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na zo ul
Jornal de Coleção • Ano 3 • Nº 35 • AGOSTO 2011 • 10.000 Exemp. • Tel. (51) 3268.4984 •
FIQUE ALERTA
Saiba mais sobre os danos que uma bolsa pesada pode causar
Se eu quiser falar com Deus... A busca espiritual de GILBERTO GIL
ecologia
Plante uma árvore, cuide dela e contribua para o equilíbrio do clima!
&frio
pele
Saiba o que acontece com ela nesta estação
Distribuição gratuita
“Se eu fosse levado à presença de Deus, como seria isso? Como seria o movimento para chegar à Sua presença?” Reflexões e constatações de um artista em sua contínua procura do sagrado.
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Lições de Vida
Bem Estar • Nº 35 • Agosto 2011 • 2
Escolhas Charlie Chaplin
de de fazer novas amizades. Posso lamentar se as coisas não saíram como planejei ou ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim. Sorria. Mas não se esconda atrás deste sorriso. Mostre aquilo que você é. Sem medo. Existem pessoas que sonham. Viva. Tente. Felicidade é o resultado dessa tentativa. Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos. Deles depende a felicidade completa. Procure o que há de bom em tudo e em todos. Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação. Aceite. A vida, as pessoas. Faça delas a
sua razão de viver. Entenda os que pensam diferente de você: não os reprove. Olhe à sua volta, quantos amigos... Você já tornou alguém feliz? Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo? Não corra... Para que tanta pressa! Corra apenas para dentro de você. Sonhe, mas não transforme esse sonho em ruga. Acredite! Espere! Sempre deve haver uma esperança. Sempre brilhará uma estrela. Chore! Lute! Faça aquilo que você gosta. Sinta o que há dentro de você. Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer. É importante. Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo. Mas não
esqueça daqueles que não conseguiram subir a escada da vida. Descubra aquilo de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente. Eu também vou tentar. Sou feliz... Porq u e você existe!
©iStockphoto.com/Sharon Dominick
“
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilida-
e-mails Envie seu comentário para: zonasul @ jornalbemestar.com.br
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Gratos
O bem estar é um excelente jornal
com ótimas matérias e um conteúdo totalmente relevante nos tempos que vivemos. Érico Pierotto Filho
Um jornal com leitura essencial no nosso caminho da evolução. Parabéns! Luileny dos Santos
Nossa casa é uma prolongação de nós mesmos, uma expressão de nossa história passada, de nosso presente e projetos futuros.
Fábio Ferreira Arte Final Renato Guariglia Comercial Impressão: Grupo Sinos Tiragem: 10 mil exemplares Contato: (51) 3268.4984
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O bem estar é um veículo bem intencionado, como se fosse preparado para as pessoas e não apenas mais um jornal comercial. Ótimo trabalho! Marilia Pena Silva
CENTRAL BEM ESTAR Informações de Qualidade Ralph Viana Editor Geral Érico vieira Diretor de Relacionamento Max Bof Diretor Administrativo Fábio Ferreira Jaqueline Bica Diagramação Central Melva G. Machado Atendimento
É um jornal muito interessante e estimula as pessoas a pensarem em seus comportamentos diários. Rosa Maria Lope É um ótimo jornal! Sua diversidade de matérias nos inspiram a uma reflexão nos mais variados assuntos. Ceres Labrea Ferreira
Jornalista responsável: Max Bof (mtb 25046) Material: Revistas CUERPOMENTE, UNO MISMO, NEW AGE, PSYCHOLOGY TODAY, BUENA SALUD, THE QUEST, PSYCHOLOGIES, SHAMBHALA SUN, MAGICAL BLEND, NOUVELLES CLÉS.
Muito Bom! Só tenho a declarar
que esse jornal é ao meu ver um bemestar aos leitores. Parabéns a todos que nos proporcionam esta leitura maravilhosa. Renan Vasconcelos
PORTO ALEGRE ZONA SUL Renato Guariglia Editores - Zona Sul
BEM ESTAR
Pessoas inteligentes adoram ler. E anunciar.
Informes publicitários, textos e colunas assinadas não correspondem necessariamente à opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.
Que todos os méritos gerados por esse trabalho beneficiem e tragam felicidade para todos os seres.
3 • Nº 35 • Agosto 2011 • Bem Estar
Informações importantes para sua saúde e bem-estar
Maçã Maravilha!
Analgésico Mais Que Natural
Quatro maçãs ao dia podem reduzir em 1/4 o colesterol ruim e ainda ajuda a emagrecer!
