Arte Clandestina

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Arte Clandestina

VICTOR OCTAVIANO




ÍNDICE Grafite Ilustração

Fotografia Música Crônica

Papo Reto

Lucas Wakamatsu

Tá Rolando

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EDITORIAL Temos o prazer de apresentar a 1º edição da nossa revista, “Arte Clandestina “ que tem o intuíto de levar entretenimento, arte e cultura ao nossso público, o nosso foco é a arte urbana, feita por artistas que ainda não conquistaram o seu espaço na mídia tradicional. Teremos seções específicas para grantir a interatividade de nosso público para com a nossa revista, essas seções serão expressadas por artistas de grafite, fotografia, música, ilustração e literatura. Todo o nosso contúdo foi elaborado por uma equipe interessada em garantir o seu interesse pela nossa revista. Seja bem vindo a Revista Arte Clandestina!

Ail l en Castro, 17 anos, SP Diretora de arte Designer

Athemis Nunes, 19 anos, SP Diretora de arte Diagramadora

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Grafite

Mundano Conheça o grafiteiro e ativista socioambiental Thiago Mundano, idealizador do projeto Pimp my Carroça. Conhecido por seu graffiti engajado em muros, viadutos e em mais de 175 carroças de catadores de materiais recicláveis, o grafiteiro e ativista Mundano, de 27 anos, procura questionar os conceitos e comportamentos das pessoas através de frases e imagens de impacto de acordo com a realidade local. Mundano é criador do Pimp My Carroça e do Teto e Tinta, além de outros projetos sociais e culturais de sucesso. Realiza palestras sobre artivismo, inovação, empreendedorismo social, além de ministrar oficinas de graffiti. Possui um extenso currículo de intervenções nas ruas de diferentes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Alto Xingu, Buenos Aires, Cochabamba, Santiago, Valparaiso, Havana, Tel Aviv, Paris, Nova Iorque, Seoul, Tóquio, dentre outras. Já participou do TEDx Ver o Peso, TEDx ESPM e TED São Paulo Talent Search , do Aspen Cultural Diplomacy em Tóquio, Insights, Refletir Brasil, dentre outros voltado ao compartilhamento de experiências e conhecimento.

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Arte Clandestina

Em 5 anos acreditamos que teremos um reconhecimento pelo marco histórico de consolidação de um projeto que une a arte à causa social, ao colaborativismo, à solidariedade e a práticas de impactos positivos coletivos. Teremos itinerado com o Pimp my Carroça para, pelo menos umas 20 cidades, inclusive latino americanas. Além disso, vemos a criação de outros projetos que sejam frutos desse trabalho, que abordarão temas como a Coleta, os Ecopontos, as Cooperativas, as Centrais de Reciclagem, e etc. Nos vemos atuando em prol de melhoras sistêmicas da cadeia produtiva de resíduos sólidos como um todo, que estejam respaldadas por valores socioambientais como matriz. Como estamos em fase de itinerância do projeto, que sejam frutos desse trabalho, que abordarão temas e Tinta, além de outros projetos sociais e culturais de viadutos e em mais de 175 carroças de catadores de auxílios para a realização do mesmo em outras cidades também são muito bem vindos!


Grafite

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Grafite

“Teremos itinerado com o Pimp my Carroça para, pelo menos umas 20 cidades, inclusive latino americanas.”

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Grafite

Arte Clandestina

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Ilustração

Jhon Douglas

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Ilustração

Jessica Singh

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Ilustração

Aureli o Lorenzo

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Ilustração

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Fotografia

ÍndiosTenharim

A última trincheira Fotógrafo registra a essência dos povos índigenas do sul do Amazonas

Gabriel Ivan nasceu no Porto Velho, Rondônia, e achava que a sua vida profissional passaria pela educação física, disciplina que cursou até ao quinto ano, altura em que percebeu “que não seria feliz”. Foi aí que decidiu fazer de uma brincadeira, que começou aos 15 anos, quando a mãe lhe ofereceu uma câmera boliviana, a sua verdadeira forma de vida. Hoje é fotógrafo profissional e autor de um dos registros mais intensos das etnias indígenas do sul do Amazonas. A história de Gabriel na rodovia Transamazônica começa com o caso que abalou a região no final de 2013 e início deste ano. Cinco índios da etnia Tenharim foram acusados do assassinato de três quatro viagens até Humaitá, que resultaram em quatro viagens até Humaitá, que resultaram em homens não-indígenas desaparecidos no local, alegadamente por vingança pela morte do cacique Ivan Tenharim.

