10 a 18 de maio de 2014 DIREÇÃO ARTÍSTICA:
CELINA SZRVINSK E MIGUEL ROSSELINI
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CONCERTO DE ABERTURA dia 10, sábado, 18 horas – Conservatório UFMG . Ricardo Castro – piano . Angelica Olivo – violino CONCERTO ESPECIAL dia 12, segunda-feira, 20h30 – Fundação de Educação Artística . Kazuhito Yamashita – violão CONCERTO EM COMEMORAÇÃO AOS 80 ANOS DE BERENICE MENEGALE dia 13, terça-feira, 20h30 – Fundação de Educação Artística CONCERTO De ALUNOS do festival dia 14, quarta-feira, 12h30 - Conservatório UFMG CONCERTO De PROFESSORES dia 14, quarta-feira, 20h30 – Fundação de Educação Artística . Quarteto Carlos Gomes . Emerson di Biaggi, viola . Antônio Meneses, violoncelo CONCERTO De ALUNOS do festival dia 15, quinta-feira, 12h30 - Conservatório UFMG CONCERTO De PROFESSORES dia 15, quinta-feira, 20h30 - Conservatório UFMG . Francisca Aquino, piano . Ricardo Vasconcellos, contrabaixo CONCERTO De ALUNOS do festival dia 16, sexta-feira, 12h30 – Conservatório UFMG CONCERTO De PROFESSORES dia 16, sexta-feira, 20h30 – Fundação de Educação Artística . Quarteto Carlos Gomes . Antônio Meneses, violoncelo CONCERTO DE ENCERRAMENTO HOMENAGEM A ALBERTO NEPOMUCENO (150 ANOS) E GUERRA-PEIXE (100 ANOS) dia 17, sábado, 18 h - Conservatório UFMG
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BEM VINDOS AO 2º FESTIVAL DE MAIO Gostaríamos de reunir amigos, músicos, aprendizes, amantes da música, bons ouvintes e grandes artistas ao redor de nosso tesouro coletivo, a música. Esperamos proporcionar para jovens estudantes a possibilidade de aprendizado e convivência com artistas de relevo, a fim de que este intercâmbio amplie as perspectivas de todos de que o fazer musical é um trabalho de imensa dedicação e disciplina, e que disciplina, nada mais é do que “ser discípulo de si”. Como diria uma de nossas professoras, Berenice Menegale, “a gente não estuda piano, a gente se estuda ao piano”, isso vale para todos os músicos, seguramente. Desejamos que o Festival de Maio sirva para estimular o cenário musical brasileiro, mas, principalmente, o cenário musical de Minas Gerais. Contamos com o maior número de conservatórios públicos do Brasil, além de importantes escolas universitárias e particulares. Todos estes espaços, muitas vezes, se isolam em seus próprios fazeres musicais. Esperamos que o Festival de Maio seja um lugar singular em que toda essa tradição e tantos universos possam se cruzar, se comunicar, se preservar e se multiplicar. Nós, como Francis Ponge, diríamos, “em realidade, é a diversidade das coisas aquilo que me constrói”. Queremos lembrar-nos de nós mesmos, de nossa identidade, de nossa música. Através de uma homenagem anual, feita da forma mais simples e, talvez, a mais preciosa, a promoção de sua música, um compositor de destaque receberá nossa atenção especial. Com concertos e cursos voltados para homenageado pretendemos aproximá-lo de seus valiosos interlocutores (aliados), o ouvinte e o intérprete. Este ano o festival homenageia três grandes músicos brasileiros: Berenice Menegale por seus 80 anos, César Guerra-Peixe, pelo centenário de nascimento e Alberto Nepomuceno por seus 150 anos de nascimento. No concerto em homenagem a Berenice Menegale serão estreadas três obras, encomendadas especialmente pelo festival aos compositores Aylton Escobar, Rogério Vasconcelos e Sérgio Rodrigo. Guerra-Peixe e Nepomuceno serão lembrados pela execução de obras selecionadas do repertório de câmara e orquestra de cordas. Buscaremos a cada ano envolver agentes novos nos espaços tradicionais de realização musical na esperança de fazer destes, novos espaços, preservando a tradição, mas apostando na inclusão e na abertura para o novo. Deste modo, anualmente, projeto social voltado para a música será convidado como projeto residente. Assim, esperamos valorizar a troca de experiências entre alunos de realidades diversas e proporcionar ricas experiências pedagógicas, artísticas e interpessoais. Retorna nesse ano a Orquestra Sol das Gerais, projeto social e apresenta-se pela primeira vez em Belo Horizonte a Orquestra de Violinos Vale Música Belém. Finalmente, o que mais queremos é fazer música, de todas as formas que esse fazer se expressa: em concertos, nas aulas, pelas experiências compartilhadas entre alunos, pelos desafios no trato das diferenças, pela escuta, pela pura expressão da sensibilidade. Esperamos reunir teoria e prática na concretização do mais direto canal de comunicação interpessoal: a música. Ígor Reyner
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dia 10, sábado, 18 horas – Conservatório UFMG
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791) Sonata para piano em Lá Maior, KV 331 (300i) . Andante grazioso . Menuetto – Trio – Menuetto . Alla Turca
LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827) Sonata para piano em Dó Maior, Op. 53 – “Waldstein” . Allegro con brio . Introduzione: Adagio molto . Rondo
CÉSAR FRANCK (1822-1890) Sonata para violino e piano em Lá Maior . Allegretto ben moderato . Allegro . Recitativo-Fantasia . Allegretto poco mosso
Ricardo Castro, piano Angelica Olivo, violino
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Angelica Olivo
Ricardo Castro
Iniciou seus estudos no El Sistema de Orquestras Venezuelano em 2002, na Academia Latino-americana de Violino sob a direção do Maestro José Francisco del Castillo e no Conservatório Simon Bolívar. Desde então tem trabalhado com um amplo repertório para violino.
