Revista Secovi-SP - Edição 287

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A N O 2 5 | N o 287 Novemb ro 2 0 17 R$ 12,00

A revista do mercado imobiliário

IMÓVEIS MENORES GANHAM ESPAÇO INCORPORADORAS APOSTAM CADA VEZ MAIS EM UNIDADES DE ATÉ 45 M², SEGMENTO QUE VEM ATENDENDO À DEMANDA DE UM NOVO PERFIL DE PÚBLICO

INVESTIR EM SANEAMENTO É ESSENCIAL PERFIS VARIADOS OXIGENAM A CORRETAGEM SOLUÇÕES INOVADORAS PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO

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OS DESAFIOS E AS CONQUISTAS DE BRUNO ARAÚJO À FRENTE DO MINISTÉRIO DAS CIDADES

CONTÉM GUIA DE SERVIÇOS E PRODUTOS PARA ADMINISTRADORAS DE CONDOMÍNIOS E SÍNDICOS


Eletrodutos Galvanizados e de PVC

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Revista Secovi-SP


Carta do presidente

Flavio Amary Presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e reitor da Universidade Secovi

Respeito à propriedade

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lguns movimentos sociais, alegando defender o direito constitucional à moradia, estão desrespeitando uma cláusula pétrea, que é o direito à propriedade. Denominadas como ocupações, diversas invasões instalam a desordem em nossas cidades. Tomam posse de propriedades de cidadãos e empresas que construíram seu patrimônio e adquiriram os bens imóveis de forma legal, e que se veem de um dia para o outro "assaltados", tendo seus direitos violados. As decisões judiciais têm sido favoráveis ao respeito à propriedade, mas os processos são lentos. Porém, quanto mais lento, mais difícil e socialmente desgastante a execução da reintegração de posse, na maioria das vezes com a necessidade de apoio da Polícia Militar. Recentemente, uma grande invasão em São Bernardo do Campo contou com a participação e a visita de artistas ao grupo, apoiando a desordem e o desrespeito à Constituição. Na verdade, a melhor maneira de apoiar, se realmente desejam, seria dedicando seus shows ou suas aparições públicas à nobre causa da moradia. Gostaria de questioná-los: se a invasão estivesse ocorrendo em um imóvel de sua propriedade ou de sua família, o apoio seria mantido? Para que exista progresso em qualquer sociedade, a ordem precisa estar estabelecida. Ordem no sentido amplo, principalmente com uma Justiça mais ágil. Entendo a necessidade de milhões de pessoas na luta pela moradia. Mas o que dizer a quem que, de Revista Secovi-SP

maneira respeitosa, aguarda nas filas e por sorteios de programas habitacionais? E para aqueles que não se encaixam no regramento e trabalham durante a vida para pagar, de forma parcelada, em 10, 20, 30 anos, seus imóveis? Existe meios legais e possíveis para ampliar a oferta de moradia e diminuir a pressão social. Com certeza, não é apoiando movimentos desordeiros. Pelo contrário, é justamente mantendo a ordem e o respeito à Constituição que teremos mais investimento, nacional e internacional, em todos os setores, o que, naturalmente, incentivará a criação de emprego e renda. É, também, desburocratizando processos de aprovação e licenciamento de empreendimentos imobiliários, principalmente aqueles que visam atender a faixa mais carente da população. Avanços vêm acontecendo nesse sentido, mas os resultados ainda são desanimadores. Espero que o Ministério Público e o Poder Judiciário sejam igualmente duros com aqueles que promovem essas invasões, muitas vezes anunciadas previamente. Além disso, o poder público não pode se omitir ou simplesmente, como fez no caso de São Bernardo do Campo, dizer por meio nota que não pode interferir, por se tratar de propriedade privada. Ou a sociedade e nossos governantes entendem a importância de se manter a ordem e o respeito às leis ou, em breve, iremos retroceder e chegar aos piores indicadores econômicos e sociais do mundo. « 3


Recado da Editora DIRETORIA

Presidente: Flavio Amary Vice-presidentes: Alberto Du Plessis Filho, Basilio Jafet, Caio Calfat, Caio Portugal, Carlos Borges, Emilio Kallas, Flávio Prando, Frederico Marcondes Cesar, Guilherme de Lucca, Hubert Gebara, Ricardo Yazbek, Rodrigo Luna, Rolando Mifano Conselho editorial: Hubert Gebara, Sergio Mauad, Paulo André Jorge Germanos, Ricardo Yazbek e Claudio Bernardes Superintendente: Adelmo Felizati

PRODUÇÃO

Assessoria de Comunicação do Secovi-SP Marketing do Secovi-SP

REPORTAGEM E REDAÇÃO

Redação: leitor@revistasecovi.com.br Editora Responsável: Maria do Carmo Gregório (MTb 23.732) Redação: Catarina Anderáos, Leandro Vieira, Luciana Ferreira, Rosana Pinto e Shirley Valentin Assistente: Queli Peixoto Fotos: José Carlos T. Jorge Apoio: Carlos Alberto Azevedo, Fernanda Silva Santana, Karina Zuanazi Negreli, Marta Cristina Pessoa, Rita de Cássia Guimarães Bracale (Jurídico), Edson Kitamura, Fabrício Pereira, Jane de Oliveira e Laryssa Basílio Kakuiti (Economia)

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ma conjunção de fatores vem contribuindo para o bom desempenho dos imóveis de até 45 m² na cidade de São Paulo. Nossa matéria de capa mostra porque as incorporadoras pretendem

continuar apostando nesse segmento, que atende cada vez mais a demanda de um novo perfil de público. Desses compactos aos multiusos, saiba o que as administradoras de condomínios têm feito para garantir a excelência no atendimento diante de toda a tecnologia embarcada nos diversificados tipos de empreendimentos. E também o que leva profissionais de carreiras diversas a migrarem para a atividade de corretagem imobiliária. Detalhamos, ainda, as parcerias firmadas pelo Secovi-SP na área de segurança urbana e no incentivo à pesquisa. Exclusiva e imperdível a entrevista com o ministro das Cidades Bruno Araújo. Boa leitura.

Maria do Carmo Gregório

Índice

ARTE

Departamento de Marketing Secovi-SP

MARKETING & COMERCIAL

03 Carta do presidente

Janaína Jardim, Juliana Pimenta, Mônica Andrade e Rodolfo Teixeira

06 É bom saber

PARA ANUNCIAR

(11) 5591-1176 | revista@secovi.com.br Tiragem: 20.000 exemplares Impressão: Log & Print Gráfica e Logística

CONTATOS SECOVI-SP

PABX (11) 5591-1300, Disque Síndico (11) 5591-1234, Eventos (11) 5591-1279, PQE (11) 5591-1198/1250, Universidade Secovi (11) 55911221/1172/1284, Câmara de Mediação (11) 5591-1214

09 Opinião

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10 Artigo 12 Capa 22 Intermediação

SECOVI NO INTERIOR

26 Saneamento

Bauru (14) 3227-2616, Campinas (19) 3252-8505, Grande ABC (11) 4121-5335, Jundiaí e Região (11) 4586-3535, Santos (13) 3321-3823, São José do Rio Preto (17) 3235-1138, Sorocaba (15) 3211-0730, Vale do Paraíba (12) 3942-9975 Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Reprodução de matérias somente após expressa autorização da Redação. Os anúncios publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes. Registro nº 26.378 Foto da capa: iStock

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34 Entrevista 38 Inovação 44 Condomínios 50 Especial

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54 Institucional 56 Tira-dúvidas 59 Dia a dia Revista Secovi-SP


Um dia a dia tranquilo em um condomínio requer organização e competência. Tarefa para profissionais comprometidos com o bem-estar de todos. A cada dia que passa a administração de um condomínio envolve tantas tarefas que se iguala a gestão de uma empresa. Manter todos os ambientes compartilhados em boas condições e estar atento às normas e leis que garantem a segurança de todos requer talento, organização, dedicação e muita competência. Por isso, a Atlas Schindler parabeniza todos os síndicos pelo seu dia e por não medirem esforços para garantir o bem-estar e uma rotina tranquila nos condomínios. Parabéns Síndico! 30 de novembro – Dia do Síndico

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Condomínio explicado para síndicos

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o assumir a gestão, o síndico – principalmente aqueles de ‘primeira viagem’ – nem sempre têm domínio das principais questões afeitas à função e ao condomínio propriamente dito. Até mesmo para os mais experientes, o aperfeiçoamento constante é condição indispensável. Para suprir essa necessidade, a Universidade Secovi mantém o curso “O condomínio explicado

Novidade na grade de cursos

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tenta à necessidade de esclarecer aspectos fundamentais sobre os programas obrigatórios do Ministério do Trabalho, a Universidade Secovi lançou o curso “Segurança no trabalho para a área condominial”, com aulas entre os dias 27/11 e 4/12, das 9 às 12 horas. A iniciativa oferece a síndicos,

para os síndicos: estrutura, funcionamento e principais problemas”, um dos mais concorridos de sua grade. “Nosso objetivo é mostrar aos participantes o papel do síndico como representante legal do condomínio, bem como as soluções jurídicas mais sólidas para os problemas que surgem no cotidiano da atividade”, esclarece o instrutor João Paulo Rossi Paschoal, advogado especialista

em Direito Civil pela ESA-OAB (Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil) e mestre em Direito pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Ele apresenta, de maneira didática, as questões jurídicas que afetam o condomínio, a estrutura deste modelo de habitação, incluindo aspectos do Código Civil, e indica soluções para os problemas mais comuns. Além de síndicos, o curso é aberto a subsíndicos, conselheiros e demais interessados no tema. As aulas acontecem dias 5 e 7 de dezembro (terça e quinta-feira), das 19 às 22 horas, na sede da Universidade Secovi. «

subsíndicos, profissionais da área de administração condominial, auxiliares, assistentes, gerentes de condomínios e demais interessados, os subsídios necessários para implantar os programas e acompanhar as atividades, a fim de controlar e minimizar eventuais riscos do trabalho em condomínios. Os participantes também serão orientados sobre como identificar condições inseguras no trabalho, aplicar medidas corretivas e de proteção individual e coletiva, além de integrar a equipe em ações de prevenção. As aulas serão ministradas por

Marcos Moreno, profissional com atuação no mercado de segurança patrimonial, supervisionando atividades ligadas à segurança empresarial e do trabalho, prevenção e combate a incêndio e vistorias técnicas para reconhecimento de riscos. Informe-se e inscreva-se pelos contatos da Universidade Secovi. «

Local: Universidade Secovi (Rua Brigadeiro Luís Antônio, 2.344 - 9º andar – São Paulo/SP) Para mais informações, acesse www.universidadesecovi.com.br ou ligue para (11) 5591-1306

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Revista Secovi-SP

Imagem: iStock

É bom saber


É bom saber

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É bom saber

Pesquisar para aprimorar

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ssociar pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa no Estado de São Paulo e outros ligados ao Sindicato da Habitação para formar competências e gerar conhecimento a ser aplicado em políticas para o setor imobiliário. Este é o objetivo de Acordo de Cooperação para Pesquisas celebrado em outubro pelo Secovi-SP e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). O documento contempla a publicação de uma chamada de propostas para seleção de projetos no âmbito do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica

