REPÚBLICA DOS ESTUDANTES: habitação estudantil

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

REPÚBLICA DOS ESTUDANTES HABITAÇÃO ESTUDANTIL

JÉSSICA DE ALMEIDA RIGHETO

São Paulo - SP 2015


JÉSSICA DE ALMEIDA RIGHETO

REPÚBLICA DOS ESTUDANTES HABITAÇÃO ESTUDANTIL

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do diploma de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro. Orientador(a) Profa. Dra. Valéria Santos Fialho.

São Paulo, SP Novembro, 2015


Elaborada pelo sistema de geração automática de ficha catalográfica do Centro Universitário Senac São Paulo com dados fornecidos pelo autor(a). Righeto, Jèssica de Almeida REPÚBLICA DOS ESTUDANTES: Habitação Estudantil / Jèssica de Almeida Righeto - São Paulo (SP), 2015. 79 f.: il. color. Orientador(a): Valéria Santos Fialho Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro Universitário Senac, São Paulo, 2015. 1. Habitação Estudantil. 2. Moradia. 3. Estudantes. 4. República I. Santos Fialho, Valéria (Orient.) II. Título


TERMO DE APROVAÇÃO

Jéssica de Almeida Righeto

República dos Estudantes: Habitação Estudantil Trabalho de conclusão de curso apresentado em cumprimento às exigências acadêmicas parciais para a obtenção de grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo à banca examinadora do Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro Orientadora Prof.ª Dr.ª Valéria Santos Fialho

A banca examinadora dos Trabalhos de Conclusão, em sessão pública realizada em _____ /_____ /________ , considerou o(a) candidato(a):

1. _____________________________________ 2. ____________________________________ 3. ____________________________________


Aos meus pais, Alba e Valdecir, pelo eterno amor e carinho, pelo incondicional apoio, pelos ensinamentos e a chance de ter um estudo.


AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Alba e Valdecir, pelo amor, incentivo, pelo apoio incondicional e eterna dedicação. A minha avó, Felismina, pela minha criação e por todo seu amor. Ao meu irmão e minha cunhada, Felipe e Juliana, pela distração e diversão nas horas de desespero. Reverencio minha orientadora, Valéria Santos Fialho, pela sua dedicação, orientação e sua especial atenção. Muito obrigada a todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte da minha formação.


RESUMO

Este presente trabalho de conclusão de curso apresenta uma proposta de projeto de habitação estudantil no bairro da República, localizado na capital paulista. Para isto, foram realizados levantamentos de outras moradias estudantis, tanto nacionais quanto internacionais a fim de obter referências. O projeto tem como objetivo atender as necessidades mais específicas dos estudantes, apresentando unidades com maior conforto e segurança promovendo condições adequadas para o estudo, além de estimular o convívio entre eles com áreas coletivas para lazer e prática de esportes.

Palavras-chave: 1. Habitação estudantil. 2. Moradia. 3. Estudantes. 4. República.

ABSTRACT

This present course conclusion work proposes a student housing project in the neighborhood of the Republic, located in the state capital. For this, surveys were conducted of other student houses, both national and international in order to get referrals. The project aims to meet the specific needs of students, with units with comfort and security by promoting adequate conditions for the study, in addition to stimulating the interaction between them with collective areas for recreation and sports.

Keywords: 1. Student Housing. 2. Dwelling. 3. Students. 4. Republic.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 -

Implantação ............................................................................................................................................... 15

Figura 2 -

Perspectiva e planta. Área de estudo e copa, interior da célula. À esquerda, vista para a área verde .................................................................................................................................... 16

Figura 3 -

Perspectiva e planta. Dormitório para três pessoas, interior da célula ............................. 16

Figura 4 -

Ampliação dos banheiros ..................................................................................................................... 17

Figura 5 -

Perspectiva e planta. Sala de uso comum .................................................................................... 18

Figura 6 -

Planta geral da Cidade Universitária, com os Edifícios Residenciais dentro do circuito ......................................................................................................................................................... 18

Figura 7 -

Implantação e amostras de casas ..................................................................................................... 19

Figura 8 -

Implantação de uma Asa ...................................................................................................................... 20

Figura 9 -

Vista aérea da residência estudantil da Unicamp ..................................................................... 20

Figura 10 -

Planta e isométricas de uma ala ....................................................................................................... 21

Figura 11 -

Detalhe de uma célula .......................................................................................................................... 21

Figura 12 -

Planta casa "stúdio" ................................................................................................................................ 21

Figura 13 -

Planta casa "padrão" .............................................................................................................................. 22

Figura 14 -

Praça proposta: articulações urbanas ............................................................................................. 23

