de novembro 2016 a março 2017
MOTUMBÁ* Memórias e existências negras
Mostra que integra diversas linguagens artísticas e ações culturais para apresentar um panorama das poéticas, estéticas e temáticas produzidas e interpretadas por grupos e artistas negras, negros e/ou periféricos. As atividades desta programação valorizam a representatividade de matrizes africanas legitimadas por trajetórias de vida e posicionamentos sociopolíticos.
* Em Yorubá, Motumbá é um pedido de benção entre os nagôs, uma saudação.
Representação e Diversidade O respeito à diversidade cultural preconiza uma postura de estímulo ao convívio multicultural capaz de orientar as sociedades contemporâneas, atravessadas por uma série de conflitos e dilemas. No Brasil, cuja população carrega as misturas de influências, origens e referências de três matrizes distintas – indígena, europeia e africana –, além de outras tantas, relacionadas aos fluxos migratórios, a atitude transformadora passa pelo reconhecimento e pela valorização de cada um de seus elementos constitutivos. Por outro lado, a posição de indiferença e conformismo, corroborada pela aparente invisibilidade do outro, alimenta a reprodução de manifestações discriminatórias. A discriminação pode ser uma forma de violência tão devastadora e maléfica quanto as guerras e perseguições que atentam contra a vida física. Trata-se de um fenômeno global, com implicações na autoestima e nas inter-relações entre os seres humanos, por princípio legal, iguais em direitos e deveres.
É nesse contexto que se insere o projeto Motumbá – Memórias e existências negras, objetivando aproximar olhares, vozes e escutas, difundir saberes e registrar a ação desses sujeitos e seu protagonismo. A ampliação dessa representatividade social por meio de maior visibilidade e circulação dos elementos de matriz afro-brasileiras pode favorecer um outro entendimento da história do país. Em consonância com suas diretrizes de educação para diversidade e para alteridade, o Sesc propõe esse conjunto de realizações acreditando que o ato de refletir e identificar outras formas de expressar as raízes brasileiras, por meio da cultura, pode abrir caminhos emancipatórios ao permitir espaços para questionamentos e ressignificações, possibilitando uma visão crítica da realidade, relevante instrumento para o fortalecimento da cidadania.
Sesc São Paulo
Motumbá! Mukuiu! Kolofé! No pé do baobá ecoam os Ilús da diáspora negra, o Rum costura a marcação sincopada do Rumpi e Lé, que dialogam com as melodias ressonantes e metálicas do Gã, invocando nesse instante a ancestralidade do orum para uma grande interação, movimentação e reflexão no aiyê. No sopro de Olorum se cria e transforma, uma manifestação artística e cultural que mantém a chama acesa das memórias negras de matrizes africanas e existências periféricas em contextos tradicionais, urbanos e contemporâneos. A rota dos orixás derramou no atlântico as marcas de um novo mundo, nas heranças Africanas encontram-se fortes raízes culturais do povo brasileiro que nos tornam o que somos e o que seremos no futuro. A África como berço do mundo e da humanidade contribuiu e ainda contribui de forma significativa para a formação da cultura brasileira, através dos diversos povos, Bantus, Jejes, yorubás e outras etnias que aqui chegaram. Em um contínuo processo de realimentação cultural entre as Américas e as múltiplas Áfricas, territórios expandidos de referências estéticas, temáticas e poéticas infinitas, uma ponte se forma a partir do intercâmbio cultural entre esses pólos, numa perspectiva esférica e mutante, num olhar orgânico e emotivo que se funde e se amplia por um leque de percepções, gestos, sonoridades, ambientes, imagens e sentimentos de Áfricas vivas e dinâmicas presentes em cada um de nós brasileiros.
