Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos
Revista
Ano 44 . Edição 510. Jan 15
a mídia oficial do setor
Seu negócio não pode ser decidido na sorte Sincopeças ouviu especialistas e dá dicas de como atuar em 2015
mercado
gestão e direito
reportagem
Sincopeças consegue prazo para comercializar peças INMETRO
A quem compete o Atestado de Legalidade Sindical?
Rosas de Ouro Autopeças afinada com planejamento
Proprietário do Varejo de Autopeças do Interior de São Paulo, quer visitar a Automec?
CNC fecomercio
portal
Gerador de tendências
Educação continuada
Fórum
linha direta
O Sincopeças-SP, em parceria com a Reed Exhibition Alcantara Machado, leva você para visitar a maior feira de reposição automotiva da América Latina, a Automec.
Revista Sincopeças digital
cadernos especiais youtube
Media Partner com revistas e jornais do segmento Convenções coletivas
selo empresa amiga do varejo
Parceiros Institucionais – Sebrae/ Sescom/ Correios/ Inmetro/Sesc/ Senac Assessoria
jurídica e contábil
revista sincopeças
missão empresarial 2
Certificação da origem e procedência das peças
CARAVANAS COM SAÍDAS DE BAURU, CAMPINAS, SANTOS, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E RIBEIRÃO PRETO
pesquisa roland berger e fgv
Revista Sincopeças impressa clube do facebook varejo
Sincopost
Inscreva-se pelo e-mail marketing@sincopecas.org.br ou pelo telefone 11 3287 3033 e garanta sua vaga!
11 3287 3033
Comunicação e MKT
trade
marketing@sincopecas.org.br Facebook.com/sincopecas
Interferência e representação política nas ações legislativas
enquetes
Associação Sincopeças Nacional Higienização de mailing
Totalmente Gratuito
Sincopeças-SP, imagine o que podemos fazer juntos
Insight
projeto loja legal
Twitter.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br
Av. Paulista, 1009
5º Andar
São Paulo SP
* Consulte regulamento
Eventos Autopar, Autop, Automec, Agrishow
Treinamentos
-SP
editorial
Guia prático de sobrevivência para 2015 gestão do crédito e detectar o perfil da frota que está saindo da garantia e entrando no mercado independente, ele conseguirá dar incremento às vendas, abastecendo-se para atender essa demanda. Os empresários precisam estar atentos a todos os detalhes do negócio, revendo todos os custos da operação, pois o fator preço acaba sendo preponderante em épocas em que o consumidor está em contenção de gastos. E ainda, sem dúvida, num mercado de concorrência cada vez mais acirrada, a qualificação e o treinamento dos colaboradores são fundamentais, porque passam a ser diferenciais competitivos muito marcantes no negócio. Consultores de RH do Sebrae destacam que o treinamento da equipe da loja é fundamental para oferecer bom atendimento, na medida em que se prepara para dar a solução e satisfazer as necessidades do cliente. O vendedor é movido pelo desafio de vender, por isso é necessário construir as metas de vendas com a equipe. Profissionais do mercado sabem que em épocas de dificuldades e incertezas surgem oportunidades para se tornar um empresário ou executivo de sucesso. Para enfrentar esse cenário econômico é necessário construir uma estratégia de atuação robusta e sustentável, estabelecendo metas agressivas de redução de custos e aumento de produtividade, investindo em seus colaboradores e fazendo-os participar dos resultados do negócio. Outro ponto importante que também vai impactar o negócio da reposição neste ano é o eSocial. O varejista tem de estabelecer um plano para se
Francisco Wagner de La Tôrre Presidente do Sincopeças-SP
adequar à introdução do programa, porque isso demanda cuidados e ações com relação ao seu negócio. Ele tem de continuar trabalhando para estar pronto quando chegar a data de início efetivo do programa. A partir da publicação da portaria e disponibilização do manual, que ocorreu em dezembro de 2014, as empresas têm seis meses para testes do ambiente virtual. Se o varejista conseguir fazer uma boa gestão de todos esses aspectos, com certeza ele chegará ao final de 2015 com crescimento nas vendas e melhora na performance da lucratividade do seu negócio. Na medida em que aproveitar esses 3,7 milhões de veículos que estão entrando no mercado, na medida em que realizar uma boa gestão de crédito junto a esse consumidor financeiramente fragilizado, na medida em que se adequar às novas exigências vindas do poder público e que trazem impacto no seu negócio, certamente ele vai chegar ao final do ano com bom resultado. Boa leitura
3 revista sincopeças
Mal o ano começou e, como previsto, começou mal. A indústria automobilística lamenta perdas de produção e vendas – e consequentemente funcionários. Apesar dos pesares, o ano pode acabar bem para o empresário do varejo de autopeças, desde que faça a lição de casa e siga um guia prático de sobrevivência com um pacote mínimo de ações para viabilizar seu negócio em 2015. Dois fatores fundamentais exigirão total atenção do varejista para encontrar oportunidades ao longo do ano. O primeiro é que, mesmo com um quadro macroeconômico de retração e uma indústria automobilística que registrou queda em 2014, neste ano o mercado de reposição estará recebendo os veículos em fim de garantia fabricados em 2013, da ordem de 3,7 milhões de veículos (precisamente 3.740.418 unidades). Esse é um número importante para proporcionar robustez e incremento nas vendas da reposição. Na contramão, no entanto, o varejista terá de lidar com um consumidor fragilizado financeiramente, que sofre com o impacto da inflação e deixa de adquirir produtos de bens duráveis, como eletroeletrônicos e automóveis, mantendo apenas gastos com itens essenciais como alimentação, higiene e limpeza. Por isso, supermercados e farmácias são os setores que registram mais crescimento. No caso de autopeças, é o segmento com o segundo menor faturamento, perdendo apenas para móveis e decorações. Portanto, a gestão do crédito ao longo deste ano é muito importante. Se o varejista conseguir fazer uma boa
índice
Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Av. Paulista, 1009 5º andar São Paulo-SP CEP 01311-919 tel.: 11 3287-3033 fax: 11 3285-0090 www.sincopecas.org.br sincopecas@sincopecas.org.br
presidente
Francisco Wagner de La Tôrre
vice-presidente
Heber Carlos de Carvalho
2º vice-presidente Israel Bovolini
1º secretário
Antônio Carlos Sanches Nunes
2º secretário
Edson Shosaburo Koga
1º tesoureiro
06 acontece
Álvaro Pereira
2º tesoureiro
João Gomes da Silva Neto
Prefeitura de São Paulo anuncia novo modelo para sacolas plásticas
suplentes
Rui Antonio Girardelli Plínio da Silva de Castro João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra Alexandre Lima Pereira
conselho fiscal
Heber Carlos de Carvalho Alfredo Alves da Silva Júnior Francisco Wagner de La Tôrre
2° delegado efetivo junto a CR da fecomércio: Álvaro Pereira
1° delegado suplente junto a CR da fecomércio João Gomes da Silva Neto
secretário geral:
Gilberto Nogueira Ferreira
18 capa
jornalista responsável
marketing e comercial Bruna Pascucci - INSIGHT Carla Norcia - INSIGHT Ricardo Campos de Lima
nota 10
cursos e palestras Gerson Pinheiro
projeto gráfico:
HDESIGN www.hdesign.com.br
impressão:
4
Duograf
Fale conosco
marketing@sincopecas.org.br tel.: 11 3287.3033
27 reportagem
Siga o Sincopeças na rede:
Conecte-se Conecte-se Agora vocêAgora acessa as novidades do setor e do acompanha você acessa as novidades setor e acompanha as atividades do Sincopeças SP atravésSP das Redes Facebook.com/sincopecas Sociais Facebook.com/sincopecas as atividades do Sincopeças através das Redes Sociais
Rosas de Ouro Autopeças trabalha afinada como bateria de escola de samba Conecte-seConecte-se
Facebook.com/sincopecas Facebook.com/sincopecas
Acesse o Portal da Autopeça www.portaldaautopeca.com.br
24.000 empresas varejistas na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de SP
Agora você acessa as novidades do setor acompanha Agora você acessa as novidades doe setor e acompanha as atividades do Sincopeças SP através das Redes as atividades do Sincopeças SP através das Sociais Redes Sociais
facebook.com/sincopecas twitter.com/sincopecas youtube.com/portaldaautopeca sincopecas.org.br
youtube.com/portaldaautopeca youtube.com/portaldaautopeca
twitter.com/sincopecas twitter.com/sincopecas
sincopecas.org.br sincopecas.org.br
youtube.com/portaldaautopeca youtube.com/portaldaautopeca
www.portaldaautopecas.com.br www.portaldaautopecas.com.br marketing@sincopecas.org.br marketing@sincopecas.org.br twitter.com/sincopecas sincopecas.org.br twitter.com/sincopecas (11) 3287(11) 3033 sincopecas.org.br 3287 3033
www.portaldaautopecas.com.br www.portaldaautopecas.com.br marketing@sincopecas.org.br marketing@sincopecas.org.br (11) 3287 3033 (11) 3287 3033
A revista Sincopeças é distribuída pelos Periodicidade mensal
trade
trade
trade
trade
José Ap. Scarparo
Rosas de Ouro Autopeças 10,
