Revista Secovi Uberlândia | 35ª Out-Nov-Dez 2021

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REVISTA A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA ANO VII- N°35 / 2021

Secovi Entrevista

Uma gestão condominial mais humanizada é possível e faz bem.

SecoviMed Responde Especial 9 anos.

LGPD

Não importa qual o ramo do seu negócio, a Lei Geral de Proteção de Dados atinge a todos.



EDITORIAL DIretoria Presidente: Ronaldo Arantes de Mendonça Vice-Pres. do Mercado Imob. e Incorporadoras: Fernando Santos Silveira Vice- Pres. Administrativo e Financeiro Alessandro Henrique Nascimento Vice-Pres. de Relações Institucionais Cremilda Pereira de Lima Vice-Pres. de Locação Alex Feliciano Amaral Alves Vice-Pres. de Marketing Comunicação e Eventos Tereza Maria Siqueira Guimarães Netto Vice-Pres. de Neg. Imobiliárias e Ética Ivan Graciano da Costa Filho Vice-Pres. de Desenvolvimento Urbano Luiz Henrique Neves de Sousa Vice-Pres.de Economia e Estatística Rogério Gosuen Vice-Pres. de Redes Imobiliárias Ricardo Alves Ferreira Conselho Consultivo e Fiscal Donizete Tavares dos Reis expediente editora chefe: Cida Bitencourt Diagramação/design: Nando Silva Revisão: Caroline Schwarzbold Imagens: Pexels, Google, Freepik Impressão: RB Digital Comercial: Alcione Rosa (34) 99866-5131 negocios@secovitap.com.br Ano VII - Nº 35 Out. | Nov. | Dez. - 2021 CONTATO Av. Ubiratan Honório de Castro, 220, Santa Monica Uberlândia-MG 38408-154 (34) 3210-5131

Chegamos à última edição da Revista Secovi no ano de 2021 e, ao olharmos para trás, observamos que este foi um ano bastante movimentado. O segundo ano vivido em pandemia é menos extenuante que o primeiro, mas continua carregado de insegurança e da necessidade de viver com sabedoria em meio a tantas mudanças. Para o Secovi-Tap, o retorno a muitas rotinas continuou impedido. Não foi possível realizar os eventos que teriam sido realizados se a situação tivesse permitido, assim como teve que ser postergado o retorno aos cursos da Unisecovi. Ainda assim, foi um ano agitado, principalmente junto à assessoria jurídica. Seguimos esperançosos de que tudo mude no próximo ano e que possamos retomar diversas ações. Já para o Secovimed as mudanças foram positivas. Ao longo do ano, houve crescimento considerável no número de vidas atendidas e no número de atendimentos efetivados. Foram fechadas novas parcerias, realizadas várias campanhas, contratados mais médicos e incorporada uma nova especialidade. Todavia, o ano ainda

não acabou e, no mês de outubro, o, Secovimed juntamente com o Secovi-Tap, preparou uma campanha para, no Dia das Crianças (12 de outubro), levar um pouco de alegria a crianças que se encontram sob o cuidado de duas entidades sérias de nossa cidade e que precisam de ajuda da população. Com essa ação e com o auxílio de parceiros, espera-se juntar recursos para a compra de brinquedos novos, os quais serão encaminhados às referidas entidades com o objetivo de fazer a alegria de 56 crianças carentes. Meninos e meninas, desde bebês, até adolescentes com 17 anos de idade. Mais uma ação que o Secovimed desenvolveu neste ano buscando exercer sua missão social. Já no mês de novembro, o Secovi-Tap, mais uma vez, busca homenagear os síndicos de Uberlândia pelo Dia do Síndico (30 de novembro). Dessa vez em novo formato, através de uma campanha nas redes sociais. A campanha vai permanecer ativa durante todo o mês de novembro, por isso acompanhe as redes sociais do Secovi-Tap para saber como participar. Síndicos filiados ao Secovi-Tap vão ganhar um presente especial, além de participar do sorteio de um Smartpho-

