COMPLEXO CULTURAL DIAGNÓSTICOS E METODOLOGIA DE PROJETO
Vinicius Melo
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
COMPLEXO CULTURAL DIAGNÓSTICOS E METODOLOGIA DE PROJETO
Vinícius Araújo de Melo Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Bacharelado de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Senac Orientação Profº Artur Katchborian
São Paulo 2017
AGRADECIMENTOS
A elaboração deste trabalho foi possível graças a colaboração, ao apoio de pessoas que dividiram comigo momentos de ansiedade, de tensão de duvidas, mas também de satisfação a casa etapa superada durante este processo. De modo que começo agradecendo o Profº Artur Katchborian pela orientação Agradeço também aos colegas de sala em especial a Camila, Jaqueline e Laís que contribuíram com a conclusão desse trabalho. Por fim agradeço a minha família em especial a Victória Almeida pelo apoio, incentivo, companheirismo, paciência e colaboração
AGRADECIMENTOS
I 05
RESUMO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como finalidade discutir e analisar a implantação de um Complexo Cultural com um programa amplo de diversos espaços de recreação publico para atender a região de Interlagos e seu entorno.
Palavras Chave: Centro Cultural, Parque, Laser, Cultura
RESUMOI 06
SUMÁRIO
SUMÁRIO
I 07
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Os espaços públicos já não possuem, na vida contemporânea, o mesmo status dos tempos antigos, quando a ágora era o palco da manifestação da vida política de uma sociedade. As redes sociais, a internet e os shoppings centers, assim como a insegurança e o descuido dos espaços públicos, retiraram parte das pessoas das ruas e das praças de nossas cidades. Contudo, espaços públicos ainda são representativos da vida urbana que se faz presente, e são os únicos lugares onde a vida coletiva, sem distinção de raça e classe social, permanece inalterada. A qualidade de vida de uma cidade é, e sempre será, medida pela dimensão da vida coletiva que é expressa nos seus espaços públicos dispostos democraticamente pela cidade, seja no parque, na praça, na praia ou mesmo na rua. O espaço público de uma cidade é o lugar do lazer, do descanso, da conversa corriqueira, da livre circulação, da troca e, sobretudo, da possibilidade do encontro com o outro. Dada à importância deste “lugar”, que é o espaço público, para o contexto urbano, acreditando na contribuição que a sua aplicação possa ter para a qualidade de vida das cidades e para a criação de espaços mais humanizados. Em busca de problemas e potencialidades que possam ser a base para a reestruturação de espaços públicos existentes ou para a criação de novos. A primeira parte é o ponto inicial para se estabelecer uma política de tratamento e criação de espaços públicos em uma
cidade. Trata da leitura do espaço urbano, indispensável para identificar onde podem ser investidas as melhorias urbanas, por meio do mapeamento dos pontos de interesse dos problemas e potencialidades e da identificação de prioridades e alternativas de projeto apresenta um passo a passo para o desenvolvimento de projetos. Após a análise do espaço urbano do entorno e a escolha do local de projeto, passando pelo processo participativo com a comunidade envolvida e os detalhamentos necessários e as diretrizes pós-ocupação. É importante lembrar que não basta projetar uma praça ou um parque. É preciso entender a dinâmica de uma cidade e a vida das pessoas no seu cotidiano, a fim de que os espaços públicos a serem projetados reflitam as necessidades e os anseios dos seus usuários, para só assim serem realmente utilizados. Um bom projeto de espaço público não depende apenas de uma boa execução técnica, também deve ser o espaço certo, no lugar certo e para as pessoas certas. A cidade precisa ser vista sob seus múltiplos aspectos, sejam eles físicos, sociais, econômicos ou culturais. E é este olhar múltiplo que deve ser absorvido pelas políticas públicas, que também precisam ser acompanhadas por políticas sociais que exerçam o controle do processo especulativo que envolve as melhorias urbanas, para que a população local, sobretudo a de baixa renda, possa usufruir das transformações e não seja expulsa de seu local de origem. INTRODUÇÃO
I 11
LENDO O ESPAÇO URBANO
LENDO O ESPAÇO URBANO
DIRETRIZES PARA A IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS E POTENCIALIDADES DOS ESPAÇOS PÚBLICOS Diagnosticar os problemas e as carências de espaços públicos presentes nas cidades, identificar potencialidades, escolher a melhor localização e o programa ideal são princípios fundamentais para a aplicação correta de recursos e a elaboração de um bom projeto urbano. Para tal, é necessário que se faça uma leitura global da cidade, a fim de que sejam sanadas as seguintes questões: · Como
· · · ·
diagnosticar os problemas e carências em espaço público da sua cidade? Quais as potencialidades existentes? Onde e para quem desenvolver projetos? Que tipo de projeto deve ser desenvolvido? Quais os diferentes tipos de espaços públicos que podem ser criados?
As diretrizes apresentadas a seguir pretendem orientar o olhar para o espaço urbano, direcionando-o para o desenvolvimento de projetos de espaços públicos que atendam às demandas funcionais de cada município e, que possibilitem a ampliação da vida coletiva e da humanização das cidades.
