6 Festival de Maio - Cordas e Piano

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O Ministério da Cultura apresenta:

Homenagem a Edino Krieger

Direção Artística Celina Szrvinsk Miguel Rosselini


Coral Infantil Instituto Unimed-BH: formado por mais de 30 crianças de comunidade da região Leste de BH.

Instituto Unimed-BH. Para quem quer arte, um espetáculo. Para quem busca saúde, uma caminhada na praça. Para quem preserva, uma oportunidade de reutilizar. Para quem é voluntário, a chance de fazer sorrir. Para quem precisa, uma vida melhor.

Mais de 4,7 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da destinação de incentivo à cultura, promovem junto com o Instituto Unimed-BH a transformação social e econômica da Grande Belo Horizonte.

Conheça os projetos em institutounimedbh.com.br


Queridos amigos e amigas, Cada vez mais aguardado na cena musical belo-horizontina, é com crescente entusiasmo que abrimos o 6º Festival de Maio – Cordas e Piano. A atual edição é dedicada ao consagrado compositor Edino Krieger. Figura de proa da música brasileira, sua presença entre nós, além de honrosa, oferecerá a feliz oportunidade de festejarmos com ele seu 90º aniversário. Para a homenagem, os programas dos três recitais finais foram integralmente destinados ao autor, abarcando a quase totalidade da sua produção para piano e parte significativa de suas obras de câmara. Paulo Bosísio, Fábio Zanon, Sasha Boldachev e Antônio Meneses assumem os demais quatro recitais, enobrecendo a programação artística e pedagógica do festival. Agradecemos as colaborações da pianista Valéria Gazire, da Orquestra de Câmara Sesiminas, da flautista Renata Xavier, do maestro Marco Antônio Maia Drumond e de todos os intérpretes das obras de Edino Krieger. Para as oficinas de cordas e piano, contaremos também com as importantes participações do violinista Edson Queiroz, dos violistas Emerson de Biaggi e Carlos Aleixo, da violoncelista Elise Pittenger, do harpista Marcelo Penido e dos pianistas Berenice Menegale, Ernesto Hartmann, Ronal Silveira, Mauricy Martin, Paulo Álvares e Luiz Senise. O tributo a Edino Krieger estende-se pelo segundo semestre de 2018, com apresentações do Concerto para Cello, por Antônio Meneses, à frente das Orquestras Filarmônica de Goiás, Sinfônica do Espírito Santo e Jovem Vale Música Belém. Em Belo Horizonte, na Sala Sergio Magnani, será apresentado recital de estreia de obras dedicadas ao compositor, especialmente encomendadas a Aylton Escobar, Oiliam Lanna e Sérgio Rodrigo. Queremos compartilhar com o público todos esses mágicos momentos de fazer e ouvir, conhecer e reconhecer, aprofundar vivências, repartir experiências, ensinar e aprender. Sejam bem-vindos ao 6º Festival de Maio!

