2015
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Ano 06
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N째53
ENTRADA FRANCA
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PROGRAMAÇÃO
SESC BOULEVARD
JUNHO
LITERATURA 11h - Contação de histórias, “A História do boi bumbá” com Zezé Caxiado MÚSICA 19h - Grupo Casa do Som
07/06 (Domingo) 02/06 (Terça-feira)
LITERATURA 18h - Contação de História para adultos: “Mitos Africanos: conhecendo antigas memórias”, com Emanuel Costa.
03/06 (Quarta-feira)
MÚSICA 19h - Sonora Brasil - Quebradeiras de Coco Babaçu (MA)
05/06 (Sexta-feira)
LITERATURA 16h - Palestra: Cordel e literatura brasileira: a Apartação Cordelista. Palestrante convidado: Aderaldo Luciano dos Santos (PB) LITERATURA 18h - Sarau de Cordel, Cláudio Cardoso, Juraci Siqueira e Apolo de Caratateua. Participação especial: Eliana Barriga
06/06 (Sábado)
FOTOGRAFIA Fotojornalismo | Palestra “Narrativa Fotográfica”, às 09h, e Workshop “Fotojornalista, Um Repórter Completo”, de 15h às 17h, com Alan Marques
TEATRO 11h - Espetáculo de teatro “Ecos no Futuro” | Grupo Ecoarte | Livre
09/06(Terça-Feira) DANÇA 18h - Baile de Dança de salão
10/06 (Quarta-feira)
CINEMA 18h - Palestra com crítico de cinema Augusto Pacheco. Tema: A IMAGEM E A VIOLÊNCIA MÚSICA 19h - Ópera Stúdio FCG
11/06 (Quinta-feira) MÚSICA 19h - Oneide Bastos (AP)
12/06 (Sexta-feira) MÚSICA 19h - Letícia Secco
13/06 (Sábado)
LITERATURA 11h - Contação de histórias infantis, “ Levanta boi bumbá” com Adriana Cruz CINEMA 16h - No - Adeus, Sr. Pinochet 2 Dir: Pablo Larraían
MÚSICA 19h - Antônio Novaes
16/ 06(Terça-Feira)
DANÇA 18h - Roda de Carimbó com o Grupo Sabor Marajoara
17/06 (Quarta-feira) CINEMA 18h - O dia que durou 21 anos Dir: Camilo Tavares MÚSICA 19h - Delcley Machado
18/06 (Quinta-feira) MÚSICA 19h - Grupo ZebraBeat
19/06 (Sexta-feira) MÚSICA 19h - Renato Lú
20/06 (Sábado)
LITERATURA 11h - Contação de histórias infantis, “A fogueira de João” com Marluce Araújo CINEMA 16h - French Cancan Dir.: Jean Renoir MÚSICA 19h - Lúcio Mouzinho
21/06 (Domingo)
TEATRO 11h - Espetáculo de teatro “Ecos no Futuro” | Grupo Ecoarte | Livre
23/06 (Terça-feira) LITERATURA 19h - Mural Cultural com o Grupo Versivox
24/06 (Quarta-Feira) MÚSICA 19h - Baile de São João “Olha pro Céu meu amor” com Larissa Leite
25/06 (Quinta-Feira) HUMANIDADES 19h - Pássaro Sabiá, “A lenda de Nayara”
26/06 (Sexta-feira)
HUMANIDADES 19h - Cordão de Pássaro Tem-Tem, “Um dia no bosque”
27/06 (Sábado)
LITERATURA 11h - Contação de histórias infantis,” Uma no casamento na roça” com Ester Sá HUMANIDADES 19h - Pássaro Tucano, “A suprema confissão”
28/06 (Domingo) HUMANIDADES 11h - Boi Veludinho
30/ 06(Terça-Feira) MÚSICA 19h - Grupo de Carimbó do Mestre Ginja
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“ALISTAMENTO” resulta da interpretação e produção do artista a partir de convocatória feita a jovens alistados nas Forças Armadas, através da qual refletiu sobre temas como memória e identidade cultural amazônica. A exposição, com curadoria de Marta Mestre, faz parte do projeto contemplado pelo Edital Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais.
