ANO II - N° 07 | MAIO-JUNHO/2015 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
O melhor síndico não é aquele que gasta pouco, mas sim aquele que gasta bem o dinheiro do condomínio.
ADMINISTRAÇÃO CONDOMÍNIOS
ASSESSORIA CONTÁBIL
Nossa administração começa na lâmpada do para-raios do seu condomínio e concre za com a sua tranquilidade. Você contará com o suporte de uma equipe de profissionais especializados que oferece soluções eficientes em administração de condomínios e assessoria contábil.
Rua José Bonifácio, 240 - Tabajaras - Uberlândia-MG lhjorge@uol.com.br - (34) 3219-6799
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL A Contribuição Assistencial Patronal é uma das 03 (três) contribuições anuais cobradas pelo SECOVIUberlândia da categoria que representa, em acordo ao artigo 513 alínea “e” da CLT:
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos: e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas. (g.n) Cláusula 55 da CCT 2015-2016 TAXA DE REVERSÃO PATRONAL – As empresas pertencente à categoria representada pelo Sindicato Patronal recolherão às suas expensas, em favor do SECOVI, uma importância a título de Taxa de Reversão Patronal (Contribuição Assistencial Patronal), com vistas ao aprimoramento de suas atividades estatuárias, de acordo com a aprovação da Assembleia Geral, conforme tabela constante na referida convenção.
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SECOVI SINDICATO DA HABITAÇÃO UBERLÂNDIA
EDITORIAL
10 de maio - Dia dasMães Mãe e amor são palavras dis ntas, porém com igual significado. São as únicas capazes de sen r o amor na sua forma mais pura. Um sen mento incondicional que começa na gestação, com o milagre da vida.
EXPEDIENTE
A Revista Secovi Condomínios é uma publicação oficial do Secovi Uberlândia - Sindicato das empresas de compra, venda, locação e administração de imóveis residenciais e comerciais, shopping centers e incorporadoras da cidade de Uberlândia (MG).
Costumam dizer que após o nascimento do filho, nunca mais se tem uma noite de sono tranquila, parece um fardo a qualquer pessoa. Mas para as mães, trata-se de um ato de puro cuidado. Dizem que são todas iguais, há o que discordar. Algumas são super protetoras, desejam carregar o filho no colo mesmo depois de crescidos, para não deixar que se machuquem. Existem as duronas, que ensinam seus rebentos a serem fortes, tentando cer ficar-se que nenhum golpe na vida venha abatê-los.
CONTATO Avenida Cipriano Del Fávero, 370 - Sala 13 Centro - Uberlândia (MG) - Fone: (34) 3210-5131 Site: www.secoviuberlandia.com.br e-mail: projetos@secoviuberlandia.com.br
Mesmo assim, sempre n o s q u e i x a m o s , provavelmente porque esquecemos que elas não n a s c e ra m m ã e s e m u i to menos perfeitas. São humanas, assim como nós. Têm dificuldades, limitações e uma história de vida que as tornou o que são hoje. São passíveis de erros e acertos.
Tem a mãe amiga, que conversa sobre qualquer assunto, é companheira Toda mãe merece o e procura sempre par cipar do universo tulo de melhor mãe do do filho. mundo, porque dedicam o melhor de si na missão de Existem vários pos de mães e as formar seres HUMANOS. que são vários pos ao mesmo tempo. Por isso, desejo às Mas é compreensível dizer que são todas iguais. Por mais que tenham M E L H O R E S M Ã E S D O diferentes es los de vida, valores e MUNDO, um Feliz Dia das opiniões, não medem esforços para ver Mães! os filhos felizes. Compreendem verdadeiramente o perdão, pois são capazes de perdoar um filho quantas vezes forem necessárias.
