Revista Secovi Uberlândia | 26ª edição | Jul-Ago-Set 2019

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Editorial

Nesta edição não podemos deixar de mencionar que no dia 28 de junho de 2019 venceu a Medida Provisória 873/2019, a qual determinava que a contribuição sindical dos trabalhadores seria paga por meio de boleto bancário, após autorização expressa destes. Como a MP não foi votada dentro do prazo legal, ela perde sua eficácia jurídica e os empregadores (empresas e condomínios) podem voltar a efetuar o desconto da contribuição sindical do funcionário, desde que haja permissão na Convenção Coletiva de Trabalho e não haja oposição do mesmo. Além de informar da mudança para que empresas, condomínios e funcionários estejam atentos ao seu cumprimento, é necessário ressaltar que o formato do desconto da contribuição sindical e até o fato de ser compulsória ou facultativa não é o mais importante, mas sim, se o trabalho realizado pelo sindicato está fazendo a diferença para a categoria. Porque, se houver verdadeiramente ganhos, quer sejam financeiros, quer sejam em condições de trabalho, não é a obrigatoriedade que o fará pagar a contribuição sindical e sim o reconhecimento e até necessidade de manter o sindicato atuante. É isso o que acontece na relação entre empresas e sindicatos patronais e não é diferente na relação entre trabalhadores e os sindicatos profissionais. Ou seja, é preciso identificar o

que o sindicato oferece. Isso vale tanto para o sindicato profissional quanto para o sindicato patronal. Além de negociar bons termos para a Convenção Coletiva de Trabalho, o sindicato oferece outros benefícios? Cursos de qualificação e desenvolvimento, assessoria jurídica, consultorias, informações, parcerias interessantes, algum tipo de assistência básica ou de publicidade, são exemplos de possibilidades. Por outro lado, pagar por um serviço que não existe, ou seja, pagar contribuição sindical para um sindicato que não presta nenhum tipo de serviço, não faz sentido mesmo. Por isso faz todo sentido a Reforma Trabalhista de 2017. Contudo, cada um deve olhar para a sua realidade individual: você faz parte de algum sindicato? Esse sindicato presta algum serviço? Oferece algum benefício? Quais? O que isso representa para você? Normalmente os valores de contribuições sindicais são infinitamente menores do que os benefícios reais trazidos por aqueles sindicatos que são de fato atuantes. Nesta revista, o Secovi-Tap sempre divulga os seus serviços, os trabalhos que realiza, os projetos que mantém e os benefícios que oferece a seus filiados. Procure saber o que o seu sindicato tem para oferecer e você vai perceber que a MP que “caducou”, traz à tona a necessidade da informação antes de qualquer outro tipo de preocupação.

GERENTE EXECUTIVA Secovi-Tap

DIretoria Presidente: Ronaldo Arantes de Mendonça Vice-Presidente do Mercado Imob. e Incorporadoras: Fernando Santos Silveira Vice- Presidente Administrativo e Financeiro Alessandro Henrique Nascimento Vice-Presidente de Relações Institucionais Cremilda Pereira de Lima Vice-Presidente de Locação Alex Feliciano Amaral Alves Vice-Presidente de Marketing Comunicação e Eventos Tereza Maria Siqueira Guimarães Netto Vice- Presidente de Shopping e Galerias Comerciais Rogério Ferreira Funaro Vice-Presidente de Associações e Loteamentos Fechados Leandro Sousa Cecílio Vice-Presidente de Negociações Imobiliárias e Ética Ivan Graciano da Costa Filho Vice-Presidente de Desenvolvimento Urbano Luiz Henrique Neves de Sousa Vice-Presidente de Economia e Estatística Rogério Gosuen Vice-Presidente de Incorporações Imobiliárias Rubens de Freitas Neto Vice-Presidente de Redes Imobiliárias Ricardo Alves Ferreira Conselho Consultivo e Fiscal Donizete Tavares dos Reis

expediente

editora chefe: Cida Bitencourt Diagramação/design: Nando Silva Revisão: Caroline Schwarzbold Imagens: Pexels, Google, Freepik, Vecteezy Impressão: RB Digital Comercial: Meirilene Gonçalves (34) 98848-0221 comercial@secovitap.com.br Alcione Rosa (34) 99866-5131 negocios@secovitap.com.br Distribuição: Flash Boy Ano V - Nº 26° Julho | Agosto | Setembro - 2019

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Av. Ubiratan Honório de Castro, 220, Santa Monica Uberlândia-MG - 38408-154 (34) 3210-5131

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A revista do mercado imobiliário e condominial de uberlândia.