A formação cultural do nosso país não pode ser vista sem a participação dos negros e negras, bem como, os povos indígenas originários das terras brasílicas, legados que se fazem presentes nas diversas relações sócio culturais: na música, dança, artes plásticas, teatro, culinária, literatura, arquitetura, costumes, religião e nas roupas. Entretanto, olhar à verdadeira história desta nação é também compreender como as raízes do preconceito racial e da discriminação foram alimentadas pelo fato de os negros e negras terem chegados ao Brasil em condições de “mercadorias escravizadas” durante muitos anos. Os Quilombos, Terreiros de Candomblés e diversas tradições culturais afro-brasileiras foram perseguidas pela soberania do Estado até meados do século XX e este preconceito está enraizado no cerne da atual sociedade, que cotidianamente extermina a nossa população de melanina acentuada em sua fase mais ativa, dissipando violentamente os corpos despadronizados do modelo eurocêntrico e aniquilando nossas histórias, memórias e culturas. Magias negras, macumbas, escambos, malocas, quilombos, mandingas e culturas marginais, vozes diaspóricas como grito polifônico de resistência, na quebra das algemas do projeto colonial, reverbera na cidade conexões plurais de existências transculturais negras e periféricas, entre cacos e fagulhas de olhares críticos, poéticos e contemplativos que compõe o panorama do mosaico artístico da mostra de arte Motumbá. Laroyê! João Nascimento
MÚSICA PRETA
A programação musical se orienta a partir de dois eixos principais: a ideia de diáspora africana – como elemento difusor estilos, e modos de criação próprios às culturas ENCONTRO DAS VELHAS GUARDAS TALISMÃ: NEGRO MARAVILHOSO!
daquele continente; e o protagonismo político negro – suas vertentes feministas e ativismos periféricos.
Foto: Paola Nogueira
das sonoridades, timbres,
ENCONTRO DAS VELHAS GUARDAS TALISMÃ: NEGRO MARAVILHOSO! Com Ideval Anselmo (Camisa Verde e Branco), Zé Maria (Unidos do Peruche) e Marco Antônio (Nenê de Vila Matilde) O cantor, compositor, artista plástico e carnavalesco Talismã desfruta de uma rara unanimidade no samba: até hoje, é lembrado como um sujeito de uma doçura só comparável ao seu enorme talento. “Sem favor nenhum, um dos maiores artistas populares do Brasil”, definiu Plínio Marcos. É o criador de “Biografia do samba”, eternizado como o hino do samba paulista, com o qual o cordão Camisa Verde e Branco venceu o Carnaval de 1969. Quem ouve “Sonho colorido de um pintor”, sucesso na voz de Tom Zé, talvez nem imagine que Talismã é o autor desse samba, vencedor do Carnaval de 1971. E, entre outros clássicos (como o samba-enredo “Negros Maravilhosos”), a canção “Meu sexto sentido”, interpretada por Beth Carvalho, ganhou o país no final da década de 1970. Com Ideval Anselmo, Zé Maria e Marco Antônio, Pratinha Saraiva (flauta/bandolim), Wesley Vasconcelos (sete cordas), Ildo Silva (cavaquinho), Raphael Moreira (percussão), Francisco Carapina (percussão) e Wagner Oliveira (percussão). Dia 3 de fevereiro. Sexta, às 21h | Teatro Não recomendado para menores de 12 anos Ingressos: R$ 25,00. R$ 12,50 (aposentado, +60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante). R$ 7,50 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc).
EU VIM DA BAHIA
Participações: Marcia Castro (4/02) e Virgínia Rodrigues (5/02) Um projeto do percussionista Marco Lobo, apresenta o cancioneiro baiano em diversas pluralidades e arranjos, em formato acústico e intimista. Marco Lobo é um músico singular: compositor, pesquisador de sons e criador de instrumentos que acrescentam à sua música, timbres artesanais e vibrantes. Nos dois dias de apresentação, ele é acompanhado do pianista Rafael Vernet, além do baixista Adalberto Miranda, acompanhando Márcia Castro (4/02) e da participação especial do violonista e arranjador Alex Mesquita, ao lado de Virgínia Rodrigues (5/02). Dias 4 e 5 de fevereiro. Sábado, às 21h e Domingo, às 18h | Teatro Não recomendado para menores de 12 anos Ingressos: R$ 30,00 (inteira); R$ 15,00 (aposentado, +60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante). R$ 9,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc).
AFROJAZZ Participação: Larissa Luz Nascido em 2012, o Afrojazz celebra o legado musical do continente africano. Influenciado diretamente por artistas como Moacir Santos, Mulatu Astatke, Monggo Santamaria, Guy Warren e Fela Kuti, o grupo funde contemporâneo com clássico e mistura groove, afrobeat e batuque. Seu show é marcado pela homenagem à cultura africana, através das músicas do seu novo álbum, African Brothers, e da parceria com Larissa Luz, que levará para o palco as músicas do disco Território Conquistado. Dia 11 de fevereiro. Sábado, às 21h30 | Comedoria Não recomendado para menores de 18 anos Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, +60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante). R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc).