MAPEAMENTO DE PONTOS DE INTERRESSE O mapeamento dos pontos de interesse é o primeiro passo para uma leitura ampla dos problemas e potencialidades de uma cidade, bairro ou área específica. Este mapeamento identificará o quanto uma região é abastecida por áreas verdes, equipamentos públicos, comércio e serviços, e o quanto cada porção do território demanda ou não o investimento em novos espaços públicos ou na requalificação do existente, levando-se em consideração o uso destes espaços, seus moradores e a circulação de pessoas e veículos. · Perímetro de alcance da intervenção · Áreas verdes:
·
· ·
·
-Praças -Parques Equipamentos significativos: -Educação -Cultura e lazer -Esportes -Saúde -Comércio -Institucional -Transportes -Religiosos -Serviços Ruas de comércio específico Atividades noturnas -Restaurantes, bares e cafés -Casas noturnas -Cinemas, teatros e atividades culturais -Hotéis Outros usos significativos
LENDO O ESPAÇO URBANO I 15
LENDO O ESPAÇO URBANO
MAPEAMENTO DE PONTOS DE INTERESSE
GRANDE POLO DE SERVIÇO E COMERCIO ESTAÇÃO ESPORTES
LENDO O ESPAÇO URBANO I 16
ESCOLAS RELIGIOSO AREAS VERDES SAÚDE
N ÁREA DE INTERVENÇÃO
LENDO O ESPAÇO URBANO LEVANTAMENTO DOS USOS RESIDENCIAS COMERCIO SERVIÇO INSTITUIÇÃO AREA VERDES VAZIOS
1 Km
N
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LENDO O ESPAÇO URBANO LEVANTAMENTO CHEIOS E VAZIOS
N
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LENDO O ESPAÇO URBANO LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
N
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LENDO O ESPAÇO URBANO ORTOFOTO
N
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LENDO O ESPAÇO URBANO
MAPEAMENTO DE PROBLEMA E POTENCIALIDADES Depois de identificados os principais pontos de interesse, o mapeamento de problemas e potencialidades de uma cidade ou área específica permitirá a visualização das relações entre os usos existentes da cidade e a qualidade do espaço urbano. Esta relação permitirá a identificação de novas possibilidades de projetos, baseados no uso cotidiano que mereça uma infraestrutura adequada, ou mesmo na requalificação de áreas de conflito. O mapeamento dos problemas e potencialidades de uma ampla área permitirá ainda que sejam elencadas prioridades de investimento público com base na relevância do problema identificado e nas demandas existentes. A leitura de uma área urbana para a priorização de projetos de espaços públicos não deve se ater apenas a terrenos e a áreas de praças ou parques, mas para o espaço público de uma forma mais ampla, que inclui as calçadas e as ruas, a serem adaptadas para o melhor convívio entre os diferentes modais. Áreas com grande circulação de pedestres pedem ainda espaços de descanso, arborizados e equipados com mobiliário adequado, de modo que o encontro e a permanência possa se dar na esfera da cidade, do espaço público, e não apenas nos espaços de uso privado.
AREAS DE CONFLITO ENTRE CARRO E PEDESTRE AREAS CARENTE DE ESPAÇOS VERDES AREAS CARENTE DE EQUIPAMENTOS ALTO TRAFEGO DE VEÍCULOS ALTO TRAFEGO DE PEDESTRES E CICLISTAS ESPAÇOS DE ESTAR AO AR LIVRE ÁREAS INDUSTRIAIS DESATIVADA MARGEM DE RIOS CICLOVIA LINHA FÉRREA
LENDO O ESPAÇO URBANO I 21
LENDO O ESPAÇO URBANO
Poderão ser mapeados os seguintes problemas e potencialidades:
ÁREAS CARENTE DE EQUIPAMENTOS Uma área carente de equipamentos de cultura, lazer e esportes pode ser prioritária para a instalação de espaços públicos que ofereçam tais atividades, sobretudo se esta área for ocupada por uso residencial. O indicador de carência de equipamentos pode apresentar não só a melhor localidade para a implantação de um espaço público, mas o programa deste espaço. Poderão também ser implantadas novas atividades em espaço público já existente.
ÁREAS CARENTES DE ESPAÇOS VERDES A porcentagem de áreas verdes existente em uma cidade ou bairro costuma ser um dos principais índices para medir a qualidade do espaço urbano. Áreas verdes podem ser implantadas com a criação de parques e praças, mas também aproveitando-se obras de planejamento urbano, como canteiros e rotatórias, onde o simples plantio de espécies arbóreas e forrações pode requalificar muito uma área degradada. Na ausência de áreas para a criação de novos espaços verdes, um bom programa de arborização urbana pode contribuir muito para a melhoria do conforto térmico, da paisagem e da qualidade de vida de determinadas regiões da cidade. LENDO O ESPAÇO URBANO I 22
ÁREAS COM GRANDE CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES E CICLISTAS As áreas onde a circulação de modais não motorizados é intensa requerem investimentos na infraestrutura de seus espaços públicos, a fim de possibilitar maior conforto e segurança para pedestres e ciclistas. Ruas de intensa atividade comercial, por exemplo, necessitam de calçadas largas e acessíveis. Rotas de ciclistas precisam ser compatibilizadas com o tráfego local, seja introduzindo sistemas de traffic calming ou criando ciclofaixas e ciclovias segregadas da circulação de veículos.