C
omer 75g de maçãs desidratadas por dia, durante seis meses, pode diminuir em um quarto os níveis de colesterol ruim (LDL), segundo uma pesquisa feita com mulheres nos EUA. Durante o estudo, os níveis de outros compostos relacionados a doenças cardíacas e derrames também caíram e quantidades de colesterol bom (HDL) aumentaram em 4%. As mulheres também perderam em média 1,3 Kg de peso, embora tenham passado a comer 240 calorias a mais por dia por causa da fruta. Os benefícios para o colesterol estão relacionados aos antioxidantes das frutas, já o efeito emagrecedor foi atriDorota Kaszczyszyn
Meditação alivia significativamente a dor, diz pesquisa buído à pectina. Para conseguir o mesmo resultado com maçãs frescas, o ideal seria consumir quatro ou cinco maçãs por dia. Os cientistas já estão usando a informação para criar maçãs supersaudáveis que devem chegar aos mercados em quatro ou cinco anos. Desde a decodificação do DNA da fruta, em agosto de 2010, por uma equipe de quase 100 cientistas de cinco diferentes países, as equipes estão produzindo maçãs vermelhas com nutrientes para tudo, desde proteger as articulações até prevenir doenças cardíacas, câncer, mal de Alzheimer e diabetes.
A
meditação alivia os efeitos da dor, de acordo com uma nova pesquisa publicada no “Journal of Neuroscience”. Para o estudo, 15 voluntários saudáveis que nunca tinham meditado tiveram quatro aulas de 20 minutos para aprender a técnica conhecida como atenção concentrada, uma forma de meditação na qual as pessoas são ensinadas a prestar atenção na respiração e a não se distrair com pensamentos e emoções. “Encontramos 40% de redução na intensidade e 57% de redução no desconforto causado pela dor. A meditação teve mais efeito na dor que a morfina ou outros analgésicos que reduzem a
dor em 25%”, disse Fadel Zeidan, pesquisador da Wake Forest Baptist Medical Center. - PH.D. e autor do estudo. Antes e depois do treinamento os participantes foram examinados com ressonância magnética. Durante o processo, um aparelho de calor foi colocado na perna direita dos participantes para aquecer uma área pequena da pele a 48º Celsius por mais de cinco minutos. Os exames feitos depois da meditação mostraram que as dores dos participantes que tinham feito meditação foram reduzidas de 11% a 93%. A meditação também reduziu a atividade cerebral nas áreas responsáveis pelas sensações de intensidade da dor. E quando os participantes meditaram durante os exames, a atividade cerebral nessa região de processamento da dor não pôde ser detectada. Tosaporn Boonyarangkul
Bem Estar • Nº 35 • Agosto 2011 • 4
Bolsa Perigo
Saiba mais sobre os danos que uma bolsa pesada pode causar à saúde.
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uanta coisa cabe numa bolsa: carteira, telefone, guarda-chuva, agenda, bolsa de maquiagem, livro, garrafinha d’água... Já pensou em pesar tudo isso? Pois de acordo com uma pesquisa da Associação Britânica de Quiropratas, as bolsas femininas pesam em média cerca de 6Kg e adicionam isso tudo de peso e estresse no corpo, provocando dores, má postura e vários problemas de saúde. Estudantes é outro grupo social que sofre demais com o excesso de peso. As mochilas ajudam a equilibrar o peso lateral, mas como são pesadas demais acabam por afetar de outra maneira a coluna dos jovens, tanto que já existem leis limitando o excesso de peso para os alunos. No caso das bolsas laterais, o fisioterapeuta Russell Stocker comenta: “A bolsa tem grande impacto na postura e nos movimentos. Você nem nota, mas seu corpo dramaticamente se adapta e compensa o peso, provocando uma série de problemas posturais”. E lista alguns deles: Pescoço: o peso faz com que o pes-
coço naturalmente se desloque para equilibrar o peso, o que causa tensão do lado do peso e compressão do lado oposto. Ombros e costas: ao suportar a carga, os ombros se elevam do lado onde está a bolsa, o que afeta a musculatura das costas, as omoplatas e os músculos da coluna. Músculos cansados não sustentam a coluna corretamente, o que piora a postura. A longo prazo, isso pode até causar artrite. Braços: ficam estáticos para segurar a bolsa, andar e se equilibrar, bem diferente do balanço do movimento espontâneo. Normalmente um braço, o livre, se movimenta mais que o outro. Os ner-
“De acordo com uma pesquisa da Associação Britânica de Quiropratas, as bolsas femininas pesam em média cerca de 6Kg e adicionam todo esse peso e estresse ao corpo, provocando dores, má postura e vários problemas de saúde”.
vos podem ficar pressionados, levando à dor crônica. Quadris e pernas: a longo prazo, as mulheres podem desenvolver artrite por causa do aumento de pressão. Quanto maior o peso da bolsa, maior a pressão nas articulações.
ATENUANTES A solução para não padecer demais é buscar formas que atenuem o excesso, limitando a carga e tentando distribuir o peso durante o dia. Se não quiser usar uma mochila, o jeito é separar o conteúdo em duas bolsas com alças largas para distribuir a pressão. O peso deve estar o mais perto possível do centro de massa, geralmente ao redor da pelvis. Segundo o quiroprata Tim Hutchful, da Associação Britânica de Quiropratas, a recomendação é usar uma bolsa estilo sacola com uma alça cruzada de forma diagonal pelo corpo, equilibrando o
peso. A alça deve ser o mais curta possível para que o peso fique perto do corpo e não balance. “Alças longas vão balançar conforme a caminhada, batendo nos quadris, nas costas ou nos joelhos”, adverte. Mas o que realmente funciona é fazer uma ‘faxina’ no que se carrega, tirando qualquer excesso, por menor que seja, pois no final há uma diferença substancial. Diminuir ao máximo o peso é o objetivo. ©iStockphoto.com/VisualCommunications
5 • Nº 35 • Agosto 2011 • Bem Estar
Bicho de Estimação
Como proteger seu animal no inverno Mantenha a saúde do mascote em dia, nesta estação tão fria, tomando alguns cuidados simples. Leia e faça.