Foto: divulgação
ELZA SOARES A Mulher do Fim do Mundo, primeiro trabalho de Elza Soares somente de canções inéditas, é fruto do encontro da intérprete com a estética musical contemporânea de São Paulo. Neste show, a cantora é acompanhada pelos músicos Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos, Romulo Fróes, Felipe Roseno e Guilherme Kastrup. Eleita em 2000 como a Melhor Cantora do Milênio pela BBC de Londres, e do alto dos seus 60 anos de carreira, Elza Soares vive atualmente a apoteose de uma vida dedicada à música e leva aos palcos uma “ópera” emocional que retrata as mazelas da sociedade, instigando o espectador à reflexão sobre a condição do indivíduo em uma sociedade violenta, com crítica social e política. De 16 a 19 de fevereiro. Quinta a sábado, às 21h e domingo, às 18h | Teatro Não recomendado para menores de 12 anos Ingressos: R$ 60,00 (inteira); R$ 30,00 (aposentado, +60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante). R$ 18,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc).
TEATRO
A programação teatral, dentro desse recorte memória e Foto:Claudia Adorno
existência, buscou trazer em sua programação grupos importantes que já se dedicavam há algum tempo à pesquisa da história, arte e cultura negra brasileira. Além da cena de São Paulo, apresenta também nomes de outras regiões do Brasil que se dedicam a esse tema.
CIA. HUMBALADA DE TEATRO
GRAJAÚ CONTA DANDARAS, GRAJAÚ CONTA ZUMBIS Com Cia. Humbalada de Teatro
Narradores, catadores de histórias, andarilhos das vielas, chegam da rua para contar histórias e narrativas do Grajaú. Dandaras e Zumbis da periferia de São Paulo. Grajaú que pulsa vida, calor, bares, varais, poesia. Cenas que vão do despencar das estruturas machistas, cenas de cebola, mães solos, mulheres pretas que se acolhem, meninos pretinhos que nadam na represa, travestis, pássaros e voos. As Dandaras e Zumbis que foram escondidos da história, empurrados para beira da cidade, fazedores de potência nas margens da sociedade. Direção: Tatiana Monte. Dramaturgia: Tatiana Monte e Artistas do Grajaú conta Dandaras, Grajaú conta Zumbis. Elenco: Carmen Soares, Cristiane Rosa, Fabiana Pimenta, Fernanda Pimenta, Fernanda Nunes, Janaína Soares, Vanessa Rosa, Bruno César Lopes, Carlos Lourenço, Daniel Silva, Felippe Peneluc, Lucas Bernardo, Paulo Araújo, Paulo Henrique Sant’Anna. Direção musical: Luciano Carvalho. Músico: Leandro Sequelle. Preparação corporal: Vanessa Rosa. Sonoplastia: Gabriela Barbara. Criador e técnico de iluminação-criação: Diego F. F. Soares. Assistente de iluminação-criação: Tatiane Ursolino. Produção: Bruno César Lopes e Liliane Rodrigues. De 14 a 23 de fevereiro. Terça a quinta, às 20h. | Galpão Não recomendado para menores de 16 anos Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, +60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante). R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc).
Foto: Andrea Magnoni
EXU - A BOCA DO UNIVERSO Com NATA - Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas
Exu, em suas várias facetas, se mostra no espetáculo como alguém que valoriza o movimento da vida, do falar ao agir, do pensar ao sentir. O espetáculo narra, sem compromisso cronológico, momentos em que Exu se mostra diferente daquilo que tanto se pregou na cultura ocidental sobre o orixá que rege a comunicação e a liberdade no candomblé. Optando por uma dramaturgia músico-poética, a encenação traz atores que se personificam sobre as diversas concepções do orixá Exu, o humano e o divino se entrelaçam na celebração à condição de estar vivo. Direção: Fernanda Júlia. Texto: Daniel Arcades. Coautoria texto: Fernanda Júlia. Assistência de direção: Sanara Rocha. Elenco: Antônio Marcelo, Daniel Arcades, Fabíola Júlia, Fernando Santana e Thiago Romero. Instrumentista: Sanara Rocha. Direção musical: Jarbas Bittencourt. Letras das músicas: Daniel Arcades. Operação de som: Eduardo Santiago. Assistência de produção: Francisco Xavier. Produção: Susan Kalik, NATA e Modupé Produtora. De 17 a 19 de fevereiro. Sexta e sábado, às 21h30. Domingo, às 18h30 | Sala de Espetáculos I Não recomendado para menores de 18 anos Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, +60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante). R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc).
DANÇA
Foto: Wilton Montenegro
Pensada a partir da busca por grupos dedicados à pesquisa e criação que estabelece interfaces entre os universos das tradições e aquilo que chamamos de contemporâneo. Além desse foco, buscou-se contemplar apresentações de grupos que não falem diretamente sobre o tema, mas que trazem em suas formações e corporeidades a vivência negra e periférica.
