Registros das Ações Virtuais do Centro Educacional Sesc Ananindeua

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Centro Educacional Sesc Ananindeua Registros


Centro Educacional

SESC ANANINDEUA

SIDNEY AUGUSTO GAMA AMAZONAS (Organizador)

Registros das Ações Virtuais do Centro Educacional Sesc Ananindeua

Foto: Acervo do Sesc Pará

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SUA BIBLIOTECA EM TODO BRASIL

Ananindeua 2020


EQUIPE 2020

EQUIPE ESCOLAR 2020 PROFª ANA CLAUDIA PEREZ DA SILVA

PROFª SULAMITA VASQUEZ

PROFª ALINE LAYSE SILVA DA SILVA

PROFª ROSANGELA ROSE SILVEIRA

PROFª ANA CAROLINA M. MATOS

PROFª LARISSE CHAVES DA SILVA

COORD. DA EDUCAÇÃO INFANTIL: ANA LÚCIA BARROSO NAUAR

PROFª ANNE CAROLINE RODRIGUES

PROFª ALINE DANIELLE S. NATIVIDADE

BIBLIOTECÁRIO: SIDNEY AUGUSTO GAMA AMAZONAS

PROFª ANTONIA CRISTINA S. LIMA

PROFª LEILA COSTA AGUIAR

PROFª DANIELLE DE O. RODRIGUES

PROFª ERICA GOMES

PROFª VANESSA CUNHA DE OLIVEIRA

PROFª DAIANA DEYSE XAVIER DIAS

PROFª MARIA DO SOCORRO OLIVEIRA

PROFª ANNA KAROLINE LEAL FISS

PROFª ANDRÉIA DE SOUZA MEDEIROS

PROFª MARLY CASTILHO

PROFª ANA CARLA C. CARDOSO

PROFª LUCIANA MACHADO MAGNO

COORD. DO CENTRO EDUCACIONAL: SAMIRA LIMA SILVA COORD. DO ENSINO FUNDAMENTAL: MÔNICA MENDES DE ANDRADE

NUTRICIONISTA: ALINE DI PAULA MORAES RIBEIRO ATENDIMENTO ED. ESP.: PROFª DANIELY TEIXEIRA & ASSES. DE EDUCAÇÃO ESPECIAL MARIA ELIENA MERCÊS

EQUIPE DE PROFESSORES

PROF° DE ARTES: PEDRO IVO FEITOSA

PROFª ED. FÍSICA: LARISSA SILVA

PROFª ALDENISE DE NAZARÉ SOUSA

PROFª JULIANE YUNKO MAIA SAKAI

PROFª DE ARTES: TATIANNE MARTINS

PROFª ED. FÍSICA: BRENA SANTOS

PROFª SARAH FADYA CRUZ BAYMA

PROFª TAINÁ MONTEIRO P. ALVES

PROFª DE INGLÊS: ANA LIDIA LIMA

PROFª DE MÚSICA: MARÍLIA CARDOSO

PROFª THAIS N. S. L. GONÇALVES

PROFª JOSANNY CELESTINO DA COSTA

PROF° DE INGLÊS: JOSÉ VINICIUS BARROS

PROFª DE MÚSICA: KARLA NASCIMENTO

PROFª LUCIENE PEREIRA MAIA


SUMÁRIO

TURMAS 2020

Apresentação ................................................................................. 08

Mandarim

Sete Cores

Centro Educacional Sesc Ananindeua ...................................... 11 Biblioteca: um pouco da história ............................................... 12

Maguari

Pardal

Azulão

Aquele abraço ................................................................................. 14 Clube de Leitura ............................................................................. 18 O Pequeno Príncipe........................................................................ 19

Pavãozinho

Amarelinho

Pavão

A Bela e a Fera................................................................................. 22 O Menino Maluquinho.................................................................... 24 Contos que brotam da Floresta.................................................. 26

Lóris Arco-íris

Pitiguari

Garibaldi

Pássaros pantaneiros.................................................................... 36 Observando pela janela................................................................. 40 Nosso papel...................................................................................... 44

Canarinho

Cisne Branco

Anambé

Meu primeiro podcast.................................................................... 46 Sabores latinos................................................................................ 50

Quero-Quero

Diamante

Holi, festival das cores................................................................... 52

Colibri

Lutas.................................................................................................... 54 Construindo brinquedos................................................................ 56

Tarin

Irerê

Japiim

Gaivota

Povos africanos................................................................................ 58 Réveillon na França......................................................................... 60 Brincar e preservar......................................................................... 62

Cardeal

Estrelinha

Considerações ................................................................................. 64 Referências ...................................................................................... 66


APRESENTAÇÃO A pandemia provocou muitas mudanças na vida de todos e não foi diferente em relação à escola. Foi um ano de tantas aprendizagens! Os professores e estudantes aprenderam muitas coisas, algumas diferentes do que foi inicialmente planejado, mas aprendizagens significativas. Uma delas foi a aproximação com a tecnologia, que muitos educadores ainda utilizavam apenas como lazer e não como ferramenta de trabalho. Para enfrentar o desafio de continuar garantindo o direito dos nossos estudantes à aprendizagem, as escolas do Sesc precisaram reconfigurar sua atuação, ajustando o trabalho pedagógico ao ensino remoto. Para tal, os professores repensaram suas práticas e, muitos deles, tiveram que aprender a lidar com algumas ferramentas tecnológicas, que se tornaram grandes aliadas neste momento. O trabalho colaborativo entre os educadores foi essencial para atravessar esse novo cenário. Foram traçadas diversas estratégias para enfrentar os desafios, por meio da parceria com o Departamento Nacional, que elaborou documentos e materiais para apoiar a ação dos educadores e fomentar o estreitamento dos vínculos com os estudantes e as famílias, além da realização de reuniões técnicas formativas para auxiliar nas propostas de aulas remotas. Foram pensadas também ações para garantir a aprendizagem dos estudantes em situação de vulnerabilidade e falta de acesso à internet, por meio da entrega de kits e materiais impressos.

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Inicialmente o foco da escola foi o fortalecimento dos vínculos. A escola física estava fechada, mas a simbólica permaneceu viva na memória de cada um. Os educadores queriam obter notícias, interagir, saber dos estudantes e como as famílias estavam se sentindo. Aos poucos, várias propostas foram sendo realizadas e os professores foram adequando seus planejamentos e elaborando situações nas quais a casa se transformou em um laboratório de investigação. O trabalho priorizou o uso das metodologias ativas e ferramentas tecnológicas para intensificar a investigação, a resolução de problemas e a construção do conhecimento, permitindo aos estudantes maior autonomia e criticidade, contribuindo para o seu desenvolvimento integral. Destacamos que toda a ação realizada remotamente, garantiu os princípios inegociáveis que orientam o trabalho pedagógico das escolas Sesc: protagonismo, singularidade dos sujeitos, ludicidade, respeito às diferenças, colaboração, participação, independência e interações. Os professores do Departamento Regional no Pará precisaram reinventar a forma de se relacionar com os estudantes e com uma escuta atenta e um olhar sensível encontraram diferentes caminhos, como o Clube de Leitura, iniciativa do bibliotecário Sidney Amazonas, que originalmente acontecia de forma presencial e se tornou virtual.