Visitação até 12/07 Terça à Sábado, de 09h às 19h Domingo, de 09h às 13h ENTRADA FRANCA
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LITERATURA 02/06 (Terça-feira)
18h - Contação de História para adultos: “Mitos Africanos: conhecendo antigas memórias”, com Emanuel Costa. Fazendo alusão a abolição da escravatura que aconteceu no dia 13 de maio, vamos conhecer o rico universo dos mitos africanos através de um espetáculo de contação de histórias onde a palavra revela segredos de magia, poder e fé. O Brasil é uma criação tão negra quanto européia e indígena, somos a mistura bela e profunda de histórias entrelaçadas e moldadas ao longo do tempo. A verdade é que uma parte dessa história foi marginalizada, nossos ancestrais negros foram colocados de lado, nossa memória negra foi apagada de muitas mentes e corações. Contaremos a história de reis e guerreiros africanos, representações da força, sabedoria, justiça e muitos outros sentimentos presentes nos Mitos Africanos. Descoberta para muitos e um prazer imensurável para outros, manter viva essas memórias. Depois de ouvir as histórias responda: o que você ouviu é mito ou verdade?
05/06 (Sexta-feira)
16h - Palestra: Cordel e literatura brasileira: a Apartação Cordelista. Palestrante convidado: Aderaldo Luciano dos Santos (PB) A palestra “Cordel e Literatura Brasileira: A Apartação”, respaldada por vasta pesquisa, busca saída para as perguntas e os labirintos acompanharam o pesquisador Aderaldo Luciano desde a infância: terá realmente o cordel vindo de Portugal? Qual a verdadeira relação entre o cordel e o universo dos cantadores repentistas? É verdade que os cordéis sempre foram vendidos pendurados em um barbante, nas feiras livres? O cordel é poesia brasileira? Entre muitas outras. Juraci Siqueira | Divulgação
18h - Sarau de Cordel, Cláudio Cardoso, Juraci Siqueira e Apolo de Caratateua. Participação especial: Eliana Barriga A Literatura de Cordel é uma forma literária secular 6
que se ramificou por outras manifestações artísticas no Brasil (como a xilogravura e o repente). O cordel já foi importante instrumento de alfabetização, transmissão de conhecimento e incentivo à leitura, especialmente no Nordeste brasileiro. O Sarau de Cordel terá a participação de Cláudio Cardoso, Antônio Juraci Siqueira, Apolo de Caratateua, declamação de textos de Jessier Quirino e outros autores nordestinos. Participação especial: Eliana Barriga.
06/06 (Sábado) Zezé Caxiado | Divulgação
a língua do boi mais querido do seu patrão. Pai Francisco, seu marido, obedeceu e a história se deu. O boi morreu! E agora? O patrão quer ele de volta! Venha conhece a lenda do Boi Bumbá
13/06 (Sábado)
11h - Contação de histórias infantis, “ Levanta boi bumbá” com Adriana Cruz Quem não conhece a história da mulher grávida que desejou comer a língua do boi preferido do patrão? Essa é uma história contada muitas vezes e de muitas maneiras, até cantada! O boi morre, mas volta a viver com a ajuda do pajé. Essa contação feita de maneira muito divertida, será apresentada de forma cantada, brincada e dançada pelo boizinho em forma de boneco. Adaptada do livro da própria contadora, Adriana Cruz, de sua coleção infantil, viagens de Zé Mururé.
20/06 (Sábado)
11h - Contação de histórias infantis, “ A História do boi bumbá” com Zezé Caxiado Catirina, que estava grávida, amanheceu com desejo de comer
11h - Contação de histórias infantis, “A fogueira de João” com Marluce Araújo No tempo dos avós de nossos avós, viviam em um lugarejo bem simples e pacato, duas jovens primas, Maria e Isabel, e que bastante amigas confidenciavam seus sonhos e esperanças. O tempo passa e ambas esperam 7
a chegada de seus filhos, porém por suas casas ficarem um pouco distante uma da outra, e sem tecnologia alguma para se comunicarem com tamanha rapidez, decidem fazer um trato: aquela que primeiro tiver seu bebe, fará uma fogueira enorme sobre um monte, para avisar sobre o nascimento. Isabel sendo a primeira a dar a luz a um lindo menino, que viria se chamar João, realiza o combinado, e eternizando através da fogueira, o símbolo de umas das festas mais populares, a Festa Junina, que homenageia não só São João, como Santo Antonio e São Pedro.
