9912330038/13DR/PR SESCAP/PR Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT
Ano 3 - número 16 Março/Abril 2016
Criatividade
Potencialize os talentos de sua empresa
Especialização
Entrevista
Saúde
Diferencial no mercado contábil
Intraempreendedorismo
Uso excessivo de smartphones e o “pescoço de texto”
Marcos Hashimoto
p.14
p. 20
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Revista SESCAP-PR
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Programa
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Comunicação SESCAP-PR
SESCAPPR
Palavra do Presidente
Diretoria Presidente
Mauro Cesar Kalinke 1º Vice-presidente José Reinaldo Vieira 2º Vice-presidente Expedito Barbosa Martins (in memoriam) Dir. Secretário Geral Nelson Zafra Dir. Adm. Finanças Juarez Miguel Rossetim Dir. Adm. Finanças Adjunto Paulo Roberto Gaertner Dir. Relações Sindicais Alceu Dal Bosco Diretor de Eventos Manoel Pereira Góes Diretor Jurídico Euclides Locatelli Diretor Relações Interior Amauri Clovis Oliveira Nascimento Diretores Suplentes Antonio Romero Filho Divanzir Chiminácio Irineu Zanuzzo (in memoriam) Conselho Fiscal Titulares
Antonio Eurides da Rocha Alexandre Belmiro Berti Luiz Fernando Ferraz Suplentes
Albino Vieira de Oliveira Juarez Tadeu Morona Filho Ormélia Tereza da Silva Delegados Representantes Titulares
Mauro Cesar Kalinke Expedito Barbosa Martins (in memoriam) Suplentes
Narcizo Muller Minoro Kozima Diretores Regionais Arapongas: Antonio do C. Simões Cascavel: Michel Vitor Lopes Foz do Iguaçu: Regina Adams Guarapuava: Eva S. de Lima Maringá: Miriam da Silva Braz Pato Branco Toledo: Leandro Ramos Umuarama: Hélio de S. Camargo
Pense fora da caixa
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riatividade. Este também é um atributo valorizado por sua empresa na hora da contratação? Se a resposta for sim, você faz parte dos 90% de líderes que prezam principalmente pela capacidade criativa de suas equipes. E quando falamos em tempos de adaptação é justamente a geração de soluções que faz a diferença em qualquer ambiente corporativo. Para que você e seu time conheçam mais sobre a potencialização dos recursos criativos, trazemos uma reportagem especial sobre o assunto, afinal, é hora de pensar fora da caixa. E quando o estímulo à criatividade surge das lideranças, as equipes sentem-se mais confortáveis para sugerirem mudanças dentro das empresas. E você também pode aproveitar as características intraempreendedoras destes profissionais. A garantia é de bons resultados e aumento na motivação. Nesta edição, trazemos uma entrevista especial sobre o tema com o professor e doutor em Administração, consultor na área de Empreendedorismo e criador do Centro de Empreendedorismo do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa, Marcos Hashimoto.
E com ela amplia-se um alerta dos especialistas da área de saúde. O “Text neck”, ou “pescoço de texto”, desponta como uma das causas do uso excessivo e inadequado de smartphones e outros equipamentos eletrônicos. Afinal, cuidados simples aumentam nossa capacidade produtiva de forma saudável. Confira a matéria na página 20.
Boa leitura!
Saúde é o que interessa! Mais do que uma era voltada ao conhecimento e à informação, vivemos tempos de conectividade.
Mauro Kalinke Presidente do SESCAP-PR
Revista SESCAP-PR
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Sumário Expediente A Revista SESCAP-PR é uma publicação bimestral do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná (SESCAP-PR)
Rua Marechal Deodoro, 500 11º andar - CEP 80010-911 Curitiba – Paraná Fone/Fax (41) 3222-8183 www.sescap-pr.org.br Assessoria de Comunicação do SESCAP-PR
Jornalista Responsável Adilson Faxina Reg. Prof. 2814/11/27 Produção, edição e revisão Adilson Faxina Cibele Michelin Patrícia Schor Projeto Gráfico Reynaldo Costacurta Neto
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Documentos
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Criatividade
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Saiba por quanto tempo guardá-los
Potencialize os talentos de sua empresa Artigo
A polêmica do rodízio e a Auditoria Participativa Especialização
Garantia de diferencial no mercado contábil
Arte e Diagramação Mariana Eloiza Machado Impressão e acabamento Corgraf Tiragem
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Revista SESCAP-PR
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Saúde
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Artigo
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Uso excessivo de smartphones causa “text neck”
As imagens utilizadas nesta edição pertencem ao acervo do SESCAP-PR e de entidades parceiras. A redação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. Os anúncios veiculados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
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Entrevista Intraempreendedorismo: O espírito empreendedor dentro das organizações
Relacionamento A busca pela experiência perfeita de consumo
Dia a Dia
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Boa ideia
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Missão: Representar e defender os interesses empresariais com excelência e responsabilidade. Visão: Ser reconhecido e valorizado pelos representados como referência nacional em representação empresarial. Valores: Comprometimento, Ética, Inovação, Excelência, Respeito, Responsabilidade e Sustentabilidade.
Artigo
Saiba por quanto tempo guardar documentos
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que fazer com a grande quantidade de papéis acumulados na empresa durante o ano? Trinta anos atrás, quando a revolução informática ainda estava engatinhando, os visionários previam que os computadores iriam limpar as mesas dos escritórios. A se acreditar neles, o desenvolvimento de arquivos magnéticos e planilhas eletrônicas acabaria com as pilhas de papel. Mais recentemente, a explosão da internet e do e-mail deu a alguns a ilusão de que o papel se tornaria um artigo quase invisível no escritório. Nos últimos 50 anos, o consumo de papel cresceu seis vezes. Na próxima década, vai aumentar 32%, alimentado principalmente pelo apetite das máquinas de fax, impressoras e copiadoras que se multiplicaram nos escritórios do mundo todo. Máquinas mais baratas e mais rápidas incentivam o uso do papel. Nenhuma pessoa vive sem papel. A prevista sociedade sem papel não aconteceu e nunca vai acontecer.