Figura 15 -

Conexões e circulação interna-externa .......................................................................................... 24

Figura 16 -

Vista pátio interno e praça pública ................................................................................................. 24

Figura 17 -

“Largo” formado para diversas atividades .................................................................................... 25

Figura 18 -

Plantas dos núcleos de moradias ...................................................................................................... 26

Figura 19 -

Localização do distrito da República no município de São Paulo ..................................... 28

Figura 20 -

Distrito da República ............................................................................................................................. 30

Figura 21 -

Levantamento fotográfico do terreno ............................................................................................. 31


Figura 22 -

Mapa de uso e ocupação do solo ..................................................................................................... 32

Figura 23 -

Fachada principal Escola da Cidade ................................................................................................ 35

Figura 24 -

Fachada principal Mackenzie ............................................................................................................. 35

Figura 25 -

Fachada principal Faculdade de Direito USP .............................................................................. 35

Figura 26 -

Fachada principal Faculdade de Medicina .................................................................................... 36

Figura 27 -

Fachada principal Escola de Enfermagem .................................................................................... 36

Figura 28 -

Fachada principal Panamericana ...................................................................................................... 36

Figura 29 -

Fachada principal PUC ......................................................................................................................... 37

Figura 30 -

Fachada principal Anhembi Morumbi ........................................................................................... 37

Figura 31 -

Fachada principal FESPSP ................................................................................................................... 37

Figura 32 -

Fachada principal FAU-USP ................................................................................................................ 38

Quadro 1 -

Características de aproveitamento, dimensionamento e ocupação dos lotes ................ 33


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................... 11 2. ESTUDOS DE CASO ....................................................................................................................................................... 14 2.1. CONJUNTO RESIDENCIAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO............................................ 15 2.2. MORADIA ESTUDANTIL DA UNICAMP ................................................................................... 19 2.3. MORADIA ESTUDANTIL DA UNIFESP – OSASCO .................................................................... 23

3. LOCALIZAÇÃO .................................................................................................................................................................. 27 3.1. REPÚBLICA............................................................................................................................. 28 3.2. ÁREA DE INTERVENÇÃO........................................................................................................ 30 3.3. LEVANTAMENTO .................................................................................................................... 41 3.3.1. USO E OCUPAÇÃO ............................................................................................... 42 3.3.2. GABARITO ............................................................................................................. 43 3.3.3. CHEIOS E VAZIOS .................................................................................................. 44 3.3.4. SISTEMA VIÁRIO..................................................................................................... 45

4. PROJETO .............................................................................................................................................................................. 46 4.1. PROGRAMA .......................................................................................................................... 48 4.2. CARACTERÍSTICAS................................................................................................................. 49 4.3. PARTIDO ................................................................................................................................ 51 4.4. DETALHAMENTO.................................................................................................................... 52

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................ 74 6. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................................... 76


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INTRODUÇÃO


O tema abordado neste trabalho de conclusão de curso fala sobre moradia estudantil, sendo elaborado um projeto arquitetônico. A área escolhida pertence ao distrito da República, especificamente no Bairro Vila Buarque, na capital paulista. Distrito que conta atualmente com uma população de aproximadamente 56.981 habitantes numa área de 2,3 km² (Subprefeitura da Sé).

JUSTIFICATIVA, OBJETIVOS E CONTEXTO

A maioria dos jovens que iniciam estudos em instituições de ensino superior são de cidades distintas daquelas que cediam a universidade. Estes jovens deixam a casa dos pais e são obrigados a enfrentar o processo de escolha de habitação. No entanto, se encontram com dificuldades nessa procura onde os principais obstáculos são, segundo Girotto (2008): “a insuficiência de residência, alta especulação imobiliária, os impactos urbanos (barulhos, fluxo de pessoas) e a exclusão social devido ao preconceito da população já residente com os jovens vizinhos”. Os estudantes acabam sendo percebidos pelos moradores vizinhos por conta dos impactos negativos, tanto nas características físicas, quanto nas características sociais do bairro. [...] pouca atenção tem sido dada à crescente população de estudantes e às questões relacionadas às suas circunstâncias habitacionais, [...] em termos de localização, qualidade, conforto, custo, entre outros. Os fatores considerados no processo de decisão dos estudantes são importantes para o planejamento das necessidades de habitação para este mercado específico. A sua não incorporação ao conhecimento dos agentes provedores de habitação faz com que a oferta nem sempre seja atrativa em termos de qualidade, preço e localização. BRANDLI (2004 apud SILVA, 2008, p.19).