RONALDO FERNANDES PEREIRA SECOVI-TAP PRESTA HOMENAGEM A SEU DIRETOR.

No dia 01 de abril de 2019 Uberlândia perdeu um grande homem. Ronaldo Fernandes Pereira, empresário com mais de 40 anos de atuação no mercado imobiliário, sempre teve grande orgulho em dizer que era corretor de imóveis e lutou por décadas para fortalecer e desenvolver tanto a profissão de corretor de imóveis, quanto o mercado imobiliário, de todas as formas que identificava ser possível. Na década de 1970, fundou a primeira imobiliária a atuar na área de vendas de imóveis de terceiros e locação de imóveis em Uberlândia, em uma época que apenas as secovitap.com.br

grandes capitais contavam com este tipo de negócio. Foi a partir dela que surgiram várias outras empresas do mesmo ramo na cidade e que até hoje compartilham este importante mercado. Visionário, Ronaldo Fernandes Pereira, jamais olhou apenas para si, não faltam testemunhas para apontar seus feitos. Seja para um funcionário de sua empresa, um amigo, um familiar ou para o mercado, nunca economizou esforços para fazer tudo o que acreditava que podia ser feito, ou, como ele mesmo dizia: “Se for possível a gente faz, se for 6

impossível, a gente demora só mais um pouquinho.” Para o mercado imobiliário de Uberlândia, ele trouxe o Secovi-Tap, no início da década de 1990, buscando a união de empresários do setor para que, juntos, percebessem a importância de trazer um sindicato que tivesse como objetivo a união e o fortalecimento da classe. Assim o fez e até hoje o setor da habitação de Uberlândia colhe seus frutos. Por consequência, foi integrante desde a primeira Diretoria do Secovi até a Diretoria atual, ocupando sempre seus principais cargos, como Presidente, Primeiro Vice-Presi3210-5131


dente ou tesoureiro. Durante todo esse tempo, sempre disposto a compartilhar seus conhecimentos e experiência com todos a sua volta. Contribuindo de forma grandiosa em vários aspectos e por isso mesmo, sempre reconhecido por seus pares e colegas de profissão. Não se limitou à atuação dentro de sua própria empresa ou do sindicato que ajudou a fundar, pelo contrário, participou ativamente em diversas áreas do mercado. Fez parte ativamente da Diretoria do Sinduscon por mais de uma década, da Diretoria da ACIUB, além de dar sua contribuição durante muitos anos, como integrante da comissão de definição do Plano Diretor de Uberlândia. Para quem acompanhou sua jornada, sabe que foi um bom líder, bom colega, bom amigo, bom filho, bom irmão, bom pai, bom avô. Um professor acima de tudo, homem de valores fortes, que viveu em um mundo em que inversão de valores se torna cada vez mais pungente, mas que nunca enfraqueceu frente a isso, seguiu sendo exemplo para todas as pessoas de bem. Mostrou para quem quisesse ver, que o que faz a diferença na vida é o que você

SECOVI UM DOS RESPONSÁVEIS POR TRAZER O FEIRÃO DA CAIXA PARA UBERLÂNDIA

faz para fazer o mundo melhor, não importa o quanto o mundo a sua volta insista no contrário. Uma homenagem póstuma nem sempre é bem aceita, não deixa de ser um paradoxo, afinal, o ideal é que as pessoas fossem homenageadas em vida, para que tivessem a oportunidade de saber o quanto são importantes para os demais. Ainda assim, seria impossível o Secovi-Tap não prestar sua homenagem, mesmo que póstuma, a este ser incomparável que foi de tamanha importância para tantos à CARGOS DIRETORIA SECOVI-TAP RONALDO FERNANDES PEREIRA 1º VICE-PRESIDENTE - 1992 PRESIDENTE - 1996 SUPLENTE - 1999 1º SECRETÁRIO - 2001 1º SECRETÁRIO - 2003 PRESIDENTE - 2005