Amélia Bernardes SECOVI Uberlândia
DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Paulo Maurício Carneiro Silva Vice-Presidente do Mercado Imobiliário e Incorporadoras: Ronaldo Fernandes Pereira Vice-Presidente de Condomínios, administradoras e shoppings: Rogério Gosuen 1º Tesoureiro: Ronaldo Arantes de Mendonça 2º Tesoureiro: Francisco Moura da Cunha 1a Secretária: Cremilda Pereira Lima 2a Secretária: Márcia Kato Dias 1º Suplente Diretoria: Arcédio Mendonça Filho 2º Suplente Diretoria: Heverson Jean Freitas Almeida Conselho Fiscal: Welliton Aparecido de Souza e Elena Maria de Oliveira Alves Suplente Conselho Fiscal: Ovídio Carlos Spini Arantes EXPEDIENTE Coordenação e Conteúdo: Cida Bitencourt Revisão: Flávia Cró Design Gráfico: Dayane Boss Impressão: Qualigráfica Distribuição: Flash Boy Ano II - Nº 07 | Maio e junho/2015.
SECOVI SINDICATO DA HABITAÇÃO UBERLÂNDIA
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SUMÁRIO
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No cias do Sindicato Aqui você acompanha o trabalho realizado pelo SECOVI Uberlândia.
Manutenção Predial Prevenção e planejamento adequado são as dicas do SECOVI.
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NOTÍCIAS DO SINDICATO
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Feirão da Caixa Acontece nos dias 22, 23 e 24 de Maio, o 11º Feirão Nacional da Casa Própria, o SECOVI é parceiro do evento desde sua primeira edição, coordenando a par cipação das imobiliárias. Estarão presentes este ano, 20 imobiliárias da cidade, ofertando mais de 6 mil imóveis que poderão ser financiados pela Caixa, na hora.
Dúvidas Jurídicas Respostas às perguntas realizadas pelos síndicos à assessoria jurídica do sindicato.
Dicas de Saúde SecoviMed Quem tem medo da Dengue?!
10 Promoção Síndico Premiado
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Controle Financeiro para Prédios Como fazer uma boa gestão financeira condominial.
Sorteio Síndico Premiado Saiba quem foram os ganhadores da promoção.
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Economia de energia Aprenda a programar o uso racional de energia elétrica.
Finalizou em abril, a promoção que movimentou os síndicos de Uberlândia. Ela teve início em janeiro deste ano e durou aproximadamente quatro meses. Mais do que a coleta das informações necessárias para a realização do Diagnós co do Seguimento Condominial, a promoção permi u uma aproximação ainda maior entre síndicos e s i n d i cato . A l é m d i s s o, to r n o u - s e u m a oportunidade de ouvir opiniões, sugestões e histórias ricas em aprendizado, crescimento e sucesso. Sem dúvida, as informações ob das fornecerão ao SECOVI uma importante fonte de direcionamento dos trabalhos desenvolvidos. Os dados ob dos com a pesquisa estão sendo tabulados e a divulgação dos resultados está prevista para Julho de 2015. Assim, poderão ser conferidos na próxima edição da revista e no site do SECOVI Uberlândia. Não perca!
Contribuição Assistencial Patronal
CCT
Não perca o prazo! A Contribuição Assistencial Patronal é uma das três contribuições anuais devidas ao sindicato. Todos os condomínios e empresas representadas pelo SECOVI Uberlândia terão suas Guias vencendo em 30/06/2015.
Durante o mês de Maio, acontecem as reuniões para negociações dos termos da Convenção Cole va de Trabalho 2015/2016. As mesmas são realizadas entre o SECOVI – Sindicato Patronal e o SETH – Sindicato dos trabalhadores das categorias representadas pelo SECOVI. A convenção passa a vigorar a par r de 01/05/2015 e é divulgada na íntegra nos sites de ambos os sindicatos. Síndico fique atendo, o cumprimento da convenção é de obrigação de todo empregador, garanta todas as ações necessárias para isso, junto ao seu contador. Em caso de dúvidas conte com o setor jurídico do SECOVI Uberlândia para prestar o auxílio necessário.
8ª Feijoada do Corretor de Imóveis Agende-se! Dia 01/08/2015 será comemorado o Dia do Corretor de Imóveis, com a já tradicional Feijoada do Corretor de Imóveis oferecida pelo SECOVI. Será servido um primoroso cardápio com mesa de boteco e Feijoada completa, além de bar temá co e bebidas a vontade. Contaremos ainda com sorteio de brindes. Não perca. Venda de convites antecipados. Os primeiros convites vendidos acompanham camiseta exclusiva do evento.
