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MERCADO
from PI 125
Entidades se unem para promover a campanha #SouMaisPapel
Foto: Algumas das artes da campanha: reflexão sobre a sustentabilidade. Crédito: Divulgação
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A Abigraf Nacional e suas regionais além de outras 14 instituições da cadeia produtiva, estão promovendo a campanha #SouMaisPapel, que tem o objetivo de instigar a reflexão da sociedade sobre a sustentabilidade, além de evidenciar o compromisso dessas organizações e da indústria gráfica brasileira com a produção responsável. O Sigep/Abigraf-PR são apoiadores desta ação, compartilhando os materiais da campanha com os seus associados por meio de e-mail marketing, revista Pré-Impressão e redes sociais. campanha as entidades nacionais ABPO (Associação Brasileira de Papelão Ondulado), ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel), ANAP (Associação Nacional dos Aparistas de Papel) e Two Sides, e as estaduais ABAF (Associação Baiana de Empresas de Base Florestal), ACR (Associação Catarinense de Empresas Florestais), Ageflor (Associação Gaúcha de Empresas Florestais), AMIF (Associação Mineirada Indústria Florestal), APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), Arefloresta (Associação dos Reflorestadores do Mato Grosso), Cedagro (Centro de Desenvolvimento do Agronegócio), Florestar (Associação Paulista dos Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas) e Reflores MS (Associação Sul-MatoGrossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas).
A campanha, que vem sendo divulgada desde julho, consiste na disseminação de mensagens nas redes sociais das entidades parceiras (Facebook, Instagram, Linkedin e WhatsApp) abrangendo temas como o clima, água, energia, sustentabilidade, biodiversidade, entre outros.
As peças da campanha trazem imagens, vídeos curtos, frases e textos com argumentos e explicações sobre como a produção de papel é sustentável, como este: “#SouMaisPapel porque o cultivo e
a manutenção das árvores plantadas são feitos de uma forma que permite o uso sustentável da água e outros recursos naturais. Na indústria, os investimentos também fazem a diferença. Atualmente, 80% da água usada para produzir celulose é devolvida aos cursos d`água na forma de efluente tratado. Outros 19,7% evaporam e retornam à atmosfera na forma de vapor e apenas 0,3% é o que fica no produto. Sabia disso?”.
Conscientização
A campanha é liderada pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação nacional do setor de árvores cultivadas. “É um novo passo para a comunicação do setor, demonstrando que é possível ser um pouco mais ousado e ao mesmo tempo passar mensagens de consumo consciente, sustentabilidade e preservação”, afirma Cindy Correa, gerente de Comunicação da Ibá. O presidente do Sigep/Abigraf-PR, Edson Benvenho, disse que a iniciativa valoriza o papel e fortalece o conhecimento. “A parceria dos setores envolvidos tem que ser cada vez mais sólida, pois isso fortalece também o setor gráfico no todo. Temos que nos unir para combater as mensagens que denigrem o nosso setor dizendo que imprimir papel ajuda a degradar o meio ambiente. Que venham mais campanhas como a #soumaispapel para ajudar a sociedade a se conscientizar de que a atividade gráfica é altamente sustentável”.
Em defesa do papel e do livro
O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, destacou a importância da campanha em um artigo recente em que falou sobre a ligação do papel com a Educação e a “ameaça” de tributação dos livros. Em um trecho do artigo, Ceregato comentou que “o papel pode ser usado de milhares de maneiras diferentes. É um dos produtos mais versáteis inventados pelo homem pela sua multiplicidade de formas, tipos e utilidades. Mas é na Educação que encontramos a maior convergência entre a importância e os benefícios do papel, com a campanha que a ABIGRAF subscreve com as mais importantes entidades de nossa cadeia produtiva. #SouMaisPapel é uma conquista da sociedade brasileira”.
Em outra parte do artigo, Ceregato reforçou que “a campanha #SouMaisPapel também é um antídoto que utiliza a verdade para combater mentiras, principalmente sobre danos ambientais que o produto não causa. Papel é tecnologia à serviço da sociedade e do meio ambiente. #SouMaisPapel é uma campanha de Educação”.