Vencedor dos concursos Internacional da ARD de Munique, Rahn de Zurique, Pembaur de Berna, Ricardo Castro teve sua carreira alavancada internacionalmente ao se tornar o primeiro latino-americano a vencer o Concurso Internacional de Piano de Leeds, um dos mais importantes concursos do mundo.
Apresentou-se como solista com a Orquestra da Juventude Venezuelana Simon Bolívar, Sinfônica Juvenil de Caracas, Sinfônica Juvenil Teresa Carreño e outras orquestras pertencentes ao Sistema de Orquestras Venezuelano. Foi também convidada pela Orquestra Mozart do Teatro Manzoni de Bolonha, pelo Teatro Municipale Valli de Reggio Emilia na Itália e pela Filarmônica do Equador em Quito.
Atuou como solista da BBC Philharmonic de Londres, Orquestra da Suisse Romande, English Chamber Orchestra, Academy of St. Martin-in-the-Fields, Sinfônica de Birmingham, Filarmônica de Tóquio e Mozarteum de Salzburg. Tocou sob regência de Sir Simon Rattle, Yakov Kreizberg, Alexander Lazarev, John Neschling, Kazimierz Kord e Michioshi Inoue.
Participou de turnês na Suécia e Noruega com a Gavle Symfoniorkester e a Stavanger Symfoniorkester, na Suíça no teatro Victoria Hall e na Opernhaus Zürich com a Orquestra de la Juventud Venezuelana Simon Bolívar. No Brasil apresentouse com a Orquestra Juvenil da Bahia do Projeto NEOJIBA, no Teatro Castro Alves em Salvador. Suas apresentações como solista foram sobre a batuta de eminentes Maestros como Claudio Abbado, Gustavo Dudamel, Christian Vásquez, Diego Matheuz, Sung Kwak, Rafael Payare, Eduardo Marturet, Mario Bencecry, Alfredo Rugeles, Gregory Carreño, Cesar Iván Lara, Eduardo Salazar, Nicholas Kraemer, Patricio Aizaga, entre otros.
Iniciou em 2003 um duo com a pianista Maria João Pires, apresentando-se no Concertgebouw de Amsterdã, Tonhalle de Zurique, Palau de La Musica em Barcelona, Auditório Nacional de Madri, entre outras. Em 2005 o duo lançou seu primeiro CD pela Deutsche Grammophon com obras de Schubert. Gravou pela BMG cinco CDs com obras de Chopin e outros dedicados a Mozart, De Falla e Liszt. Ricardo recebeu em 2011 o Prêmio Bravo como Personalidade Cultural do Ano. Leciona na Haute École de Musique de Lausanne (Suíça), é Diretor Fundador do NEOJIBA – Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia.
Realizou duos com o Maestro Maurice Hasson e o contrabaixista Edicson Ruiz e recentemente recitais de Música de Câmara junto aos pianistas, David Ascanio e e Ricardo Castro. Foi spalla da Orquestra Sinfónica Juvenil Teresa Carreño da Venezuela com a qual realizou turnês pela Europa, além de ter sido convidada para turnês na Europa e Ásia com a Orquestra de la Juventud Venezolana Simon Bolívar.
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dia 12, segunda-feira, 20h30 – Fundação de Educação Artística
FREDERICO MOMPOU (1893-1987) Suite Compostelana . Preludio . Coral . Cuna . Recitativo . Cancion . Muñeira
JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750) (Arr. Kazuhito Yamashita) Partita No. 2, BWV 1004 . Chaconne
KEIKO FUJIIE (1963) Candlemas ANTONÍN Dvořák (1841-1904)(Arr. Kazuhito Yamashita) 9a Sinfonia – “Novo Mundo” . Largo
Johann Sebastian Bach (1685-1750) Arr. Kazuhito Yamashita) Cello Suite No. 6, BWV 1012 . Prelude . Allemande . Courante . Sarabande . Gavotte I & II . Gigue
Kazuhito Yamashita, violão
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Kazuhito Yamashita O violonista japonês Kazuhito Yamashita já foi comparado à um “one-man band”. Ele não toca mais de um instrumento ao mesmo tempo, muito menos uma bateria e pratos presos à suas costas, mas o que ele conseguiu fazer o que parecia impossível: apresentar arranjos de peças sinfônicas para orquestras completas em um violão. “Quadros de uma exposição” de Mussorgsky, Suíte “O Pássaro de fogo” de Stravinsky e até a Sinfonia “Novo Mundo” de Dvórak passaram pelo filtro musical de Yamashita para emergir arranjos absurdamente difíceis e ao mesmo tempo atraentes para violão solo. No entanto seu verdadeiro lar musical está no repertório de violão clássico, os quais ele toca com habilidade técnica e confiança estilística que poucos artistas no mundo do violão conseguem chegar. Nascido em 1961 na cidade de Nagasaki, Yamashita ganhou a competição All-Japan Guitar em 1976 e no ano seguinte recebeu o primeiro lugar na competição Ramirez (Espanha), Alessandria (Itália) e no Concurso internacional de Violão em Paris. Ele possui uma especial afinidade com a música de Fernando Sor, já tendo gravado toda sua obra dedicada ao violão. Além disso, é um grande entusiasta da música contemporânea para violão, tendo estreado mais de 60 composições pelo mundo todo. Em 1999 ele recebeu o grande prêmio no “National Arts Festival” do governo japonês por CD que comtempla músicas japonesas para violão no período de 1923 até 1948. Recentemente, Yamashita atua em um quinteto para violões junto dos seus filhos. Já passaram por 2 festivais internacionais na Itália, no Seoul Art Center na Coreia, em Portugal, no Festival de Córdoba na Espanha, no Herbst Theatre em São Francisco e por diversas cidades no Japão.
