Sescap ce

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ROBERTO DIAS DUARTE ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA CONTÁBIL

Publicação do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Ceará

Jan/Fev/Mar 2015 - Nº 27

Como prosperar na crise? Em tempos de incertezas, transformar desafios em oportunidades é para quem consegue olhar diferente



Editorial

Daniel Coêlho

15 de março de 2015

O QUE A CONTABILIDADE TEM A VER COM ESSA DATA?

D

ia 15 de março uma parcela da sociedade foi às ruas pedir mudanças. Pedia mais seriedade na gestão pública e mais eficiência na condução e solução dos nossos problemas estruturais. Creio que a maioria esmagadora da população vê da mesma forma: o Brasil precisa mudar e melhorar. Creio também que nada adianta mudar o gestor público de plantão, se a nossa cultura não mudar junto, cultura no lato e stricto sensu. Sou obrigado a concordar com a mandatária do País de que a corrupção é uma anciã e não está restrita a um partido ou a um segmento da sociedade. Basta olharmos ao nosso redor e ver como as coisas funcionam e como agimos em determinadas situações. Um grande e conhecido empresário brasileiro em uma entrevista comentou que corrupção existe em todo lugar, em alguns mais, em outros menos. O grande problema brasileiro reside no fato de que ela está presente no “atacado” e no “varejo”. Ou seja, grandes empresas, governos e políticos desviam bilhões (como vemos diariamente nos jornais), mas o cidadão comum tem uma cultura de furar fila, parar em local proibido, na vaga do idoso, sobre a ciclovia, comprar produtos piratas e outras coisas. Educação com qualidade e quantidade, leis duras e Reforma Política são coisas que podem e tendem a reduzir a prática, mas diante desse cenário, o que a contabilidade tem a ver com isso? Simples. Está em nossas mãos a transparência e o correto tratamento do patrimônio público e privado. A contabilidade precisa contribuir com o esforço de educar, informar e preparar o cidadão e o acionista para acessar, interpretar e entender como a riqueza nacional está sendo tratada, seja ela de origem pública ou privada. Precisamos gerar relatórios e informações mais simples e claras, para que qualquer estudante do ensino médio consiga entender. Esta nova edição da Ponto Empresarial trata de uma das consequências da crise institucional e econômica que, embora alguns neguem, estamos vivenciando: dificuldades para o setor empresarial e como sobreviver na crise. As empresas precisam se preparar para momentos difíceis, pois como diz o escritor Jim Collins, em algum momento eles virão e precisamos estar preparados. Ouvimos também o consultor e palestrante Roberto Dias Duarte, que compartilhou a sua visão sobre esse momento, especificamente voltada para o segmento contábil. Continuam as demais seções, com informação de qualidade e relevância e, como sempre, um pouco do que aconteceu e foi realizado pelo Sescap Ceará no primeiro trimestre de 2015.

Perfil. Daniel Coêlho é presidente do Sescap-CE

Boa leitura!

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Índice Índice

6 Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Ceará. Endereço Rua Eduardo Sabóia, 399, Papicu | Fortaleza - CE, CEP 60175-145 Telefone (85) 3273.2255 0800 601 2013 sescapce@sescapce.org.br www.sescapce.org.br Diretoria quadriênio 2014/2018 Presidente Daniel Mesquita Coêlho Vice-presidente José Carlos Fortes Rocha Diretora Administrativa Amanda Barbosa Monteiro Rodrigues Diretor Financeiro Gilson Silva De Castro Diretora de Comunicação Viviane Maciel Vieira Diretora de Eventos Silvia Solange Marinho Pinto Diretor de Relações Trabalhistas João Carlos Mineiro Moreira Diretor de Regionais Francisco Otaciano Lopes Diretor de Tecnologia Sérgio Ferreira Rodrigues Suplentes da Diretoria Anderson Sousa Oliveira Antônio Avartanhas de Sousa Emerson Coutinho Carvalho Francisco de Assis Lopes de Castro Francisco Hidelbrando Linhares Andrade Idelfonso Fernandes da Silva Ismênia Maria Braga Maia Ricardo Carvalho Negreiros Wanderlei de Almeida Conselho Fiscal Efetivo Cleinilton Alves Medeiros Eudes Costa de Holanda Euvaldo Holanda Nogueira Conselho Fiscal Suplente Marcus Antônio Ferreira Rafael Portela Ramos Tânia Paz Limeira Delegados Representantes junto a Fenacon Daniel Mesquita Coêlho José Carlos Fortes Rocha

Jornalistas responsáveis Lucílio Lessa e Poliana Ramalho Diagramação Claudemir Luis Gazzoni Charges Cristiano Lopez

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Capa Em meio à crise econômica, empresários dão dicas de como permanecer bem


Frases

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O cara faz um sucesso e já quer ser dono do mundo. Isso tudo é frescura

Entrevista O consultor Roberto Dias Duarte fala sobre estratégias empresariais na área contábil

Passo a Passo A seção ensina como baixar o aplicativo da Declaração do IR

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JOSÉ RICO, da dupla Milionário

e José Rico, falecido recentemente

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Isso pode favorecer o debate ALOYSIO NUNES FERREIRA (PSDB-SP), autor

da PEC que pede a redução da maioridade penal

Panorama

Série aborda aspectos para montar ou optar por uma franquia

Plural

Vencedoras Por Opção, obra sobre empresas que prosperam, é a dica desta edição

Não esperávamos essa reação. A situação toda do País está muito extremada, na discussão política e sobre comportamento. É caça às bruxas, de todos os lados FERNANDA MONTENEGRO, sobre o beijo gay na novela Babilônia

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Capa

Como enfrentar a

CRISE

Ao mesmo tempo em que cria graves dificuldades para o empresariado, a crise econĂ´mica que assola o PaĂ­s ĂŠ defendida por especialistas como uma forma de transformar dificuldades em oportunidades

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O

GOVERNO FEDERAL insiste em dizer que o País não está em crise. A presidenta Dilma Rousseff fala que estamos passando por um período de arrocho, mas não conceitua a crise econômica. Contra o argumento da presidenta estão a disparada do dólar, aumento dos combustíveis, aumento dos impostos, e o apartheid da opinião pública que ganha as ruas e as redes sociais. “O governo quer assumir uma postura otimista para não gerar mais alarde e expectativas ruins. Mas é claro que estamos mergulhados numa crise econômica, e grave. Além da crise de confiança, que é a pior. Todos os números da economia apontam para isso. Inflação em alta, PIB negativo, desemprego aumentando, vendas despencando. Se isso não se chama crise, o que é?”, avalia o presidente do Sescap-CE, Daniel Coêlho. As palavras de Daniel ecoam no discurso de especialistas econômicos. É consenso na classe que a melhor recomendação é o empresariado se preparar para tempos mais difíceis. Que o diga o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças

(Ibef-CE), Antonio Roque. “O cenário econômico atual é desfavorável às empresas, sejam indústrias, comércios ou prestadoras de serviços. O governo disse: não vai ter aumento nem que a vaca tussa. Diante disso, pouca gente faz provisionamento (de recursos). O mercado é dinâmico”, avalia. De acordo com Antonio Roque, em um processo normal, a gestão pública sinaliza melhoras e o empresariado faz a parte dele. “Mas por uma manobra eleitoral, o governo não fez a sua parte. E o consumidor está desconfiando, se retraindo”, diz. Com o picadeiro armado, sobrou para o empresariado transformar água em vinho. A receita é complexa e quem não se preveniu vai ter mais problemas. “As empresas devem se preparar para crises. A estratégia de atuação deve sempre contemplar o componente crise, pois elas são cíclicas e frequentemente nos depararemos com alguma. Não adianta correr para apagar o incêndio no momento em que a crise se instala, pois pode ser tarde”, diz Daniel Coêlho. A recomendação é ter uma boa estrutura de custos e um caixa com folga, duas medidas que devem fazer parte do kit básico de sobrevivência de qualquer empresa.

O que fazer?

Em meio ao cenário caótico, é fundamental a ajuda de consultorias e de outros meios de informação, como a própria literatura. A partir da análise de uma grande base de dados, os escritores Jim Collins e Morten T. Hansen tentam responder no best seller “Vencedoras Por Opção” – mais de 4 milhões de exemplares vendidos – à seguinte pergunta: “Por que algumas empresas prosperam na incerteza, até mesmo no caos, e outras não?” Vários aspectos contemplam a resposta. Para os autores, as empresas com mais êxito não são as que arriscam mais, mas as que se arriscam com alguma certeza. Eles apontam como a inovação é importante, e também a sorte, mas entender as lacunas do mercado é essencial. Ressalte-se que, para os autores, não é necessariamente a rapidez o diferencial em um

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Neste momento, prevalece o papel de consultor e o contador deve elaborar informações gerenciais de forma estruturada para orientar o seu cliente Daniel Coêlho, presidente do Sescap-CE

ambiente turbulento, como também não é porque o cenário muda a todo momento que deve-se mudar radicalmente o seu negócio. O diferencial é a forma com que o empresário se antecipa aos eventos e a junção de três condutas imprescindíveis: disciplina, criatividade empírica e a intitulada paranoia produtiva, que é ficar atento e ter flexibilidade para que as coisas deem certo. O publicitário Marcelo Lavor dá uma outra dica valiosa. Para ele, é necessário partilhar as informações e envolver todos na busca de soluções para os problemas. “É hora de usar o capital intelectual e buscar res-

É hora de usar o capital intelectual e buscar respostas dentro de casa. Para isso, a equipe deve estar motivada e preparada para os novos desafios Marcelo Lavor, publicitário, diretor de criação da Promosell

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postas dentro de casa. Para isso, a equipe deve estar motivada e preparada para os novos desafios. Cada profissional deve sair da sua zona de conforto e procurar, dentro de sua área de atuação, saídas para a crise, desde soluções mais simples até as mais complexas”, destaca. “A frase é velha, mas está super atual: ‘Na crise, uns choram, outros vendem lenço’. Eu prefiro vender lenços. E cada empresa deve ter ‘os seus lenços’ para vender nesta hora”. O presidente do Sescap-CE ressalta que o contador está em uma posição privilegiada, pois enquanto os clientes estão voltados para a operação do negócio, ele tem a oportunidade de examinar números, riscos e índices que dizem muito sobre a saúde da empresa, coisa que muitas vezes o empresário não tem tempo de fazer. “Neste momento, prevalece o papel de consultor e o contador deve elaborar informações gerenciais de forma estruturada para orientar o seu cliente. Em relação a gerir a sua própria empresa, é só inverter o ditado e usar espeto de ferro em casa de ferreiro”, diz Daniel.

Herói por natureza

Buscar fazer isso ou aquilo é uma atitude que revela o posicionamento estratégico do empresário em condições complicadas. Para o presidente do Ibef-CE, “em primeiro lugar o empresariado brasileiro é um herói por natureza”. Segundo Antonio Roque, ao longo das décadas, o segmento vem provando sua capacidade de se adaptar a cenários adversos. “Não vai ser essa crise que vai tirá-lo desse ímpeto. A crise mostra muitas oportunidades, e boas, basta que a empresa esteja ajustada e o empresário com o pé no chão. Ele não pode recuar daquilo que está fazendo e dando certo. Se eu estou num mercado e me apavoro com a crise, vou aumentar meu preço para me defender de um aumento. E não é por aí”, diz.


A crise mostra muitas oportunidades, e boas, basta que a empresa esteja ajustada e o empresário com o pé no chão Antonio Roque, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-CE)

Entre as estratégias, Antonio Roque aponta que o ideal é negociar bem o produto, verificar a base de clientes para identificar aqueles que podem dar problemas, e observar se a venda está focada em um único público, porque agora, mais do que nunca, deve-se diversificar. “Se ele está ciente disso, mais cedo ou mais tarde

vão surgir as oportunidades. A verdade é que a crise só antecipa os problemas, pois eles iriam acontecer de qualquer maneira. A crise é para valer para quem já está em crise. No entanto, o empresariado está mais maduro, mais aberto. Então, a hora é de arrumar a casa”, destaca.

O que eles dizem JOSÉ CARLOS FORTES, presidente do Grupo Fortes de Serviços e vice-presidente do Sescap-CE Não podemos fazer coisas olhando para um horizonte muito distante, porque precisamos ver como 2015 vai se comportar. O empresariado deve continuar investindo, olhando pelo lado positivo, entretanto, com bastante precisão, com bastante cuidado nos gastos e, sobretudo, no orçamento. Para quem não tinha o hábito de fazer orçamento, chegou a oportunidade, a fim de evitar que o caixa lá na frente tenha dificuldade. A concorrência está cada vez mais acirrada, tem muita gente vindo de fora, empresas cada vez mais bem preparadas, e tudo isso obriga o mercado a estar preparado. Há uma máxima muito simples: “Não há nada que não possa melhorar”. Então, quando você vive um período de bonança, em que você não tem crise, o dinheiro é fácil, você mascara muito a competência do dia a dia da gestão. A psicoadaptação é um perigo para os negócios, ou seja, você se acostumar com o estado de coisa. A crise ensina muitas coisas, e uma delas é aprender a fazer mais com menos. Ela obriga ao empresário a ser eficiente, competente, buscar alternativas, inovar, fazer mais bem feito. Ela obriga a buscar um canal de marketing mais adequado e a focar em um nicho de mercado que outrora você não dava importância, enfim, é na crise que você vai buscar as alternativas.