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Reprodução de matérias somente após expressa autorização da Redação. Os anúncio publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

ne novinho. O sorteio vai ser realizado no dia 30 de novembro e será divulgado pelo Instagram e Facebook. Já para o próximo ano, esperamos finalmente realizar importantes eventos para o segmento imobiliário, além de apresentar à comunidade uma excelente ferramenta de busca de imóveis, exclusiva para imobiliárias associadas ao Secovi-Tap, onde você vai encontrar: 1-Facilidade na busca pelo imóvel; 2-Garantia de mais segurança na hora de fechar negócio de compra, venda ou locação; 3-Certeza do respaldo de empresas sérias durante todo o período da locação do imóvel. Aguardem que logo vem novidade por aí. A Unisecovi também está preparada para, em 2022, retomar todos os cursos por ela desenvolvidos: para porteiros, síndicos, imobiliárias e corretores. Por ora, fique com mais uma edição da Revista Secovi e aproveite para conhecer a última parceria que o Secovi-tap fechou. “Fala Síndico” o que há de mais moderno em comunicação interna desenvolvida especialmente para condomínios. Uma excelente leitura pra você.

Sumário 04

ASSOCIADOS SECOVI-TAP

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O SÍNDICO PERGUNTA

10

FALA SÍNDICO MÍDIA INDOOR EM ELEVADORES

12 17

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SECOVI ENTREVISTA

08

SECOVIMED RESPONDE

DICAS DE SAÚDE

13

LGPD

TERCEIRIZAR OU CONTRATAR?

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ANÚNCIOS


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Como proceder se vencer o mandato do síndico e este não convocar assembleia para novas eleições? Nesse caso, o subsíndico, o conselho fiscal, ou um dos condôminos deve notificar o síndico dando o prazo de 5 dias para que ele possa realizar a convocação. Se não o fizer, pode ser convocada uma assembleia por ¼ dos condôminos para realizar a eleição do novo síndico.

Desviar recursos do condomínio é crime? O síndico desvia dinheiro do condomínio? Ele está cometendo o crime previsto no Código Penal Brasileiro chamado de apropriação indébita. Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

O primeiro passo para combater o síndico que desvia dinheiro do condomínio é reunir provas. Isso deve ser feito especialmente pelo Conselho Fiscal, pela facilidade no acesso às provas. Mas também pode ser feito por qualquer morador e até por uma empresa de auditoria especializada. Se houve desvio de dinheiro, o crime deve ser relatado à polícia e uma AGE deve ser convocada para destituir o síndico.

Um morador foi roubado. É responsabilidade do condomínio ressarcir? A regra geral é que, se um condômino é roubado ou furtado em sua unidade privada ou na área comum, o condomínio não possui responsabilidade de indenizar os condôminos, apenas se existir expressa previsão na convenção do condomínio, ou se for comprovada a efetiva culpa do condomínio pelo furto ou roubo.

Isso nada mais é do que “apropriar-se de coisa alheia móvel” sem consentimento de seu proprietário.

Quem pode ser síndico? A previsão de quem pode ser síndico está contido no artigo 1.347 do Código Civil, que diz que: “Art. 1.347. A assembleia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá renovar-se.” Como se vê, não existe qualificação mínima exigida pela lei para ser síndico. Portanto, legalmente, qualquer pessoa maior de idade pode ser síndica. Todavia, na prática, é importante que, quem quiser ser síndico, deve buscar conhecimentos e treinamentos em gestão de pessoas, finanças e noções jurídicas básicas.

Terceirizar ou contratar? Qual a melhor opção? A melhor opção é aquela que se enquadra às necessidades e realidade do seu condomínio. Cada modalidade possui suas peculiaridades, seus riscos e benefícios. É importante entender cada uma para tomar a melhor decisão. Iremos abordar de maneira breve as vantagens e desvantagens da terceirização e da contratação direta de funcionários.

ARTHUR SROUR VIDAL

O Síndico

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Jurídico Secovi-Tap

juridico@secovitap.com.br

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Dr. Bruno Leite Ferola Diretor Técnico Médico CRM: 50382-MG

cuidar da saúde também é coisa

DE HOMEM

NOVEMBRO

AZUL 7

A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA.


No dia 22 de outubro de 2021, comemora-se 9 anos da abertura oficial do secovimed. Nesse aniversário, convidamos o dr. Bruno Ferola, médico diretor técnico do secovimed, para responder ao “secovimed responde” e contar um pouco da história desse grande projeto. Por que o secovimed foi criado?

oportunidade de criar um espaço de

mente à medida que o projeto fosse

atendimento agradável, bem localiza-

crescendo. Hoje contamos com di-

do, com uma estrutura moderna, com

versas especialidades médicas, psico-

atendimento por profissionais que

logia, nutrição, odontologia e serviço

pudessem oferecer uma medicina hu-

social, além de diversas parcerias.

mana e resolutiva, baseada nos princípios da atenção integral à saúde.