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uando a temperatura começa a baixar, não são só os humanos que sentem frio e precisam de proteção, os animais também. Os mais afetados são os de pelagem curta, pois têm menos proteção natural. Os donos devem ficar atentos e tomar alguns cuidados para proteger o animal de doenças respiratórias, típicas do inverno. Caso da gripe canina ou tosse dos canis, conhecida tecnicamente por taqueobronquite infecciosa canina. Animais com gripe canina apresentam tos-
“Os donos devem ficar atentos e tomar alguns cuidados para proteger o animal de doenças respiratórias, típicas do inverno”. se seca aguda, seguida por movimentos que lembram os de vômito e engasgo. A doença é contagiosa, sendo transmitida de um animal a outro pelo simples contato. Por esse motivo, cães que frequentam ambientes com grande concentração de animais, como por exemplo, parques, hotéis e clínicas veterinárias, estão mais propensos a adquirir a doença. Fique atento aos sintomas e procure o veterinário de sua confiança em caso de suspeita. Importante: Como prevenir é o melhor remédio, os hospitais e clínicas veterinárias dispõem de uma vacina contra a gripe canina. Vacine o seu cão!
©iStockphoto.com/Nikolay Pozdeevs
O LADO animal DO bEM ESTAR
Bicho de Estimação 51 3268.4984 zonasul@jornalbemestar.com.br
DICAS PARA UM INVERNO TRANQUILO n Não deixe seu cão em ambientes úmidos e próximos a correntes de vento. Ninguém gosta de passar frio, não é mesmo? n A temperatura caiu um pouco, mas não deixe de passear com o seu animal. Ele precisa disso. Dê preferência para os dias e horários mais quentes. n Roupas, lenços e cachecóis são bemvindos, principalmente para animais de pelagem curta. Mas, lembre-se de escolher a numeração correta para o seu animal, para que ele não se sinta ‘amarrado’. n Não se esqueça, também, de seu lugar de dormir. Manter o animal aquecido em períodos frios é muito importante. Um cantinho bem quentinho para dormir é tudo de bom. n Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno. n Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas. Esta é a proteção natural que ele tem.
Bem Estar • Nº 35 • Agosto 2011 • 6 Vamos deixar para nossos filhos um mundo melhor do que o que recebemos de nossos pais.
COMO AS ÁRVORES AFETAM O CLIMA As árvores afetam o nosso clima de três maneiras básicas: reduzindo a temperatura, reduzindo o uso de energia e reduzindo ou removendo os poluentes do ar. Leia e plante uma!
“Durante a transpiração, a água atraída da terra pelas raízes evapora das árvores. O processo pode ser invisível aos nossos olhos, mas um carvalho de grande porte pode transpirar 150 mil litros de água para a atmosfera a cada ano!”
Thiago Martins
Maria Colenso As árvores tornam as nossas vidas mais agradáveis. Não só são bonitas de se contemplar como podem oferecer sombra agradável e bons esconderijos. As florestas recobrem 30% de nosso planeta e se concentram especialmente em 10 países: Estados Unidos, Canadá, Federação Russa, Brasil, China, Austrália, República Democrática do Congo, Indonésia, Peru e Índia segundo o Programa Ambiental das Nações Unidas. O desaparecimento das florestas está sendo registrado com maior rapidez a cada dia. Cerca de 13 milhões de hectares de floresta - uma área de tamanho equivalente ao da Grécia - desaparecem a cada ano. O desmatamento acontece devido ao crescimento populacional e às crescentes demandas da agricultura e das indústrias. Árvores são cortadas para abrir espaço para novos projetos imobiliários ou para alimentar a indústria madeireira. Por que faz diferença que árvores sejam plantadas ou cortadas? As árvores nos fornecem madeira, combustível, alimentos, remédios, látex e outros produtos que usamos em nosso cotidiano. Também afetam o clima de nosso planeta. Sua existência - ou remoção - pode fazer uma grande diferença no clima. Clima e tempo não querem dizer a mesma coisa. O
tempo é determinado por padrões de curta duração, como os divulgados nos telejornais sobre um período de poucos dias; os padrões de clima influenciam prazos mais longos, em geral na ordem dos 30 anos. E o clima do nosso planeta está se aquecendo - a temperatura média subiu de 1 a 1,5 graus nos últimos 100 anos (fonte: The Weather Channel). É o que aponta também o Relatório Intergovenamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
As árvores e o nosso clima As árvores afetam o nosso tempo e, com isso, o nosso clima, de três maneiras básicas: reduzindo a temperatura, reduzindo o uso de energia e reduzindo ou removendo os poluentes do ar. Cada parte de uma árvore, das folhas às raízes, contribui para o controle do clima. As folhas ajudam a reduzir a temperatura. Elas refrigeram o ar por meio de um processo conhecido como evapotranspiração, que é a combinação de dois processos simultâneos: evaporação e transpiração (ambos liberam umidade no ar). Durante a evaporação, a água é convertida de líquido em vapor e evapora da terra, dos lagos, dos rios e até mesmo de pavimentos.
