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Leandro Bertoldo

ENTREVISTA ESCRITOR LEANDRO BERTOLDO

Ao relatar pela primeira vez a história adventista mogiana, o livro faz história e entra para a história como um memorial que vem a lume para marcar época. A Igreja Adventista de Mogi das Cruzes nunca teve sua história resgatada e muito menos sistematizada e escrita para consulta das gerações presentes e futuras.”

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Leandro Bertoldo é escrevente, professor, consultor e instrutor bíblico, cientista em Exatas, escritor prolífero e palestrante com mais de 2.500 palestras proferidas até o momento, 88 livros publicados, num total de 16 mil páginas, com 32 mil exemplares distribuídos. Seus livros são conhecidos em todo o Brasil e fora dele e estão disponíveis para venda em várias editoras virtuais nacionais e internacionais. Suas obras apresentam diferentes segmentos e estilos literários, abrangendo pesquisas originais nas áreas da Física, Matemática, Química, Teologia, História e Poesia. Bertoldo nasceu em 3 de março de 1959 em São Paulo (SP). É filho de José Bertoldo Sobrinho e Anita Leandro Bezerra. Seu irmão Francisco Leandro Bertoldo é oficial de justiça em Itaquaquecetuba (SP). O escritor cursou as faculdades de Física (1981) e Direito (2004) na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). É casado com Daisy Menezes Bertoldo e tem uma filha, Beatriz Maciel Bertoldo. É dono de quatro amorosos cachorros: Fofa, Pitucha, Calma, Mimo e Serena.

“História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes” é apresentada pelo autor Leandro Bertoldo

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Escritor Leandro Bertoldo, é um prazer contarmos com a sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, como deu início às pesquisas para construção de seu livro “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”?

Leandro Bertoldo - Primeiramente, agradeço a oportunidade de conceder esta entrevista para a revista Divulga Escritor, uma revista de grande circulação internacional entre escritores consagrados e emergentes. Vários fatores motivaram minhas pesquisas sobre a origem do adventismo em Mogi das Cruzes resultando no livro “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”. A minha

curiosidade em querer conhecer a história da Igreja Adventista de Mogi das Cruzes foi despertada em algum momento de 2017. Mas não encontrei quase nada a respeito do assunto, a não ser informações duvidosas. No decorrer de minha obra, pude observar que havia pelo menos cinco grandes dificuldades: 1ª Era muito penoso consultar os numerosos textos esparsos em centenas de revistas denominacionais que estão fora de circulação, bem como analisar milhares de atas manuscritas, produzidas pela Igreja durante décadas. 2ª Algumas informações sobre a origem da Igreja Adventista mogiana eram superficiais, duvidosas e até mesmo desencontradas. 3ª Até a publicação do meu livro não existia um registro oficial sistematizado e idôneo que pudesse servir de referência segura para uma consulta rápida. 4ª Havia escassa informação sobre o início do movimento adventista em Mogi das Cruzes. 5ª Na época havia total desconhecimento por parte de todos os membros da Igreja a respeito de quem foram os pioneiros, membros, obreiros e pastores da Igreja adventista de Mogi das Cruzes.

Foi então que descobri meu “filão” para explorar como pesquisador e escritor. A princípio, comecei realizando algumas entrevistas particulares com membros da Igreja. Mas poucas foram proveitosas, porque havia muito subjetivismo e racionalizações, o que não é bom

para uma obra de caráter científico. Foi então que as coisas começaram a acontecer. Primeiro, acidentalmente descobri o acervo inteiro da Revista Mensal e Revista Adventista. Encontrei notícias em jornais disponíveis na internet. As Atas das Comissões da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes foram disponibili

zadas para as minhas pesquisas. Com minha esposa, visitei o Cemitério São Salvador e os túmulos de vários pioneiros com o objetivo de captar mais informações sobre eles e suas famílias. Tive acesso a grande número de processos judiciais findos, que continham documentos e informações que foram valiosos na elaboração das bio-

grafias dos pioneiros. Visitei sites de genealogias para encontrar dados familiares sobre os pioneiros.

Apresente-nos a obra.

