Revista Ponto Empresarial - Edição 06 by Sescap CE

MPF CONVOCA A SOCIEDADE EM FAVOR DE MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO

Publicação do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Ceará

Jul/Ago/Set 2015 - Nº 29

Rumo ao

futuro Em um mercado cada vez mais amplo de possibilidades, o Sescap-CE lança o Ambiente Empresarial 2015 com foco no crescimento do empresariado contábil

Editorial

Daniel Coêlho

O efeito

NETFLIX

ecentemente, recebi uma mensagem via celular de uma locadora de vídeo de Fortaleza. Todos os seus títulos estavam à venda. Por se tratar do produto que materializa o objetivo comercial daquela empresa, deduzi: ela está encerrando as suas atividades. Não é um fenômeno isolado. Tempos atrás, a maior rede de locadoras de vídeo do mundo abriu suas operações no Brasil e, hoje, já não existe mais, nem aqui e nem no seu país de origem. Também não se trata de um fenômeno repentino. A queda de demanda por locação de filmes no modelo tradicional vem dando sinais de que iria acabar faz tempo. As fitas VHS foram substituídas pelos DVD’s, que foram substituídos pelo BluRay, que foram substituídos pelos canais on demand. E a gota d’água foi o Netflix. De casa, com segurança, comodidade, menor custo e oferta de títulos diversificada, quem quer mais ir a uma locadora de vídeo? A indústria do cinema e da música vem trilhando o mesmo caminho. O mundo da contabilidade pode tirar algum ensinamento desse fenômeno? Não só pode como deve. A forma como se faz contabilidade hoje é diferente da forma como se fazia há 10 anos e será diferente daqui a 5 anos. As necessidades e demandas dos nossos clientes também. Não há dúvida de que essas mudanças surgirão. A dúvida é com qual intensidade elas aparecerão, o impacto que provocarão na nossa forma de trabalhar, e o quanto isso pode afetar e ameaçar a nossa existência. O que fazer então? Olhos abertos, radares ligados e muita atenção com o ambiente ao nosso redor. Precisamos capturar e interpretar os sinais que essas mudanças emitem previamente e nos prepararmos para aproveitar as ondas geradas por tais mudanças. Um choque de gestão no serviço

Perfil. Daniel Coêlho é presidente do Sescap-CE

público, uma reforma tributária que simplifique a arrecadação, surgimento de novas tecnologias, são exemplos de mudanças que podem gerar ondas que provocarão rearranjos no mercado da contabilidade. Por exemplo, você acha possível uma empresa contábil atender 750 clientes com 18 funcionários? Essa empresa existe... em Miami. Com uma operação com troca de informações, documentos e arquivos com os clientes em meios digitais e uma legislação tributária simplificada. Essa empresa pertence a uma contadora brasileira e, obviamente, o que os seus clientes demandam e ela entrega não são somente as guias para pagamento de impostos no fim de cada mês. Para vivenciar essa transição com sucesso, dois ingredientes são necessários: informação e conhecimento. Liderança, rentabilidade, riscos, desafios e oportunidades são temas que precisam ser tratados com atenção. Teremos uma grande oportunidade de discutir esses temas e preparar as nossas empresas e o nosso pessoal para gerir as mudanças que virão e os seus impactos. Nos dias 23 e 24 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará, realizaremos a 6ª edição do Ambiente Empresarial, que terá foco voltado para o empresariado contábil. Serão palestrantes de alto nível, e a maioria deles com conhecimento de causa de tudo o que diz respeito à atividade contábil. Aproveitem essa oportunidade. Nesta edição da revista, trazemos uma matéria especial sobre a história do Ambiente Empresarial e as expectativas do evento de 2015. Já que estamos falando de tendências, outra matéria abordará o home office, prática que vem se difundindo em várias empresas, inclusive no Ceará. As demais seções foram criteriosamente escolhidas e editadas para que o leitor tenha informação útil e de qualidade. Boa leitura!

Índice Índice

6 Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Ceará. Endereço Rua Eduardo Sabóia, 399, Papicu | Fortaleza - CE, CEP 60175-145 Telefone (85) 3273.2255 0800 601 2013 sescapce@sescapce.org.br www.sescapce.org.br Diretoria quadriênio 2014/2018 Presidente Daniel Mesquita Coêlho Vice-presidente José Carlos Fortes Rocha Diretora Administrativa Amanda Barbosa Monteiro Rodrigues Diretor Financeiro Gilson Silva De Castro Diretora de Comunicação Viviane Maciel Vieira Diretora de Eventos Silvia Solange Marinho Pinto Diretor de Relações Trabalhistas João Carlos Mineiro Moreira Diretor de Regionais Francisco Otaciano Lopes Diretor de Tecnologia Sérgio Ferreira Rodrigues Suplentes da Diretoria Anderson Sousa Oliveira Antônio Avartanhas de Sousa Emerson Coutinho Carvalho Francisco de Assis Lopes de Castro Francisco Hidelbrando Linhares Andrade Idelfonso Fernandes da Silva Ismênia Maria Braga Maia Ricardo Carvalho Negreiros Wanderlei de Almeida Conselho Fiscal Efetivo Cleinilton Alves Medeiros Eudes Costa de Holanda Euvaldo Holanda Nogueira Conselho Fiscal Suplente Marcus Antônio Ferreira Rafael Portela Ramos Tânia Paz Limeira Delegados Representantes junto a Fenacon Daniel Mesquita Coêlho José Carlos Fortes Rocha

Jornalistas responsáveis Lucílio Lessa e Poliana Ramalho Estagiário Thiago Rodrigues Revisora Dahiana Araújo Diagramação Claudemir Luis Gazzoni

Capa "Para uma nova contabilidade, uma nova empresa contábil" é o tema do Ambiente Empresarial 2015

Entrevista

Alessander Sales, procuradorchefe do MPF-CE, fala sobre o projeto “10 medidas contra a corrupção”

Frases

Panorama

Com cada vez mais adesões, o teletrabalho é uma grande tendência do mercado corporativo mundial

Não é caridade, e sim um investimento inteligente no futuro OBAMA, presidente dos

Estados Unidos, falando na ONU sobre a importância de acolher os refugiados

O humor pode emocionar e até levar às lágrimas, como qualquer manifestação artística

LUIZ CARLOS MIELE, produtor musical,

Plural

ator e diretor, falecido recentemente

Dica desta edição, “Ansiedade - Como Enfrentar o Mal do Século” ensina ferramentas para viver melhor