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dia 13, terça-feira, 20h30 – Fundação de Educação Artística ALBERTO NEPOMUCENO (1864-1920) .Coração Trste .Cantigas .Trovas
Fábiola Protzner, canto Luiz Senise, piano
Alice Belém, piano
ROGÉRIO VASCONCELOS (1962) Fluxo e Declinação
SÉRGIO RODRIGO (1983) Amuleto
Alice Belém, piano
AYLTON ESCOBAR (1943) Leminski: quatro dizeres e uma sombra Berenice Menegale, piano Eladio Pérez-González, canto CÉSAR GUERRA-PEIXE (1914-1993) O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá I- O Gato Malhado II- Andorinha Sinhá III- O Namoro e os Murmúrios IV- A Noite Sem Estrelas
Júnia Canton, piano CÉSAR GUERRA-PEIXE (1914-1993) Piano Trio . Allegro moderato . Andante . Vivace
Rosiane Lemos, piano Mabio Duarte, violino Kayami Satomi, violoncelo
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Berenice Menegale - Eladio Pérez-González Berenice Menegale, pianista , com estudos musicais realizados no Brasil, França, Suiça e Áustria, foi professora da Univesidade Federal de Minas Gerais, onde se aposentou, e desenvolveu uma longa e intensa atividade de concertos. Liderou a criação – e continua à frente da trajetória – da Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte, com uma história de 50 anos de educação musical e formação profissionalizante de jovens vocacionados para a música, bem como de um movimento cultural de âmbito nacional e latino-americano, com ênfase na criação musical e sua difusão. Atuou também no setor público, como Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte e Secretária de Estado da Cultura de Minas Gerais. Várias vezes premiado na França e no Brasil, Eladio Pérez-González teve sua formação musical, vocal e teatral no Paraguai, Brasil, Estados Unidos, Alemanha e França. É ativo participante das Bienais de Música Brasileira Contemporânea do Rio de Janeiro, Festival de Música Nova, de Santos e São Paulo, Encontros de Compositores e Intérpretes Latino-Americanos de Belo Horizonte, do Uruguai e do México. Participou com grande êxito do Festival Brasil 500 anos realizado em Karlsruhe, Alemanha. Professor de Canto e orientador vocal de grupos teatrais e regentes de coro, Eladio publicou o livro “Iniciação à Técnica Vocal”. O Duo formado por Eladio Pérez-González, barítono, e Berenice Menegale, pianista, foi criado no 4º Festival de Inverno – Ouro Preto e, desde então, divulga o rico repertório para uma voz e piano, participando sempre dos eventos de música contemporânea do Brasil e de outros países, ressaltando-se sua presença no Festival de Música Contemporânea de Badajoz, Espanha, e em Madri, no Conservatório Real, com repertório de compositores brasileiros.
Luiz Senise Pianista elogiado pela crítica nacional e internacional, teve sua estréia no Carnegie Recital Hall saudada no “The New York Times” por J. Horowitz, que ressaltou a singular execução de Debussy e a majestosa interpretação de Liszt, considerando-o “... um exímio pianista, dedos possantes, idéias incisivas e habilidade para equilibrar impetuosidade com refinamento”. Discípulo de Elzira Amábile, aperfeiçoou-se com Jacques Klein, Arnaldo Estrella e Magda Tagliaferro. Na Europa estudou sob a orientação de Bruno Seidlhofer em Viena (Áustria), Nikita Magaloff em Genebra (Suiça), Jan Ekier em Annecy (França), Pierre Sancan em Nice (França) e Eliane Richepin em Paris (França). Detentor de numerosos prêmios em concursos de piano, entre os quais o Prêmio Guiomar Novaes no II Concurso Internacional Villa-Lobos, vem desenvolvendo uma intensa carreira que inclui discos, gravações para rádios e televisões e participações em CDs. Com projetos premiados pela Funarte realizou “tournées”por todo o Brasil, apresentando-se também como solista, camerista em importantes salas de concerto brasileiras e no exterior, sempre com referências altamente elogiosas por parte da crítica especializada. Mestre em Música pela Universidade Musical Internacional de Paris e pela Escola de Música da UFRJ, integrou o corpo docente da Escola de Música da UFMG, Universidade Estácio de Sá e Conservatório Brasileiro de Música, realizando significativo trabalho como professor. Em 1994 ingressou na Escola de Música da UFRJ, no Departamento de Teclado e Percussão.
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Junia Canton Natural de Belo Horizonte, Junia Canton estudou piano durante 11 anos com a pianista Celina Szrvinsk nos Cursos de Formação Musical e Bacharelado do Conservatório de Música da UFMG. Ainda no decorrer do curso de graduação iniciou seus estudos com professor Luis Senise e posteriormente tornouse sua assistente. Participou dos mais importantes festivais e concursos brasileiros de piano, obtendo várias premiações. Se especializou em Técnicas Interpretativas da Música Brasileira pela Escola de Música da UEMG e Mestre em Performance Musical pela Escola de Música da UFMG. Tocou em inúmeros master classes, para pianistas internacionalmente conhecidos como, Paul Badura Skoda , Fany Solter e Boris Berman. É professora de piano na Escola de Música da UEMG há 16 anos, e alguns de seus alunos já se tornaram mestres ou doutores e são professores e correpetidores de universidades estaduais e federais em Minas Gerais. Alguns deles se apresentaram sob a regência de importantes maestros brasileiros como Júlio Medaglia e Roberto Tibiriçá, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Prelúdio de São Paulo e Orquestra Sinfônica da ESMU/UEMG. Atualmente com seus alunos particulares e alunos da graduação, Junia Canton acumula mais de 200 prêmios em concursos nacionais, sul americanos e internacionais, sendo o mais recente o 2o lugar no Forte International Music Competition em Nova York. Um de seus alunos recebeu bolsa de estudos do governo alemão para fazer o mestrado em piano solo, na Escola Superior de Música de Karlsruhe, Alemanha. Junia Canton tem se apresentado como solista e camerista no Brasil, Itália, Portugal e Estados Unidos onde recentemente em turnê realizou concertos, nos estados de Massachusetts, Connecticut e Colúmbia, se apresentando ao lado do pianista Heron Alvim Moreira como duo de piano a 4 mãos. Como professora convidada deu aulas de piano na Cushing Academy em Arshbanham e Kent School of Music em Kent nos EUA , além de ter realizado master classes em cidades brasileiras.
