Revista SESCAP-PR edição 12

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9912330038/13DR/PR SESCAP/PR

Ano 2 - número 12 Jullho/Agosto 2015

Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT

Indicadores gerenciais:

a bússola para o sucesso

Economia

Artigo

Novidade

Investir em tempos de crise?

Impactos trabalhistas da MP 680

Instituto SESCAP-PR lança novos programas

p. 15

Roberto Peixoto

p. 22

p. 24

Revista SESCAP-PR

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11 de agosto

Dia do

Advogado

SESCAPPR

Comunicação SESCAP-PR

Comunicação SESCAP-PR

O SESCAP-PR concede amplo direito a todos os advogados de sentirem-se honrados e abraçados nesta data.


Palavra do Presidente

Diretoria Uma profissão em xeque Presidente

Mauro Cesar Kalinke 1º Vice-presidente José Reinaldo Vieira 2º Vice-presidente Expedito Barbosa Martins (in memoriam) Dir. Secretário Geral Nelson Zafra Dir. Adm. Finanças Juarez Miguel Rossetim Dir. Adm. Finanças Adjunto Paulo Roberto Gaertner Dir. Relações Sindicais Alceu Dal Bosco Diretor de Eventos Manoel Pereira Góes Diretor Jurídico Euclides Locatelli Diretor Relações Interior Amauri Clovis Oliveira Nascimento Diretores Suplentes Antonio Romero Filho Divanzir Chiminácio Irineu Zanuzzo (in memoriam) Conselho Fiscal Titulares

Antonio Eurides da Rocha Alexandre Belmiro Berti Luiz Fernando Ferraz Suplentes

Albino Vieira de Oliveira Juarez Tadeu Morona Filho Ormélia Tereza da Silva Delegados Representantes Titulares

Mauro Cesar Kalinke Expedito Barbosa Martins (in memoriam) Suplentes

Narcizo Muller Minoro Kozima Diretores Regionais Arapongas: Antonio do C. Simões Cascavel: Michel Vitor Lopes Foz do Iguaçu: Regina Adams Guarapuava: Eva S. de Lima Maringá: Miriam da Silva Braz Pato Branco Toledo: Leandro Ramos Umuarama: Hélio de S. Camargo

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Contabilidade está tomando um rumo cada dia mais informatizado, com propostas de serviços totalmente automatizados e valores mais acessíveis. Isso nos faz repensar nossa condição de prestador de serviços. Não é à toa que o SESCAP-PR vem alertando os empresários do setor contábil há mais de cinco anos sobre os riscos que envolvem sua atuação. Com esse foco, já desenvolvemos o programa FORCEC, para formar consultores, o GContábil, voltado para a excelência na gestão das empresas contábeis e muitos outros voltados ao futuro da profissão. Em agosto, por meio de nosso instituto - IESCAP, lançamos mais uma capacitação: o programa Formar. Queremos subsidiar empresários e suas equipes com aulas práticas em nossos novos laboratórios acerca de temas que envolvem importantes áreas empresariais. Além disso, já anunciamos para o próximo ano a realização de mais um programa: o Especializar, que desenvolve o conhecimento estratégico para o aproveitamento de novas oportunidades de negócio. O SESCAP-PR caminha na contramão da crise porque acredita que a qualificação e o “pensar fora da caixa” garantem poder competitivo para sair ileso em tempos difíceis. E quando o assunto é especialização, você também conhece mais sobre a atuação de um consultor, na coluna alusiva ao Ano do Empresário Contábil, na página 18.

Indicadores Outro fator que determina o desenvolvimento de uma empresa é a sua estratégia. A reportagem especial desta edição aborda a importância dos indicadores de desempenho, como fonte estratégica na obtenção de resultados mensuráveis (p. 6).

Investimentos E se os tempos estão difíceis, estamos aí para lhe dar um norte. Por isso, falamos com dois especialistas que orientam sobre as melhores escolhas na hora de aplicar seu dinheiro. Está aí mais uma dica pra você ou para seu cliente. Veja na página 15.

Boa leitura!

Mauro Kalinke Presidente do SESCAP-PR

Revista SESCAP-PR

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Sumário Expediente A Revista SESCAP-PR é uma publicação bimestral do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná (SESCAP-PR)

Rua Marechal Deodoro, 500 11º andar - CEP 80010-911 Curitiba – Paraná Fone/Fax (41) 3222-8183 www.sescap-pr.org.br

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Indicadores:

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Em busca do

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Emissão da NFC-e

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Paranaense é novo

a bússola para o sucesso

preço justo para a contabilidade

Assessoria de Comunicação do SESCAP-PR

Jornalista Responsável Adilson Faxina Reg. Prof. 2814/11/27

exige certificado digital

Produção, edição e revisão Adilson Faxina Cibele Michelin Patrícia Schor Projeto Gráfico Reynaldo Costacurta Neto Arte e Diagramação Mariana Eloiza Machado

membro da Abracicon

Impressão e acabamento Corgraf

O SESCAP-PR também está nas redes sociais:

Tiragem

6.000 mil exemplares

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Distribuição dirigida e gratuita As imagens utilizadas nesta edição pertencem ao acervo do SESCAP-PR e de entidades parceiras. A redação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. Os anúncios veiculados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

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Omissão cai 50% no Noroeste

Investimentos

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A hora é agora!

Consultoria Revelação Empresários notáveis

Artigo

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Os impactos da MP 680 Confira a nossa agenda de cursos para os próximos meses. www.sescap-pr.org.br

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Mais valor às empresas contábeis

Participe com sugestões e comentários, mande e-mail para: comunicacao@sescap-pr.org.br

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DFC-Defis

Roberto Peixoto

Lançamentos Dia a Dia Boa Ideia Artigo

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Missão: Representar e defender os interesses empresariais com excelência e responsabilidade. Visão: Ser reconhecido e valorizado pelos representados como referência nacional em representação empresarial. Valores: Comprometimento, Ética, Inovação, Excelência, Respeito, Responsabilidade e Sustentabilidade.


Artigo

Feedback no ambiente corporativo

Roberto Bortolan Administrador e especialista em Controladoria e Finanças pela FAE Business School robertobortolan@hotmail.com

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feedback é a análise das informações que indicam o resultado do desempenho e do comportamento de um indivíduo no ambiente de trabalho. Tem a intenção de auxiliar as pessoas a se desenvolverem, a adotarem novas atitudes e posturas. Na gestão de pessoas, o feedback é valioso para promover mudanças no comportamento e no desenvolvimento interpessoal. Apesar de se tratar de uma ferramenta estratégica para a melhoria do desenvolvimento profissional, quando não processado corretamente, o feedback poderá gerar conflitos e dissolução de equipes, bem como complicar a relação entre líder e liderado. Por isso, os envolvidos devem estar receptivos para ouvir o que o outro tem a dizer sobre seu comportamento e o resultado do trabalho. O feedback não deve ser confundido com punição, onde apenas as críticas são dispostas na mesa. Esse recurso deve ser utilizado, também, para ações de validação e reforço de condutas e resultados positivos, além de salientar equívocos e discrepâncias de desempenho. O sucesso deste processo é de responsabilidade do líder, que deve comprometer-se com o desenvolvimento dos seus liderados. Ele precisa ampliar o campo de visão em relação à gestão de pessoas, focando no desenvolvimento da equipe, na melhoria da performance organizacional, estimulando e promovendo suporte para que os

liderados cumpram os objetivos propostos. Dicas para aplicar o feedback de forma eficaz: •Analise o momento mais apropriado para executar o feedback, livre de tensões e emoções; •Destaque os pontos positivos do profissional em relação às expectativas que o mesmo gerou no ato de sua contratação; •Afirme que a relação com os seus liderados sempre é pautada pelo respeito, confiança e ética; •No início, é importante que o liderado apenas escute, pois terá um tempo após a exposição para esclarecer os fatos; •Cite os fatos de forma segura e apoiada em históricos, evitando argumentos emocionais; •Descreva os pontos relevantes do comportamento, detalhando o item merecedor de reflexão e análise pelo liderado; •Certifique-se de que a mensagem foi entendida pelo liderado, destacando de forma clara os pontos críticos e o resultado deste comportamento ou entrega; •Esclareça o que pode ocorrer no futuro, caso o fato se repita; •Estimule o liderado a criar um plano de correção do comportamento ou fato, destacando que você irá dar apoio ao processo. Com a execução do feedback de forma eficaz, será possível tornar este instrumento um apoiador do processo gestão de pessoas, auxiliando na melhoria do desempenho individual e organizacional. Revista SESCAP-PR