Tudo o que não puder contar como fez, não faça! IMMANUEL KANT, considerado o último

grande filósofo da era moderna

Passo a Passo

Saiba como criar o seu próprio Blog

Capa

À LUZ DA NOVA CONTABILIDADE Promovido a cada dois anos pelo Sescap-CE, o Ambiente Empresarial chega a sua 6ª edição jogando holofotes sobre a necessidade de transformação do empresário contábil

ÃO É DE HOJE QUE O SESCAP discute sobre os caminhos da classe contábil. A partir do monitoramento de pautas pertinentes ao empresariado, a entidade vem analisando, ao longo dos anos, as mudanças no mercado. E a medida em que tais mudanças surgem, o Sindicato cria ambientes para a discussão e capacitação das empresas. Que o diga o Ambiente Empresarial 2015, evento que o Sescap realiza nos dias 23 e 24 de novembro, no Centro de Eventos do Ceará. Em sua 6ª edição, o encontro traz como tema: “Para uma nova contabilidade, uma nova empresa contábil – Gestão e capacitação para o desenvolvimento e crescimento das empresas contábeis e de auditoria”. De acordo com o presidente Daniel Coêlho, — e como o próprio tema comprova — o Ambiente Empresarial, neste ano, será ainda mais focado no segmento contábil. “Em função das constantes e velozes mudanças que estamos vivenciando, torna-se imprescindível uma nova abordagem do ponto de vista empresarial”, avalia. Com base na situação econômia atual, a escolha do tema foi feita a partir da leitura de mercado sobre o que mais impactará os negócios daqui para frente. A ideia é preparar o participante para administrar tais impactos. Perguntado sobre como fazer para estar inserido na perspectiva da nova empresa contábil, Daniel elenca alguns itens prioritários, como a preocupação com a estrutura, tecnologia, e gestão do conhecimento. “É importante ressaltar que as empresas precisam atuar de forma rentável e sadia, aproveitando novas oportunidades, novos nichos”, diz o presidente. Decerto, muito do que se tem a fazer para se posicionar corretamente no mercado parte da própria iniciativa e de uma visão empresarial correta, mas é evidente: fatores externos interferem no processo, como o excesso de regras tributárias, que, como se não bastassem, contam ainda com o agravante de uma mudança de cenário praticamente diária. “E se essas empresas não tiverem tecnologia adequada e pessoal altamente capacitado, o que requer investimentos constantes, não darão conta das demandas dos clientes e do Fisco”, avalia Daniel.

AÇÕES FOCADAS. Além do Ambiente Empresarial, o Sescap realiza uma sé-

rie de outras ações de capacitação, regularmente. Exemplo disso são os cursos e palestras oferecidos pela Unisescap, bem como o Programa da Qualidade Sescap (PQS) e as reuniões da Câmara Setorial de Contabilidade, contemplando itens como regulação, novas normas tributárias, e obrigações acessórias. Ou seja, praticamente tudo o que diz respeito à atuação das empresas contábeis e de auditoria. Segundo a diretora de eventos Solange Marinho, o monitoramento do ambiente de atuação das empresas permite que o Sindicato realize ações cada vez mais focadas e voltadas para a sustentabilidade e longevidade dos associados. Em edições passadas, por exemplo, o Ambiente Empresarial tocou em temas como Ética e governança corporativa como diferencial na gestão de serviços (2010); Capacitação e inovação para micro e pequenas empresas: um diferencial para grandes negócios (2011); e Reforma tributária: exemplos e perspectivas para o Brasil (2013). “Como resultados alcançados, geramos mais visibilidade para a entidade e para o segmento como um todo. Além disso, criamos uma visão de que é necessário introduzir métodos de governança nas empresas contábeis. Contribuímos também para o amadurecimento e melhor capacitação do setor de serviços no Estado”, comemora Solange.

Palestras do Ambiente Empresarial 2015 A partir do tema do Ambiente Empresarial 2015, o Sescap convidou especialistas nacionalmente conhecidos pela capacidade e expertise para ministrar as palestras. Para cada um dos palestrantes, a Ponto Empresarial perguntou sobre o que trata cada tema. GILMAR DUARTE DA SILVA. Contador, pós-graduado em finanças, diretor do grupo Dygran. Como precificar e negociar contratos de serviços contábeis. A palestra discorrerá inicialmente sobre os três enfoques universalmente praticados para precificar serviços e mercadorias: concorrência, custos e valor percebido pelo cliente. Será apresentado o resultado de pesquisas que demonstram a participação no mercado de cada um dos enfoques. Falarei sobre o preço justo, que nem sempre o empresário sabe informar como é composto, pois aquele que parece ser justo para o fornecedor talvez não seja para o cliente. Precificar não é simplesmente colocar o preço de venda em um serviço ou produto, tarefa que muitas vezes é baseada na simples troca de informação com os colegas. Precificar é pensar, pesquisar, apurar custos, atribuir valores, processar as informações e definir o preço e condições da venda para alcançar um ou mais objetivos. Essa tarefa poderá ser simples se existir um método e ferramentas próprias. O preço justo é o valor que, além de cobrir todos os custos, gera razoável lucratividade e o cliente concorda pagar. Na palestra, aprofundaremos na formação do preço de venda com base nos custos, mas é necessário que seja conhecido e ponderado o preço praticado pela concorrência e o valor que o cliente percebe no serviço ou produto ofertado. Normalmente, as dificuldades dos empresários estão ligadas à falta de métodos de trabalho, tanto por desconhecimento como pela indisposição e/ou indisciplina na aplicação. Claro que no início demanda maior dedicação e estudo, mas depois gerará segurança e restará muito tempo para investir em outras atividades. Albert Einsten disse que “a falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos”.

