Centro de Pesquisa em Agricultura Urbana na Vila Leopoldina

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Renan Scarpato

CENTRO DE PESQUISA EM AGRICULTURA URBANA NA VILA LEOPOLDINA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Senac, como requisito para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Prof. Artur Katchborian

SÃO PAULO 2017



AGRADECIMENTOS Aos meus pais, pelo amor e apoio que sempre prestaram. As minhas irmãs pela compreensão, paciência e carinho. As amizades que construí ao longo do curso, Ao Professor Artur Katchborian pela orientação prestada e pelos ensinamentos. Aos demais professores que fizeram parte dessa construção compartilhando suas experiências e conhecimento E todos os outros envolvidos que me proporcionaram essa incrível experiência.


RESUMO Dentre os desafios decorrentes do crescimento populacional que a humanidade enfrentará nos próximos anos está a necessidade de produzir mais alimentos e matéria-prima. Estimasse que 9 bilhões de humanos habitarão o planeta Terra em 2050. A agricultura urbana aparece como alternativa eficiente de produção de alimentos causando menos impactos, pois reduz a distância entre o produtor e o consumidor final. O objetivo desse trabalho é desenvolver o projeto arquitetônico de um centro de pesquisas, localizado na região metropolitana de São Paulo, que busca através da capacitação de pequenos produtores e do desenvolvimento de novas técnicas aplicáveis aos centros urbanos, promover a agricultura urbana. Para isso foram feitos estudos de caso de outros centros de pesquisas, a fim de analisar soluções espaciais e desenvolver o programa arquitetônico do projeto, além de levantamentos de dados da área de intervenção para estabelecer um diagnóstico e sintetizar, através do projeto arquitetônico, as soluções encontradas. Palavras-chave: Agricultura Urbana; Centro de pesquisas; CEAGESP;

ABSTRACT Among the challenges arising from the population growth that humanity will face in the coming years is the need to produce more food and raw materials. Predict that 9 billion humans will inhabit the planet Earth by 2050. Urban agriculture appears as an efficient alternative to food production with fewer impacts because it reduces the distance between the producer and the final consumer. The objective of this work is to develop the architectural project of a research center, located in the metropolitan region of São Paulo, which seeks to train small producers and develop new techniques applicable to urban centers, promote urban agriculture. In order to do so, case studies were carried out in other research centers in order to analyze spatial solutions and develop the architectural program of the project, as well as data surveys of the intervention area to establish a diagnosis and to synthesize, through the architectural design, the solutions found. Keywords:

Urban

Agriculture;

Research

Center;

CEAGESP;


SUMÁRIO 1 . Contextualização ---------------------------------------------------------------------------------------------------------8 2. Embrapa ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------11 3. CEAGESP----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------15 4. Diagnóstico-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------19 4.1 Equipamento Públicos------------------------------------------------------------------------------------------------19 4.2 Empresas de comércio atacadista--------------------------------------------------------------------------------20 4.3 Ocupação do solo------------------------------------------------------------------------------------------------------21 4.4 Áreas verdes-------------------------------------------------------------------------------------------------------------22 4.5 Hidrografia e Topografia---------------------------------------------------------------------------------------------23 4.6 Uso do Solo---------------------------------------------------------------------------------------------------------------24 4.7 Sistema Viário estrutural---------------------------------------------------------------------------------------------25 4.8 Zoneamento--------------------------------------------------------------------------------------------------------------26 5. Referencias Projetuais--------------------------------------------------------------------------------------------------27 5.1 Parque da água branca-----------------------------------------------------------------------------------------------28 5.2 Instituto Butantan------------------------------------------------------------------------------------------------------30 5.3 Fazenda Urbana---------------------------------------------------------------------------------------------------------32 5.4 Campus de pesquisa CREATE----------------------------------------------------------------------------------------34 5.5 Food Valley---------------------------------------------------------------------------------------------------------------36 5.6 COFCO Demonstration Center--------------------------------------------------------------------------------------38 6. O Projeto---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------40 6.1 Edificações mantidas-------------------------------------------------------------------------------------------------42 6.2 Implantação-------------------------------------------------------------------------------------------------------------43 6.3 Áreas alagáveis---------------------------------------------------------------------------------------------------------44 6.4 Wetlands Construidos------------------------------------------------------------------------------------------------45 6.5 Passarelas----------------------------------------------------------------------------------------------------------------46 6.6 ILPF--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------47 6.7 Planta Térreo-------------------------------------------------------------------------------------------------------------48 6.8 Plantas Administrativo/ Educacional----------------------------------------------------------------------------49 6.9 Cortes----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------50 6.10 Elevações----------------------------------------------------------------------------------------------------------------51 6.11 Modelo ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------52