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MARTÔNIO RODRIGUES, diretor comercial da Porto Freire Engenharia A grande dica é que não se pode estar vivendo um dia de cada vez. Temos que ter capacidade de interpretação do cenário. Em relação ao cliente, ele tem que entender que os movimentos econômicos são cíclicos. Tivemos ciclos muito ruins no passado e, de uma hora para outra, se transformaram em ciclos muito bons. Assim, a economia vai acontecendo desde que o mundo é mundo. O que se deve ter em mente é: se o momento é ruim, é também um ciclo que vai gerar oportunidades. Na minha opinião, as oportunidades já estão aí. O País chegou ao fundo do poço, em termos de economia e em termos políticos, com esse embate que estamos vendo. Então, pior do que está não pode ficar. E se pior do que está não pode ficar, qual é a lógica? A lógica é que as coisas têm que melhorar. Se isso vai levar algumas semanas, um mês ou seis meses, ninguém pode prever. Para o consumidor, a dica é a seguinte: não espere o mercado reagir. Com o reajuste, os preços vão subir muito novamente. A pessoa que tem o mínimo de sensibilidade e capacidade analítica vai entender que, se chegamos num momento crítico, a hora é de comprar, pois o próximo ciclo virtuoso vai acontecer. E quando ele acontecer os preços vão subir novamente.

ALEXANDRE PEREIRA, 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e empresário industrial do setor de alimentos Estamos vivendo uma crise como há muito tempo não se via. Nós, empresários, estamos pagando caro por conta de uma administração irresponsável. É muito sério o momento que vivemos. Isso está passando por todas as pessoas, todas as empresas. A situação impacta, por exemplo, nos alimentos básicos. Temos que fazer alguma coisa. O empresário precisa ter muita criatividade. A crise é também um momento em que o empresariado precisa ter calma, tranquilidade, pé no chão, para que possa tomar as decisões certas. É um momento em que a inovação é a grande pauta do desenvolvimento econômico, para os empresários se tornarem mais ágeis, mais eficientes, e com melhor serviço. Cada vez mais o consumidor está amargando essa crise, que acaba afetando seu orçamento, por conta do aumento da energia, do pão, do macarrão, mas também dos insumos como cimento, aço etc. Sendo assim, com certeza o consumidor vai apertar bem o seu orçamento para fazer seus investimentos, vai escolher muito bem onde vai investir. E isso vale para tudo: para a indústria, serviços, mercado em geral.

CARLOS ALBERTO FILGUEIRAS, presidente da DeVry Brasil com sede no Ceará - Fanor | DeVry Um momento de crise exige bastante dos gestores e suas organizações. Antes de tudo, considero importante voltar-se para os fundamentos. Esse é o momento em que torna-se ainda mais relevante promover e destacar os valores e alavancar a cultura de uma organização, explicar para as pessoas a importância de trabalharem bem em time, unidos, para que a organização possa atravessar, no menor tempo possível, as tempestades. Também é um bom momento para se buscar eficiência, priorizar projetos que permitam fazer mais com menos. E, por fim, é muito comum em momentos assim se iniciar os cortes de custos em áreas como a de marketing. Não sugiro que se faça isso. Essas reduções podem até trazer lucros no curto prazo, mas certamente irão trazer grandes problemas no médio e no longo prazos. Eventualmente, manter o número de colaboradores pode ser difícil em um momento de crise. Se não houver alternativa, é importante explicar para os que saem e para os que ficam os motivos da redução nos quadros. E criar formas de recontratar pessoas boas que eventualmente tenham sido desligadas, no momento em que a empresa retomar o seu crescimento.

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Notas Jornal O Povo publica caderno especial

Sescap-CE no aniversário do Sescon-SP

A cerimônia foi realizada no dia 6 de fevereiro, em São Paulo, e marcou o fortalecimento da instituição e valorização das entidades afiliadas ao Sistema Fenacon/Sescap/Sescon. Na ocasião, estiveram presentes os demais representantes de vários sindicatos do Brasil e presidentes de gestões anteriores do Sescon-SP. Durante a comemoração foi entregue a medalha Presidente Annibal de Freitas. No Caderno Especial, uma série de matérias traz as várias vertentes que o empresário contábil tem ingerência. Destaque para a matéria sobre a importância das empresas contábeis na gestão de negócios e para a matéria que traz o trabalho do Sescap-CE em defesa do empresário contábil. São 27 anos de atuação da entidade que se tornou referência no mercado. Ao todo, o Sescap conta com nove mil empresas filiadas, sede própria em Fortaleza e três regionais no interior do Estado. O Caderno Especial do Empresário Contábil pode ser acessado no site do Sescap-CE http://www.sescapce.org.br.

Unisescap realiza palestras em Maracanaú e Juazeiro A regional do Sescap-CE, em Juazeiro do Norte, recebeu no mês de janeiro a palestra “Resolução CFC 1445/13 comentada: como cumpri-la na prática", uma forma de difundir de forma clara o conteúdo da resolução que trata de Lavagem de Dinheiro e outros assuntos. À frente da apresentação esteve o gerente administrativo do Sescap-CE, Wellington Andrade. O evento foi organizado pela Unisescap e compõe o projeto de interiorização das ações da instituição.

Sescap na mídia Aumento de impostos, adesão ao Simples Nacional, Imposto de Renda e educação financeira foram alguns dos temas destacados pela mídia cearense, e até nacional, tendo como fonte o Sescap-CE. Confira algumas participações do trimestre. TV Verdes Mares: programa Bom Dia Ceará: 06.01/ 21.01/ 30.01/ CETV 2a Edição: 07.01/ 27.02/ TV Globo: Jornal Hoje: 07.01/ 28.02/ TV União: programa União Brasil: 05.02/ 12.03/ TV Diário: Diário da Manhã/ Jornal do Meio Dia: 21.01/ 04.02/ 19.02/ Programa Nordeste Empreendedor: 01.03/ TV O Povo: programa O Povo Economia: 11.02/ TV Assembleia: Jornal 1o Expediente: 24.02/ 13.03/ TV Jangadeiro: Jornal Jangadeiro: 12.03/ TV Ceará: Jornal da TVC: 13.03/ Rádio Dom Bosco: Quadro Roda de Conversa: 26.01/ Rádio O Povo/CBN, programa O Povo Economia: 04.02/ Tribuna Band News: 18.02/24.02/ Jornal Diário do Nordeste: Negócios: 05.02/12.03/ Jornal O Povo: Economia: 04.02/12.03.

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Câmara Setorial discute Simples Nacional O tema Simples Nacional foi a primeira pauta do ano na Câmara Setorial. Participaram mais de 40 pessoas entre associados, empresários e interessados nas pautas relativas ao setor contábil. Nas palestras, os auditores da Receita Federal: Francisco Nilo Carvalho Filho, Eduardo Ellery Barreira Neto, Nelci Alves Freitas e o contabilista Orlando Silveira. A Câmara Setorial é um órgão de assessoria permanente da Diretoria Executiva do Sescap e está sempre em busca de discutir questões de interesses comuns à classe.