SIGNOS Cia. Rubens Barbot
OFICINA
DANÇA NEGRA CONTEMPORÂNEA TEORIA E PRÁTICA
Com o coreógrafo Luiz Monteiro e supervisionada por Rubens Barbot A partir das Danças Afro Primitiva e Contemporânea, pretende apresentar, de modo panorâmico, teórico e prático a pesquisa que vem desenvolvendo sobre Dança Negra Contemporânea baseada, principalmente, na filosofia geradora do trabalho artístico da Cia. Rubens Barbot Teatro de Dança e, de modo singular, o universo de criação do mestre da dança negra nacional Rubens Barbot - pós graduando em Dança e Consciência Corporal, coreógrafo e bailarino da Cia. Rubens Barbot, Diretor da Cia. L2C2 de Teatro e Dança. Público alvo: estudantes de dança e público em geral. Dias 7 e 8 de fevereiro. Terça e quarta, das 15h às 17h30. Sala de Espetáculos II Não recomendado para menores de 16 anos | Grátis Inscrições: até dia 3 de fevereiro, por meio de envio de e-mail para rubensbarbot@belenzinho.sescsp.org.br Os candidatos selecionados serão avisados por e-mail até 5 de fevereiro
ESPETÁCULO
SIGNOS NO ESPAÇO ENTRE O CÉU E A TERRA Com Cia. Rubens Barbot
Para marcar a passagem dos 25 anos da Cia. Rubens Barbot, durante o ano de 2014, foi construído um espetáculo que foi chamado de SIGNOS. Ao contrário do que possa parecer, um trabalho feito como uma colcha de retalhos, trata-se de uma grande pesquisa e profunda observação dos signos que nessas obras foram construindo o vocabulário próprio da Companhia. Luiz Monteiro realizou um trabalho coreográfico intenso na procura do verdadeiro sentido dos SIGNOS que habitam a obra de Rubens Barbot. Idealização: Luiz Monteiro, Rubens Barbot e Gatto Larsen. Coreografia: Luiz Monteiro. Elenco: Luiz Monteiro, Rubens Barbot, Wilson Assis, Eder de Souza e Emerson Ataíde. Trilha Sonora: Penguim Café e Nina Simone (Save me - Tema extra). Figurino e adereços: Rubens Barbot. Light designer: César de Ramirez. Design Gráfico: Maria Júlia Ferreira. Fotografias: Wilton Montenegro. Vídeo: Allan Ribeiro. Ambientação e direção: Gatto Larsen. Cenotécnico e Operador de Luz: Thiago Viana. Produção: Gatto Larsen De 10 a 12 de fevereiro. Sexta e sábado, às 20h. Domingo, às 17h | Sala de Espetáculos II Livre para todos os públicos Ingressos: R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (aposentado, +60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante). R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc).
ESPETÁCULO
ESSE AMOR QUE NOS CONSOME De Allan Ribeiro por Fábio Andrade
Gatto Larsen e Rubens Barbot são companheiros há mais de 40 anos. Eles acabam de se mudar para um casarão abandonado no centro da cidade, onde ensaiam com sua companhia de dança. O dia-a-dia da dupla envolve a criação artística e a crença nos orixás. Através da dança, eles marcam os territórios do Rio de Janeiro. Diretor: Allan Ribeiro Elenco: Gatto Larsen e Rubens Barbot Dia 11 de fevereiro. Sábado, às 16h. | Sala de Espetáculos II Não recomendado para menores de 12 anos Grátis. Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência no local
CULTURA POPULAR
Toda criação tem suas origens nas tradições culturais, porém se desenvolve plenamente em contato com outras. Essa é a razão pela qual o patrimônio, em todas suas formas, Foto: divulgação
deve ser preservado, valorizado e transmitido às gerações futuras como testemunho da experiência e das aspirações humanas, a fim de nutrir a criatividade em toda sua BLOCO AFRO ILÚ OBA DE MIN
diversidade e estabelecer um verdadeiro diálogo entre as culturas.