Celina Szrvinsk Diretora Artística

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Edino Krieger

Nascido em Brusque, Santa Catarina, a 17 de março de 1928, de ascendentes alemães e italianos por parte de pai e portugueses e índia por parte de mãe. Iniciou estudos de violino com seu pai aos 7 anos, realizando recitais no estado dos 9 aos 14, quando recebeu bolsa de estudos do Governo do Estado para o Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, onde, além do violino, estudou composição com H. J. Koellreutter. Ingressou em 1945 no Grupo Música Viva, ao lado de Cláudio Santoro, Guerra-Peixe, Eunice Catunda e outros discípulos de Koellreutter. Em 1948 obteve bolsa de estudos para o Berkshire Music Center de Massachussets, nos Estados Unidos, onde estudou com Aaron Copland, frequentando em seguida, por um ano, como bolsista, a Juilliard School of Music de Nova York, sob a orientação de Peter Mennin. Em 1952 trabalhou com Ernst Krenek no III Curso Internacional de Férias de Teresópolis e em 1955 obteve bolsa do Conselho Britânico para estudar em Londres com Lennox Berkeley, da Royal Academy of Music. Entre os prêmios e honrarias destacam–se: Prêmio Internacional da Paz do Festival de Varsóvia (1955), Prêmio da Fundação Rottelini de Roma (1955), Medalha de Honra do Cinquentenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (1959), Troféu Golfinho de Ouro (1969 e 1988), Medalha do Mérito Cultural Cruz e Souza, do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina (1997), Troféu Barriga-Verde (1977), Comenda da Ordem Cultural do Ministério da Cultura e Belas Artes da Polônia (1985), Medalha do Mérito Cultural Anita Garibaldi, do Estado de Santa Catarina (1986), Prêmio Nacional da Música do Ministério da Cultura (1994) e Medalha Pedro Ernesto, maior honraria concedida pela cidade do Rio de Janeiro, além de quatro títulos “Doutor Honoris Causa”, concedidos por: Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade do Ceará e Universidade de Santa Catarina. Desenvolveu, em sua trajetória, intensa atividade como dirigente de instituições oficiais e particulares, como Rádio MEC, Rádio Jornal do Brasil, Fundação dos Teatros do Rio de Janeiro, FUNARTE, Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, Sala Cecília Meireles e Academia Brasileira de Música. Exerceu também, durante muitos anos, a atividade de crítico musical no Rio de Janeiro, primeiro na Tribuna da Imprensa (1950 a 1952) e depois no Jornal do Brasil (até a década de 1970). Em março de 2012, o SESC lançou, na cidade do Rio de Janeiro, o livro da pesquisadora Ermelinda A. Paz sobre o compositor, intitulado “EDINO KRIEGER: Crítico, produtor musical e compositor”.

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Algumas de suas obras são: Divertimento, para cordas, primeiro prêmio do Concurso Nacional de Composição do MEC, 1959; Variações Elementares, para orquestra de câmara, encomenda do III Festival Interamericano de Música de Washington, 1964; Ludus Symphonicus, para orquestra, encomenda do Festival de Música de Caracas, 1965, onde foi estreado pela Orquestra de Filadélfia sob a regência de Stanislaw Skrowaczewski; Rio de Janeiro, oratório cênico estreado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como parte das comemorações do IV centenário da cidade, 1965; Canticum Naturale, sobre cantos de pássaros e ruídos ambientais da Amazônia, encomenda da Orquestra Filarmônica de São Paulo para as comemorações do Sesquicentenário da Independência, 1972; Ritmata, para violão, estreada por Turibio Santos em Paris, 1974; Três Imagens de Nova Friburgo, para orquestra de câmara, encomenda da Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, 1988; Romance de Santa Cecília, para narrador, soprano, coro infantil e orquestra, encomenda da Sala Cecília Meireles para a abertura da temporada de 1989; Concerto para dois violões e cordas, estreado pelo Duo Assad e a Orquestra de Câmara do Festival Sonidos de las Americas, Nova York, 1993; Te Deum Puerorum Brasiliae, encomenda da Secretaria Estadual de Cultura para as comemorações da visita do Papa João Paulo II ao Rio de Janeiro, 1997; Passacalha para o Novo Milênio, estreada pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) sob a regência de Roberto Minczuk, 1999; Terra Brasilis, painel sinfônico estreado em Porto Seguro, Bahia, no dia 21 de abril de 2000, como parte das comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil; A Era do Conhecimento, cantata, para as comemorações dos 80 anos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2000; Concerto para violoncelo e orquestra, composto em 2005 e estreado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro por Antonio Meneses e a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência de Roberto Minczuk em 2007; Quatro Imagens de Santa Catarina, para orquestra de câmara, encomenda da Camerata Florianópolis, 2005; Abertura Solene, para orquestra, encomenda da Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro para as comemorações da chegada ao Brasil da Corte Portuguesa, 2008; além de obras para piano, canto e piano, música de câmara, coro e música incidental para teatro e cinema. Sua participação em dois Festivais da Canção Popular – em 1967, com Fuga e Anti-Fuga, parceria com Vinicius de Moraes, e em 1968 com Passacalha, ambas tendo conquistado o 4º lugar – fez que ele sonhasse com um Festival para a música contemporânea brasileira com um maior alcance de público. Nasceu assim o Festival de Música da Guanabara, que teve 2 edições (1969 e 1970) com importante repercussão nacional e internacional e que deram origem, em 1975, à Bienal de Música Brasileira Contemporânea, que, em 2017, completou sua XXII edição ininterrupta, existindo portanto há 42 anos. Edino Krieger é considerado pelos seus pares – como escreveu a direção artística da Orquestra Sinfônica Nacional da UFF em seu programa deste ano – “uma personalidade nacional referência para musicistas e estudiosos de música por sua consagrada trajetória profissional, caracterizada por forte cunho socioeducativo e que percorre múltiplas dimensões: como crítico, produtor musical e compositor. Seu trabalho é marcado pela compreensão da importância da música na educação e, através dela, da sua eficácia para a inserção dos indivíduos nas problemáticas da vida e do mundo”.