Quando o secovimed foi fundado, quais eram as especialidades atendidas e quais eram os planos para o projeto?

Analisando o decorrer desses 9 anos, o resultado está sendo satisfatório? Após 9 anos participando da história do secovimed, avalio o resultado alcançado até agora como sendo de muito sucesso. Nesses anos, pudemos

O secovimed foi criado com o obje-

O secovimed foi criado no ano de

atender milhares de pacientes, fazer

tivo de oferecer um serviço médico

2012, e oferecia inicialmente as espe-

inúmeras ações de prevenção e pro-

ambulatorial e odontológico de qua-

cialidades de cliníca médica e medici-

moção à saúde, oferecer atendimento

lidade para a categoria vinculada ao

na ocupacional. O objetivo era ampliar

a pessoas que não teriam acesso a es-

sindicato. A diretoria vislumbrou uma

o número de especilidades gradativa-

ses serviços de saúde por meio de va-

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gas sociais.

número de salas de atendimento, mas,

nosso plano é ir oferecendo as espe-

na minha visão, o maior crescimento

cialidades que são mais procuradas.

Alguma vez já aconteceu de acreditar que não ia dar certo o projeto secovimed? Se sim, quais medidas foram tomadas para não acontecer?

foi na maturidade que o projeto atin-

Recentemente, começamos a ofere-

giu, permitindo oferecer atendimento

cer atendimento em nutrição clínica e

de qualidade, com pontualidade, fo-

temos projetos de oferecer, em curto

cado não só no lado técnico, mas tam-

espaço de tempo, ainda mais especia-

bém no lado humano.

lidades.

Em alguns momentos nos deparamos

Quantas vidas o secovimed tem atualmente? Existe uma meta para o número de vidas que o secovimed ainda quer atingir?

O secovimed sempre foi muito bem quisto. Ainda assim há projetos de mudanças?

com dificuldades que me levaram a crer que o projeto não seria viável, vou citar dois exemplos. A primeira situação foi quando nos deparamos com a enorme burocracia em empreen-

Sim. Na nossa avaliação, as mudan-

der na área da saúde, várias licenças,

Atualmente o secovimed possui apro-

ças têm que ser permanentes. Temos

alvarás e registros, listas e listas de

ximadamente duas mil vidas. A nos-

que estar sempre nos adequando aos

documentos. Como tínhamos como

sa meta é atingir a maior penetração

novos cenários da saúde, para poder

retaguarda um sindicato organizado

possível dentro da categoria, a fim de

atender bem as demandas dos nos-

e sério, fomos vencendo essas dificul-

cumprir com a convenção coletiva de

sos usuários. O projeto mais impor-

dades e conseguimos montar um ser-

trabalho de oferecer serviço médico e

tante que está sendo arquitetado no

viço de saúde com todas as exigências

odontológico a todos os funcionários

momento é a nova sede do sindicato,

legais vigentes. O segundo momento

das empresas e condomínios filiados.

onde poderemos oferecer uma estru-

em que tive dúvidas se venceríamos,

Quais são as especialidades atendidas pelo projeto atualmente? Existe plano de ampliar esse quadro?

tura física mais ampla e moderna, inte-

foi quando houve a mudança legislativa acerca da obrigatoriedade de pagamento da contribuição sindical, o desafio de seguir com o projeto es-

grando as atividades do secovimed e secovi em um só endereço.

Além de tudo que foi explanado até aqui, existe algo que você gostaria de ressaltar sobre o secovimed?

barrava na questão financeira, porém

O secovimed encerra 2021 disponibi-

a categoria reconheceu os serviços

lizando as seguintes especialidades:

prestados pelo sindicato, mantendo-o

clínica médica, medicina da família e

sindicato ativo e ainda mais fortaleci-

comunidade, ginecologia, ortopedia,

do.

psiquiatria, psicologia, nutrição, odon-

Eu gostaria de relatar que o meu sen-

tologia e serviço social. Além de dis-

timento nesses 9 anos de secovimed

ponibilizar, sem qualquer custo adicio-

é de gratidão. Gostaria de agradecer a

nal, uma série de exames laboratoriais.