TROCA DE SABERES E VIVÊNCIA
MÃOS, CORPOS E MENTES CONSCIENTES Com bloco Afro Ilú Obá De Min
Oficina de percussão e dança de bloco onde as participantes experimentam alguns ritmos tocando com instrumentos como a alfaia, xequerê, djembê e agogô. Dia 25 de fevereiro. Sábado, às 14h30. Sala de Espetáculos II Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local Exclusivo para mulheres
CORTEJO E APRESENTAÇÃO
ILÚ OBÁ DE MIN
Com Bloco Afro Ilú Obá De Min A intervenção é uma grande celebração da cultura popular e a participação ativa da mulher na sociedade através da arte. Traz também para região urbana a dança e os cantos dos terreiros do Candomblé e de diversas manifestações da cultura negra, como o maracatu, batuque, coco, jongo, entre outras. Composto exclusivamente por mulheres desde 2005 sai às ruas de São Paulo celebrando a cultura afro-brasileira e destacando a participação feminina no mundo. Dia 25 de fevereiro. Sábado, às 18h | Praça Livre para todos os públicos | Grátis
TROCA DE SABERES E VIVÊNCIA
À TODOS REIS E RAINHAS DO MARACATU
Com Teatro Popular Solano Trindade Será apresentada a trajetória do maracatu desde a África até sua chegada ao Brasil, bem como os passos dos principais personagens deste cortejo. A vivência será conduzida por membros da família Solano Trindade, - importante poeta brasileiro, folclorista, pintor, ator, teatrólogo, cineasta e militante negro; o trabalho desenvolvido pelo Teatro Popular. Dia 26 de fevereiro. Domingo, às 14h30. Sala de Espetáculos II Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
CORTEJO E APRESENTAÇÃO
MARACATU NAÇÃO CAMBINDA Com Teatro Popular Solano Trindade
O Maracatu é uma dança de origem banto e mostra a coroação dos Reis e Rainhas negras desde 1674. Surgiram e se desenvolveram ligados às irmandades negras do Rosário com forte componente religioso. Com o tempo as irmandades foram perdendo força e os maracatus passaram a fazer suas apresentações durante o Carnaval, principalmente em Recife. O cortejo saía da senzala e ia até o paço das igrejas, com os capoeiristas abrindo o caminho. Composto por Estandartes, Embamba, Feiticeiro, Primeiro Ministro, Damas da Coroa, Damas das Flores, Princesas Africanas, Européias, Baianas e Dama do Passo. Dia 26 de fevereiro. Domingo, às 18h | Praça Livre para todos os públicos | Grátis
TROCA DE SABERES E VIVÊNCIA
DANCE NESSA TRILHA
Com Mestra Roxa e Mestre Gonçalinho / MA Será apresentada a história do Tambor de Crioula e como esta manifestação se dá na prática, sendo possível a perpetuação da dança em nossa cultura. A conversa será conduzida pelos mestres - legítimos portadores dessa cultura, que ensinarão também os passos da dança. Dia 27 de fevereiro. Segunda (Carnaval), às 14h30. Sala de Espetáculos II Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
CORTEJO E APRESENTAÇÃO
TAMBOR DE CRIOULA
Com Na Trilha do Tambor - SP / Mestra Roxa e Mestre Gonçalinho - MA O Tambor de Crioula é uma brincadeira característica maranhense, registrado pelo IPHAN como patrimônio imaterial em 2007. Com intensa e clara matriz afro brasileira, é diretamente associado ao cotidiano e imaginário cultural das comunidades que o realizam, retratado nos seus cantos, cadências, sotaques e “leras”. Estão presentes elementos rítmicos, canções e danças. Tocado por homens e dançado por mulheres, celebra, com alegria e devoção ao santo padroeiro São Benedito, a fertilidade da mulher e o vigor do homem, numa relação de perfeita harmonia entre as forças feminina e masculina. Dia 27 de fevereiro. Segunda (Carnaval), às 18h | Praça Livre para todos os públicos | Grátis
TROCA DE SABERES E VIVÊNCIA
ILÊ A Ê...