Leandro Bertoldo - Meu livro “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes 1913-2017” foi publicado no primeiro semestre de 2018 pela Editora Litteris Ltda. A primeira tiragem dessa edição foi de mil exemplares. A obra é fruto de intensa pesquisa que realizei num exaustivo período de seis meses, quando procurei resgatar a história dos pioneiros que implantaram e consolidaram o Movimento Adventista do Sétimo Dia em Mogi das Cruzes no decorrer do século XX. Sem ser enfadonha, a obra apresenta os fatos históricos com absoluta precisão científica, que podem ser comprovados pelos documentos indicados na bibliografia. Os eventos, nomes, datas e locais dos fatos narrados na obra foram expostos numa linguagem simples, clara e direta, visando angariar o maior número possível de leitores. Em suas 512 páginas, a publicação retrata a origem e a presença adventista em Mogi das Cruzes. Os episódios adventistas foram contextualizados e mesclados com os fatos históricos seculares ocorridos na cidade mogiana. Na obra, o leitor poderá apreciar diversas fotos históricas da cidade, dos membros da congregação e da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes, bem como conhecer melhor sua história.

Quais os principais temas que estão sendo abordados em “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”?

Leandro Bertoldo - Entre muitos assuntos empolgantes e de interesse geral, a obra aborda a história dos primeiros colportores e pioneiros adventistas que começaram a chegar à Mogi das Cruzes a partir de 1913. Relata a história do salão alugado em 1925 para os cultos dos primeiros adventistas mogianos. Em seguida apresenta a história das revolucionárias conferências realizadas pelo pastor Jerônimo Granero Garciaem, em 1932, no Salão Nobre da Associação Comercial de Mogi das Cruzes. Discorre sobre a construção do primeiro templo adventista em 1934 e como foi edificada a Escola Primária de Mogi das Cruzes pelo dentista adventista Inocêncio Nunes Siqueira em 1935. Fala da histórica transferência da escola e da Igreja Adventista para o seu atual endereço na Rua Cel. Santos Cardoso, em 1973. O livro descreve as principais reformas estruturais realizadas no templo da Igreja Adventista mogiana. Apresenta as homenagens prestadas pelas autoridades municipais do Executivo e Legislativo pelos relevantes serviços prestados pela escola e Igreja Adventista à comunidade mogiana. Além disso, apresenta a biografia de muitos pastores e líderes proeminentes que passaram pela Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes.

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio desta obra literária?

Leandro Bertoldo - Ao relatar pela primeira vez a história adventista mogiana, o livro faz história e entra para a história como um memorial que vem a lume para marcar época. A Igreja Adventista de Mogi das Cruzes nunca teve sua história resgatada e muito menos sistematizada e escrita para consulta das gerações presentes e futuras. Tudo o que tinha eram recortes de uma tradição oral transmitida verbalmente pelos mais antigos. Além de recuperar os fatos históricos, essa obra tem por objetivo corrigir equívocos e manter viva a verdadeira “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”. Seus 42 capítulos, distribuídos em 512 páginas, proporcionam aos leitores mais de cem anos (1913-2017) de história adventista mogiana, fornecendo centenas de informações preciosas, a maioria das quais, esquecidas pelos adventistas contemporâneos. Enfim, trata-se de uma obra que visa resgatar, registrar, corrigir e despertar o interesse dos adventistas mogianos para uma parte de sua história que havia sido completamente esquecida nas brumas do tempo, bem como de outras histórias que imperceptivelmente estão se extinguindo da memória adventista.

Qual a principal mensagem a ser transmitida?

Leandro Bertoldo - Minha obra tem por objetivo primordial resgatar o passado da Igreja Adventista mogiana para que os atuais membros possam valorizar seu patrimônio histórico e espiritual. Sabendo de onde vieram e onde estão, poderão ter um vislumbre do seu futuro como igreja. A obra procura criar nos membros da Igreja uma consciência sobre a importância da missão adventista em Mogi das Cruzes. A dedicação, o desprendimento e o entusiasmo dos pioneiros adventistas mogianos devem servir de referência para as nossas motivações nos dias de hoje. A principal mensagem transmitida pela obra é que todos os cristãos adventistas de hoje possam deixar aos adventistas das décadas futuras uma herança espiritual, assistencial, beneficente, filantrópica e educacional tão rica quanto aquela que os nossos antepassados adventistas nos legaram.

O que mais chamou sua atenção, em suas pesquisas, no momento de construção do livro?

Leandro Bertoldo - Minha atenção foi despertada para as atividades dos pioneiros, que eram homens

comprometidos exclusivamente com as verdades bíblicas, cuidadosos na prática dos mandamentos de Deus, impregnados de virtudes espirituais e morais, e pródigos para com Deus e para com o próximo. Minha atenção também foi chamada para a manifestação da Providência Divina. As informações que necessitava começaram a chegar às minhas mãos de forma inesperada por pessoas que nem sabiam que eu estava escrevendo um livro sobre a história da Igreja Adventista de Mogi das Cruzes.