Em 2008, o último Censo da Educação Superior realizado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostrou dados preocupantes sobre o índice de evasão de universitários que, em instituições estaduais, aumentou entre os anos de 2002 e 2008. Dados da fuvest para o vestibular 2009 revelam que dos 138.242 candidatos, uma maioria expressiva, 82.499, declararam ser de cidades que não São Paulo, isso corresponde a 59.67% dos candidatos com intenção de estudar fora de sua cidade natal. O projeto proposto deverá apresentar qualidade e conforto aos estudantes, lembrando que em sua maioria, os estudantes acabam por morar em residências projetadas para família nuclear, sendo obrigados a se adaptarem e adequarem os espaços.

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Sendo assim, acredita-se que um projeto de moradia estudantil consiste em uma ação de fundamental importância para garantir a permanência de alunos na universidade e o bom desempenho deles no curso, proporcionando um local de moradia digno, seguro, agradável e confortável. O projeto também propõe áreas de convívio com equipamentos complementares sendo consideradas as necessidades, como favorecer condições para o bom desempenho nos estudos. Como metodologia, dados foram coletados para fundamentar o projeto: envolvendo levantamento bibliográfico, estudos à respeito da cidade e levantamentos de dados sobre a questão de moradia estudantil no país. Após isso, pesquisas foram realizadas com o objetivo de obter diretrizes para o processo projetual, envolvendo estudos de caso e referencias de projeto. Finalizando com a escolha do local para implantação do projeto e seus diagnósticos, incluindo elaboração de mapas e desenhos esquemáticos. Com esses dados, o programa do projeto começou a ser pensado juntamente com o plano de massas.

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ESTUDOS DE CASO


Como estudos de caso, foram selecionadas e analisadas três habitações estudantis nacionais.

2.1. CONJUNTO RESIDENCIAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Ano: 1961 Localização: São Paulo/SP Arquiteto: Eduardo Kneese de Mello, Joel Ramalho Jr., Sidney de Oliveira.

O projeto apresenta térreo livre, janelas contínuas e organização funcional. A intenção foi de construir um conjunto com blocos interligados por meio de uma passarela central coberta, que ligaria a duas grandes avenidas (figura 1).

Figura 1 - Implantação. Fonte: Acrópole, 1964, nº303, pág.93.

Foram projetados doze edifícios iguais, com capacidade de alojamento de 2.000 a 2.500 pessoas, com uma área total de 4.500m². Localizam-se entre o Centro Esportivo e o Centro Social que apareciam no projeto da Cidade Universitária. “Tiveram os arquitetos a preocupação de oferecer aos estudantes a possibilidade de se locomoverem, a pé, protegidos contra o sol e a chuva e sem cruzarem com veículos, em toda a área do setor residencial”. (ACRÓPOLE, nº 303, 1964, pág.95).

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O espaço entre os prédios foi projetado para receber áreas verdes e um pequeno restaurante. Com os prédios sobre pilotis, o térreo é liberado para ser utilizado como área de uso comum, com equipamentos esportivos. A intenção do projeto era de criar áreas cobertas que servissem para a interação social. O conjunto acontece em doze edifícios, com seis andares e dez apartamentos por pavimento juntamente com uma área comum, permitindo que os moradores se conheçam melhor. E cada pavimento também recebe uma copa, uma rouparia e uma enfermaria. Os apartamentos tem capacidade para três pessoas, com três camas, três armários embutidos e sala de estudo (figuras 2 e 3).

Figura 2 - Perspectiva e planta. Área de estudo e copa, interior da célula. À esquerda, vista para a área verde. Fonte: Acrópole, 1964, nº303, pág.99.

Figura 3 - Perspectiva e planta. Dormitório para três pessoas, interior da célula. Fonte: Acrópole, 1964, nº303, pág.99.

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Os banheiros dos apartamentos foram projetados de forma inteligente, com os lavatórios, o chuveiro e os assentos separados uns dos outros (figura 4), de forma que três pessoas possam usálos ao mesmo tempo.

Figura 4 - Ampliação dos banheiros. Fonte: Acrópole, 1964, nº303, pág.100.

A madeira é detalhada de forma precisa, tornando o lugar mais agradável e estimulando a permanência. É empregada de forma sutil afim de que sirva de acordo com a necessidade do usuário, como mobiliário ou divisórias entre os cômodos. Os terraços compartilhados a cada dois apartamentos permitem a vista para a área verde entre os edifícios. Cada edifício conta com dois elevadores, permitindo um número menor de paradas, estes param nos patamares das escadas, assim o usuário pode subir ou descer para seu respectivo andar, sendo que a frente da escada fica localizada a sala de uso comum (figura 5).

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Figura 5 - Perspectiva e planta. Sala de uso comum. Fonte: Acrópole, 1964, nº303, pág.99.