(PITE), da Fapesp. Pelo acordo, o investimento anual de até R$ 4 milhões ao longo dos próximos 10 anos será dividido entre os parceiros. Os valores destinados pelo Secovi-SP ao financiamento de pesquisas serão obtidos mediante a captação de recursos voluntários de empresas ou entidades, públicas ou privadas, interessadas em apoiar o projeto. Para o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, o acordo com a Fapesp se reveste de grande importância para o aprimoramento de todas as atividades que integram a extensa cadeia da indústria imobiliária. “Com o estímulo à pesquisa, investimos na melho-

ria contínua dos produtos e serviços oferecidos pelos diversos segmentos, e também contribuímos para proporcionar melhor qualidade de vida à sociedade”, diz. Entre os temas de interesse em pesquisa estão políticas públicas, aperfeiçoamento da legislação e do modelo econômico, mercado imobiliário e a sustentabilidade dos produtos e serviços – que envolve uso de água, energia e gás, geração de resíduos sólidos e efluentes, ciclo de vida de materiais e sistemas, emissões de gases de efeito estufa e responsabilidade social das empresas que atuam no setor. Mais informações em www.secovi.com.br. «

Exclusividade georreferenciada

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erramenta de inteligência urbana criada para auxiliar os empreendedores imobiliários no desenvolvimento de projetos, o GeoSecovi acaba de lançar mais um serviço. Agora, associados do Secovi-SP e assinantes do sistema de geoprocessamento poderão ter acesso, de forma sistematizada, aos parâmetros de restrição dos planos de proteção de aeródromos, aos auxílios à navegação aérea e às rotas especiais 8

de aviões e helicópteros de acordo com a Portaria 957/GC3/2015 do Comaer (Comando da Aeronáutica) para a cidade de São Paulo. O sistema é o único capaz de apontar, a partir da análise do endereço do projeto imobiliário, a cota do terreno, a altitude máxima de superfície de proteção e se deve ser submetido ou não à análise do SRPV-SP (Serviço Regional de Proteção ao Voo). Brevemente, será oferecida a localização dos

helipontos da cidade de São Paulo, com os parâmetros relacionados aos planos de proteção. O GeoSecovi disponibiliza, entre outras informações, cálculo automático de outorga onerosa, áreas contaminadas, infraestrutura urbana disponível, legislações de parcelamento, uso e ocupação do solo, bens tombados. E, agora, os parâmetros de restrição do Comaer. Acesse www.geosecovi.com.br e confira. « Revista Secovi-SP


Opinião

Hubert Gebara Vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação)

Natal e Ano Novo: época de festa e perigo

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ual é a época do ano mais perigosa em termos de segurança para os condomínios? Novembro e dezembro são, de longe, os meses em que o termostato do perigo atinge temperatura máxima e a razão não é difícil de entender. As tentativas de delito contra os condomínios – e também fora deles – encontram o que parece ser, para quem está mal-intencionado, o momento ideal. No último mês do ano, aumenta substancialmente a movimentação de fornecedores de incontáveis serviços e produtos destinados ao condomínio, via Correios ou por delivery. O falso uniforme de empresas prestadoras de serviços pode ser um dos disfarces adotados pelos oportunistas. Mas há muitos outros utilizados por quem deseja “aproveitar o momento”. A sugestão é, como sempre, reforçar o estado de alerta. Mas esse difícil aviso pode não ser compreendido pela comunidade do prédio, desde funcionários até condôminos e moradores. Seria mais eficaz se o síndico convocasse uma reunião com a finalidade específica de fazer com que todos atingissem o mesmo grau de mobilização e vigilância. Em qualquer condomínio, a portaria é o centro da atenção. É ali que chegam as encomendas e a correspondência, bem como as solicitações habituais de Natal e Ano Novo. Além de mais perigosa, Revista Secovi-SP

essa época do ano é também a mais festiva, com movimento extra de “entra e sai” pela portaria. Um olho precisa ficar aberto. São muitos os pretextos de quem se aproxima do prédio, alguns sem nenhuma ligação com as festas. Não podemos esquecer também que estamos vivendo uma crise econômica ainda longe de ser debelada. A crise gera desemprego e frustração. Esse componente faz subir a temperatura e é mais um motivo de cautela. Se o condomínio pratica o que chamamos de Vizinhança Solidária – uma conexão entre porteiros de dois ou mais prédios vizinhos via circuito interno de TV, telefone ou rádio –, é hora de checar se o sistema está operando a contento, inclusive na opinião dos parceiros. Seria oportuno averiguar se a placa alusiva ao sistema está colocada no lugar mais visível para quem passa na rua. Essa placa ainda é desconhecida de muitos. A adoção do sistema Detecta, estadual, e, agora, o City Câmeras, Municipal, também podem ajudar nas emergências e precisa ter espaço na agenda do síndico e de funcionários do condomínio. Depois de tomar todas as providências visando proteger o empreendimento no período mais perigoso do ano, resta ainda um último lembrete: quando passarem o Natal e o Ano Novo, chegam as férias de verão. Começa tudo outra vez. « 9


Artigo

As consequências da reforma do PIS/Cofins Walter Ihoshi – deputado federal

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iante da maior crise político-econômica já vivida em sua história, o Brasil busca caminhos para viabilizar a recuperação do seu crescimento e deixar para trás uma contundente recessão que nos aflige há alguns anos. Porém, nem todas as opções propostas para a essa retomada são viáveis para que setores, como o da habitação, se tornem agentes agregadores nessa batalha. O Poder Executivo vem anunciando que enviará em breve projeto de lei ao Congresso Nacional para promover a reforma das contribuições do PIS/Cofins, adotando discurso idêntico ao de governos anteriores, como a promessa de: “simplificação tributária” e “neutralidade na arrecadação”. No entanto, o precedente his10

tórico em relação a ambos os tributos deve polarizar o debate, isso porque, quando da última reforma do PIS/Cofins, nos anos de 2003 e 2004, também a nova sistemática (regime não cumulativo) fora apresentada fantasiosamente como benéfica aos contribuintes, sob a mesma evasiva da simplificação fiscal, mas, na realidade, registrou-se aumento de dezenas de bilhões de reais na arrecadação, nos anos seguintes, com o advento de um sistema complexo e conflitivo. Diante dessa crise na economia, a saúde do mercado imobiliário foi abalada e precisa de certos cuidados para sua recuperação, o que não se dá assim tão facilmente como em outros setores. Segundo um levanta-

mento do Google, a demanda por imóveis - compra, venda ou aluguel - deram sinais de melhora no primeiro semestre de 2017 (44%) comparadas ao mesmo período do ano anterior. Mas, mesmo assim, é necessário parcimônia para que esse crescimento seja "solidificado". Segundo estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a mudança em pauta da sistemática de apuração do PIS/Cofins poderá, mais uma vez, onerar substancialmente o setor da habitação, assim como também outros setores contribuintes para a expansão da nossa economia. Como se sabe, os dois tributos incidem sobre a receita bruta das empresas, mas devendo observar Revista Secovi-SP


Artigo

sistemáticas distintas de apuração e recolhimento, em relação a determinadas situações, produtos ou setores. O regime “não cumulativo” interessa precipalmente às empresas cujas atividades ou linhas de produção consomem larga quantidade de insumos, máxime as indústrias, de modo que o elevado crédito resultante da aquisição desses bens compensa o ônus da alíquota majorada. Já as empresas prestadoras de serviço que, atualmente, se enquadram na sistemática “cumulativa”, restarão, em geral, prejudicadas, na hipótese de migração para o outro modelo, por serem

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largamente intensivas no emprego de mão de obra, e, assim, não terão créditos compensáveis em montante suficiente para atenuar a oneração – considerando-se que a folha de salários e encargos, na vigente regulação legal, não origina créditos equiparados aos insumos dedutíveis. Este o aspecto crucial e controverso da questão, se a proposta governamental submeter linearmente ao regime não cumulativo a generalidade das empresas, com alíquota majorada de PIS/ Cofins, independente da capacidade de cada qual gerar créditos. Ainda outros aspectos tornam

mais gravosa a migração, porque a vigente modalidade de compensação de créditos exige do contribuinte aparato contábil-fiscal oneroso e determinante para a escrituração e controle de obrigações acessórias, gerando maior burocracia e custos operacionais para as empresas que dele hoje não necessitam, o que desfaz totalmente a ideia de simplificação tão alardeada pelo governo. Reformas na legislação tributária devem ser bem-vindas quando necessárias, mas desde que tenham “efetivamente” por propósito simplificar a vida dos contribuintes, e não onerá-los. «

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Capa

Compacto e funcional Incorporadoras apostam cada vez mais em apartamentos com até 45 m², que se destacam na capital paulista e atendem à demanda de um novo perfil de público

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ogão, geladeira, micro-ondas, forno, sofá, cama, guarda-roupa, mesa para refeições, cadeiras, computador, televisão, banheiro... Imagine tudo isso alocado em um espaço menor que 20 m². Embora possa soar impraticável aos ouvidos de muitos, essa realidade já se desenha na capital paulista. Recentemente, a incorporadora Vitacon lançou apartamentos compactos no bairro de Higienópolis, região 12

Leandro Vieira

central da cidade, com 10 m². Antes dessas unidades, a empresa havia lançado outro edifício no Bom Retiro, também no centro, com 14 m². “Neste ano, lançamos cerca de 1,5 mil unidades com esse perfil. Para 2018, planejamos mais 2 mil imóveis compactos”, frisa Alexandre Frankel, presidente da empresa. A Vitacon não ficou isolada na oferta desse tipo de apartamento. Segundo o Departamento de

Economia e Estatística do Secovi-SP, na capital paulista, houve um crescimento de 91% nos lançamentos de unidades resiRevista Secovi-SP


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Capa

denciais de até 45 m², na comparação entre janeiro e agosto de 2017 com o mesmo período do ano passado. Em termos Revista Secovi-SP

históricos, os imóveis dentro dessa metragem também foram os responsáveis pela maior variação positiva na participação

dos lançamentos imobiliários, saltando de 3,6% em 2004 para 38% em 2015. Diversas outras incorporadoras também apostaram nesse segmento, e vêm colhendo bons resultados. É o caso da MBigucci, tradicional na região do Grande ABC e que, na capital paulista, viu nas unidades compactas um filão de mercado. “Estamos dando prioridade para esse tipo de produto, pois o cliente está com 13


Capa

o bolso pequeno. E isso não é só na baixa renda, mas em todas as demais faixas”, afirma o presidente da empresa, Milton Bigucci. De acordo com o executivo, as vendas de compactos apresentaram desempenho acima de 50% nos últimos 12 meses – um número pra lá de razoável, considerando que o País ainda vive o rescaldo da maior crise econômica de sua história.