Onde podemos comprar o seu livro?

Leandro Bertoldo - Para quem desejar conhecer todos os meus livros, inclusive o atual “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”, poderá adquiri-los via online nos seguintes endereços eletrônicos: www.clubedeautores.com.br e www.livarialitteris.com.br

Com quase noventa obras publicada, conte-nos, quais os seus principais objetivos como escritor?

Leandro Bertoldo - Sou ativo e experiente, com mais de 40 anos dedicados à arte de escrever, fato que tem contribuído bastante com o desenvolvimento das minhas habilidades intelectuais e visão de mundo. Além de escrever, tenho ainda outra grande paixão: a arte de ensinar. Por isso meu principal objetivo como escritor consiste em esclarecer, orientar e instruir a nova geração do mundo pós-moderno com princípios, valores e virtudes intelectuais, emocionais, morais e espirituais. Para tanto, escrevo novas ideias e dou novas roupagens às antigas para que sejam digeridas pelas novas gerações.

Acredito que muitas obras virão. Como anda o processo de escrita para novas obras?

Leandro Bertoldo - Atualmente estou trabalhando em dois livros, onde realizo estudos profundos e avançados sobre temas bíblicos comparados com as religiões. Por experiência própria, sei que esse tipo de literatura tem atraído o interesse de milhares de pessoas que são adeptas de alguma forma de religião. Constatei que tenho vendido mais livros de cunho religioso do que qualquer livro de ciência ou literatura que possa ter escrito. Acredito que, devido ao grande número de adeptos católicos, evangélicos e espíritas, atualmente religião está em alta, e por consequência livros religiosos também.

Como administra seu tempo para escrever tantos livros com temáticas tão diferenciadas?

Leandro Bertoldo - Tudo é uma questão de determinação, disciplina, organização e uma meta diária. Sem esses requisitos ninguém produz nada. Em média, dedico seis horas por dia na elaboração de meus livros: três horas pela manhã e três horas à noite, com o sábado e domingos livres para minha espiritualidade, família e lazer. Além do tempo dedicado à arte de escrever, minha produtividade resulta mais do fato de ser um escritor muito rápi

do do que propriamente do tempo empregado. Em geral, pesquiso e escrevo um livro de 500 páginas em seis meses. Além disso, minha enorme quantidade de livros publicados é justificada pelo fato de que comecei a escrever bem cedo, aos quinze anos de idade.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes” e o autor Leandro Bertoldo. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Leandro Bertoldo - Obrigado por esta oportunidade de tomar parte na revista Divulga Escritor. Espero de coração que o meu mais recente livro possa ser útil e edificante aos meus leitores, que costumam manifestar seu apreço pela didática e clareza com que a mensagem é apresentada. Escrevo o que é necessário da melhor maneira possível e do modo como posso produzir para fazer a diferença no mundo. No mais, desejo que nossos leitores possam sentir o ideal de fazer a diferença no mundo e deixar seu legado para a posteridade.

_________________ Divulga Escritor: Unindo Você ao Mundo através da Literatura. https://www.facebook.com/ DivulgaEscritor/ www.divulgaescritor.com

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA NELL MORATO

São tantas as lamentações de autores brasileiros, que gostaria de possuir uma fórmula mágica para estimular a leitura nesse povo plugado. É uma questão cultural e fica muito complicado mudar o que começou errado, o que sempre foi equivocado. É assim na literatura, na música e no cinema. Nossas produções são preteridas pelos próprios brasileiros. É o conceito cultural que deve ser modificado. Não é tarefa fácil que acontecerá do dia para a noite. Precisa planejamento com campanhas regulares, pessoas incansáveis e determinadas a mudar o cenário.

Podemos ver algumas ações, aqui e ali, na internet, em jornais e na televisão, com profissionais competentes e dispostos a fazer a diferença na divulgação de programas de estímulo à leitura. Mas ainda é pouco. Muito pouco para o tamanho do povo brasileiro. QUEIXUMES LITERÁRIOS…

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | ESCRITORA NELL MORATO

A leitura deve iniciar ainda no útero, com a mãe lendo para o seu filho enquanto espera a sua chegada. Prática que deverá ser incorporada à vida da família após o nascimento. Pai e mãe devem se revezar na leitura, para que o filho desenvolva o gosto pelos livros. Sabemos que o conhecimento muda a vida das pessoas. Como escrevia o poeta gaúcho Mario Quintana: “Os livros não mudam o mundo, os livros mudam as pessoas”… para que elas façam a transformação. Como exemplo posso citar Pedro Herz, presidente da Livraria Cultura, que sempre viveu entre os livros. Leiam entrevista em http://www.almanaqueliterario. com/pedro-herz-da-livraria-cultura

O autor precisa ser lido e comentado. Não sei se existe paridade entre o número de leitores e o número de autores, no momento atual. Mas, acho que lançamos mais livros do que o número de leitores no Brasil. E tenho muitas dúvidas sobre o preço de capa de um livro. Sei quanto custa fazer um livro, o trabalho que dá e a mão de obra de todos os profissionais envolvidos na edição e impressão, sem contar distribuição, venda, divulgação, etc. E alguns autores se sentem desestimulados a seguir em frente.