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A ideia de organizar esta publicação com o registro das propostas desenvolvidas, é de um valor imensurável por tratar da memória do que foi vivenciado neste período, pois como nos aponta o escritor uruguaio Eduardo Galeano: “A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo”. Desejamos uma boa leitura! Anna Paula Gasparri e Lucilia Soares Gerência de Educação – Sesc Departamento Nacional

CENTRO EDUCACIONAL SESC ANANINDEUA A educação formal no Sesc Ananindeua, foi consolidada em 2002, com o registro da Educação Infantil, na Secretaria Municipal de Educação. A escola é um ambiente diverso, no qual os estudantes socializam, brincam, aprendem e interagem. Ao conviverem com a diversidade, os estudantes tendem a vê-la como característica natural da vida em sociedade, interagindo com todos numa perspectiva livre de preconceitos e discriminação. Contribuir para a formação do estudante na esfera individual e na vida em sociedade, abrangendo as dimensões cognitiva, afetiva, social, política, cultural, física, ética e estética, favorece a formação cidadã de sujeitos autônomos e comprometidos criticamente com as transformações sociais. O Sesc entende a relevância de ir além das avaliações da aprendizagem dos estudantes, desenvolvendo, no âmbito da comunidade escolar, um processo de avaliação institucional pautado por aquilo que a escola afirma ser sua função social, a fim de garantir as condições para que todos aprendam. A Educação do Sesc tem o privilégio de poder utilizar todo o potencial que a própria instituição oferece a partir de parcerias com as demais áreas finalísticas, como Lazer, Cultura, Saúde e Assistência. Educação Integral contempla os diversos aspectos do desenvolvimento humano, vinculando o pensar, o sentir e o agir para entender e transformar o mundo. Para o Sesc, pensar o ser humano de forma integral significa respeitar e valorizar as diferenças, potencializando o desenvolvimento de todos. Fonte: Diretrizes para a Educação Básica do Sesc

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BIBLIOTECA: UM POUCO DA HISTÓRIA A biblioteca do Sesc Ananindeua foi implantada no dia 03 de março de 1995, no térreo do Centro de Atividades, situado na Avenida Hélio Gueiros (antiga Estrada do 40 horas), nº. 110, Bairro do Coqueiro. A biblioteca funcionou ininterruptamente de 1995 até final de 2010, quando a Unidade Operacional do Sesc em Ananindeua, entrou em reforma. O acesso à nossa Biblioteca era livre, bastando apresentar um documento na portaria da Unidade. Em 2017 a biblioteca foi reinaugurada, com uma nova finalidade: Atender à Comunidade do Centro Educacional Sesc Ananindeua. Desde a sua reinauguração a biblioteca busca caminhar em sintonia com a Proposta Educacional do Sesc e oferece ações diversas de incentivo à leitura como: contações de histórias, oficinas, empréstimos, auxílio em pesquisas, clube de leitura, etc. A biblioteca do Centro Educacional Sesc Ananindeua, faz parte da Rede Sesc de Bibliotecas, que reúne mais de 360 bibliotecas fixas e 57 bibliotecas-volantes Bibliosesc, em todo o Brasil.

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AQUELE ABRAÇO! “Com um abraço, nós nos comunicamos no nível mais

“Quero colo de manhã, de tarde, de noite, no passeio,

profundo. Basta um abraço para entendermos a vida

no trabalho da mamãe, na volta pra casa (...) colinho é

na sua plenitude.” (KEATING, 2017)

gostoso sempre, pra dormir, pra comer, pra confortar (...) É bom pra bicho, é bom pra gente, em qualquer

A primeira etapa de 2020 do Clube de Leitura da Biblioteca do Centro Educacional Sesc Ananindeua, ocorreu no período de 10 a 14 de fevereiro nos turnos da manhã e da tarde, com as turmas da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Com os alunos do Ensino Fundamental foi realizada a apresentação, utilizando a caixa mágica de perguntas para crianças, que é um livro em forma de cartas de baralho, com 40 perguntas divertidas, que ajudou a iniciar um delicioso bate-papo entre os membros. Em seguida foi feito um momento lúdico com contação de história do livro “Quero Colo!” dos escritores Stela Barbieri e Fernando Vilela.

parte do mundo.” (BARBIERI; VILELA, 2016)

A contação de história era precedida por uma brincadeira, respeitando a faixa etária das crianças, pois o brincar estabelece uma aproximação do contador de história com os ouvintes. Os estudantes eram convidados a fazer uma viagem em um trem imaginário, que os conduziam para um outro espaço, em que de fato ocorria a história. No espaço destinado à contação, Vó Chica, criou todo um suspense em relação a um baú que possuía um tesouro deixado para ela pelos seus avós. Em cada turma convidava um aluno para ajudar a abrir o baú.

A narrativa foi contada pela personagem “Vovó Chica”, da recreadora Irisdete Assunção. Na sua narração destaca-se a importância do lúdico no processo imaginário da criança que sente prazer em ouvir o contar por meios da caracterização do personagem e utilização de objetos como um navio, um baú de pirata, um macaco de pelúcia entre outros. A história fala da importância do colo para o ser humano e os animais nas várias situações da nossa vida, e como ele fortalece os laços afetivos entre os atores familiares.

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Quando o baú era aberto, um som de dobradiças rangendo, deixava os alunos surpresos e dentro dele estava o livro que foi trabalhado como um tesouro valioso, que nos dá conhecimento para vida toda. A narração da história contou com a participação das crianças (sons, gestos, falas e movimentação de objetos). Uma fala bem pontuada como clímax da contação foi ‘um colinho é sempre bom’ repetida várias vezes. Afinal, “as expressões do corpo, os gestos, o ritmo e a entonação de voz imprimem sentido às palavras e desvelam para o ouvinte as emoções por trás do texto” (MATOS; SORSY, 2007, p. 7). No término da contação, vovó Chica levava as crianças a um momento de aconchego, elas deitavam, e recebiam um travesseiro ou bichos de pelúcia. Enquanto tocava uma música instrumental de fundo, as crianças eram convidadas a fechar os olhos e abraçar o travesseiro e as pelúcias enquanto vovó lia o conteúdo do livro. No final da leitura ela convidava os presentes para o seu colinho, falando a frase: “venham para o colinho da vovó”. As crianças foram abraçadas pela vovó e depois pela professora e os colegas.