ÁREAS DE ALTO TRAFEGO DE VEICULOS MOTORIZADOS O espaço público em áreas de alto tráfego de veículos motorizados requer sinalização adequada para a segurança de pedestres e ciclistas, bem como pode evidenciar a necessidade da criação de elementos de contenção do ruído e da poluição causados pelo tráfego intenso. Praças, parques e áreas de estar e convívio localizadas junto de vias de alto tráfego necessitam de arborização localizada e de elementos de segurança para as atividades instaladas. São áreas que merecem ser requalificadas à medida que minimizam a qualidade
ESTUDO DE CASO
I 37
LENDO O ESPAÇO URBANO
ESPAÇOS DE ESTAR AO AR LIVRE
ÁREAS INDUSTRIAIS DESATIVADAS OU SUBTILIZADAS
Aglomerados humanos e usos espontâneos da cidade são excelentes indicadores para a melhoria da infraestrutura de determinados espaços da cidade. Projetar um espaço público qualificado em área onde já existe demanda de estar e convívio entre cidadãos significa melhorar a qualidade de vida para usos já consolidados.
Antigas áreas industriais, atualmente desativadas ou subutilizadas, podem ser reinseridas na dinâmica da cidade e atrair novos investimentos através da requalificação de espaços públicos, e não somente de empreendimentos imobiliários. Identificar o potencial dessas áreas requer compreender seus perímetros e recriar ligações perdidas com o tecido urbano, sem deixar de lado sua memória e processo histórico.
ESPAÇOS SUBUTILIZADOS ABANDONADOS Espaços subutilizados ou abandonados são um grande problema para a qualidade de vida das áreas envoltórias, e ao mesmo tempo um grande potencial para a criação de novas áreas verdes e espaços públicos de lazer, cultura ou para a prática de esportes.
ÁREAS COM VISTAS PRIVILEGIADAS Áreas com vistas privilegiadas precisam ser mapeadas para que se possa tirar proveito desta localização e possibilitar seu uso pelos cidadãos, seja através da reordenação do sistema viário para a liberação de áreas ou aproveitando sobras do planejamento para a implantação de pequenas praças e mirantes. Um passeio de dimensões generosas, com mobiliário urbano adequado, já possibilita o uso diferenciado e a requalificação destas áreas.
TERRENOS CONTAMINADOS Áreas contaminadas por usos inadequados, os chamados brownfields, muitas vezes necessitam de dezenas de anos para serem utilizadas novamente. Contudo, tecnologias de descontaminação ou de isolamento dos gases e dejetos poluentes podem ser aplicadas de forma a devolver esses espaços para a cidade e transformálos em espaços públicos de uso coletivo.
WATERFRONTS (MARGENS DE AGUAS) Os waterfronts, áreas que margeiam rios, córregos, oceanos e represas, apresentam altíssimo potencial para a criação de espaços públicos. São áreas muitas vezes acessíveis somente aos lotes privados e que precisam ser resgatadas para o uso coletivo, a fim de ampliar a qualidade de vida não somente dos moradores de suas margens, mas de toda a cidade.
LENDO O ESPAÇO URBANO I 23
LEITURA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS
A LEITURA EXISTENTES
DOS
ESPAÇOS
PÚBLICOS
A leitura dos espaços públicos existentes em determinada cidade ou região poderá indicar a necessidade de adaptações ou a criação de novos espaços, bem como evidenciará os problemas e potencialidades de cada lugar, a fim de direcionar os investimentos necessários e suas prioridades. Os pontos de análise de cada espaço público existente podem variar de acordo com a escala e com o tipo de atividade, mas há algumas características básicas para definir as condições de um espaço público, tais como: Condições de circulação para o pedestre e modais não motorizados. · Acessibilidade
problemas e potencialidades. Cessão de espaços públicos para exposições de arte e artesanato: Utilização de prédios históricos ou espaços urbanos para exposições e eventos ligados à produção e comercialização de arte e artesanato local.
ANALISE DO ENTORNO Analisar o entorno do espaço a ser projetado é ponto inicial para o desenvolvimento de um projeto de espaço público. A análise da área envoltória contempla a identificação de todas as interferências que podem impactar o novo espaço, positiva ou negativamente. Este levantamento será definitivo na implantação adequada do projeto e na sua integração com a cidade como um todo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da região.
· Arborização · Segurança
FLUXOS E DESLOCAMENTOS
· Conforto · Áreas de estar e permanência · Atividades realizadas
A partir da leitura destes elementos nos espaços públicos existentes se poderá ter uma ideia geral da qualidade dos espaços de uma cidade ou região, das carências encontradas e das suas necessidades, sempre relacionadas às leituras anteriores, como a identificação dos pontos de interesse e o levantamento de
LENDO O ESPAÇO URBANO I 24
Analisar os fluxos e deslocamentos em torno do espaço a ser projetado é fundamental para definir a implantação correta do programa e setorização das atividades em função do deslocamento de pessoas e veículos, para prever os acessos, os tipos de pisos mais indicados para os passeios públicos, as áreas de sinalização vertical e horizontal necessárias e as possíveis alterações no sistema viário existente, caso necessário.
