MICRONUTRIENTES

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Adriana de Assis Garcia Marta Lousada Zen Fujita Viviane Corrêa do Nascimento

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS HIDROsSOLÚVEIS minerais ...

2016

Organizadoras Shirley da Rocha Afonso Roseli Sanches Hauch


ORGANIZADORAS Shirley da Rocha Afonso Roseli Sanches Hauch

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÃO Diego Santos

AUTORAS Adriana de Assis Garcia Marta Lousada Zen Fujita Viviane Corrêa do Nascimento

DESENVOLVIMENTO E EDITORAÇÃO DIGITAL Tiago Henrique Faccio Segato

EDITORA Centro Paula Souza REVISÃO DE TEXTO Fernando de Oliveira Souza

Micronutrientes / Shirley da Rocha Afonso e Roseli Sanches Hauch (organizadoras) ; Adriana de Assis Garcia, Marta Lousada Zen Fujita, Viviane Corrêa do Nascimento. -- 1.ed. -- São Paulo : Centro Paula Souza, 2016. 55 p. : il. (Série Mídias digitais para nutrição, v. 2). Inclui bibliografia. ISBN 978-85-99697-64-1 1. MEDICINA E SAÚDE. 2. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL. I. Afonso, Shirley da Rocha e Hauch, Roseli Sanches (orgs.). II. Garcia, Adriana de Assis. II. Fujita, Marta Lousada Zen. III. Nascimento, Viviane Corrêa do. II. Série.


APRESENTAÇÃO O uso da tecnologia, para a diversificação dos procedimentos didáticos, tem se ampliado em todos os níveis da educação brasileira. É a expressão da sensibilidade social da escola, que se amolda aos avanços tecnológicos. A comunicação/interação entre educadores e educandos, mediada pela internet, tem facilitado o processo de aprendizagem, reduzindo a verticalidade da relação professor/aluno. Isto implica num maior compartilhamento da responsabilidade pelo desenvolvimento de competências. Essa nova escola exige mais protagonismo do aluno, que passa a gerenciar o seu crescimento educacional pela aquisição de conhecimentos e habilidades, avaliadas continuamente. O sucesso dessa proposta exige planejamento e o correto desenvolvimento de cada etapa, por parte dos docentes e dos alunos. O Ensino a Distância (EaD) exige mais disciplina e determinação para superar a tendência à dispersão e acumulação de dúvidas, que se transformarão em obstáculos para o prosseguimento da formação. Este material didático “Macronutrientes” é um roteiro circunstanciado, um caminho para a construção de competências profissionais previstas no currículo do curso Técnico em Nutrição e Dietética.

Professor Almério Melquíades de Araújo


PALAVRAS DAS PROFESSORAS Seja bem-vindo(a)! Elaboramos esse material de apoio pedagógico especialmente para você, com a intenção de contribuir para um aprendizado significativo e diferenciado no curso Técnico em Nutrição e Dietética! Com o conteúdo a seguir, esperamos que você possa reforçar seu conhecimento. Mais do que isso, que possa aplicar as informações aqui apresentadas nas atividades desenvolvidas em sua futura profissão! Esperamos que esse material seja a uma oportunidade para que você aprofunde seu estudo ainda mais nos temas apresentados, discuta as questões propostas, reflita sobre as mesmas, faça novas pesquisas e desenvolva seu senso crítico e questionador! Aposte sempre em você! Confie e acredite que é possível construir um conhecimento significativo e diferenciado, mas isso depende de você! Sua opinião é muito importante para nós. Toda sugestão será sempre recebida com carinho e atenção! Estamos com você nessa jornada!

Professora Adriana de Assis Garcia Professora Viviane Corrêa do Nascimento Professora Marta Lousada Zen Fujita


SOBRE O PROJETO Este projeto tem como objeto principal subsidiar as práticas pedagógicas dos professores e desenvolvimento da aprendizagem do aluno do Curso Técnico em Nutrição e Dietética, por meio da produção de material instrucional que, ao mesmo tempo promova a reflexão e construção do conhecimento, podendo ser utilizado em um ambiente virtual de aprendizagem. Para cada uma das mídias planejadas, foram preparados materiais instrucionais para a Web, segundo os critérios definidos por uma equipe de professores da área de Nutrição, com base nas competências e habilidades de cada um dos componentes curriculares. É importante lembrar que o Ensino a Distância (EaD) é um sistema de ensino que não há a necessidade de presença de aluno e professor ao mesmo tempo. Para ter acesso a essa ferramenta de ensino, é necessário que aluno tenha acesso a um computador, ou aparelho semelhante, desde que com conexão à internet. A equipe envolvida produziu material de apoio pedagógico referente ao componente Curricular Diagnóstico da Alimentação Humana, a fim de instrumentalizar professores e alunos dos cursos Técnicos em Nutrição e Dietética das Etecs. Esta proposta deseja proporcionar diretamente ao aluno uma aula dinâmica e interativa. O presente projeto buscou ainda planejar um roteiro de atividades que possa ser utilizado na plataforma Moodle para o desenvolvimento de competências previstas nos componentes curriculares do curso Técnico em Nutrição e Dietética.


ÍCONES E LEGENDAS UTILIZADOS Vamos estudar mais! Este ícone indica a leitura de um texto para compreender um pouco mais sobre as informações abordadas, em outras publicações, além do que é apresentado neste material. Hora do vídeo! Quando este ícone aparecer, significa que é hora de assistir um vídeo e compreender um pouco mais sobre o assunto abordado. Vamos praticar! Este ícone indica que é hora de realizar uma atividade para fixar o conteúdo aprendido até o momento. Saiba mais! A presença deste ícone significa que é hora de aprender um pouco mais sobre o assunto e ir além do material didático. Traduzindo! Com este ícone, você é convidado a aprender um pouco mais sobre os termos técnicos específicos de sua área de formação. Você sabia? São notas explicativas: informações importantes que estão relacionadas ao assunto abordado.


ROTEIRO DE ESTUDO

Para melhor rendimento e aproveitamento desse material, bem como aprendizado, sugerimos que você:

1. Defina os horários de estudos e momentos para realizar as atividades propostas;

2. Lembre-se de que a sala de aula pode ser qualquer lugar onde você se sinta confortável, desde que possa ter concentração;

3. Defina um cronograma para seguir, durante os estudos; 4. Oriente-se para utilizar o material didático, observando o mapa conceitual a seguir:

CONCEITO – NUTRIENTES IDENTIFICÁVEIS NA NUTRIÇÃO

TÉCNICA = SELECIONAR ALIMENTOS RELACIONANDO FONTES ALIMENTARES COM MICRONUTRIENTES

APLICAÇÃO = ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL FOCADA NOS CONCEITOS DE MICRONUTRIENTES


PLANO DE CURSO REFERENTE O LIVRO Ao final do semestre, espera-se que você tenha alcançado os seguintes aspectos em relação aos três itens:

COMPETÊNCIA Relacionar a alimentação equilibrada com a manutenção da saúde, o bem-estar e a disposição para o trabalho.

