Revista Sincopeças-SP 578

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Revista

colunista

Ano 50. Edição 578

Revista mensal de informação dirigida ao Comércio de Peças e Acessórios para Veículos

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tor

A HISTÓRIA DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO acontece

gestão e direito

Estudo aborda contribuição do Regime Monofásico para PIS/Pasep e Cofins

Comissão de Estudos da ABNT define competências para vendedor de autopeças

mercado

Reposição deve crescer 7% até 2023

Câmara de autopeças debate 1 inspeção veicular e influência do e-commerce no varejo

varejo em foco

revista sincopeças-SP

Sincopeças-SP assina Convenção Coletiva com comerciários do ABC

Varejo aumenta uso da tecnologia na pandemia para diferentes funcionalidades



editorial

índice

Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo Avenida Paulista, 2.073 - 5º andar, conjuntos 519 a 522 (Conjunto Nacional, Edifício Horsa I) Bela Vista, São Paulo- SP CEP 01311-940 Tel: (11) 3287-3033 | WhatsApp: (11) 95852-2732 Siga nossa rede social: facebook.com/sincopecas www.portaldaautopeca.com.br

Diretoria Sincopeças-SP (2018-2022) Presidente Heber Carlos de Carvalho

Conselho fiscal (efetivos) Alexandre Favoretto Alexandre Lima Pereira Roger de Souza Gomes Silva

Presidente (Licenciado) Francisco Wagner De La Tôrre 1º secretário Antônio Carlos Sanches Nunes

Conselho fiscal (suplentes) Cláudia Aparecida Lago Passos Rogério Alves Lins Israel Bovolini

2º secretário Sergio Augusto Costa Mendes

1° delegado efetivo Francisco Wagner De La Tôrre

1º tesoureiro Álvaro Pereira

2° delegado efetivo Álvaro Pereira

2º tesoureiro Edson Shosaburo Koga

1° delegado suplente Heber Carlos de Carvalho

Diretores Rui Antonio Girardelli João Ribeiro da Silva Luiz Roberto Celeste Gandra

2° delegado suplente Rui Antonio Girardelli

EXPEDIENTE - produção jornalista responsável Robson Breviglieri mtb: 13.084/SP

Cursos e palestras Gilberto Nogueira Ferreira

Reportagens Majô Gonçalves e colaboradores Editor Robson Breviglieri Diagramação Amanda Castro

Secretário Geral Administrativo Gilberto Nogueira Ferreira

Conselho editorial: Francisco Wagner De La Tôrre Gilberto Nogueira Ferreira José Ap. Scarparo Impressão: Duograf Circulação na base territorial do Sincopeças-SP no Estado de São Paulo Publicação on-line http://sincopecasbrasil.com.br/ servicos/revista-sincopecas/

Heber Carlos de Carvalho Presidente do Sincopeças-SP

Sincopeças-SP 80 anos

U

ma trajetória de inteira responsabilidade sindical. Assim tem transcorrido diuturnamente a atuação do Sincopeças-SP desde a expedição da Carta Sindical pelo Ministro de Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, Waldemar Falcão, em 15 de maio de 1941, com sua primeira nomenclatura como Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de São Paulo. Hoje nossa entidade representa uma história de 80 anos, marcada pelo incansável trabalho de empresários dedicados, de uma diretoria composta por representantes de expressão, que tornou o Sincopeças-SP a entidade que de fato e direito representa as empresas varejista de autopeças no Estado. É evidente que uma entidade não consegue sozinha seguir e representar. Temos que frisar com segurança que foi um trabalho de oito décadas, por onde passaram nomes e pessoas que abriram espaço em seu trabalho profissional e sua vida pessoal para conferir ao Sincopeças-SP a segurança e confiabilidade de sua representatividade. Como presidente gostaria de agradecer, em nome de toda a diretoria atual e de todos os presidentes e diretores anteriores, o trabalho incessante para obter os resultados atingidos até hoje pela nossa classe. Com certeza, as empresas de autopeças contam com um representante que sempre lutou e vai continuar o trabalho em busca de resultados e fortalecimento das empresas de autopeças. Sabemos que a evolução do nosso mercado chegou muito depressa com as novas tecnologias. As empresas estão passando por um processo de gestão administrativa muito rápido e audacioso e deverão ficar antenadas a essas mudanças. Entre as medidas mais recentes que nossa entidade tem conquistado está a normalização para a profissão de balconista do nosso segmento, hoje já denominados muito apropriadamente Vendedor de Peças e Acessórios para Veículos, cujo objetivo premente é buscar resultados promissores para as empresas de autopeças. Afinal, nosso País tem uma frota de veículos que precisa de cuidados. Veículos que, a cada dia, ficarão mais modernos e tecnológicos, garantindo maior mobilidade e segurança aos usuários.

Boa leitura

3 revista sincopeças-SP

56 capa 03 editorial 64 sustentabilidade 06 acontece 86 mercado 23 fica a dica 91 montadoras 30 artigo 34 gestão e direito 101 componentes 51 varejo em foco 124 componentes


editorial


editorial


acontece

Comissão de Estudos da ABNT define competências para vendedor de autopeças Atender, orientar e conhecem os vários tipos de consumidores, funcionamento do veículo e seus sistemas, interpretar embalagens de autopeças e acessórios são algumas competências

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Comissão de Estudos da ABNT concluiu com louvor os trabalhos para criação da norma técnica da profissão de Vendedor de Peças e Acessórios para Veículos. O projeto, deflagrado pelo Sincopeças-SP e coordenado pelo presidente do Sincopeças Brasil, Ranieri Leitão, com secretaria de Luiz Sérgio Alvarenga, diretor da Alvarenga Projetos Automotivos, contou com apoio de profissionais do mercado, varejistas, atacadistas, indústrias de autopeças, instituições de capacitação, entidades, profissionais da imprensa especializada, que contribuíram sobremaneira para o sucesso desse importante trabalho em prol do comércio de autopeças no Brasil. Para o presidente do Sincopeças-SP, Heber Carvalho,

a norma tem objetivo premente de buscar resultados promissores para as empresas de autopeças. “Entre as medidas mais recentes que nossa entidade tem conquistado está a normalização para a profissão de balconista do nosso segmento, hoje já denominados muito apropriadamente Vendedores de Peças e Acessórios para Veículos. Através da regulamentação da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, proporcionaremos a esses profissionais segurança e assertividade para o exercício do trabalho, com objetivo premente de buscar resultados promissores para as empresas de autopeças. Afinal, nosso País tem uma frota de veículos que precisa de cuidados. Veículos que a cada dia ficarão

mais modernos e com mais tecnologia, garantindo aos usuários maior mobilidade e segurança”, assegura Carvalho. O secretário, Luiz Sérgio Alvarenga, demonstrou-se orgulhoso por estar atuando em mais esse episódio da reposição automotiva, contribuindo para a evolução do setor do comércio de autopeças, seja ele varejista ou atacadista. “O importante é que estamos caminhando para uma profissionalização e para a primeira norma técnica do Brasil nessa área”, disse Alvarenga. Agora, o próximo passo para a normalização será a consulta pública, prevista acontecer no mês de junho. “Após o prazo de 30 dias da consulta pública, ou seja, a partir de julho, teremos a primeira norma brasileira para o comércio de


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autopeças no País, fato que abre um novo marco para esse importante setor da cadeia de valor do aftermarket brasileiro”, comemora Alvarenga. Veja a seguir detalhes do texto-base da norma técnica da profissão de Vendedor de Peças e Acessórios para Veículos

Competências Qualificação de vendedor(a) de peças e acessórios para veículos Escopo Esta Norma estabelece os requisitos e a sistemática para qualificação de vendedor(a) de peças e acessórios para veículos.

Competência profissional Atendem, orientam e conhecem os vários tipos de consumidores; entendem o funcionamento do veículo e conhecem os seus sistemas; manuseiam e interpretam os catálogos e interpretam as embalagens de autopeças e acessórios.

Elementos de competência e padrões de desempenho para a competência geral

Elementos de competência

Atender ao consumidor

Padrões de desempenho Entender o tipo de cliente Entender a necessidade do cliente Colaborar com a necessidade do cliente

Conhecer o produto

Conhecer itens que compõem o conjunto Conhecer códigos fornecidos pelo fabricante Conhecer itens correlacionados ao produto ou conjunto Conhecer os sistemas dos veículos

Entender o funcionamento de um veículo

Conhecer os princípios básicos dos componentes Conhecer o vocabulário dos tipos de peças e acessórios (ver ABNT NBR 15296 e ABNT NBR 15832) Consultar catálogo Ler e interpretar catálogos Manusear catálogos eletrônicos Impacto ambiental, segurança e saúde do item fornecido

Consultar garantia de produtos

Interpretar as informações presentes nas embalagens Conhecer as condições de garantia e a legislação vigente [9]

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Avaliar a correta aplicação do produto


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Escolaridade A escolaridade mínima para vendedor(a) de peças

e acessórios para veículos corresponde ao quinto ano do ensino fundamental 1.

Experiência profissional A experiência mínima deve ser conforme a tabela a seguir.

Experiência mínima para candidatos a vendedor(a) de peças e acessórios para veículos

Escolaridade

Experiência profissional

Quinto ano do ensino fundamental 1

1 ano como ajudante de vendendor(a) ou 6 meses como vendendor(a)

Ensino fundamental completo

6 meses como ajudante de vendendor(a) ou 3 meses como vendendor(a)

Ensino fundamental completo com curso profissionalizante na área de vendendor(a) de peças e acessórios de veículos ou ensino médio completo

Conhecer os sistemas dos veículos 3 meses como ajudante de vendendor(a) ou 1 mês como vendendor(a)

Fluxo da capacitação A pessoa que busca à qualificação profissional deve atender ao seguinte fluxo:

Módulo básico

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Módulo intermediário

Módulo avançado

• Conhecendo os tipos de consumidores

• Competências do módulo básico

• Competências do módulo intermediário

• Introdução ao atendimento ao consumidor

• Comunicação eficaz para os

• Competência interpessoal

• Atendimento com excelência

• A arte de atender – técnicas, pós-venda, segmentação do cliente

• Entendendo o funcionamento dos veículos e conhecendo seus sistemas e componentes

• Marketing de vendas

• Manuseio e interpretação de catálogos impressos e/ ou eletrônicos de peças e acessórios

tipos de consumidores

• Motivação profissional através do entendimento do setor • Conhecendo as ABNT NBR 15296 e ABNT NBR 15832

• Entendendo a garantia legal e de fábrica • Os cuidados com a origem e procedência de peças e acessórios • Entendendo os movimentos da frota de veículos


acontece

CRONOLOGIA DO PROJETO

Na primeira reunião de trabalho da Comissão de Estudos de Qualificação de Balconistas de Peças e Acessórios para Veículos, realizada on-line pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, órgão responsável pela normalização técnica no Brasil, 17 profissionais do setor automotivo, entre eles representantes da indústria, distribuição, varejo, reparação, consultores, imprensa especializada, entidades e lideranças do varejo de autopeças do Brasil, encaminharam as primeiras decisões para a sequência dos trabalhos da norma. Coordenada pelo presidente da Associação dos Sincopeças do Brasil, Ranieri Leitão, com secretaria do diretor da Alvarenga Projetos Automotivos, Luiz Sergio Alvarenga, encarregado de liderar o processo de

elaboração da norma, a Comissão de Estudos definiu de imediato, por unanimidade, a mudança do nome “Balconista” para “Vendedor” de autopeças. Como explicou Alvarenga, essa determinação, embora pareça simplória, identifica a mudança de patamar alcançada pelo profissional balconista em sua atividade diária, especialmente a partir da introdução das novas tecnologias digitais, que expandiu a função de simples atendente para uma área mais relevante envolvendo a parte comercial. Outros detalhes do textobase definido pela Comissão de Estudos serão discutidos na próxima reunião, agendada para 24 de março, quando se espera a participação de maior número de profissionais envolvidos com o tema. Ouça a íntegra do depoimento de Luiz Sergio Alvarenga sobre a primeira reunião da Comissão de Estudos de Qualificação de Balconistas de Peças e Acessórios para Veículos: Breve histórico A Comissão de Estudos de Qualificação de Balconistas de Peças e Acessórios para Veículos foi instalada pela ABNT em janeiro deste

ano, na Câmara Brasileira de Comércio de Peças e Acessórios para Veículos da CNC – Confederação Nacional do Comércio, com a presença de representantes do Sincopeças-SP, Associação dos Sincopeças do Brasil, Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças e Alvarenga Projetos Automotivos. O objetivo é definir a primeira NBR para o varejo de autopeças que, na prática, representará um pontapé inicial para futuros aprimoramentos nos processos internos dos comércios de componentes automotivos regidos por parâmetros de qualidade e eficiência providos pela ABNT. Como explicou Luiz Sérgio Alvarenga, a importância de uma norma para o balconista de autopeças é a criação de padrões e requisitos no campo da organização. “Do ponto de vista do profissional, o balconista já começa a interagir com uma palavra mágica que é a organização. Ele terá mais controle do passo a passo da atividade e do papel que ele desempenha”, diz. Segundo Alvarenga, o mercado brasileiro de reposição já está acostumado com normas ABNT para serviços técnicos e a norma

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Comissão de estudos para qualificação de balconistas realiza primeira reunião Comissão de Estudos de Qualificação de Balconistas de Peças e Acessórios para Veículos inicia aprimoramentos nos processos dos comércios de componentes automotivos regidos por parâmetros de qualidade e eficiência


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específica para o balconista também está ligada ao tema. “Tivemos um pioneirismo com a primeira norma de qualificação do mecânico que, de alguma forma, entra no campo de algumas habilidades e capacitações necessárias que a norma do balconista irá seguir, como por exemplo recomendações de nível de instrução e capacitação, que não são técnicas, mas conferem um norte sobre as competências que se deve ter para assumir as funções de balconista de autopeças”, avalia.

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Ganho de qualidade para empresas e profissionais Entre os benefícios imediatos que a normalização trará para esses profissionais está uma política mais clara de cargos e salários, com uma relação muita mais transparente entre empresários do varejo e seus colaboradores balconistas. “De imediato cria-se uma situação de meritocracia que pode ser construída nessa relação, como também de capacitação profissional, identificando habilidades ou deficiências que determinado profissional tenha e assim direcionar com maior assertividade sua capacitação, seja por iniciativa da empresa ou do próprio profissional, o que gera um ganho de qualidade entre as partes”, define Alvarenga.

Como complemento dessa base estruturada entre profissional e empresa, Alvarenga detalha que a qualificação cria uma certificação de competências, também chamada de certificação profissional, acreditada pelo governo brasileiro, promovida pela Organização Internacional do Trabalho, onde o Brasil é signatário. “Existem vários testes para certificação de competência que proporcionarão forte impulso ao balconista e na projeção da sua ocupação, bem como na atividade do varejo de autopeças no Brasil”, acredita. Ponta do iceberg para nova normas Para as próximas reuniões, previamente agendadas para as últimas quartas-feiras de cada mês, serão convidados a participar todos os elos da cadeia, desde indústrias, distribuidores, varejistas, oficinas, até entidades como IQA, Senai, Senac, além da imprensa especializada e do próprio profissional balconista de autopeças. Alvarenga adiantou que a CE já tem um texto-base, que é o ponto inicial para os trabalhos, e a criação dessa norma é do interesse do profissional e principalmente das lojas de autopeças porque todos ganham nesse processo. “Com isso criamos uma da cadeia de valor. O

objetivo é elevar a categoria do comércio varejista de autopeças e estamos iniciando esse trabalho valorizando o balconista. Essa é a ponta do iceberg para criação de novas normas do setor. Entendemos que essa é uma das formas de profissionalizar o setor. As grandes corporações sempre se valeram de normas, as oficinas de reparação andaram mais rápido porque se utilizam de muitos dados técnicos de substituição de componentes e agora chegou a hora do varejo de autopeças, que manuseia e tem um grande trabalho de logística e comercialização de produtos, com extensa capilaridade no Brasil, que requer uniformização. A ideia é elevar o patamar para cima, valorizar o profissional, a atividade econômica e consequentemente o País, além de potencializar projetos e ações de melhoria para os dois lados, seja para o empresário criar um programa de cargos e salários, seja para o profissional se capacitar melhor”, assegura Alvarenga.

Informações Imprensa Sincopeças-SP Robson Breviglieri MTb. 13.084 – SP 11 997791091 imprensa@sincopecas.org.br www.portaldaautopeca.com.br


acontece

Sincopeças-SP assina Convenção Coletiva com comerciários do ABC Os salários serão reajustados em 3,89% a partir de 1º de outubro de 2020. A CCT também instituiu Plano de Assistência e Cuidado Pessoal aos trabalhadores

Os pisos salariais ficam em R$ 1.564,00 (empresas em geral), R$ 1.421,00 para EPPs e R$ 1.378,00 para ME e MEIs. A CCT também instituiu Plano de Assistência e Cuidado Pessoal aos trabalhadores, com benefícios de Plano Odontológico, Seguro de Vida, Auxílio Funeral, Assistência Natalidade, Assistência Domiciliar, Assistên-

cia Automóvel, Assistência Anti Estresse, Assistência Nutricional e Assistência Farmacêutica.

Confira íntegra da CCT no link: CCT ABC 2020-2021

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Sincopeças-SP e o Sindicato dos Comerciários de Santo André e Região, com abrangência nos municípios de Santo, André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho 2020-2021 e acordaram reajuste de 3,89% a partir dos salários de 1º de outubro de 2020.


acontece

Empresas do Simples afetadas por crise podem parcelar dívidas Negociação abrange tributos vencidos entre março e dezembro de 2020

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s micro e pequenas empresas afetadas pelo agravamento da pandemia de covid-19 podem parcelar os débitos com o Simples Nacional até o fim de junho, com desconto na multa e nos juros. A renegociação vale para dívidas vencidas de março a dezembro de 2020 e não pagas até hoje em decorrência da crise provocada pela doença.

As condições para a renegociação foram definidas pela Portaria 1.696, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que recriou as transações excepcionais que vigoraram no ano passado. O parcelamento especial impede que as empresas sejam excluídas do Simples Nacional. O prazo para negociar os débitos inscritos em dívida ativa da

União começou em 1º de março e se encerrará às 19h de 30 de junho. A adesão pode ser feita pelo portal Regularize. Basta o contribuinte escolher a opção Negociar Dívida e clicar em Acesso ao Sistema de Negociações. Etapas O processo tem três etapas. Na primeira, o contribuinte pre-


acontece

Análise As micro e pequenas empresas, assim como os microempreendedores individuais (MEI), poderão negociar débitos do Simples Nacional que passaram para a dívida ativa da União. Essa

incorporação, no entanto, deverá ocorrer até 31 de maio deste ano. Após o pedido de parcelamento, a PGFN analisará a capacidade econômica do devedor. As condições estão mais brandas que a das modalidades especiais de parcelamento criadas no ano passado, que só abrangiam a renegociação de dívidas classificadas como C ou D, com difícil chance de recuperação. Agora, a PGFN avaliará apenas os impactos econômicos e financeiros decorrentes da pandemia. Para as pessoas jurídicas, a redução, em qualquer percentual da soma da receita bruta mensal de 2020 (com início em março e fim no mês imediatamente anterior ao de adesão) em relação à soma da receita bruta mensal do mesmo período de 2019, será levada em conta para a adesão.

Propostas Com base no resultado da análise, a PGFN proporá a negociação no Portal Regularize. Em troca de uma entrada de 4% do valor total do débito, que poderá ser parcelada em até 12 meses, o saldo restante poderá ser dividido em até 133 meses para os contribuintes inscritos no Simples Nacional. O número de parcelas é maior que o das médias e grandes empresas, que poderão dividir o débito em até 72 vezes. Em relação às micro e pequenas empresas e aos MEI, o desconto corresponderá a até 100% sobre os valores de multas, juros e encargos, respeitado o limite de até 70% do valor total da dívida. Por restrições impostas pela Constituição, a renegociação de dívidas com a Previdência Social está limitada a 60 parcelas (cinco anos).

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Fonte: Agência Brasil

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enche a Declaração de Receita ou de Rendimento, para que a PGFN verifique a capacidade de pagamento do contribuinte. Em seguida, o próprio site liberará a proposta de acordo. Por fim, caso o contribuinte esteja apto, poderá fazer a adesão. Após a adesão, o contribuinte deverá pagar o documento de arrecadação da primeira prestação para que a renegociação especial seja efetivada. Caso não haja o pagamento da primeira prestação até a data de vencimento, o acordo é cancelado.


acontece

Governo Federal reabre programa de renegociação de dívidas O programa prevê o alongamento dos prazos de pagamento em até 145 meses e concessão de descontos de até 70%

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Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), do Ministério da Economia, reabriu o Programa de Retomada Fiscal permitindo a negociação de todos os débitos que vierem a ser inscritos em dívida ativa da União até 31 de agosto de 2021. O período de adesão é de 15 de março até 30 de setembro

pelo portal Regularize. A Portaria PGFN nº 2.381/2021, que traz as regras, foi publicada nesta segunda-feira (1/03) no Diário Oficial da União. O programa prevê o alongamento dos prazos de pagamento em até 145 meses e concessão de descontos de até 70%. Estão contemplados com

a medida pessoas físicas, pessoas jurídicas e micro e pequenas empresas, incluindo aquelas que possuem débitos relacionados ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). A expectativa do governo com a reabertura é de, ao menos, al-


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PGFN também regulamentou a negociação de débitos inscritos em dívida ativa e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que permite, entre outros, fazer acordos para a regularização do passivo fiscal, envolvendo prazos alongados e descontos. A Portaria nº 2.382/21, com essa medida, também foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. O texto regulamenta as alterações feitas pela Lei 14.112/20,

que reforma a Lei de Recuperação Judicial e Falências. Dentre os dispositivos da portaria, o Ministério da Economia destaca a regulamentação da transação tributária prevista no Art. 10-C da Lei 10.522/02. Essas transações são aplicáveis aos empresários ou sociedades empresariais que tiverem a recuperação judicial aprovada, com limite máximo de redução de débitos de até 70% e prazo máximo de parcelamento entre 120 e 145 meses.

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL Para as empresas em processo de recuperação judicial, a Fonte: Diário do Comércio

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cançar o resultado obtido com o programa em 2020, quando foram negociadas dívidas da ordem de R$ 81 bilhões, em aproximadamente 270 mil acordos. De acordo com o texto, o objetivo é permitir a retomada da atividade produtiva em razão dos efeitos causados na economia pela pandemia de covid-19. Atualmente, a PGFN oferece seis modalidades diferentes de acordos de transação. Para conhecê-las e fazer simulações, basta acessar o portal Regularize. Pelo Programa de Retomada Fiscal, os contribuintes poderão negociar as dívidas nas modalidades transação extraordinária, prevista na Portaria PGFN nº 9.924/20, transação excepcional (Portaria PGFN nº 14.402/20); transação no contencioso tributário de pequeno valor (Edital PGFN nº 16/20); e transação excepcional para débitos do Simples Nacional (Portaria PGFN nº 18.731/20). As modalidades de transação excepcional abrangem também os débitos de pequenos produtores rurais e agricultores familiares, previsto na Portaria PGFN nº 21.561/20. De acordo com o ministério, essas transações de dívidas idas rurais, realizadas ano passado, geraram cerca de 1,8 mil acordos, com valor total negociado de mais de R$ 1 bilhão.


acontece

Prorrogação dos prazos para pagamento

dos tributos do Simples Nacional

Segundo dados do Governo Federal – extraídos do Portal do Simples Nacional, tal medida poderá beneficiar cerca de 17,3 milhões de contribuintes optantes por este regime tributário diferenciado

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oi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) a Resolução CSGN nº 158, de 24 de março de 2021, que dispõe sobre a prorrogação de prazos de pagamento de tributos no âmbito do Simples Nacional. De acordo com a Resolução aprovada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional – CGSN, os prazos para pagamento dos tributos federais, estaduais e municipais, no âmbito do Simples Nacional, foram prorrogados da seguinte forma: (i) Período de apuração março de 2021, com vencimento original em 20 de abril de 2021, vencerá em 20 de julho de 2021; (ii) Período de apuração abril de 2021, com vencimento original em 20 de maio de 2021, vencerá em 20 de setembro de 2021; (iii) Período de apuração maio de 2021, com vencimen-

to original em 21 de junho de 2021, vencerá em 22 de novembro de 2021. No caso de se optar pelo pagamento dos tributos em duas cotas mensais, iguais e sucessivas, o contribuinte poderá efetuá-lo da seguinte forma: (i) Período de apuração março de 2021, com vencimento original em 20 de abril de 2021, poderá ser pago em duas quotas iguais, cujo vencimento ocorrerá em 20 de julho de 2021 e em 20 de agosto de 2021;

(ii) Período de apuração abril de 2021, com vencimento original em 20 de maio de 2021, poderá ser pago em duas quotas iguais, cujo vencimento ocorrerá em 20 de setembro de 2021 e em 20 de outubro de 2021; (iii) Período de apuração maio de 2021, com vencimento original em 21 de junho de 2021, poderá ser pago em duas quotas iguais, cujo vencimento ocorrerá em 22 de novembro de 2021 e em 20 de dezembro de 2021.


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Por fim, a FecomercioSP novamente ressalta que considera positiva a prorrogação aprovada pelo Comitê do Simples Nacional – CGSN em favor dos contribuintes, reconhecendo, portanto, as dificuldades enfrentadas pelos empresários para poder honrar com o pagamento destes tributos, neste período ainda muito delicado de crise econômica e sanitária, e com medidas cada vez mais restritivas, em razão da pandemia ocasionada pela Covid-19 que

a sociedade brasileira, e o mundo todo, continua enfrentando. Essa medida atende um dos muitos pedidos realizados por esta federação desde o início da crise pandêmica, que direcionou pleitos ao poder público para atenuar os prejuízos suportados pelos contribuintes, como medidas de diferimento no pagamento de tributos, prorrogação do cumprimento das obrigações, parcelamentos especiais e incentivados, entre outros.

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Importante destacar que, as prorrogações de prazo mencionadas não implicam direito à restituição ou compensação de quantias eventualmente já recolhidas. Segundo dados do Governo Federal – extraídos do Portal do Simples Nacional, tal medida poderá beneficiar cerca de 17,3 milhões de contribuintes optantes por este regime tributário diferenciado.


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Governo divulga versão atualizada dos manuais de fomento do FGTS Versões atualizadas consolidam as diretrizes, conceitos e parâmetros estabelecidos pelo Conselho Curador do FGTS e pelo Gestor da aplicação, nas operações de crédito lastradas com recursos do FGTS

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or meio da Circular nº 943, 26 de fevereiro de 2021, publicada no Diário Oficial da União, do dia 03/03/2021, foram divulgas as versões atualizadas dos manuais de fomento do agente operador, que consolidam as diretrizes, conceitos e parâmetros estabelecidos pelo Conselho Curador do FGTS e pelo Gestor da aplicação,

nas operações de crédito lastradas com recursos do FGTS. Segundo a circular, as alterações estão descritas no manuais abaixo: • Manual de Fomento Pró-Transporte - versão 3.27. • Manual de Fomento Habitação - versão 003. • Manual de Fomento Saneamento Para Todos - versão 3.25.

• Manual de Fomento Pró-Moradia - versão 3.22. • Manual de Fomento Pró-Cidades - versão 1.8. O acesso aos documentos acima podem ser feitos por meio do endereço eletrônico: https://www. caixa.gov.br/site/paginas/downloads.aspx - Item FGTS – Manual de fomento do agente operador.

Fonte: FecomercioSP


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Prorrogação de programa que reduz jornada e salário ajuda a manter empregos Redução proporcional, prevista no PL 1.058, vai ajudar a manter empregos e, consequentemente, a renda da população

Texto deve ser votado no Plenário do Senado nos próximos dias (Arte: TUTU)

a adoção deste tipo de medida para evitar o aprofundamento da crise econômica gerada pela pandemia de coronavírus. Sendo assim, a Entidade apoia o aumento da vigência até 31 de dezembro de 2021 do Pro-

grama Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. O programa – adiado por, pelo menos, três vezes mediante decreto –, autoriza as empresas a reduzir proporcionalmente a jornada e o salário dos

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ecanismos que auxiliem na manutenção do emprego e da renda são apoiados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que entende como necessária


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empregados ou a suspender de forma temporária os contratos de trabalho, utilizando subsídio do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). Entretanto, o Decreto 10.517/2020 condicionou o benefício à permanência do estado de calamidade pública, encerrado em 31 de dezembro de 2020. Isso significa que, hoje, as empresas com dificuldade de obter o faturamento mínimo para cumprir com as obrigações financeiras estão impossibilitadas de recorrer a esses recursos para tentar sobreviver à crise.

Aprovação De acordo com o texto, o salário-hora do empregado deve ser mantido. O pagamento do BEm, custeado pela União, ocorre como contrapartida às reduções proporcionais de jornada de trabalho e de salário – ou à suspensão temporária do contrato de trabalho. Por exemplo, no caso da redução de jornada, o trabalhador recebe uma parte do salário pela empresa, e a outra, pelo BEm. As quantias variam de acordo com a redução de salário, que pode ser de 25%, 50% e 70%.

O projeto de lei, criado no ano passado por causa do covid-19, foi viabilizado pela Medida Provisória (MP) 936, de 2020, e autorizado pela Lei 14.020. O texto seria analisado no Plenário do Senado no dia 7 de abril, mas foi retirado de pauta, e deve ser votado nos próximos dias. Faça parte! Se você tem interesse na melhoria do ambiente de negócios para que a sua empresa possa crescer, conheça melhor a FecomercioSP. Você pode se tornar um associado e ter acesso a conteúdos e serviços exclusivos, além de descontos em eventos e outros benefícios.

Fonte: FecomercioSP


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Câmara de autopeças debate inspeção veicular e influência do e-commerce no varejo Essa foi a segunda reunião da Câmara Brasileira do Comércio de Peças e Acessórios para Veículos (CBCPave), que também tratou sobre a nova Lei Geral de Proteção de Dados

Câmara Brasileira do Comércio de Peças e Acessórios para Veículos (CBCPave) se reuniu por videoconferência para debater temas como a inspeção técnica veicular e a influência do crescimento do e-commerce no segmento. O coordenador das Câmaras Brasileiras do Comércio da CNC, Luiz Carlos Bohn, deu boas-vindas ao grupo e ressaltou a importância de reuniões de trabalho para discutir a realidade dos segmentos econômicos representados pela Confederação, “principalmente em um quadro de vulnerabilidade sem precedentes para os empresários”.

Inspeção Técnica Veicular O coordenador da CBCPave, Ranieri Leitão, destacou que a Inspeção Técnica Veicular (ITV) é uma demanda importante para o segmento e deve ganhar força em 2021. “No ano passado nos reunimos com o diretor geral do Denatran, Frederico Carneiro, e ele colocou o ITV entre as pautas principais para este ano, afirmando que gostaria de contar com a ajuda da CBCPave para resolver o problema”, disse. Convidado a falar sobre o assunto, que tem como um dos principais objetivos evitar acidentes de trânsito por falta de manutenção

nos veículos, o advogado da Divisão Jurídica da CNC, Marcus Lima, explicou que o Código de Trânsito Brasileiro já estabelece a obrigatoriedade da realização das inspeções veiculares, bem como indica quais órgãos são competentes para a realização da inspeção de itens de segurança e de verificação da emissão de gases poluentes e de ruídos, sendo eles o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), respectivamente. No entanto, mesmo diante da obrigatoriedade amparada pelo ordenamento jurídico pátrio, a

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ITV não vem sendo realizada em decorrência da suspensão, por prazo indeterminado, da Resolução Contran nº 716/2017, que estabelece a forma e as condições de implantação e operação do Programa de Inspeção Técnica Veicular. Tudo indica que a suspensão das inspeções se deu por questões internas dos órgãos responsáveis, aliadas à impossibilidade técnica dos Estados (Detrans) no suporte às atividades necessárias ao cumprimento do Programa. Segundo Marcus Lima, a CBCPave apresentou alternativas para a solução do entrave, tais como “a instituição de taxas no âmbito dos Estados para custear as inspeções e a atuação no Poder Executivo para viabilizar a realização das inspeções”.

E-commerce De acordo com Fabio Bentes, economista da CNC, a modalidade de vendas on-line ganhou muita força na última década e foi impulsionada durante a pandemia, chegando a representar 13% da receita bruta total de vendas no comércio de autopeças, em 2020. Bentes explicou que, embora o e-commerce traga facilidades para comerciantes e clientes, a margem de lucro é menor nesta modalidade de vendas. “Muitas empresas adotaram o modelo híbrido para tentar driblar a crise, e deu certo. A lucratividade, no entanto, é menor, pois o e-commerce facilita a concorrência desleal e aumenta o número de concorrentes”, afirmou.

Segundo o economista, há dificuldade de conter irregularidades na modalidade. “Atualmente, a fiscalização não consegue acompanhar o ritmo de crescimento das vendas virtuais. O e-commerce, aliado à informalidade, traz muitos prejuízos, inclusive ao segmento do comércio de autopeças”, disse. Bentes afirmou que para cada aumento de um ponto percentual no índice de informalidade, que já passou de 40% no Brasil, o prejuízo é estimado em R$ 1,2 bilhão na lucratividade do comércio. “A informalidade prejudica muito o varejo tradicional, favorecendo o comércio de mercadorias ilícitas e gerando custos ao combate a essas atividades. Essa é uma atividade que prejudica muito mais o varejo do que o e-commerce”, finalizou.

Fonte: CNC


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Micro e pequenas empresas podem pagar Simples com Pix Mais de 16 milhões de contribuintes serão beneficiados pela novidade

porte que unifica o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais. Com a nova tecnologia, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) terá um código QR (versão avançada do código de barras). Basta o contribuinte abrir o aplicativo da instituição financeira, escolher a

função Pix e fotografar o código com a câmera do celular para fazer o pagamento. A solução tecnológica foi desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que implementou melhorias no Portal do Simples Nacional para inserir o Código QR na emissão das DAS.

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esde 22 de abril, mais de 16 milhões de micro e pequenas empresas e de microempreendedores individuais (MEI) podem usar o Pix, plataforma de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), para recolher os tributos do Simples Nacional, regime especial para os negócios de menor


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O Pix também está disponível para os contribuintes que renegociaram débitos com o Simples Nacional. Segundo o Serpro, a novidade facilita o pagamento das parcelas a qualquer hora e qualquer dia da semana, em qualquer banco que ofereça a ferramenta. Atualmente, segundo a Receita Federal, existem 5 milhões de micro e pequenas empresas e 11 milhões de MEI inscritos no Simples Nacional. O regi-

me especial existe desde 2006 e unifica, numa guia única, o recolhimento de sete tributos federais, mais o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), administrado pelos estados, e o Imposto sobre Serviços (ISS), administrado pelos municípios. A extensão do Pix ao Simples Nacional vinha sendo prometida pela Receita Federal e pelo Banco Central desde o fim do ano passado. Em dezembro, o novo

sistema de pagamentos foi incorporado ao pagamento de alguns tributos e obrigações por empresas de médio e grande porte. No mesmo mês, a novidade foi estendida aos empregadores domésticos, que passaram a recolher o e-Social por meio do novo sistema. Em fevereiro, o Pix começou a ser usado para a quitação de tributos estaduais e municipais, num projeto conjunto desenvolvido pelo Banco do Brasil e por governos locais.

Fonte: Agência Brasil


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Governo propõe salário-mínimo de R$ 1.147 em 2022, sem aumento real Reajuste segue previsão de 4,3% do INPC para este ano

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to de aproximadamente R$ 315 milhões no orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo. O valor do salário-mínimo para o próximo ano ainda pode ser alterado, dependendo do valor efetivo do INPC neste ano. Pela legislação, o presidente da República é obrigado a publicar uma

medida provisória até o último dia do ano com o valor do piso para o ano seguinte. Em 2021, o salário-mínimo está em R$ 1.100. Como o INPC do ano passado encerrou 2020 em 5,45%, puxado pela inflação dos alimentos, o valor do mínimo deveria ser R$ 1.102, mas o governo até hoje não incorporou a diferença de R$ 2 ao salário-mínimo. Caso não faça isso antes do fim do ano, o resíduo será incorporado ao salário-mínimo em 2022.

Fonte: Agência Brasil

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salário-mínimo em 2022 será de R$ 1.147 e não terá aumento acima da inflação, anunciou o Ministério da Economia. O reajuste consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2022, enviado hoje (15) ao Congresso Nacional. O reajuste segue a projeção de 4,3% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. A estimativa também consta do PLDO. Até 2019, o salário-mínimo era reajustado segundo uma fórmula que previa o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos antes mais a inflação oficial do ano anterior. Desde o ano passado, o reajuste passou a seguir apenas a reposição do INPC, por causa da Constituição, que determina a manutenção do poder de compra do salário-mínimo. Segundo o Ministério da Economia, cada aumento de R$ 1 no salário-mínimo tem impac-


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Congresso mantém veto à obrigatoriedade da certificação digital Sebrae indica tratamento diferenciado e procedimento simplificado às PMEs no cumprimento da LGPD

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teção de Dados Pessoais, as empresas junto aos clientes e funcionários poderão ajudar no processo de implementação. “Nesses cinco meses, o nosso pequeno grupo que trabalha nesta frente neste momento já conseguiu grandes conquistas.” A LGPD foi inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation), que entrou em vigência em 2018 na União Europeia, desencadeou grandes impactos para empresas e consumidores. “Agora, queremos recuperar de

forma rápida qualquer tempo perdido. Em breve, estaremos ombro a ombro com essas autoridades e com essa legislação em todo o país. Todas as partes ganharão. Os titulares também terão cuidado para cuidar dos próprios dados e verão a importância de fazer isso”, acrescentou. Segurança Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a LGPD influenciará ainda na dinâmica das Indicações Geográficas (IGs), que

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m reunião remota, o presidente do Sebrae, Carlos Melles, e executivos da entidade e da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) discutiram sobre Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos pequenos negócios. Em vigor desde setembro do ano passado, a Lei nº 13.709/2018 visa dar segurança aos clientes e empresas, estabelecendo diretrizes importantes e obrigatórias para a coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais. “Atualmente, estamos em uma fase em que queremos educar e conversar bastante com todos os atores. A LGPD é recente, complexa e ainda desconhecida pela grande maioria da população”, ressaltou o presidente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), Waldemar Gonçalves Ortunho. Segundo ele, além da atuação do Conselho Nacional de Pro-


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são ferramentas coletivas de valorização de produtos tradicionais vinculados a determinados territórios, agregando valor ao produto e proteção das regiões produtoras. “Estamos vivendo no Sebrae um período de fazer muitas Indicações Geográficas. A LGPD vai dar segurança fora ou dentro da porteira”, indicou, colocando a entidade à disposição da ANPD. “Essa atuação em parceria consolida o fortalecimento das micro e pequenas empresas. Agradecemos a oportunidade e o espaço”, acrescentou gerente jurídico do Sebrae, Fabricio Juliano Mendes Medeiros.

Saiba mais No Brasil, a LGPD (Lei nº 13.709, de 14/8/2018) entrou em vigor em 18 de setembro de 2020, representando um passo importante para o Brasil. Com isso, passamos a fazer parte de um grupo de países que contam com uma legislação específica para a proteção de dados dos seus cidadãos. Diante dos atuais casos de uso indevido, comercialização e vazamento de dados, as novas regras garantem a privacidade dos brasileiros, além de evitar entraves comerciais com outros países. Em fase de adequação à LGPD, o Sebrae promoveu avanços nos sistemas, elaborou um plano de

orientações de como os clientes devem agir em seus pequenos negócios e está capacitando fornecedores e parceiros no tema da privacidade de dados. Além de garantir o direito à privacidade e à proteção de dados pessoais dos usuários, a legislação tem o intuito de de assegurar por meio de práticas transparentes e seguras, garantindo direitos fundamentais. A LGPD visa ainda fortalecer a segurança das relações jurídicas e a confiança do titular no tratamento de dados pessoais, garantindo a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa das relações comerciais e de consumo.


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Ampliação de carência do Pronampe já está disponível na Caixa O prazo para pagamento do empréstimo pode ir de oito para 11 meses

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Manutenção de emprego O programa foi criado em maio do ano passado pelo governo federal para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19. As empresas beneficiadas assumiram o compromisso de preservar o número de funcionários e puderam utilizar os recursos para financiar a atividade empresarial, como investimentos e capital de giro para despesas operacionais. De acordo com o Ministério da Economia, o programa dis-

ponibilizou mais de R$ 37 bilhões em financiamentos para quase 520 mil micro e pequenos empreendedores. As contratações foram encerradas em dezembro de 2020, mas, na semana passada, o governo federal enviou um projeto ao Congresso Nacional que permite a retomada do programa para este ano. Também está em tramitação no Congresso um projeto que torna o Pronampe uma política oficial e permanente de crédito. O texto foi aprovado no Senado e está em análise na Câmara. Fonte: Agência Brasil

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partir de hoje (12), empreendedores que contrataram crédito pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) na Caixa podem pedir a ampliação da carência para pagamento do empréstimo. O prazo pode ir de oito para 11 meses. De acordo com o banco, o procedimento não altera o prazo total do contrato e pode ser feito pelo Internet Banking da Caixa, no espaço destinado aos contratos, na opção Solicitar Prorrogação de Pausa Pronampe. Desde o início das contratações do Pronampe na Caixa, em junho de 2020, foram financiados R$ 16,4 bilhões pelo banco, o que representa 41,7% de todos os contratos firmados no país nessa modalidade. A ampliação do prazo de carência foi autorizada por assembleia de cotistas do Fundo Garantidor de Operações (FGO) no início de março. As empresas que desejarem prorrogar a carência da linha do Pronampe devem procurar as instituições financeiras com as quais firmaram os contratos de crédito.


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Como criar um planejamento tributário lícito e estratégico Entenda ponto a ponto o que é preciso para elaborar um planejamento tributário assertivo para cada empresa (Por Anderson Souza*)

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ão é novidade para ninguém que uma das maiores dores das empresas são os impostos. A maioria dos empresários sofrem para manter os pagamentos dos tributos em dia, mas nem sempre é possível, ainda mais quando nos deparamos com momentos de crise, como o momento pandêmico que o mundo está viven-

ciando, tornando a dor dessas empresas ainda maior. São nesses momentos que as empresas buscam alternativas para se livrar do caos que está vivendo. No entanto, para muitos empresários o cenário tributário ainda é um terreno desconhecido ou até mesmo colocado de escanteio, por tamanha complexidade.

Mas neste artigo vou te mostrar porque devemos colocar o planejamento tributário em jogo, se quiser minimizar os impactos tributários das empresas de forma lícita e estratégica. Vou começar esclarecendo uma dúvida recorrente: qual a diferença entre o planejamento tributário e recuperação tributária? Vamos lá:


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O mais importante nesse cenário é que todo trabalho de planejamento tributário deve iniciar pelos dados históricos da empresa. Entendendo o passado e o presente, você terá maior base para projetar a melhor operação tributária futura. Costumo dizer que o melhor planejamento tributário se inicia por uma boa revisão tributária. Entenda: No momento em que uma empresa finaliza uma revisão tributária, analisando as oportunidades de créditos, é óbvio que os erros cometidos no passado não farão mais parte das operações do presente e do futuro dessa empresa, trazendo reduções imediatas na carga tributária das operações existentes. Consideramos esse ponto como o primeiro passo do planejamento tributário, uma vez que antes de planejar a melhor operação futura é importante deixar o presente correto, alinhado em concordância com a legislação atual, assegurando todos os direitos do contribuinte. Por que fazer um planejamento tributário? A começar porque é uma forma de reduzir a carga tributária, tornando a empresa mais competitiva, podendo ser mais agressiva em suas vendas, ou gerar melhores margens de vendas. Atualmente, operações ilícitas não são mais alternativas para as empresas, uma vez que

Anderson Souza o fisco está totalmente preparado para identificar fraudes e sonegação. Esse crescimento tecnológico por parte do fisco faz com que o mercado se torne mais competitivo, obrigando as empresas a serem mais estrategistas em seus negócios, buscando alternativas legais para terem maior vantagem competitiva. É nesse momento que o planejamento tributário se torna primordial para qualquer tipo de negócio. Planejamento tributário X Comparativo Tributário Aqui temos mais um ponto de atenção: é preciso ter muito cuidado para não confundir os dois termos. Enquanto o Planejamento tributário identifica manobras estratégicas focadas em minimizar os custos com impostos, o comparativo tributário, como o nome diz, é a pura análise dos diferentes regimes (Presumido, Real e Simples Nacional) para

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· Recuperação Tributária: nosso foco aqui é buscar oportunidades que o cliente deixou passar, talvez por uma falha operacional, um descuido, falta de informação ou de conhecimento na execução e pela evolução das teses tributárias. Na maioria das vezes, diria que é simplesmente a evolução ou “falta de evolução” dos aspectos tributários que fazem com que surjam diversas oportunidades para os contribuintes se beneficiarem de diversas situações. · Planejamento Tributário: essa etapa envolve estudos e análises comparativas com o objetivo de reduzir a carga tributária que incide sobre suas operações. É uma maneira de minimizar os tributos em suas operações, seja do presente, seja do futuro, tudo amparado pela lei. Imagine uma empresa pequena que está com prejuízo contábil. Será que o Simples Nacional é o melhor regime tributário considerando seu porte e suas operações? Agora, pense numa importadora que paga todos os seus tributos no desembaraço aduaneiro e está tributada no Lucro Presumido, de forma que não tenha direito aos créditos pagos no desembaraço, e ainda paga impostos novamente no faturamento. De imediato, não se pode dizer que esses dois casos estão corretos ou não. Apenas as análises do planejamento tributário irão nos dizer qual o melhor caminho a seguir.


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encontrar o regime tributário mais conveniente para cada tipo de negócio, podendo ser necessário separar os negócios da empresa ou mudando a estrutura operacional para manter toda operação em um único regime tributário. O comparativo tributário é de extrema importância para a construção do planejamento tributário. No entanto, é importante que fique claro que a comparação do regime tributário é apenas uma etapa do planejamento tributário. Como fazer um Planejamento Tributário? Tenha em mente que o ponto de partida para um planejamento bem-sucedido é uma

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base sólida. Por isso, é de extrema importância a validação das informações que estão sendo fornecidas para a realização dessa análise. São as informações oficiais da empresa que vão te possibilitar fazer uma projeção consistente, que requer muita atenção e cautela. Comece mapeando todas as operações da seguinte forma: · Qual regime tributário da empresa? ·Qual a origem das compras da empresa? ·Em qual região estão concentradas as operações de compras e vendas? ·Quais são os impostos de maior impacto na operação da empresa?