Unisescap e Iepro em convênio

No início do ano, a Unisescap e o Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da Universidade Estadual do Ceará (Iepro) firmaram intenção de parceria em reunião ocorrida na sede do Sescap. O objetivo é um possível convênio entre as instituições, para a criação de cursos de extensão em diversas áreas pertinentes à classe contábil. Uma nova reunião já está sendo agendada com o presidente do Iepro, Plácido Castelo, para ver quais os próximos passos a serem dados.

Curso prático sobre Lucro Real e Presumido No mês de março, 40 participantes tiveram a oportunidade de conhecer a fundo questões como cenário fiscal, opções tributárias e novo conceito de receita bruta no "Curso Prático: Lucro Real e Lucro Presumido 2015", promovido pelo Sescap-CE. O curso abordou, principalmente, as novas questões introduzidas pela Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 de 26 de novembro. À frente do curso esteve Carlos Eduardo Marastoni, contador, advogado, mestre em Ciências Contábeis, pós-graduado em controladoria, consultor tributário, especialista em tributos, contabilidade, legislação societária e empresarial, professor palestrante em diversas entidades e autor dos livros Manual de Escrituração Fiscal das Contribuições e Manual Prático de Preenchimento da EFD.

Sescap-CE no seminário jurídico em São Luiz-MA

O encontro reuniu presidentes do Sistema Fenacon/ Sescap/Sescon de todo o Nordeste. Do Sescap-CE, estiveram o presidente Daniel Coêlho, o vice-presidente José Carlos Fortes e o assessor jurídico Mário Bessa. O objetivo do encontro foi discutir estratégias, trocar experiências e fortalecer ainda mais a atuação de cada sindicato. No primeiro dia do evento, foi realizado um fórum no qual alguns advogados trouxeram temas para palestrar e discutir com os presentes. No segundo dia foi realizada uma reunião somente com os presidentes dos sindicatos do Nordeste, na qual foram tratados assuntos relacionados ao sistema Sescap/Fenacon.

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Entrevista Entrevista

“O ESCRITÓRIO CONTÁBIL É UM AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO” Presidente do Conselho da NTW Franchising, maior rede brasileira de franquias contábeis, e criador da técnica Contador 2.0, método que permite aos escritórios contábeis e às pequenas empresas usarem seus planejamentos estratégicos e suas modelagens de uma forma simples, prática e objetiva, Roberto Dias Duarte fala à Ponto Empresarial sobre os desafios das empresas contábeis no País REVISTA PONTO EMPRESARIAL. Como o senhor orienta as empresas a se posicionarem estrategicamente sobre a melhor maneira de lucrar? ROBERTO DIAS. A primeira coisa é fazer um bom diagnóstico. Não há como propor nada novo sem isso. E na medida em que vamos formatando a empresa num quadro, mostrando como ela funciona, todo mundo entende. Então, para propor uma mudança, a gente usa algumas opções. Por exemplo: você pode usar a estratégia de se diferenciar por preço. Mas para você atender mais pessoas, com o menor preço, tem que ter padronização no atendimento; canais de comunicação eletrônicos com o seu cliente. Isso barateia o custo de relacionamento. Tem que haver uma automação muito forte na estrutura de execução das atividades – quanto mais automatizado, mais barato é o custo. E tem que ser um trabalho enxuto. É a melhor opção? Não sei. Depende de cada caso. Tem também a diferenciação por especialização. Se eu sou o melhor escritório contábil da minha região para atendimento de profissionais da área de saúde, eu criei uma especialização e me diferencio em serviços de alto valor agregado: consultorias; treinamentos; auditorias; serviços complementares de medicina e segurança do trabalho;

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Roberto Dias Duarte. Administrador de empresas, professor, autor da série de livros “Big Brother Fiscal”. Sócio e presidente do Conselho da NTW Franchising, a maior rede brasileira de franquias contábeis.


fornecimento de sistemas, enfim, me diferencio porque ofereço mais aos meus clientes. Obviamente, cobro mais por isso. Então essa é uma estratégia de segmentação de atuação em nicho. Depende de uma série de fatores. Da própria vocação da equipe, inclusive. Outra estratégia seria a atuação de nicho não por ramo de atividade, mas por valor entregue. PE. Segmentar o atendimento seria uma boa estratégia? RD. Importantíssimo. Se você chega em uma concessionária para fazer uma revisão no seu veículo, é atendido por um consultor de atendimento, não pelo mecânico. Já no escritório contábil a pessoa é atendida pelo "mecânico", entende? É atendida pelo pessoal da área fiscal, da área trabalhista. Na hora em que a gente encontra numa empresa uma dificuldade do faturista na emissão de nota fiscal, por exemplo, os profissionais da área contábil – que são técnicos – enxergam problema, reclamam porque ficam duas horas no telefone para ensinar o cliente a emitir uma nota. E o cliente não sabe mesmo. Quem sabe são eles. Então, porque não ensinar o seu cliente a emitir nota, mas cobrando por isso? Criar turmas, cursos que resolvam o problema daquele cliente. Isso reduz seu custo e você ainda agrega uma receita. E quem vai vender esse curso? É o departamento pessoal? Não. É o profissional da área fiscal? Não. Eles não foram preparados para isso. O perfil deles é técnico. Então, o escritório contábil precisa ser encarado como uma empresa. E toda empresa tem alguém que cuida do relacionamento com seus clientes. É essa pessoa que vai identificar as oportunidades

Quem trabalha de graça é relógio. Cabe ao empresário contábil entender esse recado

que vão gerar receita. No fundo, estamos falando sobre uma enorme transformação do mercado contábil, que passa por uma mudança no modelo de tecnologia, de atendimento e de estratégias de atuação. Fazer isso não é fácil, dá trabalho, mas precisa ser feito. Os escritórios contábeis mais fortalecidos do ponto de vista estratégico, empresarial, gerencial, serão o maior agente de transformação do nosso País. Um escritório contábil fortalecido vai fortalecer as empresas da região. Melhorar a gestão das pequenas empresas e a transparência. PE. Tanto no sentido econômico quanto no social? RD. Exato. O escritório contábil é um agente de transformação da nossa nação, do nosso País. Hoje, toda empresa tem a obrigação de ensinar o seu cliente a comprar e usar os seus produtos e serviços. Só que ninguém trabalha de graça. Quem trabalha de graça é relógio. Cabe ao empresário contábil entender esse recado. Se o cliente não sabe comprar o serviço dele, tem que aprender. Se o cliente não sabe usar o serviço, ele tem que ensinar. E a primeira pessoa a valorizar o serviço do contador tem que ser o próprio contador. O fortalecimento do escritório contábil no Brasil é fundamental. É ele o agente de mudança e desenvolvimento social e econômico da região em que atua. Cabe a ele esse papel de educação gerencial, tributária, até mesmo de cidada-

