4º estival de maio 2016

Page 1

O Ministério da Cultura apresenta:

festival demaio 27/8 a 2/9 de 2016

Direção Artística Celina Szrvinsk Miguel Rosselini ESTE FESTIVAL SÓ É POSSÍVEL GRAÇAS À LEI ROUANET. Além de circulação das artes e acesso à cultura, ela gera empregos e movimenta a nossa economia.


Instituto Unimed-BH. Por uma vida mais saudável, em todos os sentidos.

Meio ambiente

Cultura

Adoção de Espaços Públicos

Comunidade Por uma vida melhor para todos e por um lugar cada vez melhor para viver. Somos uma associação sem fins lucrativos, que realiza o Programa de Responsabilidade Social Cooperativista da Unimed-BH. Há 11 anos, trabalhamos com 5 linhas de atuação, buscando a melhoria da qualidade de vida e a promoção da cidadania. Conheça nossos projetos. Acesse institutounimedbh.com.br.

@unimedbh

facebook.com/unimedbh

Voluntariado


Caros amigos, Com imensa alegria chegamos à quarta edição do Festival de Maio! Criado a partir de um feliz e despretensioso encontro de amigos em torno da música, o festival tornou-se referência em todo o país. Mantendo a nossa praxe de homenagear, a cada ano, representativos músicos brasileiros, sentimo-nos felizes de dedicar o 4º Festival de Maio a Eladio PérezGonzález, em comemoração aos seus 90 anos, completados em fevereiro último. Paraguaio de nascimento, nos orgulhamos por tê-lo como um dos mais importantes músicos “brasileiros”. Destacado cantor e professor, Eladio é também incansável interlocutor entre autores e intérpretes, atuando ativamente como propagador da música contemporânea brasileira. Dedicadas a ele, serão estreadas obras dos compositores Rogério Vasconcelos, Oiliam Lanna e Paulo Álvares, especialmente encomendadas para o concerto em sua homenagem. Voltado para piano e cordas e agregando atividades artísticas e pedagógicas, a programação ressalta, nesse ano, a presença da renomada harpista Maria Luisa Rayan e dos premiados músicos mineiros residentes no exterior, o violonista Aliéksey Vianna e o pianista Paulo Álvares, que executará um programa integralmente dedicado às suas próprias composições. Além desses artistas, confirmamos a vinda de nossos músicos residentes, Berenice Menegale e Antônio Meneses, e dos convidados, que habitualmente tem garantido o sucesso das edições anteriores: Cláudio Cruz, Alceu Reis, Gabriel Marin, Adonhiran Reis, Luiz Senise, Rosiane Lemos, Junia Canton, Alice Belém, com a colaboração do percussionista Charles Augusto. Em parceria com o Minas Tênis Clube, contaremos ainda com a participação especial do pianista Arnaldo Cohen que, pela primeira vez, realizará masterclass em Belo Horizonte. Esperamos contagiar a todos os integrantes do 4º Festival de Maio com o mesmo entusiasmo com que nos aplicamos a prepará-lo e, desde já, lhes damos as boas vindas! Miguel Rosselini



ELADIO PÉREZ-GONZÁLEZ Eladio Pérez-González, músico e personalidade de grande presença na música brasileira, divide suas atividades de cantor e professor, hoje, principalmente entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte, atuando como formador de cantores e de grupos teatrais, no que diz respeito ao uso da voz e à expressão. Professor da Fundação de Educação Artística desde 1971, foi introduzido em nosso ambiente por seu trabalho de técnica vocal junto ao maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca e o Ars Nova – Coral da UFMG, bem como por sua participação nos Festivais de Inverno da década de 1970, em Ouro Preto, e oitenta, em Diamantina. Eladio teve sua formação – tanto vocal e musical quanto teatral – desenvolvida nos Estados Unidos, na França e na Alemanha, onde atuou muito como intérprete. Nos Festivais de Inverno (Ouro preto e Diamantina), nas décadas de 70 e 80, Eladio – em parceria com Berenice Menegale – além de atuar como cantor e professor, teve uma atuação fundamental para que esses eventos se tornassem foco de um efervescente movimento pela música contemporânea, principalmente brasileira, e de estímulo à criação musical, com repercussão decisiva na orientação da Fundação de Educação Artística e nos futuros Encontros Latino-americanos de Compositores e Intérpretes. Em sua incansável missão pela divulgação artística, Eladio tem promovido em Belo Horizonte frequentes ciclos de música vocal, atingindo todas as nacionalidades e épocas, e estimulando a participação de numerosos artistas. Em sua atuação como intérprete, Eladio é reconhecidamente um dos maiores e mais comprometidos com a difusão da música dos compositores brasileiros. São incontáveis as estreias que já fez, incluindo várias óperas contemporâneas de Rufo Herrera, Ernst Mahle, Tim Rescala, Jorge Antunes. Em reconhecimento à sua trajetória, a Academia Brasileira de Música homenageou-o em 2015 com a Medalha Villa-Lobos, categoria intérprete. O duo que forma com a pianista Berenice Menegale tem uma longa carreira – no Brasil e no exterior – com extenso e abrangente repertório internacional.