Fabíola Protzner Fabíola iniciou seus estudos musicais aos 9 anos. Formou-se em canto lírico pela Universidade Federal de Minas Gerais, na classe da professora Luciana Monteiro. Também foi aluna de Neyde Thomas (BRA), Rio Novello (ITA), Luisa Gianinni (ITA), Lício Bruno (BRA) e Susanne Bernhard (ALE). Já se apresentou sob a regência de grandes nomes como Charles Roussin, Marcos Arakaki, Sílvio Viegas, Roberto Tibiriçá e Roberto Duarte. Foi vencedora dos prêmios Revelação e Júri Popular Feminino no 9º Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão. Gravou, em 2012, duas faixas no CD comemorativo dos 100 anos do maestro e compositor Arthur Bosmans. Em seu repertório destacam-se as montagens de A Menina das Nuvens, de Villa-Lobos, (BH/2009 e SP/2011), La Traviata e Nabucco, de Giuseppe Verdi, , La Bohème, de Giacomo Puccini, A Viúva Alegre de Franz Lehàr e A Serva Patroa, versão em português de La Serva Padrona de Pergolesi. A soprano tem sido orientada e agenciada pela Pauta Produções Culturais desde 2009. Apartir de outubro de 2014 aprimorará seus estudos em performance operística no Johannes Brahms Konservatorium sob a orientação da professora russa Ovsanna Nalbandyan em Hamburgo, Alemanha.
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Brasil Trio O Brasil Trio, composto pela pianista Rosiane Lemos, pelo violinista Mabio Duarte e pelo violoncelista Kayami Satomi, todos professores no curso de Música da Universidade Federal de Uberlândia, se dedicam ao estudo e à divulgação da música brasileira. O Trio teve a sua primeira apresentação em 2012, no Teatro Luiz Azevedo em São Luis e desde então vêm se aprofundando na pesquisa do repertório escrito para essa formação. Rosiane Lemos, nascida em Belo Horizonte, destaca-se por seu carisma musical e apresentações de alto nível, o que a leva frequentemente a participar de importantes projetos. Apresentou-se no “Festival Brasilianischer Musik” em Karlsruhe, Alemanha, nas comemorações dos 500 anos do Brasil, na série “Memória da Música Brasileira”, patrocinada pelo BDMG Cultural e no projeto “Cem anos de Música Brasileira para Piano”, promovido pela Fundação de Educação Artística. Sua formação teve início na Escola de Música da UEMG com a profa. Henedina Zarattini. Na Escola de Música da UFMG esteve sob a orientação dos professores Eduardo Hazan e Celina Szrvinsk. Ainda nessa instituição recebeu o título de Mestre em Performance Musical com dissertação sobre “O Álbum para Juventude de Schumann”, sob orientação do prof. Lucas Bretas. Gravou dois Cds “solo, “Memória da Música LatinoAmericana” e as 43 peças do “Álbum para a Juventude, op.68 de Schumann”. Desde 2009 é professora de Piano no Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia Mabio Diarte, violinista maranhense, iniciou seus estudos musicais na escola de Música do Maranhão. É Bacharel em violino pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul na classe do professor Dr. Fredi Gerling. Realizou curso de especialização em violino e música de câmara na Academia Franz Liszt, Hungria, com o professor Devich Sandor. Mestre pela Universidade do Novo México, EUA, sob orientação do professor Dr. Bernard Zinck, em 2012 concluiu doutorado em violino na Universidade Texas Tech, EUA, sob orientação dos professores doutores Kirsten Yon e John Gilbert. Desde 2004 é professor de violino da Universidade Federal de Uberlândia. Kayami Satomi, nascido em uma família de músicos, iniciou seus estudos musicais aos quatro anos de idade com a sua mãe, Alice Lumi Satomi. Aos sete ingressou como aluno de extensão na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Cursou Bacharelado em música na mesma instituição, e fez mestrado na Escola Superior de Música de Münster, na Alemanha, onde se formou com nota máxima. No período de estudos na Alemanha foi bolsista da Fundação Yehudi Menuhin. Foi membro fundador do Grupo Quarta Dimensão, um trabalho de pesquisa sonora com forte inclinação para música brasileira, que registrou sua composição “Baião Mimoso” e sete arranjos seus no CD “Músicos e Poetas”. Tocou no “International Festival of the Young Musicians-Prishtina/Kosova”, em Kosovo e em Breslau (Wroclaw), Polônia. Participou do Ensemble Hörsinn em Münster, grupo voltado exclusivamente à pratica da música contemporânea. Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal de Uberlândia, onde ensina violoncelo e música de câmera, e é diretor artístico do UDI Cello Ensemble.