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Indicadores gerenciais: a bússola para o sucesso Empresas que acompanham o desempenho por meio de indicadores tornam-se mais eficazes e competitivas no mercado

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Aumentamos três vezes o faturamento bruto mensal e em até quatro vezes a lucratividade. Luciano Camargo, empresário

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clínica odontológica Maxiclin, como a maioria das empresas, sempre almejou o crescimento. Em 2011, realizou, pela primeira vez, um planejamento estratégico com objetivos e metas para o desenvolvimento. Hoje, ela conta com nove indicadores de desempenho e colhe os frutos desse trabalho de gestão. “Aumentamos três vezes o faturamento bruto mensal e em até quatro vezes a lucratividade”, conta o dentista e dono da clínica localizada em Curitiba, Luciano Camargo Rocha. Ele afirma que os indicadores fornecem as informações estratégicas para que o desenvolvimento seja feito de forma clara e efetiva, gerando resultados mensuráveis.


De acordo com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), instituição sem fins lucrativos cujo objetivo é disseminar fundamentos e critérios de excelência em gestão, as empresas que acompanham o desempenho por meio de indicadores, tornam-se mais competitivas no mercado, portanto, mais eficazes. “Sem os indicadores é como se navegássemos no escuro, não sabendo por onde passamos, como estamos ou para onde vamos. Ao visitar uma fábrica você tem ideia de como ela funciona observando o ritmo da produção, mas não saberá nada sobre atendimento de pedidos ou defeito nos produtos. Se for a um escritório de contabilidade verá pessoas ocupadas, mas não terá ideia do que se passa ali. É somente por meio dos indicadores

que conhecemos o desempenho da equipe e da empresa como um todo”, explica o consultor e sócio-diretor da Anova Consultoria e Treinamento, Roberto Colacioppo. Voltada à melhoria dos resultados, a adoção de indicadores obedece a uma máxima da administração, evidenciada na frase do estatístico norteamericano William Edwards Deming: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, ou seja, não há sucesso no que não se gerencia”.

Os mais comuns Para criar valor aos sócios ou acionistas, em geral, as empresas definem estratégias de crescimento ou de aumento da produtividade. Assim, indicadores financeiros de receitas e de despesas, custos com qualidade (defeitos, reclamações e garantias) e outras despesas (manutenção, ambientais, fiscais, etc) são comuns à maioria das empresas. Confira outros: Clientes - São mais corriqueiros os indicadores de satisfação com produtos e serviços, solução de reclamações, prazos de entrega, etc. Área comercial - Indicadores de seleção, conquista e retenção de clientes são os mais importantes. Gestão de operações - Indicadores ligados ao abastecimento, produção de produtos e serviços, distribuição e gerenciamento de riscos são fundamentais. Processos - Requerem indicadores conforme o foco do negócio. Capital humano - Rotatividade de pessoal, percentual de pessoas com qualificação chave, absenteísmo, tempo de preenchimento de vagas e número de sugestões de melhoria por colaborados são alguns exemplos. (Fonte: Anova Consultoria e Treinamento)

É somente por meio dos indicadores que conhecemos o desempenho da equipe e da empresa como um todo. Roberto Colacioppo, consultor

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O papel dos indicadores •Definir e comunicar a direção que o negócio deve seguir;

O consultor, administrador e sócio-diretor da Audaz Estratégia e Inovação, Claudinei Alves, lembra, entretanto, que antes da escolha dos indicadores é preciso ter claramente definido quais objetivos que a empresa almeja atingir em curto, médio e longo prazos e as estratégias para alcançá-los, considerando as dificuldades e potencialidades apresentadas. “Uma vez alinhados os objetivos e estratégias, escolhese quais indicadores serão mais apropriados para aferir os resultados, permitindo análises críticas e decisões fundamentadas”, pondera.

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•Acompanhar e avaliar o comportamento histórico e o atual do desempenho e verificar as tendências nos indicadores; •Realizar estudos de dados para revelar oportunidades de melhoria nos processos e/ou produtos da empresa.

A regra é: monitore o que é relevante em relação ao seu objetivo. Claudinei Alves, consultor e administrador

Indicadores inteligentes Não é preciso adotar indicadores para todos os processos da organização. A dica para garantir uma gestão mais eficaz é defini-los para os processos e resultados que são considerados mais relevantes. “Quando a empresa adota muitos indicadores, corre o risco de perder o foco naquilo que realmente deve ser melhorado para alcançar os resultados almejados. A regra é: monitore o que é relevante em relação ao seu objetivo”, orienta Claudinei. Na visão do consultor Roberto Colacioppo, essa escolha não pode ser pautada somente pela perspectiva financeira da empresa. Ela tem de ser feita sob 8

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várias óticas: finanças, clientes, processos e operações, capital humano, capital de conhecimento e sustentabilidade. “É preciso entender bem do negócio e seu mercado, definir a estratégia que se quer adotar e então escolher os indicadores, que são específicos para cada negócio”, frisa. O especialista também alerta para a importância de não criar metas impossíveis de serem alcançadas. “Elas (as metas) devem ser sempre estabelecidas com critérios adequados à necessidade do negócio ou por avaliação de benchmark, que é a comparação com os concorrentes do mercado”, orienta.


Dificilmente alguém trabalha motivado sem saber qual é a contribuição que está dando na organização. Claudinei Alves, consultor e administrador

Gestão ao alcance dos olhos De nada adianta, planejar e definir os indicadores corretos se a equipe não estiver engajada e envolvida nos objetivos e metas da organização. Essa imersão começa pela comunicação eficaz, tanto dos resultados que a empresa pretende alcançar, quanto sobre o que se espera desse colaborador. A dica do consultor Roberto Colacioppo é manter os indicadores sempre visíveis. “É o que chamamos de gestão a vista, quando painéis de gráficos de qualidade, entrega e melhorias, por exemplo, ficam dispostos e as equipes fazem sistematicamente reuniões rápidas e objetivas para que controlem e promovam o atingimento das metas operacionais. Com esse método, as pessoas tendem a se engajar nos resultados e ter orgulho do que estão realizando”, avalia. O consultor Claudinei também acredita que sentir-se parte de um objetivo ousado é o que dá significado às tarefas do dia-a-dia às pessoas. “Dificilmente alguém trabalha motivado sem saber qual é a contribuição que

está dando na organização. Para que o envolvimento transformese em comprometimento é necessário, ainda, que o gestor, monitore, avalie e dê feedbacks aos colaboradores, apontando como o trabalho está contribuindo para os resultados ou ainda o que precisa ser melhorado”, orienta.