HABILIDADES Classificar os alimentos conforme a função de seus nutrientes. Citar os distúrbios nutricionais e os efeitos que provocam no funcionamento do organismo humano.

BASE TECNOLÓGICA Assimilar definição, estrutura e propriedades químicas, funções, classificação, biodisponibilidade, fontes alimentares, recomendações, doenças causadas por carência e excesso do seguinte nutriente: Micronutrientes.


OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM Durante o seu aprendizado, o professor avaliará o seu desenvolvimento, com a expectativa que você consiga: •

Relacionar os micronutrientes e fontes alimentares;

Compreender os conceitos de micronutrientes e diferenciar sua classificação, de acordo com suas funções, estruturas e fontes alimentares;

Classificar e diferenciar as vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis, minerais e água;

Associar a carência de micronutrientes como fator predisponente para determinados agravos de saúde.

EVIDÊNCIA DE APRENDIZADO Ao final dos estudos você deverá ser capaz de: Compreender que é necessário fornecer micronutrientes para o organismo, de maneira que este funcione adequadamente.


SUMÁRIO INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 AS VITAMINAS! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 VITAMINAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 LIPOSSOLÚVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 VITAMINA A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 VITAMINA D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 VITAMINA K . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 VITAMINA E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 HIDROSSOLÚVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 VITAMINAS DO COMPLEXO B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 MINERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 ÁGUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 LEITURA RECOMENDADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 SITES DE INTERESSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 SOBRE AS AUTORAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 10


Depois que estudamos os macronutrientes e suas funções, é importante conhecer as vitaminas e os minerais, ou seja, micronutrientes. Os micronutrientes não são muito citados como itens presentes na maioria das dietas, pois não fornecem calorias como os carboidratos, os lipídeos e as proteínas. Esses nutrientes, que formam o grupo chamado “micronutrientes”, receberam esse nome não pelo tamanho apenas, mas também pela quantidade pequena que o nosso corpo precisa quando pensamos em necessidades biológicas individuais, como exemplo, o crescimento dos cabelos, a textura da pele, o aspecto das unhas, etc.

Vamos imaginar um prato de comida, semelhante ao que a maioria dos brasileiros consome todos os dias: o arroz, o feijão, carne a salada e um acompanhamento. Tudo isso junto! Imaginou? Ficou mais ou menos assim?

Proteína

carboidrato

GORDURA (óleo ou azeite para temperar) Fonte: Imagem cortesia de Hin255 na FreeDigitalPhotos.net

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Neste prato, você já sabe que encontrará uma refeição repleta de macronutrinete (Alimentos fontes de: Proteínas, Gorduras e Carboidratos), certo? Se você pensou que neste prato encontramos também outros nutrientes. Então você acertou, pois os micronutrientes são vitaminas e minerais que também estão presentes nos alimentos ingeridos.

Fonte: Imagem cortesia de Apolonia na FreeDigitalPhotos.net

Mas... voltando às dietas da moda, assunto abordado no capítulo macronutrientes! Você observou que, em alguns casos, nessas dietas estão presentes as hortaliças cruas e cozidas, além de muitas frutas? Por que será? Isso ocorre porque esses alimentos são pobres em quantidades de calorias e possuem maior quantidade de micronutrientes, responsáveis pela regulação das reações químicas da manutenção do organismo. Por isso, ao final deste estudo, você vai constatar quais são as quantidades necessárias de micronutrientes para a manutenção da sua saúde.

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INTRODUÇÃO Agora, vamos ver cada um dos micronutrientes. Porém, é importante que você saiba não apenas os nomes, mas também a quantidade que deve ser ingerida diariamente. Quais os alimentos que podemos encontrar e quais doenças podemos desenvolver se não os ingerirmos em uma quantidade que precisamos? Fonte: Imagem cortesia de stockimages na FreeDigitalPhotos.net

COMO FUTURO Técnico em Nutrição e Dietética (TND), VOCÊ PRECISA SABER CADA INDIVÍDUO NECESSITA DE UMA QUANTIDADE DIÁRIA DE MICRONUTRIENTES, QUE Fonte: Imagem cortesia de FreeDigitalPhotos.net DEPENDERÁ DA IDADE E ESTADO FISIOLÓGICO DE CADA PESSOA. Para melhor organização das etapas de aprendizagem, vamos dividir os micronutrientes em dois grandes grupos:

Grupo 1 - Vitaminas

Grupo 2 - Minerais

Vamos começar pelas tão famosas e competentes, para a manutenção do bom funcionamento do nosso organismo: 13


AS VITAMINAS!

Escolha a alternativa correta, de acordo com o que compreende os micronutrientes:

A. Todos os alimentos ricos em vitaminas B. Todos os alimentos ricos em vitaminas e minerais C. As vitaminas e os minerais D. Alimentos ricos em proteínas E. Somente as vitaminas

VITAMINAS Normalmente, nos alimentos naturais (chamados in natura), as frutas e as hortaliças (legumes e verduras) têm quantidades necessárias de vitaminas. Alguns alimentos industrializados também recebem adição desse tipo de nutriente. Você já deve ter visto nas farmácias diversos tipos de medicamentos com descrição de vitaminas em grande variedade.

Para conhecer um pouco mais sobre os tipo e funções das vitaminas, assista ao vídeo: https://youtu.be/6d1x9TZIJyY

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As Vitaminas, segundo Nuzzo e Perroni (2007): • Não fornecem energia (calorias) ao organismo; • São facilmente destruídas pela ação de calor, luz etc; • A maioria não é produzida pelo organismo humano; • Todas as vitaminas são usadas para realizar o metabolismo celular do organismo.

Metabolismo é o conjunto de transformações sofridas em um organismo vivo pelas substâncias que o constituem: reação de síntese (anabolismo) e reação de degradação, liberando energia (catabolismoa (catabolismo). O termo metabolismo celular refere-se ao conjunto das reações que ocorrem nas células. Fonte: Infopedia – www.infopedia.pt/$metabolismo-celular

Se as vitaminas são tão importantes assim, em quais alimentos posso encontrá-las? VAMOS DESCOBRIR!

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Marque um X nos alimentos que você acredita serem importantes para incluir em um cardápio rico em alimentos fonte de vitaminas:

( ) saladas de verduras e legumes, ou fatias de frutas, ou sucos, ou tortas? ( ) biscoitos enriquecidos ou sucos industrializados? ( ) tomando um comprimido de polivitamínico diariamente?

ALERTA!

CONSUMIR VITAMNAIS EM EXAGERO OU POUCA QUANTIDADE PODE-LHE CAUSAR ALGUMAS DOENÇAS!!!

Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre as vitaminas. 16


Algumas vitaminas dissolver-se em água e outras em gorduras. Dessa forma, temos a seguinte divisão: 1. VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS: A, D, E, e K, que são solúveis em lipídios (gorduras). Olhe os lipídeos aí novamente. Mas, agora, estão como forma de transporte de vitaminas para o nosso organismo! 2. VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS: Complexo B e a Vitamina C, que são solúveis em água. Para entender um pouco mais sobre as vitaminas LIPOSSOLÚVEIS e HIDROSSOLÚVEIS, assista ao vídeo do Professor de Biologia Kennedy Ramos.

https://www.youtube.com/watch?v=KJxk94LPZPc

O site SONUTRIÇÃO apresenta em seu espaço alguns materiais didáticos, vídeos-aula, jogos e dicas nutricionais, com o intuito de promover o aprimoramento dos estudos sobre os conceitos teóricos e práticas da nutrição. Nele, é possível encontrar os conceitos básicos, exemplos e orientações sobre os micronutrientes. Por isso, convidamos vocês para conhecer mais sobre os micronutrientes, suas funções, carências, excessos, fontes alimentares e necessidades de ingestão diária. Para conhecer mais sobre as VITAMINAS e os MINERAIS, acesse o site http://www.sonutricao.com.br/conteudo/micronutrientes/ index.php

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LIPOSSOLÚVEIS VITAMINA A A VITAMINA A TAMBÉM É CONHECIDA COMO RETINOL Esta vitamina pode ser encontrada nos alimentos de origem animal: • O retinol é o mesmo que Vitamina A. • Tem como fonte os alimentos de origem animal, como manteiga, gema de ovo, fígado e óleo de fígado de peixe.

Fonte: Imagem cortesia de Sritangphoto na FreeDigitalPhotos.net

Porém, é importante ressaltar que podemos encontrar, nos alimentos, duas formas de fornecer a Vitamina A ao organismo. São elas: RETINOL e ALGUNS PRECURSORES DE VITAMINA A. Alguns carotenoides são precursores de vitamina A, como exemplo: • Betacaroteno é um dos precursores de Vitamina A, que ao ser ingerido é transformado em retinol e pode ser encontrado nos vegetais verdes, amarelos e alaranjados. Como exemplo, temos abóbora, couve manteiga, mamão, manga, entre outros.

Alimento fonte é aquele que fornece uma grande quantidade do nutriente. Fonte: Imagem cortesia de Antpkr na FreeDigitalPhotos.net

Vamos ver uma lista de alimentos considerados fontes de retinol e precursores de Vitamina A, mais comuns na alimentação do brasileiro?

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Carlos Porto na FreeDigitalPhotos.net

Manga Fígado

Manteiga Rakratchada torsap na FreeDigitalPhotos.net

James Barker na FreeDigitalPhotos.net

Olovedog na FreeDigitalPhotos.net

Caju

nenetus na FreeDigitalPhotos.net

Espinafre

Mister GC na FreeDigitalPhotos.net

satit srihin na FreeDigitalPhotos.net

Brócolis

Supertrooper na FreeDigitalPhotos.net

Mamão Flávio Jota de Paula na Flickr.com

Sonia Ro na Flickr.com

Couve Manteiga

markuso na FreeDigitalPhotos.net

Master isolated images na FreeDigitalPhotos.net

Hin255 na FreeDigitalPhotos.net

Abóbora Cenoura

Gema de ovo

Melão

Pêssego

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VITAMINA D Você já deve ter conhecido algum idoso, que após uma queda apresentou fratura no fêmur e, também, deve ter ouvido a frase: “ O idoso caiu e quebrou o fêmur, ou, quebrou o fêmur, por isso caiu!”

Fonte: Imagem cortesia de stockdevil na FreeDigitalPhotos.net

É verdade que, com o envelhecimento, ocorre uma perda de massa óssea, podendo causar a osteopenia e a osteoporose.

Osteoporose é uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas. Fonte: ROBERTO LYRA DA SILVA, CARLOS; CARLOS LYRA DA SILVA, ROBERTO; VIANA, DIRCE LAPLACA. Dicionário ilustrado de saúde. 6. ed. São Paulo: Yendis, 2011. Osteopenia é uma condição clínica em que a densidade do osso está mais baixa que o normal. Fonte: ROBERTO LYRA DA SILVA, CARLOS; CARLOS LYRA DA SILVA, ROBERTO; VIANA, DIRCE LAPLACA. Dicionário ilustrado de saúde. 6. ed. São Paulo: Yendis, 2011.

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ENTENDE-SE POR RAQUITISMO uma doença da infância e adolescência devido à carência de vitamina D, que se caracteriza por uma mineralização insuficiente dos ossos. Fonte: ROBERTO LYRA DA SILVA, CARLOS; CARLOS LYRA DA SILVA, ROBERTO; VIANA, DIRCE LAPLACA. Dicionário ilustrado de saúde. 6. ed. São Paulo: Yendis, 2011.

Este processo é inverso nos anos iniciais da vida de uma pessoa, ou seja, desde que nascemos até a adolescência, nossos ossos acompanham o crescimento, aumentando sua densidade para suportar o nosso peso. Vale salientar que a falta de massa óssea causa o raquitismo. Mas você deve estar se perguntando: o que a vitamina D tem a ver com tudo isso? É a vitamina D que auxilia a fixação do cálcio nos ossos. Portanto, se não ingerirmos alimentos, fontes de vitamina D, temos deficiência na utilização desta vitamina em nosso organismo. Agora, você conhece a principal função e doenças causadas pela falta de vitamina D, não é mesmo? Vamos saber em quais alimentos podemos encontrá-la?

Fonte: Imagem cortesia de punsayaporn na FreeDigitalPhotos.net

Leite, ovos e alguns peixes que têm bastante gordura, como o salmão, a sardinha e o bacalhau.

Fonte: Imagem cortesia de John Kasawa na FreeDigitalPhotos.net

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A vitamina D só vai cumprir sua função nos ossos se o indivíduo for exposto ao sol, pois o nosso organismo só utiliza a vitamina D, adequadamente, através da exposição aos raios solares.

Para compreender assista ao vídeo do G1, acessando o site http://g1.globo. com/sc/santa-catarina/jornal-do-almoco/videos/t/edicoes/v/reportagem-mostra-a-importancia-da-exposicao-ao-sol-para-absorcao-de-vitamina-d/4307059/. É uma reportagem que aborda a importância da vitamina D para o organismo, as consequências de sua deficiência para saúde e a forma correta de sintetizar esta vitamina no nosso corpo. Reportagem mostra a importância da exposição ao sol para absorção de Vitamina D

Fonte: G1 Santa Cantarina. RBSTV. http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/jornal-do-almoco/videos/t/edicoes/v/ reportagem-mostra-a-importancia-da-exposicao-ao-sol-para-absorcao-de-vitamina-d/4307059/

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VITAMINA K Você se lembra quando, por acidente, fez um corte em seu dedo? Foto de Bem Stephenson na Flickr.com

O sangue começou a sair e depois de alguns minutos PAROU DE SANGRAR? Você sabe o que aconteceu? Você deve estar pensando “...aconteceu o processo de coagulação! Por isso, o corte parou de sangrar...” Isso mesmo! Para que o sangue coagulasse, foi preciso acionar o funcionamento de alguns componentes, existentes no sangue. Entre eles, as plaquetas e a VITAMINA K. Encontramos a vitamina K nos vegetais verde-escuros, gorduras e óleos vegetais.

