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Ávila, Cristina. Cidade de Cláudio / Cristina Ávila. – Belo Horizonte : Associação de Desenvolvimento de Projetos, 2014. 91 p. : il. fotos. color. ; 21 cm. ISBN 00-0000-000-0 Inclui referências. 1. Cláudio (MG) – História. I. Título
CDD 981.51
Cristina Ávila
Cláudio Cidade de
PRoduÇao eXecuTiVa
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Rua Cuiabá, 1.244 - Prado - Belo Horizonte - MG - Brasil - CEP 30411-238 Tel.: 55 31 3275-3212 - Fax: 55 31 3291-0949 - www.neoplanconsult.com.br
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Belo Horizonte ADP 2014
PaTRocÍnio
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Coordenação geral Francisco caram Coordenação Técnica Ricardo Júdice cardoso Coordenação Financeira Roberval santos aquino Coordenação editorial cristina ávila Projeto Gráfico sérgio luz Fotografia: Flander de souza césar Rocha (páginas 40, 41, 88 e 89) Revisão de texto: XXX Ilustrações: g m morais Produção Executiva: instituto sócio cultural e ecológico do Brasil adP – associação de desenvolvimento de Projetos neoplan consultoria e marketing iBRacee – instituto Brasileiro de cultura, esporte e ecologia neoediToRial
Equipe de Produção: andré Begiato T. galhano Brenda marques Pena cintia lopes amaral denilson Vasconcelos elcio gaudêncio Filotéia Ferreira marçal Flávio Valério cardoso Francisco caram genilda gomes santos João Ricardo Filho Jorge imparato Keila alhandra da silva ludmila santos deslandes nathália araújo Barros de oliveira Rafael athayde santos martins Roberval santos aquino Tânia maria B. B. campagnucci Verônica mª mourão de oliveira Agradecimentos amilcar martins instituto cultural amilcar martins - icam Revista Barroco lúcia Paolineli
“Nunca fui a Cláudio, mas é como se já tivesse morado lá.” carlos drummond de andrade
Sumário Origem 9 Sistema fluvial
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Flora 20 Formação religiosa
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Economia 41 Cultura 70
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origem Como foi comum em Minas Gerais, Cláudio teve sua fundação relacionada a mineração, especialmente através das chamadas ‘picadas’, quando ainda e grande movimento de bandeirantes como a expedição de Fernão DIas Paes Leme, que saindo de Taubaté, São Paulo, iniciaram uma nova rota em busca do ouro e pedras preciosas, conhecida como “Caminho Novo dos Goiás”. Antes da chegada dos primeiros bandeirantes paulistas e portugueses, no início do século XVIII, a região era habitada por índios Cataguás, de origem Carijó e Guaianás. No ano de 1703, quatro irmãos chegaram às proximidades da localização onde se instalou Cláudio. Eram eles: Tenente Antônio da Costa Guimarães, Padre Domingos Guimarães, Guarda-Mor João Guimarães e o alferes Manuel Guimarães. Foi, portanto a família a qual pertence a Dona Risoleta Tolentino Guimarães, viúva do saudoso presidente da República Tancredo Neves e avó do ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Em seguida começa o movimento de sesmarias, que foi o primeiro núcleo populacional.
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O escritor David de Carvalho, referindo-se à origem do nome Cláudio, lembra o período em que as tropas de burros transformaram-se no sistema apropriado para a região montanhosa de Minas Gerais, afirmando que o lugar onde as tropas paravam para descansar e passar a noite era chamado de pouso, paragem ou passagem. O primeiro nome de Cláudio foi “Paragem de Cláudio”. Diz a tradição que Cláudio foi um escravo que encontrou ouro no ribeirão, que ficou conhecido como ribeirão de Cláudio.
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A cidade está localizada num planalto cercada por colunas ligeiramente onduladas, ricas de vegetação, à margem do Córrego Lava-pés. Também, em parte, pelo córrego de Venâncio e pelo córrego da Chácara. Com o crescimento urbanístico dos últimos anos dois córregos ficaram dentro da cidade. Proximamente podem ser vista as Serras de Cláudio, da Capela Velha e do Morro do Tatu.
