouco, para recompor o caixa. A ideia é fazer o piso e a pintura do prédio.
Algum outro projeto em vista? Queremos reformar os elevadores. Temos quatro, dois por bloco. Precisamos automatizá-los e,
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O que era bom ficou ainda melhor! Revista
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Vida de Síndico
no momento, estamos estudando a melhor forma de fazê-lo: se por bloco, se um de cada vez...
O conselho é muito atuante? São quatro conselheiros e quatro suplentes. Também temos dois subsíndicos, um por torre. Conversamos muito por mensagem. Tentamos fazer reuniões semanais, mas não deu certo. Enquanto estávamos em obras, nos reuníamos pelo menos a cada 15 dias. De todo modo, sempre que precisa, sentamos e conversamos.
Você trabalha fora? Não. Eu sou professora, mas parei de trabalhar para cuidar dos meus filhos. Mas tenho muito trabalho como síndica [risos].
Se estivesse na ativa, acha que conseguiria conciliar a profissão com a rotina de síndica? Penso que, a partir do momento em que se compromete, você tem de se doar, de estar de olho. Eu dedico um período do dia para olhar o prédio. Não dá para ser diferente, pois não temos zelador.
Nunca tiveram zelador? Já tivemos, mas a sindica anterior cortou esse posto. De todo modo, temos dois porteiros bem antigos, com 14, 15 anos de casa, que trabalham aqui de manhã e 10
à tarde. Eles recebem um adicional para ter um pouco mais de responsabilidade.
Vocês estão muito próximos da Universidade de São Paulo (USP). Isso é um problema? Estamos numa rua sem saída, cujo muro dá para a USP. Então temos muitas repúblicas no prédio. Graças a Deus dificilmente temos problemas com elas, mas agora temos uma que tem gerado reclamações, por causa da bagunça e do barulho de suas festas. Da primeira vez, na churrasqueira, eles queimaram mesa e cadeira. Liberei da multa, desde que pagassem o conserto, o que foi feito. Da segunda vez, não respeitaram a lei do silêncio e foram multados. Depois disso, acalmaram.
A inadimplência é um problema no Indiana? Não. Depois que veio a lei que limitou a 2% a multa dos boletos atrasados, mudamos nossos critérios. Agora, passou o vencimento, o condômino recebe
uma carta dando dez dias para a quitação. Não pagou, a pendência segue para o advogado e o devedor já tem que arcar com as custas advocatícias.
Algum investimento recente em segurança? Estamos bem atualizados. São 34 câmeras, entre internas e externas, além de cercas elétricas e a chamada “gaiola”, na área de pedestres. Essa área de clausura foi construída na minha gestão. Também aumentei o número de câmeras e troquei os equipamentos (era fita VHS).
O que acha de ser síndica? É uma distração para mim. Me dou bem com todo mundo, curto fazer o bem para todos e estou sempre presente. Isso me faz bem. Claro que também recebo críticas e as ouço. Se elas são para melhorar, melhoro. Se não, deleto. Mas não sei o dia de amanhã. Ninguém quer que eu saia, mas o trabalho é um pouco estressante e não sei até quando vou conseguir ficar. «
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Legislação
Condomínio também é consumidor Seja na aquisição de produtos ou na contratação de serviços, condomínios têm direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor
Por Erica Celestini
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ssim como qualquer pessoa que faz compras em um supermercado, shopping center ou em sites da internet, os condomínios são assistidos por todos os direitos previstos no Código de Defesa do Consumidor (CDC), tanto na aquisição de produtos quanto de serviços, além de suas relações com fornecedores. Embora esse tema gere controvérsias, já que o Código (Lei nº 8.078, de 1990) define como 12
consumidor “toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final” e o condomínio não seja considerado pessoa física nem jurídica, o fato de ser o destinatário final do produto ou serviço é o que lhe garante a proteção prevista em lei. “De maneira muito simplificada, a intenção do legislador é proteger o consumidor, tido como parte mais fraca – hipossuficiente – em todas as relações
de consumo com fornecedores de produtos ou de serviços. E o condomínio é o destinatário final, porque não utiliza do produto ou serviço como insumo em cadeia de produção ou atividade visando a obtenção de lucro”, explica Paulo Eduardo Leite Marino, advogado do escritório Machado Meyer Advogados na área de Contencioso. Ele ressalta ainda que o uso do Código de Defesa do Consumidor para fazer valer seus direitos
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Legislação
é assegurado mesmo com o condomínio não sendo citado nominalmente na legislação. “Apesar de não mencionar expressamente os condomínios, o parágrafo 1º do artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor diz que ´equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo´. Dessa forma, o Código rege a relação de consumo entre os condomínios e os fornecedores, da mesma maneira que rege qualquer relação entre outros consumidores e fornecedores. Em relações de consumo com fornecedores, os
condomínios são vistos como a parte hipossuficiente e, portanto, são asseguradas a eles todas as proteções estatuídas pela legislação consumerista, assim como é feito com qualquer consumidor. É válido dizer que o Poder Judiciário é unânime em considerar os condomínios como consumidores quando são destinatários finais de produtos ou serviços”, completa o advogado. No entanto, para a aplicação correta da legislação, é necessário fazer uma distinção entre três “pessoas” envolvidas nesse tema: os condôminos, que são os proprietários e moradores; o condo-
mínio, que é administrado pelo síndico; e o prestador de serviços, que é o terceiro nessa “relação”. Quem faz o alerta é o advogado Alexandre Callé, assessor jurídico do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). “O condomínio pode ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor quando tem uma relação jurídica com o prestador de serviço. A administradora, por exemplo, é um prestador de serviço. Então, ela responde ao condomínio pelo CDC. Ou ainda se o condomínio contrata um jardineiro, por exemplo, e não fica satisfeito com o serviço, também pode ser
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assistido pelo Código. Já entre o condomínio e os condôminos, não existe relação de consumo. Se o condômino receber uma multa e não concordar com ela, não pode entrar com uma ação por cobrança abusiva, que está prevista no Código. Nesse caso, se aplica o Código Civil”, detalha. Callé explica ainda que, em todos os casos envolvendo problemas com prestadores de serviços, é o condomínio quem entra com a ação judicial. “Já o síndico age como um mandatário do condomínio”, esclarece.