ANTÔNIO MENESES Nasceu em 1957 em Recife, no Brasil, no seio de uma família de músicos. Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade. Aos dezesseis, conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro, que o convidou a frequentar as suas aulas em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prêmio no Concurso Internacional ARD de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e “Medalha de Ouro” no renomado Concurso Tchaikovsky, em Moscou. Antonio Meneses apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo como, a Filarmônica de Berlim, a Sinfônica de Londres, a Sinfônica da BBC, entre outras. Entre os distintos maestros com quem colaborou, contam-se Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn e outros. Antonio Meneses é também convidado regular de importantes festivais de música. Apresenta-se regularmente em recitais de música de câmara, tendo colaborado com os quartetos Emerson, Vermeer, Amati e Carmina. Desde Outubro de 1998, é membro do Beaux-Arts Trio. Realizou duas gravações para a Deutsche Grammophon, com Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim: o Concerto Duplo para Violino e Violoncelo de Brahms, com Anne-Sophie Mutter; e Don Quixote de Richard Strauss. Gravou o Concerto para Violoncelo de Eugene D’Albert e obras de David Popper, com a Orquestra Sinfônica de Basileia; os 3 Concertos para Violoncelo de Carl Philip Emanuel Bach, com a Orquestra de Câmara de Munique, as 6 Suítes para Violoncelo Solo de J. S. Bach; o Trio com Piano de Tchaikovsky; os Concertos e a Fantasia para Violoncelo e Orquestra de Heitor Villa-Lobos, além da obra completa para violoncelo e piano do mesmo compositor, com a pianista brasileira Cristina Ortiz. Sua mais recente gravação contém obras de Schumann e Schubert com Gérard Wyss ao piano. Além da agenda de concertos, Antonio Meneses orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão. É professor de violoncelo no Conservatório de Berna, Suíça.


29 de agosto - segunda-feira - 20h30 Sala Sergio Magnani

JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750) Suite nº 2 em ré menor Preludio, Allemanda Courante Sarabanda. Minuetos I e II Giga

ALFREDO PIATTI (1822-1901) Caprichos, op. 25

1- Allegro quasi Presto 2- Andante religioso 4- Allegretto 5- Allegro Comodo Intervalo

JOSÉ ANTÔNIO REZENDE DE ALMEIDA PRADO (1943-2010) Preambulum para Suite nº 3 de J. S. Bach JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750) Suite nº 3 em dó maior Preludio Allemanda Courante Sarabanda Bourrées I e II Giga

GASPAR CASSADÓ (1897-1966) Suite para violoncelo solo Preludio-Fantasia Sardana (danza) Intermezzo e Danza Finale

Antonio Meneses, cello


PAULO ÁLVARES Professor de música de câmara contemporânea e improvisação na Escola Superior de Música de Colônia e fundador do Ensemble for Aleatoric Music é requisitado como pianista solo e camerista, particularmente em música contemporânea. Mineiro, nascido em 1960 eformado pela USP, estudou nos Estados Unidos com Caio Pagano e Steven de Groot, recebendo mestrado pela Universidade Cristã do Texas. Frequentou, com bolsa do DAAD (Intercâmbio Acadêmico Alemão), a Escola Superior de Música de Colônia, onde estudou com Aloys Kontarsky e Hans Ulrich Humpert. Recebeu o Prêmio de Música Kranichstein no Darmstadt New Music Courses. Trabalhou com regentes e compositores como Mauricio Kagel, Helmut Lachenmann, Luciano Berio, Earle Brown, Tristan Murail, Emmanuel Nunes, Peter Eötvös, Dieter Schnebel and Gerhard Stäbler e com as orquestras Sinfônica de WDR, Sinfônica de Gürzenich, Sinfônica Bochumer, Orquestra SR, além de colaborar com diversos ensembles demúsica nova.