LEITURA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS
PRINCIPAIS VIAS
APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO No levantamento da área envoltória de projeto são identificadas desde as apropriações do espaço público por atividades ocasionais, como as feiras públicas, até as apropriações por equipamentos que geram usos, como as bancas de jornal e mesinhas de restaurantes e bares locadas nas calçadas. A concentração de pessoas exercendo uma atividade específica também é uma importante diretriz de projeto. A concentração de alguma atividade comercial informal em determinado trecho do passeio público próximo à área de projeto pode fomentar a criação de um boulevard para absorver este uso com maior conforto e segurança, sem obstruir as calçadas e as vias públicas. Uma rua que é frequentemente ocupada por crianças brincando ou com escolas que demandam espaços para apresentações pode sugerir a implantação de equipamentos específicos para tais atividades.
PROBLEMAS URBANOS
· Avenida Interlagos: Fluxo intenso de automóveis e transporte públicos. Esta bem servida de diversas linhas de ônibus que vai para o centro e também para bairros do extremo sul. Importante eixo de transporte que liga ao corredor norte e sul. · Rua Miguel Yunes: Uma via nova com pouco tempo, predominante o uso de automóveis e com poucas linhas de ônibus. Via importante que liga a região do Alvarenga. · Avenida Nossa Senhora do Sabará: Principal via da região que liga a Santo Amaro, eixo importante que também vai para região do Alvarenga. Grande fluxo de carros, ônibus e pedestres. Importante eixo comercial e de serviços conta com uma variedade de lojas de pequeno porte. · Avenida Nações Unidas: Via expressa que percorre as margens do rio Pinheiros e da Linha ferra, Tem contato diretamente com as Estações de trem. Importante via para a Cidade de São Paulo.
Pontos de acúmulo de lixo, problemas de segurança,
iluminação
deficiente
ou
excesso de tráfego local são importantes fatores
a
serem
detectados
na
área
envoltória de projeto para que possam ser
LENDO O ESPAÇO URBANO I 25
LEITURA DOS ESPAÇOS PÚBLICOS
SANTO AMARO
CENTRO AV.
NOSS
A S. DO S ABAR Á
AV. INTERLAGOS
ALVARENGA
AV. NAÇÕES UNIDAS
AV. MIGUEL YUNES
A NH LI
OSASCO
LINHA
ALVARENGA REA FÉR
GRAJAÚ
FÉRR EA
RIO P INHE
IROS PONTOS DE ONIBUS RAIO 400 METROS
RIO P INHE
IROS
LENDO O ESPAÇO URBANO I 26
N
LEITURA DOS ESPAÇOS PUBLICOS
FLUXOGRAMA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ESPAÇOS PÚBLICOS INICIO DO PROJETO
ANALISE DO ENTORNO
ANALIDE DO TERRENO
PROCESSO POPARTICIPATIVO
fluxos e deslocamentos pontos focais
apropriações do espaço
entrevistas
fluxos e deslocamentos
topografia
oficinas participativas
apropriações do espaço
vegetação
audiências públicas
problemas urbanos
extruturas existentes
canais de comunicação
DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
atividades edificações de apoio equipamentos
SETORIZAÇÃO DE ATIVIDADES
AREA DE PISO
PROJETO DO EDIFICO
AREAS DE JARDIM
lazer contemplativo
biblioteca
delimitação de canteiros
lazer ativo
auditorio
plano de massas
circulação
galeria de arte
acessos
cinema
estacionamento
tetro
A concepção e o desenvolvimento de bons projetos de espaços públicos requerem o cumprimento de uma série de etapas, que vão desde a análise do entorno, do terreno e das necessidades da população envolvida até a escolha dos materiais a serem utilizados. Um bom projeto acarretará no melhor aproveitamento dos recursos
disponíveis para a sua execução e possibilitará a melhor relação de urbanidade entre os diferentes usos na cidade, proporcionando o usufruto pleno das instalações pelos usuários, que terão o privilégio de ocupar um espaço que lhes ofereça conforto, segurança, acessibilidade e prazer. LENDO O ESPAÇO URBANO I 27
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA O programa de necessidades emergiu através da analise do seu entorno com a definição de problemas e potencialidades levantados Partindo das analises territoriais levantadas toma-se essencial explorar o potencial do lugar ao máximo, e trazer não só uma variedade de usos, mas também que a possibilidade de que ele possa ser aproveitado por todos os moradores, de qualquer idade ou de classe social, e que esteja sempre ocupado, tornando-se um lugar de capaz de gerar densidade, movimento e segurança.
BIBLIOTECA
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA I 28
QTO.