sua volta. Existe uma máxima que diz que ninguém é insubstituível, a qual certamente não se aplica a pessoas como Ronaldo Fernandes Pereira. Dentre tantos feitos, as sementes, do bem por ele plantadas, são de uma força e um poder inigualável e seus frutos continuarão alimentando e dando forças a todos aqueles que tiveram o prazer de alguma forma fazer parte de sua vida. Ronaldo Fernandes Pereira deu sentido a sua existência de uma forma que poucos conseguem fazê-lo. Por todos os lugares por onde passou, conseguiu acumular admiração, respeito e gratidão, além do amor da família e dos amigos. O que de mais importante um ser humano pode querer de sua breve passagem por aquilo que chamamos de vida? Uma singela homenagem à memória de nosso Diretor, com os mais profundos sentimentos à família enlutada.

PRESIDENTE - 2007 1º TESOUREIRO - 2009 1º TESOUREIRO - 2011 LUIZ GONZAGA DA CUNHA PRESIDENTE SECOVI-TAP 1999 - 2001

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1º VICE-PRESIDENTE - 2014 VICE-PRESIDENTE - 2018

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A revista do mercado imobiliário e condominial de uberlândia.


Secovi tem

O Síndico pergunta Quais as obrigações do síndico? As principais obrigações do síndico, instituídas pelo Código Civil, são: convocar a assembleia dos condôminos; representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns; dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio; cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia; diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores; elaborar o

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orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano; cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas; prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas; e, realizar o seguro da edificação.

Pode o síndico transferir os poderes de representação ou as funções administrativas? Sim, desde que seja aprovado pela assembleia dos condôminos e não haja disposição em contrário na convenção.

Pode o síndico ser destituído? O síndico poderá ser destituído caso pratique irregularidades, não preste contas ou não administre convenientemente o condomínio.

Assessoria Jurídica 3210-5131

Qual o prazo do mandato do síndico? O síndico será eleito pela assembleia dos condôminos para administrar o condomínio por prazo não superior a dois anos.

Existe limitação à reeleição do síndico? O Código Civil possibilita a reeleição do síndico, entretanto, a convenção condominial poderá limitar a quantidade de reeleições.

Qual a principal fonte de consulta e suporte do síndico? Sem dúvidas, a convenção condominial. A convenção traz as principais diretrizes do condomínio, sendo de suma importância o síndico estar atento às suas disposições para bem gerir o condomínio e se resguardar de eventual responsabilidade civil.

Gustavo Storti Pizzotti Jurídico (34) 3210-5131 juridico@secovitap.com.br

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CORRETOR DE IMÓVEIS , VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

Há quem diga que a profissão de corretor de imóveis está com seus dias contados. Mas será verdade? A este respeito, existe um único ponto sobre o qual ninguém discorda: O que está fadado a desaparecer é o corretor de imóveis que não se atualiza, não se desenvolve, não percebe as mudanças que estão ocorrendo a sua volta. Às vezes, até percebe, mas acredita que consegue sobreviver sem precisar se adaptar a elas. É o famoso: “Tenho muitos anos de experiência, já passei por isso várias vezes, não são esses ‘modismos’ que vão me pegar.”. Para os corretores de imóveis que ainda se apegam a este tipo de pensamento, é bem provável que a profissão esteja apresentando algumas complicações. Por outro lado, existem aqueles que estão

chegando agora na profissão, já antenados com as práticas dos novos consumidores, e aqueles que atuam há bastante tempo na área e sabem que além de contar com sua experiência precisam estar sempre se reinventando. Estes já perceberam que os compradores vêm mudando seus hábitos já há algum tempo, além disso, o surgimento de novos nichos e alterações de lei que de alguma forma, interferem na vida de quem compra imóvel, são fatores que exigem reciclagem constante desses profissionais, os quais precisam se manter muito bem qualificados. Por isso, não basta deixar de anunciar no jornal impresso para anunciar na internet e achar que está tudo certo. As mudanças vão muito além.

Dessa forma, mais do que escolher entre: se o corretor de imóveis vai deixar de existir ou apenas se modificar, o certo é que não dá pra ficar parado esperando pra ver o que vai acontecer. Não dá mais pra ficar reclamando que tem crise, que o povo está sem dinheiro ou que os bancos estão dificultando liberação de crédito, pois, basta uma rápida pesquisa no meio, para ver que sempre tem alguém comprando. E se tem cliente e também tem imóvel, é a ponte entre eles que precisa se destacar. Se você é corretor de imóvel, pense nisso. Faça uma avaliação sincera de si mesmo, ou peça para que façam para você, por que não? Olhe para o futuro da sua profissão. Você está pronto para ele?