ROBERTO DIAS DUARTE. Administrador de empresas, com MBA pelo IBMEC Business School. Para uma nova contabilidade, um novo contador - oportunidades e desafios. Vivemos em um mundo no qual a conectividade impera. Na era 2.0, todas as profissões estão se transformando, o que equivale a dizer que o conhecimento técnico é fundamental, mas apenas ele não basta. É preciso saber gerir a carreira e o negócio tão bem quanto uma grande organização. E esse movimento, em especial na área contábil, está ocorrendo de forma muito acelerada. Primeiro porque temos uma diversificação de atividades comum a toda profissão. Tem havido ainda uma especialização crescente, seja em virtude dos diferentes ramos de atuação dos clientes, seja pela própria abrangência da matéria, requerendo uma visão contábil com vieses fiscal, de auditoria e consultoria, entre outros. Do ponto de vista das empresas e escritórios contábeis, é preciso manter-se atualizado, olhar atentamente para a eficácia e a produtividade do seu negócio, assim como ter sempre em mira a própria concorrência. A urgente necessidade de profissionalização das organizações contábeis é a passagem mais promissora para transformar o escritório em empresa na prática. Afinal, não se constrói este caminho sem muito trabalho e estudo. O empreendedor é um insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas e os problemas em oportunidades, segundo Fernando Dolabela, referência nacional no assunto. O insatisfeito que só reclama dos honorários e espera que o mundo o valorize, não é empreendedor. A atitude empreendedora eleva consideravelmente as chances de transformar eminente fracasso em sucesso retumbante. Criar inovações para atender os clientes com excelência é a melhor forma de diferenciar-se dos concorrentes – só assim será possível agregar valor às competências profissionais e não somente elevar o preço da fatura mensal. Portanto, é preciso remodelar o negócio contábil, porque ao observar forças e fraquezas, estamos, invariavelmente, direcionando nossa atenção para dentro de casa.

ROGÉRIO HERNANDES GARCIA. Sócio-diretor da KPMG e diretor técnico do Ibracon. O papel do contador/auditor e os limites da responsabilidade na prestação de serviços contábeis e auditoria externa. A profissão contábil tem passado por grandes desafios, mas justamente nos momentos dos desafios surgem também as oportunidades. O cenário atual de nosso país apresenta grandes incertezas, as quais acabam produzindo uma significativa falta de credibilidade, impactando o interesse de investidores, quer sejam nacionais ou estrangeiros. E, desta forma, contribuindo negativamente para o fortalecimento do mercado de capitais brasileiro. Contudo, esse mesmo ambiente acaba gerando uma demanda crescente por maior transparência de informações, por informações inteligíveis, que sejam confiáveis e de maior valor agregado aos seus usuários. Sendo assim, nós, profissionais da contabilidade, que trabalhamos com informações financeiras, temos neste momento a oportunidade de contribuir significativamente em termos de relevância para o mundo corporativo, na medida em que conseguirmos demonstrar a importância de nosso envolvimento para o aumento da credibilidade das informações utilizadas pelo mercado.

O auditor independente, que possui formação em contabilidade para atuar nesta função, tem como principal atribuição aumentar a credibilidade das demonstrações contábeis de uma entidade para seus usuários, à luz do ambiente regulatório nacional, das normas brasileiras e internacionais de auditoria e das práticas contábeis. Os controles e processos de governança da entidade que são desenhados e implementados para preparação das informações financeiras são responsabilidade de sua administração, o que inclui também a responsabilidade primária pela prevenção e identificação de fraudes. Falando mais propriamente da auditoria independente, atividade representada pelo Ibracon, não tem a responsabilidade de detectar fraudes. Importante ainda esclarecer que o auditor independente desenvolve seu trabalho a partir de conceitos que incluem materialidade e amostragem, já que seria impraticável examinar cada transação de uma entidade. Os profissionais da contabilidade devem seguir rigorosamente as normas profissionais brasileiras, que são análogas às internacionais. Para executar seu trabalho de forma apropriada, é importante assumir uma atitude de busca constante de atualização sobre as diretrizes normativas de sua área e também sobre os aperfeiçoamentos em instrumentos e métodos de trabalho.

PAULO STORANI. Mestre em antropologia pela UFF e pós-graduado em administração pública. Construindo uma tropa de elite para enfrentar situações de crise. As equipes de alta performance ou tropas de elite são mobilizadas exatamente para desafios, como em uma crise. Na normalidade confortável todos podem ser bons, mas no desconforto da crise, somente aqueles que realmente acreditam na missão e se disponibilizam a cumpri-la podem fazer parte desta equipe de elite. Então, é necessário selecionar bem dentro do perfil desejável de conhecimento, habilidade e principalmente atitude; preparar a equipe para a missão sendo transparente e franco; e manter um padrão de avaliação permanente do desempenho in-

dividual e da equipe para promover as correções necessárias e potencializar as ações produtivas. Muitos empresários brasileiros estão encarando a situação atual (de crise) como uma oportunidade para rever seus planos, processos internos e qualificação de suas equipes. Após essa fase, os vitoriosos serão aqueles que aproveitaram o momento para se reorganizar e enfrentar o momento. Vejo o contador como aquele que não pode deixar os líderes errarem. Sempre mantive nas equipes que comandei alguém com perfil de contador, ou seja, metódico, conhecedor das normas e limites, que me fazia botar os pés no chão quando minha cabeça chegava às alturas. Alguns os chamavam de chato, eu os chamava de fiel da balança, e a missão dele era: não deixe que eu erre.

Prêmio Empresa Cearense de Serviços Durante o Ambiente Empresarial 2015, o SescapCE realizará a entrega do Prêmio Empresa Cearense de Serviços, que tem por finalidade reconhecer o mérito e a excelência em gestão de empresas, governos e organizações não-governamentais, que se destacam pela relevância de suas contribuições para o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Ceará, das comunidades onde atuam e na promoção do crescimento do setor de serviços. A premiação, que está em sua 3a edição, contempla itens como empreendedorismo, excelência em gestão e responsabilidade socioambiental. Já foram premiados a Edisca, Fujisan, CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e o ICC (Instituto do Câncer do Ceará). Em 2013, o vencedor foi o Espaço Cultural Unifor. Na foto, o superintendente Edson Queiroz Neto recebe o troféu das mãos do ex-presidente Carlos Mapurunga.

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Notas Sescap-CE recebe auditoria do Segs 2015

Esclarecendo o eSocial Em agosto, o diretor financeiro do Sescap-CE, Gilson de Castro, ministrou a palestra “Esclarecendo o eSocial”. O objetivo foi esclarecer todos os pontos que geraram dúvidas após a determinação de obrigatoriedade do sistema, que vai unificar envio de informações pelo empregador ao governo em relação aos seus empregados. Embora o sistema proporcione agilidade no processo, muitos empresários ainda tinham dúvidas quanto ao seu funcionamento. “Com o eSocial, nós vamos preparar várias informações e enviar para um único local (nuvens). Os órgãos de fiscalização vão, nesse ambiente, retirar as informações que eles necessitam”, esclarece Gilson.

Cobertura do Fenecrat No mês de julho, o Sescap-CE finalizou o ciclo 2015 do SEGS com a realização da avaliação de consenso, que é feita por uma equipe externa. A avaliação contou com representantes da Fecomércio e da Fenacon. A partir das práticas de gestão adotadas pelo Sescap, eles avaliaram oito critérios: liderança; estrátegias e planos; clientes; sociedade; informações e conhecimento; pessoas; processos; e resultados, que são a base do PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade). O Sescap-CE participa do programa desde 2008 e já alcançou a principal fase do sistema, a “rumo à excelência”.