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1

8

CONTEXTUALIZAÇÃO A agricultura é um marco na história da humanidade, a arte de manipular a natureza para produzir alimentos e matéria-prima possibilitou o surgimento dos primeiros aglomerados humanos mais populosos. O humano, até então caçador-coletor precisava se locomover pelo território em busca de insumos, passa a se fixar em um local e ter o controle sobre a produção dos recursos. Com o aprimoramento das ferramentas e das técnicas de cultivo fonte: Food and Agriculture Organizationof the United Nations - Gráfico da evolução populacional no brasil população urbana e população rural a produção excedente passa a ser usada como moeda de troca, marcando o início das sociedades mais complexas. se concentrar em aglomerados urbanos que se expandiram, em muitos casos, de forma descontrolada. Desde o seu surgimento ( há aproximaO crescimento populacional é acompanhado da damente 10.000 anos) até o século XIX as técnecessidade de aumentar a produção de alimentos. nicas utilizadas são rudimentares e a agriHoje a maior parte da população está localizacultura é marcada pela produção manual. da nas cidades, já a produção de alimento se concen Os avanços tecnológicos do sécutra nas áreas rurais. O que significa que as cidades lo XIX transformam a produção agrícola, a utidependem do deslocamento diário de toneladas de lização de maquinas aumenta consideravelalimentos de outras regiões. Fornecer alimento a mente a produção. A próxima transformação na população residente nas áreas urbanas passa a ser agricultura vem com os últimos avanços da cium desafio, já que os deslocamentos geram custos, ência com técnicas de optimização da produção poluição e grande impacto na mobilidade urbana. através do melhoramento genético das espécies. A mão de obra de baixa qualificação neUma alternativa se apresenta para a reducessária na agricultura arcaica é reduzida ção desses impactos, a Agricultura Urbana. Encom a substituição pelas maquinas e cada vez tendesse por agricultura urbana o cultivo de vemais o aporte cientifico da agricultura congetais e animais dentro das cidades ou no seu temporânea exige mão de obra qualificada. entorno, a agricultura urbana pode acontecer em terrenos privados como nos quintais da residênO expressivo aumento populacional iniciado cias ou em coberturas e também em espaços púnos últimos séculos resultou em grandes transformablicos como praças, sobras de vias, ao longo de ções na paisagem do planeta, a população passou a ferrovias e em áreas degradadas da cidade, pode


ser feita de diferentes formas, para diferentes fins incluindo a produção de alimentos (frutas, hortaliças, grãos, cogumelos e outros vegetais), a cultura de animais (peixes, aves, suínos, bovinos, caprinos, entre outros) e também produtos medicinais, matéria-prima, ou plantas e animais ornamentais. Diversas atividades estão envolvidas na agricultura urbana além da produção, como as cooperativas que transformam os alimentos, serviços veterinários, comércio de insumos e ferramentas, dentre outras atividades. Essa atividade pode ser feita por um grupo de pessoas do mesmo bairro que utilizam uma praça da região para produzir coletivamente alimentos, ou por famílias pobres que utilizam o cultivo para a própria subsistência ou como complemento de renda, por empresas que buscam na agricultura investimentos rentáveis ou até mesmo por ONGs que realizam atividades educativas por meio da AU.