Plenária Setorial Como tem ocorrido mensalmente na sede do SECOVI, foi realizada mais uma Plenária Setorial, desta vez, no dia 26 de março, com o tema POLUIÇÃO SONORA – CAUSAS E IMPACTOS NOS CONDOMÍNIOS. A mesma foi conduzida pelo assessor jurídico do SECOVI-Uberlândia, Dr. Wagner José Costa, e teve a par cipação dos advogados Dr. Heitor Amaral Ribeiro e Dra Ana Carolina Tomicioli Cotrim. Es veram presentes vários síndicos e administradoras de condomínio. Durante o evento foi criado um comitê formado por síndicos e um representante do SECOVI que deverão dar con nuidade nas questões levantadas neste encontro. Caso você tenha ficado interessado e não tenha par cipado, fique atento para o agendamento da próxima plenária que dará con nuidade ao assunto.
CALENDÁRIO SECOVI PARA OS PRÓXIMOS MESES: 22 a 24/05 11º Feirão Nacional da Casa Própria
30/06 Vencimento Contribuição Assistencial
01/08 8ª Feijoada do Corretor de Imóveis
23 a 25/10 V Salão Imobiliário do Triângulo
26/11 II Noite do Síndico
Noite do Síndico
UMA BOA MANUTENÇÃO PREDIAL VALORIZA O IMÓVEL
Quem compra um imóvel, ainda que não seja com a intenção principal de inves mento, quer que valorize sempre. Ou que não desvalorize! Para isso, é importante não descuidar da manutenção predial. “É importan ssimo que um imóvel esteja em ó mas condições para que possa ser bem vendido ou bem alugado”, explica Paulo Maurício Carneiro Silva, presidente do SECOVI-Uberlândia. “Hoje, a exigência do locatário e comprador está cada vez maior, e não basta mais apenas uma boa pintura e uma maquiagem”, completa. E quando deve ser feita a manutenção do imóvel? Para o presidente do SECOVI-Uberlândia, a manutenção começa no mesmo dia em que o prédio é concluído e entregue aos condôminos. Não se pode esperar os problemas acontecerem para saná-los, é preciso atuar preven vamente. Situações desastrosas e onerosas (e que desvalorizam o imóvel) como cupins e traças, são facilmente evitadas com uma dede zação periódica preven va, por exemplo. O fato é que, quem adquire um imóvel, tem que se programar para realizar as manutenções prediais, sejam de ro na, preven vamente, corre vamente e emergencial.
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“Hoje, a exigência do locatário e comprador está cada vez maior, e não basta mais apenas uma boa pintura e uma maquiagem”.
E, quando falamos de edi cios, os cuidados com a manutenção se mul plicam, sendo necessárias manutenções frequentes no poço e cabos de elevadores, caixas d´água e tubulação, pas lhas reves doras das fachadas, entre outras áreas de risco. Para se ter uma ideia da complexidade que é a manutenção predial de um condomínio, basta dizer que temos atualmente 59 Normas Técnicas que regulamentam sobre instalações e manutenções em edi cios, disciplinando em relação a temas como: Instalação de para-raios (NBR 5419); Instalação e manutenção de centrais de gás encanado (NBRs 13523, 13932 e 13933); Elevadores (NBR 14712); Impermeabilização (NBRs 9574 e 9575). Enfim: existe uma Norma Técnica p ra c a m e n t e p a ra c a d a a ç ã o d e instalação, reforma ou manutenção que venha a ser feita em um edi cio. E, além destas Normas específicas, existem duas Normas Técnicas Procedimentais, de vital importância para a Manutenção Predial: a NBR 14037, que orienta o construtor a elaborar um MANUAL DE OPERAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO DAS EDIFICAÇÕES, a ser entregue ao síndico durante a entrega da área comum, e a NBR 5674, que traz o r i e nta çõ e s s o b re u m P L A N O D E MANUTENÇÃO PREDIAL a ser criado e seguido pelo condomínio, por meio de seu síndico ou administradora contratada.
“Entendemos que o melhor síndico não é aquele que gasta pouco, mas sim aquele que gasta bem o dinheiro do condomínio”, ressalta Paulo Maurício.