O que fazer com a grande quantidade de papéis acumulados durante o ano? Antes de tomar uma decisão procure a orientação especializada para saber o que deve ser arquivado e o que pode ser eliminado. Um procedimento incorreto pode resultar em multas e na perda de informações estratégicas. A mesma lei que cria um mar de burocracia, também “brinda” com possibilidades de, em determinado período, se ver livre de uma pilha de documentos que, então, nada mais serve do que ocupar preciosos espaços. Portanto, é de fundamental importância que as empresas implantem a Tabela de Temporalidade Documental (TTD), que é uma relação de itens documentais, separada por departamento, com a definição do tempo de arquivamento, avaliando para cada item documental, o seu valor administrativo, técnico, legal e histórico. Com o acompanhamento da legislação brasileira, esta tabela re-
presenta, para cada departamento da empresa, uma ordenação de sua produção documental, com a identificação de documentos que devem ter tempo de guarda específico, possibilitando a distinção entre os documentos de guarda temporária dos de guarda permanente, originando-se a eliminação da papelada inútil com a consequente liberação de espaços. A TTD possibilita um armazenamento disciplinado, viabilizando um critério na seleção de documentos, evitando o desconhecimento das potencialidades que um acervo arquivístico apresenta enquanto fonte de informação gerencial e fonte de informação sobre a história da organização. A TTD, para que continuamente gere maior agilidade nas empresas, deve ser sistematicamente atualizada. Desta maneira, para uma melhor análise, relacionamos alguns itens documentais, da área de Recursos Humanos, com os respectivos prazos, de acordo com a legislação:
Item documental
Prazo de guarda
Atestado de Saúde Ocupacional Aviso prévio Cartão de ponto Comunicação de Dispensa – CD Livro de Inspeção do Trabalho Pedido de demissão Recibo de entrega de vale transporte Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho
20 anos após o desligamento do trabalhador 5 anos 5 anos 5 anos Permanente 5 anos 5 anos 5 anos
Juan Cacio Peixoto
Bibliotecário e sócio da Acervo Organização e Guarda de Documentos
jcp@acervo.com Revista SESCAP-PR
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Capa
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sa a empre m u o d n ), “Qua ovar (... n i e u g e s á não con , não est e t n e m l or provave o o melh d n i a r t x e oas”. das pess igel Jean S
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oas ideias são sempre malucas. Até que não sejam mais”. A frase é de Larry Page, cofundador do Google, uma das empresas mais inovadoras do mundo. E não pense que são as regalias, como as salas de jogos e a permissão de levar animais para o trabalho, que lhe conferem este título. É o incentivo a ideias que gera resultados surpreendentes para a companhia, traduzidos em um faturamento de, aproximadamente, R$ 300 bilhões em 2015. Ao seu lado, companhias como Apple e 3M também compartilham a mesma visão: inovação e criatividade são ferramentas de crescimento e é isso que diferencia as organizações. Jean Sigel é um empreendedor adepto à liberdade criativa. Não por acaso é cofundador da Escola de Criatividade, organização especializada na aplicação de tais conceitos aos negócios, localizada em Curitiba. Ele é incisivo ao afirmar que não exis-
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tem empresas criativas, mas pessoas criativas. “Quando uma empresa não consegue inovar, é preciso investigar o que está acontecendo. Provavelmente, não está extraindo o melhor das pessoas”, diz. Entretanto, a especialista em Criatividade e Inovação, Gisela Kassoy, afirma que as ideias são estimuladas a partir da cultura de inovação incorporada no próprio modelo de negócio. Em companhias sem cultura adequada, os programas de inovação ficam aquém de sua capacidade e a centralização em profissionais gerenciais os transforma em gargalos. Por outro lado, o envolvimento de líderes e colaboradores como agentes estratégicos, aumenta a autoconfiança e tende a alavancar processos disruptivos. “É essencial que os líderes tenham consciência do seu papel, criando procedimentos simples que estimulam a inovação, como pedir soluções novas para problemas antigos, evitar que sugestões sejam
eliminadas logo de cara, e até criar um momento específico para que se discutam novas ideias”, orienta a especialista. Para Guilherme Krauss, cofundador d’A Grande Escola e head de Planejamento e Inovação do jornal Gazeta do Povo, uma empresa que deseja ser polo de criatividade pode atuar em três pontos principais: na capacitação técnica; na formação de cultura e ambiente e no desenvolvimento comportamental, trabalhando a liberdade de pensamento do profissional, convivência com risco, dentre outros fatores. De acordo com ele, negócios de sucesso precisam de agilidade nos movimentos, aceitação da possibilidade de erro e um modelo de experimentação permanente, moldado a partir do contato com a realidade. “A grande receita é estabelecer uma tríade entre: o que meu consumidor pensa, o que meu mercado está desempenhando e o que eu acredito que seja um exce-
lente trabalho. Geralmente, combinando estes três ingredientes, saem grandes iniciativas”, pondera. Mas, especialistas garantem que a inovação vai além de um momento “eureca”. Exige boas referências e conexões e quanto maior for seu repertório mais viável é a capacidade de criação. A polinização de ideias é uma solução apontada por Jean Sigel. “Precisamos colocar os setores para debater. O desafio é fazer com que as pessoas se comuniquem verdadeiramente para criar projetos”, cita. Mas o que fazer quando o excesso de informação ou interação consome mais energia e tempo e as soluções acabam ficando de lado? Guilherme Krauss indica uma saída. “Acredito que a palavra da vez é curadoria. Saber filtrar muito bem quais referências absorvo e com quais pessoas me relaciono, equilibrando tempo e energia para transformar estas experiências em produtos criativos”, relata.
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Liberdade x autonomia Dar autonomia e flexibilizar a burocracia cria o senso de responsabilidade e faz com que as pessoas sintam-se integrantes da empresa. “Se uma pessoa percebe que apresentar uma ideia ou um projeto novo é extremamente burocrático, ela desiste porque é penoso”, fala Sigel. E como não há espaço para improdutividade, é preciso estabelecer um ponto de equilíbrio. “Se você dá excesso de autonomia e liberdade, sem alinhamento, cria o caos. Ao mesmo tempo, ter alinhamento sem liberdade, gera mais do mesmo. A empresa precisa encontrar o meio termo”, analisa o especialista. Já imaginou alguém ser capaz de prever um grande insight? Parece impossível, mas dois cientistas americanos conseguiram essa façanha. John Kounios, da Universidade Drexel, e Mark Beeman, da Universidade Northwestern, podem ler os sinais cerebrais emitidos antes do clímax
das ideias e prever o exato momento “eureca”. Com o uso de uma máquina de ressonância magnética, identificam a tempestade elétrica e o aumento de fluxo sanguíneo na área responsável pela imaginação e criatividade, situada a poucos centímetros atrás da orelha direita. A partir da análise, é possível saber em quantos segundos uma ideia será gerada. Em um ambiente corporativo, o diagnóstico seria uma boa ferramenta de gestão. Mas como ainda não é aplicável, outras ações podem ser cumpridas. Técnicas de brainstorm, feedback dos gestores e recompensa por ideias criativas são exemplos de como uma empresa pode incentivar seus colaboradores a partilhar ideias e contribuir para a cultura inovadora da organização. E a quebra de paradigmas é primordial
nesta etapa. “Por mais absurda que pareça, o gestor nunca deve ‘cortar’ uma ideia de imediato. A proposta é trocar o ‘não’ pelo ‘por que não?’”, afirma Gisela Kassoy. Nesse momento não deve haver espaço para julgamentos negativos. A consultora sugere que as empresas criem bancos de ideias, por meio dos quais colaboradores podem contribuir com sugestões alinhadas às necessidades empresariais. Outra forma bastante conhecida é a reunião de grupos para gerar inovações específicas, com a participação de facilitadores que garantem o volume, resgate e avaliação das possibilidades e de pessoas responsáveis pela implementação das mesmas. Eventos em formatos diferenciados ou em lugares não tradicionais também favorecem o processo criativo.