Ceregato ainda destacou a importância do livro. “A indústria gráfica brasileira produz aproximadamente 1,4 bilhão de reais por ano em cadernos, que são utilizados por cerca de 48 milhões de estudantes (Censo Escolar 2019), além daqueles que usam cadernos para as mais diversas tarefas. O mercado de livros é ainda maior: gráficas, editores, distribuidores e autores faturam, por ano, cerca de 5,7 bilhões de reais. São mais de 430 milhões de livros produzidos por ano, sejam eles de literatura, didáticos ou religiosos (Pesquisa da CBL e SNEL , via Nielsen). É um mercado gigantesco, porém com importância que vai muito além da questão econômica. Pelas várias qualidades que possuem, todos os produtos feitos de papel devem ser defendidos pela sociedade....Porém, há um produto específico feito de papel que precisa dos esforços urgentes de toda a nossa cadeia produtiva para continuar cumprindo o seu papel como ferramenta de Educação: o livro. Não é preciso explicar a importância do livro para a humanidade. #SouMaisPapel escreve a história”.
Uma programação de alto nível foi montada aos participantes do 4º Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, o principal congresso técnico do segmento e que tem o apoio do Sigep/Abigraf-PR. Serão 3 dias (24, 25 e 26 de novembro) de palestras online, sempre no período da manhã, com especialistas em impressão do Brasil e do mundo tratando de conteúdos criados exclusivamente para o evento.
Com o tema “Tecnologia e Inovação para Sustentabilidade: a comunicação gráfica rumo aos novos desafios”, a programação terá em sua abertura o keynote de João Paulo Capobianco, biólogo, fotógrafo e ambientalista brasileiro, uma enorme referência quando o assunto é meio ambiente. do tema “Inovando para superar a pior das crises”. Autor, professor e palestrante com foco em inovação, Serafim sempre oferece insights relevantes para os empresários entenderem como se posicionarem frente aos novos desafios globais.
O primeiro dia conta também com a palestra “Impressão industrial - panorama e oportunidades”, com Alexandre Keese, diretor da FESPA Digital Printing. Especialista na indústria de impressão, Keese tem grande conhecimento sobre o setor e vai detalhar as capacidades desse novo mercado e como estar preparado para encontrar as oportunidades que certamente vão surgir.
Para finalizar o dia, o presidente mundial do Two Sides, Martyn Eustace, aborda “O papel do papel na sustentabilidade da Indústria Gráfica”. A entidade tem em seu DNA falar de meio ambiente e defender o uso consciente do papel. Será o momento de entender conceitos importantes da relação da indústria gráfica com o nosso planeta.
Dia 2
No dia 25 de novembro, a primeira palestra será “O que a história das drupas nos ensina sobre o futuro”. Será um momento de relembrar o que foi tendência nas últimas drupas e virou realidade nas companhias de impressão pelo mundo e o que a próxima edição reserva em termos de transformações tecnológicas. A palestra será conduzida por Dr. Markus Heering (diretor da VDMA Additive Manufacturing Association e também da VDMA Printing and Paper Technology Association).
indústria gráfica”. Com décadas de atuação em comunicação gráfica, a jornalista Tânia Galluzzi vai conversar com convidados do setor. Entre eles, está Wilson Paduan, Diretor de Manufatura, Engenharia e Manutenção da Antilhas Gráfica e Embalagens e um conhecedor dos novos conceitos de sustentabilidade, atuando na prática na implantação de projetos ambientais.
Para encerrar o segundo dia do Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, mais um nome internacional de peso: o consultor Rainer Prosi fala de “Perspectivas de automação e IA fluxos de trabalho - produção gráfica inteligente” um conteúdo para o empresário que sabe que o novo mundo conta com processos cada vez mais automatizados. Prosi é um dos responsáveis por moldar o pensamento de pré-impressão como ele é hoje.