Alice Belém Cursou o Bacharelado e o Mestrado na Escola de Música da UFMG, tendo como principais professores Celina Szrvinsk e Maurício Veloso. Prosseguiu os seus estudos de piano sob a orientação de Luiz Senise, no Rio de Janeiro. Foi aluna da Hochschule für Musik Köln, em Colônia, Alemanha, onde teve como principais professores Paulo Alvares e Robert Kulek. Em 2013, concluiu o Doutorado em Música pela USP, sob orientação de Eduardo Monteiro. A pianista vem se dedicando intensamente à interpretação da música contemporânea podendose mencionar performances nos projetos Música Contemporânea para Minas (2007), com concertos em diversas cidades mineiras; Eu gostaria de Ouvir (2008), em Belo Horzionte; VIII Bienal Internacional de Música Eletroacústica de São Paulo (2010); Departure 4 (2011), Colônia/Alemanha; SCHLAG! (2013/14).
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dia 14, quarta-feira, 20h30 – Fundação de Educação Artística
LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827) Trio de Cordas No. 4 em Dó menor . Allegro, ma non tanto . Scherzo – Andante scherzoso quasi Allegretto . Menuetto – Allegretto . Allegro
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791) Quinteto de Cordas No. 4 em Sol menor, K. 516 . Allegro . Menuetto: Allegretto . Adagio ma non troppo . Adagio – Allegro
Quarteto Carlos Gomes Cláudio Cruz, violino Adonhiran Reis, violino Gabriel Marin, viola Alceu Reis, violoncelo Emerson di Biaggi, viola Antônio Meneses, violoncelo
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Quarteto Carlos Gomes O Quarteto Carlos Gomes tem como seu principal objetivo a divulgação da Música Brasileira, Latino Americana, a Música de nosso tempo, além do amplo repertório composto para este gênero. Composto por quatro dos mais importantes músicos do cenário nacional, o quarteto realiza um constante trabalho de pesquisa junto a bibliotecas e museus sobre material nunca gravado e muitas vezes nunca executado. O quarteto é formado por Cláudio Cruz, spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regente da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e vencedor do prêmio Grammy Awards, Adonhiran Reis, spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, professor do Conservatório Brasileiro de Música e ex-spalla da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Gabriel Marin, violista da Orquestra Sinfônica da USP e por muitos anos primeira viola da Orquestra Sinfônica Brasileira, e Alceu Reis, que como primeiro violoncelo liderou as orquestras do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Brasileira, e também foi vencedor do prêmio Grammy Awards. Apesar do seu pouco tempo de existência, o conjunto vêm surpreendendo o cenário musical e conquistando elogiosas críticas de seus pares. A temporada 2014 inclui concertos em diversas cidades do país, e com a colaboração de importantes artistas como Jennifer Stumm e Antonio Meneses.
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Emerson di Biaggi Cursou o Bacharelado em Música no Departamento de Música da ECA-USP, onde foi aluno dos professores Perez Dworecki e Horácio Shaeffer. Integrou a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo entre 1988 e 1990. Realizou o curso de Mestrado na Boston University (1992) estudando com Raphael Hillyer e Steven Ansell. Em seguida cursou o Doutorado na Universidade da California, sob orientação de Heiichiro Ohyama, Donald McInnes e Ronald Copes. Durante este curso foi integrante do quarteto de cordas em residência no Departamento de Música da UCSB, com apresentações em várias cidades dos Estados Unidos, Inglaterra e Brasil. Participou de festivais de música no Conservatório de Moscou, Rússia, dos festivais de Round Top, Texas e do programa de Quartetos de cordas do festival Bravo! Colorado, nos EUA, além do curso para quarteto de cordas com o quarteto Alban Berg na Britten-Pears School, na Inglaterra. Após a conclusão do doutorado integrou a Boston Philharmonic, a Vermont Symphony Orchestra e a Boston Modern Music Orchestra, regressando ao Brasil em 1997 para integrar a Orquestra Sinfônica Estadual de São Paulo. Entre 1999 e 2001 foi chefe dos naipes de violas das Orquestras de Câmara da Unesp e Orquestra de Câmara São Paulo e entre 2002 e 2004 monitor do naipe de violas da Orquestra Experimental de Repertório. Foi professor de viola e música de câmara no Departamento de Música da Unesp de 1997 a 2004, exercendo estas mesmas atividades no Instituto de Artes da Unicamp desde 1998, além de lecionar nos cursos de pós-graduação. Seus alunos de instrumento têm obtido com freqüência primeiras colocações nos Concursos Nacionais de Piracicaba e Juiz de Fora. Atualmente é chefe do naipe de violas da Orquestra municipal de Jundiaí, integra o trio de cordas Camaleon e o quinteto de cordas Quintal Brasileiro . Tem participado como professor de viola e música de câmara nas Oficinas de Música de Curitiba e nos festivais de Montenegro, Scala – Juiz de Fora, São João del Rey, Unisinos, Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília, Ouro Branco, Santa Catarina, Vale Vêneto, Florianópolis, Bragança e Campos do Jordão. Como solista, desenvolve trabalho de valorização do repertório brasileiro contemporâneo, tendo se apresentado frente às seguintes orquestras: Orquestra de Camara do Teatro São Pedro de Porto Alegre, Sinfônica da Unicamp, Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, Sinfônica Jovem da Paraíba, Antunes Câmara, Experimental de Repertório, Câmara de Curitiba, Sinfônica de Santo André, Sinfônica de Santos, Camerata Florianópolis, Sinfônica Paulista, Sinfônica Nacional, Sinfônica de Sorocaba, Sinfônica de Campinas e Orquestra Municipal de Jundiai.
