Livro Cooped 18 anos

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Cooped: uma hist贸ria de amor pela Pediatria, uma hist贸ria de amor pelo Cear谩

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Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará

2014, Editora Expressão Gráfica.

18 anos

Coordenação Geral: Simmetria Comunicação Diretor Editor: Julyta Albuquerque Editora assistente: Julyanna Santos Pesquisas e textos: Paulo Araújo, Julyta Albuquerque e Julyanna Santos Direção de arte: Julyta Albuquerque Projeto gráfico: Julyta Albuquerque Revisão: Thaís Pereira Fotografias: Thiago Gaspar dos Santos e Acervo COOPED-CE

Cooped: uma história de amor pela Pediatria,

Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará é uma publicação da Assessoria de Imprensa da COOPED - Cooperativa dos Pediatras do Ceará, Simmetria Comunicação.

uma história de amor pelo Ceará

Conselho Fiscal Dra. Ana Paula Nunes Constâncio Dra. Ana Rosana Alencar Guedes Dr. Ary Melo Dra. Catarina Franco Machado Dra. Patrícia Jeireissati Sampaio Dra. Verônica Durand Costa Ribeiro

Comemoramos 18 anos de existência. O livro que você tem em mãos é um documento histórico desses anos de caminhada e trabalho. Buscamos registrar os principais momentos da nossa cooperativa. Desejamos que a leitura seja agradável e traga boas recordações.

Gerente Elizabete Alencar Diretor Presidente: Dr. João Cândido de Souza Borges Superintendente: Dr. Francisco Rogério Rodrigues Menezes Diretor Financeiro: Dr. João Osmiro Barreto Diretora Comercial: Dra. Joana Angélica Paiva Maciel Diretora de Recursos Médico Hospitalar: Dra. Keila Regina Xavier de Araújo

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Endereço COOPED-CE Rua Silva Paulet, 2526 - Dionísio Torres - CEP.: 60120-021 - Fortaleza - CE Fone: 3246.2524 E-mail: coopedce@secrel.com.br Site: www.coopedce.com.br

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Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará FORTALEZA - Ceará

SAÚDE

Nossa casa, nosso rumo 9 Uma cidade que não para de crescer, um mar de oportunidades 11

18 anos de mudanças 51 Redução da mortalidade infantil 53 Pediatria é a especialidade mais numerosa 55

COOPED A COOPED de cada um de nós 15

DEPOIMENTOS

Fundadores COOPED/CE 17

A COOPED-CE pelas palavras dos seus cooperados

GESTÕES

18 ANOS Sonho possível: por uma Pediatria mais forte

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Construindo o futuro 23 Os alicerces 25 SOCEP 29 Desenvolvimento Convênios com entes públicos Iniciativa Privada COOPED-CE e Prefeitura - Parceria em prol da Saúde do Escolar

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Diretorias e conselhos fiscais 63

COOPED EM NÚMEROS De passo em passo, nos tornamos grande

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CONVÊNIOS 83 AGRADECIMENTOS 97 Cooperados: nossa razão de existir! 98

COOPERATIVISMO Trabalho por uma sociedade mais justa e democrática

1995 2013 6

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Cooperativismo no Ceará 43 Cooperativismo de Saúde 45 COOPED aposta na cooperação e na competitividade 47

Sumário


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Fortaleza - Ceará

Nossa casa, nosso rumo Em 24 de agosto de 1995 nascia a COOPED Ceará, filha

de uma cidade em expansão. Assim como a capital cearense, a cooperativa se fortaleceu em sonhos e anseios de crescimento. A cidade, já com seus 270 anos, ainda almejava, na época, mudanças e ampliações. Com cerca de um milhão e oitocentos mil habitantes já era uma gigante, mas ainda pequena diante do que se tornaria. Fortaleza e COOPED-CE se encontraram e protagonizaram, juntas, uma história de sucesso que dura até hoje e que promete se estender por longos anos de avanços e boas surpresas. Momento de mudanças No período de fundação da COOPED Ceará, a política da capital passava por transformações. Desconhecido da população da cidade até as eleições de 1992, Antônio Elbano Cambraia foi eleito em primeiro turno com o apoio de seu padrinho político e antecessor, Juraci Magalhães, de quem foi secretário de Finanças. Assumindo em 1993 e construindo uma gestão voltada para a realização de obras de infraestrutura, como a restauração do Paço Municipal, as obras de calçamento e conservação da via pública e a ampliação do sistema de esgotos, o gestor conquistou aprovação popular quase que unânime. No âmbito do Estado, quem liderava era Tasso Jereissati, protagonista do famoso “governo de mudanças”, período de grande atração de investimentos para o Ceará e, paralelamente, para a capital. Nessa época, grandes projetos foram iniciados e/ou discutidos, como: a construção do Aeroporto Internacional Pinto Martins – que seria inaugurado no ano de 1998 – e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, importantes equipamentos para o fortalecimento do turismo e, consequentemente, para o crescimento econômico local.

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Crescimento à vista Os anos de 1990 foram marcados por forte aceleração no crescimento populacional de Fortaleza, fator que exigiu ainda mais atenção e investimento nos mais diversos setores, entre saúde, educação, infraestrutura e conservação cultural. Nesse período, é possível destacar o contínuo interesse pela aceleração do turismo local e pela continuidade do fortalecimento dos complexos industriais, com a isenção de impostos para a implantação de indústrias na capital e na Região Metropolitana. Fortaleza, no início dos anos 1990, começou a traçar um caminho de crescimento, mas que ainda entrava em conflito com a necessidade de resolução de alguns problemas como a falta de integração do transporte público, a não municipalização do trânsito e a defasagem na estrutura viária, que ainda não contava com importantes avenidas como a Domingos Olímpio. Futuro Se hoje Fortaleza é a quinta maior capital do país, isso se deve muito ao já citado crescimento acelerado que foi vislumbrado durante os anos de 1990. Nesse período, a expansão da cidade era vista, praticamente, a olho nu. Avenidas foram construídas, novos bairros foram criados, as redes de escolas e de postos de saúde foram ampliadas e a cidade foi, assim, assumindo aos poucos suas características atuais. Mas, mesmo com o status de metrópole, hoje a cidade ainda guarda saudosismo em algumas regiões, onde são preservados prédios e equipamentos que nos levam um pouco para o passado sob a luz de um sol que faz brilhar o nosso lindo litoral.

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Uma cidade que não para de crescer, um mar de oportunidades Assim como a COOPED Ceará, a cidade de Fortaleza

deu um salto em desenvolvimento nos últimos 18 anos. É a cidade das oportunidades, das grandes obras e eventos, da economia aquecida e de ótimas perspectivas. A COOPED, ao promover a participação democrática, o crescimento sustentado, o bem-estar social e a responsabilidade social, colabora para que Fortaleza seja cada vez mais parte do mundo melhor que o Cooperativismo ajuda a construir. Como é a nossa Fortaleza hoje Com 2.476.589 habitantes, segundo estimativa do IBGE, Fortaleza é o quinto maior município brasileiro em população. O Produto Interno Bruto (PIB) da cidade é de R$ 32 bilhões e corresponde a mais da metade da soma de todas as riquezas produzidas no Ceará – R$ 60 bilhões. São 2,5 milhões de habitantes e taxa de urbanização de 100%. Um turbilhão de novidades, assim é a Fortaleza atualmente, que vive uma agenda intensa de investimentos em infraestrutura, em função da Copa das Confederações, realizada em 2013, e da Copa do Mundo de 2014.

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Capital da Copa Fortaleza se prepara para receber torcedores das mais diversas partes do mundo. O Ministério do Turismo estima que o número de brasileiros que virão à capital cearense chegue a 564 mil durante o evento. A cidade deve recepcionar por volta de 153 mil visitantes estrangeiros. Para receber os visitantes, a cidade realizou duas grandes reformas: Estádio Presidente Vargas (PV) e Estádio Plácido Aderaldo Castelo (Arena Castelão). Segundo a Prefeitura de Fortaleza, o novo PV poderá ser o Centro Oficial de Treinamento (COT) para as seleções. O equipamento ficou com capacidade para receber 20.400 espectadores depois da obra, que teve custo de R$ 58 milhões. O Castelão, após a obra de R$ 519 milhões, passou a ser o maior equipamento das regiões Norte e Nordeste. Centro de Eventos Segundo maior centro de eventos da América Latina, o equipamento tem capacidade para abrigar até 30 mil pessoas em um único evento, podendo realizar até 48 simultaneamente. Orçado em R$ 479,7 milhões, o Centro de Eventos deve gerar cerca de 400 empregos diretos e 2 mil indiretos, variando de acordo com o porte do evento.

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Mobilidade urbana

Desde 2008, 15 obras do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) já foram finalizadas. Ao final das obras, Melhorias urbanas e grandes construções que já estavam o programa terá implantado 45 km de corredores de transporte, sendo realizadas ganharam impulso com a escolha de Fortaleza 14 km de vias alargadas, 23 km de restaurações viárias, 30 km de ciclovias, 82 km de rede de drenagem e 122 semáforos como subsede da Copa Mundial FIFA 2014. Em fase de teste, o metrô de Fortaleza (Metrofor) começou inteligentes. Será realizada, ainda, a ampliação do Aeroporto a operar em 2012. Estima-se que, quando concluídas todas as linhas, os trens elétricos levarão cerca de 840 mil passageiros Internacional Pinto Martins, que passará a ter capacidade para 14,2 milhões de passageiros por ano. diariamente.

RAIO X Educação - Maior rede municipal de ensino do Nordeste e a quarta maior do Brasil; - 310 mil estudantes matriculados em escolas públicas e privadas; - Ensino superior: 35 instituições funcionando com autorização do MEC.

Saúde - Rede municipal: 92 postos de saúde, dois Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), o Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja), duas farmácias populares, 14 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), oito hospitais secundários, e um hospital terciário (IJF).

Cultura - 63 equipamentos culturais registrados pela Secretaria Estadual da Cultura (Secult); - 58 bens tombados em âmbito municipal, regional e federal.