Fonte: Imagem cortesia de Apolonia na FreeDigitalPhotos.net

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PENSE SOBRE O QUE VOCÊ FARIA SE PRECISASSE: - Orientar sobre uma montagem de um prato de salada com pouca vitamina K. Quais alimentos você não indicaria? Resposta comentada: - Você montaria um prato sem vegetais verde-escuros? Caso sim, o seu prato estaria correto e composto, por exemplo, de: batata, cenoura e tomate vermelho. ANTES DE CONTINUAR: ... existem algumas situações em que é adequado reduzir o consumo de Vitamina K...

Imagem cortesia de Stuart Miles na FreeDigitalPhotos.net

POR QUÊ? Vamos refletir: • Qual a principal função da Vitamina K? • Existem casos em que é necessário coagular “menos” o sangue?

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Em algumas doenças, como a Trombose, que tem o fluxo do sangue interrompido, é necessário oferecer menor quantidade, possível, de Vitamina K, pois o sangue já está coagulado, devido à ocorrência da patologia. Dessa forma, o quadro do paciente ficará ainda mais complicado se o mesmo continuar consumindo alimentos ricos em Vitamina K. Para compreender um pouco mais sobre o que é a Trombose, suas causas e tratamento, acesse o site Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=XMLz6mnazF0) e assista ao vídeo, criado pela TV Saúde.

Além de ser fornecida pela dieta, a vitamina K também é produzida pelas bactérias de nosso intestino.

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VITAMINA E TAMBÉM CONHECIDA COMO TOCOFEROL Em primeiro lugar, vamos comentar sobre termos muito importantes! Você já deve ter ouvido falar em ANTIOXIDANTES, ok? E sobre RADICAIS LIVRES? Os Antioxidantes são substâncias que eliminam os radicais livres do nosso corpo (RGNUTRI, 2010). Já os Radicais livres, de acordo com a Equipe RGNutri (2010), são moléculas, que produzimos quando respiramos ou fazemos uma atividade física. Estas moléculas acabam entrando nas células, causando a oxidação e levando a morte da célula. A vitamina E é um exemplo, entre muitos antioxidantes fornecidos pela alimentação ao nosso organismo.

Oxidação: toda reação química em determinado meio, com presença de oxigênio. Gera a perda de eletróns, que pode resultar na degradação de sua estrutura molecular (SOUZA, s. dt.).

Fonte: Imagem cortesia de David Castillo Dominici na FreeDigitalPhotos.net

Mas, onde encontrá-la?

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A vitamina E é encontrada em óleos de sementes, em algumas frutas e vegetais. Entretanto, também é possível encontrá-la, em menor quantidade, nas gorduras animais.

Fonte: Imagem cortesia de keko64na FreeDigitalPhotos.net

Identifique a alternativa correta 1. As vitaminas lipossolúveis são: a. A, B, C, D b. A, D, E, K c. A, D, E, C d. A, C, B, F e. A, K, P, E 2. Considerando as definições sobre as vitaminas lipossolúveis, evidencie qual vitamina está diretamente ligada à absorção do cálcio pelos ossos: a. Vitamina A b. Vitamina K c. Vitamina E d. Vitamina D e. Vitamina F

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3. Considerando as definições sobre as vitaminas lipossolúveis, evidencie qual vitamina está diretamente ligada à saúde dos olhos: a. Vitamina A b. Vitamina K c. Vitamina E d. Vitamina D e. Vitamina C

HIDROSSOLÚVEIS INTRODUÇÃO Como o próprio nome indica, as vitaminas hidrossolúveis são vitaminas que se dissolvem em água (diferentes das lipossolúveis, que são solúveis nas gorduras). Este grupo de vitaminas tem como característica a degradação rápida de sua estrutura, perdendo função. Portanto, mesmo estando presente nos alimentos, se você não cuidar com a maneira de preparo do alimento ou atentar-se para não guardá-lo adequadamente, depois de pronto, a vitamina hidrossolúvel poderá perder parte ou toda sua estrutura. Normalmente, quando ingeridos em excesso, esse grupo de vitaminas pode ser eliminado em nossa urina e não são armazenados pelo organismo. VITAMINAS DO COMPLEXO B Você percebeu que, neste caso, existe o termo “do complexo”!? Isto porque não existe uma única vitamina do tipo B e, sim, uma família B. Esta “família” tem oito vitaminas, que vamos estudar agora! Todas as vitaminas agrupadas nesta “família” têm função semelhante: participam do metabolismo e agem na quebra ou construção dos macronutrientes.

Prepare-se, pois até o final deste capítulo, você irá conhecer cada vitamina do complexo B, bem como suas funções e alimentos fonte

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As vitaminas do complexo B são: B1 Tiamina

B12 Cobalamina

B9 Ácido Fólico

B2 Riboflavina

VITAMINAS DO COMPLEXO B

B7 ou B8 ou vitamina H Biotina

B3 Niacina

B5 Ácido Pantotênico

B6 Piridoxina

B1-TIAMINA A vitamina B1 é necessária para promover o crescimento, auxiliar na digestão e preservação das terminações nervosas de nosso corpo. A deficiência de vitamina B1 pode levar a doença chamada Beriberi1, que é desenvolvida a partir de alimentação inadequada que provoca irritabilidade do músculo esquelético (nas terminações nervosas). Ou seja, a pessoa acometida por essa doença apresenta sinais e sintomas, como aumento de formigamento em dedos dos pés2, câimbras musculares (na panturrilha), dor nos membros inferiores, confusão mental e visão dupla (BRASIL, 2012). Segundo Galisa et. al. (2007), a doença Beriberi foi evidenciada na Ásia quando o arroz (base da alimentação) começou a ser consumido polido, pois com o polimento (retirada da casca e do gérmen), perdia-se vários nutrientes. 1 Tem como sintomas: fraqueza muscular; complicações cardiovasculares, respiratórias e gastrointestinais (MS, 2012). 2 Esta sensação intensifica-se no período noturno. Fonte: Nutricionista Tatiana Zanin. Tua saúde. www.tuasaude.com.

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Esta vitamina é encontrada comumente em: • Carne de porco • Gema do ovo • Peixes • Leguminosas (todos os tipos de feijão, lentilha, ervilha, entre outras leguminosas) • Gérmen de Gérmen de cereais (trigo, arroz, entre outros) • Nozes A Tiamina é sensível ao calor e esta sensibilidade é potencializada quando estiver em meios neutro e alcalino. Entretanto, quando ela estiver presente em meio ácido, a propriedade não se perde facilmente, quando é exposta ao calor.