Inadimplência Mas a lei também vale para o “outro lado” dessa relação. Em caso de inadimplência do condomínio, seja com serviços oferecidos por concessionárias – como contas de água, luz e gás – ou contratados junto a terceiros, a posição do Código de Defesa do Consumidor é a mesma em relação ao consumidor pessoa física ou jurídica. “Nesse caso, o ente jurídico condomínio responderá perante o prestador de serviço. Ou seja, o síndico não responderá perante a prestadora de serviços, nem isoladamente, nem conjuntamente com o condomínio. O síndico, no entanto, poderá vir a ser pessoalmente responsabilizado pelo próprio condomínio pelos prejuízos que eventualmente tenha causado por sua má gestão”, explica Marino. 14
Ainda como destinatário final, o condomínio tem direito à troca ou ao cancelamento da compra, por defeito ou qualquer outro problema apresentado por mercadorias, como produtos de limpeza ou insumos, e também pelos serviços prestados. Mas, nesse caso, precisa tomar as mesmas precauções do consumidor comum, como exigir e guardar notas fiscais. “A nota fiscal, assim como qualquer outro documento relacionado à negociação e aquisição de produto e de serviço – como e-mails, ordens de serviço, contratos etc.–, deve ser guardada por pelo menos cinco anos além do tempo de vida útil do produto ou do
serviço”, ressalta Marino. Além disso, há situações em que é necessária a formalização de um contrato específico nessas aquisições. “Nas hipóteses de contratação de maior valor ou importância, no caso de produtos ou serviços que não são inerentes ao dia a dia, é sempre aconselhável firmar contrato escrito regulando detalhadamente as especificações técnicas do produto ou do serviço, os valores, a forma de pagamento, os prazos e, de uma forma geral, direitos e deveres de cada uma das partes. Já para as aquisições do cotidiano, não é necessário firmar contrato escrito”, compara o advogado. «
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Condomínios se rendem à tecnologia Programas e aplicativos específicos para o setor se multiplicam no mercado, facilitando a vida de síndicos e profissionais de administradoras
Por Sônia Salgueiro
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informática se tornou artigo de primeira necessidade no País. Dados do site especializado em telecomunicações Teleco mostram que, em 2014, 91,1% das residências brasileiras possuíam aparelhos celulares – em 2006, essa proporção era de 63,6% – e 42,4% tinham microcomputador com acesso à internet (16,9% há dez anos). Tudo indica que, no mundo corporativo, essa participação é bem maior – e não é diferente nas administradoras e nos condomínios, que têm uma variada gama de programas e aplicativos a seu dispor. “A exemplo do que ocorreu na área bancária, há uma tendência
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de aumento de uso da internet na área de condomínios”, afirma Marco Gubeissi, diretor de Administradoras do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Paulo Bom, diretor da administradora Adaplan, endossa: “Não tem como trabalhar sem softwares de gestão, porque, como são muitos prédios em carteira, você fica suscetível a erro”. Ele conta que hoje praticamente todas as administradoras têm seus softwares de gestão interna. Na Adaplan, essa ferramenta é usada desde 2000. Esses programas de gestão fazem todo o operacional de uma administradora, como emissão de boletos e organização das contas a pagar e a receber. Mas, segundo
Bom, a interferência humana é salutar. “Você tem o software para te ajudar, mas as dicas e soluções, assim como o atendimento diferenciado, são humanos.” Gubeissi destaca que, ainda que a internet agilize a rotina das administradoras, outras dores de cabeça persistem. “O volume de trabalho aumentou muito, especialmente nas áreas tributária e fiscal. Então, ao mesmo tempo em que temos economia por causa da automação, temos mais trabalho por causa das maiores obrigações.” Marcelo Okuma, diretor da Athos Informática, relata que os primeiros sites das administradoras surgiram de meados para 17
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o final da década de 1990. “Assim como o setor bancário, as administradoras queriam se automatizar para oferecer melhor serviço ao cliente”, explica. A partir daí, elas começaram a se abrir cada vez mais para o mundo digital. “Se no passado era importante ter sede própria e telefone, agora é interessante ter um site para beneficiar o condômino com serviços de informação online, prestar contas pela internet e oferecer cópia de atas.” A partir de 2007, com o lançamento do iPhone – um marco para a indústria de tecnologia, segundo Okuma –, as administradoras passaram a olhar com mais atenção para os aplicativos. “Começou, então, a haver uma integração do portal com o aplicativo da administradora. Agora, você pode levar o conteúdo do portal no bolso”, diz ele. 18
Conforme o diretor, o barateamento da tecnologia, aliado à maior oferta de serviços, colaborou para a disseminação dessas ferramentas no mundo condominial. O fato de o consumidor estar mais exigente também estimulou a automação dos processos. Gubeissi, do Secovi-SP, ressalta que o preço do armazenamento da informação também está mais baixo. Ele lembra que hoje a capacidade na nuvem é praticamente ilimitada. “Sempre foi preciso pagar e, quanto mais informação você precisava armazenar, mais se pagava. Hoje, o preço caiu muito.”
Tudo à mão A Adaplan utiliza os programas via web há seis anos. “Começamos a disponibilizar para os condôminos documentos como atas,
a Convenção, as convocações e tudo mais que diz respeito à vida comum do condomínio”, conta Bom. Essas informações estão no portal da Adaplan e podem ser consultadas na área “acesse seu condomínio”. Hoje o morador consulta seus débitos e pede a segunda via do boleto. Há, ainda, um chat e um fórum de discussões. “A principal vantagem em relação às mídias sociais é que essas informações são restritas aos condôminos. Só participa quem tem login e senha.” Há oito meses, a empresa aderiu aos aplicativos para smartphones. “Agora, o usuário pode acessar as informações sobre o condomínio de qualquer lugar”, diz o diretor. Vale, no caso, o mesmo princípio da web: o síndico decide o que pode ser acessado pelo conjunto dos condôminos e por públicos específicos (subsíndico e conse-
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Gubeissi: “Há uma tendência de aumento de uso da internet na área de condomínios”
o aplicativo”, afirma. Ela lembra que, no passado, a empresa chegou a ter 18 funcionários só para montar as pastas, e eles foram reaproveitados em outros departamentos da administradora. Agilidade é a principal vantagem do aplicativo, segundo a executiva da Lello. Ela esclarece que o procedimento normal, para quem não usa o software, é esperar o mês fechar para, aí sim, ter as pastas de prestação de contas montadas. “Já com o aplicativo, se você fecha os dados em 31 de março, no dia 5 de abril já tem disponíveis on-line todos os relatórios, notas fiscais, holleriths etc. Na outra sistemática, como a pasta tem que passar por todo o conselho, muitas vezes o último conselheiro só a recebe três ou quatro meses depois do fechamento do mês. A velocidade para responder uma dúvida também é bem mais lenta, porque o questionamento só chega à administradora com a pasta, depois que todo o conselho a viu. Nos primórdios do aplicativo,
Bom: “Você tem o software, mas as dicas e soluções, assim como o atendimento diferenciado, são humanos” 20
Foto: Arquivo Secovi-SP/Calão Jorge
lheiros, por exemplo). A Lello Condomínios lançou, em setembro de 2014, seu aplicativo de prestação de contas digital. A ferramenta também é acessada via login e senha, e síndico e conselheiros podem consultar diversas informações: receitas, despesas com pessoal, serviços terceirizados e de manutenção, além de quitação de água, luz e gás. O aplicativo permite acessar, por meio de links, arquivos de comprovantes de depósitos e de pagamentos efetuados, notas fiscais de fornecedores e contas de concessionárias em geral. Há, ainda, uma área para envio de questionamentos, respondidos pela administradora em até 24 horas. “Praticamente não temos mais pastas de prestação de contas”, informa Angélica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello. “Só cerca de 10% de nossos 2 mil clientes, aqueles que fazem muita questão das pastas, as recebem. A maioria migrou para
a prestação de contas só seguia para o síndico e os conselheiros. Hoje, está disponível para todos os condôminos, que recebem um e-mail, no quinto dia útil do mês, com o título “Veja como seu dinheiro foi empregado”. Mas há diferentes status. Os condôminos não têm acesso, por exemplo, à relação de inadimplentes por nome. Também não podem fazer perguntas, alternativa restrita a síndico, subsíndico e conselheiros. A Lello contabiliza um ganho operacional. “No passado, quando um cliente precisava de um documento de sete meses atrás, precisávamos desarquivar. Agora, tudo está disponível por 24 meses.” Findo esse prazo, a documentação fica arquivada eletronicamente por mais 36 meses.
Atendimento Não obstante facilitarem vários trâmites, programas e aplicativos
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Julie: “O valor cobrado do condomínio varia conforme o número de apartamentos”
Em boa forma
têm de ser usados com cautela. “Como o processo operacional é muito automatizado, há o risco de o atendimento ficar meio frio”, comenta Angélica. “Por isso é preciso investir em atendimento, para garantir o que o sistema não garante.” Apesar de todos os avanços, Bom diz que às vezes ficam algumas pendências. “As desenvolvedoras conseguem atender quase todas as nossas demandas, mas fica algo por fazer, porque temos inúmeras necessidades.” Um exemplo? A administradora tem sempre que enviar, com 30 dias de antecedência, uma relação de contas e contratos que vencerão. “Isso é mandado via relatório interno, mas podia ser automático”, informa. Do mesmo modo, facilitaria se a contagem de horas do cartão de ponto fosse automática, até mesmo com o cálculo das horas-extras devidas. Os prazos de adequação a normas técnicas também poderiam ser
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A Fit Anywhere desenvolveu um aplicativo que leva seu próprio nome e funciona como um personal trainer digital. Entre os alvos prioritários da empresa estão os condomínios. “Esse é um segmento muito promissor. O objetivo das construtoras é agilizar o processo de compra do apartamento e, por isso, elas vêm investindo em tecnologia e facilities para garantir um diferencial em relação a seus concorrentes. Além disso, é preciso seduzir o consumidor, que está cada vez mais exigente em relação à estrutura, gestão e profissionais, por parte dos edifícios. Sendo assim, proporcionar aos moradores uma tecnologia que garante mais saúde e bem-estar pode ser muito bem-visto”, analisa Julie Douer, diretora de Marketing da empresa.