O último fator importante se dá na implantação dos prédios, de acordo com a orientação solar (figura 6), permitindo que os dormitórios e as salas de estudo fiquem voltados para o sol nascente e os corredores voltados para sudoeste com sua devida proteção solar.

Figura 6 - Planta geral da Cidade Universitária, com os Edifícios Residenciais dentro do circuito. Fonte: Acrópole, 1964, nº303, pág.93.

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2.2. MORADIA ESTUDANTIL DA UNICAMP

Ano: 1989-1991 Localização: Campinas/SP Arquiteto: Joan Villà

O projeto conta com 253 unidades (figura 7), abrigando aproximadamente 1.000 estudantes. Formado por unidades autônomas de 63m², organizadas em grupos de três e formando alas a cada 27 moradias (figura 8). Cada ala possui uma sala de estudos e um centro de convivência, sendo ligadas por jardins internos.

Figura 7 - Implantação e amostras de casas. Foto retirada do artigo: aplicação da avaliação pós-ocupação: moradia dos estudantes da Unicamp, 1993.

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Figura 8 - Implantação de uma Asa. Foto retirada do artigo: aplicação da avaliação pós-ocupação: moradia dos estudantes da Unicamp, 1993.

Figura 9 - Vista aérea da residência estudantil da Unicamp. Fonte: Vitruvius, 2013, 154.02, Residência estudantil da Unicamp.

O projeto conta com moradias térreas e sobrados. Sendo “studio”, com 48m² tendo apenas sala e cozinha (figura 12), e “padrão”, com 64m² tendo quarto, sala e cozinha (figura 13).

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Figura 10 - Planta e isométricas de uma ala. Fonte: Vitruvius, 2013, 154.02, Residência estudantil da Unicamp.

Figura 11 - Detalhe de uma célula. Fonte: Vitruvius, 2013, 154.02, Residência estudantil da Unicamp.

Figura 12 - Planta casa "stúdio". Foto retirada do artigo: aplicação da avaliação pós-ocupação: moradia dos estudantes da Unicamp, 1993.

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Figura 13 - Casa "padrão". Foto retirada do artigo: aplicação da avaliação pós-ocupação: moradia dos estudantes da Unicamp, 1993.

Seu sistema modular escalonado cria pequenos pátios, sendo compartilhados por residências de dois ou três cômodos, levando entre dois e quatro alunos. A solução adotada na implantação originou ruas para pedestres, grandes parques, terraços para todas as residências, pequenos espaços arborizados utilizados pelos estudantes para comer estudas e pátios comunitários. Sua construção utiliza painéis pré-moldados in loco de tijolos cerâmicos, permitindo redução de custos e rapidez na execução. Como fatores positivos, podemos destacar sua implantação, a dimensão dos espaços das moradias, sua tipologia construtiva e a linguagem arquitetônica. Fatores que, contribuem para a diferenciação da obra em relação à maiorias dos conjuntos habitacionais brasileiros.

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2.3. MORADIA ESTUDANTIL DA UNIFESP

Ano: 2015 Localização: Osasco/SP Arquiteto: Pablo Emílio Robert Hereñú

O projeto, localizado em um terreno de 10 mil m², conta com aproximadamente 100 quartos, variando entre 43,40m² e 53,90m², com capacidade para abrigar 320 estudantes. Sua implantação configura uma das “portas” de entrada ao campus e, simboliza a dimensão pública da vida estudantil em uma universidade federal (figura 14).

Figura 14 - Praça proposta: articulações urbanas. Fonte: Concurso Público Nacional de Arquitetura Moradia Estudantil - Unifesp Campus Osasco, 2015.

A posição do lote sugeriu a criação de uma praça pública (figura 15), que possui dimensões apropriadas para a instalação de equipamentos de lazer e esportivos de livre acesso a comunidade local.

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Figura 15 - Conexões e circulação interna-externa. Fonte: Concurso Público Nacional de Arquitetura Moradia Estudantil - Unifesp Campus Osasco, 2015.

A organização dos edifícios possibilita uma condição de “dupla fachada”, que podem dar acesso tanto ao pátio interno quanto a praça pública. Sua implantação permitiu a criação de múltiplos níveis no chão e terraços nas coberturas (figura 16).

Figura 16 – Vista pátio interno e praça pública. Fonte: Concurso Público Nacional de Arquitetura Moradia Estudantil Unifesp Campus Osasco, 2015.

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Os prédios são compostos por oito níveis, sendo segmentados em térreo mais dois níveis e térreo mais quatro níveis, facilitando assim a acessibilidade. Conta com dois elevadores e um sistema de rampas internas e externas. Nos pontos que configuram os trechos de contato com o publico, abrigam os programas de uso coletivo geral, sendo configurados tanto no pátio quanto na praça, formando “largos” destinados a diferentes atividades (figura 17).