Monitorar sempre Os indicadores devem ser revistos com frequência. Revisões trimestrais são comuns, mas também dependem da natureza do que está sendo medido. Conforme explica Claudinei, a satisfação dos clientes, em geral, não é avaliada com a mesma frequência que o faturamento, já os índices de retrabalho e desperdícios em uma indústria requerem atualizações com espaços de tempo menores. Portanto, na opinião dos especialistas, o foco na qualidade oferecida ao cliente, qualificação, motivação e retenção das equipes e aumento do desempenho dos serviços e processos são sempre os melhores caminhos para fazer uma boa gestão dos indicadores. Revista SESCAP-PR

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Em busca do preço justo para a contabilidade

Copsec vai propagar sua metodologia de precificação em 10 cidades paranaenses

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Comissão de Precificação de Serviços Contábeis do SESCAP-PR - Copsec percorrerá dez cidades paranaenses, entre os dias 23 de setembro e 22 de outubro, para apresentar sua proposta de metodologia de preços para o setor. O tema vem ganhando relevância nos últimos anos por força de ações de um grupo de empresários numa tentativa de disciplinar o setor, valorizando o trabalho do profissional e das empresas de serviços contábeis. “Acreditamos que a formação de preços baseados na concorrência – e não nos custos das empresas – não é a forma mais eficaz”, afirma o diretor do SESCAP-PR em Cascavel e coordenador da Copsec, Michel Lopes. Ele destacou que, na busca de uma resposta positiva aos escritórios de contabilidade, a entidade estuda essa questão desde 2010 quando criou a Comissão e, agora, propaga pelo País a conclusão dos estudos. Após a apresentação da sua metodologia de preços no 1º Enescopar, realizado em 2012, o trabalho da Copsec conquistou o 10

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interesse de diversos sindicatos do Sistema Fenacon. O grupo criou ainda o Fórum de Precificação dos Serviços Contábeis, realizado em fevereiro de 2015, em Curitiba; esteve presente na reunião Geral da Fenacon em maio de 2015, em Brasília; participou do III Encontro das Empresas de Serviços do Estado do Tocantins (Enconest) e do I Fórum de Precificação de Londrina e Região, em agosto deste ano. E já tem um painel confirmado para a convenção nacional do setor, Conescap, que ocorrerá em RecifePE no mês de novembro. Para o presidente do SESCAPPR, Mauro Kalinke, “a precificação é um tema recorrente nas empresas contábeis e a Copsec pretende ampliar ainda mais esse tema e divulgar a metodologia para se chegar ao valor dos honorários contábeis. Os estudos realizados até agora pela Comissão poderão servir como parâmetro às empresas do setor”. Kalinke afirmou ainda que a iniciativa vai ajudar o empresário contábil a mudar sua forma de pensar.

Workshop em 10 cidades Como conhecer o futuro cliente para que o orçamento seja justo? Como precificar um serviço sem medo de errar? Estes temas serão discutidos no Workshop gratuito que será realizado em Curitiba e interior do Estado a partir de 23 de setembro. Confira a programação e participe. As vagas são limitadas. Dia 23/09 Maringá: das 8h às 12h Cascavel: das 13h30 às 17h30 Curitiba: das 8h às 12h Dia 07/10 Pato Branco: das 13h30 às 17h30 Toledo: das 13h30 às 17h30 Umuarama: das 13h30 às 17h30 Dia 08/10 Francisco Beltrão: das 8h às 12h Dia 15/10 Arapongas: das 13h30 às 17h30 DIA 16/10 Guarapuava: das 13h30 às 17h30 DIA 22/10 Foz do Iguaçu: das 8h às 12h


Emissão da NFC-e exige certificado digital

Uso da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) segue um cronograma de adesão que atingirá 203 mil estabelecimentos de varejo no Estado

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arantir agilidade ao processo de compra e segurança ao comerciante, ao consumidor e ao fisco estadual. Este é o objetivo da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). Prevista na Resolução da Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná (SEFA) nº 145, ela é obrigatória a todos os estabelecimentos de varejo do Paraná. Estão liberados da exigência

apenas os microempreendedores Individuais (MEIs). O cronograma de adesão à NFC-e já foi definido e deverá ser seguido pelos 203 mil estabelecimentos de varejo em todo o Paraná, pertencentes a 93 segmentos da economia. De acordo com a programação da Receita Estadual, a adesão de todas as empresas do Estado deverá acontecer até janeiro

Cronograma O primeiro segmento a adotar a NFC-e foi o de comércio varejista de combustíveis, em 1º de julho. A partir de 1º de agosto foi a vez de bares, restaurantes, lanchonetes e similares, casas de chá, sucos, cantinas, serviços ambulantes de alimentação, fornecimento de alimentos para consumo domiciliar, serviços de alimentação para eventos, recepções e buffet, comércio varejista especializado em instrumentos musicais e acessórios, livros, jornais, revistas, discos, DVD’s e fitas, artigos de viagem, artigos pirotécnicos, artigos de ótica, armas e munições. Após 1º de setembro, a obrigatoriedade foi exigida para o comércio e varejo de automóveis, camionetas, motos e utilitários novos e usados, de peças, pneus e acessórios, comércio de calçados, tecidos, armarinhos, gás, lubrificantes, souvenir, bijuterias e artesanatos. A partir de 1º outubro será a vez de padarias, confeitarias, joalherias, relojoarias, comércio de artigos usados e suprimentos para informática, de iluminação, telefonia, eletrodomésticos, produtos de limpeza e equipamentos de áudio e vídeo, móveis, artigos de iluminação e comércio de equipamentos de telefonia e comunicação. Consulte o cronograma completo no site do SESCAP-PR: www.sescap-pr.org.br

de 2016. Para cumprir a nova exigência, as empresas deverão possuir certificado digital padrão ICP-Brasil, e-CNPJ ou NF-e, tipos A1 ou A3. “É importante que o empresário que ainda não possui o certificado digital faça a emissão o quanto antes para evitar problemas junto à Receita Estadual”, orienta o presidente do SESCAP-PR, Mauro Kalinke.

Certificação digital no SESCAP-PR Para atender com excelência seus representados, o SESCAPPR possui 12 postos para emissão de certificado digital. Os pontos estão localizados nos escritórios regionais em Arapongas, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Maringá, Pato Branco, Toledo e Umuarama. Em Curitiba, o atendimento é realizado na sede da entidade e na sede da OABPR. Já em São José dos Pinhais, o posto de atendimento está localizado na Associação Comercial. Saiba mais: www.arsescap-pr.org.br.

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Paranaense é o novo

membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis Moacir Baggio tomou posse durante o X Encontro Nacional da Mulher Contabilista, em Foz do Iguaçu

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Paraná tem um novo representante na Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon). O contador Moacir Carlos Baggio tomou posse durante o X Encontro Nacional da Mulher Contabilista, realizado entre os dias 12 e 14 de agosto, em Foz do Iguaçu. Baggio é ex-presidente da Academia Paranaense de Ciências Contábeis e foi indicado em dezembro de 2014, em Brasília-DF. Ele assume a cadeira de número 78. A pelerine (manto) foi colocada pela presidente da Abracicon, Maria Clara Cavalcante Bugarim, que exaltou a presença do paranaense na Academia. “Precisamos agregar inteligências, boa vontade e persistência para a consecução do nosso objetivo maior, que é democratizar o conhecimento das Ciências Contábeis. Temos que inspirar nossos profissionais a incorporar valor aos seus serviços e conquistar, sempre mais, prestígio e respeito da sociedade”, afirmou Maria Clara. 12

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50 anos dedicados à contabilidade O contador destacou sua atuação de mais de 50 anos dedicados à Contabilidade, desempenhando as funções de contador, auditor, perito, consultor, professor, palestrante e articulista e, também, à frente de entidades de classe, como o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), sindicatos e Academia de Ciências Contábeis do Estado. Baggio foi professor de Contabilidade Geral, Comercial, Industrial, Agrícola, Pública, Administração e Organização e Técnicas Comerciais; contador do Tribunal de Contas do Paraná e do Ministério da Fazenda; auditor fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná; chefe do Centro de Treinamento do Pessoal da Receita e Assessor de Recursos Humanos da Coordenação da Receita do Estado. Foi conselheiro e vice-presidente do CRCPR; membro funda-

dor e vice-presidente da academia. “É uma satisfação muito grande ao ver esse reconhecimento, principalmente, pelos anos que trabalhei na área contábil, não só na esfera privada, mas também na área pública. Procurei desenvolver meu trabalho em prol de uma comunidade”, revelou emocionado. Em seu discurso de posse em um evento essencialmente feminino, Baggio ainda enalteceu a presença das mulheres na área contábil. “Elas são dedicadas, detalhistas e aplicadas nas atividades contábeis e, hoje, representam 37% dos registros no CRCPR e 42% no universo nacional, somando mais de 221 mil mulheres registradas nos conselhos de Contabilidade”, colocou. O presidente do SESCAP-PR, Mauro Kalinke, fez questão de prestigiar a posse de Baggio enaltecendo o feito como honra ao Estado. “É mais um paranaense ocupando posição de destaque no cenário nacional, e se isso é honroso para ele também é para todos nós da classe contábil”, definiu.


