AS FLORES DO MAL
Setembr o | 2019
Toda uma série de esboços escritos em meu caderno por meses entre universidades, aviões, quartos, salas de embarque, salas de ensaio e hotéis. Toda uma série de esboços sobre violência e literatura que gradualmente irão alternando-se com relatos breves - alguns verdadeiros e outros fictícios - que tentarão narrar a minha própria experiência com violência. Será como uma espécie de rascunho autoficcional ou, melhor, uma conferência autoficcional onde relatando a mim mesmo, vou procurar falar sobre o assunto que hoje nos une.
Foto: Elisa Mendes
Sergio Blanco
“Se o mundo se queixa de eu falar demais de mim, eu me queixo do mundo não pensar sequer em si...” Michel de Montaigne
O texto aproxima o público enquanto ouvintes de uma palestra sobre a violência e literatura. Porém, à medida em que o espetáculo avança, a plateia percebe que a conferência vai além do tema em si, apresentando a forma íntima com que o autor tem vivido a violência literária, padecendo de sua dor e tormento, e ao mesmo tempo experimentando-a com deleite. Escrito em 2018, o texto segue a linha de “autoficção” sobre a qual o dramaturgo uruguaio Sergio Blanco vem se debruçando ao longo de sua trajetória. Circulando por um ambiente que evoca um escritório com uma projeção permanente da pintura Sansão Cego pelos Filisteus de Rembrandt, ele aborda a relação entre a violência e a literatura, em uma exposição de ideias que impactam por sua profundidade e radicalidade.
Ficha técnica Texto, direção e atuação Sergio Blanco Tradução Celso Curi Vídeo Arte Miguel Grompone Direção de Produção Celso Curi e Wesley Kawaai Operador de Luz/Som/Vídeo V inicius de Andrade Legendagem Casarini Produções Foto Miguel Grompone Produção OFF Produções Culturais Intérprete Matías Arregui Agradecimento Périplo Produções Culturais
5 e 6/9 | qui e sex | 21h  �
Reprodução da obra de Rembrandt Sansão Cego pelos Filisteus
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Rua Bom Pastor, 822 Tel.: +55 11 3340.2000 /sescipiranga
Consulado General del Uruguay
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