Rearranjos demográficos

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Uma conjunção de fatores demográficos ajuda a explicar a aderência do público às unidades menores. O número de pessoas que moram sozinhas no Brasil cresceu no período de 2005 a 2015, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), saltando de 10,4% para 14,6%. Em números absolutos, isso representa um aumento de 4,4 milhões de pessoas. O encolhimento das famílias é notável: o número médio de moradores por domicílio caiu de 3,20 em 2005 para 2,87 em 2015. Nesse mesmo período, a taxa de fecundidade do brasileiro despencou quase 20%, de 2,09 para 1,72 filhos por mulher. Outro decréscimo se verifica no número de casais com filhos morando na mesma casa, que teve queda de 50,1% para 42,3%. Por outro lado, o número de casais sem filhos cresceu de 15,2% para 20% dos domicílios. Esses 14

Revista Secovi-SP


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Frankel: “Assistimos a uma mudança cultural significativa. O que era privado, agora pode ser compartilhado”

portfólio unidades compactas a partir de 18 m². Segundo estudo vencedor do Prêmio Lares Secovi-SP Abecip do ano passado, para fazer frente ao encarecimento da produção de moradia, o incorporador teria de encarecer seu produto entre 10% e 30%. Como, no meio do caminho, havia a pedra da crise, o que encolheu a capacidade financeira de muita gente, uma das saídas para superar tantas vicissitudes foi empreender unidades menores, funcionais, e que, ao mesmo tempo, respondessem

aos anseios de um novo perfil de público. Nesse sentido, destaca-se o desincentivo, por parte do PDE (Plano Diretor Estratégico), ao uso do veículo, o que levou os incorporadores a mitigaram

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e outros rearranjos – como casamentos e divórcios – fomentam a busca por novos domicílios. Particularmente na cidade de São Paulo, a legislação urbana também contribuiu para o desabrochamento dos apartamentos compactos. “O preço da terra ficou mais caro e o potencial de construção, pelas regras do novo plano diretor, caiu. Há, ainda, as restrições de altura de prédios em algumas regiões da cidade, com o limite de oito andares”, diz Antônio Setin, presidente da Setin, que também tem em seu

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a oferta de vagas de garagem. “Deixando de comprar a vaga, o comprador pode economizar de 20% a 30% no valor da unidade”, diz Setin. Ainda segundo ele, uma pesquisa feita pela empresa constatou que 70% dos consumidores-alvo da incorporadora não querem carro. “Por isso, cons-

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truímos em regiões bem servidas de transporte público, para que as pessoas possam viver bem sem veículo”, sublinha. A depender de cenários futuros para a habitação, é possível inferir que há mais espaço para os compactos. De acordo com estudo realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) a pedido do Secovi-SP, ainda que a taxa demográfica continue caindo e que o PIB (Produto Interno Bruto) avance somente 1% nos próximos anos (hipótese bastante conservadora, registre-se), a demanda potencial por novos domicílios no Brasil é de 14,5 milhões de unidades até 2025.

Trata-se de fato dado e certo. Isso quer dizer que, em um prazo de menos de dez anos, o País terá de construir habitações suficientes para abrigar o equivalente ao Estado americano da Califórnia. Nesse imenso mercado a ser atendido, indubitavelmente, inserem-se pessoas cujo modo de viver vai ao encontro da proposta dos apartamentos menores. “Vemos um público mais jovem chegando ao mercado, e, com eles, uma outra filosofia de vida. Eles dão mais importância à mobilidade, e querem estar perto do trabalho”, diz Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.

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Bigucci: “Prioridade da empresa é para produtos compactos, que cabem no bolso do cliente”


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Kallas: “Vemos chegando ao mercado um público mais jovem, que dá mais importância à mobilidade”

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Vai bem, obrigado Os bons resultados colhidos com os compactos permitem que as incorporadoras vejam no horizonte espaço para mais lançamentos. A Benx, do grupo Bueno Netto, estruturou uma linha

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de empreendimentos dedicada a formatar produtos dessa natureza, o Viva Benx. São apartamentos de 35 m² e 2 dormitórios – o que, para esse perfil de imóvel, é um diferencial, pois tem, geralmente, apenas um dormitório. “Em pouco mais de um ano, fizemos três lançamentos e vendemos mais de 900 unidades”, afirma Luciano Amaral, diretor de Incorporação da empresa. Outros edifícios com essa mesma lógica devem ser lançados pela companhia em breve. A MBigucci também estuda realizar mais negócios na mesma linha. Visando a atender pessoas

solteiras, divorciadas, estudantes e casais sem filhos, a incorporadora almeja os bairros de Itaquera e Aclimação, com imóveis a partir de 35 m². “Não está nos nossos planos compactar mais as unidades. Nossos produtos, a partir de 33 m², vêm tendo boa saída. Vamos manter assim”, assinala Milton Bigucci. Outra companhia que apostou nesse segmento foi a Odebrecht, com imóveis que variam de 35 m² a 50 m². “As vendas foram satisfatórias. O perfil do comprador é diversificado, com predominância de investidor para locação, executivo de empresa

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Scacchetti: “O perfil do comprador é diversificado, com predominância de investidor, executivo e casal sem filhos”

e casal sem filhos. Temos planos de lançar mais apartamentos nessa linha”, elenca Bruno Scacchetti, diretor superintendente da empresa. A participação de investidores na compra dos compactos também é relevante nos empreendimentos da Setin. “Mais de 60% das unidades foram para esse público”, afirma o presidente da empresa, destacando a importância dessa clientela. Em muitos casos, os interessados em morar nessas unidades são pessoas em fase de consolidação financeira e profissional, ainda com algumas instabilidades. As-

sim, os investidores entram em cena para viabilizar e facilitar a transitoriedade desse momento da vida de muita gente, que ainda não tem como comprar o próprio imóvel. “Trata-se de uma possibilidade de locação com maior rentabilidade em comparação com imóvel padrão, ainda que pequena. Muitos desses contratos de aluguel são pouco duradouros, ficando mais fácil para o locador reajustar o aluguel para a futura locação”, assinala, emendando que esse perfil de unidade tem mais demanda. Já na Vitacon, os investidores não são maioria

entre os adquirentes. “No início, muitos compravam os apartamentos visando a valorização futura para revendê-los. Hoje, esse público já não existe mais. Nossos clientes são, em grande parte, estudantes, solteiros, estrangeiros vindo morar na cida-

Amaral: “Três lançamentos e mais de 900 unidades vendidas em pouco mais de um ano”

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de, expatriados e idosos”, diz o presidente da empresa. Ainda dentre as vantagens desses apartamentos está a pouca manutenção que demandam. Para otimizar o espaço interno das unidades, as incorporadoras alocaram serviços como lavanderia e salas de jantar nas áreas comuns dos condomínios. Além disso, os atrativos da área de lazer dos prédios costumam ser os mais diversos – churrasqueira, piscina, salão de jogos, salas de massagem, cinema, spa, espaço fitness, salão de beleza etc. –, o que motiva os condôminos a usufruírem mais dos ambientes externos do apartamento. “Estamos assistindo a uma mudança cultural significativa. O que era

privado, agora pode ser compartilhado”, diz Frankel, da Vitacon. A MBigucci, recentemente, entregou um condomínio em que os moradores podem compartilhar bicicletas. Mais: como, em grande parte dos casos, os moradores passam muito pouco tempo em casa, a deterioração típica do uso demora a ocorrer. Com tantos serviços e soluções, é natural que se questione o valor da cota condominial. Os incorporadores explicam que, em função de maior rateio em decorrência da quantidade de unidades, o condomínio acaba sendo barato. Antônio Setin, que empreende compactos no centro da cidade, afirma que este é mais um dos vários mo-

tivos que fazem o apartamento “caber no bolso” do cliente. Em especial na região, onde os edifícios são antigos, não têm os atrativos de um prédio novo e o condomínio é caro. Se comparar o custo-benefício das despesas condominiais de um compacto com os de uma unidade padrão, o comprador logo vê que vale a pena o investimento. «

Setin: “Participação de investidores na compra de compactos também é relevante” 20

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Intermediação

Equipes multidisciplinares Atraídos pelas possibilidades de altos ganhos e pela autonomia, profissionais de diversas carreiras migram para a corretagem imobiliária Leandro Vieira

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ma equipe de vendas formada por profissionais das mais diversas carreiras é realidade de poucas empresas, inclusive as imobiliárias. Advogados, engenheiros, arquitetos, economistas, professores, pessoas dos variados ramos da admi22

nistração e até mesmo médicos podem somar esforços para o alcance de um objetivo comum: compra, venda e locação de imóveis residenciais e comerciais. A multidisciplinaridade dos times de corretagem de imóveis é corroborada por números do

Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo). Segundo a entidade, 60% daqueles que ingressam na profissão migram de outras carreiras. “Dentre os demais, 10% são corretores há algum tempo e estão buscando Revista Secovi-SP


Intermediação

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Intermediação

Fernandez: “Perfis variados de profissionais trazem ao nosso mercado uma boa diversidade”

se regularizar perante o Creci para obter a licença de exercício da profissão; e 30% são jovens que optaram pela corretagem como primeira profissão”, afirma Sílvio Gonçalves, membro da Comissão de Ética e Fiscalização Profissional do Creci-SP. Os números são apurados com base nos formulários preenchidos pelos alunos do curso de Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) oferecido pelo Creci-SP – obrigatório para a obtenção da carteirinha do Conselho. “Esses perfis variados de profissionais trazem ao nosso mercado uma boa diversidade”, avalia Gonzalo Fernandez, sócio-diretor da imobiliária Fernandez Mera. Não é difícil supor a razão, já que a atividade de intermediação requer uma gama de conhecimentos que transita em

várias áreas. A localização do imóvel pode demandar explicações de leis de zoneamento; apresentação e descrição do produto; negociação dos interesses do comprador e do vendedor; elaboração do contrato; entre outros aspectos que são afeitos a profissionais de arquitetura e urbanismo, designers, engenheiros, contadores e advogados. Adentrando nos meandros de captação, divulgação, estratégias digitais e anúncios, já se abrem mais portas para pessoas de comunicação (texto, vídeo e imagem). Ângelo Frias Neto, diretor presidente da Frias Neto Consultoria em Imóveis, de Piracicaba, diz que a possibilidade de mais ganhos financeiros e autonomia estão entre os chamarizes da carreira. “Muitas vezes, as pessoas buscam por uma outra identificação em determinado momento de suas carreiras. Querem ser movidas a desafios, se arriscar mais. Ser corretor é lidar com isso tudo no dia a dia. É uma profissão bastante meritocrática”, afirma. Por sinal, o próprio Frias Neto deixou de lado a carreira de engenheiro para enveredar pela

intermediação imobiliária. Nesse aspecto, um dos pontos de atenção são pessoas que caem de paraquedas na corretagem. “Para muita gente, virar corretor é uma coisa que acaba acontecendo, por desemprego, por exemplo. Geralmente, muitos não chegam à profissão com um planejamento”, destaca Renato Lobo, vice-presidente de Operações da Brasil Brokers. Falta de renda fixa, despesas com transporte e alimentação e imprevisibilidade são fatores inerentes a quem ingressa na profissão de corretor. Eis a razão pela qual o planejamento, antes de ingressar na carreira, se faz necessário. “É preciso ter autodisciplina”, lembra Frias Neto, acrescentando que, não raro, o corretor vende um apartamento hoje e só vai conseguir concretizar outro negócio depois de meses.

Frias Neto: “As pessoas buscam outra identificação em determinado momento de suas carreiras. Querem ser movidas a desafios” 24

Revista Secovi-SP


Intermediação

Há, ainda, aqueles que veem na oportunidade de ser corretor um mero “bico”. “É um problema quando as pessoas tentam conciliar a carreira de corretor com outra profissão. Muita gente acha que é possível se dedicar a um afazer durante a semana e, aos sábados e domingos, virar corretor”, diz Guilherme Ribeiro, diretor da Rede Imobiliária Secovi-SP (RIS). Como flexibilidade e autonomia são pontos fortes da profissão, muitos acabam se utilizando ao máximo dessas prerrogativas, pondo à margem os pressupostos para uma carreira bem-sucedida.

O filtro profissional da corretagem costuma ser assertivo. No ano de 2010, por exemplo, quando o setor imobiliário estava efervescente – vendas e lançamentos nas alturas –, um sem-número de pessoas migrou para a corretagem. “A gente costuma brincar que, naquela época, o corretor não fazia a venda, mas ‘sofria’ a venda”, diz Lobo, da Brasil Brokers. De lá para cá, muitas coisas mudaram – desde a forma de captação do cliente e do imóvel até o ritmo dos negócios. Quem embarcou na corretagem para apenas surfar na boa onda acabou não sobrevivendo.