Omissão da DFC-Defis

cai 50% no Noroeste do Estado

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omissão na entrega das Declarações Fisco Contábeis-DFC e Defis, entre 2013 e 2015, caiu pela metade no Noroeste paranaense. Isso significa aumento no repasse do Fundo às cidades. De acordo com a coordenadora do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), da 9ª Delegacia Regional da Receita Estadual, Marta Jandira Quaglia Gambini, o sucesso do resultado deve-se ao empenho de vários parceiros, entre eles a classe contábil. Quem acompanhou o trabalho coordenado pelo FPM sabe que valeu a pena o esforço para reduzir a omissão e erros da DFC-Defis, nos últimos três anos. O documento é a principal ferramenta do governo estadual para calcular o repasse do fundo aos municípios. “O prejuízo que os municípios tinham e ainda têm é muito grande. Por isso cooperamos junto à coordenação do Fundo, afim de que as empresas contábeis contribuam com o que estiver ao seu alcance”, disse a diretora regional do SESCAP-PR,

Miriam da Silva Braz. O assunto já foi tema, inclusive, de um evento realizado pela entidade em março de 2014.

Omissão De 34.555 contribuintes cadastrados em 2013, 6.641 não entregaram a declaração, o que corresponde a 19,33%. Em 2014, o percentual caiu para 11,35%, dos quase 37 mil contribuintes cadastrados. Já neste ano de 2015, o resultado foi ainda melhor: 9,5% de omissões. A representante da Receita Estadual agradeceu o empenho do SESCAP-PR e do Sincontábil na orientação dos contribuintes e das empresas prestadoras de serviços contábeis. “É claro que o nosso desejo é que todas as declarações sejam entregues no prazo, contudo, alcançamos um excelente resultado, fruto do empenho de parceiros que trabalharam para diminuir as omissões e os erros no preenchimento”, afirmou Marta.

Marta Jandira Quaglia Gambini

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As empresas contábeis devem contribuir com o que estiver ao seu alcance. Miriam da Silva Braz Diretora regional do SESCAP-PR

Conscientização

Miriam da Silva Braz

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Segundo a coordenadora, a conscientização continua. As empresas contábeis podem seguir o manual de desburocratização de procedimentos instituído pelo Decreto nº 12.232/2014. O documento exclui a responsabilidade do contabilista sobre a empresas que cessaram suas atividades, e segue os prazos para entrega das declarações.

PGDAS-D A Coordenação da Receita do Estado (CRE) identificou que, no primeiro trimestre deste ano, vários estabelecimentos optantes pelo Simples Nacional deixaram de prestar contas à Receita Federal ou prestaram sem indicação de receita bruta as informações de apuração mensal dos tributos devidos no PGDAS-D. Somente na região de Maringá, são passíveis de cancelamento 5.053 contribuintes. “Estas irregularidades caracterizam indícios de interrupção de atividades e podem gerar o cancelamento da inscrição estadual no cadastro de contribuintes do ICMSCAD.ICMS”, complementou Gambini. (Colaborou: Sodré Junior)


Investir em

tempos de crise? Economistas afirmam que no período de recessão os investimentos são vantajosos para quem tem recursos disponíveis

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á ouviu a frase “Não tá fácil pra ninguém”? Pois é, ela nunca fez tanto sentido. Afinal, existe grande chance de o Brasil ter entrado em recessão técnica. A situação é imposta quando a economia passa a ter dois trimestres consecutivos sem registrar crescimento. De janeiro a março deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,7% e de abril a junho os dados preliminares são de 1,9% de queda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, apesar da comprovação só ocorrer quando o resultado do PIB do segundo trimestre for confirmado, não tem como duvidar das consequências que os tempos difíceis têm trazido para o País. São demissões em massa, baixa arrecadação, desaquecimento econômico e um clima de tensão entre os mais diversos setores. Mas, para não perder nesse período difícil é preciso saber conduzir as reservas financeiras, afinal a expectativa é de que a turbulência passe e quem soube aproveitar as oportunidades pode se dar bem.

“Este é o melhor momento para investir do ponto de vista financeiro. Normalmente usamos a tática de ir contra a maré, contra o efeito ‘manada’. Quando muita gente está vendendo é hora de comprar e quando muita gente está comprando é hora de vender”, afirma o especialista em Finanças e Previdência, Renato Follador. Dessa forma, é ótimo para quem adquire empresas ou ações quando elas estão em baixa e, na primeira retomada econômica, já fazem o negócio valer a pena. O momento é bom, por exemplo, para comprar renda fixa já que a Selic chega a 14,25%. E a renda variável também é boa opção, pois há empresas que não perderam valor por conta do período econômico. “Pelo efeito da crise, fatores psicológicos interferem muito na precificação do mercado. Então, quando analisamos de forma gráfica, fortemente afetada pelos aspectos psicológicos,

percebemos uma desvalorização e, quanto mais desvalorizado, melhor para comprar”, orienta o economista.

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Na hora de investir Pensou em investir? A orientação é que você procure um economista para apontar as melhores soluções e a imparcialidade do profissional pode ser decisiva no processo de escolha. O professor doutor em Economia Carlos Magno Andrioli Bittencourt comenta que fatores como a solidez da instituição financeira, o prazo de disposição do recurso financeiro e sua consequente rentabilidade devem ser analisados com cautela. Além disso, alguns fundos possuem taxa de administração e incidência de Imposto de Renda (IR) que interferem na opção. “Também deve haver uma mescla das aplicações e não aplicar todo o dinheiro em um único produto financeiro”, diz. Já para Follador, outro ponto a ser analisado é o histórico do fundo quanto à sua rentabilidade no passado, isso pode demonstrar competência na gestão.

de imóveis passou a ser vista como boa opção de investimento. Apesar da liquidez de um imóvel ser menor do que outros fundos, a alternativa também pode ser rentável quando se gera aluguel, como orienta Bittencourt. Por outro lado, os fundos imobiliários que investem em grandes empreendimentos comerciais, geralmente situados em áreas bem valorizadas nas capitais, tornaram-se atrativos quando o assunto é rentabilidade. “Estes fundos proporcionam que você fique livre das inúmeras desvantagens, já que é isento de Imposto de Renda e tem liquidez, permitindo que o investidor negocie suas cotas no mercado”, pontua Follador.

Pelo efeito da crise, fatores psicológicos interferem muitona precificação do mercado.

Aposta de retomada

Se 2015 está sendo um ano difícil, os especialistas são unânimes em suas previsões, ao salientar a presença de uma desconfiança geFundos imobiliários neralizada. “A realidade pode piorar como opção porque temos eventos inacabados Nunca se falou tanto em uma do ponto de vista político, econômisuposta bolha imobiliária no Brasil co e moral. Não sabemos como vai como nos últimos meses. As evi- ficar a situação do atual governo, dências foram de uma “desinflação se o pacote fiscal será aprovado e sem estourar”, já que a atividade implementado em sua integridade e em queda levou o preço do imóvel até onde chegarão as investigações da operação Lava Jato. Enquana estagnar ou a cresto não tivermos definições, cer abaixo da o mercado fica em cominflação. Dianpasso de espera, até te disso, a que volte a trabaaquisição lhar com equilíbrio, segurança e, principalmente, confiança na estabilidade das regras”, diz Follador, ao garantir que, somente quando as três questões forem definidas para investidores e Carlos Magno Andrioli Bittencourt 16

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Renato Follador especialista em Finanças e Previdência

para a população, o mercado voltará a crescer. A Credit Suisse, instituição financeira, também analisou que a falta de confiança para o segundo semestre puxou o País para um encolhimento na sua economia nos primeiros seis meses do ano. E isso pode continuar. Bittencourt compartilha a previsão relacionando-a a outros fatores. “Há ajustes necessários, dentre eles, uma convergência da taxa inflacionária para o centro da meta. Ainda há um distanciamento entre o desejado pelo governo e o ideal atrelado à baixa arrecadação de tributos, a necessidade de reformas econômicas, uma sintonia entre os poderes e uma prestação de contas a ser compartilhada pelo governo junto ao cidadão brasileiro”, coloca. Porém, contrariando os números pessimistas em nível nacional, o professor lembra o momento positivo vivido pelo estado paranaense. “Apesar de não ser uma ilha, o Paraná vive um momento próspero no agronegócio e isso tem sido a locomotiva da economia regional e nacional. Então, temos condições de superar este momento e reverter esta situação”, finaliza Bittencourt.