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Antônio Meneses Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no Brasil, no seio de uma família de músicos (o seu pai era 1º Trompa da Ópera do Rio de Janeiro). Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade. Aos 16 anos conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro que o convidou a frequentar as suas aulas em Düsseldorf e mais tarde em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prémio no ARD Concurso Internacional de Munique e em 1982 o 1º Prémio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou. Antonio Meneses apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo como, a Filarmônica de Berlim, a Sinfônica de Londres, a Sinfônica da BBC, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdã, a Sinfônica de Viena, a Filarmônica Checa, a Filarmônica de Moscou, a Filarmônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Israel, a Orchestre de la Suisse Romande, a Orquestra da Rádio da Baviera, a Filarmônica de Nova Iorque, a National Symphony Orchestra (Washington D.C.) e a Sinfônica NHK de Tóquio, entre outras. Entre os distintos maestros com quem colaborou, contam-se Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Semion Bychkov, Herbert Blomstedt, Gerd Albrecht, Yuri Temirkanov, Kurt Sanderling, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich, Vladimir Spivakov e Riccardo Chailly. Antonio Meneses é também um convidado regular de importantes festivais de música, incluindo os de Porto Rico (Festival Pablo Casals), Salzburgo, Lucerna, Viena, Berlim, Praga (Festival de Primavera), Nova Iorque (Mostly Mozart), la Grange de Meslay (festival de Sviatoslav Richter na França) e Colmar (festival de Vladimir Spivakov na França). Apresenta-se regularmente em recitais de música de câmara, tendo colaborado com os quartetos Emerson, Vermeer, Amati e Carmina. Desde Outubro de 1998, é membro do Beaux-Arts Trio. Antonio Meneses realizou duas gravações para a Deutsche Grammophon, com Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim – Duplo Concerto para Violino e Violoncelo de Brahms, com Anne Sophie Mutter; e Don Quixote de Richard Strauss. Gravou também o Concerto para Violoncelo de Eugene D’Albert e obras de David Popper, com a Orquestra Sinfónica de Basileia; os três Concertos para Violoncelo de Carl Philip Emanuel Bach, com a Orquestra de Câmara de Munique (Pan Classics); as seis Suites para Violoncelo Solo de J. S. Bach (Nippon Phonogram); o Trio com Piano de Tchaikovsky (EMI-Angel); os Concertos e a Fantasia para Violoncelo e Orquestra de Heitor Villa-Lobos (Auvidis-França); a obra completa para violoncelo e piano do mesmo compositor, com Cristina Ortiz, Cellisimo (Pan Classics) com Gérard Wyss; Seis Suites para Violoncelo de J.S.Bach (AVIE). Sua mais recente gravação contem obras de Schumann e Schubert com Gérard Wyss ao piano (AVIE). Para além da sua agenda de concertos, Antonio Meneses orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão. A partir de outubro de 2007 Meneses assumirá uma posicão de professor de violoncelo no Consevatório de Berna, Suíça. Antonio Meneses toca um violoncelo de ALESSANDRO GAGLIANO feito em Nápoles ca. 1730.
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dia 15, quinta-feira, 20h30 - Conservatório UFMG ENRIQUE GRANADOS (1867-1916) Intermezzo (da ópera Goyescas) FRITZ KREISLER (1875-1962) Liebesleid ANTONIO LORENZITI (1740-1789) Gavotte GABRIEL FAURÉ (1845-1924) Après un rêve ANTÔNIO CARLOS JOBIM (1927-1994) - arranjo de Ricardo Vasconcellos Quebra-pedra (Stone Flower) PYOTR ILYCH TCHAIKOVSKY (1840-1893) Nocturne, op.19, nº 4 SIVUCA (1930-2006) / GLÓRIA GADELHA (1947) - arranjo de Ricardo Vasconcellos Feira de Mangaio DOMINGUINHOS (1941-2013) Princesinha no Choro EGBERTO GISMONTI (1947) Baião Malandro GIOVANNI BOTTESINI (1821-1889) Elegia e Tarantella FRÉDÉRIC CHOPIN (1810-1849) Sonata em Mi menor, op.65 . Largo PAULO BORGES (1916-2008) Cabecinha no Ombro HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959) - transcrição de Ricardo Vasconcellos O Trenzinho do Caipira Francisca Aquino, piano Ricardo Vasconcellos, contrabaixo
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Francisca Aquino
Ricardo Vasconcellos
Pianista e arranjadora, com intensa atuação como camerista, tanto no Brasil como no exterior. Foi professora da Escola de Música de Brasília de 1993 a 2011.
Professor de Contrabaixo na Escola de Música de Brasília desde 1990. Por 25 anos foi integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, dez deles como Chefe de Naipe. Realizou vários concertos como solista, dentre eles a primeira audição brasileira do Concerto em Fá# menor de Bottesini com a OSTN.
Apresentou-se com Ricardo Vasconcellos (Convenções da “International Society of Bassists” em Iowa 1999 e Michigan 2005; na Suíça em 2007, nas cidades de Sion e Zurich); com a flautista Beth Ernest Dias em 2000 (sob patrocínio da Comissão Fulbright, em Kansas, Michigan e New York); e com a cantora Luiza Sawaya (desde 2007 apresenta-se com frequencia em Lisboa, em recitais nos Palácios de Fronteira, Foz e Queluz). Além disso, fez tournée por vários países da Europa, América Central e do Sul com o grupo “Solo Brasil”, em um espetáculo dedicado à história e evolução da Música Popular Brasileira, sob os auspícios do Ministério da Cultura e Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Em junho de 2005 participou, como convidada, da “World Piano Pedagogy Conference” em Anaheim, Califórnia, tendo também ministrado palestras na Universidade de Kansas-Missouri (1999) e na Hotchkiss School of Music (2006). Em 2001, foi contemplada com Menção Honrosa no Concurso Internacional de Composição da International Society of Bassists, pela obra “Sweet Suite”.