“É uma carreira que exige dedicação, não é para quem quer carona”, diz Guilherme Ribeiro. Hoje, mesmo que sob outras circunstâncias – políticas e econômicas –, tornar-se corretor de imóveis ainda é atrativo para muitas pessoas. De acordo com o Secovi-SP, a retomada da economia deve impulsionar o mercado de imóveis em todas as suas franjas – compra, venda e locação –, o que demandará mais corretores. “E, para as empresas, esses profissionais de outras áreas são bem-vindos, por trazerem mais expertise e qualificação”, diz Silvio Gonçalves. «

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Saneamento

Secovi-SP, Sabesp e Cetesb são parceiros na O universalização do esgoto

Entidades unem-se para debater o problema, cuja complexidade exige solução integrada e capaz de atender a sociedade Shirley Valentin

trabalho Atlas Esgotos Despoluição de Bacias Hidrográficas, desenvolvido pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades e coordenado pela ANA (Agência Nacional de Águas), traz números preocupantes.

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Revista Secovi-SP


Saneamento

Diariamente, as 5.570 cidades brasileiras geram 9,1 mil toneladas de esgoto, e 106 municípios com mais de 250 mil habitantes são responsáveis por 48% dessa produção. Do total desse esgoto diário, 42,6% são coletados e tratados, ou seja, menos da metade. Trinta e nove por cento de toda carga orgânica gerada – mais de 3,5 mil toneladas – são removidas pelas 2.768 ETE (Estações de Tratamento de Esgoto) espalhadas por todo o território nacional, antes de seus efluentes serem lançados em corpos d´água. Está chocado com os desequilíbrios estatísticos? Então conRevista Secovi-SP

tinue a leitura, porque eles aumentam ainda mais. Das 5,5 mil toneladas restantes de esgoto, 18,8% são coletadas e não tratadas, e depois lançadas nos corpos hídricos pelas prestadoras de serviço. Para fechar a conta, 38,6% do total de esgoto produzido não são coletados e permanecem em meios diversos, como fossas sépticas, redes de águas pluviais, sarjetas, ou são dispostos diretamente no solo e nos corpos d´água. Ficam a céu aberto. Esse excesso despejado no meio ambiente sem os cuidados e os tratamentos adequados comprometeu mais de 110 mil quilômetros de rios, tornando inviável e proibida a captação de água para abastecimento público em 83.450 quilômetros de extensão. Com tantos obstáculos, serão necessários altos investimentos financeiros na universalização do saneamento no Brasil, um país com mais de 207 milhões de habitantes, conforme a última estimativa divulgada em 30 de agosto deste ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e um déficit habitacional superior a 7 milhões de unidades.

Tamanho da vergonha Em 2011, o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) publicou a Resolução Conama 430, na qual prescreve o tratamento de pelo menos 60% da DBO (De-

manda Bioquímica de Oxigênio) antes de o esgoto ser lançado nas bacias hídricas. Porém, 70% dos municípios brasileiros não possuem nem sequer uma estação de tratamento de esgotos para cumprir essa recomendação. Inclusive, o percentual prescrito pelo Conama só é atingido em 14% dos municípios localizados, em sua maioria, na região Sudeste. Somente o Distrito Federal consegue remover mais do que 60% da carga orgânica do esgoto, chegando a 82%. No Estado de São Paulo, 70% das cidades removem mais de 60% de poluentes presentes no esgoto, e 61 municípios ultrapassam os 80%. Mesmo assim, o índice total do Estado é de 50% de remoção, a exemplo do Paraná.

Medo justificável A experiência acumulada em 32 anos de atuação empresarial na área de loteamentos garante a Caio Portugal – que é vice-presidente do Secovi-SP na área de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e também presidente da Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano) –, amplo conhecimento dos problemas que cercam a coleta e o tratamento de esgoto. O dirigente tem consciência que os empreendedores imobiliários afetam o meio ambiente e são geradores de grande demanda de usuários das redes de distribuição de água e de coleta 27


Saneamento

de esgoto – razões que explicam parte das exigências legais que os loteadores têm de cumprir e a necessidade de submeter seus projetos à aprovação em diversos órgãos públicos estaduais e municipais. Entretanto, isso não impede Portugal de externar sua preocupação com a falta de investimentos da Sabesp na expansão das estações de tratamento de esgoto no Estado, e também de ligar esse problema à obrigatoriedade do setor de proteger o meio ambiente e garantir a conservação do maior e mais importante recurso natural, a água. As dificuldades de as prefeituras desenvolverem planos de saneamento convergentes com as diretrizes dos planos diretores interferem negativamente no trabalho dos loteadores, ainda vistos por alguns gestores municipais como os “causadores de grandes problemas”. Esta afirmação é atribuída ao preconceito e à falta de conhecimento da atuação de um setor que passou por profundas mudanças nos últimos 20 anos e elevou o nível de profissionalização dos empreendedores imobiliários, principais agentes no processo de prover habitação para milhões de famílias no Estado de São Paulo.

tratamento de esgoto, o vice-presidente Caio Portugal convidou Paulo Massato, diretor Metropolitano da Sabesp, para uma conversa franca, que aconteceu no início do mês de outubro, na sede do Secovi-SP, e teve a participação de representantes da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e do Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo). Para justificar a falta de investimento em saneamento, Massato lembrou que a Sabesp não

recebe recursos carimbados do Estado ou da União, e opera unicamente com a receita originária da cobrança da tarifa de distribuição de água. Além disso, a concessionária teve de solucionar a crise hídrica de dois anos atrás e investir agressivamente na construção emergencial das reservas técnicas, os chamados ‘volumes mortos’. A implantação do Projeto de Despoluição do Rio Tietê também foi postergada. Com arrecadação anual média de R$ 2,3 bilhões, a Sabesp tem de lidar com um enorme conflito

Fonte: Atlas Esgotos - Despoluição de Bacias Hidrográficas PANORAMA GERAL DA COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS

11% 4,2 milhões (33%) com atendimento adequado 8,5 milhões (67%) com atendimento precário ou sem atendimento

NORTE

22%

63% 4%

32%

41% NORDESTE NORDESTE

11% 8,4 milhões (63%) com atendimento adequado 4,9 milhões (37%) com atendimento precário ou sem atendimento

21,4 milhões (52%) com atendimento precário ou sem atendimento

16%

35% CENTRO-OESTE Centro-oeste

49% 13%

2%

45,4 milhões (59%) com atendimento adequado

14% 29%

Hoje, no Brasil, a cada 100 pessoas, o acesso ao tratamento de esgoto é distribuído da seguinte maneira:

SUDESTE SUDESTE

54%

4%

22% 40% 13%

Começar na nascente

SUL

25%

31,9 milhões (41%) com atendimento precário ou sem atendimento

15,8 milhões (65%) com atendimento adequado 8,6 milhões (35%) com atendimento precário ou sem atendimento

43% coletado e tratado

Com o objetivo de iniciar o debate sobre a aplicação de recursos na expansão de coleta e 28

19,4 milhões (48%) com atendimento adequado

12% solução individual 18% coletado e não tratado 27% não coletado e não tratado

Revista Secovi-SP


Capa

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Saneamento

no momento de distribuir seus recursos, conforme afirmação de Paulo Massato. E como são necessários R$ 14 bilhões para universalizar a rede de coleta e tratamento de esgoto da Região Metropolitana de São Paulo, o projeto vai para o fim da lista de prioridades da concessionária.

Jabuticaba A Sabesp é uma empresa com características singulares. Tem o governo do Estado de São Paulo como seu maior acionista, está listada na bolsa de valores de Nova York, tem governança corporativa desenvolvida, mas só pode contratar funcionários por concurso público. Cumpre regras restritivas e rígidas e é regulada pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) e pela Cetesb – agência governamental de controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição das águas, do ar e do solo. Presta contas ao TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) e, permanentemente, ao Ministério Público Estadual. Uma verdadeira jabuticaba. Como tem de lidar com a impossibilidade de aumentar o valor das tarifas de seus serviços, a Sabesp foi buscar uma alternativa junto ao governo estadual. E conseguiu. Com a aprovação na Assembleia Legislativa do Projeto de Lei nº 659/2017, sancionado pelo governador Geraldo 30

Alckmin, fica permitida a criação de holding controladora da Sabesp, possibilitando, assim, a associação de empresas privadas ao Estado de São Paulo, que permanece como sócio majoritário da concessionária, detendo 50,3% de suas ações. “A perspectiva é de arrecadar aproximadamente R$ 5 bilhões. Existem grandes fundos de pensão do Japão, da China, do Canadá e dos Estados Unidos interessados em investimentos e aplicações de longo prazo no Brasil”, disse Massato.

Saídas razoáveis Considerando a expertise do Secovi-SP na superação de gargalos junto a empresas concessionárias de energia elétrica e de telefonia, Caio Portugal sugeriu, na ocasião, a realização de oficinas de trabalho com representantes da entidade, da Sabesp, da Cetesb e do Graprohab. Nesse fórum, medidas imediatas e de médio prazo para solucionar a falta de sistemas de coleta e tratamento de esgoto em municípios com projetos de loteamentos seriam discutidas e elaboradas, até chegar a soluções definitivas. Massato prontamente apoiou a ideia. “É difícil atendermos empreendimentos imobiliários distantes 12, 15 quilômetros uns dos outros. Eventualmente, analisar a tendência de ocupação dos terrenos pelos loteadores ajudaria a Sabesp a se planejar”, ponderou.

O diretor da Cetesb, Geraldo do Amaral Filho, também considerou interessante a criação de uma oficina específica para tratar de infraestrutura e saneamento básico. “A troca de conhecimentos técnicos e o esclarecimento de dúvidas nos permitem achar formas de melhorar e aumentar a fluidez na aprovação de projetos”, disse.

Solução colegiada Mesmo depois de decidirem pelas oficinas, Portugal apresentou algumas saídas razoáveis para driblar a falta de recursos da concessionária, como a criação, entre empreendedores, de consórcios voltados ao desenvolvimento de projetos de instalação de infraestrutura sanitária. Em uma solução colegiada, os loteadores com projetos próximos uns dos outros cotizariam as despesas de instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto, cujo desenvolvimento seguiria os padrões técnicos corretos da concessionária para o despejo de esgoto em local apto a recebê-lo. Obviamente, essa alternativa depende da viabilidade econômico-financeira do projeto, e da participação da Sabesp na operação, inclusive, para evitar a instalações impróprias. Sistema de coleta, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários desenvolvido entre as empresas, de maneira compartilhada, tem sido estimulado pela Cetesb, conforme Revista Secovi-SP


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Saneamento

Portugal: Proposta para criar oficinas de trabalho para discutir, elaborar e adotar medidas até que se encontrem soluções definitivas

explicação de Amaral Filho. “É uma opção eficiente e não onera os adquirentes de imóveis.” O diretor alerta, porém, que sistemas isolados têm sido instalados por profissionais despreparados, inexperientes e sem conhecimento técnico. “Saída desastrosa, com prejuízos à saúde da população e ao meio ambiente.”