revista sincopeças
Insight
está na Rede está na Rede está na Rede Carla Norcia - INSIGHT O Sincopeças Sincopeças SP O Sincopeças Sincopeças O SP SP O SP Francisco Wagner de La Tôrre está está na Rede está na na Rede Rede está naGilberto RedeNogueira Ferreira
Insight
reportagens Empresários devem focar Majô Gonçalves Solange Suzigan em melhorias e dar atenção Sincopeças SP O Sincopeças Sincopeças conselho editorial: SPSP O SP aos detalhes do negócio OO Sincopeças Bruna Pascucci - INSIGHT está na Rede
Insight
Robson Breviglieri MTb: 13.084/SP
Insight
03 editorial 05 espaço do leitor 08 gestão e direito 10 mercado 14 colunista 16 varejo em foco 24 giro 26 especial online 28 educação continuada 30 sincopeças recomenda
1° delegado efetivo junto a CR da fecomércio:
espaço do leitor
Agora você tem um espaço para se comunicar, escreva para gente
marketing@sincopecas.org.br
Bom dia, meu nome é Eduardo de Souza, e na empresa onde trabalho, recebemos a revista, me interessei por alguns cursos da edição 508 na página 20, gostaria de saber onde são ministrados esses cursos. Pois sou de Pindamonhangaba. Parabéns pela qualidade das matérias e trazer uma visão global do setor. Desde já obrigado. EDUARDO SOUZA – BRAVO AUTO ELÉTRICA
SINCOPEÇAS RESPONDE
5 revista sincopeças
Ola Eduardo. Agradecemos muito seu e-mail, é muito importante para nós esse retorno. Sobre os cursos, eles são realizados em SP na sede do Sincopeças-SP localizado na Avenida Paulista 1009 e também são realizados In Company, ou seja, podemos ir até vocês, para isso precisamos ter um grupo mínimo de participantes no local, caso um grupo da sua empresa tenha interesse em realizar esse curso, podemos ministrá-lo em sua cidade. A área de treinamentos está sendo aperfeiçoada, acreditamos que em breve conseguiremos oferecer mais opções para a realização do curso. Espero ter te ajudado. Atenciosamente. DEPARTAMENTO DE MARKETING SINCOPEÇAS-SP
acontece
A sacolinha é verde Sacolas plásticas a serem distribuídas ganham novo modelo
A
Prefeitura de São Paulo já anunciou o novo modelo das sacolas plásticas que deverá ser distribuídas pelos estabelecimentos comerciais. Em seu pronunciamento, o prefeito anunciou que “O que nós procuramos fazer é conciliar interesses contraditórios. É um modelo que atende a todos os envolvidos: a indústria
1.
revista sincopeças
6
produtora das sacolas que corria o risco de demitir trabalhadores, o consumidor que quer comodidade para carregar suas compras e o meio ambiente que não pode continuar a ser degradado”. Conforme notícia divulgada no site da Prefeitura, o novo modelo foi definido em conjunto com comerciantes e
2.
Do Novo Modelo de Sacolas Plásticas
Da aplicação de penalidades – Esclarecimentos:
Desenvolvido para adequar-se à coleta seletiva, a nova sacolinha é verde, feita de polímero proveniente de cana-de-açúcar, um material renovável, suporta até 10 quilos e é aproximadamente 40% maior e mais resistente que as sacolas descartáveis atualmente distribuídas nos estabelecimentos. Por essa razão, poderá transportar até três garrafas PET cheias, por exemplo. Com custo estimado em valor aproximado ao do modelo atualmente utilizado pelos estabelecimentos comerciais, as novas sacolas deverão apresentar orientações sobre o acondicionamento adequado dos resíduos recicláveis, nos termos a seguir:
De acordo com a notícia divulgada em 08/01/2015, a fiscalização do uso das sacolas verdes será realizada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. O descumprimento do disposto no decreto que regulamentou a questão das sacolas plásticas, constituirá infração administrativa ambiental e ensejará a aplicação de penalidades, nos termos do inciso XIII e §§ 2º e 3º do artigo 62 e do artigo 64 do Decreto Federal nº 6.514/2008 . Depreende-se da legislação citada, que o comerciante que desrespeitar a lei poderá ser penalizado com multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), sendo que a aplicação da multa será equivalente ao dano provocado ao meio ambiente. Em relação ao cidadão que
produtores das sacolas plásticas e está autorizada a sua venda ou distribuição pelos estabelecimentos comerciais do Município de São Paulo, que têm até o dia 05 de fevereiro para se adaptarem às novas regras. Abaixo, as instruções da Prefeitura sobre o novo modelo de sacolas plásticas.
desrespeitar a lei, poderá ser aplicada advertência e, em caso de reincidência, será aplicada de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais).
3.
Em síntese:
• As sacolinhas descartáveis, atualmente distribuídas no comércio, estão proibidas; • A nova sacolinha verde será usada pelo consumidor para carregar as compras e, após, deverá ser reutilizada para descartar o lixo reciclável, que será coletado pela prefeitura e enviado a uma das centrais de triagem mecanizadas ou manuais, nas cooperativas; • É proibida a utilização das sacolinhas plásticas convencionais para o descarte dos resíduos não recicláveis, pois dificulta o manejo dos aterros sanitários. • Inicialmente, o descarte do lixo orgânico deverá ser realizado em sacos de lixo adquiridos para este fim. Posteriormente, serão lançados novos modelos de sacolas nas cores marrom e cinza, adequadas ao descarte de lixo orgânico para compostagem e de inservíveis, resíduos que não podem ser reciclados, conforme pronunciamento do Secretário de Serviços, Simão Pedro.
revista sincopeรงas
editorial
7
gestão e direto
A quem compete o Atestado de Legalidade Sindical?
A
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou a Lei 15.297/14, conhecida como Lei Alvarenga, que dispõe sobre normas para oficinas mecânicas e estabelecimentos assemelhados no Estado de São Paulo. O Departamento Jurídico do SINCOPEÇAS-SP orienta que, primeiramente, cumpre esclarecer a existência, em nosso sistema legislativo, de um princípio constitucional de grande valia, denominado PRINCÍPIO DA UNICIDADE SINDICAL, previsto no artigo 8º, inciso II, da Constituição Federal , segundo o qual para cada atividade exer-
revista sincopeças
8
cida por uma determinada empresa deve haver apenas um Sindicato Patronal representativo de sua catego ria econômica. Vale ressaltar a existência de empresas que não conseguem distinguir de forma real a sua principal atividade, dentre elas as que praticam tanto o Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos, representada pelo SINCOPEÇAS, quanto a Reparação de Veículos e Acessórios, representada pelo SINDIREPA. Para sanar dúvidas, o SINCOPEÇAS e o SINDIREPA autorizaram as empresas que se enquadram nesse cenário de
“
dúvida quanto à efetiva atividade preponderante, a pagar 50% (cinquenta por cento) da Contribuição Sindical devida para cada uma das entidades (valor calcado na Contribuição Sindical devida a cada uma das instituições). Entretanto, com a entrada em vigor da Lei 15.297, nova discussão surgiu aos comerciantes varejistas de peças e acessórios para veículos que, entre outras atividades, também operacionalizam a reparação de veículos devem se orientar pelo que esclarece o artigo 5, inciso 1, do mencionado diploma legal, como segue abaixo:
Artigo 5º – Os estabelecimentos de que trata esta lei deverão manter, obrigatoriamente, em seu interior e em local visível ao consumidor, o seguinte: I – atestado de legalidade sindical patronal e certificado numerado atestando o cumprimento dos dispositivos desta lei, emitido pelo respectivo sindicato de classe ou da categoria econômica a que estiver vinculado o estabelecimento;
”
gestão e direto
preponderante outra que não a reparação de veículos, mas que, no entanto, possua departamento atrelado (em menor escala), deverá cumprir com o que dita a Lei. A Lei não obriga uma empresa que possua por atividade preponderante o COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS, mas que também realize a reparação de veículos minoritariamente, a se filiar à entidade sindical representativa dessa atividade, por se tratar, nos termos da norma, de ESTABELECIMENTO ASSEMELHADO e que, portanto, PERMANECE FILIADO AO SINCOPEÇAS-SP. Conforme destacado, os documentos serão emitidos “pelo respectivo sindicato de classe ou da categoria econômica a que estiver vinculado o estabelecimento”. Conclui-se, portanto, que o SINCOPEÇAS-SP deverá fornecer ambos documentos às empresas a ele filiadas que, porventura,
realizem atividade atrelada aos reparadores de veículos. A empresa deve se manter em dia quanto ao recolhimento da Contribuição Sindical Patronal, bem como demais contribuições previstas em Convenção Coletiva (como a assistencial, por exemplo), por ser esta uma das exigências para o fornecimento do Atestado de Legalidade, por meio do qual a empresa comprova estar em dia com as suas obrigações perante a entidade sindical que lhe representa (artigo 5º, inciso “I”, da Lei nº. 15. 297/2014).