Fonte: Imagem cortesia de amenic181 na FreeDigitalPhotos.net

B2 – RIBOFLAVINA A vitamina B2 colabora com os processos metabólicos do nosso corpo, atuando como coadjuvante na produção de energia e construção dos tecidos junto aos macronutrientes. As principais fontes alimentares são: • Leite e derivados • Carnes magras • Pescados • Ovos • Víceras • Leguminosas Os sinais de falta da Vitamina B2 (Riboflavina) aparecem depois de meses de ingestão insuficiente de alimentos fonte. Ocasiona, principalmente, lesões de pele, nas laterais da boca, glossite (língua inchada e avermelhada), anormalidade da pele e sensibilidade à luz (distúrbio ocular) (GALISA, et. al., 2007). Para finalizar, você deve ficar com a ideia de que é importante ingerir todos

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os dias alimentos variados, pois a Vitamina B2 (Riboflavina) não é armazenada em nosso corpo. B3 - NIACINA Você sabia que, a Niacina (Vitamina B3) está presente em todas as células do nosso corpo? A Niacina é importante por possibilitar a utilização da energia proveniente de macronutrientes, destacando-se sua ação nos carboidratos e gorduras. Por exemplo, quando ingerimos açúcar ou comemos um pão, o nosso organismo produz energia a partir desses carboidratos, contidos nesses alimentos. Existem evidências que essa vitamina auxilia na redução dos níveis de Triglicerídeos, LDL (colesterol ruim) e Colesterol Total, além de aumentar as taxas de HDL (colesterol bom) (MAGALHÃES, C; RODRIGUES, 2016). A deficiência crônica de Niacina ocasiona a doença Pelagra, que tem como característica desenvolver, ao mesmo tempo, Demência, Dermatite e Diarreia. Essa doença é comum em alcoolatras, nas deficiências de absorção gastrointestinal e nos distúrbios psiquiátricos. As fontes alimentares são: • Carnes • Vísceras • Aves • Pescados • Cereais integrais B5 - ÁCIDO PANTOTÊNICO A vitamina B5 (Ácido Pantotênico), além de participar do processo de liberação de energia proveniente de carboidratos, lipídeos e proteínas, também auxilia na sintetização de hormônios esteroides e produção de tecidos epiteliais e endoteliais (NUZZO; PERRONI, 2007). Um exemplo disso é o fígado de frango, rico em proteínas e vitamina B5, que ao ingeri-lo no nosso organismo realiza a quebra e utilização de aminoácidos para produzir os tecidos epiteliais e endoteliais. Nos casos de pessoas com hábitos vegetarianos, e que não consomem alimentos de origem animal, pode ocorrer a deficiência de vitamina B5, comprometendo a regeneração da pele e órgãos do corpo. 31


A deficiência por esta vitamina B5 (Ácido Pantotênico) é rara. Porém, quando ocorre, pode apresentar os seguintes sintomas: cansaço, dor de cabeça, câimbras musculares, queda na produção de anticorpos e diminuição da coordenação motora (NUZZO; PERRONI, 2007; MAGALHÃES, C.; RODRIGUES, 2016). Alimentos de origem animal são ótima fonte dessa vitamina, como: carne bovina, fígado de frango, leite, vísceras e ovos. B6 - PIRIDOXINA É uma vitamina que tem papel um tanto complexo, participando no processo metabólico do sangue e no equilíbrio de glicose sanguíneo. Está relacionada com o sistema nervoso central, regulação do metabolismo de hormônios esteroides e manutenção da integridade do sistema imunológico. Também age durante os diversos processos metabólicos, assim como as outras vitaminas do Complexo B, ou seja, a vitamina B6 participa de atividades metabólicas da célula, produzindo energia. A piridoxina é ainda uma vitamina diretamente relacionada com a produção de alguns hormônios que possuem relação direta com o sono. Por isso, podemos afirmar que níveis adequados da vitamina B6 auxiliam as pessoas a dormirem melhor. É muito importante ressaltar que a piridoxina possui como característica a incapacidade de se unir com às proteínas. Sendo assim, quanto maior for a ingestão de alimentos ricos em proteínas, maior deve ser o consumo dessa vitamina. A falta dessa vitamina no organismo não é comum de acontecer. Porém, quando ocorre, leva a comprometimentos neurológicos, feridas na boca e língua, náuseas e gengivite. A vitamina B6 ou Piridoxina pode ser encontrada: Nos alimentos de origem animal: frango e vísceras; Nos alimentos de origem vegetal: nas leguminosas, nas batatas, na banana e na aveia. Estes alimentos podem ser cozidos, pois não perderão a vitamina B6 ou Piridoxina.

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B7 OU B8 OU VITAMINA H - BIOTINA Esta vitamina tem uma história diferente, pois foi descoberta quando as pessoas, que ingeriam grande quantiddade de ovo cru, apresentaram uma dermatite esfoliativa e alopecia, o que foi associado à deficiência de biotina e associado ao consumo da clara crua, pois possui um componente que impede a absorção de biotina. Isso só acontece com a clara crua, pois ao cozinharmos o ovo, a substância prejudicial é inativada. E após a suplementação de vitamina biotina, os sintomas desaparecem. O que a diferencia de outras vitaminas do complexo B é a associação à ingestão excessiva de ovos crus.

Fonte: Imagem cortesia de Zole4 na FreeDigitalPhotos.net

Não existe relato na literatura sobre casos de toxicidade relacionados a esta vitamina em excesso. As principais fontes alimentares são fígado, leite e a gema do ovo. B9 - ÁCIDO FÓLICO Ao realizar uma pesquisa rápida na internet sobre o ácido fólico podemos verificar facilmente, que entre os primeiros resultados estarão em evidência a relação entre gravidez ou desejo de engravidar à necessidade de ingestão desta vitamina. Além de outros benefícios à saúde, de uma forma geral, a vitamina B9 auxilia durante o metabolismo de aminoácidos. Porém, a função essencial do ácido fólico é durante a formação do tubo neural (sistema nervoso primitivo do feto), ajudando no desenvolvimento da formação do cérebro e da medula espinhal. Sem a ação do ácido fólico no organismo da gestante, o tubo neural do feto não se fecha completamente, podendo causar anencefalia, que inviabiliza o

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desenvolvimento neurológico normal do feto. Normalmente, a anencefalia causa a morte de bebês em poucos dias após o nascimento. A deficiência de ácido fólico, durante a gestação, também pode ocasionar a espinha bífida em bebês, que é a exposição da medula espinhal e deixa várias sequelas com graus de gravidades diferenciados. A recomendação, então, para a gestante, é a ingestão de ácido fólico durante três meses antes da gravidez (se possível) e até a 12 semanas de gestação, para que o bebê não apresente alterações do tubo neural. Para segurança da formação do bebê, é importante recomendar a suplementação com ácido fólico para as mulheres com possibilidades de gravidez e para as gestantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2013), é recomendado a ingestão de 0,4 miligrama por dia do ácido fólico, a fim de prevenir a ocorrência de más formações do tubo neural e outras alterações como, doenças do coração, do trato urinário e fissura lábio-palatina. Não há evidências de casos de toxicidades sobre o consumo de doses elevadas. A carência desta vitamina aparece, principalmente, entre alcoolistas e gestantes. As melhores fontes alimentares de ácido fólico são as vísceras, o feijão e os vegetais de folhas verdes (espinafre, aspargo e brócolis). Bactérias intestinais também podem sintetizar ácido fólico.

Anencefalia: bebê nasce com uma pequena parte ou mesmo sem cérebro.