·Quais atividades a empresa exerce que são fonte de receita? ·Qual a estrutura do quadro societário da empresa? Com as informações em mãos, o próximo passo é iniciar as análises mais críticas, que lhe dará base para estruturar seu planejamento tributário. Para isso, separei algumas questões chaves, sendo: Qual a melhor operação que reduzirá os impostos de compra? Nesse ponto, você identifica a origem das compras e analisa os impostos incidentes nessas operações. A partir desse momento, inicia a análise sobre possibilidades de benefícios fiscais e regras operacionais que poderão reduzir a carga tributária sobre as compras.


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Existe alguma oportunidade imediata que seja possível a redução da carga tributária nos tributos de maior impacto? Analisando os aspectos administrativos e judiciais. Nesse ponto analisamos as oportunidades tributárias que a empresa não estava usufruindo e, a partir desse momento, passará a fazer parte do novo cenário da empresa,

seja ele administrativo, seja ele judicial. As atividades exercidas pela empresa como fonte de receita, devem ser tributadas no mesmo regime tributário? Muitas empresas realizam operações de receitas distintas em um mesmo negócio, por exemplo, a empresa revende produtos e tem o setor de assistência técnica ou locação de produtos. Deve ser analisado se é interessante manter todos os negócios em uma única empresa com um único regime tributário ou separar os negócios, tributando as operações em regimes tributários distintos, principalmente quando há grande volume de funcionários, que pode haver um valor considerável de INSS a ser economizado, caso essa empresa esteja no simples nacional. Com base na análise de despesas e receitas, realize a projeção com base na taxa de crescimento da empresa. Nesse último tópico é hora de preparar o orçamento da empresa para definir o melhor regime tributário e para prever o plano orçamentário, é impor-

tante analisar a taxa de evolução da empresa dos últimos 3 anos, analisando as despesas e receitas, pois com essas informações, você terá base do resultado do negócio que poderá ser analisado IRPJ e a CSLL, finalizando assim o planejamento tributário. Agora é hora de reunir com os gestores e apresentar o projeto. No entanto, não esqueça de olhar o quadro societário da empresa, caso seja necessário a criação de novas empresas, identificar o percentual de cada sócio no negócio é de extrema importância para não furar seu planejamento societário. A lista é longa, por isso, trabalhar com planejamento tributário exige calma, estudo e, principalmente, análise – uma vez que precisa levar em conta muitas variáveis e particularidades de diferentes negócios. Espero ter ajudado com esse artigo! Mas lembre-se que ele é apenas um caminho, já que o trabalho de planejamento tributário é amplo. No canal do Café Tributário, no Youtube, muitas dicas poderão te auxiliar a ampliar seu conhecimento para a construção desse planejamento.

*Professor, Palestrante, Empresário Contábil com especialização na área fiscal e tributária e pós graduado em Controladoria e Finanças corporativas. Atualmente Sócio e Fundador das empresas Arte Fiscal Consultoria Tributária e Equilibrio Contábil, criador do canal Café tributário. Mais de 15 anos de experiência na área, atuando com gestão de tributos, planejamentos e recuperação tributária, tendo assessorado empresas nacionais e multinacionais nas mais diversas operações resultando em mais de 200 milhões de reais em tributos recuperados. Já formou mais de 1500 alunos no seu curso completo de Recuperação Tributária na prática.

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Caso a empresa realize operações a nível Brasil, qual a melhor região para realizar sua operação? Da mesma forma, você deverá analisar as operações de vendas, identificando onde estão concentradas o destino dessas vendas e quem é o destinatário, revenda, consumidor final, pessoa jurídica ou física. Mapeando a operação, será possível identificar a carga tributária existente na operação. Exemplo: O produto tem benefício fiscal em algum Estado? Vale a pena criar um canal de distribuição em algum Estado específico? Enfim, a intenção é estudar o negócio da empresa em diversos Estados.


gestão e direito

Empregador deve manter obrigatoriedade da vacina aos colaboradores Empregador não só pode, mas deve determinar objetivamente a obrigatoriedade da vacina a seus empregados, sob pena, inclusive, por omissão ou inação, sofrer as consequências da responsabilidade objetiva

© Rovena Rosa/Agência Brasil

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saúde e a segurança do trabalho são bens indisponíveis, estão sob a égide das normas de ordem públicas. Nessa condição, o Direito do Trabalho tem como um de

seus preceitos fundamentais o princípio da irrenunciabilidade de direitos. Assim sendo, e nessa condição o empregado não tem autonomia para dispor de seus direitos, os quais são asse-

gurados por meio de normas cogentes e de ordem pública, o que é o caso da saúde e segurança do trabalho. Com isso, entende-se que os direitos trabalhistas, em razão


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que se relacionam uns com os outros, por conta da natureza do seu trabalho – ambiente do trabalho. Diante deste fato, o próprio direito do trabalho relativiza a autonomia da vontade, na esfera da relação de emprego, garantindo por meio de normas imperativas, esta relativização. A saúde se insere no âmbito dos direitos indisponíveis. Nesse sentido podemos alinhar o entendimento recente do Plenário do STF, de que a vacinação compulsória contra COVID-19 é constitucional, ainda que não tenha se referido às relações de trabalho. Nesse sentido, destacamos o voto do Ministro Barroso que em “seu voto, apresentado na sessão de hoje, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do ARE 1267879, destacou que, embora a Constituição Federal proteja o direito de cada cidadão de manter suas convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais, os direitos da socieda-

de devem prevalecer sobre os direitos individuais. Com isso, o Estado pode, em situações excepcionais, proteger as pessoas, mesmo contra sua vontade como, por exemplo, ao obrigar o uso de cinto de segurança. Para Barroso, não são legítimas as escolhas individuais que atentem contra os direitos de terceiros. Ele lembrou que a vacinação em massa é responsável pela erradicação de uma série de doenças, mas, para isso, é necessário imunizar uma parcela significativa da população, a fim de atingir a chamada imunidade de rebanho. O ministro também manifestou- se pela constitucionalidade da vacinação obrigatória, desde que o imunizante esteja devidamente registrado por órgão de vigilância sanitária, esteja incluído no Plano Nacional de Imunização (PNI), tenha sua obrigatoriedade incluída em lei ou tenha sua aplicação determinada pela autoridade competente.”

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de sua relevância para preservar a dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988), são dotados de certo grau de indisponibilidade. Em harmonia com o exposto, o artigo 444 da Consolidação das Leis do Trabalho permite que as relações contratuais de trabalho sejam objeto de livre estipulação das partes interessadas, mas desde que isso não contrarie as disposições de proteção ao trabalho. Pois bem, esse o caso das vacinas de combate à COVID-19 que têm como objetivo a preservação da saúde e segurança, individual e coletiva, tanto do trabalhador que exerce suas atividades laborais, bem como dos demais que, pela via transversa, estão expostos à doença infecto-contagiosas, em grau de pandemia, como é o caso da COVID-19, que pode ser disseminada para toda a coletividade, entendendo esta como os demais trabalhadores


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Ratificando o mesmo entendimento, de que os interesses coletivos devem prevalecer sobre os individuais, inclusive e principalmente quando submetidos às relações de emprego, em recente artigo Luiz Robortella pondera: “No caso de vacinação nas empresas há uma causa objetiva, o vínculo jurídico de trabalho, sendo vários os valores em jogo: a) interesse individual dos trabalhadores e empresas; b) interesse coletivo no normal desenvolvimento da atividade empresarial, na geração e manutenção de empregos; c) interesse público na retomada econômica como condição de desenvolvimento do país.” Na verdade, contrariamente dos que defendem tese em sentido oposto, a vacinação de empregados vai além da relação de emprego. Trata-se de um direito/dever, tanto de trabalhadores quanto de empregadores, indo na direção do trabalho sem emprego, impondo a vacinação, por consequência lógica, inclusive de trabalhadores autônomos, avulsos, temporários, eventuais, de plataformas. Como se pode notar, as normas de ordem públicas, nesse contexto, espraiam-se sobre todas as relações de trabalho, com ou sem emprego, trabalhadores subordinados ou não. CONCLUSÃO A saúde é uma garantia do trabalhador prevista no artigo

7º., inciso XXII, que estabelece "redução dos ricos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança", O artigo 198 da CF diz que o sistema único de saúde tem como diretriz a participação da comunidade e, no artigo 199, estabelece que a assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Portanto, em nosso ordenamento jurídico nada está a vedar a vacinação dos trabalhadores nas empresas. Não só não veda com impõe, em nosso entendimento, por força das normas de ordem públicas, de caráter cogentes,

o exercício do direito potestativo do empregador, que não só pode mas deve determinar objetivamente a obrigatoriedade da vacina a seus empregados, sob pena, inclusive, por omissão ou inação, sofrer as consequências da responsabilidade objetiva, ainda que dependente de comprovação de nexo causal, da disseminação sistêmica da COVID-19 no ambiente de trabalho, justamente porque não obrigou seus trabalhadores a se vacinarem, como forma de prevenção desta doença, que, como sabemos, é altamente contagiosa.

Fonte: FecomercioSP


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Entenda se a empresa pode interromper, adiantar ou vender férias de funcionário As tão esperadas férias têm regras definidas na CLT para trabalhadores com carteira assinada, que devem ser seguidas pelas empresas

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Assim, no período de folga, nenhuma interrupção pode ser realizada, seja por telefone, e-mail, aplicativos de mensagens ou qualquer outra forma. De acordo com Couto, a empresa que interromper o período de descanso do funcionário previsto em lei deve arcar com

os custos dessa ação. “O empregador pode ter uma dúvida e precisar entrar em contato, mas vale lembrar que, nesse caso, o empregado pode pedir na Justiça o pagamento das férias em dobro, não somente dos dias de interrupção, mas com direito ao pagamento em

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s férias são um dos períodos mais esperados pelos trabalhadores – mesmo que, por enquanto, seja desaconselhável viajar. Mas até que ponto as empresas podem mexer no período de descanso dos funcionários, alegando necessidades ou dificuldades com a pandemia, por exemplo? De acordo com o advogado André Leonardo Couto, da ALC Advogados, as empresas não podem interromper o descanso dos funcionários por causa de urgências. E muitos empregados acabam não tendo a noção de que essa prática é ilegal, pois contraria a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). “Mesmo sendo um funcionário indispensável, ele deve descansar e aproveitar os 30 dias de descanso a que tem direito. A finalidade das férias é para o descanso e reparação física e mental do trabalhador, ou seja, norma legal ligada ao direito à saúde”, diz.


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dobro do período total das férias objeto da interrupção”, explica.

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Quando pode adiantar O advogado trabalhista destaca que o período de descanso não pode ser adiantado pelo empregador, ou seja, o trabalhador não pode tirar férias sem ter completado 12 meses do contrato de trabalho. A única exceção se aplica no caso das férias coletivas. Couto lembra que o adiantamento também não se aplica para os casos de cargos de confiança, como gerentes e encarregados. Além disso, as férias deverão ser concedidas nos 12 meses seguintes à aquisição do direito, sob pena de o empregador ser obrigado a remunerar em dobro o período. Nessa hipótese, o empregado não terá direito a dois períodos de férias, mas à remuneração em dobro do período. “O prazo máximo para se tirar as férias é de até 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. Já sobre a questão de se adiantar as férias para o funcionário, as férias somente podem ser adiantadas na modalidade de férias coletivas. Fora isso, elas jamais poderão ser adiantadas. Nos casos de cargos de confiança, como gerentes e encarregados, não existe uma flexibilidade em relação às férias. Ou seja, a regra é idêntica para todos, não havendo distinção de categoria de trabalhadores”, resume Couto.

Quando pode vender A conversão de parte das férias em dinheiro é um direito do empregado, mas ele só pode vender 1/3 das férias – o equivalente a 10 dias – e não mais que isso, segundo a CLT. É o chamado abono pecuniário. “O que é permitido é tão somente a conversão de 10 dias de férias em abono, e sempre por iniciativa do empregado, não do patrão”, enfatiza Couto. O pagamento desse abono deve ser feito até dois dias antes do início das férias. O funcionário deve solicitar o abono pecuniário até 15 dias antes do término do período aquisitivo (o período de 12 em 12 meses cumprido pelo funcionário dentro da empresa). Após esse prazo, o empregador não é obrigado a aceitar o pedido. Segundo Couto, nem no trabalho em home office é permitida a interrupção, adiantamento ou a venda acima do período permitido das férias. Além disso, durante as férias, o contrato está interrompido e, portanto, o empregado não pode ser demitido. Quando pode dividir Antes da reforma trabalhista, as férias deviam ser concedidas por 30 dias corridos e podiam ser fracionadas em até duas vezes. Agora, o trabalhador poderá negociar diretamente com o patrão a possibilidade de dividir o período de descanso por até três vezes no ano.

Segundo as regras, em vigor desde novembro de 2017, pelo menos uma das parcelas precisa ter, no mínimo, 14 dias. As outras duas não podem ser menores que cinco dias cada uma. Por exemplo, pode-se tirar 15 dias de férias, mais 10 dias e mais cinco. Contudo, não será permitido ao trabalhador tirar 10 dias de férias em cada um dos três períodos. As férias do trabalhador não podem começar nos dois dias que antecedem um feriado ou nos dias de descanso semanal, geralmente aos sábados e domingos. Mas é o empregador quem determina o período das férias, como melhor lhe convier. O empregado deverá ser informado sobre o período de férias, por escrito, com antecedência de 30 dias. Porém, é habitual as empresas e seus empregados negociarem períodos de férias em comum acordo, muitas vezes com o intuito de facilitar o convívio familiar. Por exemplo: pais que possuem filhos podem sair no período de férias escolares, casais em períodos de lua de mel ou de nascimento de filho. Mas, se existirem impasses sobre o período de férias, devem prevalecer os interesses do empregador e as necessidades do serviço. Quando pode descontar O empregado tem direito, inicialmente, a 30 dias corridos de férias. Porém, esse período pode-


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Como as férias são pagas O empregado receberá, até dois dias antes do início das férias, o valor referente aos dias de remuneração devidos pelo perío-

do da ausência, acrescidos de 1/3. Portanto, os salários referentes ao período das férias serão antecipados, de forma que o empregado não receberá o valor equivalente a esse período no momento do pagamento do salário do mês. Na remuneração das férias estão incluídos os adicionais de horas extras, adicional noturno, insalubridade, periculosidade e outros adicionais ou vantagens recebidos pelo empregado, calculados pela média das verbas. O empregado poderá ainda converter até 1/3 das suas férias (o equivalente a 10 dias) em abono pecuniário (conversão em dinheiro de 1/3 dos dias de férias a que o empregado tem direito). Quando o empregado é demitido por justa causa, ele per-

de direito ao pagamento das férias proporcionais. O máximo que se pode cogitar será o pagamento de férias vencidas. Exemplo: se o empregado ficou 18 meses e não saiu de férias, ele receberá o dinheiro pelas férias, mas não terá direito ao proporcional pelo que trabalhou nos outros seis meses. Quando é demitido sem justa causa, o empregado receberá na razão de 1/12 avo por cada mês trabalhado ou fração igual ou superior a 15 dias. Exemplo: se o funcionário recebe R$ 12 mil por ano e trabalhou seis meses, ele terá direito ao valor proporcional aos seis meses. Quando pede demissão, o empregado também tem direito a férias proporcionais. Fonte: G1

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rá ser reduzido em caso de faltas injustificadas ao trabalho durante o período aquisitivo das férias, ou seja, o período de 12 meses que o empregado precisa trabalhar para ter direito aos 30 dias. A proporção é a seguinte: - até 5 dias de faltas: 30 dias de férias - de 6 a 14 faltas: 24 dias corridos - de 15 a 23 faltas: 18 dias corridos - de 24 a 32 faltas: 12 dias corridos 33 dias ou mais: 0 dia


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Estudo aborda contribuição do Regime Monofásico para PIS/Pasep e Cofins Estudo aborda também a venda e industrialização pelas pessoas jurídicas produtoras e pelos importadores das autopeças, de pneus novos e câmaras de ar de borracha

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ste estudo tem por finalidade a abordagem do regime monofásico (tributação concentrada) decorrente da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação a determinados produtos, principalmente no que diz res-

peito à sua aplicação para as empresas optantes pelo Simples Nacional, incluindo a decisão do Supremo Tribunal Federal – STF sobre a revenda de produtos de produtos de perfumaria, de toucador e de higiene pessoal.

I – Regime Monofásico: Origem Constitucional De acordo com o art. 149, §4º, da Constituição Federal, temos a previsão do regime monofásico do PIS/Pasep e da COFINS, como segue:


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II – Definição de regime monofásico (tributação concentrada ou tributação monofásica) É um tratamento tributário próprio e específico que a legislação veio dar à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins decorrente da venda de determinados produtos, a fim de concentrar a tributação nas etapas de produção e importação, e em alguns casos no atacadista, desonerando as etapas subsequentes de comercialização. A concentração da tributação ocorre com a aplicação de alíquotas maiores que as usualmente aplicadas na tributação das demais receitas, unicamente na pessoa jurídica do produ-

tor, fabricante ou importador, e atacadista (se for o caso) e a consequente desoneração de tributação das etapas posteriores de comercialização dos referidos produtos. O sistema de tributação concentrada (também chamado de tributação monofásica) não se confunde com os regimes de apuração cumulativa e não cumulativa das contribuições. As regras do sistema de tributação concentrada devem ser aplicadas independentemente do regime de apuração (cumulativa ou não cumulativa) a que a pessoa jurídica esteja submetida. Em resumo, o importador, industrial ou fabricante tributa o PIS/Pasep e a Cofins com alíquotas majoradas, enquanto o comerciante atacadista e o varejista têm a receita de venda desses produtos com alíquota zero. III – Produtos Sujeitos ao Regime Monofásico Na tabela anexa, estão relacionadas as operações e produtos sujeitos ao regime monofásico, e a legislação correspondente. IV – Alguns Exemplos de Tributação pelo Regime Monofásico Vejamos alguns exemplos da tributação pelo regime monofásico: • Autopeças relacionadas no Anexo I e II da Lei nº 10.485/2002 Venda de autopeças pelo

fabricante e pelo importador para fabricante de veículos e máquinas do art. 1º da Lei nº 10.485/2002: alíquotas de 1,65% para o PIS/Pasep e de 7,6% para a Cofins. Contudo, se essas autopeças forem vendidas pelo fabricante ou importador para comerciante atacadista ou varejista ou para consumidores, as alíquotas a serem praticadas serão de: 2,3% para o PIS/Pasep e de 10,8% para a Cofins. Em relação à venda dessas autopeças dos Anexos I e II da referida Lei, pelo comerciante atacadista ou varejista, as alíquotas do PIS/Pasep e da COFINS serão reduzidas a zero. • Produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal da Lei nº 10.147/2000 O industrial ou importador quando na venda de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, conforme a NCM determinada na Lei, se sujeita às alíquotas de 2,2% para o PIS/Pasep e de 10,3% para a Cofins. Na venda desses mesmos produtos por comerciante atacadista ou varejista, a receita está sujeita a alíquota zero. Em relação ao Simples Nacional, a análise se dará em momento oportuno. V – Código de Situação Tributária – CST Seja nos documentos fiscais emitido, assim como na EFD-

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“Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. (...) § 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez.” Assim, é possível a tributação dessas contribuições apenas uma vez, desde que haja legislação que trate dessa possibilidade, para situações específicas.


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-Contribuições, é importante avaliar o Código de Situação Tributária – CST correspondente para a operação, a ser aplicado para o PIS/Pasep e COFINS, conforme a Instrução Normativa RFB nº 1009/2010. Em relação aos industriais e importadores, quando da venda de monofásicos, o CST a ser utilizado, como regra geral, será: 02 - Operação Tributável com Alíquota Diferenciada. Para os comerciantes atacadistas e varejistas na revenda desses monofásicos, o CST cor-

respondente será: 04 - Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero. Vale novamente a citação das tabelas de códigos da EFD-Contribuições, publicadas no site do SPED, em especial a “Tabelas utilizadas na apuração das Contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins”, que são uma importante fonte para fins de análise específica para tributação e CST. V – Créditos de PIS/Pasep e Cofins nas operações de Industrial e importador

Os industriais ou importadores, sujeitos ao regime não cumulativo podem apropriar créditos de PIS/Pasep e Cofins, dentre outros relacionados no art. 3º das Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003, sobre insumos conforme as disposições do inciso II do dispositivo mencionado. Em uma situação inusitada a Lei nº 11.727/2008, art. 24, estabelece que a pessoa jurídica sujeita ao regime de apuração não cumulativa dessas contribuições, na qualidade de produtora ou fabricante dos


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VI - Créditos de PIS/Pasep e COFINS nas aquisições de produtos monofásicos para revenda Os comerciantes atacadista e varejistas estão impedidos do desconto de créditos do PIS/ Pasep e da COFINS, quando sujeitos ao regime não cumulativo, na aquisição de produtos monofásicos para revenda (Leis

nºs 10.637/2002 e 10.833/2003, art. 3º, I). Essa vedação segue a regra geral de vedação de créditos prevista no art. 3º, §2º, II, das leis em referência: “Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: (...) § 2o Não dará direito a crédito o valor: (...) II - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição.” Contudo, essa situação é discutível, tendo em vista que no regime monofásico, houve a tributação do PIS/Pasep e da Cofins pelos primeiros da cadeia: importador ou industrial. A questão ainda não está

pacificada, mas existem precedentes favoráveis da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (recentemente, REsp nº 1.861.190). VII – Venda de produtos monofásicos para a Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio Quando da venda de produtos monofásicos para a Zona Franca de Manaus e Área de Livre Comércio, por produtor, industrial ou importador, é importante analisar a Lei nº 11.196/2005, arts. 64 e 65, pois pode ocorrer a substituição tributária do PIS/ Pasep e da COFINS. VIII – Tratamento do Regime Monofásico para o Simples Nacional O regime do Simples Nacional foi instituído pela Lei Complementar nº 123 de 2006 e começou a vigorar desde 1º.07.2007. Desde então não havia previsão de tratamento diferenciado na venda de produtos monofásicos para as empresas optantes por este regime. Na tabela a seguir estão relacionadas as operações e produtos sujeitos ao regime monofásico, e a legislação correspondente. Acesse: Operacoes e Produtos sujeitos ao regime monofasico.

Clique aqui e veja íntegra da notícia no Portal da Autopeça. Fonte: FecomercioSP

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produtos monofásicos, pode descontar créditos relativos à aquisição desses produtos de outra pessoa jurídica importadora, produtora ou fabricante, para revenda no mercado interno ou para exportação. Esses créditos são correspondentes aos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins devidos pelo vendedor em decorrência da operação. Neste caso, não se aplica a vedação existente na alínea “b” do inciso I do caput do art. 3º das Leis nºs 10.637/2002 e 10.833/2003. Ou seja, aquisição de bens monofásicos para revenda.


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Falta de regulamentação do Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária causa insegurança jurídica Dispositivo permite ao varejo solicitar a dispensa de pagamento do imposto correspondente à complementação do ICMS retido por Substituição Tributária

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uitos contribuintes buscam a adesão ao Regime Optativo de Tributação da Substituição Tributária (ROT-ST), mas esbarram na falta de regulamentação dos Estados. O assunto foi discutido, na última quinta-feira (25/3), em reunião do Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte de São Paulo (Codecon-SP). O encontro foi mediado pelo presidente do Codecon-SP, Márcio Olívio Fernandes da Costa, que também é presidente do Conselho de Assuntos Tributários (CAT) da FecomercioSP, e contou com a participação de José Clóvis Cabrera, ex-diretor da Coordenadoria de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo (Sefaz-SP).

Em 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o Recurso Extraordinário 593.849/MG, que definiu que “é devida a restituição da diferença do ICMS pago a mais no regime de substituição tributária para frente, se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida”. Muitos Estados entenderam que, nos casos em que o preço fosse superior à base de cálculo do ICMS-ST, o contribuinte deveria fazer a complementação. Três anos depois, o Convênio ICMS 67/2019, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), permitiu aos Estados do Amazonas, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (São Paulo foi incluído pelo Convênio 62/2020) instituir o ROT-ST

para o segmento do varejo. Também ficou acordado que o pagamento do imposto correspondente à complementação do ICMS retido por ST seria dispensado nos casos em que o preço praticado na operação ao consumidor final for superior à base de cálculo utilizado para o cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária. Entretanto, alguns Estados, incluindo São Paulo, ainda não regulamentaram o ROT-ST, e o contribuinte segue em compasso de espera. Segundo Cabrera, que também é membro do CAT da FecomercioSP, a questão precisa ser apreciada pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estados de São Paulo (Sefaz-SP), ao passo que a questão


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Alguns Estados, incluindo São Paulo, ainda não regulamentaram o ROT-ST, e o contribuinte segue em espera; FecomercioSP tem recebido muitos pedidos dos empresários solicitando essa regulamentação (Arte: TUTU / Por Filipe Lopes) Adesão e contrapartidas Segundo a Cláusula 3ª do Convênio ICMS 67, só poderão aderir ao regime os contribuintes que firmarem compromisso de não exigir a restituição decorrente de realização de operações ao consumidor final com preço inferior à base de cálculo utilizada para o cálculo do débito de responsabilidade por ST. A partir do momento que o contribuinte opta pelo regime, o sistema adotado será mantido pelo prazo mínimo

de 12 meses, vedada a alteração antes do término do exercício financeiro. A Legislação estadual poderá estabelecer um porcentual mínimo de adesão de empresas ao regime e outras condições para a implantação do regime. Complemento do imposto O Artigo 66-H da Lei 6.374/1989 (incluído pela Lei 17.293/2020) versa sobre o complemento do imposto retido antecipadamente, que deverá ser pago pelo contribuin-

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deve ser incluída na legislação estadual. “De certa forma, o STF disse que esta matéria deve ser discutida e que a legislação estadual deveria ser revista, para incluir a previsão do complemento da substituição tributária”, afirmou. Ainda de acordo com Cabrera, existe a necessidade da criação de uma lei que regulamente a ROT-ST. Se a Fazenda paulista não agir para regulamentar a questão, segundo Cabrera, muitos questionamentos jurídicos de diversos setores surgirão.


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te substituído, observada a sua regulamentação pelo Poder Executivo, quando: - o valor da operação ou prestação final com a mercadoria ou serviço for maior que a base de cálculo da retenção; - da superveniente majoração da carga tributária incidente sobre a operação ou prestação final com a mercadoria ou serviço. O parágrafo único aponta que “fica o Poder Executivo autorizado a instituir regime optativo de tributação da substituição tributária, para segmentos varejistas, com dispensa de pagamento do valor correspondente à complementação do imposto retido antecipadamente, nas hipóteses em que o preço praticado na operação a consumidor final for

superior à base de cálculo utilizada para o cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária, compensando-se com a restituição do imposto assegurada ao contribuinte”. Proposta de regulamentação Nos últimos meses, a FecomercioSP tem recebido muitos pedidos dos empresários solicitando a regulamentação do ROT-ST. Contribuintes Terão direito ao regime o contribuinte substituído varejista, em relação às operações destinadas a consumidor final. Dispensa do complemento Com base no Convênio ICMS 67, o optante ao ROT-ST

fica dispensado de complementar o ICMS ST, quando o preço praticado na operação ao consumidor final for superior à base de cálculo do imposto retido, porém, deve firmar compromisso de não exigir a restituição se o preço ao consumidor final for inferior. Adesão A opção ao ROT-ST é facultativa, e, realizada a adesão, valerá por prazo mínimo de 12 meses, tendo início a partir de 1º de janeiro do ano subsequente. O contribuinte com mais de um estabelecimento deve formalizar a adesão ao ROT-ST para cada inscrição estadual, de forma individualizada. Fonte: FecomercioSP


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Lei dispõe sobre benefício por incapacidade temporária e empréstimo consignado Até 31 de dezembro de 2021 o INSS fica autorizado a conceder o auxílio por incapacidade temporária sem a realização de perícia presencial

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INCAPACIDADE TEMPORÁRIA O auxílio por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença, é devido ao segurado que ficar incapacitado para o trabalho ou atividade por mais de 15 dias, seja por motivo de doença ou acidente, cujo benefício, em regra, é concedido mediante realização de perícia médica da Previdência Social. Até 31 de dezembro de 2021 o INSS fica autorizado a conceder o auxílio por incapacidade temporária sem a realização de perícia presencial, mediante apresentação de testado médico e de documentos complementares que comprovem a doença informada. Os requisitos para a apresentação e a forma de análise do

atestado médico e dos documentos complementares serão estabelecidos em ato conjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e do INSS. Tal procedimento tem caráter excepcional e duração máximo de 90 dias, não sujeito a prorrogação. A FecomercioSP considera a alteração importante pois, com as restrições de atendimento das agências da Previdência Social, o tempo de agendamento da perícia médica está elevado, e tal medida visa tornar a concessão do benefício mais rápido e menos burocrático. EMPRÉSTIMO CONSIGNADO Até 31 de dezembro de 2021 a margem do empréstimo consignado é ampliada de 35% para

40%, sendo 35% para empréstimo consignado e 5% para cartão de crédito. Fica facultada a concessão de carência, por até 120 dias, para as operações de crédito consignado, mantida a incidência de juros e demais encargos contratados. Considerando que o empréstimo consignado tem uma das menores taxas do mercado, uma vez que a taxa máxima é de 1,80% ao mês para o empréstimo consignado em benefício previdenciário e de 2,70% ao mês para cartão de crédito, nos termos da Resolução CNPS nº 1338/2020, a ampliação temporária do percentual é positiva pois possibilitará uma margem maior para concessão de empréstimos, que colaborará no enfrentamento da crise causada pela pandemia. Fonte: FecomercioSP

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o dia 31 de março de 2021 foi publicada a Lei nº 14.131, que dispõe sobre o acréscimo de 5% ao percentual máximo para a contratação de operações de crédito com desconto automático em folha de pagamento até 31 de dezembro de 2021; e altera a Lei nº 8.213/1991, que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social.


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Troca do dia de feriado não pode ser efetivada por acordo individual A troca do dia de feriado está autorizada pelo inciso XI do art. 611-A da CLT e requer previsão em convenção ou acordo coletivo

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sso significa que não pode ser efetivada por acordo individual. No entanto, pode ser implementada através de acordo coletivo (celebrado entre empresa e representação laboral). No momento, há essa previsão que se aproxima desta permissão na norma de entidades sindicais que está redigida da seguinte forma:

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DIAS-PONTES Consoante o disposto no art. 611-A, XI, da CLT, poderá ser compensado o trabalho em dias úteis intercalados com o início ou fins de semana e feriados, de forma que os empregados gozem um descanso prolongado. A compensação poderá ser acertada diretamente entre a entidade sindical empregadora e seus empregados, sendo certo que as horas compensadas não poderão ser consideradas como horas extraordinárias.

Ressaltamos, que algumas matérias podem ser objeto de acordo individual, as quais são: • Hora extra (art. 59, CLT); • Banco de horas até seis meses (§ 5º, art. 59, CLT); • Compensação de jornada no mesmo mês (§ 6º, art. 59, CLT); • Jornada 12x36 (art. 59-A, CLT); • Alteração entre regime presencial e de teletrabalho (§ 1º

do art. 75-C, CLT); • Parcelamento das férias em até 3 períodos (§ 1º, art. 134, CLT); • Descansos para amamentação (§ 2º, art. 396, CLT); • Empregado “hipersuficiente” (art. 444, CLT); • Demissão de comum acordo (art. 484-A, CLT); No entanto, quanto à troca de feriados não há dúvidas. Fonte: FecomercioSP


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Atenção aos novos procedimentos sobre Direito do Consumidor Portaria 34/2021 muda regras para celebração do instrumento jurídico chamado de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)

Também não será permitido nos processos administrativos sancionadores para a celebração de TAC nos casos em que: a) estiver certificado o descumprimento de termo de ajustamento de conduta num período inferior a três anos; b) o conteúdo da proposta contiver o mesmo objeto e a abrangência de termo de ajustamento de conduta que ainda esteja válido; c) a Senacon já tenha se manifestado contra a celebração de termo de ajustamento de conduta naquele tema da proposta; ou d) diante da análise da conveniência e oportunidade não se vislumbrar interesse público que demande a celebração do termo de ajustamento de conduta. Papel da Senacon A Senacon, criada pelo Decreto 7.738, de 28 de maio de 2012, tem as atribuições estabelecidas no artigo 106 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), nos artigos 3º do Decreto 2.181/97 e

no 18 do Decreto 8.668, de 11 de fevereiro de 2016. É por meio da Secretaria que o governo monitora o mercado de consumo, investiga demandas que envolvam relevante interesse geral e de âmbito nacional e, quando cabível, aplica as sanções administrativas previstas nas normas de defesa do consumidor. Das denúncias recebidas de consumidores são instaurados processos administrativos que podem gerar termos de ajuste de conduta com intuito de garantir a proteção do consumidor, coibindo atitudes que violem os seus direitos por meio da aplicação de penalidades. Caso a empresa sofra um processo administrativo poderá elaborar requerimento para celebração de termo de ajustamento de conduta deverá mediante petição específica, dirigida ao Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública, comprometendo-se a cumprir as propostas apresentadas. Fonte: FecomercioSP

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empresa fornecedora de produtos e serviços deve cumprir as novas normas referentes ao direito do consumidor, para evitar processos administrativos e a aplicação de sanções. A medida vale desde 5 de fevereiro, quando entrou em vigor a Portaria 34 da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), de 29 de janeiro, editada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A portaria traz novidades sobre a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que é um instrumento jurídico de solução de conflitos no âmbito da Administração Pública. Entre os principais aspectos da portaria estão a criação de uma comissão de negociação com integrantes da Senacon e do Ministério da Justiça, e a não confissão de irregularidade pelo fornecedor apenas por celebrar o TAC. Além disso, existe a possibilidade de redução de até 50% do valor da multa aplicada caso a empresa pague imediatamente os valores e comprove a cessação da conduta danosa ao consumidor.


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E-book sobre dupla visita mostra como funciona a fiscalização trabalhista Volume também destaca as situações incompatíveis com a inspeção em duas etapas

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o dia a dia dos negócios, os estabelecimentos podem ser inspecionados pela fiscalização do trabalho. Quando constatada alguma irregularidade, as micros e pequenas empresas, em determinados casos, não podem ser autuadas de imediato, devendo receber orientações para corrigir a eventual infração. Sendo assim, somente na segunda inspeção, caso a irregularidade não tenha sido solucionada, que o pequeno negócio deverá ser autuado. Este procedimento – no qual a primeira Fonte: FecomercioSP

fiscalização tem estritamente o caráter orientativo – é conhecido como “dupla visita”. Contudo, há circunstâncias incompatíveis com a dupla visita, de modo que as pequenas empresas possam, sim, ser penalizadas na primeira vistoria. No e-book Dupla visita em micros e pequenas empresas – aspectos trabalhistas, produzido pela FecomercioSP, o empreende-

dor fica sabendo como funciona a fiscalização orientadora e em quais situações o critério não é aplicado.

Baixe o conteúdo clicando aqui.

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Confira, a seguir, os tópicos do material. • O que é a dupla visita. • A lei está do seu lado. • Situações incompatíveis com a dupla visita. • Lei Complementar 123/2006. • Portaria 396/2021.


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Governo destinará até R$ 15 bi para relançar BEm e Pronampe Pasta aguarda aprovação de projeto que altera LDO

complementa a renda de empregados de empresas que reduzem jornadas ou suspendem contratos de trabalho em função da pandemia. Os R$ 5 bilhões restantes iriam para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que financia pequenos negócios com juros baixos e regras simplificadas. O projeto que altera a LDO de 2021 retira um dispositivo que obrigaria o governo a compensar os dois programas temporá-

rios com corte de despesas em outras áreas ou com aumento de tributos e de outras fontes de receita. As medidas de ajuda aos negócios de menor porte têm sido uma das reivindicações dos setores mais atingidos pela segunda onda da pandemia de covid-19. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 91% das empresas do segmento não conseguiram pagar integralmente as folhas salariais em abril. Fonte: Agência Brasil

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governo pretende destinar até R$ 15 bilhões para ajudar micro e pequenas empresas afetadas pela retomada da pandemia de covid-19, anunciou o Ministério da Economia. A pasta aguarda a aprovação de projeto que flexibiliza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, que deverá ser votado ainda hoje (19). Dos R$ 15 bilhões, R$ 10 bilhões iriam para o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que


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Varejo aumenta uso da tecnologia na pandemia

para diferentes funcionalidades

George Homer, do RDI Brasil, debate no podcast FecomercioSP as tendências para o varejo

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pandemia causada pelo covid-19 acelerou o desenvolvimento de diversos projetos nas empresas, fazendo com que estas se adaptassem e traçassem um novo caminho para continuar e evoluir, dentre eles a transformação digital. Neste episódio do podcast da FecomercioSP, entrevistamos o chairman e fundador da Retail Design Institute Brasil (RDI Brasil), George Homer, para debater

os principais assuntos da feira Retail's Big Show, considerada o maior evento de varejo e tecnologia do mundo que, neste ano, foi realizado de forma virtual. Homer acredita que a tecnologia está cada vez mais forte dentro do ramo varejista no que diz respeito ao planejamento de distribuição de produtos e de gestão de lojas e relacionamento, além de capacitação de pessoas, igualdade e diversidade. Fonte: FecomercioSP

O programa também está disponível no Spotify e no Apple Podcasts.

Clique aqui e ouça o podcast.


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PROTESTE orienta o consumidor a escolher a cadeirinha ideal para carro As cadeirinhas para carro são obrigatórias para proteger o transporte de crianças em veículos particulares

s Sistemas de Retenção Infantil (SRI), popularmente conhecidos como cadeirinhas para carro, são dispositivos responsáveis pela segurança das crianças nos veículos. Acoplados ao banco do carro, eles protegem

os pequenos em casos de acidente ou mesmo de uma freada mais brusca. Por isso, é fundamental que os pais saibam qual cadeirinha é a ideal para seu filho, como instalá-la e quais as regras para a utiliza-

ção do dispositivo. Até que idade a criança precisa usá-la? Quais são os tipos existentes no mercado? Qual o peso ideal para cada uma? Compreenda melhor o papel das cadeirinhas para carro e escolha a ideal com a ajuda deste

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varejo em foco

artigo. Você ainda pode conferir a legislação sobre o uso desses dispositivos, já que novas alterações entraram em vigor em 2021. Quais os tipos de cadeirinhas para carro? Os tipos de cadeirinhas para carro são divididos em grupos que se relacionam com a faixa etária e o peso da criança. Por isso, para selecionar o melhor para seu filho, é necessário levar esses fatores em consideração e sempre usar a cadeirinha adequada. Confira a seguir: I: dispositivo "bebê conforto" ou "conversível". É usado do nascimento até 1 ano de idade e até 13 Kg; II: dispositivo "cadeira de segurança". É ideal para crianças de 1 a 4 anos de idade, com peso de 9 a 18 Kg;

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III: dispositivo "assento de elevação ou booster". Utilizado por crianças entre 4 e 7 anos e meio de idade. De acordo com a nova resolução sobre o uso das cadeirinhas, crianças de até 10 anos, menores que 1,45m e com peso entre 15 e 36kg também precisam desse dispositivo, sempre respeitando os limites de peso e altura estabelecidos pelo fabricante. No caso dos boosters, recomenda-se a compra daqueles que acompanham encosto para melhorar a proteção em casos de impactos laterais no veículo. Vale destacar que alguns modelos servem para mais de um grupo. É o caso das chamadas cadeiras multigrupo. Elas podem ser utilizadas em diversas configurações e se tornaram populares por possibilitar o transporte das

crianças por mais de um estágio de crescimento. Porém, por ser um dispositivo híbrido, nem sempre o tipo multigrupo alcança um bom desempenho total. O ideal é que a cadeirinha adquirida seja feita especialmente para a idade e o peso da criança no estágio de crescimento em que ela se encontra. Seja qual for o produto adquirido por você, certifique-se de que ele atenda às normas brasileiras de segurança e tenha o selo de conformidade do Inmetro fixado. Instalação das cadeirinhas A maioria dos SRIs é instalado e preso ao veículo utilizando o cinto de segurança. Essa é uma característica muito particular dos países da América Latina, que normalmente não contam


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O que a lei diz sobre cadeirinhas para carro? O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) é o principal órgão que regulamenta as diretrizes acerca do uso da cadeirinha para carro. A Resolução nº 819 do Contran, que entrou em vigor em abril de 2021, atualizou as normas já existentes sobre o tema. De acordo com ela, todas as crianças com idade inferior a

dez anos que não tenham atingido 1,45m de altura devem ser transportadas no dispositivo de retenção adequado, no banco traseiro do veículo. Os únicos casos em que elas podem ser colocadas no banco dianteiro são: • caso o veículo não tenha bancos traseiros, como as caminhonetes de cabine simples; • quando a quantidade de crianças menores de dez anos exceder a lotação do banco traseiro; • quando os bancos traseiros do veículo forem dotados somente de cintos de segurança de dois pontos (subabdominais). • Mesmo assim, elas precisam ser transportadas com o uso do sistema de retenção. Caso o banco dianteiro tenha airbag, a cadeirinha não pode ser colocada voltada para trás, independentemente da idade da criança. Ela também não deve possuir bandeja ou qualquer acessório equivalente que possa machucá-la caso o airbag seja ativado. O artigo 4º ainda afirma: III - salvo instruções específicas do fabricante do veículo, o banco do passageiro dotado de airbag deve ser ajustado em

sua última posição de recuo, quando ocorrer o transporte de crianças neste banco. Todas as regras acima valem para carros particulares. Quais as melhores cadeirinhas para carro do mercado? O Programa de Avaliação de Sistemas de Retenção Infantil (PESRI) é uma associação que busca conscientizar consumidores sobre a relevância do uso desses dispositivos. O Programa, guiado pelo Latin NCAP, finalizou recentemente um novo teste de desempenho sobre os principais modelos de cadeirinhas para carro disponíveis no mercado latino-americano. Os produtos foram testados em impacto frontal e lateral e suas certificações também foram analisadas. O estudo também verificou a qualidade das instruções dos fabricantes sobre o modo de uso e instalação dos dispositivos. A PROTESTE, parceira do projeto, é a responsável pela divulgação dos resultados desse teste tão importante para os consumidores brasileiros.

55 Clique aqui para conferi-los e faça a melhor escolha na hora da compra.

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com ISOFIX instalado nos carros vendidos em seus territórios. Esse ISOFIX é uma ancoragem que permite à cadeirinha ser fixada diretamente no chassi do veículo. Caso o seu carro venha com esse sistema, é necessário avaliar se a cadeirinha é compatível com ele. Os clipes da cadeira precisam ser acoplados às peças da ancoragem. Caso o seu veículo não conte com esse sistema, não se preocupe. A cadeirinha pode ser instalada utilizando os cintos de segurança mesmo. Porém, a atenção com a instalação deve ser redobrada. Isso porque os cintos geralmente ficam mais folgados e tendem a perder o ajuste gradualmente com o tempo. O ideal é que eles sejam reajustados ou reinstalados uma vez por semana, seguindo as instruções do fabricante. Sobre a orientação da cadeirinha, o bebê conforto deve ser instalado no banco traseiro, voltado para trás, para crianças de até 13kg.


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A HISTÓRIA DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO segmento varejista de autopeças, ajudando a promover o aperfeiçoamento operacional, a defesa e a coordenação de interesses econômicos e profissionais de seus representados, contemplando a defesa do comércio independente de autopeças, pois dele dependem os consumidores de todas as regiões brasileiras, mesmo as mais afastadas. Todos os varejistas do setor têm seus interesses amparados pelo SINCOPEÇAS, desde pequenos lojistas estabelecidos nas pequeninas cidades do Interior, até o grande comércio de componentes em funcionamento nos grandes centros urbanos. O campo de atuação do SINCOPEÇAS-SP, limitado ao Estado de São Paulo, aloja um segmento empresarial de grande importância no contexto econômico nacional, certamente o mais importante do País e responsável por uma expressiva fatia do movimento financeiro das fábricas de componentes automotivos. A data oficial de fundação do SINCOPEÇAS-SP é maio de

1941, ano em que o governo Vargas reconheceu oficialmente a entidade. Mas, conta a história que, três anos antes, 20 comerciantes autônomos de automóveis passaram a se reunir na Capital paulista com a ideia de criar um sindicato para o setor varejista. Tanto que o SINCOPEÇAS-SP nasceu como Sindicato dos Comerciantes de Automóveis e Acessórios de São Paulo e assim seguiu até 1948, quando ganhou a denominação Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do Estado de São Paulo, com atuação que se restringia à cidade de São Paulo. Em 1974 nova mudança de nome, passando a se chamar Sindicato do Comércio Varejista de Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo. Cinco anos mais tarde, 1979, ganhou o nome definitivo de Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo – SINCOPEÇAS-SP. Nesse largo espaço de tempo, contado desde 1938, o SINCOPEÇAS-SP teve 11 presidentes:

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Uma história de empreendedorismo e perseverança O SINCOPEÇAS-SP atua há 80 anos como entidade representativa de 37.500 lojas de peças e acessórios para veículos no Estado de São Paulo, 80% delas EPPs – Empresas de Pequeno Porte que empregam diretamente 180 mil trabalhadores, sendo filiado à FecomercioSP – Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que congrega 136 sindicatos ligados ao comércio e serviços da Capital e do Interior. A história do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo, o SINCOPEÇAS-SP, remonta oficialmente ao ano de 1941, quando um grupo de abnegados empresários paulistas resolveu criar uma entidade que representasse os interesses da categoria e estimulasse o desenvolvimento do setor, e assim foi feito. Ao longo desses anos, seguindo a linha mestra traçada por aqueles homens de visão, o SINCOPEÇAS-SP tem participado ativamente da vida do


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Joaquim de Campos Salles (1938-1941) Alexandre Hornstein (1941-1954) Edmar Luso de Albuquerque Rabello (1954-1956) Carlos Eduardo Rosa (1956-1958) Armando do Valle Pereira (1958-1960) Roberto Ferreira da Rosa (1960-1964) Luiz Cambiaghi (1964-1968) José Edgard Pereira Barreto Filho (1968-1971) Gustavo Villi Borghoff (1971-1977) Luciano Figliolia (1977-2008)

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Francisco Wagner De La Tôrre (2008-Licenciado em 2021) Heber Carlos de Carvalho (Presidente)

Heber Carvalho


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Missão “Trabalhar para o desenvolvimento, o fortalecimento e a articulação do varejo de autopeças, através da representatividade política e da prestação de serviços” Visão “Ser referência de atividade sindical perante seus pares e a sociedade em geral” Princípios do Sindicato Ética: Respeitar os interesses da sociedade acima dos interesses econômicos e classistas Transparência: Como balizador de todas as relações com a sociedade e de seus processos internos

Qualidade: Busca permanente por respeito aos seus contribuintes e à sociedade em geral Imagem: Zelar pela imagem do Sindicato

ciais ou um assistente social com as atribuições específicas de promover a cooperação operacional na empresa e a integração profissional na Classe

Deveres previstos em lei · Colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social · Manter serviços de assistência judiciária para os associados · Promover a conciliação nos dissídios de trabalho · Sempre que possível, e, de acordo com as suas possibilidades, manter no seu quadro de pessoal, convênio com entidades assisten-

Bandeiras do Sindicato · Racionalização tributária · Otimização do ambiente de negócios · Fortalecimento da representatividade · Liberdade individual e coletiva na relação capital x trabalho · Combate à informalidade e luta pela longevidade das empresas · Isonomia de MVA entre mercado independente e de montadora na reposição de autopeças

Em defesa do varejo de autopeças

O SINCOPEÇAS-SP atua nas mais diversas áreas e demandas (judiciais e administrativas), sempre na defesa de interesses específicos da categoria do comércio varejista de peças e acessórios para veículos, entre elas:

NORMA ABNT PARA VENDEDOR DE AUTOPEÇA Comissão de Estudos da ABNT concluiu com louvor os trabalhos para criação da norma técnica da profissão de Vendedor de Peças e Acessórios para Veículos. O projeto,

deflagrado pelo Sincopeças-SP. As competências incluem atender, orientar e conhecer os vários tipos de consumidores, funcionamento do veículo e seus sistemas, interpretar embalagens de autopeças e acessórios entre outros.