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CLUBE DE LEITURA

O PEQUENO PRÍNCIPE

O Projeto Clube de Leitura vem sendo realizado desde 2018, pela biblioteca do Centro Educacional Sesc Ananindeua, tendo a frente o bibliotecário Sidney Augusto Gama Amazonas, com o objetivo de contribuir com a formação de estudantes leitores.

O primeiro encontro on-line do Clube de Leitura da Biblioteca do Centro Educacional Sesc Ananindeua aconteceu de 31 de agosto a 04 de setembro de 2020. Foi realizado com os alunos do 3º, 4º e 5º ano do Ensino Fundamental.

Devido à pandemia o projeto não foi realizado no primeiro semestre de 2020. Entretanto, realizamos 04 encontros todos virtuais, no segundo semestre. Os encontros virtuais aconteceram através da plataforma Google Meet, utilizamos metodologia que consistia nos seguintes momentos:

O livro trabalhado foi “O Pequeno Príncipe”, do autor Antoine de Saint-Exupéry, publicado em 1943. A atividade do clube foi composta de algumas etapas:

• Leitura de parte do livro trabalhado (livros de domínio público); • Apresentação de vídeos curtos preparados pela equipe (biblioteca, recreação...), referente ao livro trabalhado; • Devolutiva (texto, desenho) referente ao livro trabalhado, utilizando o Padlet (uma ferramenta on-line que permite a criação de um mural ou quadro virtual dinâmico e interativo para registrar, guardar e partilhar conteúdos multimídia); • Gamificação, consiste em utilizar recursos de jogos em outros contextos, como na educação;

1. Assistir ao vídeo com a apresentação do livro do mês. 2. Assistir ao vídeo: O Pequeno Príncipe - O cativar. 3. Ler o Livro em PDF enviado previamente. 4. Enviar um desenho falando de amizade e/ou família. 5. Encontro virtual realizado 15 dias após envio do livro em formato PDF. Nesse encontro, feito através do Google Meet, os alunos compartilharam suas impressões sobre o livro lido, foram 11 turmas atendidas e a participação foi expressiva. As impressões e fotos foram disponibilizadas através do Padlet, uma ferramenta on-line que permite a criação de um mural ou quadro virtual dinâmico e interativo para registrar, guardar e partilhar conteúdos multimídia.

• Quiz - um questionário base, sobre vários temas, ou um tema específico, que serve de jogo. Foi utilizada a plataforma de aprendizagem QUIZIZZ.

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Algumas impressões dos alunos: “Amizade é ser amigo, ser companheiro, ser legal. Não importa a cor, nem os gostos” (Gabriela, turma: Estrelinha). “A amizade se conquista na vida. É respeitar os que estão a sua volta” (Manuela, turma: Gaivota Prateada). “Amizade é quando pessoas se ajudam e são unidas até o fim” (Débora, turma: Irerê). “O Amor é respeitar, ajudar, cuidar e proteger. Precisamos de amor em nossas vidas com os nossos amigos, nossos animais e nossa família” (Pedro Henrique, turma: Pavão).

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A BELA E A FERA O segundo encontro on-line do clube aconteceu via Google Meet. Cada turma foi agendada previamente. O livro trabalhado nesse encontro foi A Bela e a Fera. Nesse encontro, quando os participantes entravam, encontravam uma tela com a imagem da Bela dançando com a Fera. Tocava ao fundo uma música calma quase um clamor feito por uma mulher. O áudio e o vídeo da biblioteca estavam desligados, observouse as reações dos alunos quando entravam na sala, um misto de espanto, admiração e surpresa. Alguns alunos comentavam que a música dava medo, outros comentavam que dava sono. Em seguida após as boas vindas, foi feita a leitura de uma parte do livro seguido da exibição de um curta metragem contando a história da Bela e a Fera, produzido pela equipe da Biblioteca. Após a exibição, os alunos foram convidados a colocar suas impressões do clube, utilizando o padlet.

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O MENINO MALUQUINHO Esse terceiro encontro foi realizado com todas as turmas do Centro Educacional, Educação Infantil e Ensino Fundamental. O Menino Maluquinho, do autor Ziraldo, foi o livro trabalhado. No ano de 2020, o livro completou 40 anos da primeira edição. O livro conta a história de um menino muito feliz, esperto, inteligente, sapeca, agitado, animado, sorridente e de bem com a vida! A energia é tanta que as pessoas só o chamavam de “maluquinho”, mais precisamente, de “menino maluquinho”. Iniciamos o encontro utilizando o Google Apresentações, exibindo parte do livro e lendo virtualmente com os estudantes. Exibimos também um vídeo feito com a equipe da biblioteca e recreação, apresentando brincadeiras diversas dentro do espaço da escola. O vídeo teve o intuito de matar um pouco da saudade do nosso ambiente educacional. As crianças ficaram muito felizes. Devolutiva dessa etapa: 1 - Postar uma foto com uma panela na cabeça em alusão ao menino maluquinho. 2 - Postar uma foto ou desenho de sua brincadeira favorita, lembrando que o menino maluquinho gostava muito de brincar.

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CONTOS QUE BROTAM DA FLORESTA O quarto encontro do Clube on-line foi realizado com a equipe de professores do Centro Educacional Sesc Ananindeua. O tema Escolhido foi ‘Contos que brotam da Floresta’, inspirado no livro de mesmo nome, da Escritora Katia Canton. A ideia desse encontro foi apresentar a toda equipe da escola a experiência do Clube de Leitura. No encontro lemos parte do livro, assistimos um vídeo sobre lendas indígenas e socializamos algumas ideias sobre o assunto. Utilizando o Padlet, os professores foram convidados a procurar seus nomes nas colunas. Cada coluna continha um pequeno texto que devia ser completado pelo participante. A seguir os textos feitos pelos professores.

TEXTO 1 Havia um homem chamado Mundico. Ele morava numa Cidade às margens do Amazonas, mas gostava de caçar no interior da floresta. Os seus amigos sempre falavam para ele ter cuidado na floresta, mas ele sempre debochava e fazia brincadeiras. Um dia ele entrou na floresta para caçar. Quando estava no meio da floresta sentiu um arrepio da cabeça aos pés, olhou ao redor....