Durante a transpiração, a água atraída da terra pelas raízes evapora das árvores. O processo pode ser invisível aos nossos olhos, mas um carvalho de grande porte pode transpirar 150 mil litros de água para a atmosfera a cada ano! Esse sistema externo de condicionamento de ar que as árvores fornecem reduz o consumo de energia em casa ou no escritório. A sombra fornecida por árvores plantadas de maneira adequada refrigera edifícios nos meses calor, permite que os raios quentes do Sol brilhem por entre seus galhos no inverno e também protege os edifícios contra ventos frios. Com algum planejamento, árvores plantadas em ambiente urbano podem ajudar a minimizar o efeito de ilha de calor que aflige muitas cidades. As ilhas de calor são cidades que muitas vezes apresentam temperatura alguns graus mais elevada que a de seus subúrbios porque as áreas urbanizadas geram e aprisionam calor. Estudos sobre Atlanta constataram que as temperaturas no centro da cidade são entre dois e três graus mais altas que as dos subúrbios. Isso, por sua vez, eleva o número de tempestades locais. Phoenix também é mais quente que as áreas que a cercam. Em 1950, Phoenix tinha temperatura 2,5 graus mais alta que a do monumento Casa Grande, nas
imediações. Em 2007, essa diferença de temperatura havia se elevado a 3,5 graus. Em São Paulo, a variação de temperatura pode ser de até 12º C entre uma região e outra no mesmo horário! (fonte: Estadão) Quando árvores crescem em áreas urbanas, tanto as temperaturas do ar quanto as das superfícies se reduzem. Pesquisadores constataram que plantar uma árvore na face oeste e uma na face sul de uma casa pode reduzir significativamente o consumo de energia. No estudo conduzido pela Environmental Protection Agency, os custos anuais de refrigeração foram reduzidos entre 2% e 8%. As folhas também filtram partículas do ar, incluindo poeira, ozônio, carbono, monóxido e outros poluentes atmosféricos. Pelo processo de fotossíntese, as árvores removem o dióxido de carbono (um gás causador do efeito estufa) e liberam oxigênio no ar. As árvores armazenam dióxido de carbono, um processo conhecido como sequestro de carbono e - dependendo do tamanho da árvore - podem reter entre 16 e 360 quilos de dióxido de carbono a cada ano. Comente esta matéria
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7 • Nº 35 • Agosto 2011 • Bem Estar
“Não precisa ser cientista para perceber que uma árvore apenas já refresca o clima. Plante uma árvore ao menos e cuide dela, é uma contribuição importante.”
ENQUETE Há quanto tempo você mora na Zona Sul ? Desde que nasci, há exatamente 31anos O que você mais gosta aqui? Do clima tranquilo, como uma cidade do interior, onde tudo que nescessito está próximo. O que pode melhorar? Melhoria e alternativas das vias de tráfego automobilistico, em determinados momentos do dia o trânsito intensifica-se demasiadamente. Podemos começar com a tua trajetória. Conte resumidamente onde nasceu, tua infância. Como aconteceu teu interesse pela área terapêutica? Nasci em Porto Alegre e tive uma infância “dez”. Sempre brincando na rua com meus amigos, em uma época que isto era mais comum em nossa cidade. Em relação a minha profissão, quando adolescente fiz um teste vocacional que indicava claramente o curso de farmácia. A partrir daí busquei informações e tive convicção desta escolha. Até chegar à faculdade, foram 4 anos na batalha do vestibular. Desde o 1° semestre já comecei com estágios e monitorias, buscando
meu aperfeiçoamento. Dediquei-me mais à área de manipulação onde concentrei minhas escolhas. Após a conclusão do curso, na PUCRS, foram mais dois anos de especialização em Gestão e Tecnologia Farmacêutica. Que ideias e autores influenciaram teu pensamento sobre a vida, tuas escolhas e o direcionamento do teu trabalho? Sempre tive uma vontade muito grande de poder contribuir com algo útil ao próximo. Mesmo sabendo que minha profissão é o meu sustento, não consigo desvincular o que faço com a possibilidade de altruismo, poder através do meu conhecimento “medicar”, com orientação, atenção e carinho a alguém que está fragilizado devido a alguma doença do corpo ou do esprírito. Qual tua visão de saúde, de felicidade e de bem-estar? O ideal é que andem juntos. Como se diz “Tendo saúde...”. Vivemos buscando este equilíbrio de nós mesmos e nós com o próximo. Quando estamos de bem com a vida, irradiamos isto a todos.
Clarissa Wolff Benso de Medeiros Farmacêutica CRFRS11024
Matéria
Vários caminhos para GILBERTO GIL, artista, baiano, canceriano. Sua trajetória em direção a Deus passou por muitos e ricos caminhos. Neste depoimento, prestado à Valéria Martins, para seu livro “ENCONTROS COM DEUS”, ele conta sobre sua busca, até chegar a um lugar que não esperava encontrar.