Sugestões dos colaboradores Desde 2011, a fabricante de papel-cartão Ibema recebeu mais de 3.330 sugestões de melhorias de seus colaboradores. Destas, 996 foram implementadas, o que representa, em média, uma ideia colocada em prática a cada dois dias. Sheila Monteiro é a especialista do Programa Inovação, que passou a ser executado para colher e implementar ideias das equipes e afirma que os resultados foram surpreendentes. “Percebemos uma transformação da cultura interna, que ficou muito mais participativa. Acreditamos no potencial criativo dos nossos profissionais, pois eles são os protagonistas do nosso negócio”, afirma. 8
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São 880 colaboradores distribuídos em Curitiba, Araucária, Turvo, e em Embu das Artes-SP e todos estão envolvidos na busca contínua de melhorias. As adaptações visam maior segurança operacional, redução de impacto ao meio ambiente, além da facilitação na mão-de-obra, otimização dos processos, aproveitamento de tempo e até prevenções de acidentes de trabalho. As sugestões podem ser depositadas em urnas disponíveis nas unidades ou enviadas pelo site da companhia. As ideias são avaliadas pela equipe do programa e, se aprovadas, seguem para a gerência e diretoria, que analisam a viabilidade das sugestões e escolhem as mais adequadas. Todos podem participar. “O Programa Inspiração fomenta o espírito de equipe, de participação e de colaboração, e busca valorizar os colaboradores por suas contribuições nas melhorias internas”, explica Sheila.
Mais do que se sentirem integrados aos propósitos da companhia, os colaboradores ainda recebem incentivos e reconhecimentos, como a remuneração com quantias de até R$ 22 mil para as melhores sugestões do ano. Gerentes, supervisores e especialistas também são premiados pelo incentivo às equipes.
Acreditamos no potencial criativo dos nossos profissionais, ~ os pois eles são protagonistas do nosso negócio.
Sheila Monteiro
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Ócio criativo
3 dicas para aumentar as ideias Por Guilherme Krauss
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Aprenda a conviver com riscos e erros. Experimente estar errado. Entenda que tudo está em permanente construção.
Conecte-se e ouça verdadeiramente o público e outros atores do mercado. Tenha um laboratório - seja na própria empresa ou individual. Desenvolva um ambiente onde você possa criar, experimentar e validar coisas, seja um blog, um negócio paralelo, um produto, desde que te ofereça a oportunidade de testar o processo criativo de forma integral e regular.
~ muito Quando as reuniões são burocráticas, as pessoas ficam constrangidas de falar. Jean Sigel
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O sociólogo italiano Domenico de Masi é considerado um dos papas da criatividade e ficou famoso pelo conceito de “Ócio criativo” como fator estimulante ao processo de criação. Em uma de suas passagens pelo Brasil, criticou as intensas jornadas de trabalho e o uso indiscriminado de reuniões nas empresas. “Na Itália, Espanha, Grécia e Brasil, o gerente chega às nove horas e sai as 21, 22 horas e se sente bem por isso. Quando não sabe o que fazer para preencher o tempo, marca uma reunião. É uma perda de tempo coletiva”, destacou. O ideal, segundo ele, é que o profissional possa ficar mais tempo com sua família ou tenha horários livres para o lazer, o que fomenta uma liderança criativa, permitindo a nutrição da curiosidade intelectual. Porém, o conceito não deve ser confundido com não fazer nada. O que deve ser feito é extrair o potencial individual. Jean Sigel afirma que pessoas que só pensam no trabalho como algo ligado à produtividade perdem a capacidade de criação. E a fórmula para o insight pode estar onde você menos imagina. Wilbert Gore, fundador da Gore-Tex – considerada em 2011 a empresa mais inovadora dos Estados Unidos – ficou famoso com a frase: “A verdadeira comunicação na empresa, acontece na hora do cafezinho ou na carona para casa”. Sigel concorda. “Quando as reuniões são muito burocráticas, as pessoas ficam constrangidas de falar. As pessoas precisam maturar a ideia. Às vezes, isso acontece em ambientes externos, quando você tira aquilo do foco”, diz.
Faça reuniões estimulantes Reuniões em excesso e sem objetivo claro são tóxicas em qualquer empresa e podem ser a causa da morte de ideias. Por isso, se você precisa reunir-se com sua equipe, impressione pelo alto nível de objetividade. Isso é possível até mesmo em reuniões mais técnicas e o especialista Jean Sigel indica uma forma bem dinâmica: 1) Ao convocar a reunião, defina sua pauta para que as pessoas se preparem. 2) Equipe reunida; é hora de o líder expor a discussão e explorar os desafios. 3) Nos próximos minutos, abra a palavra para sua equipe. Extraia o melhor de seu time. 4) Alguém não teve ideias? Prossiga e não deixe cair o fluxo da reunião. Se não surgirem, estimule as pessoas a refletirem e procurarem o líder quando elas surgirem.
5) Abra um espaço para imaginar soluções e permita tudo. Priorize a quantidade de possibilidades. Depois de 50 ideias, as cinco mais óbvias são eliminadas e as pessoas vão aumentando o seu fluxo. 6) O julgamento é um assassino de ideias. Em um processo de criação coletiva, expressões como “não”, “mas”, “isso não dá certo”, “isso já foi feito” devem ser eliminadas. É uma mudança de módulo mental. 7) Hipóteses levantadas, é hora de conectá-las e validá-las. Profissionais com lógica e senso crítico mais apurados são fundamentais nesse processo. 8) Em caso de ideias aprovadas, segue-se para um cronograma de execução. 9) Teste suas ideias com clientes, pesquisas, protótipos, serviços. Erre barato e erre rápido.