Já realizou recitais eministrou cursos nas principais cidades brasileiras (Rio, SP, BH, GO, Salvador e outras), principalmente em duo com a pianista Francisca Aquino, com quem mantém a editora AssuntoGrave, responsável pela publicação de uma centena de partituras. O duo já se apresentou também no exterior (EUA e Europa), destacando-se as apresentações realizadas nas Convenções da International Society of Bassists (1999 e 2005) e em Sion e Zurique, na Suíça. Com vasta experiência também na música popular, Ricardo mescla com facilidade as duas vertentes, tendo produzido arranjos camerísticos e sinfônicos para a MPB (OSTN, Bandas de Volta Redonda, Quarteto de Brasília, Orquestra do Mato Grosso e outros), além de vários títulos do repertório do duo AssuntoGrave. Dentre seus professores destacam-se Sandrino Santoro e Hans Roelofsen no contrabaixo, além de Cláudio Santoro na composição e regência.
Com Ricardo Vasconcellos mantém o duo e editora AssuntoGrave (www.assuntograve.com) e desenvolve intensa atividade na área de arranjo.
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dia 16, sexta-feira, 20h30 – Fundação de Educação Artística
HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959) Quarteto de Cordas No. 17 . Allegro Non Troppo . Lento . Scherzo (Allegro Vivace) . Allegro Vivace (Con Fuoco)
FRANZ SCHUBERT (1797-1828) Quinteto de Cordas em Dó Maior D. 956, Op. posth. 163 . Allegro ma non troppo . Adagio . Scherzo . Allegretto
Quarteto Carlos Gomes Cláudio Cruz, violino Adonhiran Reis, violino Gabriel Marin, viola Alceu Reis, violoncelo Antônio Meneses, violoncelo
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Quarteto Carlos Gomes CLAUDIO CRUZ Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia (violino) e George Olivier Toni (Regência). Foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo, Grammy Awards entre outros. Tem atuado como Regente Convidado em diversas orquestras, entre elas a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica de Brasília, Orquestra Sinfônica de Curitiba, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Orquestra Sinfônica de Avignon, Northern Sinfonia (Inglaterra), a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hyogo Academy Orchestra, Hiroshima Symphony (Japão), Svogtland Philharmonie (Alemanha), Jerusalem Symphony Orchestra entre outras.
Adonhiran Reis Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de violino comMarie Christine Springuel, em seguida estudou com Paulo Bosisio e recebeuorientações de Cláudio Cruz. Adonhiran Reis foi premiado em diversos concursos,como o concurso nacional de Juiz de Fora e o Pierre Nerini em Paris. Aos 18 anosingressou no Conservatoire National de Boulogne, em Paris, França, na classe deMaryvonne LeDizès, e recebendo orientação de Jan Orawiec e de Raphael Oleg. Com o Quarteto Raga se apresentou em diversassalas no Brasil, além de Tunísia e Alemanha, junto com Antônio Meneses. Em2012 concluiu seu mestrado pela UFRJ sob orientação do Prof. Dr. André Cardoso.Atualmente Adonhiran Reis é spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, professor deviolino do Conservatório Brasileiro de Musica, e membro do Quarteto Berlioz, alémde professor convidado de festivais de música, tais como o Festival do Vale doCafé, e o Festival de Verão do Rio.
Gabriel Marin Natural de Piracicaba/SP, desde jovem foi escolhido para representar o Brasil nas Orquestra Juvenil do MERCOSUL e Orquestra Jovem das Américas, apresentando-se em 13 países das Américas ao lado de grandes músicos como Gustavo Dudamel, Leonard Slatkin e Yo Yo Ma. Estudou na Carl Nielsen Academy of Music, Dinamarca, na classe do prof. Rafael Altino. Foi violista da Orquestra Sinfônica de Odense, atuando em concertos na Alemanha e Dinamarca. Em 2006, foi aluno de Nobuko Imai e Roberto Diaz durante o Festival de Verbier, Suíça, quando recebeu bolsa integral de estudos da Heinemann Foundation para sua participação. Violista da OSUSP, professor do Projeto Cidadão Musical de Paulínia/SP, monitor do naipe de violas da Orquestra Sinfônica Heliópolis (Instituto Baccarelli), é ainda professor da classe de graduação em viola do Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro.
Alceu Reis Estudou com Iber Gomes Grosso e é bacharel em violoncelo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mais tarde, aperfeiçoou-se com Pierre Fournier. Desde então, tem seguido uma trajetória ascendente no cenário musical brasileiro. O talento e o dom de Alceu Reis o levaram, desde cedo, a atuar nos mais diversos setores musicais, quer como recitalista, camerista, como primeiro violoncelo-solo das orquestras do Rio de Janeiro, como pedagogo e, finalmente, como solista das principais orquestras do pais. Atuou, como solista, no concerto comemorativo da cria ção do Estado do Mato Grosso do Sul. Apresentou em primeira audição o concerto para violoncelo e orquestra de Mario Tavares, regido pelo próprio compositor. No ano de 2001, gravou com o quarteto Amazônia mais três discos, sendo um de músicas brasileiras (Nepomuceno, Alexandre Levi e Carlos Gomes) pela Radio da Austria, outro pela Nova Classic de uma compositora Croata (Dora Pejačević) e o terceiro pela Kuarup (Piazzola). Foi também nesse ano de 2002 que o quarteto ganhou o premio Grammy como melhor álbum clássico, e o prêmio Carlos Gomes.Participou de tournê na Europa finalizando com o festival de verão de Carinthischer na Áustria com este mesmo quarteto.