*Todas as informações foram extraídas do Anuário de Fortaleza 2012/2013, uma realização da Fundação Demócrito Rocha.

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A COOPED de cada um de nós Missão Diversificar o campo de trabalho de seus cooperados, atuando competitivamente no mercado, buscando o fortalecimento da categoria e a melhoria da saúde da criança. Visão Ser reconhecida como a melhor opção em prestação de serviços em Pediatria e cirurgia pediátrica nos setores público e privado de saúde do Estado do Ceará.

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Fundadores COOPED-CE

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Altani Santos Paiva Anamaria Cavalcante e Silva Angela Lúcia Vidal de Paula Angela Maria Martins Carneiro Antonio Edimar Martins Brasilina Gonçalves de Lima Carlilce Sales Silveira Sampaio Catarina Franco Machado Cesar Augusto Ferreira Gomes de Andrade Cléa Maria Avelar Costa Freitas Cristiana Maria Porto Silveira de Andrade Denise Azevedo Cavalcante de Andrade Edit Bezerra Parente Eliane Alves de Morais Eliane de Oliveira Ferreira Francisca Sueli Siqueira de Azevedo Francisco Parente Brandão Francisco Timóteo Soares Francy Mary Chaves Gurgel do Amaral João Cândido de Souza Borges Jocileide Sales Campos Luiz Carlos Rebouças de França Maria Aparecida Mendes Costa Maria de Fátima Fortaleza do N. Miranda Maria de Lourdes Cunha Barreto Mindêllo Maria Dione Mota Rola Maria Francielze Holanda Lavor Maria Glaêdes Rios de Araújo Brandão Maria Glaucia Teixeira Pontes Maria Gurgel de Magalhães Maria Ronilda Andrade Maria Sidineuma Melo Ventura Marilene Albuquerque Uchoa Nilsemary de Alencar Cruz Paulo Alexandre Negreiros de Andrade Regina Cláudia Oliveira Abtibol de Menezes Regina Lúcia Portela Diniz Rejane de Brito Santana Sérgio Botelho Guimarães Silvana Silton Torres Verônica Durand Costa Ribeiro

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18 ANOS

Sonho possível: por uma Pediatria mais forte O desejo de fazer uma Pediatria com autenticidade e

independência no estado do Ceará estava nos anseios de um grupo de pediatras locais. O ano era 1994 e a atividade limitava-se ao atendimento em clínicas e hospitais, em condições e remunerações adversas para os especialistas. À época, Fortaleza vivia um momento vanguardista no Cooperativismo brasileiro, especialmente na área da saúde. Cooperativas médicas como a Unimed Fortaleza e a Cooperativa dos Anestesiologistas do Ceará já haviam conquistado representatividade e atuação significativas no mercado local. Nas discussões internas entre os pediatras, o exemplo das experiências bem sucedidas das outras classes fomentava o projeto de fazer nascer uma cooperativa própria. Alguns membros desse grupo já integravam a militância cooperativista na Unimed, portanto participavam das discussões, assim como sentiam a vivência funcionar no mercado fortalezense, o que permitia acreditar no sucesso da modalidade para a Pediatria. E o burburinho passava, aos poucos, do plano ideal para o real, com forte apoio da Sociedade Cearense de Pediatria (SOCEP) – cujo Presidente, à época, o médico pediatra Dr. João Cândido de Souza Borges, passou a ocupar o cargo de

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primeiro Vice-Presidente da COOPED-CE. Assim, os pediatras tiveram força política para seguir em frente. A liderança foi da Dra. Maria Gurgel de Magalhães, Presidente do Comitê de Defesa Profissional da SOCEP e primeira presidente da COOPED-CE, que também contou com grande apoio do Dr. Parente Brandão, Dra. Regina Portela e Dra. Catarina Franco. O que aqueles médicos almejavam era, realmente, migrar para um novo modelo de mercado atuante, que atendesse às necessidades sociais e econômicas dos pediatras cearenses. O modelo escolhido estaria representado, institucionalmente, no Cooperativismo. Contudo, a tarefa não era simples e demorou cerca de um ano para a fundação da COOPED-CE, em 1995. Três comitivas trabalharam incessantemente na estruturação, em prol da fundação da cooperativa, através de reuniões informais. Elas dividiam-se entre: Comissão Educativa, que disseminava a ideia do Cooperativismo; Comissão Estatutária, que delineava as bases estatutárias; e a Comissão Socioeconômica que prospectava as necessidades financeiras, bem como estimava o volume de negócios para o empreendimento associativo a ser criado.

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Primeira Presidente da COOPED-CE, Dra. Maria Gurgel Magalhães, durante encontro para debater a criação da cooperativa Foto: acervo COOPED

“Eu vejo a cooperativa como um filho. Um filho bem nascido e que tem cuidadores exímios. E espero que assim a COOPED-CE continue: bem cuidada e evoluindo sempre. Porque os números não mentem. Confirmam como ela vem se firmando e progredindo no mercado local. Ela é uma crescente. Meu desejo é que a Pediatria seja uma especialidade cada vez mais forte. Porque eu acredito na Pediatria e acredito na COOPED. Hoje ela é um ponto de apoio ao pediatra por diversificar o campo de trabalho, atuando competitivamente no mercado, buscando o fortalecimento da categoria.” Fala da primeira Presidente da COOPED-CE, Dra. Maria Gurgel de Magalhães

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Construindo o futuro Cooperados durante Assembleia de criação da cooperativa Foto: acervo COOPED

Foi em 24 de agosto de 1995 que o sonho se tornou

realidade por meio de uma Assembleia Constitutiva. Na época, eram 41 sócios fundadores acreditando no potencial da COOPED-CE, galgando os primeiros passos da categoria junto com a SOCEP. A primeira diretoria foi composta, então, por Dra. Maria Gurgel de Magalhães na presidência, Dr. João Cândido de Souza Borges na vice-presidência, Dra. Regina Lúcia Portela Diniz na superintendência, Dr. Francisco Parente Brandão na tesouraria e, finalmente, Dra. Catarina Guimarães Franco na secretaria. No início, as diretrizes voltaram-se unicamente para o atendimento em consultórios. Isto é, era preciso estabelecer convênios com as entidades de autogestão, as clínicas. No entanto, a cooperativa foi surpreendida pelo desinteresse e receio dos médicos em abdicar do atendimento realizado por meio das Caixas de Assistência e implementar esta nova demanda cooperativista. Diferente dos tempos atuais, os consultórios pediátricos daquela década contavam com poucos pacientes e os médicos temiam arriscar-se. As forças partiram, então, para outro nicho de mercado. À época, muitos pediatras plantonistas prestavam serviços em hospitais, o que dava margem para o trabalho em condições adversas, sobrecarregado e, inclusive, com remunerações impróprias. As circunstâncias, consequentemente, contribuíam para uma fraca representatividade e possibilidade de luta da categoria. Assim, a COOPED-CE, fortalecida pela organização do grupo, entrou como intermediária em negociações de melhorias trabalhistas. A partir daí, os pediatras passaram a receber

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remuneração mais justa, fato que culminou na elevação dos honorários dos plantões, tanto na rede pública como privada. Reconhecendo a forte integração e o potencial do grupo, o Governo do Estado passou a ver na COOPED-CE uma excelente força de trabalho, devidamente qualificada e com condições de atuar nos hospitais da rede pública. Logo depois, o Município passou a fazer parte e também entidades particulares. Outras frentes de atuação assumidas no período foram: a interação com a Seguradora Unimed, conseguindo menor valor de contribuição para o seguro-saúde temporário (SERIT); e cursos de Educação Cooperativa e incentivo à participação dos cooperados em eventos científicos, na busca de capacitação técnica. Com forte atuação e organização política, o sentimento era de que havia viabilidade para a Pediatria tão sonhada. Os anseios da COOPED-CE traduziam-se no atendimento de alta eficiência e interação saudável com os parceiros. Não obstante, a visão de futuro da cooperativa acompanhava os avanços conquistados: buscava, então, a liderança no mercado da prestação de serviços de saúde. Uma vez dentro dos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), os pediatras contribuíram também para a evolução na qualidade e capacidade do atendimento pediátrico, em relação ao período anterior. As UTIs neonatais se expandiram e como já se trabalhava nos hospitais, de maneira organizada, conseguiu-se visualizar as demandas, encaminhando-as para o governo. Os hospitais geravam as necessidades e a empresa preparava os médicos cooperados, qualificando-os para o atendimento.

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Os alicerces Foto: acervo COOPED

Nos princípios cooperativistas, rigorosamente defendidos

Foto: acervo COOPED

Mesas de trabalho para constituição da cooperativa

e disseminados, estava centrada toda a sustentabilidade da COOPED-CE. Da administração e dos cooperados cobravamse o respeito e a manutenção da Lei Cooperativista, seja nos ditames estatutários, nas decisões das Assembleias, no Regimento Interno e nas ações fiscalizatórias dos sucessivos conselheiros fiscais, pilares fundamentais de erguimento. Com trabalho sério e notoriedade na classe médica cearense, a cooperativa multiplicou em mais de seis vezes o número de cooperados em apenas seis anos de atuação. O quadro de profissionais também se expandiu. Além

da Pediatria Geral, Alergo-imunologista, Cardiologista, Endocrinologista, Endoscopista, Gastroenterologista, Nefrologista, Neonatologista, Oftalmologista, Hematologista, Pneumologista, Oncologista e Cirurgia Pediátrica, faziam parte do novo momento da cooperativa. A evolução profissional exigia um espaço que simbolizasse a identidade da COOPED-CE, que funcionava, até então, na SOCEP. A construção de uma sede própria ocorreu em julho de 1999, tornando-se marco de solidez administrativa. Localizada no bairro Dionísio Torres, o novo espaço passava a exercer o papel de centro de decisões, de capacitação, de apoio ao cooperado e de momentos de convivência entre seus pares.