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Prefeitura Municipal de Cláudio/MG
O declínio da produção aurífera e a proibição de manufaturas na colônia deram um grande impulso à agricultura de algodão e, posteriormente, de café. O centro de Cláudio absorveu mão de obra especializada em serviços urbanos, e assim, utilizando-se do poder político de influentes cidadãos, alcançou desenvolvimento, tendo sido elevada, em 1836, à categoria de Distrito de Paz de Oliveira. A paróquia, desmembrada da de São José (atual Tiradentes), foi criada ela Lei Providencial nº 913,
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de 8 de junho de 1858, com a denominação de Nossa Senhora Aparecida do Cláudio. Foi canonicamente instalada em 1860, tendo como primeiro vigário colado o Padre João Teixeira Pinto. Assim permaneceu até 30 de Agosto de 1911 quando, por força da lei n° 556, foi emancipada, sendo criado o município de Cláudio, cuja instalação se deu em 1º de junho de 1912, sob a presidência do Cel. Joaquim da Silva Guimarães, e participação dos vereadores: Clarimundo Agapito Paes, Dr. Felício Brandi, Ascânio Cândido de Moraes Castro, José Gonçalves Ferreira Primo e João Batista de Assis. Em 8 de junho de 1912, se deu a inauguração do ramal da estrada de ferro Oeste de Minas em Cláudio. A cidade é também conhecida como Cidade Carinho ou Cidade dos Apelidos, em sua lista telefônica constam diversas alcunhas no lugar dos nomes próprios.
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Sistema fluvial O município é banhado por duas bacias hidrográficas, a do vale do rio Pará e do rio Boa Vista. A Bacia do Rio Boa Vista tem como principal afluente o Ribeirão de Cláudio, que recebe o Ribeirão São Bento, o qual banha o povoado de mesmo nome no dsitrito da sede, e que, por sua vez, recebe os ribeirões do Couto e do Capoeirão. Deságua também no ribeirão de Cláudio o córrego dos Macacos, o do Sobrado e do Lava-pés. Sendo que este recebe o córrego da chácara, o córrego das éguas e também o de são domingos.
Cachoeira da Usina
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Cachoeira da Fazenda Gravata
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Fazenda Cachoeira
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Flora Da flora local fazem parte: a sucupira branca, sucupira preta, bálsamo, jacarandá, jacarandazinho, vinhático, peroba-cascuda, peroba de gomo, óleo, cedro, angelim, caixeta, canela preta, canela rajada, canela amarela, ipê roxo, ipê amarelo, pau-pereira, cabiúna, aroeira, jatobá, pombeiro, candeia, canela sassa-frás, copaíba, jequitibá e braúna. Os serrados possuem espécie naturais como o pequi, barbatimão e caguaiteira. A flora medicinal é riquíssima em plantas oleaginosas, resinosas e tintoriais de aplicação terapêutica. Resiste ainda hoje parte preservada da mata Atlantica.
Fazenda do Faleiro 20
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Fazenda do Faleiro
Praรงa
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Fazenda Corrego da Areia
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Formação religiosa Segundo consta, foi a principal preocupação dos pioneiros a catequização de índios e negros escravizados. Neste sentido o Padre Domingos construiu sobre a colina, em frente da Serra da Lage, um sobrado de pedras que serviu de ermida até que se construísse a primitiva capela, em 1761. De acordo com o registro do livro de visitas pastorais, de Dom José da Santíssima Trindade, em 1802, já figurava Cláudio entre os arraiais do termo da Vila de São José. Com seu desenvolvimento recebeu, em 1820, a visita do Bispo de Mariana, que deixou o seguinte registro sobre a capela de Aparecida de Cláudio: está decente o santuário, mas muito pequeno para a população, (...) A pia batismal, que deve ser de pedra está, assim mesmo, de pau, desde 1771, apesar de haverem obtido nesse tempo relaxação interina com a cominação de a fazerem de pedra o mais breve possível, o que esperamos.. (Livro de visitas Pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade, Arquivo Eclesiástico de Mariana)
A capela demolida e substituída por um templo eclético teve sua construção no início de 1926. Foi então chamada Casa de Nossa Senhora. A imagem da padroeira local, Nossa Senhora do Carmo, vinda de Portugal, em 1705, e que se encontra ainda na matriz.
