UBERLÂNDIA
SECOVI
Ação que começou com o uso de plantas descartadas pelos moradores do conjunto Fazenda Passaredo resultou em economia de aprox. R$70mil e foi o ponto de par da para transformações profundas no local.
De Secovi Uberlândia a Secovi-Tap. 2016 é ano de expansão, o Sindicato da Habitação passa a abranger os múnicipios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Ano III - Nº 12 | Março e abril/2016.
ADMINISTRAÇÃO CONDOMÍNIOS
ASSESSORIA CONTÁBIL
Nossa administração começa na lâmpada do para-raios do seu condomínio e concre za com a sua tranquilidade. Você contará com o suporte de uma equipe de profissionais especializados que oferece soluções eficientes em administração de condomínios e assessoria contábil.
Rua José Bonifácio, 240 - Tabajaras - Uberlândia-MG lhjorge@uol.com.br - (34) 3219-6799
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EDITORIAL Bimestralmente, sua empresa ou condomínio recebe a Revista Secovi Uberlândia. Através dela, você já sabe o quanto é importante manter um relacionamento com a en dade sindical que defende os seus direitos, oferece bene cios e o representa por ocasião das negociações trabalhistas com enfoque na atualização das tabelas salariais e na nova convenção cole va de trabalho. Mas você já se perguntou o quanto realmente conhece do Secovi-TAP, Sindicato da Habitação? O Secovi-TAP é um dos sindicatos mais a vos do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Temos diversos projetos implantados com foco no segmento condominial e imobiliário que estão em pleno funcionamento, além dos serviços que prestamos para esse mesmo público.
Em 2016, estão surgindo mudanças. Este ano ficará marcado em nossa história: será a nossa expansão! Nos próximos meses, você poderá acompanhar o nosso processo de evolução e, durante este caminho que iremos percorrer, queremos con nuar contando com o apoio dos n o s s o s F I L I A D O S , PA R C E I R O S e A P O I A D O R E S . Con nuaremos também sempre disponíveis para todos em nossos canais de comunicação e em nossa sede na cidade de Uberlândia. Uma excelente leitura e até a próxima!
CHAVEFACIL.COM.BR O Portal de Imóveis que pertence ao mercado imobiliário nacional.
EXPEDIENTE
DIRETORIA EXECUTIVA
Coordenação: Cida Bitencourt Design Gráfico: Dayane Boss Revisão: Flávia Cró Impressão: Gráfica Côrtes Distribuição: Flash Boy Ano III - Nº 12 |Março e abril/2016.
Presidente: Paulo Maurício Carneiro Silva Vice-Presidente do Mercado Imobiliário e Incorporadoras: Ronaldo Fernandes Pereira Vice-Presidente de Condomínios, administradoras e shoppings: Rogério Gosuen 1º Tesoureiro: Ronaldo Arantes de Mendonça 2º Tesoureiro: Francisco Moura da Cunha
CONTATO Avenida Cipriano Del Fávero, 370 - Sala 13 Centro - Uberlândia (MG) - Fone: (34) 3210-5131 comercial@secoviuberlandia.com.br
1a Secretária: Cremilda Pereira Lima 2a Secretária: Márcia Kato Dias 1º Suplente Diretoria: Arcédio Mendonça Filho 2º Suplente Diretoria: Heverson Jean Freitas Almeida Conselho Fiscal: Welliton de Souza e Elena Maria de Oliveira Suplente Conselho Fiscal: Ovídio Carlos Spini Arantes
FESECOVI
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SUMÁRIO
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VOZ DO DIRETOR Porque associar-se ao sindicato?
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PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS. ADOTE VOCÊ TAMBÉM!
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ENTRADA FORÇADA DE AGENTES DE SAÚDE EM IMÓVEIS PÚBLICOS E PRIVADOS
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ANIMAIS EM CONDOMÍNIO Proibir é o melhor ou o pior remédio?
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DICAS DE SAÚDE SECOVIMED Diabetes, conhecendo a doença!
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DIAGNÓSTICO DO SEGMENTO CONDOMINIAL Um resumo do trabalho realizado.
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DE SECOVI UBERLÂNDIA À SECOVI-TAP
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O SÍNDICO PERGUNTA O Síndico deve par cipar de chamadas extraordinárias?