E deu de cara com uma figura assustadora, cabelos de fogo e todo verde como a floresta. Perguntou o homem assustado: - quem é você? Aquela figura olhava atenta para o caçador assustado. E o homem novamente perguntou: - q.. q.. quem é você? E em uma risada descontrolada aquela figura assustadora quebrou o silêncio! Hahahahahahahah - Se assuste não caçador eu vim de um baile a fantasia, estou fantasiado de curupira. E os dois riram e saíram da floresta.

PROFª LARISSA EDUCAÇÃO FÍSICA

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TEXTO 2

Quando ouviu um som de uma ave, mais um som estranho, que nunca tinha escutado. O Som lhe causou um topor, que a impelia a segui-lo, o

Na Vila do Maguary no lugar conhecido como “cachoeirinha”

som ficava cada vez mais forte e mais nítido a medida de que aproximava

ou “cachoeira do encanto”, contam os antigos moradores

do rio. Ao chegar na cachoeira o som, se transformou em canto, que dizia:

que nesse local, existe no fundo do rio uma pedra de formato

Nós somos as Iá Mi Oxorongá, Nós somos as Iá Mi Oxorongá, Nós somos

oval, tamanho avantajado, tendo aspecto de uma laje, com as

as Iá Mi Oxorongá...

pegadas e o desenho da Ave Maguary, entalhados na pedra.

O canto que ela ouvia vinha da pedra no meio da cachoeira, a pedra tinha

Um belo dia, Zizita estava andando pela vila quando...

as marcas das Iá Mi Oxorongá, das “Mães Ancestrais” que tudo criaram.

Sentiu um calafrio a percorrer seu corpo. Alguma coisa a empurrava para o caminho que dava acesso à cachoeira. Zizita então saiu andando como um autômato em direção ao rio. Era

PROFª BRENA RAIOL EDUCAÇÃO FÍSICA

meio dia em ponto. Ao chegar aquele local encantado, Zizita viu através das águas límpidas da cachoeira um enorme forno

Ouviu um canto muito alto e diferente que vinha das profundezas do rio.

de cobre transbordando de jóias em ouro puro que ofuscavam

Aquele canto provocou um enorme espanto em Zizita, que se arrepiou

seus olhos, tamanho brilho! Aquela visão era um convite para

toda. Ela resolveu então voltar para casa, pois sabia que seguir em frente

que ela se jogasse nas águas em busca de uma peça que

poderia ser perigoso. Ao chegar em casa resolveu contar o ocorrido para

pudesse provar que ali, em meio aquelas águas, no fundo da

o seu irmão mais velho, Zito, que era conhecido por sua grande valentia.

cachoeira existia um tesouro que precisava ser buscado para

No dia seguinte, Zito resolveu seguir o mesmo caminho da irmã. Quanto

que as almas pudessem então descansar em paz.

mais se aproximava do rio, mais alto e arrepiante ficava o grito ao qual

Foi então que ela lembrou de fazer uma oração forte, que

Zizita havia relatado. Ao invés de voltar, Zito, decidiu seguir em frente,

sua mãe a havia ensinado.

quando chegou na beira do rio grande foi a sua surpresa...

PROFª DAIANA DIAS PROFª ANA LÚCIA NAUAR COORD. EDUCAÇÃO 28INFANTIL

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Sentindo calor, resolveu dar uma volta pela floresta para desfrutar um pouco das belezas da cachoeira que quando criança, sua mãe não deixava que ela se aproximasse. Foi andando deliciando-se com o canto dos pássaros, e o cheiro das folhas caídas, que formavam um imenso tapete! Que delícia! poder caminhar assim, sem pressa de chegar e ainda poder desfrutar desse ar puro e esse cheiro maravilhoso de flores, frutos e sementes. A cachoeira agora estava muito próxima. Sentia pelo barulho das águas batendo nas pedras!

Lá chegando, achou tudo muito estranho por que, ao descer do barco, seus amigos foram logo se dirigindo para um ambiente mal iluminado, porém com muitas vozes e risos festivos e repleto de lamparinas pelo chão... Entretanto, para ele a recepção foi diferente, com véu impedindo sua pouca visão, sentiu-se embalado por um som longe e familiar.... era um cântico que as mulheres que corriam com lobos entoavam, ao chamar por sua psique selvagem, a mulher que habita cada ser humano do sexo feminino.... mas que se esconde facilmente também. Essas mulheres o levaram a apreciar feitiços e rituais mágicos, pelos quais elas criavam fogo do ar, faziam ouro das folhas e seduziam com seus velozes olhos de Capitu.

PROFª ANA LÚCIA NAUAR COORD. EDUCAÇÃO INFANTIL

TEXTO 3

Dessa feita, não apenas uma, mas várias mulheres de beleza estonteante o seduziram. E Bené até hoje não sabe como fora acordar em sua própria casa. Dizem por aí, que o moço nunca mais quis saber de um rabo de saia, dedica seus dias aos estudos de magia e feitiços das florestas.

Bené, morador de uma pequena comunidade no meio da Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, era uma pessoa que não acreditava nas histórias de encantamentos. E, ao ouvir sobre visagens, chegava mesmo a desafiar: - Pois eu queria que me aparecesse uma, que fosse assim uma mulher muito bonita e que viesse namorar comigo... Aí, sim! Eu acreditaria...

PROFª MÔNICA ANDRADE COORD. ENSINO FUNDAMENTAL

Um dia, acompanhado de amigos, pegou o barco e foi a uma festa....

Em uma comunidade bem longe, onde havia uma mulher muito bonita negra de cabelos encaracolados, onde todos os homens que se aproximavam dela acabavam se apaixonando loucamente, e assim ela enfeitiçava e levava para o meio da floresta amazônica, e lá eles ficavam sendo escravos de uma tribo de mulheres, onde trabalhavam, mas eram bem cuidados por elas.

PROFª ALDENISE SOUSA

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Que era encantada, com vários seres estranhos. De repente, apareceu o Boto encantado, e todos ficaram deslumbrados com sua beleza. E dançou com a mulher mais bonita da festa!!! E a meia noite, ele a levou ao igarapé e sumiu ao entrar na água. A bela ficou sem saber o que tinha acontecido!

PROFª VANESSA OLIVEIRA

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TEXTO 4 Ao chegar a festa avistou uma linda jovem que o deixou encantado pois seus cabelos longos tinha uma certa magia que ao balançar fazia

Num dia em que eu tinha ido visitar meus pais na aldeia, minha irmã, Graça,

Bené perder os sentidos. E assim ao voltar a consciência percebeu

estava assustada. Fiquei curioso para saber o que havia acontecido com ela.

que estava na floresta e que haviam passado alguns meses...