Votação para fundação da COOPED/CE

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Foto: acervo COOPED

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“Um novo horizonte se abre para os pediatras cearenses, a partir de 1995, com o nascimento da COOPED. A forte atuação política da cooperativa foi sua marca nos primeiros momentos de pulsão. Para além dos interesses trabalhistas da categoria, os pediatras tornavam-se, então, agentes sociais e militantes na luta por uma Pediatria melhor.” Fala do Presidente da Sociedade Cearense de Pediatria e primeiro Vice-Presidente da COOPED-CE, Dr. João Cândido de Souza Borges, sobre os primeiros anos

Dr. João Cândido de Souza Borges, Vice-Presidente na época da fundação da cooperativa

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SOCEP A Sociedade Cearense de Pediatria – SOCEP é uma

entidade civil com sede na cidade de Fortaleza-Ceará, filiada à Sociedade Brasileira de Pediatria. Foi fundada em 1944, pelo médico pediatra, Dr. José Fernandes. A COOPED-CE nasceu amparada pela SOCEP. Nos momentos iniciais para constituição da cooperativa, a Sociedade disponibilizou espaço físico para que os pediatras pudessem, através de reuniões, estruturar a sua cooperativa. A SOCEP tem como principais finalidades estatutárias: a - Estudar e incrementar pesquisas relativas à saúde, ao desenvolvimento somato-psíquico da criança e do adolescente e ao bem-estar social; b - Pugnar pelo levantamento do nível da assistência à infância e à adolescência, através da divulgação de conhecimentos da especialidade em congressos, cursos e reuniões pediátricas locais, regionais e nacionais;

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c - Colaborar na organização dos serviços de Pediatria e Puericultura e na elaboração de leis ou regulamentos que digam respeito à criança e ao adolescente, mantendo permanente intercâmbio com entidades federais, autárquicas, estaduais, municipais e particulares com as mesmas finalidades; d - Zelar pelo respeito à ética profissional, pela regulamentação e fiscalização do exercício da especialidade, pela obtenção de melhores condições socioeconômicas para seus associados; e - Apoiar e estimular o ensino pós-graduado em Pediatria mediante a promoção de concurso ao título de especialista em Pediatria, promover reuniões em sua sede e em diferentes cidades do estado do Ceará, bem como cursos destinados a difundir ou atualizar conhecimentos em Pediatria e Puericultura; f - Participar efetiva e ativamente de campanhas de sua iniciativa ou propostas por outras entidades, visando à proteção da criança sob todos os aspectos, à dignificação do exercício da Pediatria e a preservação da Terra e do homem.

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Foto: acervo COOPED

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Desenvolvimento Como

atualização dos profissionais passou a ser uma constante na política da organização. Eventos e workshops foram algumas das ações desenvolvidas ao longo dos 18 anos. Considerado um dos maiores eventos da Pediatria brasileira, o XXXI Congresso Brasileiro de Pediatria, coordenado pela SOCEP, reuniu, em Fortaleza, cerca de 5 mil pediatras de vários estados do Brasil e de outros países. A COOPEDCE foi parceira na organização do evento. O estande das duas entidades serviu de ponto de encontro, foi palco para lançamento de CDs e livros, além de discussões científicas.

Foto: acervo COOPED

SEDE PRÓPRIA: O forte envolvimento dos cooperados garantia o crescimento latente da COOPED-CE. Com a inauguração da sede própria, a entidade galgava, assim, sua solidez administrativa.

prestadora de serviço, a COOPED-CE tem a missão de diversificar o campo de trabalho dos seus cooperados atuando competitivamente no mercado, buscando fortalecimento da categoria e a melhoria da saúde da criança cearense. Outro objetivo é preparar seus cooperados, para que, assim, disponha de profissionais altamente qualificados, detentores de conceitos científicos, além de técnicas e procedimentos avançados. Com o passar do tempo, o estímulo à qualificação e à

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18 anos Foto: acervo COOPED

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“A Cooperativa dos Pediatras do Ceará sempre esteve muito ligada ao desenvolvimento intelectual dos seus cooperados. Sempre buscamos realizar novos cursos como forma de valorizar nossos cooperados e atender uma demanda por conhecimento que torna-se cada vez mais presente no concorrido mercado atual. Acredito que esse compromisso com a educação dos cooperados tem feito da COOPED-CE uma referência nacional. Temos muito orgulho disso!” Fala do Dr. João Osmiro Barreto, diretor-financeiro da COOPED-CE

Foto: acervo COOPED

Estande da COOPED-CE no XXXI Congresso Brasileiro de Pediatria

“Integração sempre foi uma palavra de ordem ao longo de todas as gestões da cooperativa. Procuramos manter todos os nossos cooperados unidos, vibrando pelas nossas realizações. Cada momento de confraternização torna-se especial, pois reencontramos amigos e reafirmamos nossa luta e ideais.” Fala da Dra. Keila Regina Xavier de Araújo, Diretora de Recursos Médico-Hospitalares da COOPED-CE

Cooperados durante curso de asma promovido pela COOPED-CE

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Convênios com entes públicos Todos os convênios foram fundamentais para o crescimento

da COOPED-CE. Dentre eles, alguns tiveram papel de destaque, incentivando e acompanhando as lutas, assim como contribuindo para que a Pediatria cearense pudesse avançar em pé de igualdade com as demais áreas médicas. Numa relação benéfica para os dois lados, a atuação da cooperativa estendeu-se por diversos hospitais, públicos e particulares, localizados em Fortaleza e cidades vizinhas. Um dos primeiros a se conveniar, em 1997, o Hospital Geral Dr. César Cals, conta hoje com 36 cooperados que prestam serviço na UTI neonatal, sala de parto e alojamento conjunto. O Hospital Geral de Fortaleza também conta com

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40 pediatras especialistas em sua UTI neonatal, desde 1997. Desde o início, a cooperativa atua em praticamente todos os setores do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). Hoje, tem ao todo 149 cooperados, divididos entre pediatras gerais e especialistas, exercendo seu trabalho na triagem, ambulatórios, emergência, unidade de terapia intensiva (UTI) e, a partir de 2010, no centro cirúrgico da instituição. No ano de 2004, COOPED-CE passa a integrar o corpo de profissionais do Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes (CIHD), com atendimento endocrinológico para crianças.

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Iniciativa Privada Um

belo exemplo de parceiro que está ao lado da COOPED é a indústria Têxtil Bezerra de Menezes, uma das maiores do setor no Ceará, que tem o atendimento de seus funcionários garantido pelos cooperados desde 1998. Em 2012, demos início à parceria com a Otos Plasticlinic.

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Aqueles que fazem a cooperativa são gratos e se sentem honrados por ter conquistado a confiança desses parceiros, ante o compromisso de cuidado com o público infantil. A busca por tão salutar união permite que novas portas sejam abertas. A cooperativa contabiliza, hoje, 13 grandes convênios. Conheça, mais a frente, cada um deles.

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Foto: acervo COOPED

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COOPED e Prefeitura - Parceria em prol da Saúde do Escolar Entre as ações de destaque promovidas pela COOPED-CE

ao longo desses 18 anos está o Plano de Atenção à Saúde do Escolar, um convênio firmado em 2002 com a Prefeitura de Fortaleza, coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e com interveniência de todas as Secretaria Executivas Regionais (SERs). A iniciativa surgiu com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos escolares (01-14 anos) matriculados na rede pública de ensino municipal, por meio da ampliação das ações de promoção da saúde e da melhor organização da atenção aos agravos que atingem este grupo

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populacional. O Programa tem ainda como missão a promoção da saúde através de ações preventivas dentro das escolas. Os pediatras participantes da ação tiveram como principais atribuições a realização de avaliações dos escolares, com a preparação de seu prontuário; assistência médica; participação do processo de planejamento e avaliação das ações; além da discussão de forma permanente sobre os conceitos de prevenção e promoção da saúde junto à comunidade escolar (redução dos índices de cárie dental, DST e AIDS, gravidez não planejada na adolescência e uso indevido de drogas).

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COOPERATIVISMO

Trabalho por uma sociedade mais justa e democrática O

modelo cooperativista é uma alternativa para o sucesso coletivo. No Ceará, há mais de 60 mil profissionais cooperados. Na saúde cearense, são 30 cooperativas que reúnem 24 mil profissionais em todo o Estado. O Cooperativismo é uma forma de organização que tem como diferencial promover simultaneamente o desenvolvimento econômico e o bem-estar social. Baseado na união de pessoas, o Cooperativismo é um modelo socioeconômico com referenciais de participação democrática, solidariedade, independência e autonomia. Dessa forma, visa às necessidades do grupo e não o lucro, unindo o economicamente viável ao ecologicamente correto e ao socialmente justo. Apresentando-se como uma alternativa em que o trabalho coletivo leva ao sucesso com equilíbrio e justiça entre os participantes, o Cooperativismo busca a prosperidade conjunta,

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e não individual. É uma força de mudança na sociedade. No Brasil, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), há mais de 6.500 cooperativas, reunindo 10,4 milhões de cooperados. Em 2012, o Cooperativismo injetou R$8 bilhões na economia brasileira em 13 ramos de atuação. O Cooperativismo atende ao anseio do mundo moderno e globalizado na perspectiva de um modelo de desenvolvimento econômico. O grande sucesso do desenvolvimento humano está na capacidade das pessoas se organizarem, confiarem umas nas outras e desenvolverem empreendimentos solidários, em conjunto. Daí a crença na eficácia do Cooperativismo. Que todos conheçam e pratiquem mais o Cooperativismo, experimentando-o, utilizando-o como cooperado ou como usuário dos serviços das cooperativas.

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Cooperativismo no Ceará Cooperativismo no Ceará 128 cooperativas 64.528 cooperados 5.672 empregos diretos

No Ceará, 64.528 associados estão ligados às 128

cooperativas registradas regularmente no Sistema OCB/ SESCOOP-CE. São 5.672 empregos diretos gerados em diferentes ramos: Agropecuário, Consumo, Crédito, Educacional, Habitacional, Infraestrutura, Produção, Saúde, Trabalho e Transporte. Os dados são da Organização cearense, que representa as cooperativas do Estado, referentes

ao ano de 2013. O Sistema também atua no sentido de interligar cooperativas, buscando fortalecer o movimento por meio da articulação de diferentes instituições. É a chamada intercooperação, em que as organizações cooperativas trabalham em conjunto, em âmbito local, regional, nacional e internacional, com vistas a assegurar a realização dos objetivos traçados por seus membros.