Junqueira: “Se um contrato de aluguel se encerra, é possível retirar a placa do veículo da listagem rapidamente”
Foto: Divulgação
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informados automaticamente. Conheça, a seguir, alguns aplicativos e programas desenvolvidos para condomínios e administradoras.
O aplicativo monta uma rotina de treinos sob medida para cada morador, levando em conta seus objetivos e os equipamentos disponíveis no condomínio. Além disso, propicia uma interação maior dos moradores via rede social e permite saber quem está na academia e quais aparelhos de cardio estão em uso. A ferramenta grava o histórico dos treinos, disponibiliza vídeos e fotos, além de descritivos de execução de cada exercício, e dá dicas de bem-estar. Se preferir, o condomínio pode adquirir um pacote mais completo, com professores, graças a um acordo fechado entre a Fit Anywhere e a Neviani Sports. Como normalmente o professor não fica o tempo todo no prédio, o morador pode sozinho tocar sua rotina de treinos com o aplicativo. O Fit Anywhere não é adquirido pelo consumidor final, mas pelo empreendimento. “Nós cobramos um valor do condomínio, variável conforme o número
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Segurança O sistema de controle de acesso PlateView Embedded, desenvolvido pela sueca Axis Communications e pela brasileira Pegasus Tecnologia, se propõe a aprimorar a segurança nas garagens de condomínios comerciais e residenciais. Lançado em abril, o sistema faz a leitura das placas capturadas pelas câmeras, impedindo a entrada de veículos não cadastrados e registrando hora de entrada e saída dos cadastrados. A própria câmera processa e armazena as imagens, dispensando o investimento em servidor. Entre leitura e a liberação do portão, não se passam mais do que 2 segundos, segundo as empresas. Já se a placa não corresponde às previamente listadas, o portão continua fechado. Segundo Andrei Junqueira, gerente de Vendas da Axis, nos edifícios que possuem garagista ou segurança apenas para checagem dos veículos, é possível liberar o profissional para atuar em outras áreas. Junqueira explica que a gestão 22
Gestão O software de gestão de condomínio Acolweb, criado pela empresa de mesmo nome, tem por objetivo simplificar as coisas para o síndico e a administradora. “Pensamos em cada detalhe da rotina do síndico e do administrador para criar soluções tecnológicas e incrementar a plataforma da Acolweb”, diz Aline Costa, sócia e CEO da empresa. A ideia central é propiciar agilidade e transparência na gestão de condomínios. Por isso, são várias funcionalidades: gerencial (cadastro automático de unidades, regis-
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de apartamentos”, conta Julie. A receptividade tem sido boa. Segundo ela, em apenas três meses a empresa amealhou 20 condomínios, com uma média de 30 usuários por prédio.
das placas que podem acessar o condomínio é de fácil uso e em português. “Se um contrato de aluguel se encerra, é possível retirar a placa rapidamente da listagem, impedindo seu acesso mesmo que o dono do veículo conheça o porteiro”, explica Amaro Monteiro, diretor da Pegasus. Falando sobre as vantagens da ferramenta, Junqueira diz que, comparado a outros sistemas de leitura de placas, o produto custa metade do investimento, já que dispensa a aquisição de um computador para processar o software e de local para armazenar as gravações. Ele também é fácil de instalar e de gerir. O pacote todo custa R$ 9,9 mil, sendo que a partir do segundo ano o custo cai para R$ 1,9 mil/câmera/ano, valor que inclui suporte remoto e atualizações de software.
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reuniões, festas, locações de ambientes. A administradora pode customizar o ambiente.
Autoatendimento O sistema de gestão de condomínios Condomínio 21, da Group Software, é voltado a administradoras de condomínios e possui uma estrutura de módulos integrados. Dentre outras coisas, oferece cobrança eletrônica, conciliação automática do extrato bancário e gráficos e estatísticas gerenciais Segundo Flávio Ribeiro, diretor de Desenvolvimento, “ao longo de quase 20 anos, o sistema passou por várias melhorias e upgrades, para se tornar cada vez
mais aderente à realidade e às necessidades dos clientes”. A empresa também conta com o Comunidades21, ambiente de autoatendimento web e mobile que otimiza a comunicação entre administradora e usuários. Ribeiro explica que a plataforma web propicia um ambiente de autoatendimento via internet, um site da empresa com leiaute personalizável e solicitações de serviços entre administradora e clientes. Quanto à plataforma mobile, lançada em outubro, ela facilita o acesso dos usuários a funcionalidades como reservas de espaços e serviços, comunicados e visualização de boletos em aberto, facilitando o pagamento via código de barras. « Foto: iStock
tro de funcionários e de animais, definição de funções e acessos para diferentes usuários etc.); financeiro (contas a pagar e a receber, emissão de boleto bancário, carta de cobrança, balancete mensal compartilhado, emissão de boletos com ou sem registro etc.); utilitários (cadastro e administração de todas as áreas comuns do condomínio, livro de ocorrências, controle de portaria, por exemplo); e relatórios (inadimplência, balancete mensal, fluxo de caixa, extrato de contas, relatório de ocorrências, dentre outros). O software nasceu quando o desenvolvedor de sites Cristiano Scandolara se tornou síndico de seu prédio e sentiu falta de um sistema que o ajudasse a se comunicar com os moradores e facilitasse o controle de pagamentos. Junto com o colega Diogo Lovizon, analista de sistemas e hoje um dos sócios da empresa, ele criou o software para uso próprio. Com o tempo, colegas síndicos foram aderindo. Lovizon conta que cada morador possui login e senha para acessar o sistema e que a administradora pode dar ao síndico acesso de administrador. Com o Acolweb, o morador acessa relatórios em tempo real, com gráficos inclusive; emite a segunda via de boleto; registra ocorrência; reserva áreas comuns; acessa informativos e circulares. Também pode ver suas pendências. Há um calendário do condomínio, com eventos,
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Opinião
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Tira-dúvidas
Área Trabalhista Daniela de O. Rodrigues OAB/SP 278.913
Na rescisão por justa causa, é possível a homologação pelo sindicato ou no Ministério do Trabalho? Quantos dias o condômino tem de prazo para pagar os débitos condominiais após o recebimento da citação judicial? Estas e outras questões são respondidas pelo Departamento Jurídico do Secovi-SP.
1 Na rescisão por justa causa, é possível a homologação pelo sindicato ou no Ministério do Trabalho? Sim, de acordo com a Instrução Normativa da Secretaria de Relações do Trabalho Nº 3/2002, em seu artigo 40, inciso I: o assistente esclarecerá às partes que a homologação de rescisão por justa causa não implica a concordância do trabalhador com os motivos ensejadores da rescisão.
2 Quais os atos praticados pelo empregado que podem motivar a demissão por “justa causa”? Estes atos estão elencados nas alíneas do artigo 482 da CLT. Veja: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i)
abandono de emprego;
j)
ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas
mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l)
prática constante de jogos de azar.
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional.
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Tira-dúvidas
1 Área Cível Marta Cristina Pessoa OAB/SP 108.073
Na falta de condôminos interessados em exercer o cargo de síndico, o condomínio poderá ser representado por um colegiado? É comum surgir nas assembleias a ideia de se eleger um colegiado
para exercer a sindicância, em lugar de um único indivíduo. Algumas comunidades condominiais têm optado pela escolha de dois ou três membros, formando um órgão coletivo que seria incumbido das funções de síndico. Por força do que dispõe o art. 1.347, caput, da Lei n° 10.406/02 (no Código Civil), cumulado com o art. 75, XI, do novo Código de Processo Civil, a representação do condomínio incumbe a um síndico, apenas e tão-somente. Exclui-se, portanto, a hipótese de pluralidade sindical, mesmo nos condomínios constituídos por diversos edifícios, motivo pelo qual deverá ser eleito um síndico com poderes de representação legal de todo o complexo condominial, que constitui um só condomínio.