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INVESTIMENTO EM DESENVOLVIMENTO HUMANO
Você faz parte deste crescimento
Uma decisão asser va!
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IPTU 2016
Proprietários e imobiliárias precisam estar atentos aos prazos
EXPECTATIVAS PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO 2016 é um ano para comprar imóvel.
VOZ DO DIRETOR
Aproveitando essa oportunidade, quero pontuar aos colegas de profissão e empresários do mercado imobiliário, quão importante e proveitoso é fazer parte de nosso sindicato, o Secovi-TAP. Heverson Jean Freitas de Almeida Diretor Secovi-TAP
Durante minha carreira profissional como corretor de imóveis, pude perceber algumas lacunas que precisavam ser preenchidas. Uma delas, era a necessidade de oferecer um serviço com muito zelo e qualidade aos clientes em geral. Foi então que, em Março de 2011, resolvi mergulhar no mercado imobiliário e, assim, iniciei as a vidades de minha atual empresa. Como todo novo negócio, o primeiro ano foi de muitas dificuldades, mas também de muito aprendizado. Como dizem: “É com os erros que se aprende mais do que com os acertos.” Então, iniciei uma busca incansável para a melhoria e o fortalecimento da minha marca. E certa vez, lendo e vendo ar gos aqui e acolá, presenciei um autor dizendo em seu livro:
“Se você deseja que seu negócio ou sua marca apareça se associe a um sindicato do seu setor.”
E assim o fiz. Como foi de grande valia esse conselho! O meu network começou a se expandir de tal forma que jamais poderia imaginar. Minha empresa passou a ser conhecida em Feiras e Eventos que eram realizadas pelo sindicato e, hoje, clientes e colegas sabem o que ela representa no mercado. E acredite! Em algumas situações de fechamento de vendas, foi crucial ser associado, pois na ocasião os clientes ligavam para o sindicato para saber se estavam negociando com uma empresa idônea. Como empresário do setor, compreendo bem a importância do SECOVI-TAP e acredito que é através dele que conseguimos defender ideais e inovar para que tenhamos um mercado cada vez mais fortalecido. Deixo o convite às empresas que ainda não conheceram nosso sindicato: faça uma visita e tenha a certeza que, ao se tornar associado, estará agregando valores ao seu negócio.
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DIAGNÓSTICO DO SEGMENTO CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA
Durante o decorrer do úl mo ano, o Secovi recolheu dados sobre o segmento condominial de Uberlândia. A captação dos elementos necessários para a realização de um diagnós co do setor deu-se de forma mais acirrada no primeiro semestre, através da campanha Síndico Premiado, da qual par cipou grande parte dos condomínios e administradoras de condomínio. Contudo, no segundo semestre, foram coletados dados complementares que possibilitaram ao sindicato a realização deste excelente trabalho. Assim, em Janeiro de 2016, o Secovi co n s e g u i u e nt re ga r a o m e rca d o u m a amostragem bastante representa va sobre o segmento. Um projeto que garante veracidade, atualidade e segurança das informações. Através dele, concluiu-se que, em 2015, o segmento condominial da cidade estava composto, em sua maioria, por condomínios residenciais ver cais. Apresentando pequeno percentual de condomínios comerciais, além de um percentual ainda menor de condomínios horizontais que, por sua vez, são basicamente residenciais. Existe também um número de condomínios mistos (qualificados como comercial e residencial), que não foram trabalhados pela pesquisa.