Com Bloco de Afoxé Ilê Omo Dadá A partir de rodas de diálogos, os participantes terão noção sobre o ritmo, dança e cantos desta manifestação cultural afro brasileira. Conhecerão a história do trabalho desenvolvido pelo Ilê Omo Dadá em sua luta na perpetuação da cultura negra, tão presente em nosso país. Dia 28 de fevereiro. Terça (Carnaval), às 14h30. Sala de Espetáculos II Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
CORTEJO E APRESENTAÇÃO
COM A FORÇA DO ORIXÁ
Com Bloco de Afoxé Ilê Omo Dadá Os Afoxés - manifestações que vieram da África com os escravos Yorubás, eram grandes cortejos reais que se deslocavam de um reino para o outro quando um rei precisava de ajuda, para determinada situação. O Rei levava nas viagens toda a sua corte, sempre precedida por um feiticeiro que carregava nas mãos um pó mágico chamado de Afoxé; o qual era espalhado pelo caminho para fazer com que a missão fosse bem sucedida. Os Afoxés sempre foram integrados ao Carnaval em função do mito, pois o objetivo é limpar o local para que os outros que vem depois possam passar e serem bem sucedidos em sua missão. Dia 28 de fevereiro. Terça (Carnaval), às 18h | Praça Livre para todos os públicos | Grátis
Foto: Fernanda Procópio
PERCURSOS
POVO BANTU NZO TUMBANSI / ILABANTU E O SAMBA
Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana em São Paulo O Nzo Tumbansi é uma Comunidade Tradicional de Matriz Congo-Angola (Bantu), filiado ao Nzo-Ntôtila Nleke, Província de Cabinda, Ombala Mbalundo, Bailundo, Província do Huambo, República de Angola. 10h às 12h • Roda de Conversa com Uncondo Katuvanjesi Walmir Damasceno sobre o povo Bantu e seu território tradicional: o Inzo Tumbabsi. 13h30 • Saída com destino à cidade de Itapecerica da Serra para visita ao Instituto Latino Americano de Tradição Afro Bantu ILABANTU. Roda de Conversa com Taata Arthur Mambulekwala sobre o Samba e suas relações com o povo bantu e vivência com Samba de Raiz. Dia 18 de fevereiro. Sábado, às 10h | Sala de Espetáculos II Não recomendado para menores de 16 anos | Grátis | Almoço não incluso Inscrições: dia 02/02 (quinta) pessoalmente, a partir das 14h, no 1º pavimento
ESCAMBO DE IDEIAS MACUMBA, IDENTIDADES E CULTURAS DE MATRIZES AFRICANAS NO COTIDIANO DA SOCIEDADE Com Makota Valdina, Tata Muta Imê e Beth de Oxum. Mediação: Pedro Neto.
A mesa pretende discutir a identidade brasileira e a religiosidade de matrizes africanas a partir de um encontro com importantes lideranças do candomblé, com o objetivo de aprofundar conteúdos ligados a herança cultural africana presente no cotidiano da sociedade, a discriminação religiosa e o racismo. Dia 7 de fevereiro. Terça, às 20h | Oficina 3 Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS E O DISCURSO SOBRE O COLONIALISMO Com Terená Kanouté, Allan da Rosa e Jota Mombaça. Mediação: Deivison Nkosi.
”Peles Negras, Máscaras Brancas” é o nome do livro escrito pelo psiquiatra e filósofo Frantz Fanon, o “Discurso sobre o Colonialismo” é o título do livro escrito pelo poeta e dramaturgo Aimé Cesaire, ambos nascidos na Martinica. O encontro tem o propósito de aprofundar uma discussão inspirada nos livros que se tornaram clássicos da literatura negra, abordando o racismo de maneira estruturante a partir de uma patologia sócio cultural. Traçando um paralelo com os principais apontamentos das obras literárias, pretende-se refletir quais as máscaras brancas que os negros e negras foram condicionados a usar, como o projeto de embranquecimento reverbera ainda hoje em uma sociedade eurocêntrica pós-colonialista. Dia 14 de fevereiro. Terça, às 20h | Oficina 3 Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
POLÍTICA,REPRESENTATIVIDADE E ESTÉTICAS NEGRAS E PERIFÉRICAS NA ATUAL CENA DA DANÇA PAULISTANA Com Banks Back Spin, Firmino Pitanga, Ana Koteban e Gal Martins. Mediação: Thiago Negraxa.
Diante do movimento em torno da popularização e democratização da lei de fomento a dança no município de São Paulo, nos últimos dois anos diversas reflexões e questionamentos foram levantados a respeito da participação e acessibilidade dos artistas e companhias que trabalham com as matrizes africanas e periféricas. Reverberando-se para outras cidades do território nacional brasileiro e despertando reflexões importantes para além do contexto da dança, o tema gerou polêmica nos diversos ambientes sociais, artísticos e políticos, contribuindo para uma importante discussão em torno da representatividade, bem como, a diversidade de linguagens, estéticas e poéticas negras e periféricas presentes nas produções artísticas contemporâneas. Dia 21 de fevereiro. Terça, às 20h | Oficina 3 Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
LITERATURA Ações que destacam a oralidade, as atividades de literatura enaltecem a transmissão do conhecimento por meio de narrativas que residem na Foto: divulgação
memória de grandes mestres.