AREA M²
ESPAÇOS DE LEITURA SALAS DE INFORMATICA SALAS DE LEITURA SALAS DE AULA SALAS DE VIDEO SALAR MULTIUSO SALA DE PROJEÇÃO
3 3 3 2 5 1
2000 20 20 20 20 20 20
RECEPÇÃO RESERVA TECNICA ACERVO ALMOFARIXADO DEPOSITO SALA DE MAQUINAS COPA SALA DE SEGURANÇA CURADORIA SALA DE MONITORES SALA DE REUNIÕES SALA DA DIRETORIA ADMINISTRAÇÃO SANITARIOS SECRETÁRIA AREA TOTAL BIBLIOTECA
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 4 1
40 35 35 10 10 20 10 10 10 10 10 10 20 30 20 2400
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
GALERIA DE ARTE
QTO.
AREA M²
SALA DE EXPOSIÇÕES
1
300
LABORATORIO DE RESTAURO DEPOSITO ACERVO RESERVA TECNICA SALA DE MAQUINAS SALA DE SERVIÇOS AREA TOTAL GALERIA DE ARTE
1 1 1 1 1 1
50 15 80 80 35 50 610
QTO.
AREA M²
AUDITORIO PARA 400 PESSOAS AUDITORIO PARA 150 PESSOAS SALA DE CONFERENCIAS
1 1 1
900 300 300
SALA DE AULA ESTUDIO DE VIDEO ESTUDIO DE AUDIO ESTUDIO DE FOTOGRAFIA SANITARIOS CAMARINS SALA DE CONTROLE ALMOZARIXADO SALA DE ENSAIO DEPOSITO AREA TOTAL TEATRO
7 2 2 2 2 4 1 1 1 1
20 10 10 10 30 20 30 20 110 15 1775
QTO.
AREA M²
SALA DE CINEMA
2
300
LANCHONETE BILHETERIA / ADMINISTRAÇÃO AREA TOTAL CINEMA
1 1
30 30 360
TEATRO
CINEMA
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA I 29
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA
RESTAURANTE
QTO.
AREA M²
SALÃO BAR
1 1
400 30
RECEPÇÃO ESCRITORIO CAIXA COZINHA DISPENSA SANITARIOS AREA TOTAL RESTAURANTE
1 2 1 1 2 2
20 15 15 50 10 10 550
1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2
15 15 15 15 20 15 15 15 15 15 15 15 15 15 30 60 25 330 ĈÇČǼ
ADMINISTRATIVO DIRETORES ADMINISTRADORES CURADORIA ALMOXARIFADO SALA DE REUNIÕES COPA AREA DE CONVIVIO E REPOUSO SECRETARIA SALA DE MONITORES SALA DE SEGURANÇA E MONITORAMENTO DEPOSITO APOIO ENFERMARIA ATELIER GUARDA VOLUMES SANITARIOS E VESTIARIO FUNCIONARIOS SANITARIOS PUBLICOS AREA TOTAL ADMINISTRATIVO AREA TOTAL DO COMPLEXO
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA I 30
ÁREA DE INTERVENÇÃO
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Á área escolhida para a intervenção nasceu através de uma inquietação e vivência minha no bairro, com a falta de equipamentos de laser e a distancia de parques e centros culturais tendo que me locomover para outros bairros e principalmente o centro. Com o crescimento acelerado da região devidamente de caráter industrial, podese observar sua carência tanto por áreas voltadas à produção cultural e artística, quanto por espaços e equipamentos de entretenimento. O êxito do Centro Cultural é o grande objetivo da reforma urbana que esta acontecendo na região. O presente projeto destinase, portanto, à instalação de um centro cultural que apresenta um amplo programa de necessidades, a fim de atender às demandas da população do Campo Grande e dos demais bairros vizinhos como por exemplo Santo Amaro, Grajau, Cidade Ademar e entre outros. O tema escolhido tem como objetivo aproximar, melhorar e potencializar as atividades culturais desses habitantes e dos seus bairros vizinhos que sofrem da carência dessas atividades e equipamento. O terreno do edifício é encarado como um grande parque aberto para a cidade. A grande praça do edifício vira uma área de convívio para as pessoas, além de servir como foyer, onde os usuários podem se reunir antes e após as atividades. A localização do terreno fica entre eixos
ÁREA DE INTERVENÇÃO I 34
de transportes importantes, facilitando o acesso de transporte coletivo ou individual. O terreno faz esquina com a Avenida Interlagos com a Rua Miguel Yunes e logo a frente temos a Avenida Nações Unidas. O terreno possui 60209 mil m² para a implantação do parque e do Complexo Cultural, tinha uso industrial possuindo apenas um galpão construído, além de contar com uma massa de vegetação com arvores de grande porte chegando à quarenta metros de altura. Localização: Av. Interlagos com Miguel Yunes Área do Terreno: 60 mil m² Subprefeitura: Santo Amaro Distrito: Campo Grande Zoneamento: Zona de Centralidade Polar
FLUXOGRAMA DO PROGRAMA
PRAÇA TEATRO
GALERIA DE ARTE
FOYER CINEMA
BIBLIOTECA
ADMINISTRAÇÃO
SERVIÇOS
ESTUDO DE CASO
PARQUE DA JUVENTUDE
FICHA TECNICA Arquitetura: Aflalo & Gasperini Paisagismo: Rosa Grena Kliass Localização: Av. Cruzeiro do Sul 2630 Carandiru - São Paulo – SP Inicio do Projeto: 1999 Conclusão da Obra: 2007 Área do terreno: 232.933 m²
Localizado na zona norte de São Paulo, o parque foi implantado onde antes funcionava o antigo Presidio Carandiru, arquitetos tinham um difícil trabalho em transformar um espaço com energias e lembranças ruins em um ambiente de laser, esportivo e cultural. O parque é subdividido em três setores, totalizando uma área total de 232 mil m² conta com espaços variados para pratica de esportes, passeios e culturais, além de abrigar a ETEC parque da juventude e a Biblioteca São Paulo. O setor inaugurado primeiro foi o setor esportivo com instalações esportivas, em segundo o parque central, o miolo do parque, e por ultimo o setor institucional, onde galpões do antigo presidio foram transformados na ETEC. Esses três setores são ligados através do caminho curvo na cor avermelhada.