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Nascido em 1950, no Rio de Janeiro, Paulo Gustavo Bosisio estudou violino com Yolanda Peixoto e análise musical com Esther Scliar. Posteriormente, estudou na Europa com Max Rostal, formando-se com grau máximo e distinção. Na qualidade de concertista apresentou-se como solista de orquestra, recitalista e camerista por diversos países europeus. No Brasil, solou com todas as orquestras importantes do cenário musical. Como primeiro violino do Quarteto da UFF, excursionou na Inglaterra e na Escócia, com programa exclusivamente brasileiro, que foi gravado pela BBC. Também com este quarteto realizou a primeira gravação mundial do Quarteto nº 4 de Villa-Lobos. Participou das mais diversas Bienais de Musica Contemporânea, executando, em primeira audição mundial, peças de José Penalva, a Sonata para violino solo, Paulo Boisio de David Korenchendler, além de inúmeras outras obras. Executou, em primeira audição no Brasil, a Sonata nº 5, de Cláudio Santoro e foi diretor artístico e spalla da Orquestra de Câmara Brasil Consorte, que estreou inúmeras obras. Como maestro, gravou para a Orquestra de Câmara de Curitiba programa inteiramente brasileiro com obras de Santoro, Emani Aguiar, H. Morozowicz e Guerra-Peixe. Em concertos no ano de 2004, em parceria com a pianista Lílian Barretto, executou programa integralmente brasileiro no “Festival Musical du Chateâu de Ia Follie”, da Bélgica e “Festival di Grottammare”, segunda edição, da Itália. É professor do bacharelado de violino na UNI-RIO e convidado para os mais importantes cursos e festivais no Brasil. Alguns de seus alunos foram premiados em importantes concursos nacionais e internacionais. Foi fundador e por dezessete vezes diretor artístico do Curso Oficina de Música de Curitiba, festival que, por vezes, congregou cerca de mil e duzentos participantes e onde foi criado o “Simpósio Latino Americano de Música”. Para estes festivais, várias peças de compositores brasileiros foram especialmente encomendadas.

Valéria Gazire, pianista e natural de Belo Horizonte, aperfeiçoou-se em música de câmara na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos. Como solista apresentou-se com a Orquestra Sinfônica Brasileira (RJ), a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a Orquestra de Câmara Sesiminas, a Camerata Jovem da FAMES – Faculdade de Música do Espírito Santo, e a Orquestra do 10º Festival de Cordas Nathan Schwartzman (Uberlândia, MG). Como camerista integrou duos e trios ao lado de importantes músicos brasileiros e estrangeiros, entre eles: Ole Bohn (Noruega), Nancy Ucher (EUA), Odette Ernest Dias (França-Brasil), Leopold La Fosse (EUA), Tadeu Coelho (EUA-Brasil), Benjamim Coelho (EUA-Brasil), Milton Masciadri (EUABrasil), Omar Guay (EUA-Brasil), Gustavo Lange Fontes (SC), Edson Queiroz Valéria Gazire (MG), Paulo Bosisio (RJ) e Edson Scheid (EUA-Brasil). Apresentou-se como camerista no Brasilian American Cultural Institute, em Washington D.C. na Universidade de Iowa (EUA), e nos festivais de música de Ouro Branco, Juiz de Fora, Campos dos Goitacazes, Uberlândia, Divinópolis, e Gramado In Concert.