SARAU DOS REFUGIADOS
ENCONTRO
MALUNGOS E GRIÔS: VIVÊNCIAS E RODAS DE CONHECIMENTO Com Makota Valdina (dia 9/02) e Raquel Trindade (dia 16/02)
Ancestralidade, memórias e experiências vividas por importantes protagonistas e personagens oriundos de diversas áreas do conhecimento da cultura negra. Com intuito de difundir a tradição da cultura oral, em formato de roda, o encontro será conduzido por um mestre griô que contará histórias, bem como, promoverá ao público a oportunidade de vivenciar experiências musicais, poéticas, corporais, mitológicas de acordo com a temática de cada encontro. Dias 9 e 16 de janeiro. Quinta, às 20h | Convivência Não recomendado para menores de 14 anos | Grátis
SARAUS
SARAU DOS REFUGIADOS Encontro aberto que coloca em pauta a diversidade cultural dos povos refugiados que, através de manifestações artísticas, irão expressar suas realidades e anseios. Dia 8 de fevereiro. Quarta, às 20h | Comedoria Não recomendado para menores de 16 anos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
SLAM DA GUILHERMINA Evento literário que tem como proposta reunir poetas e público para experienciar a palavra de forma lúdica. Dia 15 de fevereiro. Quarta, às 20h | Comedoria Não recomendado para menores de 16 anos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
TRANSarau O TRANSarau é um evento organizado por estudantes, coordenadores e professores do Cursinho Popular Transformação. É um espaço popular LGBTQI+ para se manifestar com performances poéticas (ou não), dança, bateção de cabelo, microfone aberto e o que mais vier. Dia 22 de fevereiro. Quarta, às 20h | Comedoria Não recomendado para menores de 16 anos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
MERCI BEAUCOUP, BLANCO! com Michelle Mattiuzzi
Foto: Hirosuke Kitamura
ARTES VISUAIS
PERFORMANCE
MERCI BEAUCOUP, BLANCO! Com Michelle Mattiuzzi
A artista se apropria da cor branca e faz uma trajetória que propõe a discussão sobre o embranquecimento social a partir de experiências que marcam a racialidade de seu corpo na cidade de São Paulo. Dias 11 e 14 de fevereiro. Sábado e terça, às 19h. 1º Pavimento Não recomendado para menores de 18 anos | Grátis
Foto: Aline Furtado
PERFORMANCE
A FERIDA COLONIAL AINDA DÓI Com Jota Mombaça
A Ferida Colonial Ainda Dói é uma plataforma aberta de criação em performance arte e politização dos efeitos políticos da atualização indefinida da colonialidade no presente. As performances ganham novos contornos a cada apresentação e são reconfiguradas a partir dos contextos em que são apresentadas e dos materiais disponíveis para a sua realização. O que se mantém em todas as apresentações é a apropriação do sangue como dispositivo de inscrição do corpo no debate geopolítico, trazido à cena por meio de mapas, bandeiras ou publicações que evoquem a configuração colonial do mundo contemporâneo e suas relações com a história da colonialidade. Dias 18 e 21 de fevereiro. Sábado e terça, às 19h. 1º Pavimento Não recomendado para menores de 18 anos | Grátis
Foto: divulgação
TECNOLOGIAS E ARTES
CONTOS DE IFÁ: JOGOS E MATRIZ AFRICANA com 3 Ecologias - Ricardo Ruiz e Mãe Beth de Oxum
CURSO
DISCOTECAGEM Com DJ Tano
Nesse curso de discotecagem, DJ Tano cria um ambiente interativo com ênfase voltada para a fusão e o resgate da musicalidade nacional, mesclando ritmos e relembrando hits que marcaram épocas. Os participantes aprendem de forma simples e objetiva a montagem e manuseio de aparelhos toca discos e demais equipamentos de discotecagem, bem como técnicas de ritmos (compasso, tempo, contratempo, bumbo, caixa, etc) e performances (back to back , construção de batidas, scratch, mixagens e transforms). De 7 a 17 de fevereiro. Terça a sexta, às 19h. Espaço de Tecnologias e Artes Não recomendado para menores de 12 anos | Grátis Inscrições: dia 2/02 (quinta) pessoalmente, a partir das 14h, no 1º pavimento
CURSO
PRODUÇÃO MUSICAL, GRAVAÇÃO, EDIÇÃO E MIXAGEM Com Lindenberg Oliveira