Graça começou a contar que estava se preparando para dormir, armou a rede no centro da sala e foi lá fora para fazer xixi. A noite estava escura e o vento não deixava a lamparina ficar acessa. Ao olhar na direção da mata perto do igarapé, minha irmã Graça....

PROFª ANA CARLA Avistou um lindo e encantador pássaro se aproximando. Ela deu alguns passos ao seu encontro e quando de repente a ave voou mais velozmente Onde se deparou com uma bela mulher, com um sorriso encantador e

e começou a assoviar, Graça não contou duas vezes e “perna pra que te

uma flor amarela no cabelo. Bené aproximou-se dela e se apresentou,

quero”, voltou para o interior da casa esbaforida de tanto medo.

a moça muito simpática se apresentou como Bella. Bené convidou-a para dar uma volta à beira do rio próximo do galpão onde acontecia a festa. Ao chegarem, Bella pegou em suas mãos e olhou fixamente nos olhos de Bené, no qual ficou paralisado. Foi então que neste momento,

PROFª ALINE LAYSE

Bella o levou para dentro do rio. Bené, obedecia todos os comandos de Bella, e foi parar no fundo do Rio. Amigos de Bené sentiram falta dele na festa, e foram em busca do amigo. Percorreram por toda a região e nada. No dia seguinte, um pescador avistou o corpo de Bené

Então saiu correndo em direção a mata, chegando lá se deparou com

as margens do rio, com a flor amarela em suas mãos. Os moradores e

uma grande árvore e tentou subir, mas percebeu que suas pernas estavam

amigos de Bené ficaram espantados, pois sabiam que ele havia sido

presas em raízes e começou a gritar pedindo ajuda. Vários espíritos da

enfeitiçado por Bella, a guardiã do Rio.

mata apareceram e avisaram pra que nunca mais ela perturbasse o sossego deles. Depois desse dia ela nunca mais entrou na mata.

PROFª ANDREIA MEDEIROS PROFª ANNE SOUSA

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Começou a ouvir assobios, que cada vez pareciam estar mais próximos,

Como se seus cabelos prateados flutuassem em suas correntezas

e o medo tomou conta de seu corpo de tal modo, que quando deu por

abençoando os filhos da terra e livrando-os do pesar precedido pela

si, já estava em cima das árvores, tremendo muito, com tanto medo que

profecia conquistada por Uala. A tribo encarava seus reflexos no espelho

chegava a balançar os galhos da árvore.

iluminado pelos cabelos de Jaci quase como que encantados, quando, quase que saindo da superfície estavam os olhos cheios de chamas de Anhangá com seu vasto fervor de justiça anunciando nas águas do rio a

PROFª ROSE SILVEIRA

Ouvia tudo atentamente, arrepiado e com os olhos arregalados nas rotineiras rodas de conversas, que sempre aconteciam em noite de lua

vinda de um povo pálido coberto de peles macias e estranhas, montados em canoas gigantescas anunciando a futura conquista de suas terras.

PROFª TATIANNE MARTINS ARTES

cheia, pela boca sábia e cheia de experiência da tia Chica.

Em certo momento Uala vendo a imagem da lua refletindo sobre as águas, tomou um susto! Pois também conseguia ver outras pessoas de branco

PROFª KARLA ROCHA MÚSICA

TEXTO 5

sendo refletidas nas águas, dançando como se estivessem em uma grande festa! Ao olhar esta imagem, Uala não hesitou e começou a dançar sobre as águas, porém quanto mais dançava, seu corpo ia se direcionando para o fundo o mar. Foi quando o Cacique levantou um pedaço de tronco de madeira em chamas e disse:

Uala caminhou em direção ao cacique e repetiu-lhe o que o fogo revelara.

- Este fogo que ilumina a noite, irá espantar todos os espíritos que refletem

Então, toda a tribo, precedida por velhos e crianças, dirigiu-se em fila para o

na água! Então, segundos depois Uala foi voltando aos poucos a margem

rio e, à sua margem, consumiu a noite dançando aos espíritos da fatalidade.

do rio, com os olhos arregalados e sem entender o que havia ocorrido!

Enquanto dançavam, a Lua refletia seus raios nas águas do rio e...

PROFª TAINÁ ALVES

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PÁSSAROS PANTANEIROS

sala, no qual as crianças puderam aprofundar em casa seus conhecimentos sobre as espécies.

Projeto realizado pelas professoras Aline Danielle da Silva Natividade, Érica Gomes e Luciana Machado Magno com as turmas de 04 anos da Educação Infantil (manhã e tarde).

Devido à pandemia foram feitas videoconferências pelo Google Meet para acolher as crianças e dialogar sobre os cuidados e o respeito com o meio ambiente, e utilizada a plataforma Google Formulário, para as crianças junto com os seus responsáveis realizarem a pesquisa do pássaro de sua preferência.

O objetivo do projeto que pertence a área do conhecimento Natureza e Sociedade, é ampliar o conhecimento acerca das aves/pássaros da região do Pantanal, para que os estudantes escolham entre as aves o nome das turmas, que acompanhará os alunos até o 5º ano do Ensino Fundamental. Essa escolha é um momento muito importante e esperado por toda a comunidade escolar. Durante o projeto foram realizadas Rodas de Conversa com intenção de verificar o que as crianças sabem sobre os pássaros; como são; onde vivem; do que se alimentam; como se reproduzem e nascem. As falas foram registradas para produção de texto coletivo acerca do conhecimento prévio que os alunos têm. Durante as aulas presenciais as crianças tiveram a oportunidade de conhecer um ninho de pássaro encontrado na área externa da escola, para que elas pudessem perceber o tipo de material que os pássaros coletaram e discutir a importância da preservação das espécies, deixando-os livres em respeito à natureza. Foram utilizados vídeos enviados via WhatsApp, a fim de dar continuidade aos estudos sobre os pássaros iniciado em

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A partir do projeto Pássaros Pantaneiros, foi possível observar o envolvimento e a interação das crianças e das famílias na realização das atividades, promovendo a construção de novos conhecimentos sobre os pássaros. Conhecer as aves de uma região constitue um material de trabalho riquíssimo e adequado para despertar nas crianças uma percepção mais detalhada e mais crítica do ambiente que as cerca. Antes de iniciar o trabalho e pelo fato das aves fazerem parte de outra região, as crianças assistiram ao DVD “Sesc Pantanal Estância Ecológica - Aves”. Os objetivos propostos foram contemplados por meio da pesquisa, leitura, vídeos, videoconferência, ilustrações, questionamentos, reflexões, escuta da criança a respeito do que pensam e conhecem sobre as espécies. Após esses momentos, os pequenos tiveram a possibilidade de escolher o pássaro de sua preferência para nomear sua turma, Manhã (Pitiguari) e Tarde (Pardal e Maguari).