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Artigo
A polêmica do rodízio e a criação da Auditoria Participativa
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Andre Marini
Presidente da diretoria executiva do Instituto dos Auditores Internos do Brasil - IIA Brasil
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ética corporativa nunca esteve tão presente nos holofotes da mídia como agora. A sociedade clama por transparência em um processo de transformação histórico e irreversível no que diz respeito a não aceitação de atos ilícitos em todas as alçadas. Nesse borbulhar de questionamentos sobre quais mecanismos devem ser aplicados em prol de uma governança boa e saudável, um dos temas que volta à tona é a discussão sobre a obrigatoriedade de promover alteração do auditor independente em uma empresa, uma medida há tempos debatida mas que conta com importantes inferências que precisam ser abordadas em análise ampla. Pelas lentes da auditoria interna, que responde diretamente ao conselho de administração de uma organização, o rodízio do auditor externo não traz significativas mudanças, visto que a ação colaborativa - no sentido
de fornecer subsídios e materiais para avaliações – deve ser mantida. Entre os aspectos positivos, os novos auditores costumam trazer uma visão diferenciada, que pode contribuir com sinergias, apontamentos construtivos e importante leitura ainda mais clara dos sistemas de controles internos. Surgem nessas mudanças recomendações com o intuito de estimular a aderência ao planejamento estratégico da empresa. A grande vantagem é que essa nova equipe, que acaba de chegar, proporá novas abordagens e um enfoque, muito provavelmente, distinto da praticada pela equipe anterior, embora o objetivo seja o mesmo, ou seja: avaliar controles internos, validar saldos, realizar testes substantivos e de conformidade, para posterior emissão do parecer dos auditores independentes. Vale destacar que há desafios e situações relevantes dessa opção, que impactam principalmente nos custos da operação de transição. A
nova auditoria independente precisará de dezenas de horas a mais de trabalho para começar a entender melhor o negócio de quem irá auditar. Leva-se tempo para um raio x minucioso e esse tempo impacta em consumir energia de quem recebe os auditores internamente e claro, no bolso da organização. A rotina é alterada, esse entrosamento que já acontecia com o time anterior precisa ser concebido novamente. Há um período de maturação que, muitas vezes, pode demandar mais tempo para que os novos auditores estejam aptos a emitir suas opiniões. A atuação do auditor externo é fundamental em um processo de transparência e na elucidação dos conceitos de governança e compliance, garantindo a confiabilidade almejada pelos acionistas. Eles agem embasados em colher evidências para fundamentar sua opinião e, costu-
meiramente, colaboram no oferecimento de pontos de aprimoramento. Cabe destacar que as similaridades desses conceitos e as incisões dessas ações, por exemplo, permitiu o lançamento do programa pioneiro de Auditoria Participativa criada em 2013 pelos auditores da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República, para avaliar os possíveis impactos sociais gerados pelas obras da Copa do Mundo FIFA 2014. Esta nova e exitosa metodologia de auditoria, que inclusive já atravessou o oceano atlântico, visa dar voz e empoderar a sociedade, permitindo, como na auditoria “tradicional” que gestores tenham a possibilidade de corrigirem rumos e adotarem medidas saneadoras. É ouvir, colher informações técnicas e auditá-las, para traçar um diagnóstico que possa ser útil a quem tem a missão de tomar decisão.
A atuação do auditor externo é fundamental em um processo de transparência e na elucidação dos conceitos de governança e compliance.
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Especialização Garantia de diferencial no mercado contábil
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contador Cristiano Freitas começou a trajetória empresarial atuando como sócio de um escritório contábil com perfil generalista, prestando atendimento aos mais diversos segmentos. Ao sair da sociedade, abriu em 2013, na cidade de Campinas, em São Paulo, a empresa Syhus Inteligência Financeira, especializada no atendimento contábil de um nicho de mercado: startups de inovação e tecnologia da informação. O entendimento de que a segmentação possui muitos riscos e de que o mercado é mais restrito não desencorajou Freitas. “Sempre pensei o oposto”, disse o contador. Para ele, uma das vantagens desse modelo de negócio é que a gestão operacional é mais eficiente pela adoção de padrões que são facilmente aplicados. “Quando você trabalha com um segmento e conhece bem o público, cria-se uma estrutura de trabalho completa para atendimento desse cliente. A comunicação e a orientação ficam fáceis porque você está lidando com um segmento ao invés de vários”, afirma. De acordo 14
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com o empresário, outros ganhos envolvem o acompanhamento assertivo da legislação, das mudanças tributárias, além dos procedimentos de organização do cliente.
Raridade tem valor No exterior, a especialização contábil está presente por ramo de atividade, por segmento e até conforme o porte das empresas. O Brasil vem seguindo a tendência internacional. De acordo com o coordenador do curso de Ciências Contábeis da PUCPR, professor Luiz Carlos Benner, a especialização é mais comum, principalmente, em setores com características específicas como de energia, gás e óleo, terceiro setor e segmentos mais novos como e-commerce e startups. “Toda vez que você foca numa área específica acaba tendo um diferencial. Foge-se do padrão que serviria para todo o tipo de empresa”, avalia. Na visão do consultor empresarial e contador, Laudelino Jochem, a especialização é o caminho que pode levar os empresários contá-
beis e, consequentemente, seus clientes a prosperarem. “Os clientes pagam pela raridade. O que não é raro não possui valor agregado. Uma contabilidade especializada certamente entrega um serviço mais bem elaborado e qualificado, fazendo a diferença na hora da tomada das decisões por parte dos clientes. Vale frisar que ser especialista em algo não significa somente conhecer com profundidade algum tema ou assunto, mas também é preciso ter condições plenas de aplicá-lo e produzir o resultado almejado”, afirma. Para Jochem, são duas as principais vantagens que a contabilidade especializada proporciona a uma empresa contábil: fidelização dos clientes e melhor remuneração pelos serviços prestados.
O caminho das pedras Há alguns passos que podem ser seguidos pelo empresário que almeja seguir o caminho da especialização. O primeiro deles é a análise das aptidões pessoais, seguido de uma avaliação do mercado, focan-
do em deficiências e nas áreas mais promissoras para atuação. Conforme Cristiano Freitas, da Syhus Inteligência Financeira, o primeiro desafio da equipe foi sair do escritório e ir para a realidade do cliente para entender como ele opera, quais as suas dificuldades, como é sua rotina, etc. O próximo passo foi mapear outras demandas relacionadas ao atendimento, o sistema que seria utilizado, dentre outros itens. “É preciso ter claro qual o diferencial do escritório para o cliente”, defende. No momento da contratação, a empresa não exige dos candidatos conhecimento específico sobre o segmento, pelo fato de ser restrito, mas contrata conforme o perfil desejado para formar e adaptar o colaborador às particularidades dos clientes. A especialização não é um movimento voltado só a novos negócios. Há setores mais tradicionais que também são um importante nicho de mercado. De acordo com o professor Luiz Carlos Benner, um olhar criterioso voltado a esse cliente pode ser essencial. “Se um serviço
diferente for prestado ao invés de apenas fazer o balanço? Pode-se começar com uma análise financeira, mostrando os efeitos dos balanços, por exemplo. Às vezes, o cliente não tem controles adequados e com essa atitude conseguimos resultados ótimos. É uma forma de se diferenciar e de prestar um serviço especializado”, afirma. Um exemplo citado pelo docente é o de escritórios que estão buscando especialização em empresas optantes pelo Simples Nacional com objetivo de prestar consultoria e ir além do cumprimento das obrigações acessórias. “Quando as empresas percebem que o contador está fazendo mais do que registrar o passado, dando ao cliente ferramentas para administrar o presente e planejar o futuro, ele começa a ter outro tipo de relação com o contador”, citou, frisando que o caminho “é ver o cliente como um parceiro, mostrando que é possível prestar um serviço diferente, onde ambos possam ganhar”.
Job Rotation Muitos profissionais consideram que uma das desvantagens da especialização é a restrição da clientela e a perda do conhecimento contábil generalista. Uma das alternativas a esse cenário é o sistema de trabalho chamado Job Rotation, adotado por algumas multinacionais. O formato consiste na criação de uma equipe multidisciplinar com profissionais especializados em determinadas áreas que, frequentemente, se envolvem em outros departamentos, fazendo a chamada “rotação”. “O profissional não trabalha só com aquela especialidade, mas também com outras. Isso faz com que ele fique totalmente atualizado, apensar de ter um conhecimento mais profundo em determinada área”, explica o coordenador do curso de Ciências Contábeis da PUCPR, professor Luiz Carlos Benner.