“N
asci em Salvador, mas logo fui para o interior da Bahia, viver numa cidade pequena chamada ltuaçu, em 1942. Nessa época, Deus era uma palavra comum no cotidiano de minha família, muito católica. Para todos havia uma iniciação religiosa obrigatória - o catecismo -, e minha ideia de Deus foi se formando nesse contexto. O contexto da religiosidade cristã do qual todos nós fazemos parte, que permeia o cotidiano, que faz parte dos gestos mais comuns da vida das pessoas. A necessidade do ritual da igreja, as missas, as novenas, todas essas coisas.
A PRIMEIRA REPRESENTAÇÃO DE DEUS
GUIA
Na minha casa, havia a presença de vá-
Guarde e consu lte sempre!
rios santos. Quadros nas paredes com a figura de santos, de Nossa Senhora, do Coração de Jesus. Mas lembro que minha primeira preocupação com Deus - no sentido de que a ideia e o conceito se particularizassem para mim e se tornassem um interesse pessoal independente do Deus impregnado no cotidiano - foi quando vi, numa representação so-
bre a Trindade, a figura do Pai. Era um desenho num livro sobre a Santíssima Trindade, onde o Espírito Santo era representado por uma pomba, que eu já havia visto no cálice, durante a consagração na missa - o Filho, representado pela imagem de Jesus Cristo, que também já era minha conhecida - e o Pai, que eu nunca tinha visto antes. Nesse livro O vi
pela primeira vez: um velho barbudo. Anos depois, num livro sobre ciências ocultas, vi a figura de um senhor muito sábio chamado Matusalém, o Rei do Mundo, como sendo também uma representação do Pai. Mas, voltando à infância, quando fui apresentado a Matusalém através daquele livro de histórias, tive minha primeira curiosidade pessoal em relação a Deus - o Pai. Porque a figura de Jesus, o Filho, era como a de todos os outros santos, misturada a eles nos altares, nas paredes, em santinhos. O Espírito Santo, por sua vez, era uma pomba. Um ornamento como os anjinhos barrocos e rococós que havia nas capelas. Mas a figura de Matusalém chamou minha atenção: ‘O que é isso? Deus?’ Então, Deus ficou sendo um velho barbudo, um velho de cabelos e barbas brancas... até hoje. A imagem é essa.
a de
Capa
o além do imaginável... Quando necessito de uma imagem, essa é que vem. Muito embora, para mim, hoje já exista uma sofisticação da ideia de Deus. Ele tem muitas outras formas de representação, incluindo a não-representação, que é a minha preferida. Ou seja, ele está em todos os lugares, como as ondas hertzianas, como as partículas atômicas, como as coisas que existem, mas não se veem. Mesmo assim, toda vez que preciso de uma representação mais figurativa d’Ele, aparece o velho barbudo.
CONTATO COM COSMOGONIAS ORIENTAIS Ao longo de minha vida, tive contato com várias filosofias que propõem um contato com Deus. Em certa época, me aproximei do universo Vedanta, com as representações sobre a criação, a vida, o destino. Isso se deu através da Yoga. Fiquei curioso a respeito da Yoga quando fui preso (eu tinha 26 anos, em dezembro de 1968). Estava na prisão quando caiu em minhas mãos um livro
sobre o assunto. Comecei a ler e a me interessar pelos rudimentos da história: a filosofia Vedanta, os deuses hindus, a classificação das Yoga - Hatha Yoga, Raja Yoga etc - seus ramos mais conhecidos. A trindade hindu: Brahma, o pai; Vishnu, o filho e Shiva, o deus da destruição e da reconstrução. Essa foi a primeira corrente filosófico-religiosa com que tive contato além do cristianismo. Apesar de que a tenha estudado pouco, pratiquei durante alguns anos e, de vez em quando, volto a praticar. Depois, vieram o budismo e o taoísmo. Fui levado a eles como uma consequência da minha curiosidade geral religiosa. E também a macrobiótica, que eu havia adotado na prisão, que remetia ao confucionismo e ao xintoísmo, à estrutura japonesa de interpretação do desconhecido.
COM A EUBIOSE E UM POUCO DO CANDOMBLÉ Durante um período, no meio disso tudo - a prisão, onde fiquei dois meses, o exílio em Londres, onde fiquei três anos e minha volta -, me interessei também por teosofia, que é uma condensa-
a
“O mistério é a nossa complementação. Ou seja, o que não sabemos, o que não conhecemos é a complementação de tudo que os sentidos podem dominar. Tudo que faz sentido complementa aquilo que não faz.”