Poupança não é investimento O economista Renato Follador é taxativo ao afirmar que “poupança não é investimento”, ou seja, já passou o tempo em que era vista como alternativa para quem queria acumular uns trocados a mais ao depositar seu dinheiro. “Quando a taxa Selic está acima de 8,5%, ela é corrigida pela TR [Taxa Referencial], que foi um indicador de inflação importante nos anos 90. Hoje essa taxa é irrisória, chegando a 0%. A poupança rende a TR mais 6% ao ano se imaginarmos que a média da inflação nos últimos anos foi acima de 6%, vemos que a pessoa aplicava dinheiro na poupança só para ter a correção monetária, ou seja, desta forma, está perdendo muito dinheiro”, analisa Follador. E como a Caderneta de Poupança está apresentando uma rentabilidade inferior à inflação neste período, a orientação é direcionar seus recursos para outros fundos, para que não se perca poder aquisitivo.

Conheça alguns fundos de investimento

Dicas de Renato Follador

Curto

prazo Até 2 anos:

Médio

prazo 2 a 7 anos:

Longo

prazo Mais de 7 anos:

É um investimento para emergências. A aplicação exige bastante liquidez e rentabilidade razoável. Fundos DI – São mais seguros e investem em ativos de renda fixa. É necessário no mínimo 95% de seu patrimônio em títulos atrelados à taxa básica de juros (Selic/ CDI). São feitos para trocar de carro, dar entrada em uma nova casa, fazer uma viagem para o exterior. Fundos multimercados: possuem políticas de investimento que envolvem vários fatores de risco. Combinam investimentos nos mercados de renda fixa, câmbio, ações, entre outros. CDB (Certificados de Depósitos Bancários): não têm cobrança de taxa administrativa. O fundo é emitido pelos bancos para se capitalizar, ou seja, é uma espécie de “empréstimo” para a instituição em troca de rentabilidade diária. Fundos imobiliários: são condomínios de investidores, que aplicam recursos em negócios com base imobiliária. Debêntures: são títulos de dívidas de empresas que conferem ao detentor direito de crédito contra a companhia emissora, tornando o investidor credor da companhia.

São os mais típicos, como para garantir a aposentadoria. São os investimentos feitos em previdência privada; títulos públicos atrelados à inflação marcados na curva, ou seja, aqueles que não serão vendidos antes do prazo de vencimento; e investimentos em fundos de ações dividendos, com a composição das empresas neste fundo voltadas ao mercado interno, para setores tradicionais como telecomunicações, energia, bancos, transporte, consumo, alimentos. Os fundos de ações dividendos são instrumentos de investimentos que, além de lhe dar um rendimento anual de 6% livre de imposto, estão protegidos da inflação.

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Consultoria agrega

valor às empresas contábeis

“A

gestão empresarial está se digitalizando e a contabilidade também caminha pra isso. Muita mão-deobra tende a desaparecer e as obrigações acessórias a migrar para meio virtual. E o que vai restar para o contador é a evolução. Ele vai precisar fazer pela empresa mais do que contabilidade”. É dessa forma que o consultor Luiz Carlos Tiossi avalia o futuro da profissão. E, de fato, o mercado não está para brincadeira. A digitalização tem levado várias áreas como comércio, indústria, transporte e até mesmo a medicina a correrem atrás do prejuízo para que suas atividades não sejam eliminadas do mercado. E quando a concorrência aperta, é hora de buscar alternativas. Para agregar valor aos serviços, profissionais têm optado pela especialização, como é o caso de Daniella Novak, que buscou a consultoria para atender às necessidades dos clientes. “O contador deixou de ser apenas quem registra os fatos das entidades. Por vezes, meus clientes me ligavam 18

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pedindo consultoria para solucionar dúvidas da área gerencial. Dessa forma eu decidi unir conhecimentos em contabilidade com a consultoria empresarial”, afirma.

Diferencial Pode-se dizer que o consultor é o profissional que melhor entende de uma empresa mesmo estando fora dela. Com conhecimento avançado, tem maior facilidade para interpretar números e trazer insights dentro de uma organização e, a partir deles, dar orientações estratégicas para otimizar processos, garantir maior qualidade de gestão e gerar mais rentabilidade. “O contador é a pessoa mais indicada para assessorar a empresa, mas para isso precisa se especializar para atender bem à demanda. Trabalhamos com o conceito de empresa plena, composta por diferentes setores, que exige um conhecimento também pleno”, destaca Tiossi. Mais do que solução de problemas, muitas empresas contratam um consultor para otimizar investi-

mentos e reduzir custos, gerenciar pessoas e informações e prevenir riscos, ainda mais em um momento econômico delicado, segundo a especialista Raquel Vaz, que atua há mais de 20 anos na área. “Tendo o conhecimento de história, das crises anteriores e das oportunidades que surgem em um período como este, o consultor consegue desenvolver planos estratégicos, por meio de um olhar crítico, cauteloso e sensível”, diz. E, para isso, é preciso que o

Daniella Novak


1

Luiz Carlos Tiossi

2 profissional tenha suficiência e conheça todos os procedimentos que envolvem uma organização, como marketing, pessoas e processos. “Ele também precisa ser especialista para atender a demandas específicas dentro da empresa. Afinal há quem procure consultoria para construir, mas há quem a busque por correção e são esses propósitos que determinam o tempo que o trabalho dura”, acrescenta Tiossi.

Segmentação A segmentação é um meio de driblar a concorrência e garantir mais qualidade dos serviços. E na área da consultoria isso também é possível. André de Lucca Jobst é

gerente comercial em um escritório de Guarulhos – SP e, após atuar 15 anos na área contábil, tem planos de segmentar seu atendimento. “Pretendo atacar mais na área tributária e financeira. Minha expectativa é melhorar o estilo do trabalho, me aproximando mais dos clientes e agregando mais valor ao meu serviço”, planeja o paulista, que conclui neste ano o programa FORCEC – Formação em Consultoria, do SESCAP-PR, em Curitiba. Nas áreas de atuação estão: tributária, financeira, controladoria estratégica, gestão comercial, gestão da excelência, produção, qualidade, além de outros segmentos que envolvem outras competências.

SESCAP-PR na vanguarda do conhecimento “O uso da máquina tem abolido muitas profissões e, por isso, há mais de cinco anos o SESCAP-PR vem alertando os empresários contábeis sobre a necessidade de se especializar para ampliar as possibilidades de atuação. O Forcec (Formação em Consultoria) foi criado para nortear nossos representados”, cita o presidente Mauro Kalinke. O programa é realizado pela entidade desde 2011 e já formou centenas de profissionais. O método já foi levado para Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Roraima, Bahia e Pernambuco.

O processo de consultoria é realizado geralmente em quatro etapas. Conheça: Diagnóstico: é o momento em que o consultor busca entender a intensidade e o volume dos problemas, com o auxílio do empresário e dos colaboradores de diferentes departamentos. Nesta fase, é fundamental a aplicação de questionários completos, para que se entenda onde a companhia necessita de maior atuação e assim se faça a análise plena dos ambientes e processos; Planejamento: nesta etapa, desenvolve-se um plano de ações, na qual também é fundamental a participação das equipes. Há várias metodologias utilizadas neste processo e uma delas é a análise SWOT (na sigla em inglês, que analisa Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), ou ainda o modelo MASP - Método de Análise e Soluções de Problemas. Metodologias de gestão que envolvem mapeamento de processos, entrevistas, construção de fluxos de trabalho também são abrangidos nesta fase;

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Execução: Basicamente, é nesta etapa que se colocam em prática os projetos desenvolvidos. É essencial que o consultor realize as atividades seguindo um cronograma pre-estabelecido;

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Conclusão: Após adequar processos, o consultor deixa a organização pronta para incorporar as mudanças em sua rotina de trabalho. E, para que o trabalho seja mais bem mensurado, é comum que o consultor crie indicadores que analisem o desempenho antes e após a consultoria.