Parque Esportivo: Possui 35 mil m² onde é possível praticar esportes em uma das dez quadras poliesportivas, e uma pista de skate. Este setor do parque fica a direita na Imagem de implantação, o entorno desse setor é de predominância residencial, no que faz mais sentido ele estar implantado naquela área mais próximo das residências.
IMAGEM DO PARQUE - SETOR ESPORTIVO
IMAGEM DO PARQUE - SETOR ESPORTIVO
ESTUDO DE CASO
I 37
PARQUE DA JUVENTUDE
Parque Central: Com 95 mil m² de área verde, esse espaço possui alamedas, jardins, bosques e arvorem ornamentais e frutíferas. Este setor central proporciona aos usuários outro tipo de tempo, totalmente diferentes do outros dois setores, é uma área de passeios, lazer e contemplação do parque com uma distância das ruas e avenidas proporcionando um ambiente mais silencioso. Neste setor foram preservadas como memoria algumas partes da antiga penitenciaria, como celas onde ficaram os detentos e os muros onde os vigilantes ficavam observando a penitenciaria, que agora pessoas podem subir e andar pelas copas das arvores percorrendo as extremidades do parque.
IMAGEM DO PARQUE - CELAS DOS DETENTOS
STUDO DE CASO
I 38
IMAGEM DO PARQUE
IMAGEM DO PARQUE
PARQUE DA JUVENTUDE
Parque Institucional: Nessa área está localizado o prédio das Escolas técnicas e a Biblioteca São Paulo uma grande praça abriga as pessoas para dentro do lote e ao mesmo tempo a grande praça liga esses dois grandes equipamentos institucionais. Está estrategicamente coloca mais próximo do transporte de alta capacidade e linhas de ônibus facilitando a chegado das pessoas de todas as regiões de São Paulo. Com uma proposta semelhante assim como a implantação e os acessos, o Parque da juventude surge como um exemplo deste tipo de iniciativa transformando o passado problemático em um presente melhor. IMAGEM DO PARQUE - SETOR INSITUCIONAL IMAGEM:
IMAGEM DO PARQUE - SETOR INSITUCIONAL IMAGEM:
IMAGEM DO PARQUE - SETOR INSITUCIONAL IMAGEM:
ESTUDO DE CASO
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PARQUE DA JUVENTUDE
SETOR PARQUE SETOR ESPORTIVO
SETOR INSITUCIONAL
ESTAÇÃO CARANDIRU
ESTUDO DE CASO
I 40
CENTRO PAULO SOUZA
FICHA TECNICA Arquitetos: Spadoni AA, Pedro Taddei Arquitetos Associados Localização: R. dos Andradas, 140 Santa Ifigênia, São Paulo - SP, Brasil Area Construida: 6.882 m² Área: 29.490 m² Ano do Projeto: 2009 – 2013 Ano da Construção: 2011 - 2013
O Centro Paula Souza é a instituição responsável pelo ensino técnico no Estado de São Paulo. Sua relevância social levou o
CENTRO PAULA SOUZA
Governo do Estado a usá-lo em sua estratégia de participar
de modo definitivo da
ocupação do Bairro da Luz, na região central da cidade de São Paulo. O projeto nasceu com a aquisição
pelo
Governo de uma quadra de mais 7.000 m2, ocupada por galpões, pequenas casas deterioradas e um edifício comercial de sete andares, única pré-existência
incorpora-
da ao conjunto arquitetônico final. Tratava-se
de
uma
possibilidade
única
na
malha urbana da área central de se trabalhar com uma quadra total, invertendo a lógica fundiária da região definida por CENTRO PAULA SOUZA
ESTUDO DE CASO
I 41
CENTRO PAULA SOUZA
O edifício sede, definido por um corpo laminar de 77,5 metros de comprimento concentra as atividades administrativas em cinco pavimentos e um museu sobre a arqueologia da área no embasamento, relacionando-se com a rua. Os demais edifícios, ligados à escola, formam um conjunto mais plural que se articula em vários níveis sobre a praça que parece trazer a rua para dentro da quadra. A estrutura, prioritariamente em concreto armado, é o elemento organizador do desenho, mostrando-se por vezes de modo expressivo, como no suporte da quadra suspensa ou no mezanino sinuoso da escola. O sistema básico é composto por lajes nervurada. Alguns elementos em estrutura metálica se destacam das grandes massas: as coberturas, passarela e o mezanino do Museu. Um dos elementos centrais do projeto são as duas
CENTRO PAULA SOUZA
coberturas que conectam os volu-
mes na cota de 30 metros, gabarito máximo permitido para o bairro.
