Teatro Mínimo | Sob o Céu de Rubem Braga

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janeiro e fevereiro/2019

Espetรกculo SOB O Cร U DE RUBEM BRAGA


TEATRO MÍNIMO A proximidade entre artistas e público é a marca do projeto Teatro Mínimo, que parte de montagens de pequeno porte com foco em dramaturgia e interpretação.

PROGRAMAÇÃO ESPETÁCULO

SOB O CÉU DE RUBEM BRAGA O ator. O público. Um encontro que abre uma fenda no tempo. Entre nós, o céu de Rubem Braga deságua palavras cruas. Aqui. Agora. O que ainda conseguimos imaginar juntos? Narrativas de infância, fragmentos de outrora proseiam pelo ar. O que fica do encontro é o espírito. O resto é informação. De 11 /1 a 3/2. Sextas às 21h30, sábados às 19h30, domingos e feriado (25/1) às 18h30 Auditório | Não recomendado para menores de 14 anos Duração 60 minutos R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia entrada) | R$ 6,00 (credencial plena) OFICINA

O LABORATÓRIO DRAMÁTICO COM ANTÔNIO JANUZELLI O Laboratório Dramático é uma investigação que iniciou há cinco décadas na Escola de Arte Dramática e no Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, prosseguindo até os dias atuais. Tem como eixo básico atividades do processo de preparação e criação cênica do ator de teatro. Nesta oficina haverá uma introdução aos princípios do aquecimento do ator, do desaquecer, do Laboratório da Chegada, das improvisações, dos jogos dramáticos, do Anti-impulso, dos exercícios específicos e da dramaturgização. De 17 a 31/1. Quintas, das 18h30 às 22h Auditório | Não recomendado para menores de 16 anos Vagas limitadas | Inscrições na Central de Atendimento R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia entrada) | R$ 6,00 (credencial plena)


O PRIMEIRO INSTANTE

Sob o Céu de Rubem Braga surge do encontro entre o ator Bruno Cavalcanti, o diretor Antônio Januzelli (Janô), a pesquisadora da voz expressiva Mônica Montenegro e as crônicas de Rubem Braga em torno de uma investigação focada no trabalho do ator e sua relação com a palavra, o corpo e a cena, que começou em 2014, dentro do Laboratório do Ator - prática desenvolvida pelo Janô para treinamento e preparação de intérpretes, que prioriza o estado de não representação, trabalha a energia do corpo cênico e a construção das imagens das palavras no espaço-tempo-ritmo da criação.

PROSÓDIAS DO COTIDIANO

A crônica, originalmente conhecida como um gênero menor e dotada de cunho estritamente jornalístico e histórico, com o legado de Rubem Braga (19131990) consagra-se como gênero literário no Brasil. Desvelando lirismo, humor, ironia e leveza, as crônicas de Braga aqui traduzidas em cena, pelo exercício incessante do ator, convocam o requinte abissal da simplicidade da oralidade e da poesia do cotidiano.


BRAGA, RUBEM

Foto: Lígia Jardim

Antônio Januzelli (Janô)

“Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.” Rubem Braga (1958)

Foto: Lígia Jardim

Por que a compulsão de habitar o palco? Por que a compulsão de presenciar o que se atua num palco? O homem não vive sem o homem ator. O mestre indaga qual a diferença entre um homem ator e um homem não ator? .... Ele responde: o homem ator faz tudo mais intensamente! O teatro de texto deve produzir uma cena que ultrapassa o texto. Essa ultrapassagem liga-se à temperatura orgânica das emoções, acionada para propagar a sonoridade oral e corporal do ator ou de um elenco de atores. É uma busca de décadas. Bruno, com Rubem Braga, experimenta o primeiro instante.


Foto: Lígia Jardim

Cavalcanti, Bruno

Foto: Bruno Cavalcanti

Ator formado pela Escola de Arte Dramática - EAD/ECA/USP. Tem como pesquisa a relação corpo-voz na construção de uma voz pessoal e expressiva. Ministra o curso A Voz Concreta no Eco Teatral há dois anos. Sob a condução de Antônio Januzelli, investiga processos de treinamento e criação cênica no Laboratório do Ator de 2014 até hoje. Foi ator fundador do Grupo 59 de Teatro atuando nos espetáculos O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (2009), Mockinpó: estudo sobre um homem comum (2010), e A Última História (2011).

Januzelli, Antônio Diretor, ator, professor e pesquisador das práticas do ator. Bacharel em Direito pela PUCAMP e formado em Artes Cênicas pela ECA-USP e pela Escola de Arte Dramática – EAD/ECA/USP. Tem mestrado e doutorado pela ECAUSP, é professor do departamento de Artes Cênicas da ECA-USP desde 1977 e foi professor da EAD entre 1977 e 2002. É autor do livro A Aprendizagem do Ator publicado pela editora Ática. Dirigiu e atuou em diversas produções no Brasil. É integrante do núcleo criador da Cia Simples de Teatro.

FICHA TÉCNICA Direção: Antônio Januzelli Criação: Bruno Cavalcanti e Antônio Januzelli Pensamento da voz expressiva: Mônica Montenegro Iluminação: Telma Fernandes Operação de Luz: Thiago Zanotta Ilustração: Nathália Ernesto Filmagem: Otávio Dantas Teaser: Lucas Mello Produção: Carol Faria e Fernanda Tonoli - Café Produções Culturais


Foto: Lígia Jardim

Sesc Ipiranga

Rua Bom Pastor, 822 CEP 04203-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 11 3340 2000 /sescipiranga

sescsp.org.br/ipiranga


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