Os produtos são comercializados no próprio local onde são produzidos, ou em regiões próximas, podem ser transportados em carrinhos ou bicicletas, fornecidos para mercados locais ou comercializados em feiras o que reduz consideravelmente o custo final do produto já que os gastos com o transporte são praticamente inexistentes. A expansão acelerada das áreas urbanas é acompanhada de uma série de problemas como a falta de oportunidade de empregos para parcela da população, problemas relacionados á qualidade do ar e da água, dificuldades para eliminar a enorme quantidade de resíduos gerados e problemas climáticos. O gasto com alimentação pode representar até 70% da renda de famílias pobres. Ao produzir o próprio alimento, os gastos domésticos são reduzidos e o excedente de produção pode ser co-

fonte: Food and Agriculture Organizationof the United Nations - dados demográficos do Brasil População rural x urbana  9


mercializados gerando um complemento de renda. Pode funcionar como ferramenta de inclusão social para grupos desfavorecidos como mulheres, imigrantes ou idosos. O contato com os animais e com a natureza, faz da fazenda um lugar com potencial atrativo para atividades educacionais e de lazer Um dos fatores que torna a cidade um campo fértil para o desenvolvimento dessa atividade é a grande quantidade de resíduos orgânicos gerados diariamente. A eliminação dos resíduos é um grave problema pra muitas cidades mas que pode ser amenizados com a transformação dos resíduos em adubos ou ração para animais e reduzindo o consumo de fertilizantes químicos que podem contaminar a água. O difícil acesso á informação e capacitação técnica dos produtores é um dos fatores que barram o avanço e a eficiência da agricultura urbana As técnicas e tecnologias utilizadas no campo não são facilmente aplicadas no contexto urbano, as condições de produção na cidade são completamente diferente das rurais, o espaço é limitado, e exige o desenvolvimento de técnicas especificas aplicáveis ao contexto urbano como por exemplo o desenvolvimento de métodos de produção vertical Dentre as limitações da agricultura urbana destacam-se o difícil acesso á informação e capacitação técnica dos produtores, que impede que as produções tenham sua eficiência maximizadas e consequentemente maior rentabilidade; os espaços reduzidos das cidades que exigem o desenvolvimento de técnicas especificas diferentes das aplicadas no campo; condições climáticas favoráveis; e a necessidade de um sistema de irrigação eficiente e de baixo custo. As politicas públicas possuem papel fundamental no desenvolvimento da agricultura urbana na escala metropolitana seja através de instituições que garantem um suporte técnico e financeiro ou incluindo no planejamento das cidades áreas destinadas á esse uso. 10


EMBRAPA

2

A Embrapa ( Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) foi determinante na escolha do tema para este trabalho. É uma empresa pública vinculada ao ministério da agricultura pecuária e abastecimento (MAPA) focada em pesquisas e desenvolvimento de inovações tecnológicas na agropecuária. Fundada em 1973 em um período de grande crescimento econômico do pais, porém com baixa produtividade no campo e com dificuldades de abastecimento alimentar iniciou suas pesquisas com o reconhecimento dos solos brasileiros através da coleta de amostras e análises visando soluções para a agropecuária. Durante os primeiros anos da empresa o Brasil importava insumos básicos, nos anos 80 a partir de pesquisas que permitiram o desenvolvimento do espaço rural, o aumento da produção de diversos produtos agícolas e a redução do custo da produção essa situação passa a mudar e o pais se torna líder de produção de alguns produtos como a cana de açúcar. Com unidades espalhadas por todo o Brasil e divididas por temas busca soluções sustentáveis para todos os cenários da agricultura.

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Meu contato com a embrapa surge a partir dede uma eventualidade no trabalho em que eu precisei ir até uma unidade da Embrapa. A experiência de visitar a unidade despertou meu interesse no assunto. A experiência da visita foi bastante interessante pois tive contato com os laboratórios, os pesquisadores e os arredores da empresa e tive o entendimento que além da pesquisa, a aproximação da população com esse ambiente pode ser muito positiva, sendo esse um dos fatores, que me levaram desenvolver um projeto de um centro de pesquisa. Busco encontrar soluções espaciais que promovam essa aproximação, sendo possível a coexistência das áreas públicas com as áreas de produção e pesquisa. Os dados e conteúdos produzidos pela embrapa são abertos ao público, o que permite conectar o desenvolvimento de novas técnicas com a prática e consequentemente essa conexão pode gerar grandes transformações. O acesso aos dados e informações norteia o desenvolvimento do projeto, permitiu a compreensão de algumas questões técnicas e entender o funcionamento de um centro de pesquisas em agricultura. Apesar de as unidades da embrapa abordarem uma variedade enorme de temas relacionados á agricultura, não existe uma unidade especializada em agricultura urbana.