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Empresários Notáveis Equipe do Escritório Júnior

A confiança

em primeiro lugar Com mais de 45 anos de história, o Escritório Júnior destaca-se pela relação de confiança com os clientes

C

onstruir uma relação de confiança com o cliente e estar sempre disponível para orientá-lo são diferenciais nas empresas contábeis. Essa proximidade faz com que o cliente sinta-se único, valorizado e mais seguro ao tomar decisões que envolvem o próprio negócio. Os empresários e sócios João Batista e Anselmo Pedrangelo vivem de perto essa realidade. Eles estão à frente do Escritório Júnior, localizado em Umuarama, no Noroeste do Estado. A empresa foi constituída em 1969 pelo contabilista Martinho Pedrangelo e tornou-se referência na região. De acordo com os sócios, o fator que se destaca na empresa é a confiabilidade por parte dos clientes. “Eles confiam nas orientações repassadas pelo escritório e, por esse motivo, é comum solicitarem consultoria em diversas questões não só nas relacionadas à contabilidade”, afirma Anselmo. Além dessa característica, a empresa considera um diferencial a atualização constante dos seus equipamentos, ação necessária em função da adoção 20

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do SPED, Notas Fiscais Eletrônicas e da migração de diversos serviços para o ambiente online. “Os clientes que não possuem uma estrutura formal de informática buscam, constantemente, nosso auxílio”, explica Anselmo.

Incentivo à cooperação A empresa incentiva à cooperação entre os colaboradores e oferece bonificações por mérito. Outra prática é a análise prévia do perfil do colaborador, visando fornecer a ele melhores condições de trabalho. “Há profissionais que possuem um horário de almoço diferente para poderem buscar os filhos na escola. Outros que trabalham em casa, no sistema de home office”, conta Anselmo. Em algumas situações, a empresa financia o tratamento de saúde de funcionários e familiares, sem a cobrança de juros e com parcelas que não sobrecarreguem o colaborador. As ações visam diminuir as preocupações externas dos profissionais para que eles façam um bom trabalho dentro da organização.

Foco em Ciências Contábeis O Escritório Júnior possui cerca de 100 clientes ativos e conta com 15 colaboradores. O estímulo à capacitação faz parte da gestão da empresa e nos processos seletivos a preferência é para os profissionais formados em Ciências Contábeis ou acadêmicos da área. A empresa também adota uma política de formação de colaboradores. “Contratamos estudantes dos primeiros anos de Ciências Contábeis para prepararmos para o trabalho da forma que consideramos mais adequada. A disposição do colaborador para aprender é essencial para sua permanência na empresa”, explica Anselmo. Para os próximos cinco anos, a meta do Escritório Júnior é aumentar a lucratividade líquida anual em 5% e implantar um sistema de controle de qualidade. “Garantir a longevidade dos clientes é garantir a longevidade das próprias empresas contábeis”, finaliza o Anselmo.


O segredo está no relacionamento

F

amília que trabalha unida permanece unida. O ditado se encaixa bem à realidade do empresário Serlei Antonio Denardi. Em 1968, o contador constituiu, junto com o sócio Edilson Araujo Martins, o Escritório Atalaia na cidade de Guarapuava. A empresa expandiu e hoje conta com novos profissionais em seu quadro societário, incluindo as três filhas de Serlei: Claudia Denardi, Sandra Denardi Cubiça e Scheila Denardi Cândido. Um dos segredos da empresa é o bom relacionamento da equipe que, mesmo familiar, prioriza o profissionalismo. “Esse entrosamento facilita o processo de sucessão na organização, a garantia de autonomia a novos gestores e a manutenção da confiança que os clientes depositam

em nosso trabalho”, afirma Sheila. De acordo com ela, o principal diferencial do Escritório Atalaia é a transparência no relacionamento com os clientes e a orientação constante feita a eles sobre legislações tributária, fiscal e comercial. “Priorizamos, ainda, o respeito aos demais profissionais da classe contábil, tratando-os como colegas de profissão e não como concorrentes”, disse.

Equipe bem informada A empresa possui 294 clientes ativos e uma equipe constituída por oito colaboradores. Para mantê-los atualizados, o escritório estimula a capacitação. A equipe também recebe em primeira mão informações

sobre as alterações que ocorrem na legislação. “Prestigiamos os profissionais, dando oportunidades ao desenvolvimento de cada um”, conta Sheila, enfatizando que há um canal aberto entre os gestores e a equipe para o envio de sugestões de melhorias na organização. A estratégia do Escritório Atalaia para os próximos anos é aumentar o volume de negócios, mas com cautela, sem deixar de lado a responsabilidade e qualidade no atendimento aos atuais clientes. “O crescimento deve vir sempre que for possível manter as obrigações em dia e a mesma qualidade na prestação dos serviços”, pondera Sheila.

Equipe do Escritório Atalaia

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Artigo

Redução da jornada e do salário em tempos de crise

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Roberto de Carvalho Peixoto Advogado integrante do escritório Clivatti & Wengerkiewicz, especialista em direito do Trabalho. roberto@cliewen.com.br 22

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m 06 de julho de 2015, a presidente da República, Dilma Rousseff, editou uma Medida Provisória instituindo o “Programa de Proteção ao Emprego”, ou PPE, regulamentado pelo decreto nº 8.479/2015. O objetivo desta medida, de acordo com a redação da MP 680, é possibilitar que os empregos sejam mantidos enquanto perdurar a crise econômica que assola o País, favorecendo a recuperação econômico-financeira das empresas e evitando o aumento do número de desempregados neste período. Ao analisarmos a Medida Provisória, podemos afirmar que o PPE tem como objetivo a redução da jornada de trabalho, com diminuição do salário proporcional às horas trabalhadas. A compensação fica por parte do governo, que pagará parte do valor perdido pelo trabalhador em razão da adesão da empresa ao programa. Contudo, quais as regras e as consequências advindas desta adesão? Há legalidade na MP 680?

O PPE tem como objetivo a redução da jornada de trabalho, com diminuição do salário proporcional às horas trabalhadas. Dentre as principais características do programa está a redução de até 30% da jornada de trabalho, com a consequente redução dos salários, que é condicionada à celebração de acordo coletivo de trabalho com o sindicato da categoria profissional preponderante.


O acordo deve abranger todos os empregados da empresa, ou, no mínimo, os empregados de um setor específico. A redação do artigo 2º, §1º da MP 680 ainda prevê que o PPE tem duração máxima de 12 meses, com a necessidade de inscrição dos interessados até 31 de dezembro de 2015. Entretanto, para ser validado, o acordo coletivo deve obrigatoriamente ser submetido ao chamado Comitê do Programa de Proteção ao Emprego – CPPE, órgão responsável por estabelecer as regras e os procedimentos para a adesão e o funcionamento do Programa. O que chama atenção, é que não obstante a lei maior do Estado brasileiro garantir a legitimidade da autonomia entre as partes em estabelecer normas vigentes por meio dos acordos e convenções coletivas, inclusive em relação à possibilidade de redução dos salários por negociação coletiva, a validade destes acordos fica vinculada ao governo, tendo em vista a necessidade de aprovação pelo CPPE, composto exclusivamente por Ministros do Estado. A participação dos empresários e dos empregados, maiores interessados no programa, fica restrita aos chamados grupos de acompanhamento setorial, como caráter meramente consultivo. Ou seja, ao submeter os seus acordos ao governo, não há por parte dos empresários e trabalhadores qualquer ingerência no PPE, devendo acatar e respeitar as regras que irão afetar o exercício da atividade empresarial. Feitas tais considerações, nos atemos ao limite imposto pela medida provisória no que concerne ao valor que será pago pelo governo em razão da