Dayane Boss SECOVI Uberlândia
Para fazer frente a esses cuidados estruturais, o condomínio necessita de recursos. E a sua fonte de recursos é uma só: rateio entre os proprietários. Por isso, o SECOVI-Uberlândia recomenda que, desde o início, o condomínio crie um fundo de caixa (separado do fundo de reserva) des nado à realização de manutenção dos equipamentos e da estrutura do prédio. O Fundo de Reserva será usado para fazer frente às recuperações e reformas do condomínio (repintura a cada 5 anos; modernização dos elevadores; modernização do sistema elétrico; etc), e o Fundo de Caixa ou Fundo de Manutenção será usado mensalmente ou periodicamente para fazer frente às manutenções periódicas do condomínio (manutenção dos portões eletrônicos; limpeza das caixas d'água e de gordura; dede zação; aferição de para-raios, etc). “Entendemos que o melhor síndico não é aquele que gasta pouco, mas sim aquele que gasta bem o dinheiro do condomínio”, ressalta Paulo Maurício. “De nada adianta o síndico economizar nos custos e cobrar uma taxa de condomínio barata, se lá na frente o custo com um reparo obrigará a um rateio extra de capital. O ideal é estar atento e realizar sempre uma boa manutenção, que além de ser mais barata, é mais eficaz, sem contar que elimina riscos desnecessários, como a pane de um elevador, por exemplo”, finaliza.
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1 - A inadimplência em nosso condomínio está crescendo e o conselho consul vo sugeriu que nosso condomínio começasse a protestar e a nega var no SPC os condôminos inadimplentes. Essa medida é legal? Quais os riscos que corremos? Antes do posicionamento jurídico, cabe diferenciar as figuras de protesto e inclusão de registros de débito nos serviços prote vos ao
Tanto é que, o ar go 1345 da lei 10.406/2002
crédito, popularmente chamado de “nega vação”.
claramente disciplina que, em caso de alienação,
Pela definição do ar go 1º da lei 9492/97: protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em
tulos e outros
documentos de dívida.
os débitos acompanham a venda do imóvel e passam a ser de responsabilidade do adquirente. Desta forma, ainda que na prá ca seja possível a adesão a uma en dade prote va e a
Por seu turno, inclusão de registro de débito no SPC (Serviço
inclusão de débitos
condominiais junto aos
de Proteção ao Crédito) é um serviço disponibilizado por en dades
serviços de proteção ao crédito (SPC e SERASA),
representa vas de comerciantes e empresários, que consiste em
tal procedimento não é recomendado, em
inserir em um banco de dados informações sobre atrasos e
virtude de:
inadimplementos de pagamentos de
tulos e taxas de natureza
credi cia; sendo o uso principal deste banco a consulta de informações pelos comerciantes, antes de efetuar uma venda a prazo.
I. Não exis r relação de consumo entre o condomínio e os condôminos. II. A n a t u r e z a j u r í d i c a d a c o t a d e condomínio ser de obrigação real, e não
“Protesto é o ato formal e solene pelo
qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em tulos e outros documentos de dívida.”
pessoal. III.Não exis r previsão legal desta conduta, tendo o legislador elencado diversas formas de sanção e/ou penalização do condômino inadimplente. Cabe salientar que, o ato de incluir um débito condominial nos cadastros restri vos
Os condomínios não exercem a vidades industriais,
poderá ser ques onado pelo condômino que se
comerciais ou de prestação de serviços. São en dades com o único fim
sen r lesado, inclusive com ação indenizatória
de arrecadar fundos para cobrir despesas comuns à vida em
regressiva.
condomínio. E, as cotas de condomínios não são documentos de crédito, mas rateio entre os co-proprietários das despesas do edi cio.
Já referente ao protesto da cota condominial, embora não tenhamos, como já
Assim, ao analisarmos a relação entre o condomínio e os
existe no Estado de São Paulo, lei que
condôminos, vemos que ela não é relação de consumo. A natureza
autorize o protesto das cotas condominiais,
jurídica da cota condominial é propter rem (acompanha a coisa) e não
existe uma forte corrente doutrinária que
intuitu personae (em consideração à pessoa). Em outras palavras, o
defende a possibilidade do protesto de taxas
rateio das taxas condominiais é vinculado à unidade autônoma
de condomínio, pautando-se no artigo 1º da
(apartamentos, salas e outros), e não aos condôminos.
