3 minute read
Universidade Distrital Francisco José de Caldas, Colômbia
from ODS 7 na Ibero-América. AlcanÇar A última milha. Energía acessível, confiável, sustentável e moderna
beneficiária dos projetos foi envolvida, para identificar as necessidades que eles tinham em matéria de energia e os compromissos que seus integrantes deviam abordar em relação aos custos e sua relação com as vantagens que obteriam.
Nessa etapa foram abordados também como o espaço de informação e a capacitação para os habitantes quanto à consideração da energia elétrica com sistemas fotovoltaicos como uma fonte de energia limpa, silenciosa, livre de CO2, com equipamentos de longa duração e mínimo de manutenção e um impacto ambiental nulo. Do mesmo modo, lhes foram entregues elementos para economizar energia como lâmpadas LED e foi explicado em que consistia a eficiência energética.
Os objetivos estão sendo cumpridos e foram formuladas novas metas, já que a chegada da energia às comunidades mencionadas mudou seus entornos próximos, ao mesmo tempo que aumentou atividades comuns como o comércio, evitou o consumo de diesel e de querosene, proporcionou energia para as escolas e centros de saúde e ofereceu alternativas de desenvolvimento indispensáveis para seu crescimento e para a erradicação de problemas sociais que os afetavam há vários anos. 11.17 Universidade Distrital Francisco José de Caldas, Colômbia
Engenheiro Francisco Santamaría
Universidade Distrital Francisco José de Caldas
A
Academia é o eixo dinamizador através do qual são articulados e desenvolvidos os Planos de Energização Rural Sustentável (PERS) na Colômbia. A contribuição das universidades no objetivo de identificar e propor estratégias e linhas de ação para avançar em um esquema de energização rural sustentável é fundamental, já que garante a objetividade e a idoneidade das metodologias e decisões tomadas. Além disso, é um ator bem recebido pelos demais envolvidos (Estado, comunidade, Governos locais, ONGs). Do mesmo modo, a experiência da pesquisa, extensão e o caráter social próprio da Academia levou a que fossem alcançados resultados positivos em todas as regiões nas quais foram executados esses planos, estabelecendo com clareza o mapa de ação e as estratégias que devem ser seguidas para alcançar as metas propostas em cada caso, no médio e no longo prazo.
Cada universidade avançou a partir do aprendido nos casos anteriores, fortaleceu o processo de aproximação com a comunidade, compilação de informação primária, análises de dados e consolidação de resultados. Além disso, a aliança estratégica com as entidades públicas encarregadas da tomada de decisões no setor foi fundamental, já que tanto a UPME (Unidad de
Planeación Minero–Energética) como o IPSE (Instituto de Planificación y Promoción de Soluciones Energéticas para Zonas No Interconectadas) são os gestores e promotores dos PERS no âmbito nacional e participam ativamente em seu desenvolvimento.
A partir dos PERS são analisados os elementos regionais mais importantes em referência ao potencial energético, a demanda de energéticos atual e projetada; as principais características socioeconômicas da população; e possíveis empreendimentos e sua produtividade. Com esta informação e com as contribuições da comunidade se formulam e estruturam alinhamentos e estratégias de desenvolvimento energético rural. De maneira paralela, é identificado um banco inicial de projetos de fornecimento e aproveitamento de energia no qual seu objetivo não seja somente fornecer o serviço, mas que também apoie o crescimento e o desenvolvimento das comunidades rurais das regiões, nas quais se busca associar o vetor energético ao desenvolvimento, tanto como a sua integração com os projetos produtivos integrais.
O principal desafio dos PERS e de todos os envolvidos em sua execução, em especial as universidades, radica em dar continuidade aos projetos formulados, e assegurar sua implementação e sustentabilidade. Para isso ainda falta um caminho importante a ser percorrido, no qual se requer: i) que se conte com recursos públicos e privados que priorizem os projetos PERS; ii) capacitar de maneira continua às comunidades em conceitos fundamentais de energização eficiência energética, sustentabilidade e desenvolvimento (novamente as universidades são estratégicas), e iii) articular melhor a relação entre entidades territoriais, entidades locais e entidades nacionais, junto com a comunidade para facilitar e agilizar os processos de tomada de decisões e de implementação.