Foi realizada em setembro, na Praça Gentil Cardoso, em Crateús, a XXVIII Feira de Negócios da Região de Crateús (Fenacrat). O evento é promovido anualmente pelo Sebrae em parceria com a Prefeitura Municipal de Crateús e outras instituições da área financeira e empresarial. A edição deste ano teve como novidade a realização de debates e oficinas. Na oportunidade, o presidente do Sescap-CE, Daniel Coêlho, ministrou a palestra "Peso da carga tributária nas pequenas e médias empresas". A feira reuniu expositores e empreendedores de Crateús e região, que ofertaram seus produtos e serviços para os consumidores e visitantes.

Coaf implementa fiscalização eletrônica O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) iniciou, no mês de julho, a aplicação da Avec (Averiguação Eletrônica de Conformidade) às pessoas obrigadas sob sua regulação. O instrumento eletrônico de fiscalização tem por objetivo verificar o grau de conformidade da pessoa em relação às obrigações de prevenção à lavagem de dinheiro. Quando submetida à averiguação, a pessoa é notificada em sua página no portal de relacionamento no Siscoaf e recebe, em seu e-mail cadastrado junto ao Coaf, os procedimentos detalhados para o preenchimento dos dados solicitados. Esclarecimentos podem ser obtidos por meio da central de atendimento, pelo telefone: 0800 978 2332.

Sescap na imprensa Neste semestre, eventos promovidos pelo Sescap e entidades ligadas ao Sindicato foram levados à imprensa, com temas como Refis Municipal, o Dia do Profissional Contábil, e a discussão sobre problemas referentes ao Portal de Serviços da Jucec. A seguir, algumas matérias: Diário do Nordeste, Editoria: Negócios, 03.07; Diário do Nordeste, Editoria: Negócios, 17.07; TV Verdes Mares, CETV 2ª. Edição, 30.07.2015; TV Ceará – TVC, Programa: Entre Ideias, 10.08; Jornal O Povo,Editoria: Economia, 13.08; Diário do Nordeste, Editoria: Negócios, 20.08; TV União, Programa: União Brasil, 22.07; TV Verdes Mares, CETV 2ª. Edição, 15.08; Jornal Diário do Nordeste, Editoria: Negócios, 20.08; TV Diário, Diário da Manhã, 22.09; Rádio O Povo, Programa: O Povo Economia, 22.09; TV Verdes Mares, Bom Dia Ceará, 30.09.

Posse do novo delegado da Receita Federal O Sescap-CE esteve presente na posse do novo delegado da Receita Federal do Brasil da 3ª Região Fiscal, o auditor fiscal Cláudio Henrique Gomes de Oliveira. O evento ocorreu em julho, no auditório do edifício sede do Ministério da Fazenda, em Fortaleza. “Foi um evento simples, mas um momento gratificante para o Sescap-CE, pois estreita os laços com a Receita Federal. Laços bons e que já tínhamos com o antigo delegado, João Batista, que hoje é superintendente”, declarou a diretora Solange Marinho.

Unisescap realiza II Encontro local do PQS – Turma certificação O II Encontro Local do Programa de Qualidade Sescap (PQS) - turma Certificação, foi realizado em agosto, na sede da Unisescap. O encontro foi ministrado pela diretora de eventos do Sescap-CE, Solange Marinho, e o gerente executivo Wellington Andrade, membros da comissão coordenadora do PQS. Estiveram presentes os representantes de todas as empresas participantes da fase inicial do programa. Na oportunidade, eles discutiram o calendário de atividades, o acompanhamento do check list e feedback das empresas.

Notas

Presidente do Sescap visita posto da certificação digital em Pernambuco

O presidente Daniel Coêlho e o gerente executivo do Sescap-CE, Wellington Andrade, estiveram em Recife-PE, em agosto, para acompanhar o funcionamento e os resultados obtidos pelo posto da certificação digital na capital pernambucana. O posto funciona em parceria entre Sescap Ceará e Sescap Pernambuco. Eles participaram da reunião de diretoria do Sescap Pernambuco, onde apresentaram um relatório de desempenho das atividades realizadas pelo posto de atendimento em Recife, entre os meses de maio e julho.

Unisescap realiza mais um encontro do PQS Manutenção

Dezessete participantes estiveram presentes no módulo "Gestão da informação e do conhecimento", do PQS Manutenção, em agosto. O treinamento foi ministrado por Ernani Andrade Leite, que trouxe para o encontro explanações sobre sistemas, conceitos, funções e aplicações da informática, abordando normas de segurança, conceitos, definições, ameaças e medidas de segurança. Um pouco antes, em julho, o módulo “Excelência em Atendimento ao Cliente” reuniu 22 participantes. Eles tiveram a oportunidade de realizar dinâmicas e, ao final, apresentaram os trabalhos realizados em grupo.

Unisescap promove vários cursos sobre temas atuais Em setembro, foi realizado o EAD "A Nova Legislação dos Empregados Domésticos". O curso abordou tópicos como contrato de trabalho; férias; FGTS; e seguro desemprego. No mesmo mês, “A nova reforma da previdência e seus reflexos para 2015” foi o assunto que esclareceu sobre seguro desemprego, abono do PIS, auxílio doença, dentre outros. O módulo 1 do curso "Departamento de Pessoal" apresentou tipos de contrato de trabalho, encargos sociais, férias, rescisão contratual, folha de pagamento e 13º salário. "O curso Prático de Escrituração Contábil Fiscal" promoveu aprimoramento sobre lucro real, presumido, obrigatoriedade, prazos, dentre outros tópicos relacionados à ECD.

Câmara Setorial de Contabilidade Durante os meses de julho e agosto, o Sescap-CE promoveu reuniões da Câmara Setorial de Contabilidade com associados e diretores para discutir sobre conciliação contábil e fiscal da ECF. Por ser uma obrigação nova e bastante complexa, muitas empresas estavam inseguras com o seu cumprimento, pois as principais fornecedoras de soluções fiscais e tributárias encontravam-se em fase final de testes e liberação de seus produtos. Representantes da Receita Federal e Grupo Fortes também participaram e contribuíram trazendo mais esclarecimentos.