confiança que tive por parte da direto-

Sem contar inúmeras parcerias que

ria. Agradecer a todos os colegas que

oferecem descontos extremamente

passaram pelo secovimed e acredita-

significativos em várias outras espe-

ram nesse projeto e, principalmente,

cialidades e nos mais diversos exames.

agradecer aos associados e filiados

Nesses 9 anos, crescemos. Crescemos

Quanto à ampliação desse quadro,

que foram o motor para a criação e

em número de vidas, número de espe-

fazemos uma avaliação permanente

crescimento do projeto.

cialidades, número de atendimentos,

das demandas dos nossos usuários. O

O que você considera que aconteceu de mais importante nesses 9 anos? Houve crescimento ? Alguma mudança significativa?

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Fala Síndico M Í D I A

I N D O O R

E M

E L E V A D O R E S e consolidar marcas de empresas regionais e nacionais. A vinda do Fala Síndico para Uberlândia é uma excelente notícia para os síndicos , pois, o sistema é totalmente gratuito. Empresas e o mercado publicitário também se beneficiarão, como uma nova opção de mídia na cidade.

Diz Rafael Nantes diretor da empresa

CHEGA A UBERLÂNDIA UM NOVO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO EM CONDOMÍNIOS. Presente em algumas capitais do país, como São Paulo, Goiânia, Curitiba, Fortaleza, entre outras, agora Uberlândia poderá desfrutar desse serviço que cresce a cada dia mais, e encanta por onde passa, com soluções simples, modernas e práticas. Através de TV’S em elevadores e criado para solucionar problemas de comunicação existentes em condomínios, o Fala Síndico ou TV Fala Síndico, como é carinhosamente chamados, transmite comunicados e informativos do condomínio , notícias diárias do Brasil e do mundo dos mais diferentes assuntos, além de, impulsionar vendas

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Vantagens: Com a missão de transformar os elevadores em um veículos de comunicação com alto poder de segmentação, a mídia indoor em elevadores, tornou-se tendência, pois é mais atrativa e flexível que qualquer outra mídia estática, sendo também, mais eficaz e de custo baixo em contraste com outros meios publicitários. Dentre outras vantagens, atinge o público certo e da região certa, possui flexibilidade total, alta receptividade, interatividade, menor concorrência, associação da marca com inovação, alto impacto em um ambiente de espera forçada e possibilidade de parcerias.

Maiores informações:

www.falasindico.com @falasindicouberlandia contato:(62)98275-3199

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Todos nós sabemos que a exposição às telas é um problema anterior à pandemia, porém, com as restrições sociais devido à Covid-19, tivemos um aumento na utilização de dispositivos como celulares, tablets e computadores, que passaram a integrar, de forma mais frequente, a rotina de trabalho, o contexto escolar, e grande parte das atividades de lazer. Porém, o que é mais preocupante nesse momento, é a dependência de telas das crianças, que estão em fase de desenvolvimento. O uso em excesso desses equipamentos eletrônicos, pode provocar danos que vão desde a saúde ocular até o desenvolvimento cognitivo das crianças, como: atrasos no desenvolvimento de fala, de interação social e coordenação motora. Dessa forma, substituição de atividades de interação familiar e social pelo recurso tecnológico pode comprometer o aprendizado, e o tempo de tela exagerado acaba por limitar o desenvolvimento neuropsicomotor como um todo. Temos que ter em mente que as crianças aprendem a imitar os movimentos faciais dos adultos, incluindo as mais diferentes expressões, como medo, alegria e raiva. O contato com as imagens reproduzidas nas telas, no entanto, pode levar a uma espécie de desorganização do aprendizado dessas expressões. Os principais indícios de alerta para problemas provocados pela intoxicação digital, são: irritabilidade, ansiedade e depressão, questões físicas, como problemas posturais e musculares devido ao sedentarismo/obesidade, proR E V I S T A