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No entanto, a tensão na região não é nova e vem desde a construção da rodovia, proclamada como um sinal de progresso do Brasil na década de 70, e que atravessa a terra habitada quatro viagens até Humaitá, que resultaram em quatro viagens até Humaitá, que resultaram em pelo povo Tenharim. A ferida aberta nessa época jamais foi sarada e a recente morte dos três homens, quando atravessavam a reserva Tenharim na Transamazônica, reacendeu o rastilho. Os ataques aos indígenas se sucederam, com casas destruídas e famílias obrigadas a procurar refúgio fora das suas terras. A convite da Mídia Ninja, Gabriel Ivan fez quatro viagens até Humaitá, que resultaram em quatro viagens até Humaitá,em um contato direto com as pessoas e com “a diversidade presente na região: todos os costumes, as crenças e as múltiplas habilidades dos indígenas”.


Fotografia

Ă?ndiosTenharim

Ă?ndios Tenharim

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Fotografia

Índios Pirahã

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Índios Pirahã


Fotografia

Índios Pirahã

Índios Pirahã

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Música

Criolo Esquiva da Esgrima Falar demais chiclete azeda Chama o Samu e ensina pra esse comédia Respeitar nossos princípios Tem mais Deus pra dar que cês tudo num pinico Antigamente resolvia na palavra Uma ideia que se trocava O respeito que se bastava Dinheiro é vil, tio geriu, instinto viril Ar-15 é mato e os muleque tão de fuzil Do Grajaú ao Curuzú pra imigração meu povo é mula Inspiração é Black Alien, é Ferréz, não é Tia Augusta Verso mínimo, lírico de um universo onírico Cada maloqueiro tem um saber empírico Rap é forte, pode crer, Oui, Monsiuer Perrenoud, Piaget, Sabotá, Enchanté! que eu sou filho de cearense A caatinga castiga e meu povo tem sangue quente Naufragar, seguir pela estrela do norte Nas benza de Padin Ciço às letra de Edi Rock Calar a boca dos lóque, pois quem toma banho do ódio Exala o aroma da morte

Milianos, mal cheiro e desengano Cada cassetete é um chicote para um tronco Alqueires, latifúndios das leis Numa chuva de fumaça só vinagre mata sede Novas embalagens para antigos interesses É que o anzol da direita, fez a esquerda virar peixe Osíris olhe por mim me afasta de Javolin Quem não tem moto não sai na foto Mobiletes com motor de dream Tentou fugir, foi lá que eu vi Sem capacete, levou rola, Deus acode, vâmo aí É a esquiva da esgrima, a lágrima esquecida A cor da minha pele, eu sei, tem quem critica O que a serpente é pra maçã É o que a maçã reflete pra mídia É que Abel tinha um irmão Mas Caim tinha malícia.

Hoje Não tem boca pra se beijar Não tem alma pra se lavar Não tem vida pra se viver Mas tem dinheiro pra se contar De terno e gravata, teu pai agradar Levar tua filha pro mundo perder É o céu da boca do inferno esperando você É o céu da boca do inferno esperando Hoje Não tem boca pra se beijar Não tem alma pra se lavar Não tem vida pra se viver Mas tem dinheiro pra se contar De terno e gravata, teu pai agradar Levar o teu filho pro mundo perder É o céu da boca do inferno esperando você É o céu da boca do inferno esperando Uma bola pra chutar, país pra afundar Geração que não só quer maconha pra fumar