Mediante os dados tratados, observou-se que o número de edi cios na cidade cresceu extraordinariamente nos úl mos dez anos, com maior intensidade ainda, nos úl mos cinco anos, dobrando o número de prédios condominiais de Uberlândia, considerando antes e depois dos anos 2000. Em se tratando das caracterís cas sicas dos prédios, 32% dos apartamentos representados pela pesquisa possuem menos de 70m² de área priva va; 40% dos condomínios são formados por pequenos edi cios de até dez apartamentos, porém, existe condomínio com mais de 700 apartamentos; 68% dos condomínios mantém portaria a va, de 12 ou 24 horas e apenas 10% destes, optaram por terceirizar este serviço; 22% dos prédios possuem elevador e 81% possuem garagem. Sobre as par cularidades econômicas dos condomínios, destaca-se o valor da taxa condominial mensal, que apresentou como maior incidência de média pra cada, valores entre R$100,00 e R$200,00. Já o fundo de reserva está presente em menos de 30% dos pesquisados e, entres estes, pra camente metade fixou a taxa entre R$10,00 e R$30,00 mensais. No que diz respeito aos síndicos, a pesquisa apontou um resultado bastante homogêneo em relação ao gênero, pois 52% são homens e 48% mulheres. Já a faixa etária apresentou maior variação, com pequenos percentuais para idades inferiores a 30 anos e superiores a 60 anos. Quanto ao nível de instrução dos síndicos que responderam a pesquisa, o resultado foi que 79% destes possuem Ensino Superior e Pós-graduação. Outros fatores importantes merecem reflexão: apenas 45% dos síndicos que par ciparam da pesquisa possuem experiências anteriores na administração de condomínio, aliado ao fato de que somente 4% contam com comissão de reformas e melhorias; 42% com assessoria jurídica própria; 11% com conselho consul vo e 44% com conselho fiscal. Tem-se, de uma forma geral, um quadro de pouco auxílio por parte dos condôminos nas tarefas e responsabilidades assumidas pelo síndico. Além disso, a existência de condomínios com grande número de apartamentos, também dificultam sua administração e dão margens ao surgimento de problemas. O diagnós co na íntegra apresenta, em detalhes, estes e outros dados de grande importância para o mercado local e é com base nestas informações que o Secovi-TAP define algumas de suas estratégias de trabalho. Ele já está disponível em formato impresso e digital e, em breve, estará também em nosso site.
Cida Bitencourt | Analista de Projetos Secovi-TAP 06
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O SÍNDICO PERGUNTA
O empregado que trabalha na escala 12x36 tem direito a receber o feriado como hora extra no percentual de 100%? Sim. Todos os funcionários que laborarem em feriado, inclusive os que adotam a jornada 12x36, têm assegurado o direito de remuneração em dobro, com o pagamento em folha ou compensação de horas, caso previsto em convenção cole va. Esse tema, até pouco tempo controverso, foi pacificado pela Súmula 444 do Tribunal Superior do Trabalho, cujo texto reproduzimos abaixo: Súmula nº 444 do TST JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE. - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012. É válida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo cole vo de trabalho ou convenção cole va de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. É i m p o r ta nte re g i st ra r q u e , e s s a s constantes variações no posicionamento do Tribunal do Trabalho, levam a en dade a recomendar a não u lização da escala 12x36, que con nua prevista na convenção cole va de trabalho apenas para atender às necessidades daqueles que já a haviam ins tuído, visto que a legalidade da referida escala está condicionada a sua previsão na norma cole va. Cabe ressaltar, por oportuno, que esse regramento vale para os feriados oficiais definidos em lei federal, estadual ou municipal, não se aplicando aos pontos faculta vos ou feriados não oficiais, como o Carnaval, por exemplo, que só é feriado em alguns estados ou cidades brasileiras, não devendo ser remunerado em dobro para os obreiros da jornada 12x36.
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No caso de uma chamada extraordinária para cobrir déficit de despesas ordinárias, o síndico, que é isento da cota condominial, par cipa do pagamento ou somente quando se trata de despesas extraordinárias? P r i m e i ra m e nte , é i m p o r ta nte n ã o confundir a cota ordinária com a despesa ordinária. A despesa é o gasto efe vo realizado pelo condomínio, no atendimento de suas obrigações e necessidades. A cota é a forma pela qual é rateada a despesa entre os condôminos. A diferença entre a cota ordinária e a extraordinária, é a previsão da despesa no orçamento anual do condomínio, que contempla (ou deveria contemplar) todas as despesas ordinárias e previsíveis daquela comunidade. Porém, por diversas razões (dentre elas a inadimplência), o condomínio pode ficar sem recursos suficientes para arcar com as despesas previstas, sendo necessária a emissão de uma cota extraordinária, também chamada reforço de caixa. Ou seja: as despesas eram conhecidas (ordinárias), o que ocorreu foi uma falha na previsão, um aumento inesperado de algumas despesas ou uma inadimplência indesejada, o que não altera a natureza da despesa, devendo o síndico permanecer isento desse rateio.