30 de agosto - terça-feira - 11 horas Auditório da Escola de Música da UFMG

PAULO ÁLVARES (1960) Móbiles Aleatórios I - Sobre módulos cromáticos, quintas e oitavas II - Sobre módulos hexatônicos, nonas menores e complexos dodecafônicos III - Sobre polimodalidades, pentatonias e terças menores IV - Sobre módulos cromáticos em clusters, sextas menores e sétimas menores V - Passacaglia invertida VI - Sobre quartas, blocos pentatônicos transponíveis e coreografia de polegares VII - Parodia VIII - Scherzo m.m. 192 IX - Sobre polimodalidades e expansões harmônicas progressivas

Paulo Álvares, piano


ARNALDO COHEN Único aluno na história da universidade brasileira a se graduar, pela Escola de Música da UFRJ, com grau máximo em piano e violino, Cohen conquistou, por unanimidade, o 1º Prêmio no Concurso Internacional Busoni, na Itália. Ao longo de sua carreira, apresentou-se em mais de três mil concertos, como solista das mais importantes orquestras do mundo. Após viver mais de vinte anos em Londres, Cohen transferiu-se para os Estados Unidos em 2004, tornando-se o primeiro músico brasileiro a assumir uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Além de recitalista e concertista, transita também pelos domínios da música de câmara e, desde 2013, é o Diretor Artístico da Portland Piano International, uma série de concertos realizada em Portland, nos Estados Unidos. Seu CD com obras de Liszt (Naxos) foi um dos mais vendidos na Inglaterra e, para o selo BIS, gravou um álbum dedicado à música brasileira. Um outro CD, dedicado à obras de Liszt, foi escolhido como o “Editor’s Choice” da Gramophone, revista que considerou a sua gravação dos concertos de Liszt, como solista da Osesp, como “difícil de superar”. Ao se referir à gravação das Variações sobre um Tema de Haendel, de Brahms (Vox), o célebre crítico Harold Schonberg, do jornal The New York Times, escreveu: “Não conheço nenhuma gravação moderna que se aproxime desta”.


30 de agosto - terça-feira - 20h30 Teatro Bradesco

ROBERT SCHUMANN (1810-1856) Fantasia em dó maior op. 17

I. Durchaus fantastisch und leidenschaftlich vorzutragen II. Mäßig. Durchaus energisch III. Langsam getragen. Durchweg leise zu halten

MAURICE RAVEL (1875-1937) Sonatina I. Modéré II. Mouvement de menuet III. Animé

SERGEI PROKOFIEFF (1891-1953) Sonata nº 7 op. 83, em si b maior I. Allegro inquieto II. Andante caloroso III. Precipitato