9 revista sincopeças
O dispositivo fez com que muitos empresários do ramo da autopeça vislumbrassem a necessidade de se associar ou até mesmo alterar sua atividade preponderante e se FILIAR ao SINDIREPA, entidade sindical que representa o setor de reparação de veículos. Contudo, esse procedimento não se faz necessário. A Lei menciona que “oficinas mecânicas e ESTABELECIMENTOS ASSEMELHADOS que prestam serviços de manutenção, conserto ou substituição de peças em veículos automotores leves, novos ou usados, no território do Estado”, deverão cumprir com os dispositivos que ali se apresentam, dentre eles a obtenção de competente ATESTADO DE LEGALIDADE SINDICAL e CERTIFICADO NUMERADO QUE ATESTE O CUMPRIMENTO DOS DISPOSITIVOS DESTA NORMA. Ou seja, toda e qualquer empresa que tenha por atividade
mercado
Em busca da recuperação Setor automotivo registra quedas de produção e vendas e busca da recuperação
D
epois de dois anos consecutivos de retração, o cenário do setor automotivo para 2015 continua ruim. O balanço divulgado pela Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores indica que a produção de veículos recuou 15,3% em 2014 e as vendas sofreram queda de 7,1%. Com o fim das reduções de cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e estoques altos, as demissões já começaram a aparecer. Em 2014 foram demitidos 12,4 mil trabalhadores, 1.538 em dezembro. Segundo a Força Sindical, essa é a maior dispensa em 16 anos, quan-
do o setor cortou 22,2 mil postos de trabalho no Brasil. No balanço da Anfavea, o desempenho do setor automotivo em 2014, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas autopropulsadas, alcançou licenciamento de 3,50 milhões de autoveículos comercializados no ano contra 3,77 milhões em 2013. Para o presidente da entidade, Luiz Moan Yabiku Junior, vários fatores interferiram nos resultados. “Enfrentamos uma série de desafios, como a forte seletividade na concessão de crédito, feriados em razão de grandes eventos e cenário
complexo no comércio exterior. Contudo, o segundo semestre já apresentou recuperação do licenciamento e produção. Para 2015 esperamos um primeiro semestre difícil, mas os ajustes promovidos nos levarão a um resultado equilibrado, no mínimo com desempenho igual a 2014”. A produção alcançou 3,15 milhões de unidades de janeiro a dezembro, diminuindo 15,3% se comparado com as 3,71 milhões de unidades de igual período de 2013. Nas exportações a retração foi de 40,9%, na comparação das 334,5 mil unidades do ano passado contra as 566,3 mil de 2013.
Pesados e implementos
revista sincopeças
10
O
segmento de caminhões encerrou 2014 com 137,1 mil caminhões licenciados, retração de 11,3% sobre as 154,6 mil do ano anterior. Na produção, em 2014 saíram das linhas de montagem 139,9 mil caminhões, 25,2% a menos do que as 187,1 mil de 2013. No segmento de transporte de passageiros os ônibus
também fecharam 2014 com resultados negativos: foram licenciadas 27,5 mil unidades no ano passado contra 32,9 mil em 2013, 16,3% menor. A produção de chassi de ônibus seguiu o viés de baixa e encerrou 2014 abaixo em 17,9%: foram 32,9 mil unidades no ano passado contra 40,1 mil no ano anterior.
No segmento de máquinas autopropulsadas, as vendas internas caíram 17,4% de um ano para o outro: foram 68,5 mil unidades no ano passado contra 83 mil de 2013. A produção de máquinas terminou 2014 com redução de 17,9% ao se comparar as 82,4 mil unidades do último ano com as 100,4 mil de 2013.
mercado
Importados caem
A
s vendas de veículos importados encerraram 2014 com queda de 14,3% sobre o ano anterior. Foram emplacadas 96.578 unidades, segundo dados da Abeifa - Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos,
volume que representou 2,9% de participação nos licenciamentos de automóveis e comerciais leves realizados no País, contra 3,15% em 2013. “O ano de 2014 foi um dos mais instáveis para o setor, com eventos que impactaram
nosso mercado, como a Copa do Mundo, que resultou em menos dias úteis de vendas e, também, pelas incertezas naturais geradas pelo período pré-eleitoral”, argumentou Marcel Visconde, presidente da Abeifa.
Consumidores preferem seminovos
O
consumidor brasileiro fez suas escolhas e elegeu os seminovos como nova opção para quem deseja adquirir um carro de boa qualidade a um custo competitivo. Segundo dados da Fenauto - Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores, a preferência do consumidor por um veículo seminovo se refletiu no aumento de 7,2% nas vendas em 2014, em comparação com 2013. Os destaques desse crescimento ficaram com a região Nordeste
que apresentou um crescimento de 13,2%, e a comercialização de veículos seminovos entre 4 e 8 anos de uso, com crescimento de 9,9%. Para Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto, essa é uma tendência que deve continuar a produzir efeitos em 2015. “Percebemos esse movimento há alguns meses, de forma constante e progressiva. Está bem claro para nós que o consumidor está procurando oportunidades mais vantajosas para a compra de veículos. Por isso, vem op-
tando pela escolha de seminovos que oferecem praticamente os mesmos benefícios de um carro novo, mas com custos menores e até garantias originais, em alguns casos”. Em 2014 o setor de seminovos e usados foi responsável pela comercialização de 13.357.296 de unidades, contra 12.460.388 em 2013. Foram 8.233.497 de autos, 1.851.760 comerciais leves, 347.105 comerciais pesados, 2.826.149 motos e 98.785 de outros tipos.
Motocicletas em queda licenciamentos registrados pelo Renavam foram emplacadas 1.429.692 motocicletas em 2014, queda de 5,7% em comparação às 1.515.571 unidades de 2013. A região Sul foi a que mais sentiu os impactos negativos vividos pelo setor
Frota nacional (unid.): Produção anual (unid.): Produtor mundial
no ano passado, com um recuo de 10,8% nos licenciamentos entre 2013 (146.814) e 2014 (130.889). A região Nordeste aparece em segundo lugar, com uma queda de 7,7%. Foram emplacadas 519.312 motocicletas, em 2014, frente a 562.551, em 2013.
MOTOCICLETAS BICICLETAS mais de 20 milhões mais de 70 milhões cerca de 1,5 milhão acima de 4 milhões 6º maior 3º maior
11 revista sincopeças
D
ados da Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, no acumulado do ano foram produzidas 1.517.662 motocicletas, 9,3% a menos do que o registrado em 2013 (1.673.477). Com base nos
mercado
Inflação do carro em alta
O
custo de manutenção denominada inflação do carro subiu 4,1% em 2014 sobre o ano anterior, conforme levantamento da Agência AutoInforme, que pesquisa os preços dos itens usados pelo motorista para manter o veículo. Itens que têm maior representatividade no índice subiram acima de 5%, como estacionamento, que fechou o ano 6% mais caro do que 2013, além de balanceamento, cujo preço subiu 5,8% no comparativo anual. O jogo de velas e a correia dentada subiram 5,1% e a mão de obra 5,2%. Por outro lado, combustíveis, que têm o maior peso na composição das despesas do motorista (30%) tiveram aumentos inexpressivos, de 1,9% no período.