Wagner Costa | Assessor Jurídico Secovi-TAP
PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS. ADOTE VOCÊ TAMBÉM!
O conjunto Fazenda Passaredo é localizado às margens do Parque Estadual da Pedra Branca, na Taquara, e mantém o tulo de condomínio mais verde da cidade do Rio de Janeiro. O conceito de convívio perfeito entre cidade e natureza é levado à risca nas 360 unidades familiares do local, que contam com um projeto socioambiental inteiro para chamar de seu. O trabalho começou em 2007, quando um grupo de moradores, profissionais de diversas áreas, decidiu se reunir para desenvolver ações educa vas dentro do próprio condomínio. Para conseguir um espaço para as a vidades, o grupo resolveu barganhar: em troca da adequação sica de um espaço que abrigava materiais de construção, custeada pela administração, toda a área de lazer do local foi revitalizada com técnicas de paisagismo. Para isso, os voluntários u lizaram plantas descartadas pelos próprios moradores, que foram recuperadas em um viveiro e transformadas em matrizes para novos cul vos. A ação resultou em uma economia es mada em R$ 70 mil e foi o ponto de par da para transformações profundas no local. Nascia assim o Centro de Meio Ambiente do Condomínio Fazenda Passaredo. Por estar em uma área ampla, que preserva boa parte de sua vegetação na va, parte do orçamento mensal do condomínio até então era tradicionalmente u lizada para custear o fretamento de caminhões que ficavam encarregados de recolher e descartar folhas secas e galhos caídos nas áreas comuns do local. Um aparente problema acabou se transformando em oportunidade depois que voluntários decidiram recolher o material varrido e, após um processo de compostagem orgânica, produzir adubo. “A cada mês, são aproximadamente 13 toneladas. O material é prioritariamente usado em nossos próprios jardins e o excedente é vendido para outros condomínios e interessados da região”, conta a paisagista Aparecida França, moradora do condomínio e uma das líderes do Centro de Meio Ambiente. No geral, o excedente chega a 10 toneladas de adubo orgânico por mês, cujo valor ajuda a custear novos projetos do condomínio. A produção mensal de húmus, um subproduto dos resíduos orgânicos, chega a 600 kg, sendo que pelo menos 500 kg do total é comercializado. O trabalho acabou trazendo visibilidade ao local, que conquistou três vezes o Prêmio Secovi Rio na categoria Condomínio Cidadão (2008, 2009 e 2010), além de levar o Prêmio Crea-RJ de Meio Ambiente (2009).
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O reconhecimento logo ganhou espaço na mídia e chamou a atenção do empresário Gilton Pinheiro. “Em 2009, quando morava em Nova Iguaçu, assis a uma matéria sobre o condomínio no programa Cidades e Soluções, do Globonews, e fiquei impressionado. Estava à procura de um novo imóvel e vi que aquele era o local que imaginava”, conta Pinheiro, que dois anos depois se mudou para o local com a esposa e o filho. O morador garante que os inves mentos em sustentabilidade foram decisivos para sua decisão. “Quando adquirimos o imóvel, a ideia era morar ali. Depois que nos mudamos de fato, entendi que não bastava morar. Era preciso viver naquele lugar”, afirma o empresário, procurando traduzir a essência de sua relação com o local. As a vidades não param por aí. Ao longo de 2013, foram coletados 1,2 mil litros de óleo usado, que seguiu para reciclagem. Além disso, um novo projeto pretende dar des nação correta a todo o lixo eletrônico gerado, incluindo pilhas, baterias, celulares e computadores. A responsabilidade social também é um dos carros-chefes do condomínio: um programa de alfabe zação de adultos e inclusão digital está dando seus primeiros passos. O obje vo é beneficiar os colaboradores do condomínio, ampliando suas oportunidades de crescimento.
Este é um excelente exemplo que o Secovi-TAP foi buscar no Rio de Janeiro para servir de incen vo para os condôminos de Uberlândia e região. Resguardadas as proporções, vale a ideia de que as mudanças são possíveis e que mesmo começando devagar podem se tornar grandiosas. Matéria publicada na 90ª edição da Revista Secovi Rio.
A g ra d e c e m o s a o S e co v i R i o p e l a p ro nta recep vidade e atenciosa colaboração.