Responsabilidade compartilhada De qualquer forma, nos projetos de loteamentos ou condomínios previamente aprovados, as propostas alternativas de saneamento precisam ser adequadas, tanto técnica como legalmente. “Se implantada conforme o projeto aprovado e demonstrada a sua eficiência, entendo não haver risco de responsabiliza-

ção futura do incorporador ou empreendedor em situações de despejo de carga orgânica no meio ambiente”, ressaltou Amaral Filho. “O problema reside na continuidade de operação inadequada. Essa sim pode ensejar responsabilização”, completou. Em locais operados por concessionárias de serviços de saneamento, elas são as responsáveis por coletar e dar destino ao esgoto, diferentemente das operações individuais realizadas pelos condomínios, que devem assumir essas obrigações. “Precisamos encontrar soluções técnicas salubres de curto prazo, econômica e financeiramente viáveis para as empresas, e que permitam desdobramentos futuros”, opinou Portugal. Uma alternativa à ETE que tem gerado dúvida aos loteadores é a fossa filtro. “Mesmo bem aceita pela Agência Nacional de Águas, ela envolve aquífero, subsolo e mananciais”, justificou. O fato é que as empresas de loteamento querem ter segurança jurídica. “A solução ideal seria aproximar empreendedores e companhias ambiental e

de saneamento, para cobrarem dos municípios a elaboração e a apresentação de planos de metas de saneamento. A partir disso, a Sabesp regularizaria em contrato os termos de concessão dos serviços de coleta e tratamento pelos municípios. Ficaria mais fácil cobrar das prefeituras instalações de infraestrutura de saneamento. O momento é de cada um assumir suas responsabilidades”, opinou Caio Portugal. Até chegar ao modelo ideal, a Cetesb recomenda a previsão nos projetos habitacionais ou de parcelamento de solo da interligação dos efluentes coletados nos empreendimentos futuros com o sistema público de esgotamento sanitário, que se encarregará de afastar e tratar os resíduos orgânicos antes de descartar no meio ambiente. «

Massato: “Existem grandes fundos de pensão de diversos países interessados em investimentos e aplicações de longo prazo no Brasil” 32

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Entrevista

De volta aos trilhos Sob o comando de Bruno Araújo, o Ministério das Cidades retomou importantes projetos para habitação e oferta de moradia digna

B

runo Araújo, 45, natural de Recife (PE), assumiu o Ministério das Cidades em maio do ano passado. Ao ter conhecimento da situação das contas da pasta, constatou uma situação para lá de infortuna. “O ministério é o maior passador de cheque sem fundo do planeta”, declarou Araújo, logo após tomar posse do cargo. Mesmo com a crise, entretanto, o ministro saneou as dívidas, retomou obras paralisadas do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), 34

do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e lançou o Cartão Reforma, ação voltada à financiar melhorias em moradias precárias. Advogado, eleito deputado estadual duas vezes e em seu terceiro mandato como deputado estadual (licenciado, no momento) pelo Estado de Pernambuco, Araújo relata suas realizações e seus projetos no comando de uma das principais pastas do governo federal, nesta entrevista exclusiva à Revista Secovi.

Leandro Vieira

Qual a proposta do ministério para assegurar a continuidade de programas essenciais ao País nas áreas de habitação e saneamento básico? Em relação à área de habitação, importante destacar medidas estruturantes, por meio da articulação do tripé formado pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV); o Cartão Reforma; e a lei federal que trata da ReRevista Secovi-SP


Entrevista

gularização Fundiária Urbana, que amplia as possibilidades de acesso a terras urbanizadas pela população de baixa renda. Vale ressaltar que uma das medidas que asseguraram a continuidade equilibrada do MCMV foi a retomada de obras paralisadas, nas modalidades destinadas a atender famílias de baixa renda. Desde maio de 2016, essa tem sido uma das prioridades do Ministério das Cidades, atingindo mais de 40 mil unidades habitacionais paralisadas em todo o País. Destaque, ainda, para iniciativas como o Cartão Reforma, destinado a melhorias nas residências brasileiras, 100% subsidiado pelo governo federal. O beneficiário tem de ser dono de um único imóvel. Cabe a ele custear apenas a mão de obra, ferramentas e equipamentos necessários para a execução do serviço, como contrapartida. Há, também, o programa Avançar Cidades, para atender demandas municipais. É um conjunto de ações que vai impulsionar a construção civil e gerar impactos positivos para a economia.

Quais são as principais ações e programas do Ministério das Cidades ainda para este ano? No âmbito do Minha Casa, Minha Vida, há previsão de seleção de 170 mil unidades habitacionais para a faixa 1. Também está Revista Secovi-SP

programada a contratação de 440 mil unidades para as faixas 1,5, 2 e 3. São 610 mil unidades habitacionais em todo o território nacional. Já foram selecionadas outras 25,6 mil unidades habitacionais na modalidade que opera com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Atualmente, essas unidades estão em processo de contratação. Na área de mobilidade urbana, garantimos a continuidade do programa de renovação de frota do transporte público coletivo urbano. O objetivo é modernizar 10% da frota nacional, estimada em 107 mil unidades. Mais: é bom lembrar que a entrega dos primeiros Cartões Reforma ocorrerá ainda este ano.

Em evento no Secovi-SP no ano passado, o senhor disse que, até então, o Ministério das Cidades era o “maior passador de cheque sem fundos do planeta”. Qual foi a solução encontrada para honrar os compromissos assumidos? Nossa prioridade foi colocar os pagamentos em dia e retomar os investimentos. Ressaltamos que os pagamentos de todas as obras de mobilidade urbana, saneamento e habitação que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento estão absolutamente em dia. Não há nenhuma

inadimplência por parte do governo federal.

Quando o senhor assumiu, na metade de 2016, haviam 60 mil unidades da faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida atrasadas. Em que pé estão essas obras? Há alguma previsão de entrega? Desde o início da atual gestão, uma das prioridades do Ministério foi a retomada de obras paralisadas no âmbito MCMV. Isso representava cerca de 70 mil unidades paralisadas, conforme levantamento realizado em maio de 2016. Nesse sentido, já autorizamos, desde então, a retomada de mais de 40 mil unidades habitacionais em todo Brasil, além da entrega de 158,7 mil unidades destinadas a famílias com renda de até R$ 1,8 mil, na modalidade Empresas.

O MCMV acabou se tornando o carro-chefe de muitas empresas do setor imobiliário, em especial das construtoras de pequeno e médio portes, que investiram pesadamente em tecnologia e maquinário para fazer frente à demanda do programa. Infelizmente, por 35


Entrevista

no lançamento da faixa 1,5 e na determinação de ampliação da margem de renda familiar nos financiamentos das faixas 2 e 3, entre outras medidas que são de conhecimento público.

escassez de recursos, nos últimos anos, essas mesmas empresas foram penalizadas em virtude da inadimplência nos pagamentos. O Ministério já adotou medidas para regularizar os pagamentos? Por meio de um esforço conjunto, os pagamentos estão normalizados, o que vem permitindo um planejamento firme. É importante dizer que não estamos devendo a uma única construtora em obra medida. Nossa prioridade foi restabelecer a confiança, garantir segurança jurídica, disponibilizando recursos para a continuidade de obras, além de novos empreendimentos, em consonância com a disponibilidade orçamentária e financeira. Todos os nossos esforços têm sido no sentido de fortalecer o Minha Casa, Minha Vida, seja na retomada de contratações do faixa 1, de obras paralisadas encontradas em maio de 2016, no pagamento em dia das faturas, 36

Quantas unidades o MCMV deverá entregar neste ano, somando todas as faixas? Há previsão de novas contratações? A contratação de 610 mil unidades habitacionais, incluindo todas as faixas do programa, é uma das metas. Serão 170 mil contratações para a faixa 1: 35 mil unidades na modalidade Entidade Rural, 35 mil na modalidade Entidades Urbanas e 100 mil no FAR. Em relação às faixas que operam com os recursos do FGTS, há previsão de contratação de 440 mil unidades habitacionais, conforme a demanda do mercado. No que diz respeito às entregas, o número de unidades habitacionais este ano poderá variar em função da dinâmica de execução do cronograma técnico das obras já contratadas, realizado pelas empresas proponentes e avaliado pelas instituições financeiras habilitadas. Durante a execução do programa em 2017, até 31 de agosto, já haviam sido entregues 293.450 unidades habitacionais, somando todas as faixas de renda. Hoje temos um novo Minha

Casa, Minha Vida, mais forte, revigorado. Por meio desses novos contratos, vamos gerar mais de um milhão de empregos diretos e indiretos. Nenhuma obra, das mais de 846 mil unidades que estão sendo construídas no País neste exato momento, tem uma parcela de pagamento atrasada. E, com a chegada aos municípios com menos de 50 mil habitantes, esperamos beneficiar mais de 500 cidades.

Recentemente, o senhor anunciou o programa Cartão Reforma. Quais são as expectativas do governo em relação a essa medida? Queremos ajudar os brasileiros que, ao longo dos anos, conseguiram construir a casa própria com sacrifício, mas que ainda não conseguiram conquistar boas condições para suas moradias. Preparamos um programa social para que as famílias reformem suas casas. Isso significa novo banheiro, reboco, instalações elétricas. Tudo para combater o déficit qualitativo das moradias. Há pelo menos oito milhões de domicílios brasileiros em condições inadequadas, segundo o Censo 2010. O programa visa a reduzir a carência de esgotamento sanitário, ausência de banheiro exclusivo, cobertura inadequada e adensamento excessivo. « Revista Secovi-SP


Entrevista

Revista Secovi-SP

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Inovação

Movimentando o mercado imobiliário

Startups vencedoras da primeira edição do MoviMente, iniciativa do grupo de Novos Empreendedores do Secovi-SP, propõem soluções criativas e factíveis para arejar o setor Catarina Anderáos

J

á pensou em resolver conflitos online, com rapidez e valor reduzido? E encontrar um roommate, o imóvel para morar e ratear as contas – tudo pelo mesmo aplicativo? Que tal automatizar a portaria de seu empreendimento de forma segura, cortando o custo pela metade? Com essas as soluções, as startups Justto, Flatmatch e MagiKey conquistaram os três primeiros 38

lugares da edição de estreia do MoviMente, iniciativa do grupo de Novos Empreendedores do Secovi-SP (Secovi NE) cuja proposta é conectar projetos inovadores a empresários do mercado imobiliário e promover renovação em um dos setores mais tradicionais da economia. “As três startups resolvem problemas reais de maneira criativa e escalável. Com o MoviMente,

abrimos espaço para grandes ideias, oferecendo ao empresário a oportunidade de aprender a raciocinar ‘fora da caixa’. Esse é o maior ganho para o mercado imobiliário”, avalia Marcia Taques, coordenadora-adjunta Secovi NE, que está à frente do Grupo de Trabalho de Inovação e liderou a iniciativa. “Todos os empresários do setor terão interesse nas startups, seja fazendo Revista Secovi-SP


Inovação

inovação. Essa primeira edição do MoviMente surpreendeu e vai trazer benefícios para um mercado ávido por soluções inteligentes”, enfatiza o diretor de Locação da entidade, Mark Turnbull.