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blemas de visão e de audição, e questões sociais, como o cyberbullying, exposição à sexualidade precoce e abusos. Observa-se também, atualmente, uma falta de interesse pelo mundo externo, por contato com as outras pessoas, como se tudo lá fora fosse totalmente alheio. As amizades são mais fáceis de serem feitas e desfeitas virtualmente, pois há uma ideia errada de que por trás das telas pode-se tudo, curtir, não curtir, falar o que pensa sem avaliar as consequências, ja que, afinal, se der algo de errado, é só bloquear. Dessa forma, cria-se crianças e adolescentes, totalmente sem habilidades sociais, sem estratégias de enfrentamentos na vida real, despreparadas para conviver, trabalhar e se relacionar afetivamente. Pois o nível de satisfação de vida se baseia em quantidade de seguidores, curtidas, visualizações em suas redes sociais. A escola, os estudos, a ideia de trabalho se tornaram algo totalmente distorcido da realidade, em que o “o que quer ser quando crescer”, tem como resposta: youtuber, blogueiro(a), tiktoker e afins, como profissão de sucesso. Outro ponto importante do impacto das telas é sobre o sono (ou a falta dele), que afeta a fisiologia e o desenvolvimento cognitivo, influenciando nas reações que são medidas pelos testes de inteligência. Já existem estudos internacionais que provam o quão baixo está o QI das crianças atuais em relação ao da geração anterior.

Mas como reduzir esse uso? Um dos primeiros passos é a criação de rotinas funcionais, ou seja, ter horários regulares para dormir e realizar as atividades ao longo do dia, como tarefas da escola e tarefas dentro da rotina da casa de acordo com a capacidade de cada criança. Segundo passo é ter equilíbrio, que se alcança através do estabelecimento de regras, filtros do que acessam online, adaptação das atividades que os filhos faziam antes fora das telas e muito diálogo. E último, lembre-se sempre de que você é a autoridade e o responsável pela saúde do seu filho Mas como saber qual tempo máximo de tela para cada idade? Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) tem o Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde, que orienta os pais e responsáveis sobre o uso de telas e internet por crianças e adolescentes. Entre as orientações, a SBP recomenda o tempo de exposição de crianças e adolescentes a telas, que são: Crianças com menos de 2 anos não devem interagir com telas, mesmo que passivamente; entre 2 e 5 anos, apenas 1 hora por dia; dos 6 aos 10 anos, 2 horas por dia; e entre 11 e 18 anos, 3 horas por dia, levando em consideração telas e jogos de videogame.

Ariana Oliveira Gonçalves Psicóloga CRP 04/37709

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Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) - Lei nº 13.709, de 14/8/2018 - estabelece regras para a coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais. A LGPD dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado. Conforme o art. 5º da LGPD, dado pessoal é toda informação relacionada à pessoa natural identificada ou identificável. A novel legislação tem por principais objetivos: - Estabelecer regras claras e harmônicas sobre o tratamento de dados pessoais, por todos os agentes e controladores que fazem tratamento e coleta de dados. - Assegurar o direito à privacidade e à proteção de dados pessoais dos usuários. - Fortalecer a segurança das relações jurídicas e a confiança do titular no tratamento de dados pessoais, garantindo a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa das relações comerciais e de consumo. A LGPD terá impacto significativo nas 13

relações comerciais e consumeristas que envolvem coleta de dados, especialmente, em virtude do crescimento no tratamento de dados pessoais de clientes/consumidores com o escopo de identificar seu perfil, coletando diversas informações, em especial, hábitos de consumo, condições financeiras e de crédito. Insta esclarecer que com a LGPD o tratamento de dados pessoais poderá ser realizado mediante o fornecimento de consentimento pelo titular por escrito ou por outro meio que demonstre a manifestação de vontade do titular. Ademais, o controlador e operador são os agentes de tratamento de dados pessoais, devendo manter registro das operações de tratamento que realizarem, especialmente quando baseadas em legítimo interesse. A identidade e as informações de contato do encarregado pelo tratamento de dados pessoais devem ser públicas, claras e objetivas, de preferência no site do controlador; o encarregado deverá aceitar reclamações e comunicações dos titulares, prestar esclarecimentos e adotar providências; receber comunicações da autoridade nacional

e adotar providências; orientar os funcionários e os contratados da entidade a respeito das práticas a serem tomadas em relação à proteção de dados pessoais; e, executar as demais atribuições determinadas pelo controlador ou estabelecidas em normas complementares. Os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito. Pelo breve relato acerca das disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais compreendemos os desafios, em especial, para sua implementação. Demandará de todos, em especial, das empresas, agentes de tratamento dos dados pessoais, treinamento, adaptação e respaldo técnico.