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ANIMAIS EM CONDOMÍNIO
Esta questão coloca em oposição dois ins tutos jurídicos: o direito de propriedade, que consagra a prerroga va do tular de um bem poder usá-lo da forma que melhor lhe convier, e o direito de vizinhança, que cons tui o conjunto de limitações impostas à propriedade, reduzindo os poderes do tular de um imóvel, no sen do de regular o convívio social. A permanência de animais em condomínios tem sido tratada na prá ca de três formas dis ntas: a) quando a Convenção de Condomínio cria regras de convivência com os animais; b) quando é omissa a respeito; ou c) quando a proibição é expressa, proibindo a guarda de animais de alguma e/ou qualquer espécie. A primeira situação nos parece a mais conveniente, sendo ideal a criação de regras claras de transporte e permanência nas áreas comuns, podendo incluir ainda regras para determinação das espécies proibidas, que devem levar em consideração o porte e a periculosidade dos animais. Na segunda hipótese, referente à omissão na convenção, a questão deve ser definida por decisão assemblear, criando regras como na situação anterior.
Finalmente, a situação que tem levado ao conflito e, por vezes, desaguado no judiciário, é a proibição de animais de forma absoluta. Nesses casos, a jurisprudência tem se firmado na necessidade de demonstração de ocorrência de incômodo aos demais moradores ou ameaça à sua higiene e segurança. Verificando a tendência em reconhecer o direito à criação de animais em condomínios, torna-se essencial a criação de regras claras de convivência, que devem compreender a proibição da circulação em áreas comuns, a u lização de elevadores de serviço ou escadas, a obrigatoriedade do uso de coleira e a previsão de multas em casos de transgressões. Vale lembrar que as regras para condomínio de apartamentos podem ser estendidas aos de casas, onde a presença de animais também deve ser discu da e possuir regras claras, especialmente em função de algumas peculiaridades, tais como a permissão para circulação entre as casas e o uso de focinheiras para as raças maiores e mais agressivas. De todo o exposto, pode-se concluir que, embora as decisões judiciais sejam em sua maioria favoráveis ao direito de propriedade, consagrado na Cons tuição Federal, isto não isenta o condômino dos cumprimentos das regras estabelecidas na Convenção de Condomínio e Regimento Interno, referentes à criação de animais, especialmente quanto ao sossego e integridade dos demais condôminos, cabendo nestes casos, a aplicação das multas regimentais previstas, que encontram amparo legal.
Wagner Costa | Assessor Jurídico Secovi-TAP www.secoviuberlandia.com.br
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INVESTIMENTO EM DESENVOLVIMENTO HUMANO
Uma decisão assertiva!
Quem vive o mercado imobiliário há décadas, conhece bem a sua dinâmica. Épocas excelentes, momentos mais “mornos” e outros de maior escassez de negócios. Ano após ano existe uma dança entre estas fases, ora uma, ora outra. Mas o bom disso tudo é saber que o momento vivido passa e o próximo virá, o segredo dos grandes empresários do setor é possuir este conhecimento. O que permitelhes, ou os obriga, a ter paciência quando preciso e saber planejar quando possível. Sabendo agir de acordo com cada momento. Ao presente não pode-se atribuir como uma das melhores fases vividas pelo setor. E é exatamente por isso que faz-se necessário a tomada de decisões de forma acertada. Um dos aspectos de grande importância, porém, por vezes esquecido nesta fase é a necessidade urgente de auxilio no desenvolvimento humano. As pessoas e, principalmente os profissionais precisam estar preparados e saber adequar-se a cada situação que se apresenta. Exemplo disso são as demissões inevitáveis que geram verdadeiro pânico naqueles que permanecem na empresa. Além do que, na maioria das vezes, as tarefas dos primeiros se acumulam nas mãos justamente de quem? Dos que ficaram.