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CCTs – CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO O SINCOPEÇAS-SP é o representante legal da categoria para discutir e firmar, anualmente, as negociações salariais com os diversos sindicatos de comerciários em todo Estado.


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REPIS –Regime Especial de Piso Salarial O SINCOPEÇAS-SP disponibiliza o Regime Especial de Piso Salarial (Repis) para pequenos estabelecimentos comerciais paulistas. A modalidade reduz custos com a folha de pagamento das empresas e aumenta a capacidade de investimento e de geração de empregos, fatores de extrema importância em um período em que o desemprego no País se mantém em nível elevado. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA O SINCOPEÇAS-SP mantém gestão direta sobre a Substituição Tributária, tema relevante e de total interesse de todo comerciante varejista de autopeças, tanto que contratou o Instituto de Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas para que, a cada 18 (dezoito) meses, apresente uma contra pesquisa para diminuir a alíquota da Margem de Valor Agregado (MVA) embutida no preço das autopeças, cujo resultado tem sido em torno de 1,5 a 2 pontos percentuais de abatimento para o varejista na hora da aquisição dos produtos para sua revenda.

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REPRESENTAÇÃO NO CONFAZ O SINCOPEÇAS-SP tem cadeira permanente no GT 34 do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária (a quem compete promover a celebração de convênios, para efeito de concessão ou revogação de isenções, incentivos

e benefícios fiscais do imposto), com a finalidade de defender os interesses do setor nas relevantes questões relativas ao ICMS, que impactam diretamente nas vendas de cada um de nossos representados. INSPEÇÃO TÉCNICA VEICULAR O SINCOPEÇAS-SP, atualmente, trabalha em conjunto a outros SINCOPEÇAS do Brasil e entidades do mercado automotivo, na gestão de um projeto de Lei que tornará obrigatória a Inspeção Técnica Veicular em todo o território nacional, o que trará geração de demanda a todo o mercado de autopeças. INMETRO – CERTIFICAÇÃO DE AUTOPEÇAS O SINCOPEÇAS-SP tem cadeira no INMETRO, onde atua na gestão da certificação das autopeças, procedimento extremamente necessário, pois com a abertura generalizada das importações, a posição do varejista se torna muito fragilizada na sua relação com o consumidor, afinal a responsabilidade pelo Código de Defesa do Consumidor recairá sobre o varejista de autopeças. Com a certificação, o varejo adquire produtos com segurança e responsabilidade, o que evita inúmeros transtornos ao comerciante e a seu cliente. A certificação específica das autopeças é outra vitória alcançada pelo SINCOPEÇAS, como legítimo representante das empresas do comércio varejista de autopeças.

LEI DO DESMANCHE Lei Federal nº. 12.977/2014 e Lei Estadual nº. 15.276/2014 (leis que regulamentaram os desmanches de veículos) O SINCOPEÇAS-SP intermediou os debates referentes ao tema e, ao final, teve oportunidade de sugerir alterações e modificações que foram aceitas e inseridas no texto final da lei. O texto inicial de ambas as Leis vedava ao varejo a venda de peças recondicionadas e usadas. Utilizando-se de sua atribuição de legítimo representante da categoria, o SINCOPEÇAS-SP inseriu no atual texto legal uma série de procedimentos relacionados a peças usadas e remanufaturadas, o que evita que muitos Desmanches de Veículos que tenham finalidade ilegal (por exemplo, furto e roubo de veículos) pudessem continuar a exercer a atividade. Como se vê, o SINCOPEÇAS-SP tem essa oportunidade de poder opinar e alterar um texto de Lei por ser uma entidade sindical com 78 anos de atuação, publicamente reconhecida por sua atuação em prol do comércio varejista de peças e acessórios. LEI ESTAUDUAL nº. 10.888/01 O texto original da mencionada norma obrigava o varejo de autopeças a retirar as carcaças e resíduos líquidos dos automóveis quando da sua substituição. O SINCOPEÇAS-SP atuou, através de ação direta, no convencimento do


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ASSESSORIA JURÍDICA ESPECIALIZADA E GRATUITA O SINCOPEÇAS-SP conta com Assessoria Jurídica especializada e gratuita à disposição do representado. Trata-se de banca de renomados advogados e com grande conhecimento jurídico à disposição dos interesses das empresas varejistas de autopeças. Basta que o representado pelo SINCOPEÇAS-SP entre em contato que não serão poupados esforços para auxiliá-lo, muitas vezes abrindo a possibilidade de irmos até ele para empregar o DIREITO na defesa de seus interesses. Reafirme-se que os advogados que compõem citada banca são especializados em Direito Empresarial atrelado ao setor de autopeças, do que se conclui que dificilmente haverá um Departamento Jurídico tão especializado no setor de autopeças quanto esse que o SINCOPEÇAS-SP disponibiliza às lojas de autopeças do Estado de São Paulo. GESTÃO E RESSARCIMENTO TRIBUTÁRIO O SINCOPEÇAS-SP oferece Assessoria Jurídica especializada e gratuita aos seus representados para tratar de assuntos dessa natureza. Consulte-nos.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SINCOPEÇAS DO BRASIL O SINCOPEÇAS-SP faz parte de um grupo de entidades sindicais de todo País que se denomina ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SINCOPEÇAS DO BRASIL, cujo intuito é obter maiores benefícios em prol do comércio varejista de peças e acessórios e, para tanto, realizam ações conjuntas de combate à comercialização de produtos piratas, ações judiciais contra determinações abusivas de entes diversos, oferecem cursos profissionalizantes e palestras para melhorar a capacitação técnica de seu representado, entre outros procedimentos. Entre as vitórias já obtidas pela Associação está o ingresso no debate da denominada “Guerra Fiscal” atrelada ao ICMS, além possuir cadeira permanente em Câmara Nacional específica para debater sobre o varejo em geral. GMA – GRUPO DE MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA O SINCOPEÇAS-SP faz parte de um seleto grupo de entidades denominado GMA, composto pelo Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças), Sicap (Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Com-

ponentes da Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo), SINCOPEÇAS-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) e Sindirepa Nacional (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios). O grupo criou, em 2008, o projeto denominado Carro 100%, com objetivo de conscientizar o motorista sobre a importância da manutenção preventiva do veículo, de forma a diminuir a emissão de poluentes e aumentar a segurança no trânsito. Outro importante projeto criado pelo GMA com participação direta do SINCOPEÇAS-SP é o “Projeto Loja Legal”, que combate à pirataria e à falsificação de autopeças, tendo o SINCOPEÇAS-SP, inclusive, já participado de diversas prisões e apreensões (em conjunto com a Polícia) de produtos pirateados ou falsificados ligados ao mercado varejista de autopeças. PRAZO DE PAGAMENTO DO ESTOQUE ICMS-ST O prazo para pagamento do estoque ICMS-ST era de 6 (seis) meses até meados de 2008. Descontentes com a situação, diversas empresas representadas pelo SINCOPEÇAS-SP entraram em contato solicitando que a entidade intentasse um aumento no número de parcelas concedidas pelo Governo Paulista. Após gestão intensiva por parte do SINCOPEÇAS-SP

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Poder Público, de que essa responsabilidade deveria recair para as oficinas mecânicas, o que tornou a Lei mais racional e resguardou os interesses das lojas de autopeças.


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junto à Secretária da Fazenda do Estado de São Paulo foram promulgados os Decretos nº 53.174 e 53.177, em que o Governo do Estado de São Paulo amplia o prazo para parcelamento dos estoques de vários produtos, inclusive para o setor de autopeças, em 08 (oito) parcelas (a operacionalização para a apuração do novo valor a ser recolhido deverá ser feita com a dedução dos valores já recolhidos, dividindo o saldo em 08 parcelas).

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FÓRUNS E MISSÕES EMPRESARIAIS Desde a sua fundação, o SINCOPEÇAS-SP vem trabalhando ativamente para o desenvolvimento e melhorias das empresas representadas, entre elas: FÓRUM “A Lei do Consumidor e seu impacto no varejo de autopeças” para esclarecer os proprietários de lojas de autopeças sobre como proceder diante das constantes visitas de agentes públicos aos estabelecimentos. FÓRUM “eSocial” para esclarecer todas as empresas sobre como cumprir essa obrigação a partir de janeiro de 2015. FÓRUM “Reciclagem Automotiva”, tema que já é realidade e discutido com conhecedores do assunto e todos os elos da cadeia. FÓRUM “Cenário Mercado Brasileiro de Reposição”, que contou os principais resultados do estudo que o Instituto

Roland Berger desenvolveu com foco na análise do setor de reparação. FÓRUM “Um passo antes do futuro”, que proporcionou conteúdos exclusivos para os empresários do varejo de autopeças posicionarem seus negócios para os próximos anos. FÓRUM “Vendas e relacionamento na era digital”, realizado na sede do SINCOPEÇAS-SP, avenida Paulista, 1.009, 5º andar, com participação gratuita a todos os empresários varejistas de autopeças. FÓRUM “Um ano de Reforma Trabalhista: como estão as providências na sua em sua empresa?”, o 2º fórum sobre Reforma Trabalhista realizado pelo SINCOPEÇAS-SP, que teve como principal objetivo promover o encontro de associados, proprietários, colaboradores, parceiros de negócio e líderes do mercado e do varejo automotivo para o compartilhamento de conteúdo sobre as ações que as empresas adotaram e seus resultados depois de um ano de implantação da nova lei, que fortalece as negociações diretas entre as partes e reduz as discussões na Justiça do Trabalho. FÓRUM “Gestão e Recuperação de Crédito Tributário: como ganhar com isso?”, com apresentação das novas regras para o ressarcimento de ICMS-ST (Portaria CAT 42/2018) e PIS/COFINS para optantes do Simples, com recuperação de crédito de forma administra-

tiva e rápida e devolução em dinheiro para o varejo diretamente em conta corrente. MISSÕES EMPRESARIAIS – O SINCOPEÇAS-SP lançou o projeto de Missões Empresarias em 2012, quando levou empresários varejistas de autopeças para visitar a feira Automechanika China. Para este ano de 2016 estão programadas Missões Empresariais para visitar as maiores feiras internacionais de autopeças, entre elas IARC de Berlim, Alemanha; Automechanika Frankfurt, Alemanha; Sema Show e AAPEX, Las Vegas, EUA; Automechanika Shangai, China. O SINCOPEÇAS-SP leva, de forma gratuita (por meio de sorteio), alguns de seus representados. REVISTA SINCOPEÇAS A mais longeva publicação do mercado automotivo, editada mensalmente e distribuída gratuitamente a todos os representados, com reportagens, artigos e informações de interesse da categoria, como orientações jurídicas, novidades do mercado de autopeças, novos procedimentos para venda, cursos e palestras e outras. PORTAL DA AUTOPEÇA Site do SINCOPEÇAS-SP onde o varejo de autopeças encontra uma gama de informações de interesse da categoria, dentre elas notícias atuais, todas as Convenções Coletivas, esclare-


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SEMINÁRIO DA REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA Evento anual que conta com a participação de todos os elos da cadeia automobilística (montadoras, fabricantes de autopeças, distribuidores, varejistas e reparadores), neste ano de 2016 comandado pelo SINCOPEÇAS-SP. CURSOS EDUCACIONAIS O SINCOPEÇAS-SP, buscando sempre um novo benefício de qualidade aos seus associados e ajudando a enfrentar a recessão econômica, realizou convênios com importantes empresas educacionais: – KROTON, que entre outras empresas comanda a Anhanguera Educacional. Por entender que somente por meio da educação é possível obter melhor performance no mercado de trabalho, o SINCOPEÇAS-SP buscou investimento educacional para os seus associados. Mediante esse convênio, os associados contam com diferentes benefícios. As vagas são limitadas e as ofertas são válidas para empresas associadas, colaboradores das empresas associadas e seus familiares. – SENAC-PR com a finalidade de disponibilizar aos seus representados o Programa de Formação para o Setor de

Comércio de Autopeças – EAD (Ensino À Distância), curso com carga horária de 95 horas e três módulos de conteúdo. – GRUPO IMPACTA, maior Centro de Treinamentos na área de TI, Gestão, Design e Mercado Digital da América Latina, para oferecer cursos à distância para todos os profissionais do varejo de autopeças. COMPENSAÇÃO DE ENERGIA, REDUÇÃO NA CONTA Associados do SINCOPEÇAS podem aderir ao modelo de compensação de energia e obter redução de 12% na conta de luz, sem riscos e sem investimentos. O SINCOPECAS, visando levar maiores benefícios aos seus associados, desenvolveu, em conjunto com a Tower Energia, uma forma de consumo de energia elétrica para seus associados, suportada pelas recentes inovações propostas pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Através do SINCOPECAS e suas usinas, os associados poderão aderir em seus estados ao modelo de compensação de energia, obtendo redução no valor pago na conta de luz. PARCERIA FECOMERCIOSP E QUALICORP O SINCOPEÇAS-SP, a FecomercioSP e a Qualicorp proporcionam ao Empresário do Comércio os melhores planos de saúde da Sulamérica, Bradesco, One Health, Amil e Unimed Fesp.

PARCERIA SICREDI Sicredi, primeira instituição financeira cooperativa do País, em parceria com o SINCOPEÇAS-SP, oferece às lojas de autopeças associadas taxas de juros abaixo das oferecidas pelos bancos comerciais e condições diferenciadas para cobranças e pagamentos. O Sicredi está presente em 22 estados e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. Consulte o SINCOPEÇAS-SP. CERTIFICADO DE FUNCIONAMENTO AOS DOMINGOS E FERIADOS SINCOPEÇAS-SP emite Autorização de Funcionamento aos Domingos e Feriados para todos os seus representados na cidade de São Paulo, conforme publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, Ano 62, Número 26, de 7 de fevereiro de 2017. VISITE O SINCOPEÇAS-SP A atual diretoria do SINCOPEÇAS-SP tem se empenhado em promover subsídios e oferecer ferramentas para a melhoria da gestão do comércio varejista de peças e acessórios. Por isso, aproveitamos a oportunidade para convidá-lo a visitar nossa sede, no Conjunto Nacional, na avenida Paulista, 2.073, 5º andar, onde poderemos mostrar de perto todo nosso trabalho em defesa do comércio varejista de peças e acessórios.

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cimento de dúvidas quanto ao recolhimento da contribuição sindical e a oportunidade de canal DIRETO com o presidente do Sindicato.


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O FUTURO DOS

ELÉTRICOS

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Salão de Xangai mostra como será o futuro elétrico Evento que teve até protesto contra a Tesla revela os eletrificados que um dia vão invadir Europa e EUA, como VW ID.6, Ford Evos, Audi A6 e-tron e Toyota bZ4X

Evos é grande atração da Ford no evento chinês

para modelos movidos a eletricidade, nada mais natural que a maioria dos lançamentos seja desse segmento. Mas é claro que várias das novidades também vão invadir as lojas da Europa e Estados Unidos nos próximos anos. Com público esperado de 1 milhão de pessoas, não podia ter melhor palco para protestar contra os elétricos, como ocorreu com uma

consumidora chinesa que foi ao estande da Tesla para reclamar que seu Model 3 havia sofrido uma falha nos freios, o que quase teria matado sua família. De pé sobre um Tesla, ela segurava um cartaz que dizia: “Freios perderam o controle”. Confira a seguir os principais lançamentos do dia, com um conteúdo oferecido pelo nosso parceiro Primeira Marcha.

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epois que os salões de automóvel deram uma pausa no mundo todo por causa da pandemia de Covid-19, o Salão de Xangai abriu as portas nesta segunda-feira, 19, para mostrar que o vírus parece estar sob controle na China e para revelar como será a próxima geração de veículos elétricos. De olho naquele que é o maior mercado do mundo de


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O VW ID.6 nasceu para o mercado chinês VOLKSWAGEN ID.6 Grande atração da Volkswagen no Salão de Xangai 2021, o SUV de sete lugares foi feito para o mercado asiático. Disponível em duas versões (chamadas de “X” e “CROZZ”), o modelo é 30 centímetros mais longo do que

o ID.4. Pode levar até sete passageiros, distribuídos em três fileiras de bancos. A plataforma é a mesma modular MEB de ID.3 e ID.4. O ID.6 tem dois motores elétricos (um em cada eixo), resultando em uma potência combinada de

225 kW, ou aproximadamente 306 cv. A aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em 6,6 segundos e a velocidade máxima é de 160 km/h. A autonomia declarada varia de 436 km a 588 km, de acordo com o ciclo chinês NEDC.

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Evos terá tecnologia de condução semiautônoma


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FORD EVOS Um SUV cupê com ares de perua deve inspirar o sucessor do sedã Fusion. Este é o Evos, que repete o nome de um carro-conceito revelado pela Ford no Salão de Frankfurt de 2011. Embora a marca diga que o carro foi desenvolvido apenas para o mercado chinês, rumores apon-

tam que o projeto dará origem ao modelo que tomará o lugar do Fusion/Mondeo na Europa. Com espaço para sete pessoas, o Evos tem porte imponente. Por dentro, há espaço para sete pessoas e uma gigantesca tela horizontal de 43 polegadas, que tem 1,1 metro de ponta a ponta. Além do painel digital de 12,3 polega-

das, o sistema de entretenimento ostenta uma tela de 27 polegadas com resolução em 4K. Existe até suporte à tecnologia de inteligência artificial da chinesa Baidu. O Evos será vendido com tecnologia de condução semiautônoma de nível 2. Ou seja, o carro poderá rodar sem intervenção do motorista em estradas selecionadas.

O cupê de quatro portas ainda é um conceito O sedã será o primeiro Audi feito sobre a plataforma PPE – ou “Premium Platform Electric” -, desenvolvida em conjunto com a Porsche. Essa base será aproveitada em outros modelos da marca, como os futuros Q5 e-tron e Q6 e-tron. Apesar de não trazer o sobrenome Sportback, o A6 e-tron

tem perfil de cupê de quatro portas. Isso causa uma bela confusão, já que esta versão do A6 é o atual A7. Seja como for, o A6 e-tron antecipa elementos visuais dos próximos carros da Audi. A marca afirma que o sedã tem um motor elétrico de 476 cv e 81,6 kgfm. A autonomia máxima é estimada em 700 quilômetros.

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AUDI A6 E-TRON A Audi trouxe o A6 e-tron Concept no Salão de Xangai 2021. O sedã com ar futurista antecipa a próxima geração do A6, com o qual tem dimensões semelhantes. São 4,96 metros de comprimento, 1,96 metro de largura e 1,44 metro de altura.


sustentabilidade TOYOTA BZ4X Defensora ferrenha dos carros híbridos, a Toyota não esquece dos veículos elétricos. Prova disso é o bZ4X, um conceito que antecipa um SUV elétrico que estreia em 2022. O design lembra um pouco o do RAV4, mas com vários toques futuristas. Por dentro, a cabine é mais tradicional. Mesmo assim, ainda há espaço para algumas ousadias. O painel de instrumentos fica em posição mais elevada e afastada do motorista. Feito sobre a plataforma e-TNGA, o futuro SUV será feito na China e Japão em meados de 2022. A Toyota pretende lançar 15 modelos 100% elétricos, sendo que sete deles usarão a nomenclatura bZ (de “Beyond Zero”, ou “Além de Zero”).

O Toyota bZ4X antecipa SUV elétrico que chega em 2022

Levante é o primeiro híbrido da história da Maserati revista sincopeças-SP

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MASERATI LEVANTE HYBRID A Maserati é mais uma marca esportiva a se render aos híbridos. O Levante Hybrid combina um 2.0 de quatro cilindros movido a gasolina com um sistema híbrido-leve de 48 volts.

A potência declarada é de 330 cv, com torque máximo de 45,9 kgfm. A transmissão é automática de oito velocidades e o carro está disponível exclusivamente com tração integral.

Por fora, o Levante híbrido possui alguns detalhes em azul que identificam a versão. Segundo a Maserati, o SUV vai de 0 a 100 km/h em 6 segundos e atinge a velocidade máxima de 240 km/h. Fonte: Automotive Business


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O avanço dos carros-robôs Custo baixo e alta conveniência devem fortalecer o conceito de mobilidade como serviço

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1- VOCÊ VAI RECEBER AS SUAS ENCOMENDAS SEM NENHUM ENTREGADOR

Van de entregas da Nuro em ação

De longe, um dos maiores esforços para automatizar o transporte tem o objetivo de utilizá-los na área de logística. A ideia é contar com cami-

69 nhões e vans sem motorista para transportar produtos entre centros de distribuição, lojas e o cliente final. Segundo a consultoria Emergen Research,

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e você tem acompanhado o Mobility Now, sabe que os veículos autônomos estão cada vez mais presentes no noticiário. A todo momento há empresas fechando novos acordos de produção ou realizando testes bem-sucedidos com seus protótipos. Empresas do mundo inteiro estão investindo nisso e é muito provável que, dentro de 10 anos, você faça sua primeira viagem sem motorista em alguma cinrcunstância no Brasil. Confira seis mudanças que os autônomos prometem:


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o mercado global de veículos autônomos irá valer US$ 24,73 bilhões até 2027. A Nuro vai colocar seus hatches autônomos para fazer entregas na Califórnia já neste ano. A Udelv quer produzir 35 mil de suas vans autônomas até 2028. A TuSimple quer colocar sua frota de caminhões na estrada até 2024. A Arrival planeja colocar sua frota de ônibus e vans de entrega nas ruas também em 2024. A Starship, que criou robozinhos de meio metro de altura para delivery em ruas controladas (de campus de universidades, por exemplo), anunciou em fevereiro que já realizou 1 milhão de entregas com seus aparelhos e que isso é só o começo. No Brasil, caminhões da Volvo e da Mercedes-Benz já rodam em operações de colheita de cana-de-açúcar. É o início de uma tendência que, por causa da pandemia, só se fortificou. Afinal, sem motorista, também não há contato humano e as chances de transmissão de um agente viral diminuem.

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2- VAMOS ANDAR POR AÍ DE ROBOTÁXI Elon Musk prometeu que, até o final de 2020, a gente teria um milhão de robotáxis da Tesla operando nos EUA. Onde estão eles Com a pandemia, o foco da inovação tecnológica passou a ser a mobilidade de bens em vez da mobilidade de pes-

O robotáxi da AutoX na China soas. É por isso que estamos ouvindo falar mais de veículos de entrega do que de veículos para pessoas. Mas isso não significa que eles tenham saído dos planos. O Waymo, da Alphabet, começou a oferecer viagens autônomas ao público em outubro na cidade de Phoenix (EUA). O Cruise, divisão de carros autônomos da General Motors, vai começar a operar seus robotáxis em Dubai em 2023. É o mesmo ano em que o Motional, da Hyundai, pretende começar a operar nos EUA. Em junho, a Amazon comprou a Zoox, startup de carros autônomos que está criando um robotáxi que abriga quatro pessoas. Quando for lançado, ainda sem data anunciada, o modelo irá operar no sistema de ride-hailing. Na China, a startup AutoX já colocou nas ruas de Shenzhen

seus robotáxis totalmente autônomos, enquanto o Baidu (sim, aquele Baidu, o Google da China) está operando uma frota de 40 robotáxis em Beijing, mas com motoristas humanos de segurança no carro. O caso da Uber é curioso: a empresa de ride-hailing já planejou autonomizar toda sua frota, dispensando a parte mais cara da operação (os motoristas). Só que a morte da americana Elaine Herzberg em 2018, vítima de um carro autônomo descontrolado da empresa, mudou os planos. Com a imagem arranhada e os negócios em banho-maria por causa da pandemia, a Uber vendeu, no ano passado, sua divisão de carros autônomos para a startup Aurora Innovations. A expectativa agora é que a Aurora cuide de toda a parte tecnológica e a Uber ganhe


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os carros quando eles ficarem prontos. Fiat e Hyundai também estão negociando com a Aurora. Como dá pra ver, o futuro será cheio de opções para quem quiser viajar de carro autônomo.

4- MENOS TRÂNSITO Pesquisa da Universidade de Cambridge mostra que os carros autônomos poderiam di-

Carros autônomos usam câmeras para entender luzes e semáforos, radares para detectar os tamanhos e velocidades de objetos e radares laser para criar modelos topográficos do ambiente

Caminhão autônomo da TuSimple para a área de logística

71 minuir os congestionamentos em 35% se operassem juntos. Há vários outros estudos com projeções positivas para essa redução (e pelo menos um com projeção negativa).

Os especialistas concordam que não basta os carros existirem para que essa redução aconteça. Ela depende de uma comunicação eficiente entre cada unidade da frota circu-

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3- MENOS ACIDENTES E MORTES Entre 90% e 95% dos acidentes de trânsito são causados por erro humano, dependendo do estudo consultado. Isso inclui motivos como distração, direção agressiva, sono, embriaguez, excesso de velocidade, desrespeito às leis de trânsito e outros. Em 2020, o Insurance Institute for Highway Safety, uma organização sem fins lucrativos dos EUA, fez uma pesquisa com mais de 5 mil acidentes de veículos e analisou quantos deles poderiam ser evitados com as tecnologias. Conclusão: um terço dos acidentes seria evitado, o que daria pelo menos 2 milhões desses acontecimentos só nos EUA. E isso é só com a tecnologia atual. O plano das empresas que investem em condução robótica é chegar a uma realidade de zero acidente em carros equipados com a tecnologia. Assim, com redução drástica dos acidentes, diminuem também as mortes no trânsito e, portanto, aumenta a qualidade de vida e, de quebra, a sociedade ganha com a redução dos gastos com saúde pública.


sustentabilidade

Ônibus elétrico da Arrival, que iniciou os testes no Reino Unido neste ano

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lante, de recursos inteligentes na cidade (como semáforos, radares, faixas de pedestre e faixas exclusivas que se comuniquem com os sistemas dos veículos) e também de políticas públicas que facilitem a adoção dos autônomos, como faixas exclusivas para pegar ou deixar passageiros. O cenário da redução dos congestionamentos, portanto, deve acontecer mais para a frente, quando a tecnologia estiver mais popular e os poderes públicos estiverem mais pressionados a ajustar as cidades. É possível que o período de transição seja tortuoso. Mas, no longo prazo, podemos vislumbrar viagens mais rápidas e menos estressantes.

5- MENOS POLUIÇÃO (TALVEZ) A discussão sobre o impacto ambientel dos carros elétricos e autônomos ainda é polêmica. A eletrificação é uma tecnologia essencial para viabilizar níveis mais elevados de condução autônoma nos carros. Há pesquisas que dizem que sim (como esta e esta), mas, como o número de variáveis é muito grande e a implementação das frotas ainda está começando, não existe no momento um estudo decisivo que leve em conta todos os fatores. Embora a eliminação dos combustíveis fósseis implique em menos emissão de gases poluentes, o fato de os carros autô-

nomos exigirem grande poder de processamento para lidar com seus sensores, câmeras e radares também implica em alto consumo de energia elétrica. Em muitos países, a eletricidade ainda é gerada principalmente a partir de fontes não renováveis, como a queima de carvão em termoelétricas. Uma poluição vai substituir a outra, resultando em manutenção das emissões? Não se sabe ainda. Mas é fato que o uso de energia elétrica cria um cenário mais favorável, pois ela pode ser produzida a partir de fontes renováveis, como painéis solares. A queima de gasolina vai sempre emitir CO2 e outros gases de efeito estufa.


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Frota de carros Waymo, da Alphabet, em fábrica nos EUA sentimento por trazerem novos benefícios às viagens: mais segurança, mais conforto, menos poluição e menos congestionamentos. Acima disso tudo, eles trarão melhores preços, já que a não existência do motorista irá baratear a operação. Muitos especialistas apontam que, nesse cenário, o produto deixará de ser o carro e se tornará a viagem. O desejo por possuir determinada marca ou modelo será substituído pelo desejo pela conveniência maior e pelo custo menor. Em vez de lojas de carros, teremos empresas de gerenciamento de frotas. Essa mudança irá abrir ca-

minho para a expansão dos serviços de ride-hailing (viagens por aplicativo) e car-sharing (compartilhamento de carros), que já são populares hoje. “Isso [tem o potencial] de reduzir dramaticamente o número de carros na rua, 80% dos quais possuem pessoas viajando sozinhas dentro deles, e também de diminuir o custo de transporte de um domicílio, que é de 18% da renda de uma família para um recurso que ela só usa em 5% do tempo”, afirmou Robin Chase, CEO da Buzzcar, empresa de car-sharing, ao site Investopedia. E aí, já se preparou para a revolução dos carros autônomos? Fonte: Automotive Business

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6- MENOS POSSE, MAIS RIDE-HAILING Em inglês, já existe uma sigla para o conceito de mobilidade como serviço: “MaaS” ou “mobility as a service”. Ela encapsula a seguinte ideia: se você pode pedir um carro no seu celular para fazer qualquer viagem, seja curta ou longa, e arcar apenas com o valor barato dessa demanda específica, qual o sentido de possuir um carro? O veículo traz com ele muitos custos (IPVA, combustível, seguro, estacionamento, manutenção, etc.) e esse preço está cada vez mais difícil de pagar. Os carros autônomos interferem ainda mais com esse


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Participação de veículos elétricos deve chegar a 50% das vendas globais em 2033 Os automóveis para transporte de passageiros serão, de longe, o melhor mercado para novas baterias, correspondendo a cerca de 70% da demanda total a longo prazo e por quase toda a demanda até 2025

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ma verdadeira revolução na locomoção por automóveis está a caminho e os países devem se preparar para um novo tipo de demanda. Um relatório divulgado recentemente pela Rystad Energy prevê que a participação de veículos elétricos nas vendas globais de auto-

móveis novos pode disparar ao longo da próxima década. Hoje, segundo a consultoria, esse tipo de carro responde por uma parcela de 4,6%, mas pode ultrapassar os 50% a partir do ano de 2033. O número é um alerta aos governos e planejadores do segmento de

energia, que desde já precisam preparar seus parques de geração e redes de distribuição de energia para a demanda que está por vir. Em 2021, a Rystad Energy espera que os veículos elétricos representem cerca de 6,2% das vendas globais de automóveis de passageiros, com


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Marius Foss, vice-presidente sênior e chefe de sistemas globais de energia da Rystad Energy

por quase toda a demanda até 2025. A partir desse momento, a Rystad Energy espera que a adoção de baterias comece a aumentar no segmento de transporte pesado. “No setor de navegação, as principais aplicações de baterias serão para embarcações menores e sistemas auxiliares para embarcações maiores. Isso pode mudar com grandes avanços tecnológicos, por exemplo, dentro das baterias de ar de lítio. No entanto, esse tipo de avanço não parece ser iminente. A aviação ainda está

a pelo menos 10-15 anos de um aumento significativo nos voos elétricos comerciais”, disse o vice-presidente sênior e chefe de sistemas globais de energia da Rystad Energy, Marius Foss. A análise da consultoria conclui dizendo que embora o impacto da aviação elétrica possa ser muito positivo do ponto de vista do clima, ainda seria pequeno em termos de gigawatts-hora (GWh) de demanda de bateria em comparação com os outros segmentos, devido ao número relativamente limitado de aeronaves. Fonte: Portal Petronotícias

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a participação subindo para 7,7% no ano seguinte. A análise da empresa de pesquisa energética aponta que a Europa continuará liderando a adoção de carros elétricos por uma ampla margem nos próximos anos. A participação do Velho Continente nesse mercado deve bater os 10% já em 2021 e 20% em 2025. A América do Norte e a Ásia seguirão o exemplo, embora em um ritmo mais lento. Enquanto isso, o Oriente Médio e a América do Sul também devem renovar suas frotas no futuro, mas a taxa de adoção desses veículos nesses países permanecerá mais baixa do que em outros continentes por algum tempo. A mudança na frota mundial de veículos impactará também na demanda por baterias. A Rystad calculou que a procura por esse produto em todos os segmentos de transporte deve crescer 15% ao ano em média entre 2020 e 2050, aumentando gradualmente de 0,23 terawatt-hora (TWh) em 2020 para mais de 1 TWh já em 2024. A partir de então, avalia a consultoria, o crescimento vai acelerar e a demanda por baterias no transporte excederá 4 TWh em 2030, chegando a 10 TWh por volta de 2040 e estagnando em torno de 14 TWh em 2050. Os automóveis para transporte de passageiros serão, de longe, o melhor mercado para novas baterias, correspondendo a cerca de 70% da demanda total a longo prazo e


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BYD lança plataforma eletrônica 3.0 para próxima geração de veículos elétricos Junto com esse lançamento, a BYD apresenta ao mercado seus novos veículos EA1, XDREAM e DM-i

Executivos da BYD, incluindo o Presidente global da empresa, Sr, Wang Chuanfu (quinto da esquerda para a direita)

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m 19 de abril de 2021, a BYD, líder global em veículos elétricos, lançou oficialmente a e-platform 3.0 para veículos elétricos no Salão do Automóvel de Xangai de 2021. No mesmo dia, a BYD também apresentou o carro-conceito X REAM

e o novo EA1, além de lançar oficialmente seu carro-chefe híbrido para 2021, o Tang DM-i. A plataforma eletrônica 3.0 foi projetada para a próxima geração de automóveis inteligentes de alto desempenho, oferecendo quatro principais

vantagens: inteligência, eficiência, segurança e estética. Ela não apenas integra e padroniza os principais componentes, mas também constrói uma estrutura de carroceria totalmente nova, uma renovada arquitetura digital e elétrica,


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A plataforma eletrônica 3.0 traz aos veículos elétricos possibilidades ainda maiores no campo da direção autônoma

tras coisas na estrada, trazendo aos automóveis elétricos ainda mais possibilidades no campo da direção autônoma. Ao mesmo tempo, a velocidade de integração das novas funções pode ser reduzida de dois meses para duas semanas, o que significa que o ciclo de integração das funções pode ser reduzido em mais de 70%. No que diz respeito à eficiência, os módulos principais da plataforma eletrônica 3.0 são menores, mais leves, mais fortes e com menor consumo de energia. Ela é equipada com uma nova tecnologia de bomba de calor como padrão e um módulo 8-em-1 recém-atualizado para o sistema de acionamento, permitindo que a eficiência geral exceda 89%. Um veículo elétrico equipado com a plataforma eletrônica 3.0 leva apenas 2,9 segundos

para ir de 0 a 100 km / h, com uma autonomia de até 1.000 km. Com a tecnologia de carregamento rápido de 800 V, o veículo elétrico pode ser carregado por apenas 5 minutos para ter uma autonomia de 150 km, enquanto o consumo de energia a cada 100 km é reduzido em 10% e a autonomia é 10% maior no inverno. Em termos de segurança, a ultra segura bateria blade é a configuração padrão da plataforma eletrônica 3.0, o que melhora muito a integridade de veículos 100% elétricos, visto que a bateria blade é uma das baterias mais seguras da indústria. Isso também está integrado ao design estrutural do veículo, dobrando a rigidez torcional da carroceria. Quando se trata de estética, os modelos da e-platform 3.0 redefinem a estética do design

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além de um atualizado sistema operacional BYD. Assim como suas outras versões, a plataforma eletrônica 3.0 continuará à disposição da indústria, acelerando ainda mais a eletrificação dos automóveis. Enquanto o novo modelo EA1 da BYD marca a abertura oficial de sua nova série de produtos “e”, o carro-conceito X DREAM continua a linha de design “Dragon Face”, integrando elementos chineses com design inovador. Além disso, o totalmente novo Tang DM-i, define a referência em eficiência energética no mercado de SUV da China, graças ao sistema híbrido DM-i que tem baixo consumo de combustível, chegando a 5,3 litros por 100 quilômetros. O preço de venda do Tang DM-i varia entre 189.800 a 216.800 RMB Plataforma eletrônica 3.0, o berço para a nova geração de veículos elétricos A plataforma eletrônica 3.0 surge com os mesmos genes de inteligência de suas antecessoras, compartilhando com elas as principais vantagens de inteligência, eficiência, segurança e estética. Quando se trata de inteligência, a plataforma eletrônica 3.0 vem com o sistema operacional de veículo desenvolvido pela BYD, tornando-a expansível, atualizável e totalmente aberta aos desenvolvedores. Ela oferece uma melhor interação entre veículo e usuário, bem como entre veículos e ou-


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A plataforma eletrônica 3.0 redefine a estética dos veículos elétricos

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dos veículos, com saliências dianteiras mais curtas, maior distância entre eixos, centro Em 2018, a BYD anunciou a solução de plataforma eletrônica pela primeira vez, e assim como as primeiras versões, esta última continua a aprofundar o uso de tecnologias originais, libera completamente o potencial da eletrificação inteligente, tornando-a verdadeiramente o "berço para a próxima geração de veículos elétricos", ao mesmo tempo que fornece uma excelente solução básica para os VEs inteligentes. Antes disso, a Mercedes-Benz, a Toyota e a Didi Chu-

xing fizeram parceria com a BYD para desenvolver veículos elétricos e a plataforma eletrônica 3.0 continuará aberta a todas as empresas. Em um futuro próximo, VEs baseados na plataforma eletrônica 3.0 serão usados em todo o mercado. Segundo Adalberto Maluf, Diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD, “Em poucos anos, os veículos serão todos elétricos, semi-autônomos e conectados, a ponto de superar os smartphones como o centro de conectividade na vida das pessoas. Os veículos poderão ser usados para abastecer sua casa ou a rede,

quando os estímulos de preço permitirem, ou ainda de controlar a sua casa remotamente, assim como um veículo elétrico se comunicará com outros veículos, pedestres e com a infraestrutura das cidades, usando novas tecnologias de 5G, blockchain e Inteligência Artificial. Essa novas tecnologias irão transformar nossa vida em pouco tempo”. Novos veículos abrem novas portas para a marca enquanto continuam a consolidar sua vantagem no setor O EA1 será o primeiro modelo da nova série de produtos “e” da


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O BYD EA1

O X DREAM também vem com elementos chineses pela primeira vez, com o formato das luzes do carro demonstrando perfeitamente a fusão de tecnologia e cultura. Este elemento de nó chinês se tornará um recurso chave de design visto nos modelos da BYD no futuro. O novo Tang DM-i 2021 vem equipado com o plug-in Xiaoyun híbrido e com recarga turbo, motor de alta eficiência 1.5Ti, sistema elétrico-híbrido e a bateria blade com uma potência especial para o sistema híbrido DM-i, assim como o núcleo, trazendo uma experiência de direção rápida, econômica, silenciosa, suave, verde e espaçosa. Com seu baixo

consumo de combustível de 5,3 litros a cada 100 quilômetros, e uma autonomia de 1.050 km, ele define a referência em eficiência energética no mercado de SUV da China. BYD - gigante global da energia limpa A BYD foi por quatro anos consecutivos (de 2015 a 2018) a maior fabricante global de baterias de lítio-ferro e de veículos elétricos e plug-in. A empresa está presente nos seis continentes, com veículos operando em mais de 300 cidades de 50 países. Superando 220 mil funcionários distribuídos em mais de 30 fábricas ao redor do globo (sendo 20 mil engenhei-

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BYD. Ele foi projetado pelo Diretor de Design Global da BYD, Wolfgang Egger, e é o primeiro modelo a adotar conceitos de design marinho e um novo logotipo, com o objetivo de criar uma forma livre, única e alegre de viajar para jovens urbanos. O carro-conceito X DREAM continua a bem recebida linha de design "Dragon Face" da BYD. A carroceria usa cores exclusivas e o interior é feito com o artesanato de laca exclusivo da China, com uma forma geral que combina elegância e luxo. Ao abrir a porta do carro, o usuário se sente como se estivesse em uma paisagem natural, proporcionando uma experiência de direção envolvente e única.


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O carro conceito X DREAM

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ros pesquisadores que já desenvolveram acima de 24 mil patentes). A BYD é ainda a segunda maior fornecedora de componentes para celulares, tablets e laptops no mundo. Em 2019, a empresa alcançou a terceira posição entre as companhias que estão mudando o mundo para melhor, “Change The World”, da Revista Fortune, e, em 2016, ganhou o prêmio Zero Emission Eco system da ONU, entre outros prêmios internacionais. No Brasil, a BYD abriu sua primeira fábrica em 2015 para produção de chassis de ônibus elétricos e comercialização de veículos e empilhadeiras em Campinas, interior de São Pau-

lo. Em abril de 2017, inaugurou sua segunda planta, para produção de módulos fotovoltaicos, consolidando-se como uma das líderes desse importante mercado no Brasil. Em 2020, a BYD iniciou a operação de sua terceira planta fabril no País, em Manaus, para a produção de baterias. A BYD tam-

bém é responsável por dois projetos de SkyRail (monotrilho) no país: Em Salvador, com o VLT do Subúrbio, e na cidade de São Paulo, com a Linha 17 - Ouro. A BYD Brasil emprega 365 funcionários nas cidades de Campinas, São Paulo, Salvador, Manaus, Vitória, Curitiba e Rio de Janeiro.


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Empresa russa apresenta sistema para carregar carro elétrico em tempo recorde Com abastecimento em apenas 10 minutos e sem necessidade de conexão com a rede elétrica, veículos podem percorrer mais de 100 km de distância

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Novos carregadores ultrarrápidos da L-Charge têm versão fixa para estradas e postos de gasolina e versão mobile desenvolvida para centros urbanos 120kw, o que também permite a recarga da bateria em apenas dez minutos para o veículo andar por 100 km de distância. O novo sistema é um marco histórico, aponta a L-Charge. Os estudos da empresa russa apontam que os carregadores movidos a gás natural liquefeito

ou hidrogênio emitem 7,05 kg de C02 por 100 km de potência, o que representa 68% menos do que os veículos a diesel. Além do benefício ao meio ambiente, a empresa espera que a tecnologia contribua para tornar os veículos elétricos mais acessíveis ao público. Fonte: Automotive Business

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ecarregar o carro elétrico pode ser tão rápido quanto fazer um café. É isso que promete as novas estações de recarga ultrarrápida da empresa russa L-Charge: uma bateria completa em apenas dez minutos. A novidade, ainda em versão protótipo, é uma das propostas da empresa para uma economia de baixo carbono. O primeiro modelo é um carregador fixo com potência de 250-600w. Em poucos minutos, a tecnologia garante carga suficiente para o carro andar de 120 a 250 km. A instalação foi projetada para rodovias, postos de gasolina e estacionamentos e funciona com um suprimento interno de gás natural liquefeito e hidrogênio, ou seja, não requer conexão a uma rede elétrica externa. Já a versão móvel do carregador da L-Charge é operada por uma minivan que pode se deslocar até o carro elétrico e prover a recarga dentro da área urbana. A potência de carga é de


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Motoristas de aplicativos poderão alugar carro elétrico com desconto Locadora Movida tem preço promocional para rodar com o Nissan Leaf até final de maio

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Movida, empresa de aluguel de carros, anunciou que irá lançar um preço especial para motoristas de aplicativo da capital paulista que alugarem carros elétricos com ela. A ação promocional dura até o final de maio para os condutores de plataformas como Uber e 99. O valor da nova tarifa não foi divulgado para a imprensa, o que dificulta qualquer comparativo de custo de aluguel e uso do veículo em relação aos modelos a combustão oferecidos pela locadora. Além do preço mais baixo, os motoristas que alugarem os elétricos da frota (todos do modelo Nissan Leaf) poderão carregar as baterias dos veículos gratuitamente em oito lojas da rede. Eles também terão à disposição a rede de carregamento da cidade, que conta

com mais de 250 pontos e é atualmente gratuita. Os carros ainda vêm com um carregador portátil que permite que sejam reabastecidos em casa, nos períodos de descanso do motorista, em tomadas de 110 e 220 v. Atualmente, a empresa

possui 50 elétricos em sua frota disponíveis na Grande São Paulo. A Movida destaca, entre os benefícios do carro elétrico, o custo mais barato da carga em relação ao abastecimento com e o fato de que, em São Paulo, os elétricos são isentos do rodízio.