O curso de áudio e produção musical é dirigida a músicos, produtores (musicais e executivos) e interessados no mercado da música independente. Nele, são abordadas as técnicas de captação, edição e mixagem e as etapas de uma produção fonográfica, da criação a sua comercialização apresentando fundamentos de gerenciamento de um projeto. De 8 a 24 de fevereiro. Quarta e sexta, às 14h30. Espaço de Tecnologias e Artes Não recomendado para menores de 16 anos | Grátis Inscrições: dia 2/02 (quinta) pessoalmente, a partir das 14h, no 1º pavimento
VIVÊNCIA
CONTOS DE IFÁ: JOGOS E MATRIZ AFRICANA
Com 3 Ecologias - Ricardo Ruiz e Mãe Beth de Oxum Contos de Ifá é uma vivência-laboratório para a promoção da identidade negra a partir da construção de web-games com foco na mitologia afro-brasileira através da inovação cidadã. Os participantes tem a oportunidade de fazer uma navegação dirigida pela plataforma contosdeifa.com e, ao mesmo tempo, conhecer histórias da mitologia afro-brasileira retratada ludicamente na web, discorrendo também sobre os processos de construção colaborativa dos jogos com a comunidade do Centro Cultural Coco de Umbigada. Dias 11 e 12 de fevereiro. Sábado e domingo, às 14h30. Espaço de Tecnologias e Artes Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
Foto: Cassimano
CRIANÇAS
CORPO ESPAÇO DO BRINCAR Com Capulanas Cia. de Arte Negra
ENCONTRO DE PARTILHAS
HISTÓRIAS, LIVROS E JOGOS Com Coletivo Cafuzas
Encontros voltados para o público infantil e seus responsáveis, que se caracterizam pela partilha de narrativas e jogos relativos às culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras, com mediação de leitura de livros dentro dessas temáticas. Assim, as rodas irão propor um diálogo entre duas formas de transmissão de saberes, a tradição oral e a cultura escrita. Trata-se de uma ação voltada para a difusão de conhecimentos desses universos culturais. De 4 a 28 de fevereiro. Sábados, domingos e feriado (carnaval, 27 e 28/02), às 14h | Biblioteca Livre para todos os públicos | Grátis
OFICINA PAIS E FILHOS
CORPO ESPAÇO DO BRINCAR Com Capulanas Cia. de Arte Negra
Por meio do movimento-gesto e da ludicidade, os participantes serão convidados a experimentar alguns jogos e exercícios de criação e chegar a composição do Samba de Coco. De 4 a 28 de fevereiro. Sábados, domingos e feriado (carnaval, 27 e 28/02), às 11h e às 14h30 | Sala Expressão Corporal 2 Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
OFICINA PAIS E FILHOS
PERFORMANCES FABULOSAS Com Carolina Velasquez
Por meio da narrativa fantástica, o despertar na memória a herança cultural de cada um, fazendo surgir pelas máscaras e indumentárias, pelo vestir e depois pelo dançar e celebrar a ancestralidade, a cultura adormecida e a memória! De 5 a 28 de fevereiro. Sábados, domingos e feriado (carnaval, 27 e 28/02), às 11h e às 14h30. Quintas e sextas, às 14h30. | Oficina 2 Livre para todos os públicos | Grátis Retirada de senha com 30 minutos de antecedência no local
ENCONTRO DE ERÊS
HISTÓRIAS SOBRE O FOLCLORE BRASILEIRO Com João Acaiabe
A contação de histórias leva o público para o universo dos contos, lendas, poemas e cantigas do repertório africano e brasileiro, que são interpretados de forma poética, lúdica e bem humorada. Além de divertir e estimular a imaginação, o hábito de ouvir histórias desde cedo ajuda na formação de identidades, pois a relação de troca entre contador e ouvinte possibilita um grande acúmulo na bagagem cultural do espectador. De 4 a 18 de fevereiro. Sábados e domingos, às 16h. Convivência Livre para todos os públicos | Grátis
ENCONTRO DE ERÊS
CONTANDO E ENCANTANDO COM A ÁFRICA Com João Acaiabe
Contos, lendas, poemas da cultura africana do universo divertido que uma grandiosa contação de histórias permite chegar. A música também está presente neste cenário de histórias inventadas. Por meio de efeitos sonoros, os arranjos e a narrativa entram em sintonia, como explica Acaiabe. “Serão apresentados alguns ritmos afros, como: maracatu, jongo, lundu e outros que resgatam a relevância da cultura africana em nossa tradição”, acrescenta. Dia 19 de fevereiro. Domingo, às 16h | Convivência Livre para todos os públicos | Grátis