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30 14 de de agosto maio - segunda-feira - terça-feira - 11 - 20h30 horas AuditórioSala da Escola Sergiode Magnani Música da UFMG

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791) Sonata em sol maior, K. 301 Allegro con spirito Allegro

FELIX MENDELSSOHN (1809-1847) Sonata em fá maior Allegro vivace Adagio Assai vivace

MANUEL DE FALLA (1876-1946) Suite popular espanhola El paño moruno Nana Canción Polo Asturiana Jota

FRITZ KREISLER (1875-1962) Liebesleid Liebesfreud

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Fábio Zanon

Fabio Zanon é um dos artistas brasileiros de maior prestígio internacional. Seu estilo explora ao limite o potencial expressivo do violão e sua diversificada atividade como regente, camerista, professor, escritor, organizador e comunicador tem contribuído para ampliar a percepção do violão no cenário da música clássica. Como solista, já se apresentou em mais de 50 países, em teatros como o Royal Festival Hall e Wigmore Hall em Londres, Carnegie Hall em Nova York, Tchaikovsky Hall em Moscou, Philharmonie em São Petersburgo, Beux Arts Centre em Bruxelas, Les Invalides em Paris, Concertgebouw em Amsterdam, Koerner Hall em Toronto, KKL em Lucerna e Sala Verdi em Milão.

Seu repertório inclui mais de 40 concertos com orquestra - muitos deles em estreia mundial - e virtualmente todo o repertório de câmara. Já se apresentou à frente da Filarmônica de Londres, Sinfônica da BBC, Orquestra Estatal Russa, Ulster Orchestra, RTÉ Symphony em Dublin, Orquestra de Câmara de Israel, I Fiamminghi e Deutsche Kammerakademie. Gravou com a OSESP o Concerto de Francis Hime, disco indicado ao Grammy Latino, e o Concierto de Aranjuez, a ser lançado em breve. Mantém longa parceria com o flautista Marcelo Barboza, mas também toca com músicos tão diversos quanto os violinistas Emmanuele Baldini, Nicholas Koeckert e Daishin Kashimoto, oboísta Christian Wetzel, violonista Yamandu Costa e cantores de todos os estilos, como Claudia Riccitelli, Carole Farley, Rosana Lamosa, Rodrigo del Pozo, Toquinho, Ney Matogrosso e Maria Mulata. Reconhecido também como maestro, é possivelmente o único violonista que regularmente se apresenta na qualidade de solista/regente. Sua atuação à frente da estreia sul-americana da ópera O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu, de Michael Nyman, foi escolhida como melhor concerto de 2011 pela Vejinha. Estudou inicialmente com seu pai e, mais tarde, com os professores Antonio Guedes, Henrique Pinto e Edelton Gloeden. Mudou-se para Londres em 1990, onde estudou na Royal Academy of Music com Michael Lewin, além de participar das master classes de Julian Bream e John Williams. Obteve seu mestrado na Universidade de Londres. Apesar de não se inclinar à competição, Fabio teve um impulso excepcional em 1996, ao vencer os dois maiores concursos internacionais de violão, o Certamen Francisco Tarrega na Espanha e o Concurso Internacional da Guitar Foundation of America (GFA). É recipiente de um grande número de distinções, entre elas o Prêmio Carlos Gomes e o Prêmio Bravo!. Foi eleito Fellow da Royal Academy of Music, um título reservado para antigos alunos de excepcional destaque como Sir Simon Rattle, Sir Harrison Birtwistle e Dame Evelyn Glennie. É Professor Visitante da Royal Academy of Music desde 2009 e atua regularmente como professor no Master Guitarra Alicante (Espanha) e no Festival de Lisboa-Estoril. Foi ainda Professor Residente no Conservatório Real de Estocolmo em 2008. Tem dado cursos e master classes nos maiores festivais e conservatórios ao redor do globo, da Juilliard, em Nova York, até os principais conservatórios do Extremo Oriente. Desde 2014 tem atuado como coordenador artístico e pedagógico do Festival de Inverno de Campos do Jordão. Concebeu, escreveu e apresentou cerca de 200 programas para a Radio Cultura, inclusive as séries “A Arte do Violão” e “O Violão Brasileiro”, que são adotadas como material didático. É ainda autor do livro Folha Explica Villa-Lobos. Suas gravações são lançadas agora com exclusividade pela GuitarCoop.

