Começa na FSA o Ciclo de Debates “31/03/1964: 50 anos do golpe empresarialmilitar” NÚCLEO DE ESTUDOS LATINO-AMERICANOS (NELAM)
Auditório da FAFIL: mais de 200 pessoas participam do primeiro dia Teve início o Ciclo de Debates “31/03/1964: 50 anos do golpe empresarial-militar” – em defesa da verdade e da justiça. A atividade é organizada pelo Núcleo de Estudos Latino-Americanos (NELAM), Instituto Caio Prado Júnior (ICP), Movimento de Mulheres Olga Benário e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com apoio dos Colegiados de Relações Internacionais, Ciências Sociais e História e da PróReitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (PROPPEX). O NELAM é um núcleo de pesquisa que existe desde 2005, e tem realizado inúmeras atividades na FSA, tais como: debates, cursos de extensão universitária, exposições de fotos, grupos de estudo, ciclo de filmes, palestras com diplomatas da América Latina e de outras regiões do mundo, projetos de cooperação com CoordenadoriaGeral de Ações Internacionais de Combate à Fome (CGFOME_Ministério das Relações Exteriores) e governo da República Bolivariana da Venezuela (Consulado-Geral de SP, Universidade Bolivariana da Venezuela-UBV, Prefeitura de Caracas-Distrito Capital), orientação de monografia e projetos de iniciação científica e extensão universitária, participação em campanhas humanitárias e de solidariedade internacional, etc. Fazem parte do NELAM os professores Marcelo Buzetto, Adilson Alves e Carlos César Almendra e estudantes de vários cursos, ex-alunos e militantes de movimentos sociais. O Ciclo de Debates vai até o dia 27/03. Ontem (25/03) o tema foi a resistência de organizações de esquerda durante a ditadura empresarial-militar (1964-1985). O professor da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) Milton Pinheiro analisou o papel do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no período de 1954-1964, destacando a influência do mesmo na classe operária, no movimento estudantil, na intelectualidade brasileira e nos movimentos de trabalhadores rurais. Avaliou que a direção do PCB e de demais organizações de esquerda, apesar de todo o esforço e do apoio de importantes setores populares, não estiveram à altura dos desafios colocados com o golpe de 31 de março de 1964. Também afirmou que nem todos os militares eram golpistas, e que muitos simpatizavam com as ideias da esquerda. Além disto, destacou que os comunistas também