Imagem: iStock

Arbitragem e conciliação extrajudicial

aportes financeiros, colhendo ideias, insights, contatos para desenvolver melhorias dessas startups, seja criando outro negócio”, afirma. Duas das três startups já tiveram a oportunidade de compartilhar seus serviços com um seleto grupo de empresários em reunião da vice-presidência de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. “Sou um entusiasta da Revista Secovi-SP

A Justto, primeira colocada no MoviMente, oferece uma plataforma de resolução inteligente de conflitos que dispensa a necessidade de acionar o Judiciário e promove redução de custos em departamentos jurídicos das empresas. "A iniciativa mostra como a entidade está alinhada com as tendências de inovação do mercado e nossa experiência não poderia ter sido melhor. O mercado imobiliário é um dos que mais sofrem com o Poder Judiciário e a nossa plataforma tem atende tanto o Secovi-SP como seus associados”, reconhece o advogado Alexandre Viola, CEO da Justto. Desde o início da participação, a Justto fez diversas reuniões de negócios com imobiliárias, incorporadoras e administradoras de empreendimentos, todas muito promissoras no que ser refere à geração de oportunidades, segundo relata Viola. Levantamento do jornal Valor Econômico de 2014 aponta que 2% do faturamento das empresas no Brasil – ou R$ 124 bilhões – vão para processos judiciais, cujo tempo médio de conclusão

é de cinco longos anos. Fundada em 2012, a Justto tem em seu guarda-chuva duas soluções para esse problema lento e dispendioso: o Acordo Fácil, um sistema online de negociação. Por meio de análise inteligente de big data, identifica a melhor forma de encerrar cada conflito e, utilizando a negociação online, encerra reclamações extrajudiciais e processos judiciais. O contato parte da forma mais automatizada possível (e-mail, SMS, torpedo de voz, chat), em 80% dos casos, até Whatsapp e telefonema, em 20%. Pessoas físicas não pagam nada para usar o Acordo Fácil, que ganha um percentual sobre o valor acordado com a empresa parceira, responsável pela comissão. O sistema gera o termo de acordo, que será assinado eletronicamente. A segunda solução da Justto é a Arbitranet, primeira câmara de arbitragem online do Brasil. Podem usá-la empresas ou pessoas físicas que queiram resolver um conflito que envolva direitos patrimoniais disponíveis. Exemplo: em um contrato de locação, ao invés de colocar que as partes elegem o foro da comarca de uma determinada cidade para a solução de conflitos, basta assinalar que serão resolvidos por arbitragem, de acordo com as regras da Arbitranet. A duração média de todo o processo da Arbitranet é de 100 dias, desde o pedido até a sentença. Nos últimos seis anos, a arbitragem, de forma ampla, cresceu 39


Inovação

O MoviMente Lançada em maio deste ano, a iniciativa do Secovi NE atraiu 75 projetos em sua primeira edição. Uma comissão avaliadora analisou criteriosamente todos os inscritos e selecionou 15 semifinalistas, que passaram por sessões de mentoria com experts do setor antes de se apresentarem para a banca avaliadora, composta por grandes personalidades do setor imobiliário e de inovação. Coube à banca escolher cinco finalistas, que fizeram pitches de três minutos para o público da Convenção Secovi, realizada no final de agosto. Nesta etapa final do MoviMente, foram reveladas as três startups vencedoras. Além de rodadas de negócios com players do setor imobiliário, as vencedoras receberam da Regus, patrocinadora da Convenção Secovi, dois meses de coworking.

Saiba mais 1º lugar – Justto: https://justto.com.br/ 2º lugar – Flatmatch: http://flatmatch.com.br/ 3º lugar – MagiKey: http://magikey.com.br/

73% (média de 20% ao ano) e os procedimentos solucionados extrajudicialmente somaram mais de R$ 38 bilhões, dados que sinalizam uma tendência para a modalidade de resolução.

Roommate + imóvel num clique “A maneira mais incrível de encontrar o roommate ideal” é o slogan da segunda colocada 40

do MoviMente, a Flatmatch. O aplicativo, previsto para ser lançado ainda em 2017, se propõe a localizar o roommate – ou “colega de quarto” – e o imóvel ideais, com função de gestão das contas da casa. “Antes de iniciarmos a construção do aplicativo, fomos a campo ouvir centenas de pessoas, o que nos ajudou a compreender as dores de quem deseja compartilhar um imóvel e, assim, criar a experiência mais adequada”,

conta Nelson Soares, CEO e fundador da Flatmatch, que surgiu em janeiro de 2017. “Estamos acostumados com imobiliárias e grandes buscadores, que exibem uma infinidade de produtos. Na locação compartilhada, a prioridade é conectar pessoas. Nossa interface conversacional faz de nós um matchmaker entre potenciais roommates com perfis e interesses compatíveis”, explica Soares, sobre a grande ‘sacada’ da startup. Revista Secovi-SP


Institucional

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Revista Secovi-SP

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Inovação

Sobre a participação na iniciativa do Secovi NE, o jovem empreendedor de apenas 30 anos é só elogios. “Desde a primeira fase, nos surpreendemos com o profissionalismo e a seriedade do programa. As mentorias agregaram muito para a evolução do nosso modelo de negócio e a entrada no mercado. Já as rodadas de negócios têm sido cruciais para a conquista de nossos primeiros clientes e parceiros”, comenta. “O mercado imobiliário é carente de iniciativas como esta e não tenho dúvidas de que o Secovi-SP colherá excelentes frutos”, afirma.

A terceira colocada no MoviMente foi a MagiKey, plataforma de automação de recepção e portaria em condomínios residenciais e corporativos, hotéis, escritórios, universidades e espaços de coworking. Criada em 2015, a empresa promete reduzir drasticamente o custo com serviços e processos manuais – pode checar a 50% –, com segurança e tecnologia. A solução possui três componentes: um leitor e controlador de acesso (hardware); um aplicativo mobile, que é a credencial de acesso; e o painel de gestão web, responsável pela interface administrativa dos acessos. Como funciona? Quem vai re42

ceber um visitante em seu escritório, envia o convite por e-mail, com a credencial de acesso virtual e um link para baixar o app, caso não tenha. Ao chegar ao local, a pessoa aproxima o celular – habilitado para entrar no local naquele dia e horário – do leitor e entra diretamente. Todo o processo fica registrado e pode ser acompanhado pelo painel web. “O celular é um objeto muito pessoal, dificilmente se empresta para alguém, ao passo que um cartão de acesso ou uma senha são mais frágeis”, explica o engenheiro Guilherme Andrigueti, diretor de Operação e cofundador da MagiKey. Caso o celular seja roubado ou perdido, é possível

cancelar o acesso que está vinculado ao aparelho. Para aprimorar ainda mais o sistema de segurança, dispositivos de reconhecimento biométrico (facial e de voz) estão no roadmap da MagiKey, além da integração com sistema de alarmes e câmeras. “Queremos transformá-la em uma plataforma cada vez mais completa, segura e que permita o gerenciamento remoto”, diz. A empresa tem 31 clientes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Campinas, com 2.495 usuários. Em 2017, até o momento, foram realizados 300 mil acessos. A meta é dobrar o número de clientes até o primeiro semestre de 2018. « Revista Secovi-SP

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Portaria automatizada. E segura!


Revista Secovi-SP

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Condomínios

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Muito além da prestação de contas Para assegurar a excelência no atendimento, administradoras de condomínio têm de se reinventar com velocidade igual ou superior à de tecnologias e serviços incorporados a uma gama cada vez mais diversificada de empreendimentos

G

erir uma carteira de clientes tão diversificada, que reúne desde edifícios com apartamentos de 10 metros quadrados até verdadeiros clubes, traz novos desafios para as administradoras, que precisam inovar para atender condomínios mais complexos, com uma gama maior de serviços com44

partilhados e atividades de lazer ou, ainda, as particularidades de um empreendimento misto, com torres residencial, comercial e hotel, por exemplo. “Um condomínio moderno é completamente diferente de um projetado alguns anos atrás. Por definição, é aquele que soube incorporar as inovações e foi pro-

Rita Karam

jetado para a inclusão de novos públicos: idosos, solitários, pessoas com necessidades especiais, famílias diferenciadas”, afirma o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara. Na abertura do Enacon – Encontro de Administradoras de Condomínios, realizado no início de Revista Secovi-SP


ChapĂŠu

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Condomínios

Gebara: “Não adianta criar receita que não se possa adequar a uma realidade mutante. Não existem dois condomínios iguais”

outubro, o dirigente destacou a importância da inovação para garantir um atendimento eficiente e fidelizar os clientes. Ressaltou, também, o compromisso das administradoras de manter o padrão de construção do condomínio, para captar os clientes incorporadores e loteadores, preservar e valorizar sua imagem perante potenciais compradores, ajudando a alavancar os negócios imobiliários. Cada vez mais, manter o padrão entregue pela incorporadora significa ir além dos muitos serviços já prestados pelas administradoras. “Começa a se falar em compartilhamento de carro, de bicicleta, de ferramentas; e muitos prédios já estão sendo entregues com essa previsão”, informa o diretor de Condomínio da Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), Omar Anauate, dando uma ideia da diversidade dessa tarefa. Assim como para fidelizar 46

um cliente que, de acordo com Anauate, está mais exigente e cobra excelência nos serviços que são as bases da administração – como cobrança, pagamento, prestação de contas –, é preciso oferecer ferramentas que garantam excelência também no atendimento a essa nova demanda. Um prédio com uma área de coworking necessita de uma solução tecnológica, um aplicativo para gerenciar o uso, informar a disponibilidade e fazer reservas, exemplifica o diretor da Aabic. “E é responsabilidade da administradora construir soluções específicas para cada serviço e, quem sabe, um dia integrar todas elas”, afirma Anauate, acrescentando que, mesmo que a administradora não possua a ferramenta, ela deve orientar o síndico na contratação de quem tenha, buscando uma solução em conjunto. “As administradoras precisam ver cada condomínio como sendo único. Não adianta criar uma receita que não se possa adequar

a uma realidade mutante. Não existem dois condomínios iguais. O condomínio moderno precisa incorporar a tecnologia que chega incessantemente, mas tem de saber a quem ela atende com proveito e a quem não atende. É uma questão sutil que também precisa ser dosada caso a caso, orienta Gebara. Por isso mesmo, os empresários ressaltam a importância de a administradora participar do projeto desde o início, da formulação das convenções, estabelecendo regras claras para uso de cada ambiente, minimizando a possibilidade de desavenças futuras entre condôminos, ou mesmo a descontinuidade dos serviços assegurados nos contratos das incorporadoras.

Desafios constantes Estabelecer meios adequados de comunicação com os condôminos diante das alternativas

Anauate: “É preciso oferecer ferramentas que garantam excelência também no atendimento a essa nova demanda” Revista Secovi-SP


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que surgem é outro desafio a ser enfrentado pelas administradoras, particularmente nos empreendimentos de maior porte, avalia Anauate. Nos grandes condomínios, a administradora usualmente conta com suporte local. “Mas uma das características desses clientes é a formação de grupos de Whatsapp, criação de páginas em redes sociais, de informativos internos e a administradora muitas vezes acaba ficando um pouco alheia a isso. Essa aproximação é difícil em um condomínio muito grande, mas a empresa tem de se preparar para estar presente”, afirma. “Nem sempre é viável estar inserido em um grupo de Whatsapp com grande número de participantes e que vai lotar a caixa de mensagens. Mas é necessário estabelecer um meio de rece-

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ber as informações de maneira organizada. As novas formas de comunicação também influenciam em outra questão: a necessidade de definir muito bem quais os canais de comunicação com a administradora e qual a prioridade de cada canal.” A gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello, Angélica Arbex, resume duas iniciativas que a empresa considera fundamentais para conseguir se posicionar de maneira correta ou, pelo menos, esperada pelo cliente. A primeira é a automação de serviços com alta qualidade na entrega. “Serviços que são os pilares administrativos, como departamento pessoal, pagamentos, recebimentos, prestação de contas, precisam ser eficientes e produzidos com baixo custo. Caso contrário, a empresa não

dá resultados e não pode investir em melhorias. Isso é o principal e só pode ser conseguido por meio de automação”, diz Angélica. O segundo pilar é a formação de uma equipe de atendimento completamente diferenciada da que atua no mercado atualmente, uma equipe consultiva. “O papel do atendimento não é mais burocrático, é consultivo, e olha para valor de metro quadrado, valorização patrimonial, possibilidade de otimização e redução do valor da cota condominial. São pessoas preparadas para trabalhar em ambientes disruptivos, onde as coisas se modificam com uma velocidade muito alta. Pessoas voltadas realmente para o mundo dos negócios, como ele opera”, ressalta. Angélica compara o síndico a um gestor de fundo financeiro.