B12 – COBALANINA Você já escutou conversas sobre a alimentação de pessoas, que fazem dietas vegetarianas e precisam tomar vitaminas? Este é um comentário muito comum e verdadeiro, e está ligado diretamente à vitamina B12, pois suas fontes alimentares são exclusivamente de origem animal. As pessoas que são adeptas às dietas livres de alimentos de origem animal podem apresentar deficiência de vitamina B12, ou até mesmo dificuldade de absorção intestinal. A vitamina B12 também faz parte do grupo de vitaminas do complexo B, mas sua principal diferença é o composto químico cobalto. Pessoas com deficiência desta vitamina podem apresentar formação inadequada das células sanguíneas e apresentar um prejuízo na formação das células nervosas. A apresentação dos sintomas de deficiência é lenta e pode demorar

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anos para aparecer. Exemplos de fontes de B12 são: carnes, ovos e o leite e seus derivados.

VAMOS JUNTAR AS VITAMINAS DO COMPLEXO B! Você estudou, até aqui, cada vitamina do Complexo B separadamente, agora vamos organizar estas anotações de outro modo. Faça uma lista das vitaminas do complexo B, segundo suas principais fun-

ções e anote no quadro 1: Quadro 1: Vitaminas do complexo B e suas perdas Vitaminas Principal função Observações

Agora vamos organizar o quadro 2, observando a fonte destas vitaminas.

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Marque um X para relacionar a vitamina e fonte alimentar: Quadro 2 : Alimentos e sua relação com as vitaminas do complexo B Alimentos

B1

B2

B3

B5

B6

B7/B8

B9

B12

De origem animal Carnes com pouca gordura, principalmente na carne de porco Peixes Gema de ovo Leite e derivados Vísceras (principalmente fígado) De origem vegetal Germe de cerais Milho Vegetais verde-escuros (principalmente brócolis e espinafre) Amendoim Levedo Leguminosas Batata Nozes OBS: Deixamos algumas linhas para você acrescentar alimentos que são fonte de vitaminas do complexo B. Se você incluir alimentos e usar outro material para pesquisar, anote onde fez sua pesquisa.

Onde pesquisei fontes de vitamina do Complexo B: 1. 2. 3.

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VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO)

Fonte: Imagem cortesia de Tiverylucky na FreeDigitalPhotos.net

Esta vitamina é muito comentada, em propagandas para remédios ou de sucos industrializados. Vamos conhecer um pouco de sua história??? A função da vitamina C foi descoberta muito tempo depois de se saber qual era a doença que acometia as pessoas por sua deficiência. Estamos nos anos de 1500... [...] as grandes navegações, as viagens pelos mares duravam meses [...], os marinheiros não recebiam alimentos frescos por toda a viagem e, por isso, muitos adoeciam nos navios. O que eles sentiam? • A gengiva sangrava facilmente; • Os dentes se soltavam; • A língua e a gengiva ficavam inchadas e com pus; • As articulações do corpo doíam; • Qualquer corte demorava a cicatrizar. 37


Fonte: Imagem cortesia de Suart Splcer na flickr.com

Esta doença, que aterrorizava os marinheiros, incentivou muitos médicos a pesquisarem sobre ESCORBUTO. Mas somente em 1734 o Holandês Johann Bachstrom deu a opinião firme que “[...] o escorbuto é unicamente devido a uma abstinência total do alimento do legume fresco, e verdes; qual está sozinho a causa preliminar da doença”. Porém, foi o médico cirurgião da Marinha Real Britânica, James Lind, que pesquisou em seu navio os alimentos que poderiam evitar esta doença. Ele serviu alguns alimentos diferentes para dois grupos de marinheiros e percebeu que as frutas cítricas e legumes frescos evitavam a doença, mas não sabia qual o motivo (PENTEADO, 2003; VANNUCCHI; ROCHA, 2012). Mas, somente em 1900, o bioquímico Casimir Funkse descobriu a vitamina C. Imagine uma cesta com frutas, verduras e legumes crus... Imaginou? Você saberia dizer qual a característica comum entre esses alimentos? Se respondeu que a característica comum desses alimentos é de não estarem cozidos, acertou! A vitamina C, quando aquecida, perde sua função, ou seja, os alimentos fontes de vitamina C não devem ser submetidos ao calor. Os alimentos que são fontes desta vitamina são: frutas (principalmente as cítricas: laranjas, limões, tangerinas, kiwis) e outros.

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Fonte: Imagem cortesia de amenic181 na FreeDigitalPhotos.net

Existem muitos remédios mostrando que têm bastante vitamina C, mas basta comer esses alimentos que não precisaremos de remédios.

E aquela frase... É gripe? Vitamina C e cama! Essa frase se tratava de uma propaganda para remédios, muito antiga, e acabou marcando como se fosse uma verdade. Faça um teste! Realize uma pesquisa, de estudos mais recentes, e logo você verá que não existe a relação entre cura para gripe com a ingestão de vitaminas, sem indicação de um médico ou de um nutricionista. Normalmente, as recomendações são: muita hidratação, medicamentos para aliviar os sintomas da gripe e, em casos de sintomas muito fortes, procurar ajuda médica. Manter uma alimentação equilibrada é outra dica que ajuda, e muito, para melhorar a defesa de nosso organismo, evitando doenças frequentes. E o Técnico em Nutrição e Dietética pode orientar as pessoas tomarem vitaminas? Não! O Técnico em Nutrição e Dietética deve promover a prevenção de doenças. Então, ele pode recomendar quais alimentos poderão

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fornecer nutrientes suficientes para manter uma vida saudável. Ainda falando sobre micronutrientes, vamos estudar um novo grupo! MINERAIS Minerais são substâncias inorgânicas essenciais à vida, pois desempenham funções estruturais e de regulação para que o nosso organismo funcione corretamente. Quando as dietas são pobres ou têm excesso de minerais, podem causar doenças específicas, prejudicando o equilíbrio do nosso organismo. Agora vamos apresentar um resumo, que vai facilitar e/ou complementar o seu conhecimento sobre os minerais, sua correlação com a manutenção da saúde do corpo humano e em quais alimentos podemos encontrar os minerais para conseguirmos elaborar cardápios capazes de propiciar o correto do funcionamento do organismo.

Fonte: Imagem cortesia de imagerymajestic na FreeDigitalPhotos.net

Fonte: Imagem cortesia de khunaspix na FreeDigitalPhotos.net

Os minerais podem ser divididos de acordo com a quantidade do consumo em macrominerais e microminerais. Vamos observar as figuras a seguir:

Nessas duas imagens, podemos observar duas pessoas esportistas, com roupas específicas para praticar algum tipo de esporte e, muitas vezes, levando consigo um recipiente para acondicionar líquidos. Quando praticamos esportes, principalmente quando suamos, é muito im-

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portante buscarmos orientações sobre a ingestão de líquidos. Assim, poderemos repor certas perdas dos minerais durante uma atividade. Vamos entender um pouco mais sobre o hábito de pessoas esportistas.

Durante a prática esportiva de longa duração, são perdidos minerais e água, devido à transpiração. Por isso, devemos repô-los, ingerindo bebidas que unem água e minerais.

É importante saber que cada mineral tem uma função essencial para o funcionamento do organismo, sendo uma forma de estrutura e/ou apoio para todas as reações químicas necessárias para a manutenção do nosso organismo.