Fonte: Automotive Business


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Antecipação do pico da demanda de petróleo Adoção de veículos elétricos vai antecipar o pico da demanda de petróleo para 2026

m debate muito em voga nos dias atuais na indústria é sobre quando a demanda mundial de petróleo atingirá seu pico e, logo em seguida, irá declinar à medida que o mundo caminha para a transição energética. Uma nova análise da Rystad Energy aponta que a adoção de carros elétricos no transporte e mudanças em outros

setores dependentes do petróleo estão se acelerando, antecipando a chegada do tão falado ápice de demanda. Como resultado desse cenário, a empresa de pesquisa energética está rebaixando sua previsão de pico no consumo de petróleo para 101,6 milhões de barris por dia (bpd), um cume que chegará em 2026, antes do que

se pensava. Depois, a curva vai estagnar e cair logo em seguida para menos de 100 milhões de bpd após 2030. Em um cenário de base atualizado, chamado de “Médio”, a demanda por petróleo será reduzida principalmente por um mercado crescente de veículos elétricos (VE). Além do aumento da aquisição desse

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tipo de caro, as previsões tanto no cenário Médio como também nos demais (baixo e alto) consideram a demanda de petróleo sendo eliminada, substituída ou reciclada em uma variedade de setores. “A demanda de petróleo vai evoluir em três fases. Até 2025, a demanda de petróleo ainda é afetada pelos impactos da Covid-19 e os veículos elétricos ainda demoram para decolar”, disse a analista de mercados de petróleo da Rystad Energy, Sofia Guidi Di Sante (foto). “Então, de 2025-2035, declínios estruturais e impactos de substituição – especialmente em caminhões – tomam conta e, finalmente, por volta de 2050, a reciclagem de plásticos e tecnologias aceleradas no setor marítimo será a etapa de transição final, reduzindo ainda mais a demanda de petróleo para 51 milhões de bpd em 2050 em nosso caso médio”, acrescentou. As mudanças não só na forma de locomoção, mas também em práticas da indústria afetarão diretamente a demanda de petróleo. Alguns exemplos são a crescente participação do hidrogênio no setor petroquímico e a substituição do petróleo nos setores de energia, agricultura e marítimo. Outros setores ainda verão uma demanda próspera de petróleo no médio prazo, como caminhões, marítimo e petroquímico, e aviação no longo prazo, onde a Rystad acredita

que haverá uma substituição considerável do combustível de aviação por combustíveis não petrolíferos, como o combustível de aviação biológica, que ainda faz parte do universo geral dos produtos líquidos. Confira abaixo as projeções da consultoria sobre como se comportará a demanda em diferentes setores: O transporte rodoviário (veículos de passageiros, ônibus e carga): atualmente respondendo por mais de 48% da demanda de petróleo, esse será o principal motor da transição. A mudança mais rápida já está em andamento no setor de veículos elétricos de passageiros, que atualmente representa 6% das vendas globais de veículos, mas será responsável por 23% em 2025 e, em seguida, acelerará para uma penetração de 96% em 2050.

Analista de mercados de petróleo da Rystad Energy, Sofia Guidi Di Sante

Caminhões: hoje, esses veículos respondem por 18% da demanda total. Esse modal não se eletrificará no curto prazo, mas quando a adoção ocorrer em meados da década de 2030


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plásticos per capita cresce em todo o mundo. A demanda então atinge o pico conforme as taxas de reciclagem de plásticos convergem para 75-80%, conforme observado em vidro e metais, da taxa efetiva atual de 5%, ao mesmo tempo que a matéria-prima proveniente de hidrogênio aumenta de menos de 1% hoje para 30 % da matéria-prima petroquímica virgem para a produção de plásticos de PEBD, PEAD, PP e PVC em 2030. Setor marítimo: o segmento representa 6% da demanda atualmente e deverá ser dominado pelo petróleo pelo menos até meados da década de 2030, após o qual esperamos ver a mudança para GNL, hidrogênio, baterias elétricas e outras embarcações neutras

em carbono, especialmente em newbuilds. Este setor já passou por uma grande transição com a IMO 2020, que viu a mudança do combustível com alto teor de enxofre para o combustível com teor de enxofre ultrabaixo. Aviação: a demanda de petróleo do setor, hoje correspondente a 7% do total, deve continuar a crescer até 2050, pois não existe nenhuma tecnologia de substituição de petróleo viável. A introdução gradual de combustível de aviação biológica limitará o crescimento da demanda de combustível de jato de querosene puro, mas não afetará a forte trajetória ascendente na aviação até 2050, a menos que uma tecnologia alternativa viável seja introduzida. Fonte: Portal Petronotícias

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e começar a atingir a massa crítica, o impacto da substituição será muito maior por unidade em comparação para veículos menores que usam menos combustível. Os caminhões EV se beneficiarão da base tecnológica já estabelecida em veículos de passageiros. Os ônibus também verão uma transição gradual do diesel de petróleo para a eletricidade e os biocombustíveis. A participação no mercado de caminhões EV aumentará para 6% em 2025, 21% em 2030 e 61% em 2040. Produtos petroquímicos: respondem por 14% da demanda total de petróleo. A demanda deve crescer pelo menos até meados da década de 2030, à medida que o consumo de


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Abertura de empresas bate recorde em 2020, diz Serasa Número representa um crescimento de 8,7% em comparação com 2019

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m 2020, foram abertas 3,3 milhões de novas empresas, segundo levantamento da Serasa Experian. O número representa um crescimento de 8,7% em comparação com 2019, sendo o maior desde 2011, início da série histórica da Serasa. A maior parte das novas empresas (79%) são microempreendedores individuais, totalizando a abertura de 2,7 milhões de MEIs. “O alto número de MEIs é um dos fatores que comprova o empreendedorismo por necessidade, já que durante quase um ano de pandemia muitas pessoas que perderam seus empregos optaram por abrir um CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica] e trabalhar com aquilo que já sabiam fazer ou em segmentos com baixo custo de aprendizagem”, explica o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

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Adaptação O ramo da alimentação representou 9,7% do total empresas a abertas, sendo o segmento com maior número de novas empre-

sas. Em seguida vem o setor de confecções, com 6,2% do total, e o de reparos e manutenção, com 6,1%. Segundo Rabi, esses dados mostram uma adaptação dos empreendedores à realidade da pandemia do novo coronavírus. O setor da alimentação oferece produtos essenciais e possibilitam a abertura de negócios de baixo custo. “Agora, quando falamos em confecção, o segundo ramo no

ranking de abertura de novas empresas em 2020, fica claro que a produção das máscaras de proteção contra a covid-19 impactou o índice”, acrescenta o economista. A Região Norte teve o maior crescimento na abertura de novos negócios, com 20,9% de aumento em relação a 2019, com o surgimento de 174,5 mil novos empreendimentos. No Centro-Oeste a expansão ficou em 13,3% e no Sul em 11,5%.

Fonte: Agência Brasil


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Reposição deve crescer 7% até 2023 Estudo realizado pela consultoria McKinsey foi apresentado durante evento promovido pelo Sindipeças

segmento de reposição automotiva brasileiro movimenta R$ 100 bilhões e deve crescer entre 6% e 7% até 2023. Essa foi a conclusão do estudo realizado pela consultoria McKinsey apresentado pela primeira vez durante o 2º Encontro da Indústria de Autopeças, evento organizado pelo Sindipeças que ocorreu na segunda-feira, 5 de abril. Embora o número pareça animador, ele se baseia no en-

velhecimento da frota – principalmente de veículos de passeio, que não deve aumentar significativamente – o que vai demandar mais manutenção e, consequentemente, maior número de componentes substituídos. O levantamento da McKinsey indica ainda que vai aumentar o número de automóveis com 12 anos ou mais de uso, passando dos atuais 41% da frota para 45% já no

próximo ano. Com isso, a porcentagem de carros novos vai se manter estável, em torno de 14%. Os automóveis de passeio devem ser responsáveis por 62% dos negócios do setor, enquanto os veículos pesados responderão por 28% e as motocicletas pelos 10% restantes. O diagnóstico foi apresentado por Roberto Fantoni, sócio sênior da McKinsey, e também mostrou que, entre

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as tendências que já estão acontecendo no setor, a entrada de novos personagens no mercado revela o interesse das montadoras em disputar o segmento por meio da oferta de serviços (e não mais apenas com produtos). Prova disso são a Mopar, que cuida da manutenção dos veículos da FCA, e as redes Motrio, do grupo Renault, e Euro Repar, da PSA, que atendem veículos de todas as marcas.

OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO Mesmo assim, o estudo apresentado no evento do Sindipeças mostrou que existem oportunidades no setor, como na distribuição de autopeças. Para se ter ideia, nos Estados Unidos apenas quatro grandes empresas dominam 50% desse mercado, enquanto no Brasil as quatro maiores possuem cerca de 10%. Ou seja, há muito mais espaço para disputar por aqui.

Já as oficinas no Brasil, embora sejam em número muito menor que nos Estados Unidos, atendem menos automóveis, o que revela uma falta de consciência dos proprietários com a manutenção. Cada oficina americana responde por quase três vezes mais veículos que as brasileiras. Então, caso ocorra uma mudança de comportamento por parte dos consumidores do País, isso vai representar outra oportunidade de negócios, indica o estudo.

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Fonte: Automotive Business


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Cinco híbridos estão entre os 10 carros mais valorizados em 2020 Mobiauto analisa os motivos de 5 carros híbridos estarem entre os 10 mais valorizados em 2020

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como a opção mais viável no curto prazo, razão pela qual o mercado brasileiro, inserido no contexto de um dos dez maiores do mundo, tem recebido diversos lançamentos. Na lista de veículos mais valorizados do ano, a Mobiauto apurou que o “top ten” é totalmente composto por modelos impor-

tados, tendo o Mercedes-Benz A200 Style como campeão. Cotado a R$ 139.900 em janeiro de 2020, o hatch premium chegou em dezembro com preço médio de R$ 166.320 (18,88% de alta). O levantamento ainda traz três modelos da Lexus, três da Toyota, além de um Peugeot, um RAM e até uma Ferrari.

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e acordo com o departamento de estatísticas da Mobiauto, start-up posicionada como um dos três maiores marketplaces de carros novos e usados do país, a lista de dez veículos mais valorizados do mercado brasileiro inclui cinco híbridos. Com valores comparados em janeiro e dezembro de 2020, esses modelos não perderam valor. Ao contrário: até se revelaram um “bom investimento”. Não é novidade que os automóveis com fontes alternativas de alimentação despontam como uma solução certa para o futuro da mobilidade. Dentre as propostas trazidas pelos principais fabricantes mundiais, o carro elétrico e o movido por célula de combustível constituem as melhores alternativas tecnológicas – ainda distantes, entretanto, dos grandes volumes de vendas. Já os modelos híbridos aparecem


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Para o consultor Sant Clair Castro Jr, CEO da Mobiauto, uma das razões que explica a valorização acentuada desses veículos foi o próprio reajuste nos preços dos zero km, que puxou as cotações dos seminovos. Mas não é tudo. Esse fenômeno não explica, porém, a presença de tantos modelos híbridos. “Cruzando esses dados da oferta com a procura por esses modelos aqui na Mobiauto, nós podemos afirmar categoricamente: o consumidor brasileiro compreendeu as vantagens das motorizações híbridas e está ampliando cada vez mais o seu interesse por esses mode-

los”, explica. “Vale lembrar que a Toyota, que controla a marca Lexus, está oferecendo 8 anos de garantia aos conjuntos híbridos dos seus modelos, fator que, certamente, está contribuindo para este aumento de confiança do consumidor e refletindo nos seminovos”. Para sustentar essa tese, Castro Jr. lembra que a variação do dólar em 2020, de 29,3%, impactou os preços em reais dos modelos importados. “Mas de todos. A presença dos híbridos não se explica somente pela alta das cotações dos zero km, e sim, como disse, ao aumento do interesse dos compradores”.

Consultor Sant Clair Castro Jr, CEO da Mobiauto


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Indústria automobilística vai investir R$ 32 bilhões no Brasil até 2025 Fabricantes de veículos associados à Anfavea somam programas ativos de R$ 44 bilhões no período 2017-2025

doras já feitos e a fazer somam quase R$ 44 bilhões. Quando são considerados apenas os investimentos planejados de 2021 em diante, o total ainda é bastante relevante: pouco mais de R$ 32 bilhões. Os investimentos programados são divididos entre desenvolvimento e lançamento de novos veículos e motores, ao mesmo tempo em que as fábricas rece-

bem modernizações para aumento da produtividade, com adoção de manufatura digital das indústria 4.0. Parte desses aportes é beneficiada por redução de impostos lastreada em políticas setoriais ou regionais de estímulo à indústria, como o Rota 2030, que prevê incentivos fiscais a programas de pesquisa e desenvolvimento, bem como o cumprimento de

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pesar das complicações e cortes de custos gerados pela pandemia de coronavírus, boa parte dos fabricantes de veículos instalados no Brasil manteve, retomou ou planejou novos programas de investimentos no Brasil. Segundo levantamento realizado por Automotive Business, considerando todos os planos ainda ativos, entre 2017 e 2025 os aportes das monta-


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metas de eficiência energética e adoção de sistemas avançados de segurança veicular. Apresentamos a seguir a relação dos investimentos por fabricante, o período correspondente e os principais direcionamentos dos recursos. CAOA CHERY R$ 1,5 bilhão (2021 – 2023) Conforme anúncio realizado em novembro de 2020, a montadora vai aplicar R$ 1,5 bilhão entre 2021 e 2023, aproveitando incentivos fiscais para a região Centro-Oeste. Esses recursos vão para a fábrica do Grupo Caoa em Anápolis (GO), com a promessa de gerar 2 mil empregos diretos, adicionais aos 1,6 mil atuais, com a estruturação de duas novas linhas de produção. Serão fabricados dez modelos Caoa Chery e Hyundai na unidade, entre novos e renovações, além de mais

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uma marca – provavelmente a Exeed, marca de luxo da Chery. Quando foi anunciada a sociedade 50/50 entre Caoa e Chery no Brasil, o plano era investir US$ 2 bilhões de 2017 a 2023. Possivelmente o investimento anunciado pela Caoa em Anápolis é parte desse programa. FCA + PSA / STELLANTIS R$ 16,2 bilhões (2019 – 2025) O anúncio do investimento da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) no Brasil foi feito em 2018 e inicialmente seriam aplicados R$ 14 bilhões de 2019 a 2024. Devido à pandemia o plano foi estendido até 2025 e o valor aumentou por causa da desvalorização do real. Os recursos, divididos entre Betim (MG) e Goiana (PE), correspondem a 12 lançamentos, incluindo três SUVs (dois Fiat e um Jeep) que serão lançados em 2021 e começo de 2022, acres-

centando um novo Jeep de sete lugares com projeto brasileiro à gama da marca no País. Também estão incluídas duas picapes: a nova Fiat Strada, já lançada em 2020, e a Ram 1500 que chega em 2021 importada dos Estados Unidos. Há quatro reestilizações de veículos em linha e três modelos que serão completamente renovados com novas plataformas, design e tecnologias. Outra frente do programa é a nova fábrica de motores GSE Turbo em Betim, que desde 2019 recebe investimento de R$ 500 milhões. A planta começou a produzir em março de 2021 com capacidade inicial de 100 mil unidades/ano. Em uma primeira fase foi iniciada a fabricação do propulsor quatro-cilindros T4 1.3 turbinado de 180 cavalos. Ainda em 2021 começa a produção do tricilíndrico T3 1.0 de 125 cv. Ambos os motores e a transmissão


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GM R$ 10 bilhões (2020 – 2024) O programa, anunciado em 2019 para aproveitar incentivos do IcentivAuto, com desconto de até 25% no ICM de São Paulo, foi suspenso em 2020 com a pandemia e retomado em 2021. A GM não informou se o investimento será alongado. Os recursos são destinados às fábricas paulistas de São Caetano do Sul e São José dos Campos. Não foram divulgados detalhes, mas sabe-se que os aportes devem ser divididos quase que por igual entre as duas fábricas; São José, que ficou fora do plano anterior, deverá fazer um novo veículo – hoje a planta só produz a picape S10 e o SUV Trailblazer, além de motores velhos e transmissões.

O plano da GM no quinquênio anterior foi de R$ 13 bilhões, usados para renovar boa parte do portfólio de modelos Chevrolet, incluindo o lançamento da nova família Onix produzida em Gravataí (RS), e do primeiro SUV nacional da marca, o novo Tracker que começou a ser montado em São Caetano em março de 2020. As duas fábricas também passaram por processos de modernização. Em Joinville (SC) foi construída uma nova unidade com mais que o dobro do tamanho da anterior para a produção dos novos motores tricilíndricos 1.0 aspirado e 1.0 e 1.2 turbinados. MERCEDES-BENZ R$ 2,4 bilhões (2018 – 2022) Dos R$ 2,4 bilhões anunciados em 2018, foram aplicados R$ 1,4 bilhão no lançamento do novo caminhão extrapesado Actros, com projeto brasileiro; R$ 100 milhões na instalação de nova linha 4.0 de montagem de caminhões em São Bernardo do Campo (SP); e R$ 107 milhões na instalação de nova linha 4.0 de chassis de ônibus, também na fábrica do ABC paulista. Os quase R$ 800 milhões restantes serão direcionados a renovações de produtos, lançamentos de novas versões, ampliação das linhas de produção digitalizadas (a Mercedes-Benz fabrica seus próprios motores, eixos e transmissões) e desenvolvimento de sistemas de emissões Euro 6 que devem se tornar obrigatórios no País.

RENAULT R$ 1,1 bilhão (2021 – 2022) Enquanto ainda prepara seus planos de mais longo prazo, a Renault decidiu iniciar um programa de investimento de curto prazo no Brasil, de R$ 1,1 bilhão em apenas um ano, entre 2021 e o primeiro semestre de 2022. Os recursos serão aplicados para renovar cinco dos seus veículos produzidos no País e introduzir versões com novo motor turbo 1.3 de mais de 163 cavalos, que num primeiro momento será importado da Europa, mas já adaptado ao sistema flex etanol-gasolina. SCANIA R$ 1,4 bilhão (2021 – 2024) Anunciado em 2019, o investimento deve aproveitar incentivos do IcentivAuto, com desconto de até 25% no ICMS de São Paulo. Os recursos serão aplicados na modernização da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e desenvolvimento de novas tecnologias (incluindo sistema de emissão Euro 6/Proconve P8). O plano sucede o programa anterior de R$ 2,6 bilhões de 2017 a 2020, que envolveu o lançamento da nova geração de caminhões Scania no Brasil em 2019. TOYOTA R$ 1 bilhão (2020 – 2021) Os recursos anunciados no fim de 2019 foram aplicados na fábrica de Sorocaba (SP) e no desenvolvimento local do Corolla Cross, primeiro SUV nacional da marca

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automática de seis velocidades da Aisin serão incorporados a diversos modelos Fiat e Jeep no País ao longo de 2021 e 2022. Antes da fusão com a FCA na Stellantis, a PSA anunciou em 2019 aportes de R$ 220 milhões na fábrica de Porto Real (RJ) para iniciar em 2021 a produção de modelos Peugeot e Citroën sobre a plataforma CMP. O investimento foi confirmado pela Stellantis no começo do ano. O primeiro carro na unidade fabricado sobre a nova plataforma será a nova geração do hatch compacto Citroën C3, que começa a ser produzido em setembro de 2021 com suspensão elevada e visual SUV.


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no País sobre a plataforma global TNGA, com versões híbridas e a combustão. O modelo começou a ser produzido na planta em março de 2021 e será o mais exportado pela empresa a partir do Brasil, seguindo para 22 países da América Latina e do Caribe.

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VOLKSWAGEN R$ 7 bilhões (2017 a 2020/21) Anunciado em 2016, o programa foi alongado em mais um ano por causa da pandemia. Os investimentos foram aplicados em 20 lançamentos até 2021 e incluíram reformulações nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP) e São José dos Pinhais (PR) para introdução da plataforma modular global do grupo no Brasil, a MQB, sobre a qual já são fabricados no País Polo, Virtus, T-Cross e Nivus. Os dois últimos são os primeiros SUVs nacionais da marca. Também foi incluída

no plano a nacionalização dos motores TSI turbinados 1.0 e 1.4 em São Carlos (SP). É esperada a divulgação de novo plano de investimento da Volkswagen no País até o fim de 2021, que deverá incluir a renovação do Gol, que passará a ser produzido em Taubaté (SP) sobre versão mais barata da MQB. VOLKSWAGEN CAMINHÕES E ÔNIBUS (VWCO) R$ 2 bilhões (2021 – 2025) Anunciado no fim de 2020, o programa de investimento da VWCO é o maior em seus 40 anos de história. Os recursos são destinados à continuação do desenvolvimento de modelos elétricos e híbridos no Brasil, como o e-Delivery, que começa a ser produzido em série em 2021, e o Volksbus e-Flex, ônibus híbrido que deve entrar em testes. Também fazem parte do

programa o desenvolvimento do sistema de emissão Euro 6/ Proconve P8; melhorias na fábrica de Resende; e a renovação e lançamento de novas versões de modelos já em linha. O programa sucede o investimento anterior de R$ 1,5 bilhão de 2017 a 2020, do qual R$ 1 bilhão foi usado no desenvolvimento da família Meteor, que reúne os primeiros caminhões extrapesados da VWCO. VOLVO R$ 1,25 bilhão (2020 – 2023) Anunciados em 2019, os recursos foram destinados a melhorias na fábrica de Curitiba (PR); ao desenvolvimento local de sistema de emissão Euro 6/Proconve P8; à renovação e lançamento de novas versões de modelos já em linha; além do possível lançamento de novos caminhões e ônibus elétricos no Brasil. Fonte: Automotive Business


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Toyota é a primeira do ranking de reputação, seguida por VW e Honda As três montadoras ficaram à frente de Fiat e Mercedes na Pesquisa Monitor Empresarial de Reputação Corporativa

O levantamento analisa etapas de avaliação e entrevistas com analistas financeiros, ONGs, sindicatos, associações de consumidores, jornalistas econômicos e integrantes de universidades. O estudo começa com uma entrevista com altos executivos de empresas com faturamento superior a U$ 40 milhões, que apontam dez companhias com melhor reputação. O ranking das montadoras segue com a Fiat em 4º lugar (50º na geral), Mercedes-Benz em 5º (52º na geral) e Ford em 6º (69º na geral). Como a pesquisa é referente a 2020, não chegou a contemplar a situação da montadora americana, que anunciou o fechamento das suas fábricas no Brasil neste ano.

Veja a seguir o ranking completo com todas as 18 montadoras classificadas entre as 100 empresas com melhor reputação corporativa do Brasil. 1º Toyota 2º Volkswagen 3º Honda 4º Fiat 5º Mercedes-Benz 6º Ford 7º Volvo

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8º Yamaha

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Toyota conquistou o primeiro lugar entre as montadoras no ranking que mede a reputação das maiores empresas do Brasil. A 7ª edição da pesquisa Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco) avaliou 12 companhias do setor, que teve a Volkswagen na segunda posição, seguida pela Honda. No ranking total com 100 empresas, a Toyota ficou em 10º lugar, à frente de empresas como Porto Seguro, Unilever, Netflix, Gerdau e Microsoft. A Volkswagen ficou na 21ª colocação da lista geral e a Honda na 31ª. A melhor empresa do Brasil na classificação geral foi a Natura, seguida por Ambev e Magazine Luiza.

9º Renault 10º GM 11º Hyundai 12º Mitsubishi Fonte: Automotive Business


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VWCO comemora 40 anos dos dois primeiros caminhões Volkswagen Fundada em 1981 com apenas dois produtos, montadora oferece hoje cerca de 65 modelos de caminhões e ônibus

Os dois primeiros caminhões Volkswagen foram projetados e desenvolvidos no País

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Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) celebrou na quarta-feira, 10 de março, 40 anos do lançamento de seus dois primeiros produtos desenvolvidos e produzidos no País, os caminhões VW 11.130 e VW 13.130 que saíram da linha de produção da fábrica

de São Bernardo do Campo (SP), comprada da Chrysler um ano antes. Os dois modelos médios se destacavam pelo visual moderno e, principalmente, pela cabine avançada, ou “cara chata”, como eram popularmente chamados – tendência

que só seria adotada no País mais tarde, já que até então o mais comum eram os chamados caminhões “bicudos” (com o compartimento do motor à frente). A Volkswagen Caminhões foi fundada oficialmente em fevereiro de 1981, um mês antes do


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opções de entre-eixos e podiam ser adquiridos com as cabines pintadas nas cores amarela, vermelha, azul ou bege. Quatro décadas depois, já com nova denominação e integrando o Grupo Traton (unidade de veículos comerciais pesados do Grupo VW que reúne Scania, MAN e VWCO), a Volkswagen Caminhões e Ônibus possui

cerca de 65 produtos em seu portfólio, de comerciais leves a modelos extrapesados, além de chassis de ônibus e modelos vocacionais, tendo produzido mais de 1 milhão deles – boa parte na moderna fábrica de Resende (RJ), de onde também exporta para mais de 30 países da América Latina, África e Oriente Médio. Fonte: Automotive Business

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lançamento de seus dois primeiros produtos. A empresa herdou as instalações da Chrysler do Brasil, que foi adquirida em 1979 pelo Grupo VW. Pouco tempo depois, a nova empresa começou a testar os primeiros protótipos no País, com a supervisão e acompanhamento dos técnicos da matriz da Volkswagen em Wolfsburg, Alemanha. No início, a montadora apostou em soluções simples e robustas. O modelo 11.130, por exemplo, trazia motor MWM, câmbio de cinco marchas, eixo traseiro com uma ou duas velocidades, chassi tipo escada, suspensão com molas semielípticas e amortecedores hidráulicos, freios com assistência hidráulica e direção mecânica. Já o 13.130 contava com chassi e embreagem reforçados, câmbio adaptado, freios a ar e direção assistida. Os caminhões tinham três


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Mercedes-Benz alcança marco histórico de 50 anos da linha OF de chassis de ônibus Mais de 5.000 unidades por ano. Com mais de 99.000 unidades emplacadas, OF 1721 é o campeão de vendas do segmento de ônibus no mercado brasileiro

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Mercedes-Benz do Brasil alcançou o marco histórico de 50 anos dos chassis de ônibus da linha OF com motor frontal. O primeiro modelo, que começou a ser comercializado em 1971, foi o OF 1313, que deu início a

uma trajetória de sucesso de uma linha consagrada no País no transporte coletivo urbano, bem como no rodoviário, fretamento e escolar. Ao longo dessas cinco décadas, foram emplacados mais de

256.000 modelos OF no mercado brasileiro, o que significa mais de 5.000 unidades por ano. Com um volume superior a 99.000 unidades emplacadas, o chassi OF 1721 é o campeão de vendas do segmento no País.


montadoras ram, cresceram e se consolidaram no transporte urbano e rodoviário utilizando esta família de veículos da nossa marca em suas frotas”. A cada geração do OF, a Mercedes-Benz sempre agregou valor a esses produtos em qualidade, eficiência e rentabilidade para os clientes, além de mais segurança para os passageiros e os motoristas. Nesse período, os chassis da marca evoluíram em Peso Bruto Total e potência do motor, além de receber inovações como a motorização eletrônica com menor consumo e índices mais baixos de emissões, freio ABS, retarder e a exclusiva suspensão pneumática dianteira e traseira para os modelos 1721 e 1724. Juntamente com o caminhão L 312, a Mercedes-Benz do Brasil

começou a produzir o chassi de ônibus LP 312 já na inauguração da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, ocorrida em 28 de setembro de 1956. Assim, em 2021, a Empresa completará 65 anos de atividades no País como líder de vendas e de inovação tecnológica em veículos comerciais. Além disso, se posiciona como um importante polo de desenvolvimento de chassis de ônibus e de caminhões para a Daimler Truck & Buses. Preocupada com a qualidade do produto, a Empresa sempre manteve o conceito de fabricante de chassi, produzindo os seus principais agregados, como motor, caixa de mudanças, eixos dianteiro e traseiro, além do quadro dos chassis.

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O OF-1721 teve sua primeira versão comercializada entre 1998 e 2004, sendo campeão de vendas do mercado em todos esses anos. Entre 2005 e 2011, com a entrada em vigor da norma Euro 3 no Brasil, ele foi substituído pelo OF 1722. A partir de 2012, já na atual versão Euro 5, este chassi de ônibus voltou a receber a denominação OF 1721, dando sequência à liderança nas vendas no País desde então. “Graças ao seu sucesso junto aos clientes, a linha OF sempre deu grande contribuição para a nossa tradicional e histórica liderança de mercado no segmento de ônibus, que se repete há 64 anos no País”, ressalta Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Nesses 50 anos, muitas empresas nasce-


montadoras Chassis OF asseguram robustez e baixo custo operacional O portfólio atual da linha OF de ônibus Mercedes-Benz inclui os modelos 1519 (urbano), 1519 R (escolar), 1621 (fretamento), 1721 e 1724 (urbano, rodoviário e fretamento, ambos com versões de suspensão metálica ou pneumática). Os modelos OF, assim como todos os chassis de ônibus da marca, são reconhecidos no mercado pela robustez e resistência, bem como ótimo nível de segurança que oferecem aos usuários e ao motorista. Além disso, se destacam pelo reduzido consumo de combustível e pelo baixo custo de manutenção, otimizando o custo operacional para as empresas de transporte. Primeira fábrica 4.0 do segmento de ônibus Em setembro de 2020, a Mercedes-Benz do Brasil inaugurou

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sua Nova Linha 4.0 de Produção de Chassis de Ônibus, a primeira fábrica 4.0 do segmento e a mais tecnológica, construída na matriz da Empresa em São Bernardo do Campo. Com novos processos e o uso de tecnologias de ponta, a Empresa passou a produzir chassis de ônibus com ainda mais qualidade, segurança e confiabilidade para os clientes que operam no transporte urbano e rodoviário de passageiros, contribuindo para a melhoria da mobilidade e também da compatibilidade ambiental no País. O conceito da nova linha de produção e os modernos recursos asseguram à Mercedes-Benz do Brasil maior flexibilidade para atender às demandas dos clientes. Assim, a Empresa segue evoluindo, trazendo sempre as mais avançadas tecnologias de padrão mundial tanto para os clientes

do País, quanto da América Latina, África, Ásia e Oriente Médio, mercados para os quais os chassis são exportados. A inauguração da Nova Fábrica 4.0 de Chassis de Ônibus colocou a planta brasileira num patamar ainda mais elevado de tecnologia, eficiência, produtividade e melhor ambiente de trabalho. Ela alcançou, assim, um novo padrão mundial de qualidade e melhores práticas, estando totalmente preparada para o futuro e se tornando referência mundial. Essa conquista reafirma a importância estratégica da Mercedes-Benz no Brasil como o maior mercado de ônibus para o Grupo Daimler no mundo. Além disso, reforça seu papel como Centro Mundial de Competência da Daimler para desenvolvimento e produção de chassis de ônibus Mercedes-Benz.


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MTE-Thomson lança Sonda Lambda Planar Nova Geração Componente mais importante do sistema de Injeção Eletrônica, chega para reposição com uma nova tecnologia já aplicada nos veículos no Brasil

Sonda Lambda Planar NOVA GERAÇÃO

A nova sonda também tem 4 fios, mas com o diferencial de que um deles (o fio do aquecedor) é VERMELHO! Isto pode ajudar na hora de identificar o produto no veículo. Outra característica importante a ser destacada é que o aquecedor da nova sonda também é diferente, está entre 3 e 5 ohms em temperatura

ambiente (Consulte o folheto “7 Passos Sonda Lambda” para mais informações). Importante reforçar que essas tecnologias NÃO são intercambiáveis. Portanto não podemos substituir um tipo de sonda por outro. Vale ressaltar também que a Sonda Universal JAMAIS poderá ser utilizada.

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novo item tem uma característica interessante pois não possui uma câmara de referência na cerâmica que mede o oxigênio da atmosfera, que com a nova tecnologia, é criado eletronicamente pela ECU. Seria semelhante a uma Banda Larga, com um chaveamento entre mistura rica e pobre como se fosse uma Planar normal.


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A empresa ainda explica que o mesmo modelo, motor e ano o veículo pode conter mais de um tipo de sonda lambda diferentes, o que muda é o Sistema de Injeção Eletrônica. É fundamental sempre conhecer o sistema, saber diferenciar os tipos de sonda e ter muita atenção na aplicação! Esta tecnologia se junta as demais disponíveis no portfólio como: Convencional, Planar, Sonda A/F e Banda Larga 5 fios. A nova geração da Sonda Planar tem também a tradicional numeração da MTE-THOMSON que facilita muito a aplicação. Ela será conforme o exemplo: 8401.40.040, onde 84 é a tecnologia, 01 é a aplicação, 40 é o número de fios e 040 é o tamanho em centímetros. A MTE-THOMSON foi a primeira indústria a produzir a Sonda Lambda no Brasil e agora também é a ÚNICA a oferecer as cinco tecnologias utilizadas nos veículos para reposição. Todas fabricadas no Brasil.

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Abaixo alguns veículos importantes da frota que utilizam a SONDA LAMBDA PLANAR NOVA GERAÇÃO: MOBI, PALIO e UNO da FIAT; KICKS, MARCH e VERSA da NISSAN; KWID, LOGAN e SANDERO da RENAULT; FOX, GOL G6/G7, GOLF, SAVEIRO, SPACEFOX, UP!, VOYAGE e VIRTUS da VOLKSWAGEN.

Para mais informações e aplicações sobre este lançamento, baixe o catálogo em PDF no site. Sobre peças e aplicações, consulte o CatE – Catálogo Eletrônico MTE entre em contato com o SIM (Serviço de Informações MTE) através do 0800 704 7277, pelo sim@mte-thomson. com.br ou ainda pelo Whatsapp (11)95559-7775, todos com atendimento em horário comercial.


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Echlin retorna ao mercado de reposição brasileiro Empresa investiu em marketing digital e desenvolveu ferramentas de geração de demanda para ajudar clientes a vender a linha de produtos que, aliado à entrega rápida e eficiente, dispõe do melhor serviço do mercado

positiva na memória dos reparadores de todo o Brasil, a ECHLIN retornou com a missão de levar seu legado de variedade com qualidade e inovação ao aftermarket brasileiro. A ECHLIN investiu muito em

marketing digital e desenvolveu ferramentas de geração de demanda para ajudar os seus clientes a vender a linha de produtos que, aliado à entrega rápida e eficiente, dispõe do melhor serviço do mercado.

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ECHLIN, uma das marcas mais tradicionais e renomadas mundialmente da categoria, decidiu retornar ao mercado de reposição brasileiro. Com seu forte reconhecimento de marca e lembrança


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Dunlop equipa novo Corolla Cross Lançamento da Toyota no Brasil amplia presença da Dunlop no equipamento original

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Após equipar modelos como Corolla, Hilux, SW4 e Yaris com pneus Dunlop, a Toyota e a Sumitomo Rubber do Brasil seguem fortalecendo a parceria de longa data, fechando mais um grande acordo: todas as versões do novo Corolla Cross, produzido na fábrica da Toyota em Sorocaba, têm pneus Dunlop como equipamento original de fábrica.

Seguindo a tendência do mercado de automóveis no Brasil e a alta procura por modelos do gênero, o novo Corolla Cross é o primeiro SUV médio da Toyota a ser produzido no país, possuindo sistema híbrido nas versões XRV e XRX. A Dunlop fornecerá a medida 215/60R17 96H do Enasave EC300+ para a versão XR e a medida 225/50R18 95V do SP

Sport Maxx 050 para as versões XRE, XRV Hybrid e XRX Hybrid, garantindo pneus de alta qualidade e tecnologia em todas versões do novo Corolla Cross. Já conhecido em outros equipamentos originais, o Enasave EC300+ tem como diferencial a tecnologia sustentável que favorece a economia de combustível, contribuindo desta forma para a preservação do meio Fonte: Automotive Business


componentes e compatível às exigências dos clientes Toyota. “Novamente ficamos honrados com mais esta parceria com a Toyota. Equipar todas as versões do novo Corolla Cross é sinal de que nossos produtos seguem com a qualidade, performance e o conforto esperado pela montadora para os seus clientes. Seguimos atuando arduamente para manter essa confiança e ampliar este trabalho conjunto”, diz José

Eduardo Romeiro, gerente de equipamento original da Sumitomo Rubber do Brasil. Todos os pneus feitos na fábrica da Dunlop no Brasil, possuem o método inovador e único TAIYO (Sun) System, sistema de fabricação de pneus sem emendas. A tecnologia importada no Japão foi desenvolvida com alta precisão e contempla importantes diferenciais que superam o método de fabricação convencional de pneus.

Sobre a Dunlop A Dunlop é uma marca do grupo Sumitomo Rubber Industries, com sede mundial no Japão, onde possui um moderno centro de P&D e três campos de prova. Os pneus Dunlop são produzidos em doze fábricas e estão presentes em mais de 100 países, incluindo Estados Uni-

dos, Japão, Indonésia, Tailândia, China, Turquia e Europa. A fábrica da Dunlop no Brasil, que também produz os pneus Falken e Sumitomo, é a mais moderna unidade fabril de pneus do País, sendo a única a produzir os pneus com a tecnologia TAIYO (Sun) System, Sistema de Fabricação de Pneus Sem Emendas,

garantindo maior precisão e segurança. Localizada em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, recebeu mais de R$ 1,42 bilhão em investimentos desde sua inauguração em outubro de 2013 e suas expansões. A empresa comercializa pneumáticos para veículos de passeio, vans, SUVs e caminhões.

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ambiente. Além disso, também oferece conforto ao dirigir, maior durabilidade e excelente frenagem em condições adversas, como pistas molhadas. Já o SP Sport Maxx 050 é um pneu desenvolvido com materiais e tecnologias que garantem um rodar confortável e seguro em todas as condições, contando com compostos nobres que otimizam o desempenho em piso molhado e maior eficiência contra aquaplanagem. Todas essas características o fazem um pneu premium


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Nakata oferece kits de transmissão para motos Honda e Yamaha Os kits, compostos por coroa, pinhão e corrente com retentor, atendem modelos da Honda e Yamaha

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Nakata, fabricante de autopeças com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, amplia sua linha de kits de transmissão - coroa, pinhão e corrente com retentor, lançando kits para motocicletas das marcas Honda e Yamaha. O kit com código TM10185R é indicado para a Honda CG 160 Cargo e Titan, de 2016 a 2019; o TM10190R para NXR 160 BROS e XRE 190, de 2015 a 2019; o TM10120R para a CG 150 Fan, Titan ES/KS/Mix, de 2004 a 2015; e o TM10140R para CBX 250 Twister, de 2001 a 2008. Para a Yamaha, há o lançamento de kit TM10255R para a motocicleta Fazer 250, de 2005 a 2017. Responsáveis por transmitir o movimento da saída da transmissão até a roda traseira, a coroa e o pinhão apresentam elevada resistência à corrosão. A coroa é

produzida em aço 1045 e ambos recebem tratamento térmico na área dos dentes para aumentar a durabilidade. Já a corrente, que possui pinos com quatro pontos de rebitagem para maior resistência e segurança, tem funcionamento preciso e silencioso, placa de espessura robusta para maior

durabilidade e bucha e rolo com tratamento térmico e encaixe perfeito. Além disso, kits com retentor cumprem papel importante, garantindo vida mais longa à corrente por mantê-la lubrificada e protegida contra agentes externos, como areia, poeira, água, entre outros contaminantes.


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Amortecedores para cinco montadoras Itens são dirigidos para veículos da Chery, Fiat, General Motors, Mercedes-Benz e Mini

amortecedores pressurizados para modelos das marcas Chery, Fiat, General Motors, Mercedes-Benz e Mini. Há lançamentos para diver-

sos modelos, entre eles, Chery Tiggo 5 e 7, Fiat Mobi e Palio, Camaro, Mercedes-Benz A200 e Mini Clubman. Confira os novos componentes:

Código

Aplicação

Ano fabricação

HG 41382, HG 41383 e HG 41384

Chery Tiggo 5 - Dianteiro Direito, Esquerdo e Traseiro

2018/2020

HG 41379, HG 41380 e HG Mercedes-Benz - A200 - Dianteiro Direito, Esquerdo 41381 e Traseiro

2013/2018

HG 41365, HG 41368 e HG 41369

Fiat Palio Weekend / Strada - Dianteiro Adventure Locker, Dianteiro Direito e Esquerdo

2008/2020

HG 41408, HG 41409 e HG 41410

Mini Cooper - Dianteiro Direito, Esquerdo, Traseiro Direito e Esquerdo

2001/2006

HG 41385, HG 41386 e HG 41387

Chery Tiggo 7 - Dianteiro Direito, Esquerdo e Traseiro

2019/2020

HG 41372 e HG 41373

Fiat Uno - Dianteiro Direito e Esquerdo - Sem barra estabilizadora

2010/2020

HG 41374 e HG 41375

Fiat Grand Siena / Palio - Dianteiro Direito e Esquerdo - Sem barra estabilizadora

2011/2020

HG 41376, HG 41377 e HG 41378

General Motors Camaro - 6.2 - Dianteiro Direito, Esquerdo e Traseiro

2010/2013

HG 41411, HG 41412 e HG 41413

MINI - Cooper / One - Clubman / D / S - Dianteiro Direito, Esquerdo e Traseiro - Exceto Coutryman / Paceman

2006/2015

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Nakata, um dos principais fabricantes de componentes para suspensão, freio, direção, transmissão e motor para o mercado de reposição, lança


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Molas de suspensão Nova família de produtos completa portfólio da marca dos sistemas de suspensão

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Nakata, líder em componentes para o sistema de suspensão no mercado de reposição, disponibiliza uma linha completa de molas para mais de 80 modelos de veículos nacionais e importados, como Toyota Hillux, Fiat Toro ou Volkswagen Passat. Com o lançamento, a marca completa o portfólio de itens para suspensão. As molas de suspensão Nakata são produzidas sob rigoroso controle de qualidade, 100% testadas durante e após a fabricação realizada a partir de uma barra de aço especial, enrolada e protegida com pintura epóxi, garantindo assim excelente proteção contra corrosão e contam com geometria específica de cada veículo. Desta forma, garantem a função principal na suspensão: absorver os impactos causados pelas irregularidades do piso, suportar o peso e conferir a altura do veículo, além de oferecer segurança e conforto.

No momento, as molas Nakata atendem a veículos das seguintes marcas: BMW, Dodge, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Jac Motors, Jeep, Kia Motors, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Peugeot, Renault, SsangYong, Toyota, Volkswagen e Volvo. Com este lançamento da linha de molas, a empresa complementa o já amplo portfólio de componentes de suspensão para o mercado de reposição, garantindo qualidade e varieda-

de de produtos nesse segmento que mantém a liderança. A empresa já produziu molas há um tempo e descontinuou nos últimos anos, voltando agora com tecnologia de ponta. Para conferir outros lançamentos da Nakata e obter mais informações sobre produtos, basta acessar https://www.catalogonakata.com.br/ ou entrar em contato com a central de atendimento pelo telefone 0800 707 80 22.


componentes

termarket pela alta performance de seus produtos e elevado padrão de serviços. A empresa atende o mercado nacional e exportação. Fazendo parte da Fras-le que fornece materiais de fricção originais

para 95% das montadoras de veículos pesados e semipesados, além de ser líder no mercado de reposição e comercializar seus produtos em 120 países, a Nakata fortalece ainda mais a sua presença no mercado.

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Sobre a Nakata Automotiva Há mais de 65 anos, a Nakata Automotiva, fabricante de autopeças para o mercado de reposição para veículos leves, pesados e motocicletas, recentemente adquirida pela Fras-le, líder global em materiais de fricção e componentes para sistemas de freios pertencente às Empresas Randon, vem construindo sua história de sucesso no Brasil, com liderança em componentes de suspensão e amplo portfólio em direção, transmissão, freios e motopeças. Com pioneirismo, qualidade e compromisso com o mercado, a Nakata Automotiva se tornou reconhecida no af-


componentes

Motorserice apresenta novos itens Pierburg e Kolbenschmidt (KS) São lançamentos de bombas de óleo, válvula de comutação e transdutor de pressão da Pierburg e bronzina de mancal da Kolbenschmidt (KS)

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Motorservice, divisão da Rheinmetall para o mercado de reposição, apresenta bombas de óleo, válvula de comutação e transdutor de pressão da Pierburg e bronzina de mancal da Kolbenschmidt (KS) para o mercado da reposição. As bombas de óleo da Pierburg atendem os veículos da BMW 323 i, Z3 Roadster 2.8 i, 528 i, 328 i, 528 i, 320 i, 525 i, 325 i, 530 i, X5 3.0 i, X3 3.0 i xDrive, 330 i, Cabriolet 330 Ci, 530 i, Z4 Roadster 3.0 i e Z3 Coupe 3.0 i. Para a Ford, são dirigidas aos modelos Transit 2.2 TDCi RWD, Transit Bus 2.2 TDCi RWD, Ranger 3.2 TDCi 4x4 e Ranger 2.2 TDCi 4x4. A válvula de comutação da Pierburg atende veículos da

Porsche - Panamera 3.6, Panamera 3.6 4, Cayenne GTS 4.8, Panamera 4.8 S, Panamera 4.8 GTS, 911 3.6 Turbo 4, Boxster S 3.2, 911 3.6 GT3, Cayman 2.9, Boxster S 3.4, Cayman 2.7, Boxster 2.7, Cayman S 3.4 , Panamera 4.8 Turbo, Panamera 3.0 S e Panamera 4.8 GTS.

O transdutor de pressão é indicado para os veículos Iveco Daily V 35C17 V, 35S17 V, 40C17 V, 45C17 V, 50C17 V e 60C17 V. A Kolbenschmidt (KS) apresenta bronzina de mancal para os modelos da Honda Civic VIII, HR-V, Civic IX, CR-V III, CR-V IV e Accord VIII.


componentes

Itens para Jeep Renegade na reposição Bombas de vácuo e óleo, válvula EGR e filtro de combustível estão entre os componentes

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Os filtros protegem contra as impurezas do combustível, assegurando o desempenho do veículo e para o sistema de recirculação de gases de escape e redução de emissão de poluentes conta com a vávula EGR. Como fabricante de equipamentos originais, a Kolbenschmidt (KS) e Pierburg tem décadas de experiência em desenvolvi-

mento e fabricação, atendendo mundialmente os mais renomados fabricantes de motores da indústria automotiva. Com base neste know-how, a Motorservice, responsável pelas atividades no mercado de reposição, oferece um vasto programa de produtos com suas renomadas marcas Kolbenschmidt (KS), Pierburg e BF para mais de 3.000 aplicações.