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Entrevista
Intraempre e I
niciativa, perseverança, autoconfiança, proatividade, criatividade e paixão pelo que faz. Estas são qualidades inerentes às pessoas empreendedoras. Muitos brasileiros almejam seguir esse caminho, mas o empreendedorismo não está ligado, necessariamente, a ter o próprio negócio. É possível empreender sem abrir mão do emprego e da carreira corporativa numa prática chamada intraempreendedorismo. A Suécia é o país com maior índice de Atividade Empreendedora de Empregados. Por lá, 13,50% dos empregados são envolvidos com atividades empreendedoras, de acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor. O Brasil ocupa a 39ª posição, com 0,84% de atividade empreendedora entre seus empregados. De acordo com o professor e doutor em Administração, consultor na área de Empreendedorismo e criador do Centro de Empreendedorismo do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa, Marcos Hashimoto, o colaborador com perfil intraempreendedor é valioso às empresas. São profissionais que possuem capacidade de observação, que vão além de suas obrigações, que têm iniciativa e que colocam boas ideias em prática, promovendo transformações na organização. A empresa que estimula esse ambiente, por outro lado, favorece a interação, promove a autonomia, o espírito colaborativo e a experimentação em busca de soluções para os problemas. Para falar mais sobre o assunto, o especialista, que também é autor de livros sobre intraempreendedorismo, concedeu entrevista exclusiva à Revista SESCAP-PR. Ele aborda o que é o conceito, como criar uma cultura intraempreendedora na organização e também quais as reflexões que o empresário deve fazer antes de contratar um profissional com o perfil empreendedor. Confira:
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endedorismo: o espírito empreendedor dentro das organizações
Revista SESCAP-PR - O que é intraempreendedorismo? Marcos Hashimoto - As pessoas confundem intraempreendedorismo com inovação nas empresas. Embora os conceitos estejam ligados, não são iguais. É possível inovar em uma empresa quando surge uma ideia diferente de produto ou funcionalidade e coloca-se em prática, implementando a inovação. O intraempreendedorismo é mais amplo, pois não está, necessariamente, ligado à inovação, mas sim a mudanças. Por exemplo, quando a empresa tem um processo feito sempre da mesma maneira e é questionado por um funcionário que percebe que o método não faz mais sentido daquela forma. O colaborador fica intrigado e pesquisa a real necessidade daquela ação. Ao perceber que a atividade não é mais útil daquela maneira, deixa de fazê-la conforme estabelecido. É uma atitude de mudança e ele arcará com as consequências junto ao chefe e colegas.
Com o passar do tempo, a equipe percebe que a atividade, de fato, não precisava mais ser executada daquela forma. Esta é uma atitude intraempreendedora. Não tem a ver com inovação, mas sim com mudanças. Não tem a ver com produtos, mas sim com a empresa, o trabalho desempenhado pelo colaborador e uma atitude de ruptura. O intraempreendedor é a pessoa que provoca as transformações dentro da organização e esse comportamento é baseado em três elementos: inovação, risco e autonomia. É uma tendência nas empresas? O tema está sendo discutido mais. As empresas querem inovar e veem no funcionário com perfil empreendedor o caminho para isso. Muitas desejam contratar funcionários empreendedores e buscam esse perfil nos processos seletivos, mas na prática não é tão fácil.
Marcos Hashimoto professor e doutor em Administração Revista SESCAP-PR
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O colaborador com perfil empreendedor é aquele que põe o “dedo na ferida” e ressalta os pontos críticos da organização, que muitas vezes não são discutidos. É quem sugere mudanças em processos e a mudança incomoda as pessoas. Muitas vezes, ao invés do líder perceber as transformações e o valor que esse profissional poderá gerar, acredita que o colaborador quer desorganizar e desestruturar processos. Vários profissionais com perfil intraempreendedor são demitidos por lideranças que não conseguem lidar com esse perfil e acabam rotulando-o como profissional que incomoda e não como intraempreendedor de fato. Como aproveitar o potencial de um intraempreendedor? Com uma mudança cultural na empresa. O movimento de empreendedorismo corporativo deve surgir de cima para baixo, ou seja, de presidente para diretor, de diretor para gerente e assim por diante. Só lidera um intraempreendedor quem também tem esse perfil. Se não tiver, pode se sentir ameaçado pelo brilho desse funcionário. A primeira medida é um treinamento de lideranças. A cultura e a postura intraempreendedora têm que partir dos líderes para então repassá-las aos colaboradores. Uma prática é a de cursos voltados à formação de líderes onde são evidenciados, por exemplo, questões como o que é o perfil empreendedor, se é algo que a empresa está procurando, se a organização real-
mente precisa disso, como devem-se formar os intraempreendedores e como tirar proveito deles. É um processo longo e demorado, pois a mudança cultural não acontece de uma hora para outra. Como criar uma cultura intraempreendedora? Cada empresa possui uma característica diferente e as soluções podem ser distintas. Abrir um canal direto de comunicação com o presidente da empresa é uma medida. Muitas vezes, o profissional tem uma ideia fenomenal, mas o chefe não o escuta e quando escuta não repassa a sugestão aos superiores. Outra questão é falta da cultura de tolerância ao erro. Toda vez que uma mudança for implementada ou algo novo for feito há grande chances de não dar certo na primeira vez, mas como as empresas têm baixa tolerância ao erro, os funcionários ficam com medo de experimentar porque se der errado a equipe será penalizada. Isso precisa mudar, criando-se uma cultura de tolerância ao erro. Essa é uma das mudanças mais difíceis de praticar na empresa. Na maior parte das organizações, os processos existentes têm de ser livres de erros, pois podem ser prejudiciais e até fatais. Então, como lidar com essa dicotomia? É preciso reduzir o erro, mas ser tolerante a ele. Essa é uma equação que a maioria das empresas não consegue resolver e opta-se pelo caminho mais seguro que é evitar o erro, em detrimento da inovação e da experimentação. Essa cultura pode ser adotada em todos os tipos de negócios? Nas grandes empresas é mais desafiador. Implementar uma cultura empreendedora em uma empresa com cinco mil funcionários, com diversas unidades, vários funcionários e linhas de negócios é muito difícil
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porque corre-se o risco de perder o controle. Mas em empresas pequenas, como escritórios contábeis, a estrutura é mais enxuta e há mais possibilidades. É claro que a empresa não pode errar, mas pode criar um espaço no qual o funcionário tem a ideia e ela é passível de experimentação. Conheci um escritório que estava perdendo clientes e resolveu prestar assessoria em negócios ao perceber que quase nenhum deles possuía conhecimentos em gestão e recorriam, informalmente, aos contadores para tirar dúvidas sobre estratégias de negócios. A ideia não é nova, mas gerou fidelização dos clientes. O atendimento ao cliente não se restringe ao controle de livros contábeis e folha de pagamento, mas também envolve conselhos para aumentar o faturamento e reduzir custos, por exemplo. Há muitas dicas do que se pode fazer pró-ativamente que a maioria dos escritórios não fazem. Quando o cliente percebe que o faturamento está aumentando porque o contador está dando dicas valiosas, ele vai pagar por esse serviço. Alguns escritórios já estão percebendo que precisam oferecer algo a mais e essas ideias vêm dos funcionários que estão ouvindo o cliente no dia-a-dia. Eles são as pessoas com melhores condições para perceber o que o escritório pode oferecer para reter clientes. Há exemplos dessa prática em outros países? Minhas principais referências são dos Estados Unidos, inclusive, o termo intraempreendedorismo foi cunhado por um americano chamado Gifford Pinchot III no livro “Intrapreneuring – Porque você não precisa deixar a empresa para torna-se um empreendedor”, lançado no final dos anos 80. Empresas como o Citibank – adquirida recentemente pelo Itaú – adotava práticas nesse sentido. A Amil também promove essa cultura interna. A Tóquio Marine Seguradora,