Dia 3
O terceiro dia terá início com mais insights transformadores com a palestra “Como preparar a empresa para uma cultura de inovação”, que será ministrada por Fábio Carucci Figliolino, diretor da Ekove e um especialista em inovação e sustentabilidade.
Em seguida, o alemão Ulrich Wolzenburg vai tratar do tema “Digitalização em pequenas e médias empresas”, mostrando que novos conceitos e tecnologias não estão restritos apenas aos grandes grupos e sim a todos os portes de empresas, bastando saber como adaptar cada conceito a diferentes realidades.
Para a última palestra da quarta edição do Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica, o tema será “Impressão funcional e sustentabilidade”, com a cientista, investigadora e professora catedrática portuguesa Elvira Fortunato e o também cientista e professor angolano Rodrigo Martins, mestre em Materiais Semicondutores. O casal é mundialmente conhecido por suas descobertas científicas, como no desenvolvimento do primeiro transístor com papel.
Carlos Suriani, atual presidente da ABTG, será responsável por concluir o congresso.
Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica
O Congresso Internacional de Tecnologia Gráfica está em sua quarta edição e é uma parceria ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) e APS Eventos Corporativos. O patrocínio institucional é de Afeigraf, Fedrigoni e Papirus. Informações sobre inscrição e detalhes da programação estão disponíveis no site: www.congressotecnologiagrafica.com.br.
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Reforma tributária preocupa mercado editorial
A proposta do governo federal para a Reforma Tributária tem entre os itens um que está preocupando o mercado editorial. A Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) pode impactar diretamente o setor com o fim das isenções de PIS e Cofins para vários produtos, incluindo o livro. O argumento do ministro da Economia, Paulo Guedes, é o de que a isenção do livro beneficia quem poderia pagar mais impostos. A expectativa é que se confirmado, o fim da isenção poderia acarretar aumento de cerca de 20% no preço do livro que chega ao consumidor.
Livros são isentos de impostos desde a Constituição de 1946. Desde 2004, através da Lei 10.865, são isentos também da incidência de PIS e COFINS. Por conta disso, as entidades representativas do livro no Brasil assinaram um manifesto com o nome “defenda o livro” com uma série de ponderações. Entre elas a de que a isenção permite que o livro chegue às camadas mais amplas da população e que a “imunidade tributária está presente em vários países do mundo. Um relatório da International Publishers Association (IPA) de 2018 argumenta que o livro não é uma commodity como qualquer outra: é um ativo estratégico para a economia criativa, que facilita a mobilidade social assim como o crescimento pessoal e traz a médio prazo benefícios sociais, culturais e econômicos para a sociedade. Qualquer aumento no custo, por menor que seja, afeta o consumo e, em consequência, os investimentos em novos títulos. A imunidade é uma forma de encorajar a leitura e promover os benefícios de uma educação de longo prazo”. O manifesto ainda pondera que “as instituições ligadas ao livro estão plenamente conscientes da necessidade da reforma e simplificação tributárias no Brasil. Mas não será com a elevação do preço dos livros – inevitável diante da tributação inexistente até hoje – que se resolverá a questão. Menos livros em circulação significa mais elitismo no conhecimento e mais desigualdade de oportunidades no país das desigualdades conhecidas, mas pouco combatidas”.
Assinaram o manifesto as entidades ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos), ABDL (Associação Brasileira de Difusão do Livro), ABEU (Associação Brasileira das Editoras Universitárias), ABRELIVROS (Associação Brasileira de Editores e Produtores de Conteúdo e Tecnologia Educacional), ANL (Associação Nacional de Livrarias), CBL (Câmara Brasileira do Livro), LIBRE (Liga Brasileira de Editoras), SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros).
Ondas Impressas
O assunto foi também debatido no podcast Ondas Impressas, com a jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa. Eles ouviram o tributarista Roberto Duque Estrada; o presidente da CBL, Vitor Tavares; o presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato; e o cientista político Leandro Consentino.