Entrevista Entrevista Alessander Sales

“A corrupção

MATA” Alessander Sales. Procurador da República, é coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção no Ceará e professor da Unifor

O procurador da República no Ceará (PR/CE), Alessander Sales, coordena no Estado a campanha “10 Medidas contra a Corrupção , idealizada pelo Ministério Público Federal, que tem por objetivo colher 1,5 milhão de assinaturas em todo o país. Às voltas com a coleta no Estado, para que as propostas sejam apresentadas como projetos de lei de iniciativa popular, ele conversou com a Ponto Empresarial REVISTA PONTO EMPRESARIAL. Como o Ministério Público chegou à seleção dessas “10 medidas”? ALESSANDER SALES. Listamos pontos falhos (na legislação) que dificultavam a nossa investigação e a punição nos casos de corrupção. Passamos então a coletar, em todo o país, a impressão dos colegas (procuradores) sobre as dificuldades que eles estavam encontrando

nesses processos. Sintetizamos várias propostas de aperfeiçoamento da legislação e formamos uma comissão em Brasília, no começo do ano passado, para trabalhar na análise dessas diversas propostas, e chegamos a essas 10 medidas, que foram encaminhadas ao Congresso Nacional. Elas sintetizam a visão do Ministério Público, o aperfeiçoamento necessário que deve ser buscado para tornar muito mais

efetiva a investigação e a punição dos atos de corrupção no Brasil. Então, nasceu desde a nossa experiência no dia a dia, nos processos, passando por essa análise técnica e sistemática. RPE. Algumas medidas têm caráter preventivo e outras de investigação, correto? AS. Sim, as medidas são variadas. As de natureza preventiva (por exemplo) têm como finalidade dar

mais transparência e evitar que novos atos de corrupção passem a ocorrer. Nesse campo, podemos listar, basicamente, três medidas significativas. A primeira é a criação dos testes de integridade dos agentes públicos, ou seja, submeter o servidor público a constantes exercícios de simulação de casos de corrupção. Agentes da administração, desconhecidos dos demais servidores, poderiam então formular propostas como se fossem um particular querendo uma vantagem indevida, para verificar se o servidor aceitaria ou não essa proposta. Esses testes são realizados por diversos países e recomendados, inclusive, pela Organização das Nações Unidas. Um mecanismo que o Brasil não usa e que estamos propondo ser incorporado na legislação. Temos a nítida convicção de que, uma vez realizado um teste desta natureza e o servidor punido, outros servidores públicos irão rejeitar essas propostas. É um mecanismo que tem se mostrado muito eficaz na prevenção de atos de corrupção.

Estamos propondo uma proteção para aquele que não participa do ato de corrupção, mas tem ciência do ato e quer denunciar RPE. E sobre as demais medidas que o senhor citou? AS. A segunda, nessa perspectiva preventiva, pede a aplicação de 20% de todos os recursos públicos destinados à propaganda institucional em campanhas publicitárias de combate à corrupção. Não queremos acabar com a propaganda institucional, porque a Constituição permite, mas acreditamos que, estando cada vez mais informado,

DO QUE TRATAM AS 10 MEDIDAS >> Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação; >> Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos; >> Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores; >> Aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal; >> Celeridade nas ações de improbidade administrativa; >> Reforma no sistema de prescrição penal; >> Ajustes nas nulidades penais; >> Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2; >> Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado; >> Recuperação do lucro derivado do crime.

o cidadão comum irá tomar ciência do que efetivamente é a corrupção e se educar para rejeitar esses atos. Por fim, queremos aumentar a investigação. Estamos propondo uma proteção para aquele que não participa do ato de corrupção, mas tem ciência do ato e quer denunciar. No Brasil, para ficar protegida, hoje, a pessoa se vale do anonimato. No entanto, estando no anonimato, nossos tribunais não aceitam (a denúncia) como prova suficiente para uma condenação por corrupção. Queremos que o denunciante possa vir ao Ministerio Público, fazer a denúncia, mas que fique com a sua identidade protegida até o fim do processo. Essa medida não existe na legislação brasileira. Achamos que, assim, iremos aumentar o número de investigações e prevenir atos futuros de corrupção. RPE. Tendo em vista que cerca de 528 projetos de lei estão praticamente engavetados no Congresso Nacional, o senhor acredita que tais medidas sejam, de fato, aprovadas? Por que há tanta dificuldade nessas aprovações? AS. Na verdade, essas medidas tocam muito diretamente na estrutura de poder. Elas propõem, inclusive, criminalização de caixa dois; aumento de pena nos crimes de corrupção; bloqueio imediato de todas as aquisições com suspeitas de corrupção; e prisão imediata para quem estiver movimentando esse dinheiro. São medidas muito contundentes e que causam uma retração da classe política brasileira. Queremos acabar com essa inércia em aprovar esses projetos. Para isso, precisamos do apoio maciço da sociedade brasileira. Desencadeamos a campanha para que possamos angariar as assinaturas necessárias e fazer tramitar os projetos de lei. Isso já aconteceu uma

vez, na Lei da Ficha Limpa. Quando começamos o movimento para aprová-la, o que mais ouvíamos no Congresso era que uma lei dessas jamais iria passar, pois retira da disputa eleitoral o político acusado, e nenhum político iria aprovar uma lei desta natureza. Mas conseguimos 1,5 milhão de assinaturas e levamos para dentro do Congresso. Então, a Lei da Ficha Limpa foi aprovada por unanimidade. Nenhum deputado, nenhum senador, quis votar contra, para não ficar conhecido como deputado ou senador da ficha suja. RPE. O senhor confia na adesão da população? AS. O momento é muito propício. A sociedade brasileira parece estar chegando ao limite da tolerância e vem dando demonstrações de que não quer mais compactuar com esse tipo de comportamento. Ela tem desenvolvido, nos últimos anos, e de forma crescente, uma rejeição muito grande aos atos de corrupção. Durante muito tempo, a sociedade foi muito permissiva. Esses assuntos não eram discutidos. Ela era muito passiva, mas agora não. Estamos vivendo um momento em que há um clima de permeabilidade a essas ideias e existe a possibilidade de disseminação e de que elas cresçam perante a sociedade. Por isso, resolvemos desencadear essa campanha neste momento. Esperamos que, até dezembro, tenhamos as assinaturas necessárias. A campanha tem crescido e várias entidades têm apoiado. RPE. Entidades e empresas que queiram colaborar na divulgação das medidas, a fim de colher as assinaturas, como devem proceder? AS. Podem entrar em contato com o Ministério Público Federal, com