empresa japonesa, é outro exemplo. É importante frisar que não existe uma solução só. Para cada empresa há uma receita para a cultura do intraempreendedorismo, conforme suas particularidades e o momento que está vivendo. A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor sobre intraempreendedorismo revelou que, no Brasil, há mais homens intraempreendedores do que mulheres. Quais os motivos? Basicamente, a mulher está numa situação mais fragilizada. Ainda existe preconceito de gênero dentro das empresas. Apesar de isso ter melhorado nos últimos anos e de as mulheres terem mais espaço em posições na alta hierarquia, na prática elas também têm mais medo de perder o emprego e mais insegurança de arriscar a propor ideias diferentes. É o que vejo
no dia-a-dia das empresas. Embora, percebo que as mulheres têm ideias melhores e mais inovadoras. Como o empresário pode estimular o intraempreendedorismo entre os colaboradores? O primeiro passo é entender mais sobre esse assunto. O segundo é perceber se ele quer ter colaboradores com perfil empreendedor na empresa e o terceiro é abrir um canal direto para que os funcionários possam manifestar as suas ideias, derrubando limites hierárquicos. O passo seguinte é compreender as pessoas que existem por trás dos profissionais. A maior parte das ideias e das transformações que acontecem nas organizações não é porque o funcionário fez o que deveria fazer na função que ele ocupa, mas sim porque fez algo a mais. Está ligado às experiências pessoais, com competências e influências, ou seja,
está conectado ao repertório pessoal de cada colaborador. Tentar entender a pessoa que existe por trás de cada profissional dá autonomia para que ela se manifeste. O profissional se sente mais a vontade porque está sendo visto como ser humano e não como ocupante de um cargo. Outra dica é dar treinamento, principalmente, para os cargos intermediários que possuem contato direto com o cliente.
Só lidera um intraempreendedor quem também tem esse perfil.
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Uso excessivo de smartphones causa “text neck”
Postura inadequada tem aumentado os casos do chamado “pescoço de texto”
O
s dispositivos móveis se tornaram companheiros inseparáveis de milhões de pessoas, seja para comunicação, arquivo pessoal ou para o uso de suas ferramentas. Em maio de 2016, foram registrados 168 milhões de aparelhos eletrônicos em uso no Brasil, segundo Pesquisa Anual de Administração e Uso da Tecnologia da Informação nas Empresas, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Estima-se que o número chegue a 236 milhões até 2018 e, em âmbito global, a dois bilhões de
aparelhos celulares. Junto com esta previsão, aumenta o alerta dos especialistas de saúde. Isso porque o uso demasiado de celulares, tablets e demais dispositivos eletrônicos têm evidenciado o “text neck”, ou “pescoço de texto” em português. O problema é causado pelo hábito de checar ou enviar mensagens, conferir as redes sociais e navegar na internet, feito normalmente com a cabeça pendida para frente e o pescoço curvado para baixo, causando a envergadura da coluna cervical
e problemas relacionados à postura. Peso da cabeça O desenvolvimento do “pescoço de texto” vem sendo estudado pelo médico americano Kenneth K. Hansraj, do Centro Médico e de Reabilitação de Cirurgia de Coluna em Nova Iorque. O especialista pesquisou um modelo que simula as forças que atuam na coluna a partir de várias posições de flexão da cabeça e do pescoço. “Considerando que o peso
Relação entre inclinação do pescoço e peso sobre a coluna
A postura curvada compromete todo o corpo e é capaz de alterar desde a forma de caminhar até a digestão, 20
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0º 6 Kg
15º 12 Kg
30º 18 Kg
45º 22 Kg
60º 27 Kg
médio da cabeça de um adulto é de cerca de seis quilos na posição correta, equilibrada, nos primeiros 15 graus de flexão o peso dobra. Com 30 graus de cabeça baixa, o peso passa a ser o equivalente a 18 quilos. Com 45 graus, a cabeça pesa sobre os ombros e a coluna cervical cerca de 22 quilos e, finalmente, quando estamos lendo algo muito interessante e aproximamos mais ainda a cabeça do dispositivo, o nosso corpo precisa “segurar” a cabeça, que, nesse momento, está pesando quase 30 quilos”, explica a fisioterapeuta do trabalho e ergonomista, Lucy Mara Baú.
na nuca e tensão no pescoço, ocasionados pela postura inadequada. Mas é o esforço frequente da cabeça flexionada que leva à retificação da curvatura natural da coluna cervical, ou seja, o pescoço fica reto. Isso leva a dor no local, que pode irradiar para os ombros, braços e mãos, a desgastes na coluna e dores de cabeça. E os reflexos da falta de movimentação propiciam o aparecimento da tendinite, torcicolos ou discopatia (patologia degenerativa). Pessoas que sofrem de enxaqueca e labirintite também podem ter agravamento do quadro.
Sintomas
Riscos
Em muitos casos, o “pescoço de texto” se confunde com dores de cabeça ou enxaqueca, já que os sintomas são de dor nos olhos, pressão
Seja no celular, computador ou outro eletrônico, a atenção prolongada faz com que o usuário seja exposto a outros riscos. “Além da postura
Lucy Mara Baú Fisioterapeuta do trabalho e ergonomista
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fletida da cabeça e pescoço, ocorre a adução (fechamento) dos ombros, o que contrai a caixa torácica e reduz a expansão dos pulmões. Consequentemente, reduz-se a capacidade de recuperação ou renovação celular e oxigenação”, alerta a especialista. Estudos apontam ainda que uma pessoa focada em uma tela pisca em média cinco vezes menos, levando ao chamado fenômeno da automação, conforme explica a fisioterapeuta. “O ato de piscar lubrifica a córnea, descansa os olhos, a musculatura da cabeça, da coluna cervical e estimula a percepção da passagem do tempo”, afirma Lucy. Já como consequência do olhar fixo, há a irritação dos olhos com ressecamento, coceira e ardência. Não é à toa, que as visitas ao oftalmologista aumentaram nos últimos anos, com queixas de sensação de corpo estranho no olho, intolerância à luz, olhos vermelhos e olho “seco”, sintomas comuns ao uso excessivo dos equipamentos. Além disso, a postura inadequada não permite que a musculatura da cabeça, pescoço e ombros seja oxigenada, o que aumenta o risco de desgaste precoce da coluna ou a conhecida artrose. A postura curvada compromete todo o corpo e é capaz de alterar desde a forma de caminhar até a digestão, por causa da compressão excessiva da musculatura anterior do tronco. Tratamento Evitar o uso do smartphone por longos períodos e fazer pausas a cada 15 minutos de uso poupam sintomas desagradáveis. Manter a tela no nível dos olhos, de modo que a cabeça alinhe-se ao corpo, com antebraços ou cotovelos apoiados em uma superfície
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No trabalho Elenise Leocádia da Silveira Nunes é chefe do laboratório de Ergonomia e coordenadora do curso de Especialização em Ergonomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e afirma que a aplicação de conceitos ergonômicos nas empresas é primordial para manter a saúde do trabalhador. “A empresa deve levar em conta que, para cada trabalhador afastado de suas funções por problemas de saúde, terá um gasto de duas a três vezes maior em treinamento e especialização de outro funcionário. E quando este estiver bem treinado, o antigo trabalhador voltará para assumir o seu posto”, destaca. Portanto, a especialista aposta na adequação ergonômica nos postos de trabalho como investimento único e benefício estendido. E, como a situação financeira de muitas empresas não está para brincadeira, algumas medidas podem ser tomadas, sem que haja impacto nas finanças das organizações.