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PROJETO DE COMBATE A DENGUE E INSTITUIÇÃO DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO À DENGUE DE ACORDO COM A LEI 10683/2010

INTRODUÇÃO: Durante décadas, o mosquito Aedes aegypti vem causando transtornos irreparáveis à saúde dos brasileiros. Ano após ano, epidemias de Dengue e Febre Amarela assolaram nosso país e causaram gastos devastadores aos cofres públicos, sequelas irreparáveis em famílias e muitas mortes. E pensar que todos esses problemas poderiam ser evitados com medidas simples e regras básicas de higiene e educação. Para piorar um pouco, chegou ao Brasil a Zika e a Chikungunya, doenças devastadoras e que deixam marcas profundas e muitas vezes, irremediáveis nas pessoas e na própria sociedade. Essa gama de problemas de saúde pública vem sendo combatida pelo poder público com medidas mecânicas que visam a eliminar, vedar, acondicionar e tratar criadouros e possíveis criadouros nos imóveis de todo o país de forma sistêmica e periódica, contudo essas ações de controle não surtem efeitos permanentes, pois é uma dinâmica que coloca a responsabilidade da prevenção no Estado e não no próprio cidadão. Visando preencher essa lacuna, e estimular na sociedade ações de multiplicação e conscientização, o núcleo de mobilização social de combate ao Aedes aegypti, desenvolve projetos e parcerias com empresas, comércios, órgãos públicos, etc., com intuito secovitap.com.br

de chamar a sociedade a sua responsabilidade dentro da problemática que envolve o tema, fornecendo materiais, ministrando palestras, oficinas, capacitações, organizando projetos e interagindo sem discrepância com todos os setores da sociedade. Buscamos ocupar todos os espaços de aglomeração de pessoas, tais como: praças, shows, eventos, sinaleiros. Nesse sentido, a proposta de parceria com empresas da cidade é cada vez mais pertinente e o modelo de trabalho e união entre o setor público e privado cria laços e avança multiplicando resultados. O presente projeto tem então, por finalidade retirar materiais, mesmo que secos, do ambiente e descartá-los de forma correta, o que ajuda na eliminação de ovos do mosquito, ovos esses que poderiam resistir a um período de até 450 dias no seco.

OBJETIVOS O intuito é a retirada de possíveis criadouros do Aedes aegypti do meio ambiente, diminuindo a infestação de mosquitos adultos e assim, quebrando o ciclo de transmissão das arboviroses. Outro objetivo importante a ser alcançado com esse projeto é a visibilidade dada às empresas parceiras, pois estaremos em contato com um número considerável de pessoas em todos os eventos e assim, teremos condições de promover a 10

imagem da empresa, como sendo uma instituição que se preocupa com o meio ambiente e com ações de cunho social.

PROPOSTA Firmar parcerias com empresas da cidade, com intuito de promover ações de troca de produtos oferecidos pela empresa, por possíveis criadouros do Aedes aegypti em determinados eventos em bairros da cidade.

RESULTADOS Sabemos que a tarefa é árdua, porém para os grandes avanços sempre é necessário arrojo e inovação. Esperamos mobilizar muitas pessoas e muitas empresas, e evitar com isso, muitos casos de Dengue, Zika e Chikungunya e suas sequelas. Além disso, esperamos que a parceria com estas empresas sirvam de exemplo para outras empresas e até mesmo para outros municípios.

William Henrique Stutz CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DE UBERLÂNDIA

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MERCADO IMOBILIÁRIO ENTENDENDO DIFICULDADES E NOVAS DEMANDAS Já há alguns anos o Brasil vem passando por uma crise financeira enorme, aliada a uma mudança brusca de mentalidade e comportamento. Essa crise com certeza chegaria de forma latente ao mercado imobiliário, afinal, este é um dos mercados mais importante em nosso país. Um ponto bastante evidente, que intensifica esta, situação e que merece ser abordado é a dificuldade de entender e se comunicar com o novo público, que chegou pra ficar. Este novo público é mais conectado, mais crítico e apresenta necessidades singulares. A implantação do plano habitacional do governo federal, em 2009, mudou completamente o aspecto funcional do mercado imobiliário, e, juntamente com ele, deveriam ter ocorrido certas mudanças no modo de agir dos agentes envolvidos. Em meio às mudanças necessárias que não aconteceram, está a dificuldade, muito aparente, na relação que se intensificou de maneira negativa, entre, construtoras, imobiliárias e corretores. Um problema que não passa despercebido pelos compradores, que, por sua vez, não conseguem identificar o papel de cada um. E a razão dessa