Fonte: Fraga System

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om um portfólio constantemente atualizado, a Motorservice, divisão do Grupo Rheinmetall, que comercializa os produtos Kolbenschmidt (KS) e Pierburg no mercado da reposição, conta com diversos itens aplicado no Jeep Renegade para várias motorizações, flex e diesel, entre eles, bombas de vácuo e óleo, válvula EGR e filtro de combustível, atendendo uma frota de mais de 326 mil veículos*. As bombas de vácuo geram o vácuo necessário para o alívio das forças aplicadas no sistema de freio, assim como para os dispositivos de conforto como, sistema de travamento central, sistema de ar condicionado, transmissão automática, sistemas de redução de emissões e outros elementos de comando. Já as bombas de óleo transportam o óleo do cárter do motor para os pontos de lubrificação do motor, passando pelo filtro de óleo e pelo radiador de óleo.


componentes

Linha de bombas para veículos leves Estão entre os lançamentos: bombas de água elétrica, de vácuo, de combustível e de óleo; radiadores de óleo; válvulas EGR e corpo de borboleta

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Motorservice está aumentando o portfólio da Pierburg com novas bombas, radiadores, válvulas EGR e corpos de borboleta no mercado de reposição para veículos leves. As bombas de água elétricas da Pierburg são indicadas para os veículos da Audi – A3 1.8 T, TT 1.8 T quattro, Allroad C5 2.7 T quattro, TT 1.8 T, A3 S3 quattro, R8 5.2 FSI quattro, R8 Spyder 5.2 FSI quattro, A6 Allroad C7 3.0 TFSI quattro, A6 C7 3.0 TFSI quattro, Q5 3.0 TFSI quattro, A4 B9 2.0 TFSI, A4 B9 Avant 2.0 TFSI, A4 B9 2.0 TFSI quattro e Q5 2.0 TFSI quattro; da BMW - X5 xDrive 30 d; e da Volkswagen – New Beetle 2.0, Golf IV 1.8 T, Bora 2.0, Golf IV 2.0 e Golf IV 1.8 T GTI. Já as bombas de combustível são dirigidas para os modelos da Audi - Q7 4.2 FSI quatro, A6 C6 Avant 4.2 FSI quatro e A8 4.2 FSI quatro, e da Volkswagen - Touareg 4.2 V8 FSI. As bombas de vácuo estão disponíveis para os veículos da Audi - A4 B7 2.0 TFSI quattro, A4 B7 Avant 2.0 TFSI, A3 Sportback 2.0 TFSI, TT 2.0 TFSI quattro, TT 2.0 TTS quattro e TT Roadster 2.0

TTS quatro; e da BMW – modelos 1 120 i Active Flex, 1 125 i, 1 125 i Active Flex, 3 320 i, 3 320 i ActiveFlex, 3 320 i xDrive, 3 328 i, 3 328 i ActiveFlex, 3 Gran Turismo 320 i, 4 Cabriolet 428 i, 4 Gran Coupe 428 i, 5 528 i, X1 sDrive 20 i, X1 sDrive 20 i Flex, X1 xDrive 28 i Flex, xDrive 20 i, X3 xDrive 28 i, X4 xDrive 28 i, Z4 Roadster sDrive 20 i e 4 Cabriolet 420 i. Também há bombas de vácuo para os modelos EOS 2.0 TFSI Passat B6 Variant 2.0 FSI, 1 Coupe 135 i, 1 Coupe M, 3 335 i, 3 Cabriolet 335 i, 5 535 i, X6 xDrive 35 i, Z4 Roadster sDrive 35 i, 3 325 i, Z4 Roadster sDrive 23 i, 1 130 i, 3 330 i, 5 530 i, X1 xDrive 28 i, X3 xDrive 30 i, X5 xDrive 30 i, entre outras. A Pierburg também conta com bombas de óleo para modelos da Citroën, entre eles, DS4 1.6 THP 165, C4 II Sedan 1.6 THP 165, C4 Cactus1.6 THP 173 Flex, C4 Grand Picasso II 1.6 THP 165 e C4 Picasso II1.6 THP 165; da Mini, como Cooper, One, Countryman Cooper, Cabriolet, Paceman e John Cooper Works; e da Peugeot, entre eles, 208 I 1.6 GT Turbo Flex, 308 I 1.6, 3008 1.6 THP, 2008 I

1.6 Griffe Flex, 5008 II 1.6 THP 165 e 508 I 1.6 THP. Os lançamentos de radiadores de óleo atendem os modelos da Audi - A4 B8 2.0 TFSI e A4 B8 Avant 2.0 TFSI; e da BMW - 1 120 i, 1 118 i, 1 Cabriolet 120 i, 3 320 i e X1 sDrive 18 i; da Citroën - C5 I 2.0 16V, C5 I Break 2.0 16V e XSARA 2.0 16V; da Jeep – Grand Cherokee II 4.7 V8 4x4 e Grand Cherokee II 3.1 TD 4x4; da Volkswagen – New Beetle 2.0 TSI, EOS 2.0 TFSI, Jetta IV 2.0 TSI, Passat B7 2.0 TSI e Passat B7 Variant 2.0 TSI; e para diversas versões da Mercedes-Benz Sprinter. Entre as aplicações de válvulas EGR estão várias versões da Ford Transit e da Land Rover, como Discovery Sport 2.2 D 4x4, Freelander 2 2.2 SD4 4x4, Freelander 2 2.2 TD4 4x4 e Range Rover Evoque 2.2 D 4x4. Os corpos de borboleta atendem modelos da Mercedes-Benz, como A-CLASS A 200, B-CLASS Sports Tourer B 200, C-CLASS C 180 CGI, C-CLASS C 200 CGI, C-CLASS Coupe C 250, E-CLASS Coupe E 250 CGI, SLK 200 e SLK, entre outros.


componentes

Marcas Kolbenschmidt (KS): pistões, anéis, camisas, kits, bronzinas, filtros, válvulas e bielas.

Pierburg: bombas de óleo e bombas de água para a linha leve e produtos da linha mecatrônica. BF: produtos para motores diesel, como bombas de óleo e bombas de água, virabrequim, eixo de comando, bloco, bielas,

camisas de cilindro, volante e resfriador/radiador de óleo. Motorservice – divisão responsável pelo mercado de reposição Localização: planta produtiva e operação comercial no Brasil – Nova Odessa – SP

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Sobre a Motorservice A divisão Motorservice é a organização de vendas responsável pelas atividades globais de pós-vendas da Rheinmetall. É um fornecedor líder de componentes de motores para o mercado de peças de reposição, englobando as marcas Kolbenschmidt (KS), Pierburg e BF. Com uma extensa disponibilidade de produtos, permite que os clientes adquiram todas as suas peças de reposição de uma única fonte.


componentes

Cobreq apresenta novas pastilhas de freio para ônibus com tecnologia exclusiva no mercado Sul-Americano Desenvolvido em campos de teste da Inglaterra, componente entrega a mesma performance das pastilhas originais europeias, com custo de produção local

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Mantendo seu compromisso de trazer inovações para o segmento automotivo brasileiro, a Cobreq, marca da TMD Friction, uma empresa do grupo Nisshinbo, apresenta ao mercado de reposição as novas pastilhas de freio N-1512 com kit e N-1513 sem kit. Os novos componentes atenderão veículos de carga pesada, em especial a frota de ônibus urbanos com aplicação severa, além de caminhões e ônibus rodoviários.

As pastilhas chegam ao mercado após um ano de desenvolvimento na Inglaterra, sob a liderança do grupo de P&D da TMD Friction do Brasil, com testes veiculares realizados em campos e circuitos controlados do país, situado no Reino Unido. A nova gama de componentes tem como objetivo principal atender às condições de rodagem específicas das ruas, avenidas, rodovias e es-

tradas brasileiras, mas com o diferencial da expertise da engenharia europeia, pioneira no mercado mundial de freios a disco. “Identificamos a necessidade de proporcionarmos ao mercado de reposição brasileiro materiais de fricção tão avançados quanto os originais, mas com um custo de produção local, visto que a importação de peças ou matérias-primas dos componentes


componentes impactariam negativamente o seu custo final”, explica Raulincom Borges da Silva, coordenador de assistência técnica da TMD Friction do Brasil. Os testes de dinamômetro aplicados durante o período de desenvolvimento das pastilhas de freio alcançaram o marco de 3.000 horas totais, levando em conta testes de performance e aferição de atrito das peças em diversas condições de rodagem e de durabilidade, realizados em ambiente controlado pela equipe da TMD. Como resultado, a empresa entrega ao mercado de reposição um componente que excede às expectativas do setor nos quesitos durabilidade e performance, além de garan-

tir uma qualidade de entrega tão alta quanto à original europeia, com o custo-benefício da produção nacional. “Este lançamento representa a evolução da empresa nos últimos anos e reforça o nosso compromisso com o segmento automotivo brasileiro. Hoje, a capacidade de desenvolvimento local da TMD Friction é consideravelmente avançada, visto que contamos com laboratórios modernos e equipados, além de um corpo técnico alinhado às tecnologias de ponta, representando nosso maior diferencial no setor”, ressalta Raulincom. As pastilhas de freio N-1512 com kit e N-1513 sem kit já estão disponíveis para o mercado nacional, e

devem ser gradualmente introduzidas e disponibilizadas em todo o território Sul-Americano no decorrer do ano de 2021.

Sobre a Cobreq A Cobreq é uma das marcas do grupo TMD Friction, a maior fabricante de pastilhas de freio do mundo. A empresa desenvolve lonas, sapatas e pastilhas de freio abrangendo veículos das linhas leve, pesada e de motos. Localizada em uma área de 100 mil m², em Salto, interior de São Paulo, a fábrica representa uma das maiores unidades do grupo TMD Friction fora da Europa. Para mais informações, acesse www.cobreq.com.br.

Sobre o Grupo TMD Friction A TMD Friction, uma subsidiária da Nisshinbo Holdings Inc., é líder global na fabricação de lonas e pastilhas de freio para a indústria automotiva. Além de pastilhas de freio a disco e lonas de freio a tambor para veículos de passeio e comerciais, o portfólio de produtos da empresa também inclui pastilhas de freio esportivas, bem como materiais de fricção específicos para o segmento. A TMD Friction abastece o mercado glo-

bal de peças de reposição por meio das marcas Textar, Mintex, Don, Pagid, Cobreq e Nisshinbo, além de desenvolver e produzir revestimentos de fricção para a indústria sob a marca Cosid. O TMD Friction Group possui quatro plantas fabris na Alemanha, além de outras unidades na Europa, EUA, Brasil, México, China e Japão. Atualmente, o grupo emprega 4.500 pessoas em todo o mundo. Para mais informações, acesse www.tmdfriction.com.

Cobreq: 60 anos de Brasil A tecnologia automobilística tem mudado ao longo das gerações e a Cobreq segue evoluindo com um único objetivo desde 1961: o de desenvolver de tecnologias de frenagem seguras e 100% eficientes para o condutor. Em 2021, a empresa, precursora na produção de materiais de fricção e lonas de freio para a indústria automotiva brasileira, completa 60 anos de atuação no país, mas mantém a tradição, inovação, qualidade e segurança de sempre.

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Tecfil lança linha de filtros para câmbio automático Nova família de filtros contará inicialmente com 25 produtos aplicáveis em mais de 230 modelos de veículos nacionais e importados, e ganhará outras opções ao longo deste ano

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Tecfil, maior fabricante de filtros automotivos da América Latina, anuncia a nova linha de filtros para câmbio automático, um dos lançamentos mais aguardados do ano. Composta inicialmente por 25 produtos, a linha é aplicável em mais de 230 modelos de veículos nacionais e importados, e ganhará novas opções ao longo deste ano. O lançamento integra a estratégia da companhia para manter-se com o portfólio mais completo possível e atende à demanda crescente do mercado e dos profissionais que atuam com manutenção e reparação de sistemas de câmbio automático. "Temos investido fortemente em novos produtos para cobrir todos os segmentos automotivos e ampliar ainda mais a nossa presença no mercado de reposição", conta Plinio Fazol, gerente de marketing e novos produtos da Tecfil. O filtro do câmbio automático é importante para o perfeito funcionamento do sistema de

transmissão do veículo. Responsável por reter as partículas provenientes da fricção das peças móveis, que compõem o sistema de transmissão, o filtro evita o desgaste excessivo dos componentes internos. Para sua manutenção, a Tecfil recomenda seguir o prazo de troca descrita no manual do veículo, bem como realizar a substituição do item sempre junto com a troca do óleo do sistema de transmissão. "A troca no prazo correto evita a saturação, a baixa eficiência de circulação do óleo,

impede a entrada de contaminantes no sistema de transmissão, que podem gerar a perda de rendimento e trepidação, e, em casos mais graves, o travamento da transmissão devido ao desgaste", alerta Fazol. Os novos filtros para câmbio automático somam-se aos mais de 5.700 mil modelos de filtros comercializados pela Tecfil para todos os mercados, que são aplicados em milhares de modelos de veículos, comprovando a grande abrangência de sua linha de produtos.


componentes

Filtros de combustível sedimentadores com copo acoplado São oito tipos de filtros com copo acoplado, que somam-se às versões blindada e sem copo já disponíveis

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principal reter as partículas de água presentes no óleo diesel, além da função secundária de separar as partículas de contaminação nocivas ao sistema de alimentação de combustível. A falta de manutenção neste equipamento pode ocasionar o entupimento do filtro, provocando até mesmo a parada do veículo. "Para saber o momento certo de realizar a troca do filtro é preciso seguir as recomendações do manual e estar atento ao rendimento do veículo quanto ao consumo e potência", alerta Fazol.

Linha Tecfil Max Pro Pesado Composta por uma família de produtos premium com a maior eficiência e vida útil do mercado, a linha de filtros "Tecfil Max Pro Pesado" destina-se a frotistas, aplicadores e também reparadores, e é aplicável em mais de 1.500 modelos de veículos pesados. São filtros de ar, óleo e combustível (diesel), que foram submetidos a rigorosos testes no laboratório Tecfil, o mais moderno da América Latina, cujos resultados atestaram a qualidade e a durabilidade dos produtos.

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Tecfil está ampliando a linha "Tecfil Max Pro Pesado" e anuncia o lançamento de oito tipos de filtros de combustível sedimentadores com copo acoplado. Os novos produtos são aplicáveis em mais de 500 modelos de ônibus e caminhões rodoviários e urbanos, e somam-se aos filtros já disponíveis nas versões blindada e sem copo. Assim, a Tecfil passa a contar com uma família completa de filtros de combustível sedimentadores, que integra o amplo portfólio da linha com mais de 550 filtros para veículos pesados, e que atende mais de 95% da frota do segmento. "Esse lançamento representa um novo passo para ampliarmos nossa presença no mercado de reposição automotiva", conta Plinio Fazol, gerente de marketing e novos produtos da Tecfil. Os filtros de combustível sedimentadores têm como função


componentes

NSK apresenta linha especial de graxas para o setor automotivo Com resistência à corrosão, oxidação, água e vapor de água, produtos também auxiliam a identificar contaminantes e têm baixa manutenção

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utilização de graxas em componentes automotivos exerce importante papel na manutenção do veículo. Em se tratando de rolamentos, o uso de produtos adequa-

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NSK LUB (graxa especial) Feita à base de óleo mineral e sabão de lítio, a NSK LUB é resistente à corrosão e oxidação e pela sua coloração branca traz mais clareza na hora de identificar a presença de contaminantes nas peças. As suas principais aplicações nos segmentos automotivo e industrial são: rolamentos de roda automotivo, juntas estriadas, mancais de rolamentos, eixos cardãs, articulações de chassis, equipamentos mecânicos em geral, partes móveis de máquinas, mancais planos, torniquetes, mancais de rolamentos, elementos de máquinas (parafusos, pinos, prisioneiros), fusos, correntes de motocicletas e acoplamentos flexíveis para indústria em geral.

dos reduz a manutenção e dá maior durabilidade e resistência às peças. Pensando em uma maior eficiência desses componentes, a NSK, uma das líderes mundiais na

NSK LUB HP (graxa especial de alta performance) Produzida à base de espessante sintético orgânico e óleo mineral, a NSK LUB HP é designada para aplicações em níveis de exigência maiores que o usual. Alta resistência a água e vapor de água, longo período de lubrificação, excelente adesividade em pontos de atrito e baixa manutenção devida à

fabricação de rolamentos, tecnologia linear e sistemas de direção, apresenta as suas graxas especiais com foco no segmento automotivo. Confira:

proteção eficaz anticorrosão são algumas de suas características. Dentre suas principais aplicações estão mancais de rolamentos, equipamentos mecânicos em geral, partes móveis de máquinas, elementos de máquinas (parafusos, pinos, prisioneiros), lubrificação de válvulas e bombas d´água. A NSK LUB e NSK LUB HP podem ser encontradas em embalagens de 0,5kg, 1kg e 18kg.


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Valvoline unifica família de óleos lubrificantes Turbo Diesel E600, E700, E780 Mudança visa ajudar na identificação dos óleos lubrificantes para cada tipo de veículo diesel

linha Turbo Diesel da Valvoline, formada por três tipos de óleos lubrificantes, possui nomenclaturas E 600, E 700 e E 780. Estas nomenclaturas adotadas mundialmente pela companhia visam facilitar identificação da aplicação correta de cada um dos produtos.

Indicado para veículos leves e pesados a diesel e a gasolina, o E 600 é um lubrificante mineral desenvolvido exclusivamente para motores a diesel que requerem estabilidade térmica para evitar o desgaste de componentes e oferecer melhor lubrificação, propor-

cionando melhor desempenho dos motores e maior vida útil do óleo, com nível de desempenho API CH-4. O E 700 também é um lubrificante mineral para motores a diesel, classificado pelo Instituto Americano de Petróleo (API) como API CI-4/SL e aten-

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componentes de os níveis de desempenho anteriores como CH-4. Homologado pela Mercedes-Benz e com aprovação para motores Cummins, Scania e Volvo, o lubrificante mineral multiviscoso E 780 tem aplicação para motores diesel em regime severo e também os que estão no período de garantia da montadora. Com alta performance, o E 780 é recomendado para diversas aplicações, como caminhões (leves a pesados), ônibus, utilitários, tratores, colheitadeiras, motores marítimos auxiliares, equipamentos pesados de mineração, geradores estacionários de energia, entre outros. Possui especificações para API CI-4/SL, ACEA E7-12, Cummins 20076/200767/20078, CAT ECF-2, Mack EO-N, Mack EO-M Plus, MAN 3275, MB Approval 228.1/228.3, MTU Type 2,

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Sobre a Valvoline Líder mundial na produção e venda de lubrificantes automotivos, comerciais e industriais desde 1866, a Valvoline tem, na sua longa trajetória, o compromisso com a inovação e padrões de qualidade dos produtos para atender os altos níveis de desempenho exigidos pela indústria automobilística. Em 2018, passou a ser representada no Brasil pela Usiquímica que ficou responsável pela fabricação, importação, distribuição dos produtos, ven-

Renault Truck RLD/RLD-2, Volvo VDS-3, Global DHD-1, Deutz DQC III-10, DDC 93K215. A linha Turbo Diesel E 600, E 700 e E 780 é comercializada em embalagens de 20 litros, 20 litros e 1.000 litros.

Os produtos Valvoline são submetidos a rigorosos testes que atendem a altos padrões de qualidade para garantir eficácia no Centro de Pesquisa da companhia nos Estados Unidos, trabalho realizado desde 1953.

das, marketing e concepção da estratégia de negócios.

com a fabricação do Arla 32, solução para o sistema de redução catalítica em veículos diesel que reduz emissão de poluentes, conforme exigências do Proconve P7, legislação que equivale ao Euro 5 na Europa. Em 2018, ampliou a sua atuação ao firmar parceria com a Valvoline, fabricante mundial de lubrificantes, se tornando a empresa oficial de representação e comercialização no Brasil, com exclusividade de direitos e uso da marca.

Sobre a Usiquímica Indústria química com 77 anos de atuação, a Usiquímica, maior produtor de hidróxido de amônio do Brasil, possui amplo portfólio para diversas aplicações em vários segmentos, como cosméticos, agronegócio, higiene e limpeza, indústria farmacêutica, automotivo, entre outros. Iniciou a sua participação no setor automotivo, em 2012,


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ZF Aftermarket lança novos flexíveis de freio para diversos modelos de veículos Com a marca TRW, componentes tem aplicação em 11 montadoras. Componentes tem aplicação para freios dianteiros e traseiros

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O produto está disponível para aplicação nos freios dianteiros e traseiros de diversos modelos e versões das mon-

tadoras Citroën, Fiat, Ford, General Motors, Hyundai, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Peugeot, Renault, Toyota e Troller.

Sobre a ZF Friedrichshafen AG A ZF é uma empresa global de tecnologia e fornece sistemas para carros de passeio, veículos comerciais e tecnologia industrial, permitindo a próxima geração de mobilidade. A ZF permite que os veículos vejam, pensem e ajam. Por meio dos quatro campos de tecnologia, sendo Controle de Movimento de Veículos, Segurança Integrada, Condução Automatizada e Mobilidade Elétrica, a ZF oferece soluções abrangentes para montadoras de veículos estabelecidas e pro-

vedores de serviços de transporte e mobilidade emergentes. A ZF eletrifica diferentes tipos de veículos. Com seus produtos, a empresa contribui para reduzir as emissões e proteger o clima. A ZF, que adquiriu a WABCO Holdings Inc. em 29 de maio de 2020, conta agora com 160 mil colaboradores em todo o mundo, com aproximadamente 260 localidades em 41 países. Em 2019, as duas empresas, então independentes, alcançaram vendas de 36,5 bilhões de euros (ZF) e 3,4 bilhões de dólares (WABCO).

O portfólio de produtos, serviços e soluções de frota no mercado de reposição da ZF se baseia em suas fortes marcas Lemförder, Sachs, TRW e WABCO. Uma ampla oferta de produtos e serviços, soluções avançadas de conectividade para gerenciamento de mobilidade digital e uma rede global de serviços, suportam e aprimoram o desempenho e a eficiência de todos os tipos de veículos ao longo de seu ciclo de vida. O aftermarket da ZF constrói a Próxima Geração do Mercado de Reposição e é o parceiro preferido de frotistas e clientes em todo o mundo.

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ZF Aftermarket, com o objetivo de deixar ainda mais completo e atrativo seu portfólio da Linha TRW, lança para o mercado de reposição novos flexíveis de freio para 11 montadoras, aumentando sua gama de produtos e sua cobertura para a linha leve.


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Veículos elétricos BYD passam a ser equipados com baterias Blade A marca também lança quatro novos veículos elétricos equipados com esta tecnologia de baterias ultra-segura

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BYD, fabricante líder global de veículos elétricos, anunciou oficialmente que todos os seus veículos elétricos a partir de agora virão com as baterias Blade ultra-seguras da marca. A segurança das baterias é comprovada por um teste de penetração de pregos, que prova que a bateria nunca pegará fogo espontaneamente, e por um teste de resistência extrema, onde um caminhão de 46 toneladas passa por cima de um pacote de baterias. Para atender às preocupações dos usuários sobre a segurança das baterias em veículos elétricos, a BYD só usará a bateria Blade em todos os seus modelos 100% elétricos daqui para frente. Como a marca nº 1 na produção e vendas de veículos elétricos da China por oito anos consecutivos, a BYD sempre se comprometeu a proteger os seus consumidores. Toda a série equipada com a Bateria Blade

BYD vê a segurança como o maior luxo dos veículos elétricos demonstra a determinação e o plano estratégico da BYD para aumentar ainda mais a segurança de seus veículos elétricos. Teste atualizado confirma que a bateria Blade permanece ultra-segura A BYD sempre se comprometeu com sua busca pela segurança, aderindo constantemen-

te aos padrões mais rigorosos da indústria, como o teste de penetração do prego, que simula um curto-circuito interno da bateria, desencadeando uma fuga térmica, que é a causa raiz da combustão e explosão de baterias. A bateria Blade é atualmente a única bateria no mundo que pode passar com segurança neste teste.


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A bateria Blade passou com sucesso em um teste de segurança onde um caminhão de 46 toneladas passou por cima de um pacote de baterias Blade O teste de pressão de caminhões pesados é um padrão de segurança BYD que é mais rigoroso do que o padrão chinês. No teste, um caminhão de 46 toneladas totalmente carregado passou sobre o pacote de bateria Blade, que saiu sem vazamento, deformação ou fumaça, perfeitamente intacto e pronto para ser usado em um veículo elétrico. Os resultados do teste sob tais condições extremamente severas são suficientes para provar o desempenho superior da Bateria Blade em termos de segurança e resistência.

Avançando, as baterias Blade estão abertas para o mundo A BYD possui 26 anos de experiência em P&D no campo de baterias e possui recursos 100% independentes de P&D e design, com os principais componentes, como a linha de produção de bateria Blade e equipamentos, todos desenvolvidos internamente, o que faz parte da tradição de longa data da marca a insistência em dominar de forma independente a P&D e a fabricação de equipamentos industriais essenciais.

Atualmente, a capacidade de produção de baterias Blade está aumentando rapidamente e a qualidade é estável e confiável, com alguns dos principais participantes da indústria automobilística começando a confiar nesta tecnologia de bateria ultra-segura. Como fabricantes de automóveis líderes globais e agora em parceria com a FinDreams Battery, subsidiária da BYD, a Bateria Blade está configurada para ser instalada sucessivamente em modelos de veículos elétricos de marcas tradicionais na China e no exterior. Aproveitando suas tecnologias líderes e recursos de P&D, a BYD está contribuindo ativamente para fortalecer a segurança energética de longo prazo da China e cumprir a promessa recentemente anunciada do país de alcançar a neutralidade de carbono até 2060. A estratégia de mudar para a bateria Blade para todos os futuros modelos 100% elétricos da marca tornarão os veículos elétricos mais seguros e ajudarão a acelerar o ritmo da eletrificação de veículos em todo o mundo.

A BYD desenvolve de forma independente os principais componentes, como a linha de produção e equipamentos de bateria Blade

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Chevrolet Equinox 2021 chega com motor 1.5 SUV médio deixa de ter o 2.0 e virá apenas na versão Premier, que é R$ 28 mil mais cara

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General Motors do Brasil anunciou na quarta-feira, 24, que a linha 2021 do SUV médio Chevrolet Equinox – que é importada do México – vai chegar às concessionárias brasileiras a partir de abril, tendo como novidade a oferta de motorização única, a 1.5 turbo com injeção direta de gasolina, que entrega 172 cavalos e 27,8 kgfm. Com isso, a versão com motor 2.0 turbo de 272 cv sai de linha. “Este motor é o que melhor combina alto desempenho com eficiência energética, característica cada vez mais relevante para o consumidor”, justificou Rodrigo Fioco, diretor de marketing de produto da GM América do Sul. Todas as unidades da linha 2021 trazidas do México são da versão Premier – a mais sofisticada – com tração in-

Chevrolet Equinox 2021 só será vendido com motor 1.5 turbo de 172 cv tegral, que se destaca pelo maior nível de equipamentos, como faróis de LED, alerta de colisão frontal com sistema de frenagem de emergência, monitor de ponto cego, assistente de manutenção em faixa, ar-condicionado automático de duas zonas e teto solar, entre outros itens.

Com isso, o Equinox ficará R$ 28 mil mais caro, quando comparado com o valor da versão de entrada atual. O preço da linha 2021 não foi divulgado, mas a a versão Premier 1.5 da linha 2020 está sendo anunciada no site da Chevrolet por R$ 178.900, enquanto a finada versão LT 1.5 custa R$ 150.740.

Fonte: Automotive Business


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Toro ganha motor 1.3 turboflex, mais eletrônica e conectividade Com atualização de design, mais equipamentos e preços iguais, Fiat espera aumentar vendas e roubar clientes dos SUVs

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Design dianteiro da Toro 2022 foi atualizado com visual mais “musculoso”: grade das versões Ranch (foto) e Ultra ficou maior e lembra “boca” das picapes Ram

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Nada mudou no design traseiro da Toro

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Fiat renovou sua picape média-compacta Toro com estratégia parecida usada para lançar o Jeep Compass 2022 – nada mais natural, já que ambos os veículos são produzidos na fábrica de Goiana (PE), compartilham a mesma plataforma “Small Wide” e motores do Grupo Stellantis. A ideia central foi mexer pouco no design externo vencedor do modelo, algo que já agradava os clientes, e ao mesmo tempo melhorar o que precisava, a começar por oferecer versões flex muito mais potentes e econômicas com o novo motor 1.3 turbo de 185 cavalos, além de modernizar a tecnologia com mais sistemas eletrônicos de segurança e conectividade. Segundo Herlander Zola, diretor da marca Fiat, a atualização foi pensada para potencializar as qualidades que consolidaram a Toro na posição de segunda picape mais vendida do País (só perde para outra Fiat, a Strada), com mais de 300 mil unidades


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vendidas desde o lançamento em 2016. O sucesso do modelo extrapola seu próprio segmento: a Toro é também um dos veículos mais vendidos de todo o mercado brasileiro, com participação de mercado crescente ano a ano, que saltou de 2% do total de vendas há cinco anos para 2,8% no fim de 2020 e mesmo antes da renovação subiu para 3,5% no primeiro trimestre de 2021, período em que os emplacamentos do modelo já cresceram 31% em relação aos mesmos três meses do ano passado. “A Toro atrai clientes de picapes e SUVs porque traz o melhor desses dois mundos, tem conforto de um utilitário esportivo e funcionalidades de uma picape de serviço. É um produto que retrata o dinamismo da Fiat e mudou a percepção de valor da marca. Com essa renovação, conseguimos evoluir sem perder as características de sucesso da Toro, por isso a participação de mercado deve crescer ainda mais, para 3,7% a 3,8% até o fim do ano”, avalia Herlander Zola. Graças ao novo motor turboflex e integração de mais tecnologia e conectividade, o executivo também aposta que a picape ganhou ainda mais força para seguir “roubando” clientes de SUVs, o segmento de mercado que mais cresce no Brasil e com muitos lançamentos este ano – inclusive da própria Fiat que em agosto deve iniciar as vendas

A versão topo de linha Ultra segue sendo oferecida só com tração 4x4, motor diesel 2.0 de 170 cv e câmbio automático de nove marchas: 10% da demanda

de seu SUV pequeno, o Projetto 363. “Hoje demos um passo para complicar um pouco mais a vida dos concorrentes. Mesmo com tantos SUVs chegando, a Toro deve continuar a roubar clientes deles”, diz Zola. A versão 2022 da picape começou a ser entregue esta semana às concessionárias Fiat e todas as lojas devem estar abastecidas até o fim do mês. Ao menos por enquanto, Zola não prevê atrasos nas entregas: “Até agora conseguimos produzir em quantidade suficiente para abastecer a rede, por isso neste primeiro momento não devemos enfrentar problemas, mas a situação é um tanto quanto imprevisível”, reconhece, referindo-se à falta de componentes

eletrônicos que está paralisando linhas de produção no mundo todo, inclusive da própria Fiat em Betim. Atualmente, as vendas da Toro flex e diesel se dividem quase que por igual. Com a chegada do motor bicombustível mais potente e eficiente, Zola avalia que essa proporção poderá pender mais para as versões flex, que responderão por 55% a 60% da demanda. No mais, ele não prevê alterações no mix de vendas. As topo de linha diesel deverão seguir representando 25% da demanda, com 10% para a Ultra e 15% para a Ranch, enquanto as versões diesel e flex Endurance e Freedom dominam 60% das preferências e 15% da procura é pela Volcano.


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As versões Endurance, Freedom e Volcano seguem com a dianteira mais parecida da Toro lançada em 2016, mas também ganharam novo para-choque com maior ângulo de ataque e ostentam o novo logo da Fiat do mercado, que começou a ser fabricado em Betim (MG) no mês passado. Daí para frente, a Fiat garante que todos os preços foram mantidos. A três versões tur-

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Diferenças interiores: Toro 2022 tem três tipos de telas da central multimídia, de 7” (Endurance), 8,4” (Freedom e Volcano) e 10,1” (Ultra e Ranch). A versão Ranch (acima, esq.) tem revestimentos em couro marrom, enquanto na Volcano tudo é preto

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PREÇOS IGUAIS E MAIS CONTEÚDO A Fiat também lançou mão da estratégia já há tempos utilizada de lançar um modelo novo com mais conteúdo e pelo mesmo preço da geração anterior. É uma meia verdade, já que os valores sempre sofrem reajustes antes do lançamento. Assim, a versão de entrada da Toro 2022, a Endurance – única que segue equipada com o velho motor flex e.Torq 1.8 de 139 cv –, teve até uma redução de R$ 5 mil, de R$ 119.590 para R$ 114.590, e o valor anterior foi imediatamente “herdado” pela Endurance T270, a primeira da lista com o novo motor 1.3 turboflex de 185 cv, o mais potente e de maior torque (270 Nm)

boflex, todas 4x2 com transmissão automática de seis velocidades, começam em R$ 119.590 (Endurance), passando pela versão intermediária Freedom por R$ 131.890 e chega R$ 144.990 na Volcano. Todas as três versões também são oferecidas com tração 4x4, motor turbodiesel 2.0 de 170 cv e câmbio automático de nove marchas que já equipava a geração anterior, por R$ 152.990, R$ 164.390 e R$ 177.690. A gama diesel da Toro 2022 manteve ainda duas opções topo de linha, a Ranch (R$ 185.490) voltada ao público do agronegócio e a Ultra (R$ 187.490), mais equipada para uso. Em todos os casos, de fato foram acrescentados, mas equipamentos de série, a começar pelo quadro de instrumentos 100% digital e configurável de 7 polegadas, de série em todas as versões.


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Duas caras: a Fiat desenhou grades frontais diferentes para as versões mais baratas (à esq.) e as topo de linha Ranch e Ultra (foto), que ganharam uma “boca” parecida com a das picapes Ram

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A partir da intermediária Fredom a Toro ganhou faróis de LED e central multimídia com tela tátil de 8,4” (a Endurance continua com a de 7” e menos funcionalidades) ou de 10,1” vertical opcional na Volcano e incluída nas topo de linha Ranch e Ultra. Da versão Volcano para cima, a nova Toro estreia o sistema Fiat Connect Me, que conecta o carro à internet, dando acesso por meio de aplicativo no computador, smartphone, assistente virtual por voz Alexa e smartwatch (relógio de pulso digital conectado) a mais de 30 funções como informações de funcionamento do veículo, avisos de manutenção, localização, acionamento de buzina e luzes, travamento/destravamento de portas, partida do motor e ar-condicionado, quilometragem, autonomia para a rota programada, “cerca” eletrônica, alerta de furto e roubo, rastreamento para recuperação de roubo,

bem como chamada de emergência automática (para o caso de acidente grave) ou por meio de um botão no console para pedir assistência em caso de pane mecânica ou elétrica. A conexão também agrega o navegador nativo por GPS, que segue funcionando mesmo em túneis e regiões sem sinal 4G e permite a programação de rotas, calculando se o carro tem combustível necessário e informando os postos de abastecimento no caminho. O sistema faz atualizações automáticas de mapas, tráfego e todos os softwares embarcados, sem necessidade de levar o carro à concessionária. Os smartphones podem ser espelhados na central multimídia por meio de Android Auto ou Apple Car Play. Opcionalmente, o cliente pode ativar o wi-fi a bordo que pode conectar até oito aparelhos, com pacote de transmissão de dados 4G fornecido pela TIM de 5, 10 e 40 GB, por mensalida-

des de R$ 30, R$ 50 e R$ 100, respectivamente (o primeiro mês de “degustação” é grátis). Para acomodar as novas tecnologias, a Fiat redesenhou o painel da Toro, que mudou mais por dentro do que por fora, com mais porta-objetos e acabamento interno renovado. No exterior, as mudanças foram mais sutis se concentraram na dianteira, com capô mais alto e novo para-choque que garante maior ângulo de ataque, conferindo um visual mais musculoso à picape, em duas vertentes: as versões Endurance, Freedom e Volcano (flex e diesel) têm uma grade menor bipartida, com pequena fresta superior, e abrigam o novo logo Fiat entre duas hastes cromadas, enquanto as topo de linha Ranch e Ultra têm “boca” maior, que lembra a frente das picapes Ram (outra marca do Grupo Stellantis). VERSÕES, PREÇOS E EQUIPAMENTOS DA FIAT TORO 2022


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• FREEDOM > Turbo 270 Flex AT6 – R$ 131.890 > Turbodiesel AT9 4x4 – R$ 164.390 Acrescenta de série ou altera em relação à Endurance: • Central multimídia tela tátil de 8,4” •

Aletas no volante para trocas de marcha (paddle shifters) • Câmera de ré • Volante revestido em couro • Ar-condicionado digital de zona dupla de temperatura (dual zone) • Para-sol com iluminação • Apoio de braço frontal • Faróis full LED • Roda de liga leve de 17” • Farol de neblina • Barras longitudinais no teto • Capota marítima • Maçanetas e espelhos na cor do veículo. • VOLCANO > Turbo 270 Flex AT6 – R$ 144.990 > Turbodiesel AT9 4x4 – R$ 177.690 Acrescenta de série ou altera em relação à Freedom: • Sistema de conectividade com a internet Fiat Connect Me • Sensor de estacionamento frontal • Sistema de conexão com internet e navegador (TBM +NAV) • Carregador de celular sem fio • Airbag para joelhos do motorista • Roda de liga leve de 18” • Bancos revestidos em couro • Kit High Tech (sensores de chuva e crepuscular + retrovisor interno eletrocrômico) • Retrovisores externos com tilt down e luz de poça • Apoia-braço traseiro • Porta-objeto no banco do passageiro • Chave com sensor de proximidade para travar/destravar e partida (keyless enter-n’go) • Assentos com ajuste elétrico • Maçaneta e moldura da porta cromada. • RANCH > Turbodiesel AT9 4x4– R$ 185.490

Acrescenta de série ou altera em relação à Volcano: • Central multimídia com tela de 10,1” • Grade frontal diferenciada • ADAS – sistema Avançado de assistência ao condutor com AEB (frenagem autônoma de emergência), LDW (aviso de mudança de faixa) e AHB (comutação automática dos faróis) • Retrovisores externos com capa cromada • Moldura lateral da caixa de roda específica • Barra de proteção para o vidro traseiro • Barra de proteção cromada • Santantonio cromado • Estribo cromado • Para-barro • Assentos revestidos em couro marrom • Cor e acabamento do painel com detalhes em marrom • Quadro de instrumentos digital específico (welcome movement) • Tapetes de carpete com bordados. • ULTRA > Turbodiesel AT9 4x4 – R$ 187.490 Acrescenta de série ou altera em relação à Rach: • Capota rígida (dynamic bed cover) • Bolsão de bagagem (Cargo bag) • Nova bitola 10 mm maior • Santantonio integrado • Estribo preto • Rodas de liga leve de 17” + pneus AT plus com escrita branca • Assentos revestidos em couro com detalhes em vermelho + bordado nas costas dos dianteiros • Acabamentos interiores escurecidos • Acabamentos exteriores escurecidos e logotipo Fiat preto Maçaneta da porta na cor externa • Detalhes do painel em vermelho.

Fonte: Automotive Business

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• ENDURANCE > 1.8 E.Torq Flex AT6 – R$ 114.590 > 1.3 Turbo 270 Flex AT6 – R$ 119.590 > Turbodiesel AT9 4x4 – R$ 152.990 Principais itens de série: • Quadro de instrumentos digital de 7’’ • Volante multifuncional com comandos • Direção elétrica • Controle automático de velocidade de cruzeiro • Central multimídia tela de 7” • Tomadas USB frontal (tipos A e C) e traseira • Sistema de som com falantes • Ar-condicionado • Acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores • Retrovisores externos com tilt down • Bloqueio eletrônico de diferencial (Electronic Locker) • Controles eletrônicos de estabilidade (ESC) e tração • Assistência de partida em rampa (Hill Holder) • Leitor de pressão dos pneus (iTPMS) • 6 Airbags (frontais, laterais e de cortina) • Fixação de cadeira infantil Isofix • Alarme • DRL (luz diurna) de LED • Sensor de estacionamento traseiro • Rodas de liga leva de 16” (Superspoke) • Lanternas traseiras de LED // VERSÃO DIESEL 4X4: • Controle eletrônico de descida • ESC OFF (4x4 low)


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Corolla Cross é maior aposta da Toyota para crescer na América Latina Primeiro SUV da marca fabricado em Sorocaba será o modelo mais exportado da marca no País, preços partem de R$ 140 mil

Toyota Corolla Cross chega ao Brasil com duas opções de powertrain: combustão ou híbrido flex

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pós muita expectativa, a Toyota finalmente lançou o seu primeiro SUV fabricado no Brasil, o Corolla Cross, um utilitário esportivo médio-compacto que aumenta a competitividade da marca no segmento de veículos que mais cresce no País e em todo o mundo. O modelo, que terá como principais concorrentes aqui Jeep Compass e Volkswagen Taos, foi apresentado oficialmente

ao público brasileiro na noite da quinta-feira, 11, e chega às concessionárias brasileiras da marca em 25 de março. As vendas já começaram com uma edição especial mais equipada, limitada a 1.200 unidades, por R$ 184 mil. A linha regular tem quatro versões, duas com motor a combustão bicombustível e duas híbridas flex, que custam de R$ 140 mil a R$ 180 mil.

Após anos de indefinição da montadora sobre qual utilitário esportivo poderia ser fabricado na região, o Corolla Cross nasce de investimentos de R$ 1 bilhão realizado na fábrica de Sorocaba (SP) desde o fim de 2019 – mesmo com a pandemia, o projeto não foi atrasado e a planta passou por alterações durante todo o ano passado para receber o novo modelo, que se junta ao Yaris e Etios também fabricados na unidade.


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PLATAFORMA GLOBAL A plataforma do novo SUV é a GA-C (sigla de Global Architecture – Compact), projetada sob os rigores da nova arquitetura global da Toyota (TNGA), a mesma já aplicada ao híbrido Prius e na nova geração do sedã Corolla, também produzido no Brasil desde 2019 em Idaiatuba (SP). Por isso os dois modelos compartilham muitos componentes, especialmente no interior e no powertrain, igual para ambos. O Corolla Cross já é produzido na Tailândia e em Taiwan e o modelo que estreia no Brasil é praticamente o mesmo oferecido nos mercados asiáticos, com exceção do porta-malas, que por causa do estepe possui capacidade ligeiramente menor por aqui, mas o espaço para 440 litros de bagagem não é pequeno – especialmente em comparação com os 375 litros do C-HR, que por isso mesmo perdeu a concorrência para ser fabricado aqui.

Design dianteiro do Corolla Cross com ampla grade frontal transmite robustez

O porta-malas do Corolla Cross acomoda 440 litros de bagagem

131 BRASIL SERÁ MAIOR POLO DE PRODUÇÃO DO COROLLA CROSS O Brasil será o maior polo de produção do Corolla Cross no

mundo. A Toyota pretende produzir 55 mil unidades neste primeiro ano, portanto em nove meses a expectativa é que o modelo vai ocupar metade da

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“Durante um bom tempo estudamos qual seria o melhor SUV para fabricar aqui, não só para o Brasil, mas também para exportar. Na América do Norte já temos o RAV-4, um pouco grande e caro para esses mercados. Na Europa temos o C-HR feito na Turquia, mas tem pouco espaço na traseira e no porta-malas para o gosto brasileiro. Escolhemos o Corolla Cross que acreditamos ser o balanço perfeito para nossa região”, explica Masahiro Inoue, CEO da Toyota Latin America.


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capacidade de 110 mil veículos/ ano da fábrica de Sorocaba, onde também são produzidos as linhas Etios (agora só para exportação) e Yaris, hatch e sedã. A previsão é destinar 42 mil unidades do SUV para o mercado brasileiro e 13 mil para exportações a 22 países da América Latina e Caribe (exceto o México) – tornando-se assim o modelo mais exportado pela montadora a partir do Brasil. “Nossa intenção é produzir no Brasil produtos cada vez mais exportáveis”, afirma Inoue. As vendas externas do Corolla Cross brasileiro tem como destino Argentina, Aruba, Bahamas, Belize, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Curaçao, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, St. Marteen, Uruguai e Venezuela. Na Argentina, aliás, o modelo já está disponível, pois foi lançado simultaneamente com o Brasil.

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EXPECTATIVAS MODERADAS DE DESEMPENHO NO BRASIL A média de vendas esperada pela Toyota ao ritmo de 3,5 mil/mês no mercado brasileiro não vai fazer do Corolla Cross o líder de vendas do segmento de SUVs médios-compactos – posto hoje é ocupado pelo Jeep Compass, que emplacou 4,6 mil unidades em fevereiro. Mas o novo SUV pavimenta o caminho para que a marca participe de uma fatia importante

Na traseira, Corolla Cross lembra outros SUVs da Toyota

do mercado onde não era competitiva só com produtos importados e mais caros. A Toyota dedicou atenção especial a esse lançamento no Brasil, tanto que, mesmo reconhecendo a dificuldade atual com falta de componentes – especialmente os semicondutores, que afetam outros setores da indústria – explicou que a produção do Corolla Cross foi priorizada a fim de garantir que não vão faltar veículos nas lojas, ao menos no início das vendas. Segundo Rafael Chang, presidente da Toyota no Brasil, a primeira estimativa é que 30% dos Corolla Cross vendidos sejam híbridos, seguindo a mesma tendência do que acontece atualmente com o sedã, que entre o fim de 2019 e começo de 2020 chegou a ter mais de 40% da demanda concentrada nas versões

híbridas, o dobro que que esperava a montadora no lançamento do carro em setembro de 2019. “Erramos daquela vez, mas agora esperamos que a preferência dos clientes tenha se estabilizado com a procura pelo híbrido em torno de 30%”, avalia o executivo. A expectativa é também que o SUV não deverá roubar muitos clientes do Corolla, o sedã médio mais vendido do Brasil há mais de cinco anos. “Avaliamos que poderá haver alguma migração, mas há espaço para os dois, os clientes de sedãs seguem sendo muito fieis ao modelo e à marca”, diz Chang. A Toyota prevê produzir 50 mil unidades do sedã em Indaiatuba este ano, ocupando perto de 70% da capacidade da planta, comando mercado interno e exportações para apenas meia dúzia de países da América do Sul.