também evitam o pescoço de texto. “Procure alternar postura sentada e em pé, proporcionando uma higiene postural, para que o corpo se recupere de cansaços prolongados, o que promove acúmulo de ácido lático nos músculos e leva à irritação das estruturas, com consequente dor”, aconselha Lucy Mara Baú. A realização de ativididades físicas semanais e de alongamentos proporcionam o alívio de tensões musculares. E, como conectividade é a palavra do momento, um aplicativo gratuito também promete te ajudar nesse caso. O “Text Neck Indicator” faz o smartphone vibrar toda vez que o usuário estiver com a inclinação errada da cabeça. Mas, caso o quadro de dores seja intolerável, a orientação é de que um médico seja consultado.
O “Text Neck Indicator” faz o smartphone vibrar toda vez que o usuário estiver com a inclinação errada da cabeça.
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dicas para melhorar a sua postura
Na posição sentada, a angulação ideal para o tronco em relação às pernas é de 90 graus a 105 graus. Entretanto, a mudança de posição e a inclinação leve para a frente relaxa a musculatura em momentos de tensão; Membros superiores e inferiores: a angulação de 90 graus a 105 graus permite exercer força suficiente para todas as atividades com boa irrigação sanguínea para mãos e pés; Evite reflexos nas telas dos equipamentos;
A distância ideal da tela de computador é aquela do braço estendido na frente do indivíduo. Com relação à altura, a parte superior da tela deve ficar na altura dos olhos, assim como no uso de smartphones;
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Adéque áreas de alcance na bancada de trabalho e mantenha tudo dentro do espaço de movimentação dos braços, para evitar esforço;
Apoie antebraços/cotovelos na mesa ou em uma bancada, evitando braços suspensos; Use o encosto da cadeira, o que reduz o cansaço das costas em até 82%;
A cada 15 minutos de uso do computador ou smartphone, olhe para longe em uma profundidade maior que seis metros, fechando e abrindo os olhos de duas a três vezes, como um exercício de relaxamento. O olhar não pode ficar fixo por tempo prolongado em distância próxima ou longe. O ideal é a variação de profundidade.
De funcionária para empresária, ela muDou seu Destino. e o paraná muDou para melhor.
Priscila trabalhava para uma revenda de carros quando teve a ideia de usar um pequeno espaço na loja para montar uma cafeteria. E, com a ajuda da Fomento Paraná, o que era só uma ideia virou realidade. Priscila montou o seu negócio, virou empresária e hoje atende uma média de 100 clientes por dia. Este não é um caso isolado. Com o crédito da Fomento Paraná, muitos empreendedores estão conquistando resultados. É o Governo do Paraná mudando para melhor a vida dos paranaenses.
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Artigo
Relacionamento: A busca pela experiência perfeita de consumo
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Marilore Jaeger Coordenadora do Laboratório CRM da Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo marilore.jaeger@up.edu.br
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onstruir um bom relacionamento com o cliente tem sido um objetivo bastante almejado pelas empresas que se deparam com um mercado competitivo. Porém, entre o objetivo traçado e o resultado alcançado, normalmente há uma grande dificuldade em conseguir efetivamente bons índices de satisfação dos consumidores. Há uma gama de variáveis muito ampla a ser analisada para entender a dificuldade de suprir satisfatoriamente as necessidades dos clientes. Entre as reclamações mais comuns estão a falta de comunicação dentro da empresa, funcionários despreparados, serviços mal executados, produtos que não correspondem à expectativa, atrasos no prazo de entrega, além de uma série de outros fatores que certamente já passaram pela sua mente. Entretanto, há muitos exemplos de empresas que conseguem prover
experiências bastante positivas e cativantes aos seus consumidores. Como elas conseguem? Não existe receita mágica, nem estratégia genial isolada que execute essa proeza. Existe sim, a adoção de ideais e valores que se estendem por toda empresa e que se estiverem bem enraizados vão guiar todas as ações, estratégias, operações e comportamentos. É o cultivo de uma cultura que se estabelece ao longo do tempo, esculpindo personalidade à organização. Vamos acompanhar o exemplo de uma empresa brasileira que apresenta resultados empolgantes em seu setor de atuação: A Azul Linhas Aéreas iniciou suas operações em 2008 e atende atualmente a maior malha aérea do país, tendo atingido recordes mundiais e conquistado alguns dos melhores índices do setor da aviação brasileira. Sami Foguel, vice-presidente da
Azul, explica que o ciclo virtuoso criado na empresa é responsável pela obtenção dos altos índices de satisfação de seus consumidores. A empresa sustenta-se em três pilares fundamentais: cultura, tecnologia e analytics. Chamados de tripulantes, todos os colaboradores compartilham a proposta de excelência: “melhor emprego de nossas vidas” e na sua atividade: “o melhor voo de cada voo”. Esse fundamento resulta no impressionante índice de satisfação interna de 87%. Tão forte quanto o pilar da cultura interna, o pilar da tecnologia bem dimensionada fornece o suporte à complexa operação de toda atividade, bem como a oferta de serviços diferenciados ao cliente durante seu voo. E por fim, o 3º pilar, o analytics, é a medição de dados a partir do uso da estatística. Essa mensuração
permite a gestão da experiência do cliente, ou seja, é a “medição do encantamento”. A colheita desse constante cultivo do ciclo virtuoso é o alcance de altos patamares de satisfação na experiência dos consumidores durante toda a jornada de interações do cliente com a empresa. Um resultado tão positivo que chega a superar produtos encantadores como iPhone e iPad. Mas tamanha façanha jamais seria alcançada sem o investimento na valorização dos seus profissionais. Antes de encantar o mercado, é preciso encantar seu próprio pessoal. O resultado: colaboradores motivados, satisfeitos, engajados que, como um efeito dominó, estarão muito empenhados para proporcionar aos clientes experiências muito agradáveis.