passos I RogĂŠrio Vasconcelos

Vibrafone

Gongos

Piano

= 80

83

2

83 f 83

mp

2 4 2 4

2 4 mp 2 4

3 8 f PS 7

6 mp mp 3

8

f 3

8

mp

11 mp 3 mp 3 8

16 3 8 mf 3 8 3 3 3 8 3 8

15

8

4

8

B

12

13

14

3 3 3 3 18

mf

2 4

17

2 4

mp

2 4 mp 3 3 2 4 f PS

10

9

PS

A

3

5

3

f PS

3

3

19

mp

mp PS 3


31 de agosto - quarta-feira - 11 horas Auditório da Escola de Música da UFMG

RECITAL DE ALUNOS DO FESTIVAL Programa a ser anunciado


BERENICE MENEGALE A pianista Berenice Menegale, nascida em Belo Horizonte, realiza nesta cidade há longos anos reconhecido trabalho de formação musical e de difusão cultural através da Fundação de Educação Artística, sob sua direção. Sua formação musical e pianística deu-se no Brasil e na Europa, onde teve como seu principal orientador Joséf Turczynski, assitente de Ignacy Paderewski e um dos responsáveis pela célebre edição polonesa da obra completa de Chopin. Berenice Menegale diplomou-se na Academia de Música de Viena. Domina amplo repertório, do barroco ao contemporâneo, e procura em seus programas incluir sempre obras de compositores brasileiros e obras menos conhecidas que desafiem a curiosidade e o interesse cultural do público. Participa intensamente de eventos de música contemporânea no Brasil e no exterior.


OILIAM LANNA Oiliam Lanna graduou-se em Composição pela Escola de Música da UFMG, sob a orientação de Arthur Bosmans. Complementaram sua formação cursos de Análise Musical e Composição, ministrados na Fundação de Educação Artística, por H. J. Koellreutter e Dante Grela, e o Mestrado em Composição, na Faculdade de Música da Universidade de Montréal, sob a direção de André Prévost. É doutor em Lingüística – Análise do Discurso –, pela Faculdade de Letras da UFMG, tendo feito estudos de aperfeiçoamento no Departamento de Linguística da Universidade de Genebra. Radicado em Belo Horizonte, Oiliam Lanna vem desenvolvendo intensa atividade no meio musical. É professor do curso de Composição da Escola de Música da UFMG e tem atuado em festivais e cursos de música pelo País. Como compositor, tem obras interpretadas por intérpretes de relevo no cenário musical brasileiro. Tem participado, como professor, regente e compositor, em diversos eventos dedicados à difusão da música contemporânea, particularmente brasileira e latino-americana.

ROGÉRIO VASCONCELOS BARBOSA Rogério Vasconcelos Barbosa é natural de Belo Horizonte (MG). Graduou-se na Escola de Música da UFMG e completou seu doutorado em Composição no Instituto de Artes - UFRGS. Em seu trabalho de composição, ferramentas tecnológicas participam de modo íntimo da gênese e do desdobramento das ideias criativas, seja através de cálculos, projeções, simulações ou mesmo na geração de material sonoro. Sua produção inclui peças para orquestra, música de câmara, música para instrumento solo, trilhas e instalações eletroacústicas. É professor da Escola de Música da UFMG.


ROSIANE LEMOS Nascida em Belo Horizonte, Rosiane Lemos graduou-se na Escola de Música da UFMG sob orientação dos professores Eduardo Hazan e Celina Szrvinsk. Ainda nessa instituição recebeu o título de Mestre em Performance Musical com a dissertação sobre “O Álbum para a Juventude de Schumann”, tendo sido orientada pelo prof. Lucas Bretas. Atualmente, cursa o Doutorado em Práticas Interpretativas na UFRGS, sendo seus orientadores os professores Ney Fialkow (piano) e Cristina Capparelli (pesquisa). Apresentou-se no “Festival Brasilianischer Musik” em Karlsruhe, Alemanha, nas comemorações dos 500 anos do Brasil, na série “Memória da Música Brasileira”, patrocinada pelo BDMG Cultural e no projeto “Cem anos de Música Brasileira para Piano”, promovido pela Fundação de Educação Artística. A convite de Karmim Produções Artísticas, integrou as programações em homenagem a Villa-Lobos e Schumann e Chopin. Gravou CD solo intitulado “Memória da Música Latino-Americana” com obras de Villa-Lobos, Santoro, Ernest Widmer, Ronaldo Miranda, Aylton Escobar, Oiliam Lanna, Nelson Salomé e do compositor Boliviano Cergio. O CD tem sido referência de programas de rádio em diferentes estados brasileiros. Gravou na íntegra “O Álbum para a Juventude op. 68 de Robert Schumann” e participou do CD “Ronaldo Miranda- Obras para Teclado”, lançado em 2015. Desde 2009 é professora efetiva de piano no Instituto de Artes da Universidade Federal de Uberlândia.