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O interior do Corolla Cross é idêntico ao do sedã cos que entregam 72 cavalos e 16,6 kgfm, tudo acoplado a um câmbio CVT com quatro modos de utilização. O powertrain híbrido que inclui a bateria híbrida de níquel-hidreto metálico é importado do Japão. Estruturalmente, a principal diferença do Corolla Cross em relação ao sedã está na suspensão traseira, com eixo de torção em vez de multibraço, que foi adotada, de acordo com os técnicos da montadora, por proporcionar mais espaço ao porta-malas. VERSÕES, EQUIPAMENTOS E PREÇOS O Corolla Cross será oferecido em quatro versões, sendo duas com motor 2.0 flex e duas híbridas. Todas trazem sete airbags, rodas de liga leve, ar-condicionado, central multimídia com tela de oito polegadas, saídas de ventilação e retrovisores ex-

ternos com rebatimento elétrico como itens de série. O modelo de entrada com motor 2.0 é o XR, que traz os equipamentos listados e tem preço sugerido de R$ 139.990. A configuração XRE, com o mesmo powertrain e os mesmos itens da XR, tem bancos revestidos de couro, chave presencial com partida por botão, faróis de LED, sensor de chuva, borboletas para trocas de marcha junto ao volante e controlador de velocidade de cruzeiro, além de rodas de liga leve de 18 polegadas, com preço sugerido de R$ 149.990. O primeiro modelo híbrido é o XRV, que vem com o mesmo pacote do XRE acrescido de alerta de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro e sensor de manobras dianteiro, além do pacote de itens de assistência ao condutor Toyota Safety Sense (TSS), composto

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SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS COM O IRMÃO SEDÃ Com 4,46 m de comprimento, 1,82 m de largura, 1,62 m de altura e 2,64 m de entre-eixos, o Cross tem porte semelhante ao do “irmão sedã” e, segundo a Toyota, oferece bom espaço para a utilização familiar. O visual do mais novo SUV brasileiro deve agradar o público brasileiro, já que não traz nenhuma ousadia estética. O resultado é sóbrio e elegante, tanto na parte externa quanto na interna, que, aliás, é idêntica à do Corolla sedã. Da mesma maneira, as opções de conjunto motriz são as mesmas. Duas das quatro versões são equipadas com motor de combustão interna flex 2.0 Dynamic Force, fabricado na planta de motores em Porto Feliz (SP), com comando de válvulas variável inteligente VVT-iE e sistema de injeção de combustível direta e indireta (comutada automaticamente de acordo com a aceleração), que desenvolve 177 cavalos e torque máximo de 21,4 kgfm (com etanol ou gasolina), combinado com câmbio automático tipo CVT (polias continuamente variáveis) de 10 marchas virtuais e uma engrenagem na primeira marcha para assegurar arrancadas mais rápidas. Outras duas versões são híbridas, combinando motor a combustão 1.8 flex de ciclo Aktinson (privilegia o consumo), com 101 cavalos e 14,5 kgfm, combinado com dois motores elétri-


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por sistema de alerta e frenagem autônoma de emergência, alerta e assistente de permanência em faixa, sensor de farol alto automático e controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo. O preço sugerido é R$ 172.990. O Corolla Cross topo de linha é o XRX, também híbrido flex, que custa R$ 179.990, possui os itens do XRV e mais: ar-condicionado automático de duas zonas, banco do motorista com ajustes elétricos, teto solar, quadro de instrumentos digital de sete polegadas, rodas de liga leve com desenho exclusivo e acabamento interno na cor bege. No Brasil, a expectativa da Toyota é que as versões com motor de combustão interna respondam por 70% das vendas do Corolla Cross, com a XRE sendo a mais comercializada, com 65% do total. A configuração XRX deve responder por 25% das unidades, enquanto os modelos de entrada XR (2.0) e XRV (híbrido) ficarão com 5% cada. A garantia do veículo é de cinco anos sem limite de quilometragem, enquanto o conjunto híbrido possui garantia estendida de oito anos.

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VERSÕES, EQUIPAMENTOS E PREÇOS O Corolla Cross será oferecido em quatro versões, sendo duas com motor 2.0 flex e duas híbridas. Todas trazem sete airbags, rodas de liga leve, ar-condicionado, central multimídia com

tela de oito polegadas, saídas de ventilação e retrovisores externos com rebatimento elétrico como itens de série. O modelo de entrada com motor 2.0 é o XR, que traz os equipamentos listados e tem preço sugerido de R$ 139.990. A configuração XRE, com o mesmo powertrain e os mesmos itens da XR, tem bancos revestidos de couro, chave presencial com partida por botão, faróis de LED, sensor de chuva, borboletas para trocas de marcha junto ao volante e controlador de velocidade de cruzeiro, além de rodas de liga leve de 18 polegadas, com preço sugerido de R$ 149.990. O primeiro modelo híbrido é o XRV, que vem com o mesmo pacote do XRE acrescido de alerta de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro e sensor de manobras dianteiro, além do pacote de itens de assistência ao condutor Toyota Safety Sense (TSS), composto por sistema de alerta e frenagem autônoma de emergência, alerta e assis-

tente de permanência em faixa, sensor de farol alto automático e controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo. O preço sugerido é R$ 172.990. O Corolla Cross topo de linha é o XRX, também híbrido flex, que custa R$ 179.990, possui os itens do XRV e mais: ar-condicionado automático de duas zonas, banco do motorista com ajustes elétricos, teto solar, quadro de instrumentos digital de sete polegadas, rodas de liga leve com desenho exclusivo e acabamento interno na cor bege. No Brasil, a expectativa da Toyota é que as versões com motor de combustão interna respondam por 70% das vendas do Corolla Cross, com a XRE sendo a mais comercializada, com 65% do total. A configuração XRX deve responder por 25% das unidades, enquanto os modelos de entrada XR (2.0) e XRV (híbrido) ficarão com 5% cada. A garantia do veículo é de cinco anos sem limite de quilometragem, enquanto o conjunto híbrido possui garantia estendida de oito anos.

Fonte: Automotive Business


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HB20 modelo 2022 começa a chegar às lojas Primeiras versões a receber a atualização são Sense, Vision e Evolution, para as respectivas carrocerias hatch, com HB20 e HB20X, e sedã, com HB20S. Todas as configurações da linha HB20 incorporam de série airbags laterais e controles de estabilidade

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airbags laterais e controles de estabilidade e de tração. Câmera de ré passa a ser item de série a partir da versão Evolution 1.0. Já para as configurações Evolution 1.0 Turbo e acima, os sistemas

de alerta e frenagem autônoma e de alerta de mudança de faixa tornam-se especificação padrão. A lista completa das versões que atualizam o modelo para 2022 e os respectivos preços estão abaixo:

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Hyundai Motor Brasil inicia a atualização da família de compactos HB20 para o modelo 2022. As primeiras versões a serem comercializadas na nova condição são Sense, Vision e Evolution, para as respectivas carrocerias hatch, com HB20 e HB20X, e sedã, com HB20S. As demais opções receberão a atualização mais adiante. A partir de agora, passam a ser de série para o modelo 2022 itens de segurança que até então eram comercializados na forma de pacotes opcionais: dois


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Honda apresenta Accord híbrido, primeiro modelo com tecnologia e:HEV no Brasil Sedã de luxo, que chegará ao Brasil no início do segundo semestre, introduzirá a motorização híbrida da Honda no país. A tecnologia e:HEV, híbrida de dois motores elétricos de alta eficiência, combina prazer ao dirigir e baixo consumo de combustível

Renovado visualmente, o novo Accord híbrido traz mais equipamentos e está ainda mais seguro

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Honda Automóveis do Brasil lançará, no início do segundo semestre, o novo Accord híbrido, o primeiro modelo da marca com a inovadora tecnologia e:HEV híbrida de dois motores elétricos. O sedã de luxo é um dos três carros híbridos que a

Honda planeja lançar no Brasil até 2023, dentro do seu plano de eletrificação para o mercado local. Como parte da estratégia global, a Honda investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento para continuar

proporcionando a alegria da mobilidade com zero emissões de carbono. O objetivo é que 2/3 das vendas globais da marca sejam de veículos eletrificados até 2030, com a visão de atingir a neutralidade de carbono até 2050.


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gem estarão cobertas nestes dois modos de operação. Como complemento, a Honda possui um terceiro modo, exclusivo da marca, o Engine Drive, que faz uma conexão direta do motor a combustão com as rodas, por meio de um sistema de embreagem. Esse modo é acionado em velocidades mais altas de cruzeiro, quando o motor a combustão trabalha em sua faixa de maior eficiência energética. A operação do sistema é simples e busca maximizar a eficiência nas diferentes condições de rodagem. O modo EV Drive, 100% elétrico, é utilizado nos momentos em que o motor a combustão não é eficiente, em condições de baixa velocidade, ou de aceleração suave. O motor a combustão, por sua vez, opera no modo Engine Drive, sendo acionado quando trabalha em sua faixa ideal de carga e rota-

ção. O modo Hybrid Drive complementa o funcionamento eficiente do sistema e:HEV e opera entre essas duas condições. Outro diferencial do sistema é a sua interação com o motorista. Uma função chamada seletor de desaceleração foi aplicada ao sistema e:HEV do Accord e permite, por meio dos seletores atrás do volante, controlar o nível de desaceleração do veículo em quatro estágios. Além dos modos Sport e ECON, que alteram a aceleração, essa função de seleção de desaceleração atua especificamente quando o condutor retira o pé do acelerador. O sistema pode ser utilizado como incremento do freio motor quando há um carro à frente, em trechos sinuosos, em uma redução no sinal vermelho ou mesmo em descidas. Com isso, o Accord híbrido consegue alcançar alta efici-

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e:HEV, o sistema híbrido da Honda Sob o guarda-chuva da Honda e:Technology, está a marca e:HEV, um novo nome de comunicação para a tecnologia híbrida de dois motores elétricos de alta eficiência, que é parte importante no processo de eletrificação da marca. O e:HEV estreia no Brasil no novo Accord híbrido, o modelo flagship da Honda. Com o uso de um sistema de dois motores elétricos de alta eficiência, combinados a um motor 2.0 a combustão, de ciclo Atkinson, ele proporciona uma nova experiência de condução ao volante, com aceleração e respostas vigorosas, combinada a um consumo de combustível excepcional. Há três modos principais de operação, dependendo da situação de condução: EV Drive (100% elétrico), Hybrid Drive e Engine Drive. O sistema alterna automaticamente entre eles de forma suave, buscando a máxima eficiência. Nos modos EV Drive e Hybrid Drive, a tração sempre ocorrerá apenas por meio do motor de tração elétrico de 184 cv e 32,1 kgfm de torque. A única diferença entre eles é se o motor a combustão, de ciclo Atkinson, com 145 cv e 17,8 kgfm de torque, funcionará em conjunto com o motor elétrico gerador, para fornecer energia, ou não. Por se tratar de um motor elétrico de alta potência, a maior parte das condições de roda-


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ência energética de 1,20 MJ/ km, com consumo de 17,6 km/l na cidade e 17,1 km/l na estrada, de acordo com o INMETRO. Isso sem abrir mão do prazer ao dirigir, com acelerações vigorosas, linearidade e suavidade no funcionamento e ótimo comportamento dinâmico. Graças à evolução dos conjuntos de baterias (IPU) e da unidade de controle de energia (PCU), o Accord híbrido consegue oferecer aos ocupantes o mesmo espaço interno da versão com motor à combustão anteriormente comercializada, sem a bateria ou outros componentes do sistema híbrido ocuparem o espaço para bagagem ou passageiros.

Accord: ainda mais sofisticado e seguro Externamente, o Accord híbrido traz mudanças que o deixaram ainda mais sofisticado. Na dianteira, o sedã ganha um novo para-choque e nova grade, com desenho mais horizontal e que abriga os novos faróis de neblina em LED. O modelo traz inéditas rodas de 17 polegadas com acabamento escurecido, enquanto na traseira, o desenho refinado do Accord é complementado com um novo acabamento na parte inferior do para-choque. Na tampa traseira, o logo e:HEV identifica a versão híbrida, junto dos novos emblemas H frontal e traseiro com novo acabamento azul, exclusivo dos veículos híbridos da marca.

Internamente, o Accord mantém toda a sofisticação e tecnologia reconhecidas do sedã flagship da marca, oferecendo um luxo único para seus consumidores. E o modelo traz novos equipamentos que ampliam a conectividade, o conforto e a segurança. Na conectividade, o sistema de áudio agora permite a integração com as tecnologias Apple CarPlay e Android Auto sem a necessidade de fios, por conexão Bluetooth. Além disso, o carregador por indução no console central está mais potente, com 15 Watts, permitindo mais comodidade aos ocupantes. Ainda neste aspecto, os ocupantes do banco traseiro passam


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O Honda SENSING, pacote de tecnologias de segurança e assistência ao condutor, é um equipamento de série que traz ainda o ACC (Adaptive Cruise Control) com LSF (Low Speed Follow) - controle de cruzeiro adaptativo com ajuste de velocidade, CMBS (Collision Mitigation Braking System) com FCW (Front Collision Warning) - sistema de frenagem para mitigação de colisão, LKAS (Lane Keeping Assist System) -sistema de assistência de faixa e o RDM (Road Departure Mitigation System) com LDW (Lane Departure Warning) sistema para mitigação de evasão de pista. Os avançados sistemas de segurança ativa e passiva in-

cluem o VSA (assistente de estabilidade) com controle de tração, freios ABS com Electronic Brake Booster (reforço eletrônico de frenagem), monitoramento da pressão dos pneus (TPMS), airbags dianteiros avançados, airbags de cortina, airbags laterais e de joelhos para o motorista e passageiro da frente, sendo o primeiro Honda comercializado no país com oito airbags. Outra novidade em segurança é a adoção do alerta de uso do banco traseiro, que emite um aviso ao condutor, indicando que algo pode ter sido esquecido no banco de trás, caso as portas tenham sido abertas antes de se iniciar a viagem.

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a contar com duas saídas USB adicionais, que permitem a recarga de dispositivos eletrônicos. O quadro de instrumentos também traz novo grafismo, adequado para todas as funcionalidades do sistema híbrido e:HEV, bem como uma nova grafia para os botões no volante, tornando mais prática a operação. Na segurança, o Honda SENSING foi aprimorado. O modelo traz agora a tecnologia Low Speed Braking Control, que ativa o freio em manobras de baixa velocidade, caso detecte a possibilidade de colisão. Além disso, o assistente de permanência em faixa e o controle de cruzeiro adaptativo trazem um funcionamento ainda mais preciso e intuitivo.


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Sobre o Accord O Honda Accord é o segundo automóvel com carreira mais longa na história da Honda, após a do Civic. Foi o primeiro automóvel de uma marca japonesa a ser fabricado nos EUA e está em produção na fábrica da Honda, em Marysville, estado de Ohio, desde 1º de novembro de 1982. O modelo também é o primeiro veículo comercializado oficialmente pela Honda no Brasil e vendido desde 1992 no país. Em 2018, o modelo foi completamente reformulado, com novo design, desempenho superior e eficiente, interior refinado e muita tecnologia embarcada. O

modelo também representou a chegada da tecnologia Honda SENSING ao Brasil, um pacote de equipamentos de segurança e assistência ao condutor que proporciona uma nova experiência de condução. Desenvolvido sobre uma nova plataforma com porte mais baixo e largo, e com uma estrutura mais leve, rígida e sofisticada, o Accord permite uma condução eficiente, dinâmica e refinada. Ao desenvolverem a 10ª geração do Accord, os designers e engenheiros da Honda procuraram alcançar a "confiança absoluta" em cada elemento de design e desempenho.

Partindo do sólido caráter do Accord - reconhecido por usa destacada qualidade, eficiência no consumo, equipamentos e sofisticado dinamismo na condução - eles proporcionaram ao modelo um novo nível de apelo emocional e qualidade premium. Em seu novo posicionamento, trouxe um desempenho ainda mais refinado e cativante, um interior mais espaçoso e luxuoso e avançadas tecnologias de segurança e conectividade. Em resumo, o Accord com estilo mais marcante, premium e divertido ao dirigir de todos os tempos.

Sobre a Honda no Brasil Em 1971, a Honda iniciava no Brasil as vendas de suas primeiras motocicletas importadas. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Moto Honda da Amazônia, em Manaus, que completa 45 anos de existência em 2021, ao lado da CG, o veículo mais vendido do Brasil. De lá para cá, a unidade produziu mais de 25 milhões de motos, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Produtos de Força da Honda no País, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores, entre outros. Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, administradora de consórcios referência no mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros

Honda e o Banco Honda. Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados e, pouco tempo depois, em 1997 a Honda Automóveis do Brasil iniciava a produção do Civic, em Sumaré (SP). A segunda planta de automóveis da marca, construída na cidade de Itirapina (SP), foi inaugurada em 2019 e concentrará, a partir de 2021, toda produção dos modelos locais, enquanto a unidade de Sumaré se consolidará como centro de produção de motores e componentes, desenvolvimento de produtos, estratégia e gestão dos negócios do grupo Honda. Atualmente, 2 milhões de automóveis da marca já foram produzidos em solo nacional. Durante esses anos, a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito,

de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento. Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1.300 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS). O empreendimento supre toda a demanda de energia elétrica das plantas de automóveis no interior de São Paulo e do escritório na capital paulista, reduzindo os impactos ambientais das operações da empresa. Em 2015, a Honda Aircraft Company anunciou a expansão das vendas do HondaJet, o jato executivo mais avançado do mundo, para o Brasil. Saiba mais em www. honda.com.br e www.facebook. com/HondaBR.


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Citroën lança série especial Rip Curl do C4 Cactus A tiragem limitada em 150 unidades vem apenas na cor branca e custará R$ 112.990

A versão Rip Curl tem como diferencial o teto azul esmeralda

da nova versão, há o nome Rip Curl bordado nos tapetes de tecido e adesivados nas portas dianteiras e tampa traseira, além de rodas de liga leve Roby Ony de 17 polegadas pintadas em preto, barras de teto flutuantes, bancos revestidos de couro e frisos em azul esmeralda em para-choques, faróis de neblina e nos chamados airbumps (acabamento lateral inferior). A versão é equipada com freios ABS com EBD (Electronic

Brake Distribution), controle de estabilidade de comando (ESP) e de tração (ASR), quatro airbags, sensor de pressão dos pneus, Hill Assist, abertura e fechamento de portas sem chave, partida por botão, Isofix, ar-condicionado digital automático, limitador e regulador de velocidade, sensor de chuva, assinatura luminosa em LED, acendimento automático dos faróis, entre outros. As vendas começam ainda em março. Fonte: Automotive Business

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Citroën está lançando no Brasil o C4 Cactus Rip Curl, tiragem limitada que leva o nome da marca australiana de surfe para tentar atrair o público mais jovem. Serão apenas 150 unidades, com o preço único de R$ 112.990 e baseada na versão Feel Pack, com alguns itens exclusivos. A série especial vem apenas em uma única opção de pintura: branco Banquise com teto azul esmeralda. Entre os diferenciais


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Jeep abre pré-venda do Compass 2022 com novo motor turbo SUV renovado começa a ser vendido em versão comemorativa de 80 anos da marca e mostra suas armas para brigar com a concorrência crescente

Pré-venda do Compass renovado começa pela versão comemorativa dos 80 anos da marca Jeep: visual externo tem poucas mudanças

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Jeep abriu na segunda-feira, 5, a pré-venda das primeiras mil unidades do Compass renovado, mas apenas da versão comemorativa de 80 anos da marca, equipado com novo motor flex 1.3 de 185 cavalos, pelo preço de R$

162.990. O nível de acabamento e itens de série é equivalente à versão Longitude, com adição de adereços exclusivos e do novo sistema de conexão do carro com a internet Adventure Intelligence, que inclui wi-fi a bordo.

Sem alterações visuais perceptíveis no exterior e interior repaginado com sobriedade, a linha completa do Compass 2022 chega às concessionárias somente no começo de maio, quando todos os preços serão


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O interior do Jeep Compass 2022 foi repaginado com novos revestimentos e volante redesenhado. No centro do painel a principal novidade é a tela tátil de 10,1” do sistema Adventure Intelligence “É realmente um grande desafio relançar um modelo que é sucesso de vendas diante de novos concorrentes no mercado. Mas o Compass tem design, sofisticação, tecnologia e o desempenho do novo motor turbo. Acreditamos que esses quatro pilares são suficientes para sustentar a liderança”, aposta Aquino. E Kurdejac acrescentas mais três pontos: “A marca Jeep é muito forte, um sinônimo de SUV, é única que oferece versões diesel 4x4 de seus modelos, e o Compass tem o maior valor de revenda”, aponta. NOVIDADES RELEVANTES O Compass 2022 que chega às concessionárias em maio marca a estreia no Brasil do motor GSE Turbo 1.3 flex (etanol-gasolina) de 185 cavalos e 270 Nm de torque, que come-

çou a ser produzido pelo Grupo Stellantis em Betim (MG) no mês passado. O novo propulsor aposenta com mais eficiência e custo menor o velho e beberrão 2.0 aspirado importado do México que era usado pelo Compass, mas seguirá sendo combinado com a transmissão automática de seis marchas. Com o novo motor, a Jeep muda a forma de comunicar a motorização do modelo. Copiando o que a Volkswagen já faz com todos os seus carros turbinados desde 2016, o Compass Flex vai ter fixado na carroceria o emblema “T270”, em referência ao motor turbo de 270 Nm de torque máximo, em um claro ataque comparativo de 20 Nm a mais em relação aos 250 Nm do VW Taos com seu propulsor 1.4 TSI.

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divulgados. Mas pelas características da edição especial colocada à venda já é possível conhecer algumas das armas que a Jeep vai usar para defender sua ampla liderança no mercado nacional de SUVs médios-compactos, um território que a marca habitava praticamente sozinha no Brasil e após anos começa a receber vários concorrentes de tamanho e preços similares, como o Toyota Corolla Cross lançado em março e o Volkswagen Taos que também chega em maio. “O Compass é um fenômeno de mercado, já foram vendidas mais de 230 mil unidades desde o lançamento em 2017. Às vésperas da chegada do carro renovado, quando as vendas costumam cair, a demanda pelo modelo aumentou e sua participação no segmento de SUVs médios cresceu de 63% no fim de 2020 para 67,7% agora”, destaca o diretor comercial Everton Kurdejac. Alexandre Aquino, diretor da marca Jeep na América Latina, avalia que o Compass continuará sendo líder de sua categoria pelas qualidades que já tem, como design bem aceito e o caprichado acabamento interno que quase não sofreram mudanças, acrescidas das duas principais novidades da linha 2022 do modelo, incluindo o novo motor turbo flex e o também novo sistema de conectividade e infoentretenimento Adventure Intelligence.


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A série especial é identificada com o pequeno Jeep que deu origem à marca há 80 anos. O Compass flex também trará fixada no exterior o emblema “T270”, em alusão ao motor turbo de 185 cv e 270 Nm de torque

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A outra novidade no Compass 2022 é o sistema de conectividade e infoentretenimento Adventure Intelligence, com nova tela tátil “flutuante” no painel de 10,1 polegadas, incluído no preço da série especial 80 Anos e que começa a ser oferecido como opcional nos Jeep nacionais (a partir deste mês também já está disponível para o Renegade). O sistema conecta o carro com a internet por meio de um chip 4G da TIM que garante wi-fi a bordo e permite monitorar e controlar funções do veículo pelo smartphone ou computador. O Compass 2022 Série Especial 80 Anos tem elementos exclusivos, incluindo o pequeno emblema com a silhueta do primeiro Jeep que deu origem à marca há 80 anos, fixado em várias partes do carro, da carroceria externa aos tapetes e bancos revestidos em couro. No exterior, rodas, grade dian-

teira e retrovisores são pintados em grafite. O interior tem acabamento em preto, inclusive no teto. A Jeep confirma que continuará a oferecer as versões do Compass 4x4 turbodiesel de 170 cv, mas o modelo 2022 só deve chegar as concessionárias em junho. VANTAGENS DA PRÉ-VENDA, PRIMEIRO PARA CLIENTES JEEP As primeiras 48 horas da pré-venda do Compass Série Especial 80 Anos turbo flex serão exclusivas para quem já tem um Jeep. Só a partir das 16h da quarta-feira, 7, as encomendas serão abertas a todos. O pedido pode ser feito nas concessionárias da marca ou pelo hotsite, com pagamento de sinal de R$ 3 mil com cartão de crédito. Outra vantagem oferecida a clientes Jeep na pré-venda do Compass 2022 é o pagamento Fonte: Automotive Business

de 100% da tabela Fipe no seu Renegade ou Compass usados para usar o valor na compra do carro novo. Em tempos de filas de espera de meses para comprar alguns modelos sem estoque, a fabricante promete faturar o veículo no prazo máximo de 30 dias. Quem encomendar o Compass Série Especial 80 Anos na pré-venda também vai ganhar um kit composto por um Echo Dot Smart Speaker com a assistente virtual Alexa – que também se comunica com o carro e ativa funções por meio do sistema Adventure Intelligence – e itens da Jeep Gear, com nécessaire e chaveiro da coleção de 80 anos da marca.

Clique aqui e veja o que muda no novo Jeep Compass:


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Robusto, compacto e valente, Suzuki Jimny apresenta novidades na linha 2022 Disponível em quatro versões, SUV traz atualizações estéticas e mantém o DNA 4x4, perfeito para uso no asfalto ou fora dele

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mento em grafite na parte inferior da tampa do porta-malas e um novo friso lateral. Por dentro, novos acabamentos no painel central pintados na cor da carroceria completam as novidades. Todas as versões da linha Jimny 2022 passam a contar com aviso de alerta caso o cinto de segurança não esteja devidamente afivelado. Por último, a versão 4ALL ganhou um novo tecido que reveste os bancos.

4x4 para todas as horas Mais do que um carro, o Jimny está aliado ao estilo de vida alegre, aventureiro e descontraído de seus consumidores. Um dos destaques do modelo da Suzuki é a valentia fora de estrada. Com o moderno sistema 4x4, a mudança da tração é feita com um simples toque no botão. No total, são 15 combinações de marcha: 2WD para uso urbano com tração traseira, 4WD com tração nas

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m veículo ágil, cheio de personalidade, compacto para o dia a dia na cidade e valente para o trabalho e nas aventuras 4x4. Assim é o Suzuki Jimny, que apresenta algumas atualizações em sua linha 2022. Ao todo são quatro versões - 4Work, 4All, 4Sport e 4Sport Forest - todas com o DNA 4x4 de série e que fazem do veículo ideal para todos os tipos de usos, seja no campo ou na cidade. Com preços que partem de R$ 100.990, o Jimny chega à versão 2022 com mudanças que garantem um estilo ainda mais marcante. As versões 4Sport e 4Sport Forest ganharam novas rodas revestidas na cor grafite, um novo skid plate, peça que compõe a parte interior do para-choques dianteiro, que também recebeu uma nova pintura em preto. Ambas as versões também passam a trazer um novo acaba-


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quatro rodas e 4WD-L que dobra o torque e permite enfrentar diversos obstáculos off-road com tração 4x4 com reduzida. Preparado para enfrentar as mais difíceis situações, o Jimny tem excelente de altura livre do solo, com 200mm, ângulo de entrada de até 45° e de saída até 51º, uma versatilidade para todos os tipos de terreno. O Suzuki Jimny é nota A quando o assunto é consumo de combustível. Seja na cidade, ou pelo interior do Brasil, o Jimny é para quem tem um estilo de vida próprio e adora encarar aventuras. O raio de giro é de apenas 4,9 metros, que auxilia nas manobras até nos lugares mais estreitos, seja em uma trilha em uma região inóspita, ou mesmo em uma vaga de garagem.

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Melhor custo benefício O Suzuki Jimny é o 4x4 mais barato à venda no Brasil. A versão Jimny 4Work custa R$ 97.990 e traz, além da tração nas quatro rodas com a mudança através de botão, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, rádio AM/FM, CD player com MP3, WMA, USB e Bluetooth. Além dela, o Jimny conta com outras três versões, todas fabricadas no Brasil: Jimny 4All, Jimny 4Sport e Jimny 4Sport Forest. Desempenho e potência As quatro versões: 4Work, 4All, 4Sport e 4Sport Forest trazem debaixo do capô o moderno motor

em alumínio 1.3L (DOHC) a gasolina, com 16 válvulas, 4 cilindros em linha, 85 cavalos de potência a 6.000 rpm com torque máximo de 11.2 kgf.m a 4.100 rpm, injeção multiponto sequencial e transmissão manual de cinco marchas. A corrente de comando, velas de longa duração e escape de aço inox garantem confiabilidade para toda a vida útil do veículo. Graças ao chassi heavy duty, que garante maior robustez e durabilidade, essas versões têm apenas 1.060Kg. Com a tecnologia do comando variável de válvulas (VVT), otimiza o torque para todas as faixas de rotação e proporciona resposta rápida nas acelerações. Em conjunto com a injeção eletrônica multpoint sequencial, o sistema garante otimização do consumo de combustível e baixa emissão de poluentes. O sistema 4x4 tem roda livre pneumática com caixa de transferência sincronizada e gerenciamento eletrônico. Com isso, é possível fazer a mudança de tração com apenas um toque no botão, que fica localizado

facilmente no painel. É possível realizar as mudanças entre os modos 2WD e 4WD em velocidades de até 100 km/h. As suspensões dianteira e traseira utilizam molas helicoidais sobre eixo rígido, que garantem reduzido custo de manutenção e aumentam a longevidade do veículo. Segurança e praticidade O Jimny possui barras de proteção lateral, para maior segurança dos passageiros, e o motorista ainda dispõe de coluna de direção retrátil em caso de colisão. Os cintos são de três pontos e encostos de cabeça ajustáveis para todos os ocupantes. Os freios a disco na dianteira possuem as pinças em posição mais elevada. Assim, facilitam a transposição em trechos alagados, ao trazer eficiência de frenagem com o escoamento de água, e evitam retenção de terra ou lama. Na traseira, o freio a tambor com válvula sensível a carga (LSVB) traz controle de frenagem e direção mais eficiente.


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Sobre a HPE Automotores A HPE Automotores do Brasil é a representante oficial da Mitsubishi Motors no País. Tem escritório no coração comercial de São Paulo (SP), fábrica em Catalão (GO) e concessionárias espalhadas por todo o território brasileiro. A empresa está no mercado desde 1991 e, além de produzir e vender veículos de alta qualidade, organiza eventos esportivos com clientes há mais de 25 anos. Para a HPE, ser 4x4 é um estilo de vida.

A direção hidráulica progressiva é leve nas manobras e firme à medida que a velocidade aumenta. Garantia de direção confortável, estável e segura. As versões 4Work, 4All, 4Sport e 4Sport Forest são fabricadas no Brasil, na fábrica da HPE Automotores instalada em Catalão, GO. Tal fato representa rápida re-

posição de peças nas concessionárias da marca. São três anos de garantia e o modelo tem revisão programada com preço fixo. Preços Jimny 4Work - R$ 100.990 Jimny 4All - R$ 104.990 Jimny 4Sport - R$ 112.990 Jimny 4Sport Forest -R$ 119.990

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No interior, o Jimny apresenta um projeto ergonômico com bancos que possuem diversas configurações, sendo os traseiros bipartidos e rebatíveis com cinco posições de inclinação. Proporcionam conforto e praticidade ao adequar as necessidades de bagagem em qualquer situação.


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Land Rover apresenta Discovery 2021, SUV familiar versátil e com mais conectividade Com nova motorização a diesel Ingenium, seis cilindros em linha, gerando 300 cv, mais poderoso e eficiente, cabine com mais conforto, praticidade e tecnologia, o Discovery é o SUV premium de sete lugares único e mais versátil do segmento

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Land Rover anuncia a chegada do Novo Discovery ao mercado brasileiro. O SUV premium de sete lugares mais versátil, que está entre os SUVs grandes mais vendidos do Brasil, chega em sua configuração para 2021 combinando uma evolução excepcional de design com um interior

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versátil e tecnologia embarcada, incorporando o espírito de aventura familiar que tem caracterizado o SUV da família Land Rover por mais de 30 anos. O Novo Discovery oferece níveis de sofisticação, desejo e eficiência, mantendo sua habitual amplitude de capacidade dentro

e fora de estrada, além de força e desempenho. O design mais refinado traz uma transformação nas linhas do exterior e maior luxo e versatilidade para a cabine. “O Novo Discovery, sem dúvidas, é o SUV perfeito para a família, com o espaço e a comodidade essenciais para viajar com


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os sete lugares ocupados com todo o conforto e luxo de um Land Rover. Este ano, com a nova motorização a diesel, o modelo está ainda mais completo, com mais força e eficiência, além de reimaginar o design, mantendo as características clássicas que marcaram a história do Discovery”, comenta Paulo Manzano, Diretor de Marketing e Produto da Jaguar Land Rover do Brasil. Força e eficiência O conjunto de força a diesel do Novo Discovery carrega a tecnologia mais avançada da Land Rover com a configuração Ingenium D300, seis cilindros em linha, 3,0 litros, turbo diesel, gerando 300 cv de potência e impressionantes 66,3 kgfm de torque, entre 1.500 e 2.500 rpm. Atrelado a uma transmissão automática de oito velocidades, o sistema apresenta uma construção leve de alumínio com um de-

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sign de baixo atrito que substitui o diesel TDV6 anterior de 258 cv. Além disso, a suspensão a ar de série proporciona conforto em todos os tipos de terreno e possui controle de velocidade automático, melhorando a eficiência aerodinâmica e de combustível ao trafegar em rodovias. A tecnologia de amortecedor Adaptive Dynamics – presente em todos os modelos – monitora os movimentos dos veículos até 500 vezes por segundo, reagindo aos direcionamentos do motorista ou desníveis da estrada quase instantaneamente para maior controle da carroceria, garantindo uma viagem ainda mais estável.

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Design sofisticado e versátil O caráter distinto e as proporções otimizadas do Novo Discovery abrangem mais de três décadas de evolução do design. Os traços clássicos da carroceria – incluindo o capô envolvente, o teto

flutuante e a coluna C alta e visível – se mantêm, mas a configuração para 2021 oferece uma evolução nas linhas, dando mais modernidade e estilo ao conjunto. Os faróis em LED contam com nova assinatura diurna, junto ao indicador de seta dinâmico que se conectam ao novo para-choque dianteiro, mais agressivo e com maior ventilação, acentuando o novo conjunto de design do Novo Discovery. Na traseira, as novas lanternas com assinatura em LED, que se unem por um novo painel em preto brilhante. Seguindo a filosofia de design minimalista da Land Rover, este painel passa a incorporar a marca registrada do Discovery, entregando um design mais limpo na traseira. Nos acabamentos, a paleta de cores conta com três novas opções – Bronze Lantau, Prata Hakuba e Cinza Charente – que completam as 12 opções disponíveis.

No interior, o Novo Discovery traz melhorias significativas para o desenho do painel, totalmente novo e com acabamento refinado, acompanhando o volante e manopla de câmbio repensadas, agora com maior facilidade de manuseio. Outro destaque para a linha 2021 é o sistema de infoentretenimento PIVI PRO. O console central abriga a tela de 11,4 polegadas sensível ao toque com interface rápida e intuitiva, com estrutura de menu simplificada e pioneira em design, oferecendo respostas imediatas – mesmo ao ligar o veículo pela primeira vez – graças a sua bateria de suporte incorporada no sistema, reduzindo o tempo de espera para inicialização. A integração com smartphones é mais simples do que nunca, com a possibilidade de conectar dois aparelhos simultaneamente via bluetooth, ou através dos sistemas Apple CarPlay e Android Auto, de série em todas as versões.


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Ainda nas assistências da cabine, o modelo também se beneficia de câmeras 360º com visualização 3D e da tecnologia Capô Transparente, fornecendo ao motorista uma visão do solo diretamente abaixo do capô, usando a tela do PIVI PRO. O Novo Discovery oferece, também, a tecnologia Terrain Response 2, exclusiva da Land

Rover e item de série em todos os modelos, que permite que os motoristas selecionem modos de condução que ajustam itens como o mapeamento do acelerador, pontos de trocas de marcha, configurações de direção e suspensão para atender às suas preferências e requisitos, personalizando a experiência de condução fora de estrada.

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Interligado ao sistema PIVI, o painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas, fornece mapeamento 3D de alta definição, mantendo a tela central livre para controlar outras funções, além de diversas combinações de mostradores, permitindo que os motoristas personalizem a exibição, adequando-a à sua preferência. O Novo Discovery vem equipado de série com sistema de som Meridian de 400W de potência - na versão SE - e o Meridian Surround de 700W, disponível na versão HSE. Quanto ao conforto na cabine, a ventilação, suportada pelo sistema de ionização de ar, agora conta com tecnologia de filtragem PM2,5 opcional, que escaneia ativamente o ar de entrada, medindo sua qualidade e usando automaticamente filtros avançados para reduzir o nível de alérgenos, toxinas e partículas prejudiciais na cabine, melhorando o bem-estar do motorista.


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Na parte de trás, os assentos da segunda fileira foram cuidadosamente redesenhados para maior conforto. O suporte lateral melhorado, as almofadas mais grossas e o perfil cuidadoso do assento contribuem para maior suporte na parte inferior da coxa e melhor postura para os ocupantes. A terceira fileira de bancos, conta com dois assentos extras que completam os 7 lugares espaçosos do Discovery, contam com sistema inteligente de rebatimento dos bancos traseiros, possibilitando a reconfiguração do layout sem esforço, por meio da tela do sistema de infoentretenimento. Sob a tampa elétrica do porta-malas, estão à disposição 2.485 litros de espaço, na configuração de 5 lugares. E, mesmo com sete assentos em uso, o porta-malas ainda fornece 258 litros de capacidade.

Com a chegada do Novo Discovery, a Land Rover completa a linha de modelos para 2021 com os SUVs mais desejados e capazes do mercado, unindo o requinte e luxo do Range Rover Sport, Range Rover Velar e Range Rover Evoque, com a versatilidade do Discovery

Sport e Novo Discovery e a capacidade inigualável do Defender. A gama de versões do Novo Discovery será composta por duas variações: SE e HSE, todas equipadas com o motor Ingenium D300 a diesel. Na configuração SE, os preços partem de R$ 586.450,00.

Sobre a Jaguar Land Rover A Jaguar Land Rover é a maior fabricante automotiva do Reino Unido, construída em torno de duas icônicas marcas de carros britânicos: a Land Rover – fabricante líder mundial de veículos premium de tração integral – e a Jaguar – uma das principais marcas de luxo do mundo, além de ser a primeira marca a oferecer um SUV de desempenho totalmente elétrico premium, o Jaguar I-PACE. Na Jaguar Land Rover, somos impulsionados pelo desejo de entregar veículos líderes de classe, proporcionando experiências que as pessoas amarão por toda a vida. Nossos produtos são de-

mandados em todo o mundo e, em 2020, vendemos 425.974 veículos em 127 países. Somos uma empresa britânica com dois grandes locais de design e engenharia, três instalações de fabricação de veículos, um Centro de Fabricação de Motores e, em breve, será inaugurado nosso Centro de Montagem de Baterias. Também temos fábricas de veículos na China, Brasil, Índia, Áustria e Eslováquia. Três dos nossos sete hubs de tecnologia estão no Reino Unido – Manchester, Warwick (NAIC) e Londres – com locais adicionais em Shannon, Irlanda, Portland, EUA, Budapeste, Hungria e Changshu, China.

Temos um portfólio crescente de produtos eletrificados em toda a nossa gama de modelos, abrangendo veículos totalmente elétricos, híbridos plug-in e híbridos leves, além de continuarmos a oferecer os mais recentes motores a diesel e a gasolina, dando aos nossos clientes ainda mais opções. Estamos confiantes de que nossa estratégia abrangente, um pipeline emocionante de veículos líderes de mercado e uma abordagem inovadora para tecnologia e mobilidade nos farão continuar a progredir em direção ao Destino Zero, nossa missão de moldar a mobilidade futura com zero emissão, zero acidente e zero congestionamento.


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Land Rover inicia vendas da motorização diesel para Discovery Sport 2021 Ao lado do motor flex, o P250, o conjunto D200 chega à linha podendo ser equipado em todas as versões. O novo motor 2.0, de quatro cilindros, turbo diesel, gera 199 cv de potência e 43,8 kgfm de torque. O modelo é produzido em Itatiaia (RJ)

pós o anúncio da chegada da linha 2021 do Discovery Sport e Range Rover Evoque em janeiro, a Land Rover inicia as vendas da nova motorização diesel para o modelo produzido na fábrica em Itatiaia, no Rio de Janeiro. Os interessados pela nova motorização já poderão encontrá-la em toda a rede de concessionárias a partir desta semana. Ao lado da opção flex P250, o novo D200, de 199 cv de potência, a 3.750 rpm, e 43,8 kgfm de torque, a 1.750 rpm, estará disponível em todas as quatro versões do SUV, entregando mais força, em baixa rotação, para as aventuras fora de estrada, além de percorrer longas distâncias com a autonomia de um conjunto a diesel.

Para 2021, o Discovery Sport recebeu, além do novo motor, uma nova cor na paleta de opções, o Prata Hakuba. No interior, o volante renovado, revestido em couro com design esportivo e minimalista, destaca o requinte da cabine acompanhado da nova manopla de câmbio. Ainda no interior, a experiência digital foi transformada com a introdução do novo sistema de infoentretenimento, o PIVI PRO. A central já está à disposição do usuário logo quando o carro é ativado, graças ao sistema de dados e bateria independentes. Com as atualizações OTA (over the air), a plataforma se mantém atualizada, garantindo que o motorista sempre receba as últimas mudanças em mapas, aplicativos

e funcionalidades do veículo, sem a necessidade de visitar uma concessionária autorizada. Acompanhando o PIVI PRO, o modelo ainda recebeu câmeras 360º, além da função Capô Transparente (ClearSight Ground View), sistema de câmeras inteligentes que permitem o motorista visualizar o terreno a sua frente, logo abaixo do capô. No conjunto de auxílios ao motorista, a central de entretenimento traz, também, o Sensor de Profundidade (Wade Sensing), sistema que monitora a profundidade da água em que o carro está percorrendo, perfeito para travessia de rios e pequenos alagamentos. O Discovery Sport tem capacidade de imersão de 600 mm.

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“Para os modelos 2021, conseguimos trazer ainda mais conectividade e tecnologia para um dos nossos SUVs mais vendidos aqui no Brasil. A união do software e hardware do novo PIVI PRO e das tecnologias embarcadas transformam a experiência digital do consumidor na cabine, além de se manter sempre atualizado automaticamente, ideal para o uso no dia a dia sem qualquer preocupa-

ção“, comenta Tiago Yoshitake, Gerente de Produtos para Land Rover do Brasil. O Discovery Sport é oferecido em três versões, S, SE e R-Dynamic SE, todas com duas opções de motorização, o novo diesel D200 e o P250 flex. Os preços da versão S na motorização D200 partem de R$ 310.950. Todas as versões oferecem opção de 7 lugares, aumentando ainda mais a versatilidade do

modelo, com preços a partir de R$ 319.650, também na versão S com motor D200. Uma gama ampla de acessórios como tapetes de proteção para o porta malas, capas para os bancos traseiros para transporte de pets, dock de conexão e carregamento para smartphones, caixa refrigerada, entre outros, estão disponíveis para ir ainda mais longe com o Discovery Sport.


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Elétrico e mais potente, novo Renault Zoe estreia no Brasil no fim do mês Modelo deve custar a partir de R$ 204 mil; o elétrico mais vendido na Europa em 2020 tem autonomia para até 395 km

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Novos faróis (com DRL integrado) são destaques na nova dianteira do Zoe vendido na Europa Já com relação ao visual, as mudanças foram menos impactantes, concentrando-se na dianteira do veículo, que agora traz um estilo menos futurista e mais próximo ao dos modelos convencionais, com dois grandes nichos no para-choque que acomodam os faróis de neblina (quando disponíveis). Os faróis são de LED e trazem as luzes diurnas incorporadas. Na traseira, de acordo com a montadora, as lanternas (também de LED) garantem visibilidade 75% maior nas sinalizações.

No Brasil, como os preços do modelo anterior já haviam sido fortemente reajustados no ano passado, os valores do novo Zoe não devem surpreender – embora continuem bastante caros. O novo Zoe deve custar a partir de R$ 203.678, que é o preço da atual versão de entrada. Em termos de equipamentos, o destaque fica para a central multimídia com tela de 9,3 polegadas, além do acabamento, bem mais moderno que no modelo anterior.

Fonte: Automotive Business

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m dos primeiros modelos totalmente elétricos a serem oferecidos no mercado nacional, o Renault Zoe está prestes a passar por uma mudança completa no Brasil. A nova geração do hatch, que foi lançada na Europa há um ano e meio deve ser lançada por aqui no fim de abril trazendo visual renovado, bateria com maior capacidade, motor mais potente e, o melhor, maior autonomia. No mercado europeu – onde é líder de vendas – o novo Renault Zoe conta com motor capaz de entregar 100kW (136 cavalos), além de bateria de 52 kWh, que proporciona maior autonomia ao compacto (395 km no ciclo WLTP, ou 25% a mais que o anterior e sem aumentar o tamanho da bateria). Além disso, graças ao sistema de carregamento rápido, o veículo consegue ser recarregado com energia suficiente para rodar até 150 quilômetros em apenas meia hora.


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Jaguar apresenta o vision gran turismo sv: o melhor carro 100% elétrico para provas virtuais de resistência Com quatro motores elétricos desenhados pela Jaguar Racing, o elétrico desenvolve 1.903 cv e permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 1,65 segundo, e velocidade máxima de 410 km/h

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velocidade máxima de 410 km/h, o design aerodinâmico calibrado ao milímetro e a tecnologia de motor para ganhar corridas definem o Jaguar Vision Gran Turismo SV, o modelo virtual totalmente elétrico desenvolvido para o jogo Gran Turismo e transferido para a escala real. O Jaguar Vision Gran Turismo Coupé, apresentado em outubro de 2019, foi o primeiro desportivo totalmente elétrico da Jaguar criado para a saga Gran Turismo. O sucesso notável seduziu os jogadores pelo exterior inovador inspirado nos modelos clássicos, pelo seu interior pensado no condutor e pelos seus níveis excelentes de condução e comportamento. Para as equipes da Jaguar Design, SV e Racing, o Vision GT

Coupé foi apenas o ponto de partida para o desenvolvimento do Vision GT SV. Aproveitaram a oportunidade para avaliar cada detalhe que podia ser melhorado enquanto redefiniam o conceito de carro elétrico da Jaguar para provas de resistência. A análise em profundidade dos comentários dos jogadores em fóruns e vídeos on-line teve um papel-chave nesse processo. Essas "provas no mundo virtual" foram reunidas com numerosas horas "ao volante" para que as equipes de design e engenharia pudessem determinar com precisão a forma de otimizar o Vision GT SV até torná-lo o elétrico perfeito para provas de resistência. "O Vision GT SV é um veículo surpreendente e atraente que

serve de exemplo de tudo o que é possível conseguir se desconsiderar os limites tradicionais do design de veículos no mundo real. Ao dar-lhe vida em um modelo em escala real, pudemos mostrar a versão mais extrema de um Jaguar inspirado no passado, mas que não tem medo do futuro", declara Julian Thomson, Diretor de Design da Jaguar. Criado para ser o maior foguete para provas virtuais de resistência, o Jaguar Vision GT SV presta homenagem à sua linhagem ilustre não apenas com referências de estilo e aparência como também com cores distintas de competição que evocam momentos históricos, como as estreias em Le Mans do C-Type e do D-Type em 1951 e 1954, respectivamente.