Item Aumento (%) Lavagem simples 20,2 Lavagem completa 7,5 Estacionamento p/ 2 horas 7,3 Seguro total 6,0 Balanceamento 5,8 Alinhamento 5,3 Lona de freio 5,3 Mão-de-obra / Revisões 5,2 Jogo de velas 5,1 Correia dentada 5,1
Palio supera Gol
A
Volkswagen derrapou e encerrou o ano com grandes perdas. O Gol deixou de ser o carro mais vendido do Brasil depois de mais de duas décadas na nesta posição. Em 2014 foram emplacadas 183,3 mil unidades do Gol. O Fiat Palio superou esta marca por diferença de apenas 385 unidades e assumiu a liderança, ajudado principalmente pelo Palio Fire, que usa a
carroceria da terceira geração do modelo lançada no início dos anos 2000. Hoje o Fire é o carro nacional mais barato do País e divide em quase meio-a-meio as vendas com as demais versões da quinta geração do Palio. Já a General Motors subiu da terceira para a segunda posição entre as mais vendidas. O principal responsável pelo desempenho foi o compacto
Chevrolet Onix, o terceiro carro mais vendido no ano e o mais emplacado nas vendas de varejo, que não incluem os negócios com frotistas, como locadoras. A Ford permaneceu como a quarta maior montadora do País, com 308,1 mil unidades. A quinta colocação foi ocupada pela Renault, seguida da Hyundai, que terminou o ano na sexta colocação.
Implementos recuam
revista sincopeças
12
O
s fabricantes de implementos rodoviários seguiram o desempenho negativo do mercado de caminhões e registraram queda nas vendas de 10,22% em 2014 na comparação com 2013. De janeiro
a dezembro foram vendidas 159.618 unidades, ante 177.795 no ano anterior. O segmento pesado, de reboques e semirreboques, apresentou o maior recuo, de 19,37%, com a entrega de 56.529 veículos reboca-
dos contra 70.105 um ano antes. Já a linha leve, de carrocerias montadas sobre chassis, a retração foi de 4,27%, com a venda de 103.089 implementos, em comparação a 107.690 no exercício anterior.
mercado
Sincopeças consegue prorrogação de prazo para comercializar autopeças certificadas pelo INMETRO O novo prazo estabelecido para a comercialização de autopeças ainda não certificadas é 1º de janeiro de 2017 A prorrogação resultou de diversas ações desenvolvidas pelo Sindicato do Comércio de Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo – SINCOPEÇAS-SP, em conjunto com o SINCOPEÇAS BRASIL, que, no início de maio de 2014, encaminhou ofício ao INMETRO solicitando a prorrogação do prazo. Para validar a postergação do último prazo para a comercialização de peças não certificadas, o INMETRO
realizou consulta pública em agosto de 2014. Os interessados em sugerir mudanças puderam opinar sobre o texto final da portaria que estenderia os prazos de venda para o comércio. As iniciativas das entidades sindicais garantiram aos empresários varejistas de autopeças mais tempo para a regularização de seus estoques, já que a certificação de autopeças é compulsória e o prazo para o varejo se adequar era 25 de julho do ano passado.
Os componentes automotivos abrangidos pela Portaria n° 301/2011 são:
---- Amortecedores da suspensão ---- Bombas elétricas de combustível para motores do Ciclo Otto ---- Buzinas ou equipamentos similares utilizados em veículos rodoviários automotores ---- Pistões de liga leve de alumínio, pinos e anéis de trava (retenção) ---- Anéis de pistão ---- Bronzinas ---- Lâmpadas para veículos automotivos
13 revista sincopeças
O
Diário Oficial da União publicou em 22 de janeiro a Portaria 29/2015, que prorroga o prazo para comercialização de componentes automotivos e esclarece os requisitos estabelecidos na Portaria 301/2011 do Inmetro. O novo prazo estabelecido para o comércio de autopeças ainda não certificadas é 1º de janeiro de 2017. A determinação não é aplicável aos fabricantes e importadores.
colunista
Novos ou velhos desafios, como reagir? por Edson Brasil
C
revista sincopeças
14
hegou mais um ano e nos deparamos novamente com os bons e velhos desafios, carga tributária, inflação acelerada, dólar em alta, concorrência, taxa de juros e desaceleração do consumo. Com isso, as previsões para 2015 não são animadoras e, para completar, o Governo busca soluções de curto prazo através de aumento de tarifas e alta de juros. O que fazer: continuar lamentando as dificuldades, gerenciando perdas, ou buscar formas de superar o momento, aperfeiçoando sua forma de Gestão em seu negócio? Para mim a resposta é clara: mediante tantos desafios, é o momento correto para aprimorar seu modelo de gerenciamento. Em épocas de dificuldades e incertezas, você tem a grande chance de torna-se um empresário ou executivo de sucesso. Esse momento pode lhe proporcionar a oportunidade de melhorar seus resultados, trabalhando a alma de seu negócio, através dos pontos vitais de sua operação. É necessário pensar de forma estratégica, analisando seu ambiente de atuação e gerando um diagnóstico profundo do momento e tendências mercadológicas. Com essa análise e diagnóstico em mãos é hora de mergulhar em sua operação, redefinindo e aprimorando seu Plano de Negócio através de Controle e Monitoramento das Ações e Resultado Operacional.
Para enfrentar esse cenário econômico é necessário construir uma estratégia de atuação robusta e sustentável, estabelecendo metas agressivas de redução de custos e aumento de produtividade, controlando e monitorando resultados para mudanças de rota, se necessário. É crucial que você tenha claro onde e como atacar os desafios. Redefina e valide claramente seus Objetivos e Metas com seus Colaboradores, passando por todas as áreas de sua empresa. No dia a dia parece difícil trabalhar nessa direção, mas na verdade não é! Hoje, muitas empresas já atuam dessa forma, porém muitas só “No PAPEL”, sem uma análise real da situação. Focam nos problemas diários e se afastam da Gestão do Negócio. Minha sugestão: Chegou a hora! Faça um 2015 diferente, trabalhe mais focado na alma de sua empresa, inove, aperfeiçoe, invista em ferramentas de controle, dedique parte do seu dia e ou semana para tratar da saúde de sua empresa, cuide do seu ambiente de trabalho. E, importante, invista em seus colaboradores, intensifique treinamentos, reconheça seus talentos, faça-os participarem dos resultados do negócio. Sem dúvida eles ajudarão na construção de um novo, vitorioso e sustentável momento de sucesso.
Edson Brasil é presidente Executivo da B&B Business Branding Solutions -Assessoria e Consultoria Comercial
revista sincopeรงas
15
varejo em foco
Garantia sem burocracia Modelo da Robert Bosch garante rapidez na solução de casos, com eliminação de processos de análises
O
revista sincopeças
16
assunto garantia está sempre na pauta do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, pois afeta toda a cadeia de reposição. Porém, é o varejo que recebe a peça devolvida seja pelo mecânico ou o consumidor e que inicia todo o processo de análise para que seja concluído. O período desse procedimento pode levar 30 dias e o varejo precisa atender prontamente o consumidor. Isso gera desgaste na relação entre loja e cliente. Além disso, o veículo não pode ficar parado na oficina à espera de um laudo da peça para verificar se foi defeito ou má aplicação. Dessa forma, o varejo acaba resolvendo o problema na ponta e fica no aguardo dos resultados que a fábrica envia. Em discussão, envolvendo todos os elos da cadeia por meio do GMA, garantia é uma questão complexa. Começou a ser estudada com mais profundidade há dois anos pela Andap, a associação dos distribuidores de autopeças. Não é só procedimento em si, bem como a parte tributária da operação que também é um complicador. De qualquer forma, todos esses aspectos são considerados e é, por isso, que o tema acaba sendo de interesse de toda a cadeia, pois o importante para a eficiência do aftermarket é satisfazer o consumidor final.