redução da jornada e do trabalho. Em que pese a possibilidade de redução de jornada em até 30%, com o desconto proporcional do salário, o trabalhador irá receber o equivalente a cinquenta por cento do valor da redução salarial, limitada a 65% (sessenta e cinco por cento) do valor máximo da parcela do seguro-desemprego, enquanto perdurar o período de redução temporária da jornada de trabalho. Ou seja, o funcionário trabalha 30% a menos, mas recebe apenas 15% a menos, de acordo com o subsídio do programa do Governo. Estes recursos serão custeados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e a redução do salário não poderá ser inferior ao salário mínimo nacional, garantido assim ao trabalhador o mínimo para que possa satisfazer as suas necessidades pessoais. Ademais, a MP 680 criou uma nova forma de estabilidade, pois durante o período em que o empregado tiver a sua jornada de trabalho reduzida, fica vedado a sua dispensa, salvo se por justa causa, além de que fica garantida a sua estabilidade durante o prazo equivalente a 1/3 do período de adesão. A MP 680/2015 e o decreto 8.479/2015 têm um nobre objetivo de preservar os empregos e também garantir ao empresariado um “fôlego” enquanto perdurar esta crise. Porém, não obstante a sua boa intenção, ainda há pontos que apenas o tempo poderá nos mostrar se realmente a adoção desta medida foi o melhor caminho e, como um fenômeno que acontece apenas no direito brasileiro, ver se a lei de fato “pegou” e atingiu os seus objetivos.

Empresas que podem aderir ao PPE O programa vale para empresas de todos os setores em dificuldades financeiras. Para participar, as empresas terão que comprovar ‘índice’ de geração de empregos e precisarão esgotar primeiro a utilização do banco de horas e períodos de férias, inclusive coletivas. As empresas terão que comprovar com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), estar dentro de um indicador chamado Indicador Líquido de Emprego. (Fonte: G1.com)

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Instituto SESCAP-PR lança novos programas de qualificação

O SESCAP-PR percebe que a qualificação dá condições reais de uma organização encarar as dificuldades de forma inovadora e eficaz. Mauro Kalinke Presidente do SESCAP-PR 24

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m 2015, eleito pelo SESCAPPR o “Ano do Empresário Contábil”, a entidade inova mais uma vez e oferece aos associados e representados dois novos programas de qualificação: o Formar e o Especializar. Voltados essencialmente para empresários e colaboradores de empresas, os novos treinamentos visam o aperfeiçoamento das equipes como grande diferencial competitivo. “Em tempos de cautela econômica, o SESCAP-PR percebe que a qualificação dá condições reais de uma organização encarar as dificuldades de forma inovadora e eficaz. E, por isso, criamos programas que atendam às necessidades práticas de nossos representados”, frisa o presidente da entidade, Mauro Kalinke.

Conheça mais sobre os novos treinamentos: Programa Formar A capacitação é voltada para colaboradores e especialistas que atuam em empresas de Contabilidade. Com treinamentos práticos, o programa envolve módulos avançados para importantes áreas empresariais. Lançado em agosto, o primeiro módulo é de “Analista Fiscal” e é destinado aos alunos que já realizaram o curso básico de Escrituração Fiscal, contemplado pelo programa Formação na Prática, do SESCAP-PR. As aulas são ministradas pelo consultor Lúcio Tomaz, em Curitiba.


Programa Especializar Ter especialistas em diversos campos dentro das empresas possibilita que as atividades sejam feitas com maior qualidade. Além disso, o conhecimento estratégico prático possibilita o aproveitamento de novas oportunidades de negócio, ampliando a oferta de serviços e, consequentemente, da lucratividade da companhia. E são esses amplos conhecimentos que são contemplados pelo programa Especializar, do SESCAP-PR. A capacitação é coordenada pelo consultor Laudelino Jochem e ministrada por especialistas da área. O treinamento contempla cinco módulos, que totalizam 152 horas/aula, e que também podem ser feitos de maneira independente. Confira os detalhes dos módulos:

Societário: seu objetivo é formar consultores para distinguir e comparar os diversos tipos societários e, a partir de então, aplicar conhecimentos específicos relativos ao planejamento societário, planejamento sucessório, planejamento tributário e proteção patrimonial. Tributário: capacita consultores a promover a escolha da melhor forma tributária, considerando todos os tributos incidentes. Contabilidade: forma consultores especializados em validar as demonstrações contábeis e a partir delas identificar as principais tendências contábeis. O conteúdo abrange demonstrações contábeis, critérios de reconhecimentos, SPED Contábil, análise econômica e financeira, estrutural e ciclometria, entre outros assuntos.

Trabalho e Previdência: capacita profissionais para prestar consultoria preventiva para empresas nas áreas trabalhista e previdenciária. Processos Licitatórios: prepara consultores para fornecer elementos básicos, porém, abrangentes, sobre as contratações públicas nas chamadas licitações, detalhando as suas etapas e modalidades. Os módulos envolvem atividades práticas e as aulas iniciarão em 2016, em Curitiba.

Garanta seu diferencial! O SESCAP-PR realiza mais de 400 eventos por ano em Curitiba e em diversas cidades do Estado. Participe de nossa programação. Acesse: www.sescap-pr.org.br > Qualificação e saiba mais!

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Dia a dia

Regionais

SESCAP-PR leva eSocial a 10 cidades A implantação do eSocial, plataforma online do governo federal que unifica o envio de informações do trabalhador simultaneamente à Receita Federal, Ministério do Trabalho, Caixa Econômica e INSS, está exigindo atualização constante por parte de empresários e seus contadores. Atentos a essa necessidade, o SESCAP-PR realizou nos últimos meses (em parceria com o CRCPR) uma série de palestras em Curitiba e nas 10 cidades onde possui escritórios regionais. Para se inscrever, os participantes levaram leite em pó, que foram repassados a entidades assistenciais no Estado. Projetos da Receita Estadual são tema de videoconferência Os novos projetos da Receita Estadual (Escrituração Fiscal Digital/EFD, Nota Fiscal do Consumidor eletrônica/NFC-e e Nota Fiscal Paranaense/NFPR) levaram mais de 500 pessoas para participar de uma videoconferência sobre o tema, em Curitiba. O encontro aconteceu no dia 21 de julho, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e foi transmitido para mais 30 cidades paranaenses. O SESCAP-PR, um dos apoiadores do evento, juntamente com o Conselho Regional de Contabilidade (CRCPR), foi representado pelo diretor jurídico da entidade, Euclides Locatelli. As palestras foram instruídas pelos auditores fiscais da Receita Estadual Mônica Silva Santos (coordenadora de Implementação da EFD), Lucianara Nehls (coordenadora de Implantação da NFC-e) e Márcio Luís Trentin (gerente do Programa Nota Paraná). SESCAP-PR ratifica parceria com a Cooper Card Por força das novas obrigações previstas na Convenção Coletiva de Trabalho assinada com o SINDASPP, o SESCAP-PR ampliou a parceria que mantém com a Cooper Card desde 2012, para a concessão de auxílioalimentação/refeição. O benefício foi estendido também aos trabalhadores das empresas sediadas em cidades com população inferior a 50 mil habitantes, desde 1º de junho de 2015. Portanto as empresas de todos os 332 municípios da base de representação do SESCAP-PR devem conceder esse benefício a seus trabalhadores. Companhias que já disponibilizam o benefício a seus colaboradores por meio de outras operadoras podem migrar para a Cooper Card e também beneficiar-se de todas as vantagens oferecidas às empresas associadas ao SESCAP-PR. Entre as vantagens estão as melhores taxas do mercado, um amplo box de palestras para desenvolvimento pessoal e profissional das equipes e uma bonificação em cartão presente para a empresa beneficiária. www.sescap-pr.org.br > ‘Convênios’ 26

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Encontro da Mulher Contabilista reúne milhares em Foz do Iguaçu O presidente do SESCAP-PR, Mauro Kalinke, e diretores da entidade marcaram presença na 10ª edição do Encontro Nacional da Mulher Contabilista, em Foz do Iguaçu. O evento ocorreu entre os dias 12 e 14 de agosto e reuniu mais de 2 mil pessoas. “Um encontro como este enaltece e valoriza a participação da mulher em um setor tão significativo para o desenvolvimento econômico-financeiro do País”, destacou Kalinke. A programação envolveu palestras, debates e atrações culturais, voltadas às áreas de contabilidade, gestão, economia, governança, dentre outros. O SESCAP-PR também foi um dos apoiadores do encontro e participou com um estande na Feira de Negócios, em parceria com a Fenacon. O foco da divulgação foi a 3ª edição do Encontro das Empresas de Serviços, o Enescopar, que será realizado nos dias 3 e 4 de março de 2016, em Curitiba. Laboratórios do IESCAP recebem cursos práticos Os laboratórios de informática do Instituto SESCAP-PR (IESCAP) estão prontos para receber uma programação especial de treinamentos práticos. Em julho, foi realizada a primeira aula prática, em um curso sobre Escrituração Contábil Fiscal, coordenado pelo consultor Édson Remi Pinzon. E o espaço já conta com uma programação de eventos para os próximos meses. Em setembro será realizado um curso “IFRS: as novas normas na prática”. Acompanhe a programação de cursos e eventos no site: www.sescap-pr.org. br > Qualificação.