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de condução ainda mais emocionante na competição. "Nossa missão era elevar a um nível superior tudo o que torna o Jaguar Vision GT Coupé tão especial: desempenho, comportamento e som”, comenta Jamal Hameedi, Diretor de Engenharia da Jaguar SV. O perfil elegante do Vision GT Coupé diferencia-se claramente no GT SV, incluindo os spoilers curvos inspirados no C-Type e o D-Type. A distância entre eixos mantém-se em 2.721 mm apesar da incorporação de um motor adicional que impulsiona o eixo dianteiro. O novo modelo mede 5.540 mm de extremo a extremo, sendo 861 mm mais longo para maximizar a aerodinâmica. Novidades como o splitter dianteiro e o spoiler traseiro articulado con-

seguem aumentar a aderência para melhorar a estabilidade, a velocidade elevada e aumentar a tração para curvas mais rápidas no GT SV. Graças a tudo isso, o GT SV tem uma resistência aerodinâmica bastante baixa para um veículo de competição (0,398 Cd) e gera uma carga de 483 kg a 322 km/h. Performance eletrizante Os engenheiros da Jaguar Racing desenvolveram o extraordinário sistema de propulsão elétrico de quatro motores do GT SV, além de desenharem o sistema do primeiro Jaguar Vision GT, tirando partido dos seus conhecimentos e experiência com o Jaguar I-TYPE adquiridos ao longo de seis temporadas consecutivas.

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Desenvolvido por engenheiros especializados A estrutura de carroçaria em material composto, leve e aerodinâmico, incorpora agora quatro motores elétricos concebidos pelas equipes da Jaguar Racing e SV (o Coupé dispunha apenas de três). Em conjunto, desenvolvem uma potência de 1.903 CV (1.400 kW) e 3.360 Nm de binário instantâneo com as vantagens de tração e dinâmica da tração integral inteligente, e a distribuição de binário. Acelera de 0 a 96 km/h em apenas 1,65 segundo e atinge uma velocidade máxima de 410 km/h. A equipe de engenheiros da SV recebeu a missão de tirar partido da potência do Gran Turismo SV para disponibilizar aos jogadores uma experiência


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O trabalho foi repartido em duas fases principais: foi incorporado um segundo motor de 407 CV (300 kW) no eixo dianteiro para disponibilizar o aumento necessário de potência e binário. Em seguida, o sistema de gestão térmica foi otimizado para suportar cargas superiores e assegurar que a condução constante a velocidades elevadas e a aceleração extrema se mantivessem durante toda a prova de resistência. O sistema de propulsão do GT SV inclui um motor para cada roda, desenvolvendo uma potência combinada de 1.903 CV (1.400 kW) e 3.360 Nm de binário. Cada motor tem a sua própria caixa de uma velocidade, para proporcionar resistência e robustez exigidos pelos elevados valores de binário, níveis mínimos de massa e fricção que otimizam a eficiência e uma velocidade máxima de 410 km/h. A potência é disponibilizada por uma bateria vanguardista de íons de lítio instalada na zona inferior da estrutura de carroçaria leve e rígida do GT SV para proporcionar níveis baixos para o centro de gravidade e aceleração sobre o eixo longitudinal, bem como uma distribuição de peso quase perfeita. "Trabalhando simultaneamente no desenvolvimento do Jaguar I-TYPE da Fórmula E e no Vision Gran Turismo SV, os en-

genheiros da Jaguar Racing tiveram uma oportunidade sem precedentes de aplicar os seus conhecimentos a dois incríveis modelos elétricos: o nosso veículo de Fórmula E mais avançado de sempre e um veículo de provas de resistência virtuais”, avalia James Barclay, Diretor de Time da Jaguar Racing. O sistema de gestão térmica é otimizado com um circuito adicional de azoto líquido que disponibiliza maior capacidade para que a bateria disponibilize a máxima potência durante mais tempo dentro do seu intervalo ideal de temperatura. A refrigeração com azoto encontra-se também ligada ao botão de propulsão da cabine para assegurar que a bateria esteja sempre abaixo do limite de temperatura, mesmo nas condições mais exigentes. Máxima experiência de condução virtual A sonoridade única do motor, fundamental para a experiência de condução instintiva do Jaguar Vision GT Coupé, atinge valores ainda maiores na versão GT SV. Graças ao aumento de potência e binário que resulta passar de três para quatro motores elétricos, o GT SV produz uma sonoridade ainda mais imponente e distinta, como um verdadeiro Jaguar do futuro. A caminho da redline a 40.000

rpm, demonstra que incorpora o DNA genuíno automóvel e faz as delícias dos condutores como nenhum outro modelo. A experiência é completada com um interior concebido para a competição. As superfícies puras e amplas da cabine envolvem o condutor e permitem que os instrumentos e controles sejam incorporados na posição perfeita. Todos os elementos foram concebidos com uma qualidade de acabamentos artesanal, com qualidade e precisão, utilizando materiais leves e vanguardistas, como os novos tecidos TYPEFIBRE que revestem os dois bancos esculturais em materiais compostos. TYPEFIBRE é um sistema inovador de materiais de alto desenpenho desenvolvido pela Jaguar para proporcionar uma alternativa mais leve ao couro com níveis extraordinários de conforto e durabilidade. A Jaguar Racing testará os tecidos TYPEFIBRE no I-TYPE 5 durante a sétima temporada do campeonato mundial ABB FIA Fórmula E.

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Volvo XC40 fica disponível em mais duas versões híbridas SUV agora conta com configurações Momentum e Inscription com motorização híbrida plug-in; preços iniciam em R$ 235 mil

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com mesmo conjunto motriz, formado pelo propulsor 1.5 turbo a gasolina, com 182 cavalos, e outro elétrico, que entrega o equivalente a 83 cavalos. O torque combinado, segundo a montadora, é de 43,3 kgfm e o conjunto trabalha acoplado a um câmbio automatizado de sete marchas. O conjunto de baterias de íons de lítio permite ao modelo rodar aproximadamente 47 km no modo totalmente elétrico. Uma novidade na linha 2021 do XC40 são as duas entradas auxiliares do tipo USB no banco traseiro, assim como a chave programável Care Key, que pode ser ajustada, fazendo com que o veículo não ultrapasse a velocidade desejada. Esse item é útil especialmente para quem

tem filhos mais jovens e que utilizam o carro. “A Care Key é um passo importante para a Volvo e a indústria; tomamos a iniciativa e nos empenhamos em atingir zero fatalidades no trânsito, fornecendo condições para um melhor comportamento dos motoristas. Nosso desejo com a Care Key é que os pais utilizem esse recurso ao entregar as chaves aos motoristas mais jovens e menos experientes para ajudar a protegê-los ainda mais”, explica Oliveira. As novas versões híbridas podem ser adquiridas nas concessionárias da marca em todo o País e têm os seguintes preços sugeridos: Momentum, R$ 244.950; Inscription, R$ 274.950; e R-Design, R$ 279.950. Fonte: Automotive Business

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Volvo Car Brasil anunciou que os interessados já podem encontrar o modelo XC40, o SUV compacto urbano da marca sueca, em duas novas versões híbridas plug-in, a Momentum, de entrada, e a Inscription. Ambas se juntam ao modelo R-Design e, com isso, o XC40 passa a oferecer seu conjunto motriz que combina sistemas elétrico recarregável e a combustão em toda a linha. “Esse é mais um importante passo que a Volvo Car Brasil dá rumo à eletrificação; tivemos uma grande performance de vendas e recordes seguidos nos últimos meses que decidimos antecipar a vinda dos novos produtos. Estamos ampliando nosso portfólio de produtos híbridos e oferecendo mais opções aos consumidores”, afirmou João Oliveira, diretor de operações e inovação da empresa no País. As novas versões – XC40 Recharge Plug-In Hybrid Momentum T5 e XC40 Recharge Plug-In Hybrid Inscription T5 – contam


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Mercedes-Benz anuncia duas novas versões do GLB 200 no Brasil As versões Advance e Progressive apresentam mudanças visuais internas e externas. Novas versões chegam ao mercado brasileiro no final de março. O SUV mais versátil da Mercedes-Benz traz muita conectividade e sistemas de assistência a direção

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om foco em conectividade, tecnologia e soluções inteligentes para o dia a dia na cidade, a Mercedes-Benz apresenta novas opções do GLB 200 para os apaixonados por veículos SUVs. Disponível agora em duas novas versões, Advance e Progressive, o SUV de sete lugares combina a versatilidade da terceira fila de dois bancos individuais com os

altos níveis de segurança e tecnologia que o modelo oferece desde sua apresentação. As novas versões chegam para substituir a “Launch Edition” comercializada desde seu lançamento em outubro de 2020. Ideal para toda a família e para os momentos de lazer e liberdade, o SUV mais versátil da marca oferece amplo espaço interno e

muito conforto aos ocupantes do veículo. Além da interatividade do sistema multimídia intuitivo MBUX com duas telas digitais de 10’’, acionadas pelo comando de voz “Hey Mercedes”, as novas versões também oferecem de série carregador wireless para celular e integração para smartphones Apple Car Play e Android Auto.


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A nova versão GLB 200 Advance possui um vasto pacote de equipamentos de série, com destaques para o sistema KEYLESS-GO de abertura/ fechamento de portas e partida sem chave, o assistente de estacionamento ativo com PARKTRONIC e câmera de ré, o assistente ativo de frenagem, os faróis Full LED e as novas rodas de liga leve de 18”. Já a versão GLB 200 Progressive traz uma lista ainda mais ampla de equipamentos, contando com os assistentes semiautônomos de distância DISTRONIC, direção, ponto cego, desembarque, mudança e manutenção de faixa, pacote completo KEYLESS-GO de partida, abertura/fechamento de portas e porta-malas sem chave, rodas AMG de 19” e o teto solar panorâmico. As novas versões Mercedes-Benz GLB 200 Advance e Mercedes-Benz GLB 200 Progressive podem ser encontradas em toda rede de concessionários do Brasil com preços sugeridos de R$ 264.900,00 e R$ 290.900,00 respectivamente.

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Audi e-tron S Sportback com três motores elétricos entra em pré-venda Dois motores no eixo traseiro e um no dianteiro geram até 973 Nm de torque que possibilita até exercícios de drift. Faróis Full LED Digital Matrix são itens de série do Audi e-tron S Sportback. Modelo já pode ser configurado no site oficial da marca

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rimeiro carro 100% elétrico com três motores a ser produzido em série no mundo, o Audi e-tron S Sportback está confirmado para o Brasil e inicia hoje, 19, seu período de pré-venda. Os três motores elétricos, distribuídos no eixo traseiro – dois motores – e um no eixo dianteiro, são capazes de entregar 973 Nm de torque e 370 kW de potência (503 cavalos) que define seu caráter esportivo ao possibilitar até exercícios de drift. O modelo já pode ser configurado no site oficial da Audi do Brasil e está disponível a partir de R$ 779.990,00 na modalidade venda direta – com possibilidade de personalização de diversos itens. “O Audi e-tron foi o veículo 100% elétrico mais vendido do País em 2020 e agora é a vez de trazer ao mercado o Audi e-tron S Sportback, a versão mais esportiva do modelo, que pode

inclusive ser personalizado pelos clientes antes de sua produção. Além desta exclusividade, ao entregar quase mil newton-metros de torque o modelo é capaz de surpreender mesmo aquelas pessoas mais exigentes por esportividade”, avalia Johannes Roscheck, CEO e Presidente da Audi do Brasil.

Em uma condução habitual apenas os motores elétricos traseiros são acionados. O motor elétrico dianteiro entra em ação quando o motorista exige mais desempenho ou de forma antecipada antes que a tração diminua. No modo de condução S, ele fornece sua potência máxima, por oito segundos, com 370 kW


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– garante uma distribuição equilibrada do peso e é instalada em uma posição baixa comparável à dos três motores elétricos. Isso diminui o centro de gravidade do carro, o que oferece grandes vantagens em termos de condução dinâmica. A direção progressiva, cuja relação se torna cada vez mais direta à medida que o movimento da direção aumenta, enfatiza o caráter esportivo. A suspensão a ar adaptativa tem afinação esportiva e o sistema Audi drive select oferece sete modos de condução – dependendo do modo selecionado ele acessa a suspensão com amortecimento regulado e pode variar a altura do solo em até 76 milímetros. Soluções inovadoras para a aerodinâmica Uma das principais soluções aerodinâmicas do Audi e-tron permanece na versão S. O modelo conta com retrovisores externos virtuais e câmeras que enviam a imagem para uma tela de alta definição dentro do veículo e, por conta desta solução, o Audi e-tron S Sportback alcança excelente coeficiente de arrasto. Além desta tecnologia, a Audi também estreia no modelo novas extensões do arco da roda que contribuem consideravelmente para resolver o conflito de objetivos entre a aerodinâmica e um visual esportivo. Esta tecnologia inovadora foi desenvolvida e pa-

tenteada pela Audi. A marca está introduzindo-a na construção de veículos em grande escala pela primeira vez. Tudo isso permite atingir um coeficiente de arrasto de apenas 0,26, apesar do alargamento dos arcos das rodas. Um segundo elemento importante no conceito de aerodinâmica é a entrada de ar de resfriamento controlável com dutos para resfriar os freios das rodas dianteiras. Ele permanece fechado sempre que possível para que a corrente de ar flua sobre o capô quase sem turbulência. Como parte de uma gestão térmica eficiente, o e-tron S Sportback está equipado com uma bomba de calor. Ela retira energia térmica do calor residual dos componentes de alta tensão e usa para esquentar o interior do veículo ou até mesmo a bateria durante um dia frio, aumentando assim a autonomia em até dez por cento. O sofisticado conceito de recuperação também contribui para a eficiência do veículo. Os motoristas podem escolher entre três níveis de recuperação. O mais alto permite experimentar a sensação de dirigir com um único pedal: ao frear, os motores elétricos desaceleram sozinhos até 0,3g, ou seja, na maioria das situações do dia a dia. Os freios hidráulicos das rodas só entram em ação além desse nível. No entanto, os motores elétricos permanecem ativos e, ao frear a partir de 100 km/h, eles podem

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de potência (503 cavalos) e 973 Nm de torque. O modelo acelera de 0-100 km/h em apenas 4,5 segundos e a velocidade máxima é de 210 km/h. A bateria de alta tensão tem uma capacidade bruta de energia de 95 kWh. A tração quattro elétrica agora é aprimorada com vetorização de torque: cada motor elétrico traseiro envia o torque diretamente para a roda – não há mais diferencial mecânico. A regulação com base na necessidade leva apenas milissegundos e pode gerenciar torques de acionamento muito altos. Os motoristas experimentam a excelente agilidade e tração do modelo elétrico S em particular ao desafiá-los em estradas sinuosas. Se o controle de estabilização estiver definido como "Sport" e o Audi drive select selecionado no modo "Dynamic", o carro possibilita um alto nível de dinâmica transversal, inclusive com exercícios de drift. Ao se aproximar do limite, a roda dianteira sem carga no lado interno da curva é desacelerada ligeiramente por meio do freio da roda para evitar escorregamento e refinar ainda mais a direção. Dinamismo, alto nível de precisão e segurança são baseados na estreita conexão entre todas as unidades de controle que gerenciam os sistemas de tração e suspensão. A grande bateria de alta tensão – que permite uma autonomia de até 380 km no ciclo WLTP


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converter até 270 kW de potência. Dependendo da situação de direção, o sistema de controle de freio decide - individualmente para cada eixo - se o carro desacelera apenas com os motores elétricos, com os freios (em casos raros) ou com uma combinação dos dois sistemas. O modelo conta com capacidade de carga padrão de até 150 kW no modo DC e de até 22 kW no modo AC. O e-tron S Sportaback também possui o Audi compact charger, carregador que suporta até 22 kW como item de série.

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Design externo cinco centímetros mais largo O Audi e-tron S Sportback possui para-choques dianteiro e traseiro com contornos fortes e entradas de ar particularmente grandes e expressivas. A inserção do difusor na extremidade traseira se estende quase por toda a largura do veículo. O fato de os arcos das rodas em ambos os lados serem 23 milímetros mais largos faz com que os carros pareçam muito potentes. Os acabamentos cromados na parte dianteira e traseira se tornam destaques. O modelo vem de série com faróis Full LED Digital Matrix com luz de direção – outra inovação mundial em produção em série que a Audi lançou com o e-tron Sportback. Cada feixe de luz é dividido em 1,3 milhão de pixels e pode ser controlado com grande precisão, que abre inúmeras funções e possibilidades. Uma delas

chama atenção logo ao ligar e desligar o veículo, pois os faróis projetam na parede ou no chão uma assinatura animada e personalizada, que pode inclusive conter a palavra “e-tron”. Outra novidade é a iluminação da faixa de rolagem da estrada: além de iluminar da forma tradicional, os faróis destacam e se ajustam à largura da faixa, além de projetar pequenas setas no piso logo à frente do veículo. Uma terceira característica identifica a presença de pedestres na beira de uma rodovia e ilumina a área onde ele está para ampliar sua visibilidade em ambientes pouco iluminados. Por último, o conjunto também é capaz de acompanhar os próximos metros da estrada e iluminar de forma antecipada e dinâmica para aumentar a visibilidade. Interior e equipamento progressivo O interior do Audi e-tron S Sportback é projetado com cores escuras. Bancos super esportivos em couro valcona ajustáveis eletricamente e memória para o motorista são de série. Os assentos em Valcona, bem como o seletor do modo de direção, apresentam inscrições S. O acabamento interno é em fibra de carbono. O pacote de iluminação ambiente adiciona destaques progressivos no escuro e contempla 30 opções de cores. O modelo ainda conta com carregamento de smartphone por indução desde que compatível com a tecnologia.

O modelo é equipado com o sistema de controle digital sensível ao toque MMI Touch com duas grandes telas centrais. No terceiro display, o Audi virtual cockpit posicionado atrás do volante, o motorista pode selecionar uma tela especial e-tron que move o veículo para o centro. E o head-up display complementa o vasto leque de informações à disposição. O sistema de som é o Bang & Olufsen 3D com 16 alto falantes e 705 Watts de potência. Lançamento no mercado brasileiro O Audi e-tron S Sportback já pode ser encomendado em condição especial de pré-venda a partir de R$ 779.990,00 na modalidade venda direta. Além disso, os clientes poderão personalizar seu veículo de acordo com suas preferências antes mesmo da produção. Ao todo são sete itens configuráveis: nove cores externas – além de várias outras Audi Exclusive –, dois desenhos de roda, duas cores de pinças de freio, design exterior com detalhes em preto ou em alumínio, três acabamentos para a capa do retrovisor, cor do couro nos assentos e acabamento interno em carbono, alumínio ou cinza volcano. Como opcionais com custo adicional, o Audi e-tron S Sportback oferece os retrovisores externos virtuais, capa do retrovisor em carbono e a tecnologia Audi Night Vision.


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Audi A6 tem nova versão com motor 2.0 disponível para o mercado brasileiro Versão com motor 2.0 Prestige Plus e versão com motor 3.0 Performance Black estão disponíveis nas concessionárias a partir de R$ 399.990 e R$ 482.990,00, respectivamente, na modalidade venda direta

assist e carregador de celular por indução como itens de série. O A6 já está disponível nas concessionárias a partir de R$ 399.990 e R$ 482.990,00, nas versões Prestige Plus e Performance Black, respectivamente, na modalidade venda direta. Para Daniel Rojas, responsável pela área de vendas na Audi do Brasil, “o A6 é um veículo extremamente versátil que alia ex-

celente dirigibilidade com conforto, sofisticação e elegância. Por todas estas características decidimos ampliar a oferta com uma nova opção, de modo que o cliente tenha em suas mãos a oportunidade de escolher entre a versão que mais se encaixa em suas preferências”. Além do propulsor 2.0 TFSI de 245 cavalos e torque de 370 Nm, a nova versão Prestige Plus

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linha 2021 do Audi A6 Sedan chega ao Brasil com uma importante novidade: agora os clientes também terão à disposição a versão Prestige Plus com o premiado motor 2.0 TFSI de 245 cavalos. Além disso, a versão de topo com motor 3.0 Performance Black, que até então era a única comercializada no País, incorporou faróis Full LED Matrix HD, park


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é equipada com a transmissão S tronic de sete velocidades, tração quattro com tecnologia ultra e suspensão Multilink. Dentre os itens tecnológicos de série estão controle de cruzeiro adaptativo com Traffic Jam Assist, faróis Full LED, câmera 360º e carregamento de celular por indução. O veículo possui kit exterior S line, rodas de liga-leve 19” e 12 opções de cores no exterior. Já a Performance Black, além dos novos equipamentos já mencionados como itens de série – faróis Full LED Matrix HD, park assist e carregador de celular por indução –, também agrega bancos dianteiros esportivos em combinação couro e Alcantara, kit S line interior com pedais e descanso de pé em aço inoxidável e acabamento interno em alumínio fosco escovado na linha 2021. O motor desta versão topo de gama é o 3.0 TFSI, que desenvolve 340 cv de potência e torque de 500 Nm.

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Audi A6 Sedan: nova identidade para a família A Lançado no Brasil em setembro de 2019, o Audi A6 Sedan foi, ao lado do Audi A7, o responsável por introduzir a nova linguagem de design interior da marca na família A, com destaque para os dois grandes displays sensíveis ao toque de alta resolução no painel e console central.

A tela superior de 10,1” exibe diversas informações, como interface com smartphones Android e iOS, informações de navegação e o Audi Drive Select com cinco modos de condução: Comfort, Dynamic, Efficiency, Indivudal e Auto. O display inferior de 8,6” fornece acesso ao controle de climatização, funções de conforto e entrada de texto. O conceito operacional das telas possui uma resposta intuitiva como a de um smartphone. Um “click” de confirmação pode ser sentido e ouvido quando uma função é selecionada pelo toque. Os modelos também trazem a tecnologia de assistência elétrica, composta por uma bateria de íons de lítio e um alternador de correia em um sistema elétrico primário de 12 volts para a versão Prestige Plus e 48 volts para a versão Performance Black. Os veículos podem se deslocar em velocidades entre 55 e 160 km/h com o motor desligado e, em seguida, o alternador de correia reinicia o propulsor rápida e confortavelmente. O sistema start-stop desativa o motor a partir de 22 km/h. Elegância e sofisticação Com suas proporções equilibradas, o A6 Sedan transmite inconfundivelmente seu caráter: elegância esportiva, alta tecnologia e sofisticação. A grade Singleframe larga e cintura baixa, os faróis planos e as entradas de

ar contornadas exalam esportividade. Em sua vista lateral, linhas marcantes deixam o veículo com um visual mais baixo. Os poderosos e intensos contornos sobre as caixas de rodas remetem à tração quattro. A linha do teto alongada, que termina na coluna C, caracteriza a silhueta do modelo. Uma faixa cromada impactante acentua a escultura tridimensional e une às lanternas na versão de entrada. Na versão de topo, a faixa é destacada em preto brilhante. O interior do novo A6 é ainda maior do que a geração anterior e apresenta o melhor espaço interno nos bancos traseiros em relação aos principais concorrentes. Possui 4.939 milímetros de comprimento, 1.886 milímetros de largura, 2.924 milímetros de entre eixos e 1.457 milímetros de altura. O compartimento de bagagem oferece excelente espaço para carga com 530 litros. A tampa do porta-malas pode ser aberta com o movimento dos pés. Adicionalmente às doze opções de cores já oferecidas – Azul Firmamento, Azul Navarra, Bege Carat, Branco Geleira, Cinza Daytona, Cinza Vesúvio, Prata Florete, Preto Mito, Verde Avalon, Vermelho Tango, Branco Ibis e Preto Brilhante –, o cliente agora pode escolher outras quatro cores Audi Exclusive: Verde Camuflagem, Marrom Ipanema, Bege Siam e Verde Goodwood.


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BMW 530e M Sport chega ao Brasil na versão Dark Edition Versão do sedan híbrido plug-in ganha novo design, ainda mais agressivo, e já pode ser encomendado na Rede BMW do Brasil ou pelo instagram @bmwdobrasil

mento externo, grades frontais, faróis e lanternas em preto, dando um apelo ainda mais ousado e esportivo ao modelo, combinado com faróis e lanternas que já possuíam acabamento escurecido. A compra antecipada do modelo pode ser feita nos canais digitais da Rede de Concessionários da BMW no país ou por meio do Instagram

da marca bávara, o @bmwdobrasil. Após o contato inicial, o cliente será encaminhado para a concessionária de sua preferência. Com produção para o mercado brasileiro acelerada na fábrica do BMW Group em Dingolfing, na Alemanha, o novo BMW 530e M Sport Dark Edition chega ao país no início de junho.

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om foco na eletrificação de sua frota, a BMW do Brasil anuncia mais uma novidade na linha de modelos plug-in híbridos. O BMW 530e M Sport chega ao mercado brasileiro na versão Dark Edition, com preço sugerido de R$ R$ 425.950,00. A nova proposta do sedã executivo esportivo vem com o design das rodas, acaba-


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"Ampliar a frota de veículos híbridos e elétricos com mais opções de design para o cliente que busca diferenciação, é um dos nossos objetivos para os próximos anos. Por isso, investimos em novas versões de modelos, que já são bastante desejadas pelo nosso público, como forma de manter firme nossa atuação no mercado no âmbito da mobilidade sustentável", conta Rodrigo Andrade, Gerente Nacional de Vendas da BMW do Brasil. O híbrido plug-in, símbolo da mobilidade eletrificada dentro da gama Série 5, vem equipado com motor elétrico e outro a combustão, que juntos entregam 292 cv de potência, além de contar com a função XtraBoost de 40 cavalos adicionais à potência combinada. "Respeitando as limitações

de circulação, recomendamos o contato do cliente pelos canais digitais da nossa rede ou pelo nosso Instagram @bmwdobrasil", reforça o executivo. BMW 530e M Sport Fabricado em Dingolfing, Alemanha, o BMW 530e M Sport foi o primeiro veículo da marca a contar com a tecnologia Digital Key, que transforma o iPhone do usuário em uma chave digital para o automóvel. A BMW Digital Key para iPhone permite que os clientes abram o carro apenas usando o aparelho celular, trazendo muito mais comodidade e praticidade. A configuração da chave digital pode ser feita por intermédio do aplicativo BMW Connected, e o proprietário do carro também pode criar chaves virtuais e compartilhá-las via

iMessage com até cinco pessoas - inclusive no Apple Watch. A tecnologia possibilita ainda trancar e destrancar o automóvel e ligá-lo por intermédio do smartphone. Equipado com dois propulsores que podem trabalhar tanto em conjunto quanto de maneira individual, a critério do condutor, o motor movido à gasolina é um exemplar quatro cilindros de 1.998 cm³, apto a entregar 184 cv (entre 5.000 e 6.500 rpm) e 300Nm de torque, de 1.350 a 3.700 rpm. Associado ao motor elétrico de última geração BMW eDrive, o conjunto entrega 292cv e torque combinado de 420Nm. Ambos os motores direcionam sua força para as rodas traseiras do veículo com a ajuda de uma transmissão automática Steptronic, de oito velocidades, com alavancas atrás do volante para


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congestionamentos, trânsito lento ou viagens longas. Outros recursos de direção autônoma são o Parking Assistant Plus com BMW Drive Recorder, que mede os espaços para estacionar automaticamente por intermédio de câmeras e sensores e realiza as manobras com máxima precisão, com economia de tempo e maior conforto ao condutor; e o BMW Live Cockpit Professional, que oferece ao usuário todas as informações e monitoramento da condução por intermédio de duas telas (display digital de 12,3" e o iDrive de 10,25"), além de interfaces disponíveis e requisitos técnicos para opções operacionais controle de voz. Também conta com o BMW Intelligent Personal Assistant, sistema capaz de executar inúmeras funções no veículo ou explicar o funcionamento de equipamentos por meio de ativação pela frase "Olá, BMW" ou qualquer outra que o usuário programe. Além disso, o sistema é capaz de aprender os hábitos do motorista e adaptar suas funções. Outros diferenciais são o sistema de carregamento para smartphones sem fio (por indução) e os serviços disponíveis por intermédio do BMW ConnectedDrive, tais como BMW Teleservices, que notifica o condutor sobre eventual necessidade de serviço de manutenção baseado nas condições de uso; Chamada de Emergência Inteligente; Serviços ConnectedDrive com portal

de notícias, clima e BMW apps (integração com smartphones Android e iOS - iPhone e iPads); além de Concierge, serviço de suporte e informações para o cliente 24 horas por dia e sete dias por semana. O design esportivo, moderno e arrojado do BMW 530e traz uma grade curva com tiras verticais na cor azul e logotipos eDrive na curva da janela em estilo Hofmeister e nos acabamentos sobre a soleira da porta. O conjunto óptico é composto por um sistema avançado que integra faróis BMW Laserlight, faróis de neblina em LED e assistente de farol alto. Além disso, o sedã conta também com proteção acústica para pedestres chamada VSG - Vehicle Sound Generator, um dispositivo de segurança que gera um som artificialmente durante o uso do modo de condução elétrico até 30km/h para que outros usuários possam ouvir o veículo. O esportivo e arrojado sedã também possui teto solar panorâmico elétrico em cristal e acabamento externo BMW Individual em High-Gloss Shadow Line. O cliente pode escolher entre as cores Branco Alpino, Preto Carbono, Preto Safira, Cinza Sophisto, Azul Mediterrâneo e Bluestone para a pintura externa e Couro Dakota Preto/Preto, Couro Dakota Preto com costura Azul/ Preto, Couro Dakota Cognac/Preto ou Couro Dakota Night Blue/ Preto para os revestimentos.

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trocas de marchas (shift-paddle). Um recurso diferencial é o sistema XtraBoost, ativado por meio do modo Sport, que libera 40 cavalos adicionais à potência combinada dos motores elétrico e a combustão, mantendo essa potência máxima por dez segundos e entregando uma aceleração vigorosa, esportiva e precisa. O modelo híbrido plug-in tem autonomia elétrica estimada utilizando as regras do ciclo WLTP (Ciclo harmonizado internacional) de até 56 km, 10 km a mais do que na versão anterior. Por estar posicionado sobre a transmissão, o motor elétrico está entre o motor a combustão e a transmissão, dispensando a necessidade de um conversor de torque e contribuindo para a redução do peso do conjunto motriz. A bateria de alta voltagem, composta por células de íons de lítio, com capacidade total de 12kWh bruta e capacidade líquida de 10.5 kWh, foi alocada a frente do eixo traseiro para proporcionar maior equilíbrio entre a carroceria, o tanque de combustível sobre o eixo traseiro e o porta-malas, que possui piso totalmente plano e capacidade total de 410 litros. O Série 5 plug-in híbrido tem alguns dos mais avançados sistemas de condução semiautônomos da BMW, com destaque para o Driving Assistant Professional, sistema de condução semiautônoma que permite a direção inteligente em situações como


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BMW M5 Competition Pela primeira vez, modelo tem pacote esportivo exclusivo para o país com mais itens inéditos

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união de desempenho e de elegância acaba de chegar ao mercado brasileiro com o esperado BMW M5 Competition. A nova versão do já conhecido sedan esportivo de maior tradição da marca, produzido na fábrica do BMW Group em Dingolfing, na Alemanha, apresenta uma série de diferenciais, sendo um deles o inédito pacote Competition com mais potência, dinâmica, tecnologia de ponta e design distinto - característico da Série M. Com preço sugerido de R$ 1.006.950,00, o veículo já está disponível em toda a Rede BMW do Brasil. "Temos orgulho de trazer ao mercado brasileiro esse lançamento importante que representa a história e a evolução da BMW M em sedãs de alta performance. Entre as diversas novidades, o BMW M5 ganha o pacote Competition, ressaltando ainda mais sua proposta de altíssima performance, capaz de tirar o fôlego", diz Jorge Junior, Head de Marketing da BMW do Brasil. "Buscamos trazer propostas diferentes de modelos que já são conhecidos e desejados por nosso público para oferecer

mais possibilidades de upgrade dentro da categoria, entregando ainda mais tecnologia, esportividade e exclusividade", completa. Com alto desempenho concentrado, o intenso M5 Competition vem com motor bi-turbo de oito cilindros com 4.4l, apto a entregar 625cv de potência e 6.000rpm, 750Nm de torque, entre 1.800rpm e 5.600rpm, e aceleração de 0 a 100km em apenas 3,3 segundos. O monitoramento de pressão dos pneus e as rodas de 20", bem como freios M Sport de carbono cerâmica e o inovador sistema de tração integral M xDrive permitem melhor dirigibilidade. O pacote Competition, oferecido pela primeira vez no Brasil para o M5, traz itens exclusivos, mais personalização dos modos de pilotagem M1 e M2, além do sistema de exaustão M Sport e do teto de fibra de carbono. Os altos padrões em termos assistência ao motorista também podem ser conferidos com o M Servotronic, que ajusta a direção elétrica e adequa a velocidade para garantir uma resposta de direção imediata e precisa, e o painel de instrumentos multifun-

cional, que entrega uma série de informações relevantes: desde os indicadores de mudança de marchas, navegação e velocidade exibidos no modo de tração nas quatro rodas, até a exibição de configurações, selecionadas de maneira personalizada. Outros diferenciais são os benefícios em conveniência, como abertura e fechamento automático do porta-malas; Função Soft Close, que puxa as portas automaticamente, fechando-as por completo caso fiquem entreabertas; ar-condicionado automático digital com controle de quatro zonas; iluminação ambiente interna e bancos esportivos do motorista e do passageiro com ajuste elétrico de lombar, ventilação e aquecimento. O design elegante do BMW M5 Competition vem equipado com grade em Shadow Line, para-choque dianteiro exclusivo BMW M e novo design nas rodas, e está disponível em oito cores: Branco Alpino, Preto Safira, Cinza Brands Hatch, Cinza Donington, Azul Snapper Rocks, Azul Marina Bay, Bluestone, Vermelho Motegi, e diversas opções de revesti-


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mento interno em Couro Merino Silverstone/Preto, Couro Merino Marrom Aragon/Preto, Couro Merino Preto/Preto e Couro Merino Bege Midrand/Preto, para que o proprietário possa combinar como preferir.

equalizador de 7 bandas (Dynamic Sound Equalising) e três redes de crossover analógicos, que mantém uma qualidade de som constante e uníssona em todos os assentos do veículo. O modelo também oferece o conforto da Digital Key, uma chave digital que substitui a chave física e permite trancar, destrancar e ligar o veículo por meio do celular. A configuração da chave digital pode ser feita por intermédio do aplicativo My BMW, e o proprietário do carro também pode criar chaves virtuais e compartilhá-las via iMessage com até cinco pessoas, inclusive no Apple Watch. Sistemas assistentes de condução semiautônoma O M5 Competition está equipado com alguns dos mais avançados sistemas de condução semiautônomos da BMW, com destaque para o Driving Assistant Professional, que permite a direção inteligente em situações

de congestionamentos, trânsito lento ou viagens longas; o Parking Assistant Plus, sistema que mede os espaços para estacionar automaticamente por intermédio de câmeras e de sensores, realizando as manobras com máxima precisão, economia de tempo e conforto; e o BMW Live Cockpit Professional, que oferece ao usuário informações e monitoramento da condução por intermédio de duas telas, sendo ambas de 12,3, além de interfaces disponíveis para operação por meio de controle de voz. Completam o conjunto a funcionalidade BMW M Head-up display, que projeta no campo de visão do motorista todas as informações necessárias para o condutor não perder o foco no trânsito, como rotas do sistema de navegação e velocidade do veículo, o Surround View com câmera de ré e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e os faróis BMW Laserlight.

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Conectividade e entretenimento Em tecnologia, a nova versão tem o BMW ConnectedDrive, assistente que fornece uma série de serviços ao motorista e ao passageiro e permite usufruir de itens como: Chamada de Emergência Inteligente, BMW Teleservices, serviços ConnectedDrive (BMW Online, englobando portal de notícias, clima e aplicativos), serviços remotos com utilização das funcionalidades por meio do novo aplicativo My BMW - canal digital de relacionamento entre cliente, BMW e rede de concessionários, que oferece uma série de facilidades, bem como uma experiência totalmente interativa -, preparação para Apple CarPlay e Android Auto, informações de trânsito em tempo real, Concierge, serviço de suporte e informações para o cliente 24 horas por dia e sete dias por semana, e integração com Amazon Alexa. Ainda neste quesito, a nova versão vem com sistema de som Bowers & Wilkins Diamond com amplificador de 10 canais totalmente ativos com 1400W distribuídos em 16 alto-falantes, tecnologia Quantum Logic Surround com


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BMW 430i Cabrio M Sport Modelo apresenta design ousado e identidade distinta. Esportividade, tecnologia, sofisticação e mais espaço com a nova capota em lona

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BMW do Brasil, como parte de seu compromisso em lançar mais de 20 carros no país este ano, acaba de anunciar a chegada de um de seus modelos mais esperados: o conversível 430i Cabrio M Sport. Com preço sugerido de R$ 460.950,00, o veículo vem equipado com mais tecnologia, conveniência e conforto e se destaca por seu moderno design, tanto na parte interior quanto exterior, oferecendo liberdade à céu aberto e experiência exclusiva. A novidade já está disponível em toda a Rede BMW do Brasil. A capota retrátil de lona, uma das grandes características da versão, pode ser aberta em até 10 segundos com o carro em velocidade máxima de até 50km/h. Além de ser mais leve e silenciosa, ocupa menos espaço no porta-malas, tem arcos de proteção para capotamento, mais rapidez durante a abertura e o fechamento e conta com isolamento de calor. As melhorias tecnológicas possibilitaram ainda mais conforto acústico e redução de peso - deixando o centro de gravidade do carro mais baixo e a estética como a dos clássicos conversíveis. "Investimos em uma car-

roceria leve para deixar a condução dinâmica e permitir que o motorista tenha mais liberdade e prazer ao dirigir um BMW conversível" explica Marcelo Houang Ortega, Gerente de Produto na BMW do Brasil. "Acreditamos que essa nova proposta do Série 4 será muito bem-recebida pelos fãs da marca, especialmente por todos os atributos que esse modelo possui", completa. Produzido na fábrica do BMW Group em Regensburg, na Alemanha, o imponente 430i Cabrio M Sport traz o que há de melhor em termos de esportividade com motor 2.0l de quatro cilindros com 258cv de potência, entre 5.000rpm e 6.500rpm, 400Nm de torque, entre 1.550rpm e 4.400rpm, e aceleração de 0 a 100km em apenas 6,2 segundos. A combinação de luxo e de esportividade também pode ser conferida nos acabamentos em preto, que reforçam o design distinto do modelo, nos detalhes do pacote M Sport, como suspensão, volante e freios no conjunto aerodinâmico e nos cintos e nos bancos dianteiros esportivos com ajustes elétricos e de memória. Em tecnologia, a nova versão

tem sistema de som Surround Harman Kardon com 16 alto-falantes de 464W de potência e acompanham o BMW ConnectedDrive, assistente que fornece uma série de serviços ao motorista e ao passageiro e permite usufruir de funcionalidades exclusivas, como: Chamada de Emergência Inteligente, BMW Teleservices, serviços ConnectedDrive (BMW Online, englobando portal de notícias, clima e aplicativos), serviços remotos com utilização das funcionalidades por meio do novo aplicativo My BMW - canal digital de relacionamento entre cliente, BMW e rede de concessionários, que oferece uma série de facilidades, bem como uma experiência totalmente interativa -, preparação para Apple CarPlay e Android Auto, informações de trânsito em tempo real e Concierge, serviço de suporte e informações para o cliente 24 horas por dia e sete dias por semana. Ainda no quesito tecnologia, um dos conversíveis mais desejados do mundo fica melhor com o conforto da Digital Key, uma chave digital que substitui a chave física e permite trancar, destrancar e ligar o veículo por meio do celular.


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via controle de voz. Os sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e os faróis Full-LED, os faróis de neblina em LED e o assistente de farol alto completam o conjunto. O design versátil do BMW Série 4 possui grade dianteira, rodas imponentes e mais espaço para quatro ocupantes, e está disponível nas novas cores Verde Sanremo e Azul Portimao, além de Branco Alpino, Preto Safira, Branco Mineral e Actic

Racing Blue, com diversas opções de revestimento interno em Couro Vernasca em Preto/ Preto, Couro Vernasca em Mocha/Preto, Couro Vernasca em Oyster/Preto, Couro Vernasca em Cognac/Preto, Couro Vernasca em Vermelho Tacora/Preto e Couro Vernasca em Bege/ Preto, possibilitando ao consumidor maior personalização e exclusividade para combinar de acordo com a preferência.

Sobre o BMW Group Com suas quatro marcas BMW, MINI, Rolls-Royce e BMW Motorrad, o BMW Group é o fabricante líder mundial de automóveis e motocicletas e fornece serviços financeiros e de mobilidade premium. Como uma empresa global, o BMW Group opera 31 instalações de produção e montagem em 15 países e possui uma rede global de vendas em mais de 140 países.

Em 2020, o BMW Group vendeu cerca de 2,3 milhões de automóveis mais de 169.000 motocicletas em todo o mundo. O lucro antes de impostos em 2020 foi de aproximadamente 5,222 bilhões de Euros com receitas de 98,990 bilhões de Euros. Desde 31 de dezembro de 2020, o BMW Group tem uma força de trabalho de 120.726 colaboradores.

O sucesso do BMW Group sempre foi baseado no pensamento de longo prazo e em uma ação responsável. Portanto, a empresa estabeleceu a sustentabilidade ecológica e social em toda a cadeia de valor, a responsabilidade abrangente de produtos e um claro compromisso com a conservação dos recursos como parte integrante da sua estratégia.

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A configuração da chave digital pode ser feita por intermédio do aplicativo My BMW, e o proprietário do carro também pode criar chaves virtuais e compartilhá-las via iMessage com até cinco pessoas, inclusive no Apple Watch. Alguns dos mais avançados sistemas de condução semiautônomos da BMW também acompanham o lançamento, com destaque para o Driving Assistant Professional, que permite a direção inteligente em situações de congestionamentos, trânsito lento ou viagens longas; o Parking Assistant Plus, sistema que mede os espaços para estacionar automaticamente por intermédio de câmeras e de sensores, realizando as manobras com máxima precisão, economia de tempo e conforto; e o BMW Live Cockpit Professional, que oferece ao usuário informações e monitoramento da condução por intermédio de duas telas (display digital de 12,3" e o iDrive de 10,25"), além de interfaces disponíveis e requisitos técnicos para opções operacionais


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DAF Caminhões apresenta nova linha CF e motor PACCAR MX11 Modelo chega nas versões rodoviária 4x2 e 6x2, rígido 8x2, e off road 6x4. Motor PACCAR MX11 trabalha em potências de 410 cv e 450 cv. Marca manterá curva de crescimento em 2021

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nova linha CF começa a ser produzida no Brasil, totalmente renovada e com a opção de um rígido 8x2, um novo segmento para a marca no país. O modelo já consagrado no Brasil ganha um design mais arrojado e moderno, novas tecnologias de segurança, dirigibilidade e conforto, além de vir equipado com o novo motor PACCAR MX11, de 10,8 litros, o que garante maior eficiência e economia de combustível de 15% se comparada à versão anterior. A linha fora de estrada, destinada ao agronegócio, conta com o motor PACCAR

MX13, o mesmo que integra a recém-lançada linha XF. O projeto foi desenvolvido em uma parceria da equipe de engenharia da DAF, na Holanda, com o time de desenvolvimento de produto no Brasil. Este intercâmbio de informações permitiu a criação de caminhões com as melhores tecnologias da marca na Europa, e totalmente adequados à realidade de operação no Brasil. “A chegada do novo CF é mais um marco na nossa história no Brasil, renovando totalmente o line up da DAF no país. Somado a isso, estamos ingressando em um

novo segmento, de caminhões rígidos, voltados a operações rodoviárias e distribuição, permitindo a expansão da nossa participação no mercado nacional. Em 2020, crescemos 38% no segmento acima de 40 toneladas, com 8,2% em comparação ao ano anterior e vamos manter a curva de crescimento da marca em 2021”, afirma Lance Walters, Presidente da DAF Caminhões Brasil. Expansão A fábrica já está preparada e produzindo o Novo CF. Foram feitos investimentos, ao longo de


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tivos de lucro, uma marca centenária e uma das mais sólidas empresas globais, o que nos dá segurança para ultrapassar momentos desafiadores, sempre com o olhar no crescimento futuro”, completa Lance Walters. DAF CF ganha modelo 8x2 com motor mais potente da categoria - Caminhão é o mais potente da categoria, com 410 cv - Cabine Space é a maior e mais confortável do segmento - Segundo eixo direcional, maior entre eixos, suspensão pneumática Full Air, freios a disco e freio motor de 460 cv, completam características únicas do novo caminhão rígido da marca A família CF cresceu e chega ao mercado brasileiro com uma nova versão rígida, em configuração 8x2. O design foi totalmente renovado, assim como o conjunto mecânico, que conta com o novo motor PACCAR MX11, de 410 cv, e transmissão automatizada ZF TraXon de 12 velocidades. O modelo também agrega mais

tecnologia e conforto, além de baixo consumo de combustível. O novo motor, em testes realizados pela companhia, apresentou consumo até 15% menor do que a versão anterior, que equipava outros modelos da linha CF. O motor PACCAR MX11 é fabricado em Ponta Grossa, no Paraná, e tem 10,8 litros e seis cilindros, que entrega potência de 410 cv, com um torque de 2.100 Nm em 900 rpm, se tornando o mais potente do segmento. Construído com ferro fundido vermicular (CGI), o propulsor tem peso reduzido em 180 kg se comparado ao PACCAR MX13, maior durabilidade e menor atrito, permitindo baixo ruído e maior economia de diesel. O sistema de injeção de combustível é Common Rail, contribuindo para o menor consumo de combustível e menor emissão de poluentes. A eficiência também se dá por ter sido projetado para trabalhar em baixas rotações, aliado ao turbocompressor VGT, de geometria variável. O sistema traz a tecnologia multitorque, o que possibilita o caminhão trabalhar por maior tempo na última marcha, ajudando na sua eficiência. A transmissão XF TraXon, automatizada de 12 velocidades, foi desenhada para trabalhar em baixas rotações e relações mais longas. Com ela, a troca de marchas ocorre de maneira mais rápida, suave e silenciosa, trazendo conforto ao motorista. Seu projeto, mais robusto e leve, tem papel muito importante também na economia de combustível.