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Marcelo Jeneci felicidade Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz, Sentirá o ar sem se mexer, Sem desejar como antes sempre quis, Você vai rir... sem perceber, Felicidade é só questão de ser, Quando chover... deixar molhar... Pra receber o sol quando voltar. Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz, Se chorar, chorar é vão, Porque os dias vão pra nunca mais... Melhor viver meu bem, Pois há um lugar em que o sol brilha pra você, Chorar, sorrir também e depois dançar na chuva Quando a chuva vem. Melhor viver meu bem, Pois há um lugar em que o sol brilha pra você, Chorar, sorrir também e dançar, Dançar na chuva quando a chuva vem. Tem vez que as coisas pesam mais Do que a gente acha que pode aguentar, Nessa hora fique firme pois tudo isso logo vai passar, Você vai rir... sem perceber... Felicidade é só questão de ser, Quando chover... deixar molhar... Pra receber o sol quando voltar. Melhor viver meu bem, Pois há um lugar em que o sol brilha pra você, Chorar, sorrir também e depois dançar na chuva Quando a chuva vem. Melhor viver meu bem, Pois há um lugar em que o sol brilha pra você, Chorar, sorrir também e dançar, Dançar na chuva quando a chuva vem. Dançar na chuva quando a chuva vem. Dançar na chuva quando há chuva, Dançar na chuva quando a chuva vem.





Sarah Gonzales

Cr么nica


Crônica

FÁBIO chap Aninha é uma garota linda de 7 anos de idade. Tem um padrasto que vai abusar dela assim que completar 11 anos. Com 13 ele começará a fazer sérias ameaças; de que mataria a garota se ela abrisse o bico. Com 14 Aninha foge de casa e vai morar na rua, rapidamente começa a perceber o interesse dos homens e dá início à prostituição. Você poderia ser Aninha, ter sido abusada dentro de casa e fugido pra rua. Jaqueline teve filho cedo, com 15 anos de idade, na dificuldade de conseguir emprego, aceitou quando uma tia distante lhe ofereceu um bom cachê se dançasse em um clube só para homens. Você poderia ser Jaqueline, precisar fazer qualquer coisa que fosse para sustentar um filho. Márcia foi morar na rua logo aos 11 anos de idade. Por apanhar muito da mãe, decidiu morar na rua, cheirar cola. Logo aos 14 vira prostituta ao passar a cobrar para fazer sexo com mendigos. Você poderia ser Márcia, ter sido agredida com ferro de passar roupa e preferir outro tipo de dor.

Voce poderia ser puta

Beatriz é uma menina de classe média alta, tem 17 anos, porém, nunca teve atenção dos pais que trabalhavam muito. Foi criada por mais de 5 babás diferentes e, desde os 11 anos de idade, ficava sozinha em casa depois de chegar da escola. Isso até dez ou onze da noite. Ao receber a proposta de uma amiga que dizia que ela ganharia muitos mil em uma só noite, ela aceita fazer ficha rosa em alguns eventos de São Paulo. Você poderia ser Beatriz, não ter tido base familiar alguma e más companhias. Você poderia ser puta. Puta é gente com tantos ou mais problemas do que você e eu. Aliás, também somos putas. Eu e você. Ambos engolimos um monte de sapos. Ela engole porra. E cada um de nós segue engolindo coisas em troca da mesma coisa: dinheiro.