Gustavo Storti Pizzotti Jurídico Secovi-Tap

juridico@secovitap.com.br

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que as pessoas não tocassem nas portas, são alguns exemplos. Nosso condomínio, até então, não tinha álcool gel e isso era muito debatido. Então assim, realmente foi um desafio no sentido de conseguir equilibrar a situação financeira do condomínio com as necessidades das pessoas e formar um modelo de processos dentro do condomínio que funcionasse. Secovi: E como tem sido essa experiência até agora?

Nesta edição, a equipe editorial da Revista Secovi entrevistou Leizer de Sousa Barcelos, síndico do Condomínio Residencial Parque Trilhas do Cerrado que tem 23 blocos com 362 apartamentos e aproximadamente 1.300 moradores. Dentre vários aspectos importantes apontados, ele nos conta as vantagens de optar por uma gestão condominial mais humanizada. Acompanhe a experiência dele. Secovi: Há quanto tempo você é síndico? E como começou essa jornada? Leiser: Eu fui convidado por moradores para poder participar da eleição para síndico. Eu trabalhava como professor no colégio adventista respon15

sável pela área de T.I. quando aceitei o convite. Participei da eleição e fui aprovado como síndico. Hoje estou em tempo integral atuando no condomínio, comecei em maio de 2020. Secovi: E como foi para você se adequar a essa nova função? Leiser: Olha, além de ser uma novidade, reagir a todo o ambiente que estava sendo formado no Brasil naquele momento, por conta da pandemia, foi uma ginástica muito grande. Lidar com a compreensão das pessoas em relação ao que estávamos vivendo era muito complicado. Havia vários conflitos: sobre fechamento de áreas de lazer, restrições, conseguir conciliar aberturas de portas dos blocos para

Leiser: A minha vida inteira eu lidei com pessoas. Eu venho da área comercial, trabalhei com comércio exterior, trabalhei com vendas na área de odontologia, então gestão de pessoas é algo tranquilo para mim, é fácil para eu lidar com isso. Diferentemente, comecei a trabalhar com essas questões das leis, das obrigações e deveres na administração do condomínio da forma como a gente enxerga como morador, porque eu também sou morador. Lidar com isso para mim, foi uma experiência muito boa e que me fez crescer muito. Compreender melhor como as pessoas se veem no ambiente em que elas vivem me ensinou muito, porque geralmente avaliamos de maneira individual, mas com o síndico é diferente, ele tem uma visão geral de como cada pessoa enxerga as situações que elas vivem dentro do condomínio. O ambiente familiar, áreas comuns, gestão financeira, lidar com os funcionários, tudo isso me trouxe uma experiência muito grande e tem sido fantástico, realmente muito bom. Secovi: No início da nossa conversa, você mencionou que um grupo de pessoas convidou você para ser síndico, de onde veio essa vontade? Isso aconteceu porque eles gostavam de você ou porque você enxergou mudanças que eram necessárias para o condomínio? Leiser: As pessoas tinham uma visão que, por ser um condomínio novo, os gastos traziam pensamentos confusos, vou usar esse termo pra ficar melhor. Porém, justamente por ser novo, eram necessárias implantações de soluções de natureza comum, por exemplo: tínhamos problemas com a piscina, decidiram contratar um guardião de piscina; tínhamos problemas com a

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portaria, contrataram mais gente para o cargo, sempre contratação e elevação de gastos. Então, em uma das reuniões eu pedi para que levantassem a possibilidade de otimização desses processos, como inserir portaria virtual, que reduziria uma boa parte do custo, assim conseguiríamos contratar vigias para o condomínio. E isso, inclusive, fez parte de um conjunto de soluções que minha administração trouxe, apesar de nosso condomínio ser muito grande, a portaria virtual gera uma ginástica um pouco maior, porque são muitas pessoas, mas o resultado que temos hoje é muito bom. Com isso, as pessoas viram que eu tinha ideias interessantes para o condomínio e então fui convidado para me candidatar como síndico. Secovi: Seu condomínio tem um porte grande, gerenciar mais de mil pessoas é uma tarefa difícil, como foi essa parte da gestão para você? Leiser: Seria simples se fosse apenas a aplicação do regimento e multa. Mas a minha visão é um pouco diferente, porque, quando você opta por esse modelo de aplicação de multa, você começa a filtrar um pouco as pessoas que vão morar no condomínio e muitas pessoas entendem que não vão gostar de morar lá. Na minha visão, orientar pessoalmente é muito melhor, assim eu aproximo as pessoas, elas compreendem como realmente as coisas funcionam, principalmente as pessoas que são proprietárias de seus apartamentos. Existe uma dificuldade muito grande porque estamos lidando com pessoas de várias áreas, pessoas que não tinham costume de morar em condomínio, pessoas que compraram apartamento por ser a única oportunidade que tiveram, outros que casaram e iniciaram uma nova vida e essas pessoas têm uma dificuldade muito grande de entender o que é conviver em comunidade, é como se o meu