Figura 17 - “Largo” formado para diversas atividades. Fonte: Concurso Público Nacional de Arquitetura Moradia Estudantil - Unifesp Campus Osasco, 2015.

O posicionamento dos núcleos de moradia permite que se tenha uma utilização flexível, desta forma os estudantes podem escolher o espaço que desejam usar a partir de uma forma dinâmica.

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Figura 18 - Plantas dos núcleos de moradias. Fonte: Concurso Público Nacional de Arquitetura Moradia Estudantil Unifesp Campus Osasco, 2015.

Sua construção foi pensada de uma forma modular, desde a estrutura até o mobiliário com nichos para bancos e armários. A orientação solar adotada permite que o conjunto apresente altos índices de eficiência energética e desempenho ambiental.

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LEVANTAMENTO DE DADOS


3.1 REPÚBLICA

República é um distrito da região central da cidade de São Paulo (figura 19). Junto com a Sé, forma o Centro Histórico da capital.

Figura 19 - Localização do distrito da República no município de São Paulo. Fonte: Wikipedia, 2015.

Sua origem se deu a partir da expansão do núcleo principal da cidade, do chamado Centro Velho (atual distrito da Sé) até oeste do Rio Anhangabaú (atual Vale do Anhangabaú), durante a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX. A partir daí passaria a ser chamada de Centro Novo. Fato importante foi o aparecimento da Ladeira do Acú que, no seu fim foi construída uma ponte que permitia a travessia sobre o Rio Anhangabaú. Percurso que, mais tarde seria nomeado como Rua de São João Batista (trecho da atual Avenida São João). A partir daí, um bairro formado apenas por chácaras passou a ganhar inúmeras ruas, muitas delas conhecidas ainda hoje. Formou-se também uma espaçosa área onde aconteciam treinamentos

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militares, conhecida como Praça da Legião, nas redondezas da Chácara do Chá e da Chácara do General Arouche. No ano de 1817, foi construído um anfiteatro para as famosas touradas e cavalhadas, mudando seu nome para Praça do Curro. Porém, com o tempo as touradas saíram de moda e o local ficou degradado levando então ao treinamento de cocheiros e cavalos. Com a região sendo ocupada e a Proclamação da República em 1889, a grande área ganhou seu definitivo nome, tornando-se um importante ponto na cidade, principalmente após a construção do Viaduto do Chá, seguida da inauguração da Escola Caetano de Campos. Foi na Praça da República que tombaram os quatro estudantes de direito (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – MMDC), inicias que identificam a Revolução Constitucionalista de 1932.

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3.2. ÁREA DE INTERVENÇÃO

A princípio a região de Santa Cecília foi considerada para implantação, mas foi descartada por se tratar de uma região com poucos terrenos “vagos”. Logo, foi escolhida a região da República (figura 20), por ser uma área de maior fácil acesso.

Figura 20 - Distrito da República. Fonte: Google Maps, 2015.

Suas vantagens: 

Terreno vago: dois lotes atualmente funcionando dois estacionamentos sem edificações, com acesso tanto pela Rua Pedro Américo quando pela Rua Aurora.

Facilidade de acesso: se localiza em frente ao metrô República, havendo também inúmeras linhas de ônibus passando na região.

Em frente à Praça da República: ponto turístico da cidade, havendo eventos ao longo do ano, para maior interação dos moradores.

Inserido na Zona de Centralidade Polar da região central.

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Terreno sem declividade.

Suas desvantagens: 

Quadra consolidada: por tratar-se de uma quadra já com edificações, existe a preocupação de uma correta integração do novo edifício com os demais já existentes.

A seguir serão mostrados os quadros, mapas e fotografias para levantamento de dados do terreno:

Figura 21 – Levantamento fotográfico do terreno. Fonte: RIGHETO, 2015.

A figura 22 nos mostra o Mapa de Uso e Ocupação do Solo, extraído do site da Subprefeitura da Sé, na qual indica que o terreno em questão está localizado numa Zona de Centralidade Polar. Analisando o quadro 1 e, por se tratar de uma ZCPb - 05, as algumas informação devem ser levadas em consideração:     

Coeficiente de Aproveitamento máximo: 4,0 Taxa de Ocupação máxima: 70% Taxa de Permeabilidade mínima: 15% Recuo mínimo frontal: 5 metros Não é exigido recuos de fundos e laterais

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Figura 22 - Mapa de uso e ocupação do solo. Fonte: Editado a partir de Subprefeitura da Sé, 2015.