27/06 (Sábado)
11h - Contação de histórias infantis,” Uma no casamento na roça” com Ester Sá “Uma” recebeu uma graça de São Joãozinho e agora tem que pagar sua promessa: montar um casamento na roça. Mas está só e o casamento tem tantos personagens...como fazer? “Uma” não desiste fácil e vai encontrar uma forma de colocar de pé sua encenação com a ajuda de seus novos amigos. A contação utiliza-se dos bonecos populares mamulengos, numa alusão à característica popular da brincadeira do casamento na roça. Divulgação
23/06 (Terça-feira)
19h - Mural Cultural com o Grupo Versivox O Versivox comporá um espetáculo cênico musical inspirado no tema do evento: a tradicional atmosfera junina que toma conta de Belém no período do São João. Influenciou a obra de grandes nomes das nossas letras, como Bruno de Menezes, Antônio Tavernard e tantos outros. A ideia é criar uma ambientação cênica que transporte público e convidados ao clima dos antigos terreiros criados nos quintais dos antigos casarões paraenses. Compondo esse bucólico cenário, uma roda de violas, violinos e percussão musicando o ambiente.
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MÚSICA 03/06 (Quarta-feira)
Sonora Brasil 19h - Quebradeiras de Coco Babaçu (MA) Formado por oito mulheres que trabalham na quebra do coco babaçu desde a infância. As músicas refletem uma postura crítica e questionadora diante das condições de vida das trabalhadoras e suas famílias, que são entoados com voz firme e potente e marcados pelo ritmo das ferramentas usadas na quebra: o machado e o porrete.
(Piteco); Franklin Dias; Antônio Geraldo (Baiano); Leonardo Padilha (Léo); Fernanda Freitas, Mário Célio (Bainha); Luiz Flávio (Bolla) e José Carlos (Dimmy).
10/06 (Quarta-feira) Ópera Estudio | Eunice Pinto
06/06 (Sábado) Grupo Casa do Som | Divulgação
19h - Grupo Casa do Som Formado a partir da reunião de amigos em 2012, o grupo sempre enveredou pela linha autoral e já se apresentou em vários eventos em Belém e Ananindeua. A sua atual formação conta com César Padilha (Gato); Josué Sousa
19h - Ópera Estúdio FCG Desenvolvido pela Coordenadoria de Extensão e Pesquisa da Fundação Carlos Gomes e que tem à frente a pianista Ana Maria Adade, o projeto tem o objetivo de preparar os alunos de canto lírico para a carreira artística profissional de um cantor de ópera. O concerto nesta apresentação tem o título “HIGHLIGHTS DAS BODAS DE FIGARO”.
11/06 (Quinta-feira)
19h - Oneide Bastos (AP) A cantora, compositora e atriz amapaense teve sua carreira
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iniciada em 1977, participando de vários grupos e shows em Macapá, Belém e Guiana Francesa. Em 1994 grava seu primeiro disco “Mururé” e agora apresenta o show de lançamento de seu segundo álbum, intitulado “Quando Bate o Tambor”,indicado ao 26º Prêmio da Música Popular Brasileira, no Rio de Janeiro.
Bob Freitas (arranjos, violão e guitarra) e Edvaldo Cavalcante (bateria e percussão).
Divulgação
Divulgação
13/06 (Sábado) 12/06 (Sexta-feira)
19h - Letícia Secco Em comemoração ao dia dos namorados, o show “De Tanto Amor” marca o retorno da cantora à sua terra natal, esbanjando todo o seu talento e sensibilidade através da interpretação de grandes clássicos da música popular. Nesta apresentação contará com
19h - Antônio Novaes Músico e compositor paraense, ex-integrante da banda “A Euterpia” ,atualmente residindo em São Paulo, faz show de lançamento de seu primeiro EP “Gito”, onde busca atravessar fronteiras, tateando limites, indo do rock experimental aos flertes com o jazz e o lírico do Velho Mundo. A latinidade caboclocaribenha segue correndo nas veias e o que realmente se faz
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notar é como tudo, quando junto, soa novo e universal. Divulgação
“ Lado de Cá”, celebrando 25 anos de carreira. Possui três Cd’s gravados, o “Urbi Et Orbi”, “Cordacesa” e “Temporal” e é considerado um dos músicos marcantes na história da música instrumental do Estado do Pará, tendo atuado no Brasil e no exterior ao lado de nomes como: Toninho Horta, Ney Conceição, Claudio Nucci, Lula Barbosa, Vital Lima, Walter Freitas e outros.