Buscando melhorias no processo de garantia, a Robert Bosch implantou no Brasil um modelo inédito, que no começo foi criticado pela matriz, mas agora começa a ser visto com bons olhos e será implantado em outros países, como Argentina, e também se estuda adotá-lo para alguns componentes na Europa. Para ser reconhecido pela alta cúpula da maior multinacional do setor de autopeças do mundo, o diretor da divisão Automotive Aftermarket da Robert Bosch Brasil, Carlos Barbosa Filho, explica que foi necessário comprovar que o modelo desenvolvido pela área de assistência técnica da unidade brasileira, em conjunto com o departamento de TI, representa redução de
custos. Segundo o gerente de assistência da Robert Bosch para a América Latina, Daniel Lovizaro, coordenador do projeto Garantia Expressa Brasil, esse processo simples que evita análise técnica vem garantindo redução de custo em 5% ao ano na área de assistência técnica. Ele ressalta que não foi contabilizada nesse resultado a diminuição de despesa com análises laboratoriais das peças. “Se somarmos essa economia, a redução de gastos será ainda maior”, acrescenta Lovizaro. Das 80 mil peças ao ano que retornam para garantia apenas 0,5% não atendem aos níveis de qualidade. O modelo desenvolvido em parceria com a consultoria interna da Bosch e o departamento de assistência técnica é adotado
varejo em foco
para quase 95% da linha de peças, ficando fora apenas componentes da linha diesel, que exigem uma análise mais técnica, e também baterias, que possuem todo um processo diferenciado devido ao programa de descarte. A postura da Bosch foi adotar uma política mais comercial na área garantir a satisfação de seus fornecedores. Para isso, conta com a parceria de distribuidores. “Sem eles não seria possível efetuar a operação”, conta o gerente. Desta forma, a garantia expressa, como o próprio nome diz, evita a análise laboratorial e tem todo o processo solucionado em até 10 dias, após a peça chegar na fábrica, o que leva em torno de quatro dias. Isso para todo o Brasil, e o custo do envio é feito pela Bosch, que tem convênio com os Correios, permitindo queda em 70% dos custos com logística reversa. Esse processo deu tão certo que o serviço dos Correios passou a ser implantado em outros departamentos da companhia. “Conseguimos despachar mercadorias fracionadas de qualquer espécie”, informa Lovizaro.
Com esse formato, a Bosch abriu mão de mais 80% da análise técnica do produto, ficando apenas com a verificação visual realizada pelos distribuidores, que seguem um padrão pré-estabelecido pela fabricante. São critérios que seguem regras básicas simples e ajudam nesse trabalho. Além disso, os profissionais das distribuidoras parceiras de todo o País recebem treinamento constante. Como há muita rotatividade na área de garantia das distribuidoras, Lovizaro explica que foi criado um vídeo explicativo, disponível no site, que oferece todas as informações para que o profissional possa aprender como funciona o processo. É também pelo site que a distribuidora ou varejista cadastra o produto que apresenta problema e pode acompanhar todo o processo. O sistema é simples, exige apenas dados, como CNPJ do estabelecimento e nota fiscal da peça. Também são emitidos relatórios mensais para que o distribuidor verifique os processos e sabia quais são os itens que mais apresentam problemas. A parte burocrática também foi pensada pela Bosch que arca com todos os custos
da operação. Foi desenvolvido um sistema para esse procedimento. Em caso da Bosch rejeitar a garantia, de acordo com os requisitos e padrões estabelecidos, o distribuidor ou varejo apresenta documento da fabricante ao cliente, explicando porque não foi aceito. “Damos respaldo e embasamento para que o distribuidor ou varejista tenha argumentos consistentes para apresentar ao cliente”, revela o gerente. Devido às mudanças na legislação fiscal, o sistema já foi alterado várias vezes para ficar atualizado. O processo mais rápido e direto garante agilidade na resposta. Quando a garantia procede, a peça retorna para Bosch e o valor fica em crédito para o distribuidor. A Bosch pretende, no futuro, estender esse processo a todos os elos da cadeia - varejo e oficinas - e também acredita que o modelo pode ser implantado por outros fabricantes. “Estamos abertos a apresentar esse sistema para o setor e nada impede que outras fábricas o adotem”, comenta Barbosa. O GMA vai dar continuidade aos trabalhos e promover reuniões com o trade para avançar no tema.
"... a garantia expressa, como o próprio nome diz, evita a análise laboratorial e tem todo o processo solucionado em até 10 dias, após a peça chegar na fábrica, o que leva em torno de quatro dias. "
17 revista sincopeças
"...Buscando melhorias no processo de garantia, a Robert Bosch implantou no Brasil um modelo inédito, que no começo foi criticado pela matriz, mas agora começa a ser visto com bons olhos e será implantado em outros países, como Argentina ..."
capa
Como se preparar para 2015 Com expectativa de baixo crescimento econômico, empresários precisam focar em melhoria e dar mais atenção a todos os detalhes que envolvem o negócio
C revista sincopeças
18
om as incertezas da economia e o conturbado momento político, fica difícil traçar um panorama para 2015. Segundo o consultor econômico da FecomercioSP, Guilherme Dietze, há uma série de questões que devem interferir no desempenho da economia ao longo dos próximos 12 meses, como por exemplo, os ajustes que o governo precisa fazer para que o País retome a confiança que ficou abalada com os últimos acontecimentos. “Há uma expectativa de que o governo anunciasse medidas para criar um ambiente positivo. Isso já deveria ter acontecido e quanto
mais tarde for feito, mas prejudica a economia”, afirma Dietze. Ele explica que não dá para prever com segurança diante de um cenário tão cheio de incertezas, mas arrisca dizer que no segundo semestre pode haver retomada, desde que sejam feitos os ajustes necessários. “Hoje, o consumidor sofre com o impacto da inflação e o empresário fica receoso em investir diante do momento atual. O governo precisa dar crédito para estimular o consumo”, analisa o economista. Diante desse cenário, o consumidor deixa de adquirir produtos de bens duráveis, como eletroele-
trônicos e automóveis, mantendo apenas gastos com itens essenciais como alimentação, higiene e limpeza. Por isso, supermercados e farmácias são os setores que registram mais crescimento. No caso de autopeças, Dietze revela que é o segmento da pesquisa conjuntural da FecomercioSP com o segundo menor faturamento, perdendo apenas para móveis e decorações. “Autopeças obteve faturamento de R$ 800 milhões em dezembro e crescimento de 1,6%”, diz. Ele conta que se trata de um segmento específico, que sofre influência com o comportamento do mercado de veículos
capa
Economia Fecomércio Guilherme Dietze novos e seminovos. Na opinião de Dietze, a queda nas vendas de veículos zero quilômetro acaba estimulando o mercado de seminovos e, que, por sua vez, estimula as vendas de autopeças. “O setor começou bem em janeiro de 2014, com aumento de 12% do faturamento em comparação com o mesmo período do ano anterior e 20% em fevereiro, mas depois não foi tão bem. É um setor que flutua bastante”, avalia.
A expectativa da FecomercioSP para o faturamento do comércio varejista no Estado de São Paulo é de crescimento real de apenas 1,2%. Em 2015, a receita total de vendas deverá alcançar R$ 534,9 bilhões.
Foco no negócio Diante de estimativas pouco animadoras, os empresários precisam estar mais atentos a todos os detalhes que envolvem o negócio. Dietze sugere que os lojistas de
autopeças revejam os custos da operação, pois o fator preço acaba sendo preponderante em épocas que o consumidor está em contenção de gastos. Também deve oferecer condições de parcelamento e se preocupar em garantir agilidade no atendimento. “O cliente quer atendimento personalizado, com rapidez e eficiência. Assim, o boca a boca acaba sendo a propaganda da loja, um cliente satisfeito indica outros”, conta o economista.
RH SEBRAE/SP Maria Peres
A consultora de RH do Sebrae-SP, Maria Terezinha Peres, destaca que o treinamento da equipe da loja é fundamental para oferecer bom atendimento, na medida em que se prepara para dar a solução e satisfazer as necessidades do cliente. “É preciso promover a capacitação na abordagem, negociação e finalização da venda, priorizando a atenção em entender o que o
cliente transmite”, aconselha. Os profissionais devem ser avaliados por meio da colocação de critérios mensuráveis, medição e avaliação dos resultados da equipe. De acordo com Maria Terezinha, o vendedor é movido pelo desafio de vender. Por isso, na sua visão, é necessário construir as metas de vendas com a equipe e fazer o reconhecimento quando do alcance dos resultados pode trazer o estímulo.