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confusão se dá de dentro para fora, pois nem os próprios agentes têm estado, de fato, focados na sua verdadeira função dentro do processo, colocando em risco o bilionário mercado imobiliário, que nos últimos cinco anos, movimentou cerca de 3 bi em lançamentos em Uberlândia, segundo mostra pesquisa encomendada pelo Sinduscon-TAP em 2017. A resposta para o enigma que se apresenta é a percepção de que é preciso aceitar que os tempos são outros. Cada um precisa entender a sua tarefa principal e que não se trata mais de chegar ao topo sozinho, mas de como se manter no caminho. Exemplo disso são empresas familiares que, no passado, dominavam o mercado e atualmente sofrem com a nova realidade porque ainda não conseguiram se adaptar a ela. Por não entender que a forma de consumo mudou, que o poder não está mais nas mãos dos agentes e sim do consumidor que tem bem claro o que quer. Outros grandes mercados que perceberam isso, começaram a se modernizar, abriram portas para a tecnologia e conseguiram entender que o relacionamento com o consumidor é o mais importante, entendendo verdadeiramente o que ele quer e como facilitar ao máximo suas escolhas e decisões. Baseadas nesse conceito, surgem as startups reinventando o mercado imobiliário, oferecendo às imobiliárias automatização dos processos da gestão do negócio, além de novas ferramentas que auxiliam na análise de crédito, marketing, 12

vistorias, CRM e outras inúmeras soluções necessárias que visam desburocratizar o processo, além da redução de custos. Estar atento às diversas inovações que envolvem a área imobiliária pode ser um caminho na busca por soluções para uma das

maiores dores do mercado imobiliário atual: o relacionamento entre os personagens desse enredo. Inicia com as empresas do ramo da construção, em seguida passa pelas empresas de compra e venda que por sua vez, contam com os corretores, os quais estão em contato direto com o personagem principal: o consumidor. Cada um desses agentes precisa entender a importância do todo, sem perder 3210-5131


o foco na sua parte do processo, naquela porção da qual tem a expertise necessária para entregar o seu melhor. O entendimento dessa cadeia, inclusive, começou a transformar grandes centros, onde já se percebe que a imobiliária precisa estar sempre capacitada, atualizada e focada em oferecer a estrutura necessária para a realização de um negócio seguro, envolvendo todas as áreas do processo de compra e venda de imóveis

(documentação e assessoria jurídica, marketing e publicidade, captação, etc.). Onde o corretor se concentra verdadeiramente em compreender e atender a necessidade do cliente. O que, por fim, garante às construtoras a recuperação de seus investimentos iniciais, de tal forma que estas, ao não transferirem suas preocupações para a área de vendas, uma vez que têm especialistas trabalhando por elas, podem voltar sua atenção para as novas demandas do mercado, buscando alternativas inovadoras e se atentando para as peculiaridades desses consumidores cada vez mais REVISTA SECOVI

modernos, até mesmo em sua maneira de envelhecer. Por mais óbvio que seja, é importante repetir sempre que o consumidor, a ponta final desse processo, é o agente mais importante, é ele que mantém todo o mercado funcionando. E não dá mais para pensar em consumidor tentando levar em consideração as necessidades de cada geração, como se fazia até bem pouco tempo. Agora tudo acontece muito mais rápido e é preciso estar atento às mudanças que acontecem dentro de uma mesma geração. Por isso, entender o perfil do consumidor nunca foi tão difícil e ainda mais necessário do que nunca. Os conceitos mudam com rapidez impressionante. O que era luxo há uma década, atualmente não é mais. A busca pelo minimalismo passa a apresentarum novo conceito.Novos formatos de família mudam as características mais valorizadas nos empreendimentos. Os interesses da melhor idade começam a criar corpo e representatividade para o mercado. Surgem novas demandas aliadas a grandes mudanças nas antigas demandas. A partir do momento em que todos os agentes do processo tiverem clareza de seus papéis e fixarem seus alvos em um mesmo caminho, ficará mais fácil cada qual buscar a qualificação necessária para fortalecer suas maiores qualidades. E, no final, todos ganham. A união do setor faz um mercado mais forte, o que significa pensar mais no mercado completo do que nas partes individualizadas, sem deixar de compreender a importância da especialização de cada uma delas. Pode-se imaginar um cenário muito mais responsável e seguro, 13