18/06 (Quinta-feira)
17/06 (Quarta-feira) Delcley Machado | Divulgação
19h - Grupo ZebraBeat A partir de uma mistura experimental, a Zebrabeat AfroAmazônia Orquestra ressignifica a música tradicional paraense como o carimbó e a guitarrada, que recebe fortes influências da música caribenha ao hibridizála ao “Afrobeat”. O resultado da mistura é uma musicalidade instrumental percussiva de fácil apreciação em qualquer lugar do mundo, mas que não perde suas raízes de música regional, tanto amazônica, quanto africana. Divulgação
19h - Delcley Machado Guitarrista, cantor e compositor paraense, apresenta show autoral
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19/06 (Sexta-feira)
19h - Renato Lú O cantor e compositor paraense apresenta show de seu novo Cd “ Arraial da Abelhas”, resultado de uma pesquisa profunda acerca da musicalidade brasileira, mesclada com ritmos amazônicos. Com carreira iniciada nos anos 90, teve em seu primeiro Cd “Coração Caliente” a consolidação de sua música dentro do cenário de música brasileira feita na Amazônia. Divulgação
das noites juninas, interpretando várias pérolas de nosso cancioneiro popular. Divulgação
24/06 (Quarta-Feira) Sérgio Malcher
20/06 (Sábado)
19h - Lúcio Mouzinho O cantor e compositor paraense, que já fez parte dos grupos “Via Norte” e “Arraial do Labioso”,é atuante no circuito de bares e festivais, apresenta o show “Cheiro e Festejo”, onde, através das canções, traz o frescor das essências do norte e o brilho
19h - Baile de São João “Olha pro Céu meu amor” com Larissa Leite No show “Olha pro céu, meu amor”, a cantora e compositora paraense pretende resgatar as 12
verdadeiras músicas juninas, relembrando Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, entre outros grandes músicos. A direção musical e sanfona é de Chiquinho do Acordeon e do multi-instrumentista Igor Nicolai.
MOSTRA FOTOGRÁFICA Octávio Cardoso
30/ 06(Terça-Feira)
19h - Grupo de Carimbó do Mestre Ginja Filho de caboclo marajoara, Mestre Ginja, começou o seu trabalho na arte de tocar instrumentos de percussão e de compor em 1974. O show conta com canções do seu novo CD “Mestre Ginjas e os Ritmos da Amazônia” que relatam a maneira simples e características do povo interiorano, entre Carimbós, Cocos e Toadas. O projeto do Cd é formado por músicos profissionais com uma larga experiência em ritmos regionais. Divulgação
27/06 (Sábado)
A partir das 10h - Mostra de Fotografia: “Minha Ilha, uma versão...”, de Octávio Cardoso “Sempre vi, no Marajó e no vaqueiro, um universo riquíssimo a ser explorado. Um lugar mágico, quase encantado, somado à presença de um homem simples e forte. [...] O objetivo deste projeto é, portanto, fotografar o vaqueiro nesse ambiente em um momento de transformações. O vaqueiro e os campos da Ilha do Marajó. Os dois juntos, intimamente ligados”. Octávio Cardoso, maio de 2015.
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FOTOGRAFIA
06/06 (Sábado)
Fotojornalismo | Palestra “Narrativa Fotográfica” e Workshop “Fotojornalista, Um Repórter Completo”, com Alan Marques.
Alan Marques
Palestra “Narrativa Fotográfica” (às 9h no Cine teatro) ENTRADA FRANCA Workshop “Fotojornalista, Um Repórter Completo” (acontece de 15h às 17h) Vagas limitadas e sujeitas à avaliação. Inscrições gratuitas mediante apresentação de breve carta de intenções e preenchimento de ficha na recepção do Sesc Boulevard. Inscrições até 02/06
Parceria com a
Comissão de Jornalistas de Imagem
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HUMANIDADES CORDÕES E PÁSSAROS JUNINOS Os cordões e pássaros juninos são uma forma expressiva cujos primeiros registros remontam ao século XVIII e uma das poucas manifestações juninas originalmente paraenses. Tratam-se de apresentações com cenas dramáticas e cômicas envolvendo personagens diversos que vão de matutos a nobres, coronéis a indígenas, e que trazem como enredo de fundo uma ave que é perseguida ou capturada por um caçador.
28/06 (Domingo)
11h - Boi Veludinho Diferente do boi-bumbá que é dramatizado, o boi de máscaras se destaca pela música de fanfarra e dança de seus brincantes mascarados e “cabeçudos”, além do próprio boi. O Boi Veludinho é um exemplo desse gênero, e foi fundado por Nivaldo Figueiredo no Guamá, em Belém, como forma de rememorar suas participações na brincadeira do boi de máscaras de sua terra natal, São Caetano de Odivelas (PA), quando ainda criança.