DUO ALICE BELÉM E CHARLES AUGUSTO O duo formado por Charles Augusto (percussão) e Alice Belém (piano) teve início em 2009, com a execução da obra Kontakte (1959-60), de Karlheinz Stockhausen. No ano seguinte, o duo foi convidado para atuar na VIII Bienal Internacional de Música Eletroacústica de São Paulo (2010), sob direção artística de Flo Menezes. Em 2011 e 2012 o duo tocou na Sala de Música da Câmara da Hochschule für Musik Köln (Alemanha), com repertório do compositor brasileiro Cláudio Santoro. Em 2013, o duo passou a fazer parte do grupo SCHLAG!, grupo de câmara especializado em música, tecnologia e artes visuais, com o qual realizou as obras Verlier die Vier (2006), de Michael Beil, Lucky Dip (2013), de Alexandre Schubert e Rerendered (2003), de Simon SteenAndersen. O duo participou do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana/Fórum das Artes (2014) e do Festival Verão Arte Contemporânea (2014, 2015, 2016), em Belo Horizonte. Desde 2016, o percussionista Charles Augusto é artista apoiado pela fábrica holandesa de instrumentos ADAMS.


JUNIA CANTON Natural de Belo Horizonte, Junia Canton concluiu o Bacharelado em Piano na Escola de Música da UFMG com os professores Celina Szrvinsk e Luiz Senise, de quem, posteriormente, tornou-se assistente. Especializou em técnicas Interpretativas da Música Brasileira pela Escola de Música da UEMG e Mestre em Performance Musical pela Escola de música da UFMG. É professora de piano na Escola de Música da Universidade Estadual de Minas Gerais desde 1998 e seus alunos são detentores de 270 premiações em concursos de piano no Brasil, EUA, Alemanha, Itália, Espanha e Bélgica. Muitos deles são hoje professores e correpetidores em universidades estaduais e federais. Atua com frequência em festivais no Brasil e exterior, como o International Piano Week da Cusching Academy no estado americano de Massachusetts e realiza palestras sobre repertório brasileiro para piano, em especial, sobre a obra do compositor Almeida Prado. Regularmente, apresenta-se como como solista e camerista no Brasil, EUA, Itália e Portugal, tendo gravado programas de rádio e televisão com repertório de música brasileira e repertório a quatro mãos com o pianista Heron Alvim

LUIZ SENISE Discípulo de Elzira Amábile, Luiz Senise aperfeiçoou-se com Jacques Klein, Arnaldo Estrella e Magda Tagliaferro. Na Europa estudou sob a orientação de Bruno Seidlhofer, Nikita Magaloff, Jan Ekier, Pierre Sancan e Eliane Richepin. Detentor de numerosos prêmios em concursos de piano, entre os quais o Prêmio Guiomar Novaes no II Concurso Internacional Villa-Lobos, vem desenvolvendo intensa carreira que inclui discos, gravações para rádios e televisões e participações em CDs. Como solista e camerista realizou concertos em importantes salas brasileiras e no exterior. Mestre em Música pela Universidade Musical Internacional de Paris e pela Escola de Música da UFRJ, integrou o corpo docente da Escola de Música da UFMG, Universidade Estácio de Sá e Conservatório Brasileiro de Música. Desde 1994 é professor na Escola de Música da UFRJ. Vem atuando em importantes Festivais de Música, Seminários, Debates, Palestras, Mesas-Redondas e ministrando Cursos Públicos e Master classes. Foi orientador artístico, organizador, membro e presidente de júri em importantes concursos nacionais e internacionais de piano e música de câmera, além de coordenador de projetos EM/UFRJ e na FUNARTE / MEC. Durante oito anos permaneceu como curador musical do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ coordenando projeto “Música no Fórum”.


31 de agosto - quarta-feira - 20h30 Sala Sergio Magnani

FRANCISCO MIGNONE (1897-1986) Lenda Sertaneja nº 8 Prelúdios nº 3 - Allegro nº 6 - Caiçaras

Luiz Senise, piano

PAULO ÁLVARES (1960) Estudo nº 5* Paulo Álvares, piano

JOSÉ ANTÔNIO REZENDE DE ALMEIDA PRADO (1943-2010) Poesilúdios Noites de Solesmes Noites de Manhattan Noites do Deserto

CLÁUDIO FRANCO DE SÁ SANTORO (1919-1989) Duas Danças Brasileiras Júnia Canton, piano