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Condomínios


Condomínios

Angélica: “A inteligência das pessoas é que vai ser a diferença daqui para frente, porque o resto pode estar no sistema”

Se ele administra um condomínio com 10 apartamentos, cada um valendo R$ 1 milhão, precisa ter um plano estratégico para,

no final da gestão, esse imóvel valer 10% ou 20% mais. Ou pode tomar decisões erradas e desvalorizar o imóvel. “Essa cabeça de que o prédio é um ativo financeiro é fundamental para entender que movimento o mercado imobiliário está fazendo. E quem tem de preparar o síndico é a administradora, é isso que estamos buscando construir na

Lello”, afirma. Para tanto, diz, é preciso que a equipe seja extremamente bem informada, completamente conectada a toda informação do mercado, da vida da cidade, de como você transforma a vida da cidade em uma vida melhor, em como vai ser a cidade do futuro. O investimento em tecnologia é fundamental, mas Angélica afirma que a administradora tem certeza que ele não resolve problema algum sem um plano estratégico. “A inteligência das pessoas é que vai ser a diferença daqui para frente, porque o resto pode estar no sistema”, conclui. «

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Especial

Segurança inteligente Parceria entre o Secovi-SP e a Secretaria Municipal de Segurança Urbana prevê integrar as câmeras de segurança dos condomínios ao Programa City Câmeras

C

onforme estimativas da Secretaria Municipal de Segurança Urbana de São Paulo, há um milhão de câmeras de segurança espalhadas pela capital paulista. “Mas, como estão dispersas, criamos uma plataforma em que cidadãos, condomínios e pontos comerciais podem colaborar, cedendo suas imagens.” A afirmação foi feita pelo secretário José Roberto Rodrigues de Oliveira, ao assinar termo de cooperação com o Secovi-SP no âmbito do programa City Câmeras. A oficialização da parceria ocorreu em 4/10, na sede do Sindicato da Habitação, tendo sido signatários do termo, pela entidade, o presidente Fla50

vio Amary e o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios, Hubert Gebara. O secretário destacou a importância do apoio do Secovi-SP na divulgação do programa para os condomínios, salientando o papel decisivo da sociedade na prevenção dos delitos. "Com essa parceria, o programa City Câmeras ganha corpo", destacou, informando que São Paulo já temos 550 câmeras integradas no sistema sem gastar um centavo de recurso público. “O objetivo é alcançar 10 mil câmeras instaladas nos próximos quatro anos, a fim de inibir a ação de criminosos e aumentar a sensação de segurança e o bem-

-estar da população. Por isso, a contribuição da sociedade nesse processo é fundamental. São as pessoas participando da segurança pública." Segundo Oliveira, o City Câmeras já está ajudando nas investigações criminais, uma vez que as gravações são transmitidas para o Comando da Guarda Civil Metropolitana e compartilhadas com as polícias Civil e Militar. “A ideia não é monitorar as câmeras, mas ter acesso às gravações em investigações ou tão logo se identifique uma ação suspeita”, disse o secretário. Durante anos, viver em condomínio era sinônimo de segurança. A violência ficava do lado de fora. Revista Secovi-SP

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Rosana Pinto


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Especial

Assaltos a unidades até ocorriam, mas eram pontuais e, normalmente, facilitados por pessoas de dentro do edifício, incluindo moradores. “Só que a violência entrou, roubando a serenidade e os bens dos condôminos. Surgiu a onda dos arrastões e era preciso contê-la. Em 2004, o Secovi-SP e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo fizeram uma parceria, conseguindo diminuir substancialmente o número de arrastões”, lembra o vice-presidente Hubert Gebara. Agora, por meio do convênio com a prefeitura, destaca Gebara, o Secovi-SP reforça a importância de as administradoras e os condomínios contribuírem com a segurança de todos os cidadãos, engajando-se em programas como

Cooperação: Oliveira, Amary e Gebara oficializam parceria entre município e Secovi-Sp

o City Câmeras. “A tecnologia está a serviço de todos. Precisamos utilizá-la a nosso favor. Unindo

esforços teremos mais qualidade de vida. E paz é um de seus ingredientes essenciais.”«

Como aderir Para aderir ao programa, síndicos e profissionais de administradoras devem estar atentos aos requisitos técnicos das câmeras, indispensáveis para garantir a qualidade das imagens, capacidade de envio e compartilhamento na rede de monitoramento da Guarda Civil Metropolitana. A câmera, por exemplo, deve possuir tecnologia HD e transmissão mínima de 12 fps (frames/fotos por segundo). O protocolo de comunicação é o RTSP, utilizado em câmeras e gravadores. Também é necessária a contratação de uma empresa que ofereça, no mínimo, gravação em nuvem das imagens pelo período de sete dias. O Secovi-SP disponibilizou folheto com o passo a passo para adesão ao City Câmeras. Para conferir a publicação, basta fazer o download gratuito no Portal Secovi (www.secovi.com.br/condominios) ou acessar www.citycameras.prefeitura.sp.gov.br. 52

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Institucional

Excelência reconhecida

H

omenagens, emoção e diversão marcaram o jantar beneficente do Ampliar, programa de responsabilidade social do Secovi-SP, que reuniu mais de 200 convidados na noite do dia 28/8, no Buffet França, na capital paulista. Entre as atrações do evento, que teve como tema “Uma Noite de Cinema”, destaque para a banda Soundtrackers, apresentando um repertório baseado nas trilhas sonoras de filmes famosos, e a Cassinera, que divertiu os convidados com suas autênticas mesas de cassino. Com renda revertida aos programas educacionais, o jantar deste ano marcou a despedida de Maria Helena Mauad da presidência da instituição que idealizou e liderou durante 27 anos. “Ao longo de quase três décadas, Maria Helena esta54

beleceu um nível de excelência na capacitação de jovens”, afirmou o advogado Leonardo Tavares, que assumiu a presidência do Ampliar em julho. Entre as homenagens, uma placa foi entregue à fundadora da ONG, com os seguintes dizeres: “Seu exemplo e inspiração estarão sempre presentes.” Tavares disse ainda que tem pela frente um grande desafio: manter o legado da ex-presidente e expandir os programas educacionais. Para isso, salientou a importância da contribuição financeira para a manutenção das atividades. “O apoio de cada um é fundamental para que o Ampliar continue sua missão, iniciada em 1990”, reiterou o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, que também agraciou Maria Helena com um quadro comemorativo, con-

Rosana Pinto

tendo imagens de alguns dos centenas de apoiadores do Ampliar. Outras homenagens foram feitas em Brasília/DF e São Paulo. Por indicação do deputado federal Ricardo Izar Jr., Maria Helena recebeu menção honrosa da Câmara dos Deputados, em reconhecimento ao trabalho prestado. “Uma mulher inteligente, competente e inspiradora que, ao longo destes anos, não deixou de lado a sensibilidade do coração. São raros os que se dedicam a projetos sociais com propósitos. Por ser essa referência e por sugestão da deputada estadual Maria Lucia Amary, vamos homenageá-la com a entreRevista Secovi-SP


Institucional

ga da Medalha Anchieta, a mais alta honraria da Câmara dos Vereadores de São Paulo”, revelou a vereadora Adriana Ramalho. Em nome dos mais de 55 mil jovens atendidos pelo Ampliar, o ex-aluno William Santos Filipini emocionou Maria Helena Mauad ao entregar um buquê de flores e falar, sensibilizado, da sua gratidão a ela. “Sempre que me perguntavam o que gostaria de ser quando crescesse, eu respondia:

médico, advogado ou engenheiro. Mas, depois que conheci o Ampliar, escolhi ser administrador, para atuar em âmbitos social e educacional, inspirado pela história da Dona Maria Helena, que trabalhou, lutou e mudou a vida de milhares de jovens como eu.” “A vida é feita de ciclos. A um deles dediquei 27 anos: o ciclo de presidente do Ampliar. Concluo essa fase com aquela confortadora sensação da missão

cumprida. Vejo isso no sorriso de cada adolescente que adquire uma profissão e no olhar emocionado de seus familiares. Em ambos, o brilho da conquista, a luz da esperança. E sinto isso admitindo erros e acertos – às vezes mais erros do que acertos – de quem só procurou fazer algo construtivo para alguém e para a sociedade. Não fiz nada sozinha, e tenho muito a agradecer”, disse Maria Helena Mauad. «

Carreata arrecada brinquedos Anualmente, o Ampliar promove a Carreata do Brinquedo, que percorre as ruas dos bairros dos Jardins e de Cerqueira César, na capital paulista, para recolher donativos de comerciantes e moradores da região. Neste ano, a ação está programada dia 3/12 (domingo), das 9 às 14 horas, com saída da sede do Secovi-SP, na Vila Mariana. Com a participação de voluntários, as doações são recolhidas nos estabelecimentos comerciais e nas portarias dos edifícios localizados na região dos Jardins e de Cerqueira Cesar. Síndicos interessados em colaborar podem reunir os brinquedos arrecadados entre os moradores e deixá-los na portaria. Já os condomínios de outras regiões podem entregar os brinquedos, até o dia 4/12, em um dos postos de coleta espalhados pela cidade de São Paulo. Brinquedos de todos os tipos são bem-vindos: bonecas, bolas, jogos de tabuleiro, bichinhos de pelúcia, carrinhos, entre outros, novos ou usados em bom estado de conservação. Os donativos serão entregues a milhares de crianças atendidas por instituições beneficentes cadastradas no Ampliar. Mais informações: www.ampliar.org.br, ampliar@ampliar.org.br ou (11) 55911283/1246. Revista Secovi-SP

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Tira-dúvidas

Área Cível Marta Cristina Pessoa OAB/SP 108.073

A quantidade de inadimplentes pode ser divulgada no balancete mensal? Como ficam questões relacionadas a banco de horas, trabalho em tempo parcial e exame demissional com a vigência da lei que instituiu a reforma trabalhista? O departamento Jurídico do Secovi-SP esclarece essas e outras dúvidas.

1 Nos contratos de prestação de serviços em geral, pode ser inserida cláusula que proíba sua cessão a terceiros ou a negociação como título de crédito no mercado financeiro? Sim. O contratante poderá exigir que o contrato disponha de cláusula vedando sua cessão a terceiros ou a negociação no mercado financeiro como título de crédito.

2 A Convenção do Condomínio dispõe que o administrador não poderá atuar como procurador nas assembleias condominiais. Essa vedação diz respeito ao síndico do condomínio? Sim. Quando a Convenção do Condomínio veicula o termo “administrador” o faz como sinônimo da palavra “síndico”. Com efeito, diferentemente do que muitos equivocadamente são levados a crer, o “administrador” referido não é o administrador de condomínios (Artigo 1.348, § 2°, do Código Civil), mas sim o síndico (Artigos 1.347 e 1.348 do Código Civil). Dessa forma, o síndico não poderá atuar como procurador se assim dispuser a Convenção do Condomínio.

3 O condomínio pode divulgar o número das unidades inadimplentes no balancete mensal? Sim. Trata-se de um verdadeiro “exercício regular de direito”, já que o próprio Artigo 1.348, VIII, do Código Civil impõe ao síndico o dever de prestar contas aos condôminos, sendo impossível cumprir o mandamento sem a revelação dos dados sobre a inadimplência. Aqueles que contribuem regularmente com os rateios efetuados pelo condomínio, muitas vezes em quantias superiores ao que originariamente deveriam contribuir, possuem o direito de saber quais são os causadores deste problema. Nesse sentido, a jurisprudência reconhece até mesmo a exposição dos inadimplentes em mural. Senão vejamos: Ação de indenização por danos morais. Anexação de role devedores no mural do condomínio. Alegação de ato vexatório para a reputação da autora. Danos morais não configurados. Jurisprudência deste Egrégio Tribunal de Justiça. Sentença mantida. Apelo improvido. (Relator(a): Ruy Coppola; Comarca: Piracicaba; Órgão julgador: 32ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 02/02/2017; Data de registro: 02/02/2017.