25/06 (Quinta-Feira) 19h - Pássaro Sabiá, “A lenda de Nayara”
26/06 (Sexta-feira)
19h - Cordão de Pássaro Tem-Tem, “Um dia no bosque”
27/06 (Sábado) 19h - Pássaro Tucano, “A suprema confissão”
Boi Veludinho | Divulgação
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CINEMA 10/06 (Quarta-feira)
18h - Palestra com Augusto Pacheco, crítico de cinema. Tema: A IMAGEM E A VIOLÊNCIA
13/06 (Sábado)
16h - No - Adeus, Sr. Pinochet Dir: Pablo Larraían Chile/França/EUA 2012 | 117 min | 12 anos Em 1988, o ditador chileno Augusto Pinochet, diante da pressão internacional, convoca um referendo sobre o seu mandato. Os líderes da oposição convencem o jovem publicitário René Saavedra a liderar sua campanha. Com pouquíssimos recursos e permanente vigilância dos guardas de Pinochet, Saavedra e sua equipe criam um audacioso plano para vencer a eleição e libertar seu país da opressão.
No, adeus Sr. Pinochet | Divulgação
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17/06 (Quarta-feira)
18h - O dia que durou 21 anos Dir: Camilo Tavares 2012 | 77 min | 12 anos O golpe militar de 1964 no Brasil contou com a ativa participação do governo dos EUA. O filme mostra como os presidentes John F. Knennedy e Lyndon Johnson articularam o plano civil e militar para derrubar o presidente João Goulart. Durante 21 anos, o governo militar brasileiro impôs um regime autoritário que violou os direitos civis e instalou a ditadura em nome da “Liberdade” e da defesa da “Democracia”, com graves conseqüências para toda a América Latina.
O dia que durou 21 anos | Divulgação
20/06 (Sábado)
16h - French Cancan Dir.: Jean Renoir 1954 | 1h37min | 12 anos Renoir evoca a formação do Moulin-Rouge para mostrar o contraste com “A Grande Ilusão”, onde os extremos se tocam e que Toulousse-Lautrec não é senão a encarnação de uma aristocracia lançada no mundo do vício, para encontrar no submundo da escala social e moral uma dignidade que não se encontra na nobreza de sangue. Considerado como seu testamento fílmico. Parceria com
French Cancan | Divulgação
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TEATRO
Divulgação
07 e 21/06 (Domingo)
11h - Espetáculo de teatro “Ecos no Futuro” Grupo Ecoarte Direção: Edson Chagas Um menino ribeirinho brinca às margens do rio empinando pipa em seu casquinho quando um vento forte e misterioso o transporta para um lugar encantado, lá os seres míticos estão convivendo com a degradação da natureza e ele acaba sendo transformado em pipa. Duração: 50 min | Livre
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DANÇA 09/06 (Terça-Feira)
18h - Baile de Dança de salão Espaço para os amantes da dança de salão desfilarem seus talentos junto com a equipe de professores de dança. Não há necessidade de inscrição, é só chegar e participar.
16/06 (Terça-Feira)
18h - Roda de Carimbó com o Grupo Sabor Marajoara Na roda serão apresentadas danças e músicas de várias regiões do Estado, tais como: carimbó, vaqueiro, lundú, siriá, etc. As danças são executadas por dançarinos treinados e preparados, onde executam, além de coreografias harmoniosas, tem como o charme a mais, as famosas estampas coloridas, de acordo com a dança apresentada. As músicas são executadas por jovens músicos, também ensaiados e preparados para transmitir o mesmo sentimento, prevalecendo, um repertório de compositores da música popular paraense.