ERNST WIDMER (1927-1990) Suite Mirim opus 101 “O eterno e o cotidiano” Sol Lufa-Lufa Ressonâncias Firmamento Relax

CALIMERIO SOARES (1944-2011) Dois Momentos Nordestinos Lamento - Dança Rosiane Lemos, piano

ROGÉRIO VASCONCELOS (1962) Passos* Alice Belém, piano Charles Augusto, percussão

OILIAM LANNA (1953) Poema de la Luna Nueva

Poema: El Hogar, de Rabindranath Tagore Tradução de Zenobia Camprubí de Jiménez

Eladio Pérez-González, barítono Berenice Menegale, piano

*Obras dedicadas a Eladio Pérez-González - 1ª audição mundial


CLAUDIO CRUZ Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia (violino) e George Olivier Toni (Regência). Foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo, Grammy Awards entre outros. Tem atuado como Regente Convidado em diversas orquestras, entre elas a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica de Brasília, Orquestra Sinfônica de Curitiba, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Orquestra Sinfônica de Avignon, Northern Sinfonia (Inglaterra), a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hyogo Academy Orchestra, Hiroshima Symphony (Japão), Svogtland Philharmonie (Alemanha), Jerusalem Symphony Orchestra entre outras.

ADONHIRAN REIS Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de violino comMarie Christine Springuel, em seguida estudou com Paulo Bosisio e recebeuorientações de Cláudio Cruz. Adonhiran Reis foi premiado em diversos concursos,como o concurso nacional de Juiz de Fora e o Pierre Nerini em Paris. Aos 18 anosingressou no Conservatoire National de Boulogne, em Paris, França, na classe deMaryvonne LeDizès, e recebendo orientação de Jan Orawiec e de Raphael Oleg. Com o Quarteto Raga se apresentou em diversassalas no Brasil, além de Tunísia e Alemanha, junto com Antônio Meneses. Em2012 concluiu seu mestrado pela UFRJ sob orientação do Prof. Dr. André Cardoso.Atualmente Adonhiran Reis é spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, professor deviolino do Conservatório Brasileiro de Musica, e membro do Quarteto Berlioz, alémde professor convidado de festivais de música, tais como o Festival do Vale doCafé, e o Festival de Verão do Rio.

GABRIEL MARIN Natural de Piracicaba/SP, desde jovem foi escolhido para representar o Brasil nas Orquestra Juvenil do MERCOSUL e Orquestra Jovem das Américas, apresentando-se em 13 países das Américas ao lado de grandes músicos como Gustavo Dudamel, Leonard Slatkin e Yo Yo Ma. Estudou na Carl Nielsen Academy of Music, Dinamarca, na classe do prof. Rafael Altino. Foi violista da Orquestra Sinfônica de Odense, atuando em concertos na Alemanha e Dinamarca. Em 2006, foi aluno de Nobuko Imai e Roberto Diaz durante o Festival de Verbier, Suíça, quando recebeu bolsa integral de estudos da Heinemann Foundation para sua participação. Violista da OSUSP, professor do Projeto Cidadão Musical de Paulínia/SP, monitor do naipe de violas da Orquestra Sinfônica Heliópolis (Instituto Baccarelli), é ainda professor da classe de graduação em viola do Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro.

ALCEU REIS Estudou com Iber Gomes Grosso e é bacharel em violoncelo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mais tarde, aperfeiçoou-se com Pierre Fournier. Desde então, tem seguido uma trajetória ascendente no cenário musical brasileiro. O talento e o dom de Alceu Reis o levaram, desde cedo, a atuar nos mais diversos setores musicais, quer como recitalista, camerista, como primeiro violoncelo-solo das orquestras do Rio de Janeiro, como pedagogo e, finalmente, como solista das principais orquestras do pais. Atuou, como solista, no concerto comemorativo da criação do Estado do Mato Grosso do Sul. Apresentou em primeira audição o concerto para violoncelo e orquestra de Mario Tavares, regido pelo próprio compositor. No ano de 2001, gravou com o quarteto Amazônia mais três discos, sendo um de músicas brasileiras (Nepomuceno, Alexandre Levi e Carlos Gomes) pela Radio da Austria, outro pela Nova Classic de uma compositora Croata (Dora Pejačević) e o terceiro pela Kuarup (Piazzola). Foi também nesse ano de 2002 que o quarteto ganhou o premio Grammy como melhor álbum clássico, e o prêmio Carlos Gomes.Participou de tournê na Europa finalizando com o festival de verão de Carinthischer na Áustria com este mesmo quarteto.