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OBSERVANDO PELA JANELA Aproximar o contato com a natureza realizando observações diretas de fenômenos naturais visíveis a olho nu, percebendo sons e elementos presentes em sua paisagem local, foi o objetivo da experiência a partir da janela das casas das crianças, realizada pelas Turmas Lóris Arco-íris e Quero-Quero (05 anos/manhã). Orientada pelas professoras Larisse Chaves da Silva e Juliane Yunko Maia Sakai, a atividade faz parte da Área do conhecimento: Natureza e Sociedade. A ideia da experiência nasceu depois de observarmos como as crianças estavam sem o contato com a natureza devido à pandemia Covid-19, o que gerou o questionamento de como manter a qualidade de vida dos pequenos, isolados entre quatro paredes, quando sabemos a importância da convivência em sociedade e da proximidade com o mundo lá fora.

Acreditamos que essa interação com a natureza possibilita um leque de oportunidades para as crianças, uma vez que podem explorar, experimentar e descobrir muito mais o mundo à sua volta, de diferentes formas e com mais qualidade de vida, contribuindo assim para a construção da sua identidade e autoconhecimento. Deste modo, lançamos o convite para as crianças observarem a partir de sua janela os seguintes questionamentos: O que é que você vê por aí? O que é que você escuta por aí? Tem sons de cidade? Tem sons de pássaros? Tem sons de vento? Os objetivos propostos foram alcançados. Nas devolutivas as crianças relataram através de áudio que ouviram sons de pássaros, puderam sentir o vento e notaram o barulho que os veículos ocasionam em nosso dia-a-dia.

“A natureza é importante no desenvolvimento infantil em cada um de seus aspectos: intelectual, emocional, social, espiritual e físico.” (North Carolina State University, 2012)

Partindo do enunciado acima pensamos em proporcionar atividades que aproximasse nossos educandos da natureza, nesse momento de isolamento social e lançamos a observação a partir da janela de sua casa.

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NOSSO PAPEL

questionamento, ‘O que seria da humanidade sem livros, revistas, documentos, dinheiro e papel higiênico?’, discutiu-se os costumes de outros países que utilizam substitutos ao papel.

O Projeto “Qual é o nosso papel em relação ao papel?”, realizado com a turma Garibaldi - 05 anos/tarde (Educação Infantil), faz parte da área do conhecimento Natureza e Sociedade e foi iniciativa da professora Thais de Nazaré Silva Lopes Gonçalves. O projeto buscou refletir sobre os cuidados que precisamos ter em relação ao meio ambiente, partindo de discussões em relação ao consumo do papel. No primeiro momento foi realizada contação de história e leitura do livro “A incrível viagem do barquinho de papel”, de Joyce M. Rosset, que conta a história de uma folha de papel que queria ser um barquinho.

Uma etapa importante foi o seminário realizado através da plataforma Google Meet, com os temas: O que é reciclagem?; Qual a importância da reciclagem?; Separação do lixo; Tempo de vida das embalagens; Lixeiras seletivas; Onde devemos jogar o papel? No seminário os estudantes pesquisaram as temáticas, para a construção de cartazes e vídeos. Por fim, desenvolvemos atividades a partir do vídeo: Como o papel reciclado é feito? E propomos que as crianças fizessem papel reciclado em casa com o auxílio de seus responsáveis e construíssem blocos em forma de cadernos com suas produções.

Foram realizadas aulas online pelo Google Meet e a professora utilizou uma caixa de onde retirava diversos tipos de papéis, com diferentes cores, espessuras, texturas, utilidades diferentes o que gerou um diálogo produtivo. Surgiram questionamentos sobre o consumo e descarte de papel pela criança e família. Um vídeo explicativo sobre o passo a passo para a confecção de barcos de papel partindo da história trabalhada, foi enviado para os responsáveis, incentivando a interação entre estudante e família. Ocorreram rodas de conversa online, partindo da temática: como seria o mundo sem o papel? Foram momentos ímpares de agregação dos conhecimentos partilhados. A partir do

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MEU PRIMEIRO PODCAST Meu Primeiro Podcast, é o resultado de uma sequência didática do estudo sobre Lendas. Realizada pelas professoras Aline Layse Silva da Silva e Josanny Celestino da Costa com os alunos das turmas Anambé Azul e Tarin (1º ano, Ensino Fundamental/ manhã), a atividade buscou desenvolver a oralidade, o incentivo à pesquisa, à criatividade, à imaginação e a interação entre membros das famílias dos estudantes. Dentre tais objetivos, o trabalho com a oralidade assume um importante papel no processo educativo. As ações educativas tornam o processo mais eficaz ao propiciarem situações dinâmicas e envolventes, por meio das quais as crianças tem a oportunidade de explorar e desenvolver seu instrumento comunicativo e social.

escutaram podcasts, como “As cobras encantadas da Amazônia” - especificamente sobre a Cobra Grande, produzido pela “Na Cuia Produtora Cultural”, em parceria com o projeto ‘Imaginário das Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia Paraense’ – IFNO-PAP, coordenado pela Profª Socorro Simões (UFPA). Após ouvirem a este episódio, as crianças ilustraram como imaginavam ser a cobra grande, dentre outras atividades. A professora relembrou por meio de áudio e registro escrito no grupo da turma, juntamente com as crianças, o que vinha a ser podcast, gravou, para inspiração, um episódio com o seu núcleo familiar, enviou ao grupo da turma e orientou a atividade: gravar um podcast, tendo como personagens as pessoas que moram com a criança. Escolher uma lenda, ler juntos, distribuir os personagens, escolher os efeitos sonoros e utilizar a imaginação na gravação do padcast. Roteiro da estudante Manuella Solary Lenda “A Cobra Grande”.

“Para interpretar o que ouve e responder perguntas com lógica e clareza, a criança precisa ter pensamento

- Manuella: “Diz a lenda que uma índia engravidou

organizado e linguagem oral bem desenvolvida. Para

de uma cobra grande chamada Boiúna, (pode fazer).

isso, é necessário que participe de situações autênticas

- Juliane (mãe): assovio – imitando o som da cobra.

de comunicação, em que seja estimulada a falar e a

- Manuella: aí ela teve gêmeos.

organizar suas ideias antes de transmiti-las.”

- Juliane (mãe): ué, ué, ué (choro de criança).

(GUIMARÃES; CHAER, 2012).

- Manuella: Aí pra que ninguém sabesse que ela teve filhos, ela jogou eles no rio pra qui morressem. -Juliane (mãe): ué, ué, ué, chuá!