Lei 9492/97 (lei
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“...definir, em assembleia ou por meio de alteração da Convenção, que a falta de pagamento da taxa condominial poderá resultar em protesto, para termos previsibilidade da medida.” dos Protestos), já citado acima, que traz na sua parte final a expressão “outros documentos de dívida”, em que os defensores desta corrente entendem estar insertos os boletos e taxas 2 – O nosso síndico apresentou uma condominiais.
carta de renúncia, alegando
E , e m a l g u m a s d e c i s õ e s problemas de saúde. Ele pode fazer recentes, o TJMG (Tribunal de Justiça de isso? E agora, quem assume em seu Minas Gerais), declarou válido o protesto lugar? de cotas condominiais em aberto. O posicionamento desta
A renúncia é um ato privativo e
assessoria também é no sentido de de foro íntimo. Em outras palavras, o que é possível o protesto de cotas síndico eleito pode renunciar a qualquer Convenção do Condomínio condominiais. Todavia, para que tal tempo e sem necessidade de explicar os e/ou na ata de eleição, que p r o c e d i m e n t o s e j a p o s s í v e l , é motivos de sua renúncia. Cabe frisar que p o d e d e t e r m i n a r a necessário que o condomínio tome o síndico renunciante ficará responsável substituição pelo subsíndico algumas medidas preparatórias e pelos atos cometidos durante o período (se existir tal figura) ou por um protetivas, a fim de se ter um respaldo em que foi síndico (até a data da conselheiro, que assumirá a jurídico. renúncia), bem como por atos reflexos sindicância até o final do A p r i m e i r a é d e fi n i r , e m de sua renúncia, como por exemplo, a mandato previsto ou em um Assembleia ou por meio de alteração da impossibilidade de se pagar uma dívida “mandato tampão” até a Convenção, que a falta de pagamento da por não se ter um outro responsável para c o n v o c a ç ã o d e n o v a s taxa condominial poderá resultar em assinar os cheques. Por isso, é comum a eleições. protesto, para termos previsibilidade da chamada renúncia a termo, em que o N o c a s o d a medida. síndico informa que a partir de tal data Convenção e da Ata de A segunda é ter uma ata não mais exercerá o cargo, concedendo eleição serem omissas, assemblear que defina o valor da taxa de ao condomínio tempo hábil para recomenda-se a convocação condomínio e a data de seu vencimento, encontrar o seu substituto. Mas, reforça- imediata de uma assembleia, para que tenhamos a liquidez e a se, essa é a práxis, não a regra. A em caráter urgente, elegendo exigibilidade do débito, requisitos renúncia opera-se de imediato. um novo síndico, para evitar essenciais para o protesto de títulos extrajudiciais.
Quanto a quem irá assumir em que o condomínio fique seu lugar, deve-se buscar tal resposta na
acéfalo.
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Quem tem medo da DENGUE?! Nos úl mos anos, a dengue se tornou um problema de saúde pública. Isso devido ao grande número de casos da doença, fazendo dela a mais frequente das arboviroses (doença transmi da por mosquito) que acomete o ser humano, sendo transmi da principalmente por meio da picada do mosquito Aedes aegyp .
As medidas de controle atuais têm por obje vo eliminar esse mosquito em suas diferentes fases. Porém, de modo geral, a efe vidade dessas intervenções tem sido muito baixa, não conseguindo conter a disseminação do vírus e as epidemias se sucedem, em grandes e pequenos centros urbanos. Temos também de considerar que, além da baixa efe vidade das ações de controle, há altos custos e implicações desfavoráveis, associados ao uso de inse cidas no meio ambiente, como o famoso fumacê.
Caso suspeito No Brasil, a primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu entre 1981-1982 em Boa Vista, Roraima. Em 1986-1987, uma epidemia de grandes proporções assolou a cidade do Rio de Janeiro. A par r daí, novas epidemias ocorreram em diversos estados. Em 2002, ocorreu uma das maiores incidências da doença no Brasil, com quase 700.000 casos no ficados. A falta de uma vacina eficaz e segura, o potencial de infecção do vírus e a alta competência do mosquito transmissor Ae. aegyp , vetor bem adaptado ao nosso ambiente urbano, com es los de vida que geram habitats ideais para este mosquito, tornam a prevenção da dengue uma tarefa quase impossível de ser a ngida com os atuais meios disponíveis para sua prevenção.