2 Quantos dias o condômino tem de prazo para pagar os débitos condominiais após o recebimento da citação judicial? De acordo com o previsto no art. 829 e parágrafo 1º do novo Código de Processo Civil, o prazo é de três dias, contado da citação, a saber: Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação. § 1º Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado.
Este espaço é um canal permanente para que síndicos e administradoras esclareçam questões relacionadas ao dia a dia da gestão condominial. Envie suas dúvidas para o e-mail juridico@secovi.com.br 28
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Chapéu
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Manutenção
Cuidados com a bomba de água
É preciso estar atento a ruídos excessivos e vazamentos, para evitar transtornos e gastos extras
Por Rita Karam
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T
omar providências aos primeiros sinais de que alguma coisa não está funcionando bem no sistema de abastecimento de água potável do condomínio, como ruído excessivo e vazamentos, pode evitar muitos transtornos e gastos extras. Por isso é preciso estar em dia com a manutenção do equipamento. De acordo com Sérgio Almeida Teixeira Leite, engenheiro da Semab, empresa que atua no segmento, 70% dos problemas apresentados são elétricos: pane elétrica, sobrecarga, falta de energia e desgaste de componentes, como contator, relês e controladores de nível de água. As falhas no acionamento do controlador de nível (boia elé-
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Manutenção
trica) estão entre os problemas mais frequentes em sistemas de bombeamento, podendo ocorrer transbordamento ou falta d´água, caso a peça não esteja funcionando corretamente, informa o diretor administrativo da Conservadora Paulista de Bombas, Fernando Musa. Outro ponto importante diz respeito ao aterramento da fiação. Em sistemas de bombeamento mais modernos, controlados eletronicamente, se não for feito o aterramento do motor elétrico da moto-bomba, o condomínio perde a garantia do equipamento, esclarece Musa. No painel de comando, é preciso checar periodicamente se não há fios soltos, fiação oxidada, isolamento derretido. Em muitos casos, é possível sentir o cheiro de queimado, diz Leite, que sugere que a tarefa de verificação fique a cargo de um profissional habilitado. “Não recomendamos que abram o painel de controle pelo risco de acidente de trabalho”, afirma. Entre os muitos itens a serem verificados em uma inspeção, Musa destaca os cuidados com a válvula de retenção, que, se não estiver funcionando adequadamente, pode permitir o retorno da água que se encontra no encanamento e, devido à pressão, ocasionar danos a tubulações e ao equipamento. De modo geral, os serviços de manutenção fazem mensalmente uma vistoria em toda a parte 32
elétrica e hidráulica, mas, caso o condomínio não tenha um contrato de manutenção, Leite recomenda que uma empresa especializada faça a verificação pelo menos a cada três meses. “Um simples reaperto em um terminal pode evitar vários problemas”, afirma.
Racionamento O correto dimensionamento da bomba é o primeiro passo para garantir a eficiência no abastecimento. Para tanto, são considerados dados como altura do prédio e consumo de água. Leite orienta que a bomba, que leva a água dos reservatórios inferiores para os superiores, deve ter capacidade pelo menos 30% maior que o consumo médio por hora. “Se não tiver uma folga, quando faltar água da rua e as caixas ficarem vazias, dificilmente se conseguirá atender ao consumo e encher a caixa quando a água voltar”, afirma Leite. Nos períodos de racionamento de água, os problemas aumentam, segundo o engenheiro. O controle automático é muitas vezes desligado, porque faz com que a bomba pare de funcionar, mantendo na caixa água suficiente para cobrir o encanamento. Para aproveitar esse volume, o sistema é ligado manualmente. Ocorre que é comum que fique ligado por mais tempo que o necessário,
permitindo a entrada de ar na bomba; e, trabalhando a seco, o equipamento aquece e queima. “A bomba tem um disco que fica girando, e girando a seco a tendência é esquentar disco, eixo, carcaça, encanamento”, informa Leite. Pelo mesmo motivo, é preciso atenção também nos processos de limpeza da caixa d’água. Depois de esvaziada e limpa, quando ela volta a encher, formam-se bolhas de ar nos canos e na bomba, prejudicando seu funcionamento, informa o engenheiro da Semab. Antes de ligar a bomba, é preciso soltar a união (peça que acopla a bomba no encanamento), para deixar sair o ar. Em muitos casos, a bomba é religada no automático, funciona e parece que está tudo bem, até que ela para de funcionar e de abastecer o prédio. Leite diz que metade dos clientes da Semab tem esses problemas quando faz a limpeza dos reservatórios, e eles ocorrem usualmente no final do dia, quando a demanda por água é maior. Nos prédios em que o sistema é mais simples, há no mínimo duas bombas de abastecimento de água, e os especialistas orientam um revezamento na utilização. Dessa forma, a vida útil mais do que dobra, relata o engenheiro da Semab. “Assim, se reduz o desgaste por excesso de trabalho e cai a chance de problemas pela falta de uso.” Os cuidados com equipamen-
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tos que se encontrem em ambientes de alta umidade devem ser redobrados, uma vez que os rolamentos das bombas serão danificados com maior rapidez, diminuindo a durabilidade de todo o sistema, avisa Musa. A limpeza, ventilação e organização da casa de bombas são extremamente importantes para garantir o bom funcionamento dos equipamentos, e também o fácil acesso das equipes de trabalho, ressalta o diretor da Conservadora Paulista de Bombas, alertando para algumas práticas perigosas, como o estoque de produtos inflamáveis na casa de bombas, pois qualquer faísca gerada pelo motor pode dar início a um incêndio ou danificar o sistema. A vida útil desses equipamentos varia muito, segundo os especialistas. De forma geral, informa Leite, o prazo para uma manutenção corretiva de bombas em suas diferentes aplicações – abastecimento, drenagem de água do subsolo, piscina, poços artesianos, pressurização – oscila de um a dois anos. “No caso das piscinas, em que geralmente se utiliza apenas uma bomba, pelo menos uma vez por ano é necessário trocar rolamento e selo mecânico, peças que se desgastam”, afirma.
Bombas dosadoras Outro equipamento hoje mais comum nos condomínios e que também precisa de atenção são as 34
bombas dosadoras, usadas para cloração de água de poço, dosagem de produtos químicos para estação de tratamento de água de reúso e também de produtos químicos usados no tratamento de piscinas. Neste último caso, o sistema mede a quantidade de cloro e o PH da água e fraciona a dosagem de produtos químicos de acordo com as necessidades. São instalados sensores na tubulação de água que fazem a medição. O funcionário faz a programação e mantém abastecidos os dispensadores de produtos, esclarece o supervisor técnico da Etatron, José Carlos Basile. Ele recomenda que seja feita uma operação de manutenção e limpeza nessas bombas a cada seis meses, um processo simples, que leva cerca de meia hora e assegura maior vida útil para o
equipamento. Para tanto, basta seguir as recomendações do manual que acompanha o produto, informa. Nos processos de cloração de água de poço, o correto aterramento da bomba é muito importante, por tratar-se de um equipamento eletrônico. Também é preciso verificar frequentemente o nível de produto químico a ser dosado. Basile alerta que, se a bomba dosadora trabalhar a seco por muito tempo, quando o funcionário fizer a reposição do produto, ela poderá estar quente e a entrada do produto frio pode trincar o cabeçote e deixar o cloro vazar. Além disso, há o risco de o processo de desgaste do equipamento afetar a dispensa do produto na água. Por isso é importante medir a concentração de cloro de tempos em tempos.