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Tira-dĂşvidas

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Tira-dúvidas

1 Área Trabalhista Carlos Alberto Azevedo OAB/SP 195.698

Como fica a regra do banco de horas com o advento da reforma trabalhista? A reforma trabalhista, instituída pela Lei Federal nº 13.467/2017, inovou

quanto ao particular. Agora, o banco de horas pode ser instituído por meio de acordo direto individual escrito entre o empregado e o empregador, sem a participação do sindicato de trabalhadores, mas a compensação das horas deve ocorrer em até 6 (seis) meses. Ainda existe a possibilidade de implantação do banco de horas para compensação em até 1 (um) ano. Porém, essa modalidade somente pode ser implantada por Acordo Coletivo de Trabalho, ou seja, com a participação do sindicato dos trabalhadores.

2 A reforma trabalhista alterou o funcionamento do trabalho em tempo parcial? Sim, a nova redação do Artigo 58-A da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) contempla duas opções de contratação de empregado em tempo parcial. A primeira opção é com a jornada de trabalho de até 26 horas semanais, admitindo nessa hipótese a possibilidade de realização de até 6 horas extras semanais. A segunda opção é a contratação por até 30 horas semanais, mas sem direito a realização de horas extras. As férias do empregado em tempo parcial passam a ser de 30 dias, independente de sua jornada de trabalho, podendo, ainda, converter 1/3 do período de férias a quem tem direito em abono pecuniário.

3 Para os contratos de trabalho rescindidos a partir do dia 11 de novembro, ainda será necessária a realização de exame demissional? Sim, a reforma trabalhista em nada alterou essa obrigação. Desse modo, conforme prescreve o Artigo 168 da CLT, continua sendo obrigatória a realização do exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares expedidas pelo Ministério do Trabalho.

Este espaço é um canal permanente para esclarecer questões relacionadas ao dia a dia das atividades imobiliárias. Envie suas dúvidas para o e-mail juridico@secovi.com.br 58

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Dia a dia

Dicas e indicadores que facilitam a administração do seu condomínio DATA

Total Geral Var% ICON

Mês

12 Ano meses

Pessoal/Encargo Var% ICON 12

Mês Ano meses

Mês: Setembro/17 Tarifas Var% ICON

12 Mês Ano meses

Índice Base Dez/01 = 100,000 Manut. de equipamentos Var% ICON 12

Mês

Ano meses

Conservação e limpeza Var% ICON 12

Mês

ICON

12 Ano meses

Mês

SET/16

296,237 0,04

2,42

8,95

309,916 0,00

0,45

9,75

268,059 0,00

4,63

4,63

299,984 0,20

6,48 10,68

271,422 0,12

6,40

9,60

260,212 0,20

6,48 10,68

OUT/16

311,758 5,24

7,79

8,23

336,656 8,63

9,12

9,12

267,598 -0,17 4,45

4,45

300,464 0,16

6,65

8,80

271,556 0,05

6,45

8,59

260,628 0,16

6,65 8,80

NOV/16

311,708 -0,02 7,77

7,89

336,656 0,00

9,12

9,12

267,598 0,00

4,45

4,45

300,374 -0,03

6,61

7,14

270,878 -0,25

6,19

6,92

260,550 -0,03 6,61 7,14

DEZ/16

312,027 0,10

7,88

7,88

336,656 0,00

9,12

9,12

267,598 0,00

4,45

4,45

301,996 0,54

7,19

7,19

271,851 0,36

6,57

6,57

261,957 0,54

7,19 7,19

JAN/17

312,428 0,13

0,13

7,46

336,656 0,00

0,00

8,63

267,598 0,00

0,00

4,45

303,929 0,64

0,64

6,66

273,413 0,57

0,57

5,96

263,634 0,64

0,64 6,66

FEV/17

312,435 0,00

0,13

7,18

336,656 0,00

0,00

8,63

267,598 0,00

0,00

4,45

304,172 0,08

0,72

5,39

272,771 -0,23

0,34

4,30

263,844 0,08

0,08 5,39

MAR/17

312,436 0,00

0,13

7,05

336,656 0,00

0,00

8,63

267,598 0,00

0,00

4,45

304,202 0,01

0,73

4,86

272,700 -0,03

0,31

3,57

263,871 0,01

0,01 4,86

ABR/17

311,659 -0,25 -0,12 6,70

336,656 0,00

0,00

8,63

267,131 -0,17 -0,17

4,27

300,856 -1,10 -0,38

3,37

270,160 -0,93 -0,62

2,14

260,968 -1,10 -1,10 3,37

1,57

268,132 -0,75 -1,37

MAI/17

311,090 -0,18 -0,30 5,27

336,656 0,00

0,00

8,63

267,131 0,00 -0,17 -1,53

298,058 -0,93 -1,30

0,72

258,541 -0,93 -0,93 1,57

JUN/17

310,898 -0,06 -0,36 4,85

336,656 0,00

0,00

8,63

268,274 0,43

0,25

-1,10

296,061 -0,67 -1,97 -0,78

266,499 -0,61 -1,97 -1,28

256,809 -0,67 -0,67 -0,78

JUL/17

310,845 -0,02 -0,38 5,00

336,656 0,00

0,00

8,63

270,345 0,77

1,03

0,85

293,930 -0,72 -2,67 -1,68

264,478 -0,76 -2,71 -2,34

254,960 -0,72 -0,72 -1,68

AGO/17

310,877 0,01 -0,37 4,98

336,656 0,00

0,00

8,63

270,345 0,00

1,03

0,85

294,224 0,10

-2,57 -1,72

264,162 -0,12 -2,83 -2,55

255,215 0,10

0,10 -1,72

SET/17

311,194 0,10 -0,27 5,05

336,656 0,00

0,00

8,63

270,345 0,00

1,03

0,85

295,606 0,47

-2,12 -1,46

265,854 0,64

256,414 0,47

0,47 -1,46

Índices de preço

FGTS – NOVEMBRO/2017 (Data de recolhimento até 7/12/2017) 8% sobre o total da remuneração paga a cada empregado

PIS – NOVEMBRO/2017 (Data de recolhimento até 22/12/2017) 1% sobre a folha de salários

INSS – NOVEMBRO/2017 (Data de recolhimento até 20/12/2017)

*TABELA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA (R$) – A PARTIR DE 1º/1/2017 Até 1.659,38 = 8,00 %

-2,21 -2,05

Indicador

Mês

Ano

12 meses

IGP-DI

0,62

-2,03

-1,04

IGP-M

0,47

-2,10

-1,45

IPC

0,02

1,09

2,25

INPC

-0,02

1,24

1,63

IPCA

0,16

1,78

2,54

INCC-DI

0,06

3,53

4,28

IR na fonte

De 1.659,39 a 2.765,66 = 9,00% De 2.765,67 a 5.531,31 = 11,00% Acima de 5.531,31 = R$ 608,44

Setembro/2017

Variação - em%

Base de cálculo - em R$ Alíquota em %

Parcela a deduzir IR - em R$

Até 1.903,98

---

---

De 1.903,99 a 2.826,65

7,5

142,80

*SALÁRIO-FAMÍLIA – A PARTIR DE 1º/1/2017

De 2.826,66 a 3.751,05

15

354,80

Remuneração mensal até R$ 859,88 = R$ 44,09

De 3.751,06 a 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Remuneração mensal de R$ 859,89 até R$ 1.292,43 = R$ 31,07

Revista Secovi-SP

Obs.: Ano-calendário de 2017 Fonte: Receita Federal

Folha de pagamento

* Tabela de contribuição previdenciária de empregados e valores das cotas de salário-família fixados pela Portaria MF nº 8/2017, vigentes a partir de 1º/1/2017.

Ano meses

Diversos Var%

Fonte: FGV, Fipe, IBGE Elaboração: Departamento de Economia Secovi-SP

Icon Secovi-SP (Índice de Custos Condominiais)

59


Guia de produtos e serviços Administradora

RC

67

Geradores

Adcip

61

Tecnew

67

Essencial Soluções

Auxiliadora Predial

61

Uniservice

67

Safety Machine

61

Elevalift

67

Impermeabilização

Conglobal

61

Basic

67

Polican Engenharia

Prime Administradora

61

F de Moraes

61

Engenharia Exclusiva Engenharia

Recuperação de crédito 70

VSWA

72

Reformas 71

Material de Construção 69

Miwa e Associados

72

Gabbiani Tapetes

71

Novo Espaço Tapetes

78

Advogados Adriano de Moraes

63

Arquitetura Studio Pepe

Equipamentos

Móveis

Promatec

70

MJ Comércio

71

Esporte Teknoserv

Dello Sporte

69

63 Esporte e Lazer

Decoração Carphagi

70

Pintura

61

Automação e Elétrica

Solare

Terceirização

Funcional Fitness

68

62

Replace

78

Hebi Serviços

78

Futura

79

Rapel Pinturas

72

Bransfort

80

Globo Pinturas

72

Progresso Serviços

81

RKB Pinturas

73

Bertti Soluções

82

Trade Pinturas

74

Pontual Service System 82

Relux Pinturas

75

AllPort

82

Repinte

76

Grupo Fortaleza

82

Filtros e acessórios Elevadores

Filtrolar

69

Grambell

63

Korman

63

Fitness

Asselev

63

Prime Fitness

67

PRIMAC

64

RG Fitness

69

Abriens

65

Delev

65

Liftec

65

ART

65

Mundilev

65

Santista Sp

65

Super Sul

66

Sigma SP

66

Askii

66

Alternativa SP

66

M&M

66

RS

66

60

Poços Artesianos Boituhidro

77

Revista Secovi-SP


Administradora | Adcip

Administradora | Auxiliadora Predial

Arquitetura | Studio Pepe

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Adminsitradora | F de Moraes

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Revista Secovi-SP

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Decoração | Carphagi

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Automação Elétrica | Teknoserv

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Revista Secovi-SP

Elevadores | Asselev

63


Elevadores | Primac

64

Revista Secovi-SP


Elevadores | Abriens

Elevadores | Mundilev

Elevadores | Art

Revista Secovi-SP

Elevadores | Liftec

Elevadores | Delev

Elevadores | Santista SP

65


Elevadores | Super Sul

Elevadores | Sigma

Elevadores | Askii

Elevadores | RS

66

Elevadores | M&M

Elevadores | Alternativa SP

Revista Secovi-SP


Elevadores | RC

Elevadores | Basic

Elevadores | Uniservice

Revista Secovi-SP

Elevadores | Elevalift

Elevadores | Tecnew

Fitness | Prime Fitness

67


Esporte e Lazer | Funcional Fitness

68

Revista Secovi-SP


Fitness | RG Fitness

Esporte | Dello Sport

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Geradores | Essencial Soluções

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Móveis | Solare

Equipamentos | Promatec

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Equipamentos | MJ Comércio

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Reformas | Gabbiani

Pinturas | Globo Pinturas

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Pinturas | Rapel Pinturas

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Pinturas | RKB

Revista Secovi-SP

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Pinturas | Trade Pinturas

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Pinturas | Relux

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Pinturas | Repinte

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Poços Artesianos | Boituhidro

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Tapetes | Novo Espaço Tapetes

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Terceirização | Futura

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Terceirização | Bransfort

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