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dia 17, sábado, 18 h - Conservatório UFMG ORQUESTRA DE VIOLINOS VALE MÚSICA BELÉM
CARL GOTTLIEB REISSIGER (1798 – 1859) - arranjo de Manuel Dello Abertura “Die Felsenmühle”, Op. 71 LOUIS SPOHR (1784 – 1859) - arranjo de Manuel Dello Faust-Polonaise GEORG FRIEDRICH HÄNDEL (1685 – 1759) - arranjo de Serguei Firsanov Passacaglia JOSEPH HAYDN (1732-1809) - arranjo de Manuel Dello Rondo all’Ongarese E. SCHMIDT (1878-1914) - arranjo de Serguei Firsanov Perpetuum Mobile ANTONIO VIVALDI (1678-1741) - adaptação de Agostinho Fonseca Jr. e Ronaldo Sarmanho Concerto Op. 8, Nº 3 “O Outono” . Allegro . Adagio . Allegro
Concerto Op. 8, Nº 4 “O Inverno” . Allegro non molto . Largo . Allegro
FRIEDRICH HERMANN (1828-1907) Capriccio, Op. 2
Grupo de Violinos da FAM Direção Artística: Ronaldo Sarmanho Violinos: Allan Peter Gomes Alexandre Negrão (solista) Arielson Souza Fabio Santos (solista) Jéssika Rego Nathália Vidal
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Patrícia Araújo Pedro Henrique Teixeira Renan Cardoso Rosângela Ribeiro Samuel Vasco Vivian Ferreira Piano: Ana Maria Adade
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dia 17, sábado, 18 h - Conservatório UFMG ORQUESTRA JOVEM SOL DAS GERAIS
ANTÔNIO VIVALDI (1678-1741) Concerto para violino em lá menor .Allegro
Daniel Damasceno, solista
ERNANi AGUIAR (1950) Tres momentos .Tempo de maracatu .Tempo de Cabocolinos .Marcha
1º Violinos: Prof. Eliseu Barros Daniel Damasceno Jussara A. de Sá MartinsTalita Ana Clara Medina Reis Caroline Rodrigues de Souza Kethlen Júlia Resende Costa Talita Carvalho Vargas 2° Violinos: Ester Bernadete Jasmine Lise da Silva Alandra Teresa Ferreira Soares Daniela G. Oliveira Dara Drica Rodrigues 1° Flauta: Aline Parreiras Gonçalves
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2° Flauta: Bianca Emanuelle Souza de Jesus Fonseca 3a. Flauta: Gabriella Stephanie Batista de Sá Violas: Tayla Carolina da Silva Claudimara Anailé Salles Costa Franthesca Aparecida Rodrigues Waltson Tanaka Violoncelos: Frank Rocha Vanessa Cristina Ferreira Soares Maria Clara Ferreira Barbosa Gabrielle Costa Viana Santos Andreina Oliveira Regencia:Vania Mendes
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dia 17, sábado, 18 h - Conservatório UFMG ORQUESTRA DE CÂMARA FORMADA PELOS ALUNOS DE CORDAS DO FESTIVAL
ALBERTO NEPOMUCENO (1864-1920) Serenata para cordas Adágio para cordas Suite Antiga op.11 .Prelúdio .Minueto .Ária .Rigaudon
CÉSAR GUERRA-PEIXE (1914-1993) Concertino para Violino e Orquestra de Câmara Mourão
Cláudio Cruz - solista e regente
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CLAUDIO CRUZ Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia (violino) e George Olivier Toni (Regência). Foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo, Grammy Awards entre outros. Tem atuado como Regente Convidado em diversas orquestras, entre elas a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica de Brasília, Orquestra Sinfônica de Curitiba, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Orquestra Sinfônica de Avignon, Northern Sinfonia (Inglaterra), a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hyogo Academy Orchestra, Hiroshima Symphony (Japão), Svogtland Philharmonie (Alemanha), Jerusalem Symphony Orchestra entre outras. Participou de diversos Festivais de Música, no Brasil destaca-se sua participação como Regente da Orquestra Acadêmica do Festival Internacional de Campos de Jordão em 2010 e 2011, também participou do Festival de Verão da Carinthia (Áutria) e Festival Internacional de Música de Cartagena onde atuou como camerista e Regente Convidado da Osesp. Foi Diretor Musical da Orquestra de Câmara Villa-lobos, Regente Titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Gravou três CDs com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos, sendo um deles inteiramente consagrado a obras de Edino Krieger, com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto gravou um CD de Sinfonias (Quinta Sinfonia de Beethoven e Sinfonia Quarenta de Mozart), um CD de Aberturas de Óperas e um CD de Antônio Carlos Jobim (arranjos feitos por Mario Adnet especialmente para esta orquestra), com a Orquestra Sinfônica de Campinas gravou o CD “Campinas de todos os Sons” com obras de Carlos Gomes, com a Northern Sinfonia gravou um CD (selo Avie) com obras de E. Elgar e Hans Gal, este CD foi indicado ao Grammy Awards 2013, neste mesmo ano gravou um CD com obras de Olivier Toni (selo SESC). Atuou como Diretor Artístico e Regente nas montagens das óperas Lo Schiavo e Don Giovanni em Campinas, Rigoletto e La Boheme em Ribeirão Preto. Na temporada 2014 regerá a Ópera “Fome de Bola” no Teatro Municipal de São Paulo, a Ópera “O Morcego” em Ribeirão Preto, além de concertos na Europa e em Israel entre outros. De 1990 a 2012 ocupou o cargo de Spalla da Osesp, atualmente é o Regente e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo.
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Orquestra Jovem Sol das Gerais Orquestra de Violinos Vale Música Belém
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