Para o cliente, o que conta no final, é a sensação gerada no consumo. Não há análises conscientes e racionais de infinitas variáveis ou o entendimento do grau de esforço e investimento que a empresa produz para atendê-lo. O que fica mesmo é simplesmente uma sensação. Pode ser de alegria, leveza, mas pode ser de aborrecimento, de decepção. Pode ser ainda algo totalmente neutro, nem bom, nem ruim. Mas o que se busca é imprimir em cada consumidor a surpresa, o encantamento por uma experiência que exceda as expectativas. E é esse sentimento que vai determinar como o cliente continuará a se relacionar com a organização. E você? Já se encontra no melhor emprego da sua vida?
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Planejamento tributário em pauta Planejamento tributário foi tema da reunião do Grupo de Estudos do SESCAP-PR, ocorrida no dia 12 de abril, em Curitiba. O debate teve como mediador o professor Gabriel Villena, que apresentou um caso sobre a possibilidade do fisco desconsiderar a personalidade jurídica de uma distribuidora de um grupo econômico, para qual a indústria laboratorial realizava as suas vendas de produtos sujeitos à incidência monofásica de PIS e Cofins. Os integrantes do Grupo de Estudos analisaram a decisão final do Conselho de Contribuintes (atual Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF) em que o ganho da causa foi da empresa e, enfim, externaram suas conclusões a respeito do tema, bem como apontaram os cuidados em que as empresas devem tomar para que planejamentos tributários não configurem evasão fiscal. SESCAP-PR no Comitê de Estudo de Obrigações Acessórias Tributárias O SESCAP-PR integra o Comitê de Estudo de Obrigações Acessórias Tributárias. O grupo foi criado por iniciativa do deputado Guto Silva e é formado, também, por representantes do Instituto SESCAP-PR (IESCAP), da Secretaria de Estado da Fazenda, da Fecomércio, da Faciap, da Associação Comercial do Paraná (ACP), da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep) e da Coordenação da Receita Estadual do Estado do Paraná. A reunião que oficializou a instalação do Comitê ocorreu dia 20 de abril, na Alep. O deputado explicou que o objetivo é reunir a expertise das entidades representantes da iniciativa privada e avançar nas discussões sobre as obrigações acessórias. Para o presidente do SESCAP-PR e IESCAP, Mauro Kalinke, é preciso lutar pela simplificação dos processos. Moção de apoio da Câmara Municipal de Curitiba O SESCAP-PR recebeu uma homenagem da Câmara Municipal de Curitiba pelos relevantes serviços prestados à sociedade, por meio de sua campanha anual Declare Certo. O certificado foi entregue ao presidente do SESCAPPR, Mauro Kalinke, pelo vereador Hélio Wirbiski, autor da proposta, no dia 15 de abril, na Boca Maldita. A campanha Declare Certo oferece orientação gratuita aos contribuintes sobre a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física e foi realizada de forma pioneira em Curitiba, em 2004. Hoje está presente em 16 estados brasileiros e no Distrito Federal. Em todo o Brasil, a ação voluntária é realizada pelos SESCAPs e SESCONs, sindicatos filiados à Fenacon, que contam com a colaboração de entidades parceiras.
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Arapongas
Cascavel
Curitiba
Foz do Iguaçu
Dia a dia
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Francisco Beltrão
Guarapuava
Umuarama
Marechal Candido Rondon
Pato Branco
Maringa
Toledo
Declare Certo: há 13 anos orientando o contribuinte há 13 anos orientando o contribuinte Centenas de paranaenses receberam orientação gratuita sobre o preenchimento da declaração do Imposto de Renda no dia 15 de abril, durante a campanha Declare Certo, idealizada pelo SESCAP-PR. Em sua 13ª edição, a ação aconteceu em Curitiba e nas cidades de Arapongas, Cascavel, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Maringá, Pato Branco, Toledo e Umuarama, onde a entidade possui escritórios regionais, além de Apucarana e Marechal Cândido Rondon. O presidente do SESCAP-PR, Mauro Kalinke, salientou a contribuição dos profissionais contábeis que prestaram o atendimento gratuito aos contribuintes. Na Campanha, também foi realizada a Blitz do FIA, que incentiva o repasse de parte do IR aos Fundos para a Infância e Adolescência (FIA) municipais, estadual e federal. Confira fotos a Campanha em todo o Estado:
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Dia a dia
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SESCAP-PR na mídia O diretor regional do SESCAP-PR, Antonio do Carmo Simões, participou no dia 14 de abril, do programa A Voz do Povo (TV Antares), em Arapongas. Na entrevista ao vivo, Simões falou sobre a campanha Declare Certo realizada pelo SESCAP-PR no dia 15 de abril. A Blitz do FIA que aconteceu no mesmo dia também foi assunto da conversa. Simões incentivou os telespectadores a contribuírem com o Fundo da Infância e Adolescência (FIA). Dúvidas sobre a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2016 também foram esclarecidas pelo diretor. Posse na Academia O contador cascavelense Udo Strassburg tomou posse na Academia de Ciências Contábeis do Paraná, durante jantar alusivo ao Dia do Profissional da Contabilidade, ocorrido no dia 29 de abril, na Associação do Sindicato dos Contabilistas de Cascavel. Udo foi eleito acadêmico durante sessão pública ocorrida em novembro de 2015, juntamente com o contador João Eloi Olenike, de Curitiba. O diretor regional do SESCAP-PR em Cascavel, Michel Lopes, representou a entidade durante jantar de posse.
Convênio viabiliza comércio entre Brasil e Paraguai A assinatura de convênio para a Implantação do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) entre o Banco Central do Brasil e o Banco Central do Paraguai é resultado do 1º Fórum Fisco, Empresários e Contadores de Foz do Iguaçu e Região, realizado no início de março, em Foz do Iguaçu. O evento teve a participação da Receita Federal e entidades representativas da classe empresarial e de contadores, como SESCAP-PR, ACIFI, ACOP, CRCPR e SINCOFOZ. O sistema é uma reivindicação antiga dos empresários que atuam no comércio exterior na região de tríplice fronteira. SESCAP-PR integra Núcleo de Apoio Contábil da UEM A diretora regional do SESCAP-PR, Miriam da Silva Braz, participou no dia 26 de abril de reunião do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal da Universidade Estadual de Maringá (NAF-UEM). O NAF é um projeto de extensão da UEM que oferece orientação contábil à comunidade, principalmente, pessoas físicas de baixa renda e microempreendedores individuais. No encontro, os representantes das entidades apoiadoras avaliaram as ações desenvolvidas pelo Núcleo entre os meses de fevereiro e abril, entre elas a participação na campanha Declare Certo, do SESCAP-PR. 28
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Certificação tem grande procura em Umuarama Os preços diferenciados para certificados digitais e-CPF gerou grande demanda por atendimento em Umuarama, no mês de abril. No dia 28, quem compareceu ao escritório regional para validar quatro certificados foi o empresário Mário Valério Gazin, presidente do Grupo Gazin, um conglomerado de mais de 220 lojas que atua em sete estados. Já no dia 26, foi a vez do secretário da Fazenda de Umuarama, Armando Cordts Filho, validar seu novo certificado digital no SESCAP-PR. Nas duas ocasiões o atendimento foi realizado pela agente de registros, Francislene Renata Bazzo.
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