ESCOLA LIRA MEMORIAL JUSTIFICATIVO
CENTRO EDUCACIONAL CATOLICA DE SANTA CATARINA
Arquitetura e urbanismo Acadêmicas: Gessica Ramos / Shirley Fernandes Turma 5ª A - Noturno Projeto III/ Sistemas V / Planejamento urbano I / Tecnologia Conforto ambiental I
Ponte provém do Latim, Pons, que significa estrada”. Na pratica, a ponte é uma construção que interligar pontos não acessíveis separados por obstáculos naturais ou artificiais. A essência do projeto buscou exatamente arquitetar o seu próprio significado: a relação da escola na transição (ponte) na fase mais important e de formação do caráter humano, a infância. Seguindo essa ideia, onde os obstáculos, seria o próprio desafio da criança na sua fase inicial da vida, onde tudo é novo, assustador, belo, inesquecível, buscamos influenciar, na melhor forma poss ível, a mente dos próprios alunos, impactando diretamente sobre os padrões de comportamento. O prédio da escola, portanto, aspira uma experiência de vida, onde as crianças passaram os anos de formação mais importantes de suas vidas. A forma de construção da escola leva uma pessoa a partir do exterior para o interior e vice-versa com facilidade. É uma experiência onde os alunos gostariam de passar a maio r parte do seu tempo. O foco está na interação entre espaços, alunos e professores. Ambientes abertos formam áreas de convívio entre salas, pontos para os alunos jogar, trabalhar e inter agir. A da construção III / intenção era criar uma escola que inspira aprendizagem e garante uma relaç ão aluno-professor de uma forma saudável, onde os professores querem gastar seu tempo se misturando com as crianças. Esta característica distintiva, ao longo dos anos, deixa uma impressão subconsciente duradoura sobre as mentes das crianças. Todo o projeto seguiu a linha pedagógica montessoriana.
IMPLANTAÇÃO escala 1/700 BICICLETÁRIO
EMBARQUE E DESEMBARQUE
PASSEIO
PLAYGROUND Há um playground descoberto, que é acessado somente por alunos e professores. Nele a solução dada para o desnível foi a concepção de um talude.
ESTACIONAMENTO Foi projetado o estacionamento atrás da escola, acessado por uma servidão, sendo assim, não atrapalha o fluxo da rua principal, nem interrompe a entrada e saída dos alunos. Para a sua concepção foi utilizado muro de arrimo para a curva do nível superior a qual localiza-se o estacionamento. As vagas de maior necessidade (deficientes, idosos e carga e descarga) está localizado próximo ao acesso secundário.
PRAÇA A relação público-privado é apresentada por Hertzberger sob o ponto de vista, do grau de acesso aos espaços. O Autor define o espaço público como sendo uma área “acessível a todos a qualquer momento”, mas que não se pode entender a oposição desse espaço em relação ao espaço privado de modo rígido, sem matrizes. Sendo assim, projetamos um cordão verde que antecede uma praça "semi-publica’.
INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE
EQUIPAMENTOS
PISO
CHAFARIZ
EQUIPAMENTOS
PRAÇA DA ESCOLA
CONCREGRAMA
Será que um jardim precisa de limites visíveis? Como pode essa transição de outra forma ser alcançada e percebida? Essas foram as perguntas chaves que definiram a proposta. A ideia da praça integrado com a escola, é criar um espaço de transição entre o público e o privado. Porém, ao mesmo tempo criando uma simbiose com a reestruturação da praça na parte frontal do terreno, de forma que não houvesse delimitação de espaço sem haver problemas para os campos circundantes. Estes foram os objetivos definidos, de modo que o eixo central não seria apenas o elemento de articulação, mas também se tornaria um local de encontro atraente para os alunos, com lugares para caminhar, encontrarse e fazer uma pausa. O ponto de ligação entre as duas praças está nos caminhos, que continuam de uma forma ondulante, se estendendo para dentro do terreno. O gramado de ambos, parece estar estendendo um convite para passear ou relaxar. Não foi criado fechamento para o perímetro, sendo assim, o projeto possui uma certa permeabilidade, que permite a indefinição do publico e do privado. O estacionamento da escola tem acesso pela rua de atrás, não atrapalhando o convívio na parte frontal do terreno.