Deve ser considerado como caso suspeito de dengue clássica, todo paciente que apresente febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de duas ou mais das seguintes manifestações: cefaleia, dor retro-orbitária, artralgia, mialgia, prostração, erupção cutânea; e que resida ou tenha estado nos úl mos 15 dias em zona de circulação do vírus da dengue.
Tratamento Não existe tratamento específico para dengue, sendo indicados, a princípio, apenas os sintomá cos (analgésicos, an térmicos, an emé cos e an -histamínicos) e hidratação. Não devem ser u lizados salicilatos e an -inflamatórios (AAS, Diclofenaco, Ibuprofeno, etc) devido ao risco de sangramento. O paciente deve ser orientado a retornar para reavaliação assim que houver o desaparecimento da febre (entre o segundo e sexto dia da doença), já que isso marca o início da fase crí ca, ou, imediatamente caso apareçam sinais de alarme (sangramento espontâneo, dor abdominal intensa e con nua, queda da pressão e vômitos persistentes).
Dados Locais Em Uberlândia, até 14 de março deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde registrou um total de 2399 casos no ficados de dengue, sendo 641 já confirmados, 182 descartados e 1576 casos ainda aguardando confirmação. Isso quer dizer que a cada 100.000 habitantes da cidade, há cerca de 370 casos confirmados da doença este ano. Até o momento, um caso de óbito de uma jovem de 32 anos foi confirmado em março 2015.
Infelizmente os dados são um pouco alarmantes, pois no úl mo levantamento de índice de infestação do mosquito transmissor, o Aedes (LIRAa), concluído neste mês de março, Uberlândia chegou ao índice de 6,2% de infestação, ou seja, seis vezes superior ao aceitável pelo Ministério da Saúde. A situação atual é de surto da doença e o que mais chama atenção é o fato de que 90,5% dos focos de infestação do mosquito estão dentro das casas, comprovando que as campanhas para combater o mosquito têm baixa eficácia. Segue o alerta e todos devemos ficar atentos, pois a Dengue é sim de dar medo... E isso porque nem falamos da Febre Chikungunya, mas esse pode ser um tema para outra conversa.
Dra Maria Tereza Néri Rosa Clínica Geral e Medicina Ocupacional
CONTROLE FINANCEIRO PARA PRÉDIOS CONDOMÍNIO EDILÍCIO Condomínios existentes em Ed i fi ca çõ e s e I n co r p o ra çõ e s Imobiliárias são regulados pelos ar gos 1.331 e seguintes do Código Civil. Anualmente, no início do exercício, em assembleia, o Síndico deverá apresentar aos condôminos o orçamento das receitas e das despesas rela vo ao exercício presente, sendo este apenas um dos vários deveres e consequências da sua administração. Ao final do exercício, a auditoria (prestação de contas) completa a demonstração financeira do condomínio. As despesas condominiais g e ra l m e n t e s ã o d e fi n i d a s e co b ra d a s p e l a á re a d e ca d a apartamento (fração ú l). Ao entregar o prédio, a construtora, dentre outras obrigações, faz o rateio das despesas condominiais através da divisão pelo número de apartamentos. O valor a ser pago pelo proprietário será a área ú l mais as áreas de uso comum. Chegamos, assim, à fração ideal. O total de despesas do condomínio deverá ser coberto pelas receitas, que no mínimo deverão zerar as contas, ao final do mês considerado. Inicia-se aqui o ponto fundamental de uma boa gestão
Todas estas dúvidas devem ser amplamente discu das em assembleia convocada pelo Síndico com a par cipação dos moradores. É neste momento que um condomínio que dispõe de uma assessoria e consultoria em gestão especializada, acaba se beneficiando pelos resultados que irão trazer aos proprietários e moradores, como tranquilidade e sa sfação. Criar um Plano de Conta é o primeiro passo para enfrentar esta situação. As contas de um condomínio, via de regra, são bem definidas e repe vas. Receitas e despesas deverão ser separadas em C O N TA S e S U B C O N TA S , q u e poderão ser acrescidas ou reduzidas, conforme as necessidades. Tendo todos os itens de contas e subcontas elencados e orçados, conforme histórico de anos anteriores, deve-se par r para a montagem do Orçamento. Va l e l e m b r a r q u e o s orçamentos são feitos para cobrir o período que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro, normalmente. O confronto de contas entre o
Orçamento e Balancete deve ser feito todo mês (follow up), a fim de que possam ser comparados, o realizado (balancete) com o es mado (aquele que foi orçado). Desvios para mais ou menos, poderão e deverão ser corrigidos. Por fim, o terceiro passo, a lei 10.406, no ar go 1.348, inciso VIII diz: “. ..prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigido”. O controle elaborado d e v e rá s e r a p re s e n ta d o e m assembleia, fechando assim o controle financeiro condominial no ano. Uma cópia do documento deve ser entregue a cada morador, ou ficar arquivada à disposição dos mesmos para consulta. Ta i s f e r r a m e n t a s d e administração, trazem aos proprietários e moradores a tranquilidade e certeza em saber que as finanças do condomínio, estão sendo geridas de forma clara e dentro do que a lei determina.