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apartamento fosse só meu e o condomínio também fosse só meu. As pessoas têm dificuldade de compreender que não é assim. E acho que devemos ser síndicos de uma maneira interativa, ou seja, devemos interagir mais com os moradores, principalmente em um condomínio tão grande assim, se não, você vai criar a imagem de que o síndico é apenas um legislador, que está ali apenas para te multar e te limitar, ao contrário do que realmente é. O síndico está ali para tentar buscar o melhor ambiente para todos os moradores. Não é uma tarefa fácil, mas estamos conseguindo. Secovi: E depois que você começou a aplicar esse novo modelo de gestão, você percebeu diferença no condomínio? Leiser: Hoje o condomínio já tem uma visão muito diferente. Como eu levo para os moradores uma proposta diferente, as pessoas conseguem entender de forma plena, sem necessidade de muita discussão ou reclamação. Na minha visão, o condomínio já mudou muito e é notória essa mudança. Os condôminos abraçaram muito bem essa ideia de trabalhar junto. Secovi: E em que o papel de síndico mudou na sua perspectiva de trabalho? Leiser: Eu tive algumas experiências de pessoas me procurando e dizendo que estavam felizes em saber que eu os entendia. Quando eu olho por esse lado, vejo que as pessoas me olham como próximo a elas, alguém que não só compreende, mas consegue fazer o que é certo, do jeito certo. Pra mim isso tem sido gratificante e, ao mesmo tempo, tem feito com que minha mente filtre um pouco mais sobre essa questão de autoridade administrativa e pessoal. Eu entendi que, na minha vida, eu preciso ser mais humano com as pessoas. A ideia de que o resultado daquilo que eu fizer será colhido, não só por mim, mas também por outras pessoas, me traz muita satisfação. Tudo isso fez com que meu pensamento se tornasse mais uniforme e me

deixasse mais próximo das pessoas. Hoje confesso que estou muito feliz com isso, me fez crescer bastante. Secovi: E você tem algo pra falar sobre a atuação do Secovi em relação ao seu trabalho como síndico? L.: Usando um termo popular, se tem uma pessoa que é feliz por ter esse apoio do Secovi, esse alguém sou eu. Eu mantenho uma experiência ímpar com o Secovi. A organização do Secovimed, o trabalho das meninas do Secovimed, todos os funcionários, todos com quem tive contato até agora, me trouxeram experiências maravilhosas e falo sem problemas: eu vi em vocês um exemplo de visão de trabalho. Secovi: Agora para gente encerrar, tem alguma mensagem que você gostaria deixar para outros síndicos? Leiser: Posso dizer que o “ser síndico" é compreender o que é ser humano, é compreender o que é ser necessário e poder fazer o melhor no máximo que conseguirmos. Eu vejo uma necessidade de, como síndicos, nos reunirmos para trocarmos ideias. Não só de forma eletrônica, mas presencialmente também. Fazer reuniões mais próximas para nos ajudar a melhorar nossa gestão, conhecer outros síndicos. Esse trabalho que tem crescido e que vai crescer ainda mais, vai precisar dessa interação. Imagina mais de cinco mil condomínios, imagina o que as empresas e o município estão oferecendo para os condomínios?! Quando você tem uma casa, a responsável por tudo é a prefeitura e quando você tem um condomínio, você tem dentro dele uma miniprefeitura, com sua gestão, regulamentos, organização, pagamentos e controles em geral. Isso começa a ser mais centralizado e precisamos nos unir mais. Precisamos pensar em como melhorar e deixar mais eficiente nossa gestão como síndico.