O tributarista Duque Estrada disse que “o que define a natureza de um tributo não é o nome que se dá a ele e sim o fato gerador, como ele funciona na prática. Se constatado que a CBS tem natureza de imposto, aí eu tenho uma briga muito forte. Se é imposto, o livro não pode ser tributado”.
O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, disse que “a indústria gráfica vê com preocupação a CBS porque 95% de todo o parque gráfico é formado por micro, pequenas e algumas médias empresas, cujo regime tributário é o Simples. E ainda não temos com clareza como ficarão as alíquotas do Simples para compensar a elevação, tanto na entrada quanto na saída. Isso pode sim impactar os custos e, consequentemente, na elevação de preço dos impressos”.
O cientista político Leandro Consentino disse que vê as medidas do atual governo federal para cultura e educação como “muito ruins”. “Olhar o governo que começa desmontando o setor educacional e cultural é lamentável. A CBS inserida na reforma tributária é importante, mas nem todos os setores devem ter o mesmo tratamento. A educação e a cultura devem ser protegidas, mas falta sensibilidade ao governo para enxergar que são setores importantes”.
Para o presidente da Câmara Brasileira do Livro, Vitor Tavares, se aprovada a proposta atinge em cheio toda a cadeia produtiva do livro, desde o papel, as editoras, os distribuidores e as livrarias. “Será um desastre para a indústria editorial. O livro tem que continuar imune até pelo papel que exerce na difusão de cultura e conhecimento, além de ajudar no aprimoramento intelectual e profissional das pessoas”.
O programa todo pode ser ouvido em https:// ondasimpressas.buzzsprout.com/
A Arjowiggins está anunciando ao mercado de comunicação gráfica a empresa Konita Brasil como distribuidor máster para o Brasil. A parceria se inicia com previsão de vendas iniciais ainda em 2020.
Segundo o diretor de Negócios da Arjo para a América Latina, Jordi Sauras, a medida tem o objetivo de crescimento no país. “Vimos a necessidade de ampliar nossa participação no mercado e incrementar nossa cobertura geográfica no território brasileiro”.
Para o presidente da Konita Brasil, Dalmar Lopes, o portfólio da Arjowiggins é visto como oportunidade. “Vimos no portfólio da Arjowiggins uma oportunidade de ampliar nossos negócios e continuar a oferecer aos nossos clientes e parceiros produtos de qualidade e, acima de tudo, disponibilidade de soluções em papéis especiais para os mercados gráfico, distribuição, designer e artístico”.
Sobre a ARJOWIGGINS:
Fabricante independente de papel com uma longa e rica história que remonta ao século XVIII. Com raízes anglo-francesas, é um fabricante líder de papel com alcance global, combinando experiência, conhecimento e habilidade com a tecnologia mais avançada disponível para atender clientes em nível global. Hoje a empresa é uma das maiores produtoras de papéis criativos e técnicos do mundo. A empresa continua a produzir todos os produtos icônicos e de qualidade que construíram sua reputação ao longo de 300 anos na fabricação de papel. Isso inclui gamas como Conqueror, Curious Collection, Keaykolour, Pop'Set, Rives e Geltex. Nossos papéis são fabricados em 4 fábricas, Stoneywood na Escócia, Guarro Casas na Espanha, Chartham na Inglaterra e Quzhou na China. Sustentabilidade e respeito ao meio ambiente são pilares sólidos na empresa, que guiam muitas iniciativas internas e externas que a empresa continua a promover. Há também o foco na manutenção da posição da empresa como pioneira no desenvolvimento de produtos inovadores, criativos e técnicos de alto valor agregado.
www.arjowiggins.com
Sobre a KONITA BRASIL:
Fornecedora de chapas digitais e analógicas para impressões em processos offset. As matrizes de impressão Konita garantem e melhoram significativamente a qualidade final dos impressos, além de otimizar o tempo e minimizar o trabalho de seus usuários finais. Com tecnologia de ponta nos processos de fabricação, a Konita Brasil também oferece qualidade no atendimento, total suporte aos parceiros e agilidade na entrega em todo o território nacional.
www.konitabrasil.com.br
quem pode oferecer um vasto portfolio de tintas agregando o máximo de valor aos nossos clientes?
nós podemos.