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Manutenção
Filtros Já nos sistemas de filtragem, que ganharam mais espaço nos condomínios com a exploração de poços artesianos – uma das ações dos prédios para driblar a falta de água –, o aumento de consumo sem a devida regulagem, por exemplo, pode comprometer a qualidade da água consumida. “Existe um cálculo de dosagem de produtos químicos de tratamento que precisa ser ajustado”, esclarece o técnico de processos da Beckins, Eric D’Ugo. “Se o consumo médio previamente estabelecido for de
5 mil litros por hora, o tratamento não será eficiente se o consumo subir para 8 mil litros/hora”, ilustra. Água esbranquiçada ou amarelada é sinal de que o sistema não está funcionando de forma eficiente. Quando necessário, a Beckins fornece também as bombas, com a aquisição de terceiros. D’Ugo alerta que a falta de limpeza da caixa de água também interfere no funcionamento das bombas, gerando algum decantado sólido ou pastoso no fundo do reservatório e prejudicando o bom funcionamento do sistema no médio e longo prazo. «
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Qualificação
Porteiro camarada
U
ma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com 1.500 pessoas da terceira idade, de diversos países, apurou que o porteiro é considerado “o melhor amigo do idoso”. Essa informação, aliada à constatação de que a população brasileira está envelhecendo rapidamente – projeções do IBGE indicam que a parcela das pessoas com mais de 60 anos subirá dos atuais 13% para 30% da população, em três décadas –, levou o Grupo Bradesco Seguros 36
Por Sônia Salgueiro
a desenvolver, há seis anos, o programa Porteiro Amigo do Idoso. Inicialmente restrito à Capital, ele já foi ampliado para as cidades de Campinas, Ribeirão Preto, Santo André e Santos. A intenção é capacitar os porteiros para que eles atendam de modo conveniente esse público, auxiliando “os velhinhos” do prédio nas questões do dia a dia. “No desafio da longevidade, vimos algumas oportunidades de trazer para a sociedade e para o segurado algo que agregue valor”, diz
Eugênio Velasques, diretor da Bradesco Seguros, citando as demais ações da seguradora: Caminhada e a Corrida da Longevidade e os Fóruns de Longevidade, que discutem temas como controle alimentar e exercícios físicos. A iniciativa estreou há seis anos em Copacabana, bairro com a maior concentração de idosos de todo o País, e em 2012 desembarcou em São Paulo, no bairro de Higienópolis, região que também tem muitos idosos. A partir de dezembro de 2014, foi esten-
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Programa da Bradesco Seguros que capacita porteiros a atenderem bem o idoso já foi implantado na Capital e nas cidades de Campinas, Ribeirão Preto, Santo André e Santos
dido para outras praças paulistas e também para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Desde 2010, foram capacitados 2 mil porteiros. “Não é um trabalho que possa ser feito em larga escala”, justifica o diretor da Bradesco Seguros. Um parceiro de todas as horas é o Senac-RJ, responsável pela metodologia pedagógica e formação dos capacitadores. Os Senacs locais respondem pela aplicação do curso. “É o parceiro ideal, porque atua nacionalmente”, comenta Velasques. Em São Paulo, a iniciativa é apoiada pela corretora Vila Velha, que disponibiliza salas para a realização das aulas e capta alunos, visto que atua forte no segmento condominial.
Programação
Velasques: “Oportunidade de trazer para a sociedade e para o segurado algo que agregue valor” Foto: Divulgação Bradesco Seguros
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Qualificação
ceira Idade, do Rio de Janeiro, explica que a mudança ocorreu para que o porteiro fique menos tempo afastado do trabalho. “Quanto a tentar conciliar toda a programação em um único dia, isso não surtiria o efeito desejado, porque precisamos de tempo para que a informação seja absorvida.”
a eles um formulário com um es-
Na programação, são mostradas
paço extremamente diminuto para
situações corriqueiras para quem
preenchimento, e tudo tem de ser
vive com pessoas mais velhas e da-
feito em pé, com os tais óculos. “São
das noções básicas de segurança e
cenas que mostram que o idoso é
de primeiros socorros. O ponto alto,
tratado sem cordialidade”, comenta
no segundo dia, é quando os alu-
Hetmanek. Nessa atividade, meta-
nos se colocam no lugar dos idosos,
de da turma vira idoso e a outra me-
para sentirem suas sensações e limi-
tade, cuidador.
O curso possui 12 horas, distri-
tações. Os porteiros ganham óculos
No último dia, novamente as ati-
buídas em três dias de aula. No
riscados e são colocados pesos em
vidades são práticas. Entre outras
começo, eram quatro encontros de
suas pernas e pedras em seus sa-
coisas, são desenvolvidos proto-
3 horas cada. Wallace Hetmanek,
patos, para que tenham dificuldade
colos, atividades de segurança e o
instrutor do programa e também
para ver e andar, como uma pessoa
cadastro do idoso (com nome do
professor da Universidade da Ter-
de idade avançada. Também é dado
médico, enfermidade e a rotina do idoso). Ao final do curso, há até formatura. Wlademir Corrêa Cola-
Alguns cursos já agendados na cidade de São Paulo
ço, do Edifício Helbor Cacique, que participou da experiência no ano passado, conta que levou a esposa e o síndico na cerimônia. “O curso foi maravilhoso. Aprendi
20 a 22/9 4 a 6/10 22 a 24/11 17 a 19/1
a lidar com uma pessoa idosa e agora sei como agir em uma situação de emergência”, diz Colaço. “Antes eu esperava o idoso pedir ajuda. Agora, eu o abordo”, informa, con-
Inscrições: www.vilavelha. com.br/longevidade
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cluindo que está mais paciente com condôminos da terceira idade. « 37
Dia a dia
Dicas e indicadores que facilitam a administração do seu condomínio
* Tabela de contribuição de empregados e valores das cotas de salário-família definidos pela Portaria Interministerial nº 1/2016, de 8/1/2016, publicada no DOU de 11/1/2016, vigentes a partir de 1º/1/2016, para o exercício 2016.