Fonte: Imagem cortesia de Naypong na FreeDigitalPhotos.net

Sem os minerais, como Sódio e Potássio, nosso coração não bateria, pois eles são responsáveis pelas reações químicas, físicas e elétricas, que dão ritmo aos batimentos cardíacos. Nossos músculos se contraem, de acordo com a entrada e saída desses minerais, através das fibras musculares. A falta desses faz com que ocorra a falha na atividade muscular. Nossos dentes e ossos são formados, basicamente, por minerais como, cálcio e fósforo. Nosso sangue só transporta oxigênio para todo o corpo, porque existe ferro na composição das células que fazem esta função.

Ao estudarmos os micronutrientes mais de perto, podemos encontrar... MICROMINERAIS Esses tipos de minerais estão presentes, em quantidades mínimas, nos nossos tecidos. Basta a ingestão de uma pequena quantidade de minerais, para realizar a manutenção do nosso organismo. Entre os representantes deste grupo de nutrientes estão: ferro, flúor, zinco, cobre, iodo, selênio e cromo. O microminerias são aqueles que possuem necessidade menor que 100mg/dia.

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MACROMINERAIS Estão presentes nas estruturas dos ossos e dentes e fazem parte da estrutura das células. São responsáveis por boa parte da regulação de toda a circulação sanguínea, batimentos cardíacos e contrações musculares. Fazem parte desse grupo: cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, sódio, cloro e potássio. O macrominerais são aqueles que possuem a necessidade maior que 100mg/dia.

1. Quais são os nutrientes inorgânicos?

a. Somente os microminerais b. Somente os macrominerais c. Todos os minerais d. As vitaminas e. Macronutrientes e micronutrientes

2. São chamados de nutrientes inorgânicos, por que não possuem em sua composição: a. Carboidratos b. Carbono c. Proteínas d. Lipídeos e. Zinco

3. “Basta a ingestão de uma pequena quantidade de minerais, para realizar a manutenção do nosso organismo”. Essa afirmativa faz referência aos: a. Minerais orgânicos b. Macrominerais c. Microminerais d. Macronutrientes e. Micronutrientes Para que você compreenda um pouco mais sobre os minerais, vamos observar o resumo do abaixo:

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FERRO • Provavelmente é o mais comentado, pois é um mineral presente na alimentação humana; • Ele é um componente importante da célula do sangue e sua carência leva à Anemia Ferropriva, muito comum na infância devido à alimentação inadequada; em casos de pessoas com parasitoses intestinais, com dificuldade de absorção de nutrientes pelo intestino e em casos de sangramentos; • A anemia ferropriva apresenta sintomas como fadiga, dores de cabeça, tonturas, falta de ar, cansaço, distúrbios gastrointestinais, etc; • Para evitar a carência alimentar, é recomendada a ingestão de vísceras e carnes vermelhas, gema de ovo, leguminosas e vegetais verde-escuros. COBRE • O cobre facilita o carreamento do ferro para a célula sanguínea, ou seja, auxilia durante o depósito de ferro no sangue; • A ingestão insuficiente pode levar à diminuição da formação das células sanguíneas, contribuindo para o aparecimento de anemias; • Para evitar a falta de cobre, a dieta deve incluir alimentos fonte deste mineral como: ostras, fígado, leguminosas secas, mariscos e aves. FLÚOR • Tem ação importante durante a formação dos ossos e esmalte dos dentes; • É indicado como suplemento da água para consumo humano no Brasil; • A ingestão excessiva pode levar a manchas no esmalte dos dentes; • As principais fontes alimentares do flúor são: a água fluoretada e os frutos do mar. ZINCO • Relaciona-se diretamente ao apetite (o que pode levar a uma alimentação deficiente), paladar e crescimento e maturação sexual dos humanos; • É encontrado nos: pescados e frutos do mar, no fígado, nos ovos, nos cereais integrais, nas castanhas e no leite e seus derivados. 43


IODO • Tem a função específica de ser um componente para os hormônios da tireoide, atuando muito intimamente no metabolismo humano; • Se o indivíduo não ingerir iodo na quantidade adequada, a tireoide cresce para tentar produzir mais hormônios (chamado de bócio); • A falta de iodo na gestante pode causar a geração de crianças portadoras de cretinismo (deficiências física, mental e sexual); • Mas, tudo isso é facilmente resolvido ingerindo o sal de cozinha comum, que devido a uma ação de saúde pública no Brasil é suplementado de iodo; • Outros alimentos fonte de iodo são: os pescados e frutos do mar. CÁLCIO • Associado ao fósforo, o cálcio é responsável principalmente pela formação e manutenção dos ossos; • A deficiência pode causar formação óssea inadequada em crianças e enfraquecimento dos ossos de adultos e problemas cardíacos; • Podemos evitar estes sintomas, ingerindo principalmente leite e derivados. MAGNÉSIO, SÓDIO E POTÁSSIO • O magnésio associado ao sódio e ao potássio é importante para as contrações musculares cardíacas e acontecimentos de impulsos nervosos; • A deficiência destes minerais pode levar a ineficiência das contrações musculares, inclusive em casos extremos com a parada cárdica; • Esses minerais estão presentes nas bebidas destinadas a esportistas, a fim de evitar a sua deficiência pela perda através do suor e da respiração; • São fontes de magnésio: as hortaliças verdes, cereais integrais e a soja; • Já a fonte mais importante do sódio é o cloreto de sódio, mais conhecido como sal de cozinha; • Entre as fontes importantes de potássio são: os peixes, leite e derivados e frutas como a banana.

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Agora que já fizemos um “super resumo” sobre os minerais, vamos complementar os estudos, assistindo ao vídeo e fazendo os exercícios para fixar melhor o que foi estudado até aqui.

Acesse o Moodle para assistir aos vídeos

Sais Minerais ( Função dos MAIS IMPORTANTES) Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=A_lJRTnfGT4

A importânci dos sais minerais no organismo 06 06 2016 Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Qwu3UNob6Og

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Os vídeos dão a noção sobre as funções e importância dos minerais e da água para o nosso organismo: Vamos praticar! Após assistir ao vídeo e ler o texto sobre minerais, complete o quadro com as informações necessárias: MINERAL

FONTES ALIMENTARES

FUNÇÃO

CÁLCIO

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA

SINTOMAS DE EXCESSO

sua deficiência pode causar formação óssea inadequada em crianças e um enfraquecimento dos ossos de adultos

FÓSFORO MAGNÉSIO

as hortaliças verdes, cereais integrais e a soja

ENXOFRE SÓDIO CLORO POTÁSSIO

os peixes, leite e derivados e frutas como a banana sua carência leva a anemia ferropriva muito comum na infân-

FERRO

é um componente importan-

cia, devido à alimentação inadequada. Em casos de pessoas

te da célula do sangue

com parasitoses intestinais, em dificuldade de absorção de nutrientes pelo intestino e em casos de sangramentos

COBRE

IODO

ostras, fígado, leguminosas

ajuda a utilização do ferro

secas, mariscos e aves.

pelo nosso organismo

sal de cozinha comum ,

Se o individuo não ingerir iodo na quantidade adequada, sua tireoide cresce

pescados e frutos do mar

para tentar produzir mais hormônios e que é chamado de bócio; e se a mulher estiver gestante, pode causar a geração de crianças portadoras de cretinismo.