Tecnicamente,
em ambas, a estrutura é composta por duas vigas de aço longitudinais com 0,95 metros de secção, que cumprem vãos variados de até 30,00 metros A inserção de um equipamento que se pretende transformador da urbanidade é uma aposta, em especial por ser uma obra ainda não conectada a um plano mais amplo para a região. CENTRO PAULA SOUZA
ESTUDO DE CASO
I 42
CENTRO PAULA SOUZA
IMAGEM DO GOOGLE MAPS - ENTORNO CONSOLIDA E DENSO
ESTUDO DE CASO
I 43
CENTRO PAULA SOUZA
CIRCULAÇÃO VERTICAL SANITÁRIOS JARDIM ACESSO
HALL - FOYER - ENTRADA AUDITÓRIO PRIVADO
ACESSO
TÉRREO
ESTUDO DE CASO
I 44
1. RECEPÇÃO 2. HALL DE EXPOSIÇÃO 3. PRAÇA 4. ÁREA COMUM 5. SALA 6. SALA DE JANTAR 7. CAFETERIA 8. HALL DE ENTRADA 9. AUDITÓRIO 10. FOYER 11. JARDIM
CENTRO PAULA SOUZA
CIRCULAÇÃO VERTICAL SANITÁRIOS HALL - FOYER - ENTRADA AUDITÓRIO PRIVADO BIBLIOTECA LABORATORIOS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
MUSEU BANCO AMBULATÓRIO AUDITÓRIO FOYER LIVRARIA LABORATÓRIO LABORATÓRIO ÁREA COMUM
MEZANINO
ESTUDO DE CASO
I 45
CENTRO PAULA SOUZA
CIRCULAÇÃO VERTICAL SANITÁRIOS QUADRA PRIVADO BIBLIOTECA LABORATORIOS
1. 2. 3. 4. 5. 6.
3º PAVIMENTO
ESTUDO DE CASO
I 46
ESCRITORIOS QUADRA SALA DE CONFERENCIA BIBLIOTECA LABOLATORIO DE HOTELARIA LABORATORIO DE GASTRONOMIA
CENTRO PAULA SOUZA
COBERTURA METÁLICA LABORATORIOS
LABORATORIOS VAZIO
ESCRITORIOS
HALL ESPOSIÇÕES
JARDIM
PRAÇA
SUBSOLO GARAGEM MEZANINO
CENTRO PAULA SOUZA
CENTRO PAULA SOUZA
ESTUDO DE CASO
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PROPOSIÇÃO
INTRODUÇÃO
FOYER
FOYER
ADMINISTRATIVO ADMINISTRAÇÃO LOSGISTICA SERVIÇOS SERVIÇOS ARMAZENAMENTO ARMAZENAMENTO
SERVIÇOS
AREA TECNICA
CAFÉ
BIBLIOTECA
BIBLIOTECA
TEATRO
CINEMA
RESTAURANTE
=
TEATRO
CINEMA
RESTAURANTE
GALERIA DE ARTE GALERIA DE ARTE
ESTUDIOS
SALAS DE AULA SALAS DE AULA SALA DE CONFERENCIAS
SALA DE CONFERENCIAS
PROPOSIÇÃO I 51
INTRODUÇÃO
DIAGRAMA DO PROGRAMA SETORIZADO
SALAS DE AULA / SALA DE CONFERÊNCIAS
CINEMA
RESTAURANTE
TEATRO
BIBLIOTECA ADMINISTRATIVO
PROPOSIÇÃO
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PROPOSIÇÃO
PERPECTICA EXPLODIDA
PROPOSIÇÃO
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PROPOSIÇÃO
DIAGRAMA DO FECHAMENTO DO EDIFICIO
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PROPOSIÇÃO
DIAGRAMA ESTRUTURA
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N
PROPOSIÇÃO
Os equipamentos culturais tornam-se muitas vezes estruturadores de certas localidades, possibilitando a regiões como a de Interlagos e seu entorno novas possibilidades de lazer , assim como de educação, visto que grande parte desta população desloca-se longas distâncias para usufruir de elementos desse caráter. O projeto tem como proposta principal a transformação do terreno que está subtilizado em uma grande praça aberta para a cidade oferecendo mais qualidade e mais espaços púbicos na região onde se mostra-se carente de espaços livres e culturais. O papel desse equipamento é fundamental por promover os eventos ligados à arte e à cultura, mas sobretudo por trazer interesse e vitalidade aos espaços urbanos. O projeto nasce, sobretudo, da vontade de se criar um lugar que represente os principais valores dos espaços púbicos. O edifício implantado com seu volume em forma de L e nascendo do nível mais alto do terreno sustentando por grandes pilares cria um novo espaço no térreo como continuação da praça que acontece em baixo do edifício. Esse espaço coberto pode receber eventos, feiras e diversas atividades culturais envolvendo a praça. A principal circulação do edifício são as rampas que acessam todos os níveis, que distribui nos pavimentos deferentes tipo de programa.