1 de setembro - quinta-feira - 20h30 Sala Sergio Magnani

ALBERTO NEPOMUCENO (1864-1920) Quarteto nº 2

Allegro con Fuocco Andante expressivo Scherzo Allegro con Fuocco Intervalo

FRANZ SCHUBERT (1797-1828) Quinteto de cordas em dó maior D. 956, op. posth. 163 Allegro ma non troppo Adagio Scherzo Allegretto

Quarteto Carlos Gomes Cláudio Cruz, violino Adohniran Reis, violino Gabriel Marin, viola Alceu Reis, violoncelo Antônio Meneses, violoncelo


MARIA LUISA RAYAN A internacionalmente renomada harpista, María Luisa Rayan já se apresentou, sempre aclamada pela crítica, nos Estados Unidos, Europa, América Latina, China, Japão, Coréia e Austrália. Enaltecida pelo The New York Concert Review, que registrou: “Indubitavelmente, um extremo talento, uma profissional experiente, que consegue hipnotizar o público.” Desde sua primeira atuação internacional, aos onze anos de idade, em um concerto organizado pela UNICEF, no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suiça, tornou-se reconhecida como uma das harpistas mais procuradas da atualidade, como recitalista, camerista, solista de orquestra, professora e arranjadora. Apresentou-se em grandes salas ao redor do mundo, incluindo o Carnegie Hall, Libby Gardner Hall, Geary Theatre, Chicago Cultural Center, Lyon & Healy Hall, Muzikgebouw, em Amsterdam, National Concert Hall, em Dublin, Royal Academy of Music, em Londres, National Centre for the Performing Arts, em Beijing, Seoul Arts Center, na Coréia, Teatro Colón, em Buenos Aires e o Teatro Mayor, em Bogotá. Premiada em vários concursos internacionais, Maria Luisa conquistou a Medalha de Prata no Concurso Internacional de Harpa dos EUA, em 1998 e 2001. Além da carreira como concertista, Maria Luisa é docente na Universidade de Indiana e ministra masterclasses por todo o mundo. É frequentemente convidada como jurada de vários concursos internacionais nos EUA e na Russia e, atualmente, é co-diretora do Korea International Harp Competition. Tendo executado a maior parte do repertório para harpa, o grande interesse de Maria Luisa Rayan na expansão desse repertório levou-a a pesquisar e transcrever obras. Suas publicações incluem arranjos para solo de harpa das Quatro Estações Portenhas, Serie del Angel e Libertango, de Astor Piazzolla, Partitas BWV 825-827, de J.S. Bach, Sonata em K332 e Fantasy K397, de W.A. Mozart e Prelúdio das Bachianas Brasileiras No.4, de Heitor Villa-Lobos. Gravou dois CDs, “Latin Fire” e “De Bach a Piazzolla.”


2 de setembro - sexta-feira - 11 horas Auditório da Escola de Música da UFMG

JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750) Fuga em re menor da Sonata nº1 para violino BWV 539 (Transcrição de Marcel Grandjany)

ERIK SATIE (1866-1925) Gymnopedie 1 Gnosienne 1 MARCEL GRANDJANY (1891-1975) Rapsódia MARIUS FLOTHUIS (1914-2001) Pour le Tombeau d’Orphee, op.37 CARLOS SALZEDO (1885-1961) Variações sobre tema em estilo antigo ENRIQUE GRANADOS (1867-1916) Dança Espanhola nº 2 Dança Espanhola nº 5 Andaluza (Arr. McDonald/Wood)

ASTOR PIAZZOLLA (1921-1992) Outono Portenho Inverno Portenho Morte do Anjo Libertango

(Arr. María Luisa Rayan)