Princípios básicos do Cooperativismo 1 – Adesão voluntária e livre 2 – Gestão democrática 3 – Participação econômica dos membros 4 – Autonomia e independência 5 – Educação, formação e informação 6 – Intercooperação 7 – Interesse pela comunidade

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Cooperativismo de Saúde no Ceará 30 cooperativas 24.078 cooperados 3.271 empregos diretos

Cooperativismo de Saúde Cooperativas

da área de saúde existem no país há cerca de 50 anos. Hoje, as cooperativas que se dedicam à preservação e à promoção da saúde humana formam um dos principais ramos do Cooperativismo brasileiro, atuando em quatro áreas: médica, odontológica, psicológica e de usuários. Presente em todos os estados do país, as cooperativas de saúde constituem um dos ramos que mais rapidamente cresceu. De acordo com a OCB Nacional, são 846 cooperativas do ramo em todo o país, com mais de 271 mil associados e gerando 67 mil empregos diretos. O Ceará conta com 30 cooperativas de saúde, que congregam 24.078 associados, gerando 3.271 empregos diretos.

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Esse ramo é genuinamente brasileiro, tendo surgido aqui e já se expandido para outros países. O exemplo mais marcante é a cooperativa dos médicos. O modelo também se expandiu para outras áreas, como crédito e seguros. Em 2012, o Sistema OCB apoiou diversos projetos das cooperativas de saúde, com destaque para as convenções nacionais, encontros e intercâmbios internacionais. Existe, ainda, um projeto nacional de capacitação para o ramo saúde. Também é procupação do Sistema a busca por formatar um acordo de cooperação técnica com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no sentido de melhorar o entendimento da agência quanto ao modelo cooperativista na área de Saúde.

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18 anos

Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará

COOPED investe na cooperação e na competitividade Os pediatras que fundaram a cooperativa, em 1995,

viram no Cooperativismo o modelo ideal para o fortalecimento da área no Ceará. O pioneirismo fazia todo o sentido, na medida em que os anseios de desenvolvimento da autonomia profissional com o consequente fortalecimento coletivo, necessário diante de um quadro de insatisfação com a gestão da saúde pública, de modo geral, era cada vez maior. Os esforços pelo desenvolvimento da COOPED-CE, até hoje, centram-se na cooperação, por meio do trabalho em equipe; na visão compartilhada e divisão de resultados; como também na competitividade, por meio de inovação, visão de futuro e definição de estratégias. É preciso entender e acreditar no Cooperativismo como alternativa concreta para a conquista de mercados, valorização da categoria e melhores padrões remuneratórios do trabalho. Investir na defesa dos interesses da Pediatria é o foco da cooperativa. No universo da Pediatria, o Cooperativismo colabora para o livre exercício da profissão, para a ampliação da assistência médica a um número maior de pessoas, para um atendimento

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de qualidade e para uma remuneração justa e satisfatória dos profissionais. A COOPED-CE apresenta-se como entidade legítima da categoria, tornando-se um ambiente favorável ao debate de novos modelos de defesa do setor no Estado. A OCB Nacional entende que cooperativas de saúde como a COOPED-CE possuem um grande espaço para o crescimento. Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, aposta que cooperativas de saúde como a COOPED possuem um grande espaço para o crescimento. Para ele, em um país com população de quase 190 milhões de habitantes, o sistema público sempre terá dificuldades para atender, o que abre espaço para o crescimento das cooperativas de saúde. Ao mesmo tempo, o espaço para fiscalização, controle e exigência deve crescer junto, o que, segundo Freitas, implica na necessidade das cooperativas crescerem com transparência, boa gestão e boa governança. As cooperativas terão de se desenvolver com maturidade, realizar seus procedimentos de modo correto, com bastante transparência, boa gestão e governança exemplar. Em breve, maior será o número de cooperativas, senão de cooperados, diante do volume cada vez maior do público atendido.

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“A saúde no Brasil ainda é uma área que possui vazios muito sérios. Onde a saúde pública não consegue atender com qualidade, onde a saúde privada é muito cara para a maioria da população, fica o vazio. O Cooperativismo de saúde vem atuar justamente aí. Ele consegue dar soluções financeiramente viáveis e com qualidade. Esse ramo do Cooperativismo vem crescendo no país porque tem respaldo da população. Há grande conglomerados, mas também cooperativas de especialidades médicas que encontram sua maneira de organizar seus profissionais da saúde para oferecer, em conjunto, um serviço que é tão importante para a população. Com isso, o Cooperativismo de saúde melhora o ganho do trabalhador médico e dá uma condição acessível à população que é atendida.” Márcio Lopes de Freitas, Presidente nacional do Sistema da Organização das Cooperativas Brasileiras

“O Cooperativismo de saúde, no Ceará, tem grande relevância. Temos 14 cooperativas que formam o ramo e a COOPED tem uma participação muito importante. Ao longo de muito tempo, elas se reuniram através do NUCEM (Núcleo das Cooperativas das Especialidades Médicas do Ceará). O ramo saúde é um dos mais importantes do Estado graças ao nível de organização da classe médica das diversas especialidades.” João Nicédio Alves Nogueira, Presidente do Sistema OCB SESCOOP no Ceará

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SAÚDE

18 anos de mudanças De 1995 a 2013, o panorama da Pediatria no Brasil

evoluiu. Alguns números como a redução na mortalidade infantil e o aumento no número de médicos são animadores, mas ainda há espaço para avanços. A COOPED-CE acompanha essa história. Thalita Cavalcante nasceu em Fortaleza em 1995. Hoje, é estudante recém-ingressa do curso de Biotecnologia da Universidade Federal do Ceará. Aos 18 anos, fala com entusiasmo das mudanças naturais da idade e de planos e futuro. “Na faculdade, é muito diferente. Você é por si só, tem que correr atrás do que você quer. Eu quero ajudar pessoas. Estou fazendo um curso que dá muitas possibilidades, posso trabalhar na área da saúde, em indústrias, com pesquisa de novos medicamentos...”, conta. Thalita diz que, felizmente, durante a infância não precisou ir muitas vezes a um hospital, só em situações simples, de que pouco se lembra. Ela não deve se recordar, mas, provavelmente, em 1995 foi acompanhada por um pediatra. A cooperativa, aos 18 anos, também se prepara para o futuro, planeja-se e entusiasma-se. Mas, ao contrário de

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Thalita, lembra-se bem do que ocorria em 1995, ano de sua fundação. O Brasil e a saúde dos brasileiros passaram por um trajeto de mudanças. Ao longo da história da COOPEDCE, a medicina evoluiu, o Ceará cresceu e cada vez mais crianças e adolescentes têm acesso aos serviços de saúde. A médica Ana Maria Pinheiro Sales destaca que a tecnologia colabora para o desenvolvimento da Pediatria e facilita o atendimento, mas o pediatra ainda segue como elemento mais importante para o diagnóstico correto e, assim, para a saúde da criança. Segundo ela, a evolução nos recursos de imagem e laboratórios, equipamentos em terapia intensiva e intervenções cirúrgicas elevaram o padrão da Pediatria, mas os grandes aliados ainda são a observação e o exame clínico. A pediatra também aponta que os cuidados com a nutrição das crianças foram intensificados nos últimos anos, chamando a atenção dos pais para a alimentação dos filhos, principalmente no primeiro ano de vida, e para seus próprios hábitos alimentares e de vida.

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Redução da mortalidade infantil Nos

últimos 18 anos, a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) decresceu drasticamente no Brasil e no Ceará. Reduzir este indicador, que aponta o número de óbitos de crianças de até um ano de idade sobre cada 1.000 nascidas vivas, é um dos Objetivos do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). A TMI reflete as condições de desenvolvimento socioeconômico da região, assim como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para a atenção à saúde da população materna e infantil, sobretudo ao pré-natal, ao parto e ao recémnascido. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 1995 a taxa de mortalidade infantil no país era de 35,7. Em 2011, número mais recente, foi de 15,7. A redução também foi apontada em relatório de 2012 do Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, que indicou uma queda de 73% na mortalidade infantil no país nos últimos 20 anos. Embora haja

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um longo caminho a percorrer até que o Brasil alcance números de países desenvolvidos como o Canadá (TMI de 5), o avanço é notório. Em 1960, eram assustadores 124 óbitos infantis em cada 1.000 nascimentos. No Ceará, o boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) em abril aponta que em 1997 – data mais antiga presente no documento –, a TMI era de 31,6 óbitos por 1.000 nascidos vivos. Em 2011, o número caiu para 12,3. A pediatra Ana Maria Sales indica campanhas intensivas de vacinação e a favor da amamentação, melhorias no acesso à informação e crescimento da assistência perinatal como fatores importantes para a redução da mortalidade infantil. Em suma, a queda do indicador sugere uma maior facilidade de acesso aos serviços de saúde da criança, bem como melhora na qualidade desses serviços, o que passa por um maior número de médicos a serviço da população.

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18 anos

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Pediatria é a especialidade mais numerosa O

CFM – Conselho Federal de Medicina aponta 268.218 médicos especialistas no país. Das 53 especialidades consideradas, a Pediatria, com 11,23% do total, é a mais numerosa. São 30.112 pediatras no Brasil, dos quais 69,63% são mulheres. No Ceará, a Pediatria também é a especialidade mais numerosa, com 790 médicos. Mesmo com números expressivos, o panorama para a categoria não se resume a dados positivos. Segundo a pediatra

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Ana Maria Sales, há casos recentes de vagas sobrando na residência de Pediatria e muitos pediatras têm fechado seus consultórios.Contudo, ela vê o lado positivo da profissão. “Apesar de ser uma área bem difícil, porque se lida não só com a condição clínica da criança, mas também com as expectativas e os anseios de todas as pessoas ao seu redor, a Pediatria tem muito encanto. Mesmo com as dificuldades, a Pediatria é paixão sem remédio”.