Data
Mês
12 Ano meses
ICON
Pessoal/Encargo Var% 12 ICON Mês Ano meses
Tarifas Var% Mês
12 Ano meses
0,44
ICON
Índice Base Dez/01 = 100,000 Manut. de equipamentos Var% 12 ICON Mês Ano meses
Conservação e limpeza Var% 12 ICON Mês Ano meses
Diversos Var% Mês
12 Ano meses
ICON
MAI/15
265,581
0,17
3,22
8,66
282,377
0,00
0,85
8,67
231,458
12,23 14,75
264,138
0,41
3,64
4,10
241,380
0,51
3,56
4,48
229,118
0,41
3,64
4,10
JUN/15
270,629
1,90
5,18 10,89
282,377
0,00
0,85
8,67
255,262 10,28 23,77 26,55
265,908
0,67
4,33
5,58
243,186
0,75
4,34
5,74
230,653
0,67
4,33
5,58
JUL/15
271,215
0,22
5,41 10,90
282,377
0,00
0,85
8,67
256,198
0,37 24,22 24,46
267,743
0,69
5,05
6,96
245,076
0,78
5,15
6,95
232,245
0,69
5,05
6,96
AGO/15
271,366
0,06
5,47
11,01
282,377
0,00
0,85
8,67
256,198 0,00 24,22 24,46
268,492
0,28
5,35
7,55
245,596
0,21
5,37
7,26
232,895
0,28
5,35
7,55
SET/15
271,895
0,19
5,68
11,18
282,377
0,00
0,85
8,67
256,198 0,00 24,22 24,46
271,043
0,95
6,35
8,36
247,640
0,83
6,25
7,99
235,108
0,95
6,35
8,36
OUT/15
288,696
6,18
12,21 12,60
309,637
9,65
10,59 10,59
256,198 0,00 24,22 24,46
276,166
1,89
8,36
10,10
250,073
0,98
7,29
8,69
239,551
1,89
8,36 10,10
NOV/15
288,914
0,08 12,29 12,47
308,521 -0,36 10,19 10,19
256,198 0,00 24,22 24,46
280,363
1,52
10,01 10,69
253,348
1,31
8,70
9,27
243,192
1,52
10,01 10,69
DEZ/15
289,232
0,11
12,42 12,42
308,521
0,00
10,19 10,19
256,198 0,00 24,22 24,22
281,737
0,49 10,54 10,54
255,090
0,69
9,44
9,44
244,384
0,49 10,54 10,54
JAN/16
290,727
0,52
0,52 11,08
309,916
0,45
0,45
9,75
256,198 0,00
0,00 16,62
284,949
1,14
1,14
10,96
258,037
1,16
1,16
9,79
247,170
1,14
1,14 10,96
FEV/16
291,517
0,27
0,79 10,43
309,916
0,00
0,45
9,75
256,198 0,00
0,00
11,18
288,625
1,29
2,44
12,09
261,515
1,35
2,52
11,05
250,359
1,29
2,44 12,09
MAR/16
291,854
0,12
0,91 10,34
309,916
0,00
0,45
9,75
256,198 0,00
0,00
11,18
290,097
0,51
2,97
11,57
263,289
0,68
3,21
10,82
251,635
0,51
2,97 11,57
ABR/16
292,076
0,08
0,98 10,16
309,916
0,00
0,45
9,75
256,198 0,00
0,00
11,18
291,054
0,33
3,31
10,64
264,503
0,46
3,69 10,14
252,466
0,33
3,31 10,64
MAI/16
295,514
1,18
2,17
11,27
309,916
0,00
0,45
9,75
271,288
5,89
5,89
17,21
293,441
0,82
4,15
11,09
266,209
0,64
4,36 10,29
254,536
0,82
4,15 11,09
Folha de pagamento
Índices de preço
Maio/2016
Variação - em%
FGTS – JULHO/2016 (Data de recolhimento até 5/8/2016) Indicador
Mês
Ano
12 meses
IGP-DI
1,13
4,32
11,26
PIS – JULHO/2016 (Data de recolhimento até 25/8/2016)
IGP-M
0,82
4,15
11,09
1% sobre a folha de salários
IPC
0,57
4,33
9,98
INPC
0,98
4,60
9,82
IPCA
0,78
4,05
9,32
INCC-DI
0,08
2,22
6,36
8% sobre o total da remuneração paga ao empregado
INSS – JULHO/2016 (Data de recolhimento até 19/8/2016)
*TABELA DE SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) – A PARTIR DE 1º/1/2016 Até 1.556,94 = 8,00 %
IR na fonte
De 1.556,95 a 2.594,92 = 9,00% De 2.594,93 a 5.189,82 = 11,00% Acima de 5.189,82 = R$ 570,88
Base de cálculo - em R$
Alíquota em %
Parcela a deduzir IR - em R$
Até 1.903,98
---
---
De 1.903,99 a 2.826,65
7,5
142,80
*SALÁRIO-FAMÍLIA – A PARTIR DE 1º/1/2016
De 2.826,66 a 3.751,05
15
354,80
Remuneração mensal até R$ 806,80 = R$ 41,37
De 3.751,06 a 4.664,68
22,5
636,13
Remuneração mensal de R$ 806,81 até R$ 1.212,64 = R$ 29,16
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
38
Fonte: FGV, Fipe, IBGE Elaboração: Departamento de Economia Secovi-SP
Total Geral Var%
Mês: Maio/2016
Revista
Secovi-SP
Condomínios
Obs.: Ano-calendário de 2016 Fonte: Receita Federal
Icon Secovi-SP (Índice de Custos Condominiais)
Opinião
Hubert Gebara Vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação)
Considerações sobre a multa no condomínio
A
multa aplicada aos moradores do condomínio pode ser assunto polêmico: são polêmicas as diferentes situações em que ela pode ou deve ser aplicada. Mas a multa pode ser considerada um grande recurso dentro e fora dessas comunidades. Não há como fugir dessa providência extrema ante o comportamento inusitado de alguns. Condomínio é escola de cidadania e todos os que ali vivem precisam mais cedo ou mais tarde se adaptar à vida comunal. O exemplo típico do morador-problema no condomínio é daquele que, acostumado à liberdade praticamente sem limite da moradia em sua antiga residência, encontra dificuldade em se adequar às regras da moradia coletiva. O condomínio tem um Regulamento Interno, mas nem todos os condôminos o seguem e muitos jamais o leram. As situações de transgressão ao Regulamento Interno do prédio são muitas. Vão desde deixar cair objetos dos andares nas áreas comuns do empreendimento ou na varanda de andares mais baixos até comportamento incompatível na convivência com os demais moradores. Isso pode acontecer na piscina, no salão de festa, na garagem, nos elevadores e até no interior das unidades. Em muitos casos, os animais de estimação são o pivô da controvérsia e isso acontece com o endosso dos seus donos.
Revista
Secovi-SP
Condomínios
A garagem é um dos locais mais problemáticos. A utilização das vagas é frequentemente o pomo da discórdia. Alguns moradores compram carros de porte incompatível com o tamanho das vagas e acham que o problema é do condomínio. Outros dirigem em velocidade acima da permitida. Há ainda os que buzinam sem motivo. Alguns relutam em abaixar o vidro do carro para a identificação do garagista ou da guarita. Nas unidades autônomas, o som pode atingir decibéis difíceis de suportar pelos vizinhos. É a multa que resolve tudo isso em caso de reincidência e depois de tudo ser tentado sem sucesso nas reuniões do condomínio ou com as advertências. A multa é um recurso de punição universal extrema. Ela entra na dívida ativa do infrator e pode virar bola de neve. Para alguns, é a única linguagem cristalina. Estamos falando do universo de multas decorrentes da infração ao Regulamento Interno do condomínio. Não estamos sequer aludindo às multas decorrentes da inadimplência ao pagamento da taxa condominial. Para os que se tornam devedores dessa obrigação básica, não há sequer o que comentar. Estamos apenas falando da displicência e malícia do morador ou condômino, cujo transtorno decorrente de seu comportamento antissocial poderia ser evitado na maior parte dos casos, para o bem de todos. « 39
Gentilezas Urbanas
Colaboraram para o sucesso da Campanha do Agasalho a arrecadação entre os funcionários do Secovi-SP, os 40 postos de coleta instalados em empresas e condomínios, as doações em eventos da Capital e do Interior e a Carreata do Agasalho
Por Rosana Pinto* 40
D
urante o inverno, pessoas e ONGs se organizam para arrecadar cobertores e roupas. Muitos desses donativos são distribuídos para pessoas que vivem nas ruas ou em instituições sociais que abrigam crianças e idosos. “A estação mais fria do ano aquece os corações das pessoas, que se unem para distribuir calor e amor. A doação, seja de roupa, alimento ou tempo, é gentileza que me-
rece ser repetida pelo máximo de pessoas”, opina Roberta Bigucci, coordenadora de Projetos Especiais do Secovi-SP e uma das criadoras do Programa Gentilezas Urbanas. Roberta também é uma das mais empolgadas participantes das ações do Ampliar, que, em sua 14ª edição da Campanha do Agasalho Pé Quente São Paulo, arrecadou 14.457 donativos, entre roupas, calçados e cobertores.
Revista
Secovi-SP
Condomínios
Foto: Arquivo Secovi-SP/Calão Jorge
Ampliar arrecada mais de 14 mil donativos
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Secovi-SP
Condomínios
41
Gentilezas Urbanas
Essas peças foram distribuídas a instituições sociais cadastradas no Ampliar. “Uma série de atividades foram desenvolvidas, centenas de pessoas se mobilizaram e o resultado foi muito positivo. Mais uma vez, ficou provado que vale a pena investir numa ação que beneficia quem mais precisa”, diz Maria Helena Mauad, presidente do Ampliar.