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3015 dede agosto maio - terça-feira - 11 20h30 horas AuditórioSala da Escola Sergiode Magnani Música da UFMG DEZ PEÇAS CURTAS DE VÁRIOS PAÍSES DAS AMÉRICAS FREDERIC HAND (1947) Lesley’s Song FRANCISCO VELÁSQUEZ (c. 1755-1805) Pasillo nº 1 FRANTZ CASSÉUS (1915-1993) Dance of the Hounsies RAFAEL MIGUEL LOPEZ (1907-2002)* Así Yo Te Soñé EDUARDO CABA (1890-1953)** Aire Índio nº 2 GENTIL MONTAÑA (1942-2011) Porro (da 2ª Suite Colombiana) EDUARDO FABINI (1882-1950) Triste nº 1 ARIEL RAMIREZ (1921-2010) Balada para Martín Fierro AGUSTÍN BARRIOS (1885-1944) Danza Paraguaya PAULO BELLINATI (1950) Emboscada I N T E R VA L O

BENJAMIN BRITTEN (1976) Nocturnal, after John Dowland op.70 FEDERICO MORENO TORROBA (1982) Sonatina em lá maior Allegretto Andante Allegro

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*Alírio Diaz, arranjo **Piraí Vaca, arranjo

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Sasha Boldachev, aos 29 anos de idade é considerado um dos maiores fenômenos da história da harpa. Nasceu em São Petersburgo, Rússia e começou a tocar piano e harpa desde criança. Aos 5 anos de idade, subiu ao palco e também compôs suas primeiras obras. O compositor Sergey Slonimsky escreveu Badaladas Natalinas especialmente para serem interpretadas por Sasha Boldachev, que, com 6 anos de idade, tocou a obra no Festival de São Petersburgo. Sasha iniciou sua carreira internacional aos 8 anos com um concerto interpretado ao lado da Orquestra Nacional da Lituânia. Sasha Boldachev Venceu mais de dez concursos internacionais de harpa e composição e foi agraciado com vários prêmios, entre os quais British Brilliant Talent (foi o primeiro cidadão não britânico a receber esse prêmio) e ProEuropa (Áustria) pelo talento artístico extraordinário e contribuição para o desenvolvimento da arte europeia. Recebeu bolsa de estudos dos bancos internacionais Vontobel (Suíça) e Banque Populaire (França). Como compositor, Sasha Boldachev se concentra no repertório e arranjos para harpa, alguns dos quais são considerados umas das obras mais virtuosas para este instrumento. Segundo os mestres de harpa, Sasha, apesar de sua pouca idade, conseguiu expandir o potencial técnico e expressivo do instrumento. Sasha lançou vários álbuns como solista e integrante de conjuntos de câmara, Em 2015, ganhou o prêmio da Televisão Suíça Prix Walo como integrante de seu conjunto Game of Tones. Sasha já realizou turnês e workshops em mais de 40 países nos 5 continentes. É autor de trilhas sonoras para peças teatrais e curtas-metragens. Em 2016, nos Estados Unidos, se tornou um dos jurados dos concursos organizados pela Sociedade Americana de Harpa, e, na Rússia, é jurado do concurso “Nota Bene”. Solista convidado do Teatro Bolshoi da Rússia, Artista Exclusivo da Casa de Harpa Salvi Harps e Lyon&Healy.