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Cooped: uma histรณria de amor pela Pediatria, uma histรณria de amor pelo Cearรก

Depoimentos

A COOPED-CE pelas palavras dos seus cooperados Nada melhor do que ouvir dos nossos cooperados o que eles pensam e sentem sobre a nossa cooperativa. O fortalecimento

externo que almejamos passa, primeiramente, por uma coesรฃo interna ainda mais forte. O crescimento surge quando o diรกlogo se torna mais eficaz! Vamos ler!

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18 anos

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“Sou cooperada há 15 anos e fiz parte de Conselhos Fiscais da COOPED, onde pude me inteirar com afinco a esta instituição de classe. Hoje, após 18 anos de fundação, vejo em nossa cooperativa uma entidade sólida, perseverante e com credibilidade no campo pediátrico e nas instituições com as quais firmamos contratos. Acredito que, ao longo de nossa trajetória, os desafios têm sido vencidos passo a passo, com a união e perseverança que encontramos nas diretorias que elegemos e que foram e são engajadas em fortalecer a categoria. Nossas principais dificuldades estão na firmação dos contratos e na preservação da dignidade médica, para que seus honorários sejam compatíveis com sua atuação. Integro a COOPED desde o aumento dos setores de neonatologia do Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC) e a classe pediátrica do Estado do Ceará está muito bem representada, pois, com a atuação da cooperativa, estamos cada vez mais unidos e fortalecidos.” Hermínia Brilhante, pediatra neonatologista

“Fui superintendente da COOPED e vejo um crescimento progressivo na cooperativa, com reconhecida solidez e respeitabilidade no mercado e entre os cooperados. No entanto, temos ainda como um de nossas dificuldades o ingresso lento no serviço privado e a instabilidade no setor público, pela necessidade real e legal da realização de concurso público para admissão de servidores médicos. Entre os nossos maiores ganhos está a elevação dos valores de remuneração do plantão médico, pois, até a sua instalação, os valores praticados eram vis, sem padronização e beneficiavam um número restrito de colegas. A operacionalização da COOPED e o número expressivo de pediatras cooperados possibilitaram a expansão do mercado de trabalho e a promoção de uma maior valorização do trabalho médico.” Regina Portela, pediatra geral, com mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente e doutora em Saúde Pública

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“Sou cooperada há apenas três meses, mas já enxergo a COOPED como uma cooperativa sólida e em processo de expansão de responsabilidades, inclusive sociais, uma entidade que veio para somar na batalha da valorização da Pediatria. Acredito que um de nossos principais desafios é conseguir manter um salário justo para o pediatra junto às instituições que contratam a COOPED. Outra dificuldade é a participação efetiva dos cooperados nas decisões da cooperativa, o que já devia ocorrer, já que ela surgiu para fortalecer a classe e valorizar nossos serviços.” Marina Brígido, pediatra neonatologista

“Sou cooperado há quatro anos e enxergo hoje na COOPED uma boa evolução, priorizando sempre a valorização do profissional pediatra, com bons programas de atualização e reciclagem, além da garantia de presença no mercado de trabalho. Acredito que as dificuldades mais marcantes ao longo de nossa história estão relacionadas exatamente a essa busca pela valorização do pediatra, que no decorrer do tempo veio a se tornar uma realidade com a cooperativa. Em termos de representatividade para a Pediatria, tivemos inúmeros ganhos, tanto na parte social, com a sua devida importância perante a população, quanto na parte financeira.” Anderson Lopes, pediatra neonatologista

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Gestões

Diretorias e conselhos fiscais Desde sua fundação, em 1995, até hoje, cinco diretorias já estiveram à frente da COOPED-CE, sempre valorizando pela

defesa dos interesses da Pediatria, com a promoção e ampliação do mercado de trabalho para a categoria e a prestação dos serviços de saúde por profissionais qualificados. A seguir, as composições de todas as gestões que já administraram a cooperativa.

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GESTÃO 1995 a 1999 Maria Gurgel de Magalhães Diretora Presidente João Cândido de Souza Borges Vice-Presidente

Foto: acervo COOPED

Regina Lúcia Portela Diniz Superintendente Francisco Parente Brandão Tesoureiro Catarina Franco Machado Secretária

GESTÃO 1999 a 2003 Izabela Maria Parente Pinheiro Diretora Presidente João Cândido de Souza Borges Diretor Superintendente

Foto: acervo COOPED

Maria Gurgel de Magalhães Diretora Comercial Francisco Parente Brandão Diretor Financeiro Joana Angélica Paiva Maciel Diretora de Recursos Médico Hospitalar

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Foto: acervo COOPED

Foto: acervo COOPED

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GESTÃO 2003 a 2007 Eveline Campos Monteiro de Castro Diretora Presidente Joana Angélica Paiva Maciel Diretora Superintendente Maria Gurgel de Magalhães Diretora Financeira Aurélia Maria Assunção Teixeira Diretora Comercial Silvana Silton Torres Diretora de Recursos Médico Hospitalar

GESTÃO 2007 a 2011 João Cândido de Souza Borges Diretor Presidente Joana Angélica Paiva Maciel Diretora Superintendente Aurélia Maria Assunção Teixeira Diretora Financeira João Osmiro Barreto Diretor Comercial Fernando Antonio Barbosa Benevides Diretor de Recursos Médico Hospitalar

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GESTÃO 2011 a 2015 João Cândido de Souza Borges Diretor Presidente Francisco Rogério Rodrigues de Menezes Diretor Superintendente João Osmiro Barreto Diretor Financeiro Joana Angélica Paiva Maciel Diretora Comercial Keila Regina Xavier de Araújo Diretora de Recursos Médico-Hospitalares

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Conselhos fiscais 1996 a 1997 Altani Santos Paiva Antonio Edimar Martins Luiz Carlos Rebouças de França Maria Dione Mota Rola Maria Sidneuma Melo Ventura Marilene Albuquerque Uchoa 1997 a 1998 Altani Santos Paiva Antonio Edimar Martins Angela Lúcia Vidal de Paula Brasilina Gonçalves de Lima Izabela Maria Parente Pinheiro Nilsemary de Alencar Cruz 1998 a 1999 Altani Santos Paiva Angela Lúcia Vidal de Paula Francisco Policarpo Pinheiro Sales Francy Mary Chaves Gurgel do Amaral Maria do Rosario Rabelo do Amaral Rejane de Brito Santana 1999 a 2000 Cosme Feitosa Maia Erandy de Freitas Cordeiro e Souza Francisco Timóteo Soares Francisco Policarpo Pinheiro Sales Izabela Maria Parente Pinheiro Rejane de Brito Santana 2000 a 2001 Cosme Feitosa Maia Francy Mary Chaves Gurgel do Amaral Kátia de Pinho Pessoa Xavier

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José Alexandre Brasileiro de Oliveira João Osmiro Barreto Rosabelle Braz Sidrim 2001 a 2002 Ana Lúcia de Almeida Ramalho Francy Mary Chaves Gurgel do Amaral Kátia de Pinho Pessoa Xavier Maria do Rosario Rabelo do Amaral Mayra Isabel Correia Pinheiro Salgueiro Rosy Cristina de Sales Brasil Vieira 2002 a 2003 Ana Lúcia de Almeida Ramalho Ângela Santos da Silva Helena Rodrigues Leal Josely Aparecida Rosa Maria do Rosario Rabelo do Amaral Marilene Albuquerque Uchoa 2003 a 2004 Ângela Santos da Silva Catarina Franco Machado Eliane Alves de Moraes Hermínia Maria de Almeida Assis Brilhante Silvio Leite de Macêdo Júnior Thermutis Campêlo Bedê Vale 2004 a 2005 Catarina Franco Machado Eliane Alves de Moraes Fernando Antonio Barbosa Benevides João Osmiro Barreto Luiz Carlos Rebouças de França Rejane de Brito Santana

2005 a 2006 Angela Lúcia Vidal de Paula Fernando Antonio Barbosa Benevides Maria Aparecida Mendes Costa Maria de Fátima Ponte Aragão Pessoa Silvio Leite de Macêdo Júnior Thermutis Campêlo Bedê Vale 2006 a 2007 Catarina Franco Machado Kátia de Pinho Pessoa Xavier Nilza Maria Santana de Oliveira Frota Silvio Leite de Macêdo Júnior Rejane de Brito Santana Verônica Durand Costa Ribeiro 2007 a 2008 Ary Melo Catarina Franco Machado Hermínia Maria de Almeida Assis Brilhante Isabel Aurea de Oliveira Sousa Mariâm Nogueira Lopes Silvio Leite de Macêdo Júnior 2008 a 2009 Augusto César Gadelho de Abreu Filho Ana Paula Nunes Constancio Hermínia Maria de Almeida Assis Brilhante Tereza Lúcia Maia Oliveira Feitosa Mariâm Nogueira Lopes Nilza Maria Santana de Oliveira Frota 2009 a 2010 Ary Melo Brisamar Lima de Castro Alves Catarina Franco Machado

Isabel Aurea de Oliveira Sousa Marília Pereira Nogueira Nilza Maria Santana de Oliveira Frota 2010 a 2011 Ary Melo Antônio Aldo Melo Filho Brisamar Lima de Castro Alves Fabíola Cavalcanti Ribeiro Mariâm Nogueira Lopes Patrícia Jeireissati Sampaio 2011 a 2012 Catarina Franco Machado Fabíola Cavalcanti Ribeiro Hermínia Maria de Almeida Assis Brilhante Isabel Aurea de Oliveira Sousa Nilza Maria Santana de Oliveira Frota Patrícia Jeireissati Sampaio 2012 a 2013 Catarina Franco Machado Isabel Aurea de Oliveira Sousa Liana Monteiro Mendes Rejane de Brito Santana Vanda Freire Belmino Evangelista Verônica Durand Costa Ribeiro 2013 a 2014 Ana Paula Nunes Constâncio Ana Rosana Alencar Guedes Ary Melo Catarina Franco Machado Patrícia Jeireissati Sampaio Verônica Durand Costa Ribeiro

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COOPED em números

De passo em passo, nos tornamos grande A COOPED Ceará é motivo de orgulho. Em seus 18 anos de fundação, o crescimento é visível e os números confirmam esta

evidência: da soma de cooperados às sobras líquidas, a Cooperativa superou metas e cumpriu seus objetivos. Hoje, somos muito maiores. Os gráficos adiante comprovam.