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2019 e 2020, em novos maquinários, contratação de pessoas e treinamento. Desde o início das operações da marca, em 2013, a unidade de Ponta Grossa, no Paraná, já sofreu diversas atualizações para acompanhar o crescimento dos volumes de vendas e lançamentos. Em 2021, a DAF também expandirá sua Rede de Concessionárias, aumentando 23% o número de pontos de atendimento, de 44 para 54, reforçando a sua presença em todas as regiões do país. Isso implicará em um aumento da força de venda e serviços ao cliente, o que representa uma cobertura de 100% do território nacional. Desta maneira, a DAF está mais próxima da operação dos seus clientes, o que possibilita criar parcerias mais sólidas e oferecer serviços premium na Rede DAF. “Seguimos nosso planejamento de longo prazo no Brasil, fortalecendo a presença da DAF no país e nos renovando para atender às necessidades do mercado. Somos parte do Grupo PACCAR, o único fabricante de veículos no mundo com 82 anos consecu-


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O Novo DAF CF rígido conta ainda com segundo eixo direcional e o maior entre eixos da categoria, com 6.400 mm, o que o torna ainda mais versátil. Sua capacidade técnica é de 45 toneladas, sendo ideal para operações de baú, sider, contêiner e prancha, entre outros implementos. O novo modelo traz como opcional o conjunto de suspensão pneumática com regulagem de altura, modelo Full Air, juntamente com o sistema de freios a disco. A suspensão mecânica e os freios a tambor estão disponíveis na linha de entrada. “A DAF Caminhões tem no seu DNA um padrão superior de qualidade, conforto e eficiência. Quando começamos a pensar o projeto do modelo rígido no Brasil, tínhamos certeza de que este novo caminhão deveria elevar o padrão desta categoria, oferecendo ao cliente uma nova experiência neste segmento. O resultado é exatamente o que planejamos e estamos muito felizes com o produto que o cliente brasileiro terá disponível para as suas operações de transporte rodoviário e distribuição”, acrescenta Jarno Broeze, Diretor de Desenvolvimento de Produto da DAF Caminhões Brasil.

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Freio Motor PACCAR MX O freio motor PACCAR MX, com 460 cv, é o mais potente do segmento, agregando ainda mais segurança às viagens. O sistema trabalha em baixas rotações entregando alta potência, e conta com três estágios, o que permite

um planejamento melhor do seu uso, promovendo mais segurança e eficiência, além de trabalhar com nível menor de ruído. Conforto e segurança O Novo CF é comercializado com duas opções de cabine, a Sleeper e a Space, ambas com cama, sendo a Space a maior da categoria, com 2,23 de altura interna. O caminhão tem acabamento superior e prioriza o conforto e a ergonomia do motorista, com impactos diretos na segurança. O interior da cabine possui opções diferentes de revestimento de paredes, colchão e cortina, novos detalhes cromados no volante e revestimento dos bancos renovado. A cabine tem ainda um sistema de ar-condicionado inteligente, que prioriza o conforto e a economia de combustível, já que aciona menos o compressor, sem comprometer o conforto térmico. O sistema de iluminação dimerizável traz também diversas possibilidades de luz interna na cabine, de acordo com a necessidade do motorista, dirigindo ou na parada. O painel de instrumentos foi redesenhado para o acesso rápido às informações, priorizando a ergonomia. Uma tela no centro do cluster, em conjunto com os mostradores digitais e em ponteiro, traduz todas as informações necessárias para o condutor, sem tirar a sua atenção. Na parte externa, a cabine tem um design moderno, com detalhes cromados, logomarca

DAF em alumínio escovado e para-choque em aço galvanizado. O CF também conta com para-sol renovado, priorizando a aerodinâmica, e novos faróis com lentes Lexan® de alta resistência a impactos. A suspensão da cabine foi desenvolvida para melhor absorção de energia, e sua estrutura reforçada possui zonas de deformação dianteira e traseira pré-programadas, visando fornecer segurança ao veículo e proteção aos passageiros. No quesito tecnologia, o Novo CF também está um passo à frente na sua categoria. O Assistente de performance do condutor mostra em tempo real se a direção está sendo conduzida de maneira eficiente, indicando melhorias para diminuir o consumo de combustível. O Controle de Cruzeiro Adaptativo controla automaticamente a velocidade do caminhão para que ele sempre mantenha uma distância segura do veículo que está à sua frente. O modelo ainda possui Aviso de Colisão Frontal, Sistema de Frenagem de Emergência, Alerta de Saída de Faixa e Controle de Estabilidade. O motorista pode ainda, dentro da cabine, verificar o nível de pressão dos pneus. O sistema gera avisos quando a pressão de um único pneu é baixa ou a temperatura está alta, permitindo ao motorista agir rapidamente. Isso melhora o custo total de propriedade devido ao menor consumo de combustível e menor desgaste dos pneus.


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Rodoviário 4x2

DAF lança CF rodoviário e Off Road com novas tecnologias e mais segurança - Modelo rodoviário chega nas versões 4x2 e 6x2, com o novo motor PACCAR MX11 - Versão Off Road traz motor PACCAR MX13, com potência de 480 cv - Novo caminhão está mais robusto, econômico e tecnológico A DAF Caminhões renova a linha CF e apresenta ao mercado os novos modelos rodoviário e Off Road, com novos chassi, conjunto mecânico, design e tecnologias de segurança e conforto para o motorista. O CF rodoviário, 4x2 ou 6x2, vem equipado com o novo motor PACCAR MX11, com potências de 410 cv ou 450 cv. Já a linha off road é equipada com o PACCAR MX13, o mesmo do XF, com potência

de 480 cv e redução nos cubos. A linha fora de estrada é voltada principalmente para operações de cana e madeira. A versão rodoviária do CF traz o novo motor PACCAR MX11, acoplado à transmissão ZF TraXon, de 12 velocidades. O propulsor tem 10,8 litros e seis cilindros, que entrega potência de 410 cv, com um torque de 2.100 Nm em 900 rpm, e 450 cv, com torque de 2.300 Nm em 900 rpm. Testes realizados pela DAF apontam que o CF rodoviário está até 15% mais econômico que a versão anterior. Construído com ferro fundido vermicular (CGI), o motor traz inovação, qualidade e design superior, que contribuem para melhor performance e menor consumo de combustível. O componente tem peso reduzido em 180 kg, se comparado ao PACCAR MX13, maior durabilidade e menor atrito, o que garante menor ruído. O sistema de injeção de combustível é Common Rail, contribuindo para o menor consumo de combustível e menor emissão de poluentes. “O motor PACCAR MX11 é uma novidade no mercado nacional, mas um projeto consagrado na Europa, que acumula mais de 200 milhões de quilômetros rodados. Trata-se de um motor altamente eficiente, silencioso e moderno, que permitirá ao transportador brasileiro trabalhar com um caminhão versátil, econômico e de alta qualidade”, afirma Jarno Broeze, Diretor de Desenvolvimento de Produto da DAF Caminhões Brasil.

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O sistema de monitoramento de energia da bateria permite que o motorista verifique o status das baterias e fornece avisos quando os níveis de energia estão críticos, evitando também sobrecargas. O resultado é uma maior disponibilidade do veículo e maior vida útil da bateria. Todos esses sistemas eletrônicos atuam em conjunto visando a segurança e a redução do consumo de combustível. “O Novo CF traz muitos itens de segurança do nosso carro-chefe, o Novo XF. A soma destes dispositivos, com o trabalho excepcional do conjunto mecânico, faz do Novo CF um caminhão muito econômico, robusto, seguro e confortável. Este é um conjunto de qualidades inédito nesta categoria, elevando o patamar do segmento de rígidos no Brasil”, finaliza Broeze.


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Os tanques de combustível e Arla do Novo CF rodoviário ganharam novas capacidades volumétricas, dando mais flexibilidade para viagens longas sem a necessidade de abastecimento frequente.

Rodoviário 6x2

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A eficiência também se dá por ter sido projetado para trabalhar em baixas rotações, aliado ao turbocompressor VGT, de geometria variável. O sistema traz injeção multitorque, o que possibilita ao caminhão trabalhar por maior tempo na última marcha, ajudando na sua eficiência. A transmissão XF TraXon, automatizada de 12 velocidades, foi desenhada para trabalhar em baixas rotações e relações mais longas. Com ela, a troca de marchas ocorre de maneira mais rápida, suave e silenciosa, trazendo conforto ao motorista. Seu projeto, mais robusto e leve, tem papel muito importante na economia de combustível também.

O eixo traseiro traz relações mais rápidas de 2,47 e 2,64, permitindo rotações mais baixas do motor, conferindo mais economia de combustível. O Novo CF rodoviário tem PBTC técnico liberado para até 60 toneladas e conta também com novos entre eixos, permitindo diversas aplicações. O freio motor PACCAR MX trabalha em três estágios, gerando potência de até 460 cv, se tornando o mais eficiente do mercado e o mais forte deste segmento. O seu chassi também foi renovado, se tornando mais leve e resistente. Os módulos do chassi possuem conectores vedados, e o sistema eletrônico SAC proporciona uma gestão pneumática mais eficiente.

Tecnologias O Novo CF herda as melhores tecnologias do recém-lançado XF, como o Controle de Cruzeiro Preditivo. Trata-se de um piloto automático que, com a ajuda do GPS, faz uma leitura do relevo até dois quilômetros à frente, ajustando a velocidade e a troca de marcha ideal. Desta maneira, com a tração e velocidade correta para a percurso, há um consumo inteligente de combustível. O caminhão conta também com Assistente de Performance do Condutor, que mostra em tempo real se a direção está sendo conduzida de maneira eficiente, indicando melhorias para diminuir o consumo de combustível. O Controle de Cruzeiro Adaptativo controla automaticamente a velocidade do caminhão para que ele sempre mantenha uma distância segura do veículo que está à sua frente. O modelo ainda possui Aviso de Colisão Frontal, Sistema de Frenagem de Emergência, Alerta de Saída de Faixa e Controle de Estabilidade. O motorista pode ainda, dentro da cabine, verificar o nível de pressão dos pneus. O sistema gera avisos quando


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Cabine e interior O Novo CF rodoviário é comercializado com duas opções de cabine, a Sleeper e a Space, ambas com cama, sendo a Space a maior da categoria, com 2,23 de altura interna. O caminhão tem acabamento superior e prioriza o conforto e a ergonomia do motorista, com impactos diretos na segurança. O interior da cabine possui opções diferentes de revestimento de paredes, colchão e cortina, novos detalhes cromados no volante e revestimento dos bancos renovado. A cabine tem ainda um sistema de ar-condicionado inteligente, que prioriza o conforto e a economia de combustível, já que aciona menos o compressor, sem comprometer o conforto térmico. O sistema de iluminação dimerizável traz também diversas possibilidades de luz interna na cabine, de acordo com a necessidade

do motorista, dirigindo ou na parada. O painel de instrumentos foi redesenhado para o acesso rápido às informações, priorizando a ergonomia. Uma tela no centro do cluster, em conjunto com os mostradores digitais e em ponteiro, traduz todas as informações necessárias para o condutor, sem tirar a sua atenção. Na parte externa, a cabine tem um design moderno, com detalhes cromados, logomarca DAF em alumínio escovado e para-choque em aço galvanizado. O CF também conta com para-sol renovado, priorizando a aerodinâmica, e novos faróis com lentes Lexan® de alta resistência a impactos.

A suspensão da cabine foi desenvolvida para melhor absorção de energia, e sua estrutura reforçada possui zonas de deformação dianteira e traseira pré-programadas, visando fornecer segurança ao veículo e proteção aos passageiros. Novo CF Off Road A versão fora de estrada do Novo CF, oferecida na versão 6x4 com redução nos cubos (5,41:1 ou 4,55:1), foi concebida para proporcionar ainda mais robustez e resistência do que a versão rodoviária. O modelo conta com o motor PACCAR MX13, o mesmo do XF, com potência de 480 cv, com tor-

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a pressão de um único pneu é baixa ou a temperatura está alta, permitindo ao motorista agir rapidamente. Isso melhora o custo total de propriedade devido ao menor consumo de combustível e menor desgaste dos pneus. O sistema de monitoramento de energia da bateria permite que o motorista verifique o status das baterias e fornece avisos quando os níveis de energia estão críticos, evitando também sobrecargas. O resultado é uma maior disponibilidade do veículo e maior vida útil da bateria.


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que de 2,350 Nm, e 2.500 Nm no multitorque, sempre a partir de 900 rpm. A transmissão também é a XF TraXon de 12 velocidades automatizada. O motorista conta também com sistema Dual Drive de direção, permitindo uma melhor troca de marchas em terrenos de baixa aderência. O Assistente de Partida em rampa é outro diferencial que confere segurança em saídas com o caminhão em aclives, mesmo carregado. O freio motor é o PACCAR MX, de três estágios e potência de 490 cv, trazendo mais segurança e eficiência, além de trabalhar com nível menor de ruído. O chassi foi totalmente reforçado para atender a operações severas de cana e madeira, com PBT de 125 toneladas. Os módulos e conectores selados, evitando contaminação por pó ou sujeira na operação. A suspensão traseira, herdada da versão anterior, tem capacidade para 26 toneladas. A quinta roda também ganhou reforço, projetada para pino rei de 3,5 polegadas. Pensando em evitar contaminação pelo cano de escape, o escapamento da versão fora de estrada pode ser adquirido na opção vertical. “O Novo CF Off Road traz muitas melhorias com relação à versão anterior, como o novo trem de força e chassi. Além disso, temos tecnologias que facilitam a condução e proporcionam economia de combustível. A robustez continua sendo um dos seus pontos de destaque,

se tornando um veículo ideal para operações severas”, acrescenta Jarno Broeze. Ainda mais preparado para terrenos acidentados O Novo CF Off Road conta com para-choque tripartido e em aço galvanizado, facilitando a sua eventual manutenção. A nova frente também cria uma identidade visual diferente do restante da linha CF, trazendo um aspecto ainda mais robusto. O modelo ganhou reforço na proteção do cárter, que se estende desde a frente até o final do cárter. O ângulo de ataque está maior (23 graus), garantindo ainda mais proteção na condução do caminhão. A versão fora de estrada é oferecida com três opções de cabine: a Day, sem cama e teto baixo; a Sleeper, com cama; e a Space, a maior do segmento, com 2,23 m de altura interna. A opção mais espaçosa possui ainda os faróis Skylight, para melhor visibilidade em operações noturnas. O interior da cabine acompanha as tecnologias das versões rodoviária e rígida, mas com acabamento e proteções antisujeira, como a capa vinílica nos bancos. O conforto é um dos grandes diferenciais do modelo off road. Com relação às características de segurança, o CF Off Road também compartilha das tecnologias da versão rodoviária, como Controle de Estabilidade e o Assistente de Performance do Condutor.

DAF Caminhões Brasil amplia Rede de Concessionárias e fortalece serviços ao cliente para apoiar crescimento no país - Rede passará a 54 pontos de atendimento em 2021, sendo 44 concessionárias completas e 10 Lojas TRP - Novos contratos de manutenção, treinamentos e crescimento dos times de venda reforçam atendimento premium da marca - Marca cresceu 38% no segmento acima de 40 ton. em 2020 Acompanhando o crescimento da sua frota em circulação no país, a DAF Caminhões Brasil segue em plena expansão. Sua Rede de Concessionárias passará a 54 pontos de atendimento, sendo 44 concessionárias completas e 10 Lojas TRP, voltadas à comercialização de peças de reposição multimarcas e serviço. Os clientes contarão também com novas opções de contratos de manutenção e app exclusivo, para atendimento 24 horas, sete dias por semana, nas estradas. A marca já conta com uma frota circulante de mais de 12 mil caminhões, volume que deve aumentar em 2021, já que a perspectiva de crescimento do mercado de caminhões é 25%. Esse valor se deve aos esforços comerciais da DAF, além da entrada no segmento de rígidos, com o novo CF 8x2. Com o novo modelo, a marca espera também aumentar sua base de clientes em 30%, em comparação com o ano passado.


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“Estamos confiantes em relação a 2021, mesmo com todos os desafios consequentes da pandemia. No ano passado, registramos meses com recordes de vendas, ampliamos nossa Rede, lançamos o novo XF e crescemos 38% no segmento acima de 40 toneladas, em comparação a 2019, sendo a única montadora de pesados a crescer. O Market share da marca nesse segmento passou de 6,2% em 2019, para 8,6% em 2020. E ainda há muito espaço para nós aumentarmos os nossos volumes de vendas e participação de mercado”, afirma Luis Gambim, Diretor Comercial da DAF Caminhões Brasil. 100% de cobertura no Brasil O crescimento da Rede de Concessionárias DAF continua em 2021, com a abertura de novas revendas completas para o cliente. Recentemente, a marca inaugurou a DAF Eldorado Passo Fundo e a DAF Austral Caxias do Sul, ambas no Rio Grande

do Sul. Até o final do mês, a DAF Nissey Vilhena inaugura em Rondônia. Já está em andamento a abertura da DAF Nova Maceió, em Alagoas; DAF Fornecedora Natal, no Rio Grande do Norte; DAF Du Gregório Brasília, no Distrito Federal; a Loja TRP Du Gregório São Luiz, no Maranhão; a expansão da DAF Fornecedora Fortaleza, no Ceará; e a DAF Caiobá Dourados, no Mato Grosso do Sul. Demais lojas TRP previstas para este ano, serão anunciadas em breve. Serviços ao cliente O programa de contratos de manutenção Multisuporte foi renovado para atender às necessidades dos transportadores e dos novos modelos. São quatro novos tipos de contratos para melhorar a gestão da frota dos clientes DAF: Óleos e Filtros, Óleos e Filtros Plus, Preventivo e Pleno. As propostas são personalizadas para a necessidade de cada cliente, e elaboradas por uma equipe de ven-

das exclusiva. Com isso, é possível diminuir o custo operacional dos veículos, trazendo mais disponibilidade e rentabilidade ao cliente. O sistema de atendimento emergencial 24 horas, DAF Assistance, também foi renovado. A DAF criou um centro de operação técnica exclusivo para o serviço, assim como um app para o cliente solicitar e monitorar em tempo real o andamento do atendimento. As equipes também passaram por treinamentos, aperfeiçoando as habilidades técnicas no socorro aos caminhões em operação. “A modernização da nossa área de Serviços ao Cliente acompanha a evolução do nosso produto e da marca DAF no país. Estamos crescendo e queremos manter características que nos consagraram no Brasil, como atendimento premium e relacionamento próximo com os clientes”, completa Gambim

Sobre a PACCAR A PACCAR é líder global em tecnologia, design, produção e atendimento ao cliente para caminhões leves, médios e pesados, de alta qualidade, sob as

marcas Kenworth, Peterbilt e DAF. A PACCAR também projeta e produz motores avançados a diesel, fornece serviços financeiros e de tecnologia da informação, e distribui peças para

caminhões relacionadas a seus principais negócios. As ações da PACCAR são negociadas no mercado Nasdaq GlobalSelect, com o símbolo PCAR, e o site da empresa é www.paccar.com.

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Nova Ducati Multistrada V4 enfrenta aventura no Círculo Polar Ártico Paisagens encantadoras, montanhas cobertas de neve e a aurora boreal fornecem o pano de fundo para a incrível história contada por dois pilotos italianos que decidiram encarar temperaturas pra lá de negativas numa expedição ao Círculo Polar Ártico

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m desafio abaixo de zero. A recém-lançada na Europa, Ducati Multistrada V4, participou de um desafio pra lá de gelado. Dois pilotos italianos, Alessandro Broglia e Alessandro Mollo, percorreram 7.400 km por estradas com neve e gelo, num trajeto de Bolonha (Itália), até Ingolstad (Alemanha), passando pelo Círculo Polar Ártico. Durante os 14 dias da aventura, a temperatura se manteve abaixo de zero: entre -10 ° e -15

°, chegando a -31 ° numa das noites na passagem pelo Círculo Polar Ártico. Conheça o relato desta aventura gelada! Para quem, como nós, sempre foi apaixonado por viagens e natureza, as quatro paredes de nossas casas nas quais fomos forçados a passar todo o nosso tempo durante a pandemia nos deixam cada vez mais presos. Horas se passaram enquanto

nos sentávamos no sofá pensando em como poderíamos voltar ao mundo e, felizmente, nosso amor por motocicletas finalmente nos deu a resposta. Depois de ler sobre a Ducati Multistrada V4, recém-chegada na Europa, tivemos a ideia colocar esta nova bigtrail à prova em condições extremas. E assim trabalhamos na nossa proposta para a Ducati: uma aventura que termina no Círculo Polar Ártico, em linha com o nos-


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so lema, “A vida começa fora da tua zona de conforto”. A Ducati aceitou o desafio e nos deu luz verde. Alguns dias depois estávamos na estrada! Motos preparadas, com pneus corretos para neve, e nós equipados com os melhores trajes Dainese.

Dia 1 • Impressões iniciais de pilotagem No dia 29 de janeiro de 2021 o alarme dispara mais cedo. Quase não parece real: este projeto que começou como um capricho, literalmente uma aposta, e estava prestes a começar.

No início da manhã estamos sob o emblema icônico da Ducati posando para a foto habitual com o CEO Claudio Domenicali, que nos mostra os pontos fortes da nova Multistrada V4 antes de partirmos. Mal podemos conter nossa excitação que explode assim que ligamos os motores. Estamos na primeira marcha e o controle está em nossas mãos: a moto é dócil, as trocas de marcha são rápidas e o motor é suave com

seus 4 cilindros que nem vibram. Nos primeiros quilômetros a motocicleta já te seduziu. Ela te envolve com facilidade e conforto excepcionais, e com toda a jornada pela frente percebemos que não poderíamos ter esperado um começo melhor do que este. Os quilômetros continuam a se acumular sob as rodas, nossas motos deslizando por eles como se não fossem nada.

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Dia 0 • Verificações finais com a equipe Ducati antes da partida Não poderíamos começar nossa jornada de outro lugar que não fosse a sede da Ducati, em Borgo Panigale, na cidade de Bolonha (Itália). Embora estivessemos imersos no coração da Ducati por apenas algumas horas é inegável que até o ar que a equipe respira na fábrica está explodindo de emoção. Diante de nós está uma grande família unida por um coração vermelho pulsante, no qual cada membro está pronto e motivado para dar tudo de si. É aqui que nasce a paixão. É aqui que os motores das nossas motocicletas - nossas companheiras nesta aventura em duas rodas - rugem pela primeira vez. Tudo está pronto e mal podemos esperar para começar.


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A posição de pilotagem é perfeita, o assento confortável e aquecido, assim como as manoplas. Horas e horas na auto-estrada podem ser árduas, mas o para-brisa nos protege e o pico do capacete ventilado limita o “efeito vela” - o que evita que os músculos do pescoço fiquem tensos durante a viagem. Como era de se esperar, ao percorrer distâncias de mais de 1.000 km, o cansaço nos atinge, mas a tecnologia a bordo da Multistrada V4 é uma verdadeira virada de jogo. Porque? É simples. Com o controle de cruzeiro operado por radar, você se sente completamente à vontade, o que significa que, a longo prazo, você se sentirá menos cansado. O mesmo pode ser dito para o outro sistema eletrônico habilitado pelo radar traseiro, o BSD (Blind Spot Detector), que é extremamente útil para sinalizar quaisquer veículos que viajem mais rápido que nós (principalmente no frio, quando nós motociclistas somos mais cautelosos que os motoristas …). Após 650 quilômetros de neve passando pela Itália, Áustria e Alemanha, chegamos à cidade bávara de Ingolstadt, onde decidimos fazer uma parada.

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Dia 2 • O frio do norte começa a se instalar O alarme dispara às 6 da manhã e voltamos direto para a rodovia em direção ao norte. Encontramos neve e gelo, no entanto, nossos 170 cavalos de potência são ininterruptos, regulares e inabalavelmente poderosos, e nosso equipamento

técnico nos mantém protegidos e, felizmente, aquecidos. Viajamos vários quilômetros com flocos de neve caindo em nossos capacetes. Precisamos continuar acumulando quilômetros se quisermos seguir um cronograma tão apertado. É por isso que o traje usado (Antarctica, da Dainese) possui uma membrana externa laminada Gore-Tex®, nos protegendo de tudo - frio, neve,

chuva. É como um escudo, com reforços de neoprene que mantêm o frio, chuva e neve do lado de fora. A água escorrega de imediato, e o casaco e as calças estão sempre secos, mesmo quando os vestimos na manhã seguinte. Colocamos os pneus especiais apenas quando chegamos à capital sueca. Embora as condições sejam um tanto desfavoráveis, as motos respondem


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Dia 3 • Pneus de gelo e cravejados O objetivo de hoje é ambicioso: deixar Trelleborg, uma cidade localizada no ponto mais meridional da Península Escandinava, e cobrir os 645 quilômetros que nos separam de Estocolmo. No entanto, as condições meteorológicas provam ser perigosamente instáveis, mudando rapidamente de neve para gelo e sol. Temos que encostar constantemente para recuperar o fôlego. Decidimos parar em uma área de serviço para considerar nossas opções: as condições são perigosas e não queremos arriscar. Antes mesmo de conseguirmos colocar nossos pés no chão, nossas pernas voam. O asfalto é como uma pista de gelo.

Decidimos prender os pinos de emergência nos pneus, na esperança de melhorar sua aderência nas estradas geladas, e partimos novamente. De repente, o sol aparece: o asfalto fica limpo, os pinos começam a esquentar e a borracha corre o risco de superaquecer e empurrar os pinos para fora. Diminuímos a velocidade, mas então, quase de repente, a neve volta para nos fazer companhia. É um pouco como na Fórmula 1 quando o asfalto, ao secar, destrói os pneus de chuva. Mas depois a chuva começa a cair e está tudo sob controle novamente - agora que a neve começa a cair novamente sob nossos pneus com pregos, estamos de volta no caminho certo! O sistema DTC, que oferece 8 níveis diferentes de controle de tração, é perfeito: significa que você sempre tem o controle ideal em todos os tipos de condições, desde seco e frio, a molhado e até mesmo com neve, quer esteja

usando pneus normais ou mesmo pneus de neve ou cravejados. Exaustos, continuamos na direção norte ao longo de estradas secundárias por mais 100 quilômetros. Felizmente, um amigo, que também é motociclista (graças a Deus pela solidariedade entre os motociclistas!), que mora em Kumla, não muito longe de onde estamos agora, se ofereceu para nos hospedar caso precisassemos de ajuda. Aproveitando a oportunidade antes de seguirmos viagem para o Norte no dia seguinte. Dia 4 • O Desmo Center e uma ligação inesperada Assim que levantamos, voltamos à estrada e logo chegamos ao Stockholm Desmo Center onde pneus especiais que foram enviados da Itália alguns dias antes nos aguardavam. Com nossos pneus cravejados agora (travas grossas especiais, diferentes das travas de emergência

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na perfeição: estáveis e sempre com o máximo controle. No final da tarde, chegamos às margens do Mar do Norte e, do porto de Rostock partimos em direção à Suécia.


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que colocamos no dia anterior), a moto parece notavelmente diferente e, mesmo com o fluido antifuro, permanece extremamente ágil e precisa. Neste dua usamos a tarde para descansar um pouco. Entre os vários telefonemas de familiares e amigos da Itália, recebemos um de Davide Bozzalla, fotógrafo e amigo nosso de Turim, que se oferece para documentar a nossa aventura. Claro que aceitamos.

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Dia 5 • Não muito longe da metade do caminho Nossa meta para hoje é pilotar cerca de 750 quilômetros ao norte, ao longo do Golfo de Bótnia, que separa a Suécia da Finlândia, e chegar à cidade de Skellefteå. A estrada está gelada, mas os pneus Pirelli Scorpion Rally e o sistema de controle de tração da moto nos mantêm rodando com

segurança mesmo nessas condições adversas. Algo que não pode ser dito infelizmente para os veículos amassados que encontramos em intervalos regulares ao longo da estrada. No entanto, nem mesmo a sensação de estar a bordo da Multistrada V4 pode abafar o medo que sentimos quando passamos pelos enormes caminhões de madeira que mais parecem monstruosas máquinas de guerra do que caminhões. Cansados, mas felizes. Finalmente chegamos ao nosso hotel. Dia 6 • Uma espetacular exibição de luzes Como todos os outros dias, nosso alarme dispara ao amanhecer (hora do amanhecer italiano, para ser exato). Aqui, no paralelo 64 ao norte, ainda está escuro como breu.

Porém é mais uma oportunidade de admirar o trabalho de quem projetou e desenvolveu a Multistrada V4 porque o farol dianteiro literalmente faz com que pareça a luz do dia, e com a ajuda dos faróis adicionais e da função de curva (cornering light), nunca há nada de inesperado, nem mesmo quando viajamos à noite. Entramos no deserto remoto da Lapônia, em direção a Villa Björklund localizada perto da cidade de Arjeplog. Os 250 quilômetros que nos separam do nosso destino nos conduzem por um encantador cenário nevado, coberto por um manto de branco puro, apenas partido pelo vermelho das nossas motos Ducati. Lentamente apreciamos as paisagens únicas que nos cercam e, à noite, somos recompensados com uma exibição impressionante da aurora boreal.


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Como todas as noites, as nossas motos dormem ao ar livre. E nesta noite o termômetro caiu para -31 ° C.

do com a suspensão adaptativa Skyhook da moto, uma abordagem inovadora à dinâmica da motocicleta que resulta em uma configuração que é sempre controlada, com inclinação reduzida ao viajar com o tanque cheio e com suspensão que reage ao solo irregular, dando a sensação de estar sentado em uma almofada de ar, permitindo que você viaje qui-

lômetros sem fim, mesmo em terrenos acidentados, sem se cansar. Ao alterar o modo de pilotagem (Sport, Touring, Urban, Enduro), você não apenas altera a configuração e os processos eletrônicos da suspensão, mas também modifica os mapas do motor (combustível e potência) e todos os controles eletrônicos da moto. Acampamos.

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Dia 7 • Conseguimos! Ao apertar o botão de ignição pela primeira vez, os motores da V4 ganham vida imediatamente, mesmo com as baixas temperaturas durante a noite. Incrível! Graças ao prático computador de bordo podemos monitorar todas as configurações, incluindo a pressão dos pneus, mantendo-os sempre sob controle com o uso dos pregos. Antes do final da manhã chegamos ao Círculo Polar Ártico marcado por uma placa na lateral da estrada: latitude 66 ° 33 '! Seguimos para a fronteira com a Noruega, que agora é impossível passar devido às restrições da Covid-19. Abrimos caminho por todas as estradas que podíamos, contan-


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Dia 8 • Fotos, vídeos e ... um tempo sem atividade Arrumamos nossa barraca e decidimos voltar para Arjeplog onde alugamos um quarto no mesmo lugar onde ficamos duas noites atrás.

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Dia 9 • Levantar de madrugada nunca foi tão emocionante Às 5h30 estamos prontos para começar. Seguimos direto para o Colmis Proving Ground um conjunto de trilhas localizadas em

um lago congelado que temos só para nós durante o dia. Passamos o dia “brincando” com nossas motos Multistrada V4 na superfície gelada, nos divertindo muito enquanto ganhamos experiência e con-


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firmamos como esses controles são eficazes, dando-nos o comando perfeito do veículo, mesmo em condições completamente únicas.

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Dia 10 • De volta a Estocolmo Voltamos para o sul. É hora de começar a longa descida para casa. A aurora boreal, a rena escondida entre as árvores e a trilha no lago congelado já são uma bela memória. Mas a estrada que nos levará de volta à Itália é extremamente longa. A confiança que agora temos nas nossas motocicletas Multistrada V4 é incrível. Portanto, decidimos pilotar 910 quilômetros sem parar e tentar voltar a Estocolmo ao anoitecer. O tempo está do nosso lado, as estradas são boas e nos sentimos muito satisfeitos. Depois de um dia de viagem nosso ânimo está nas nuvens. É preciso dizer que sem a proteção do pára-brisa e dos sistemas de assistência à condução tería-

mos sentido muito mais cansaço. As horas voam suavemente sem nenhuma falha, exceto por uma violenta tempestade de neve que felizmente só nos pega quando estamos nos aproximando de nosso destino. Dias 11-12 • Hora de refletir ... Itália Cobrimos apressadamente os últimos 2.200 km ao longo das rodovias de alta velocidade da Alemanha. Nossas cabeças estão cheias de lembranças e nossa empolgação ajuda a tornar os últimos dois dias de pilotagem menos árduos. Estamos em casa, sãos e salvos. E é hora de refletir sobre nossa jornada, com nossos pés aquecidos e aconchegantes na frente do fogo e nossas memórias dos últimos dias ainda frescas em nossas mentes. Saímos com a ideia de chegar ao Círculo Polar Ártico, de sobreviver a uma aventura extrema. Mas agora percebemos que não apenas sobrevivemos, mas vive-

mos e respiramos uma experiência real e intensa. Nossas motocicletas, os pneus e as roupas não eram apenas os companheiros de viagem perfeitos, mas mudaram radicalmente o que acreditávamos ser verdade, ou seja, o inferno que pensávamos que teríamos que suportar para sobreviver ao frio. Mas na verdade, graças a cada indivíduo que desempenhou sua parte no design da eletrônica, dos materiais e da tecnologia, nossas mentes estavam muito mais livres de qualquer medo e preocupação do que esperavamos, permitindo-nos desfrutar das estradas e paisagens distantes. Quando você passa o dia todo pilotando uma motocicleta em temperaturas médias de -15 ° C, sempre vai ser difícil. Ainda sentimos o ar cortante, o frio correndo sob as rodas de nossas motos. Ainda sentimos o sorriso espalhar em nossos rostos sob nossos capacetes enquanto caminhavamos pela pista congelada. Nossos olhos arregalados enquanto observavamos os enormes caminhões de madeira e a sensação dos pinos do pneu enquanto mordiam na neve. Ainda podemos ouvir o sopro suave das renas na Suécia e o “galope” dos cavalos de força da Multistrada V4 ao passar pelas rodovias alemãs. Para nós, certamente não é um adeus à Multistrada V4, mas apenas "arrivederci". Nos vemos no próximo desafio.


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5 fevereiro Ajerplog - Colmis Ajerplog km 180 6 fevereiro Ajerplog - Colmis Ajerplog km 150 7 fevereiro Ajerplog - Stoccolma km 1.100 8 fevereiro Stoccolma - Kumla km 250 9 fevereiro Kumla - Trelleborg km 550 10 fevereiro Rostock - Ingolstad km 720 11 fevereiro Ingolstad - Bolonha km 630 Sempre abaixo de zero Sempre viajamos abaixo da

base de 0 ° entre -10 ° -15 °, a temperatura mínima que viajamos foi de -22 ° e na noite do Círculo Polar Ártico chegamos a -31 °. Os protagonistas Alessandro Broglia, 35, e Alessandro Mollo, 35, são os protagonistas dessa jornada. Ambos são de Turim e compartilham a paixão pela aventura. Alessandro Briglia costuma fazer longas viagens de moto Já Alessandro Mollo é montanhista e motociclista experiente, mas foi a primeira grande aventura sobre duas rodas.

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Uma viagem de 7.400 km, principalmente em estradas com neve e gelo 29 janeiro Bologna - Ingolstad km 630 30 janeiro Ingolstad - Rostock km 720 31 janeiro Trelleborg - Kumla km 630 1 fevereiro Kumla - Stoccolma km 250 2 fevereiro Stoccolma - Skelleftea km 1.050 3 fevereiro Skelleftea - Ajerplog km 280 4 fevereiro Ajerplog - Circolo Polare Ártico- Ajerplog km 260


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Triumph apresenta globalmente duas novas séries especiais do modelo Rocket 3 As séries especiais Rocket 3 R Black e Rocket 3 GT Triple Black estão sendo apresentadas ao público hoje, na Inglaterra. Cada uma terá produção limitada de apenas 1.000 unidades. Não há previsão ainda para o lançamento no Brasil

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Triumph realiza hoje, na Inglaterra, a apresentação oficial de duas novas séries especiais: a Rocket 3 R Black e a Rocket 3 GT Triple Black. Ambas contam com o mesmo desempenho, tecnologias e manuseio fenomenais dos modelos já conhecidos Rocket 3 R e Rocket 3 GT, mas ganharam novos estilos escuros sofisticados com uma série de detalhes inteiramente pretos e inéditos, para uma presença ainda mais marcante. Apenas 1.000 unidades de cada modelo serão produzidas para atender a demanda do mundo todo, o que garantirá ainda mais exclusividade para os seus proprietários. Ainda não há previsão para o lançamento delas no mercado brasileiro. O novo estilo deixou as duas motocicletas com um visual ainda mais arrojado, robusto e “feroz”. Cada modelo ganhou um novo esquema de cores sofisticado e, ao mesmo tempo, impressionante. A Rocket 3 R Black recebeu um visual inteiramente preto fosco e brilhante, com emblemas do

tanque pretos e uma nova marca em tom preto. Como alternativa, a Rocket 3 GT Triple Black apresenta um outro estilo escuro elegante em três tons, sem perder a atitude despojada e confortável do modelo original GT. Os dois modelos foram aprimorados com uma série exclusiva de componentes inteiramente pretos que adicionam um estilo ainda mais agressivo e dominante à motocicleta. Isso inclui, por exemplo, um novo para-lama traseiro de fibra de carbono. Seu motor incrível de 2.500 cc agora vem inteiramente preto, proporcionando uma aparência mais arrojada para as duas séries especiais. Mas a lista de componentes inteiramente pretos é extensa em ambas as motocicletas, incluindo itens como protetores do radiador, emblemas, garfos, braçadeira do guidão, pedaleiras, quadro traseiro, cavalete central e manetes de freio e embreagem, entre muitos outros componentes. A Rocket é uma motocicleta com grande desempenho. Seu

motor triplo de 2.500 cc não é apenas o maior motor de motocicleta de produção em série do mundo, mas ele também oferece o torque mais alto do planeta, com 221 Nm. O torque máximo chega a 4.000 rpm e é mantido de forma constante na faixa intermediária, proporcionando aceleração inigualável e pilotagem sem esforço em qualquer marcha. A potência máxima é de 167 cv (a 6.000 rpm) e o motor é ajustado para entregar muita potência a partir de 3.500 rpm. A Rocket 3 R demonstrou recentemente sua incrível aceleração ao estabelecer um novo recorde de motocicletas de produção da Triumph, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 2,73 segundos. As novas séries especiais incorporam toda a tecnologia de ponta da linha Rocket, o que inclui, por exemplo, câmbio de seis velocidades de alto desempenho, suspensão traseira monoshock Showa inteiramente ajustável, suspensão dianteira com garfos invertidos Showa também


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ajustáveis, freios Brembo de alta especificação, freios ABS otimizados para curvas, controle de tração de última geração e sofisticado painel de instrumentos TFT que permite conectividade com o telefone celular, interação com a câmera GoPro, navegação ponto a ponto e operação do telefone ou da seleção de músicas com um simples toque na tela. Ambos os modelos estão equipados com quatro modos de pilotagem - Road, Rain, Sport e Configurável pelo piloto. As novas séries especiais ganharam, também, uma nova linha de acessórios para que o seu piloto possa personalizar a moto de acordo com as suas preferências pessoais. Entre os acessórios disponíveis, Auxílio de Troca de Marchas Triumph para aumento e redução de marchas sem embreagem, manoplas aquecidas (que vêm como item padrão na Rocket 3 GT) e um Sistema de

Monitoramento da Pressão dos Pneus para maior segurança e controle. Para viagens, as novas

motos ganharam uma variedade de bagageiros e assentos, entre outros recursos.

Sobre a Triumph A Triumph Motorcycles Brazil é uma das 12 subsidiárias da empresa pelo mundo e conta com sede em São Paulo (SP) e fábrica em Manaus. A marca conta com 18 Concessionárias no Brasil nas cidades de São Paulo (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), São José dos Campos (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Florianópolis (SC), João

Pessoa (PB), Londrina (PR), Vitória (ES), Várzea Grande (MT), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). A Triumph possui o portfólio mais completo do mercado entre as marcas premium, oferecendo três pilares principais de produtos: Clássica, Adventure e Roadster. Fundada em 1902, a Triumph Motorcycles é uma empresa global, atuando diretamente em 13 países, por meio de suas filiais, e indiretamente em mais 57 mercados, através de distri-

buidores independentes. A Triumph é a maior fabricante britânica de motos e a marca que mais cresce no segmento acima de 500 cc nos países nos quais está presente. O faturamento mundial da empresa gira em torno de R$ 2,1 bilhões e suas vendas no varejo superam as 63.400 unidades anuais, com produção acima de 67.000 motos por ano. No mundo todo, a Triumph possui mais de 700 concessionárias e perto de 2.000 funcionários.

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História da Harley-Davidson®: Mitos e lendas da marca norte-americana Descubra um pouco mais sobre a H-D, com alguns mitos, lendas e curiosidades

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omo acontece com qualquer grande instituição, a história da Harley-Davidson contém várias lendas. Acontece que nem tudo o que você ouviu é necessariamente verdade. Por exemplo, os fundadores originais da H-D foram creditados com a declaração de que eles começaram a empresa para “tirar o trabalho do ciclismo”. Essa declaração não apenas implica que a Harley-Davidson inventou a motocicleta, mas não há evidências de que ela tenha sido dita ou escrita. As motocicletas já haviam se estabelecido como meio de transporte em 1903, como os fundadores sabiam. Algumas pessoas dizem que a Harley-Davidson começou como uma empresa de bicicletas que, eventualmente, passou a produzir motocicletas. Na verdade, William S. Harley e Arthur Davidson começaram com motocicletas que deveriam ser diferentes das bicicletas motorizadas. A Harley-Davidson produziu bicicletas, mas no futuro, de 1917 a 1921.


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O próprio Museu da Harley-Davidson em tempos mais recentes encontrou-se no meio do que se tornou uma verdadeira lenda quando adquiriu a famosa “motocicleta de Elvis” (Harley KH 1956 de Elvis Presley). “Relatórios” abundam sobre a moto sendo descoberta em vários celeiros por toda a América, com os Arquivos competindo contra celebridades com bolsos cheios pela motocicleta. Na verdade, a motocicleta foi dada por Presley a seu amigo Fleming Horne, que decidiu que a Motor Company deveria ficar com ela. Um acordo foi fechado e, em 1995, a motocicleta encontrou seu lar permanente nos Arquivos do Museu da Harley-Davidson. Outro mito persistente é que a Fat Boy de 1990 recebeu o nome das duas bombas atômicas da Segunda Guerra Mundial, Fat Man e Little Boy, e que os sete detalhes amarelos no motor representavam os sete anéis de ignição de ouro ou as próprias explosões atômicas. A Harley-Davidson nunca seria tão insensível a ponto de nomear um modelo inspirada em algo assim (bombas atômicas). A verdade é que, com seus pneus gordos, tanque de gasolina proeminente e paralamas completos, combinados com suas rodas diferenciadas, ela simplesmente parece gorda. Por isso o nome Fat Boy (“menino gordo”). As motocicletas da Harley-Davidson do Brasil estão disponíveis para um exclusivo Test


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Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e muni-

cipais em relação aos cuidados com a saúde. Para registrar seu interesse, acesse o site https:// testrides.harley-davidson.com/ pt_BR e inscreva-se. Encontre a loja Harley-Davidson mais pró-

xima em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/find-a-dealer.html. Confira as ofertas do mês em https://www.harley- davidson.com/br/pt /tools/ offers.html.

Sobre a HARLEY-DAVIDSON Harley-Davidson, Inc. é a empresa controladora da Harley-Davidson Motor Company e da Harley-Davidson Financial Services. Desde 1903, a Harley-Davidson defende a busca atemporal por aventura e oferece liberdade para

a alma, com uma gama cada vez maior de motocicletas de ponta, distintas e personalizáveis, além de experiências de pilotagem e acessórios excepcionais para motocicletas, equipamentos de pilotagem e vestuário. A Harley-Davidson Financial Services fornece fi-

nanciamento, seguros e outros programas para ajudar a colocar os motociclistas da Harley-Davidson na estrada. Saiba mais sobre como a Harley-Davidson está construindo a próxima geração de motociclistas em https://www.harley-davidson.com.br


Novo Catálogo EGTS (Sensor de Temperatura dos Gases do Escapamento) amplia itens da Linha Diesel

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Complementando o seu portfólio de produtos para a Linha Diesel, a MTE-THOMSON lança mais Sensores EGTS (Sensores de Temperatura dos Gases do Escapamento), responsáveis pela leitura da TEMPERATURA dos gases do escapamento e atualiza o seu catálogo 2021. O EGTS é fundamental para o bom funcionamento do sistema de injeção eletrônica a Diesel com relação a desempenho e emissão de poluentes, pois controla a temperatura em todo o sistema de escape, localizados antes e depois do turbo, do catalisador e do filtro de partículas. O catálogo abrange novos veículos como Ranger da Ford, Daily e Stralis da IVECO, Atego e Sprinter da Mercedes-Benz, Amarok da Volkswagen e Caminhões FH da Volvo. Para entender melhor o funcionamento desse sensor, assista ao vídeo explicativo “Como Funciona o Sensor EGTS” da Oficina do Saber, no canal oficial da MTE-THOMSON no Youtube. Em breve estará disponível um curso completo sobre o sistema de exaustão dos veículos a Diesel onde será possível entender todo o funcionamento deste sistema que trabalha junto com o EGPS e a Sonda Lambda Banda Larga. Recentemente foi lançado também o Sensor Test, aparelho de diagnóstico da MTE-THOMSON que auxilia a análise e o diagnóstico destes componentes e também todos os cinco tipos de sonda lambda fabricados pela empresa. Com estes lançamentos, a MTE-THOMSON se consolida como uma especialista também no controle de temperatura e emissões nos veículos a Diesel, com a fabricação e fornecimento para o mercado de reposição dos sensores EGPS (Sensor de Pressão dos Gases do Escapamento), EGTS e a Sonda Lambda, todos com função no escapamento destes veículos. Baixe agora mesmo o catálogo específico para o Brasil .

revista sincopeças-SP

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