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O centro de pesquisa á ser desenvolvido nesse trabalho funciona como uma “ Embrapa Agricultura urbana” As plantas apresentadas a seguir auxiliaram na elaboração do programa arquitetônico e na organização dos espaços.


QUADRO DE ÁREAS

ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO:9.445,73M2 ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO COMPUTÁVEL: ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO NÃO COMPUTÁVEL: COEFICIENTE DE OCUPÇÃO DO LOTE:84,79% TAXA DE OCUPÇÃO DO LOTE: 32,79% TAXA DE PERMEABILIDADE DO LOTE:67,21% ÁREA PRÉDIO PRINCIPAL: 9.206,61M2

ADEQUAÇÃO PROJETO CONFORME ANÁLISE CORPO DE BOMBEIRO 16/02/2011

16/2/2011

07

CONSTRUÇÃO

07/8/2010

FRANCINE

FRANCINE

DATA

PROJETISTA

DESENHISTA

ÁREA GAZEBO:30,42M2 ÁREA CENTAL DE GLP:8,00M2 ÁREA CALDEIRA:10,80M2 ÁREA TÉCNICA: 56,40M2 ÁREA CENTRALDE ÁGUA GELADA: 103,50M2 ÁREA CASA DE BOMBAS CISTERNA DE ÁGUA PLUVIAL: 9,00M2 ÁREA DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO:15,00M2

M O D I F I C A Ç Ã O

CEN - RESP.:

COORDENADORIA DE ENGENHARIA - CEN/DRM

MODIFICACÃO: FEV / 11 DESENHO:

COD. P

AGO / 10 COD. U

ESCALA:

INDICADA

DESENHO: MAPOTECA

LOCAL: ÁREAS DE CONSTRUCÃO EM m2

ENDERECO:

PROPRIETÁRIO:

ACRÉSCIMO =

AUTOR DO PROJETO:

ARQ. SERGIO HOEFEL

33.707/D RS

RESPONSÁVEL TÉCNICO:

ARQ. SERGIO HOEFEL

33.707/D RS

=

000,00 m2

FRANCINE

APROVO

EMBRAPA AGROENERGIA - CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE AGROENEGIA

BRASÍLIA

EXISTENTE =

TOTAL

FRANCINE



COORDENADORIA DE ENGENHARIA - CEN

ÁREA GUARITA: 6,00M2

DATA

ÁREA DO TERRENO:11.138,00M2

08

REV.

PARQUE ESTAÇÃO BIOLÓGICA - PQEB - W3 NORTE, FINAL.

A R Q U I T E T U R A CONSTRUÇÃO

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA PLANEJAMENTO

PROJETOS

GERENCIAMENTO DE OBRAS

RUA VALDÍVIA, 344 TEL/FAX: + 51 (41) 3262-2220 CURITIBA - PR - BR CEP 80040-140 e-mail: geplan@geplangerenciamento.com.br

IMPLANTAÇÃO

1 13


31

39

42

51 27 41

54

55

22 19.02 19.01

32

32.01

21

19.12 19.04

19.03

19.05

19.13

26

19

19.06

19.07

33.01

33

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19.15

35

20

40

19.08

19.14 19.09 19.10

19.16

36

38 1

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19.20 19.11

15

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49 44

18.11

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18.13 18.09 18.10

18.07

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03

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18.14

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18.02 18.17

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18.16

25 47

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12

45

00

LEGENDA DE EDIFICAÇÕES

0

GUARITA

14

LAB. BIOTECNOLOGIA DOS SOLOS

26

GALPÃO B DE APOIO AO CAMPO EXP.

37

GALPÃO BENEFICIAMENTO ARMAZENAMENTO DE SOJA UBS/SPM

51

GERESOL

1

CHEFIA

15

RESTAURANTE

27

GALPÃO C DE APOIO AO CAMPO EXP.