no qual d e te r m i n a d a construtora, em seus estudos iniciais de viabilidade para um novo empreendimento, se reúne com imobiliárias da cidade, e juntas, identificam o alcance de determinado projeto, o público que busca para aquele empreendimento, as características que poderão ser decisivas na hora da venda, ampliando ou alterando as análises que teriam sido feitas pela construtora individualmente. Dessa forma, no lançamento, imobiliárias e corretores saberão imediatamente e exatamente o perfil que aquele empreendimento irá atender, direcionando as vendas de forma mais assertiva, consequentemente, diminuindo o tempo médio de venda e o custo por lead. Uma medida simples como essa que não exige grandes quantias de investimento financeiro, é um exemplo de que as mudanças às vezes são mais fáceis do que se imagina. Basta aceitar que o mercado mudou, o consumidor mudou e que continua sendo preciso mudar com eles. Se comunicar melhor, significa manter uma comunicação constante com o mercado, não deixar só para a hora da venda, depois que tudo está pronto. A boa notícia é que para atingir este objetivo, não existem rivais e sim agentes influentes, igualmente importantes e que se complementam. O objetivo é o mesmo. Basta que as ações também passem a ser. �

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DICAS DE SAÚDE

O dia 08 de Abril é lembrado internacionalmente como o Dia Mundial de combate ao Câncer. A data serve para conscientizar a população mundial sobre os cuidados de prevenção da 2ª doença que mais mata pessoas em todo o mundo: o câncer, também conhecido por neoplasia. Cerca de 9,6 milhões de pessoas morrem de câncer a cada ano, sendo a principal causa de morte em várias regiões do mundo. No Brasil, a realidade não é diferente. São mais de 600 mil casos novos diagnosticados e quase 200 mil mortes ao ano, sendo a doença, a principal causa de morte em 10% dos municípios. Estes dados reforçam a importância de falarmos sobre a doença e, principalmente sobre as formas de preveni-la. A prevenção é peça chave, já que apenas 10% dos casos estão associados a mutações genéticas familiares. Por outro lado, a cada 10 casos de câncer cerca de 8 são secovitap.com.br

ocasionados por hábitos não saudáveis de vida, como sedentarismo, tabagismo, etilismo, obesidade, bem como de dieta rica em alimentos processados e pobre em frutas e verduras. Cerca de 27% das mortes por câncer são decorrentes do uso de tabaco e álcool. Há mais de 13 tipos de câncer associados à obesidade. Outro vilão, a diabetes tipo 2, que normalmente é desencadeada em dietas ricas em açúcar de rápida absorção, também eleva o risco de diversos tipos de câncer podendo representar um aumento de 20% na incidência do câncer de Mama, o mais prevalente entre as mulheres do mundo todo. Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), realizada em 2017, mostrou que metade das pessoas ouvidas não fazia exercício físico e uma em cada quatro não via a obesidade como problema relacionado ao câncer. O levantamento mostrou, ainda, que as pessoas sabem da importância dessas medidas, mas resistem ou têm dificuldade de mudar seu estilo de vida. Os cuidados necessários são conhecidos pela população, mas o medo ainda não é suficiente para a mudança de hábito. É preciso conscientizar os governos e a população de que a prevenção é a mais eficiente medida,

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além de ser mais barata que o tratamento da doença. É preciso ter hábitos de vida saudáveis, e manter em dia a rotina de rastreamento (exames preventivos) para aqueles tumores em que programas de rastreamento estão bem estabelecidos: • Câncer de mama (com mamografia e/ou ultrassom, e as vezes outros métodos de imagem) • Câncer de próstata (dosagem do PSA e exame de toque retal realizado pelo urologista) • Câncer de Colo de útero (exame preventivo ginecológico) • Câncer de Intestino (colonoscopia - em 2018 a recomendação da idade para iniciar rastreio na população geral com colonoscopia, caiu de 50 anos para 45 anos) • Câncer de Pele (escaneamento e seguimento de lesões suspeitas com o médico dermatologista) • Câncer de Pulmão (tomografia de tórax na população de alto risco) Converse com seu médico sobre os exames indicados para sua faixa etária e de acordo com seu risco pessoal. “Cada um tem o poder de reduzir o impacto do câncer na sua vida, na vida das pessoas a sua volta e no mundo.”�

Dra Florença Neves Copati Mé dica Oncologista CR M/ MG:49506

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PREVENÇÃO AO SUICÍDIO O tema a ser abordado hoje é muito importante e complexo, podendo afetar pessoas de várias idades e diferentes classes sociais, o suicídio. Ele pode ser evitado e saber reconhecer alguns sinais em si ou em alguém próximo pode ser o primeiro passo. Existem alguns mitos e verdades sobre o tema e vamos abordar alguns deles :

MITOS

Neusa da Silva Queiroz

Assistente Social do SecoviMed CR E S S 20418

Assistente Social com especialização em Gestão de Políticas Públicas e na área da saúde com ênfase na atenção em Oncologia.

VERDADES

Se você está pensando em tirar sua própria vida ou conhece alguém que esteja tendo tais pensamentos, saiba que você não está sozinho. Muitas pessoas já passaram por isso e encontraram uma forma de superar esse sofrimento.�

Laura Moukachar PSIQUIATRA CRM:68705.

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SECOVI ENTREVISTA Condomínio com Conselho Fiscal atuante faz diferença mesmo?

Na última edição da Revista Secovi foi apontada a importância do Conselho Fiscal no condomínio e nesta edição a equipe de produção da revista foi atrás de um condomínio que possui um conselho fiscal atuante, para confirmar essa informação e saber, na prática, a diferença que o conselho fiscal pode fazer. A produção da revista visitou o condomínio Villagio Di Capri. Veja abaixo o resultado das conversas que se teve por lá. Allan José de Sousa Silva tem 32 anos é síndico do condomínio Villagio Di Capri. Ele respondeu as primeiras perguntas.

Eu assumi este ano, mas era subsíndico antes. Gosto muito de ser síndico, porque gosto de ser proativo. Eu trabalho como vendedor, mas tenho um horário mais flexível o que faz com que eu acabe tendo tempo para dedicar para o condomínio.

Allan, você é sindico há quanto tempo?

Como foi o processo eletivo deles?

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Quantos apartamentos possui o condomínio? 96 apartamentos divididos em 3 blocos de 8 andares. Quantos membros o conselho fiscal possui? Atualmente são dois: o Sr.Miguel e a D. Valor.

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No dia da eleição, ninguém mais queria assumir, então, eles se dispuseram. O que foi necessário para que os integrantes do conselho fiscal passassem a se tornar atuantes? Foi necessário tomar alguma atitude específica? Qual? Eu pedi a eles para me ajudarem, convidei para reuniões e essas reuniões tornaram a nossa interação melhor, passamos a trabalhar juntos pelo condomínio. Qual a importância da atuação do conselho fiscal para o síndico, para o condomínio e para os condôminos? É de suma importância saber que tem sempre alguém que está

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acompanhando o que está sendo feito no condomínio. O conselho fiscal traz o respaldo que tanto os moradores quanto o síndico precisam. Aqui não se faz nada sem passar por eles. O síndico, o conselho fiscal e o subsíndico andam sempre juntos. Ajudam inclusive, no serviço do dia a dia. Quais mudanças podem ser apontadas com o trabalho ativo do conselho fiscal? Acaba que tira um pouco daquilo que ficava só na mão do síndico, por que todos trabalham juntos, mas cada um tem certa liberdade também. Tem algumas coisas que o próprio conselho fiscal já resolve na hora, não precisa ficar sempre esperando o síndico. Eles estão sempre observando o que precisa ser feito no condomínio e a gente conversa antes que os problemas aconteçam. E essa atitude acabou se estendendo para os funcionários também. Por exemplo: quando nem eu nem a subsíndica estamos e dá um problema no portão, o porteiro mesmo liga para o eletricista. Se dá um problema no elevador, o funcionário já chama a empresa de manutenção. A administração do condomínio fica mais fácil quando todos cooperam. O conselho fiscal tem um papel bem definido no dia a dia do condomínio? Sim. Pela convenção está definido que o conselho fiscal tem o dever de fiscalizar as contas e balancetes do condomínio, mas não para por aí. No dia a dia a gente tem o objetivo de andar todos juntos, a parceria é muito grande. Todas as decisões são tomadas em conjunto e para os grandes gastos, como obras, por exemplo, o conselho fiscal se reúne para conversar antes de levar o caso para a assembleia secovitap.com.br