Alunos se preparam para o Exame de Suficiência CFC/CRC O SESCAP-PR realiza até o mês de setembro o curso preparatório para o Exame de Suficiência CFC/CRC 2015. As aulas iniciaram no dia 25 de julho, em Curitiba, e são orientadas pelos professores Lucio Tomaz, Geraldo Xavier, Vilmar Siqueira, Jucimar Moura, Rogério Hultmann e Camila Gomes. Esta é a terceira edição do treinamento que, segundo o presidente da entidade, Mauro Kalinke, auxilia nos resultados positivos da avaliação. Na segunda edição, realizada em fevereiro deste ano, mais de 60% dos participantes do curso preparatório foram aprovados no exame de suficiência. “O conteúdo é abordado sempre de forma ampla e dinâmica para garantir o melhor aproveitamento dos alunos”, diz.

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Dia a dia

Regionais

Consciência ambiental em Guarapuava Com o foco na responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável, o escritório do SESCAP-PR em Guarapuava realizou no início de julho uma palestra integrando as atividades sobre a conscientização ambiental. Colaboradores dos escritórios de contabilidade e mães dos Centros de Educação Infantil (CEIs) visitaram o aterro sanitário da cidade e conheceram um pouco mais sobre a importância da coleta seletiva do lixo domiciliar. “Quanto mais participação, mais teremos a multiplicação dessas práticas conscientes ambientais”, afirmou a diretora regional do SESCAP-PR, Eva Schran. GContábil chega ao interior do Paraná Duzentos empresários contábeis paranaenses participaram das primeiras aulas do GContábil, em Curitiba e mais cinco cidades do Paraná. A terceira edição do Programa de Gestão para Empresas Contábeis reúne 100 organizações paranaenses e, pela primeira vez está sendo promovida em municípios do interior do Estado, como Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Arapongas e Maringá. Ministrado pelo consultor Laudelino Jochem, o programa apresenta-se como verdadeira revolução nas práticas de gestão das companhias contábeis. “É uma mudança de cultura, porque muitas vezes as empresas de contabilidade estão acostumadas a focar muito no cliente e esquecem de se organizar internamente e hoje menos de 1% das empresas no Brasil tem um programa de qualidade ou um planejamento estratégico”, destaca o consultor. As aulas vão até novembro.

Inscrições abertas para diversos seminários via web

SESCAPPR

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Associados e representados do SESCAP-PR podem se inscrever em diversos seminários via web nos meses de agosto e setembro. Os treinamentos são transmitidos de maneira online. Entre os temas abordados em agosto estão: Apuração IRPJ/CSLL - Lucro Presumido; Simples Nacional e as alterações da Lei Complementar N° 147/2014; e capacitação profissional no Departamento Pessoal para iniciantes, com foco no eSocial. Em setembro, os seminários abordarão a nova legislação dos empregados domésticos e a nova reforma da Previdência e seus reflexos para 2015. Aproveite essa facilidade e inscreva-se! Confira a programação no site www.sescap-pr.org. br > Qualificação.


Boa Ideia

Faça acontecer Dobre seus lucros

Bob Fifer Baseado no conhecimento obtido ao analisar mais de 100 das 500 maiores companhias norteamericanas selecionadas pela revista Fortune, o autor do livro “Dobre seus lucros” mostra como reduzir os desperdícios; lidar com os fornecedores; motivar vendedores; aumentar a produtividade e o preço dos produtos, sem perder o cliente ou deixá-lo insatisfeito. O livro proporciona uma leitura rápida e surpreendente na medida em que o leitor percebe que é sempre possível dobrar seus lucros e ao mesmo tempo potencializar o ânimo, o dinamismo e o valor da sua empresa.

Sheryl Sandberg As mulheres compõem hoje grande parte da força de trabalho no mundo, mas são os homens que dominam os cargos de liderança. Em “Faça acontecer”, Sheryl Sandberg, vice-presidente de operações do Facebook, investiga as razões de o crescimento das mulheres na carreira estar estagnado, identificando a raiz do problema e oferecendo soluções práticas para que elas atinjam todo o seu potencial. A edição brasileira inclui dados específicos da situação das mulheres no nosso país e conta com um prefácio da empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza.

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Artigo

ECF:

Desafio para os

profissionais

Rômulo Albuquerque Silva Contador e consultor nas áreas de Tributos Federais, Legislação Societária e Contabilidade; Instrutor no SESCAP-PR e diretor da Versus Treinamentos Empresariais. romulo0169@gmail.com

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A

Escrituração Contábil Fiscal (ECF) é a obrigação acessória instituída para substituir a Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e a primeira entrega está marcada para o último dia útil de setembro deste ano, referente ao ano-calendário de 2014. Isso se deve ao fato de a legislação tributária ter sido reformulada em diversos pontos após o ingresso dos padrões internacionais de contabilidade no Brasil. Até então, mantínhamos a neutralidade dos reflexos contábeis na tributação das empresas com o Regime Tributário de Transição (RTT), instituído pela Lei nº 11.941/2009. Mas agora, com sua revogação pela Lei nº 12.973/2014 (conversão da MP 627/2013), temos novos caminhos para manter a neutralidade. Dessa forma, surgiu a necessidade de uma declaração de Imposto de Renda das pessoas jurídicas que comportasse todas as etapas de demonstração da neutralidade para a apuração dos tributos, no caso IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Inicialmente, a referida obrigação acessória foi constituída na Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro 2013, e seria restrita às empresas tributadas pelo Lucro Real. O objetivo da obrigação era enviar à Receita Federal todos os lançamentos do período de

apuração, considerando os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, ou seja, enviar a contabilidade fiscal. Em dezembro do mesmo ano, a Receita Federal publicou a IN RFB nº 1.422. Nascia ali a nova ECF e seu objetivo passou a ser o envio à Receita Federal de todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido IRPJ e da CSLL, especialmente quanto à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECD. No Diário Oficial da União de 26 de novembro de 2014, foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.515, que foi ao encontro da nova ECF (instituída pela IN RFB 1.422/2013). A IN 1.515 fixa procedimentos para a adoção inicial da Lei nº 12.973/2014, no que se refere a destaques em subcontas na contabilidade das diferenças entre a contabilidade societária (da ECD) e da contabilidade fiscal (da FCONT) para ajustes no bloco M (E-Lalur e E-Lacs). Para que os profissionais da contabilidade não julguem a ECF como um “bicho papão” é imprescindível acompanhar a evolução da contabilidade após a introdução dos padrões internacionais, bem como a evolução das formas de neutralidade na tributação das empresas.


Ve

m

Tema:

Estratégias inovadoras para empresas

de serviços. EP T E I C Botânic.o),

Comunicação SESCAP-PR

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Participe!

Realização

SESCAPPR www.enescopar.com.br Revista SESCAP-PR

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Empresário Contábil

Comunicação SESCAP-PR

Você tem que, continuamente, atualizar seus conhecimentos para estar capacitado a prestar orientações ao seu cliente sobre o caminho certo a ser seguido.

Mais valor para o seu trabalho. 32

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