Francisco Antônio Demasi Economista
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SORTEIO SÍNDICO PREMIADO O sorteio aconteceu no dia 15 de abril na sede do SECOVIMED, em um evento aberto ao público. Es veram presentes o Presidente do SECOVI Uberlândia, Paulo Maurício Carneiro, o Vice-Presidente de Relações Ins tucionais, Ronaldo Fernandes Pereira e o Vice-Presidente de Condomínios e Administradoras de Condomínio, Rogério Gosuen. Além, é claro, de funcionários do sindicato, parceiros e síndicos. As felizes ganhadoras da Promoção Síndico Premiado foram: GISELE GUARDIEIRO, síndica do Condomínio Petronas, que fica no Bairro Santa Mônica e ANA PAULA CÂNDIDA, síndica do Condomínio Minas Park Residence, no Bairro Minas Park. A Gisele foi a primeira a ser sorteada e ganhou o Notebook. Ela não estava presente no momento do sorteio e foi contatada por telefone ainda durante o evento e ficou bastante feliz com o prêmio. Gisele é veterana na profissão e
síndica de vários condomínios. Já a ganhadora da Smart TV LED gigante de 60”, foi a Ana Paula, que também não estava presente durante o sorteio e o contato com ela só foi possível mais tarde, ainda na mesma noite. Como ela mesma disse, nem acreditou quando recebeu a ligação. No dia da entrega do prêmio, ficou extremamente sa sfeita e surpresa com o tamanho da TV. “É muito maior que eu estava imaginando.” Exclamou. Ana Paula atua na área de treinamento empresarial e é síndica pela primeira vez: mudou-se para o apartamento onde mora em novembro de 2014 e logo em seguida assumiu a função, mais por não ter outra pessoa disposta a arcar com a tarefa, que por mo vação própria. Apesar da
pouca experiência e pouco tempo desempenhando o cargo, está gostando do trabalho realizado e, principalmente, dos resultados ob dos. Conseguiu uma melhor organização na situação financeira do condomínio e está em busca de fazer o mesmo com a parte de documentação do prédio. Já planejou algumas melhorias para as áreas comuns e está animada com as possibilidades que se apresentam. Em sua opinião, a maior dificuldade na administração de um condomínio é, assim como na maioria das empresas, muito mais as questões voltadas ao relacionamento humano do que a própria administração em si. De qualquer forma, ter ganho uma promoção voltada exclusivamente para síndicos, não deixa de ser uma mo vação a mais.
Parabéns às ganhadoras da promoção!
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ENERGIA PARA ECONOMIZAR «...os brasileiros terão que exercitar diariamente - e sem tréguas - o significado amplo e literal do verbo economizar...»
N
este ano de 2015, os brasileiros terão que exercitar diariamente - e sem tréguas - o significado amplo e literal do verbo economizar, e em se tratando do consumo de energia elétrica, este exercício terá que ser mais rígido ainda. A crescente demanda energé ca, apagões, crise hídrica, aumentos nas tarifas de energia (que já ultrapassaram 40%), possibilidade de racionamento de água e de energia elétrica, são fatores que tornam urgentes ações para permi r o seu consumo racional. Nesta matéria, selecionamos algumas dicas e informações de grande u lidade para ajudá-los a programar o uso racional da energia elétrica em condomínios, empresas e em edificações comerciais.