A sociedade brasileira parece estar chegando ao limite da tolerância e vem dando demonstrações de que nao quer mais compactuar com esse tipo de comportamento a Procuradoria da República do Ceará, mas também podem fazer individualmente, acessando o site da campanha (www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/10-medidas). Lá, elas vão encontrar todo o material e um resumo das medidas. Temos também a lista de coleta de assinaturas. No site, qualquer pessoa ou entidade pode imprimir esse material e coletar. Como trata-se de um projeto de iniciativa popular, as assinaturas devem ser físicas, para serem juntadas. É necessário vir deixar as assinaturas no MPF ou entrar em contato para que possamos buscar. RPE. O senhor concorda que a falta de punição é, de fato, o que mais gera corrupção? AS. Totalmente. Na verdade, o crime de corrupção é um crime racional. Quem comete, avalia o custo benefício. Ou seja, o quanto vai obter com aquele ato e a possibilidade efetiva de ser punido. A pos-

sibilidade de ele ser punido, hoje, é muito baixa, por vários fatores. A pena mínima é de dois anos. A máxima, 12, também muito baixa. Além disso, a prescrição corre muito rápido. Estamos propondo aumentar a pena mínima para quatro anos, bem como aumentar a pena máxima para 25 anos. Hoje, a maior pena no Brasil é para o crime de homicídio, 30 anos. Mas temos a plena convição de que atos de corrupção podem matar, e muito, também. Eles matam no hospital que não tem o equipamento para socorrer um doente, no medicamento que falta, no acidente de trânsito que é decorrente de uma estrada sem pavimentação adequada, pois o dinheiro foi retirado pela corrupção. Então, a corrupção mata e crimes que têm a potencialidade de causar mais danos, merecem uma pena muito maior. RPE. O que os senhores estão propondo exatamente nesse sentido? AS. Estamos propondo que, para atos de corrupção, cujo valor envolvido supere 100 mil reais, a pena chegue até 25 anos. Isso faria com que o agente passasse a pensar duas vezes antes de cometer o ato de corrupção. Por fim, estamos propondo algo que consideramos ser a medida mais efetiva: a perda imediata de todo o patrimônio adquirido sem comprovação. Às vezes, as pessoas cometem atos de corrupção e até acabam pagando o preço de uma condenação, se a esposa, os filhos, ou um parente mais próximo, puder usufruir do benefício econômico que esse ato de corrupção gerou. Mas, se o Estado tornar-se proprietário desse patrimônio sem lastro na renda declarada, isso fará com que a pessoa pense duas vezes, já que ela poderá ficar presa e sem nenhum proveito econômico do ato.

Passo a Passo

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7. Ao acessar sua conta você será direcionado à área de administração. Na lateral esquerda está a barra de menu onde é possível personalizar o tema, escolher plugins e o principal, criar novos Posts! Fonte: www.comofazer.net

Ação Sescap

Convênio Sescap-CE e Receita Federal O Sescap-CE e a Receita Federal do Brasil reuniram-se em agosto para debater a formalização de um convênio que visa a inclusão de alguns serviços da Receita na Central de Serviços do Sescap, como já ocorre com a Junta Comercial do Estado do Ceará (Jucec). O Sescap-CE enviou uma relação de serviços que são de interesse dos seus associados para que seja analisada a possibilidade de serem disponibilizados através de convênio. Para a diretora Solange Marinho, essa medida deve gerar muitos benefícios para os associados, que poderão contar com um posto avançado nas dependências do Sescap-CE, eliminando e/ou minimizando a dependência de senhas no CAC da RFB.

Sescap envia ofício à Receita Federal relatando problemas para a entrega da ECF O Sescap-CE recebeu, de seus associados, informações de que o programa validador da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) passou por novas e frequentes atualizações, contabilizando somente no mês de setembro, 5 casos. Verificou-se que tais atualizações acarretam problemas incontornáveis que inviabilizam a entrega da ECF. Em meio às reclamações, o presidente Daniel Coêlho listou os problemas recorrentes e enviou ofício à Receita Federal relatando os casos.

Mais uma rodada de negociações da CCT Entre os meses de junho e julho, o Sescap-CE, a Fetrace e o Sintratel realizaram rodadas de negociação para discussão da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os encontros tiveram como objetivo discutir claúsulas econômicas e salariais da classe. Entretanto, após impasse com os sindicatos, o Sescap-CE enviou, nos dias 28 e 31 de julho, as últimas e definitivas propostas que julgou estarem no limite suportável da capacidade financeira e econômica das empresas representadas pela instituição.

Artigo Sérgio Approbato Machado Júnior

Reunião com o Procurador Geral do Município Em julho, o Sescap-CE participou de uma reunião com o Procurador Geral do Município de Fortaleza, José Leite Jucá Filho, para discutir a aplicação dos artigos de 607 e 608 da Consolidação das Leis Trabalhistas, CLT, no âmbito da Prefeitura Municipal de Fortaleza. O encontro foi no gabinete do procurador e estiveram presentes o presidente do SescapCE, Daniel Coêlho, e o assessor jurídico, Mário Bessa, que enfatizou: “Vamos lutar para que o Sescap continue com essa representatividade, e que, através dessa prestação de contas das empresas, possamos dar continuidade às atividades.”

Fenacon reúne-se com Secretaria da Micro e Pequena Empresa para discutir o PLP 448/201

A Fenacon reuniu-se, em agosto, com o secretário executivo da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), José Constantino, e o responsável pelo Departamento de Racionalização das Exigências Estatais, Marcelo Varella, para tratar das alterações que serão efetuadas no Estatuto da Micro e Pequena Empresa, com a possível aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 448/2014. Na ocasião, o diretor político parlamentar da Fenacon, Valdir Pietrobon, e o assistente de projetos, José Luiz, discutiram sobre as empresas que pagam ISS fixo. O PLP determina que, além do pagamento desse imposto, a empresa seja tributada também em cima do percentual da tabela presente na proposta de lei.

presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP

O Fisco, o contador e a sociedade

ELO SEU PAPEL DE ASSESSOR E DE SUPORTE ÀS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS, o profissional contábil consagrou-se como o elo do relacionamento entre o Fisco e o contribuinte. Em virtude disso, tem como um dos principais desafios um dos sistemas tributários mais complexos do mundo, tendo que lidar com mais de trinta alterações tributárias por dia e obrigações fiscais que demandam mais de duas mil e seiscentas horas por ano, para cada contribuinte. E por essa função de intermediador, atua também na linha de frente de uma das inteligências fiscais mais sofisticadas do mundo, que atingiu o seu clímax na última década com a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). A classe contábil está em meio a esse tiroteio, desenhado pelo descompasso entre as realidades tecnológicas do Fisco e das empresas, especialmente das micro e pequenas e pela desconexão entre as exigências governamentais de profissionalização, detalhamento, qualidade e consistência dos dados nas prestações de contas e a falta de condições financeiras, crédito e até mesmo consciência do contribuinte sobre esse novo panorama. As duas faces dessa moeda apresentam grandes problemáticas para o contador. De um lado, tem que lidar com a capacitação para o atendimento e alinhamento a toda evolução fiscal e complexidade tributária. De outro, recai a ele um trabalho de convencimento do seu cliente sobre a necessidade de mudança de cultura e comportamento, de profissionalização e de adoção de sistema de controle de gestão em seus negócios. O governo transferiu o seu papel fiscalizatório para o próprio contribuinte por intermédio das diversas obrigações acessórias, contexto que impactou fortemente o trabalho do contador, que viu aumentar as suas demandas, necessidades e responsabilidades. Por isso, diante de tantos desafios, cabe à classe contábil se preparar, exigir condições de trabalho e um amplo canal de diálogo com os governos, além de ocupar definitivamente o papel de verdadeiro parceiro do empreendedor.

Panorama

DE CASA PARA

O MUNDO

Tendência mundial, o teletrabalho, ou home office, cresce no Brasil e, segundo especialistas, garante resultados positivos para o empresariado 22

ATIANA BARROS É EXECUTIVA DE UMA TRADING COMPANY, empresa comercial que atua como intermediária entre fabricantes e compradores. Da sua sala de trabalho, ela coordena toda a logística de operações no Brasil da Magtec Corporation, que atua com resinas, e se reúne com clientes e gestores da China, Estados Unidos e de qualquer parte do mundo. Cada um no seu País. “Trabalho com clientes de todos os lugares e com fusos horários diferentes”, conta.

Desde que assumiu a função de coordenador de novos negócios da Nestlé, empresa suíça produtora de alimentos, com sede no Brasil, o executivo Felipe Barbosa também lida com uma rotina parecida. Direta e indiretamente, ele ainda tem que estar atento a uma equipe de cerca de 20 pessoas e, tal como Tatiana, sempre está às voltas com reuniões de negócios com pessoas de diferentes regiões. “Não preciso me deslocar. Faço tudo através de videoconferência ”, diz. À medida em que a tecnologia avança, as distâncias diminuem, e o cumprimento de tarefas que antes exigiam grandes deslocamentos torna-se perfeitamente possível ser feito de um só lugar. E, porque não, da própria casa? É o que fazem a Tatiana e o Felipe. Eles atuam com o teletrabalho, também conhecido como trabalho remoto, ou home office. O presidente da Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades), Álvaro Mello, afirma que, de acordo com o cruzamento de informações obtidas no IBGE e Ibope, 12 milhões de pessoas em todo o país trabalham a distância. Muitas, por necessidade das próprias empresas. Segundo Álvaro, para os empregadores, a viabilização do trabalho a distância representa, principalmente, a redução de uma série de custos. “As empresas ganham ainda com a maior produtividade de seus colaboradores e melhoria de sua imagem institucional”, considera.

Aumento do rendimento

As palavras de Álvaro Mello ecoam no discurso de Tatiana. “No home office, você consegue

controlar melhor o seu horário e foca mais, mas só funciona para alguns tipos de trabalho, não para todos. Para o meu, ele é essecial. Por exemplo, não perco tempo no trânsito, me deslocando. Então, ele é melhor em termos de performance. O único problema é a perda daquele convívio presencial com os colegas. Mas se você é um profissional reconhecido pelos resultados, trabalhar a distância agrega muito”, considera. Felipe Barbosa faz coro com Tatiana. “Minha produtividade aumentou. Antes, no meu outro trabalho, eu perdia duas horas por dia só de deslocamento. E nem trabalhava tão longe. Hoje, faço daqui (home office) 80% das minhas atividades. A empresa me disponibiliza computador, telefone, pacote de dados, e o próprio sistema para eu acessar, ou seja, me dá todas as ferramentas para eu exercer meu trabalho em casa”, diz. Perguntado sobre a preocupação do empresariado com relação à segurança das informações, já que, assim como Felipe, profissionais que atuam com teletrabalho acessam os sistemas fora da estrutura das empresas, o presidente da Sobratt considera que “as instituições já evoluíram muito no modelo de segurança, graças a softwares e sistemas de firewall que protegem os dados”.

Quase metade das empresas dispõe do teletrabalho A Sobratt levantou que 43% das empresas, no Brasil, já adotam modelos de trabalho que permitem atuar a distância. Álvaro Mello ressalta que, até 2016, esse índice subirá para 94%, mas diz não possuir estatísticas sobre a adoção do teletrabalho nas empresas do Ceará e do Nordeste. “Daí, a razão de estarmos já tomando iniciativas para criar a Sobratt-CE, com a finalidade de disseminar o teletrabalho no Estado”, diz. E complementa. “Apesar de não existirem números precisos, sabemos que empresas cearenses vêm aderindo ao sistema”. Que o diga o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-CE), Antonio Roque Albuquerque, que adota o home office com alguns colaboradores. Para ele, no geral, alguns gestores têm resistência ao teletrabalho por terem a necessidade de acompanhar pessoalmente a atuação do funcionário. “Mas cada vez mais a perspectiva de mensuração dos resultados a partir de metas está se fortalecendo. As possíveis dificuldades podem ser gerenciadas com a implantação de um teletrabalho bem gerenciado”, diz. Vantagens à parte, Álvaro Mello alerta que contratar um profissional e colocá-lo imediatamente em home office não é aconselhável, pois nem os colegas o conhecem, nem o profissional domina a rotina. “O ideal é escolher funcionários que já possuam algum tempo de empresa”, considera.