38

GALPÃO FITOTRONS

52

LAVANDERIA

2

PRODUTOS E MERCADO (SPM)

ADMINISTRAÇÃO

16

28

CRIAÇÃO MASSAL

39

GALPÃO DE TRILHA

53

POSTO DE ABASTECIMENTO

3

AUDITÓRIO

17

ALMOXARIFADO

29

LAB. PARASITÓIDE

40

LAB. NÚCLEO TECNOLÓGICO SEMENTES E GRÃOS

54

OFICINA

4

BIBLIOTECA

18

PREDIO DE APOIO A CASA DE VEGETAÇÃO I

30

BIOTÉRIO

41

DEPÓSITO DE RESÍDUOS QUÍMICOS

55

GALPÃO MANUSEIO DE SOLOS (CASA VEGETAÇÃO)

5

PESQUISADOR I

18.1

31

GALPÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

42

GALPÃO ABRIGO DE MÁQ. COLHEDEIRAS (WINSTERSTEIGER)

56

GERECAMP CAMPO EXPERIMENTAL

6

LAB. DE SOLOS

19

32

GALPÃO DE OGM I

43

BANCOS

57

GALPÃO APOIO DE CAMPO I

44

GALPÃO DE OGM IV

58

GALPÃO APOIO DE CAMPO II

José Renato Bouças Farias

45

CAIXA D'ÁGUA I - 95.000L

59

GALPÃO APOIO DE CAMPO III

Guilherme Yoshizawa

CAIXA D'ÁGUA II 95.000L

60

DEPÓSITO DE CALCÁRIO E GESSO

18.19

CASA DE VEGETAÇÃO

PREDIO DE APOIO A CASA DE VEGETAÇÃO II

7

INFORMÁTICA

19.1

CASA DE VEGETAÇÃO

32.01

CASA DE VEGETAÇÃO

8

LAB. ENTOMOLOGIA

20

PREDIO CAMPOS EXPERIMENTAIS

33

GALPÃO DE OGM II

9

PESQUISADOR II

21

GALPÃO MANUSEIO DE SOLOS

33.01

CASA DE VEGETAÇÃO

46

22

GARAGEM E VEÍCULOS (SVT)

34

GALPÃO DE OGM III

47

CASA DE VEGETAÇÃO

61

ABRIGO BOMBA D'ÁGUA IRRIGAÇÃO I

34.01

CASA DE VEGETAÇÃO

48

SUBESTAÇÃO DE ENERGIA B (CIMA)

62

ABRIGO BOMBA D'ÁGUA IRRIGAÇÃO II

35

BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE SOJA

49

SUBESTAÇÃO DE ENERGIA A (BAIXO)

63

CAIXA D'ÁGUA 10.000 L METÁLICA CE

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CÂMARA APLICAÇÃO AGROTÓXICOS (FOSFINA)

50

CAIXA D'ÁGUA 15.000L FIBRA

64

CAIXA D'ÁGUA 10.000 L METÁLICA CE

10

14

a

LAB. FITOPATOLOGIA

a

19.16

11

PESQUISADOR III

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COZINHA EXPERIMENTAL / AEE

12

LAB. DE MELHORAMENTO

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ESPAÇO AMBIENTAL - SEDE VELHA

13

LAB. BIOTECNOLOGIA VEGETAL

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RECEPÇÃO

CNPSO - EMBRAPA SOJA - FAZ. STA TEREZINHA

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária A R Q U I T E T U R A CNPSo Planta de Implantação - Faz. Sta. Terezinha

01/01


CEAGESP

A expansão da cidade de São Paulo é acompanhada da necessidade de aumentar o fornecimento de alimentos, por isso, em 1966 é inaugurado, a CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), uma empresa pública vinculada ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Um entreposto de atacados de produtos agrícolas, o maior da américa latina e um dos maiores do mundo.

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Ocupando aproximadamente 700.000m². Localizado na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo A região predominantemente industrial servida de ferrovias de cargas, com vias largas era ideal para receber esse equipamento.

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O entreposto recebe produtores de todo o estado que comercializam seus produtos para intermediários que revendem os produtos em feiras e mercados locais. Cerca de 50 mil pessoas circulam diariamente, São 2.750 permissionários e aproximadamente 15.000 empregos relacionados direta ou indiretamente com o CEAGESP.

Responsável por abastecer 60% da Região metropolitana de São Paulo. Localizado na várzea do rio pinheiros a região sofre frequentemente com enchentes, o que causa grandes prejuízos com perdas de produtos e a paralização do comércio.

Na década de 90 as ferrovias de carga são desativadas e a CEAGESP passa a ser abastecida exclusivamente por caminhões, atualmente circulam 12.000 veículos por dia sendo a maioria caminhões, ocasionando grandes problemas de congestionamento.