MOBILIÁRIO ESPELHO D’AGUA
ESPELHO D’ÁGUA
BANCOS
O espelho d’água, que terá iluminação especial, e trará um diferencial tanto para a edificação quanto para a praça, chamando público para eventos especiais independentes da escola. O detalhe no jardim convida as pessoas a contemplar o jardim e fazer uma brincadeira com o desenho da linha de caminhada. Incentiva as pessoas sentar-se tendo-se em vista um banco modelado junto ao desenho de pontas, com pequenos bancos ovais que ligam as pessoas e acabamentos diferenciados de materiais paisagismo ao redor desse detalha de aconchega e enriquece a faixa de caminhada.
No primeiro pavimento os pais possuem a possibilidade de um acesso direto ao auditório, a partir do estacionamento sem interromper a circulação dos alunos. Há um banheiro para que os mesmo, possam utilizar, sem precisar entrar dentro da edificação, possibilitando inúmeras possibilidades de horários de apresentação. Há um acesso para o pátio descoberto, onde se dá pela circulação horizontal. Fica próximo a outras áreas de convivência, e da circulação vertical para o segundo pavimento, permitindo assim, que o aluno não precise caminhar mais do que o permitidos por lei para sair da edificação. A entrada principal se dá pelo pátio coberto, onde cria uma espécie de recepção para todos. Dentro da escola não possui desnível, sendo assim, com o piso plano, o deficiente físico possui maior liberdade na mobilidade. Para o deficiente físico que irá ver alguma apresentação no auditório, ele poderá entra tanto pelo estacionamento, como pela entrada principal. Terá um banheiro acessível próximo, sem precisar percorrer uma grande distancia. No auditório possui lugares adequado para os mesmo.
PLANTA BAIXA 1ª PAVIMENTO escala 1/400
PLANTA BAIXA 2ª PAVIMENTO escala 1/400
MODULAÇÃO Possui módulos de 7m x 7m para facilita a coordenação entre o projeto e a sua execução, A modulação elimina adaptações locais, minimiza perdas de materiais, aumenta a produtividade e, em conseqüência disto, traz ganhos financeiros tangívéis. 7m
7m
No segundo pavimento, há predominância do setor pedagógico. Há uma circulação horizontal por toda a extremidade do pavimento. Entre salas, há um espaço de convivência, onde o aluno possui a possibilidade de realizar as tarefas diárias, dentro ou fora da sala de aula. Possui três circulação vertical, resultando em um fácil acesso ao primeiro pavimento. Há um acesso também para o auditório, não necessitando que os alunos desçam ao térreo para poder acessar o mesmo.
CX. 5.000 L
CORTE LONGITUDINAL escala 1/200
CAIXA 2000Ls
CAIXA 2000Ls
CX. 5.000 L
CX. 5.000 L
CORTE TRANSVERSAL escala 1/200
FACHADA NORTE
TÉCNICA CONSTRUTIVA
TEXTURA DAS FACHADAS
PrÉ MOLDADO
LAJE IMPERMEÁVEL
PAINEL COLETIVO MUDA
COBOGÓ
CONCRETO APARENTE
BRISE VERTICAL
AFASTAMENTO NO PISO
DETALHAMENTO - PROJETO ARQUITEÔNICO 103,42 m 260 cm
28,72 m 40 cm
JANELA BASCULANTE
70,38cm m 220
PAREDE DRYWALL
FUNDAÇÃO VIGA BALDRAME
DETALHE BRISE PISO CIMENTO QUEIMADO
PISO DE VIDRO
Os brises permitem um giro de 180º, ou seja, possui a flexibilidade de escolha da incidência solar e da ventilação natural. Os brises são metálicos revestidos por pintura do coletivo muda.
DETALHE DO ÁTRIO
Átrio é o espaço central de uma edificação, aberto na cobertura muito utilizado como estratégia de iluminação para captação de luz em edifícios com múltiplos andares. A maior função é levar um pouco do ambiente externo, através da iluminação natural para as áreas destinadas à circulação de pessoas.
SALA DE AULA
CIRCULAÇÃO
SALA DOS PROFESSORES
CIRCULAÇÃO
BRISE METÁLICO
Em tons cinza amarelo e azul (amarelo traz luz, calor, o descontração e azul tranqüilidade, serenidade e harmonia, cinza neutralidade e harmonia).
DETALHE CORTE escala 1/50 ILUMINAÇÃO ZENITAL - ÁTRIO