Unidade Bonsucesso I - Av. Amâncio Gaiolli, 770. Tel.: +55 11 2462-2500 Unidade Bonsucesso II - Av. Amâncio Gaiolli, 814. Tel.: +55 11 2482-8100 Guarulhos/SP - 07251-250 - www.sunchemical.com
Boletim Econômico da Afeigraf traduz impacto da pandemia
A Afeigraf divulgou, na segunda semana de agosto, seu 7º Boletim Econômico, cobrindo os seis primeiros meses de 2020 e traduzindo em números o forte impacto da pandemia da covid-19 no setor.
O estudo, realizado pelo grupo de dados econômicos da Afeigraf em parceria com a Websetorial, mostra que a maioria dos indicadores de produção da indústria entre os meses de janeiro e junho deste ano apresenta queda em comparação ao mesmo período de 2019. O único resultado positivo foi registrado na produção de produtos diversos que utilizam papel, cartolina, papelcartão e papelão ondulado, como cadernos e papel cortado, com tímido aumento de 0,2%. Na atividade de impressão, que inclui impressão em jornais, revistas, livros, papel moeda, etiquetas, rótulos, impressos publicitários e promocionais, incluindo lona e vinil, bulas e manuais, a queda apresentada foi de 33,6%. Em relação à produção de insumos como tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins, o tombo foi de 10,9%.
No caso da indústria de embalagens, os itens de papel, cartolina, papelcartão e papelão ondulado, a queda foi de 2,5% em relação ao primeiro semestre de 2019. A única elevação aconteceu nas embalagens de plástico, com crescimento de 1,8%.
Em relação ao volume de vendas, o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria teve uma redução drástica de 28,7%. No varejo, o encolhimento nos seis primeiros meses de 2020, de acordo com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, SNEL, foi de 12,28%.
Como já era esperado, a indústria gráfica cortou 26.789 vagas no primeiro semestre, o que significa queda de 12,2% no contingente de trabalhadores empregados ao se comparar dezembro de 2019 e junho deste ano. Todos os setores apresentaram números negativos, com destaque para a produção de material de segurança (cédulas, talões de cheques e ingressos), com diminuição de 15%, e acabamentos gráficos, com redução de 19,9%.
A importação de máquinas e equipamentos gráficos teve um recuo de 16% entre janeiro e junho de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Todos os números são negativos, sendo o maior impacto registrado na compra de linhas de acabamento, com queda de 37%, offset rotativa, menos 23%, e impressão digital, com desaceleração de 18%. O setor de máquinas planas recuou 12% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O principal exportador de equipamentos para o Brasil é a China, responsável por 20% do total de máquinas adquiridas, seguida pela Alemanha, com 18%. Os equipamentos chineses representam 17,6% do mercado de impressão digital e estão na liderança nos segmentos de flexografia, com 45,9%, e offset plana, com 42,1%. A Alemanha está na frente em offset rotativa, com um 49,8%. Em relação aos insumos, a importação de chapas foi 9% menor este ano, e de tintas, 8%.
Na exportação de produtos impressos, os destaques são a elevação de 8% em livros e revistas, de 37% em etiquetas e 4% em envelopes.
WG firma parceria com a Toyo Ink para fornecimento de tintas
A WG Comércio de Materiais Gráficos, patrocinadora do Sigep/Abigraf-PR, tem um novo fornecedor para seu portfólio de produtos. É a Toyo Ink Brasil, que trabalha com tintas para impressão. A parceria, que se iniciou em abril, já apresenta ótimos frutos para os dois lados.