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Evolução do número de cooperados 700

613 600

592 547 520

500

477 437

487

498

Cooperados

451

419 400

Ocrescimento do número de cooperados é a prova da credibilidade e da confiança conquistada pela COOPED Ceará

390

ao longo desses 18 anos. No início, éramos apenas 41, hoje, somamos mais de 600 sócios. Nossa família cresceu e juntos, ganhamos mais força na luta por melhores condições de trabalho e remuneração. A união é uma das nossas maiores fontes de sucesso.

359 313 300 253

266

233 199 200 41

14

0 1995 1996 1997

74

1998 1999

2000

2001

2002

2003

2004 2005

2006

2007

2008 2009

2010

2011

2012

2013

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Crescimento da Receita - Exercício 1997-2013

31.896.834,04

2013

26.900.026,73

2012

21.814.322,43

2011 2010

11.830.242,65

2009 2008

9.376.749,41

2007

9.320.495,20

giravam em torno de R$547, enquanto em 2012 o montante ultrapassou a casa dos R$ 26 milhões. Isso quer dizer: maior circulação de capital, mais investimentos, maiores benefícios e remuneração mais justa .

7.382.267,59

2005 2004

8.047.970,10 5.362.183,05

2003

4.602.373,43

2002

3.632.000,21

2001

3.320.000,00

2000

2.810.217,86

1999

1.660.000,00

1998

547,92

0,00

76

Com a ampliação do número de cooperados, a COOPED deu um grande salto em sua receita anual. Em 1996, os valores

8.277.657,96

2006

1997

Receitas

15.280.409,09

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

30.000.000,00

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Patrimônio Líquido

5.522.572,90

2013 2012

4.162.277,33

2010

2.260.913,79 1.720.591,50

2009

1.412.823,47

2008

951.898,32

2005

796.892,21

2002

650.537,34 650.537,34

2000

0,00

78

passou para R$ 4.162.277,33.

922.648,44

2003

1997

positivo, isto é, sempre esteve com boa solvência. Em 1996, nosso patrimônio líquido era de 107.289,85. Em 2012, o valor

836.624,11

2004

1998

anos a COOPED Ceará sempre manteve a condição de honrar com todos os seus compromissos e ainda apresentar um resultado

1.133.213,92

2006

1999

Nas sociedades cooperativas, o patrimônio líquido é deduzido das obrigações. Assim, vemos que ao longo de seus dezoito

1.225.625,18

2007

2001

Patrimônio Líquido

2.749.365,64

2011

818.049,43 410.040,79 107.289,85 1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

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Sobras Líquidas

959.814,16

2013 2012

1.008.874,12

2011

295.195,74

2010

464.144,02

2009

251.722,19

2007

2001 2000

78.656,16 137.770,18 101.912,93 16.915,62 95.428,27 219.108,00 236.781,12

1998

0,00

80

das suas sobras líquidas, um grande benefício para todos que formam a instituição.

19.874,82

1999 1997

sua destinação. Com o aumento do número de associados e das receitas, a COOPED ampliou, consequentemente, o montante

118.426,23

2003 2002

uma espécie de “lucro” das cooperativas –, que é colocado à disposição dos cooperados em Assembleia, para a decisão sobre

136.642,07

2006 2004

As sobras líquidas são o resultado apurado ao longo do ano depois de deduzidas despesas e os fundos de reserva legal –

222.161,87

2008

2005

Sobras Líquidas

20.463,76 200.000,00

400.000,00

1.000.000,00

81


18 anos

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Convênios Para crescer, parcerias são sempre bem-vindas. E foi por meio de contratos/convênios com importantes hospitais públicos

e privados que a COOPED Ceará fortaleceu o trabalho de seus cooperados. Os primeiros parceiros foram o Hospital Geral de Fortaleza e o Hospital Geral Dr. César Calls, que firmaram parceria com a cooperativa em 1997. Hoje, a COOPED contempla outros 11 convênios, atingindo a soma de 13. No Hospital Infantil Albert Sabin, por exemplo, apresentamos o maior número de cooperados lotados: 149.

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18 anos

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Centro Integrado de Hipertensão e Diabetes mantém convênio com a COOPED-CE desde 2004

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Hospital Geral de Fortaleza mantém convênio com a COOPED-CE desde 1997

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18 anos

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Hospital Geral Dr. César Cals mantém convênio com a COOPED-CE desde 1997

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Hospital Geral da Polícia Militar José Martiniano de Alencar mantém convênio com a COOPED-CE desde 2012

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18 anos

Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará

Hospital São José de Doenças Infecciosas mantém convênio com a COOPED-CE desde 2011

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Hospital Infantil Albert Sabin mantém convênio com a COOPED-CE desde 2007

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18 anos

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SAMEAC - Sociedade e Assistência à Maternidade Escola Assis Chateaubriand mantém convênio com a COOPED-CE desde 2006 HUWCANTÍDIO - Hospital Universitário Walter Cantídio mantém convênio com a COOPED-CE desde 2009

90

Prefeitura Municipal de Maracanaú mantém convênio com a COOPED-CE desde 2000

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18 anos

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Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar mantém convênio com a COOPED-CE desde 2010

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Centro de Procedimentos e Especialidades Médicas S/S Ltda mantém convênio com a COOPED-CE desde 2013

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18 anos

Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará

Têxtil Bezerra de Menezes S.A mantém convênio com a COOPED-CE desde 1998

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HAPVIDA - Assistência Médica Ltda mantém convênio com a COOPED-CE desde 2012

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18 anos

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Agradecimentos Um sentimento nos inunda diariamente: a gratidão! E o que é a gratidão, senão “a memória do coração”, no dizer de

célebre pensador? Gratidão traduzida no reconhecimento pelo auxílio de quem ombreia na busca bem-sucedida de ideais; gratidão por quem pensou e fez e defendeu, dedicando o melhor em favor de objetivos comuns.

Página a página, cada palavra, cada sentença deste livro está, pois, envolta na mais sincera e amorosa gratidão por todos que caminharam conosco, partilhando aprendizados, que nos apoiaram. Acima de tudo, gratidão pelos que acreditaram ser possível construir um sonho – sonho chamado COOPED, lugar de amigos reunidos para “promover a ampliação do campo de trabalho para os pediatras”, profissionais qualificados e fortalecidos. As paisagens dessa estrada, das áridas às mais floridas, compõem, hoje, um cenário de orgulho. Crescemos todos juntos! Amadurecemos em nosso modo de caminhar e representamos a concretização de um projeto de vida que nasceu ainda nos nossos cursos de Medicina. Em troca recebemos a confiança de entes públicos, privados e da sociedade. E isso diz muito do trabalho que realizamos. Esse livro resgata essa caminhada, documenta nossas vitórias e nos lembra o quanto ainda temos a crescer! Percorrer essa estrada com amigos, faz toda a diferença. Queremos agradecer a todos os nossos cooperados, tomadores de serviços, colaboradores e usuários pelo carinho, confiança e atenção. A esse grupo, o “tesouro dos humildes” lhes entregamos – a gratidão. Muito obrigado! Diretoria da COOPED-CE - Gestão 2011 a 2015

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Cooperados: nossa razão de existir!

Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará

Amigo é coisa para se guardar Debaixo de sete chaves Dentro do coração Milton Nascimento

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Adriana Abreu de Melo Adriana Carvalho Coelho Adriana Christine B. Zanchet Adriana Homcy Lopes Adrianna Barros Leal Dantas Adriano Barros Feitosa Afonsina Pereira de A Campos Afra Maria Martins Soares Alaide da Silva Pitombeira Alana de Cássia Bastos Maia Alba de Sousa Cardoso Pinheiro Alciléa Leite de Carvalho Alessandra Pamplona Botelho Venturini Alexandra Frota Campêlo Alexandre Magno Fontenele Martins Alexandre Sanches Martins Alexsandra Borges Fontenele de Siqueira Alexsandra Carvalho de Azevêdo Alexsandra Lima Pereira Alexssandra Maia Alves Aline e Vasconcelos Araújo Almira Maria Monteiro Gomes Altani Santos Paiva Álvaro Jorge Madeiro Leite Amália Maria Porto Lustosa Amanda Katielly Firmino da Silva Ana Alice Cysne Mendes Ana Amélia Cariri Alencar Araripe Ana Amélia Lacerda Morais Ana Cândida Becker Campos Ana Carolina Rios Ribeiro Chaves Ana Corina Brainer Amorim da Silva Ana Cristina Chagas Pompeu Ana Cristina Tavares Meirelles Ana Daniele Andrade Vitoriano Ana Estela Fernandes Leite Ana Eulália Pimentel Fernandes Ribeiro

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Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará

Ana Isabel Nogueira de Sousa Ana Júlia Couto de Alencar Ana Larissa de Melo Bezerra Ana Lenilce Freitas Capiberibe Ana Lúcia de Almeida Ramalho Ana Lúcia do Rêgo Rodrigues Costa Ana Maria Pinheiro Sales Ana Marita Fernandes Araújo Ana Nery Melo Cavalcante Ana Paula Dias Rangel Montenegro Ana Paula Nunes Constancio Ana Paula Silton de Luna Pinheiro Ana Rita Leitão Teixeira Pinho Ana Rosana Alencar Guedes Ana Virgínia Ponte Mota da Rocha Analice Fontenele Silva Cavalcante Anamaria Cavalcante e Silva Anderson Alberto Lopes de Souza André Pereira Cabral Andréa Lúcia Rebouças Pinheiro Andréa de Ataide Pereira Andréa Mota Picanço Andréa Rocha e Silva Andréia Saratt Lima Acevedo Anelisa Ventura Silveira Angela Cristina Figueiredo Lopes Angela da Silveira Kataoka Ângela Elizabeth de H. Araújo Freitas Angela Lúcia Vidal de Paula Angela Maria Martins Carneiro Angela Rocha Mapurunga Ângela Rodrigues Gifoni Ângela Santos da Silva Aníbal Brito Júnior Annelise Barreto de Carvalho Antonia Luiza Pinheiro Campêlo Antonio Aldo Melo Filho