Renata Xavier

Renata Xavier, iniciou seus estudos de música aos sete anos de idade, no Conservatório Estadual de Música de Pouso Alegre, sua cidade natal. Em 1999, ingressou no Instituto de Artes da UNESP, concluindo o bacharelado, em 2002, sob orientação de Jean Noel Saghaard, tendo também sido aluna de Rogério Wolf. Atuou como solista junto à Orquestra Jovem de Guarulhos, Orquestra de Câmara da UNESP, Orquestra Ouro Preto e Filarmônica de Minas Gerais. Desde 2008 é Assistente Principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Fábio Mechetti.

Nascido em Belo Horizonte, Marco Antônio inicia seus estudos sob a orientação da educadora Célia Flores Nava aos 5 anos de idade. Em 1979 conclui sua graduação em regência pela Escola de Música da UFMG estudando sob a orientação do Maestro Arthur Bosmans. Neste período, estuda violino com o Professor Gabor Buza. Em 1981 obtém bolsa do governo polonês e segue para Varsóvia onde frequenta, na Academia Frederyk Chopin, a classe do Professor Henryk Czyz. De volta ao Brasil realiza estudos de pós-graduação com o professor H. J. Koellreutter, Marco Antônio obtendo a especialização em Educação Musical. Em 1986 assume a direção artística do Madrigal Renascentista (maio) e funda a Orquestra de Câmara SESIMINAS (dezembro). Atualmente, além de titular nas duas instituições mencionadas, dirige os Corais da PUC e do SESIMINAS. Dedica-se ainda ao magistério, lecionando Artes na Escola de Formação Gerencial do SEBRAE/MG.

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30 16 de agosto maio - quarta-feira - terça-feira - 20 11 horas Auditório da Teatro Escola SESIMINAS de Música da UFMG

ERNST MAHLE (1929) Divertimento para cordas e dois oboés Allegro Vivace Intermezzo – Andantino Rondo alla marcia – Vivo

ALBERTO GINASTERA (1916-1983) Impresiones de la Puna Quena Canción Danza

Renata Xavier, flauta

CLAUDE DEBUSSY (1862-1918) Danças para harpa e orquestra de cordas Dança Sacra – Très modéré Dança Profana – Modéré

Sasha Boldachev, harpa

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791) Concerto para flauta, harpa e orquestra em dó maior K 299 Allegro Andantino Rondeau – Allegro

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Renata Xavier, flauta Sasha Boldachev, harpa Orquestra de Câmara Sesiminas Marco Antônio Maia Drumond, regente

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Nasceu em 1957 em Recife, no Brasil, no seio de uma família de músicos. Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade. Aos dezesseis, conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro, que o convidou a frequentar as suas aulas em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prêmio no Concurso Internacional ARD de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e “Medalha de Ouro” no renomado Concurso Tchaikovsky, em Moscou. Antonio Meneses apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo como, a Filarmônica de Berlim, a Sinfônica de Londres, a Sinfônica da BBC, entre outras. Entre os distintos maestros com quem colaborou, contam-se Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn e outros. Antonio Meneses é também convidado regular de importantes festivais de música. Apresenta-se regularmente em recitais de música de câmara, Antônio Meneses tendo colaborado com os quartetos Emerson, Vermeer, Amati e Carmina. Desde Outubro de 1998, é membro do Beaux-Arts Trio. Realizou duas gravações para a Deutsche Grammophon, com Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim: o Concerto Duplo para Violino e Violoncelo de Brahms, com Anne-Sophie Mutter; e Don Quixote de Richard Strauss. Gravou o Concerto para Violoncelo de Eugene D’Albert e obras de David Popper, com a Orquestra Sinfônica de Basileia; os 3 Concertos para Violoncelo de Carl Philip Emanuel Bach, com a Orquestra de Câmara de Munique, as 6 Suítes para Violoncelo Solo de J. S. Bach; o Trio com Piano de Tchaikovsky; os Concertos e a Fantasia para Violoncelo e Orquestra de Heitor Villa-Lobos, além da obra completa para violoncelo e piano do mesmo compositor, com a pianista brasileira Cristina Ortiz. Sua mais recente gravação contém obras de Schumann e Schubert com Gérard Wyss ao piano. Além da agenda de concertos, Antonio Meneses orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão. É professor de violoncelo no Conservatório de Berna, Suíça.