Carreata Diversas iniciativas contribuíram para a arrecadação do Ampliar, como a campanha interna entre os funcionários do SecoviSP, os 40 postos de coleta instalados em empresas e condomínios, as doações em eventos do Sindicato e das suas regionais no Interior e a Carreata do Agasalho, realizada no dia 5 de junho, com mais de 80 voluntários mobilizados, entre colaboradores do Sindicato e do Ampliar, e seus familiares, integrantes do programa de voluntariado Energia do Bem, da AES Eletropaulo, entre outros, que percorreram as ruas dos Jardins e de Cerqueira Cesar, na Capital, e arrecadaram 4.670 peças, 655 mais que em 2015. Este ano, pela primeira vez, a carreata contou com a participação de seis motociclistas do grupo Insanos MC. O ronco potente dos motores das motocicletas deu um novo tom ao trajeto. Nos microfones, a animação ficou por conta de Roberto Ravagnani, da ONG Canto Cidadão, que convidava para 42
participar da iniciativa e agradecia as doações de moradores e funcionários dos condomínios. Roberta Bigucci, fantasiada de palhaça, e voluntários da ONG Big Riso levaram alegria e descontração à carreata, que contou ainda com a participação de Sergio Mauad, ex-presidente do Secovi-SP e conselheiro do Ampliar; Elisabeth Freitas e Mara Bernardes, também conselheiras do Ampliar.
Inspiração Pelo quarto ano consecutivo, a Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC (Acigabc) promoveu, no dia 19 de junho, a Carreata do Agasalho, inspirada na iniciativa do Ampliar. “Os palhaços do Big Riso passaram pelas ruas de São Bernardo levando alegria e transcendendo o sentimento de solidariedade, enquanto coletamos as doações que vão ajudar quem precisa. Isso é mais que gentileza, é solidariedade”, afirmou Roberta.
A ação percorreu 11 ruas, 39 condomínios e diversas casas do Centro de São Bernardo do Campo, arrecadando 4.492 peças. Outros 150 cobertores, sapatos e roupas foram arrecadados nos postos de coleta montados na sede da Acigabc e nas empresas apoiadoras da carreata. “Esse excelente resultado mostra o comprometimento das empresas e dos cidadãos do Grande ABC com campanhas tão importantes como essa. Doar um agasalho em bom estado, que está parado no armário, é uma grande generosidade e representa uma verdadeira gentileza urbana”, acrescenta Marcus Santaguita, presidente da entidade. As doações foram entregues pelo Corpo de Bombeiros ao Lar Escola Pequeno Leão, que atende em regime de acolhimento crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, privadas do convívio familiar. « *Colaboraram Luciana Ferreira e Shirley Valentin.
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Diversão para toda a família No Parque da Mônica, personagens que marcaram a infância de várias gerações comandam atrações e apresentam números musicais para os visitantes
Por Erica Celestini 44
D
iversão para toda a família. Esta frase costuma acompanhar o material de divulgação da maioria das atividades de lazer voltadas às crianças, mas que visam, na verdade, atrair os adultos que as acompanham. No caso do Parque da Mônica, no entanto, ela se encaixa perfeitamente ao perfil da atração. Afinal, seus protago-
nistas são figuras que fazem parte da infância de gerações desde os anos 60, dos avós aos netinhos. O parque de diversão temático com os personagens da Turma da Mônica, assinados pelo cartunista Maurício de Souza há mais de 50 anos, funcionou com sucesso, durante 15 anos, até 2010, no Shopping Eldorado, em Pinheiros, Zona Oeste da capital
Revista
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Condomínios
Fotos: Divulgação Parque da Mônica
Lazer
paulista. Fechado para reformulação, a atração foi reaberta em 2015 em novo endereço: o Shopping Market Place, na Vila Cordeiro, Zona Sul de São Paulo. No novo espaço, que já abrigou outros empreendimentos do setor – como os parques do Gugu e da Xuxa –, tornou-se o maior parque coberto da América Latina, com 12 mil m². As atrações atendem crianças das mais variadas faixas etárias. Um dos destaques é a Roda Gigante da Turma, localizada na Vila da Mônica. O brinquedo oferece uma vista panorâmica de todo o parque. É o lugar ideal para tirar belas fotos, além de planejar quais brinquedos curtir na sequência. As demais atrações trazem características e histórias ligadas a seus “donos”. Na Casa da Mônica, é possível conhecer como a baixinha, gordinha e dentuça da turma vive com sua família. No Quarto do Cebolinha, os visitantes encaram um desafio: desbloquear o cofre onde ele esconde o coelhinho Sansão. Já na Piscina de Bolinhas do Cascão, é possível mergulhar sem se molhar, enquanto na Cozinha da Magali os visitantes têm uma aula sobre a origem do alimento preferido da comilona, a melancia, além de receber dicas sobre alimentação saudável.
Para quem curte aventuras, há uma sequência de brinquedos. O Astronauta comanda uma montanha russa, enquanto o dinossauro Horácio é o tema de Horacic Park, no qual barquinhos percorrem um ambiente pré-histórico que termina com uma queda d´água. Com a mesma temática, o Vale dos Dinossauros é formado por um caminho suspenso com vista privilegiada para o mundo desses animais. O elefante Jotalhão lidera o Carrossel da Mata e o clássico carrinho de bate-bate
ganha uma versão especial, na Trombada do Louco. O caipira Chico Bento marca presença no parque em duas atrações: levando a garotada para uma pescaria e ainda em um “brinquedão” que reúne obstáculos, labirintos, túneis e escorregador. A criançada pode ainda testar suas habilidades na Escalada do Piteco, que envolve pedras e vulcões, remetendo à Pré-História. Com a Turma da Mônica, as profissões também viram brincadeira. Na atração Engenheiros do
Aventura A artista Marina é dona de um atelier onde acontecem atividades de desenho e pintura.
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Condomínios
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Lazer
Parque, as crianças usam tijolos e outros elementos da construção civil, feitos de material macio, para construir prédios, casas e pontes. E, no Posto do Bidu, podem brincar de abastecer seus carrinhos e sair para um “rolê”. A lista de atrações inclui ainda apresentações musicais e encontro com Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão, entre outros personagens da turma. Para os menores de 3 anos, o destaque fica para um parquinho interativo. Todas essas atrações estão inclusas no valor do ingresso. Mas há também brinquedos pagos à parte, como o Castelo de Príncipes e Princesas, no qual os visitantes podem se transformar em personagens de contos de fada. Para a hora em que bate a fome, o parque conta com uma praça de alimentação, além de pontos de venda de comidas e bebidas. Já para os “conectados”, há rede wi-fi gratuita para acesso à internet. O estacionamento é o mesmo do shopping, também pago separadamente. O parque conta ainda com condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Os ingressos podem ser comprados diretamente nas bilheterias do local. Os preços variam de R$69,50 (meia-entrada) a R$440 (pacote para cinco pessoas). Informações sobre horários de funcionamento e as restrições para cada atração podem ser obtidas no site www. parquedamonica.com.br. « 46
Serviço Parque da Mônica Endereço: Shopping SP Market Av. das Nações Unidas 22.540 – São Paulo - SP Passaportes: • • • • • •
Individual: R$ 139,00 Individual meia-entrada: R$ 69,50 Pacote para 2 pessoas: R$ 182,00 Pacote para 3 pessoas: R$ 270,00 Pacote para 4 pessoas: R$ 356,00 Pacote para 5 pessoas: R$ 440,00 Site: www.parquedamonica.com.br
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Chapéu
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Condomínios
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Carta do presidente
Flavio Amary É presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e reitor da Universidade Secovi
Um horizonte mais claro
A
travessamos um longo período de incertezas no ambiente político-econômico brasileiro, com reflexos diretos sobre as atividades imobiliárias. Para dizer o mínimo, empresas foram obrigadas a promover ajustes, os índices de desemprego cresceram e a confiança desapareceu. Aliás, confiança é aspecto primordial para o mercado imobiliário e seus agentes, seja empreendedor, investidor, instituição financeira e consumidor final, para citar apenas os principais envolvidos. Aos poucos, porém, o cenário vem mudando, assume novos contornos e abre espaço para a retomada, ainda que lenta, da economia, o que influencia o comportamento do empresariado e do consumidor, que já conseguem visualizar o horizonte de maneira mais clara. Bem sabemos que reconquistar a confiança é algo que leva tempo e depende da combinação de uma série de fatores. Mas já se percebe uma onda positiva e a disposição dos mais diversos setores em colaborar com iniciativas governamentais que se proponham a tirar o País da estagnação. Ainda que o remédio seja amargo, se a recuperação for garantida, não há por que deixar de tomar as doses necessárias. Ou seja, vale a pena encarar medidas menos populares, que exijam algum sacrifício, desde que o Brasil volte aos trilhos do crescimento e do desenvolvimento. O fato é que, quanto mais demorar a solução para os atuais entraves econômicos, mais difícil 48