Neste sentido, na turma Anambé Azul, em aulas anteriores, as crianças compreenderam o conceito de lendas, recontaram narrativas por meio de entrevistas com seus familiares,

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Roteiro da estudante Yasmin Sodré – Lenda “Saci Pererê”. Fooom Fooom (som suave de buzina com melodia ao fundo). - Yasmin: No meio da floresta vive o Saci Pererê. Fooom Fooom Fooom (som suave de buzina com melodia ao fundo). - Yasmin: usando a sua roupa vermelha, ele pulava de uma perna só e adorava pular com seus amigos na floresta. Poim poim poim (som de pulo). - Adriana (mãe): Quero vê quem pula mais alto do que eu?! - Yasmin: Seu gorro vermelho dava super poderes. Tan ta ran. - Yasmin: Como transformar suas pernas em redemoinho e conseguir correr mais rápido do que todo mundo. - Adriana (mãe): Quero vê quem corre mais rápido do que eu?! Vvvvvv....Vvvvv! (som de redemoinho). - Yago (irmão): Volta aqui, Saci.

O resultado foi bastante significativo, cheio de trocas, tendo um retorno expressivo por parte das crianças e de seus familiares que relataram terem gostado muito de realizar esta atividade. Bem como, percebeu-se “o desenvolvimento do pensamento, da linguagem e da comunicação; dimensões importantes para a complexidade das atividades superiores, já que é por meio do desenvolvimento da linguagem e da comunicação que o pensamento pode se constituir” (SILVA, 2013. p. 11).

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SABORES LATINOS O projeto Sabores da América Latina foi realizado com a turma Canarinho 2º ano da tarde, sob a orientação da professora Antonia Cristina da Silva Lima e teve como objetivo conhecer o surgimento dos hábitos alimentares da América Latina, para compreender o impacto da alimentação na vida das pessoas e ampliar os conhecimentos das crianças acerca da alimentação saudável.

Muitos aprendizados foram alcançados com o cultivo da batata em casa, além dos objetivos com o conteúdo ser alcançado, a experiência de ver a batata crescendo e sendo cuidada por eles mesmo, aproximou mais as crianças da noção de respeito à natureza e valorização do seu trabalho.

No projeto foi apresentada a batata, que é um dos alimentos mais consumidos na América Latina, seu cultivo e os principais tipos. Os estudantes conheceram também os pratos em que elas aparecem e seu valor nutricional. Após as pesquisas e aulas pelo Google Meet, foi proposto para que as famílias cultivassem uma batata dentro de um recipiente transparente, onde a criança pudesse observar seu crescimento, as raízes e folhas brotando. Assim que as batatas iam crescendo, as crianças sentiram a necessidade de transferir para a terra, e deram a sugestão de plantar na horta do Centro Educacional Sesc Ananindeua. A proposta foi acolhida pela coordenação de nutrição, tomando os devidos cuidados e em grupos pequenos, evitando aglomerações, foi feita à ação. Além das crianças observarem o crescimento da batata, foi cultivado o amor pela mesma, alguns colocaram até nome. Reconheceram que não é fácil cuidar de outro ser vivo, pois algumas tentativas não deram certo para algumas crianças, sendo assim perceberam que, ou faltava sol ou encharcaram demais a batata.

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HOLI, FESTIVAL DAS CORES Holi, festival das cores, tradicional festa da cultura indiana, foi o tema trabalhado pela professora Ana Carla Carneiro Cardoso, com os estudantes da turma Estrelinha, 3º ano do Ensino Fundamental/manhã. O tema faz parte da área do conhecimento, temas transversais: Pluralidade cultural. Os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer a cultura indiana, bem como suas peculiaridades e tradições nas comemorações das festas do ano novo. No projeto ocorreram as seguintes etapas: • Oficina confecção de Mandala, utilizando produtos naturais; • Confecção de círculo de papelão para a base da Mandala; • Seleção de produtos naturais como: folhas, rosas ou pétalas de flores, pedras, conchas, sementes, areia, feijão, etc; • Oficina de customização de camisa com a técnica de pintura Tie Dye representando o festival das cores; • Realização de um mural pelo aplicativo Padlet com as postagens das imagens e vídeos do passo a passo da customização da camisa e da confecção das Mandalas; • Apresentação dos alunos com suas camisas para representarem o colorido e a alegria do festival das cores através do aplicativo Google Meet. Mesmo remotamente houve um bom envolvimento da maioria dos alunos onde conheceram e compreenderam um pouco mais da cultura indiana com suas histórias, festivais e costumes.

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LUTAS A professora de Educação Física, Brena Carolina Raiol dos Santos, trabalhou o conteúdo Lutas com os alunos das Turmas, Mandarim e Diamante-de-Gould - 3º ano, Ensino Fundamental/ tarde. O objetivo foi conhecer e compreender as lutas como uma prática corporal sistematizada, construída ao longo da história da humanidade. A metodologia utilizada nas aulas baseou-se na pedagogia histórico crítica de Savianni, como métodos foram utilizados momentos de Roda de conversa, Atividades de registro, Pesquisa, Construção de seminário, Vivências no contexto pandêmico. Foram utilizados como recursos Google Meet, Google Forms, Padlet e ao longo das aulas, podemos observar que os alunos passaram a compreender o conceito de lutas, brigas e artes marciais, atingindo a catarse sobre o conteúdo, vivenciando os movimentos e técnicas das lutas selecionadas, estabelecendo um pensamento critico e consciente sobre lutas.

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CONSTRUINDO BRINQUEDOS Elaborar e construir brinquedos ou objetos diversos, de acordo com a criatividade, utilizando materiais reaproveitáveis (alternativos), foi objetivo da ação realizada pelos alunos da turma Colibri 4º ano/manhã do Ensino Fundamental, sob orientação da Professora Socorro Soares. A metodologia proposta e as atividades desenvolvidas no ensino remoto foram parte fundamental da proposta de construção de brinquedos e brincadeira com sucata (material alternativo reaproveitável) possuindo um lugar de destaque no incentivo da capacidade de criação, oferecendo um mundo de possibilidades à criança.

coletados em casa (caixas de papelão, caixas de sapato, copos de iogurte, cabos de vassoura, caixas de leite, tampinhas de garrafa, elementos da natureza, e outros). Além de motivar a construção, o envolvimento dos alunos e familiares na produção dos materiais a serem utilizados em brincadeiras, pode ainda ser uma estratégia para a discussão de outros temas, como as mudanças ambientais e a necessidade de reaproveitamento do lixo produzido. O ato de criar com materiais reaproveitáveis de diferentes naturezas, permitiu às crianças, descobrir as diferentes propriedades e características do que é realmente “lixo”. Isso é muito importante no processo de descoberta, no processo da construção do conhecimento do aprendiz.