Quanto à motivação, a consultora afirma que é um impulso interno que pode ser estimulado. Esse estímulo deve se pautar pelo conhecimento que se tem da equipe. Dessa forma, ela revela que é importante incluir benefícios que, de fato, irão ao encontro de possíveis necessidades, aliados a uma boa liderança, condições de trabalho adequadas e boa convivência entre a equipe.
19 revista sincopeças
Capacitação da equipe
capa
Marketing SEBRAE/SP Caroline Minucci Ações de marketing Com relação à gestão da loja, a consultora de marketing do Sebrae-SP, Caroline Minucci, comenta que normalmente o empresário mede seus resultados por meio das vendas, mas pondera: “Resultado é muito mais que a simples venda, mas podemos analisar desta forma. E, para incremento das vendas, é necessário investimento em marketing. Não tem como o público chegar até a empresa sem conhecê-la e sem saber o porquê deve escolhê-la dentre tantas outras”.
Para Caroline, o empresário ainda enxerga investimento como despesa, pois planeja mal suas ações. “Investimento é sim um dispêndio de capital ou tempo, mas esse deve vir com retorno, senão é recurso jogado fora. Planejamento das ações é alinhar tudo o que for fazer para o seu público-alvo, bem como saber delimitá-lo e entender suas necessidades, avaliar a concorrência e saber exatamente qual o objetivo das ações. Nem toda ação de marketing serve para a mesma coisa, nem todas
levam à venda imediata, mas levam à visibilidade, por exemplo. Então, o empresário deve analisar tudo, saber o que quer e escolher a ação adequada para isso”, recomenda. Caroline faz questão de enfatizar que quem não é visto não é lembrado. E quem não acompanha o mercado é esquecido. “Não existe hoje uma só empresa de sucesso (independentemente do porte) que não faça investimento constante em si mesma”, garante.
Dicas simples que fazem diferença
revista sincopeças
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
- Planeje suas ações; - Conheça o seu cliente através do olhar dele; - Sempre há algo a melhorar, invista nisso; - Construa ações adequadas ao seu objetivo; - Execute suas ações de forma completa; - Avalie e analise os resultados; - Olhe sempre o mercado; - Assegure-se de que sua empresa é atrativa no mercado; - Faça gestão de todas as áreas da sua empresa; - Peça ajuda de especialistas caso seja necessário (Sebrae). Fonte: Caroline Minucci, consultora de marketing do Sebrae
capa
Pesquisa
5 principais capitais Pesquisa aponta expectativas da população Para medir as expectativas do consumidor é importante que o empresário se municie de informação, conheça o mercado em que atua e saiba identificar as necessidades do cliente. A Pesquisa Hibou 2015, que acaba de ser realizada nas cinco principais capitais do País (Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte,
Salvador e Brasília) para entender as expectativas dos brasileiros (classe média e alta) para 2015, destaca pontos relevantes sobre o consumo que podem ajudar os empresários a se planejarem. O questionário foi realizado com 525 pessoas de classes A e B no dia 13 de dezembro. A primeira pergunta foi com
relação à inflação, e mais da metade dos entrevistados (51%) acredita que será maior do que em 2014. “Notamos que apenas 7% dos brasileiros estão otimistas e acham que a inflação vai ficar menor e sob controle. A grande maioria discorda”, explica Marcelo Beccaro, sócio da Hibou e coordenador da Pesquisa.
Inflação O brasileiro mais percebe o aumento da inflação quando: quando vai a mercados ou feiras; quando adquire roupas, sapatos e acessórios; quando compra bebidas alcoólicas;
92% 46% 42%
quando abastece carro/moto; quando compra medicamentos; quando come fora; quando compra material escolar.
37% 35% 27% 27%
Fidelidade de Marcas Com relação à fidelidade das marcas, o brasileiro quando se depara com aumento de preço em um produto que ele sempre compra: 38%
compra mesmo com o preço elevado;
17%
procura outro estabelecimento para ver se encontra o preço a qual estavam acostumados;
substitue o produto e apenas
14%
34%
não compra até que o preço volte ao “normal”.
7%
“Aqui vemos que o brasileiro está dividido entre ser fiel a marca ou ao produto com um preço mais acessível, lembrando que a pesquisa foi feita com a classe média alta e classe alta – a 3ª opção é pagar o valor mais caro”, diz Beccaro.
21 revista sincopeças
procura o mesmo produto semelhante, mas outra marca com preço mais acessível;
giro capa
Pesquisa
5 principais capitais Bens Duráveis A pesquisa questionou sobre a expectativa de aquisição de alguns bens no próximo ano, 42% dos brasileiros não pretendem comprar nenhum dos itens estimulados em 2015. O restante pretende adquirir:
mín. R$ máx. R$
CARROS
5.000,00 50.000,00;
TV
800,00
MOTO
1.000,00 15.000,00;
2.000,00;
mín. R$ máx. R$
28% 21% 21%
APARTAMENTO 150.000 ,00 500.000,00; SMARTPHONE
500,00
2.000,00 e
BICICLETA 450,00 2.100,00.
20% 15% 3%
Seguindo o pensamento da compra de um bem mais caro, 44% dos brasileiros têm buscado realizar economia para aquisição de bens futuros mesmo que sem uma rotina consolidada e 30% estão economizando todo mês, ou seja, 74% estão guardando mais dinheiro. Apenas 26% responderam que não.
Bens Duráveis Sobre o mercado profissional, os entrevistados responderam: responderam que conhecem alguém próximo que está desempregado;
87%
na busca da recolocação profissional, a indicação no meio ainda é a maior força, pois associa o nome de quem indicou a confiança ao mesmo na aceitação para uma entrevista; 49%
vão procurar vagas para 2015 em sites de emprego;
22%
distribuirão em empresas no perfil;
13%
vão buscar oportunidades nos classificados dos jornais e 8% farão um curso em uma área nova.
8%
Além disso, 43% dos brasileiros acreditam que o cenário f icará igual ao de 2014, sem melhoras nem maiores baixas nos números relacionados a empregos no Brasil.
Contratação Quanto ao mercado de contratação, os entrevistados responderam:
revista sincopeças
22
preferem pelo regime de CLT profissional;
75%
acreditam que o trabalho informal é melhor e
10%
acreditam que o importante é pagar as contas independente do regime de contratação;
14%
apenas vê na contratação PJ uma boa forma de remuneração.
1%
“Ainda falando sobre trabalho, questionamos o quanto é relevante para o brasileiro trabalhar com algo que goste e infelizmente a maioria (40%) vê no emprego apenas o meio de pagar as contas sem se preocupar com essa realização”, explica Beccaro. 41% dos entrevistados já pensaram/pensam em mudar sua área de atuação, o que demonstra claramente que independentemente do motivo, as pessoas estão insatisfeitas com seu momento profissional. Destes 41%, apenas 2% estão no momento de mudança, os demais não mudaram e os principais motivos foram: 38% não acharam uma vaga; 36% notaram que o salário é menor e 27% não sabem para que área migrar.
trade
Insight
O Sincopeças Sincopeças SP O SP está está na na Rede Rede
Agora você acessa as novidades do setor e acompanha as atividades do Sincopeças SP através das Redes Sociais Conecte-se Facebook.com/sincopecas twitter.com/sincopecas
www.portaldaautopecas.com.br marketing@sincopecas.org.br (11) 3287 3033
youtube.com/portaldaautopeca
sincopecas.org.br
giro
Fique por dentro dos fatos que impactam o seu negócio Inadimplência do consumidor cresceu 2,3% em 2014 A taxa de inadimplência dos consumidores brasileiros subiu 2,3% em 2014 na comparação com 2013, quando houve recuo de 0,3%, segundo a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). O resultado veio em linha com a projeção da instituição. Já no comércio varejista, houve recuo de 10,5% na mesma base comparativa. Considerando apenas o mês de dezembro, a taxa recuou 0,2% na comparação com o mesmo mês de 2013, mas avançou 1,4% em relação a novembro, na série com ajuste. No mês de dezembro, o índice registrou queda de 0,7% ante novembro, na série com ajuste sazonal, e alta de 4,2%, em relação a dezembro de 2013. A pesquisa
mostra ainda que o valor médio das dívidas registradas em dezembro de 2014 foi de R$ 1.263,30, após ajustes estatísticos. Segundo a equipe econômica da Boa Vista, a elevação das taxas de juros, a inflação próxima ao teto da meta de 6,5% e a diminuição do ritmo de alta da renda do trabalhador são as prováveis explicações para o nível mais alto da inadimplência. “Por outro lado, os critérios mais rigorosos nas concessões, a manutenção do desemprego em baixa e o consumidor mais maduro e consciente dos seus limites no que tange ao uso do crédito, impediram um crescimento maior da inadimplência”, diz a instituição, em nota.