Bem Estar • Nº 35 • Agosto 2011 • 10 Quando me deito à noite, fecho os olhos e tento fazer daquela escuridão uma espécie de espaço vazio onde as palavras vão se escrevendo num ritmo mais lento. Aquilo vai se transformando numa linguagem de apaziguamento, de calma. Um código de relaxamento, de distanciamento do turbilhão da vigília. ção de visões religiosas; um estudo comparado das religiões. É uma corrente filosófico-religiosa que mistura as tradições orientais com uma interpretação sobre a criação e o destino. Tive contato com a escola teosófica brasileira, que é a Eubiose, criada pelo professor Henrique José de Souza. Ainda hoje há templos em São Lourenço (sede), Itaparica, na Bahia, e na Serra do Roncador, em Goiás. A Eubiose é uma interpretação da teosofia da Índia, da Helena Blavatsky, feita por esse mestre brasileiro, que seria, segundo os cânones dessa escola, o Avatar! (N.E. Avatar, do sânscrito avatara ou descida do Céu à Terra. A reencarnação de um deus). Quando conheci a Eubiose, o professor Henrique José já havia morrido. Mas tive contato com inúmeros discípulos dele. Inclusive com um de seus principais seguidores, Walter Smetak, um suíço, músico, que vivia na Bahia, que também já morreu. Essa foi
uma escola pela qual passei mais como curioso do que como adepto, introduzido principalmente pelo Smetak. Há também um pouco do Candomblé, que me interessou por causa da proximidade, pela Bahia, pelos laços étnicos, pelo fato de ser uma religião dos povos negros. Interessei-me pelo pantheon negro, as divindades, os orixás, suas características, a relação profunda dos ritos e dos conceitos com a natureza, os elementais, toda essa coisa. Além disso, tive algumas iniciações. Uma vez, um mestre de Raja Yoga me deu um mantra em São Paulo. Anos depois, um mestre de uma outra corrente de Raja Toga me deu um outro mantra. Fiz um pouco de Tai Chi. Fiz um pouco de Hatha Yoga. Tudo ligado com leituras, com molduras filosóficas e conceituais. O trabalho com o corpo e a mente, com a psiquê e a inteligência.
UMA VISÃO SÍNTESE DE DEUS Minha visão de Deus está expressa na música ‘Se eu quiser falar com Deus’. Era um dia claro de verão, uma tarde ensolarada na Bahia e eu pensei: ‘Vou fazer uma música sobre Deus. Se eu fosse levado à presença d’Ele, como seria isso? Como seria esse movimento para chegar à Sua presença? O que teria que ser feito para que isso acontecesse?’. Então, fiz uma enumeração de condições para a aproximação com Deus. Estas foram reproduzindo ideias contidas em várias religiões: na cristã, a visão sacrificial, aquela coisa de ‘comer o pão que o diabo amassou’. E, no fim, a visão budista do va-
zio. O nada, do nada, do nada. O esvaziamento completo. Nessa música existem três movimentos: um que seria mais cristão, outro que seria mais budista, outro que seria mais taoísta. É um pouco a maneira como eu sinto. No dia a dia, o meu modo de conversar com Deus tem a ver com essa noção de esvaziamento, o vazio. Esvaziar-me do que seria o pensamento discursivo, a verbalização dos pensamentos. Seria o pensamento sem palavras, que é uma coisa difícil de alcançar. O diálogo interior é mantido quase que o tempo todo, até quando a gente dorme, através dos sonhos. O sonho é uma reprodução verbal de um tipo de pensamento não-induzido. Mas ainda assim é verbal, porque se traduz através de imagens, de coisas que têm nomes, sendo, portanto, do mundo da descrição.
ESVAZIANDO PELA MEDITAÇÃO Quanto à meditação, sua busca é o pensamento sem palavras. O pensamento puro. Isso é de difícil obtenção, mas a gente consegue às vezes. E mais ainda: depois de um certo período de treino, a pessoa consegue, mesmo dentro do mundo discursivo, da exis-
tência das palavras na mente, ir descobrindo o vazio que está em torno delas, ou dentro delas, embaixo, por cima, mas que está ali. A não-existência delas, o ser e o não ser das palavras. Isso leva ao contato interior que é chamado meditação. Isso eu tento sempre. Quando me deito à noite, por exemplo, fecho os olhos e tento fazer daquela escuridão uma espécie de espaço vazio onde as palavras vão se escrevendo num ritmo mais lento. Aquilo vai se transformando numa linguagem de apaziguamento, de calma. Um código de relaxamento, de distanciamento do turbilhão da vigília. Isso já me ajudou em vários momentos de dificuldade. Recordo-me particularmente de um dia, que é minha lembrança mais marcante de um auxílio que a meditação me prestou no sentido útil e terapêutico de ser um remédio para a alma. Eu estava em Cannes, na França, participando de um festival de música que acontece lá todo mês de janeiro. Certo dia, por volta do meio-dia, recebi uma notícia do Brasil. Era sobre uma reação que alguém teria tido a declarações minhas, o que me afligiu muito. Fiquei deprimido, angustiado, prostrado, preocupado. Uma série de sentimentos negativos se amontoaram sufocantemente sobre mim, sobre mi-
a
“Minha visão de Deus está expressa na música ‘Se eu quiser falar com Deus’. Nela existem três movimentos: um que seria mais cristão, outro mais budista e outro mais taoísta. É um pouco a maneira como eu sinto.”