Tome nota:
Faça manutenção planejada e constante nas instalações elétricas e não sobrecarregue os circuitos além do que foi especificado em projeto, ou pelo eletricista. A falta de manutenção e a sobrecarga dos circuitos podem causar curtos, aquecer a fiação e permi r que quan dade significa va de energia elétrica se perca pela rede e ainda danifique a própria fiação. · Troque todas as lâmpadas incandescentes por fluorescentes (tubulares ou compactas) e, se possível, invista na iluminação de LED. As lâmpadas de LED consomem cerca de 80% menos energia elétrica, quando comparadas às incandescentes e duram oito vezes mais. · Se o ambiente é muito grande, muito largo, ou muito extenso, divida a iluminação em vários circuitos. Essa medida permite o desligamento parcial de lâmpadas em desuso ou desnecessárias. Em áreas de pouca circulação e de permanência transitória como corredores, sanitários, garagens, áreas de serviço e copas, é recomendável a instalação de sensores de presença, mecanismos que acionam a iluminação somente quando houver circulação de pessoas. Em áreas cuja iluminação natural consegue ser aproveitada, podem ser também instalados sensores de fotocélulas, disposi vos que detectam automa camente a necessidade de acionamento da iluminação ar ficial, quando a iluminação natural é insuficiente (à noite e em dias nublados, por exemplo). Mantenha as luminárias sempre limpas, para que a potência das lâmpadas seja 100% aproveitada. Pinte as paredes internas e os tetos dos ambientes com cores claras, pois elas refletem e espalham a luz para todo o ambiente. · Troque equipamentos elétricos velhos, motores defasados, aparelhos de ar condicionados an gos, luminárias muito gastas, por modelos mais novos, que já são projetados para consumirem menos energia elétrica, e contam com selos de garan a (INMETRO e PROCEL), que os qualificam com relação à eficiência. · Faça manutenção e limpeza constantes nos aparelhos de ar condicionado. Filtros sujos exigem maior esforço dos aparelhos (maior gasto energé co) no processo de refrigeração e ainda causam grande risco à saúde. · Não deixe caixas condensadoras e resfriadoras do sistema de ar condicionado instaladas em locais onde recebam incidência solar constante. Quando recebem sol durante muito tempo, esses equipamentos chegam a consumir o dobro da energia prevista, já que a u lizam primeiramente para promover o seu próprio resfriamento e só depois para a refrigeração dos ambientes. Aproveitem nossas dicas e, se precisarem de mais informações, entrem em contato com um profissional capacitado.
Danília Oliveira Gonçalves Arquiteta
COSTA
ASSESSORIA EM COBRANÇAS
Cobrança judicial e extrajudicial de débitos, com foco no segmento imobiliário e condominial. Pesquisa de crédito, em caráter preven vo; Análise de créditos e cobranças; Análise de balanços e desempenho de adimplência; Busca de bens móveis e imóveis por CPF e CNPJ; Atualização de dados cadastrais dos inadimplentes;
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Campanha de Vacinação contra a Gripe Vacina Trivalente e Vacina Quadrivalente Redução de 25% nos gastos com medicamentos antibióticos. Redução de 34% a 44% nas visitas ao médico. Redução do risco de complicações associadas à gripe. Melhoria da qualidade de vida e nas relações interpessoais. Proteção para complicações em decorrência da infecção. Prevenção efetiva contra uma doença potencialmente grave. O SecoviMed em parceria com a Clínica de Vacinas Santa Clara promove a campanha de vacinação contra a gripe (Vacina Antigripe - Suína e Inuenza Trivalente combinada - CEPAS 2015 e Vacina Antigripe - Suína e Inuenza Quadrivalente combinada (maior proteção) - CEPAS 2015) no período de maio à agosto de 2015.
Cuide da sua saúde, por um valor acessível!
Quadrivalente
Trivalente
( Maior Proteção)
Associados SecoviMed
R$
35
Não Associados SecoviMed
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39
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Associados SecoviMed
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44
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Não Associados SecoviMed
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