Acúmulo de tarefas, crise econômica, desvalorização do capital, demissões, clientes inseguros, pressão da gerência. Enquanto o funcionário, n a p o nta d i s s o t u d o, s e s e nte desprotegido e acuado. O empresário que está acostumado ao vem e vai do mercado, tem que inves r naqueles que estarão ao seu lado em todos os momentos. Em se tratando de imobiliárias, empresas prestadoras de serviço que, depois da informação, têm a sua mão de obra como principal produto de venda, inves r no desenvolvimento dos funcionários é garan a de excelentes resultados da relação Custo x Bene cios em qualquer época. Com essa certeza, o Secovi-Tap planeja trazer ao longo do ano, através da UniSecovi - Universidade Corpora va do Secovi - vários cursos de 15 horas/aulas cada, desenvolvidos especialmente para profissionais que atuam ou que têm interesse em atuar no mercado imobiliário, tanto na área de locação quanto na de vendas. Além disso, no mês de abril, oferecerá duas turmas de uma Palestra mais que especial. Com a caracterís ca de stand up, u lizando muito humor, será a b o rd a d o o ge re n c i a m e nto d e estresse em imobiliária. Um tema imperdível, em um formato marcante no momento mais adequado.
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ENTRADA FORÇADA DE AGENTES DE SAÚDE EM IMÓVEIS PÚBLICOS E PRIVADOS
Recentemente, o governo federal publicou a Medida Provisória nº 712, visando um combate mais efe vo contra o Mosquito Aedes aegypt, transmissor da Dengue, Zika Vírus e Chicungunya. Ela prevê que o agente de
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saúde, em uma de suas atribuições, faça a entrada forçada em imóveis públicos e até mesmo privados. Essa medida foi criada com o intuito de reduzir o número de visitas frustradas de agentes que não encontram os proprietários ou se deparam com imóveis fechados. Segundo estudo realizado pela EBC – Agência Brasil, cerca de 2,7 milhões de imóveis estavam fechados no momento da visita. A entrada dos agentes de saúde acontecerá em imóveis considerados abandonados ou quando o proprietário não es ver presente no imóvel, bem como após duas visitas em um período de 10 (dez) dias. Considerando que tal imóvel seja um possível foco do mosquito transmissor, isto é, constatado o perigo iminente, o agente de saúde poderá solicitar até mesmo auxílio das forças militares para garan r o seu acesso ao local. Porém, a MP 712 é controversa quanto a sua cons tucionalidade, uma que vez a Cons tuição Federal, em seu ar go 5º, reza a inviolabilidade do imóvel: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem dis nção de qualquer natureza, garan ndo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Inciso XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consen mento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;” O l e g i s l a d o r c o n s i d e ro u a l g u n s c a s o s e m exc e ç õ e s j á supramencionados, não sendo eles o objeto da medida provisória em questão. o
Sobrevém, que diante do ar go 5 da nossa Carta Magna, a Medida Provisória exarada no Diário Oficial da União e assinada por nossa Presidente, é passível de grandes discussões jurídicas embasadas na inviolabilidade do imóvel, seja ele público ou privado. Contudo, nosso entendimento é que a MP nº 712 passe ainda por reformulações em seu texto, para então gozar de uma eficácia plena, sem deixar brechas para discussões sobre a sua cons tucionalidade. Assim, evitará dissabores com os cidadãos que se sen rem lesados quanto aos seus direitos e garan as fundamentais.
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Nigel D’Angelys Coordenador Jurídico Costa Assessoria
CURSO DE QUALIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PARA PROFISSIONAIS DE PORTARIA 1ª Turma Carga horária: 8 horas 29/03/2015 | 08h às 17h30
2ª Turma Carga horária: 8 horas 30/03/2015 | 08h às 17h30
Conteúdo Programá co ü
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Segurança em Condomínio - Segurança predial. - Como prevenir o crime e como proceder diante de situações de risco. - Postura dos profissionais de portaria. - Cuidados na portaria - prevenção. - Controle de acesso de pessoas e veículos. - Recursos tecnológicos. - Nivelamento de Conceitos de Portaria, condomínio, condôminos e visitantes. - Ro nas: Funções do porteiro.
R$ 140,00 para condomínios em dia com o SECOVI. R$ 160,00 demais interessados. Condomínios que fizerem mais de 04 matrículas receberão 10% de desconto.
Relacionamento interpessoal - A importância de saber ouvir. - Compreendendo necessidades. - Qualidade nos serviços de portaria. - Mo vação no atendimento. - Como fazer a diferença no atendimento. - É ca e postura profissional.