A grande praça que funciona como um foyer para de chegada no Complexo preserva todas as arvores existentes e ganha novos caminhos retos e ortogonais. Os caminhos são definidos por uma grelha na implantação onde esses volumes começam a subir a cada meio metro, criando área de lazer e permanência com gramado, cimentado e espelhos d’água. O resultado final foi um desenho com uma característica de pixel. Os níveis que sobem quatro metros até o nível mais alto do terreno também ganha essa característica de pixealizado, a partir a grelha de 5x5 os volumes começam a subir criando diversos patamares acesseis por rampas ou escadas, os patamares recortados também caminhos, gramados, espelhos d’agua ou cimentado. No ponto mais alto desses patamares que encontra os fundos o Complexo se abre no nível do palco do teatro para apresentações externas na praça.
PROPOSIÇÃO
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PROPOSIÇÃO
TEATRO SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREAS MOLHADAS
TEATRO SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREAS MOLHADAS SALA DE EXPOSIÇÕES BIBLIOTECA
PROPOSIÇÃO
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PROPOSIÇÃO
TEATRO SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREAS MOLHADAS SALA E ESTUDIOS BIBLIOTECA CINEMA CAFÉ
TEATRO SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREAS MOLHADAS RESTAURANTE CINEMA
PROPOSIÇÃO
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PROPOSIÇÃO
TEATRO SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO CIRCULAÇÃO VERTICAL ÁREAS MOLHADAS SALAS E ESTUDIOS SALA DE CONFERENCIAS CINEMA
TEATRO CINEMA
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PROPOSIÇÃO 01-˙ 02-˙ 03-˙ 04-˙ 05-˙ 06-˙ 07-˙ 08-˙ 09-˙ 10-˙ 11-˙ 12-˙ 13-˙ 14-˙ 15-˙ 16-˙ 17-˙ 18-˙ 19-˙ 20-˙ 21-˙ 22-˙ 23-˙ 24-˙ 25-˙ 26-˙ 27-˙ 28-˙ 29-˙ 30-˙ 31-˙ 32-˙ 33-˙ 34-˙ 35-˙ 36-˙ 37-˙ 38-˙ 39-˙ 40-˙ 41-˙ 42-˙ 43-˙ 44-˙ 45-˙ 46-˙ 47-˙ 48-˙ 49-˙ 50-˙ 51-˙ 52-˙
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Nesta planta no nível da praça esta localizado toda parte de infra-estrutura e administração do complexo. Com a junção desse programa cria-se um núcleo logístico, com fácil acesso pelo estacionamento a direita a logo a frente pela rua Miguel Yunes. Neste nível começa o primeiro lance da rampa e um acesso secundário por escadas e elevadores mais ao meio do Complexo.
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1º Pavimento tem acesso as arquibancadas mais baixa do teatro e um acesso direto ao banco. Nesta pavimento encontra-se o andar da biblioteca com salas administrativas e espaços de leitura. Nesse mesmo andar na sala de exposições foi criado uma prumada de circulação para o transporte das obras de arte nos andares e a circulação dos funcionários.
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2º pavimento tem o acesso a arquibancada no meio nível do teatro e o mezanino da biblioteca que conta com salas institucionais e estudios
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PROPOSIÇÃO 01-˙ 02-˙ 03-˙ 04-˙ 05-˙ 06-˙ 07-˙ 08-˙ 09-˙ 10-˙ 11-˙ 12-˙ 13-˙ 14-˙ 15-˙ 16-˙ 17-˙ 18-˙ 19-˙ 20-˙ 21-˙ 22-˙ 23-˙ 24-˙ 25-˙ 26-˙ 27-˙ 28-˙ 29-˙ 30-˙ 31-˙ 32-˙ 33-˙ 34-˙ 35-˙ 36-˙ 37-˙ 38-˙ 39-˙ 40-˙ 41-˙ 42-˙ 43-˙ 44-˙ 45-˙ 46-˙ 47-˙ 48-˙ 49-˙ 50-˙ 51-˙ 52-˙
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3º pavimento encontra-se a nível mais alto para acesso ao teatro. Neste pavimento temos acesso as duas salas de restaurante, entrada pelo meio da arquibancada da sala. O restaurante também neste nível pode atender a demanda das salas de cinema.
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4º pavimento sala de conferencias e salas de aula. O complexo parti como partido uma proposta de criar furos, recuos e volumes.
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CORTE
PROPOSIÇÃO
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CORTE PERSPECTIVADO
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
Sites: www.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br www.prefeitura.sp.gov.br www.archdaily.com.br www.arcoweb.com.br Livros: Praças Brasileiras - Fabio Robba e Silvio Soares Macedo Parques Urbanos - Silvio Soares Macedo e Francine Gramacho Sakata
Sites: www.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br www.prefeitura.sp.gov.br www.archdaily.com.br www.arcoweb.com.br www.pnc.culturadigital.br
Teses: EQUIPAMENTOS CULTURAIS DE CURITIBA Eloi Vieira Magalhães Ação e informação em centros culturais: Flavio Martins Nascimento
BIBLIOGRAFIA
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