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Quadro 1 - Características de aproveitamento, dimensionamento e ocupação dos lotes. Fonte: Editado a partir de Subprefeitura da Sé, 2015.

Sendo definido o local de implantação do projeto, foram iniciados os diagnósticos da área que constitui em pesquisas e levantamentos de campo, sendo transformados em mapas e esquemas. Os mapas a seguir mostram a região da República, sendo identificados os pontos mais relevantes para inserção do projeto no local, tais como as principais estações de trem e metrô e as universidades mais próximas.

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2 • Associação Escola da Cidade Rua General Jardim, 65 Distância: 400 metros

Figura 23 – Fachada principal Escola da Cidade. Fonte: Google Maps, 2015.

3 • Universidade Presbiteriana Mackenzie

Rua da Consolação, 930 Distância: 1.100 metros

Figura 24 – Fachada principal Mackenzie. Fonte: Google Maps, 2015.

4 • Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Largo São Francisco, 95 Distância: 1.200 metros

Figura 25 – Fachada principal Faculdade de Direito USP. Fonte: Google, 2015.

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5 • Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Rua Dr. Cesário Motta Júnior, 61 Distância: 750 metros

Figura 26 – Fachada principal Faculdade de Medicina. Fonte: Google Maps, 2015.

6 • Escola de Enfermagem da Santa Casa de São Paulo

Rua Major Quedinho, 346 Distância: 900 metros

Figura 27 – Fachada principal Escola de Enfermagem. Fonte: Google Maps, 2015.

7 • Panamericana Escola de Arte e Design Av. Angélica, 1900 Distância: 2.100 metros

Figura 28 – Fachada principal Panamericana. Fonte: Google Maps, 2015.

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8 • Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC - SP Rua da Consolação, 881 Distância: 1.100 metros

Figura 29 – Fachada principal PUC. Fonte: Google Maps, 2015.

9 • Universidade Anhembi Morumbi Rua Líbero Badaró, 487 Distância: 1.000 metros

Figura 30 – Fachada principal Anhembi Morumbi. Fonte: Google Maps, 2015.

10 • FESPSP - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo Rua General Jardim, 522

Distância: 850 metros

Figura 31 – Fachada principal FESPSP. Fonte: Google, 2015.

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11 •

FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Rua Maranhão, 88 Distância: 1.300 metros

Figura 32 – Fachada principal FAU-USP. Fonte: Google, 2015.

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2 • ESTAÇÃO REPÚBLICA • Metrô: Linha 3 - Vermelha / Linha 4 - Amarela • Distância: 95 metros 3 • ESTAÇÃO MARECHAL DEODORO • Metrô: Linha 3 - Vermelha • Distância: 1.700 metros 4 • ESTAÇÃO SANTA CECÍLIA • Metrô: Linha 3 - Vermelha • Distância: 850 metros 5 • ESTAÇÃO ANHANGABAÚ • Metrô: Linha 3 - Vermelha • Distância: 950 metros 6 • ESTAÇÃO SÉ • Metrô: Linha 1 - Azul / Linha 3 - Vermelha • Distância: 1.500 metros 7 • ESTAÇÃO LUZ • Metrô: Linha 1 - Azul / Linha 3 - Vermelha / Linha 4 - Amarela • CPTM: Linha 11 - Coral • Distância: 1.200 metros 8 • ESTAÇÃO SÃO BENTO • Metrô: Linha 1 - Azul • Distância: 1.200 metros

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3.3. LEVANTAMENTO

Para o melhor entendimento da área escolhida, foi feito levantamento e quatro mapas foram desenvolvidos e serão apresentados abaixo: - Uso e Ocupação - Gabarito - Cheios e Vazios - Sistema Viário

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3.3.1. USO E OCUPAÇÃO

No seguinte mapa foram identificados e analisados os usos de cada lote do entorno do terreno escolhido. Através desta analise, podemos perceber que o uso de maior predominância do entorno é de uso comercial no pavimento térreo e de serviços nos pavimentos superiores, sendo seguido de residências. Apesar da predominância de edifícios comerciais e de serviços a área conta com um caráter residencial.

Legenda: Comercial Residencial Serviço Institucional Área Verde Metrô

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3.3.2. GABARITO

O mapa de gabarito analisa as alturas das edificações existentes no entorno. Levantando também a relação entre as alturas das edificações vizinhas e o impacto gerado na região. De acordo com o Plano Regional da Subprefeitura da Sé, a área não possui limite máximo de gabarito, porém respeitando um recuo frontal de, no mínimo, cinco metros. Podemos notar uma notável quantidade de edificações de 7 a 10 pavimentos, caracterizando a área predominantemente alta, contando com edifícios de até 15 pavimentos.