Se eu quiser falar com Deus Se eu quiser falar com Deus, tenho que ficar a sós Tenho que apagar a luz, tenho que calar a voz Tenho que encontrar a paz, tenho que folgar os nós Dos sapatos, da gravata, dos desejos, dos receios Tenho que esquecer a data, tenho que perder a conta Tenho que ter mãos vazias, ter a alma e o corpo nus Se eu quiser falar com Deus, tenho que aceitar a dor Tenho que comer o pão que o diabo amassou Tenho que virar um cão, tenho que lamber o chão Dos palácios, dos castelos suntuosos do meu sonho Tenho que me ver tristonho, tenho que me achar medonho E apesar de um mal tamanho, alegrar meu coração Se eu quiser falar com Deus, tenho que me aventurar Tenho que subir aos céus, sem cordas pra segurar Tenho que dizer adeus, dar as costas, caminhar Decidido, pela estrada, que ao findar vai dar em nada Nada, nada, nada, nada, nada, nada, nada, nada Nada, nada, nada, nada, do que eu pensava encontrar
GUIA
11 • Nº 35 • Agosto 2011 • Bem Estar
Guarde e consu lte sempre!
Matéria nha alma. Lembro que tentei sair, caminhar na praia. Tentei isso, tentei aquilo, mas, depois de uma ou duas horas, acabei realmente prostrado no chão do quarto do hotel. Foi quando me ocorreu entrar numa posição relaxante. Escolhi a posição perfeita da Hatha Yoga, que é a posição sentada, com as pernas cruzadas. Fiquei naquela posição me entregando a um processo de meditação, de esvaziamento daquela aflição, daquela angústia toda. Meia hora depois, eu já estava de volta à minha tranquilidade absoluta, alegre, dando a proporção exata ao problema. Porque, de repente, um problema vira um negócio enorme, que sufoca a gente. A meditação me levou para outros campos do pensamento, e esses outros campos mentais me levaram para uma tranquilidade da alma. Até hoje, na minha vida, sinto que estou sempre ligado nessas coisas. Ultimamente menos, por-
que, de posse desses instrumentos todos, a coisa funciona como se eu os colocasse numa espécie de quarto. Eles ficam ali e, de vez em quando, são acionados.
DESPERSONALIZANDO A IDEIA DE DEUS Acho que as pessoas sempre tiveram necessidade de uma resposta religiosa. A busca do autoconhecimento, correntes filosófico-espirituais, sempre foi tentativa de se responderem a interrogações sobre o desconhecido. O desconhecido tanto no presente, no cotidiano, como a ameaça do desaparecimento. A perspectiva do desaparecimento fatal a que estamos todos fadados. Sempre, todas as civilizações, desde as mais primitivas até as mais sofisticadas, tiveram a necessidade de responder a essas questões: o antes, o agora e o depois. O fato de que eu, você, nós não estávamos aqui
de
Capa
“É necessário despersonalizar a ideia de Deus. Tirar o homem de barba, tirar as várias representações de Deus e deixá-lo indefinido, como esse vazio que é preenchido a cada instante pelo que quer que seja.”
cem anos atrás e não estaremos aqui, daqui a cem anos. Mas estamos aqui agora. Nós e os seres nos deslocando no tempo passado, presente e futuro é uma questão que sempre formou um turbilhão na mente humana. E não adianta querer destrinchar. A conclusão a que cheguei é que devemos simplesmente estar aqui. O mistério é a nossa contra-parte. O mistério é a nossa complementação. Ou seja, o que não sabemos, o que não conhecemos é a complementação de tudo que os sentidos podem dominar. Tudo que faz sentido complementa aquilo que não faz. Daí, a necessidade de despersonalizar a ideia de Deus. Tirar o homem de barba, tirar as várias representações de Deus e deixá-lo indefinido, como esse vazio que é preenchido a cada instante pelo que quer que seja. Pelo necessário. É a ideia de Deus como um círculo onde o centro está em toda parte e a circunferência em nenhuma parte, que é uma das formas de represen-
Bem Estar • Nº 35 • Agosto 2011 • 12 tação intelectual d’Ele que aprendi numa das escolas pelas quais passei. Ou seja: Deus não é matéria, no sentido que nós queremos que seja. Por isso será sempre inalcançável pela razão. Como a divisão da matéria: o tijolo, quando dividido, dá o pó. O pó dá a molécula, esta o átomo, o átomo o próton, nêutron, as partículas mais conhecidas. E aí a física quântica chega às partículas desconhecidas. Esse mundo da incerteza, da infinitesimal divisão da matéria é uma coisa fascinante. A física quântica já chegou à sofisticação de reconhecer a existência dessas partículas, como sendo nada mais que um reflexo do desejo do observador de que elas existam. Só existem para quem as quer ver. Por um lado, há o desejo do observador de que elas existam e, por outro, a probabilidade matematicamente calculada de que elas existem. Uma revolução no conceito de existência e inexistência. Acho que a crença em Deus anda bem por aí. Ele seria algo inventado por nós, para que nós tenhamos sido criados. Criador e criatura, todo e parte numa Unidade holística que se projetaria para além da expansão infinita do universo ou da sua extinção. O além, do além, do além imaginável. Se quiséssemos, poderíamos chamar esse além de Deus.” Depoimento prestado à Valéria Martins, constando de seu livro “ENCONTROS COM DEUS”, da Mauad Editora.