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Ao decorrer dos anos de operação do entreposto a região da Vila Leopoldina passou por grandes transformações, de 2000 a 2010 a população cresceu 30%, comércios e serviços se instalaram e a relação da CEAGESP com o entorno passa a ser conflitante

O entreposto emblema todo o ciclo da agricultura tradicional.O produtor percorre longas distancias para comercializar seu produto, produtos sofrem avarias durante o transporte e boa do que é produzido se perde por conta dos longos deslocamentos, a quantidade enorme de caminhões evidencia, a dependência do transporte de cargas

A prefeitura de são paulo, por meio do prefeito Fernando haddad, assina, no final de 2016 um decreto que estabelece a mudança do ceagesp para a região de Perus. Um novo entre-posto com melhor infraestrutura e próximo á rodovias será construído. E com isso a área de 700.000 m²quadrados será liberada para o avanço da cidade. Proponho a implantação do centro de pesquisa e capacitação em agricultura urbana em um trecho da área do CEAGESP dando um novo significado pra região.

Com a implantação do projeto a área que durante décadas foi considerada o território do alimento da população de São Paulo se transformará num centro capaz de difundir a agri-cultura pela cidade. Simboliza uma transição na forma de lidar com a produção dos alimentos.

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Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007


DIAGNĂ“STICO

Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007

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a região concentra boa parte das empresas relacionadas á atividades agrícolas certamente influenciadas pelo ceagesp. Essas empresas sofreriam com a saída do entreposto. Porem, a instalação de um centro de capacitação e pesquisa permite que as empresas continuem suas atividades sem precisar se deslocar e ainda aprimorem seus trabalhos. A região que já frequentada e faz parte da rotina de trabalhadores relacionados a atividades agrícolas é adequada para a instalação do centro de pesquisas

Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007

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Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007

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A quantidade de áreas verdes na região é longe do ideal apesar da proximidade de 2 parques e da cidade universitária. Esse elemento deve ser considerado durante a elaboração do projeto. As áreas verdes contribuem para a redução dos poluentes e ajudam a reduzir as temperaturas, atraem animais e melhoram a saúde física e mental. Podem ser exploradas como produção de alimentos

Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007

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É a região de encontro do s rios pinheiros e tiete essas regiões eram caracterizadas por lagos sazonais que apareciam em épocas de cheia dos rios. Após a retificação dos rios as áreas de várzea passam a ser ocupáveis, porém, ainda sofrem com enchentes principalmente no inicio do ano em que as ocorrências de chuvas aumentam. Os alagamentos causam grandes transtornos e prejuízos e por isso é um aspecto importante a ser considerado no desenvolvimento do projeto.

Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007

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A região passa por um processo de transformação e os usos do A região era predominantemente industrial e hoje vive uma transição, galpões, comércios e serviços e edifícios residências no mesmo espaço, a tendência é que a quantidade de industrias diminua na região enquanto o número de comércios e serviços aumente.

Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007

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A avenida Dr. Gastão Vidigal é a principal via estrutural do entorno da CEAGESP, é onde se concentram os fluxos de transporte público e veículos comuns

Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007

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Mapa elaborado em 2016 por SP Urbanismo - Fonte: Mapa Digital da Cidade MDC 2004; Metro Origem destino 2007

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ReferĂŞncias projetuais

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Parque da Água Branca

Arquitetos: Diversos Localização: São Paulo Área: 136.000m² Ano da inauguração: 1929

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Considerado patrimônio do estado o parque é tombado pelo CONDEPHAAT pelo seu valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental. O parque é composto por museus, área de leitura, área de piquenique, lagos, viveiros, estábulos e uma arena de equitação. O contato com a natureza é constante, as áreas verdes envolvem as edificações em todos os cantos do parque. Animais como galinhas, pavões e patos circulam livremente pelo parque, esse fator somado aos edifícios e as áreas verdes criam a sensação de ser um ambiente rural. O parque é um refugio em meio a metrópole.