ü Incêndios: Noções de prevenção, normas e responsabilidades - Tipos de incêndios. - Mecanismos de propagação e métodos de ex nção. - Manuseio de ex ntores. - Equipamentos de prevenção e comportamentos inseguros. - Normas e regulamentos. - Comportamento humano em emergências. - Plano de resposta as emergências.
Matrículas Leandro - Secovi-TAP | (34) 3210-5131 contato@secoviuberlandia.com.br Av. Cipriano Del Fávero, 370 |Sala 13 | Centro
Inclusos: Apos la, cer ficado, almoço e lanche.
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DICAS DE SAÚDE SECOVIMED Diabetes, conhecendo a doença!
Nos úl mos anos, uma doença an ga vem recebendo atenção especial da mídia e de profissionais da saúde, devido ao aumento de casos impulsionados principalmente pela obesidade populacional, mudança nos hábitos alimentares e alta incidência de morbidade nos portadores. Diabetes, a po 2 que no momento nos interessa, é fruto de um desequilíbrio no metabolismo, bastante associado à herança gené ca e hábito alimentar ruim (geralmente rico em doces, massas e gorduras), combinados com a falta de prá ca de a vidade sica. Em seu início, é uma doença silenciosa, que só consegue ser detectada através de exames de sangue. A famosa "picada no dedo" não determina se um paciente é ou não diabé co, ela é válida apenas para acompanhar a glicemia após alimentações ou uso de insulina em pacientes já diabé cos, ou como um rastreio, uma busca que visa orientar a dosagem sanguínea. Por isso, a importância do acompanhamento médico regular com solicitações de exames para diagnós cos. Quando já em um estágio mais avançado, ela costuma causar perda de peso, apesar de o paciente referir alimentação aumentada, urina em excesso com bastante espuma e
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sede intensa. Nesse estágio, é possível que haja danos nos vasos sanguíneos, em nervos, na visão, nos rins, levando a infecções recorrentes, feridas que não cicatrizam, dentre outros. Todos esses danos, quando já estão presentes, não são rever dos. O paciente terá que conviver com eles. Sendo assim, mais uma vez é importante que a população se conscien ze da necessidade de se prevenir e de buscar a vamente qualidade de vida. Afinal, se tratada e bem acompanhada com dieta, exercício sico e medicações quando necessárias, o portador da doença levará uma vida normal e saudável.
Thiago Ba sta Pires|CRM 61706
IPTU 2016
Os proprietários de imóveis em Uberlândia terão até o dia 08 de abril de 2016 para pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) referente ao exercício de 2016, com desconto de 5% para o pagamento à vista. Para quem optar pelo pagamento parcelado, o vencimento da primeira parcela será no mesmo dia, 08 de abril, sendo que o parcelamento será em 06 (seis) vezes com seus vencimentos no dia 10 (dez) dos meses subsequentes, observados os finais de semanas e feriados. Até o final da edição desta revista (final de fevereiro), a Prefeitura ainda não nha previsão da data da distribuição dos carnês. Ainda assim, devido ao convênio firmado entre Prefeitura e Secovi, as imobiliárias associadas ao Secovi que trabalham com locação de imóveis serão as primeiras a receberem os carnês, assim que forem disponibilizados pela gráfica. Neste ano, o imposto sofreu um reajuste de 10,97%. O que representa 4,64% a mais que no ano anterior, cujo reajuste foi de 6,33%.