Perfil do profissional home office Perguntado sobre qual deve ser o perfil do profissional que trabalha home office, o presidente da Sobratt é categórico. “Tem que ser uma pessoa disciplinada. Há indivíduos que não têm essa habilidade e precisam daquela rotina de sair de casa para ir ao escritório. Se ficarem em casa, podem cometer o pecado de não cumprirem prazos, ou o contrário, trabalhando mais do que deviam. E não é isso que estamos propondo. Há a necessidade de ter muita disciplina no sistema de teletrabalho, respeitar as metas, ter autogerenciamento e administrar o tempo”, considera. Ainda conforme Álvaro, quando se adota o teletrabalho, uma imagem costuma ser comum: a ideia de poder telefonar, responder e-mails, participar de teleconferências e fechar negócios usando pijamas e com a televisão ligada. Por mais que o home office permita o profissional estar mais à vontade em muitos momentos, é importante haver uma postura no contato com o público. “Não dá para estar ao telefone, em uma conversa profissional, com o cachorro latindo. Essas situações não só atrapalham o rendimento como ajudam a perpetuar a imagem equivocada de que trabalho em casa não é sério. Trabalhar em casa requer um espaço adequado para não haver interferências da rotina da casa”, avalia. Outra dica que deve ser observada é a necessidade de a família entender que, apesar de a pessoa estar em casa, está focada no trabalho. “Desde o início, minha esposa e meu filho foram condicionados a respeitar o meu momento para o trabalho. Embora eu esteja fisicamente em casa, eles sabem que minha cabeça está voltada para a produtividade, para o cumprimento das minhas obrigações com a empresa”, ressalta o Felipe, ciente também que, por conseguir adiantar muitas atividades e, por estar em casa, pode, de quebra, usufruir mais do lar doce lar.

Tendências & Tecnologia

Compra coletiva continua forte tendência de mercado A febre das compras coletivas vem causando uma avalanche de ofertas. De acordo com a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, os consumidores aderiram à prática de caçar o melhor preço, não só para economizar, mas também pela satisfação de ter feito uma compra esperta. Segundo a publicação, que entrevistou especialistas, hoje, a pechincha compartilhada com amigos nas redes sociais é motivo de orgulho, e não de embaraço. E com uma mãozinha da tecnologia, fica mais fácil compartilhar ofertas, recomendá-las aos amigos e consultar avaliações para se certificar de que está fazendo um bom negócio. Para conferir sites de compras coletivas em Fortaleza, acesse: www.fortalezadeofertas.com.br.

WhatsApp: como ficar offline apenas no app de mensagens O WhatsApp não permite que os usuários fiquem offline no aplicativo quando o smartphone está com algum tipo de conexão à internet. Por mais que você não esteja com ele aberto, as mensagens serão entregues e seu amigo saberá que você as recebeu. Se você não quer que isso aconteça, dá para desativar a conexão apenas do WhatsApp com um recurso do iPhone, que permite bloquear a internet individualmente para cada aplicativo. A dica é exclusiva para iOS e só funciona para a conexão de dados da operadora, excluindo o Wi-Fi. Etapas: abra as configurações do iOS e toque em “Celular”; certifique-se de que a opção “Dados Celulares” está habilitada. Por fim, localize o WhatsApp e desative a conexão para o aplicativo. Dessa forma, quando você estiver conectado ao 3G da sua operadora, o WhatsApp será impedido de usar a conexão e você ficará offline apenas no aplicativo. Fonte: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/ noticia/2015/10/whatsapp-no-iphone-como-ficar-offline-apenas-no-app-de-mensagens.html

Ganhe um dinheiro extra com o seu Smartphone Aplicativos utilizados para ganhar dinheiro são uma boa saída em tempos de crise. No PiggyPeg, para ganhar dinheiro basta usá-lo para fazer check-in em algum estabelecimento parceiro, e garantir que sua presença seja confirmada por um tablet localizado no local – um método eficiente para evitar trapaças. As quantias são pequenas (R$ 1 e R$ 3), mas podem render um bom dinheiro para quem costuma visitar muitas lojas durante o dia. Para usar, é só ter uma conta de e-mail ou do Facebook, e fornecer seu CPF. É possível resgatar o valor a cada R$ 20 acumulados. Já o MintCoins pede para baixar aplicativos, visitar sites e completar questionários para receber pagamentos. O app também pode pedir para visualizar propagandas em vídeo, testar apps e jogos, registrar-se em sites e até baixar programas pagos para depois pedir reembolso. Os valores são baixos, mas as tarefas não requerem mobilidade. Outro legal é o Qranio. Feito por brasileiros, ele tem a proposta de aliar aprendizado a incentivos em forma de prêmios. Quanto mais perguntas você acertar, mais moedas virtuais do aplicativo você ganha. São as chamadas Qi$. Depois, essas moedas podem ser trocadas por prêmios "reais", como cupons de desconto em estabelecimentos parceiros, cases para smartphones, eletrônicos e muito mais. Fonte: http://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2015/09/cinco-aplicativos-para-ganhar-dinheiro-usando-o-smartphone.html

Plural NA ESTANTE PELA CIDADE

Elegante e com uma atmosfera criada pelo cuidado com os detalhes, o Oui Bistrô, como o próprio restaurante faz questão de lembrar em sua apresentação, remete o visitante a um legítimo "bistrot de france". Com muitos dos melhores vinhos em sua adega, tendo rótulos do Velho e do Novo Mundo, o local se destaca pelo cardápio vasto, que mistura ingredientes regionais com os clássicos da cozinha francesa, além de um atendimento impecável. A indicação do menu é um premiado Badejo em Crosta de Rapadura, que vem servido em companhia de um delicioso risoto de banana da terra. Para a sobremesa, sugerimos o petit gateau de doce de leite com chocolate. A apresentação dos pratos é outra parte sensacional. Très chic. O restaurante é uma sugestão da diretora suplente do Sescap-CE, Ismênia Braga. Av. Santos Dumont, 2391, Aldeota, Fortaleza - CE, (85) 3268-4141

CHARGE

Contrariando a corrente que considera a depressão como o mal do século, Augusto Cury é categórico em seu livro ao afirmar que a ansiedade é, sem dúvida, merecedora do título. Para defender sua análise, ele aponta o que denomina como Síndrome do Pensamento Acelerado. Segundo Cury, “pensar é bom, pensar com consciência crítica é ótimo, mas pensar demais é uma bomba contra a saúde emocional”. O livro ensina ferramentas para prevenir ou desacelerar seu pensamento. Ansiedade - Como Enfrentar o Mal do Século Autor Augusto Cury Editora Saraiva FILMAÇO

Estrelado pelo premiado Cuba Gooding Jr, o longa mostra a história de Ben Carson, médico neurocirurgião pediátrico, psicólogo, escritor, professor e filantropo estadunidense. No filme, Carson encontra-se em um dilema: fazer ou não uma cirurgia nunca antes realizada, a de separar gêmeos siameses unidos pela cabeça. Na verdade, esse é só o pano de fundo para o real tema do filme: superação. É aí que acompanhamos a trajetória de Ben desde a infância, quando era um garoto discriminado por ser negro, pobre, desmotivado e considerado “burro” pelos colegas. E de como ele conseguiu transformar o seu futuro a partir dos livros. Mãos Talentosas: A História de Benjamin Carson Gênero Drama Direção Thomas Carter Roteiro John Pielmeier