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30 17de deagosto maio --quinta-feira terça-feira - -11 20h30 horas AuditórioSala da Escola Sergiode Magnani Música da UFMG

EDINO KRIEGER (1928) Pequena Seresta para Bach JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750) Suite nº 4 em mi bemol maior BWV 1010 Prélude Allemande Courante Sarabande Bourrée I e II Gigue

ALFREDO PIATTI (1822-1901) Caprichos, op. 25 1 - Allegro quasi Presto 5 - Allegro Comodo

CLÓVIS PEREIRA (1932) Suite Macambira Prelúdio O Canto do Cego Dança (Grazioso) Coco Agalopado Frevo Canzonado

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18 de maio - sexta-feira - 20h30 Sala Sergio Magnani

EDINO KRIEGER Cinco Epigramas (1947-51) Três Miniaturas (1949-52) Sonatina (1957) Choro Manhoso (1956) Passacalha para Nazareth (2014) Estudo Seresteiro (1956) Nina – Valsa (1997) Prelúdio e Fuga - Cantilena e Marcha-Rancho (1954) Mondschein Chaconne - Chacona ao Luar (2017) Estudos Intervalares Das Segundas, Das Terças e Das Quartas (2001) Das Quintas e Das Sextas (2012) Das Sétimas, Das Oitavas e Das Nonas (2012) Sonata nº1 (1953-54) Andante Seresta (Homenagem a Villa-Lobos) Variações e Presto.

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Alice Belém

John Miranda

Igor Ferreira

Rosiane Lemos

Ígor Rocha

Rodrigo Oliveira

Tiago Santos

Elisa Galeano

Gabriel Oliveira

Marcelo Corrêa

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19 de maio - sábado - 19 horas Sala Sergio Magnani

EDINO KRIEGER Sonata nº2 (1956)

Allegro Andantino, moderado e con moto Vivace molto e con spirito

Gabriel Casara, piano

Sonata para piano a 4 mãos (1953)

Celina Szrvinsk Miguel Rosselini

Sonatina para flauta e piano (1947)

Cássia Lima, flauta Miguel Rosselini, piano

Seresta (Homenagem a Villa-Lobos) para cello e piano (1960)

Antônio Meneses, cello Celina Szrvinsk, piano

Tem piedade de mim (1946) - Texto de Antonio Rangel Bandeira Três Sonetos de Drummond (2002) Os poderes infernais Carta Legado

Eladio Pérez-González, canto Berenice Menegale, piano

El Negro Mar (1953) - Texto de Nicolas Guillén

Mauro Chantal, canto Patrícia Valadão, piano

Trio Tocata para violino, violoncelo e piano (2011)

Rodrigo Monteiro, violino Eduardo Swerts, cello Júnia Canton, piano

Telas Sonoras para quarteto de cordas (1997)

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Edson Queiroz, violino Leonardo Lacerda, violino Carlos Aleixo,viola Elise Pittenger, cello

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20 de maio - domingo - 11 horas Sala Sergio Magnani

EDINO KRIEGER Ritmata (1974)

Celso Faria, violão

Diálogo para clarinete solo (2016) Variações Carnavalescas para marimba (2004)

Iura de Rezende, clarineta

Fernando Rocha, marimba

Suite para cordas (1954) Abertura Ronda Breve Homenagem a Bartók Marcha Rancho Pequeno Concerto para violino e cordas (2008) Recitativo e Allegro Digressões sobre um sino de Baden-Baden Tocatta

Edson Queiroz, violino Carlos Aleixo, regência Orquestra de alunos do 6º Festival de Maio