SESC BOULEVARD Guia de cursos e oficinas
Vivência | Fotografia e imaginação 02/06 de 15h às 17h Público alvo: Alunos da Escola Sesc de Castanhal. Curso de Dança Folclórica Básica com Cléber Sandim Marujada de Bragança (Retumbão, Mazurca e Xote) 8, 15, 22 e 29/06, de 16h às 20h O Curso propõe um encontro com a diversidade da Festividade da Marajuda, ritual composto de um conjunto de danças, que faz parte do folclore da cidade de Bragança no Estado do Pará. Os participantes vivenciarão, através de aulas teóricas e práticas, o contexto histórico baseado em uma leitura parafolclórica da manifestação e uma percepção corporal através da musicalidade e dos elementos estruturais da dança. Público: Iniciantes Vagas: 25 Inscrições Comerciários: 02 e 03/06 Inscrições Público Geral: 05 e 06/06 Pré-Requisito: 16 anos 19
Curso Dança Contemporânea Básico com Jean Gama 09 a 30/06 (terças e quintas), de 15h às 18h O curso propõe um encontro com a diversidade de linguagens da dança, através de aulas teóricas e práticas. A elaboração desse corpo contemporâneo perpassa por jogos e dinâmicas corporais e teatrais, além de técnicas de improvisação, dança moderna, jazz, balé clássico e contemporâneo, com o objetivo também de construir um corpo cada vez mais técnico e eclético. Vagas: 20 Inscrições Comerciários: 02 e 03/06 Inscrições Público Geral: 05 e 06/06 Pré-Requisito: 16 anos Público: Iniciantes Oficina de Stilleto com Lívia Paixão 15 a 29/06 (segunda, quarta e sexta), de 9 às 11h A oficina propõe o aprendizado de uma linguagem de dança com o salto. Intervindo de uma linguagem bem similar ao jazz e o dance, o Stilleto traz uma nova perspectiva de dança para show com o salto, não fazendo distinção entre os gêneros. A intenção da oficina é fazer o aluno reconhecer possíveis outros estilos de dança com o salto alto advindos da danças urbanas, trabalhando
essencialmente a coordenação motora, postura, desenvoltura, sensualidade, elegância e outras habilidades para o trabalho de show no salto. Vagas: 20 Inscrições Comerciários: 8 a 11/06 Inscrições Público Geral: 12 a 13/06 Pré-Requisito: 16 anos Público: Iniciantes Obs: Trazer Salto CURSO DE SERIGRAFIA AVANÇADO Com Argemiro Guerreiro 09 a 27/06, de 16h às 19h Inscrições Comerciário: 26 a 30/05 Inscrições Usuário: 02 a 06/06 Pré-Requisito: ter conhecimento básico em serigrafia e desenho, e conhecimento básico em Corel Draw e Photoshop. Curso de Iniciação à Fotografia Digital com Oswaldo Forte 13, 14, 20 e 21/06, a partir das 9h Curso prático de iniciação a técnica fotográfica digital. Noções de linguagem fotográfica aplicada a documentação e fotojornalismo visando estimular a sensibilidade e a criatividade, dicas para o uso adequado do equipamento, edição e arquivamento. O curso inclui saída fotográfica para avaliação do material produzido pelos participantes. 20
Inscrições: até 09/06 Pré-Requisito: Possuir câmera digital. Apresentar no ato da inscrição currículo resumido e breve carta de intenção. Vagas: 20 (Haverá seleção de currículos) Oficina Sesc Dramaturgia “A escrita dramatúrgica e seus entornos” 10 a 13/06, de 9h às 13h Propiciar ao participante o conhecimento teórico sobre dramaturgia e a importância da estrutura dramatúrgica. Na oficina será praticado a leitura de textos teatrais, a leitura em voz alta e os princípios da comunicação e potencializado a palavra no participante para futuras leituras encenadas. Vagas: 20 Inscrições Comerciários: 26/05 a 30/05 Inscrições Público Geral: 02/06 a 9/06 Pré-Requisito: A partir dos 15 anos. Interesse em participar e que possuam algum conhecimento sobre Arte e ou/Teatro Obs: Os participantes deverão usar roupas confortáveis para exercícios práticos Curso de Cinema Fantástico com Mateus Moura 16 a 20/06, de 9h às 13h Seres fascinados pelo lado sombrio da vida e da mente. Os diretores dessa nova linguagem buscaram traduzir o medo
profundo da infância e o asco repugnante que assola os nervos, a atmosfera etérea dos sonhos e a sensação apavorante de se encontrar em um pesadelo. Ainda hoje existe o preconceito contra os “filmes de gênero” e, entre todos, o que mais sofre com tais viseiras do olhar é o “cinema fantástico”. O interesse desse curso é escancarar essa janela e apresentar grandes momentos desse gênero, onde o cinema pôde dar sua inefável contribuição. Vagas: 20 Inscrições Comerciários: 02 a 06/06 Inscrições Público Geral: 09 a 13/06 LEITURAS DE PORTFÓLIO Análise de trabalhos fotográficos (ensaios, projetos, séries). Leituras aos sábados e domingos a partir de agendamento prévio. Agendamento: (91) 3224 5654 ramal 206 (Núcleo de Fotografia) De terça a sexta de 15h às 18h. Pré requisito: Apresentar portfólio impresso (qualquer tamanho e papel), contendo mínimo de 20 fotos sobre a mesma temática. Mediação: Núcleo de fotografia
AVISO As inscrições são presenciais. Também é necessário apresentar um documento de identidade. Os comerciários e dependentes precisam estar com a carteira do Sesc atualizada. 21
PONTO DE VISTA (Ponto de Vista, é um espaço para reflexões, críticas, textos, propostas por profissionais atuantes no campo da arte e da cultura)
O Embrulhador de Velocípedes Jorge Eiró 2006/2010.