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Instituto Butantan

Arquitetos: Diversos Localização: São Paulo Área: 800.000m² Ano da fundação:1989

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O Instituto Butantã é um órgão público fundado um 1901,ligado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Realiza pesquisas biológicas, promove a divulgação científica e produz imunobiológicos Composto por mais de 20 laboratórios, 4 museus e uma área industrial de produção de soros e vacinas. Referência mundial na pesquisa de animais, vacinas e soros, responsável por mais da metade das vacinas e soros produzidos no Brasil. Referência no tratamento de animais peçonhentos, recebe cerca de 300 mil visitantes por ano Oferece diversos cursos de capacitação e pós-graduação A proposta do Instituto Butantan é semelhante a que aplicarei ao meu projeto, um centro de pesquisas público que desenvolve conhecimento e converte em benefícios para a sociedade. A implantação do instituto permite o público circular entre os edifícios, inclusive entre os laboratórios e áreas de serviço. Circulam no mesmo espaço pesquisadores, estudantes, funcionários e visitantes. O formato de parque com grandes áreas verdes torna o passeio bastante agradável. O serpentário fica em um nível mais baixo que o passeio, favorecendo a observação das serpentes, também é possível observar o trabalho dos pesquisadores no serpentário. Em dias de chuva a visita é bastante prejudicada pois não existem coberturas ligando os edifícios.


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Fazenda Urbana O projeto apresenta principalmente soluções relacionadas a produção de alimentos em larga escala na cidade.

Arquitetos: Sasaki Associates Localização: Shanghai, China Área: 100 hectares

Ano do projeto: 2016

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CREATE

Campus de Pesquisa

Arquitetos: Perkins+Will Localização: Singapura Área: 65.000m² Ano do projeto: 2013 Área do terreno:1.500.000 m²

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Universidade de pesquisa mundial 3 edifícios de gabarito médio e uma torre alta. Uso da sustentabilidade ambiental avançada e tecnologias de eficiência energética Edifícios muito estreitos Núcleos e circulações encontram-se no perímetro, parapermitir a passagem da luz solar e aumentar sua flexibilidade. Compatível com toda a gama e laboratórios de ciências existentes Espaços administrativos de qualidade.


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Food Valley O projeto visa a segurançã alimentar, criando condições adequadas à produção de alimento em meio ao deserto. Produção animal e vegetal

Arquitetos: Van Bergen Kolpa Localização: Qatar Área: 33.000m² Ano do projeto: 2012

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Funciona como um oasis capaz de produzir alimentos. Presença de laboratórios


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COFCO

Demonstration Center Arquitetos: Van Bergen Kolpa

Relaciona a produção de flores e alimentos com áreas alagáveis. Integra tecnolocia, agricultura e lazer

Localização: China

Materialidade do edificio aço e vidro

Ano do projeto: 2013

Os ambientes são separados por temas

Construção: 2016 Área do terreno:34.000m²

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O PROJETO

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Localizado na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, o terreno abrange um trecho da área onde hoje funciona o CEAGESP, área de aproximadamente 200.000 m², com frentes para a Av. Dr. Gastão Vidigal, Av. das Nações Unidas, Av. Prof. Ariovaldo da Silva, Av. José César de Oliveira e Rua Dr. Avelino Chaves. Localizado em uma área de várzea do rio pinheiros, em épocas de cheia do rio a área é alagada. Com base nisso o projeto funcionará como um piscinão para prevenção de enchentes na região. A Premissa do projeto é explorar as condições, posição e edificações do terreno para promover a agricultura urbana e Peri urbana através da pesquisa e capacitação, além de aproximar a população urbana da natureza. O Centro de pesquisas é aberto ao público, durante a visita é possível observar a produção de alimentos, a pesquisa agropecuária e também adquirir conhecimento Dos galpões existentes no terreno 14 serão mantidos e abrigarão novos usos como laboratórios, estábulos e casas de vegetação. Esses galpões apresentam 3 diferentes tipologias, 5 unidades de 45m X 30m, 3 unidades de 115m X 27m e 6 unidades de 67m x 27m. Atualmente os galpões são utilizados para carga e descarga de caminhões e por isso são elevados 1,10m. Assim, os galpões serão conectados por passarelas. A circulação de pedestre passa a ser toda no mesmo nível a 1,1m do solo, permitindo a livre circulação de animais de pequeno e médio porte por baixo das passarelas Durante épocas de cheias a agua de transbordamento do rio passará por três filtros de macrófitas que fazem o tratamento biológico antes de chegar no galpão de tratamento químico e depois des-