Maria Luiza Rayan, harpa


ALIÉKSEY VIANNA Entre 1998 e 2002, o mineiro Aliéksey Vianna foi premiado em mais de vinte concursos internacionais de violão e estabeleceu uma reputação internacional como um dos melhores violonistas de sua geração. Desde então tem atuado como solista em mais de trinta países e colaborado com músicos dos mais diversos estilos, tais como: Pierre Boulez, Petri Sakari, Sérgio Assad, Paul McCandless, Mike Eckroth, Peter Erskine. Convidado frequente de diversos festivais, já atuou frente a grupos como a Orquestra Sinfônica da Basiléia (Suíça), Aukso Tychy Chamber Orquestra (Polônia), Orquestra Filarmônica de Turku (Finlândia), Orquestra Filarmonia das Beiras (Portugal), Orquesta Ciudad de Almeria (Espanha), Orquestra Sinfônica de Campinas e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (Brasil), Knifkvarteten (Suécia) e Artaria Quartet (EUA). Em 2001, teve a honra de integrar um septeto formado especialmente para a apresentação da obra “Le Marteau sans Maitre”, regida pelo próprio compositor, Pierre Boulez, no Carnegie Hall de Nova York. Em 2005, gravou seu CD de estréia, inteiramente dedicado às composições para violão solo de Sérgio Assad, para a gravadora norte-americana GSP Records. Em 2009 lançou seu 2o disco como solista: Ritmos e Danças, uma coleção de música pan-americana para violão e quarteto de cordas, com participações do Ensemble São Paulo e Harmony Quartet-Shanghai. Em 2011, ao lado de Paul McCandless e Mike Eckroth, Aliéksey gravou o DVD Ébano, seu primeiro trabalho fonográfico envolvendo música improvisada e composições próprias. Em 2015, ao lado do seu trio formado com o baixista Stephan Kurmann e o baterista Mauro Martins, lançou seu 4o disco: Aliéksey Vianna Trio – in concert at the bird’s eye, gravado ao vivo para a gravadora suíça TCB – The Montreaux Jazz Label. Aliéksey iniciou seus estudos em Belo Horizonte, cidade onde nasceu. Aqui, seus principais professores foram Rogério Bianchi, Maria Rachel Tostes, Fernando Araújo e José Lucena Vaz. Obteve seu bacharelado no San Francisco Conservatory (EUA), classe de David Tanenbaum, e dois Mestrados - um em música erudita, na classe do professor Pablo Márquez, e o outro em Jazz, na classe de Wolfgang Muthspiel ambos na Hochschule fur Musik Basel (Suíça). Atualmente cursa o doutorado em performance no programa docArtes do Orpheus Institute em Ghent (Bélgica).


2 de setembro - sexta-feira - 20h30 Sala Sergio Magnani

RALPH TOWNER (1940) Toledo Turning of the Leaves The Juggler’s Etude VICTOR YOUNG (1900 - 1956) Stella by Starlight JOHNNY GREEN (1908 - 1989) Body and Soul VICTOR YOUNG (1900 - 1956) My Foolish Heart

ANÍBAL “GAROTO” SARDINHA (1915 - 1955) Jorge do Fusa Inspiração Lamentos do Morro PAULO BELLINATI (1950) Embaixador MARCO PEREIRA (1950) Choro de Juliana JUAREZ MOREIRA (1954) Castelo CLARICE ASSAD (1978) Mi* SÉRGIO ASSAD (1952) Aquarelle Divertimento Valseana Prelúdio e Toccatina

*Dedicada a Aliéksey Vianna

Aliéksey Vianna, violão


Instituto Unimed-BH. Por uma vida mais saudável, em todos os sentidos.

Meio ambiente

Cultura

Adoção de Espaços Públicos

Comunidade Por uma vida melhor para todos e por um lugar cada vez melhor para viver. Somos uma associação sem fins lucrativos, que realiza o Programa de Responsabilidade Social Cooperativista da Unimed-BH. Há 11 anos, trabalhamos com 5 linhas de atuação, buscando a melhoria da qualidade de vida e a promoção da cidadania. Conheça nossos projetos. Acesse institutounimedbh.com.br.

@unimedbh

facebook.com/unimedbh

Voluntariado



festival demaio 27/8 a 2/9 de 2016

Apoio

Patrocínio:

Realização:


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.