Emanuel Franco e sua arquitetura dos arrabaldes, onde só a vista cansada alcança.
O Emanuel Franco é aquele cara que “tem jeito pra coisa”, para usar de um termo que ele próprio emprega para designar o sujeito versátil, possuidor de inúmeras habilidades técnicas, capaz de “dar conta de qualquer recado” no cenário artístico. Um artista visual engenhoso, multi-instrumentista, que opera do desenho à instalação, da pintura aos objetos, e domina a ciência de aplicar essas tantas habilidades na qualidade de um exímio artífice de elaboradas montagens expositivas. Nesse território, Emanuel revela-se um especialista na (des)ocupação dos ambientes, um designer instalador dos interiores,
instaurador de estranhezas espaciais. Ou, no que quer que seja, encarna aquele “resolvedor pulp-fiction” para equacionar qualquer montagem, pau pra toda obra. Chama o Emanuel! O artista versátil, curador de salão, gerente de galeria, professor. Já foi compositor nos anos 70 (parcerias com o Pedrinho Cavallero), carnavalesco do Rancho e do Quem São Eles, ator (premiado!) de teatro e cinema, o que mais?... O silêncio é de ouro, esta palavra é de latão, mas, dizem que também, lá pelas tantas, com um repertório de balé e samba, Emanuel solta a voz nas estradas, apresentandose como cantor de churrascaria nos postões da BR, caminhando e cantando, catando lonas de caminhoneiro, lençóis de borracharia e cortinas de puteiro. Numa dessas excursões estradeiras, topou com o Waldick Soriano que fazia um show numa espelunca de beira de estrada. Engataram um duets em “Torturas de amor” [Hoje que a noite está calma e que a minh’alma esperava por ti...], mas, que pena, não foi possível registrar a performance em video-clip... 22
O Emanuel é, por conta disso tudo, o arquiteto que ele sempre renegou ser, mas, que, invariavelmente, se revela um arquiteto gerador de arquiteturas de circo: no uso da lona usada, surrada, espreguiçada de memória e poesia. Artista de circo, como todos nós, eternamente na corda bamba. A lona esticada e o circo armado, de repente: Tá lá a obra estendida no céu! E, então, ele vai embrulhando com suas lonas a infinita tristeza do palhaço, a saudade da bailarina, a mentira do mágico, a fuga da corista, o globo-da-morte, o salto do trapezista, enfim, todas as paixões do picadeiro. Emanuel, quando ainda moleque, fez uns bicos num circo que passava pela Vigia, como auxiliar de mágico. Ele me conta da mulher de bigode que se apaixonou por ele: “Era uma mulher muito convencida, mas feia, mas tão feia, que parecia um velocípede embrulhado”. Depois dessa, ele fugiu do circo e ganhou o mundo. E lá foi o Emanuel Franco, delirante viajante numa estrada de pó e esperança, parar em Belém do Pará...