nia. Estou falando de redução da sonegação, de redução de uma série de problemas que todos pagam por isso. Mas isso não pode ser feito de forma filantrópica. Percebo que, nos últimos anos, a receita dos escritórios contábeis aumentou, mas os custos aumentaram numa proporção maior, e o resultado do escritório contábil tem diminuído ano após ano. Uma empresa de prestação de serviço que tem um resultado líquido abaixo de 20% é uma empresa que tem problemas. A prestação de serviço exige um resultado maior. Não só para distribuição de lucro para os sócios, mas para reinvestimento na própria empresa. PE. Estamos numa encruzilhada? RD. Sim. E eles precisam efetivamente de investimento em gestão, investimento em estratégia. Os empresários da área contábil precisam de uma maior formação gerencial. Só que eles estão com pouca capacidade de investimento. Por isso, a participação do Sescap é fundamental. O Sescap viabiliza essa formação num valor que é possível ser pago. Além da formação gerencial, que é fundamental, o empreendedor da área contábil tem que educar a mente dele como empreendedor, como empresário. E essa educação passa pela identificação de novas oportunidades, inclusive de inovação. No curso, dou um dever de casa para os participantes: todo dia que você voltar para casa, volte com um objetivo: “vou encontrar

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uma oportunidade de negócio”. O papel principal do empreendedor é identificar meios de aumentar sua receita, reduzir seu custo, ou de aplicar uma tecnologia que vai inovar o seu negócio. Se você fizer isso todo dia, vai aprender a não enxergar problemas, e sim oportunidades. Thomas Edison (inventor americano) já dizia: “Tive 1.000 experimentos para inventar a lâmpada. Novecentos e noventa e nove deram errado e um deu certo”. Uma hora você vai acertar. Toda atividade empreendedora envolve risco. Envolve erro e acerto. E ninguém vai acertar de primeira. Ninguém. Nem Bill Gates, nem Steve Jobs, nem o Mark Zuckerberg. Ninguém acertou de primeira. Todo mundo errou. A persistência, a determinação, e essa habilidade de não enxergar problema e sim oportunidade é que faz toda a diferença no empreendedorismo, em especial no empreendedorismo contábil. PE. Que gargalos o senhor aponta nesse cenário de crescimento? RD. Considero que um dos melhores negócios do Brasil é um escritório contábil, uma empresa contábil bem gerida, buscando inovação, atendimento, qualidade. E também considero que o pior negócio do Brasil é um escritório contábil mal gerido, desorganizado, sem investimento em tecnologia, sem preocupação em capital intelectual, pois além de dar pouco resultado, gera muito risco e problemas que podem comprometer, inclusive, o patrimônio pessoal do contador. Mas tenho certeza de que teremos cada vez mais grandes empreendedores no setor nos próximos anos. E vou além, algumas coisas vão ser mexidas nesses próximos anos no segmento. Vamos ter um

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processo de destruição criativa. Tem um economista austríaco, Joseph Schumpeter, que falava o seguinte: “Toda mudança na forma de se produzir, ou seja, nos meios de produção, na tecnologia ou no mercado, causam uma destruição criativa”. Foi assim com a fotografia, por exemplo. Acabou o mercado das lojinhas que revelavam fotos em 24 horas/1 hora, mas abriu-se um mercado gigantesco para a fotografia digital, inclusive as próprias redes sociais. O escritório contábil está no meio desse processo de destruição criativa. Saindo do contador analógico, do contador do papel, para o contador que eu chamei de 2.0, o digital, o eletrônico, o que está inserido nesse contexto de empreendedorismo e inovação. PE. Hoje em dia está muito claro para o profissional da área contábil o conceito de ativo intangível, de capital intelectual? RD. Sim, está. Só que a gente não aplica isso. Quando o seu profissional, lá da área fiscal, passa duas horas no telefone explicando como emitir uma nota, isso é custo. Você está gastando dinheiro. Você está tendo um custo para ensinar o seu cliente a emitir nota e não está recebendo nada em troca. Se esse mesmo profissional da área fiscal escrever esse procedimento, seja através de um “perguntas e respostas”, seja por meio de um vídeo, de um artigo, de uma explicação, e publicar no seu site com acesso restrito aos seus clientes, ou num blog, esse conhecimento virou ativo. Ficou armazenado. Valorizou sua empresa. Se eu te explico algo e você não grava, é custo. Mas se você grava, armazena e dá publicidade, é ativo. É valor. É isso que o escritório contábil precisa fazer:

transformar o custo que ele tem hoje, em ativo. Esse é o desafio. E é possível fazer. O investimento financeiro é relativamente pequeno. São pequenas mudanças que precisam ser feitas. É usar a automação ao extremo nas pequenas tarefas diárias de todos os profissionais e transferir cada atividade para as pessoas certas. Como eu falei, ter um gerente de contas, alguém para fazer a interlocução com os seus clientes, reduzir o tempo de desgaste dos outros profissionais com os clientes e obter novas oportunidades de negócios. PE. Como o senhor avalia a importância do setor de comunicação nesse processo? RD. Os empreendedores da área contábil têm que ter consciência de que a gente não dá conta de fazer tudo. Temos que ter a empresa de tecnologia para nos ajudar, com softwares etc, e temos que ter as empresas de comunicação para produzir comunicados, newsletter, o site, o blog. Isso tudo tem que possuir um trabalho profissional. Os escritórios têm o conhecimento técnico, mas existem duas coisas distintas: a formalização e a comunicação. E a comunicação só é eficaz se a pessoa do lado de lá entendeu a mensagem que você quis transmitir. Por ser feita por técnicos, a comunicação do escritório contábil para o cliente, em geral, não surte o efeito principal: transmitir. E se for assim ninguém lê, e se lê não entende. Qual é o seu objetivo? Fazer o seu cliente entregar o documento no dia? Então você tem que dizer isso de uma forma que ele entenda. E isso é trabalho de comunicador. Por isso que a comunicação é fundamental para o escritório contábil que quer o mínimo de satisfação do cliente.


Passo a Passo Como fazer a Declaração do Imposto de Renda em dispositivos móveis?

1.

Entre na página da Receita Federal digitando: http://www.receita.fazenda.gov.br/ dispositivosmoveis/AplicativoDispMoveis.htm;

2. Escolha o aplicativo móvel para preencher

sua Declaração, conforme o sistema operacional do seu celular ou tablet (Android ou iOS), e faça o download do programa;

3. Atenção: Este aplicativo oferece os seguintes

serviços: - Preencher e entregar a Declaração IRPF original dos exercícios 2013 e 2014; - Preparar o rascunho da Declaração IRPF de 2015; - Verificar pendências da Declaração (Acompanhar Declaração) * - Verificar a situação de débitos relacionados com o IRPF e gerar o DARF para pagamento (Acompanhar Declaração) * - Consultar o Perguntão IRPF – um guia com diversas questões respondidas sobre o IRPF; - Avaliar o aplicativo. * O serviço Acompanhar Declaração exige que o usuário autorize o acesso previamente no eCAC (com o uso de certificado digital).