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Emmerson De Biaggi

Edson Queiroz Andrade

Elise Pittenger

Tiago Santos

Patrícia Valadão

Alice Belém

Carlos Aleixo

Junia Canton

Marcelo Penido

Rosiane Lemos

Berenice Menegale

Gabriel Casara

Paulo Álvares

Celso Faria

Elisa Galeno

Cássia Lima

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Eladio Pérez-González

Igor Rocha

Leonardo Lacerda

John Miranda

Mauro Chantal

Marcelo Corrêa

Rodrigo Oliveira

Ronal Silveira

Rodrigo Monteiro

Gabriel Oliveira

Ernesto Hartmann

Eduardo Swerts

Iura de Rezende

Mauricy Martin

Igor Ferreira

Fernando Rocha

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festival Homenagem a Edino Krieger Programação Artística Segunda-feira, dia 14, 20h30 Paulo Bosísio, violino Valéria Gazire, piano Terça-feira, dia 15, 20h30 Fábio Zanon, violão

Oficinas VIOLINO Paulo Bosísio Edson Queiroz VIOLA Emerson de Biaggi Carlos Aleixo

Quarta-feira, dia 16, 20h* Sasha Boldachev, harpa Renata Xavier, flauta Orquestra de Câmara Sesiminas Marco Antônio Maia Drumond, regente

VIOLONCELO Elise Pittenger Antônio Meneses

Quinta-feira, dia 17, 20h30 Antônio Meneses, violoncelo

HARPA Sasha Boldachev Marcelo Penido

Sexta-feira, dia 18, 20h30 Obras de Edino Krieger Sábado, dia 19, 19h Obras de Edino Krieger Domingo, dia 20, 11h Obras de Edino Krieger

VIOLÃO Fábio Zanon

PIANO Berenice Menegale Ernesto Hartmann Ronal Silveira Luiz Senise Paulo Álvares Mauricy Martin

Sala Sergio Magnani | *Teatro Sesiminas www.festivaldemaio.wordpress.com festival2018-edino.indd 20

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SEGUNDA TERÇA QUARTA

14 SEGUNDA

1028

Antônio Meneses Ronal Silveira

Ronal Silveira

Carlos Aleixo Berenice Menegale Emerson de Biaggi

Paulo Bosísio Ernesto Hartmann

1034

Fábio Zanon Berenice Menegale Antônio Meneses Emerson de Biaggi

1033

Paulo Bosísio

1034

Edson Queiroz Paulo Álvares

1028 1034

Edson Queiroz

1032

Luiz Senise

1033

Elise Pittenger Carlos Aleixo

1034 3003

Edson Queiroz Mauricy Martin Carlos Aleixo

Antônio Meneses Luiz Senise

1032

Mauricy Martin

1034 FEA 1

Emerson de Biaggi Paulo Bosísio

Paulo Álvares Luiz Senise Marcelo Penido

Emerson de Biaggi Paulo Álvares

1028

SEXTA

Luiz Senise

Fábio Zanon

FEA 1

1033

Elise Pittenger

Paulo Bosísio

Carlos Aleixo

1032

18

Emerson de Biaggi

Ronal Silveira

1033

3003

Carlos Aleixo 1028, 1032, 1034 e 3003 - Salas da Escola de Música da UFMG Aud. - Auditório da Escola de Música da UFMG FEA 1 - Sala Sergio Magnani na Fundação de Educação Artística FEA 2 - Sala 1 da Fundação de Educação Artística TCCMTC - Teatro Centro Cultural Minas Tênis Clube

Paulo Álvares Marcelo Penido Mauricy Martin

18:00

17:30

17:00

16:30

16:00

15:30

15:00

14:30

14:00

13:30

1034

1028

SÁBADO

13:00

Ernesto Hartmann

FEA 2

19

12:30

Ernesto Hartmann

FEA 1

QUINTA

Elise Pittenger

1032

Aud.

17

12:00

Sasha Boldachev

1032

QUARTA

11:30

3003

1028

16

11:00

10:30

Sasha Boldachev

TCCMTC

FEA 1

TERÇA

10:15

Sasha Boldachev

1032

3003

15

10:00

09:45

09:30

09:00

08:30

LOCAL

08:00

DIA

07:45

Oficinas de Cordas e Piano


Apoio

Patrocínio:

Realização:

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