e avalia a necessidade daquele serviço. Só depois a proposta é apresentada na assembleia, o que faz com que as assembleias sejam mais rápidas e objetivas. Como os condôminos percebem a atuação deles? Todos os moradores percebem o quanto é importante a atuação do conselho fiscal. Se sentem seguros, porque sabem que eles estão acompanhando as prestações de contas periodicamente junto à administradora. São muitas informações, é muita coisa que se precisa saber e acompanhar. O conselho fiscal acaba ajudando muito nesse sentido. Além disso, os moradores sabem que podem contar tanto comigo, quanto com a D. Selma, nossa subsíndica e também com o Sr.Miguel e D. Valor (os dois membros do conselho fiscal) que estão sempre à disposição para ajudar. Isso torna 18

o convívio no condomínio mais harmonioso e tranquilo. Alguma dica para quem assumiu o conselho fiscal em outro condomínio e não saiba o que fazer? Aqui nós realizamos várias reuniões. Nós nos encontramos sempre para conversar, trocar ideias sobre o que precisa ser feito pelo condomínio. Ter bastante diálogo ajuda muito. Quais as maiores dificuldades que você tem encontrado enquanto síndico? Pessoas. O relacionamento é a parte mais complicada. Às vezes nos deparamos com questões que não são difíceis de resolver, mas os moradores colocam como se fossem grandes problemas. É preciso ficar repetindo várias vezes a mesma coisa.

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E quais os pontos fortes que você apontaria que existem no condomínio? Pessoas. Todos trabalham juntos, até os porteiros e as meninas da limpeza ajudam muito. Os moradores também, pois mesmo dando um problema ou outro, não é nada tão grave assim. Muitos moradores são idosos e na minha gestão como síndico, conseguimos melhorar muito o relacionamento interpessoal dentro do condomínio.

O diálogo é uma coisa que vem melhorando bastante. E o próprio condomínio mesmo. É um ambiente gostoso. Eu adoro morar aqui. Os funcionários, então, nem se fala. Eu tenho plena confiança no trabalho de todos, quando existe confiança e comprometimento o trabalho é bem feito. O comprometimento dos funcionários contribui muito para que tudo no condomínio funcione tão bem. Eu quero viver aqui até a minha velhice.

ALLAN JOSÉ DE SOUSA SILVA Síndico Villagio Di Capri

A produção da revista também falou com a Subsíndica, Selma, que, por sua vez, atuou como síndica durante vários mandatos e perguntou para ela se o conselho fiscal sempre foi atuante no condomínio. Subsíndica: Durante algumas gestões o conselho fiscal foi mais ativo do que em outros, por causa da autonomia que o síndico dava para os membros do conselho fiscal. Alguns exigiam mais a participação do conselho e ele era, de fato, ativo. Quando o síndico preferia trabalhar mais sozinho é que os membros do conselho fiscal se mantinham mais omissos. Ao conversar com os funcionários do condomínio, estes trabalham no local há vários anos e se sentem motivados. A Viviane e a Isabel eram de serviços gerais e ao perceber a proatividade e comprometimento delas, o condomínio lhes deu oportunidade para se desenvolverem e se qualificarem para que pudessem assumir a portaria. Hoje são porteiras durante o dia. No período da noite, trabalham o Márcio e o Sr. Uilson que é um senhor aposentado, mas mesmo assim diz que não quer sair de lá por que gosta muito do ambiente de trabalho. Quando procurados, os próprios membros do conselho fiscal se colocam como apoiadores do síndico. D. Valor e Sr. Miguel afirmam que estão à disposição para apoiar Allan. Para eles, mesmo as áreas comuns são a casa deles e é preciso amor e zelo por aquele local. Eles entendem que estão ali para ajudar o condomínio a crescer e continuar sendo um local que todos sentem prazer em morar. �

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