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Ação Sescap Sescap participa de reuniões da Redesim Para a Redesim (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), o ano de 2015 já começou bem movimentado. Ao todo, já foram cinco reuniões nas quais os processos de amadurecimento e implantação do sistema têm evoluído cada vez mais. Cada encontro é uma forma de avaliar os avanços e os ajustes que devem ser feitos. Dentre as principais definições, foram realizados testes nos módulos integrados da Redesim em conjunto com a Seuma. Houve avanços nas consultas pelo nome, definidas novas parcerias e planos de desenvolvimento, e a criação de um ambiente de testes, entre outros. O Sescap acredita que o passo mais importante a ser adotado é a centralização e disponibilização definitiva da documentação em um único local.

AGE trata de convenção coletiva do Sindcont Em março, o Sescap-CE realizou a primeira Assembleia Geral Extraordinária de 2015 da entidade. Estiveram presentes representantes de 18 empresas: Giros Contabilidade, Fortes Treinamento, Monteiro e Albuquerque, Gestão Contábil, ACM, Controller, Sertecon, Conasp, Master & Mapurunga, Coutinho & Carvalho, Marpe, Avançar Contabilidade, Seac, Voucher Gestão Contábil, P&P Contabilidade, Fortes Contabilidade, Gesplan e Ibmaia Contabilidade. Durante a reunião, foi avaliada a proposta de convenção coletiva do Sindcont e, após análise da proposta, foram traçados parâmetros para uma contraproposta que foi enviada ao Sindicato dos Contabilistas.

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Sescap no Fórum de Administração Tributária O recente encontro foi realizado na Procuradoria da Fazenda Nacional no Ceará – PFN/CE. O evento contou com a participação de entidades de classe e outros órgãos. Um dos destaques da reunião foi a importância do entendimento entre contribuinte e Procuradoria, Imposto de Renda 2015, sistemas, normas, ações de cobrança, entre outros. O SescapCE levantou questões operacionais quanto à consolidação do Refis da Copa, que está prevista para novembro deste ano, e destacou as pendências previdenciárias para a CND Unificada.


Sescap-CE se reúne com Procon Fortaleza

Fenacon publica pesquisa de avaliação de preços de serviços contábeis

A demanda surgiu a propósito da intervenção de alguns associados, que procuraram a entidade para informar as autuações do Procon com base na regulamentação de discriminação da carga tributária em nota. Por sua vez, o Sescap-CE buscou sensibilizar o órgão para a impraticabilidade da segregação das informações referentes à carga tributária que deve estar contida nas notas e cupons fiscais. Segundo a coordenadora do Procon, Cláudia Santos, a forma segregada já está posta na Lei e o Procon não tem como adotar, nas fiscalizações, procedimento diferente. Ficou acertada entre as partes uma tolerância de 180 dias para adequação das empresas. Em relação às empresas já autuadas, estas devem apresentar os respectivos recursos na forma da Lei.

A pesquisa foi realizada em todo o Brasil e avaliou 7.034 casos, permitindo uma amostragem considerável para o segmento, com o objetivo de identificar o perfil das organizações contábeis, bem como os preços e os tipos de serviços realizados. Os dados foram coletados de 7 de julho a 5 de setembro de 2014. Em Fortaleza, foram apresentados pelos Sescap-CE aos associados. Em toda a avaliação, a pesquisa aponta que a maior carteira de clientes das empresas contábeis é no segmento de comércio, enquanto o segmento da indústria é o de menor expressão. Quando se fala em faturamento mensal, a maioria das empresas entra na faixa de 20 a 40 mil reais de receita por mês, sendo a Região Centro-Oeste a de maior faturamento, com média de quase 60 mil reais/mês por empresa, e a Região Sul a de menor média, faturando 44 mil reais mês.

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Panorama

FRANQUIAS

Crescimento em conjunto Na segunda e última matéria da série sobre franquias, confira o passo a passo para montar uma franquia de sucesso e como escolher uma boa empresa franqueadora

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RIAR AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS para transformar seu negócio em franquia é um desafio. O ex-presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Bomeny, aponta em artigo que “transformar uma empresa em uma rede de franquias é um passo a ser avaliado cuidadosamente, pois é preciso estar preparado para garantir uma gestão profissional e madura da mudança”. Ele ressalta que para gerir uma rede de franquias, é necessário fazer uma avaliação, que pode ou não ser conduzida por uma consultoria. “Alguns fatores importantes do negócio deverão ser ponderados: os controles financeiros, em que momento se encontra o desenvolvimento da empresa, a capacidade de produção, diferenciais do negócio, know-how do proprietário e avaliação financeira de um possível franqueado”, diz. Aqueles que estão aptos a dar início ao processo devem então partir para um passo a passo minucioso, que contempla uma série de itens fundamentais para que a empreitada dê certo. A consultora organizacional em mercado empresarial, Dinalva Tavares, ratifica as palavras de Ricardo e destaca que o primeiro ponto é a elaboração de um plano de negócio, o que no jargão empresarial é definido como business plan. “A elaboração desse documento consiste em detalhar tudo o que envolve essa transformação, principalmente no que se refere ao estudo de viabilidade econômica e financeira e um planejamento financeiro, tanto do ponto de vista do franqueador quanto do franqueado”, diz ela. Nesse planejamento, deverão constar todas as taxas que serão praticadas, como a de franquia, os royalties e o fundo

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de propaganda. Além disso, é preciso projetar um fluxo de caixa esperado para as franquias e o prazo de retorno do investimento inicial do franqueado. “Essas, sem dúvidas, são as informações mais desejadas por parte dos franqueados”, considera Dinalva.

Sistematização e manualização dos processos

Uma franquia, em essência, é um processo de transferência de tecnologia (know-how). Nesse sentido é preciso criar os manuais de operação da franquia, com detalhamento de todos os processos, indo desde a instalação até o funcionamento no dia a dia. Ressalte-se que o franqueado busca por um negócio no qual ele possa contar com a experiência adquirida pelo franqueador. Outra parte fundamental é a elaboração dos documentos jurídicos, dos contratos que irão reger as relações entre franqueador e franqueado. O principal documento desses contratos é a Circular de Oferta de Franquia (COF). “Nela, deverão estar presentes informações a respeito da organização franqueadora, da situação legal da marca, situação financeira da empresa, investimentos e pagamentos que o franqueado deverá fazer, e outros detalhes”, ressalta Dinalva. Além da COF, o franqueador deverá elaborar um Contrato de Franquia. “Há algumas empresas que optam por ter também um pré-contrato de franquia”, diz ela. Feito o planejamento inicial, é preciso definir qual será o plano de expansão da franquia, ou seja, as cidades ou regiões para expansão, principalmente no início do projeto. Após a conclusão dessa etapa, inicia-se o processo de comercialização das unidades franqueadas. Dinalva Tavares aponta que os melhores canais para a divulgação da nova franquia são feiras de negócios, seminários, palestras e os sites especializados nesse segmento econômico. “Na venda é fundamental a seleção dos franqueados, ou seja, do parceiro da franquia, alguém que esteja disposto a vestir a camisa da marca e crescer junto com ela”, orienta a consultora.