E eu pergunto aos autores desanimados: o que representa a literatura na sua vida? Se pensa em “ganhar a vida vendendo livros”; se escreve porque o seu íntimo está transbordando e você precisa “aliviar a alma”; se deseja ficar famoso e que “seu livro vire um filme”; se escreve por paixão e amor a literatura. Seja qual for o motivo, a única coisa que não pode fazer é ficar esperando que a solução caia do céu. E não adiantam as queixas, vai lá e faz! Vai onde e faz o quê? Busque apoio, ajuda, divulgação, eventos gratuitos, concursos, antologias, grupos, comunidades, assessorias de marketing, entrevista na revista... Não é fácil, exige muita persistência e uma força poderosa para encarar os “nãos” que ouvirá pelo caminho… e a cada não, terá que dar dois passos para a frente…

Recentemente contatei por e-mail, dois jornalistas que atuam no meio literário, em jornais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para que prestigiassem o lançamento do livro de um autor amigo e cliente. Sequer responderam com um sonoro “não”. Nem sempre recebemos um “não” (que seria o certo nas relações comerciais e de trabalho, aprendi, ainda quando se usava a carta comercial, que nenhuma deveria ficar sem resposta), quase sempre somos simplesmente “ignorados”. E acham que vou desistir? Nunca. Escrevi em um comentário no Facebook que “era uma escritora engavetada”, devido ao cenário literário. Não estou preocupada em lançar meus livros, por enquanto estou “ajudando” a melhorar a performance de autores e seus escritos…

Às vezes, essa ajuda acaba sendo prejudicada pela falta de atenção de alguns autores. Você organiza um concurso e faz um edital discriminando o regulamento, isto é, explica como deve ser enviada a participação do autor, o formato do texto, etc. Concurso gratuito e com premiação de destaque para o escritor. Por que é elaborado um edital com as regras? Para que sejam cumpridas as determinações e facilitar o trabalho do organizador/ voluntário, que está “ajudando” a impulsionar a sua carreira e que dará destaque ao seu trabalho divulgando o seu nome de forma gratuita. Atenção e respeito faz bem para todos e facilita o compartilhamento de ideias, ações e sucesso.

Festival e concursos que estão sendo oferecidos gratuitamente, aberto a todos os escritores: 1. 5º FLAL – Festival de Literatura e Artes Literárias: que tem o objetivo de divulgar autores, através de entrevistas e bate-papos, destacando seus trabalhos. Vejam edital aqui: https://www.facebook.com/ groups/328220824316572/permalink/418115551993765/ 2. Concurso de Textos Anônimos/Adultos*: serão premiados os cinco melhores trabalhos, entre con

tos e poesias avaliados pela comissão julgadora. Regulamento aqui: http://almanaqueliterario.com/concurso-de-textos-anonimos-2018

3. Concurso de Textos Infantojuvenil*: serão premiados os cinco melhores trabalhos, entre contos e poesias avaliados pela comissão julgadora, participação de escolas. Regulamento aqui: http://almanaqueliterario.com/concurso-de-textos-infantojuvenil-2018

4. 2º Concurso Leia-Livros: oferecerá ao manuscrito escolhido a edição gratuita de um livro e mais 30 exemplares. Regulamento aqui: www.leia-livros.com * Os dois concursos contam com patrocínio e apoio da revista Divulga Escritor da jornalista Shirley Cavalcante, e de Leia-Livros Editora e Livraria.

São quatro oportunidades que não podem deixar passar em branco. O FLAL já está na quinta edição e é sucesso na divulgação de autores, assim como os concursos de textos, pelo terceiro ano consecutivo ofereceremos a coletânea no formato e-book, totalmente gratuita. E o concurso Leia-Livros editará o seu livro, que por ser escolhido entre vários manuscritos, já será publicado com grande destaque.

Então, senhores autores, vamos parar de tanto queixume e trabalhar?

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