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Matriz Nossa Senhora da Conceição - interior
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Capela Sagrado Coração 36
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Igreja do Rozario
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Igreja de Santo Antonio
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Igreja Nossa Senhora da Conceição
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Foto: Cesar Rocha
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Economia Apesar de sua economia, após o declínio da produção aurífera, ter tido grande impulso agrícola com famosas fazendas de café, a presença de imigrantes italianos, libaneses e japoneses, a cidade descobriu sua vocação para fundição de ferro gusa e alumínio, contando hoje com dois grandes parques industriais, “Marcelino Corradi” e “Paulino Prado”, que possui um conjunto de 60 indústrias. Recebeu o título de maior polo de fundição artesanal da América Latina.
Foto: Cesar Rocha
Devido ao desenvolvimento do setor industrial, intensificaram-se as atividades comerciais, com o surgimento de novos estabelecimentos, ampliação e modernização dos já existentes.
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Fazenda do Cume 42
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Fazenda do Tumilo 44
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Fazenda Faleiro
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Fazenda Tonho do Mundico
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Fazenda Santa Ines
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Mingote
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Fazenda da Tininha
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Alambique Sapezinha
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Cachaรงa Ariana Fazenda Corrego da Areia 56
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Fazenda da Praia
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Casario de Clรกudio
Casario de Clรกudio 60
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Casario de Clรกudio
Praรงa
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Casario de Clรกudio
Casario de Clรกudio 62
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Cemei - Dona Rosa
Casario de Clรกudio
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Casario de Clรกudio
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Casario de Clรกudio
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cultura Uma das ênfases principais da população é a preservação de seu patrimônio histórico. Para tanto foram criados o Grêmio Cultural e Teatral Claudiense, o Museu Histórico e Artístico de Cláudio Casa de Cultura, a Biblioteca Pública, além do Clube Recreativo Cláudio Manoel. Possui, ainda, tradição literária, destacando-se o poeta Cassildo de Souza, atuante nos rodeios de Cláudio. O primeiro jornal foi chamado Claudiense e circulou de 1897 à 1898. Em 1916, a atividade jornalística já possuía quatro periódicos: A Vila de Cláudio, O Encrecófilo, A Tarraxa e A Tesoura. Em 1948, aparece A Sentinela. Hoje existe o Jornal Tribuna de Minas. A população participa de diversas comemorações religiosas, entre as quais a festa da padroeira. Conta ainda com grupos folclóricos como congado, reizado e pastorinhas. Tornou-se artesanato tradicional a confecção de panela de ferro. Sua gastronomia revela delícias da culinária mineira como: feijão tropeiro, frango caipira e inúmeros quitutes. Atualmente Cláudio conta com boa estrutura na área da saúde, esporte e lazer. Na educação, registra-se a presença de várias escolas estaduais, municipais e particulares, destacando-se o Instituto de Educação de Cláudio - ISEC,oferecendo o curso normal, e a Faculdade de Ciências Gerenciais - FACIG, com os cursos de Administração e Administração com ênfase em Comercio Exterior, sendo prevista, brevemente, a instalação de novos cursos.
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Museu Histórico e Artístico de Cláudio - Casa de Cultura - interior
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A lenda do Ouro Fala A lenda trata de um ouro que teria sido enterrado na região há muitos anos, por escravos que o guardavam para pagar suas alforrias. Conta-se que os espíritos dos escravos tomam conta desse ouro, não permitindo que as pessoas se aproximem do local onde estão escondidos. Depois disso começaram as histórias de moradores da região que diziam ouvir vozes supostamente indicando a localização do ouro, até mesmo para confundir quem procurava pelo suposto tesouro.