Quer transformar sua empresa em franquia? VANTAGENS >> Fortalecimento da marca; >> Melhoria da imagem da empresa; >> Expansão do número de unidades com a ajuda do capital de terceiros; >> Negociar melhores condições junto aos fornecedores; >> Economias de escala; >> Redução de custos; >> Capilaridade; >> Maior capacidade de publicidade; >> Maior rapidez de expansão; >> Maior organização interna; >> Padronização de processos.

DESVANTAGENS >> Perda parcial de controle; >> Compartilhamento de informações sigilosas do negócio; >> Autonomia parcial; >> Maior custo de apoio, suporte e supervisão de campo; >> Perda de sigilo / Compartilhamento de know-how; >> Risco de seleção inadequada de franqueados; >> Pressão por melhoria constante por parte dos franqueados.

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Franquias mais comuns No Ceará, várias marcas já descobriram no Franchising uma grande estratégia de expansão e crescimento. Perguntada sobre quais são os tipos de franquia mais comuns no Estado, Dinalva Tavares informa que, atualmente, é muito comum encontrar empresas, mesmo que não sejam franquias cearenses, nos segmentos de alimentação, saúde e beleza, cursos de idiomas e moda. “Existem vários tipos de franquias, desde as chamadas micro-franquias, que são aquelas cujo investimento inicial é inferior a 80 mil reais, até franquias com valores superiores a 1 milhão e meio de reais. A rentabilidade acaba sendo uma das características que torna diferente uma da outra. O importante é que o potencial franqueado procure identificar suas preferências, afinidades, competências, além de um valor de investimento inicial que caiba no seu bolso”, considera a consultora. Um exemplo particular denota que os caminhos estão se abrindo para todos os lados. Na agência de viagens Clube Turismo, um franqueado home office começa seu negócio com uma taxa de franquia de 3.900 reais, parcelada em cinco vezes. “É uma grande cartada. Tem um custo muito baixo e uma taxa de franquia única. O franqueado só tem custo em cima do que ele vende e pode comercializar todos os produtos”, diz o franqueado master da marca paulista no Ceará, Germano Yuri Martins de Oliveira. Como master franqueado no Estado desde 2010, Germano é responsável pela expansão da franquia na região. Ele ressalta que as demais modalidades de franquia da Clube Turismo variam de 20 mil a 50 mil reais.

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Como escolher uma franquia >> Conhecer a história da franquia, identificando o tempo que ela está no Mercado, a quantidade e a localização das unidades da rede; >> Conhecer e entrevistar pessoalmente o franqueador; >> Avaliar criteriosamente o perfil da empresa franqueadora, conhecendo seus pontos fortes e fracos; >> Conhecer e conversar com franqueados que já estão na rede da franquia desejada. Eles são as melhores fontes de informação sobre o negócio e a franqueadora; >> Conhecer o tipo e o nível de assistência prestados pela franqueadora; >> Saber com clareza as taxas cobradas – franquia, royalties e fundo de propaganda; >> Conhecer o Business Plan da franquia; >> Conhecer o histórico e a saúde financeira da franqueadora; >> Avaliar bem os documentos jurídicos da franquia. Uma boa dica é consultar um advogado, especialista em franquias, preferencialmente; >> Informar-se sobre os treinamentos oferecidos para a abertura da franquia.


Tendências & Tecnologia

E-commerce de nicho A Internet vem promovendo o crescimento de um mercado cada vez mais promissor, o e-commerce de nicho. Trata-se da segmentação de serviços por meio de lojas virtuais, atendendo a públicos específicos em se tratando de produtos que normalmente não são encontrados em lojas convencionais. Especialistas afirmam que a grande vantagem é que um e-commerce de nicho não cria um diferencial competitivo. Em suma, é um mercado com grandes possibilidades de negócios a serem explorados, com crescimento em todos os segmentos e perfis. Uma dica é o empreendedor focar em um segmento no qual ele conheça bem o perfil do seu público-alvo. Há no mercado plataformas que criam uma loja virtual em pouquíssimo tempo, minutos. Digite “plataformas e-commerce” no Google. Há uma diversidade de sites com informações sobre o tema.

SanDisk lança pendrives para smartphones

Quer ter mais controle sobre suas atividades físicas? Confira alguns aplicativos: Strava: calcula seu índice de massa corporal e também as calorias queimadas durante um exercício; Nike+ Running: oferece monitoramento das suas atividades físicas, desafios diários a serem superados; Adidas miCoach: transforma seu smartphone em um personal trainer; Runtastic: monitora suas atividades, mede distâncias, duração e velocidade; Endomondo: permite a você manter um diário de exercícios, reunindo tudo em um histórico; RunKeeper: produz estatísticas detalhadas do seu ritmo de treino, histórico detalhado de todas as suas atividades e acompanhamento do seu progresso; iMapMyFITNESS: monitora rota percorrida, a distância feita no trajeto e ainda o tempo que você levou para concluí-lo; Sports Tracker Running Cycling: nele, seus resultados poderão ser acessados também por meio de um computador; Fitbit: monitoramento de distâncias, contagem de passos, registro de atividades internas, como ioga ou academia; Google Fit: monitora suas atividades físicas, reúne tudo em um histórico, deixa você programar sua rotina de treino.