Assim uma caixa de papelão se transformou em um guarda roupa de boneca, um copinho de plástico numa panelinha, entre outros. O reaproveitamento permitiu ao estudante criar seus próprios brinquedos e à professora, trabalhar com a interdisciplinaridade. Ao conversar com as crianças sobre as variedades de brinquedos, que podem ser feitos, mediante as transformações com materiais reaproveitáveis, se confirma o que já havia afirmado Paulo Freire (1997), sobre a importância da participação dos alunos, tanto no planejamento, quanto nas atividades e construção de materiais. As crianças da turma Colibri confeccionaram brinquedos, quadros, potinhos e outros objetos com materiais por eles

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POVOS AFRICANOS O Seminário Povos Africanos, que teve como objetivo favorecer a compreensão dos alunos enquanto parte integrante deste povo em sua historicidade, foi proposto pela Professora Luciene Pereira Maia aos alunos da turma Irerê, 4º ano/manhã do Ensino Fundamental. A turma foi dividida em 06 grupos para socialização por meio de vídeo conferência de suas pesquisas realizadas sobre: História, cultura, músicas, brincadeiras, curiosidades e culinária dos povos africanos. Foi possível observar o envolvimento das crianças e seus familiares, que compreenderam o quanto a cultura africana faz parte da nossa. As crianças estavam bem dispostas na socialização do trabalho que aconteceu através de cartazes. Alguns estudantes estavam caracterizados para enriquecer ainda mais a proposta de trabalho.

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RÉVEILLON NA FRANÇA As professoras Daiana Deyse Xavier Dias, Marly Castilho, Tainá Alves e Brena Raiol, organizaram o Projeto “França: Meia noite em Paris!”, que foi realizado com as turmas, Pavão 4º ano, Pavãozinho do Pará 4º ano e Sete–Cores 5º ano, do turno vespertino. Conhecer a cultura Francesa e suas comemorações de Réveillon, foi o objetivo do projeto. Nele foram utilizadas metodologias diversas, tais como: compartilhamento de vídeos sobre a cultura francesa; atividades em PDF; pesquisas; videoconferências; etc.

De acordo com esta concepção, cada uma das experiências vividas faz com que a criança transforme suas capacidades e significações elaboradas, abrindose para novos conhecimentos, modificando sua forma de agir. (Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental - Sesc, p.22).

Como principal resultado percebeu-se o grande envolvimento dos estudantes e seus familiares ao realizarem cada etapa do projeto.

O projeto trouxe a possibilidade de “embarcar em uma viagem” apaixonante e muito interessante pela charmosa Paris e outras cidades francesas. As crianças fizeram um tour virtual pelos principais pontos turísticos e confeccionaram looks tipicamente franceses, utilizando material de largo alcance. Os estudantes desfrutaram de sons e músicas originais, entre tantos outros momentos prazerosos de aprendizagem. Diante do contexto ao qual fomos inseridos no Ensino Remoto, experiências como essas trazem leveza e proporcionam um aprender significativo, pois percebemos que de fato, as crianças ficavam super empolgadas e envolvidas a cada nova etapa. Buscamos envolver os alunos de modo a criar possibilidades de construção de novos conhecimentos e ampliar a compreensão de que somos diferentes, de que possuímos diferenças sociais e culturais e que as discussões acerca dessas questões nos permitem transformar nossas capacidades e significações por meio das experiências vividas. Tais possibilidades são evidenciadas a partir da teoria de Vygotsky, pois:

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BRINCAR E PRESERVAR O Atendimento Educacional Especializado (A.E.E.), que tem como equipe a Assessora de Educação Especial Maria Eliena Melo Mercês e a professora Daniely Santiago Teixeira, desenvolveu com os estudantes que frequentam a sala, o projeto de Ciências naturais, Brincando com elementos da natureza. O projeto teve como objetivo, conscientizar sobre a importância da preservação para manter o equilíbrio, oportunizando a vivência e exploração de elementos naturais, como folhas, gravetos, pedras (de tamanhos, formas e pesos diferentes) aguçando a curiosidade das crianças. Foi pedido para as crianças separarem elementos da natureza, folhas, gravetos e pedras de tamanhos, formas e pesos diferentes. Com esses elementos os estudantes foram incentivados a criarem coisas cotidianas, animais e objetos, interagindo dentro de suas possibilidades, com intervenções das professoras, potencializando descobertas. As crianças através do contato com os elementos naturais, despertaram a curiosidade pela preservação do meio ambiente e puderam realizar manipulação e experimentação desses elementos. Destaca-se, como importante resultado, a atitude de algumas crianças que fizeram questão de plantar e acompanhar o crescimento de sementes, pois da exploração dos elementos naturais, surgiu o interesse por todo o processo. Várias mães relataram que após o contato com folhas, gravetos e pedras, as crianças chamaram a atenção de parentes e amigos para a necessidade de cuidar das plantas.

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CONSIDERAÇÕES Nessa publicação não documentamos todas as atividades realizadas no Centro Educacional Sesc Ananindeua, durante o ano de 2020, mas fizemos um panorama de experiências que deram certo e registramos a dedicação de toda uma equipe empenhada em responder as exigências do fazer educacional em tempos de pandemia.

Que esses fragmentos aqui apresentados sejam fontes de inspiração para todos os educadores e reafirmação do compromisso com práticas educativas que valorizem as experiências dos estudantes. Afinal, “cada uma das experiências vividas faz com que a criança transforme suas capacidades e significações elaboradas, abrindose para novos conhecimentos, modificando sua forma de agir” (Proposta Pedagógica do Sesc - Ensino Fundamental, p.22).

A equipe interessou-se em aprender e reaprender a usar as tecnologias disponíveis mantendo o contato com os estudantes. O ano de 2020, foi um marco difícil, cheio de dores, sofrimentos, mas também cheio de alegrias, crescimento e aprendizados. Elaboramos os registros dessa publicação como se fosse uma ficha que contém os seguintes elementos: Nome do projeto, nome da turma, nome do professor, objetivo, metodologia e resultados. Observamos através dos registros fotográficos, que os objetivos de cada proposta foi alcançado com êxito e alegria. A participação ativa dos estudantes e de suas famílias fez com que a educação do Sesc continuasse firme e de qualidade, mesmo que não presencialmente.

CLUBE DE LEITURA

Destaca-se a importância das inúmeras formações on-line, em que a equipe de educadores participaram, eventos que foram de extrema importância para o desenvolvimento contínuo das ações de educação.

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