SELÊNIO

ZINCO

pescados e frutos do mar, no

se relaciona diretamente com o apeti-

fígado, nos ovos, nos cereais

te (o que pode levar a uma alimenta-

integrais, nas castanhas e no

ção deficiente), paladar e crescimento

leite e seus derivados.

e maturação sexual dos humanos sua ingestão em excesso

FLUOR

pode levar a manchas no esmalte dos dentes.

CROMO MANGANÊS MOLIBDÊNIO


ÁGUA Nosso organismo necessita de água, tanto quanto de alimento, pois nosso corpo é formado por aproximadamente 80 % de água. Muitas reações químicas de manutenção da saúde do nosso organismo ocorrem na água contida no nosso corpo. Ela também é responsável pela manutenção da nossa temperatura, através do suor; pela excreção de muitas toxinas, através da urina e durante a respiração.

Fonte: Imagem cortesia de alex_ugalek

na FreeDigitalPhotos.net

A água é uma substância química de origem mineral.

Fonte: Imagem cortesia de Sura Nualpradid na FreeDigitalPhotos.net

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A água facilita as trocas de nutrientes em nossas células, promovendo a entrada e saída de componentes nutritivos, conforme a necessidade de nosso corpo. A falta de água em nosso organismo pode ocasionar um colapso total e até a morte.

Acesse o Moodle e assista ao vídeo para entender um pouco mais sobre a água.

https://www.youtube.com/watch?v=kbOmK5M_Vsw

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REFERÊNCIAS Ácido Ascórbico – A Popular Vitamina C. Disponível em <http://www. engquimicasantossp.com.br/2015/04/acido-ascorbico-popular-vitamina-c.html>. Acesso em 17 de abril de 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica nº 32. In: Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. Disponível em: <http://bvsms. saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf>. Acesso em: 08 abril 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria Especial de Saúde Indígena. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de consulta para vigilância epidemiológica, assistência e atenção nutricional dos casos de Beribéri. séria A. Normas e Manuais Técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 66 p. Disponível: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_ consulta_beriberi.pdf>. Acesso em: 18 abr 2016. CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. 3. ed. São Paulo: Manole, 2014. GALISA, M. S.; ESPERANÇA, L. M.B; SÁ, N. G. Nutrição: conceitos e aplicações. São Paulo: M. Books, 2008. GALISA, M. S.; et. al. Nutrição: conceitos e aplicações. São Paulo: M. Books, 2007. MAGALHÃES, D. C.; RODRIGUES, D. S. Niacina. In: NASCIMENTO, A. J. P.; RODRIGUES, D. S.; MAGALHÃES, F. G.; MAGALHÃES, D. C. Introdução à Nutrição: conceitos básicos. São Paulo: Martinari, 2016. NUZZO, L.; PERRONI, M. C; P. Ácido Pantotênico. In: GALISA, M. S.; ESPERANÇA, L. M. B. SÁ, N. G. Nutrição: conceitos e aplicações. São Paulo: M. Books do Brasil. 2007. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diretriz: Suplementação diária de ferro e ácido fólico em gestantes. Genebra: Organização Mundial da Saúde, 2013. Disponível em: <http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/77770/9/9789248501999_por. pdf>. Acesso em: 08 abril 2016.

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PENTEADO, M. V. C. Vitaminas: aspectos nutricionais, bioquímicos, clínicos e analíticos. Barueri: Manole, 2003. p. 205 - 250. RGNutri. Radicais Livres. São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.rgnutri. com.br/sqv/patologias/rad-livres.php>. Acesso em: 18 abr 2016. SOUZA, L. A. Oxidação e Redução. Brasil Escola. Disponível em <http://www. brasilescola.com/quimica/oxidacao-reducao.htm>. Acesso em 06 nov 2015. VANNUCCHI, H.; ROCHA, M. M. Ácido ascórbico (Vitamina C): funções plenamente reconhecidas de nutrientes. São Paulo: ILSI, 2012; p. 21. Disponível em: < http://www.ilsi.org/Brasil/Documents/21%20-%20Vitamina%20C.pdf>. Acesso em: 06 nov 2015.

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LEITURA RECOMENDADA Revista online: http://meupratosaudavel.com.br/ revista-eletronica-meu-prato-saudavel/. Meu prato saudável. Serviço de Nutrição do Instituto do Coração. HC FMUSP e LatinMed. Editora: Médica. São Paulo.

SITES DE INTERESSE Ministério da Saúde http://dab.saude.gov.br/portaldab/cgan.php

RGNutri http://www.rgnutri.com.br/

SONutrição http://www.sonutricao.com.br/

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RedeNutri http://nutricao.saude.gov.br/redenutri/

Nutritotal http://www.nutritotal.com.br/

Anvisa http://portal.anvisa.gov.br/boas-praticas-nutricionais

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SOBRE AS AUTORAS

Adriana de Assis Garcia

Nutricionista graduada pela Universidade de Mogi das Cruzes. Licenciada na área de saúde, pelo Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes para as disciplinas do Currículo da Educação Profissional - Centro Paula Souza. Especialista em Obesidade e Emagrecimento, pela Universidade Gama Filho. Docente do Centro Paula Souza, ministrando aulas no curso Técnico de Nutrição e Dietética da Etec Osasco II, Osasco/SP.

Marta Lousada Zen Fujita Possui Habilitação de 2ª Grau para o Magistério, Graduação em Nutrição e Dietética pela Faculdade de Ciências da Saúde São Camilo, Pós-Graduação com Especialização em Distúrbios Metabólicos e Risco Cardiovascular pelo Centro de Extensão Universitária e Licenciatura Plena no Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes para as Disciplinas do Currículo da Educação Profissional de Nível Médio. MBA em Excelência em Gestão de Projetos e Processos Organizacionais. Atuou na Administração de Serviços de Alimentação, como Nutricionista Responsável pelo SDN do Hospital Santa Cecília e Hospital Assunção. É professora do Curso Técnico em Nutrição na Etec Getúlio Vargas e Professora Coordenadora de Projetos na Unidade de Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza – Cetec.

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Viviane Corrêa do Nascimento Técnica em Nutrição e Dietética pela ETEC Júlio de Mesquita. Graduada em Nutrição pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Graduada em Pedagogia, pela Universidade Nove de Julho. Licenciada na área de saúde pelo Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes para as disciplinas do Currículo da Educação Profissional - Centro Paula Souza. Especialista em Nutrição Esportiva pela Universidade Gama Filho. Especialista em Obesidade e Emagrecimento pela WPós. Pós graduada em Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância pela Universidade Federal Fluminense. Docente do Centro Paula Souza, ministrando aulas no curso Técnico de Nutrição e Dietética da ETEC Júlio de Mesquita, Santo André/SP. Nutricionista da Clínica Vitalux, Unidades 1 e 2, em Santo André - SP, onde realiza atendimento individualizado para atletas, praticantes de atividade física e público em geral.

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