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Papo Reto

Victor Octaviano Como começou a arte em aquarela de um tatuador e ilustrador autodidata. Victor é natural de São Bernardo do Campo- SP e vem se destacando no mundo da tatuagem com o estilo watercollor tattoo também conhecido como tatuagem em aquarela, que dia após dia ganha novos admiradores. A tatuagem em estilo aquarela que como o nome já diz, é a tatuagem que reproduz na pele o efeito que a aquarela produz em uma tela. Cores marcantes, traços suaves e formas vivas são algumas das características mais marcantes e atrativas desse estilo. TT- Como começou o seu interesse pela tatuagem? Victor- Eu nunca pensei em ser tatuador, desenho desde criança e quando fiz 20 anos fui fazer minha primeira tattoo, entre uma conversa e outra com o tatuador surgiu a ideia de eu aprender a tatuar, dai pra frente entrei de cabeça rs. TT- Qual a parte mais prazerosa da profissão? Victor- O que me da mais prazer em tatuar é a troca de ideias, sempre conheço pessoas de mundos diferentes do meu, acredito que isso ajuda a abrir a mente, agrega muito. TT- Existe algum ponto negativo em ser tatuador profissional? Victor- Como tatuador tenho limitações em cores que posso usar, e nem sempre podemos tatuar algo que gostamos, hoje meu maior foco é apenas tatuar o que tenho afinidade pela ideia e liberdade de criação, mas sei que nem sempre é possível, já fiz muito símbolo do infinito e estrelinha por exemplo. TT- Qual a sua visão sobre o cenário da tatuagem no Brasil? Victor- Hoje as pessoas tem acesso a mais informações tanto clientes quanto tatuadores, isso ajuda na formação de bons profissionais e na mentalidade do cliente quando escolhe um tatuador, mas por outro lado cria um mercado e isso faz com que muitos lado cria um mercado e isso faz com que muitos entrem apenas pensando no lucro ou algo do tipo, a mídia mostra tatuado viadutos e em mais de 175 carroças de catadores de res como se fossem estrelas do rock e isso cria uma certa ilusão e como consequência pessoas se tornam tatuadores por esse motivo e não por gostar de desenhar, tatuar etc, quase igual no quase futebol rs.

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“Eu gosto muito de pintar, quando pinto não preciso agradar e nem ser bom...”

TT- Sobre o estilo watercolor ou aquarela, o que nele o chamou a atenção? Victor- Esse lance da aquarela vejo como uma fase, meu traço sempre pendeu pra esse lado desde o inicio, tenho facilidade, faço de forma natural por isso faço assim, é mais fácil do que eu tentar fazer algo que não é meu, mas não sei dizer por exemplo como vou desenhar daqui seis meses. TT- E como foi o primeiro contato com esse estilo de tatuagem? Victor- Eu sempre gostei de manchas e escorridos nos desenhos, depois foi só passar isso pra tattoo, claro que busquei referencias e procurei entender melhor. TT- Mais alguma paixão, além da tatuagem? Victor- Eu gosto muito de pintar, quando pinto não preciso agradar e nem ser bom apenas relaxar e as pessoas gostarem ótimo se não tudo bem, não é um produto mesmo.



Papo Reto

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Papo Reto

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Tá Rolando

Picasso e a Modernidade Espanhola

Marina Abramovic

ENTRADA FRANCA

ENTRADA FRANCA

Com cerca de 90 obras, todas do o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, a exposição evidencia a influência do artista na arte moderna espanhola.

A programação, que dura dois meses, traz instalações, esculturas, performances, palestras e outras muitas atividades relacionadas ao universo da artista.

Data: 25 de março a 8 de junho. Horário: 09:00 às 21:00 Local: CCBB SP - Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112- Centro- SP

Data: 10 de março a 10 de maio Horário: Terças, Quartas, Quintas e Sextas das 10hs às 21hs e Domingos das 10hs às 18hs. Local: Sesc Pompeia- Rua Clélia, 93 – Pompeia- SP

3 Bienal Internacional Graffiti Fine Art ENTRADA FRANCA A mostra traça uma trajetória que vem desde o início da cultura do graffiti, em Nova York, e reúne diversas gerações de artistas, todos de alto nível técnico, sejam nomes consagrados ou novos talentos Data: 17 de abril a 19 de maio Horário: 10hs às 21hs Local: Parque Ibirapuera- SP

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Arte Clandestina

Leonardo da Vinci ENTRADA FRANCA A exposição, chamada "A Natureza da Invenção", tem mais de 40 peças e dez instalações interativas. Data: 11 de Novembro de 2014 a 10 de Maio de Horário: Segunda a Sexta, das 10h ás 20h) Local: Sesi Avenida Paulista, 1313 - Jardins- SP



Edição 01, 15 de Maio de 2015


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