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Hino do município de Cláudio Letra por Elmo de Azevedo Fernandes Melodia por Jair Geraldo Nogueira Salve, Cláudio, Cidade Carinho Salve, Salve, ó preciosa mãe-terra! Exaltemos estrela altaneira; Tu fulges tão linda no oeste mineiro Cidade bendita, fascínio De tardes fagueiras, de noites que brilham Chaminés, que de longe se avistam, Avisam ao andejo: eis nosso progresso! No teu berço de heróis ancestrais Pioneiros ousados, sesmeiros sonharam. E nos sonhos, Paragem de Cláudio. Entre os montes, outeiros, nascias triunfal! Teu povo vibrante e ordeiro, Que brinda de alcunha a gente irmã, Com fé traz radiante no peito A graça suprema de ser claudiense (bis) Ali onde o trem apitava Abrigas solene a memória dos filhos, que um dia partiram em glória, Neste chão sagrado fizeram história Tu és nosso orgulho, Senhora De rara grandeza destino fiel E o Senhor, lá do alto, contempla Tua casa, teus dias, ó terra gentil (bis)
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Biblioteca Municipal de Clรกuidio
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Grupo Escolar Cel. Joaquim da Silva Guimarรฃes
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a feSta de cláudio Carlos Drummond de Andrade
Nunca fui a Cláudio, mas é como se já tivesse morado lá. As cidades mineiras são rtodas irmãs ou primas, de tal modo conservam hábitos, tradições e feições do mesmo fundo humano. Mineiro do interior, que nunca perdeu a casca, mesmo em alheias terras sofisticadas. não custa imaginar-me em Cláudio como se fosse minha cidade natal. E fico à vontade. Há uma circunstância especial para que esse à vontade seja ainda mais gostoso e natural: é que na Praça 20 de Março, vou encontrar quem? Meu velho amigo Antônio Martins de Amorim, companheiro de há quase cinquenta anos bem vividos. Pelas alturas de 1923 nos conhecemos, alunos ambos de um curso de farmácia que ele levou a sério, tanto que até hoje exerce a profissão, ao passo que eu, receoso de matar meus clientes em vez de curá-los, evitei cometer outros pecados além dos literários.
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— Oi, Amorim, como vai essa força, amizade? E Amorim me sorri placidamente, o mesmo sorriso manso e espertamente mineiro, de quem sabe as coisas e não afoba nem se deixa embromar. Sorri e conta-me de Cláudio, progressos de Cláudio, belezas e riquezas de Cláudio. Nunca vi ninguém mais amoroso de sua terra do que ele. Varões conspícuos do passado, Amorim lhes sabe as vidas, e proclama seus feitos. O presente de Cláudio é desfiado em escolas, indústrias, aprimoramentos urbanísticos. Nada me falta conhecer, e se por acaso eu tiver dúvida (não tenho) aí está o catálogo telefônico da cidade, que Amorim me apresenta, com seus quatrocentos aparelhos e mais a relação de apelidos da gente de hoje. Posso perguntar, indagar, conferir. Boa maneira, o apelido, de nos tornarmos íntimos, chamando pelo Joãozinho do Dadá, pelo Dico do Vico, pelo Totó do Teco, pelo Toniquinho e o Sinhô e Dona Quita... e do Tonho da Farmácia. Positivamente, estou em minha terra de nascimento, onde todos também se conhecem por diminutivos carinhosos ou por apelações vinculadas ao nome ou apelido paterno. Amorim me servindo de guia, vou me identificando com Cláudio, sua paisagem e seu povo, crio relações novas que parecem antigas (minha gente, minha paisagem) e, se ouço rumor de festa, pergunto: — Quê que é isso, pessoal? — É a festa de Cláudio, respondem. Estamos fazendo pela primeira vez! — Pois é minha também, e vamos festejar de verdade! Rio de Janeiro, maio de 1972
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Reminiscências (Ao Calos Drummond)
Antônio Martins de Amorim
Carlos, meu velho amigo, Agora presta atenção Recordar venha, comigo, Longos tempos de ilusão: O seu talento revelado Sua grande capacidade Deram ao mundo agitado Amostras de brasilidade Nossa amizade eu conservo, Dou a ela muito valor Recordo bem o “amigão”. Agora chegou o fim Destas rimas sem fulgor Embutidas no marfim!
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Quem pisou no meu pé? Cassildo de Souza
Quem é? Quem é? quem é que pisou no meu pé? Foi você? Não foi não? Não foi José. Não foi João. Não sei quem é que pisou no meu pé! No meio do salão, levei uma pisada que doueu, doeu até de madrugada. Ô Zé Prequeté, tira bicho do pé prá beber com café. Foi você, Zé, que pisou no meu pé? Se não foi, então quem é? Quem é? Quem é que pisou no meu pé?
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ReferĂŞncias d
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Este livro foi impresso na GrĂĄfica X, no formato 21x28cm, em papel couchĂŞ fosco 150g, capa em papel Supremo 300g, com fonte Minion Pro. Belo Horizonte, fevereiro de 2014