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Gráfico, aposte no editorial

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NOVIDADES

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Quem vê o título acima em um primeiro momento pode não entender exatamente o que eu estou querendo dizer, levandose em conta as dificuldades que muitos empresários gráficos vêm tendo com os segmentos de promocional e editorial. Mas o título deste editorial é um alerta e uma sugestão, que vão ficar mais claras no decorrer do texto. Por isso, continue lendo antes de tomar conclusões precipitadas.

Resolvi abordar este tema com base na constatação diária de como os segmentos editorial e promocional viraram os “patinhos feitos” do setor gráfico, principalmente quando há a comparação com o crescente segmento de embalagens. Eu não seria ingênuo e irresponsável de dizer que editorial e promocional “estão bombando”, pois é evidente que são duas das áreas que mais vêm sofrendo em toda a indústria gráfica nos últimos anos, marteladas pelo avanço do digital e, mais ainda, pela pandemia do coronavírus.

No entanto, não significa que o editorial e o promocional estejam moribundos, à espera da extrema-unção. Mesmo agora, ainda na pandemia, já estamos vendo movimentos de recuperação e há sinais de que isso vá se consolidar em 2021. Um exemplo são os materiais apostilados, que ficaram represados com a paralisação das aulas desde que o coronavírus deu as caras por aqui. Livros didáticos e outros materiais impressos importantes nas aulas também deverão ter incremento significativo na produção assim que os alunos começarem a voltar para suas escolas.

Com o promocional, o caminho é o mesmo. Diante da já constatada retomada na economia, ainda que tímida, empresas dos mais variados portes e segmentos terão que “aparecer” no mercado para atrair e fidelizar clientes que estavam em compasso de espera para o consumo de produtos e serviços. E os materiais promocionais são grandes aliados nas ações de divulgação.

O que não muda, mesmo com a retomada da economia, é a necessidade do empresário gráfico se reinventar, de sair da caixa e fazer diferente. É óbvio que, mesmo com o maior crescimento possível da economia, não teremos mais produções gigantescas e frequentes no editorial e promocional como era antigamente, pois o digital nos tomou parte deste mercado. Porém, sempre haverá a necessidades de materiais impressos nestes segmentos. Só que agora o foco deve ser nas pequenas tiragens e em todas as oportunidades que este novo modelo de negócio apresenta. O segredo é saber aproveitar as oportunidades, entender o que o cliente precisa, se antecipar às tendências, estar atento às inovações e sempre, sempre mesmo, não parar de se atualizar.

“Ah, mas não compensa mais atuar no editorial e no promocional e, por isso, vou largar tudo para me dedicar às embalagens”. Esse tem sido um dos pensamentos de muitos empresários, que enxergam nas embalagens a salvação da lavoura. E não há nada de errado em querer aproveitar esta face da indústria gráfica. A questão é que não é tão simples assim a troca de uma atividade por outra. O setor

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