Segundo Eduardo Clemente, diretor da WG, depois que o fornecedor antigo de tinta saiu do Brasil, abriu-se a oportunidade de negociar com outra empresa e, de imediato, a Toyo surgiu como uma possibilidade. “Eles nos procuraram. É uma grande empresa, com fábrica no Brasil e com ótima qualidade e variedade de tintas. Em uma semana de negociação já tínhamos fechado o acordo”.
De acordo com o diretor da WG, os resultados já estão aparecendo. Ele conta que a empresa tem vendido até quatro vezes mais tinta do que vendia com o fornecedor antigo. “A economia deu uma aquecida, mas parte do aumento das vendas nesta área pode ser creditada à tradição e à qualidade que a Toyo tem no mercado, o que chama a atenção de nossos clientes”.
Além das tintas, a WG tem aumentando as vendas em outros produtos do portfólio. “Mesmo com a pandemia, os últimos meses têm sido muito bons para nós. Já conseguimos recuperar as perdas causadas pela pandemia e até prevemos fechar 2020 com resultados em venda melhores do que em 2019”.
Momento interessante
Para Andre Machado, gestor de Negócios da Toyo, a parceria com a WG apareceu em um momento muito interessante para ambas as empresas. “A Toyo Ink, desde mais de 5 anos, tinha a necessidade de ter um distribuidor oficial no Paraná e nunca conseguimos consolidar isso. Porém, em 2020, houve uma janela na WG, quando conseguimos retomar as negociações e avançar para solidificar a parceria”.
A tradição da WG foi um dos atrativos para a Toyo e vai, segundo Machado, ser crucial para o sucesso da parceria. “A WG conta com todo o reconhecimento de mercado. Por outro lado, a Toyo Ink é uma grande marca de tintas. Acreditamos que não há outro destino, se não o sucesso de vendas e crescimento na região. Esperamos que seja uma aliança de longo prazo e frutífera para os dois lados”.
A Toyo aposta que a aliança com a WG possa ajudar a melhorar as vendas da empresa para o Paraná. Até então, segundo Andre Machado, a Toyo Ink tinha apenas atuação direta em poucos clientes de maior porte. Com a WG, a ideia é incrementar a participação em clientes médios e que preferem ser atendidos com velocidade e personalização, que é a especialidade da WG.
O desempenho das vendas no Paraná deverá contribuir para a estimativa de aumento geral nas vendas da Toyo este ano, na casa dos 30%. “Estimamos um incremento de vendas de mais de 30% em relação a 2019, uma excelente notícia para todos do nosso segmento. Os grandes motivos são: demanda reprimida pela pandemia, retomada nas atividades comerciais e serviços, eleições de 2020, além do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), somados a campanhas de final de ano”, disse André Machado, reforçando que a “Toyo Ink espera consolidar-se como a maior fornecedora de tintas offset do Brasil, além de expandir o portfolio de produtos e soluções para o mercado gráfico. Para isso, estimamos um investimento ao redor de R$ 2 milhões em ampliação e modernização de alguns setores de nossa fabrica”.
Sobre a WG
A WG foi fundada em 1991, em Curitiba, por Wagner Clemente (com experiência no ramo gráfico desde 1972). A empresa sempre primou pelo atendimento diferenciado. Contando também com a participação do diretor Eduardo Brett Clemente, a WG atua no mercado nacional com produtos de alta tecnologia, em parceria com empresas que buscam o desenvolvimento de seus produtos, tanto em tecnologia, quanto em preservação do meio ambiente. www.wgpr.com.br (41) 3335-4465
Sobre a Toyo Ink
Fundada em setembro de 1896 no Japão, a Toyo Ink é um grupo corporativo especializado no desenvolvimento de produtos químicos, em constante evolução global. O Grupo Toyo Ink conta com mais de 8.000 colaboradores, está presente em mais de 20 países e tem como filosofia corporativa a gestão orientada para as pessoas e para a contribuição de novos valores, com tecnologia, cultura e qualidade para a sociedade. Desde 2010 a empresa tem fábrica no Brasil, instalada em Jundiaí – SP.
www.toyoink.com.br (11) 2923-5100