A SanDisk acaba de lançar no Brasil dois modelos de pendrives dedicados a smartphones: o SanDisk Ultra Dual Drive USB 3.0 e o iXpand. Os dispositivos foram projetados para que os usuários transfiram conteúdo de forma rápida e fácil diretamente de um dispositivo móvel para um Mac ou PC. Segundo Ana Toillier, chefe de produtos e marketing da SanDisk para a América Latina, os lançamentos refletem a necessidade dos consumidores de fazer backup dos arquivos em seus smartphones. Matéria completa: http://www. techtudo.com.br/noticias/ noticia/2015/03/sandisk-lancano-brasil-pen-drives-paradispositivos-androide-ios.html

Matéria completa: http://canaltech.com.br/tutorial/ apps/10-aplicativos-para-monitorar-as-suas-atividadesfisicas/#ixzz3VS8c30Cd

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Notas

Presidente visita regional de Sobral e cidade de Cratéus O presidente do Sescap-CE, Daniel Coêlho, se reuniu recentemente com a presidente do CRC-CE, Clara Germana Gonçalves, e com o delegado do CRC, Flávio Gusmão, em Crateús, para dar início ao processo de instalação de um ponto de atendimento na cidade. Após 15 dias do encontro, o atendimento foi iniciado e, em breve, o ponto oficial do Sescap-CE deverá ser instalado na cidade. Antecedendo a reunião em Crateús, houve palestra em Sobral sobre prevenção à lavagem de dinheiro, ministrada pelo gerente executivo Wellington Andrade. A palestra teve como objetivo esclarecer para a classe contábil de Sobral e região as exigências contidas na Lei N° 9.613/98 e Resolução CFC 1.445/13. Gratuito, o evento foi promovido pelo Sescap e contou com o apoio local do diretor suplente Hidelbrando Andrade, bem como da Delegacia Regional do CRC.

Este ano comemoramos 15 anos. E é você que terá muitas surpresas. Aguarde...

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Artigo

Iniciadas turmas do PQS 2015

Viviane Maciel Diretora de comunicação do Sescap-CE.

Equilibrando os fatores na busca da qualidade

Ao todo, 13 empresas estão participando do Programa da Qualidade Sescap (PQS 2015) na Unisescap. Serão 12 módulos divididos em 4 aulas presenciais, na sede do Sescap, e 8 aulas online. A abertura oficial contou com a presença do presidente do Sescap-CE, Daniel Coêlho. O PQS é um Sistema de Gestão da Qualidade desenvolvido pela Actuality Consultoria em parceria com o Sescap. Criado em 2013, visa à disseminação de conhecimento teórico e prático incentivando sempre a melhoria dos serviços contábeis prestados pelas empresas participantes.

Unisescap realiza Workshop: Contador 2.0

O curso foi realizado no mês de março na sede do Sescap-CE. Ministrado por Roberto Dias Duarte, uma das maiores referências do País sobre assuntos contábeis, fiscais e tributários, teve como objetivo capacitar os participantes para a utilização da ferramenta Business Model Canvas (BMC) na formulação, execução e acompanhamento de estratégias de negócios. Em complemento ao workshop, no dia seguinte ao evento, o Sescap-CE reuniu 30 empresários contábeis em um novo encontro com o palestrante, que abordou modelos de gestão de empresas contábeis.

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OMO FALAR DE NEGÓCIOS sem mencionar qualidade no trabalho executado? Na competitividade que as empresas precisam fazer parte e em tempos de crise e recessão em que nosso País se encontra, é quase impossível a sustentação das empresas, em um médio e longo prazo, sem se preocupar com a qualidade do resultado final de seus trabalhos desenvolvidos. Mas o que podemos definir exatamente por “qualidade”? Qualidade, neste contexto, é termos uma organização funcionando como ela precisa funcionar, principalmente como ela foi idealizada pelos seus fundadores. A excelência na gestão, desempenhada pelos fundadores da empresa, gestores, gerentes, coordenadores e demais da liderança, tem um papel fundamental para termos uma boa qualidade, pois esta precisa estar enraizada em todos que a formam. A visão da empresa precisa estar disseminada para que, a partir desta, se possa formar uma cultura necessária para a empresa prestar um trabalho de qualidade. Porém, é neste ponto, da disseminação da visão e missão, da qualidade da empresa, que existe a maior dificuldade. Não é suficiente a organização ter todos os processos necessários às execuções, possuir todas as normas discriminadas, ter planos de cargos e salários e tantas outras ferramentas que nos auxiliam na gestão, e não pô-las em prática. Para colocá-las em prática, o que precisamos é de uma equipe que tenha enraizado toda a cultura da empresa, levando a sério e com responsabilidade seu papel individual na organização, influenciando outros a fazerem parte do contexto que se precisa para uma excelência. Então, por fim, é necessário termos uma boa qualidade visto também que em meio às tarefas do dia a dia, stress, falta de qualidade de vida a qual o País nos contextualiza, por vezes deixamos a cultura da empresa esquecida, cultura esta que tanto nos auxilia na busca da qualidade, cabendo aos empresários a necessidade de manterem o equilíbrio entre os fatores socioeconômicos, de infraestrutura da empresa, controles de processos e de pessoas, que repercutem nas tarefas do dia a dia, e assim conseguirem por em prática a missão das empresas, tendo como alvo sua visão.

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Plural PELA CIDADE

L’Entrecôte de Paris Com inspiração nos bistrôs parisienses, o conceituado restaurante paulistano L’Entrecôte de Paris abriu sua primeira unidade na capital cearense no finalzinho de 2014. O diferencial é o foco em um prato único, o entrecôte fatiado. Como o próprio site do restaurante indica, por mais de 50 anos o suculento entrecôte fatiado, servido com fritas e recoberto com molho secreto, tem feito a fama de restaurantes de um prato só. O molho do L’Entrecôte de Paris é o grande destaque da receita. Composto de 21 ingredientes, ele passa por quatro processos de cozimento. Seu preparo dura 36 horas. Delicioso. Sugestão de Ana Cássia Maciel Vieira, diretora da ACM Contabilidade e Auditoria. L’Entrecôte de Paris. Rua Maria Tomásia, 531, Aldeota. Tel.: (85) 3016.9660

NA ESTANTE VENCEDORAS POR OPÇÃO Por que algumas empresas prosperam na incerteza, até mesmo no caos? Essa é a pergunta que os escritores Jim Collins e Morten T. Hansen buscam responder nessa obra. Ao todo, foram nove anos de pesquisa que resultaram em princípios para construir uma empresa de sucesso mesmo em tempos caóticos. Em Vencedoras Por Opção, os autores estudaram companhias que obtiveram sucesso em cenários difíceis e não previstos pelos gestores. O livro compara o desempenho dessas empresas com o de outras que não tiveram sucesso neste mesmo mercado. Editora: HSM Páginas: 352 Assunto: Administração e negócios

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FILMAÇO

PARA SEMPRE ALICE Mesmo quem vai sugestionado pelo fato de Julianne Moore ter ganho o Oscar de melhor atriz de 2015 por este filme, conclui que, independente dessa referência, não há dúvidas da interpretação magistral dessa grande atriz. Em Para Sempre Alice, Julianne representa a personagem título, Alice Howland, uma professora de linguística que acaba de completar 50 anos e descobre ser portadora de Alzheimer precoce. A narrativa convida o espectador a mergulhar na história de Alice e acompanhar como ela e seus familiares se portam com a evolução da doença. Uma história comovente, que espelha de forma sensível e ao mesmo tempo crua a realidade de quem convive com o Alzheimer. Diretor Richard Glatzer, Wash Westmoreland Gênero Drama Classificação Indicativa 12 anos Duração 101 min




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