será a retomada. Estamos dispostos a contribuir, pois temos ciência da capacidade que o setor possui de impulsionar a economia, com efeitos positivos não só na extensa cadeia da indústria imobiliária como em diversos outros setores, inclusive por meio da indispensável e necessária geração de empregos. Temos observado os plantões de venda de imóveis mais movimentados nos últimos dois meses, o que pode ser um claro sinal de que os níveis de confiança começam a subir. Apesar das dificuldades, acreditamos que a situação irá melhorar de forma gradativa e, por isso, temos insistido que este ainda é o melhor momento para o consumidor interessado em comprar imóveis. Seja para investir, seja para realizar o sonho da casa própria, há espaço para negociar preços e condições favoráveis para atender aos mais diversos bolsos. É claro que esta decisão tem de ser tomada de maneira consciente. O interessado deve avaliar sua capacidade de comprometer a renda por um longo período e também as opções de pagamento, escolhendo aquela que mais se ajuste à sua realidade. Considerados todos os aspectos que envolvem essa importante decisão, não perca mais tempo: faça seu negócio! Desta maneira, além de realizar um sonho ou um investimento, você também estará contribuindo para fazer girar a roda da economia. Pense nisto! «
Revista
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Condomínios
Revista
Secovi-SP
CondomĂnios
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Guia de produtos e serviços Acessórios Travema
52
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Funcional Fitness
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Revista
Secovi-SP
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Antes da Modernização
Depois da Modernização
Antes de la modernización
Después de la modernización
Comunicam-se com outros elevadores, otimizando o tráfego; Se comunican con los otros ascensores y optimizan el tráfico;
Contam os andares;
Cuentan los pisos;
Indicam o sentido da viagem e o pavimento onde se encontra parado; Indican la dirección del viaje y el piso donde se encuentra parado;
Controlam a abertura e fechamento das portas
Controlan apertura y o cerrar de las puertas;
Reduz defeitos e paralisações;
Reducen los defectos y paralizaciones;
Melhoram o tráfego;
Mejora el tráfico;
Oferecem maior segurança;
Ofrece mayor seguridad;
Antes
Valorizam o patrimônio.
Antes
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Depois Después
Revista
Secovi-SP
Condomínios
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Decoração - Carphagi
VAMOS “RETROFITAR” A ÁREA DA PISCINA? O que realmente “salta aos olhos” no caso das trocas de Tecidos de Cadeiras, Espreguiçadeiras e Ombrellones na área da Piscina é a possibilidade de CORES!
E ficam tipo... “NOVO DE NOVO”... Vejam que LINDAS! E POR UM SUPER PREÇO! Inúmeras CORES
A possibilidade de ter as MESMAS CORES nas Espreguiçadeiras , Cadeiras e Ombrellones ! ! !
Antes e Depois Amarelo
Cinza
É outra coisa = Correto? Verde
Azul
Marrom
Na cor bege Grafite
Laranja
Na cor cacau Vinho
Azul Royal
Café/Leite
Preto
Podemos fazer as Almofadas / Futtons na Cor do Ombrellone* Mesmo sendo fora de São Paulo , nos consulte. Outros RETROFITs DECORAÇÃO : Para o PERGOLADO DA CHURRASQUEIRA Cortina Rollon TELA SOLAR
Cortina Teto Tela Solar
Tensionada Tela Solar
Belíssimas e TÉRMICAS
Conforto de até Menos 12 Graus
Conforto de até Menos 10 Graus
“RETROFITAMOS as Cortinas, Persianas, Estofados, enfim, o que se quiser... NOVO de NOVO”
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11 5044.7124 Giba Pazzanese
w w w . c a r ph ag i . com . b r
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Desentupidora - ImpĂŠrio
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Elevadores - Asselev
Elevadores - CBE
Elevadores - Central SP
Elevadores - Delev
Elevadores - Dr Elevadores
Elevadores - Elevadores Korman
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Elevadores - Real SP
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Elevadores - Mitson
Elevadores - Rumo Vertical
Elevadores - RC
Elevadores - Santista SP
Elevadores - Sigma
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Elevadores - SPL
Elevadores - Universal
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Elevadores - Primac
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Elevadores - Tecnew
Elevadores - Vila Rouca
Elevadores - Villarta
Empreendimentos Imobiliários - Bassi
Equipamentos de Limpeza - MJ Comercio
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Equipamentos de Limpeza - Promatec
Iluminação - Fator Nobre
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Filtros e acessórios - Filtrolar
Fitness - Prime Fitness
Fitness - Life Time
Fitness - RG Fitness
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Impermeabilização - Polican
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Mobiliario e Equipamentos - JR Equipamentos
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Fitness - Funcional Fitness
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Iluminação - D-Led
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Impermeabilização - Dan
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Jardinagem - MIP Jardinagem
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Piscinas - Reparo Submerso
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Pintura - Repinte
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Pintura - RKB
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PlayGround - Casinha da Árvore
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Chapéu
A BRTÜV é acreditada pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro – CGCRE e possui vasta atuação no segmento de certificação de sistemas de gestão da qualidade, gestão ambiental, tecnologia da informação, segurança alimentar, responsabilidade social, certificação de produtos, além do sistema de avaliação do desempenho nas áreas de segurança, saúde, meio ambiente e qualidade das empresas que prestam serviços às indústrias químicas.
Em vigor desde 2002, o CRS é exclusivamente emitido pela BRTÜV, organismo de certificação independente brasileiro pertencente ao grupo alemão TÜV NORD, uma organização com mais de 140 anos de atuação nas áreas de certificação, inspeção e treinamentos em todo o mundo.
Uma das maiores preocupações na hora de contratar uma empresa de segurança é exatamente a segurança. Não estamos falando da segurança operacional, representada pela atuação dos vigilantes e demais profissionais, mas da segurança na própria contratação: a idoneidade da empresa e sua reputação nas áreas financeira, trabalhista e tributária. POR QUE É IMPORTANTE? Antes da preocupação com a execução dos serviços, o responsável por contratar uma empresa de segurança precisa se certificar de que ela possui boas práticas de gestão e é cumpridora dos seus deveres legais. Nesse momento de definição, um critério comum é basear-se em indicações de pessoas conhecidas, o que, certamente, ajuda a minimizar os riscos de uma contratação totalmente “às cegas”. Entretanto, para não decidir por meio de informações sem fundamentos sólidos, é necessária a utilização de indicadores precisos e mensuráveis na hora de realizar a avaliação. INDICADORES Entre os indicadores, o mais abrangente e
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confiável conjunto se encontra no regulamento estabelecido pelo SESVESP para a criação do CRS – Certificado de Regularidade em Segurança – que evidencia a conformidade da empresa junto a órgãos governamentais como: • Ministério do Trabalho e Emprego • Polícia Federal • Poderes Públicos Federais, Estaduais e Municipais • FGTS e Previdência Social • Secretaria de Segurança Pública do Estado VANTAGENS Ao exigir o CRS de seu fornecedor de serviços de segurança, você amplia as chances de uma relação tranquila e duradoura com quem cuidará diariamente do seu patrimônio e das pessoas sob sua responsabilidade, questão da maior relevância no cenário social e empresarial. Para mais informações, entre em contato com a BRTÜV ou diretamente com o SESVESP: (11) 3858-7360 ou sesvesp@sesvesp.com.br
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AO CONTRATAR UMA ADMINISTRADORA 76 DE CONDOMÍNIO, CERTIFIQUE-SE DE QUE ELA TEM O SELO PROAD.
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