Regiões Na abertura dos dados por regiões, o Sul foi o que registrou aumento mais expressivo da inadimplência entre 2013 e 2014, com alta de 8,3%, seguido pelo Centro-Oeste, com elevação de 6,0%. Em seguida, aparece o Nordeste, com avanço de 2,4%. Na região Norte a inadimplência subiu 0,8% e, no Sudeste, 0,6%. Para 2015, a instituição projeta um avanço de 3% na inadimplência. “Para a taxa de inadimplência aferida pelo Banco Central através da modalidade de recursos livres destinados às famílias, a expectativa da Boa Vista para 2015 é de 7,2% de inadimplência do total de recursos do sistema”, diz a nota. Fonte: Estadão / Mário Braga
Novo processo de aprovação de peças automotivas
revista sincopeças
24
Por conta das novidades da 5ª Edição do Manual VDA 2, o IQA Instituto da Qualidade Automotiva, organismo de certificação acreditado pelo Inmetro, em parceria com o Sindipeças, realizou o Simpósio Tendências do Processo de Aprovação de Peças, com objetivo de mostrar formas de atender as novas exigências internacionais relacionadas às empresas de origem alemã. Para atender as novas necessida-
des de montadoras e fornecedores de componentes, e por ser responsável pelo treinamento de especialistas em PPAP e VDA, o IQA adotou uma solução simples. “Os treinamentos de VDA2 são combinados com o de PPAP, e ao final o aluno recebe os dois certificados”, afirma Guitti ao lembrar que o treinamento oficial em VDA2 é ministrado no Brasil e Argentina exclusivamente pelo IQA, uma vez que o Instituto é
o único representante da VDA nessas regiões. “Isso significa que os treinamentos ministrados pelo IQA são oficiais e equivalentes aos realizados na Alemanha, pela própria VDA”, diz Guitti. Outra vantagem é contar com um certificado VDA-QMC/IQA válido e reconhecido internacionalmente, além de contar com um registro internacional, a Carteirinha VDA-QMC, para os aprovados no exame de qualificação.
giro
O comerciante anda desconfiado
Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo acumulou uma retração de 14,4% em 2014, depois de cair 1,5% em dezembro na comparação com novembro. Os dados são da FecomercioSP - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, que estabelece escala de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Em dezembro o indicador chegou a 102 pontos, ante 103,6 em novembro.
Na margem, os três quesitos que compõem o indicador registraram queda. O índice que apura as Condições Atuais do Empresário do Comércio caiu 1%, ao passar de 68,6 pontos em novembro para 67,9 pontos em dezembro, com piora das opiniões sobre o setor (-2,8%) e a própria empresa (-0,6%). O índice que mede as expectativas do empresário em relação aos próximos meses caiu 2,1%, em função do menor otimismo sobre
o futuro da economia (-3,1%) e do setor (-2,1%). As intenções de investimentos também recuaram na passagem de novembro para dezembro, 1%, com a expectativa dos empresários de contratar menos (-1,3%) e de investir menos na empresa (-1,9%). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio contempla a percepção do setor em relação ao segmento, à empresa e à economia do País. O indicador é medido mensalmente pela FecomercioSP.
25 revista sincopeças
O
Confiança do comerciante paulistano cai 14,4% em 2014
especial online
Uma nova forma de se relacionar Redes sociais invadem a internet para atender segmentos específicos, como o automotivo
O
revista sincopeças
26
número de usuários ativos na internet no Brasil ultrapassa 60 milhões. O País, em 2012, já ocupava a terceira posição no ranking, com 52,5 milhões de usuários ativos, só perdendo para os Estados Unidos (198 milhões) e Japão (60 milhões), segundo dados Net Insight, estudo sobre internet do IBOPE Media. Entre as páginas que ganham cada vez mais atenção dos internautas estão as redes sociais. É o caso, por exemplo, do Facebook, que disputa o topo da lista com o Google, segundo a Alexa - Actionable Analytics for the Web. No início de 2013, essas páginas e outras agrupadas na subcategoria comunidades, que incluem também blogs, microblogs e fóruns, alcançaram mais de 46 milhões de usuários, ou seja, mais de 80% dos internautas ativos da internet no período, conforme dados do Netview, do IBOPE Media. “O conceito de sociabilização que leva o ser humano a procurar vivências em grupos, como no conceito de tribos que estamos habituados no mundo off-line, invadiu a internet”, explica Sandra Turchi, diretora da Digitalents (www.digitalents.com.br) e consultora e pa-
lestrante sobre Marketing Digital e E-commerce. Segundo Turchi, o objetivo de redes segmentadas para o usuário é agrupar pessoas com características e necessidades homogêneas. “Isso cria a chamada sinergia de relacionamento, ou seja, os interesses entre as pessoas são conectados, o que abre espaço para a troca de conhecimento, experiências e discussões”, comenta a consultora, explicando que as empresas também podem utilizar essa forma de comunicação direcionada e, assim, impactar com mais eficiência (resolução de problemas) e eficácia (acerto na solução proposta). “Para as empresas é de suma importância participar dessas redes, pois, é possível estabelecer critérios para trabalhar com este público, com uma linguagem específica. Além da possibilidade de gerar anunciantes é possível transpor a conexão virtual para relacionamentos off-line”, ressalta. Para profissionais e usuários também são valiosas, pois, segundo a consultora, as redes segmentadas tornam possíveis discussões relevantes, sendo grandes celeiros
Sandra Turchi, diretora da Digitalents. Consultora e palestrante sobre Marketing Digital e E-commerce.
de novas ideias e soluções para cidadãos e corporações. Empresas do setor automotivo também contam com redes sociais – Segundo Turchi, essas redes também são interessantes para as corporações do segmento. “A MotorJust (http://motorjust.com. br/), por exemplo, lembra bastante o visual e as funcionalidades do Facebook (mensagens, chat e um mural - chamado de pista, eventos, possibilidade de postar fotos e de classificá-las e comentários)”, explica. Na d-ride (http://www.dride.com.br/) o foco são os carros. É possível cadastrar o carro e por meio dele interagir com os outros usuários, podendo avaliar fotos e pesquisar usuários de diversas formas, como por exemplo, pela marca das rodas ou dos pneus.
reportagem
Rosas de Ouro Autopeças
10, nota 10
Com 39 anos de atuação, empresa é afinada como bateria escola de samba e o planejamento é a receita de sucesso
quenas cargas horárias, abordando temas como liderança, conhecimentos básicos em suspensão e injeção eletrônica. “Peças de injeção eletrônica são as que têm maior giro na Rosas de Ouro”, comenta o proprietário, acrescentando que um dos maiores problemas do setor é a carência de mão de obra. “Hoje, acredito que uma
das maiores dificuldades do varejo de autopeças é a carência de bons profissionais, além das elevadas cargas tributárias. Não está sendo nada fácil, sabemos que esse problema não começou hoje, mas com o passar dos anos está piorando ainda mais. O Brasil tem a carga tributária mais pesada entre os países emergentes, mais elevada também que Japão e Estados Unidos. Só perdendo para alguns países europeus, onde o imposto é alto, mas há contrapartida do governo desses países”, afirma o proprietário, indignado. Fundada em 3 de junho de 1976, a loja recebeu o nome de Rosas de Ouro Comercial e Distribuidora de Acessórios e Autopeças dos
27 revista sincopeças
P
ara garantir um bom resultado no negócio, Ricardo Duarte Braga, que comanda a Rosas de Ouro Autopeças desde maio de 2002, diz que o empresário hoje tem de fazer planejamento. “Ele precisa estar sempre um passo adiante, objetivar novos horizontes, ter pulso firme em suas decisões. Saber quando é o momento de avançar e a hora de recuar, além de apresentar diferenciais para os consumidores”, ressalta. Braga conta que na Rosas de Ouro o grande respeito aos clientes e a honestidade estão sempre em evidência no negócio. A agilidade e eficiência na entrega de peças e a loja virtual (www.rosasdeouroautopecas. com.br), que atende todo o Brasil, são também diferenciais da empresa. Braga tem carinho especial com todos seus colaboradores e mantém a equipe atualizada com cursos de pe-
antigos proprietários, parentes da Família Basílio, uma das fundadoras da Sociedade Rosas de Ouro, escola de samba criada em 1971. Localizada na Avenida Deputado Cantídio Sampaio, a loja comercializa peças de motor, embreagem, freio, suspensão, acessórios, para as diversas marcas de veículos da linha leve e vans e, assim como a escola de samba, é tradicional na Zona Norte de São Paulo, segundo Braga. “Hoje, a loja ainda não tem filiais, mas este é um dos meus projetos. Todo empresário deve ter um plano de melhoria e crescimento para o negócio. Devemos ter responsabilidade e sempre olhar para o futuro sem medo e sem ser acomodado”, afirma o proprietário. Com 500 m², a sede é alugada, sendo outro desafio que o empresário quer vencer em 2015.