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Humor nteligente
PIADA É TUDO DE BOM! Como vocês sabem, ‘rir é o melhor remédio’. Assim, aqui estamos com nossas piadinhas ridículas e engraçadas. Leiam e oas risadas.
PEDIDOS...
U
m homem entra num restaurante com uma avestruz atrás dele. A garçonete pergunta o que querem. O homem pede: ‘Um hambúrguer, batatas fritas e um refri’. E vira-se para a avestruz: ‘E você, o que vai querer? ‘Eu quero o mesmo’, responde a avestruz. Um tempo depois a garçonete traz a conta no valor de R$ 32,50. O homem coloca a mão no bolso e tira o valor exato para pagar a conta. No dia seguinte o homem e a avestruz retornam e o homem diz: ‘Um hambúrguer, batatas fritas e um refri’. E vira-se para a avestruz: ‘Eu quero o mesmo’, responde a avestruz. De novo o homem coloca a mão no bolso e tira o valor exato para pagar a conta. Isto se torna uma rotina até que um dia a garçonete pergunta:
‘Vão querer o mesmo?’’ Não, hoje é sexta e eu quero um filé à francesa com salada - diz o homem. ‘Eu quero o mesmo’ diz a avestruz. Após trazer o pedido, a garçonete trás a conta e diz: ‘Hoje são R$ 87,60’. O homem coloca a mão no bolso e tira o valor exato para pagar a conta colocando em cima da mesa. A garçonete não controla a sua curiosidade e pergunta: ‘Desculpe, senhor, mas como o senhor faz para ter sempre o valor exato a ser pago?’ E o homem responde: ‘Há alguns anos eu achei uma lâmpada velha e quando a esfregava, para limpar apareceu um gênio e me ofereceu 2 desejos. Meu 1º desejo foi que eu tivesse sempre no bolso o dinheiro que precisasse para pagar o que eu quisesse.
Curso de Ervas Medicinais
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Feira de Artesanato abre inscrições
Estão abertas as inscrições para a terceira triagem da Feira de Artesanato da Tristeza, aberta agora para Porto Alegre e Grande Porto Alegre. Contato: Margaret 3024.1431 e Vera 3266.5408.
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Para complementar a pratica esportiva e oferecer aos associados e não-associados, um espaço para o bem-estar após atividades físicas, a partir de agos-
NO BANHEIRO ‘Que ideia brilhante!’ falou a garçonete. A maioria das pessoas deseja ter um grande valor em mãos ou algo assim. Mas o senhor vai ser tão rico quanto quiser, enquanto viver!’ ‘É verdade, tanto faz se eu for pagar um litro de leite ou um Mercedes, tenho sempre o valor necessário no bolso’ - respondeu o homem. E a garçonete perguntou: ‘Agora, o senhor pode me explicar a avestruz?’ O homem faz uma pausa, suspira e responde: Meu segundo desejo foi ter uma companheira com bunda grande, pernas longas e que concordasse comigo em tudo...
to, a AABB conta com o serviço de massoterapia. Cada sessão dura em média 30 minutos, e auxilia na melhor obtenção de resultados nos exercícios, combate dores e lesões, eliminação de toxinas e do estresse do dia a dia. As sessões devem ser agendadas com antecedência na Central de Atendimento ou diretamente na Academia. Para os associados, o valor da sessão é de R$ 15,00, para os não associados, R$ 25,00. Confira os horários: Segundas e Quartas-feiras: das 10h30min às 16h. Terças e Quintas-feiras: das 13h15min às 14h45min. Sextas-feiras: das 10h30min às 15h Sábados: das 10h às 11h30min.
Promoção de Aniversario verbena!
No mês de aniversário da Verbena Manipulação descontos de “estourar a boca do balão”. Descontos de 5% a 20% avista. Para participar é simples: estoure o balão e veja qual seu desconto. A promoção é válida para pedidos feitos no periodo de 1 a 31 de agosto. Agradecemos a todos as pessoas que nos deram a honra de tornarem-se clientes da Verbena e acreditaram em nosso trabalho durante estes dois anos.
C
erto dia eu estava viajando por uma rodovia e parei em um posto de serviços para abastecer o veículo e tomar um café. Então, aproveitei para ir ao banheiro e, lá chegando, no sanitário ao lado havia outra pessoa. Foi então, que ouvi: - Oi, como vai? Não costumo conversar com desconhecidos, principalmente em banheiros públicos, mas na condição de viajante anônimo e por educação respondi a ele: - Eu vou bem, obrigado! - Por onde você tem andado? A pergunta me pareceu estúpida, mas mesmo assim respondi:
- Acredito que igual a você, estou viajando! - Posso saber para onde vai? Embora me sentindo incomodado com a pergunta, novamente respondi: - Sim, claro, estou indo a São Paulo e posteriormente, ao Rio! - Suponho que vais atrás de um bom negócio! Totalmente arrependido de ter dado sequência à conversa, ainda respondi: - Sim, vou! Espero que o resultado seja positivo! - Olha, logo eu volto a te ligar, é que a bateria do meu celular está no fim e, além disso, tem um idiota aqui ao lado que responde tudo que eu te pergunto!
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NO FRIO, A PELE SOFRE...
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