Imaginários da utopia sem-fim
O Emanuel desenvolve uma obra em processo que ele chama de “Imaginário da Poeira”, um espécie de tratado cartográfico de coisas que, literalmente, não estão no mapa. Desenhos de anjos e arquiteturas do arrabalde. Nessa pesquisa, costuma embrenhar-se por remotas paragens à procura do elo perdido entre a arte e o artesanato. Escarafuncha os armarinhos da última fronteira, os bazares do quinto dos infernos, lá onde o diabo perdeu as botas. Caixeiro viajante, abriga-se nas estalagens dos “quintais do tempo”, onde só a vista cansada alcança, lá na caixa-prego, nos cafundós do Judas. Longe pra caralho! Lona do longínquo. So lonely, so far away... Tudo para registrar e recuperar a sublime elegância dos bregueços, bugigangas, tralhas e toda sorte de gambiarras e arrastá-los para o seu “catitório”. Brinquedos de um Melquíades, oriundo dos “Cem anos de solidão” de Gabriel Garcia Márquez, carregando aquelas barulhentas 23
quinquilharias, contrabandeadas dos mais remotos lugares do globo. Um encantamento cigano pelo gosto de acumular coisas aparentemente sem valor, mas que ele, de repente, num passe alquímico, diamanta diabolicamente o gelo, e o chumbo duradoura o descartável. Eis a obra enrolada na delicadeza daquele papel de embrulhar prego, pacotes de vento, presentes de grego, embrulhos do barulho. Emanuel, um embarulhador de silêncios. Envolvida na lona surrada pela pátina do tempo, a obra guarda o segredo da matéria, recolhe a carne da terra. Fecunda. Tufa. Frutifica. Dividimos recentemente um divertido trabalho de curadoria que intitulamos de “Coisadorias”, uma exposição de objetos dos quais procurávamos captar exatamente esse tal “espírito da coisa”. Nessas Estradas e Bandeiras, Emanuel empreende seu “Imaginário da Mata”. Segue no rastro dos antigos naturalistas em busca das drogas do sertão, as ervas da jângal, para extrair do “coração das trevas”, do coração da selva, a mais pura seiva. Sangra a seringueira e sorve o elixir dos deuses nos garimpos
d’almas, e revela vestígios de imagens de um mundo há muito desaparecido, pré-moderno, pré-revolução industrial. Muito antes do boom da borracha, muito antes de Ford e do “famigerado design”, fruto da modernidade, conforme Haroldo Baleixe. Um mundo sem tempo ou lugar. Um mundo Mad Max, mad látex, Mad Maria, MadeiraMamoré, um desmundo que a floresta tragou, enferrujando a ferrovia que ousou sangrá-la com seu transtétano trem. Como se fosse possível, ainda hoje, a representação de um mundo que a modernidade extinguiu. Uma fábula de Emanuel. Ator-artista, atuou como figurante em “Byebye, Brazil”, um filme que passou em nossas vidas e o Emanuel se deixou levar, seguindo a trilha de uma visualidade popular periférica de um outro Emmanuel. Nesse sertão, veredas, o mineiro Coelho Benjamin é também um outro Marco relevante. Por fim, Emanuel, errante navegante no Labirinto Líquido da Hiléia, embarca em seu “Imaginário das Águas”. Imagináguas. Depois do mergulho profundo na visualidade amazônica, recolhe e transporta o que extraiu de 24
suas explorações na floresta. Opera, então, os deslocamentos, apropriações, colecionismos, ressignificações: biopirataria do artesanato caboclo, tráfico de arte-diversidade. Tudo contrabandeado do Eldorado, embutidos em seringa, enrolados em lona cor-de-lama do fundo do rio. Águas Araguaias. Águas represadas. Anáguas de freira no cio, incubadas! Escondem o brinquedo, encapam o boneco, entocam o Tocantins. Lonacasulo, casulona, enclausurando o silêncio dos inocentes objetos do desejo (“estive no fundo de cada vontade encoberta”, Caetano Emanuel). Lona-sudário envolvendo empaketages do corpo de Christo. Lonacontact, lona-cargo. Nessas transportagens, desloca sua carga-pesada a bordo de uma utopia ainda possível ao artista, amparada por artifícios de curadoria que a embale, embrulhe e a legitime. Na prática, a relativização de conceitos: o objeto depende do olhar do observador. [Na forma como eu já havia arriscado nos velhos tempos do Fundo de Gaveta: “a forma olhando os olhos, os olhos formando as formas...”]. Transposições de tempo e espaço, intercambiamento de visões e atitudes. Escambo
de conceitos: O que foi? O mosquito que engoliu o boi! O sapo que o boi pisou, a jibóia que devorou o jacaré, o tatu que virou do avesso. E a obra do Emanuel desdobra-se em cobra, bóia, jibóia, piriquitambóia. Operações de Beuys. Vestígios de nossa estranha civilização contemporânea, ao mesmo tempo abundante e vazia. Certo dia, Emanuel vestiu as roupas e as armas de Jorge, umas camisas minhas “feitas de pano de cortina velha”, segundo ele. [T-lonas, t-shirts de “surfista da pororoca”, conforme o PP Conduru observou, ainda nos remotos anos 80]. Trouxe-me de lá, do mais remoto paradeiro, uma “Paisagem Paralama”, junto a uma (ja)manta de caminhoneiro imantada de pintura-poesia. Lençóis, fronhas, colchas, lonas do longínquo, que aludiam, afetivamente, às minhas “Lonely Landscapes”. Telas, tintas, tantas obras... Trinta anos na bagagem do artista em seus trajetórios nas infinitas estradas da solidão do poeta. 25
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