educação continuada
Cursos de Fevereiro
As
palavras
do setor
Glossário de Termos Técnicos identifica termos mais utilizados pela reposição A Revista Sincopeças-SP inicia nesta edição a publicação, em capítulos, do Glossário de Termos Técnicos de maior adesão ao comércio de peças e acessórios para veículos, apresentado pela Câmara Brasileira do Comércio de Peças e Acessórios para Veículos (CBCPAVE), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A utilização de definições e termos em Leis, Resoluções e Normativas tem se tornado uma constante, entretanto, alguns dos termos não refletem a prática do mercado. A íntegra do Glossário de Termos Técnicos já está disponível no site do Sincopeças-SP (www.portaldaautopeca.com.br).
A
EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg a qua) Data: 02/02/2015 a 04/02/2015 Docente: Cristina Galindo MELHORANDO AS VENDAS COM O TELEMARKETING Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg a qua) Data: 02/02/2015 a 04/02/2015 Docente: Sonia Regina Paulino RECEPÇÃO E ATENDIMENTO TELEFÔNICO - A PRIMEIRA IMPRESSAO É A QUE FICA. Carga horária: 8 horas 9:00 às 17:00 horas Data: 07/02/2015 - (sáb) Docente: Cássia Segantim
A IMPORTÂNCIA DA POSTURA NO BALCÃO GLOSSÁRIO ..................... E SUA INFLUÊNCIA NAS VENDAS Acondicionamento Carga horária: 8 horas ou reacondicionamento: Operação que altera a apresentação do produto, 9:00 às 17:00 horas pela colocação da embalagem, ainda que em substi- Data: 07/02/2015 - (sáb) tuição da original, salvo quando a embalagem colo- Docente: Sonia Regina Paulino cada se destine apenas ao transporte da mercadoria (MINISTÉRIO DA FAZENDA, 2012).
PSICOLOGIA E TÉCNICAS DE VENDAS Carga horária: 8 horas Aldeídos: 19:00 às 22:00 horas (seg a qua) Total de aldeídos presentes no gás de escapamento Data: 09/02/2015 a 11/02/2015 (Resolução Conama nº 18/1995, revogada pela Re- Docente: Freitas solução nº 418/2009)
....... continua na próxima edição.
revista sincopeças
28
A íntegra do Glossário de Termos Técnicos já está disponível no site do Sincopeças-SP (www.portaldaautopeca.com.br).
ELABORANDO O PREÇO DE VENDA Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg a qua) Data: 09/02/2015 a 11/02/2015 Docente: Luiz Carlos
VENDAS - DESAFIOS E OPORTUNIDADES Carga horária: 8 horas 9:00 às 18:00 horas Data: 14/02/2015 - (sáb) Docente: Freitas COMPETÊNCIAS HUMANAS ESSÊNCIAIS Carga horária: 8 horas 9:00 às 18:00 horas Data: 14/02/2015 – (sáb) Docente: Maria do Carmo COMO TRABALHAR MELHOR OS 3Cs DA SUA EMPRESA- CADASTRO, CRÉDITO E COBRANÇA Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg à qua) Data: 18/02/2015 a 20/02/2014 Docente: Cássia Segantin VOCÊ PODE SIM TORNARSE UM LÍDER DE SUCESSO Carga horária: 8 horas 9:00 às 18:00 horas Data: 21/02/2015– (sáb) Docente: Cristina Galindo GESTÃO FINANCEIRA E ADMINISTRAÇÃO BÁSICA Carga horária: 8 horas 9:00 às 18:00 horas Data: 21/02/2015– (sáb) Docente: Luis Carlos GESTÃO DE ESTRATÉGIA Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg a qua) Data: 23/02/2015 a 25/02/2015 Docente: Maria do Carmo TELEMARKETING: TÉCNICAS E RESULTADOS Carga horária: 8 horas 19:00 às 22:00 horas (seg a qua) Data: 23/02/2015 a 25/02/2015 Docente: Sonia Regina Paulino
Investimento: R$ 180,00 Associado R$ 210,00 Contribuinte R$ 240,00 Outros Local: Av. Paulista, 1009 –5º andar - Sede do Sincopeças.
educação continuada
Destaque do mês
DESAFIOS DO LÍDER
PÚBLICO-ALVO: GERENTES, SUPERVISORES, COORDENADORES E PROFISSIONAIS QUE EXERÇAM CARGO DE LIDERANÇA. OBJETIVOS DO CURSO: LEVAR O PARTICIPANTE A REVER SEUS VALORES E CRENÇAS SOBRE O ASSUNTO, POSSIBILITANDO INICIAR UM PROCESSO DE MUDANÇA, BUSCANDO RENOVAÇÃO EM SEUS MÉTODOS E FORMATOS DE LIDERANÇA.
Conteúdo Programático: • • • • •
Carga horária: 8 horas Docente: Maria do Carmo O curso inclui: Apostila e certificado de conclusão Local: Av. Paulista, 1009 –5º andar Sede do Sincopeças. Inscrições e informações telefone: 11 3287 3033 ou treinamento@sincopecas.org.br Falar com Gerson Contato Comercial Cursos & Eventos
Desafios da Liderança Motivação de Equipe Comunicação Assertiva Administração do tempo Ferramentas de Gestão
28/02/2015 Sábado Investimento: R$ 180,00 Associado R$ 210,00 Contribuinte R$ 240,00 Outros
Horário: 9 às 17h 29 Acesse nosso portal
www.portaldaautopeca.com.br e fique por dentro da nossa agenda de cursos e palestras.
revista sincopeças
sincopeças recomenda
Inspire-se
C
onheça histórias de empreendedorismo e sucesso ao redor do mundo. Veja também pesquisas, cursos, entrevistas, dicas e noticias que pertencem ao mundo de quem quer empreender, Acesse: https://www.endeavor.org.br
Programe- se
A revista sincopeças
30
Feira Automec é a principal plataforma de divulgação da América Latina focada na indústria da Reposição Automotiva que proporciona aos distribuidores, lojistas, atacadistas, varejistas e oficinas o contato direto com representantes da indústria com o objetivo de proporcionar um ambiente propício para a realização de networking e troca de experiências através da demonstração de produtos e lançamentos. A AUTOMEC se torna uma oportunidade única de gerar negócios junto aos tomadores de decisão do mercado. Data: Horário: Local:
07 a 11 de Abril de 2015 TER a SEX das 11h às 20h | SÁB das 9h às 17h Pavilhão de Exposições do Anhembi
Você pode visitar a feira junto com o Sincopeças através das nossas Caravanas, totalmente gratuitas. Envie um email para – marketing@sincopecas.org.br Ou através do telefone – 11 32873033
Não importa o tipo de veículo. Original é MANN-FILTER.
A MANN-FILTER possui o maior portfólio de filtros para as linhas Leve, Pesada, Agrícola e Moto. Todos seguindo os padrões de fabricação e qualidade que fizeram do conhecido “verde e amarelo” sinônimo de qualidade e desempenho superior.
MANN-FILTER. Original como você. www.mann-filter.com.br - SAC 0800 701 6266