Legenda: Térreo

7 – 10 Pavimentos

1 – 3 Pavimentos

+ 10 Pavimentos

4 – 6 Pavimentos

Vazios

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3.3.3. CHEIOS E VAZIOS

A região possui uma boa quantidade de espaços que podemos considerá-los vazios, como lotes em condições precárias, lotes desocupados, estacionamentos. São estes espaços que oferecem insegurança para a população, necessitando de um novo uso que possa requalificá-los, agregando valor à área.

Legenda: Cheios Vazios

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3.3.4. SISTEMA VIÁRIO

A região da República é atendida de maneira bastante eficiente em relação ao transporte público, possuindo inúmeros pontos de ônibus e a estação República do Metrô. Estação esta que faz parta das linhas amarela e vermelha. A linha amarela (Butantã-Luz) interligando a região do Butantã, na zona oeste a região da Luz, na zona central. E a linha vermelha (Palmeiras Barra Funda-Corinthians Itaquera) interligando a região da Barra Funda, na zona central, a região de Itaquera, na zona leste.

Legenda: Sistema Viário

Linha Amarela Do Metrô

Pontos De Ônibus

Acesso Estação República – Linha Vermelha

Linha Vermelha Do Metrô

Acesso Estação República – Linha Amarela

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PROJETO


A área escolhida para implantação do projeto fica dentro da quadra formada pelas vias: Rua Aurora, Rua do Arouche, Rua Pedro Américo e Av. Vieira de Carvalho, com um terreno de aproximadamente 3.980m², que correspondem a dois lotes ocupados atualmente por dois estacionamentos. Tendo em vista as informações extraídas do quadro 1 e a área total do terreno, obtemos as seguintes áreas a serem respeitadas: 

Taxa de Ocupação (70%): 2.783,42 m²

Coeficiente de Aproveitamento (4): 15.905,24 m²

Taxa de Permeabilidade (15%): 596,44 m²

O processo projetual baseou-se nas questões de privacidade, convívio e segurança. Através das referências estudadas, pode-se constatar que os moradores/estudantes reclamam por não terem um local onde possam permanecer a sós, não conseguindo se afastar do barulho das áreas de convívio, mas ao mesmo tempo a convivência com outros estudantes é contada como ponto positivo. Assim, fica claro que o convívio dentro de uma mesma casa é desejado, contanto que existam espaços individuais, afim de que cada morador tenha sua privacidade preservada. Espaços de convívio, esportes e lazer também são desejados. “(…) os espaços especificamente destinados ao convívio entre os moradores de uma mesma habitação tem assumido contornos mais nítidos à medida em que cresce o desejo de privacidade (….)” (TRAMONTANO, 1995, p.4).

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4.1. PROGRAMA

48


4.2. CARACTERÍSTICAS

O projeto conta com uma área de ocupação de, aproximadamente, 2.100,00 m² e uma área edificada de 16.145,00 m², sendo distribuída entre três torres com 12 pavimentos cada, tendo pédireito de 3,20 metros de altura. E tem capacidade para 864 estudantes. Sua implantação oferece a oportunidade de permeabilidade entre a Praça da República e a Rua Aurora, com grande área verde e áreas pensadas para locar comércios. O posicionamento das torres foi pensado de modo que comportasse 6 apartamentos por pavimento, com aberturas frontais e posteriores, oferecendo assim maior índice de claridade para cada unidade. Com essa organização, possibilitou a abertura de vãos destinados ao uso coletivo permitindo uma utilização flexível e acesso irrestrito para os moradores. Foi proposto o equilíbrio entre o convívio social e a privacidade. Apresentando espaços de uso coletivo – sala de jogos, academia, sala multiuso e sala de estudos –, enquanto foram projetados três tipos de unidades para melhor atender o uso dos estudantes: 

Unidade individual: apartamento com 4 quartos, sendo um para cada estudante, lavanderia, cozinha, ducha e lavabo.

Unidade compartilhada: apartamento com 2 quartos, sendo um para cada dois estudantes, lavanderia, cozinha, ducha e lavabo.

Unidade família: apartamento com 1 quarto de solteiro e 1 quarto de casal, lavanderia, cozinha, ducha, lavabo e sala de estar e jantar.

O projeto se caracteriza por ser inteiramente pensado de uma lógica modular, que favorece o uso de estrutura metálica aparente, tendo fechamentos com placas de concreto pré-moldado. A distribuição de esgoto, ventilação, águas pluviais, água fria, elétrica, lógica e telefonia se da de forma aparente ao longo dos espaços de circulação. A circulação horizontal se dá através de passarelas metálicas externas, voltadas para o centro do terreno. Enquanto a circulação vertical acontece em duas caixas de concreto centralizadas entre as torres de apartamentos. Para o acesso dos moradores, é necessário a utilização de senha no porteiro eletrônico, localizado na caixa de vidro, limitando a área de acesso ao elevadores e escada.