Antonio Alexandre Leite Mendonça Miná Antonio Emílio Guilhon Lobo Antonio Edimar Martins Arianna Frota Fontenelle Sousa Ariosto Martins de Araújo Costa Sobrinho Ary Melo Audisio Bessa Queiroz Augusto César Gadelha de Abreu Filho Aurélia Maria Assunção Teixeira Aurigeli Eugenio de Sousa Almeida Aurileide Aguiar da Ponte Auristela Pimentel e Silva Lins Avelino Missialdes Dutra Junior Bárbara Schynneider Ventura Teixeira Beatriz Lima Ferreira Menezes Bernardo Rodrigues de Paiva Júnior Brasilina Gonçalves de Lima Brisamar Lima de Castro Alves Candice Torres de Melo B. Cavalcante Carina Aguiar Nogueira Carina Marques Barroso Carla Suelen Carneiro Soares Carlilce Sales Silveira Sampaio Carlos Alberto Komora Vieira Carlos Artur da Costa Moraes Carlos Augusto Assunção Monteiro Carlos Cláudio Alencar de Castro Carlos Nobre Rabelo Júnior Carmem Dolores Lara Costa Carmem Lúcia Dourado de Aragão Carmem Maria Lima e Silva Araújo Carmem SulineteSuliano da Costa Lima Carolina Arcanjo Lino Carolina Pereira Brito Duete Catarina Franco Machado Catarina Maria Soares Martins Maia Ceário Catunda Martins

Célia Virgínia Fonseca de Magalhães Celísia Maria Raposo Castelo Branco Cely da Silva Bezerra César Augusto Ferreira Gomes de Andrade Christiane Sabóia Bezerra Cibele Pinheiro Diógenes Cláudia Lorena Veras Rodrigues Cláudia Regina Venâncio de Sousa Cláudia Renata C. Sardenberg Cláudia Rodrigues Pinto Darowish Claudiane Cavalcanti Pessoa Claudiene Alves Fontes Cláudio Pinheiro Dias Cléa Maria Avelar Costa Freitras Cleide Maria Pontes Vasconcelos Clóvis Ney Pinheiro Macêdo Conceição de Maria de Souza Santos Cosme Feitosa Maia Cristiana Maria Porto Silveira de Andrade Cristiane Araújo Vasconcelos Cristiane Melo de Mendonça Cristiane Nobre da Silva Cristiane Rodrigues de Sousa Cristina Angélica Freire Martins Cristina Coelho Reis Tavares Cristine Aguiar Araújo Daniel Herzer Daniel Marinho Batista Daniela Monteiro Ferreira Daniela Novello Braz Danielle de Alencar Oliveira Danielle Maria Vale Frota Danielli Carvalho da Costa Danielly Lima Braga Débora Cabral Coutinho Déborah Dias MontAlverne Délio Carneiro Pinheiro

Denise Azevedo Cavalcante de Andrade Denise Gonçalves Pereira Denise Marques de Araújo Carvalho Diana Austregesilo Diana Sá Pereira Barreira de Lima Dilma Veras Leal Dione Mota Rôla Diva de Lourdes Azevêdo Fernandes Djanete Ribeiro Sampaio Durval Alves Oliveira Edit Bezerra Parente Edna Dias Marques Rocha Ednaldo Alves dos Santos Edvanja Lima de Aguiar Mendonça Elenir Meireles de Oliveira Eliane Alves de Lima Eliane Alves de Morais Eliane de Oliveira Ferreira Eliene Romero da Frota Pessoa Elisa Xavier Gouveia Farias Elisabete Terezinha Santos de Paula Leal Elisabeth Barros Leal Montenegro Carvalho Elizabeth Vércia Rêgo Dias Lima Ellana Frota Ribeiro Elouise Vieira Gonçalves Emanuel Viana Teixeira Émerson Chaves Correia Eneida Maria de Oliveira T. Moreira Erany de Freitas Cordeiro e Souza Érica Barbosa Coutinho Erik Macedo Caetano Erlane Marques Ribeiro Eugênio Pacelli de oliveira Melo Euzenir Pires Moura Maia Evalto Monte de Araújo Filho Eveline Araújo Maia Eveline de Alencar Oliveira

Eveline Monteiro Campos de Castro Fabiana Maria Silva Fábio Bastos Valença Fabíola Arraes de Oliveira Marques Fabíola Cavalcante Ribeiro Fabíola de Figueiredo Bezerra Fabíola Maria de Melo Fabrício César Aderaldo Menezes Faraday Sousa Neves Fátima Maria Castelo Branco Félix Campos de Barros Fernanda Diógenes Parente Coelho Demétrio Fernanda Paiva Pereira Honório Fernanda Xavier de Alcântara Pinheiro Fernando Antonio Barbosa Benevides Fernando Antonio Sá da Araújo Fernando Ferreira de Carvalho Francisca Aurenília Esmeraldo Nogueira Francisca Batista Moreno Francisca Lúcia Medeiros do Carmo Francisca Maria Ezequiel de Andrade Francisca Rosângela Araújo Castro Francisca Selma Parente Ferreira Soares Francisca Sueli Siqueira de Azevedo Francisca Ursula Dourado Barsi Francisco Alberto da Silva Francisco Caetano Porfírio dos Santos Francisco das Chagas Barros Brilhante Francisco Edson Buihamra Abreu Francisco Helder Cavalcante Félix Francisco Parente Brandão Francisco Policarpo Pinheiro Sales Francisco Rogério Rodrigues de Menezes Francisco Sérgio de Holanda Carlos Francisco Timóteo Soares Francisco Walter Frota de Paiva Francy Mary Chaves Gurgel do Amaral

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Franklin Queiroz Barbosa Geila de Amorim Rocha Genivalda de Medeiros Barros George Ramos Sampaio Georgina Gomes Lins Gerly Anne Nóbrega Barreto Gilma Montenegro Padilha Holanda Gilson Ferreira dos Santos Giovana Louella Aguiar Bezerra de Farias Giovani Carvalho Mendes Gisele Correia Pacheco Gladys Lisboa Pinto Barbosa Glauce Rocha de Moura Fé Gláucia Maria Ferreira Rôla Gláucia Maria Parente Pinheiro Grace Mary Pierre Fonteles Grace Mendes de Deus Gualter Braga de Aguiar Neto Guilherme Bessa de Oliveira Junior Guilherme José Lima Garcia Haroldo Carneiro Rolim de Morais Helena Rodrigues Leal Henrique Gonçalves Campos Hermínia Maria de Almeida Assis Brilhante Hildênia Baltazar Ribeiro Hiran do Nascimento Bezerra Ianne Benício Braga Iara Lenina Felipe Rocha Iêda Pessoa de Melo Nogueira Inácia Nunes Magalhães Gurgel Irene Holanda Costa Isabel Aurea de Oliveira Sousa Isabel Cristina Rebouças Ivana Cristina de Holanda Cunha Barreto Ivana de Jesus Nogueira de Souza Izabel Cristina de Paula Pinto

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Cooped: uma história de amor pela Pediatria, uma história de amor pelo Ceará

Izabela Maria Parente Pinheiro Janaina Alves de Oliveira Janaina Jansen Diniz Parente Lima Janaina Machado e Silva Janaina Ribeiro de Oliveira Janáira Fernandes Severo Ferreira Jaqueline Martins Ribeiro de Paiva Jeanne Araújo Bandeira Jesamar Correia Matos Jéssica Zaira Gomes Lira Joana Angélica Paiva Maciel João Batista Feijão Melo João Cândido de Souza Borges João de Sousa Ribeiro Neto João Fábio da Silva João Henrique Freitas Colares João Osmiro Barreto João Paulo Queiroz Tavares Jocélia Maria Azevedo Jocileide Sales Campos José Alexandre Brasileiro de Oliveira José de Oliveira Dias Júnior José Eduardo Crokidakis Peregrino José Eugênio Leão Braga Junior José Fábio Bastos Santana José Greuse Elmo Almeida Filho José Jussier de Oliveira Júnior José Luiz Ferreira Castelo Branco José Maria de Vasconcelos José Nivon da Silva José Otávio Ribeiro Cruz Filho José Pedro Soares Bulcão Júnior José Ricardo Barbosa de Azevedo José Roberto Alves José Roberto Costa Cavalcante José Ueides Fechine Júnior

José Vânis Marcos de Oliveira José Walter Vasconcelos Joselêna Aguiar Pinto Josely Aparecida Rosa Jubya Lima Rodrigues Bastos Judite Gadêlha Mota Judite Maria Costa Vasconcelos Judith Rodrigues da Costa Juliana Barros Mendes Juliana Tiburtino de Queiroz Sales Jussiêr Figueiredo Filho Karin Marina Pereira de Macêdo Karla Maria Barreto Alves Káthia Liliane da Cunha Ribeiro Zuntine Kátia de Pinho Pessoa Xavier Kátia Mireille Austrigésilo de Andrade Alencar Kátia Virgínia Rocha Katrien Antonissen Lima Verde Keila Regina Xavier de Araújo Keitijane Cardoso do Nascimento Laudi Cavalcante Mota Neta Laureano Gomes de Araújo Chaves Leila Verônica da Costa Albuquerque Leonardo Correia Teixeira de Siqueira Lia Cavalcanti de Albuquerque Lia Cordeiro Bastos Aguiar Liana Monteiro Mendes Libânia Melo Nunes Fialho Liliana Soares Nogueira Paes Lívia Cordeiro Bastos Lizandro de Andrade Teles Loraine Freitas de Oliveira Lorena Rocha Pires de Carvalho R. de Oliveira Lúcia de Fátima Rabêlo de Brito Lúcia de Fátima Valentim Cordeiro Lúcia Moreira de Morais