Em 2015, o Município de Uberlândia possuía o registro de 291.133 imóveis registrados, sendo 59.000 terrenos e 232.133 com edificações. No orçamento deste mesmo ano, a previsão foi de arrecadar 59,7 milhões com o IPTU. Já para 2016, estes dados ainda não foram liberados. Até no ano passado, depois de distribuídos os carnês, a emissão da sua 2ª via era feita pela Internet, acessando o Portal da Prefeitura (www.uberlandia.mg.gov.br) ou pessoalmente, na Plataforma de Atendimento, no Centro Administra vo da Prefeitura, munido do CPF ou CNPJ do proprietário. Os contribuintes que acreditarem ter direito à isenção do Imposto deverão protocolar na Prefeitura, até 10 de maio de 2016, o pedido de isenção, juntamente com a documentação necessária. Os documentos serão analisados pela Secretaria de Finanças que, posteriormente, comunicará o resultado da análise. Aqueles que verem dúvidas sobre o valor cobrado ou a área construída que constar no seu carnê, deverão procurar a plataforma de atendimento, com o carnê do IPTU e documentos pessoais. Sendo necessário, deverão fazer a solicitação de revisão de valores através de protocolo, até 10 de Maio de 2016. Para proprietários que possuem imóveis alugados através de imobiliárias, na sua maioria, as empresas re ram o carnê diretamente na Prefeitura e fazem o devido rateio do imposto, repassando ao proprietário do imóvel o valor correspondente ao período em que o mesmo permaneceu desocupado durante o ano e cobrando do locatário os dias que ele ocupou o imóvel. Os locatários que alugam seus imóveis através de imobiliárias contam com uma facilidade para o pagamento da taxa, uma vez que grande parte das imobiliárias insere a cobrança do IPTU junto com o boleto do aluguel, evitando, assim, que o locatário tenha que ir até a Prefeitura re rar o seu carnê e, posteriormente, ir até ao banco para fazer o seu pagamento. Além de oferecer comodidade, esta prá ca contribui para a adimplência do contribuinte, evitando futuros problemas com a falta de recolhimento do imposto. Anuncie na revista do mercado imobiliário da região.
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EXPECTATIVAS PARA O MERCADO IMOBILIÁRIO
Após um longo período de mercado superaquecido, em plena ascensão e uma grande oferta de crédito, evidentemente houve uma desaceleração devido à crise econômica e polí ca que estamos vivenciando desde o início de 2015. O que é natural, pois o mercado imobiliário historicamente é cíclico em qualquer parte do mundo e sempre oscila com estas intempéries, com o câmbio, juros mais altos, etc. Passamos o ano de 2015 com compradores e inves dores muito cautelosos, mas extremamente atentos às oportunidades, ou seja, o mercado imobiliário não para, ele desacelera e se torna muito prudente e mais conservador, principalmente nos empreendimentos comerciais, seja para compra ou para locação. Hoje estamos com uma oferta de imóveis comerciais acima da média, mas na venda e na locação de imóveis residenciais a procura mantem-se bem razoável. As pessoas têm mais cautela para assumir financiamentos, mas não querem perder boas oportunidades. Uberlândia é uma cidade de turismo de negócios e também uma cidade universitária e estes fatores colaboram para o giro do mercado imobiliário. As decisões para fechar contratos de venda são mais lentas, pois o tempo gasto para pesquisar e escolher o imóvel certo, que caiba no bolso, é maior.
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‘‘O mercado imobiliário não para, ele desacelera e se torna muito prudente e mais conservador...’’
Não acredito que em 2016 o mercado venha retrair mais do que já aconteceu no ano passado. Os preços se manterão em baixa até que os compradores tenham mais confiança nos rumos da economia, pois assim se sen rão mais seguros em comprometer suas rendas e poupanças. 2016 é o ano de comprar imóvel, a expecta va é de que de 2017 em diante os preços comecem a se recuperar, pois os estoques atuais de imóveis novos e usados diminuirão, uma vez que as construtoras e incorporadoras não farão muitos novos lançamentos este ano. Elas diminuirão seu nível de produção, podendo chegar a um patamar de escassez em 2017 e, assim sendo, os preços voltam a se recuperar mais rapidamente.
‘‘2016 é o ano de comprar imóvel, a expectativa é de que de 2017 em diante os preços comecem a se recuperar, pois os estoques atuais de imóveis novos e usados diminuirão...’’
Em contrapar da à queda dos preços, é fato que as taxas de juros aumentaram. Entretanto, os tomadores de financiamento poderão fazer a portabilidade de crédito para outra ins tuição financeira quando as taxas de juros diminuírem. Portanto, todos estes fatores aqui mencionados, tais como queda de preço, descontos, oportunidades de negócios, possiblidade de diminuição de taxa de juros, etc, fazem com que o mercado não pare. Muitos clientes e inves dores não compram quando o mercado está em alta e acelerado, eles compram quando o mercado está em baixa. Apesar da clássica “máxima” de que imóvel não tem liquidez, ele é e sempre será o inves mento mais seguro que existe em qualquer parte do mundo.
Tereza Maria Guimarães Netto Vice-Presidente de Capacitação Pro ssional do Secovi-TAP e Diretora da Modulo Imóveis
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