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As áreas técnicas acontecem no térreo da edificação, proporcionando melhor acesso para coleta de lixo, manutenção dos elevadores e possibilitando segurança 24 horas. Conta também com um bicicletário externo voltado para a Rua Aurora, com capacidade para 60 bicicletas. O primeiro pavimento possui pátios descobertos, que se deram através a utilização da laje das áreas comerciais localizadas no pavimento térreo, promovendo o acesso livre da torre central para as demais torres. No sétimo pavimento da torre central, foi projetado um pátio coberto, possibilitando o acesso livre dos estudantes entre as três torres. A cobertura é de uso livre e irrestrito, sendo acessada apenas por elevador ou escada de incêndio. Cada edifício possui 58,50 metros de comprimento por 8,75 metros de largura, tendo um espaçamento de 12 metros entre si.

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4.3. PARTIDO

A escolha do azul se deu com base em pesquisas feitas para melhor rendimento estudantil, sendo uma cor que transmite tranquilidade e calma. Assim, promoveu-se a estrutura metálica para destaque. O partido arquitetônico é caracterizado por três longas torres interligadas entre si por meio de passarela metálica com acesso a partir da circulação vertical, promovendo o convívio dos estudantes, tendo áreas abertas ao longo dos pavimentos para maior permeabilidade de luz e melhor ventilação, com vistas para a Praça da República e Rua Aurora. Dá-se também através da permeabilidade do pavimento térreo, favorecendo aos pedestres o acesso para a Praça da República.

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4.4. DETALHAMENTO

A partir daqui, ser達o mostrados os desenhos do projeto realizado.

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carvalho

arvalho

rua aurora

a

área técnica

medição

segurança

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loja

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coleta seletiva

loja

avenida vieira de carvalho

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loja

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trabalho de conclusão de curso arquitetura e urbanismo centro universitário senac b

loja

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república dos estudantes habitação estudantil

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profa. dra. valéria santos fialho

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trabalho de conclusão de curso arquitetura e urbanismo centro universitário senac s

república dos estudantes habitação estudantil

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república dos estudantes habitação estudantil

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profa. dra. valéria santos fialho

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república dos estudantes habitação estudantil

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trabalho de conclusão de curso arquitetura e urbanismo centro universitário senac s

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república dos estudantes habitação estudantil

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estudos

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trabalho de conclusão de curso arquitetura e urbanismo centro universitário senac

quarto individual 71,70 m²

quarto compartilhado 71,70 m²

quarto família 55,40 m²

república dos estudantes habitação

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estudantil

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trabalho de conclusão de curso arquitetura e urbanismo centro universitário senac

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república dos estudantes habitação estudantil

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trabalho de conclusão de curso arquitetura e urbanismo centro universitário senac

república dos estudantes habitação estudantil

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trabalho de conclusão de curso arquitetura e urbanismo centro universitário senac

república dos estudantes habitação estudantil

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trabalho de conclusão de curso arquitetura e urbanismo centro universitário senac

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república dos estudantes habitação estudantil

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CONSIDERAÇÕES FINAIS


A realização deste trabalho revestiu-se de grande importância por apresentar preocupações com relação à questão habitacional para os estudantes universitários das escolas de nível superior, no país. Visando atender as necessidades específicas dos usuários em questão, o presente trabalho apresenta uma proposta para construção de um edifício destinado a moradia estudantil, que proporcione maior conforto, além de contemplar áreas de convívio, lazer e prática de esportes, na região central da cidade, minimizando custo e tempo de deslocamento, com acesso a oportunidades de trabalho, serviços culturais recreacionais como cinemas, lojas, bares e outros. Para tanto, foram realizadas pesquisas de outras moradias estudantis, buscando referências; tema este que será desenvolvido no decorrer do próximo semestre. O objetivo incialmente proposto mostrou-se adequado, pois mediante pesquisa foi determinada a viabilidade de construir uma habitação para estudantes universitários no terreno escolhido.

75


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REFERÊNCIAS


- PONCIANO, Levino. República. In: São Paulo: 450 bairros, 450 anos. São Paulo: SENAC, 2004, p. 235-236. - ACRÓPOLE. Setor Residencial da Cidade Universitária. São Paulo, 1964, nº303, p. 93-101. - JUNIOR, Adalberto José Vilela. Uma visão sobre Alojamentos Universitários no Brasil. In: 5º Seminário

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Disponível

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Disponível

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