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Muito se tem discutido sobre qual a melhor opção para os condomínios: terceirizar ou contratar diretamente. As duas opções têm suas vantagens e desvantagens. Na terceirização, o condomínio pode contratar uma empresa para exercer algumas atividades específicas, administrar funcionários do condomínio, tais como, serviço de limpeza, portaria e segurança. Cab lembrar que essa contratação deve ser aprovada em assembleia por maioria simples, nos termos do artigo 1352 do Código Civil. Nessa modalidade, a principal vantagem para o síndico, corpo diretivo ou departamento responsável pela gestão de RH seria a redução da burocracia no momento de contratar, responsabilidades estas que ficam a cargo das empresas terceirizadas. Mas é preciso ter cautela com a escolha por uma terceirizada, devendo o síndico se certificar e assegurar de que é uma empresa idônea, com uma boa reputação, com os alvarás de funcionamento, registros em dia, com todos os contratos regulares, que as exigências trabalhistas estejam em conformidade e que sigam as normas da ABNT. A empresa terceirizada, deve também oferecer condições salubres e EPIs para seus colaboradores, os quais devem ser qualificados e preparados para a demanda do contratante, de forma que atenda aos requisitos e particularidades alegadas pelo síndico no ato da contratação, pois se sabe que cada condomínio vive uma realidade diferente. Como desvantagens nessa espécie de contratação é mais difícil garantir a qualidade do serviço prestado, não podendo o contratante dar ordens, sugestões aos empregados, sendo esta uma competência da empresa fornecedora. É fundamental acompanhar a legalidade e regularidade da empresa, pois, no caso de falência, o condomínio é solidário e será responsável pela quitação dos salários dos funcionários, caso a empresa não os faça. É de suma importância acompanhar também a situação trabalhista dos funcionários, pois o condomínio é subsidiariamente 17

responsável pelas obrigações eventualmente descumpridas pela terceirizada quanto aos seus empregados que atuaram no período da prestação de serviços, conforme artigo 5º-A, § 5º, da Lei 6.019/74. Enfim, é uma incerteza, e para evitar futuros problemas, a fiscalização deve ser constante. Uma boa forma de fiscalizar, seria solicitar mensalmente, junto com a Nota Fiscal, o comprovante de pagamento das guias de INSS e FGTS, além das folhas de pagamento relativas aos funcionários que prestam serviço no condomínio, requerer semestralmente as certidões negativas de débitos (CNDs) e anualmente o recibo de entrega do IRPF à Receita Federal. Os custos com uma empresa séria de terceirização são elevados, visto que além dos encargos e direitos trabalhistas que são os mesmos da contratação direta, ainda deve ser acrescido ao valor final os lucros da empresa. Em média, a contratação de uma terceirizada com uma portaria 24 horas fica em torno de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) por ano, e se considerarmos a contratação completa de portaria 24 horas, jardinagem, serviços gerais, zelador, o valor pode chegar aproximadamente a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) anual, os valores vão variar de acordo com a demanda, necessidade de cada condomínio. Outro ponto importante que deve ser levado em consideração antes de contratar uma terceirizada é a rotatividade de funcionários, visto que não se cria um vínculo de afeto e segurança, diferente da contratação direta que, muitas vezes, aquele colaborador com anos dedicados com exclusividade, habitualidade a determinado com o qual desenvolve-se uma relação de confiança e afeto com os condôminos.

Já a contratação direta permite ao síndico monitorar, dar feedbacks, fiscalizar diretamente as atribuições delegadas aos funcionários, podendo exigir melhoras na execução e no desempenho dos serviços prestados, conforme estabelecido no contrato de trabalho. O empregador sabe com quem está lidando e tem acesso fácil à real situação do cumprimento das leis trabalhistas. No entanto, a principal desvantagem é a burocracia na contratação, documentação, gastos trabalhistas que precisam ser provisionados, para que, ao ser necessário fazer uma rescisão, tenha recursos para isso, mas, em contrapartida, com uma boa gestão, planejamento do síndico, juntamente com a administradora, essas demandas podem ser executadas de forma a não caracterizar uma desvantagem. Para a ADM Condomínios, é importante analisar as possibilidades e viabilidades da contratação, pois depende da realidade de cada condomínio. Onde na maioria das vezes, a forma de contratação direta ainda é a mais benéfica e segura para os condomínios, nos quais o síndico, como representante legal, pode coordenar e fiscalizar uma equipe de sua confiança com qualidade e transparência. Principalmente neste momento que estamos vivendo, em que os condôminos buscam cada vez mais a redução de custos, a contratação direta tem sido a melhor opção, desde que o condomínio possua uma parceria com uma administradora idônea, não há necessidade de pagar para duas empresas administrar os funcionários (administradora e terceirizada).

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