Lúcia Tomaz Augusto Luciana Albuquerque Gurgel Luciana Brandão Paim Luciana Felipe Férrer Luciana Vieira Costa Lima Luciene Dias Lima Luís Gonzaga Moura Xavier Luiz Augusto Vitoriano da Silva Luiz Carlos Batista de Souza Luíz Carlos Rebouças de França Luiz de Araújo Barbosa Luiz de Moraes Ferreira Junior Luiz Emanuel de Assiz Luiz Gonzaga Alves Bezerra Neto Luiza Danielle Barros Lins Luiza Vieira de Castro Luzia de Sabóia Moreira Cavalcanti Luziane Alves Arcanjo Bringel Manoel Coutinho Filho Manoel Helder Pinto Manoela de Castro Monte Frota Mara Cristina Coelho Silva Marcelo Glauco Pinto Amorim Márcia Estela Lopes da Silva Santos Márcia Maria de Holanda Goes Bezerra Marco Moura de Almeida Margarida Fernanda Vieira de P. Medeiros Maria Gurgel de Magalhães Maria Aglair Furtado Barbosa Maria Anice Vale da Silva Maria Antonieta Freitas dos Reis Maria Aparecida Dias Maria Aparecida Mendes Costa Maria Carolina Carneiro Parente Maria Ceci Vale Martins Maria Cerise Lima da Silva

Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria Maria

Cláudia Pereira Magalhães Nóbrega da Conceição Bezerra e Silva das Graças Fagundes das Graças Nascimento Silva das Graças Vasconcelos Forte de Fátima Andrade Alencar Menezes de Fátima Araújo Bastos de Fátima Fortaleza do N. Miranda de Fátima Gadelha Monteiro de Fátima Hitzschky Maia Mendes de Fátima Macambira Pinto de Fátima Pereira Torres de Fátima Ponte Aragão Pessoa de Fátima Sacramento de Fátima Tavares Capelo de Lourdes Cunha Barreto Mindello Dione Mota Rola do Carmo de Carvalho Jucá do Rosário Rabelo do Amaral do Socorro Almeida Aguiar do Socorro Almeida Peres Elizabete F. Nascimento Monteiro Elizabeth Souza da Rocha Eugênia Almeida Figueiredo Eveline Saraiva Abreu Flávia Nobre Damasceno Francielze Holanda Lavor Gilcélia de Lucena Vidal Glaêdes Rios de Araújo Brandão Glaucia Coutinho Teixeira Goretti Policarpo Barreto Haydee Augusto Brito Helena Lopes Cavalcante Ideleide Pontes Sousa Josiane Tomaz Rocha Josirene Vitorino Belchior

Maria Júlia Rodrigues Teixeira Maria Liduina da Silveira Jalles Maria Lúcia Magalhães Maria Márcia Farias Trajano Fontenele Maria Mônica de Alencar Araripe Furtado Maria Ronilda Andrade Maria Sidneuma Melo Ventura Maria Silvia Carvalho Gomes Maria Sônia Martins Diniz Leite Maria Stella Monteiro Brito Maria Willzni Sales Rios Mariâm Nogueira Lopes Mariana Nunes Mendes Mariana Teixeira Viana Lima de Souza Marilene Albuquerque Uchôa Marília Maria Castelo Branco Marília Pereira Nogueira Marina Alves Melo Marina Silveira Brígido Ribeiro Marjorie Cristine Mota Fassanaro Marta Lúcia Moura Sacramento Silva Marta Maria Sampaio Serrano Marta Rejane Costa Feitosa Martha Jeanne Simões Araújo Marússia de Andrade Guedes Marva Chagas Cavalcante Guilherme Mary Aguiar Dias Janebro Mayra Isabel Correia Pinheiro Salgueiro Meirivalda P. Cavalcanti de Vasconcelos Melícia Holanda Aguiar Mércia Lima de Carvalho Lemos Michele Maria Dias da Costa Michelle Moura Michelle Rodrigues Pinheiro Michelline Lyra Policarpto Mikaelle Severo Marques

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Milena Sousa Albuquerque Moema Gondim Lacerda Oliveira Mônica Maria Alves Bandeira Mônica Maria Dodt Coelho Mônica Maria Gomes Teixeira Sales Mônica Patrice Arcoverde Pinheiro Mônica Rangel Fraga Nádia Gurgel Alves Nádia Mendonça Trmpieri Nadja Maria Costa Rodrigues Natacha Feitosa Eleutério Natalie Carvalhedo Torquilho Natanael Cherles Monte da Cruz Nayara Jade de Sousa Sindeaux Nelsina Maria de Almeida Assis Frota Neulânio Francisco de Oliveira Neuma Sobreira de Oliveira Nicanor Gurgel Filho Nilda Cristina Martins Klein Nilsemary de Alencar Cruz Nilza Maria Santana de Oliveira Frota Olívia Andréa de Alencar Costa Bessa Oriel Limeira Lima Orlandira Leite de Araújo Patrícia Barros Nunes Patrícia Jereissati Sampaio Patrícia Nazareth C. Sampaio Pinheiro Paula Beatriz de Paula Castro Paula Maria Matos de Paiva Oliveira Paulo Alexandre Negreiros de Andrade Paulo Antonio Fernandes Freitas Paulo Augusto Lopes César Paulo Ronalth Peres Melo Paulo Sérgio Coutinho Barreto Pedro Leão de Queiroz Neto Pedro Ricardo Pinto Perpétua Maria Eduardo Bezerra de Castro

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Petruska Montenegro Aguiar Plutarco Inácio Parente Pollyanna Aparecida Batista de Sousa Porfírio Cézar Passos Acioli Priscila de Souza Magalhães Rachel Ximenes Ribeiro Lima Racquel dos Reis Carvalho Mardeiros Rafael Lima de Oliveira Raquel Melo Morais Neves Raquel Meneses Maia Rebeca Carvalho Souza Costa Regina Cláudia Oliveira Abitibol de Menezes Regina Kátia Braga Souza Regina Lúcia Portela Diniz Regina Telma Pontes Lisboa Rejane de Brito Santana Rejane de Pontes Brasil Rejane Lucena Fortes Renata Castro Kendi Renata de Barros Bruno Ximenes Renata Rolim de Sousa Renata Landim Lacerda Fayad Renato ItiroYida Ricardo César Vieira Madeiro Ricardo Farias Sandenberg Ricardo Maria Nobre Othon Sidou Ricardo Viana Falcão Rita de Cássia Andrade Neiva Santos Rita Maria da Silveira Sales Rita Maria de Sousa Rita Maria Vasconcelos de Alcantara Rita Wanleuka Marques Alexandrino Rivianny Arrais Nobre Robério Dias Leite Roberta Lenz Roberta Mendes Napoleão RochelleParahyba Dias Cavalcante

Rôcicler Pereira de Gois Roger Pereira Valim Rogério Cruz Saraiva Rogério Sophia Marques Ronaldo Maia Ribeiro Ronaldo Pinheiro Gonçalves Roneide de Carvalho Fernandes Ronieri Benevides Montenegro Rosa Magalli Cunha Ribeiro Carvalho Rosabelle Braz Sidrim Rosangela Carvalho de Andrade Rosângela dos Santos Reymond Rosangela Pinheiro Gonçalves Machado Rosenilde do Nascimento Silva Rosy Cristina de Sales Brasil Vieira Sabrina Carneiro Melo Barbosa Sabrina Oliveira Ramos Sandra Emília Almeida Prazeres Sandra Helena Pinheiro Osório Sandra Helena Rodrigues Lobo Cintra Sandra Márcia Pereira de Albuquerque Sandra Maria Bastos de Macêdo Carneiro Sandra Regina Geroldo Sara Duarte Taveira Parente Sara Pinheiro Bastos Sara Rodrigues Pereira Sara Saraiva Leão Cunha Sávio Caldas Alencar Selma Lessa de Castro Semírames Agra Ramos Sérgio Botelho Guimarães Sérgio Oceliano da Silveira Moreira Sheila Janaina Medeiros Simões Costa Shirley Virino Silveira Lopes Silvana Maria de Sousa alves Gomes Silvana Maria Sobreira Lima Verde Silvana Silton Torres

Silvania Menezes Farias Silvio Leite de Macêdo Júnior Simone Maria Pinheiro Borges Simone Micheles Santos Socorro de Maria Martins de Alcântara Carvalho Solange Uchôa de Oliveira Solma Maria Sales Serpa Sônia Maria Cavalcante da Rocha Sônia Maria Oliveira Uchôa Sônia Maria Santos Guerreiro Soraia Silva Vasconcelos Stela Maria de Oliveira Sales Suzane Viana Crisostomo Suzeide Bernardo Castanheira Melo Tânia Caroline Monteiro de Castro Tânia Maria Sousa A. Santos Telma Gadelha Kataoka Teresinha Mônica de Castro Ponte Lisboa Tereza Lúcia Maia Oliveira Feitosa Thermutis Campêlo Bedê Vale Thirza Abitbol de Menezes Rolim Tiago Gurgel do Vale Ulisses Montenegro Pontes Valéria de Nazareth Fontenelle Pinheiro Vanda Fernandes dos Santos Lopes Vanda Freire Belmiro Evangelista Vânia Luiza Tavares Gonçaves Vera Lúcia de Andrade Gomes Vera Regina Apoliano Ribeiro Verlene Araújo Verdiano Verônica Durand Costa Ribeiro Verônica Said de Castro Viena Sales Ximenes Ávila Vigínia Maria Ramos Sampaio Vilma Graciela González Pinzón Virgínia Lúcia de Medeiros Freire Lucena Virna da Costa e Silva

Viviany de Oliveira Viana Vládia Verusca Sampaio de Almeida Schuler Wagner Dantas Wanda Guilherme Vieira Taillade Wanda Santos Andrade Wanderlucia Freitas Freire Wania Maria Lima Barroso Yuri Vieira Cunha Picanço

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http://www.coopedce.com.br/

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