pejada num tanque onde ocorrerá o cultivo de peixes. O principal ponto de acesso ao lote ocorre na Av. Dr. Gastão Vidigal através do edifício de atendimento ao público. O edifício é envolto por uma casca de concreto seguido de pavimentos de escritórios e salas de aula, biblioteca e por fim um mirante localizado no ultimo pavimento. No térreo o público encontrará o acesso ao auditório, o foyer, instalações sanitárias e um grande pátio que abriga exposições de divulgação científica. A circulação vertical é composta por elevadores e escadas distribuídos em dois pontos garantindo melhor fluidez do público. O Edifício é envolvido por um grande espelho d’agua que além de contribuir com a climatização e estética também compõe o sistema de armazenamento de água em épocas de cheia Ao lado do edifício, também envolto pelo espelho d’agua, ficam localizados os estacionamentos, o acesso de veículos é feito pela Av. Dr. Gastão Vidigal e do estacionamento é possível acessar diretamente o edifício. Uma área de 35.000m² destinada a produção de madeira, grãos leite e carne, produtos de longo ciclo de produção. Essa área funciona como pasto para animais de grande porte e é formada por linhas de plantio de eucalipto com espaçamento de 1,5m entre as árvores e 30 metros entre as linhas também é possível a criação de lavouras. A posição das árvores não impede a livre circulação dos animais de grande porte, além de contribuir para o bem estar do animal e riqueza do solo, tal prática é conhecida como Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF).


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Implantação

E

D C

A

A

B

B

E

1. Wetlands construídos

2. Silo

3. Tanques psicultura

4. Tanque lazer

5. Reservatório/ Tratamento

6. Laboratórios

7. Animais pequeno/ médio porte

8. Almoxarifado

9. Animais grande porte

10. Integração Lavora, Pecuária, Floresta

11. Auditório

C

12. Edificio Educacional/ Admnistrativo

13. Estacionamento D

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Área alagável

A área cas de

destacada recebe cheia evitando as

o volume de água em époenchentes recorrentes da região.

O nível da água varia conforme o volume de água que recebe, assim o espaço apresenta aspecto diferente de acordo com a época do ano. A agua acumulada pode ser reutilizada para irrigação ou na aquicultura

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1. Wetlands construídos

Calha do rio

Utilização de macrofitas

Tratamento em 3 etapas Reservatório

O sistema consiste em reproduzir artificialmente ambientes naturais típicos de regiões alagáveis como brejos, pântanos e várzeas com o objetivo de tratamento da água. Essa técnica é conhecida como wetlands construídos ou alagados construídos.

Antes do rio transbordar e causar enchentes na região a água é direcionada para o sistema de wetlands construído, conforme esquema, dividido em 3 etapas de filtração e em seguida direcionada para o reservatório localizado no galpão.

Apresenta grande eficiência de tratamento, baixo custo de implantação e manutenção.

Após a filtragem nos wetlands a água já apresenta condições adequadas para o uso na aquicultura.

É possível utilizar inúmeras espécies, como plantas nativas, ornamentais ou até mesmo plantas utilizadas como alimento animal . O sistema é composto por camadas de brita, pedriscos e areia e plantas aquáticas e funciona por gravidade, durante a filtração ocorrem processos físicos químicos e biológicos ocasionados principalmente por conta da região das raízes da planta.

A presença dos wetlands atrai outras espécies contribuindo no aumento da biodiversidade e a matéria orgânica gerada pode ser utilizada como adubo.

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Passarelas

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Integração Lavoura, Pecuária, Floresta

é produzido na mesma área a partir de um sistema de rodizio, carne, leite, grão e madeira.

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Planta térreo

circulação vertical Almoxarifado Laboratório Animais pequeno e médio porte Animais de grande porte Sanitários Auditório Reservatório Balcão de informações

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Plantas administrativo/educacional

1° Pav. Bíblioteca

2° e 3° Pav. Salas de aula

4° e 5° Pav. Administrativo

6° Pav. Mirante

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Cortes

A-A

B-B

C-C D-D E-E 50


Elevações

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FRANÇA, E. Ceagesp: um desafio para a gestão de São Paulo. Arquitetura e Urbanismo au, São Paulo, Pini, ano 32, N.276, Mar., 2017.




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